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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
(DGA/1946)
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI

Manual Técnico

MANUAL DO OPERADOR DO
OBUSEIRO AUTOPROPULSADO
M109A3 / M109A5 / M109A5+ BR

Manual baseado da tradução do TM 9-2350-311-10

(anteprojeto)
1ª Edição
2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
(DGA/1946)
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI

Manual Técnico

MANUAL DO OPERADOR DO
OBUSEIRO AUTOPROPULSADO
M109A3 / M109A5 / M109A5+ BR

Manual baseado da tradução do TM 9-2350-311-10

(anteprojeto)
1ª Edição
2019
PORTARIA N° XX - COLOG, DE XX DE XXXXXXXXXXXXX DE 2019

Aprova o Manual Técnico - Manual do Operador


do Obuseiro Autopropulsado M109A3 / M109A5
/ M109A5+ BR, 1ª Edição, 2019.

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o


inciso IX, do art. 11 da Portaria nº 201, de 02 de maio de 2001 – Regulamento do
Departamento Logístico (R-128),art. 44 da Portaria nº 770, de 07 de dezembro de 2011 -
Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002),
resolve:

Art. 1º Aprovar o Manual Técnico - Manual do Operador do Obuseiro


Autopropulsado M109A3 / M109A5 / M109A5+ BR.

Art. 2º Estabelecer que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação
em Boletim do Exército.

Cmt Logístico
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERO ATO DE PÁGINAS


DATA
DE ORDEM APROVAÇÃO AFETADAS
ATENÇÃO

ENVENENAMENTO POR MONÓXIDO DE CARBONO (CO) PODE LEVAR A MORTE

Monóxido de Carbono (CO) é um gás mortalmente venenoso que não possui cor
e odor. Quando inalado este gás reduz a quantidade de oxigênio no corpo humano,
causando sufocamento. A exposição ao ar contaminado com monóxido de carbono produz
sintomas de dor de cabeça, tontura, perda de controle muscular, sonolência aparente,
coma, dano cerebral permanente ou, no caso de exposição severa (intensa), pode até
causar a morte.

O monóxido de carbono está presente nos gases exalados pelo escapamento,


que são produzidos pela queima de combustível nos aquecedores e na combustão interna
do motor, e torna-se perigosamente concentrado em condições inadequadas de ventilação
(em locais com pouca ventilação).

Devem ser observadas as seguintes precauções, para garantir a segurança do


pessoal, sempre que o aquecedor pessoal, motor principal ou motor auxiliar de qualquer
veículo está em funcionamento durante a manutenção ou uso tático.

1. NÃO COLOQUE em funcionamento o aquecedor ou motor do veículo em um local


fechado a menos que exista uma VENTILAÇÃO ADEQUADA.
2. NÃO COLOQUE o motor em funcionamento por longos períodos sem manter
ventilação adequada nos compartimentos do pessoal.
3. NÃO CONDUZA nenhum veículo com placas de inspeção, placas de cobertura ou sem
as portas do compartimento do motor, a menos que seja necessário para fins de
manutenção.
4. ESTEJA ATENTO durante todo o momento de operação do veículo em odores
oriundos do escapamento e seus sintomas de exposição; se qualquer um estiver
presente, ventile imediatamente os compartimentos do pessoal. Se os sintomas
persistirem, remova o pessoal afetado do veículo e trate da seguinte maneira: exponha-
os ao ar fresco; mantenha-os aquecido; não permita que realizem exercícios físicos; e,
se necessário, administrar (realizar) a respiração artificial.
Durante o treinamento e em combate (se a situação permitir), as escotilhas e
portas devem ser abertas e o pessoal deve sair do veículo quando o CO for descarregado.
Dor de cabeça, tontura e degradação do desempenho podem ocorrer na presença de CO.

A MELHOR DEFESA CONTRA A EXPOSIÇÃO AO MONÓXIDO DE CARBONO É UMA


VENTILAÇÃO ADEQUADA.
ATENÇÃO

PERIGO DE RADIAÇÃO

GÁS TRÍTIO (H3)

a. Regra
Alguns poucos equipamentos do Obuseiro M109 contém material radioativo. O
controle deste material radioativo é obrigatório por lei. Informe imediatamente ao seu
Superior quaisquer itens suspeitos perdidos ou danificados.

b. Precauções de segurança
O material radioativo utilizado no colimador M1A1 e no dispositivo de
alinhamento M140 é o gás trítio (H3) selado em tubos de vidro. Essas fontes iluminam o
instrumento para operações noturnas.

A adulteração ou remoção da fonte de iluminação é proibida. Eles não


representam perigo significativo quando intactos. No entanto, se um colimador M1A1 ou um
dispositivo de alinhamento M140 for descoberto quebrado, danificado ou defeituoso, os
seguintes procedimentos serão seguidos:

1) Evacue para uma distância segura a favor do vento e isole a área imediata em torno do
dispositivo.
2) Notifique imediatamente o Escalão Superior.
3) Todo o pessoal permanecerá na área segura até ser liberado.
4) Siga as instruções da equipe de descontaminação, para evitar o excesso de
contaminação por trítio.
5) O pessoal exposto ao trítio notificará o pessoal médico.
ATENÇÃO

PERIGO DE RADIAÇÃO

GÁS TRÍTIO (H3)

c. Identificação
As fontes radioativas luminosas são identificadas por meio de etiquetas de aviso
radioativas (como acima). Essas etiquetas não devem ser desfiguradas ou removidas e
devem ser substituídas imediatamente quando necessário. Consulte o Escalão Superior
para obter instruções sobre manuseio, armazenamento ou descarte.

d. Armazenamento
Quando os instrumentos radioativamente iluminados estiverem com defeito,
notifique a equipe de manutenção da Unidade. Esses itens devem ser colocados em um
saco plástico e embalados no contêiner de remessa. O equipamento de reserva deve ser
armazenado no contêiner de remessa, conforme recebido, até que seja instalado na arma.

Recomenda-se que o armazenamento desses itens seja feito em um armazém


externo ou edifício desocupado.

e. Documentos complementáres
Link para baixar documentos complementares que tratam do trítio
ATENÇÃO

• NÃO COLOQUE munição na câmara até imediatamente antes de disparar. Munição


deixada por muito tempo em um tubo quente pode resultar em condições perigosas
para o pessoal. Atire ou remova a munição da câmara em no máximo cinco (5) minutos.
Veja no parágrafo 2.15 o procedimento de falha por nega e verificação da temperatura
do tubo do Obus.
• Nunca insira a estopilha na sua câmara, a menos que o conjunto do bloco da culatra
esteja fechado e travado. A ignição de carga de projeção com a culatra não totalmente
fechada e travada representa um risco crítico para a guarnição.
• A alavanca do mecanismo de disparo deve ser posicionada antes que a estopilha seja
inserida na sua câmara. Não forçar a estopilha na câmara. Caso a estopilha seja
forçada, esta poderia prematuramente acionar a carga de projeção, fazendo com que
o obus dispare, resultando em sérios danos à tripulação.
• Se houver uma grande manutenção executada por equipe de fora da OM (2º, 3º e/ou
4º Esc), dispare a primeira granada a distância, usando corda, para evitar ferimentos
caso haja alguma falha. Além disso, para cada novo problema, revisão, inspeção e/ou
reparo do veículo deve ser usada uma corda de 15 m (50 pés) para o disparado da
primeira granada.
• O disparo de granada de artilharia sem espoleta ou com espoleta não autorizada é
estritamente proibido. Somente espoletas autorizadas serão usadas, igualmente as
granadas e cargas de projeção, para evitar acidentes com morte ou lesão devido a
explosão prematura ou mesmo dentro do tubo.
• Mantenha distância da culatra para evitar ferimentos causados pelo recuo da peça do
canhão.
• Todas as portas e escotilhas devem ser fechadas quando do disparo de granadas com
carga de projeção do tipo M203 para evitar danos a saúde da guarnição.
• O interruptor do sistema de ventilação deve ser girado para a posição INTAKE durante
o disparo (parágrafo 2.17.3) para fornecimento de ar fresco adequado para a guarnição.
• Mais informações sobre munições podem ser encontradas nos manuais técnicos
disponíveis no link: Munições.
• Necessária a utilização de proteção auditiva contra ruídos de alta intensidade. Os níveis
de decibel do motor durante a operação excedem os níveis de segurança para audição
humana. Não usar proteção auditiva pode resultar em deficiência auditiva.
• A audição do pessoal envolvido no tiro do M109 pode ser PERMANENTEMENTE
COMPROMETIDA se exposta constantemente a elevados níveis de ruído (85 dB (A)
ou maiores). Use sempre dispositivos de proteção auditiva aprovados para o trabalho
em áreas de alto nível de ruído.
• Não abra as portas em um ambiente QBRN (Químico, Biológico, Radiológicos e
Nuclear). Se houver suspeita de exposição a agentes QBRN, todos os meios filtrantes
de ar serão manuseados por pessoal usando equipamento de proteção QBRN
completo. Consulte o pessoal especializado em QBRN para instruções de manipulação
ou disposição apropriadas.
• Permaneça a pelo menos meio metro das antenas irradiantes dos rádios montadas no
veículo. As antenas podem irradiar níveis prejudiciais de radiofrequência.
ATENÇÃO

O emprego do Obuseiro M109 requer uso de proteção auditiva. Não usar


proteção auditiva pode resultar em deficiência auditiva permanente. É
imperativo que a tabela abaixo seja seguida para garantir que o pessoal
não acumule mais de 1000 pontos em um período de 24 horas.

NOTA
• Se as escotilhas estiverem fechadas, use os parâmetros de sobrepressão
de explosão e chumbo e, se as escotilhas estiverem abertas, use apenas o
parâmetro de sobrepressão de explosão.
• Não combine o total de pontos dos dois parâmetros. Cada parâmetro tem
seu próprio limite de 1000 pontos.

PONTOS PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE CHUMBO/CHOQUE (SOBREPRESSÃO) NA


DETONAÇÃO DA CARGA DE PROJ. SE O MOTORISTA NÃO ESTÁ NO SEU COMPARTIMENTO
(limite de pontos é 1000)
CARGA DE PROJEÇÃO
Condições do
Parâmetros M231 M231 M232 M232 M232
Obus M3/M4 M119 M203
Cg 1 Cg 2 Cg 3 Cg 4 Cg 5
Escotilha
Chumbo 2.3 12 22.2 NA NA NA NA NA
fechada
Traseira e
6 37 P 1 1 71 P P
laterais aberta
Proteção
Somente traseira
Auditiva 6 37 P 1 1 71 83 P
aberta
Simples
Escotilhas
6 37 6 1 1 1 8 8
fechadas
P = PROIBIDO
Nota: é proibido atirar com as cargas de projeção M203 e M232 com as escotilhas abertas, uma vez que a
sobrepressão da explosão excede 1000 quando se atira com estas cargas com as escotilhas abertas.

Exemplo: para calcular o risco do chumbo em relação ao limite (1000):

25 cargas de projeção M3/M4 25 x 2.3 = 58 pontos


25 cargas de projeção M119 25 x 12 = 300 pontos
25 cargas de projeção M203 25 x 22.2 = 555 pontos
TOTAL 913 pontos
Exemplo: para calcular o risco de sobrepressão em relação ao limite (1000):

25 cargas de projeção M3/M4 25 x 6 = 150 pontos


22 cargas de projeção M119 22 x 37 = 814 pontos
TOTAL 964 pontos
ATENÇÃO

• O combustível diesel é inflamável. NÃO FUME a menos de 15 m do veículo durante o


reabastecimento.
• O extintor de incêndio é ineficaz enquanto o motor está funcionando e não funciona
acima de 1100 rpm. Assegure-se de que o motor esteja desligado antes de apagar o
fogo para evitar queimaduras graves.
• Familiarize-se com todos os controles do motorista. O acelerador de dois estágios é
fornecido para compensar as variações na altura do assento do motorista e nas
características físicas do motorista. NÃO confunda a parte levantada do acelerador pelo
freio. Risco de MORTE ou lesão caso haja falha em atender a este aviso.
• Se você perder um patim (quebra de um patim da lagarta), deve-se ter extremo cuidado
ao manter o controle do veículo. Solte imediatamente o acelerador e deixe o veículo
parar por completo. Não aplique ação de frenagem, ou seja, não acione o pedal de
freio, curva laterais, pivoteamento ou qualquer tipo de controle de direção. Isso faz com
que o veículo puxe para o lado da lagarta ativa (lagarta boa) e pode resultar em um
capotamento. Se for absolutamente necessário, aplique somente a ação de frenagem
e somente o mínimo necessário, se o veículo estiver se aproximando de um barranco,
de um precipício ou se você perceber que o resultado é catastrófico, provavelmente
resultando em fatalidades. Quando o capotamento é iminente, toda tripulação deve
imediatamente se abrigar dentro do veículo, apertar os cintos de segurança e segurar
em um dispositivo rígido, até que o veículo pare completamente.
• Ao executar a ré do veículo para manobrá-lo, duas pessoas do lado de fora da Vtr
devem orientar o motorista para evitar acidentais.
• Os cintos de segurança devem ser usados sempre que possível para evitar ferimentos.
O motorista deve informar os passageiros sempre que o veículo sair em movimento e
o chefe da viatura é o responsável em cobrar o uso dos cintos de segurança.
• Após exposição do obus a agentes Químicos, Biológicos, Radiológicos e/ou Nucleares
(QBRN), manuseie todos os filtros de ar com extrema cautela. Pessoal desprotegido
pode sofrer ferimentos ou morte se houver toxicidade de agentes ou material radioativo
residual. Se obus for exposto a produtos químicos ou agentes biológicos, o pessoal de
manutenção deve usar máscaras, roupas, luvas e botas de proteção química. Coloque
todos os filtros de ar contaminados em sacos plásticos de dupla face. Mova-os
rapidamente para uma área de segregação longe do local de trabalho. O mesmo
procedimento aplica-se à contaminação por poeira radioativa; no entanto, a equipe de
defesa QBRN deve medir a radiação antes da remoção do filtro para determinar a
extensão dos procedimentos de segurança QBRN que serão empregados. A área de
segregação na qual os filtros de ar contaminados são armazenados temporariamente
devem ser marcados com cartazes QBRN apropriados. Os filtros contaminados com
QBRN devem ser manipulados tomando as precauções adequadas e devem ser
eliminados por pessoal treinado.
• Tenha cuidado ao manusear a grade de entrada de ar do motor e a trava do tubo. Lesão
grave ou morte pode ocorrer se for atingido pela grade ou pela trava do tubo.
ATENÇÃO

TINTA DE REVESTIMENTO RESISTENTE A AGENTES QUÍMICOS (CARC)

A viatura M109 vinda dos EUA possui pintura que utiliza tinta chamada CARC
(Chemical Agent Resistant Coating). Esta tinta CARC contém isocianato, um componente
químico que pode causar problemas respiratórios durante e após a aplicação do material.
Durante a aplicação da tinta do CARC, podem ocorrer tosse, falta de ar, dor na respiração,
aumento da expectoração e aperto no peito. A tinta CARC também produz coceira e
vermelhidão na pele, sensação de ardor na garganta e no nariz, e lacrimejamento dos
olhos.

Reação alérgica pode ocorrer após a exposição inicial (variando de alguns dias
a alguns meses depois), produzindo sintomas asmáticos, incluindo tosse, chiado no peito,
aperto no peito ou falta de ar.

As seguintes precauções devem ser observadas para garantir a segurança do


pessoal quando a tinta do CARC é aplicada.

• Para pintura com pincel / rolo em espaços confinados, é necessário um sistema de


respiração externa, a menos que uma amostra de ar mostre que a exposição está
abaixo dos padrões. Se a amostragem de ar estiver abaixo dos padrões, é necessário
uso de máscara com filtro ou sistema de respiração externa.
• Os pintores que aplicam a tinta CARC com pincel ou rolo devem usar roupas e luvas
que ofereçam cobertura total.
• Não use solventes à base de água, álcool ou amina para diluir ou remover tintas do tipo
CARC. O uso desses solventes com tintas CARC pode produzir reações químicas que
resultam em náusea, doença, queimaduras ou doença grave para o pessoal.
• Não use solventes de tinta para remover tinta de sua pele.
• Misture a tinta em uma sala bem ventilada ou área de pulverização longe de chamas.
O pessoal que executa a mistura da tinta deve usar proteção para os olhos.
• Execute a pintura da tinta com ventilação adequada.
• Misturas inutilizáveis do CARC podem ser consideradas resíduos perigosos e podem
requerer o descarte de acordo com os regulamentos de resíduos perigosos. O CARC
misto tem um ponto de fulgor de aproximadamente 38 ° F (3 ° C) devido à incorporação
de solventes e é altamente inflamável.
Link para baixar documentos complementares que tratam da pintura do M109 e
tinta CARC.
ATENÇÃO

CROMO HEXAVALENTE (Cr+6)

Algumas peças pequenas do M109A5+ BR possuem tratamento superficial


contra desgaste e corrosão a base de cromo hexavalente (Cr+6), como por exemplo:
conexões elétricas, parafusos e arruelas. Antes da pintura as peças têm a aparência
amarelada e requerem certos cuidados devido a toxidade do Cr+6.

As peças contendo cromo hexavalente não apresentam perigo por si só, contudo
elas NÃO DEVEM SER LIXADAS, CORTADAS, FURADAS, USINADAS OU SOLDAS,
para que não haja liberação do Cr+6 no ambiente.

Efeitos potenciais do Cr+6 na saúde:

• Olhos - poeira e fumaça do processamento podem causar irritação.


• Pele - poeira e fumaça do processamento podem causar irritação.
• Inalação - poeira e fumaça do processamento podem causar irritação do trato
respiratório. Exposições agudas: Podem causar falta de ar e inflamação dos tecidos
pulmonares.
Os efeitos potenciais para a saúde decorrentes da exposição ao cromo
hexavalente não devem ocorrer, a menos que haja inalação do pó ou fumos quando estas
peças são processadas inadequado, como lixamento, corte e soldagem.

As peças cobertas por Cr+6 não devem ser alteradas, no entanto, se for
necessário lixar, cortar ou soldar uma peça com Cr+6, deve-se usar sistemas de controle
para capturar da poeira ou vapores oriundos da soldagem.

A superexposições crônicas ao Cr+6 pode causar danos ao sistema nervoso


central, danos ao fígado, danos nos pulmões, danos reprodutivos e câncer de pulmão.

Os seguintes equipamentos de proteção individual devem ser utilizados quando


são gerados poeira e/ou fumaça no processamento de peças com Cr+6:

• Proteção dos olhos / rosto - use óculos de segurança com proteção lateral.
• Proteção da pele - use luvas apropriadas para evitar ferimentos na pele.
• Proteção Respiratória - use proteção respiratória se as concentrações excederem os
limites de exposição ocupacional.
Link para baixar a lista de peças do M109A5+ BR que possuem Cromo
Hexavalente.
ÍNDICE

Pag

- INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1
1.1 Escopo ...................................................................................................................... 1
1.2 Formas e Procedimentos de Manutenção ................................................................ 1
1.3 Munição .................................................................................................................... 1
1.3.1 Risco de Ferimento e Dano ........................................................................ 1
1.3.2 Segurança, Cuidados e Manuseio ............................................................. 1
1.4 Prevenção e Controle da Corrosão ........................................................................... 2
1.5 Destruição do Material Militar para Prevenir o Uso pelo Inimigo ............................... 2
1.6 Relatório de Recomendação de Melhoria do Equipamento (RME) ........................... 3
1.7 Garantia .................................................................................................................... 3
1.8 Lista de Referência Cruzada de Nomeclatura .......................................................... 3
1.9 Lista de Abreviaturas ................................................................................................ 4
1.10 Características, Capacidades e Recursos do Equipamento ..................................... 4
1.11 Localização e Descrição dos Principais Componentes ............................................. 5
1.11.1 Localização e Descrição dos Principais Componentes Externos ............... 5
1.11.2 Localização e Descrição dos Principais Componentes Internos do
Chassi ...................................................................................................... 10
1.11.3 Localização e Descrição dos Principais Componentes do Conjunto de
Força e Transmissão (Modelo LHR 7083-7396) ...................................... 11
1.11.4 Localização e Descrição dos Principais Componentes do Conjunto de
Força e Transmissão (Modelo LHR 7083-7391) ...................................... 14
1.11.5 Localização e Descrição dos Principais Componentes Internos da
Torre......................................................................................................... 17
1.12 Diferenças entre Modelos ....................................................................................... 20
1.13 Dados do Equipamento........................................................................................... 22
1.14 Descrição e Funcionamento dos Equipamentos ..................................................... 25
1.14.1 Motopropulsor .......................................................................................... 25
1.14.2 Sistema de Alimentação de Combustível ................................................. 27
1.14.3 Sistema do aquecedor de chama (motor modelo 7083-7396) ................. 29
1.14.4 Sistema de Velas Incandescentes (motor LHR modelo 7083–7391) ....... 30
1.14.5 Sistema de Refrigeração .......................................................................... 31
1.14.6 Sistema Elétrico (Chassi) ......................................................................... 33
1.14.7 Suspensão ............................................................................................... 35
1.14.8 Obuseiro e Reparo ................................................................................... 37
1.14.9 Sistema de Elevação................................................................................ 41
1.14.10 Sistema Hidráulico do Carregador Automático ........................................ 43
1.14.11 Sistema de Giro da Torre ......................................................................... 44
1.14.12 Sistema de Defesa QBN (apenas nos M109A4/M109A5) ........................ 45
1.15 Procedimento no Exercício ..................................................................................... 46
1.15.1 Formação da Guarnição da Peça ............................................................ 46
1.15.2 Colocando em Posição a Guarnição ........................................................ 48
1.15.3 Trocando Postos (Funções) ..................................................................... 48
1.15.4 O Embarque ............................................................................................. 49
1.15.5 O Desembarque ....................................................................................... 50
1.15.6 Preparando para Ação ............................................................................. 51
1.15.7 Períodos de Intervalo Durante o Treinamento ou Tiro .............................. 51
1.15.8 Treinamento com a Guarnição Reduzida ................................................. 52

- OPERAÇÃO DO OBUSEIRO M109A3, M109A5 E M109A5+ BR ........... 53


2.1 Controles, Indicadores e Instrumentos do Operador ............................................... 53
2.1.1 Controles e Indicadores do Motorista ....................................................... 53
2.1.2 Painel de Instrumentos Portátil ................................................................. 55
2.1.3 Painéis de Instrumentos Fixos do Motorista ............................................. 56
2.1.4 Controles e Instrumentos da Guarnição ................................................... 60
2.2 Generalidades ......................................................................................................... 65
2.3 Procedimentos em Serviços e Verificações da Manutenção Preventiva (PMCS) ... 66
2.4 Verificações Gerais ................................................................................................. 66
2.5 Definições de Vazamento........................................................................................ 67
2.6 Definições de Danos ............................................................................................... 67
2.7 Generalidades ....................................................................................................... 146
2.8 Montagem e Preparação para o Uso..................................................................... 147
2.9 Ajustes Iniciais e Verificações ............................................................................... 147
2.9.1 Verificações de Rotina ............................................................................ 147
2.9.2 ajustes .................................................................................................... 149
2.10 Procedimentos de Operação ................................................................................. 152
2.10.1 Procedimentos iniciais ............................................................................ 152
2.10.2 Procedimentos de Checagem do Painel de Instrumentos Portátil .......... 157
2.10.3 Alavanca de Controle de Mudanças da Transmissão............................. 160
2.10.4 Dirigindo ................................................................................................. 164
2.10.5 Operações de Reboque .......................................................................... 170
2.10.6 Operando Chassi, Portas da Torre e Escotilhas ..................................... 174
2.10.7 Operando Itens Diversos ........................................................................ 182
2.10.8 Giro e Elevação ...................................................................................... 187
2.11 Operação dos Equipamentos de Controle de Tiro em Condições Normais .......... 193
2.11.1 Luneta Panorâmica M117/M117A2 e Reparo da Luneta Panorâmica
M145/145A1 ........................................................................................... 193
2.11.2 Luneta de Cotovelo M118A2/M118A3 e Reparo da Luneta de
Cotovelo M146 ....................................................................................... 200
2.11.3 Quadrante de Elevação M15 .................................................................. 208
2.12 Preparação para o Tiro.......................................................................................... 210
2.12.1 Ações Antes de Realizar o Tiro (Procedimentos Pré-tiro) ...................... 210
2.12.2 Ajustagem da Pontaria pela Alma do Tubo (Boresighting) ..................... 228
2.12.3 Método do Ângulo Padrão ...................................................................... 251
2.12.4 Verificações Pré Tiro .............................................................................. 257
2.12.5 Carregamento do Tubo do Obuseiro 155mm ......................................... 260
2.12.6 Colocando o Obuseiro em Direção e Quadrante Durante a Missão de
Tiro Indireto ............................................................................................ 273
2.12.7 Procedimentos de Tiro Direto ................................................................. 282
2.13 Tiro do Obuseiro .................................................................................................... 289
2.14 Descarregando o Tubo do Obuseiro 155mm ........................................................ 292
2.14.1 Procedimentos de Descarregamento Somente para Carga de
Projeção MACS (Sistema de Carga de Artilharia Modular) .................... 294
2.15 Procedimentos em caso de Nega da Munição ...................................................... 296
2.15.1 Informações Gerais ................................................................................ 296
2.15.2 Medidas Preventivas e Corretivas quando o Obuseiro Falha ao Atirar
(Nega) .................................................................................................... 302
2.15.3 Falhas .................................................................................................... 304
2.16 decalques e placas de instruções ......................................................................... 305
2.17 Equipamento Auxiliar Operacional ........................................................................ 310
2.17.1 Aquecedor do Compartimento da Tripulação (PN 11669489-1 e
11669490-1) ........................................................................................... 310
2.17.2 Equipamento Rádio e Intercom .............................................................. 315
2.17.3 Sistema de Ventilação (Ventilador) ........................................................ 317
2.17.4 Radar de Boca M90 ............................................................................... 318
2.17.5 Extintores de Incêndio ............................................................................ 320
2.17.6 Equipamento de Defesa QBN (Obuseiros M109A4/M109A5) ................ 322
2.17.7 Conector de Alimentação Externo (Obuseiros M109A4/M109A5) ......... 329
2.17.8 Equipamento de Interconexão do Radar de Boca (MVS) M94 ............... 330
2.18 Preparação para Deslocamento (*Ordem de Marcha) .......................................... 335
2.19 Introdução ............................................................................................................. 337
2.20 Operação em Condições Climáticas Adversas ..................................................... 338
2.20.1 Condução nas Condições de Gelo e Neve ............................................ 338
2.20.2 Operação em Calor Extremo, Umidade ou Condições Salinas .............. 338
2.20.3 Operação em Áreas de Poeira / Areia.................................................... 338
2.20.4 Operação em Frio Extremo .................................................................... 339
2.21 Passagem de Vau ................................................................................................. 354
2.22 Procedimentos de Descontaminação Química, Biológica e Nuclear .................... 354

- MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO.......................................................... 357


3.1 Lubrificação........................................................................................................... 357
3.2 Informações Introdutórias ..................................................................................... 357
3.3 Índice de Falha de Funcionamento ....................................................................... 357
3.4 Solução de Problemas (correção de falhas) ......................................................... 360
3.5 Procedimentos de Manutenção do Chassi............................................................ 372
3.5.1 Sistema de Arrefecimento do Motor ....................................................... 372
3.5.2 Sistema de Combustível ........................................................................ 375
3.5.3 Manutenção de Baterias ........................................................................ 378
3.5.4 Manutenção de Filtro de Ar .................................................................... 380
3.5.5 Ajuste da Tensão da Lagarta ................................................................. 382
3.5.6 Manutenção de Lagarta T-136 ............................................................... 384
3.5.7 Manutenção de Lagarta T-154 ............................................................... 390
3.6 manutenção do armamento e da torre .................................................................. 396
3.6.1 Manutenção dos Instrumentos de Observação e Controle de Tiro ........ 396
3.6.2 Equilibrador ............................................................................................ 400
3.6.3 Carregador Automático .......................................................................... 402
3.6.4 Verificação de Pressão Zero e Verificação, Enchimento e Drenagem
do Grupo de Potência ............................................................................ 405
3.6.5 Estimativa do Ciclo de Vida Útil Restante dos Tubos dos Obuseiros .... 410
3.6.6 Cilindro Recompletador .......................................................................... 411
3.6.7 Freio de Boca e Eliminador de Alma (PN: 11578385) ............................ 413
3.6.8 Mecanismo da Culatra ........................................................................... 422
3.7 Medições e Testes de Alinhamento de Controle de Tiro....................................... 445
3.7.1 Introdução............................................................................................... 445
3.7.2 Teste do Quadrante do Apontador M1A1 ............................................... 447
3.7.3 Nivelamento dos Munhões do Obuseiro ................................................. 450
3.7.4 Colimação do Obuseiro 155mm ............................................................. 457
3.7.5 Nivelando o Tubo do Obuseiro ............................................................... 457
3.7.6 Testando a Confiabilidade da Luneta Panorâmica M117/M117A2 ......... 464
3.7.7 Testando o Reparo da Luneta Panorâmica M145/M145A1 (azimute
desconhecido) ........................................................................................ 467
3.7.8 Testando e Marcando o Quadrante de Elevação M15 ........................... 469
3.7.9 Testando e Marcando o Reparo da Luneta Panorâmica M145/M145A1
................................................................................................................ 471
3.7.10 Verificação da Marcação usando o Reparo da Luneta Panorâmica
M145/M145A1 ........................................................................................ 472
3.7.11 Verificação de Campo das Linhas Traçadas no Quadrante de
Elevação M15 ......................................................................................... 474
3.7.12 Testando o Quadrante de Elevação M15 e o Quadrante Auxiliar (no
Reparo da Luneta Panorâmica M145/M145A1) ..................................... 475

- MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS AUXILIARES ......................... 479


4.1 Introdução ............................................................................................................. 479
4.2 Periscópio do Motorista M45 ................................................................................. 479
4.3 Periscópio do Chefe da Peça M27 ........................................................................ 480
4.4 Metralhadora Calibre .50 M2 e Reparo ................................................................. 481

– MODERNIZAÇÃO DO OBUSEIRO M109 PARA A VERSÃO A5+ BR . 482


5.1 Suspensão Modelo M109A6 ................................................................................. 482
5.2 Trava do Tubo (modelo de acionamento remoto) ................................................. 484
5.2.1 Caixa de Controle da Trava do Tubo ...................................................... 485
5.2.2 Liberando o Tubo de sua Trava .............................................................. 486
5.2.3 Liberando o Tubo de sua Trava Manualmente. ...................................... 487
5.2.4 Prendendo o Tubo .................................................................................. 490
5.3 Radar de Boca M93 (MVS) ................................................................................... 491
5.3.1 Introdução............................................................................................... 491
5.3.2 Descrição do Sistema ............................................................................. 491
5.4 Equipamentos de Navegação e Controle do Obuseiro.......................................... 493

- MUNIÇÃO DOS EUA .............................................................................. 494


6.1 Introdução ............................................................................................................. 494
6.2 Munições Autorizadas ........................................................................................... 495
6.2.1 Granadas Autorizadas ............................................................................ 495
6.2.2 Espoletas Autorizadas ............................................................................ 526
6.2.3 Cargas de Projeção Autorizadas ............................................................ 535
6.2.4 Estopilha M82 ......................................................................................... 543
6.2.5 Redutor de Clarão do Tiro (Flash) M2 (T2) ............................................. 544
6.3 Introdução ............................................................................................................. 545
6.4 Preparação para o Tiro.......................................................................................... 547
6.5 Espoletas............................................................................................................... 552
6.6 Configuração da Espoleta ..................................................................................... 556
6.7 Preparação da Carga de Projeção ........................................................................ 578
6.8 Carregamento e Tiro ............................................................................................. 579
6.9 Após o Tiro............................................................................................................ 583
6.10 Munição Preparada para o Tiro, mas não Atirada ................................................ 583
6.11 Cuidado e Manuseio da Munição .......................................................................... 585
6.12 Manutenção .......................................................................................................... 586
6.13 Armazenamento .................................................................................................... 592
6.14 Descrição .............................................................................................................. 595
6.15 Desembalagem e Inspeção .................................................................................. 596
6.16 Preparação para o Tiro ......................................................................................... 603
6.17 Procedimentos de Verificações do Tiro e Nega (Falha no Disparo) ..................... 605
6.18 Operação do Extrator de Granada ........................................................................ 605
6.19 Descarregamento de uma Granada M712 ............................................................ 609
6.20 Granada M712 Preparada para o Tiro, mas não foi Atirada ................................. 611
6.21 Acondicionamento da Granada M712 no Obuseiro .............................................. 613
6.22 Acondicionamento do Extrator de Granada no Obuseiro ...................................... 614
6.23 Manutenção da Granada M712 ............................................................................ 614
A-1 Escopo .................................................................................................................. 615
A-2 Panfletos ............................................................................................................... 615
A-3 Formulários ........................................................................................................... 615
A-4 Manuais de Campanha (Circulares)...................................................................... 615
A-5 Boletins Técnicos .................................................................................................. 616
A-6 Manuais Técnicos ................................................................................................. 616
A-7 Regulamentos ....................................................................................................... 617
A-8 Tabelas ................................................................................................................. 618
A-9 Outras ................................................................................................................... 618

APÊNDICE B - COMPONENTES DO MATERIAL DE BORDO E A LISTA DE ITENS DO


FERRAMENTAL DE BORDO ................................................................ 619
B - 1 Escopo .................................................................................................................. 619
B - 2 Introdução ............................................................................................................. 619
B - 3 Explicação das Colunas ........................................................................................ 619

APÊNDICE C - LISTA DE AUTORIZAÇÃO ADICIONAL ............................................... 636


C - 1 Escopo .................................................................................................................. 636
C - 2 Introdução ............................................................................................................. 636
C - 3 Explicação da Listagem ........................................................................................ 636

APÊNDICE D - LISTA DE ITENS CONSUMÍVEIS E DURÁVEIS .................................. 641


D - 1 Escopo .................................................................................................................. 641
D - 2 Explicação das Colunas ........................................................................................ 641

APÊNDICE E - GUIA DE ACONDICIONAMENTO DO MATERIAL E INDICAÇÃO DAS


PLACAS DE DADOS/DECALQUES ..................................................... 647
E-1 Escopo .................................................................................................................. 647
E-2 Localização de Acondicionamento do Material na Torre (interior) ......................... 647
E-3 Localização de Acondicionamento do Material na Torre (exterior) ........................ 649
E-4 Localização de Acondicionamento do Material no Chassi..................................... 651
E-5 Decalques e Adesivos Informativos....................................................................... 652

APÊNDICE F - PLANO DE CARREGAMENTO DO EQUIPAMENTO/MATERIAL NA


VIATURA ................................................................................................ 658
F-1 Escopo .................................................................................................................. 658
F-2 Plano de Carregamento do Equipamento/Material na Torre (exterior) .................. 658
F-3 Plano de Carregamento do Equipamento/Material na Torre (interior) ................... 659
F-4 Plano de Carregamento do Equipamento/Material no Chassi ............................... 660
F-5 Como Carregar e Acondicionar as Granadas no Obuseiro ................................... 661
F-6 Como Carregar e Acondicionar as Cargas de Projeção ........................................ 666
COMO USAR ESTE MANUAL

Este manual consiste em:

1. Instruções sobre a operação e manutenção para a guarnição do Obuseiro


Autopropulsado, 155mm, M109.
2. Localização, descrição e características básicas de operação dos componentes
principais do Obus M109A2 / M109A3 / M109A4 / M109A5 / M109A5+ BR
3. Procedimentos para:
a) Operar o Obuseiro M109A2 / M109A3 / M109A4 / M109A5 / M109A5+ BR e os
componentes.
b) Executar o tiro.
c) Executar a manutenção preventiva nos sistemas/componentes.
d) Executar a resolução de problemas de mal funcionamento dos
sistemas/componentes defeituosos (eliminação de causas de mal funcionamento).
e) Remover, reparar, e instalar os sistemas/componentes da torre.
4. Apêndices:
Apêndice A. Documentação de referência aplicável aos Obuseiros M109A2 / M109A3 /
M109A4 / M109A5, incluindo catálogo de peças, formulários e outras
publicações do M109A2 / M109A3 / M109A4 / M109A5 / M109A5+ BR.

Apêndice B. Lista de componentes e itens de apoio fornecidos com o veículo para


manutenção e emprego operacional.

Apêndice C. Lista de itens adicionais autorizados, para apoiar o veículo durante a


operação.

Apêndice D. Lista de itens de consumo (descartáveis) e itens permanente (duráveis)


necessários para operar e conservar o veículo.

Apêndice E. Ilustra e indica o local onde os equipamentos devem ser acondicionados


quando não estiverem em uso.

Apêndice F. Fornece informações para o carregamento de equipamentos no veículo.


Busca no Manual

O Índice é a principal ferramenta de pesquisa, possuindo ligação automática com


a página buscada.

Textos e Ilustrações sobre Operação e Mnt do M109 (Capítulos 2 até 6)

1. Os procedimentos devem ser realizados na sequência mostrada no texto e nas


ilustrações. O passo 1 deve ser realizado antes do passo 2. O procedimento A deve
ser executado antes do procedimento B e assim por diante.
2. Nos textos, as peças/componentes dos sistemas são identificadas por números entre
parênteses.
Exemplo: Remova dois parafusos (1) e duas arruelas de pressão (2).

3. Nas ilustrações, as peças/componentes dos sistemas são identificadas com os


números previamente apresentados nos textos explicativos. As peças visíveis são
identificadas por uma linha sólida. As partes ocultas são indicadas por uma linha
tracejada. Veja o exemplo a seguir.

4. As palavras ATENÇÃO e CUIDADO aparecerão ao longo deste manual. Existe uma


razão para cada uma delas.
Um aviso de ATENÇÃO é usado para alertar o usuário sobre procedimentos,
práticas e/ou condições perigosas de operação e manutenção que podem resultar em
ferimentos ou morte de pessoal se não forem estritamente observados. Os avisos de
atenção são precedidos pelo seguinte símbolo:

ATENÇÃO

Um aviso de CUIDADO é usado para alertar o usuário sobre procedimentos,


práticas e/ou condições de operação ou manutenção perigosas que podem resultar em
danos ou destruição do equipamento ou ineficácia da missão, caso não sejam estritamente
observados. Os avisos de cuidado são precedidos pelo seguinte símbolo:

CUIDADO
M109A2 / M109A3 / M109A4 / M109A5
- INTRODUÇÃO

SEÇÃO I – INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 ESCOPO

a. Tipo de Manual: do Operador (usuário).


b. Número de Modelo e Nome do equipamento: M109A2/M109A3/M109A4/M109A5
Obuseiro, médio, autopropulsado, 155MM.
c. Propósito do Equipamento: O Obuseiro é um veículo que fornece suporte de combate
blindado. Ele permite disparar através do seu amamento principal, Obuseiro M185 ou
M284 de 155MM, e seu armamento secundário, metralhadora calibre .50 M2.
d. Inclusões Especiais no Manual: Seção IV. Do capítulo 1 descreve os procedimentos da
seção de treinamento (adestramento) a serem praticados para melhoria de desempenho.
Apêndice F fornece o plano de carregamento do equipamento no veículo (plano de
embarque do material).

1.2 FORMAS E PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

As formas e os procedimentos do Departamento do Exército utilizados para a


manutenção do equipamento serão aqueles prescritos por DA PAM 750--8, conforme
contida na Atualização de Gerenciamento de Manutenção.

1.3 MUNIÇÃO

1.3.1 Risco de Ferimento e Dano

Acidentes envolvendo danos ao pessoal ou danos ao material serão reportados


de acordo com AR 385--40. Mal-funcionamento de munições e explosivos serão reportados
de acordo com AR 75-1-1.

1.3.2 Segurança, Cuidados e Manuseio

Para segurança, cuidado e manuseio de munições, consulte os parágrafos 2-15


e os Capítulos 5 e 6.

1
1.4 PREVENÇÃO E CONTROLE DA CORROSÃO

A Prevenção e Controle da Corrosão do material do Exército é uma preocupação


contínua. É importante que qualquer problema de corrosão com o obuseiro seja relatado
para que o problema possa ser corrigido e as melhorias possam ser feitas para prevenir o
problema no futuro.

Embora a corrosão seja tipicamente associada à oxidação de metais, ela


também pode incluir a deterioração de outros materiais, tais como borracha e plástico.
Rangido, amolecimento, inchaço ou ruptura (quebra) incomun destes materiais podem ser
um problema de corrosão.

Se um problema de corrosão for identificado, pode ser relatado usando o SF 368,


relatório de deficiência da qualidade do produto. Uso de palavras chaves, tais como
corrosão, ferrugem, deterioração, ou rachadura, garantirão que a informação será
identificada como um problema de prevenção e controle de corrosão.

O Formulário deve ser enviado ao Comandante da OM e que remeterá o mesmo


à Diretoria de Material (D MAT).

1.5 DESTRUIÇÃO DO MATERIAL MILITAR PARA PREVENIR O USO PELO INIMIGO

Consulte o TM 750-244-6 para obter os procedimentos de como destruir o


Obuseiro autopropulsado M109. Você irá encontrar os procedimentos para destruição das
munições no TM 43-0002-33 (Munições convencionais melhoradas). Procedimentos para
destruição de munições químicas são descritos no TM 43-0002-31.

Abaixo estão algumas diretrizes gerais à serem seguidas na destruição do


equipamento para impedir o uso pelo inimigo.

Destruição do veículo, armamento e equipamentos quando sujeitos a captura ou


abandono em uma zona de combate, será realizada somente quando o comandante da
unidade decidir que tal ação é necessária de acordo com ordens ou políticas estabelecidas
pelo comandante do exército.

Em geral, destruição de partes essenciais, seguido por queima, normalmente


será suficiente para tornar o veículo, armamento, e equipamento inútil. O Tempo é
geralmente crítico.

O material deve ser danificado de modo que não haja possibilidade de ser
restaurados à condição utilizável por qualquer reparo ou canibalização. Se a falta de tempo
ou pessoal impedir a destruição de todas as partes, dê prioridade à destruição de peças
mais difíceis de substituir. É importante que as mesmas peças sejam destruídas em todas
as unidades para evitar a construção de uma unidade completa a partir de vários
danificados.

Todos os itens de observação e instrumentos e equipamentos de controle de


tiro, especialmente lunetas, quadrantes do artilheiro e binóculos, são caros e difíceis de
substituir. Eles devem ser conservados sempre que possível. Se você não pode carregá-
los com você, destrua-os esmagando com sua marreta, picareta ou enxadão (enxada de
grande porte). Jogue as peças em todas as direções.

2
Quando o tempo é curto, um método de destruir o equipamento com materiais à
mão é o seguinte:

6) Primeiro Método:
• Recuperar (para levar consigo) ou esmagar o equipamento de observação e controle
de tiro;
• Carregue o Obuseiro com uma granada e com carga de projeção máxima;
• Conecte um cordel de 15,2 metros de comprimento (ou cordel de comprimento) no
mecanismo de disparo;
• Pegue uma marreta e dobre a extremidade da haste do amortecedor de volta em
bateria;
• Desconecte os cilindros de freio de recuo e dispare a arma.
7) Segundo Método:
• Um segundo método é fechar a bloco da culatra e lançar várias granadas incendiárias
para baixo do tubo do Obuseiro;
• Levante o tubo do obuseiro para que as granadas caiam contra a bloco da culatra. Isso
irá derreter a culatra e câmara, fazendo com que elas se fundam.

1.6 RELATÓRIO DE RECOMENDAÇÃO DE MELHORIA DO EQUIPAMENTO (RME)

Se o seu Obuseiro precisar de melhorias, avise-nos. Envie-nos um RME. Você,


o usuário, é o único que pode nos dizer o que não gosta no seu equipamento. Deixe-nos
saber por que você não gosta do design ou desempenho. Coloque-o no SF 368 (relatório
de deficiência de qualidade do produto). Envie-o para: Comandante, Centro de Pesquisa,
Desenvolvimento e Engenharia de Armamento do Exército dos EUA, ATTN: AMSTA-AR-
QAW-A (R) / Centro de Feedback do Cliente, Rock Island, IL 61299-7300. Nós lhe
enviaremos uma resposta.

1.7 GARANTIA

Garantia válida de 1 ano.

1.8 LISTA DE REFERÊNCIA CRUZADA DE NOMECLATURA

A Nomenclatura neste manual foi escolhida de acordo com os termos utilizados


para provisionamento, tal como aparecem nas listas de peças de reparação e ferramentas
especiais (RPSTL, sigla em inglês). Algumas ferramentas e componentes da torre, no
entanto, são referidos por nomes mais comuns do que aqueles no RPSTL. Em muitos
casos, o nome mais comum é um nome mais curto para o mesmo componente.

NOMENCLATURA DO MANUAL NOMENCLATURA OFICIAL

Compartimento de Munições da Torre (Colmeia) Compartimento de Acondicionamento das Granadas

Compartimento da Carga de Projeção Suporte da Carga de Projeção

Tubo do Obuseiro Conjunto do Tubo

3
NOMENCLATURA DO MANUAL NOMENCLATURA OFICIAL

Interruptor de Partida De Emergência Interruptor de Acionamento do Motor


(M109A4/M109A5)
Vareta Haste de Medição

Chave Sextavada Chave de Parafuso de Cabeça Hexagonal

Obuseiro M109A2/M109A3/M109A4/M109A5, Obuseiro


Autopropulsado, Médio, 155mm
Arame de Freno Fio Metálico (Arame) de Segurança, Fio Metálico
Não Elétrico.
Colimador M1a1 Pontaria Infinita de Referência do Colimador M1a1

Reparo M178 Reparo do Obuseiro M178

Reparo M182 Reparo do Obuseiro M182

Compartimento de Munições do Chassi Compartimento de Munição Traseiro do Chassi

Reostato Resistor Variável

Ressalto da Corrediça do Tubo (Chaveta do Tubo) Chaveta do Tubo

1.9 LISTA DE ABREVIATURAS

Não se aplica ao manual traduzido.

1.10 CARACTERÍSTICAS, CAPACIDADES E RECURSOS DO EQUIPAMENTO

O Obuseiro autopropulsado médio é uma viatura sobre lagarta, de apoio de


combate blindado, carregada internamente, transportável por via aérea (se necessário), e
movimentado por um motor a diesel de oito cilindros. A viatura transporta uma guarnição
de seis militares: motorista do Obuseiro, chefe da peça, dois municiadores, apontador e
atirador.

O armamento principal nos Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4 é constituído


pelo conjunto formado por tubo M185 de 155MM e o reparo M178, com o disparo realizado
pelo mecanismo de disparo M35 o qual usa estopilhas do tipo cartucho. O armamento
principal no Obuseiro M109A5 é constituído pelo conjunto formado por tubo M284 de
155MM e o reparo M182, com o disparo realizado pelo mecanismo de disparo M49. O
armamento secundário é uma metralhadora calibre .50 M2 HB.

Os conjuntos chassi e torre protegem a guarnição e os equipamentos contra o


disparo das armas de calibre leve. A viatura é dividida em três seções: compartimento do
motorista, compartimento do motor e compartimento de combate (torre).

Os Obuseiros M109A4/M109A5 contêm equipamento de defesa Química,


Biológica Radiológica e Nuclear (QBRN) que permite à tripulação operar o Obuseiro em um
ambiente QBRN.

4
1.11 LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES

1.11.1 Localização e Descrição dos Principais Componentes Externos

1 OBUSEIRO E TUBO DO O reparo e o Obuseiro consistem de um tudo de 155mm o


OBUSEIRO qual é o armamento principal das séries de Obuseiros M109.
O tubo M185 e o reparo M178 são usados nos Obuseiros
M109A2/M109A3/M109A4. o tubo M284 e o reparo M182 são
usados nos Obuseiros M109A5.
2 TRAVA DO TUBO Trava o tubo do Obuseiro no local (para deslocamentos).

3 FAROL Dois faróis fornecem luz para dirigir à noite e condições de


escuridão total.
4 BUJÃO FINAL DE TRANSMISSÃO Duas unidades de bujões de drenagem finais fornecem
E DRENAGEM acesso para o preenchimento final da unidade ou verificar o
nível do óleo.
5 TAMPA DE ACESSO PARA A Fornece acesso para verificação do nível de óleo do motor.
VERIFICAÇÃO DO ÓLEO DO
MOTOR
6 OLHAL DE ELEVAÇÃO Dois olhais dianteiros fornecem pontos de conexão para o
levantamento do obus.
7 OLHAL DE REBOQUE Dois olhais de reboque frontal fornecem pontos de conexão
para reboque do obuseiro.
8 BOMBA DE PORÃO Fornece saída de líquidos durante o funcionamento da bomba
de óleo.
9 POLIA TRATORA Uma roda dentada de tração montado em cubos estão
localizados em cada lado do obus, fornecendo energia para o
deslocamento.
10 RODAS DE APOIO Existem sete conjuntos de rodas em cada lado do veículo
localizados entre a polia tratora e polia tensora.
11 PATINS Consiste em patins ligados entre si por conectores finais. Gira
para proporcionar mobilidade ao Obuseiro.
12 POLIA TENSORA Oferece mobilidade ao obuseiro.

13 TORRE Fornece proteção à guarnição e é a área onde o tiro é


controlado.
14 PORTA LATERAL DA TORRE Duas portas laterais que permitem a saída de emergência.

15 CÚPULA DO CHEFE DA PEÇA Serve como reparo e suporte para a metralhadora calibre .50
M2, prende o periscópio M27 e gira manualmente 6400
milésimos.
16 METRALHADORA CALIBRE .50 Uma metralhadora pesada que atira manualmente. consulte o
M2 TM 9-1005-213-10 para mais informações.
17 COBERTURA BALÍSTICA DA Protege a luneta panorâmica M117/M117A2 contra possíveis
LUNETA PANORÂMICA choques durante o tiro e condições climáticas severas.
18 PROTETOR CLIMÁTICO DA Protege a parte superior do escudo do Obuseiro das ações
TORRE climáticas.

5
6
19 PORTA DE ACESSO DAS Permite que as granadas sejam colocadas dentro da torre sem
GRANADAS a abertura das portas do compartimento de munição da torre
(colmeia), proporcionando maior segurança à guarnição.
20 OLHAIS DE LEVANTAMENTO 4 olhais de levantamento, fornecem pontos de conexão para o
levantamento do Obuseiro.
21 PORTA DO COMPARTIMENTO Duas portas do compartimento de munição da torre (colmeia)
DE MUNIÇÃO DA TORRE permitem que as granadas sejam passadas para dentro da
(COLMEIA) torre sob condições normais de operação.
22 OLHAIS DE ELEVAÇÃO Dois olhais traseiros fornecem pontos de conexão para o
levantamento do Obus.
23 EXAUSTOR Permite a saída dos gases do escapamento.
24 CONECTOR DE ALIMENTAÇÃO O conector de alimentação tipo NATO (sigla em inglês
EXTERNO (M109A4/M109A5) referente a “OTAN”) fornece circuitos para receber
alimentação de uma fonte externa.
25 POLIA TENSORA Duas rodas tensoras em cada lado do veículo para manter a
tensão das lagartas.
26 LUZ DE FREIO E LUZ MILITAR Duas luzes vermelhas de freio traseiro, luzes militares e
lanternas traseiras fornecem sinalização para a condução à
noite sob condições regular e escuridão total (infravermelho).
27 CONJUNTO DE ENGATE PARA Fornece ponto de conexão para a operação de reboque.
REBOQUE (ESPIGÃO)
28 PORTA TRASEIRA DO CHASSI Fornece o acesso e a saída do compartimento da guarnição.
DA VIATURA
29 KIT DE APARELHOS DE Contém todo o material necessário, incluindo DS2, para
DESCONTAMINAÇÃO M13 operações de descontaminação do pessoal.
30 SUPORTE DE BOBINA Segura a bobina de fio de comunicação.
31 CONTEIRAS Duas pás de ancoragem fornecem estabilidade quando atirar.
32 CAIXA DE ACONDICIONAMENTO Quatro caixas de acondicionamento proporcionam
armazenamento (acondicionamento) para itens diversos.

7
33 GRELHA DE AR Permite a ventilação e acesso ao motor.
34 TAMPA DE ACESSO À Permite o acesso a ventoinha do radiador.
VENTOINHA DO RADIADOR
35 GRELHA DE EXAUSTÃO Escape de ar do arrefecimento do motor.
36 TAMPA DE ACESSO À TAMPA Fornece acesso ao radiador.
DO RADIADOR
37 DEFLETOR DO EXAUSTOR DO Saída para escape aquecedor de guarnição.
AQUECIMENTO DA GUARNIÇÃO
38 TAMPA DE ACESSO AO Fornece acesso ao tanque de combustível.
TANQUE DE COMBUSTÍVEL

8
39 TAMPA DE ACESSO À TORRE Permite o acesso ao grupo de potência do sistema hidráulico
da torre.
40 ESCOTILHA DE FUGA DO Permite o acesso e a saída do compartimento da guarnição.
APONTADOR
41 SUPORTE DO COLIMADOR Serve como suporte para montagem do colimador M140.
M140
42 ACIONADOR DO EXTINTOR Ativa o extintor de incêndio do compartimento do motor pelo
lado de fora do Obuseiro.
43 ESCOTILHA DE VENTILAÇÃO Fornece ventilação e aquecimento a guarnição.
44 ESCOTILHA DO MOTORISTA Fornece acesso ao compartimento do motorista.
45 TAMPAS DE ACESSO AS Duas tampas proporcionam acesso as baterias do Obuseiro.
BATERIAS
46 TAMPAS DE ACESSO À Duas portas de acesso proporcionam o acesso à transmissão.
TRANSMISSÃO

9
1.11.2 Localização e Descrição dos Principais Componentes Internos do Chassi

1 RESERVATÓRIO DO LÍQUIDO Tem uma capacidade, juntamente com o radiador, de manter


DE ARREFECIMENTO 22 galões (83 litros) de refrigerante.
2 TANQUE E BOMBAS DE Permitem que o combustível seja armazenado e distribuído
COMBUSTÍVEL para o motor.
3 FILTRO DE AR Filtra as impurezas do ar antes que ele seja aspirado pelo
motor.
4 AQUECEDOR DA GUARNIÇÃO Fornece ar aquecido para a guarnição.
5 SUPORTE DO EXTINTOR DE Dois extintores permitem extinção fixa de fogo no
INCÊNDIO compartimento do motor.
6 COMPARTIMENTO DA CARGA Fornece o acondicionamento de 21 a 22 recipientes/latas
DE PROJEÇÃO (saquitéis) misturados nos compartimentos do vão esquerdo e
direito, e no piso do chassi.
7 COMPARTIMENTO DE Fornece acondicionamento para 12 tiros (granadas) no piso do
MUNIÇÕES DO CHASSI chassi.
8 CAIXA DE CONTROLE DE Controla a operação do aquecedor de pessoal, ventiladores e
ACESSÓRIOS filtros de chumbo.
9 CONJUNTO DO BANCO DO Fornece assento regulável ao motorista.
MOTORISTA
10 PAINEL PORTÁTIL E PAINEL DE Fornecem ao motorista instrumentos e interruptores para
INSTRUMENTOS operar a viatura.
11 CONTROLES DO MOTORISTA Fornecem ao motorista controles para operar a viatura.
12 M2A2 PURIFICADOR DE AR Fornece ar filtrado para os aquecedores elétricos M3.
(M109A4/M109A5)
13 BATERIAS A viatura possui quatro baterias.

10
1.11.3 Localização e Descrição dos Principais Componentes do Conjunto de Força
e Transmissão (Modelo LHR 7083-7396)

1 RETIFICADOR Converte corrente alternada em corrente continua.


2 FILTRO SECUNDÁRIO DE Fornece filtragem adicional de combustível.
COMBUSTÍVEL
3 TRANSMISSÃO Recebe o movimento do motor e transmite para as rodas
dentadas (polias tratoras), juntas universais e redutores
permanentes.
3.1 VÁLVULAS PARA COLETA DE Usados para a coleta de amostras de óleo para análise.
AMOSTRAGEM DE ÓLEO DA
TRANSMISSÃO E DO MOTOR
4 FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR Dois filtros de óleo do motor, removem as impurezas do
óleo do motor.
5 FILTRO PRIMÁRIO DE Fornece filtragem inicial ao combustível.
COMBUSTÍVEL
6 VARETA / TAMPA DE Fornece acesso para o recompletamento, adição e
ABASTECIMENTO DA verificação do nível de óleo.
TRANSMISSÃO
7 JUNTA UNIVERSAL (DIREITA) Recebe o movimento de saída da transmissão e transfere
para a polia dentada do lado direito.
8 RESPIRO DA TRANSMISSÃO Permite o alívio da pressão no interior da caixa de
transmissão.
9 DETECTOR DE AERAÇÃO DO Ativa o indicador de baixo nível de líquido de arrefecimento
LIQUIDO DE ARREFECIMENTO quando o nível do líquido de arrefecimento do radiador está
baixo.
10 BOMBA DE PORÃO Bombeia fluidos acumulados no interior do compartimento
do motor.
11 VARETA DE NÍVEL DE ÓLEO DO Usado para determinar o nível de óleo do motor.
MOTOR
12 TAMPA DE ABASTECIMENTO DO Permite o acesso para o completamento e adição de óleo
ÓLEO DO MOTOR do motor.
13 SEÇÃO DO VENTILADOR DO Sopra ar frio através do radiador.
RADIADOR
14 TANQUE DE COMPENSAÇÃO DA Libera o excesso de pressão que pode se acumular no
VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO sistema de arrefecimento.
15 AQUECEDOR DA VELA DE Localizado sobre o lado da superfície de admissão do
IGNIÇÃO soprador de ar do motor.
16 TUBO DE PASSAGEM DO LÍQUIDO Rota do líquido de refrigeração do motor, entre a passagem
DE ARREFECIMENTO secundária e a entrada dos termostatos.
17 RADIADOR Refrigera o líquido de arrefecimento do motor.
18 TAMPA DE ENCHIMENTO DO Fornece acesso para a adição de líquido de arrefecimento
RADIADOR do motor.
19 SENSOR DE TEMPERATURA DO Permite a medida da temperatura do líquido de
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO arrefecimento do motor para leitura do indicador no painel
de instrumentos portáteis de motorista.
20 BOCAL DO EXTINTOR DE Direciona a substância química de extinção de incêndio
INCÊNDIO FIXO para dentro do compartimento do motor.
21 DUTO DE SAÍDA DE EXAUSTÃO Canal do mecanismo de exaustão do motor.

11
DO MOTOR
22 TURBO COMPRESSOR Fornece ar sob alta pressão para admissão do soprador do
motor.
23 TUBO DE ADMISSÃO DE AR DO Rotas de ar para admissão de ar do soprador do motor.
MOTOR
24 TAMPA DAS VÁLVULAS DO Tampa das válvulas do motor.
CABEÇOTE (TRASEIRA)
25 SOPRADOR DE AR DE ADMISSÃO Proporciona volume constante de ar para os cilindros.
(BLOWER)
26 REGULADOR DE VELOCIDADE Controla a rotação do motor.
(GOVERNADOR)
27 TUBO DE PASSAGEM DOS GASES Conecta os coletores de escape esquerdo e direito para
DE ESCAPE fornecer roteamento dos gases de escape.
28 TAMPA DAS VÁLVULAS DO Tampa das válvulas do motor.
CABEÇOTE (FRENTE)
29 COLETOR DE ESCAPE À DIREITA Permite o escape dos gases de combustão do lado direito
DO MOTOR do motor.
30 RELÉ PRINCIPAL (RELÉ MASTER) Oferece 24V CC (nominal) de energia elétrica para os
sistemas operacionais quando o interruptor principal está
na posição ligado.
31 REGULADOR DE TENSÃO Controla o fluxo elétrico para o sistema operacional do
veículo.
32 Universal conjunta (esquerda) Recebe o movimento de saída da transmissão e transfere
para a polia tratora do lado esquerdo.

12
13
1.11.4 Localização e Descrição dos Principais Componentes do Conjunto de Força
e Transmissão (Modelo LHR 7083-7391)

1 RETIFICADOR Converte corrente alternada em corrente contínua.


2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL Fornece filtragem adicional de combustível.
SECUNDÁRIO
3 TRANSMISSÃO Recebe o movimento do motor e transmite para as rodas
dentadas (polias tratoras), juntas universais e comandos
finais.
3.1 VÁLVULAS DE AMOSTRAGEM Usados para a coleta de amostras de óleo para análise.
DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO E
DO MOTOR
4 FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR Dois filtros de óleo do motor, removem as impurezas do óleo
do motor.
5 FILTRO DE COMBUSTÍVEL Fornece filtragem inicial ao combustível.
6 VARETA / TAMPA DE Fornece acesso para o recompletamento, adição e verificação
ABASTECIMENTO DE do nível de óleo.
TRANSMISSÃO
7 JUNTA UNIVERSAL (À DIREITA) Recebe o movimento de saída da transmissão e transfere
para a polia dentada do lado direito.
8 RESPIRO DA TRANSMISSÃO Permite o alívio da pressão no interior da caixa de
transmissão.
9 DETECTOR DE AREJAMENTO Ativa o indicador de baixo nível de líquido de arrefecimento
DO LIQUIDO DE quando o nível do líquido de arrefecimento do radiador está
REFRIGERAÇÃO baixo
10 BOMBA DE PORÃO Bombeia fluidos acumulados no interior do compartimento do
motor.
11 VARETA DE NÍVEL DE ÓLEO DO Usada para verificar o nível de óleo do motor.
MOTOR
12 TAMPA DE ABASTECIMENTO Permite o acesso para o completamento e adição de óleo do
DO ÓLEO DO MOTOR motor.
13 SEÇÃO DO VENTILADOR DO Sopra ar frio através do radiador.
RADIADOR
14 TANQUE DE COMPENSAÇÃO Libera o excesso de pressão que pode se acumular no
DA VÁLVULA DE ALÍVIO DE sistema de arrefecimento.
PRESSÃO
15 TUBO DE PASSAGEM DO Rota do líquido de refrigeração do motor, entre a passagem
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO secundária e a entrada dos termostatos.
16 RADIADOR Refrigera o líquido de arrefecimento do motor.
17 TAMPA DE ENCHIMENTO DO Fornece acesso para a adição de líquido de arrefecimento do
RADIADOR motor.
18 SENSOR DE TEMPERATURA DO Permite a medida da temperatura do líquido de arrefecimento
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO do motor para leitura do indicador no painel de instrumentos
portáteis do motorista.
19 BOCAL DO EXTINTOR DE Direciona a substância química de extinção de incêndio para
INCÊNDIO FIXO dentro do compartimento do motor.
20 DUTO DE SAÍDA DE EXAUSTÃO Canal do mecanismo de exaustão do motor.
DO MOTOR
21 TURBO COMPRESSOR Fornece ar sob alta pressão para admissão do soprador do

14
motor.
22 TUBO DE ADMISSÃO DE AR DO Rotas de ar para admissão de ar do soprador do motor.
MOTOR
23 TAMPA DAS VÁLVULAS DO Tampa válvulas do motor.
CABEÇOTE (TRASEIRA)
24 SOPRADOR DE AR DE Proporciona volume constante de ar para os cilindros.
ADMISSÃO
25 REGULADOR DE VELOCIDADE Controla a rotação do motor.
(GOVERNADOR)
26 TUBO DE PASSAGEM DOS Conecta os coletores de escape esquerdo e direito para
GASES DE ESCAPE fornecer roteamento de gases de escape.
27 CONTROLADOR DE VELA DE Fornece energia para aquecimento das velas.
INCANDESCÊNCIA
28 TAMPA DAS VÁLVULAS DO Tampa das válvulas do motor.
CABEÇOTE (FRENTE)
29 COLETOR DE ESCAPE À Rotas de escape do lado direito do motor.
DIREITA DO MOTOR
30 RELÉ PRINCIPAL (RELÉ Oferece 24 VCC (nominal) de energia elétrica para os
MÁSTER) sistemas operacionais quando o interruptor principal está na
posição ligado.
31 REGULADOR DE TENSÃO Controla o fluxo elétrico para o sistema operacional do
veículo.
32 UNIVERSAL CONJUNTA Recebe o movimento de saída da transmissão e transfere
(ESQUERDA) para a polia tratora do lado esquerdo.

15
16
1.11.5 Localização e Descrição dos Principais Componentes Internos da Torre

1 CARREGADOR AUTOMÁTICO Montado na arma e alimentado hidraulicamente, com


carregamento seguro. Suas duas posições são
acondicionamento (repouso) e carregamento.
2 MECANISMO DE GIRO DA TORRE Permite que a torre gire 6400 milésimos (360° graus).
3 EQUIPAMENTOS DE OBSERVAÇÃO E Fornecem a pontaria visual e a pontaria pela alma do
PONTARIA tubo do Obuseiro para ambos os tiros, direto e indireto.
4 CILINDRO DE ELEVAÇÃO / Proporciona a elevação e a depressão do tubo do
EQUILIBRADOR Obuseiro. Também proporciona o equilíbrio hidráulico
para compensar o peso do tubo do Obuseiro e de seus
dispositivos auxiliares do tubo (freio de boca e
eliminador de alma).
5 PURIFICADOR DE AR M2A2 Fornece ar filtrado para o aquecedor elétrico M3.
6 AQUECEDOR ELÉTRICO M3 Três aquecedores elétricos M3 controlam a temperatura
em cada estação da torre para conforto da guarnição.
7 CAIXA SELETORA DO APONTADOR Controla o sistema elétrico da torre, o movimento de
(CAIXA DE COMANDO DA TORRE) giro hidráulico e manual da torre, e a elevação do tubo.

17
8 GRUPO DE POTÊNCIA Fornece fluido hidráulico pressurizado (força hidráulica)
para o funcionamento dos sistemas de giro, elevação e
carregamento hidráulico.
9 CONJUNTO DE FILTROS EXTERNO Dois filtros externos filtram hidraulicamente o fluido do
DO FLUIDO HIDRÁULICO DO GRUPO sistema hidráulico.
DE POTÊNCIA (M109A4 / M109A5)
10 FILTRO DE LINHA E RESPIRADOR Filtra o ar e a água presente no sistema hidráulico da
HIGROSCÓPICO (M109A4/M109A5) torre.
11 COMPARTIMENTO DE MUNIÇÕES DA Proporciona o acondicionamento de 22 granadas de
TORRE 155mm no compartimento traseiro de munições da
torre.
12 COMPARTIMENTO DA CARGA DE Proporciona o acondicionamento de até 14 recipientes
PROJEÇÃO da carga de projeção M4 no canto traseiro esquerdo da
torre.

18
19
1.12 DIFERENÇAS ENTRE MODELOS

NOTA
Ao solicitar o apoio da manutenção, identifique corretamente a
configuração (modelo) da viatura na qual o trabalho precisa ser feito no
pedido, para obter as peças de reparo corretas.

Ao contrário do modelo de produção M109A2, o M109A3 foi convertido a partir


do modelo M109A1 com uma série de kits de melhoria do produto. Além disso, alguns
Obuseiros M109A2 e M109A3 foram convertidos para o modelo M109A4 com kits de
melhoria do produto.

Os modelos M109A5 foram convertidos exclusivamente dos modelos M109A4.


Além de todas as atualizações do M109A4, o modelo M109A5 também modifica o tubo do
Obuseiro, do tubo M185 para o tubo M284, e o reparo M178 para o reparo M182. Abaixo
estão algumas diferenças importantes para o operador/guarnição.

a. Cúpula do chefe da peça (comandante): Em viaturas de modelos anteriores, a cúpula


pode ser aberta tanto do lado de dentro quanto de fora. Em viaturas de modelos mais
recentes, a cúpula só pode ser aberta por dentro. Algumas viaturas de modelos
anteriores permitem a rotação da cúpula soltando um anel trava. Em viaturas de modelos
mais recentes, a cúpula pode ser girada puxando uma trava e colocando a trava em um
dos dez entalhes para manter a cúpula na posição.
b. Escotilha de fuga do apontador: Em viaturas de modelos anteriores, a escotilha de fuga
do apontador é aberta pressionando um botão de retenção e girando uma alavanca de
abertura. Em algumas viaturas de modelos mais recentes, a escotilha de fuga do
apontador não tem um botão de retenção. Para abrir a escotilha basta girar a alavanca
de abertura.
c. Braço de contato elétrico continuo: Alguns Obuseiros M109A3 têm três e alguns têm
cinco braços de contato elétrico continuo, os Obuseiros AH M109A2/M109A4/M109A5
têm cinco braços de contato elétrico continuo.
d. Reparo da metralhadora: Todos os Obuseiros M109A2 e alguns Obuseiros M109A3
requerem um adaptador do braço para travar o reparo da metralhadora no suporte. Os
Obuseiros M109A3 com o reparo da metralhadora de modelo mais antigos não
necessitam do adaptador do braço.
e. Escudos de proteção (placas de proteção) do anel dentado da torre: Alguns Obuseiros
M109A3 não têm um escudo de proteção do anel da torre atrás do assento do chefe da
peça (comandante).
f. Trava da alavanca do assento do chefe da peça: Algumas viaturas de modelos anteriores
têm uma alavanca curta no assento do comandante, e algumas viaturas têm uma
alavanca longa.
g. Painel de instrumentos do motorista. Alguns veículos têm capas ao longo dos medidores
no painel de instrumentos do motorista.
h. Sistema de defesa QBN: O sistema de defesa QBN está previsto somente nos Obuseiros
M109A4/M109A5. O motorista e o municiador n° 2 tem um purificador de ar M2A2 e um
aquecedor ar elétrico M3 montados na parte do chassi da viatura. Um purificador de ar
20
M2A2 e quatro aquecedores de ar elétrico estão montados na torre para o restante dos
membros da guarnição. O uniforme de proteção individual de defesa QBN (NBC MOPP)
armazenado está disposto nos novos assentos do municiador e nas caixas de
acondicionamento.
i. Mecanismo de giro da torre e válvula da embreagem (M109A4/M109A5): O mecanismo
de giro da torre é operado com uma embreagem hidráulica nos Obuseiros
M109A4/M109A5 em vez de uma embreagem elétrica como nos Obuseiros
M109A2/M109A3. Também é oferecido uma válvula da embreagem com uma alavanca
de acionamento nos modelos M109A4 e M109A5 para o movimento de giro hidráulico
da torre num evento de falha elétrica no solenoide da válvula da embreagem.
j. Grupo de potência: Os Obuseiros M109A4/M109A5 têm dois filtros hidráulicos externos.
Os Obuseiros M109A2/M109A3 têm um filtro hidráulico interno (dentro do reservatório
de fluído hidráulico do grupo de potência).
k. Hidráulica da torre: Os Obuseiros M109A4/M109A5 têm um respirador higroscópico e
um filtro de linha de ar montado na parte interna traseira da torre que proporciona uma
filtragem adicional do fluido hidráulico.
l. Interruptor de desativação de combate. Obuses M109A4/ M109A5 tem um interruptor de
desativação de combate, montado atrás do banco do chefe de peça.
m.Os modelos preparados para a OTAN tem um receptor para partida/ arranque. Obuses
M109A4/ M109A5 tem o receptor de partida/ arranque, localizado no compartimento do
motorista. Todos os Obuses M109A2/ M109A3 tem o mesmo receptor localizado no
compartimento da bateria.
n. Interruptor de segurança do filtro de ar. Obuses M109A4/ M109A5 tem um interruptor de
segurança no compartimento do motorista com uma posição neutra que impede os
ventiladores do filtro de ar funcionarem continuamente como em obuses M109A2/
M109A3.
o. Drenos sub-base do compartimento da tripulação. Obuses M109A4/ M109A5 tem 13
drenos sub-base para proporcionar drenagem de DS2 (a partir de processo de
descontaminação NBC) e drenagem do excesso de água.
p. Conector (plug) de alimentação externo: Os Obuseiros M109A4/M109A5 têm plug de
alimentação externo localizado no anteparo traseiro do chassi da viatura.
q. Reparo do tubo do Obuseiro: Os Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4 possuem o reparo
M178. Os Obuseiros M109A5 possuem o reparo M182.
r. Tubo do Obuseiro: Os Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4 possuem o tubo M185. Os
Obuseiros M109A5 possuem o tubo M284. Essa configuração proporciona ao Obuseiro
M109A5 ter sua capacidade de alcance ampliada.
s. Mecanismo de disparo: Os Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4 usam o mecanismo de
disparo M35. Os Obuseiros M109A5 usam o mecanismo de disparo M49.
t. Ressalto da corrediça do tubo (chaveta do tubo): Os Obuseiros
M109A2/M109A3/M109A4 com o reparo M178 possuem o ressalto da corrediça do tubo
(chaveta do tubo) com uma ranhura de chaveta a qual mede aproximadamente 31/32
polegadas (24,6 mm) e é fixa no local por 10 parafusos Halen e 10 arruelas de
travamento (arruelas de pressão). Os Obuseiros M109A5 com o reparo M182 possuem
21
o ressalto da corrediça do tubo (chaveta do tubo) com duas ranhuras de chaveta a qual
mede aproximadamente 1 9/16 polegadas (39,7 mm ou 3,97 cm) e é fixa no local por 8
parafusos Halen e 8 arruelas de travamento (arruelas de pressão).
u. Porta traseira do chassi da viatura: Versões anteriores do Obuseiro tem portas duplas
(duas portas), versões posteriores (mais recentes) tem uma única porta.
v. Defletor (placa) de exaustão do aquecedor de pessoal. Não há defletor de exaustão de
calor do aquecedor de pessoal versões anteriores dos obuses. Versões posteriores têm
defletores de escape montados na grelha de escape.
w. Filtro de combustível primário. O filtro de combustível primário, nas versões anteriores
do Obuseiro, é posicionado perto do cárter de óleo do amortecedor de vibração do motor
e do motor. Versões posteriores têm o filtro de combustível primário posicionado perto
dos filtros de óleo, ligados à transmissão.
x. Terminais telefônicos externos. Os terminais telefónicos M109A2 / M109A3 estão
localizados no anteparo posterior casco. Os terminais telefônicos M109A4 / M109A5
estão localizados no teto na parte traseira da torre.
y. Gerador e sistema de carregamento. Os obuses M109A2 / M109A3 estão equipados
com um gerador de 100 ampéres. Os obuses M109A4/ M109A5 tem um gerador de 180
ampéres.

1.13 DADOS DO EQUIPAMENTO

NOTA
Os dados mostrados se aplicam a todos os modelos, a menos que
especificado de outra forma.

INFORMAÇÃO GERAL
Peso
Classificação (Vazio) (aproximadamente) 23.586 kg
Pronto para o Combate (aproximadamente) 24.948 kg
Dimensões
Comprimento Total 9,12 m
Comprimento Total M109A5 9,17 m
Largura Total 3,15 m
Altura Total 3,28 m
Altura Total M109A5+ BR 3,35 m
Distância ao solo 46 cm
Capacidades
Tanque de Combustível 503,4 L
Cárter do Motor Seco 36 L
Refil 25 L

22
INFORMAÇÃO GERAL
Transmissão Seco 83,3 L
Refil 53 L
Sistema de Arrefecimento Seco 77,6 L
Refil 54,9 L

DESEMPENHO
Velocidade Máxima 56,3 km/h
Velocidade mínima (máxima) 10 km/h
Velocidade a Ré (máxima) 11,3 km/h
Inclinação Máxima 60 %
Largura de vala para transposição (máxima) 1,83 m
Parede vertical (máxima) 0,53 m
Comprimento de um
Raio de volta (mínima)
veículo
Profundidade de vala para transposição 1,07 m

ARMAMENTO PRINCIPAL (DUAS CONFIGURAÇÕES) *


Tubo do Obuseiro M185 (M109A2/M109A3/M109A4)
M284 (M109A5)
Comprimento do Tubo do Obuseiro 238 in. (6,05 metros) - M185
240 in. (6,09 metros) - M284
Reparo do Tubo do Obuseiro M178 (M109A2/M109A3/M109A4)
M182 (M109A5)
Valor EFC (tiros equivalentes à carga máxima) (Cargas de 1 – 6) 0,25
(M109A2/M109A3/M109A4) (Carga 7) 0,75
(Carga 8) 1,00
Valor EFC (tiros equivalentes à carga máxima) (Carga 1 (M231)) 0,05
(M109A5) (Carga 2 (M231)) 0,15
(Carga 3 (M232/M232A1)) 0,10
(Carga 3G -- 5G (3A1)) 0,05
(Carga 3W -- 6W (M4A2)) 0,05
(Carga 4 (M232/M232A1)) 0,25
(Carga 5 (M232/M232A1)) 1,00
(Carga 7W (M4A2)) 0,15
(Carga 8/7R (M119A1/A2)) 0,25
(Carga 8R/8S (M203/A1)) 1,00

23
ARMAMENTO PRINCIPAL (DUAS CONFIGURAÇÕES) *
Alcance Máximo (M109A2/M109A3/M109A4) (Carga 7) 14,600 m
(Carga 8) 18,000 m
(Carga 8 com RAP) 23.500 m
Alcance Máximo (M109A5) (Carga 5 MACS) 22.000 m
(Carga 5 MACS c/ RAP) 30.000 m
(Carga 7) 18.000 m
(Carga 8) 22.000 m
(Carga 8 com RAP) 30.000 m
Cadência Máxima de tiro 4 tiros/min por 3 min
Cadência Sustentada de tiro (Cargas 1 - 7) 1 tiro/min
(Carga 8) 1 tiro/min por 60 min
1 tiro a cada 3 min subsequente

ARMAMENTO SECUNDÁRIO
Metralhadora M2 Browning, calibre .50
* Todos os dados listados se aplicam a ambas as configurações, a menos que
especificado de outra forma.

24
SEÇÃO III – PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

1.14 DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS

1.14.1 Motopropulsor

O diagrama de fluxo ilustra a transferência de energia gerada pela central


energética para a montagem pista.

a. CONJUNTO DE FORÇA. O grupo motopropulsor (1) pode ser removido do veículo como
uma unidade completa, que consiste no motor (Modelo 7083--7396) (2) ou LHR motor
(Modelo 7083--7.391) (3), caixa de transferência (4) e caixa de transmissão (5).
b. MOTOR (MODELO 7083-7396). Motor (Modelo 7083-7396) (2), de ciclo a dois tempos a
Diesel, arrefecido a líquido, modelo 8V71T equipado com um turbocompressor de
escape (6). O motor desenvolve 405 cavalos de potência a 2.300 rpm e fornece energia
ao conjunto de transmissão (4).
c. MOTOR LHR (MODELO 7083-7391). LHR motor (Modelo 7083-7391) (3) de refrigeração
líquida, a dois tempos, de baixa rejeição de calor, do tipo diesel, modelo 8V71T equipado
com um turbocompressor de escape (6). O motor desenvolve 440 cavalos de potência a
2.300 rpm, fornece energia ao conjunto de transmissão (4), e usa velas de pré-
aquecimento (7).
d. CONJUNTO DE TRANSMISSÃO. O conjunto de transmissão (4) recebe energia
(movimento) do motor (2 ou 3) transferindo a potência para a transmissão (5).
e. TRANSMISSÃO. A transmissão (5) é arrefecida a óleo e operada mecanicamente e
hidraulicamente. Ela recebe o movimento do motor (2 ou 3) através de um conjunto de
engrenagens de transferência de potência (4). A transmissão tem sete marchas - quatro
para a frente, neutro, e duas a ré - e propicia movimentos para a esquerda e à direita por
meio das rodas dentadas e através do eixo de saída, juntas universais e os comandos
finais (redutores permanentes). Ele também funciona como mecanismo de direção e
frenagem.

25
26
1.14.2 Sistema de Alimentação de Combustível

O diagrama de fluxo do sistema de combustível mostra a interação entre o


sistema elétrico, e o sistema de combustível para determinar o fluxo de combustível.

a. TANQUE DE COMBUSTÍVEL SUPERIOR. O tanque de combustível superior (1) fornece


combustível adicional para o tanque de combustível inferior (2). O abastecimento de
combustível se dá através do bocal de enchimento (3) do tanque de combustível
superior.
b. TANQUE DE COMBUSTÍVEL INFERIOR. O tanque de combustível inferior (2), realiza o
armazenamento de combustível e recebe o combustível não utilizado na combustão a
partir do sistema de retorno (4).
c. BOMBAS DE COMBUSTÍVEL ELÉTRICAS. As bombas de combustível elétricas (5) são
ativadas pelo interruptor principal no painel (M109A2 / M109A3) ou por um interruptor de
pressão de óleo (M109A4 / M109A5). Estas bombas de combustível elétrica distribuem
combustível a partir do tanque de combustível inferior (2) para o centro de distribuição
de combustível (6). Quando o motor não está funcionando, as bombas de combustível
elétricas são acionadas pelo interruptor principal de combustível no painel de
instrumentos fixo do motorista. As bombas de combustível primário filtram (7) para o filtro
de combustível secundário (8).
d. CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL, o centro de distribuição de
combustível (6) distribui combustível para o filtro de combustível principal (7).
e. FILTRO DE COMBUSTÍVEL PRIMÁRIO. O filtro primário de combustível (7) é o primeiro
filtro do tanque de combustível superior.
f. BOMBA DE COMBUSTÍVEL Acionada pelo motor (Bomba Mecânica). A bomba de
combustível acionada pelo motor (9) aumenta a pressão de combustível e fornece
combustível para o motor.
g. FILTRO DE COMBUSTÍVEL SECUNDÁRIO. O filtro de combustível secundário (8) filtra
o combustível pela segunda vez para as impurezas adicionais.
h. MOTOR. O motor (Modelo 7083-7396) (10) ou o motor LHR (Modelo 7083-7391) (11),
são movidos à Diesel.
i. SISTEMA DE RETORNO DE COMBUSTÍVEL. O sistema de retorno de combustível (4)
distribui o combustível em excesso de volta para o tanque de combustível inferior (2).

27
28
1.14.3 Sistema do aquecedor de chama (motor modelo 7083-7396)

a. VÁLVULA SOLENÓIDE DO AQUECEDOR DE CHAMA. A válvula solenóide do


aquecedor de chama (1) recebe combustível do sistema de retorno de combustível (2) e
fornece ignição elétrica ao combustível atomizado na caixa de aquecimento (3).
b. MOTOR DE AR E BOMBA. O motor de ar e bomba (4) distribui ar diretamente para a
caixa do aquecedor de chama (3).
c. VELA DE IGNIÇÃO DO AQUECEDOR DE CHAMA. A vela de ignição do aquecedor de
chama (5) provê ignição elétrica ao combustível injetado na caixa do aquecedor de
chama (3).

29
1.14.4 Sistema de Velas Incandescentes (motor LHR modelo 7083–7391)

a. INTERRUPTOR DAS VELAS INCANDESCENTES E LUZ INDICADORA. O interruptor


das velas incandescentes (1) ativa o controlador das velas incandescentes (2) e a luz
indicadora das velas incandescentes (3) no painel de instrumentos fixo do motorista (4).
b. CONTROLADOR DAS VELAS INCANDESCENTES E VELAS INCANDESCENTES. O
controlador das velas incandescentes (2) provê energia elétrica para as velas
incandescentes (5) e para a luz indicadora das velas incandescentes (3). Quando
ativado, a luz indicadora das velas incandescentes acende enquanto elas estão
aquecendo. A luz indicadora das velas incandescentes irá piscar quando o motor puder
ser ligado.
c. MOTOR LHR (MODELO 7083–7391). O motor LHR (modelo 7083–7391) (6) possui o
controlador das velas incandescentes (2) e oito velas incandescentes (5).

30
1.14.5 Sistema de Refrigeração

a. RADIADOR. O radiador (1) resfria o líquido de arrefecimento que passa através dele.
b. TANQUE DE EXPANSÃO. O tanque de expansão (2) permite o transbordamento do
radiador (1) neste sistema de refrigeração selado.
c. BOMBA DE LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO ACIONADA PELO MOTOR. A bomba de
líquido de arrefecimento acionada pelo motor (3) puxa o líquido de arrefecimento do
radiador (1) e o distribui para o motor e para os resfriadores de óleo da transmissão (4)
e de volta para o radiador ou tanque de expansão (2).
d. MOTOR E RESFRIADORES DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO. O motor e resfriadores de
óleo da transmissão (4) resfriam o óleo dentro do motor e transmissão envolvendo os
tubos resfriadores de óleo com líquido de arrefecimento.
e. TERMOSTATO DE ENTRADA. O termostato de entrada (5) direciona o fluxo do líquido
de arrefecimento do motor para diferentes áreas do sistema de refrigeração. Caso o
motor esteja funcionando suficientemente aquecido para a abertura do termostato de
entrada, o fluxo do líquido de arrefecimento será direcionado para o radiador (1) para
que ele possa ser resfriado. Caso o motor esteja funcionando ainda frio, o termostato de
entrada ira direcionar o fluxo para o termostato de desvio (6) ou para o tanque de
expansão (2).
f. TERMOSTATO DE DESVIO. O termostato de desvio (6) permite fluxo vindo do
termostato de entrada (5) e do tubo de resfriamento cruzado e direciona este fluxo de
volta para a bomba de líquido refrigerante acionada pelo motor (3) e resfriadores de óleo
da transmissão e para o motor (4).
g. GRADE DE ENTRADA DE AR. A grade de entrada de ar (7) permite que o ar seja puxado
para dentro do compartimento do motor através do conjunto ventoinha-radiador (8).
h. CONJUNTO VENTOINHA-RADIADOR. O conjunto ventoinha-radiador (8) puxa o ar
para dentro pela da grade de entrada de ar (7) através do motor e empurra o ar através
da colmeia do radiador (1). O ar é, então, descarregado através da grade de exaustão
(9).
i. GRADE DE EXAUSTÃO. A grade de exaustão (9) permite a circulação de ar pelo
conjunto ventoinha-radiador (8) através do radiador (1) e de volta para fora do
compartimento do motor.

31
32
1.14.6 Sistema Elétrico (Chassi)

O sistema elétrico consiste de:

a. BATERIAS. Existem 4 baterias de 12V (1) conectadas em série e paralelo para entregar
24V DC (nominal) para o relé principal (2).
b. RELÉ PRINCIPAL. O relé principal (2) distribui energia diretamente para a placa de
contato do anel deslizante, motor de partida (3), tomada de partida secundária (4) e placa
de disjuntor (5).
c. INTERRUPTOR PRINCIPAL. O interruptor principal (6), quando ativado, utiliza os 24V
DC (nominal) das baterias (1) através do relé principal (2) para operar o sistema elétrico.
Com interruptor principal na posição ligado, os sistemas podem ser operados com o
motor desligado.
d. ALTERNADOR. O alternador (7) é acionado pelo motor e distribui 24 V AC (nominal)
para o retificador (8).
e. RETIFICADOR. O retificador (8) é um retificador-ponte de onda completa que converte
a voltagem alternada do alternador em voltagem contínua e a distribui para o regulador
de voltagem (9).
f. REGULADOR DE VOLTAGEM. O regulador de voltagem (9) controla a distribuição dos
24V DC (nominal) para os sistemas operacionais do veículo através do relé principal (2)
e também atua como um carregador para as baterias (1) enquanto o motor está em
funcionamento.
g. TOMADA DE ENERGIA EXTERNA. A tomada de energia externa (10) provê para o
veículo energia auxiliar de uma fonte externa.

33
34
1.14.7 Suspensão

a. ÂNCORAS DAS BARRAS DE TORÇÃO. As âncoras das barras de torção (1) fixam as
extremidades das barras de torção (2). Uma âncora fixa duas barras de torção, uma da
direita e outra da esquerda.
b. BARRAS DE TORÇÃO. As barras de torção (2) são fixas pela âncora (1) e conectadas
ao braço da roda de apoio (3). A barra de torção atua como uma mola para a roda de
apoio.
c. BRAÇO DA RODA DE APOIO. O braço da roda de apoio (3) é conectado à barra de
torção (2) e serve como pivô entre a barra de torção e a roda de apoio (4).
d. RODAS DE APOIO. As rodas de apoio (4) ficam suspensas do chassi da viatura através
dos braços da roda de apoio (3). As rodas de apoio possuem duas metades separadas
por um sulco que permite a passagem dos guias de centro da lagarta entre as duas
metades.
e. AMORTECEDORES. Os amortecedores (5) compensam ondulações do terreno no qual
o veículo está operando. Eles ficam na nas rodas de apoio dianteira e traseira de ambos
os lados da viatura (4).
f. BATENTES. Os batentes (6) impedem que os amortecedores (5) se movimentem além
de seus limites.
g. CONJUNTO BRAÇO TENSOR E ESTICADOR DA LAGARTA. O conjunto braço tensor
(7) consiste do braço tensor ligado a uma polia tensora (8), tudo dentro do invólucro do
braço tensor. O ângulo do braço tensor e roda é determinado pelo comprimento do
esticador da lagarta (9). A tensão da lagarta pode ser aumentada ou diminuída pela
adição ou remoção de graxa (item 17, Apêndice D) do esticador da lagarta.

35
36
1.14.8 Obuseiro e Reparo

a. Conjunto do Tubo do Obuseiro


1. TUBO DO OBUSEIRO: O tubo do Obuseiro (1) serve como câmara para a granada. O
tubo raiado garante uma trajetória precisa da granada (projétil). O tubo do Obuseiro é
montado dentro do anel da culatra (2). O tubo do Obuseiro trava dentro da cinta do anel
da culatra (3) por meio dos fios de rosca interrompida (engraza as roscas do tubo com
as roscas do anel da culatra) e da chaveta do anel da culatra (4).
2. CHAVETA DO ANEL DA CULATRA: A chaveta do anel da culatra (4) mantém o tubo
do Obuseiro (1) na posição correta no anel da culatra (2). A chaveta do anel da culatra
impede que o tubo do Obuseiro gire e destrave dos fios de rosca interrompida.
3. ELIMINADOR DE ALMA: O eliminador de alma (5) ajuda a retirar do tubo do Obuseiro
(1) os gases da queima da carga de projeção após o tiro, minimizando a contaminação
do ar de dentro da torre.
4. FREIO DE BOCA: O freio de boca (6) reduz a força do recuo e o clarão do tiro para
frente, e desvia os gases da queima da carga de projeção para longe da torre.
5. CONTRA PORCA DO FREIO DE BOCA: A contra porca do freio de boca (7) impede
que o freio de boca (6) gire.

37
b. Bloco da Culatra
1. CÂMARA: A câmara (8) detém a carga de projeção.
2. ALAVANCA DE ABERTURA DA CULATRA (alavanca de manobra): A alavanca de
abertura da culatra (9) é usada para abrir a culatra manualmente.
3. BATENTE DE ABERTURA AUTOMÁTICA: O batente de abertura automática (10)
permite a abertura automática da culatra.
4. BLOCO DA CULATRA: O bloco da culatra (11) tranca na posição atrás da câmara (8)
detendo a carga de projeção. No fechamento, os fios de rosca bloco da culatra
engrazam com os fios de rosca do anel da culatra (2). Quando esses fios de rosca
estão engrazados, eles trancam o bloco da culatra no lugar.
5. CONJUNTO OBTURADOR: O conjunto obturador (12) veda a câmara de carregamento
para evitar a fuga dos gases para dentro da torre.
6. ORIFÍCIO DA CÂMARA DA ESTOPILHA: O orifício da câmara da estopilha (13)
direciona a explosão da estopilha contra a base da carga de projeção.
7. CÂMARA DA ESTOPILHA: A câmara da estopilha (14) mantem a estopilha no lugar
para o tiro (disparo).
8. BLOCO DO MECANISMO DE DISPARO: O bloco do mecanismo de disparo (15)
desliza sobre a estopilha e posiciona o mecanismo de disparo M35 (nos tubos M185)
ou o mecanismo de disparo M49 (nos tubos M284) para o tiro (disparo).

38
c. Conjunto do Reparo do Tubo do Obuseiro
1. REPARO DO TUBO: O reparo do tubo do Obuseiro (16) serve como um ponto de apoio
para a elevação e depressão do tubo do Obuseiro.
2. MECANISMO DE RECUO VARIÁVEL: O mecanismo de recuo variável (17) absorve e
reduz a força do recuo do tubo do Obuseiro.
3. RECUPERADOR: O recuperador (18) retorna o tubo do Obuseiro para posição de volta
em bateria após o tiro.
4. AMORTECEDOR DE VOLTA EM BATERIA: O amortecedor de volta em bateria (19)
absorve o choque; retarda e amortece o tubo do Obuseiro no retorno à posição de volta
em bateria.
5. ATUADOR DO REGULADOR DE RECUO: O atuador do regulador de recuo (20) ajusta
a posição de recuo, dependendo da elevação do tubo do Obuseiro e permite um recuo
mais longo a baixa elevação do tubo e um recuo curto em grande elevação do tubo.
6. PARTE SUPERIOR DO ESCUDO: A parte superior do escudo (21) protege o interior
da torre contra elementos externos que possam vir (entrar) da parte de cima da torre.
7. PARTE DE INFERIOR DO ESCUDO: A parte inferior do escudo (22) protege o interior
da torre de elementos externos durante um elevado ângulo de tiro.
8. RESSALTO DA CORREDIÇA DO TUBO (CHAVETA DO TUBO): O ressalto da
corrediça do tubo (chaveta do tubo) (23) encaixa na ranhura de chaveta do berço no
reparo do tubo (16) para impedir que o tubo do Obuseiro gire.
9. PROTETOR DE POEIRA: O protetor de poeira (24) protege o mecanismo de recuo
variável (17) de sujeira e poeira.

39
40
1.14.9 Sistema de Elevação

a. ACUMULADOR PRINCIPAL E GRUPO DE POTÊNCIA: O acumulador principal (1) e o


grupo de potência (2) fornecem fluido hidráulico pressurizado (força hidráulica) para os
componentes da torre através de uma rede de linhas hidráulicas (tubulações) e válvulas
de controle.
b. VÁLVULA DE CONTROLE DIRECIONAL E SOLENOIDE: A válvula de controle
direcional (3) e o solenoide (4) direcionam o fluxo hidráulico do punho de controle do
apontador (5) ou do punho de controle do atirador (6) para o cilindro de
elevação/equilibrador (7).
c. PUNHO DE CONTROLE DO APONTADOR: O punho de controle do apontador (5)
recebe fluido hidráulico pressurizado (força hidráulica) do grupo de potência (2) para
elevar ou abaixar o tubo do Obuseiro e realizar o movimento de giro da torre para
esquerda ou para direita.
d. PUNHO DE CONTROLE DO ATIRADOR: O punho de controle do atirador (6) recebe
fluido hidráulico pressurizado (força hidráulica) do grupo de potência (2) para elevar ou
abaixar o tubo do Obuseiro.
e. BOMBA MANUAL DE ELEVAÇÃO: A bomba manual de elevação (8) direciona o fluxo
hidráulico para elevar e abaixar o tubo manualmente.
f. ACUMULADOR DA BOMBA MANUAL DE ELEVAÇÃO: O acumulador da bomba manual
de elevação (9) mantém o fluido hidráulico na bomba manual de elevação (8) sob
pressão mínima para permitir o controle manual da elevação e depressão do tubo do
Obuseiro.
g. CILINDRO DE ELEVAÇÃO/EQUILIBRADOR: O cilindro de elevação/equilibrador (7)
eleva, abaixa, e equilibra o tubo, assim como compensa a distribuição desigual do peso
do tubo do Obuseiro. Os outros componentes do sistema de balanço são o acumulador
primário (10), o acumulador secundário (11), a caixa de distribuição (12) e a bomba
manual de elevação (8).
h. CAIXA SELETORA DO APONTADOR (CAIXA DE COMANDO DA TORRE): O
interruptor do CONTROLE DE ELEVAÇÃO da caixa seletora do apontador (caixa de
comando da torre) (13) permite que o apontador ou o atirador eleve o tubo enquanto o
interruptor do SISTEMA ELÉTRICO DA TORRE está ligado.

41
42
1.14.10 Sistema Hidráulico do Carregador Automático

a. CARREGADOR AUTOMÁTICO: O carregador automático (1) é usado para carregar e


empurrar a granada (projétil de artilharia) dentro do tubo do Obuseiro. O fluido hidráulico
pressurizado (força hidráulica) oriundo do grupo de potência (2) flui através da válvula
de atuação do carregador automático (3) para o cilindro do carregador automático, que
usa a pressão do fluído para empurrar a granada para dentro na posição.
b. VÁLVULA DE ATUAÇÃO DO CARREGADOR AUTOMÁTICO: A válvula de atuação do
carregador automático (3) controla a entrada de fluido hidráulico para operação de
carregamento e a saída de fluido hidráulico para a retração da haste do carregador
automático (1) após o uso.
c. BANDEJA DE CARREGAMENTO: A bandeja de carregamento (4) mantém a granada
na posição para o carregamento.
d. CILINDRO DE CARREGAMENTO: O cilindro de carregamento (5) contém um êmbolo
que empurra a granada para dentro da câmara.
e. PUNHO DE LANÇAMENTO DO CARREGADOR AUTOMÁTICO: O punho de
lançamento do carregador automático (6) libera o mecanismo de travamento de modo
que o carregador automático (1) possa ser movido para posição de “CARREGAMENTO”,
e também possa ser colocado de volta na posição de “ACONDICIONAMENTO” (posição
de repouso).
f. PUNHO DO CARREGADOR AUTOMÁTICO: O punho do carregador automático (7)
fornece uma empunhadura para girar o cilindro de carregamento (5) para posição de
carregamento.
g. TRAVA DO CILINDRO DE CARREGAMENTO: A trava do cilindro de carregamento (8)
trava o cilindro de carregamento (5) dentro da posição na bandeja de carregamento (4).
h. VÁLVULA DE BLOQUEIO: A válvula de bloqueio (9) impede o carregamento acidental
do carregador automático na posição de acondicionamento (posição de repouso).

43
1.14.11 Sistema de Giro da Torre

a. CAIXA SELETORA DO APONTADOR (CAIXA DE COMANDO DA TORRE): O


interruptor de CONTROLE TRANSVERSAL da caixa seletora do apontador (caixa de
comando da torre) (1) permite realizar o movimento de giro hidráulico ou manual da torre
enquanto o interruptor do SISTEMA ELÉTRICO DA TORRE está ligado (em “ON”).
b. ACUMULADOR PRINCIPAL E GRUPO DE POTÊNCIA: O acumulador principal (2) e o
grupo de potência (3) entregam fluido hidráulico pressurizado (força hidráulica) para os
componentes da torre através de uma rede de tubulações e válvulas de controle.
c. VÁLVULA DE CONTROLE DIRECIONAL E SOLENOIDE: A válvula de controle
direcional e solenoide (4) direciona o fluxo hidráulico para permitir o movimento de giro
hidráulico ou manual.
d. MECANISMO DE GIRO: O mecanismo de giro (5) realiza o movimento de giro da torre
pela força hidráulica ou pela energia mecânica. O mecanismo da embreagem controlado
pela caixa seletora do apontador (caixa de comando da torre) (1) desengraza as
engrenagens manuais e permite o movimento de giro hidráulico da torre.
e. PUNHO DE CONTROLE DO APONTADOR: O punho de controle do apontador (6)
recebe fluido hidráulico pressurizado (força hidráulica) do grupo de potência (3) e usa a
força hidráulica para realizar o movimento de giro da torre para direita ou para esquerda,
ou elevar ou abaixar o tubo do Obuseiro.
f. MANIVELA DE GIRO MANUAL: A manivela de giro manual da torre (7) permite realizar
o movimento de giro manual da torre.
g. VÁLVULA DA EMBREAGEM (apenas nos M109A4/M109A5): A válvula da embreagem
(8) permite realizar o movimento de giro hidráulico da torre num evento de falha elétrica
ativando a válvula da embreagem manualmente.

44
1.14.12 Sistema de Defesa QBN (apenas nos M109A4/M109A5)

a. CAIXA DE CONTROLE DQBN: A caixa de controle DQBN (1) localizada no posto de


combate do chefe da peça liga e desliga o sistema de defesa QBN.
b. PURIFICADOR DE AR M2A2: O purificador de ar M2A2 (2) puxa o ar contaminado
através dos filtros de particulas e gás, e distribui o ar limpo através das mangueiras para
os aquecedores de ar elétrico M3 individuais.
c. AQUECEDORES DE AR ELÉTRICO M3: As seções do aquecedor do chefe da peça (3),
do aquecedor do municiador n° 1 (4), do aquecedor do apontador (5), e do aquecedor
do atirador (6) localizados no teto da torre, e do aquecedor do municiador n° 2 (7) e do
aquecedor do motorista (8) localizados no chassi da viatura aquecem o ar filtrado para
conforto individual dos membros da guarnição.
d. CONECTORES DO ORIFÍCIO: Os conectores do orifício (9) conectam o sistema de
purificação às máscaras de proteção M25A1.

45
SEÇÃO IV – SEÇÃO DE EXERCÍCIO (TREINAMENTO)

O objetivo da seção de exercício é melhorar o desempenho da guarnição da


peça com a execução de tarefas atribuídas e o treinamento cruzado do pessoal da
guarnição da peça.

A seção de exercício deve ser conduzida em silêncio, exceto durante a execução


dos comandos e das informações (relatos). A guarnição da peça deve ser exercitada até
que a reação aos comandos seja rápida, automática e correta.

Os oficiais da bateria irão supervisionar o exercício. Erros serão corrigidos


imediatamente.

As funções devem ser trocadas durante o treinamento para que cada membro
da guarnição da peça possa executar todas as funções (tarefas) dentro da guarnição da
peça.

1.15 PROCEDIMENTO NO EXERCÍCIO

1.15.1 Formação da Guarnição da Peça

No comando de execução, a guarnição da peça entra em forma numa fileira


única, sem intervalos, centralizada, e voltada para o chefe da peça (CP) a uma distância de
três passos. Os municiadores (C3, C4 e C5) entram em forma numerados, em ordem, entre
o atirador (C2) e o motorista do Obuseiro (M1). O chefe da peça pode indicar, em seu
comando preliminar, o lugar e a direção na qual a guarnição deve entrar em forma.

BRASIL EUA
Símbolo Função Símbolo Função
CP Chefe de Peça CS Chief of Section
C1 Apontador G Gunner
C2 Atirador AG Assistant Gunner
C3 Carregador 1 Cannoneer 1
C4 Municiador 2 Cannoneer 2
M1 Motorista HD Howitzer Driver
CEM Chefe da Equipe de Munição ATC Ammo Team Chief
AEM Auxiliar da Eqp de Munição 3 Cannoneer 3
M2 Motorista Vtr Remuniciadora AVD Ammo Vehicle Driver

46
a. Entrada em forma: Na primeira entrada em forma para um treinamento ou exercício, o
comando de advertência “GUARNIÇÃO DA PEÇA ATENÇÃO” precede o primeiro
comando preliminar. Depois o chefe da peça (CP) toma sua posição, e ambos o comando
de execução de “EM FORMA” ou os comandos preliminar e de execução de “DE
FRENTE (RETAGUARDA) PARA SUA PEÇA, EM FORMA” é dado. A guarnição da peça
movimenta-se em acelerado e entra em forma sem intervalos, na posição de descansar,
orientados pelo apontador (C1). O motorista da viatura remuniciadora (Mot 2) deve ficar
à esquerda do motorista do Obuseiro (Mot 1).
b. Identificação dos postos: Uma vez que a guarnição é formada, o comando de
“GUARNIÇÃO, IDENTIFICAR OS POSTOS” é dado pelo chefe da peça (CP). Todos os
militares, exceto o Apontador (C1), executa olhar à direita. Cada membro da guarnição
irá então identificar o seu posto na sequência; por exemplo, “APONTADOR (C1) ”,
“CHEFE DA EQUIPE DE MUNIÇÃO (CEM) ”, “ATIRADOR (C2) ”, “MUNICIADOR 1 (C3)
”, “MUNICIADOR 2 (C4) ”, “MOTORISTA DO OBUSEIRO (Mot 1) ”, “MOTORISTA DA
VTR REMUNICIADORA (Mot 2) ”. Cada militar, exceto o apontador (C2), gira sua cabeça
ligeiramente para frente após ter anunciado a sua designação.

47
1.15.2 Colocando em Posição a Guarnição

Para colocar em posição a guarnição da peça os comandos preparatórios e de


execução são “GUARNIÇÃO, EM POSIÇÃO”. O comando é geral e é aplicável se a
guarnição está dentro ou fora da graduação (antiguidade), em uma parada, ou em marcha.
Todos os movimentos são executados em acelerado e são terminados na posição de
descansar. A guarnição do Obuseiro desloca-se para os postos (posição) conforme
mostrado nas figuras a seguir.

1.15.3 Trocando Postos (Funções)

Para familiarizar os membros da guarnição do Obuseiro com todas as funções,


os postos devem ser trocados com frequência. Após a formação da guarnição, qualquer
um dos seguintes comandos preparatórios e de execução são usados; “TROCAR POSTOS,
MARCHE” OU “GUARNIÇÃO TROCAR POSTOS, MARCHE”.

a. Quando os comandos de “TROCAR POSTOS, MARCHE” são usados, o chefe da equipe


de munição (CEM), o atirador (C2), e os municiadores nº 1 e 2 (C3 e C4,
respectivamente), exceto o municiador nº 3 (C5 – Auxiliar da Equipe de Munição),
executam dois passos à esquerda, tomando a posição (função) do próximo membro da
guarnição de maior posto que está ao seu lado esquerdo. Ao mesmo tempo, o
municiador nº 3 (C5) desloca-se em acelerado da retaguarda da fileira para o posto do
atirador (C2). Todos os outros membros da guarnição permanecem imóveis na posição.
b. Quando os comandos de “GUARNIÇÃO TROCAR POSTOS, MARCHE” são usados,
todos os membros da guarnição da peça, exceto o membro da guarnição da extrema
esquerda (ponta esquerda), executam dois passos à esquerda. O membro da guarnição
excluído desloca-se em acelerado da retaguarda da guarnição e toma a posição do
Apontador (C1).

48
1.15.4 O Embarque

a. No comando preliminar, “PREPARAR PARA EMBARCAR”, todos os membros da


guarnição da peça deslocam-se em acelerado para os seus postos de desembarque. No
comando de execução, todos os membros da guarnição tomam seus postos de
embarque (embarcam). O chefe da peça (CP), o motorista do Obuseiro (M1), o apontador
(C1), o atirador (C2), e os municiadores n° 1 e 2 (C3 e C4) embarcam no Obuseiro. Da
mesma forma, no comando de execução, o motorista da viatura remuniciadora (M2), o
municiador n° 3 (C5), e o chefe da equipe de munição (CEM) embarcam na viatura
remuniciadora. Se algum membro da guarnição da peça não deve embarcar, sua
designação é anunciada com cuidado, o comando de “PERMANECER NA POSIÇÃO” é
dado entre o comando preliminar e o comando de execução. Por exemplo, “PREPARAR
PARA EMBARCAR, MOTORISTA PERMANECER NA POSIÇÃO, EMBARCAR.”
b. Se o comando simples de “EMBARCAR” é usado, a guarnição irá corresponder da
mesma maneira que o prescrito para os comandos de “PREPARAR PARA EMBARCAR,
EMBARCAR.”

49
1.15.5 O Desembarque

a. No comando preliminar de “PREPARAR PARA DESEMBARCAR”, a guarnição


embarcada na viatura remuniciadora destrava e abre as portas (porta traseira do chassi
da viatura) da viatura e todos os membros da guarnição da peça tomam as posições das
quais eles podem desembarcar rapidamente. No comando de execução, eles
desembarcam e tomam (em acelerado) seus postos desembarcados.
b. Se o comando simples de “DESEMBARCAR” é usado, todos os membros da guarnição
da peça irão corresponder da mesma maneira que o prescrito para os comandos de
“PREPARAR PARA DESEMBARCAR, DESEMBARCAR.”

50
1.15.6 Preparando para Ação

No comando simples de “PREPARAR PARA AÇÃO”, todos os membros da


guarnição da peça, em acelerado, assumem seus postos de ação.

1.15.7 Períodos de Intervalo Durante o Treinamento ou Tiro

a. No treinamento: Quando se deseja dar aos membros da guarnição da peça um descanso


do treinamento ou aliviá-los temporariamente da formação ou do posto (posição), o
comando “FORA DE FORMA” é usado. O comando pode ser dado a qualquer momento
e significa que os membros da guarnição da peça devem permanecer na área de
treinamento.
b. Quando atirando: Quando o tiro tiver sido suspenso temporariamente e os membros da
guarnição da peça permanecerem nas proximidades do Obuseiro, o comando “FORA
DE FORMA” é dado. Os membros da guarnição da peça devem ficar longe do Obuseiro
e de qualquer equipamento auxiliar de pontaria dentro da área de posicionamento da
peça para assegurar que as configurações permaneçam inalteradas (intactas).

51
1.15.8 Treinamento com a Guarnição Reduzida

O efetivo da guarnição da peça pode ser reduzido para menos do que o prescrito
no TOE/MTOE por motivo de doença, acidentes, tarefas da bateria, ou a necessidade de
descanso da guarnição. Para atender aos requisitos operacionais da guarnição da peça, as
funções (atribuições) dos membros da guarnição serão combinadas como mostrado abaixo.
O chefe da peça (CP) atribuirá as funções específicas aos membros da guarnição da peça
quando o número de militares disponível estiver abaixo do nível mostrado abaixo. O
treinamento com guarnição reduzida foi desenvolvido no âmbito do Programa de
Padronização do Exército e as funções da forma como listadas abaixo devem ser
consideradas procedimentos padrão:

8 Artilheiros 7 Artilheiros 6 Artilheiros


CP CP CP
C1 C1 C1
CEM CEM CEM
C2 C2 C2/Mot 1
C3 C3 C3
C4 C4/C5/Mot 2 C4/C5/M2
C5/M2 (VTR
M1 -
Remuniciadora)
M1 (Obuseiro) - -

52
- OPERAÇÃO DO OBUSEIRO M109A3, M109A5 E M109A5+ BR

2.1 CONTROLES, INDICADORES E INSTRUMENTOS DO OPERADOR

Esta seção localiza e descreve os controles, indicadores e instrumentos usados


para operar o Obuseiro.M109A5+ BR

NOTA
Neste manual, as descrições de localização do lado esquerdo e direito
SEMPRE se referem ao lado esquerdo e direito do motorista enquanto
estiver na posição de condução.

2.1.1 Controles e Indicadores do Motorista

1 PERISCÓPIO DO MOTORISTA Três periscópios que permitem que o motorista veja fora do
M42 veículo enquanto estiver com a escotilha fechada
2 ALAVANCA DE FECHAMENTO Usada para abrir e fechar a escotilha do motorista
3 ALAVANCA DE CORTE DO Usado para parar o fluxo de combustível para o motor
COMBUSTÍVEL
(ESTRANGULADOR)
4 LÂMPADA PRINCIPAL DE Acende quando o interruptor principal está na posição ON
ADVERTÊNCIA (ligado) e o motor não está em funcionamento
5 PUNHO DE ACIONAMENTO DO Ativa os extintores de incêndio fixos
EXTINTOR DE INCÊNDIO
6 ALAVANCA DE MUDANÇA DE Usada para selecionar a faixa de velocidade e a direção da
MARCHA potência de transmissão
7 ALAVANCA DO FREIO DE Usada para acionar o freio de estacionamento
ESTACIONAMENTO
8 ALAVANCA DE CONTROLE DO Outro método de controle da velocidade (rpm) do motor.
ACELERADOR MANUAL Empurrando para frente‚ aumenta a velocidade do motor‚
enquanto puxando para trás diminui a velocidade do motor
9 PEDAL DO ACELERADOR Quando pressionado, acelera o motor permitindo operar em
maiores “RPM”. Quando o pedal do acelerador é liberado, as
“RPM” voltam à marcha lenta
10 DUTO DE SAÍDA DO Fornece meios de controle do fluxo de ar aquecido para o
AQUECEDOR DO MOTORISTA compartimento do motorista
11 ALAVANCA DE AJUSTE Usado para o ajuste vertical do banco do motorista
VERTICAL DO ASSENTO DO
MOTORISTA
12 PEDAL DO FREIO Usado para reduzir ou frear o veículo
13 VOLANTE Usado para orientar o veículo
14 PAINEL DE INSTRUMENTOS DO Painel contendo vários interruptores e medidores utilizados
MOTORISTA pelo motorista enquanto opera o veículo.
15 AQUECEDOR DE AR M3 02 (dois) aquecedores de ar M3 fornecem ar aquecido ao
(ELÉTRICO) motorista enquanto operam em ambiente QBN.
16 INTERRUPTOR DE LUZ DO Liga e desliga a luz do compartimento do motorista
COMPARTIMENTO DO
MOTORISTA

53
17 PAINEL DE INSTRUMENTOS Usado pelo motorista quando está em posição elevada
PORTÁTIL

54
2.1.2 Painel de Instrumentos Portátil

1 MOSTRADOR DA Indica a temperatura da água do motor


TEMPERATURA DA ÁGUA
2 LUZES INDICADORAS Iluminam o Painel de Instrumento Portátil
3 MOSTRADOR DE PRESSÃO DO Indica a pressão do óleo do motor
ÓLEO DO MOTOR
4 MOSTRADOR DO Indica o nível de combustível
COMBUSTÍVEL
5 MOSTRADOR DO NÍVEL DE Indica a condição da bateria
CARGA DA BATERIA
6 INTERRUPTOR PRINCIPAL Ativa o sistema elétrico do veículo
7 LÂMPADA INDICADORA DO Acende quando o interruptor PRINCIPAL está na posição ON
INTERRUPTOR PRINCIPAL (LIGADO)
8 MOSTRADOR DA PRESSÃO DO Indica a pressão do óleo de transmissão
ÓLEO DE TRANSMISSÃO
9 LÂMPADA DE EMERGÊNCIA Indica condições críticas de operação do motor incluindo
baixa pressão do óleo de transmissão‚ alta temperatura do
óleo de transmissão‚ alta temperatura da água do motor e
baixa temperatura do óleo do motor.
10 LÂMPADA INDICADORA DA Indica baixo nível de líquido de arrefecimento
ÁGUA
11 MOSTRADOR DA Indica a temperatura do óleo de transmissão
TEMPERATURA DO ÓLEO DE
TRANSMISSÃO (CAIXA)

55
2.1.3 Painéis de Instrumentos Fixos do Motorista

a. Painel de instrumentos fixos para a Vtr com motor modelo 7083-7396.


1 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona a bomba de combustível principal
DE COMBUSTÍVEL PRINCIPAL
“FUEL PRIME”
2 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona o aquecedor de combustível
DO AQUECEDOR
3 LÂMPADA INDICADORA DE Acende quando os faróis estão em luz alta
FAROL ALTO
4 LÂMPADA INDICADORA DE Acende para indicar que o freio de estacionamento está
FREIO DE ESTACIONAMENTO acionado ou quando não está totalmente liberado
5 INTERRUPTOR DO SISTEMA Aciona o sistema DQBN
DQBN (M109A4/M109A5)
6 LÂMPADA INDICADORA DQBN Acende para indicar que o interruptor de DQBN está na
(M109A4/M109A5) posição ON e que o sistema DQBN está ativado
7 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona as luzes e faróis
DAS LUZES (CHAVE NATO)
8 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona as bombas do tanque combustível superior e inferior
DE COMBUSTÍVEL para leituras do medidor de combustível
9 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona a bomba de porão
DA BOMBA DO PORÃO
10 INTERRUPTOR DO CONTROLE Aciona o motor de partida
DE PARTIDA
11 VELOCÍMETRO Indica a velocidade do veículo
12 SAÍDA AUXILIAR 24V Fornece energia de 24v do sistema elétrico para operar o
equipamento elétrico
13 TACÔMETRO Indica as rotações por minuto do motor
14 LUZ DO PAINEL Luzes do painel de instrumentos. As luzes do painel podem
ser acionadas quando o interruptor do controle de condução
está na posição “off”

56
57
c. Painel de instrumentos fixos para a Vtr com motor LHR modelo 7083-7391.
1 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona a bomba de combustível principal
DE COMBUSTÍVEL PRINCIPAL
“FUEL PRIME”
2 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona o aquecedor de combustível
DO AQUECEDOR
3 LÂMPADA INDICADORA DE Acende quando os faróis estão em luz alta
FAROL ALTO
4 LÂMPADA INDICADORA DE Acende para indicar que o freio de estacionamento está
FREIO DE ESTACIONAMENTO acionado ou quando não está totalmente liberado
5 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona as luzes e faróis
DAS LUZES (CHAVE NATO)
6 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona as bombas do tanque combustível superior e inferior
DE COMBUSTÍVEL para leituras do medidor de combustível
7 INTERRUPTOR DE CONTROLE Aciona a bomba de porão
DA BOMBA DO PORÃO
8 LÂMPADA INDICADORA DQBN Acende para indicar que o interruptor de DQBN está na
(M109A4/M109A5) posição ON e que o sistema DQBN está ativado
9 INTERRUPTOR DO SISTEMA Aciona o sistema DQBN
DQBN (M109A4/M109A5)
10 INTERRUPTOR DO CONTROLE Aciona o motor de partida
DE PARTIDA
11 LÂMPADA INDICADORA DAS Acende para indicar que o interruptor GLOW PLUGS está na
VELAS DE AQUECIMENTO posição ON e o sistema de velas de aquecimento está
(GLOW PLUGS) ativado.
12 VELOCÍMETRO Indica a velocidade do veículo
13 SAÍDA AUXILIAR 24V Fornece energia de 24v do sistema elétrico para operar o
equipamento elétrico
14 TACÔMETRO Indica as rotações por minuto do motor
15 LUZ DO PAINEL Luzes do painel de instrumentos. As luzes do painel podem
ser acionadas quando o interruptor do controle de condução
está na posição “off”

58
59
2.1.4 Controles e Instrumentos da Guarnição

1 ALAVANCA DE ABERTURA DA Permite que a culatra seja aberta manualmente.


CULATRA (MECANISMO DA
CULATRA)
2 INTERRUPTOR DE LUZ DA Liga ou desliga a luz no interior da torre.
TORRE
3 ALAVANCA DE CONTROLE DA Ativa a válvula de atuação do carregador automático que irá
VÁLVULA DE ATUAÇÃO DO acionar o carregador automático.
CARREGADOR AUTOMÁTICO
4 ALAVANCA DE CONTROLE O movimento faz com que o martelo choque-se com o
MANUAL DO MECANISMO DE percussor e o percussor irá atingir a estopilha causando a sua
DISPARO deflagração (ignição).
5 PUNHO DO CARREGADOR Usado para mover o carregador automático para dentro e
AUTOMÁTICO para fora da posição de carregamento.
6 TRAVA DA TORRE Trava a posição da torre evitando que ela se movimente
transversalmente.
7 AQUECEDOR DE AR ELÉTRICO Quatro aquecedores de ar elétricos M3 fornecem ar quente
M3 (M109A4/M109A5) para o apontador, municiador, chefe da peça e para o atirador
enquanto estiverem operando em situação de DQBN.
8 CAIXA DE CONTROLE DOS Permite que o Apontador controle a ventilação e o
ACESSÓRIOS aquecimento na torre.
9 MANIVELA DE GIRO MANUAL Permite realizar o movimento transversal da torre
DA TORRE manualmente.
10 PUNHO DE CONTROLE DO Permite ao Apontador elevar, baixar e movimentar
APONTADOR transversalmente o armamento principal (Obuseiro 155MM).
11 CAIXA SELETORA DO Controla o sistema elétrico da torre com o interruptor CAB
APONTADOR (CAIXA DE POWER (SISTEMA ELÉTRICO DA TORRE), permite a
COMANDO DA TORRE) seleção do modo de movimento transversal da torre em
manual ou hidráulico com o interruptor TRAVERSE
CONTROL (CONTROLE TRANSFERSAL), e controla se o
punho de controle do Apontador ou punho de controle do
Atirador irá permitir elevar ou baixar o tubo do Obuseiro com o
interruptor ELEVATION CONTROL (CONTROLE DE
ELEVAÇÃO).
12 BOMBA MANUAL DO CILINDRO Usada para aumentar ou diminuir manualmente a pressão do
EQUILIBRADOR fluído hidráulico.
13 REPARO DA LUNETA Fornece uma base regulável e suporte para a luneta
PANORÂMICA M145/145A1 panorâmica M117/M117A2.
14 LUNETA PANORÂMICA Instrumento de tiro indireto usado para apontar o Obuseiro em
M117/M117A2 azimute.

60
61
15 BATENTE DE ABERTURA Mantém a culatra na posição aberta.
AUTOMÁTICA
16 REPARO DA LUNETA DE Fornece um suporte regulável para a luneta de cotovelo
COTOVELO M146 M118A2/M118A3
17 LUNETA DE COTOVELO Instrumento de tiro direto usado para apontar o Obuseiro
M118A2/M118A3 (arma) em azimute
e elevação em alvos visíveis do Obuseiro.
18 1QUADRANTE DE ELEVAÇÃO Fornece os meios para apontar o Obuseiro (arma) em
M15 elevação para o tiro indireto.
19 MANÔMETRO DO CILINDRO Indica a pressão hidráulica.
RECOMPLETADOR
2 CAIXA DE ARMAZENAMENTO Armazena o colimador M1A1 que será usado para apontar a
DO COLIMADOR peça.
21 MANIVELA DA BOMBA MANUAL Permite ao Atirador elevar o tubo do Obuseiro manualmente.
DE ELEVAÇÃO
22 PUNHO DE CONTROLE DO Permite ao Atirador elevar e baixar o tubo do Obuseiro.
ATIRADOR
23 TRAVA DO FILTRO DE AR Abre a porta permitindo o acesso aos filtros.
24 INDICADOR DO FILTRO DE AR Alerta a guarnição da restrição do fluxo de ar no filtro de ar.
25 VENTILADOR DE AR DA TORRE Fornece ventilação ao compartimento da torre.

62
63
26 AMPLIFICADOR AM 1780/VRC Fornece circuitos de comutação de voz e energia para os
sistemas de intercomunicação do veículo.
27 CAIXA DE CONTROLE DO Fornece ao operador acessórios para o sistema veicular.
COMANDANTE (CHEFE DA
PEÇA)
28 RÁDIO FALCON III (HARRIS) Fornece comunicação de rádio bidirecional.
29 GABINETE DE CONTROLE C- Refere-se ao TM 11-7440-283-12-1 e TM 7440-283-12-2 para
10327/GYK-29 operação do sistema de computador da bateria NA/GYK-29.
30 INTERRUPTOR DE PARTIDA DE Usado para auxiliar na partida do motor em situações de
EMERGÊNCIA (M109A4/M109A5) emergência.
31 CAIXA DE CONTROLE DQBN Fornece controle operacional de equipamentos DQBN para
(M109A4/M109A5) veículos.
32 TELA DE VISUALIZAÇÃO DE Refere-se ao TM 11-7440-283-12-1 e TM 7440-283-12-2 para
DADOS‚ DIREÇÃO DE TIRO‚ OD- operação do sistema de computadorizado da bateria NA/GYK-
144(V)/GYK-29 29.
33 TELA DE VISUALIZAÇÃO DE Localizado na parte frontal direita do teto da torre. Refere-se
DADOS‚ DEFLEXÃO/ELEVAÇÃO ao TM 11-7440-283-12-1 e TM 11-7440-283-12-2 para
(ID—2124/GYK-29) operação do sistema de computadorizado da bateria NA/GYK-
29
34 TELA DE VISUALIZAÇÃO DE Localizado na parte frontal esquerda do teto da torre. Refere-
DADOS‚ DEFLEXÃO/ELEVAÇÃO se ao TM 11-7440-283-12-1 e TM 11-7440-283-12-2 para
(ID—2124/GYK-29) operação do sistema de computadorizado da bateria NA/GYK-
29

64
SEÇÃO II - SERVIÇOS E VERIFICAÇÕES DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA (PMCS)

2.2 GENERALIDADES

A manutenção preventiva é o cuidado, a inspeção e a manutenção dos


equipamentos, passo a passo, para mantê-lo em boas condições e localizar problemas
antes de serem necessários grandes e demorados consertos ou substituições sejam
necessárias. Consulte o DA PAM 750--8 para obter instruções sobre o uso de formulários
para serviços de manutenção preventiva.

ATENÇÃO

As misturas de Revestimento Resistente a Agentes Químicos (sigla em


inglês “CARC”) inutilizáveis podem ser consideradas resíduos perigosos e
podem exigir eliminação de acordo com os regulamentos de resíduos
perigosos federais, estaduais, DOD e DA. Consulte o departamento
ambiental para obter instruções de eliminação adequadas. O CARC
misturado tem um ponto de inflamação de aproximadamente 3°C (38°F)
devido à incorporação de solventes e é altamente inflamável.

a. Mensalmente a pintura de retoque/local. A pintura no nível do operador é limitada à


pintura de retoque/local (reparação). A tinta CARC que foi aberta deve ser usada em 8
horas ou ela irá se deteriorar. Misture apenas o que é necessário para uso imediato.
Consulte TM 43--0139.
b. Antes da operação. Sempre mantenha em mente as ADVERTÊNCIAS, PRECAUÇÕES
e NOTAS. Realize os Serviços e Verificações da Manutenção Preventiva (sigla em inglês
“PMCS”) antes do equipamento deixar o aquartelamento ou realizar as missões
pretendidas.
c. Enquanto você opera. Sempre mantenha em mente ADVERTÊNCIAS, PRECAUÇÕES
e NOTAS. Realize os PMCS quando o equipamento estiver sendo usado na missão
pretendida.
d. Depois da operação. Sempre mantenha em mente as ADVERTÊNCIAS, PRECAUÇÕES
e NOTAS. Realize os PMCS antes do equipamento ser retitado da sua missão (modo de
missão) ou retornar ao aquartelamento.
e. Semanalmente. Sempre mantenha em mente as ADVERTÊNCIAS, PRECAUÇÕES e
NOTAS. Realize os PMCS semanalmente, uma vez por semana ou se você está
operando o equipamento pela primeira vez.
f. Mensalmente. Sempre mantenha em mente as ADVERTÊNCIAS, PRECAUÇÕES e
NOTAS. Realize os PMCS mensalmente, uma vez por mês.
g. Se o seu equipamento falhar durante o funcionamento. Solucione o problema com
equipamento adequado. Informe quaisquer deficiências usando os formulários
apropriados. Veja DA PAM 750--8.

65
2.3 PROCEDIMENTOS EM SERVIÇOS E VERIFICAÇÕES DA MANUTENÇÃO
PREVENTIVA (PMCS)

a. A coluna “Item Nº” fornece o número a ser usado pelo mecânico quando registrar todas
as falhas encontradas e ações realizadas, nas planilhas de Manutenção e Inspeção do
Equipamento (DA Form 2404). O número do item no DA Form 2404 deve corresponder
ao número do item na verificação de manutenção preventiva.
b. A coluna "Intervalo" fornece o intervalo no qual as verificações e serviços de manutenção
preventiva devem ser realizados pela guarnição do obuseiro. Isso está programado no
Formulário DD Form 314 (Formulário de Registro e Cronograma de Manutenção
Preventiva) de acordo com o DA PAM 750--8.

CUIDADO

• Não direcione uma mangueira de água de alta pressão ou limpador a vapor


contra a abertura entre o chassi e as portas ou escotilhas ou contra as
grades do escapamento, silenciadores, células de combustível ou qualquer
outro componente elétrico. O uso de mangueiras de água de alta pressão
é somente autorizado nos componentes da suspensão. Falha de atenção
a este cuidado pode resultar em danos ao equipamento.
• Após operação em água, lama e areia solta, o veículo deve ser limpo e
lubrificado assim que possível, sem esperar pela próxima manutenção
agendada.

c. A coluna "Item à Verificar/Serviço" identifica itens específicos a serem verificados ou


manutenidos.
d. A coluna "Procedimento" informa como fazer as verificações e serviços necessários e
qual membro da guarnição é responsável pela tarefa. Siga cuidadosamente estas
instruções.
e. A coluna “Sem Condições Totais de Funcionamento” explica quando e por que o
equipamento não pode ser usado.

2.4 VERIFICAÇÕES GERAIS

Ao executar os PMCS, tenha ferramentas disponíveis e verifique o seguinte:

a. Parafusos soltos. Um parafuso solto pode ser difícil de detectar sem usar uma chave
inglesa. No entanto, muitas vezes, você pode identificar os parafusos soltos observando
a pintura solta ou lascada em torno da cabeça do parafuso e do metal sem tinta ou
ferrugem na base. Aperte os parafusos soltos e ponha a tinta conforme necessário.
b. Soldas danificadas. As soldas danificadas podem ser detectadas observando a ferrugem
ou a pintura lascada onde ocorrem fissuras.
c. Fios eléctricos desgastados e conectores soltos. Verifique a fiação elétrica por fissuras
devido ao envelhecimento e fios expostos que podem causar um curto circuito. Aperte
grampos e conectores soltos.
d. Cabos de freio desgastados e ligações soltas. Verifique os cabos de freio para obter
66
sinais de desgaste excessivo perto do meio do cabo. Certifique-se de que as conexões
do acelerador e da direção estejam corretamente conectadas.
e. Corrosão. Verifique se há sinais de deterioração, ferrugem, rachaduras incomuns,
amolecimento, dilatação ou quebra.

2.5 DEFINIÇÕES DE VAZAMENTO

CUIDADO

• A operação do equipamento é permitida com vazamentos menores (Classe


I ou II). Naturalmente, você deve considerar a quantidade de fluido no
item/sistema que está sendo verificado/inspecionado. Em caso de dúvida,
informe o seu supervisor. Quando operando com vazamentos Classe I ou
Classe II, continue a verificar os níveis de fluido, conforme exigido no seu
PMCS.
• Os vazamentos de classe III devem ser reportados ao seu supervisor ou a
unidade de manutenção.

As definições de vazamento para o PMCS do operador/guarnição devem ser


classificadas da seguinte forma:

a. Classe I. Veja a página de fluido (como indicado pela umidade ou descoloração) não é
grande o suficiente para formar gotas.
b. Classe II. Vazamento de fluido é grande o suficiente para formar gotas, mas não o
suficiente para fazer com que as gotas gotejem do item que está sendo
verificado/inspecionado.
c. Classe III. Vazamento de fluido é grande o suficiente para formar gotas que caem do
item que está sendo verificado/inspecionado.

NOTA
Somente o M182: O vazamento de 1 ml (aproximadamente 25 gotas) é
permitido na interface do anel de vedação das hastes do freio de recuo
após cinco (5) tiros ou 24 horas após o tiro.

2.6 DEFINIÇÕES DE DANOS

As definições de danos são as seguintes:

a. Vazamentos de gás - Marcas em pó além de uma superfície de vedação.


b. Rebarbas - Uma porção elevada, que restringe a entrada de uma peça, componente ou
montagem.
c. Rachaduras - Uma ruptura estreita ou separação no material.
d. Goivas (Buracos) - Um sulco ou cavidade em uma superfície de vedação que não pode
ser reparada.

67
e. Cortes - Uma reentrância causada por objetos que danificam o material.
Tabela 2-1. SERVIÇOS E VERIFICAÇÕES DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA O OBUSEIRO
AUTOPROPULSADO M109
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
1 Antes Veículo como MOTORISTA: Qualquer
um todo vazamento classe
Caminhe ao redor do veículo. Verifique algum 3 de óleo
escape obvio de fluido, itens perdidos ou danos ao combustível de
equipamento algum fluido de
arrefecimento do
motor for
encontrado
2 Antes Drenagem do MOTORISTA: Qualquer plug de
contra piso, drenagem (1) ou
tampas do CUIDADO “tampão” (2)
porão, acessos estiver faltando
Não atravessar vaus se qualquer tampa de porão
e tampões.
estiver perdida para prevenir danos causados pela
água para o equipamento.
Verifique todos os bujões de drenagem (1) e os
“tampões” (2).

3 Antes Extintor de MOTORISTA: Grampo de


incêndio segurança (2)
externo Verifique se o punho do extintor de incêndio (1) estiver quebrado,
está encaixado corretamente. perdido ou o
punho do extintor
(1) estiver
puxado.

68
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
4 Antes Peça de apoio MOTORISTA: O dispositivo de
do tubo amarração do
Verificar se o dispositivo de amarração do tubo (1) tubo (1) não
está com seu pino de segurança (2) no lugar. estiver no lugar
apoiando o tubo
ATENÇÃO (3).
O dispositivo de amarração do tubo é pesado.
Tenha cuidado quando destravar e fechar a capa
da peça de apoio.

5 Antes Radiador MOTORISTA: Existir qualquer


vazamento ou
Verifique o nível do radiador adicionar fluido se estiver sem a
necessário. tampa do
radiador (1).

69
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
6 Antes Punho do MOTORISTA: Grampo de
extintor de segurança (2)
incêndio do Verifique se o punho do extintor de incêndio (1) está quebrado,
motorista está apropriadamente encaixado e com seu perdido ou o
grampo de segurança (2). punho do extintor
de incêndio (1) já
foi puxado.

7 Antes Chave de MOTORISTA: Motor não


segurança funciona. Notificar
neutra CUIDADO unidades de
manutenção.
Para prevenir problemas, certifique-se de que todo
o pessoal está a uma distância segura do veículo.

Certifique-se que o freio de estacionamento está


engatado. Puxe o estrangulador (corte de
combustível) para fora. Coloque veículo em
primeira marcha. Tente ligar o motor.
8 Antes Motor MOTORISTA: Ignição não inicia.

NOTA
O número de minutos necessários para aquecer o
motor variará de acordo com o clima.
Ignição do motor. Siga os procedimentos de
aquecimento.

70
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
9 Antes Instrumentos MOTORISTA: Marcador de
fixos e temperatura do
portáteis do a. Marcador de temperatura do óleo da óleo da
painel do transmissão (6). De 220º a 240º F mínimo, transmissão (6)
motorista 300º F máximo. não está entre os
limites.
b. Pressão do óleo da transmissão (7). De 10
psi a 45 psi (69 a 310 kPa) em marcha
lenta rápida. Marcador de
pressão do óleo
c. Tacômetro (8) opera sem flutuação ou da transmissão
ruído incomum. (7) não está entre
d. Marcador da bateria (9) está na faixa os limites.
verde (carregando).
e. Pressione para teste ARREFECIMENTO Marcador da
(COOLANT) indicador de luz para bateria (9) não
operação correta. está operando ou
não está
CUIDADO marcando os
Nunca fique completamente sem combustível. Os limites.
injetores exigem o fluxo continuo para refrigeração.
f. Medidor de combustível (11) indica a
quantidade disponível de combustível. Use
o interruptor do para LIGAR (ON).
g. O indicador de luz QBN (NBC) (13) estará
ligado quando o interruptor NBC (14)
estiver ligado.

71
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
10 Antes Instrumentos MOTORISTA: A operação está
fixos e ocorrendo em
portáteis do Verifique o seguinte: temperatura
painel do a. Lâmpada indicadora (1) do interruptor abaixo de 40 ° F
motorista (5 ° C), se a luz
principal, acende quando a chave (2) está
indicadora (4)
em ON. permanece
b. Lâmpada indicadora (3) não está ligada acesa.
15s após o motor ligar.
c. A temperaturas acima de 50° F (10° C) as Indicador da
lâmpadas indicadoras (4) piscam por 1 temperatura da
segundo quando a lâmpada indicadora (5) água do motor (7)
está em ON. ou indicador da
pressão do óleo
A temperaturas abaixo de 50° F (10° C) as
do motor (6) está
lâmpadas indicadoras (4) acendem por 35s e
inoperante ou
piscam durante 1 min quando forem acionadas as
fora dos limites.
velas de aquecimento
NOTA
Dependendo das condições climáticas, pode levar
vários minutos para obter essas leituras.
d. Óleo da pressão do motor (6) de 30 a 70
psi (207-483 kPa) na marcha lenta rápida.
e. Marcador de temperatura da água do
motor (7) lê 170 ° F mínimo, 230 ° F
máximo.

72
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
10 Antes Instrumentos MOTORISTA: Medidor da
fixos e temperatura do
portáteis do f. Medidor da temperatura do óleo de óleo (8) não
painel do transmissão (8) lê-se 220º F a 240º F no estiver lendo os
motorista mínimo, 300º F no máximo. limites.
(Motor LHR Medidor da
modelo 7083- g. Medidor da pressão do óleo de
pressão do óleo o
7391) transmissão (9) lê-se 10 psi a 45 psi (69 a motor (9) não
310 Kpa) em marcha lenta rápida. estiver lendo os
h. Tacômetro (10) opera sem flutuação ou limites.
ruído incomum.
i. Medidor da bateria (11) está verde Medidor da
(carregando). bateria (11)
j. Pressione para testar a luz indicadora da estiver inoperante
ou não estiver
refrigeração (12) para uma operação
dentro dos
adequada. limites.
CUIDADO
Nunca fique completamente sem combustível. Os
injetores necessitas do retorno para o fluxo da
refrigeração.
k. Medidor de combustível (13) indica a
quantidade de combustível disponível em
cada tanque de combustível. Utilize o
interruptor de controle de combustível (14)
para selecionar tanque de combustível.
l. Lâmpada indicadora QBN (15) acende
quando o interruptor de alimentação QBN
(16) é colocado na posição ON (LIGADO)

73
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
11 Antes Freio MOTORISTA: Freios presos ou
veículo não para.
ATENÇÃO
Para prevenir falhas, certifique-se de que toda a
guarnição está a uma distância segura do veículo.
Mova o veículo cerca de 2 pés (0,61m) e verifique
os freios.
12 Antes Freio de MOTORISTA: Defeituoso,
estacionament inoperante, ou
o Verifique o funcionamento adequado do freio de sem ajuste para
estacionamento com a alavanca de controle travamento. O
manual (1). freio de
estacionamento
não se sustenta.

13 Antes Volante MOTORISTA: Qualquer ligação


ou frouxidão é
Gire o volante da esquerda para a direita para evidente.
verificar se há ligação ou folgas.

74
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
13.1 Antes Pedal do MOTORISTA: Se o pedal do
acelerador acelerador não
Verifique se a mola de retorno do pedal do voltar à posição
acelerador está fixa ou sem condições de uso, de marcha lenta
pressionando o pedal do acelerador (1) e depois de ser
liberando. pressionado.

14 Antes Metralhadora CHEFE DA PEÇA


Calibre .50 M2
ATENÇÃO
A remoção dos pinos de liberação rápida do reparo
da metralhadora pode causar o fechamento
violento do suporte da metralhadora, o qual pode
ferir o pessoal.
Monte a metralhadora M2 (1) e execute as
verificações de funcionamento.

75
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
15 Antes Reservatório CHEFE DA PEÇA
do Fluido
Hidráulico do Antes do tiro, verifique o nível do fluido hidráulico
Grupo de no mostrador externo do Grupo de Potência (1).
Potência Se o manômetro do grupo de potência (2) estiver
indicando a pressão entre 925 e 1225 psi (6378 e
8446 kPa), o sistema hidráulico da torre está
totalmente pressurizado (carregado) e o nível do
fluido hidráulico deve estar na marca “FULL
AFTER PUMPING” (“Completo após
Bombeamento”) (3) na haste de medição do fluido
hidráulico do Grupo de Potência (4). Adicione
fluido hidráulico (item 20, Apêndice D) no
reservatório de fluido hidráulico do Grupo de
potência, se necessário, e verifique novamente o
nível de fluido na haste de medição do fluido
hidráulico do Grupo de Potência. O fluido
hidráulico deve estar até a marca "FULL AT 0
PRESSURE" (“cheio na pressão 0 (zero) ”) (5). Se
o reservatório do fluido hidráulico do Grupo de
potência estiver com excesso de fluido, drenar o
fluido hidráulico para o nível adequado de acordo
com as seguintes instruções:

76
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
15 Antes Reservatório CHEFE DA PEÇA
do Fluido
Hidráulico do a. Coloque um balde embaixo do dreno do
Grupo de mostrador externo do grupo de potência
Potência (1).
b. Gire a chave de drenagem (6) na parte
inferior do mostrador externo do grupo de
potência (1) para a posição OFF
(desligado).
c. Remova o tampão (plugue) da curva
(cotovelo) na parte inferior do mostrador
externo do grupo de potência (1).
d. Gire a chave de drenagem (6) na parte
inferior do mostrador externo do grupo de
potência (1) para posição DRAIN
(drenagem) e drene o fluido hidráulico.
e. Quando o nível do óleo estiver correto,
gire a chave de drenagem (6) para a
posição OFF.
f. Recoloque o tampão na curva (dreno).
g. Gire a chave de drenagem (6) para
posição GAGE (posição na qual o
mostrador externo estará ACIONADO
(MEDINDO).
NOTA
Descarte o fluido hidráulico de acordo com as
normas locais.
h. Descarte o fluido hidráulico drenado. Não
reutilize.

77
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
16 Antes Conjunto de CHEFE DA PEÇA O fluido hidráulico
filtros do fluido está ignorando o
hidráulico do Antes do tiro, verifique o indicador de desvio (1) no conjunto de filtros
grupo de conjunto de filtros do fluido hidráulico do grupo de do fluido
potência potência (2). Os filtros estão limpos e funcionando hidráulico do
(M109A4 / se o botão vermelho estiver nivelado com o grupo de potência
M109A5) indicador de desvio. Se o botão vermelho estiver (2).
saliente (desnivelado) do indicador de desvio, o
conjunto de filtros do fluido hidráulico do grupo de
potência estão sujos e o fluido hidráulico está
ignorando-os (o fluido hidráulico não está
passando pelos filtros).

78
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
17 Antes Pressão do CHEFE DA PEÇA Vazamento de
cilindro Classe III
recompletador CUIDADO encontrado.
Para evitar danos ao equipamento, certifique-se
que a bomba de óleo M3 está carregada com
fluido hidráulico (item 20, Apêndice D) e não com
óleo lubrificante.
NOTA
A leitura (antes do tiro) no manômetro (2) do
cilindro recompletador (1) deve estar entre 17 a 24
PSI (117 a 165 kPa). A pressão pode aumentar
durante o tiro devido à expansão do calor. A faixa
de segurança para tiro é de 17 a 50 psi (117 a 344
kPa).
Durante o tiro, certifique-se que o manômetro (2)
do cilindro recompletador (1) mostre uma pressão
de 17 a 50 psi (117 a 344 KPa). Se a pressão for
inferior ou superior, adicione ou remova o fluido
hidráulico do cilindro recompletador. Quando a
leitura no manômetro do cilindro recompletador é
baixa, adicione o fluido hidráulico (item 20,
Apêndice D) no cilindro recompletador da seguinte
maneira:
a. Coloque o tubo do Obuseiro em elevação
zero (0°).

79
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
17 Antes Pressão do CHEFE DA PEÇA
cilindro
recompletador b. Preencha a bomba de óleo M3 (3) da
(continuação) seguinte maneira:
1. Gire a alavanca (4) da bomba de óleo
M3 (3) no sentido anti-horário tanto
quanto for possível (máximo possível).
Solte o parafuso de travamento (5) na
cabeça (6) da bomba de óleo M3.
2. Desaperte e remova a cabeça (6) e a
alavanca (4) como uma peça única do
corpo da bomba (6.1). Certifique-se de
que a tampa (7) esteja na bomba de
óleo M3 (3).
CUIDADO
Não limpe o corpo da bomba de óleo M3 com
solvente.
3. Inspecione dentro do corpo (6.1) da
bomba de óleo M3 (3) para limpeza e
limpe, conforme necessário.
4. Com a abertura voltada para cima e
em ângulo que reduza a entrada de ar
no corpo da bomba (6.1), encha o
corpo da bomba de óleo M3 (3) com
fluido hidráulico (item 20, Apêndice D).
5. Instale a cabeça (6) e a alavanca (4)
da bomba de óleo M3 como uma peça
única, e aperte o parafuso de
travamento (5).
6. Com a extremidade do bico da bomba
de óleo M3 (3) voltada para cima,
remova a tampa (7) do bico da bomba
e permita que ar escapar por um ou
dois minutos.
7. Purgar o ar restante da bomba de óleo
M3 (3) girando a alavanca (4) até não
apareça mais bolhas de ar no bico da
bomba.

80
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
17 Antes Pressão do CHEFE DA PEÇA
cilindro
recompletador c. Preencha o cilindro recompletador (1) da
(continuação) seguinte maneira:
1. Usando um adaptador, mangueira e
redutor, prenda a bomba de óleo M3
(3) levemente à válvula de enchimento
(8), gire a alavanca (4) no sentido
horário até que o líquido limpo flua
através da válvula de enchimento.
Apertar o redutor da válvula de
enchimento.
2. Preencha o cilindro recompletador (1)
pela válvula de enchimento (8), usando
a bomba de óleo M3 (3) até que a
leitura do manômetro do cilindro
recompletador (2) esteja entre 17 a 24
psi (117 a 165 kPa).

81
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
17 Antes Pressão do CHEFE DA PEÇA Vazamento de
cilindro Classe III
recompletador d. Coloque o tudo do Obuseiro em depressão encontrado
(continuação) máxima. Afrouxar o bujão de sangramento
do lado direito (9) para sangrar o ar preso
na parte traseira do sistema de recuo (10).
Quando o fluido fluir livre de ar, aperte o
bujão de sangramento do lado direito.
e. Elevar o tubo do Obuseiro a +50 milésimos
(mils). Afrouxar o bujão de sangramento
do lado esquerdo (11) para sangrar o ar
preso na parte dianteira do sistema de
recuo (10). Quando o fluido fluir livre de ar,
aperte o bujão de sangramento do lado
esquerdo.
f. Eleve o tubo Obuseiro a +180 milésimos
(mils); instale a mangueira e abra a válvula
de sangramento (12). Quando fluido fluir
livre de ar da mangueira, aperte a válvula
de sangramento. Remova a mangueira e
guarde-a na bandeja para ferramental.
g. Verifique se o manômetro (2) do cilindro
recompletador (1) está entre 17 a 24 psi
(117 a 165 kPa).
h. Se estiver abaixo, adicione fluido
hidráulico (item 20, Apêndice D) para
corrigir o nível de operação. Se estiver em
excesso, drenar.
i. Sangre novamente o sistema até que todo
o ar saia do cilindro recompletador (1).
Verifique se há vazamento de fluídos.

82
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
17.1 Antes Sistema de CHEFE DA PEÇA
recuo variável
(regulador de CUIDADO
recuo)
Antes do tiro, não deve haver mais de 1 ml
(aproximadamente 25 gotas) de acumulação de
óleo em qualquer localização da interface do anel
de vedação e nenhuma evidência de infiltração de
fluido hidráulico de qualquer um dos tubos
hidráulicos, coletores, conexões de mangueiras e
válvulas de sangramento.
Verifique se há acumulação de óleo na interface
do anel de vedação e por quaisquer vazamentos
hidráulicos.
18 Antes Equilibrador APONTADOR E ATIRADOR O tubo do
Obuseiro não irá
NOTA elevar.

Certifique-se de que o cilindro de


elevação/equilibrador esteja equilibrado. Nenhum sistema
de elevação
funciona.
a. Desbloquear a trava do tubo, verificar a
operação de elevação hidráulica no punho
de controle do apontador (1).
b. Verifique a operação de elevação manual
e a operação de elevação hidráulica no
punho de controle do atirador (2).

83
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
19 Antes Mecanismo de APONTADOR O equipamento
giro da torre de fixação (1)
a. Verificar se o equipamento de fixação (1) está solto, com
não está com faltas ou frouxo. faltas ou
quebrado.
b. Verificar o giro manual da torre:
1. Coloque a trava da torre (2) na posição
UNLOCK (destravada). Coloque o
interruptor TRANSVERSE CONTROL
(interruptor de controle transversal) na
caixa seletora do apontador (caixa de
comando da torre) na posição
MANUAL.
2. Gire a manivela de giro manual da
torre (5) no sentido horário e anti-
horário para ter certeza que a torre gira
livremente e sem problemas.
c. Verificar o giro hidráulico da torre:
Assegure-se de que a trava da torre (2) está na
Nenhum sistema
posição UNLOCKED (DESTRAVADA). Vire o
de movimento
interruptor principal (não mostrado) e o interruptor
transversal (giro)
do sistema elétrico da torre (CAB POWER) (6)
da torre funciona.
para a posição ON (ligado). Coloque o interruptor
de controle transversal (TRANSVERSE
CONTROL) (3) na caixa seletora do apontador
(caixa de comando da torre) (4) na posição
POWER (Giro Hidráulico). Gire o punho de
controle do apontador para a esquerda para
verificar o movimento transversal da torre no
sentido anti-horário e para direita para verificar o
movimento transversal da torre no sentido horário.
Se a torre do M109A4/M109A5 não realizar o giro
hidráulico, levante a alavanca de acionamento na
válvula da embreagem (8) e faça o giro hidráulico
da torre.

84
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
20 Antes Bloco da MUNICIADOR O bloco da
Culatra culatra (1) não irá
(Cunha) ATENÇÃO fechar
completamente (a
• Nunca se esqueça de colocar a alavanca de linha de fé (2) do
abertura da culatra (alavanca de manobra) de anel da culatra
volta à posição de repouso. Se for deixada (4) não irá alinhar
para baixo durante o fechamento do bloco da com a linha de fé
culatra (cunha), isso pode causar sérios danos do bloco da
ao pessoal. Torne uma prática nunca deixar de culatra). Alavanca
retornar a alavanca de abertura da culatra para de abertura da
sua posição de repouso. culatra (5) não
• Se o bloco da culatra (cunha) não está fechado funciona ou o
completamente, não tente atirar, pois pode mecanismo da
resultar em morte ou ferimentos para a culatra está preso
guarnição do Obuseiro. (emperrado).
CUIDADO
Para evitar danos no retém do bloco do
mecanismo de disparo, o mecanismo de disparo
deve estar na posição de tiro antes do bloco da
culatra ser aberto manualmente.
a. Antes do tiro, abra e feche o bloco da
culatra (1) para garantir que ele funcione
livremente e sem problemas e alinhe com
a linha de fé (marca de confirmação) (2).
Se o bloco da culatra e os filetes do anel
da culatra (3) estão com rebarbas e
impedindo o funcionamento correto,
informe a unidade de manutenção (ou
equipe de manutenção da unidade).

85
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
20 Antes Bloco da b. Lubrifique bloco da culatra e os filetes do
Culatra anel da culatra (3), com uma leve camada
(Cunha) de óleo de limpeza e lubrificação (CLP)
(continuação) (item 8, Apêndice D)
CUIDADO
Quando o Obuseiro não está atirando ou sendo
inspecionado, mantenha o bloco da culatra
fechado para evitar danos de tensão no ajustador
de tensão das molas de torção.
c. Inspecione o detentor do bloco da culatra
(6) procurando por distorção ou desgaste.
Se desgastado, notifique a unidade de
manutenção.

86
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
21 Antes Funcionament MUNICIADOR Roletes do
o do Batente batente de
de abertura a. Antes do tiro, verifique os roletes do abertura
automática e batente de abertura automática (1) e as automática (1)
roletes do ranhuras da parte inferior do batente de estão quebrados.
batente de abertura automática (2).
abertura
automática b. Lubrifique as ranhuras da parte inferior do
batente de abertura automática (2)
diariamente com graxa (item 17, apêndice
D) quando o Obuseiro está atirando.

22 Antes Amortecedor MUNICIADOR


do batente de
abertura Inspecionar o amortecedor do batente de abertura
automática automática (1) para garantir que a distância entre
as extremidades da tampa da mola (2) seja de 4
polegadas (10,16 cm). Se não for de 4 polegadas
(10,16 cm) de comprimento, solte (afrouxar) a
porca hexagonal (3) e ajuste o parafuso da tampa
(4) até que as extremidades da tampa da mola
estejam separadas de 4 polegadas (10,16 cm),
depois aperte a porca hexagonal contra o reparo.

87
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
23 Antes Mecanismo de MUNICIADOR O mecanismo de
disparo, Bloco disparo (2) ou o
do mecanismo a. Com o bloco do mecanismo de disparo (1) retém do bloco do
de disparo e na posição central, empurre o mecanismo mecanismo de
Câmara da de disparo (2) para dentro do bloco do disparo (4) está
estopilha mecanismo de disparo e gire-o no sentido inservível ou
ausente.
horário para remove-lo. Remover a cavilha
de bloqueio do percursor e o percursor (3)
e verificar se o percursor está danificado O percursor (3)
ou quebrado. está danificado
ou quebrado.
NOTA
O mecanismo de disparo M35 é usado no
Obuseiro M109A2/M109A3/M109A4 com o reparo
M178 e o tubo M185. O mecanismo de disparo
M49 é usado no Obuseiro M109A5 (M109A5+BR)
com o reparo M182 e o tubo M284.
b. Recolocar o percursor (3) e o mecanismo
de disparo (2). Colocar o mecanismo de
disparo na posição de tiro.
c. Anexar o cordel e verificar o
funcionamento do mecanismo de disparo
com um puxão firme na corda. Um clique
será ouvido e mecanismo de disparo (2)
deve armar novamente.
d. Verificar o funcionamento do retém do
bloco do mecanismo de disparo (4).
e. Verificar se a câmara da estopilha (5)
possui ferrugem e incrustação de pó.
f. Limpar a câmara da estopilha (5) inserindo
um escareador dentro da câmara da
estopilha o quanto for possível. Gire
rapidamente.
g. Deslizar o bloco do mecanismo de disparo
(1) para frente e para trás para verificar se
há um movimento suave. Se o bloco do
mecanismo de disparo prende, notifique a
unidade de manutenção.

88
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
24 Antes Carregador MUNICIADOR
automático
a. Antes do tiro, verifique as mangueiras,
tubulações e conectores (1) se há
vazamentos de óleo.
b. Verificar se o carregador automático (2)
possui componentes faltando, frouxo ou
quebrado.
CUIDADO
• Quando utilizar o carregador automático, traga-
o totalmente à retaguarda lentamente para
evitar danos na vedação.
• Se o carregador automático não funciona
suavemente, ou faz barulhos incomuns, ou
movimentos bruscos, notifique a unidade de
manutenção e consulte o parágrafo 2-12.5
para carregamento manual do Obuseiro. O não
cumprimento desta precaução pode resultar
em tiros curtos e tiros curtos podem cair sobre
forças amigas.

89
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
24 Antes Carregador MUNICIADOR
automático
(continuação) c. Exercitar o carregador automático (2)
antes do tiro de acordo com as seguintes
instruções:
1. Colocar o carregador automático (2)
em posição de carregamento.
2. Certifique-se que o carregador
automático (2) trava na posição de
carregamento, e que o êmbolo e o
rolete (3) da válvula de bloqueio (ou
válvula de segurança) é pressionada
pelo ressalto existente na mesa de
carregamento (5).
3. Revestir o êmbolo e o rolete (3)
levemente com graxa (item 17,
Apêndice D).
4. Pressione lentamente a alavanca de
controle (7) da válvula de atuação (6) e
segure-a para prolongar
completamente o carregador
automático. Solte a alavanca de
controle para trazer o carregador
automático de volta à posição original.

90
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
24 Antes Carregador MUNICIADOR
automático
(continuação) NOTA
Se o carregador automático falhar na realização do
carregamento, notifique a unidade de manutenção.
d. Antes do tiro, empurre o punho de
lançamento do carregador automático (8)
lentamente para verificar que o carregador
automático (2) trava firmemente na
posição de repouso (indicador de
segurança do carregador automático (9)
na faixa preta) antes da elevação ou
depressão do tubo do Obuseiro.

91
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
25 Antes Conjunto CHEFE DA PEÇA Os pinos (1 e 3)
recuperador não podem ser
(Cilindro ATENÇÃO trazidos para o
Recuperador intervalo
de volta em Não tente remover o bujão de purga especificado.
completamente. O fluido hidráulico no cilindro
bateria)
recuperador está sob alta pressão e pode causar
ferimentos.
CUIDADO
• Se o bujão de purga (drenagem) está frouxo
para drenar o fluído hidráulico, verifique se há
vazamentos após apertar a tampa.
• Para evitar danos na junta ou tampa, afrouxe
os parafusos da tampa para frear os pinos
antes que a tampa gire.
Antes do tiro, verifique os pinos (1) no cilindro
recuperador (2) do lado de fora da viatura, e
verifique os pinos (3) na cabeça do cilindro
recuperador (4) no lado de dentro da viatura. Os
pinos devem ter comprimento de 6,4 mm a 19,05
mm (1/4 a 3/4 de polegada). Se os pinos tiverem
comprimento superior a 3/4 de polegada (19.05
mm), encha o cilindro recuperador (2) removendo
a tampa da válvula (5) na válvula de enchimento
(6). Preencha a bomba de óleo M3 (item 17,
Tabela 2-1) e adicione fluido hidráulico (item 20,
Apêndice D) até que os pinos atinjam o
comprimento de 1/4 de polegada (6,4 mm). Se os
pinos possuem comprimento menor que ¼ de
polegada (6,4 mm), afrouxe o bujão de drenagem
(7) e drene o fluido hidráulico até que os pinos
tenham 1/4 de polegada (6,4 mm).

92
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
26 Antes Luneta APONTADOR As peças soltas
panorâmica ou defeituosas
M117/M117A2 a. Antes do tiro, verifique o campo de visão impedem o bom
através do retículo (1) para verificar a funcionamento.
existência de umidade retida, fungos e
defeitos óticos. Certifique-se de que o
protetor da ocular (2) está livre de
deteriorações, cortes ou rasgos.
b. Verifique se todas as superfícies externas Os botões não
da luneta panorâmica M117/M117A2 estão giram.
livres de mossas, rachaduras, ferrugem ou
corrosão.
c. Verifique todos os botões (3) por danos e
liberdade de movimento.

93
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
26 Antes Luneta APONTADOR Os contadores
panorâmica pulam.
M117/M117A2 d. Verifique se o botão do resistor variável (4)
(continuação) se move livremente e a luz vai de escura
para brilhante (clara) e brilhante para
escura.
A montagem está
e. Verifique os contadores (5) para garantir insegura (não
que as janelas de visualização não estão está firme).
quebradas e que os números são legíveis
e não pulam.
f. Certifique-se de que a montagem está
segura (firme).

94
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
26.1 Antes Sistema de APONTADOR As linhas de
extintor de distribuição estão
incêndio fixo a. Certifique-se que as braçadeiras de frouxas,
fixação das garrafas (1) estão rachadas, ou não
devidamente travadas. estão montadas
firmemente.
b. Verifique as linhas de distribuição (2) por
conexões frouxas, suportes apertados e
rachaduras. Garrafa
descarregada.

c. Verifique a presença de etiquetas de


As garrafas não
registro dos extintores de incêndio, e que a foram avaliadas
ficha indique que as garrafas foram de acordo com a
avaliadas de acordo com a unidade de unidade SOP.
procedimentos operacionais permanente
(sigla em inglês “SOP”).

95
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
27 Antes Reparo da APONTADOR Os botões não
luneta giram.
panorâmica Antes do tiro, certifique-se de que a manivela de As peças soltas
m145/145a1 elevação (1) e todos os botões (2) não estão ou defeituosas
danificados e se movem livremente. Assegure que impedem o bom
as bolhas de nível (3) estão legíveis, que os funcionamento.
espelhos de vidro não estão arranhados e que as
As bolhas de
tampas das bolhas de nível se movem livremente.
nível estão
Certifique-se que os LEDs iluminam as bolhas.
rachadas,
Inspecione os contadores (4), certificando-se que
quebradas ou
as janelas de visualização não estão quebradas e
ilegíveis.
os números se movem livremente e são lidos com
precisão. Certifique-se que a montagem está Os contadores
segura (firme). pulam.
A montagem está
insegura (não
está firme).

96
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
28 Antes Quadrante de ATIRADOR
elevação M15
a. Antes do tiro, verifique todos os botões e
manivelas (1) por danos e checar se há
liberdade de movimento. Assegure que as
bolhas de nível (2) estão legíveis e livres
de rachaduras ou quebras.
b. Verifique os contadores (3) para garantir
que as janelas de visualização não estão
quebradas e os números estão legíveis,
movem-se livremente, e não pulam.

97
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
29 Antes Luneta de ATIRADOR
cotovelo
M118A2/M118 CUIDADO
A3
A fim de evitar danos para a luneta de cotovelo
M118A2 /M118A3, guardar em local apropriado
quando não estiver em uso. Não use como apoio
em quaisquer circunstâncias.

a. Antes do tiro, olhe através da ocular (1) e


verifique o retículo (2) em busca de
umidade retida e defeitos ópticos.

98
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
29 Antes Luneta de ATIRADOR
cotovelo
M118A2/M118 b. Verifique a bolha de nível (3), certificando-
A3 se que ela está legível e livre de
(continuação) rachaduras ou quebras. Verifique que os
botões (4) movem livremente e o espelho
da bolha de nível (5) não está arranhado
(riscado). Assegure que o botão do
resistor variável (6) move livremente e que
a luz vai de escuro para brilhante (claro) e
de brilhante para escuro.

99
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
30 Antes Reparo da ATIRADOR
luneta de
cotovelo M146 a. Antes do tiro, verifique se o suporte de
elevação (1) desliza livremente. Verifique
as marcações do botão (mostrador) (2) por
danos e sua liberdade de movimento.
Verifique os botões (3) em busca de danos
e se possuem liberdade de movimento.

100
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
30 Antes Reparo da ATIRADOR
luneta de
cotovelo M146 NOTA
(continuação) O pino cônico (“king PIN”) e o conector do cabo de
força devem estar instalados no reparo da luneta
de cotovelo M146 estando ou não a luneta de
cotovelo M118A2/M118A3 instalada (montada).

b. Verifique se o conector (4) do cabo de


força (5) possui danos.

101
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
31 Antes Colimador MUNICIADOR
M1A1/M1A2
ATENÇÃO
O colimador M1A1 é iluminado radioativamente.
Verifique a presença de iluminação e danos. Se for
descoberto que está quebrado, danificado ou
defeituoso, siga os procedimentos listados na
página b.

Antes do tiro, verifique se o retículo (1) está com


alinhamento correto e com iluminação. Certifique-
se que a bolha de nível transversal (2) está legível
e livre de rachaduras e quebras. Certifique-se que
os botões de fixação (3) mantem o colimador
M1A1/M1A2 de forma segura (firme). Verifique se
o botão de ajuste (4) possui liberdade de
movimento.

102
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
32 Antes Dispositivo de MUNICIADOR
alinhamento
M140/M140A1 ATENÇÃO
O dispositivo de alinhamento M140 é iluminado
radioativamente. Verifique se há perda de
luminescência, quebras, danos ou defeitos. Se
estiver presente, siga os procedimentos das
páginas b e c.

Antes do tiro, verifique se o dispositivo de


alinhamento M140/M140A1 (1) possui iluminação.

103
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
33 Antes Compartiment MUNICIADOR
o de munições
da torre ATENÇÃO
(colmeia)
Se o compartimento de munições da torre tiver
carregado de projeteis, certifique-se de que as
tampas de travamento e os conjuntos de retenção
da granada estão no lugar. As portas devem estar
fechadas e devidamente trancadas antes de mover
a viatura.

a. Antes do tiro, certifique-se que cada tampa


de travamento (1) está rotacionada
(travada) para manter o conjunto de
retenção da granada (2) no lugar.
b. Verifique se cada extremidade dos cabos
de aço (3) está firmemente ligada à
retenção da granada e ao compartimento
de munições da torre (4).

34 Antes Formulário de CHEFE DA PEÇA Não foi


dados de submetido a
registro do Verifique a formulário de dados de registro do boroscopia nos
Obuseiro (DA Obuseiro (DA FORM 2408-4) para garantir que o últimos 180 dias.
FORM 2408-4) Obuseiro tenha sido submetido a boroscopia e o
mecanismo de recuo tenha sido exercitado dentro
dos últimos 180 dias ou os tiros realizados na
carga máxima não tenham excedido o total de
2650 tiros.

104
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
34.1 Durante Painel de MOTORISTA: O medidor de
instrumento temperatura da
fixo e portátil Verifique o seguinte: água do motor (5)
(motor modelo a. A lâmpada principal (1) acende quando ou medidor de
7083-7396) pressão do óleo
Interruptor Principal (2) está na posição
do motor (4) não
ON. estiver
b. A lâmpada de advertência (3) apaga 15 funcionando ou
segundos após o motor pegar. fora dos limites
especificados.
NOTA
Dependendo das condições climáticas, pode
demorar vários minutos para obter a leitura dos
medidores.
c. O medidor de pressão de óleo do motor
(4) lê mínimo de 5 psi (34 kPa) em
marcha lenta a (650 RPM) e 30-50 psi
(207-345 kPa) a 1800 RPM.
d. O medidor de temperatura da água do
motor (5) lê mínimo 170 ° F e máxima
230 ° F.
NOTA
Configuração M109A4 / M109A5 mostrado.

105
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
34.1 Durante Painel de MOTORISTA: Quando o
instrumento indicador de
fixo e portátil e. A temperatura do óleo da transmissão temperatura do
(motor modelo deve estar entre 240 graus fahrenheit e óleo da
7083-7396) 300 graus. transmissão (6)
não estiver dentro
f. Manômetro de pressão de óleo dos limites.
transmissão (7) deve estar entre 10 psi a
45 psi (69-310 kPa) parado.
Quando a
g. Tacômetro (8) opera sem oscilação atípica pressão do óleo
ou ruído. da transmissão
h. Indicador de bateria (9) está no verde. (7) não estiver
dentro dos
i. Pressione para verificar a luz indicadora limites.
de funcionamento do arrefecimento (10)
para o funcionamento adequado.
Indicador da
CUIDADO bateria (9) estiver
Nunca fique completamente sem combustível. inoperante ou
Injetores requerem fluxo de retorno total para o não estiver dentro
resfriamento. dos limites.

j. Medidor de combustível (11) indica a


quantidade de combustível disponível em
cada tanque de combustível. Use o
interruptor de controle de combustível (12)
para selecionar tanque de combustível.
k. Lâmpada indicadora QBN (13) acende
quando a o interruptor QBN (14) (M109A4
/ M109A5) é voltado para ON (LIGADO)

106
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
34.2 Durante Painel de MOTORISTA: Se a operação
instrumento ocorrer em
fixo e portátil Verifique o seguinte: temperaturas
(motor LHR a. Se a lâmpada indicadora do Interruptor abaixo de 40 ° F
modelo 7083- (5 ° C) e se a
Principal (1) acende quando Interruptor
7391) lâmpada
Principal (2) está na posição ON indicadora
(LIGADO). VELAS DE
b. Se a lâmpada principal de advertência AQUECIMENTO
(MASTER WARNING) (3) não está acesa (GLOW PLUGS)
15 segundos após o motor ligar. (4) permanece
acesa.
c. Se as temperaturas estão acima de 50 ° F
(10 ° C) e a lâmpada indicadora VELAS
DE AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) (4) Temperatura da
pisca e para após um segundo, indicando água (7) ou
manômetro de
estarem ligadas.
pressão do ÓLEO
Nas temperaturas inferiores a 50 ° F (10 ° C), a DO MOTOR
lâmpada indicadora VELAS DE AQUECIMENTO PRESSÃO (6)
(GLOW PLUGS) (4) fica acesa durante 35 estão inoperantes
segundos e pisca por um minuto quando o ou fora dos
interruptor GLOW PLUGS (5) está ligado na limites.
posição ON.
NOTA
Dependendo das condições climáticas, pode
demorar vários minutos para obter estas leituras.
d. Manômetro de pressão de óleo MOTOR
(6): mínimo de 5 psi (34 kPa) em marcha
lenta (650 RPM) 30-50psi (207-345 kPa) a
1800 RPM.
e. Manômetro de temperatura da água do
motor (7) lê de 170 ° F a 230 ° F.

107
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
34.2 Durante Painel de MOTORISTA: Quando o
instrumento indicador de
fixo e portátil f. O medidor de temperatura do óleo da temperatura do
(motor LHR transmissão (8) deve estar entre 240ºF e óleo da
modelo 7083- 300º F. transmissão (8)
7391) não estiver dentro
g. O manômetro da pressão do óleo da dos limites.
continuação transmissão (9) de estar entre 10 psi a 45
psi (69-310 kPa) parado.
Quando a
h. Tacômetro (10) opera sem oscilação pressão do óleo
atípica ou ruído. da transmissão
i. Indicador de bateria (11) está no verde. (9) não estiver
dentro dos
j. Pressione para verificar a luz indicadora limites.
de funcionamento do arrefecimento (12)
para o funcionamento adequado.
Indicador da
CUIDADO bateria (10)
Nunca fique completamente sem combustível. estiver inoperante
Injetores requerem fluxo de retorno total para o ou não estiver
resfriamento. dentro dos
limites.
k. Medidor de combustível (13) indica a
quantidade de combustível disponível em
cada tanque de combustível. Use o
interruptor de controle de combustível (14)
para selecionar tanque de combustível.
l. A lâmpada indicadora QBN (NBC) (15)
acende quando a o interruptor (NBC) (16)
(M109A4 / M109A5) é ligado (ON).
NOTA
Configuração do M109A4/M109A5

108
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
35 Durante Motor MOTORISTA: O desempenho é
inadequado ou
CUIDADO ruídos ou
vibrações
Se notar um barulho estridente (acima dos anormais são
normais), vibração, e/ou um súbito aumento de
apresentados.
fumaça no escapamento, desligar o motor e
notificar a manutenção da unidade.
Verifique a existência de ruídos ou vibrações
anormais.
36 Durante Cilindro CHEFE DA PEÇA:
recuperador
ATENÇÃO
Não tente remover o bujão de drenagem
completamente. O fluido hidráulico do recuperador
está sob alta pressão
CUIDADO
• Se o bujão de drenagem é solto para a
drenagem de líquidos, verifique se há
vazamentos após o aperto.
• Para evitar danos à tampa da junta, soltar os
parafusos de fixação para parar os pinos antes
de abrir a tampa rotativa

109
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
36 Durante Conjunto CHEFE DA PEÇA Os pinos (1 e 3)
recuperador não podem ser
(continuação) a. Depois de atirar 100 tiros de fogo trazidos para o
sustentado (contínuo), verifique os pinos intervalo
(1) no cilindro recuperador (2) na parte especificado.
externa da viatura e verifique os pinos (3)
na cabeça do cilindro recuperador (4) no
interior da viatura. Os pinos devem ter
comprimento de 1/4 a 3/4 de polegada (6.4
a 19.05 mm).
b. Se os pinos não têm o comprimento dentro
deste intervalo, purgue ou preencha o
cilindro recuperador. Se os pinos têm
comprimento além de 3/4 de polegada
(19,05 mm), remova a tampa da válvula
(5) na válvula de enchimento (6) e
adicione o fluido hidráulico (item 20,
Apêndice D) até que os pinos possuam o
comprimento 1/4 de polegada (6,4 mm).
Se os pinos possuem o comprimento
menor que 1/4 de polegada (3,2 mm),
afrouxe o bujão de purga (drenagem) (7) e
drene o fluido hidráulico até os pinos
tenham o comprimento de 1/4 de polegada
(6,4 mm).

110
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
36.1 Durante Sistema de CHEFE DA PEÇA
recuo variável
(regulador de Durante a operação, não deve haver mais de 1 ml
recuo) (aproximadamente 25 gotas) de acumulação de
óleo em qualquer localização da interface do anel
de vedação. Seguindo imediatamente está
determinação, as acumulações de óleo devem ser
limpas antes de um adicional de cinco (5) tiros.
Verifique por acumulação de óleo nas interfaces
do anel de vedação e por quaisquer vazamentos
hidráulicos.
37 Depois Tubo do CHEFE DA PEÇA Qualquer
Obuseiro e rachadura no
Freio de boca a. Depois do tiro, verifique se o freio de boca freio de boca (1)
(1) possui rachaduras. que tenha mais
de 1 polegada
b. Certifique-se de que a chaveta do freio de (2,54 cm) de
boca (2) esteja parcialmente coberta pela comprimento.
contra porca do freio de boca (3). Chaveta do freio
c. Verifique se os parafusos de fixação (4 e de boca (2) está
5) estão apertados. O parafuso de fixação danificada ou
(4) está preso (travado). faltando.
d. Inspecione o tubo do Obuseiro (6) em Parafusos de
busca de danos. fixação preso,
esfera ou mola
está faltando.
Qualquer
rachadura no
tubo do Obuseiro
(6)

111
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
38 Depois Trava do tubo MOTORISTA A trava do tubo
(1) não irá travar
ATENÇÃO o tubo do
Obuseiro (2) no
A trava do tubo é pesada, tenha cuidado quando lugar.
travar o tubo para evitar ferimentos e feche a alça
de travamento antes de levantar da trava do tubo.
Verifique se a trava do tubo (1) está funcionando
corretamente e se há partes quebradas ou
faltando.

112
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
39 Depois Eliminador de CHEFE DA PEÇA Parafusos de
alma fixação preso,
NOTA esfera ou mola
está faltando.
• Alguma rotação do eliminador de alma é
aceitável. No entanto, se ele girar mais de 1 Anel partido (1)
polegada (2,54 cm), verifique se o parafuso de está quebrado.
fixação trava a esfera de aço. Notificar a
unidade de manutenção se o problema
persistir.
• Não preencha os orifícios das válvulas de
sentido único com graxa. O preenchimento dos
orifícios irá diminuir a eficiência do eliminador
de alma.
Limpe os orifícios de evacuação e assegure-se de Verifique se três
que a parte inferior do parafuso de fixação (não ou mais esferas
mostrado) esteja preso. de aço estão
Inspecione o anel partido (1) para verificar se há faltando.
rachaduras ou deformações.
Limpe os filetes de roscas no tubo do Obuseiro (2).
NOTA
Notifique a unidade de manutenção se o anel
partido está rachado ou deformado, ou se os
filetes de rosca do tubo estão com rebarbas ou
danificado.
Depois do tiro, remova o parafuso de fixação (3)
do eliminador de alma (4). Insira a chave em T no
orifício do parafuso de fixação. Gire a chave em T
para engrenar com os filetes de rosca. Continue
girando para pressionar a esfera de aço e a mola
(não mostrada). Insira a barra de elevação
(alavanca) no orifício (5). Com a esfera de aço
(não mostrada) pressionada, desrosquei o
eliminador de alma e deslize-o para a frente.
Deslize o anel partido (1) para a frente e verifique
que 10 esferas de aço (6) vão cair. Limpe
completamente as esferas de aço e os três
orifícios unidirecionais (7). Aplique uma leve
camada de graxa (item 19, Apêndice D) ou graxa
(item 18, Apêndice D) nas esferas de aço, anel
partido e superfícies do tubo do Obuseiro que não
estão pintadas antes de montar o eliminador de
alma novamente.

113
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
40 Depois Tubo do GUARNIÇÃO
Obuseiro
Limpeza e lubrificação do tubo do Obuseiro.
41 Depois Pá de CHEFE DA PEÇA
ancoragem
a. Verifique o funcionamento das travas da
pá de ancoragem na posição de estiva
(repouso).
b. Remova as rebarbas dos cantos e da face
da pá de ancoragem.
c. Certifique-se que todos os componentes
da pá de ancoragem estão presentes, que
as travas são seguras e que não existem
juntas de solda quebradas.

114
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
42 Depois Rodas de MOTORISTA: Rodas de apoio
apoio faltando,
a. Certifique-se de que as porcas (1) estão rachadas.
seguras.
b. Verifique se há falta ou se a borracha está Se tiver soltado
separada da parte metálica (2). 50 por cento ou
mais da borracha.
c. Verifique os parafusos inspecionando se .
há tinta solta ou no metal ao redor das
porcas (1).

115
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
43 Depois Cubos de MOTORISTA
roda,
Amortecedores ATENÇÃO
Os cubos das rodas podem estar quentes após a
operação. Tenha cuidado para evitar lesões.
a. Verifique se há cubos de roda
superaquecidos (1). Imediatamente após a
operação, verifique todos os cubos de
roda com cuidado para a variação
perceptível da temperatura entre
componentes. Um cubo superaquecido
indica falta de regulagem, lubrificação
inadequada ou rolamento danificado.
b. Sinta a extremidade inferior dos
amortecedores (2) com cuidado e verifique
a variação de temperatura entre a área do
casco e o amortecedor. Caso amortecedor
esteja funcionando corretamente, este
deve estar mais quente do que a área do
casco. Se o corpo do amortecedor estiver
frio ou ocorrer superaquecido, notifique a
manutenção da unidade.

116
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
44 Depois Polias tratoras CHEFE DA PEÇA Qualquer porca
ou parafuso está
a. Verifique se há porcas e parafusos soltos (1) solto ou
ou faltando (1) nas polias tratoras (2). faltando.
Caso algum esteja solto ou faltando, Qualquer
notifique a manutenção da unidade. dente da polia
tratora (2.1) está
Verificar se há dentes das polias tratoras rachado,
rachados, partidos ou faltando (2.1). Se quebrado ou
algum estiver quebrado, rachado ou faltando.
faltando, notifique
manutenção da unidade.

Dente (4) é
b. A lagarta T-136 possui dois tipos de polia utlizado até a
tratora (2). Siga os procedimentos que beira da marca
correspondem de desgaste (3).
ao tipo de polia tratora disponível.
1. Verifique visualmente as marcas de
desgaste (3) em dois dentes (4).

117
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
44 Depois Polias tratoras CHEFE DA PEÇA Marca próxima
(5) na polia
2. Verifique visualmente as marcas de tratora não é
desgaste (5) no dente (6). Caso a visível.
marca de desgaste desapareça,
notifique a manutenção da unidade.

Um ou mais
dentes da polia
tratora são
c. Verifique os dentes da polia tratora da desgastados até
lagarta T-154 quanto ao encaixe. Verifique a borda do
visualmente as marcas de desgaste (5) em indicador de
dois dentes (6). desgaste.
Um ou mais
dentes da polia
tratora estão
mostrando
desgaste
excessivo.

118
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
45 Depois Almofadas, MOTORISTA Conectores finais
Conectores, (1) estão faltando
Guias a. Verifique se há conectores finais soltos, ou rachados.
Centrais, danificados ou ausentes (1), guias centrais Guias centrais
Cunhas, (2), patins (3) e cunhas e parafusos (4). estão (2)
parafusos, e faltando.
buchas. b. Verifique os patins (3) quanto a pinos Qualquer cunha
danificados (5), falta de porcas da ou o parafuso (4)
almofada e quaisquer folgas incomuns está faltando.
entre dois patins adjacentes que indicam Qualquer patim
buchas desgastadas. (3) tem buchas
gastas, pino
NOTA saliente, ou
• Buchas gastas são muito difíceis de localizar. faltando
Buchas gastas farão com que o pino apareça almofadas
fora do centro. Pode haver pino ou guias Qualquer bucha
centrais salientes porca de almofada e lacunas é considerada
incomuns entre dois patins adjacentes. inservível.
Qualquer patim
• Patins excessivamente gastos devem ser
(3) esteja
substituídos. Ao verificar qualquer anomalia,
curvado,
notificar a manutenção da unidade.
quebrado, ou
c. c. Verifique os patins (3) quanto a danos. rachado.
Estes incluem rachaduras, partes Qualquer pino
quebradas e almofadas gastas além do esteja dobrado
limite. quebrado ou
ausente.
Qualquer
patim(3) cujo
corpo esteja
dobrado, rachado
ou partido.

119
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
46 Depois Filtros primário MOTORISTA Qualquer
e secundário vazamento de
Abra as torneiras de drenagem inferiores (1) e Classe III seja
drene a água até limpar os fluxos de combustível encontrado.
do filtro primário de combustível (2) e secundário
filtro de combustível (3). Feche os torneiras de
drenagem e ligue o Interruptor COMBUSTÍVEL
PRIMÁRIO por 45 segundos antes de ligar veículo
para purgar os filtros de combustível.

47 Depois Junta universal MOTORISTA Qualquer junta


(ambos os universal,
lados) Abra a tampa de acesso a transmissão. Verifique parafuso de
se há parafusos de montagem quebrados ou junção esteja
faltando (1). Verificar se há trava quebrada ou solto, quebrada
faltando (2). Notificar a manutenção da unidade se ou faltando.
essas condições existirem. Arames de
travamento
estejam faltando
ou partidos.

120
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
48 Depois Nível do óleo MOTORISTA Sem evidencia de
da transmissão óleo na vareta
CUIDADO
Caixas de transmissão devem usar óleo
lubrificante (item 26, Apêndice D) durante a
garantia.
NOTA
Novas transmissões são entregues com
conservante Óleo PE – 10-1. Até a primeira troca
de óleo programada, mantenha o nível de óleo
adequado adicionando óleo lubrificante (item 27,
Apêndice D) ou óleo lubrificante (item 25,
Apêndice D). Verifique o nível de óleo da
transmissão. Nível deve estar dentro da área
OPERATING RANGE estampada na vareta (1).
Adicione ou drene o óleo de transmissão conforme
necessário (item 27, Apêndice D).

121
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
49 Depois Nível de óleo MOTORISTA Nível do óleo do
do motor motor abaixo da
NOTA marca de mínimo
na vareta de
Realize a verificação do nível de óleo do motor medição
com o veículo em terreno nivelado, se possível.
a. O nível de óleo do motor levará
aproximadamente 20 minutos estabilizar
no cárter após desligar o motor. Depois de
20 minutos, verifique o nível o qual deve
estar entre as marcas L (baixo) e F (cheio)
na vareta de verificação de nível (1).

122
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
49 Depois Nível de óleo MOTORISTA
do motor
b. A tampa de enchimento de óleo do cárter
do motor (2) está localizada no
compartimento do motor. Adicione óleo
conforme necessário para atingir o nível
entre as marcas L (baixo) e F (cheio) na
vareta de nível (1).

123
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
50 Depois Ventilador MOTORISTA Vazamento de
(radiador) Classe III é
ATENÇÃO encontrado.
Impulsores dos
Para evitar ferimentos ou morte de pessoal, ventiladores (1)
mantenha mãos e roupas largas longe dos
estão faltando,
ventiladores quando o motor está funcionando.
rachados,
a. Abra a grelha de entrada de ar e a tampa lascados, ou
de acesso acesso à transmissão. quebrados.
b. Verifique se há vazamentos de líquido de Qualquer dos
ventiladores (1)
arrefecimento nas mangueiras.
não aciona
c. Inspecione os ventiladores (1) em busca quando o motor
de impulsores (eixos de acionamento) está ligado.
ausentes ou danificados. Danos incluem
rachaduras, lascados ou quebrados. Se os
impulsores estiverem danificados, notifique
manutenção da unidade.
d. Ligue o motor, verifique se há vazamentos
de óleo nos ventiladores. Verifique se as
duas ventoinhas (1) estão girando. Se
ambos os ventiladores não estão girando,
desligue o motor e avise a unidade
manutenção.

51 Depois Barras de MOTORISTA Alguma barra de


torsão torção está
Verifique se há barras de torção quebradas quebrada ou
levantando os braços das rodas. faltando.

124
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
52 Depois Cabeça móvel MUNICIADOR
do obturador
Verificar e limpar a cabeça móvel do obturador.
53 Depois Guias do bloco MUNICIADOR Qualquer
da culatra (no parafuso de
anel da Inspecione visualmente os guias do bloco da fixação que está
culatra) culatra (1) procurando por qualquer parafuso de frouxo ou
fixação que está frouxo ou faltando. faltando.

125
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
54 Depois Indicador do MOTORISTA Qualquer filtro de
filtro de ar (na ar, mangueira ou
torre) NOTA vedação que está
faltando ou
Os filtros de ar da torre devem ser verificados danificada.
diariamente em condições de poeira (ambientes
poeirentos).
a. Verifique o indicador de restrições do filtro As portas não
vedam
de ar (1) para aferir a leitura. Se o
corretamente.
indicador de restrição do filtro de ar ler de
20 a 24 polegadas de H2O, limpe os filtros
de ar (2) no próximo intervalo de serviço. Qualquer
Se o indicador de restrição do filtro de ar vazamento de ar
não filtrado no
ler 25 polegadas de H2O ou mais, limpe e
sistema de
faça a manutenção dos filtros de ar. captação (de
Soprar ar com baixa pressão nos filtros de entrda) é
ar e lavar com água morna se necessário. evidente.
Se for lavado, deixe os filtros de ar secar
completamente antes da reinstalação.
b. Verifique as portas, as vedações e as
mangueiras do filtro de ar.

126
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
55 Depois Periscópio ATIRADOR
M42
a. Depois do tiro, verifique se o periscópio
M42 (1) possui umidade, fungos, sujeira
ou condensação dentro do campo de
visão.
b. Limpe a janela e feche a tampa.

127
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
56 Depois Respirador CHEFE DA PEÇA
higroscópico
(M109A4/M10 Verifique o indicador de cor do respirador
9A5) higroscópico (1). Se a cor é azul ou branca, o
respirador higroscópico está funcionando. Se a cor
for rosa manchado ou amarelo, notifique a unidade
de manutenção.

128
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
57 Depois Filtro de linha CHEFE DA PEÇA
de ar do
Sistema Drenar os fluídos coletados na válvula (1) do filtro
hidráulico da de linha de ar (2).
torre
(M109A4/M10
9A5)

129
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
58 Depois Dispositivo de MUNICIADOR
iluminação da
baliza de a. Depois do tiro, verifique as baterias do
pontaria M14 e dispositivo de iluminação da baliza de
balizas de pontaria M14 (1). Certifique-se que a luz
pontaria M1A2 está funcionando.
b. Verifique se há danos nas balizas de
pontaria M1A2 (2).
c. Limpe, remova e armazene as baterias.

130
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
59 Semanal Braços de MOTORISTA Se houver algum
Rodas braço de roda
Verificar a existência de braços de roda tortos ou torto ou
quebrados. quebrado.

60 Semanal Tensor da MOTORISTA Se o tensor de


Lagarta lagarta esta
NOTA torcido, quebrado
ou acima dos
Quando a faixa de ajuste atingiu a extensão limite
limites máximos
de 8,89 centímetros, remover um conjunto de
de extensão
patim e reajustar a tensão da lagarta.
permitidas.
Verificar se há tensor de lagarta torto ou quebrado
(1).

131
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
61 Semanal Inércia com a MOTORISTA Se a tensão da
alavanca lagarta não puder
seletora de Mova a viatura para frente e para trás várias vezes ser ajustada
marcha em N. em um terreno plano. Pare e coloque a alavanca corretamente.
do seletor de marchas em “N”. Desligue o motor.
Medir a distância entre a parte superior da terceira
roda (1) e a lagarta (2). A distância deve ser de um
quarto de polegada (6,3 mm). Se não, ajuste a
tensão da lagarta.
CUIDADO
Quando aumentar a tensão da lagarta, não deixe o
tensor de lagarta ultrapassar 8,89 centímetros,
isso deve ser feito para evitar danos ao tensor de
lagarta.
NOTA
Quando o tensor de lagarta atingiu o limite máximo
de 8,89 centímetros, remover um patim e reajustar
tensão da lagarta. Para aumentar a tensão da
lagarta, coloque graxa (item 17, Apêndice D) de
lubrificação (3) no tensor (4) até que a tensão
correta seja obtida.

132
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
61 Semanal Tensão da MOTORISTA
Lagarta
ATENÇÃO
O lubrificante está sob alta pressão. Solte o
sangrador lentamente para evitar acidentes com o
pessoal. Para diminuir a tensão da lagarta, abra o
sangrador (5) no tensor de lagarta e reduza a
pressão até que a tensão seja diminuída. Aperte o
plugue sangrador e limpe o excesso de graxa.

133
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
62 Semanal Conjunto de MOTORISTA
Almofadas e
Patins Certifique-se de todos os conjuntos almofadas e
patins (1) estão presentes e que não são utilizados
no ponto onde a superfície metálica da sapata
pode danificar a superfície da estrada.

63 Semanal Pino do MOTORISTA


Reboque
a. Verifique o pino de reboque (1) para
operação adequada.
b. Inspecione pino de reboque (1) para
verificar a montagem dos parafusos e se
as mesmas estão bem apertados(2).

134
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
64 Semanal Tomada de MOTORISTA
energia
Externa Verifique a situação e funcionamento da tomada
(M109A4/M10 de energia externa.
9A5)
65 Semanal Tampa de MOTORISTA:
acesso ao
Tanque de CUIDADO
Combustível
Remova todos os detritos no acesso no tanque de
combustível para evitar danos ao equipamento.
a. Certifique-se que o pino de bloqueio e a
corrente de segurança (1) estão presentes
e não quebrados.
b. Remova a tampa do combustível (2) e
inspecione a tampa do depósito de
combustível e a junta.
c. Remova a tela do filtro de combustível,
limpe e reinstale.

135
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
66 Semanal Baterias MOTORISTA: As baterias (1)
estiverem
ATENÇÃO quebradas ou
rachadas.
Gases das baterias de chumbo-ácido podem
explodir. Não fume, mantenha fogo aceso ou faça
faíscas em torno de uma bateria, especialmente se Os cabos ou
as tampas estão desconectadas. terminais das
Se algum vazamento existir, notificar a baterias (1)
manutenção da unidade, uma vez que pode estiverem soltos.
explodir, causar acidentes e lesões aos
equipamentos e pessoal. Baterias (1) não
darem a partida
a. Verifique o nível do eletrólito. Nível deve na viatura.
(1) cobrir as placas da bateria. Se estiver
baixo, encher até o nível adequado com
água destilada (item 13, Apêndice D).
b. Verifique se a bateria (1) e as conexões de
cabo estão apertados e não estão
corroídos. Se soltas ou corroídas, notificar
manutenção da unidade.
c. Limpe as tampas da bateria e aperte.
Cubra os cabos com leve camada de
graxa (item 17, Apêndice D).

136
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
67 Semanal Luzes de MOTORISTA
indicação
Verifique todas as luzes de indicação que afetem a
operacionalidade.
68 Semanal Bombas de MOTORISTA
porão
CUIDADO
Não execute bombas de porão por mais de 1
minuto seco ou mais de 15 minutos molhado sem
acionar o motor para evitar danos ao equipamento.
Teste a operação de cada bomba de porão. Se
uma bomba de esgoto está seca, sinta o fluxo de
ar na saída de quando a bomba é acionada.

68.1 Semanal Assentos MOTORISTA

Verifique o cinto de segurança (1), o assento e as


almofadas do encosto (2 e 3) pela deterioração.
Certifique-se de que o cinto de segurança (1) a
fivela e a placa de extremidade se encaixam com
segurança. Certificar-se de que a alavanca de
ajuste do assento (4 e 5) bloqueie o assento de
forma segura em todas as posições. Dobrar e
desdobrar o encosto (6) verificando se há ligação.
Verifique se existem peças quebradas ou faltando.

137
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
69 Semanal Escotilha do MOTORISTA
Motorista
a. Verificar a vedação e condições da tampa
da escotilha do motorista.
b. Verificar se está funcionando
normalmente.
70 Semanal Kit de MOTORISTA Qualquer curto-
Aquecimento circuito
para Inverno NOTA encontrado.
(Sazonal) somente quando a operação é Qualquer
necessária. Verifique se o funcionamento está vazamento de
adequado. Verifique se há qualquer combustível escape é
ou vazamento de escape e curtos-circuitos. encontrado.
Qualquer
vazamento de
combustível
classe 3 é
encontrado.

138
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
71 Semanal Aquecimento MOTORISTA Acessórios
Pessoal soltos, conexões
ATENÇÃO soltas, ou
vazamento de
• Se o aquecedor de pessoal não funcionar combustível
corretamente, combustível pode transbordar,
causando perigo de incêndio ou explosão. existente
• Esteja atento durante a operação do
aquecedor de pessoal para odores ou sinais
de exposição ao monóxido carbono. O
monóxido de carbono pode causar a morte. Se
estiver presente, desligar o aquecedor de
pessoal e ventilar o veículo.
• Materiais explosivos / inflamáveis são um
perigo de incêndio. Não guarde latas de
aerossol, solventes, combustíveis, etc, em
qualquer lugar dentro do veículo. Munição e
cargas de projeção desde que devidamente
acomodados estão autorizados.
• Os resíduos de fumaça podem acumular-se no
circuito de ventilação ou no aquecedor de
pessoal e pode ser danificado pela queima
reversa, se não for utilizada durante pelo
menos cinco minutos de cada vez que é
iniciado.
1. Operar o aquecedor de pessoal pelo
menos uma vez por semana. Esteja
atento para sinais de danos, como:
assessórios soltos, conexões soltas e
vazamentos de combustível. Caso algo
seja encontrado, notificar a
manutenção da unidade.
2. Verifique a saída constante do ar
quente da viatura, se não houver
saída, desligue o aquecedor e notifique
a manutenção da unidade.

139
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
72 Semanal Sistema QBN COMANDANTE DA PEÇA E TRIPULAÇÃO
(NBC)
M109A4/M109 ATENÇÃO
A5) Os filtros contaminados com agentes QBN (NBC)
devem ser manipulados usando precauções
adequadas e devem ser descartados por pessoal
treinado.
a. Abra o grampo de mola (1) no purificador
de ar M2A2 (2). Ligue o interruptor QBN
(NBC) (3) no painel fixo do motorista (4)
(ON). Verifique a lâmpada indicadora
QBN (NBC) (5). Ligue o interruptor (6)
QBN (NBC) da caixa de montagem (7)
(ON). Observe a lâmpada indicadora (8).
b. Inspecione as mangueiras por
vazamentos, rachaduras e desgastes.
c. Conecte as máscaras M25A1 às seis
estações e verifique se o ar está entrando
em todas as máscaras M25A1.

140
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
72.1 Semanal Cinta (alça) de CHEFE DA PEÇA E GUARNIÇÃO
amarração da
munição NOTA
A operação do Obuseiro com a cinta de amarração
da munição danificada ou faltando pode violar o
AR 385-55.
Verifique a cinta de amarração e as fivelas em
busca de presença (existência) ou danos.
73 Mensal Parafuso de CHEFE DA PEÇA Parafuso de
fixação do fixação está
eliminador de NOTA faltando.
alma
O parafuso de fixação é removido para fornecer
acesso para liberar a esfera de aço.
Inspecione o parafuso de fixação mantendo a
esfera de aço e a mola no lugar. Esse parafuso de
fixação deve ser travado (atarraxado) para evitar o
afrouxamento o qual pode fazer com que o
eliminador de alma gire. Se esse parafuso de
fixação não travar, notifique a unidade de
manutenção.

141
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
73.1 Mensal Freio de boca, CHEFE DA PEÇA Parafuso de
eliminador de fixação está
alma e Inspecione o parafuso de fixação (1) mantendo a faltando.
parafuso de esfera de aço e a mola no lugar. Esse parafuso de
fixação da fixação deve ser travado (atarraxado) para evitar o
contra porca afrouxamento, o qual pode fazer com que o
do freio de eliminador de alma e a contra porca do freio de
boca boca girem. Se esse parafuso de fixação não
travar, notifique a unidade de manutenção.
NOTA
O parafuso de fixação é removível para fornecer
um acesso para liberar a esfera de travamento
(bloqueio). Ela não deve estar travada.

Para inspecionar a esfera de travamento e a mola, O anel partido


remova o parafuso de destravamento e insira uma está quebrado,
chave de fenda no orifício. Empurre-a contra a rachado ou
esfera de travamento para ver se a esfera se move deformado.
livremente ao redor. Se a esfera se move
livremente e não existe resistência da mola,
notifique a unidade de manutenção.

Separe o reservatório principal (3) e o pré-


reservatório (4) (3-6.7.1). Limpe e lubrifique os três
orifícios unidirecionais (5), 10 válvulas de retenção Se três ou mais
(esferas de aço) (6), 10 orifícios de evacuação (7), esferas de aço
filetes de rosca do tubo (8) e anel partido (9) estão faltando.
(Apêndice G).
NOTE
Após a instalação do parafuso de fixação (1),
notifique a unidade de manutenção para torque.

142
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
74 Mensal Mecanismo de APONTADOR
giro da torre
Posicione o Obuseiro em um declive de 5º ou
inclinado 90 milésimos, usando blocos sob um
lado do conjunto de lagartas. Quando o Obuseiro
estiver inclinado, gire a torre na direção do lado
baixo com o giro hidráulico e troque para o giro
manual para verificar que o movimento transversal
(de giro) da torre não retorna à posição inicial
(permanece parada na posição final).
75 Trimestral Sistema de CHEFE DA PEÇA
recuo variável
(regulador de Inspecione e repare da seguinte forma:
recuo) a. Remova os seis parafusos do mecanismo
(1), as seis arruelas de pressão (2), e as
seis arruelas lisa (3) da tampa de acesso
do regulador do sistema de recuo (4).
b. Remova os quatro parafusos do
mecanismo (5), as quatro arruelas de
pressão (6), e as quatro arruelas lisa (7)
do protetor de poeira (8).

143
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
75 Trimestral Sistema de CHEFE DA PEÇA As setas não se
recuo variável separam.
(regulador de c. Eleve o tubo do Obuseiro e verifique o
recuo) funcionamento dos componentes do
sistema de recuo variável (regulador de
recuo).
d. As setas indicadoras (9) devem começar a
separar-se entre 600 milésimos e 800
milésimos. Se as setas não se separarem,
notifique a unidade de manutenção.
NOTA
O tubo M185 dos Obuseiros M109A2 / M109A3 /
M109A4 tem uma ranhura (sulco) do ressalto da
corrediça do tubo. O tubo M284 do Obuseiro
M109A5 tem duas ranhuras (sulcos) do ressalto da
corrediça do tubo.
e. Verifique se há acumulação de
sujeira/água e ferrugem nas engrenagens
do setor dentado (10) e na ranhura do
ressalto da corrediça do tubo (11).
f. Lubrifique as engrenagens do setor
dentado (10) e a ranhura do ressalto da
corrediça do tubo (11) com graxa (item 19,
Apêndice D) e recoloque o protetor de
poeira (8) e tampa de acesso do regulador
do sistema de recuo (4).

144
Item Inter- Item a Militar da guarnição responsável direto e Funcionamento
Nº valo verificar procedimentos que devem ser tomados prejudicado se
76 * Instrumentos CHEFE DA PEÇA E GUARNIÇÃO Obuseiro falha no
de controle de alinhamento de
tiro Realizar testes de alinhamento de controle de tiro controle do tiro.
e medições (cálculos).

* Os testes de alinhamento de controle de tiro são realizados pelos membros da


guarnição sob a supervisão do oficial comandante da bateria, comandante da bateria de
tiro (comandante da linha de tiro) e o mecânico de armamento (da unidade de artilharia).
Esses testes são realizados a critério do comandante da unidade. Os intervalos sugeridos
para esses testes são os seguintes.

1. Uma vez por ano, se o Obuseiro for usado para treinamento (sem tiro).
2. Uma vez a cada 3 meses, se o Obuseiro estiver atirado.
3. Assim que possível após o uso extensivo (grande utilização).
4. Após acidentes.
5. Depois de se deslocar sobre um terreno extremamente acidentado.
6. Quando os reparos dos controles de tiro (das lunetas) forem substituídos.
7. Quando o Obuseiro atira incorretamente sem motivo aparente.
8. Quando o tubo do Obuseiro é substituído.

145
SEÇÃO III – OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES NORMAIS

2.7 GENERALIDADES

Essa seção contém instruções de operação da viatura em condições normais. A


operação da viatura em condições incomuns está descrita na seção IV deste capítulo.

ATENÇÃO

• Para evitar perda de controle, dirija cuidadosamente, especialmente se não


está familiarizado com a viatura.
• Se você perder uma lagarta (quebrar um patim completo ou uma lagarta),
deve-se ter extremo cuidado com a manutenção do controle da viatura.
Imediatamente solte o acelerador (tire o pé do acelerador) e deixe a viatura
se locomover sem esforço para uma parada. Não realize a frenagem da
viatura, ou seja, acionar o pedal do freio, lateralizar, pivotear ou qualquer
tipo de comandos de direção. Isso faz com que a viatura puxe a lagarta
ativa ou lagarta boa e pode resultar em um capotamento. Se for
absolutamente necessário, realize somente a ação de frenagem e nós
apenas salientamos esse procedimento, se a viatura está se aproximando
de um barranco, um penhasco ou se você perceber que o resultado será
catastrófico, provavelmente resultando em mortes. Quando o capotamento
está iminente, todos os membros da guarnição devem retroceder (retrair)
imediatamente para dentro da viatura, apertar os cintos de segurança e
agarre-se em um acessório (fixo) seguro, até que o veículo pare
completamente.
• Durante a operação da viatura, use protetores auriculares para evitar danos
no ouvido devido ao barulho do motor.
• Esteja familiarizado com todos os controles do motorista. O acelerador de
duas fases é fornecido para compensar as variações na altura do assento
do motorista e nas características físicas do motorista. Não confunda a
porção levantada do acelerador com um freio. Morte ou ferimentos podem
resultar da falta de atenção neste aviso.
• Quando uma viatura de lagarta fica fora de controle e capota, é mais seguro
ficar na viatura do que tentar sair enquanto a viatura ainda está em
movimento. Você pode sofre pequenos ferimentos por ser jogado contra as
peças metálicas; mas se você tentar sair da viatura, ela pode rolar (capotar)
e esmagar você. Uma vez que a viatura parar de se movimentar, saia o
mais rápido possível porque o combustível derramado e o óleo podem
pegar fogo. A primeira coisa que o motorista deve fazer em uma
emergência similar é desligar o motor e desligar o interruptor principal para
minimizar o risco de incêndio.

CUIDADO

• Nunca deixe a sua viatura desacompanhada (sozinha) enquanto o motor


está em funcionamento.
• A marcha (da caixa de transmissão) deve ser trocada manualmente para

146
evitar danos à transmissão.
• Para evitar danos no motor e superaquecimento, ajuste a alavanca de
controle do acelerador para que o motor funcione de 1000 a 1200 rpm no
tacômetro e que o motor funcione por um período de 5 minutos ou até que
a temperatura do líquido de arrefecimento seja de 185 °F ou abaixo disso,
antes do desligamento.
• Para evitar danos e sobreaquecimento do motor e da transmissão quando
se iniciar (der a partida) a partir de uma parada, comece com a transmissão
na primeira marcha (marcha 1).
• Para evitar o superaquecimento da transmissão, não segure o Obuseiro em
uma inclinação (subida) com a transmissão em marcha (engrenada), ou
seja, não usar a caixa de transmissão para manter o Obuseiro parado em
uma subida.

2.8 MONTAGEM E PREPARAÇÃO PARA O USO

Antes de operar uma viatura nova, certifique-se que a unidade de manutenção


(ou a equipe de manutenção da unidade) realizou todos os serviços após os procedimentos
de recebimento.

2.9 AJUSTES INICIAIS E VERIFICAÇÕES

2.9.1 Verificações de Rotina

Verifique os controles antes de dar partida na viatura e assegure-se de que todas


as condições a seguir sejam atendidas.

1. Antes da operação os procedimentos de serviços e verificações da manutenção


preventiva (PMCS) foram realizados (Tabela 2-1).

CUIDADO

Não conduza (dirija) a viatura com tubo do Obuseiro fora da trava do tubo.
A operação com tubo do Obuseiro fora da trava do tubo pode causar sérios
danos na viatura.

2. O tubo do Obuseiro (1) está posicionado na trava do tubo (2) e está travado no lugar.

NOTA
• Quando a trava da torre está cobrindo a palavra LOCKED, a trava da torre
está travada.
• Se a trava da torre aderir (entrar) no orifício de posicionamento, gire
manualmente a torre ligeiramente à esquerda ou à direita para alinhar o
ressalto dentado com os dentes da cremalheira da torre.

3. Segure a trava da torre apertando as alavancas de controle manual (3 e 4) juntas para


girar a trava da torre até o orifício de posicionamento (5).

147
4. O interruptor de controle transversal está colocado na posição MANUAL.
5. Todos os interruptores de comunicação e acessórios estão desligados.

ATENÇÃO

Não mova a viatura se a tampa da escotilha do motorista não estiver


travada para evitar danos ao pessoal.

6. Se a tampa da escotilha do motorista (6) estiver aberta, puxe para baixo e para trás a
alavanca de elevação (7) e a tampa da escotilha do motorista irá travar
automaticamente. Se a tampa da escotilha do motorista estiver fechada, aperte o retém
da escotilha do motorista (8) para travar a tampa da escotilha do motorista. Mova a
alavanca de travamento (9) para trás para travar o batente de travamento (10).

148
2.9.2 ajustes

a. Ajustando o Assento do Motorista


1. Levante a alavanca de ajuste vertical (1) para ajustar a altura do assento do motorista
(2). Solte a alavanca de ajuste vertical para travar o assento do motorista na posição
desejada.
2. Levante barra de ajuste horizontal (3) para ajustar o assento de motorista (2) para a
frente e para trás. Solte a barra de ajuste horizontal para travar o assento do motorista
na posição desejada.
3. Pressione o retém (4) para posicionar o encosto do assento do motorista (5) para frente
ou para trás. Solte o retém para travar o encosto do assento do motorista na posição.
4. Remova o pino de liberação rápida (6) para elevar ou abaixar o encosto do assento do
motorista (5) até a altura desejada. Coloque o pino de liberação rápida para travar o
encosto do assento do motorista na posição desejada.

149
b. Ajustando o Assento do Chefe da Peça (comandante)
1. Para soltar o assento do chefe da peça (comandante):

ATENÇÃO

O assento do chefe da peça é pesado, tenha cuidado quando tirar o assento


do chefe da peça da posição de estiva (local onde está
acondicionado/retraído).

f) Enquanto apoia o assento do chefe da peça, puxe o pino de retenção (8).


g) Abaixar o assento do chefe da peça (9).
5. Puxe a alavanca de controle manual (10) para ajustar a altura do assento do chefe da
peça (9).

NOTA
O encosto é rebatido para baixo, para ser usado como plataforma quando
atirar com a metralhadora.

6. Remova o pino de liberação rápida (11) para levantar o encosto (12) e, em seguida,
recoloque o pino de liberação rápida novamente.
7. Para recolher (guardar) o assento do chefe da peça:
a) Se necessário remova o pino de liberação rápida (11), rebata (dobre) para trás o
encosto (12) do assento do chefe da peça (9) e recoloque o pino de liberação rápida.
h) Empurre o assento do chefe da peça para cima e para trás, o pino de retenção (8)
irá travar (prender) automaticamente o assento do chefe da peça na posição.

NOTA
Algumas viaturas tem uma alavanca de controle manual mais curta (menor)
do que as outras viaturas.

150
c. Ajustando o Volante

NOTA
Levante o volante se estiver dirigindo com a tampa da escotilha do
motorista aberta. Abaixe o volante se estiver dirigindo com a tampa da
escotilha do motorista fechada.

1. Empurre o mancal (13) e gire o volante (14) para cima ou para baixo. Solte o mancal
da luva para bloquear o volante na posição.
2. Se estiver dirigindo com o assento do motorista em posição elevada, prenda o painel
de instrumentos portátil (15) no casco.

151
2.10 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO

2.10.1 Procedimentos iniciais

a. Ligando o Motor

ATENÇÃO

Não ligue o motor do veículo em uma área fechada, a menos que esteja
adequadamente ventilada.
Não deixe o compartimento do motorista com o motor funcionando, exceto
durante um incêndio. Poderia resultar em ferimentos à Guarnição.

1. Pressione para baixo o pedal do freio (1), retire a alavanca do controle manual (2) e,
em seguida, libere manualmente a alavanca de controle para acionar o freio de
estacionamento.
2. Mude a alavanca de marcha (3) para a posição N (neutro).
3. Ligue o interruptor PRINCIPAL (MASTER switch) (4) “posição ON”. A LÂMPADA
PRINCIPAL DE ADVERTÊNCIA (MASTER INDICATOR LIGHT) (5) acenderá.
4. Puxe o ESTRANGULADOR (FUEL SHUT OFF) (6) para fora antes de verificar o
bloqueio hidrostático.

152
CUIDADO

Antes de ligar o motor, verifique se há bloqueio hidrostático conforme


indicado pelo motor começando a virar com starter, então a parada ou o
arranque soam como se esticassem quando ao pôr em marcha. Se
suspeitar do bloqueio hidrostático pare imediatamente e notifique a
manutenção da unidade.

5. Verifique o bloqueio hidrostático através do acionamento intermitente do interruptor


PARTIDA (STARTER CONTROL SWITCH) (7).
6. Solte o ESTRANGULADOR (FUEL SHUTOFF) (6).
7. Coloque a alavanca de controle do ACELERADOR MANUAL (HAND THROTTLE
CONTROL LEVER) (8) na posição IDLE.
8. Se os filtros de combustível tiverem sido drenados, coloque o interruptor de controle
COMBUSTÍVEL PRIMÁRIO (FUEL PRIME) (9) para ON, segure por 45 segundos e
então solte.

CUIDADO

• Não acione o motor de partida por mais de 30 segundos (em M109A2 e


M109A3 veículos este deve ser cronometrado). Se o motor não funcionar,
permita um período de resfriamento de dois minutos antes de tentar iniciar
novamente. Quatro tentativas de partida devem ser feitas antes de acionar
o interruptor de PARTIDA DE EMERGENCIA (COMBAT OVERRIDE
SWITCH) (M109A4 / M109A5). Após o uso deste, deve-se avisar a
manutenção da Unidade.
• O interruptor de PARTIDA DE EMERGÊNCIA (COMBAT OVERRIDE
SWITCH) (M109A4 / M109A5) deve ser usado apenas em situações de
emergência, como determinado pelo chefe de peça. O uso excessivo deste
poderia resultar em danos à partida ou de baixa tensão da bateria.

NOTA
Consulte os procedimentos de partida em tempo frio quando a temperatura
estiver abaixo de 30° F (-1° C) quando usando o modelo do motor 7083-
7396 ou 40° F (4° C) ao usar o modelo de motor LHR 7083-7391, ou se o
motor não começar em clima moderadamente frio (para 2-20.4).

NOTA
O interruptor de PARTIDA (STARTER) deve ser acionado após os períodos
de tempo mostrados abaixo. Um dispositivo de proteção de inicialização no
compartimento do motor dos veículos M109A4/M109A5 irá desengatar o
motor de partida automaticamente.
Para veículos M109A2 e M109A3, esses períodos devem ser
cronometrados conforme indicado:

153
• Após 30 segundos em temperaturas acima de 10° C (50° F).
• Após 60 segundos em temperaturas entre -17 e 10° C (0 e 50° F).
• Após 120 segundos em temperaturas abaixo de -17° C (0° F).
9. Empurre o interruptor PARTIDA (STARTER) (7) para a posição inicial e segure até que
o motor pegar. (Não mantenha por mais de 30 segundos, exceto como notado acima).

NOTA
Painel de instrumentos fixos do M109A4/M109A5 motor modelo 7083-7396
é mostrado.

154
NOTA
O interruptor de PARTIDA DE EMERGÊNCIA (COMBAT OVERRIDE
SWITCH) (M109A4 / M109A5) está localizado no anteparo traseiro do
casco atrás da estação do chefe da seção.

10. Se o motor no veículo M109A4 / M109A5 não iniciar após quatro tentativas, acione o
interruptor DE PARTIDA ((7) e o interruptor de PARTIDA DE EMERGÊNCIA (COMBAT
OVERRIDE SWITCH) (10) conforme determinado pelo chefe da seção. Caso o motor
ainda não funcione, notifique a manutenção da unidade.

CUIDADO

Caso perceba um ruído agudo acima do normal da turbina, atrito, vibrações


anormais ou um súbito aumento nos gases de escape, desligue o motor e
notifique a manutenção da unidade.

11. Com o motor funcionando, observe o medidor de PRESSÃO DE ÓLEO MOTOR


(ENGINE OIL PRESSURE) (11). Se a pressão do óleo do motor não registar, no prazo
de 15 segundos (aproximadamente 5 a 30 psi (34 a 207 kPa) em marcha lenta entre
650 e 750 rpm), puxe imediatamente a alça de combustível do conjunto do controle de
corte (6) e desligue o motor. Notifique a manutenção da unidade.
12. Motor parado por cerca de dois minutos. Ajuste a alavanca de controle do acelerador
manual (8) e ajuste para 1000 rpm (marcha lenta rápida) verificando o tacômetro (12).
Motor de aquecimento até que o indicador TEMPERATURA DA ÁGUA (WATER TEMP)
(13) atinja 170 ° F.
13. Durante o aquecimento do motor, execute o procedimento de verificação do painel de
instrumentos portátil (14) (parágrafo 2-10.2).

b. Dando a partida em veículo com problema


1. Para partida auxiliar, notifique a manutenção da OM.
2. Para partida com reboque, veja o parágrafo 2-10.5.

155
NOTA
A figura a seguir mostra o painel de instrumentos fixos do M109A4/M109A5,
modelo com motor 7083-7396.

156
2.10.2 Procedimentos de Checagem do Painel de Instrumentos Portátil

a. LÂMPADA PRINCIPAL DE ADVERTÊNCIA


Certifique-se de que a LÂMPADA PRINCIPAL DE ADVERTÊNCIA (MASTER
WARNING indicator light) (1) apague após o funcionamento do motor por 15 segundos. Se
a LÂMPADA PRINCIPAL DE ADVERTÊNCIA (MASTER WARNING indicator light) se
acende durante a operação, deslize a alavanca de mudanças da transmissão (2) para N
(neutro) e ajuste a alavanca de controle do acelerador manual (3) para acelerar o motor de
1000 a 1200 rpm e proceda da seguinte forma.

1. Se o mostrador de TEMPERATURA DA ÁGUA (WATER TEMP) (4) ou de


TEMPERATURA DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO (TRANSMISSION OIL TEMP) (5)
estiver alto e não volte ao normal após 5 minutos, desligue o motor e verifique o nível
do líquido refrigerante.
2. Se o mostrador de PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR (ENGINE OIL PRESSURE) (6)
ou o mostrador de PRESSÃO DO ÓLEO DE TRANSMISSÃO (TRANSMISSION OIL
TEMP) (7) estiver indicando baixo, desligue o motor e verifique o nível de óleo.
3. Se a LÂMPADA PRINCIPAL DE ADVERTÊNCIA (MASTER WARNING indicator light)
(1) permanecer acesa, notifique a manutenção da unidade.
b. MOSTRADOR DE PRESSÃO DE ÓLEO DO MOTOR

CUIDADO

Se a pressão do óleo estiver abaixo de 5 psi quando o motor estiver em


marcha lenta (650 RPM) ou abaixo de 30 psi a 1800 RPM, desligue o motor
e verifique o nível de óleo.

O índice normal da medição da pressão de óleo do MOTOR (ENGINE) (6) é


mínimo de 5 psi em marcha lenta (650 RPM) e 30-50 psi a 1800 RPM e 50-70 psi a 2100
RPM (máximo de 70 psi).

c. MOSTRADOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DE TRANSMISSÃO


Mostrador PRESSÃO DE ÓLEO DE TRANSMISSÃO (ENGINE OIL
PRESSURE) (7) O alcance normal é de 18 a 45 psi a 1835 a 1900 rpm. (Mínimo é de 10
psi a 1000 rpm.)

d. LÂMPADAS INDICADORAS
Duas luzes indicadoras (8) iluminam o painel de instrumentos portátil (9).

e. MOSTRADOR DE NÍVEL DE COMBUSTÍVEL

NOTA
Nunca fique completamente sem combustível. Os injetores requerem fluxo
de completo para o resfriamento.

O indicador de nível de combustível (10) indica a quantidade de combustível

157
disponível em qualquer reservatório de combustível. Interruptor de seleção de reservatório
de combustível (11) localizado em posição fixa no painel de instrumentos (12) é usado para
selecionar o reservatório.

NOTA
Painel de instrumentos fixos do M109A4/M109A5 motor modelo 7083-7396
é mostrado.

158
f. MOSTRADOR DE BATERIA
Caso o mostrador de BATERIA (BATTERY) (13) acuse carga baixa (subnormal
charge) ou sobrecarga (overcharge), avise a manutenção da Unidade.

g. MOSTRADOR DA TEMPERATURA DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO


Mostrador de TEMPERATURA DE ÓLEO DE TRANSMISSÃO (TRANSMISSION
OIL TEMP) (5). O alcance normal é de 220 a 240 ° F. (O máximo é 300 ° F)

h. MOSTRADOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA


Mostrador de TEMPERATURA DA ÁGUA (WATER TEMP) (4). O alcance normal
é de 170 a 185 ° F. (O máximo é 230 ° F)

ATENÇÃO

Não remova a tampa do radiador quando o motor estiver quente.


Queimaduras graves podem resultar da falha em observar este aviso.

i. LÂMPADA INDICADORA DO NÍVEL DO LIQUIDO DE ARREFECIMENTO


A LÂMPADA INDICADORA DO NÍVEL DO LIQUIDO DE ARREFECIMENTO
(COOLANT indicator light) (14). Indica o nível de refrigerante no sistema de refrigeração.
Se baixo, desligue o motor e verifique o nível do líquido de arrefecimento.

j. INTERRUPTOR PRINCIPAL
Mova o interruptor PRINCIPAL (MASTER switch) (15) para a posição LIGAR
para ligar o motor. Quando este é acionado, a lâmpada indicadora (16) se acende.

159
2.10.3 Alavanca de Controle de Mudanças da Transmissão

NOTA
• A transmissão está equipada com um inibidor de mudança que irá restringir
o movimento da alavanca de controle de mudança de transmissão e evitar
o DOWNSHIFTING (passagem para uma marcha inferior) da transmissão
até a velocidade diminuir dentro dos limites de operação corretos da faixa
de engrenagem desejada.
• Freie o veículo para evitar que a velocidade do veículo exceda a velocidade
do motor durante a redução de marcha.

a. N (NEUTRO)
Use quando:

CUIDADO

Nunca desça uma inclinação com transmissão em NEUTRO (N).

1. Parado ou estacionado.
2. Ligando ou desligando o motor.
3. Em marcha lenta.

160
b. 1 (PRIMEIRA MARCHA)
Use quando:

1. Movimentando a viatura para a frente durante a operação em campo. Mude para uma
marcha mais alta quando a velocidade da viatura permitir.
2. Locais íngremes ascendentes ou descendentes e em terrenos macios, lamacentos ou
acidentados.
3. Ao realizar curvas de pequeno raio para a frente (A velocidade máxima é de 6 mph).

c. 2 (SEGUNDA MARCHA)
Use quando:

1. Reboque de cargas pesadas.


2. Locais íngremes ascendentes ou descendentes e em terrenos extremamente
lamacentos ou acidentados.
3. Realizar curvas de pequeno raio para frente (A velocidade máxima é de 9 mph).

161
d. 3 (TERCEIRA MARCHA)
Use quando:

1. Operando em estradas de superfície dura até que a velocidade seja suficiente (12 a 15
mph) para mudar para 4 (Quarta Marcha).
2. Rebocando cargas pesadas por períodos determinados e para subir ou descer em
rampas leves. (Velocidade máxima de 24 mph.)

e. 4 (QUARTA MARCHA)
Use quando:

Condições normais de condução em terreno firme, suave e nivelado. (A


velocidade máxima é de 35 mph).

ATENÇÃO

Acompanhe os procedimentos de backup usando os dois guias (para 2-


10.4).
162
f. R1 (RÉ 1)
Use quando:

CUIDADO

Nunca tente mudar para R1 e R2 (intervalo inverso: 1 e2) a menos que o


veículo esteja parado e com o motor em marcha lenta.

1. Para dar marcha à ré.


2. Fazendo voltas com cargas pesadas ou em piso macio.
3. Locais íngremes ascendentes no movimento à ré que exigem potência máxima do
motor. (A velocidade máxima é de 5 mph).

g. R2 (RÉ 2)
Use quando:

Superfícies firmes e planas quando o movimento para trás em longas distâncias


é necessário. (A velocidade máxima é de 7 mph).

163
2.10.4 Dirigindo

a. Condições normais de direção

ATENÇÃO

• Dirija com cuidado, especialmente se não estiver familiarizado com a


viatura. Evite sobresterçamento e aceleração excessiva em terreno firme
para evitar a perda do controle sobre a viatura.
• Coberturas, portas e escotilhas devem estar seguras (para 2-10.6) antes
de mover o veículo. Travar a escotilha do motorista em posição aberta ou
fechada. A não observação pode resultar em ferimentos à guarnição.
• Caso perder um patim (quebrar um patim ou abrir a lagarta), é preciso ter
cautela extrema para manter o controle. Libere imediatamente o acelerador
e deixe a viatura parar. Não aplique qualquer ação de frenagem,
pivoteamento ou qualquer tipo de ação sobre os controles de direção. Isso
faz com que o veículo puxe para a lagarta ativa o que pode resultar em
rolagem ou perda total de controle. Se for absolutamente necessário,
aplique somente a ação de frenagem, caso a viatura esteja se aproximando
de um barranco, um penhasco ou caso perceba que o resultado será
catastrófico, provavelmente resultando em mortes. Quando a rolagem é
iminente, todos os membros da guarnição devem permanecer dentro do
veículo, apertar os cintos de segurança e segurar em um acessório seguro
até que o veículo pare completamente.

1. Pressione o pedal do freio (1). Levante e empurre a alavanca de controle manual (2)
para liberar o freio de estacionamento.
2. Com o pedal do freio (1) pressionado e a alavanca de controle do acelerador manual
(3) na posição livre, coloque a alavanca de controle de mudança (4) de N (neutro) para
1 (1ª marcha).

164
3. Solte o pedal do freio (1) e pressione o pedal do acelerador (5) para obter a velocidade
desejada da viatura. Mova a alavanca de controle de mudanças (4) através de
intervalos intermediários até a faixa de velocidade desejada.
4. Para girar a viatura para a direção desejada, vire o volante (6).

CUIDADO

Quando as rotações do motor são inferiores a 1.725 rpm, mude para uma
marcha mais baixa.

5. Durante a condução, verifique seu tacômetro (7) e medidores no painel de instrumentos


portátil (8).
6. Observe e execute os procedimentos "durante" previstos no manual do operador.

165
b. Marcha à Ré

ATENÇÃO

Ao conduzir em marcha à ré o Obuseiro, dois militares devem orientar o


motorista para evitar lesões acidentais. Ambos os guias balizadores ficam
à esquerda, a uma distância segura do veículo. O guia da frente esquerda
deve estar visível ao motorista.

1. Para preparar o balizamento do Obuseiro, o motorista (D) deve estar sentado nos
controles, olhando para a esquerda do veículo. O balizador (apontador) no. 2 (No 2)
fica à esquerda e à frente do veículo, visível tanto para o motorista quanto para o chefe
de peça (CS). O chefe da peça fica na parte esquerda e traseira do veículo, visível para
o balizador 2.
2. Chefe da peça orienta o balizamento seguro para o Apontador e este passa para o
motorista.

166
c. Atravessando uma fossa, vala ou trincheira
1. Pressione o pedal do freio (1) e coloque a alavanca de mudança de transmissão (4)
em 1 (1ª marcha).
2. Assim que o veículo chegar ao fundo e começar a subir, pressione o pedal do
acelerador (5) para atingir a potência necessária para sair do fosso.
d. Passando por um obstáculo

ATENÇÃO

Aproxime-se de uma obstrução ou obstáculo quando for possível. Avisar os


membros da tripulação para tomar posição firme. Proteja as escotilhas e as
portas.

1. À medida que você aborda um obstáculo (altura vertical máxima de 21 polegadas


(53,34 cm), solte o pedal do acelerador (5), pressione o pedal do freio (1) e coloque a
alavanca de mudança de transmissão (4) para 1 (1ª marcha).
2. Iniciando o obstáculo, aplique força total. Solte o pedal do acelerador (5) ao atingir a
crista e permitir que o veículo se assente sobre ele. Equilibre o veículo para a frente da
crista, então ele começa a se mover para baixo.
3. Quando a frente das lagartas tocar o chão, acelere e avance.
e. Iniciando o veículo em uma elevação
Quando o veículo estiver indo para cima, pressione o pedal do freio (1), coloque
a alavanca de controle da mudança de transmissão (4) em 1 (1ª marcha), aumentar a
velocidade do motor e soltar o pedal do freio.

f. Descendo desníveis

CUIDADO

Não use o motor como fonte de frenagem por um longo período de tempo.
A transmissão irá superaquecer.
Usar os freios de serviço por muito tempo os queimará. Solte e aplique os
freios pausadamente para resfriá-los.

Ao descer uma colina íngreme, mova a alavanca de mudança de marchas (4)


para 1 (1ª marcha) aplicando o pedal do freio (1), para ajudar a diminuir a velocidade.

g. Girando (esterçando) sobre a areia


Ao girar na areia, deslize a alavanca de mudança de transmissão (4) para 1 (1ª
marcha) e faça as voltas graduais. Giros bruscos podem ocasionar o desengrenamento das
lagartas.

167
h. Parando a viatura
1. Libere o pedal do acelerador (5). Pressione lentamente o pedal do freio (1) até o veículo
parar.
2. Com o pedal do freio (1) pressionado, mova a alavanca de mudança de transmissão
(4) para N (neutro). Puxe e abaixe a alavanca de controle manual (2) para engatar o
freio de estacionamento. Solte o pedal do freio.

CUIDADO

A falta de observação dos procedimentos de desligamento pode resultar


em falha do motor.

3. Coloque a alavanca de controle do acelerador manual (3) para acelerar o motor em


1.000 a 1.200 rpm, conforme indicado no tacômetro (7). Acelere motor por um período
de 5 minutos ou até que a temperatura do refrigerante seja de 185° F ou menos.
4. Coloque a alavanca de controle do acelerador manual (3) para a frente para retornar o
motor à marcha lenta (650 a 750 rpm).
5. Desligue todos os interruptores de comunicação e acessórios.

168
6. Empurre o manípulo do controle de CORTE DE COMBUSTÍVEL (ESTRANGULADOR)
(HAND THROTTLE CONTROL LEVER) (9) para parar o motor. Se o motor não parar,
desconecte a linha de entrada do combustível principal na conexão de engate rápido
(10) no compartimento do motor. Notificar manutenção da unidade.
7. Gire o interruptor PRINCIPAL (MASTER switch) (11) para OFF.

NOTA
Após as operações diárias, preencha os tanques de combustível para evitar
a condensação. Use apenas combustível diesel.

8. Execute os procedimentos Depois da Operação PMCS (Tabela 2-1).

169
2.10.5 Operações de Reboque

ATENÇÃO

• Os motores das viaturas devem ser desligados e os freios devem ser


aplicados enquanto os cabos de reboque estão sendo conectados ou
desconectados para evitar ferimentos ao pessoal.
• Um balizador deve ser usado para orientar o motorista durante a operação
de rebocamento.

CUIDADO

• Para evitar danos, o obuseiro está autorizado a rebocar apenas um veículo


por vez e a rebocar apenas quando outro veículo está desativado ou
quando necessário dar a partida por reboque.
• Em caso de emergência, um obuseiro pode ser rebocado por uma curta
distância (não mais de 1/4 de milha (0,40km)) sem desconectar as juntas
universais. Coloque a alavanca de controle da mudança de transmissão em
N (neutro) antes de iniciar a operação de reboque. Não exceda a
velocidade de 10 mph. Prossiga com cautela para não mudar de marcha
acidentalmente.
• O obuseiro deve ser rebocado por trás para evitar que o canhão bata no
veículo rebocador.
• Use uma barra de reboque ao rebocar outro veículo. Quando as juntas
universais são desconectadas, você não pode dirigir ou frear o obuseiro.
• Os cabos de reboque podem ser usados para reboque à distâncias curtas
de um veículo com pane em terrenos bastante nivelados e somente quando
os freios estão operacionais. Ao rebocar uma viatura, existe o perigo de a
viatura rebocada colidir com a viatura de reboque.
• Verifique se os cabos de reboque estão cruzados para evitar danos nas
lagartas.
• O conjunto de pinças de reboque não deve ser usado para posicionar ou
empurrar o veículo de lado.

a. Desconectando as Juntas Universais


1. Abra as portas de acesso de transmissão direita e esquerda.

NOTA
Se a flange e os parafusos adaptadores estiverem inacessíveis, coloque a
alavanca de controle da mudança de transmissão em N (neutro). Empurre
ou reboque o veículo até a junta universal girar o suficiente para permitir o
acesso aos parafusos.

2. Remova os quatro parafusos (2) no conjunto da flange (3) e quatro parafusos (4) no
adaptador (5). Remova o arame de frenamento (1).
3. Deslize o conjunto da flange (3) em direção ao redutor permanente e o adaptador (5)
170
em direção à transmissão (6). Desconecte a cruzeta (7).
4. Deslize o conjunto da flange (3) para fora do eixo.

171
b. Rebocando uma Viatura Indisponível

ATENÇÃO

Antes de engatar ou desengatar a barra de reboque (cambão) de um


veículo desativado, acione o freio de estacionamento ou calce as lagartas
do mesmo. Se o veículo a ser rebocado não estiver calçado, ou o freio de
estacionamento não estiver acionado pode se mover, causando ferimentos
ou morte ao pessoal e/ou danos ao equipamento.

CUIDADO

• Quando um obuseiro está sendo rebocado, os veículos devem estar de


costas para evitar danos ao canhão do veículo rebocado.
• Ao rebocar, certifique-se de realizar curvas de grande raio para evitar
colisão ao fazer curvas.

1. Conecte os cabos de reboque (8) ou a barra de reboque (cambão) (9) aos ganchos de
reboque de ambos os veículos.
2. Alavanca de controle de mudança de transmissão de deslocamento (10) do veículo
rebocado para a posição N (neutro).
3. Empurre a alavanca de controle manual (11) para liberar o freio de estacionamento do
veículo rebocado e observador de sinal.
c. Rebocando para Iniciar o Motor

ATENÇÃO

• Antes de engatar ou desengatar a barra de reboque (cambão) de um


veículo desativado, acione o freio de estacionamento ou calce as lagartas
do mesmo. Se o veículo a ser rebocado não estiver calçado, ou o freio de
estacionamento não estiver acionado pode se mover, causando ferimentos
ou morte ao pessoal e / ou danos ao equipamento.
• A partida do motor de um obuseiro via reboque deve ser realizada em
superfície lisa e plana, a fim de evitar a perda do controle sobre a viatura
rebocada e ferimentos ou morte do pessoal.

CUIDADO

Use o procedimento a seguir somente em caso de emergência ou como


último recurso.

1. Para iniciar o motor, gire a torre 180° para evitar que o tubo de canhão bata na viatura
rebocadora.
2. Conecte a barra de reboque (cambão) (9) ou os cabos de reboque (8).
172
3. Coloque a alavanca de mudança de transmissão (10) em 2 (2ª marcha).
4. Ligue o interruptor PRINCIPAL (MASTER switch) do veículo (12)
5. Pressione o pedal do freio (13) e empurre a alavanca de controle manual (11) para
liberar o freio de estacionamento.
6. Viatura de reboque em linha reta para a frente. Não exceda 10 mph.
7. Após o arranque do motor, coloque a alavanca de mudança de transmissão (10) para
N (neutro) e ajuste o acelerador manual (14) para acelerar o motor (aproximadamente
1000 rpm).
8. Desconecte a viatura de reboque.
9. Coloque o tubo do canhão (15) no conjunto da trava do tubo (16).

173
2.10.6 Operando Chassi, Portas da Torre e Escotilhas

ATENÇÃO

Certifique-se que todas as travas estão travando quando operar com as


portas abertas. Mantenha mãos e braços fora das aberturas (portas e
escotilhas) quando em movimento para evitar danos ao pessoal.

a. Portas Laterais da Torre (Esquerda e Direita)

ATENÇÃO

Para evitar ferimentos, certifique-se de que todos os membros da guarnição


estão fora do alcance do movimento das portas laterais da torre antes da
abertura.

1. Para abrir a porta lateral da torre (1), aperte o retém da alavanca de abertura (2) e puxe
para cima a alavanca de abertura (3) para liberá-la. Prenda a porta lateral da torre na
posição aberta com a trava da porta (4) puxando o retém da trava (5), mova a porta
lateral da torre para trás da trava da porta, e libere o retém da trava.
2. Para fechar a porta lateral da torre (1), puxe o retém da trava (5) na trava da porta (4)
para liberar a porta lateral da torre. Feche a porta lateral da torre e segure pressionando
o retém da alavanca de abertura (2) e puxando para baixo a alavanca de abertura (3).

174
b. Escotilha de Fuga do Apontador (Escotilha do Apontador)

ATENÇÃO

Para evitar ferimentos ao pessoal, seja extremamente cuidadoso quando


abrir a escotilha de fuga do apontador, de modo que ela não se feche.

NOTA
As escotilhas de fuga do apontador em algumas viaturas podem não ter o
retém da alavanca de abertura da escotilha. Gire a alavanca de abertura
da escotilha para esquerda para abrir a escotilha de fuga do apontador.

1. Para abrir a escotilha do apontador (6), aperte o retém da alavanca de abertura da


escotilha (7) e gire a alavanca de abertura da escotilha (8). Prenda a escotilha do
apontador na posição aberta com a trava da escotilha (9) puxando o retém da trava
(10), mova a escotilha do apontador para atrás da trava da escotilha, e libere o retém
da trava.
2. Para fechar a escotilha do apontador (6), puxe o retém da trava (10) na trava da
escotilha (9) para liberar a escotilha do apontador. Feche a escotilha do apontador e
segure pressionando o retém da alavanca de abertura da escotilha (7) e gire a alavanca
de abertura da escotilha (8).

175
c. Portas do Compartimento de Munição da Torre (Colmeia)
1. Para abrir as portas do compartimento de munição da torre (11), levante a trava da
porta (12) e abra a porta de acesso das granadas (13). Retire o pino (13.1) e, em
seguida, empurre para cima as alavancas de abertura das portas (14) para liberar as
portas do compartimento de munição da torre. Prenda as portas do compartimento de
munição da torre na posição aberta com os cabos de aço (15).
2. Para fechar as portas do compartimento de munição da torre (11), libere os cabos de
aço (15). Feche as portas do compartimento de munição da torre e segure puxando
para baixo as alavancas de abertura das portas (14) e, em seguida, empurre os pinos
(13.1). Feche a porta de acesso das granadas (13), levante a trava da porta (12), e
libere quando a porta de acesso das granadas está na posição.

176
d. Porta Traseira do Chassi

NOTA
• Algumas viaturas Obuseiro M109A3 tem duas portas traseiras do chassi.
• A trava de retenção é suficiente para segurar a porta traseira do chassi
aberta, mas quando movimentar a viatura ou o Obuseiro atirar com a porta
traseira do chassi aberta, coloque a haste de retenção na argola do
reboque e insira o pino para segurar no lugar.
• Se a trava de retenção não segurar a porta traseira aberta, notifique
Unidade de Manutenção.

1. Para abrir a porta traseira do chassi (16), levante a alavanca de abertura da porta (17).
Prenda a porta traseira do chassi na posição aberta com a trava de retenção (18) e a
barra de retenção (19). Prenda a haste de retenção na argola do reboque (20) com o
pino (21).
2. Para fechar a porta traseira do chassi (16), remova o pino (21) da haste de retenção
(19) e da argola do reboque (20). Feche a porta traseira do chassi e puxe para baixo a
alavanca de abertura da porta (17). Coloque a haste de retenção na posição de
acondicionamento e prenda com o pino.

177
e. Escotilha do Motorista

ATENÇÃO

Não movimente a viatura se a tampa da escotilha do motorista não estiver


travada para evitar ferimentos para o pessoal.

NOTA
A tampa da escotilha do motorista deve estar travada em ambas as
posições aberta ou fechada.

1. Para abrir a tampa da escotilha do motorista (22), movimente a alavanca de travamento


(23) para frente para liberar o batente de travamento (24). Afrouxe o retém da escotilha
do motorista (25). Puxe para baixo e para trás a alavanca de elevação (26) e a tampa
da escotilha do motorista irá travar automaticamente.
2. Para fechar a tampa da escotilha do motorista (22), movimente a alavanca (27) para
frente. Puxe para baixo e para frente a alavanca de elevação (26). Aperte o retém da
escotilha do motorista (25) para travar a tampa da escotilha do motorista. Movimente a
alavanca de travamento (23) para trás para travar o batente de travamento (24).

178
f. Cúpula do Chefe da Peça (Comandante)
1. A tampa da cúpula do chefe da peça (comandante) com alavanca de travamento
externa é operada da seguinte forma.
i) para girar a tampa da cúpula do chefe da peça (28) desatarraxar (afrouxe) o
parafuso de fixação da cúpula do chefe da peça (29). Gire a tampa da cúpula do
chefe da peça e aperte o parafuso de fixação da cúpula do chefe da peça para
manter na posição.
j) para abrir a tampa da cúpula do chefe da peça (28) por dentro, puxe para baixo o
retém (30) e gire a alavanca de abertura da tampa (31) para a esquerda para libera-
la. Prenda a tampa da cúpula do chefe da peça na posição aberta com a alavanca
de controle manual (32).
k) para abrir a tampa da cúpula do chefe da peça (28) por fora, use alavanca de
abertura da porta (33).
l) para fechar a cúpula do chefe da peça (28), libere a alavanca de controle manual
(32). Feche a cúpula do chefe da peça e segure-a girando a alavanca de abertura
da tampa (31) para direita.

179
2. A cúpula do chefe da peça com alavanca de travamento externa é operada da seguinte
forma.
a) para girar a tampa da cúpula do chefe da peça (28), puxe a trava (34). Gire a tampa da
cúpula do chefe da peça e segure-a soltando a trava dentro de um dos entalhes (35).
m) para abrir a tampa da cúpula do chefe da peça (28), puxe a trava (30) para baixo
e gire a alavanca de abertura da tampa (31) para a esquerda para libera-la. Prenda
a tampa da cúpula do chefe da peça na posição aberta com a alavanca de controle
manual (32).

NOTA
O passo (c) está relacionando como enganchar a trava e o passo (d) está
relacionado com retém da trava.

n) para fechar a tampa da cúpula do chefe da peça (28), libere a alavanca de controle
manual (32). Feche a tampa da cúpula do comandante e segure-a girando a
alavanca de abertura da tampa (31) para direita.
o) para fechar a tampa da cúpula do chefe da peça (28), puxe o retém (35.1) da trava
da tampa da cúpula do chefe da peça (35.2). Feche a tampa da cúpula do chefe
da peça e segure-a girando a alavanca de abertura da tampa (31) para direita.

180
g. Grade de Entrada de Ar do Motor

ATENÇÃO

Tenha cuidado ao manusear a grelha de entrada de ar do motor e o


bloqueio do tubo. Lesões graves ou morte podem ocorrer se for atingido
pela grade ou trava do tubo.

1. Solte e eleve o tubo de canhão e traga 90° (para 2-10.8)


2. Desaparafusar dois manípulos em T (36).
3. Abra a grade de admissão de ar do motor (37) e segure na posição aberta removendo
o pino de liberação rápida (38) do suporte (39) e prenda no suporte (40).
4. Conjunto da trava do tubo (para 2-10.8).
5. Para fechar a grade de admissão de ar do motor (37), remova o pino de liberação rápida
(38) do suporte (40) e prenda no suporte (39).
6. Abaixe a grade de admissão de ar do motor (37) na posição fechada e prenda com os
manípulos em T (36).
7. Gire a torre em 90°, de modo que o tubo esteja voltado para a frente. Levante o conjunto
de travamento do tubo encaixando e fixando o tubo no suporte.

181
2.10.7 Operando Itens Diversos

a. Bomba de Porão

CUIDADO

Não opere a bomba de porão seca por mais de 1 minuto ou escoando água
por mais de 15 minutos sem o funcionamento do motor.

Para drenar a água para fora do compartimento do motor, ligue o interruptor


PRINCIPAL (MASTER switch) (1) e ligue o interruptor BOMBA DE PORÃO (BILGE PUMP)
(2) mantenha acionado.

182
b. Filtro de Ar do Motor
1. Para a posição de verão, quando as temperaturas excederem 4° C (40° F), deixe as
alças de bloqueio (3) nos suportes.
2. Para a posição de inverno, quando as temperaturas estão abaixo dos -4° C (25° F),
levante as alças de bloqueio (3) fixando nos ganchos (4).
3. Para temperaturas intermediárias entre -4 a 4° C (25 a 40° F), ligue o motor com as
alças de bloqueio (3) em posição de inverno. Quando o motor atingir a temperatura
normal de operação, coloque as alças de bloqueio na posição de verão.
4. Um indicador de filtro de ar (5) está localizado ao lado do filtro de ar esquerdo. Ele lê
menos de 25 pol. H20 quando o filtro está funcionando corretamente. Quando o fluxo
de ar é restrito, o medidor lê 25 pol. H20 ou superior indicando que o elemento do filtro
de ar deve ser manutenido (parágrafo 3-5.4). O indicador do filtro de ar se encaixa
posição a cada 5 polegadas H20. Um botão de reinicialização na parte inferior do
indicador do filtro de ar deve ser acionado até atingir o zero na marcação.

183
c. Luzes de Iluminação Interna (Plafons)

NOTA
Vire o interruptor principal para ON para utilizar as luzes de iluminação
interna da viatura.

1. A luz azul (escurecimento) é ligada quando o interruptor (6) é girado completamente no


sentido horário (posição B).
2. A luz branca é ligada quando o botão do interruptor (7) é pressionado e o interruptor
(6) é girado no sentido anti-horário (posição C).
3. Ambas as luzes estão desligadas quando o interruptor (6) está no centro (posição A).

184
d. Interuptor de Controle das Luzes de Direção (Chave NATO)
As figuras a seguir mostram quais luzes são ligadas pelas diferentes posições
do interruptor da luz principal (8). O interruptor da luz do painel de instrumentos (9) e o
interruptor de segurança (10) também são mostrados. Para destravar o interruptor da luz
principal, pressione o interruptor de segurança e solte-o depois que o interruptor da luz
principal estiver na posição.

185
e. Assento do Municiador (M109A4/M109A5)

NOTA
O procedimento está escrito para um assento do municiador, embora se
aplique a ambos.

1. Para baixar o assento do municiador (11) para a posição de acondicionamento,


empurre para cima na região do eixo (12) de ligação dos braços, de modo que os dois
braços (13) dobrem e abaixem o assento do municiador.
2. Amarre a cinta (14) no assoalho, assim ela fica fora do caminho e segura durante o tiro.
3. Para levantar o assento do municiador (11) para a posição de deslocamento (viagem),
remova a cinta (14) e levante-o até que os dois braços (13) travem na posição quando
estendidos completamente. Empurre para baixo a região do eixo (12) de ligação dos
braços para trava-los. A cinta se prende ao assoalho e à frente do assento do
municiador para evitar que ele dobre para baixo e faça ruídos.

186
2.10.8 Giro e Elevação

a. Preparação

ATENÇÃO

• Todo o pessoal posicionado ao lado de fora da viatura deve estar longe do


chassi enquanto a torre está sendo movimentada transversalmente
(girando) para evitar ferimentos.
• Embora a trava do tubo esteja contrabalanceada, ela é pesada. Tenha
cuidado quando estiver levantando-a e abaixando-a para evitar ferimentos.

1. Solte o tubo do Obuseiro (1) da trava do tubo (2) da seguinte forma.


p) Remova o pino (3) e levante a alavanca de travamento (4) verticalmente para
liberar o anel da trava do tubo (5). Levante o anel da trava do tubo verticalmente
até que ele fique livre do tubo do Obuseiro (1).
q) Segure a trava do tubo (2) verticalmente até que o tubo do Obuseiro (1) tenha sido
elevado para então repousar o suporte da trava do tubo.
r) Feche o anel da trava do tubo (5).
s) Abaixe a trava do tubo (2) colocando-a na posição de repouso sobre a tampa do
compartimento do motor.
t) Prenda a trava do tubo (2) usando a cinta de retenção (6).

187
NOTA
• A trava da torre está na posição destravada quando a palavra UNLOCKED
está coberta (tapada).
• Se necessário gire a trava da torre sobre o orifício de posicionamento. Gire
manualmente a torre ligeiramente à esquerda ou à direita para alinhar o
ressalto dentado com os dentes da cremalheira da torre.

2. Libere a trava da torre (7) apertando as alavancas de controle manual (alavanca da


trava da torre (8) e (9) retém da alavanca da trava da torre) juntas para girar a trava da
torre sobre o orifício de posicionamento (10).
3. Feche as portas do compartimento de munição da torre (11) e prenda as travas das
portas do compartimento de munição da torre que estão frouxas.
4. Alerte a guarnição quando a torre irá ser movimentada transversalmente (girada).

188
b. Movimento de Giro Hidráulico da Torre

CUIDADO

Não use o movimento de giro hidráulico da torre se a sua viatura está


posicionada com mais de 90 milésimos de inclinação.

1. Vire o interruptor principal (12) para ON.


2. Ligue o motor e ajuste a alavanca de controle do acelerador manual (13) a 1000 rpm
para manter as baterias carregadas.

189
3. Coloque o interruptor do sistema elétrico da torre (14) em ON. A luz indicadora do
sistema elétrico da torre (15) deve acender.

CUIDADO

Se a pressão do sistema hidráulico da torre exceder 1400 psi com o


interruptor do sistema elétrico da torre em ON, coloque o interruptor do
sistema elétrico da torre em OFF para evitar danos no equipamento e
notifique a manutenção da unidade.

4. Certifique-se que o manômetro (16) tenha uma pressão normal de 925 a 1225 psi (6378
a 8446 kPa) a 70°F (21°C).
5. Coloque o interruptor de controle transversal (17) para posição POWER (giro
hidráulico). A luz indicadora do controle transversal (18) deve acender.

NOTA
Se a eletricidade da válvula da embreagem falhar, ocorre perda de pressão
no mecanismo de giro da torre e a torre não poderá realizar o movimento
transversal (giro) normalmente. Execute o passo (6) nos Obuseiros
M109A4/M109A5 e notifique a manutenção da unidade.

6. Para superar a falha da válvula da embreagem (19), levante a alavanca de


acionamento (20) da válvula da embreagem e segure-a enquanto a torre realiza o
movimento transversal (giro).
7. Gire o punho de controle do apontador (21) para a direita (para girar a torre para direita)
ou para esquerda (para girar a torre para esquerda).
8. Para parar o movimento transversal (giro), retorne o punho de controle do apontador
(21) lentamente para a posição central e espere até que a torre pare o giro.
9. Coloque o interruptor do sistema elétrico da torre (14) para OFF e coloque o interruptor
de controle transversal (17) para posição MANUAL (giro manual).
c. Movimento de Giro Manual da Torre
1. Coloque o interruptor de controle transversal (17) na posição MANUAL (giro manual).
2. Gire a manivela de giro manual da torre (22) e a torre irá girar na mesma direção que
a manivela está sendo rotacionada.

190
191
d. Elevação Hidráulica
1. Vire o interruptor principal (12) para ON (ligado).
2. Vire o interruptor do sistema elétrico da torre (14) para ON.

NOTA

Se o apontador irá elevar, execute o passo 3; se o atirador irá elevar,


execute o passo 4.

3. Vire o interruptor de controle de elevação (23) para posição GUNNER (apontador).


Puxe o punho de controle do apontador (21) para elevar ou empurre-o para baixar.
4. Vire o interruptor de controle de elevação (23) para posição NO. 1 MAN (atirador). Puxe
o punho de controle do atirador (24) para elevar ou empurre-o para abaixar.
e. Elevação Manual
A elevação manual é feita pelo atirador girando a manivela da bomba de
elevação manual (25).

192
2.11 OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE TIRO EM CONDIÇÕES
NORMAIS

2.11.1 Luneta Panorâmica M117/M117A2 e Reparo da Luneta Panorâmica


M145/145A1

CUIDADO

Para evitar quebrar as conexões elétricas, instale a luneta panorâmica


M117/M117A2 direto para cima. Certifique-se que as lentes e a janela de
cobertura balística da luneta panorâmica estão limpas.

a. Instalação da Luneta Panorâmica M117/M117A2


Instale a luneta panorâmica M117/M117A2 (1) e prenda com duas presilhas de
fixação (2).

193
b. Descrição da Luneta Panorâmica M117/M117A2 e dos Componentes do Reparo
da Luneta Panorâmica M145/M145A1
1. O botão da grade de tiro direto (3) permite mudanças de desvio em acréscimos de 5
milésimos para tiro direto.
2. O botão de azimute (4) ajusta o marcador de azimute (5) e o marcador de reinicialização
(6) quando rotacionado e permite que a parte superior (cabeça) da luneta panorâmica
M117/M117A2 (1) seja rotacionada.
3. O botão do mecanismo de nível transversal (7) centra a bolha de nível transversal (8)
quando rotacionado.
4. O botão de assistência do apontador (9) ajusta os marcadores de assistência do
apontador (10) quando girado.
5. Os marcadores de assistência do apontador (10) proporcionam o fator de correção
visual (correção do eixo da dioptria) para cada Obuseiro.
6. O eixo de detenção do colimador (11) é usado para mudar a leitura dos milésimos do
marcador de azimute (5) durante a colimação (pontaria).
7. O nível de inclinação longitudinal (12) é usado para nivelamento.
8. O nível transversal (8) é usado para nivelamento.
9. A manivela de elevação (13) ajusta o marcador de elevação (14) quando rotacionada.
10. O marcador de elevação (14) mostra o quadrante.
11. O marcador de correção (15) registra o valor de correção para cada peça (Obuseiro)
em milésimos.
12. O botão de correção (16) ajusta o marcador de correção (15) quando girado.
13. O botão de inclinação longitudinal (17) centra o nível de inclinação longitudinal (12)
quando girado.
14. O nível (18) é usado para nivelamento.
15. A manivela do suporte do quadrante (19) centraliza o nível do suporte do quadrante
(20) quando rotacionada.
16. O nível do suporte do quadrante (20) é usado para nivelamento.
17. O comutador (21) liga as lâmpadas quando pressionado.
18. O botão de reinicialização (22) reinicia o marcador de reinicialização (6) quando
pressionado e rotacionado.
19. O marcador de reinicialização (3200 milésimos) (6) registra o deslocamento de azimute
(deriva) em milésimos (mils).
20. O marcador de azimute (6400 milésimos) (5) registra o deslocamento de azimute
(direção/deriva) em milésimos.
21. O manípulo da tampa do marcador de azimute (23) abre a tampa de acesso do
marcador de azimute (5) quando movido para a direita.
194
22. O botão de elevação (24) ajusta o retículo para cima ou para baixo 300 milésimos
quando rotacionado.
23. A base do quadrante (25) permite que o quadrante do apontador M1A1 seja
posicionado para ajuste fino de elevação.
24. O botão do resistor variável (reostato) (26) varia a quantidade de luz para o padrão
(modelo) de retículo quando rotacionado.

195
c. Operação da Luneta Panorâmica M117/M117A2

NOTA
• Os seguintes passos são necessários para garantir que um correto desvio
mencionado seja configurado (ajustado) na luneta panorâmica
M117/M117A2.
• Os passos de 1 a 4 devem ser realizados pelo apontador prioritariamente
antes do tiro do Obuseiro.

1. Gire o botão de assistência do apontador (9) para colocar o fator de correção obtido da
central de tiro (sigla em inglês “FDC” - Fire Direction Center) para cada Obuseiro em
qualquer que seja a direção esquerda ou direita na janela dos marcadores de
assistência do apontador (10).
2. Gire o botão de azimute (4) até 3200 ou até o desvio mencionado aparecer no marcador
de reinicialização (6).
3. Gire o tubo do Obuseiro até a imagem de visão apropriada (enquadramento correto)
ser obtida no ponto destinado (alvo) (para 2-1, 2.6).
4. Gire o botão do mecanismo de nível transversal (7) e o botão de inclinação longitudinal
(17) no reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (27) para centralizar o nível
transversal (8) e o nível de inclinação longitudinal (12). Verifique novamente a imagem
vista e ajuste se necessário.

196
d. Alinhamento Rápido da Luneta Panorâmica M117/M117A2 usando o Colimador
M140/M140A1

ATENÇÃO

O colimador M140 é iluminado radioativamente. Verifique se há perda de


luminescência, quebras, danos ou defeitos. Se presente, siga os
procedimentos nas páginas b e c.

NOTA
• Para garantir que o colimador M140/M140A1 esteja em colimação e pode
ser usado para procedimento de alinhamento rápido, os instrumentos de
controle de tiro devem primeiro ser colimados (alinhados) usando o método
do ponto de mira distante ou o método do alvo de teste (parágrafo 2--12.2).
O parágrafo 2--12.2 também fornece procedimentos para verificar o
colimador M140/M140A1 enquanto se encontra em colimação no alvo de
teste.
• O colimador M140/M140A1 é usado para alinhar a luneta panorâmica
M117/M117A2 com tubo do Obuseiro.
• A paralaxe ocorre quando a cobertura balística da luneta panorâmica não
é perpendicular à linha de visão da luneta panorâmica M117/M117A2. Para
eliminar esse problema de refração, mantenha a cobertura balística da
luneta panorâmica perpendicular à linha de visão do colimador
M140/M140A1 e da luneta panorâmica M117/M117A2 durante a colimação
(alinhamento).

1. Apontador remova o colimador M140/M140A1 (28) do local de acondicionamento na


viatura e entregue-o ao motorista.

197
NOTA
Certifique-se que as superfícies de montagem estejam limpas e livres de
rebarbas. Se o suporte de encaixe tem rebarbas, notifique a manutenção
da unidade.

2. O motorista coloca o colimador M140/M140A1 (28) no suporte de encaixe (29) na frente


da cobertura balística da luneta panorâmica (30) e segura-o na posição girando a trava
de fixação (31). Certifique-se que o colimador M140/M140A1 esteja travado de forma
segura.
3. 2.1) se estiver usando a versão ERLS do colimador, pressione o botão (31.1) para
ativar.
4. Para girar a cobertura balística da luneta panorâmica (30), libere os travões usando a
haste de travamento da cobertura balística (32) dentro da torre e gire-a segurando a
cinta de rotação da cobertura balística (33).
5. Olhe através da ocular da luneta panorâmica M117/M117A2 (1) para o colimador
M140/M140A1 (28), alinhe as aberturas como mostrado na imagem abaixo. Nesta
configuração, a luneta panorâmica M117/M117A2 está em preciso alinhamento com o
tubo do Obuseiro.
6. O motorista deve liberar a trava de fixação (31) e remover o colimador M140/M140A1
(28) do suporte de encaixe (29) e entregá-lo ao apontador para acondicionamento
(armazenamento com o material de bordo).

198
e. Remoção da Luneta Panorâmica M117/M117A2
Libere as duas presilhas de fixação (2) e remova a luneta panorâmica
M117/M117A2 (1).

199
2.11.2 Luneta de Cotovelo M118A2/M118A3 e Reparo da Luneta de Cotovelo M146

a. Instalação da Luneta de Cotovelo M118A2/M118A3

CUIDADO

Quando instalar a luneta de cotovelo M118A2/M118A3, certifique-se que o


conector elétrico não está repousando em cima do reparo da luneta.

NOTA
Antes de instalar a luneta de cotovelo M118A2/M118A3, limpe a lente
dianteira e a lente ocular usando o papel óptico (item 33, Apêndice D).

1. Coloque a luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (1) no reparo da luneta de cotovelo


M146 (2). Apoiar a luneta de cotovelo M118A2/M118A3.

ATENÇÃO

A luneta de cotovelo M118A2/M118A3 pesa 55 libras (24,9 kg). A falha na


instalação do pino de fixação da luneta irá resultar em ferimentos ao
pessoal e danos a luneta de cotovelo M118A2/M118A3 quando o tubo do
Obuseiro é elevado

2. Instale o pino de fixação da luneta (3) e aperte-o girando no sentido horário,


3. Conecte o conector do cabo de força (4) no reparo da luneta de cotovelo M146 (2) na
parte inferior da luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (1).
b. Descrição dos Componentes da Luneta de Cotovelo M118A2/M118A3 e do
Reparo da Luneta de Cotovelo M146
1. A alavanca de travamento e destravamento (5) trava a luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 (1) em qualquer posição para qualquer ângulo desejado.
2. O botão do resistor variável (reostato) (6) varia a quantidade de luz para o padrão
(modelo) de retículo quando rotacionado.
3. A bolha de nível (7) é usado pelo atirador para nivelar o compensador de inclinação
quando ele estiver na posição inclinada.
4. O espelho da bolha de nível (8) é fornecido para fácil visualização da bolha de nível
(7).
5. Os botões de correção de inclinação (9 e 10) são usados em conjunto com a bolha de
nível para corrigir a inclinação.
6. O botão de elevação (11) ajusta a luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (1) para cima
ou para baixo 8 milésimos quando rotacionado.
7. O mostrador de elevação (12) registra as correções de elevação em milésimos.

200
8. O botão de deflexão (desvio) (13) permite mudanças de deflexão (desvio) em aumentos
de 8 milésimos quando rotacionado.
9. O mostrador de escala de deflexão (desvio) (14) registra correções de deflexão (desvio)
em milésimos.
10. O cabo de força (15) fornece alimentação de 24V da viatura para a iluminação do
retículo e da bolha de nível da luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (1).
11. O dispositivo de elevação da luneta de cotovelo (16) suporta a luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 (1) em elevação.
12. O pino de fixação da luneta (3) permite a montagem da luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 (1) no reparo da luneta de cotovelo M146 (2).

201
c. Operação da Luneta de Cotovelo M118A2/M118A3 e do Reparo da Luneta de
Cotovelo M146
1. Certifique-se que o pino de fixação da luneta (3) está apertado.
2. Remova o pino de remoção rápida (17) e a tampa (19) do periscópio M42 (18). Trave
a tampa na posição aberta com o pino de remoção rápida.

202
NOTA
O braço da ocular irá bloquear automaticamente dentro de 50 milésimos.

3. Pressione a alavanca de travamento e destravamento (5) para ajustar o braço da ocular


(20).

NOTA
O campo de visão pode parecer inclinado porque o retículo e o alvo só
aparecerão nivelados quando o ângulo da ocular e o ângulo de elevação
coincidirem exatamente. A inclinação aparente (desnível) não afeta a
precisão e pode ser reduzida movendo o braço da ocular.

4. Olhe através da ocular (21) e gire o botão do resistor variável (reostato) (6) para ajustar
a iluminação do retículo (22).
5. O espelho da bolha de nível (8) é usado para visualizar a bolha de nível (7).
6. Gire o botão de correção de inclinação (10) até que a bolha esteja centrada na bolha
de nível (7).

203
CUIDADO

Para evitar danos a luneta de cotovelo M118A2/M118A3, guarde-a em local


apropriado quando não estiver em uso. Não use-a como um apoio sob
nenhuma circunstância.

NOTA
• A linha indicadora vermelha e a seta localizada no lado de abaixo do botão
de correção de inclinação servem apenas como uma referência de direção
e irá ser alinhada apenas quando o instrumento e a viatura estão ambos
nivelados.
• A luneta de cotovelo M118A2/M118A3 não tem uma alavanca de seleção
do retículo. Tem apenas um retículo em uma posição fixa.

7. Insira as correções de posicionamento ajustando pelo botão de elevação (11) e o botão


de deflexão (desvio) (13) no reparo da luneta M146 (2) enquanto faz a leitura do valor
adequado no mostrador de elevação (12) e no mostrador de escala de deflexão
(desvio) (14).
8. Localize e coloque o alvo na linha de alcançe apropriada do retículo (22) girando e
elevando o tubo do Obuseiro (para 2-10.8).

NOTA
Sempre verifique se a bolha está centrada na bolha de nível toda vez que
o tubo do Obuseiro é elevado ou movimentado transversalmente (girado).

9. Gire o botão de correção de inclinação (10) para centralizar a bolha na bolha de nível
(7).
10. Repita os passos 8 e 9 até que o alvo esteja corretamente alinhado e a bolha na bolha
de nível (7) esteja centrada.

204
d. Alinhamento Rápido da Luneta de Cotovelo M118A2/M118A3 usando o
Colimador M140/M140A1

ATENÇÃO

O colimador M140 é iluminado radioativamente. Verifique se há perda de


luminescência, quebras, danos ou defeitos. Se presente, siga os
procedimentos nas páginas b e c.

NOTA
• Para garantir que o colimador M140/M140A1 esteja em colimação e pode
ser usado para procedimento de alinhamento rápido, os instrumentos de
controle de tiro devem primeiro ser colimados (alinhados) usando o método
do ponto de mira distante ou o método do alvo de teste (parágrafo 2--12.2).
O parágrafo 2--12.2 também fornece procedimentos para verificar o
colimador M140/M140A1 enquanto se encontra em colimação no alvo de
teste.
• O colimador M140/M140A1 é usado para alinhar a luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 com tubo do Obuseiro.

1. Apontador remova o colimador M140/M140A1 (23) do local de acondicionamento na


viatura e entregue-o ao motorista.

205
NOTA
Certifique-se que as superfícies de montagem estejam limpas e livres de
rebarbas. Se o suporte de encaixe tem rebarbas, notifique a manutenção
da unidade.

2. O motorista coloca o colimador M140/M140A1 (23) no suporte de encaixe (24) na frente


da tampa (26) do periscópio M42 (25).
2.1 Se estiver usando a versão ERLS do colimador, pressione o botão (27) para ativar.
3. Olhe através da ocular (21) da luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (1) para o colimador
M140/M140A1 (23), alinhe as aberturas como mostrado na imagem abaixo. Nesta
configuração, a luneta de cotovelo M118A2/M118A3 está em preciso alinhamento com
o tubo do Obuseiro.
4. O motorista deve remover o colimador M140/M140A1 (23) do suporte de encaixe (24)
e entregá-lo ao atirador para acondicionamento (armazenamento com o material de
bordo).

206
e. Remoção da Luneta de Cotovelo M118A2/M118A3
1. Desconectar o conector do cabo de força (4) na parte inferior da luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 (1).
2. Apoie a luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (1) para evitar que ela escorregue para
fora do reparo da luneta M146 (2).
3. Remova o pino de fixação da luneta (3) girando no sentido anti-horário.
4. Deslize a luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (1) para fora do reparo da luneta M146
(2).

207
2.11.3 Quadrante de Elevação M15

a. Descrição do Quadrante de Elevação M15


1. O botão de correção (1) ajusta a correção de elevação no visor do marcador de
correção para mais (2) ou para menos (3) quando rotacionado.
2. O visor do marcador de correção para mais (2) ou para menos (3) registra o fator de
correção de elevação individual para cada Obuseiro.
3. O botão de elevação (4) ajusta o marcador de elevação (5) quando girado.
4. O marcador de elevação (5) mostra a elevação do tubo do Obuseiro em milésimos.
5. O botão da bolha de nível transversal (6) centraliza a bolha da bolha de nível transversal
(7) quando rotacionado.
6. A bolha de nível transversal (7) é usada para nivelamento do quadrante de elevação.
7. O nível de elevação (8) é usado para nivelamento do quadrante de elevação.
8. O comutador (9) liga a lâmpada quando pressionado.
9. A base do quadrante de elevação M15 (10) é uma barra montada permanentemente
no topo da armação para apoiar o quadrante do apontador M1A1.
b. Procedimentos de Operação

NOTA
• O quadrante de elevação M15 é usado juntamente com a luneta
panorâmica M117/M117A2 na pontaria do Obuseiro. Se desejado, as
funções do quadrante de elevação M15 podem ser feitas usando o reparo
da luneta panorâmica M145/145A1.
• Os passos seguintes devem ser feitos para garantir que o correto quadrante
mencionado seja configurado no quadrante de elevação M15 e será
executado pelo atirador.

1. Gire o botão de correção (1) no quadrante de elevação M15 (11) para colocar o fator
de correção de elevação individual para cada Obuseiro em cada visor do marcador de
correção para mais (2) ou para menos (3).
2. Gire o botão de elevação (4) para colocar o valor do quadrante ordenado pela central
de tiro (sigla em inglês “FDC” - Fire Direction Center) no marcador de elevação (5).
3. Elevar ou abaixar o tubo do Obuseiro para centralizar a bolha do nível de elevação (8).

NOTA
Use o quadrante do apontador M1A1 no quadrante de elevação M15 para
ajustes fino de elevação. A bolha de ar deve estar centrada na bolha de
nível transversal usando o botão da bolha de nível transversal sempre que
o tubo do Obuseiro é elevado, abaixado, ou movimentado transversalmente
(girado).
208
4. Gire o botão da bolha de nível transversal (6) para centralizar a bolha de ar da bolha
de nível transversal (7).

209
2.12 PREPARAÇÃO PARA O TIRO

2.12.1 Ações Antes de Realizar o Tiro (Procedimentos Pré-tiro)

a. Entrada do Obuseiro em Posição de Tiro


1. O chefe da peça comanda “PREPARAR PARA AÇÃO” (ação refere-se ao tiro) e
supervisiona o trabalho de todos os membros da guarnição durante a entrada em
posição.

NOTA
• As pás de ancoragem (pás da conteira) devem ser usadas quando o tiro for
sob solos soltos (terreno instável), arenosos ou lamacentos. As pás de
ancoragem não precisam ser usadas quando o tiro for sob superfícies duras
(terreno firme). O comandante da bateria ou o comandante do pelotão deve
decidir se as pás de ancoragem devem ser utilizadas.
• Uma vez colocado em posição de tiro, o Obuseiro pode atirar em qualquer
direção. Contudo, é recomendado que o Obuseiro seja movimentado das
pás de ancoragem antes de atirar para o lado esquerdo ou para o lado
direito do Obuseiro.

2. O atirador pressiona o pedal da pá de ancoragem direita (1), trava-o com o retém (2) e
abre a porta lateral direita da torre (3). O apontador pressiona o pedal da pá de
ancoragem esquerda, trava-o com o retém e abre a porta lateral esquerda da torre.
3. O municiador nº 1 abre a porta traseira do chassi (4), desce, e segura a porta traseira
do chassi aberta. O chefe da peça e municiador nº 2 descem. O municiador nº 1 fecha
a porta traseira do chassi.

210
Certifique-se que as viaturas equipadas com argolas de travamento no suporte
da pá de ancoragem tenham as argolas de travamento para evitar danos para equipamento.

NOTA
O municiador nº 1 libera (lança) a pá de ancoragem esquerda enquanto o
municiador nº 2 libera a pá de ancoragem direita.

4. Para liberar a pá de ancoragem (5), o municiador puxa a haste de apoio da pá de


ancoragem (6) que está solta, remove o pino de travamento (7), solta (libera) a trava
da pá de ancoragem (8) e abaixa a pá de ancoragem até o solo.

ATENÇÃO

Quando apoiar Obuseiro para colocá-lo em posição de tiro ou por qualquer


outra razão, dois membros da guarnição devem guiar o motorista.

5. Em pé à retaguarda e à esquerda do Obuseiro, o chefe da peça orienta o municiador


nº 2 (sinaliza as manobras) sobre a distância e a direção do apoio de segurança. O
municiador nº 2, em pé à frente e à esquerda da viatura, retransmite as direções do
apoio ao motorista (manobra o motorista) até que as pás de ancoragem (5) sejam
colocadas na posição de tiro.

211
6. O chefe da peça verifica as hastes de apoio das pás de ancoragem (6) para garantir
que elas estão alojadas no encaixe do chassi (9).
7. O Apontador pressiona o retém (a trava) (2) do pedal da pá de ancoragem esquerda
(1) e o atirador pressiona o retém do pedal da pá de ancoragem direita para travar as
hastes de apoio das pás de ancoragem.
8. O motorista, quando orientado pelo chefe da peça, aciona os freios do Obuseiro e
segue o prescrito nos procedimentos para desligar a viatura (parágrafo 2-10.4).
9. O motorista passa o painel de instrumentos portátil (10) para o apontador que prende
o painel de instrumentos portátil no suporte (11) previsto. O apontador acondiciona o
feixe de cabos (12) em ganchos sobre a passagem do motorista.

212
ATENÇÃO

A trava do tubo é pesada. Feche o anel da trava do tubo antes de baixar a


trava do tubo e tenha cuidado quando baixar para evitar ferimentos.

10. O motorista desengata (libera) a trava do tubo (13) (parágrafo 2-10.8) e solicita
(comanda) que o apontador eleve o tubo do Obuseiro.
11. No comando do motorista, o apontador aciona o interruptor do sistema elétrico da torre
(CAB POWER) (14) para ON (ligado) e eleva o tubo do Obuseiro (15). O motorista
abaixa e prende a trava do tubo (13) (parágrafo 2--10.8), o apontador abaixa o tubo do
Obuseiro e aciona o interruptor de controle de elevação (ELEVATION CONTROL) (16)
na posição NO. 1 MAN.

213
ATENÇÃO

O colimador M1A1 é iluminado radioactivamente. Verifique se há presença


de iluminação e danos. Se descoberto que está quebrado, danificado ou
defeituoso, siga os procedimentos das páginas b e c.

12. O motorista remove o pino de remoção rápida (17), abre a tampa (19) do periscópio
M42 (18), e trava a tampa na posição aberta com o pino de remoção rápida.
13. O municiador nº 2 remove a capa do freio de boca (20).
14. O atirador remove o colimador M1A1/M1A2 e entrega-o para o municiador nº 3 colocá-
lo na frente esquerda do Obuseiro.

214
15. O apontador libera (destrava) a trava da torre (22) e aciona o interruptor de controle
transversal (TRAVERSE CONTROL) (23) para posição de giro hidráulico (POWER) ou
manual (MANUAL) como desejado.
16. O motorista remove as balizas de pontaria M1A2 e limpa o material de artilharia da
guarnição e alcança eles para o municiador nº 2 e 3.
17. O Atirador verifica o funcionamento do sistema de elevação (parágrafo 2-10.8).
18. O municiador nº 1 executa as verificações que antecedem o tiro no carregador
automático e na culatra (parágrafo 2-12.4). O municiador nº 1 remove a ferramenta de
limpeza e o cordel de um metro (3 pés) ou mais da bandeja para ferramental (localizada
na parte frontal direita da torre).

NOTA
Ao menos que seja dado ordem contrária, ignore os passos 19, 20 e 21 se
for utilizado a viatura de transporte de munição da artilharia M992.

19. Os municiadores nº 2 e 3 estendem o toldo conforme a ordem (instruções) dada pelo


chefe da peça.
20. Os municiadores nº 2 e 3 descarregam e desempacotam as caixas de espoleta. O
municiador nº 2 pega o engastador da espoleta (fixador/regulador da espoleta).
21. Os municiadores nº 2 e 3 e o chefe da equipe de munição (CEM) descarregam e
colocam as munições conforme a ordem (instruções) dada pelo chefe da peça.
22. O municiador nº 1 pega a escova de limpeza do tubo e um balde com água e prende o
balde no assoalho da viatura.
23. O municiador nº 1, então pega as estopilhas e coloca elas no suporte de fixação das
estopilhas.

215
CUIDADO

Para evitar danos a luneta de cotovelo M118A2/M118A3, guarde-a em local


apropriado quando não estiver em uso. Não a use como um apoio sob
nenhuma circunstância.

24. O atirador verifica a luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (24) da seguinte forma.


u) Pressiona a alavanca de travamento e destravamento (25) para ajustar o braço da
ocular (26) em um ângulo de visão apropriado (confortável).
v) Ajusta o botão do resistor variável (reostato) (27) para a iluminação do retículo.
w) Centraliza a bolha de nível (28) girando o botão de correção de inclinação vermelho
(29).
x) Verifica se o mostrador de elevação (30) e o mostrador de escala de deflexão
(desvio) (31) no reparo da luneta de cotovelo M146 (32) estão na configuração
(ajuste) 4 em relação a escala central.
25. O chefe da peça conduz as verificações que antecedem o tiro (parágrafo 2-12.4) e
verifica que o Obuseiro está preparado para ação de tiro e relata "SENHOR, A PEÇA
NÚMERO TAL (OU NOME TAL) PRONTA PARA O TIRO" ou relata quaisquer defeitos
na peça que não pode corrigir.

216
b. Colocando o Obuseiro em Posição de Tiro usando o Goniômetro-Bússola
M2/M2A2 (GB)

NOTA
O apontador usa a luneta panorâmica M117/M117A2 para colocar o
Obuseiro na direção de tiro (posição de tiro).

1. No comando do sargento chefe da peça (sargento artilheiro), "BATERIA AJUSTAR A


PONTARIA DESSE INSTRUMENTO (GONIÔMETRO-BÚSSOLA - GB)", o apontador
usa o manípulo da tampa do marcador de azimute (33) para levantar a tampa de acesso
(34) do marcador de azimute (35) na luneta panorâmica M117/M117A2 (36).
2. O apontador assegura (garante) que a bolha de ar no nível de inclinação longitudinal
(37) e na bolha de nível transversal (38) do reparo da luneta panorâmica M145/145A1
(39) estão centradas e os marcadores de assistência do apontador (40) estão ajustados
em ZERO.
3. O atirador ajusta de 0 e 300 milésimos o quadrante de elevação M15 (41), então abaixa
e eleva o tubo do Obuseiro (não mostrado) até que a bolha do nível de elevação (42)
esteja centralizada. Garanta que a bolha do nível de elevação e a bolha do nível
transversal (43) estejam centralizadas ao longo do processo de colocação do Obuseiro
na posição de tiro.

217
4. Olhando (observando) através da luneta panorâmica M117/M117A2 (36), o apontador
gira parte superior (cabeça) da luneta panorâmica girando o botão de azimute (44) até
que a linha de mira vertical (45) seja centrada na lente do goniômetro-bússola M2/M2A2
(46). O alinhamento da linha de mira horizontal (47) é obtido girando o botão de
elevação (48).
5. Quando as linhas de mira (45 e 47) da luneta panorâmica M117/M117A2 (36) estão
alinhadas no goniômetro-bússola M2/M2A2 (46) e todas as bolhas de níveis estão
niveladas, o apontador anuncia ao chefe da peça (sargento artilheiro), "PEÇA
NÚMERO TAL (OU NOME TAL), PONTO DE MIRA (PONTARIA) IDENTIFICADO".
6. O chefe da peça (sargento artilheiro) determina a leitura do azimute para o Obuseiro e
anuncia: " PEÇA NÚMERO TAL (OU NOME TAL), DEFLEXÃO/DESVIO (TANTO)".
7. Após o anúncio da deflexão/desvio, o apontador repete a deflexão/desvio anunciando
" PEÇA NÚMERO TAL (OU NOME TAL), DEFLEXÃO/DESVIO (TANTO)" e gira o botão
de azimute (44) até que a deflexão/desvio anunciada apareça no marcador de azimute
(35).
8. Operando o mecanismo de giro da torre e olhando (observando) através da luneta
panorâmica M117/M117A2 (36), o apontador movimenta transversalmente o tubo do
Obuseiro até que as linhas de mira (45 e 47) estejam centradas no refletor do
goniômetro-bússola M2/M2A2 (46), garantindo que as bolhas do nível de inclinação
longitudinal (37) e do nível transversal (38) estejam centradas.
9. O apontador anuncia para o chefe da peça (sargento artilheiro), " PEÇA NÚMERO TAL
(OU NOME TAL), PRONTA PARA VERIFICAR NOVAMENTE"
10. O chefe da peça (sargento artilheiro) determina uma nova leitura de azimute para o
Obuseiro e anuncia, " PEÇA NÚMERO TAL (OU NOME TAL), DEFLEXÃO/DESVIO
(TANTO)".
11. Após o anúncio da nova deflexão/desvio, o apontador repete a deflexão/desvio e a
diferença entre a nova leitura de deflexão/desvio e a leitura no marcador de azimute
(35) para o chefe da peça anunciando, " PEÇA NÚMERO TAL (OU NOME TAL),
DEFLEXÃO/DESVIO (TANTO), (TANTO), MILÉSIMOS".
12. O apontador gira o botão de azimute (44) até a nova deflexão/desvio aparecer no
marcador de azimute (35).
13. Operando o mecanismo de giro da torre e olhando (observando) através da luneta
panorâmica M117/M117A2 (36), o apontador movimenta transversalmente o tubo do
Obuseiro até que as linhas de mira (45 e 47) estejam centradas no refletor do
goniômetro-bússola M2/M2A2 (46), com as bolhas do nível de inclinação longitudinal
(37) e do nível transversal (38) centradas.
14. O apontador e o chefe da peça (sargento artilheiro) repetem a verificação dos passos
9 a 13 até que a diferença entre a leitura do azimute na luneta panorâmica
M117/M117A2 (36) e a leitura no marcador de azimute (35) seja zero milésimos. O
chefe da peça então anuncia: " PEÇA NÚMERO TAL (OU NOME TAL), PRONTA PARA
O TIRO".
15. Após o comando, “TAL PEÇA PRONTA”, o apontador registra o valor que aparece no
marcador de azimute (35). O tubo do Obuseiro está orientado agora para direção do

218
alvo e não será movido até que um ponto de mira (alvo) seja estabelecido.

219
c. Colocando o Obuseiro em Posição de Tiro Usando como Referência o Colimador
M1A1/M1A2

ATENÇÃO

O colimador M1A1 é iluminado radioativamente. Verifique se há presença


de iluminação e danos. Se encontrado quebrado, danificado ou defeituoso,
siga os procedimentos das páginas b e c.

NOTA
• O colimador M1A1/M1A2 é colocado durante a operação de pontaria. O
alinhamento do colimador M1A1/M1A2 é feito depois que a operação de
pontaria está concluída.
• O colimador M1A1/M1A2 deve ser colocado em uma posição coberto e
abrigado (camuflado). A colocação do colimador M1A1/M1A2 entre 2400 e
2800 milésimos irá minimizar o deslocamento. A distância de colocação na
posição em relação ao Obuseiro (armamento) irá variar devido ao tipo de
terreno encontrado, mas deve estar dentro de um mínimo de 4,37 jardas (4
metros) e um máximo de 16,4 jardas (15 metros). A distância ideal é entre
5 e 13 jardas (5 e 12 metros). O colimador M1A1/M1A2 não deve ser
colocado em desnível maior que 4,37 jardas (4 m) acima ou abaixo da
luneta panorâmica M117/M117A2.
• O Colimador M1A1/M1A2 tem uma fonte de iluminação radioativa auto
luminosa (ver aviso acima).

1. Sob as instruções (ordens) do apontador, o colimador M1A1/M1A2 (21) é colocado pelo


municiador nº 3 do seguinte modo.
a) desaperte a cinta (49) que retém as pernas do tripé (50).
b) estenda as pernas do tripé (50) conforme necessário. Trave apertando o botão de
travamento (retém) (51).
c) gire as penas do tripé (50) para a baixo e coloque cada perna do tripé firmemente no
solo com uma das pernas do tripé apontada para a luneta panorâmica M117/M117A2
(36).
d) libere as três travas (52) que retêm a tampa (53) e remova a tampa do tripé. Coloque
a tampa embaixo do colimador M1A1/M1A2 (21) com a extremidade fechada e
apontando para o freio de boca do Obuseiro.
e) desaperte a cinta (54). Afrouxe o botão de fixação do ajuste de elevação (55) e gire o
colimador M1A1/M1A2 (21) para a posição horizontal. Aperte o botão de fixação do
ajuste de elevação.
f) certifique-se que o ajuste de azimute está no centro do recurso de deslocamento
transversal, operando o botão de ajuste de azimute (56).

NOTA
M1A2 tem apenas um interruptor de liga/desliga para a sequência de luz.

y) ligue o interruptor (56.1).


220
z) afrouxe o botão de fixação do ajuste de azimute (57). Olhando para baixo, nas
vistas dianteira e traseira (58), aproxime a pontaria do colimador M1A1/M1A2 (21)
na lente objetiva da luneta panorâmico M117/M117A2 (36). Aperte o botão de
fixação do ajuste de azimute. Ajuste a elevação do colimador M1A1/M1A2
conforme necessário e aperte o botão de fixação do ajuste de elevação (55).
aa) afrouxe o botão de fixação do nível transversal (59). Gire o colimador M1A1/M1A2
(21) até que a bolha de ar do nível transversal (60) esteja centrada. Aperte o botão
de fixação do nível transversal.
2. Olhando através da luneta panorâmica M117/M117A2 (36), o apontador gira o botão
de azimute até que o colimador M1A1/M1A2 (21) é avistado.

221
3. O apontador direciona a colocação do colimador M1A1/M1A2 (21), estendendo a mão
esquerda à cima de sua cabeça, através da escotilha do apontador, e o municiador nº
3 move-se como o direcionado, seguindo os movimentos da mão do apontador.
a) Movimente a mão (para esquerda ou direita) representando o movimento do colimador
M1A1/M1A2 (21) para esquerda ou direita.
b) O punho fechado significa que o movimento deve parar.
c) O movimento para cima e para baixo representa o local de posicionamento (colocação).
d) Batendo na parte superior da viatura (topo da torre) e o movimento da mão (para
esquerda ou direita) representa o movimento de elevação do colimador M1A1/M1A2
(21).
e) A mão acenada em um movimento circular significa que o municiador nº 3 deve
retornar.

222
4. Olhando através da luneta panorâmica M117/M117A2 (36), o apontador comanda o
municiador nº 3 para girar o botão de ajuste de azimute (56) do colimador M1A1/M1A2
(21) até que as linhas de mira vertical e horizontal da luneta panorâmica M117/M117A2
(45 e 47) estejam centradas com as linhas de mira do retículo do colimador M1A1/M1A2
(61), como mostrado nas figuras abaixo. O apontador então acena para o municiador
nº 3.
5. O apontador registra o valor que aparece no seu marcador de azimute (35) e fecha a
tampa de acesso (34).
6. O apontador gira o botão de reinicialização (62) na luneta panorâmica M117/M117A2
(36) até que apareça 3200 no marcador de reinicialização (63).

223
d. Colocando em Posição as Balizas de Pontaria M1A2

NOTA
As balizas de pontaria M1A2 são uma referência de pontaria alternativa
para os Obuseiros da série M109 e são colocadas, se o tempo permitir,
imediatamente após a colocação do colimador M1A1/M1A2.

1. Com o Obuseiro colocado no azimute inicial de tiro (posição inicial de tiro), o apontador
verifica o seguinte.
a) As bolhas de ar do nível de inclinação longitudinal (37) e do nível transversal (38) no
reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 estão centradas.
bb) Os marcadores de assistência do apontador (40) na luneta panorâmica
M117/M117A2 (36) estão ajustados em zero.
2. O municiador nº 3 coloca em posição as balizas de pontaria M1A2 (64) da seguinte
forma.
a) Remova as balizas de pontaria M1A2 (64) do estojo de armazenamento das balizas de
pontaria (65) e monte duas seções das balizas de pontaria M1A2 distantes uma da
outra.

NOTA
A unidade de procedimentos operacionais permanentes (SOP) deve indicar
qual o dispositivo de iluminação da baliza de pontaria M14 deve ser usado
na baliza de pontaria M1A2 próxima e qual deve ser usado na baliza de
pontaria M1A1 distante e deve dar as instruções para a colocação em
posição das balizas de pontaria M1A2.

cc) À noite, instale os dispositivos de iluminação da baliza de pontaria M14 (66) nas
balizas de pontaria M1A2 (64).
3. O municiador nº 3 corre aproximadamente de 55 jardas (50 metros) com as balizas de
pontaria M1A2 (64) e coloca a baliza próxima (baliza curta) no solo. O municiador nº 3
continua uma distância adicional de 55 jardas (50 metros), para e olha para o
apontador, e coloca na posição a baliza distante (baliza longa) alinhada com o corpo.
O municiador nº 3 retorna para perto da baliza de pontaria M1A2 próxima e posiciona
ela observando os sinais de mão do apontador.

NOTA
À noite, o passo 4 pode ser usado com uma lanterna em um modo ligado e
desligado. Um método alternativo para o apontador, se a escotilha do
apontador estiver fechada, é usar a porta lateral esquerda da torre. No
entanto, isso limita a localização (visualização) da baliza de pontaria M1A2
para colocação em posição.

4. Olhando através da luneta panorâmica M117/M117A2 (36), o apontador posiciona as


balizas de pontaria M1A2(64), estendendo a sua mão esquerda acima de sua cabeça
através da escotilha do apontador e o municiador nº 3 move-se como o direcionado,
seguindo os movimentos da mão do apontador.
224
a) Movimente a mão (para esquerda ou direita) representando o movimento da baliza de
pontaria M1A2 para esquerda ou direita.
b) O punho fechado significa que o movimento deve parar.
c) O movimento para cima e para baixo representa o local de posicionamento (colocação).
d) Batendo na parte superior da viatura (topo da torre) e o movimento da mão (para
esquerda ou direita) representa o movimento de elevação da baliza de pontaria M1A2
(64).
e) A mão acenada em um movimento circular significa que o municiador nº 3 deve
retornar.

ATENÇÃO

O colimador M1A1 é iluminado radioativamente. Verifique se há presença


de iluminação e danos. Se descoberto que está quebrado, danificado ou
defeituoso, siga os procedimentos das páginas b e c.

5. Após a colocação das balizas de pontaria M1A2 (64), a imagem vista na luneta
panorâmica M117/M117A2 (36) deve ser como o ilustrado (sem deslocamento). O
apontador então registra o valor indicado no mostrador de azimute (35) e retorna para
a imagem vista no colimador M1A1/M1A2 (não mostrado).

225
f. Medida Local para Altura Máxima do Tiro

NOTA
Certifique-se de que os pontos de mira (alvos) estão estabelecidos.

1. O chefe da peça seleciona a altura mais alta (máxima) em seu setor de tiro.
2. O chefe da peça observa ao longo da parte posterior do tubo do Obuseiro (bloco da
culatra).
3. O chefe da peça ordena que o apontador gire a torre e o atirador eleve o tubo do
Obuseiro até a parte posterior do tubo do Obuseiro (bloco da culatra) abaixar o
suficiente para elucidar a altura máxima.
4. O chefe da peça ordena que o atirador centralize as bolhas do nível transversal (43) e
do nível de elevação (42) do quadrante de elevação M15 (41).
5. O chefe da peça lê o quadrante fora da escala do quadrante de elevação M15 (41),
registra esta leitura e estima o alcance para a altura máxima (o quadrante do apontador
M1A1 também pode ser usado).

226
6. O chefe da peça informa o quadrante e o alcance estimado para o oficial chefe da linha
de fogo/tiro (CLF), “SENHOR, A PEÇA NÚMERO TAL (OU NOME TAL) MEDIDA
LOCAL PARA ALTURA MÁXIMA (TANTO) PARA ALCANCE (TANTO) ”.
7. O chefe da peça pode ter a medida do apontador e registrar a deflexão (desvio) da
altura máxima, se desejar.
8. Para medir a deflexão (desvio), o apontador nivela (centraliza) o nível transversal (38)
e no nível de inclinação longitudinal (37) do reparo da luneta panorâmica
M145/M145A1, girando a parte superior (cabeça) da luneta panorâmica M117/M117A2
(36) para o colimador M1A1/M1A2 (21) ou para a baliza de pontaria M1A2 (64) e
registra a deflexão (desvio) do marcador de azimute (35).

227
2.12.2 Ajustagem da Pontaria pela Alma do Tubo (Boresighting)

a. Procedimento Preliminar
1. Certifique-se de que a inclinação do Obuseiro não é maior que 90 milésimos.
dd) Observe o Obuseiro e determine qual lado está mais alto.
ee) Coloque o quadrante do apontador M1A1 com os assentos do nível transversal
sobre o anel da culatra com a direção do indicador de tiro apontando para o lado
mais alto Obuseiro.
ff) Coloque o braço de ajuste do nível transversal em zero e certifique-se de que o
botão do micrómetro indique zero. Mova o braço de ajuste do nível transversal em
acréscimos de 10 milésimos até que a bolha de ar do nível se mova para a
extremidade oposta do nível.
gg) Mova o braço de ajuste do nível transversal para baixo um incremento de 10
milésimos e use o botão do micrômetro para nivelar a bolha de ar do nível.
hh) Observe a leitura no quadrante do apontador M1A1.
ii) Se a inclinação é maior que 90 milésimos, o Obuseiro deve ser movido para um
terreno mais nivelado.
2. Abra o bloco da culatra (1) e instale disco de visada (mira) da culatra (2).
3. Prenda as linhas de mira (horizontal e vertical) (3) do freio de boca (4) nas linhas de fé
(marcas de confirmação).
4. Certifique-se de que a luneta panorâmica M117/M117A2 e a luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 estão instaladas corretamente (parágrafo 2-11.1 e 2-11.2).

228
5. Use o quadrante do apontador M1A1 (5) que tenha sido verificado por teste de
micrômetro e prova de inversão (parágrafo 3-7.2). Nivele os munhões do Obuseiro do
seguinte modo.
a) Coloque o indicador do braço (6) e o botão do micrômetro (7) em zero.
jj) Coloque o quadrante do apontador M1A1 (5) com a correção da prova de inversão
aplicada nos assentos do nível transversal (8) no anel da culatra.
kk) Gire a torre do Obuseiro até que a bolha de ar (9) do nível transversal
centralize/nivele (somente para o método do alvo de teste).
6. Coloque o tubo do Obuseiro em elevação zero (parágrafo 3-7.5).
7. Centralize as bolhas do nível de inclinação longitudinal (10) e no nível transversal (11)
do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1.

229
b. Método do Alvo de Teste

ATENÇÃO

O método do alvo de teste de pontaria pela alma do tubo deve ser usado
para verificar o alinhamento do colimador M140/M140A1. A falha no
alinhamento do retículo do colimador M140/M140A1 ao alinhar com
retículos da luneta panorâmica M117/M117A2 e da luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 podem resultar na queda de projéteis fora da área alvo.
O ferimento ou a morte de forças amigas podem ocorrer se for realizado o
tiro com equipamento de controle de tiro desalinhado.

1. Execute todos os procedimentos preliminares (parágrafo 2.12.2a.).


2. Prepare o alvo de teste (13) da seguinte maneira:
a) Prenda o alvo de teste (13) em um suporte (14) para estabilidade (firmeza).
b) Antes de fazer a pontaria pela alma do tubo no escuro, faça um orifício (furo) de 1/16
polegada (1,59 mm) no centro de cada diagrama de pontaria (mira) (15). Cubra os furos
com um pedaço de pano (tecido). À noite, segure uma lanterna para a pontaria, contra
o pano.

NOTA
As medições não aparecem no alvo do teste. Elas são mostradas no caso
de ser necessário fazer um alvo de teste.

3. Coloque o alvo de teste (13) 55 jardas (50 metros) na frente do Obuseiro.


4. Sem movimentar o tubo do Obuseiro, alinhe o centro do diagrama de pontaria (mira)
(15) com as linhas de mira (horizontal e vertical) do freio de boca (3).

230
231
NOTA
• Mantenha a cobertura balística da luneta panorâmica perpendicular à linha
de visada (mira). Depois de alinhar os retículos, a cobertura balística da
luneta panorâmica pode ser girada para fora da perpendicular e depois
retorna-la. Se os retículos estão dentro de ± 0,5 milésimos de tolerância, o
posicionamento correto foi estabelecido (definido). Se os retículos estão
separados por um deslocamento de mais de ± 0,5 milésimos, a cobertura
balística da luneta panorâmica precisa ser movida um pouco mais em
direção a perpendicular.
• Ao visualizar através da luneta panorâmica M117/M117A2, a paralaxe pode
ocorrer se a cobertura balística da luneta panorâmica é rotacionada. A
cobertura balística da luneta panorâmica deve ser mantida perpendicular à
linha de visada (mira) para manter a paralaxe no mínimo.

5. Ajuste o botão de azimute (16) e o botão de elevação (17) na luneta panorâmica


M117/M117A2 (18) para colocar o retículo precisamente no diagrama de pontaria (mira)
esquerdo (15) no alvo de teste (13).
6. Verifique que as linhas de mira (horizontal e vertical) do freio de boca (3) ainda estão
centradas no diagrama de pontaria (mira) (15).
7. Verifique o nível transversal (11) e o nível de inclinação longitudinal (10) para ter
certeza de que o reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (12) está nivelado.
8. O marcador de azimute (19) deve ler 3200 milésimos. Se não, remova a tampa (20) do
eixo de detenção do colimador (21). Insira uma chave de fenda pequena e pressione o
eixo de detenção do colimador. Gire o eixo de detenção do colimador até que apareça
3200 milésimos no marcador de azimute. Verifique novamente a imagem vista para ter
certeza que a luneta panorâmica M117/M117A2 (18) ainda está em colimação
(alinhada).

232
233
CUIDADO

9. Para evitar danos a luneta de cotovelo M118A2/M118A3, guarde-a em local apropriado


quando não estiver em uso. Não a use como um apoio sob nenhuma circunstância.
10. Gire o botão de deflexão (desvio) (22) e o botão de elevação (23) no reparo da luneta
de cotovelo M146 (24) para colocar o retículo no lado direito da borboleta (mosca) do
diagrama de pontaria (mira) (15).
11. Ajuste o mostrador de elevação (25) do reparo da luneta de cotovelo M146 (24) e o
mostrador da escala de deflexão (desvio) (26) para a elevação 4, azimute 4. Tenha
cuidado para não mover o botão de deflexão (desvio) (22) ou o botão de elevação (23)
quando configurar o mostrador de elevação e o mostrador da escala de deflexão
(desvio).
12. O Obuseiro está agora colimado (alinhado).

234
c. Verificação do Colimador M140/M140A1 enquanto é feita a colimação
(alinhamento) no Alvo de Teste
1. Nivele os munhões do Obuseiro (parágrafo 3-7.3).
2. Alinhe o tubo do Obuseiro, a luneta panorâmica M117/M117A2, e a luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 no alvo de teste (parágrafo 2-12.2b.).

ATENÇÃO

O colimador M140 é iluminado radioativamente. Verifique se há perda de


luminescência, quebras, danos ou defeitos. Se presente, siga os
procedimentos nas páginas b e c.

3. Instale o colimador M140/M140A1 (27) no suporte de encaixe (28) na frente da


cobertura balística da luneta panorâmica (29).

235
4. Verifique o alinhamento do retículo do colimador M140/M140A1 (27) com o retículo da
luneta panorâmica M117/M117A2 (18) colocado no lado esquerdo da borboleta
(mosca) do diagrama de pontaria (mira) (15) do alvo de teste. Os retículos devem
alinhar dentro de 0,5 milésimos.
5. Remova o colimador M140/M140A1 (27) da frente da cobertura balística da luneta
panorâmica (29) e instale suporte de encaixe (28) na frente da tampa (31) do periscópio
M42 (30).

236
6. Verifique o alinhamento do retículo do colimador M140/M140A1 (27) com o retículo da
luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (32) colocado no lado direito da borboleta (mosca)
do diagrama de pontaria (mira) (15) do alvo de teste. Os retículos devem alinhar dentro
de 0,5 milésimos.
7. Se o colimador M140/M140A1 (27) não alinhar com a luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 (32) ou com a luneta panorâmica M117/M117A2 (18), notifique a
manutenção da unidade (ou a unidade de manutenção).

237
d. Verificação da Colimação (Alinhamento) da Luneta Panorâmica M117/M117A2
usando o Colimador M140/M140A1

ATENÇÃO

O colimador M140 é iluminado radioativamente. Verifique se há perda de


luminescência, quebras, danos ou defeitos. Se presente, siga os
procedimentos nas páginas b e c.

1. Inspecione as superfícies do colimador M140/M140A1 (27) e o suporte de encaixe (28)


em busca de rebarbas. Limpe as superfícies de acoplamento. Se o suporte de encaixe
tem rebarbas, informe a manutenção da unidade (ou a unidade de manutenção).
2. Instale o colimador M140/M140A1 (27) no suporte de encaixe (28) na frente da
cobertura balística da luneta panorâmica (29).
2.1 Se estiver usando a versão ERLS do colimador, pressione o botão (32.1) para ativar.

NOTA
A paralaxe da luneta panorâmica M117/M117A2 pode ocorrer entre a
luneta panorâmica M117/M117A2 e o colimador M140/M140A1. Isso pode
acontecer à medida que a cobertura balística da luneta panorâmica é
rotacionada para longe da perpendicular da linha de visada (mira) da luneta
panorâmica M117/M117A2. A cobertura balística da luneta panorâmica
deve ser mantida perpendicular ao colimador M140/M140A1 durante a
colimação (alinhamento) para minimizar este problema. A tolerância é de ±
0,5 milésimos.

3. Posicione a cobertura balística da luneta panorâmica (29) perpendicular ao colimador


M140/M140A1 (27) para eliminar o erro que pode ser induzido por refração da luz
através do vidro.

238
ATENÇÃO

O bloco da culatra deve ser aberto e a alavanca de abertura da culatra


(alavanca de manobra) deixada destravada. Para evitar ferimentos ao
pessoal, tenha cuidado para não levantar o batente de abertura automática
antes de garantir que alavanca de abertura da culatra esteja na sua posição
de repouso (travada) após o nivelamento do tubo do Obuseiro.

4. Destravar a alavanca de abertura da culatra (alavanca de manobra) (33) o suficiente


para colocar o quadrante do apontador M1A1 (5).
5. Abaixe ou eleve o tubo do Obuseiro para 0 (zero) milésimos usando o quadrante do
apontador M1A1 (5) nos assentos do nível de elevação (8) da culatra. Certifique-se de
que as correções no tubo do Obuseiro e no quadrante do apontador M1A1 estão
adicionadas quando abaixar ou elevar o tubo do Obuseiro (parágrafo 3-7.5).
6. Alinhar as linhas traçadas no botão do mecanismo de nível transversal (34) e no botão
do nível de inclinação longitudinal (35) do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1
(12) (parágrafo 3-7.7).

239
7. Para garantir que a luneta panorâmica M117/M117A2 (18), o reparo da luneta
panorâmica M145/M145A1 (12) e o colimador M140/M140A1 (27) estão devidamente
alinhados, a seguinte verificação adicional deve ser feita.
a) gire o botão do nível de inclinação longitudinal (35) e o botão do mecanismo de nível
transversal (34) do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (12) no sentido horário.
b) as posições do botão do nível de inclinação longitudinal (35) e do botão do mecanismo
de nível transversal (34) vão estar corretas quando a extremidade superior do setor
dirigido pelo botão do nível de inclinação longitudinal e a extremidade direita do botão
do mecanismo de nível transversal estão na "mais próxima posição de alinhamento"
com relação a peça adjacente.
c) se o reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (12) não está em alinhamento correto,
haverá um corte excessivo quando visualizar o colimador M140/M140A1 (27) através
da luneta panorâmica M117/M117A2 (18).
8. Alinhar as linhas de mira (horizontal e vertical) do retículo da luneta panorâmica
M117/M117A2 (18) com o colimador M140/M140A1 (27) usando o botão de azimute da
luneta panorâmica M117/M117A2 (16) e o botão de elevação (17).
9. Com o retículo da luneta panorâmica M117/M117A2 (18) alinhado com o colimador
M140/M140A1 (27), as linhas traçadas no botão do mecanismo de nível transversal
(34) e no botão do nível de inclinação longitudinal (35) alinhadas, o marcador de
azimute (19) deve ler (mostrar) 3200 milésimos.
10. Se a leitura do marcador de azimute (19) é 3200 milésimos (tolerância de ± 0,5
milésimos), o Obuseiro está colimado (alinhado). Caso contrário, execute os testes de
comparação do colimador M140/M140A1 (27) (parágrafo 2-12.2f.). Se, após verificar a
precisão do colimador M140/M140A1, o marcador de azimute (19) da luneta
panorâmica M117/M117A2 (18) exceder a tolerância de ± 0,5 milésimos, a colimação
(alinhamento) deve ser realizada usando o método do alvo de teste (parágrafo 2-12.2b.)
ou método do ponto de mira (pontaria) distante (DAP) (parágrafo 2-12.2g.) antes que o
Obuseiro possa ser disparado.

NOTA
A culatra está completamente fechada quando a linha de fé (marcação de
confirmação) no anel da culatra e no bloco da culatra (cunha) estão
alinhadas.

11. Se necessário, abra a culatra e feche completamente.

240
241
e. Verificação da Colimação (Alinhamento) da Luneta de Cotovelo M118A2/M118A3
usando o Colimador M140/M140A1

ATENÇÃO

O colimador M140 é iluminado radioativamente. Verifique se há perda de


luminescência, quebras, danos ou defeitos. Se presente, siga os
procedimentos nas páginas b e c.

1. Inspecione as superfícies do colimador M140/M140A1 (27) e o suporte de encaixe (28)


em busca de rebarbas. Limpe as superfícies de acoplamento. Se o suporte de encaixe
tem rebarbas, informe a manutenção da unidade (ou a unidade de manutenção).
2. Instale o colimador M140/M140A1 (27) no suporte de encaixe (28) na frente da
cobertura balística da luneta panorâmica (29).
2.1 se estiver usando a versão ERLS do colimador, pressione o botão (32.1) para ativar.

242
NOTA
Sempre verifique se a bolha de ar está centrada na bolha de nível da luneta
de cotovelo M118A2/M118A3 toda vez que você se elevar o tubo do
Obuseiro ou movimentar a torre transversalmente (girar a torre).

3. Alinhe as linhas traçadas na correção de inclinação (declive) (36) e observe (olhe)


através da luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (32). A colimação (o alinhamento) das
linhas de mira (horizontal e vertical) da luneta de cotovelo M118A2/M118A3 devem
estar em alinhamento com o colimador M140/M140A1 (27).

243
NOTA
Se o alinhamento do colimador M140/M140A1 e da luneta de cotovelo
M118A2/M118A3 não é obtido, um teste de comparação deve ser realizado
(parágrafo 2 - 12.2f.).

4. Se, depois de verificar a precisão do colimador M140 / M140A1 (27), o alinhamento


não for obtido, a colimação deve ser realizada usando o método do alvo de teste
(parágrafo 2--12.2b.) ou o método do ponto de mira (pontaria) distante (DAP) (parágrafo
2-12.2g.).

CUIDADO

Para evitar danos a luneta de cotovelo M118A2/M118A3, guarde-a em local


apropriado quando não estiver em uso. Não use-a como um apoio sob
nenhuma circunstância.

f. Teste de Comparação do Colimador M140/M140A1

ATENÇÃO

O colimador M140 é iluminado radioativamente. Verifique se há perda de


luminescência, quebras, danos ou defeitos. Se presente, siga os
procedimentos nas páginas b e c.

NOTA
• O teste de comparação do colimador M140/M140A1 é realizado para
identificar qualquer dispositivo (equipamento) que tenha sido entortado ou
danificado por acidente ou manipulação incorreta. A referência aos
marcadores de azimute pertence apenas para a luneta panorâmica
M117/M117A2.
• Ao visualizar através da luneta panorâmica M117/M117A2, a paralaxe pode
ocorrer se a cobertura balística da luneta panorâmica é rotacionada
(girada). A cobertura balística da luneta panorâmica deve ser mantida
perpendicular à linha de visada (mira) para manter a paralaxe no mínimo.

1. Verifique a colimação (alinhamento) usando o colimador M140/M140A1 (27).


2. Instale um segundo colimador M140/M140A1 (27). Se estiver usando a versão ERLS,
pressione o botão (36.1) para ligar. Sem movimentar a luneta panorâmica
M117/M117A2 (18), olhe (observe) através da ocular (37). Se o retículo da luneta
panorâmica M117/M117A2 e o reticulo do colimador M140/M140A1 estão colimados
(alinhados), você verificou a precisão do colimador M140/M140A1.
3. Se o retículo da luneta panorâmica M117/M117A2 (18) e o retículo do segundo
colimador M140/M140A1 não estão alinhados, ou o marcador de azimute (19) não está
com a leitura correta depois dos retículos serem alinhados, um dos dois colimadores
M140/M140A1 está inservível (inutilizável).

244
245
NOTA
A leitura correta do azimute é 3200 milésimos.

4. Para determinar qual colimador M140/M140A1 (27) está inservível (inutilizável), pegue
um terceiro colimador M140/M140A1 e verifique a colimação (alinhamento) do
Obuseiro novamente.
5. Sem mudar a leitura do azimute, instale cada um dos outros dois colimadores
M140/M140A1 (27). O colimador M140/M140A1 no qual o retículo não irá alinhar com
o retículo da luneta panorâmica M117/M117A2 (18) é o defeituoso. Entregue o
colimador M140/M140A1 defeituoso à manutenção da unidade (ou para unidade de
manutenção) para reparo.

246
g. Colimação (Alinhamento) - Método do Ponto de Mira (Pontaria) distante
1. Execute todos os procedimentos preliminares (parágrafo 2-12.2a.).
2. Selecione um ponto de mira (pontaria) distante (38) claramente definido que esteja a
pelo menos 1640.4 jardas (1500 metros) do Obuseiro.

247
NOTA
Ambos o disco de visada (mira) da culatra ou o orifício do percursor podem
ser usados como guias de avistamento (observação) da parte posterior do
tubo do Obuseiro com o alvo durante a colimação (alinhamento).

3. Olhe através do orifício central do disco de visada (mira) da culatra (2) ou através do
orifício do percursor conforme aplicável, e eleve e gire o tubo do Obuseiro até que
ocorra o alinhamento das linhas de mira (3) do freio de boca (4) com o canto superior
esquerdo do ponto de mira (pontaria) distante (38).
4. Centralize as bolhas de ar do nível transversal (11) e do nível de inclinação longitudinal
(12) girando o botão do mecanismo de nível transversal (34) e o botão do nível de
inclinação longitudinal (35).
5. Gire o botão de azimute (16) e o botão de elevação (17) na luneta panorâmica
M117/M117A2 (18) para colocar o retículo na margem esquerda do ponto de mira
(pontaria) distante (38).
6. Verifique se as linhas de mira (3) do freio de boca (4) ainda estão no canto superior
esquerdo do ponto de mira (pontaria) distante (38).
7. O marcador de azimute (19) deve ler 3200 milésimos. Se não, remova a tampa (20) do
eixo de detenção do colimador (21). Insira uma chave de fenda pequena e pressione o
eixo de detenção do colimador. Gire o eixo de detenção do colimador até que apareça
3200 milésimos no marcador de azimute. Verifique novamente a imagem vista para ter
certeza que a luneta panorâmica M117/M117A2 (18) ainda está em colimação
(alinhada).

248
249
NOTA
Certifique-se de que você tenha feito os passos de 1 a 3.

CUIDADO

Para evitar danos a luneta de cotovelo M118A2/M118A3, guarde-a em local


apropriado quando não estiver em uso. Não use-a como um apoio sob
nenhuma circunstância

8. Gire o botão de correção de inclinação (39) para centralizar a bolha de ar na bolha de


nível (40). Gire o botão de deflexão (desvio) (22) e o botão de elevação (23) para
colocar o retículo da luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (32) no canto superior
esquerdo do ponto de mira (pontaria) distante (38).
9. Sem movimentar o botão de deflexão (desvio) (22) e o botão de elevação (23), ajuste
o mostrador de elevação (25) do reparo da luneta de cotovelo M146 (24) e o mostrador
da escala de deflexão (desvio) (26) para a elevação 4, azimute 4. Certifique-se de que
a imagem vista não se moveu quando o mostrador de elevação e o mostrador da escala
de deflexão (desvio) foram ajustados para 4.
10. O Obuseiro está agora colimado (alinhado).

250
2.12.3 Método do Ângulo Padrão

a. Determinação do Ângulo Padrão

NOTA
Ao realizar as medidas e testes de alinhamento de controle de tiro,
assegure-se de que os munhões do Obuseiro estão nivelados usando o
método da verticalidade (usa o fio de prumo para nivelamento do tubo do
Obuseiro) (parágrafo 3-7.3) e que o reparo da luneta panorâmica
M145/145A1 está marcado (parágrafo 3-7.9).

1. Execute as medidas e testes de alinhamento de controle de tiro (parágrafo 3-7).


2. Inspecione os pinos do cilindro recuperador (1) para garantir que o sistema de recuo
contenha a quantidade adequada de fluido hidráulico (item 12, Apêndice G).

NOTA
A linha traçada na junção do cilindro de recuo variável e na tampa do
cilindro hidráulico verifica que as partes de recuo e não-recuo do Obuseiro
têm a mesma relação (estão na mesma posição) desde quando o ângulo
padrão foi determinado durante os testes de alinhamento de controle de
tiro.

3. Traçar (marcar) uma linha na junção do cilindro de recuo variável (2) e na tampa do
cilindro hidráulico (3).

251
NOTA
• A linha traçada na junção do freio de boca e do tubo do Obuseiro verifica
se o freio de boca não se deslocou. Portanto, o ângulo padrão deve
permanecer (continuar) inalterado.
• As linhas traçadas devem ser alinhadas ao instalar o freio de boca após a
manutenção. Se as linhas traçadas não coincidem, os testes de
alinhamento de controle de tiro devem ser realizados, novas linhas traçadas
devem ser feitas e novo ângulo padrão deve ser determinado.

4. Traçar uma linha na junção do freio de boca (4) e do tubo do Obuseiro (5).

NOTA
• Alinhando as linhas traçadas no botão do mecanismo de nível transversal
e no mecanismo de nível transversal e as linhas traçadas no botão do nível
de inclinação longitudinal e no suporte do nível de inclinação longitudinal
servem como índices de alinhamento grosseiro para esses dois
dispositivos.
• As marcas colocadas no botão de nível transversal do reparo da luneta
panorâmica M145/145A1 e no botão do nível de inclinação longitudinal
servem como índices finos para realizar o teste do ângulo padrão.

5. Gire o botão do mecanismo de nível transversal (7) do reparo da luneta panorâmica


M145/145A1 (6) até que as linhas traçadas no botão do mecanismo de nível transversal
e no mecanismo de nível transversal (8) se alinhem.
6. Gire o botão do nível de inclinação longitudinal (9) do reparo da luneta panorâmica
M145/145A1 (6) até que as linhas traçadas no botão do nível de inclinação longitudinal
e no suporte do nível de inclinação longitudinal (10) se alinhem.

252
7. Colime (alinhe) usando o método do alvo de teste (parágrafo 2-12.2).

NOTA
• Um protetor de paralaxe pode ser feito para evitar o movimento dos olhos
de duas maneiras. Um deles é usar uma tampa de pó com um orifício no
centro. A segunda maneira é usar uma pequena abertura marcada com
tiras de fita.
• O movimento final do botão de azimute ao fazer qualquer ajuste deve ser
no sentido horário.

8. Usando um protetor de paralaxe, gire o botão de azimute (12) da luneta panorâmica


M117/M117A2 (11) para alinhar a linha de mira vertical (13) da luneta panorâmica
M117/M117A2 na extremidade esquerda do freio de boca (4). Alinhe a linha de mira
horizontal (14) da luneta panorâmica M117/M117A2 na margem superior do freio de
boca girando o botão de elevação (15).
9. Registre a leitura do marcador de azimute (16) da luneta panorâmica M117/M117A2
(11) para o mais próximo de 1/4 de milésimo. Este é o ângulo padrão de deflexão
(desvio) para este reparo da luneta panorâmica M145/145A1 (6), para esta luneta
panorâmica M117/M117A2, e para este Obuseiro.

253
b. Colimação (Alinhamento) usando o Método do Ângulo Padrão (Situação de
Campo)

NOTA
Embora a colimação (alinhamento) usando o método do ângulo padrão seja
aceitável, a colimação usando o método do ponto de mira (pontaria)
distante ou do método do alvo de teste (parágrafo 2-12.2) deve ser
realizada assim que for possível.

1. Certifique-se de que os munhões do Obuseiro tenham 90 milésimos de inclinação ou


menos.

NOTA
O método do ângulo padrão de colimação (alinhamento) é preciso apenas
na medida que a relação entre as peças de recuo e não-recuo permanecem
constante. A distância da luneta panorâmica M117/M117A2 para o freio de
boca permanece a mesma, então o ângulo da luneta panorâmica
M117/M117A2 para o freio de boca não deve mudar.

2. Assegure que as linhas traçadas no cilindro de recuo variável (2) e na tampa do cilindro
hidráulico (3) estão alinhadas.
3. Assegure que as linhas traçadas no freio de boca (4) e no tubo do Obuseiro (5) estão
alinhadas.
4. Coloque o tubo do Obuseiro (5) em 0 (zero) milésimos usando o quadrante do
apontador M1A1.

254
5. Gire o botão do mecanismo de nível transversal (7) do reparo da luneta panorâmica
M145/145A1 (6) até que as linhas traçadas no botão do mecanismo de nível transversal
e no mecanismo de nível transversal (8) se alinhem.
6. Gire o botão do nível de inclinação longitudinal (9) do reparo da luneta panorâmica
M145/145A1 (6) até que as linhas traçadas no botão do nível de inclinação longitudinal
e no suporte do nível de inclinação longitudinal (10) se alinhem.
7. Repita os passos 5 e 6, girando o botão do nível de inclinação longitudinal (9) e botão
do mecanismo de nível transversal (7) em sentido horário até que o alinhamento seja
alcançado.

255
NOTA
Um protetor de paralaxe pode ser feito para evitar o movimento dos olhos
de duas maneiras. Um deles é usar uma tampa de pó com um orifício no
centro. A segunda maneira é usar uma pequena abertura marcada com
tiras de fita.

8. Usando um protetor de paralaxe, gire o botão de azimute (12) da luneta panorâmica


M117/M117A2 (11) para alinhar a linha de mira vertical (13) da luneta panorâmica
M117/M117A2 na extremidade esquerda do freio de boca (4). Alinhe a linha de mira
horizontal (14) da luneta panorâmica M117/M117A2 na margem superior do freio de
boca girando o botão de elevação (15) da luneta panorâmica M117/M117A2.
9. Anote a leitura do marcador de azimute (16) da luneta panorâmica M117/M117A2 (11).
Se a Leitura for igual ao ângulo padrão de deflexão (desvio), o Obuseiro está colimado
(alinhado). Se a leitura não for igual ao ângulo padrão de deflexão, vá para o passo 10.
10. Usando uma chave de fenda, pressione o eixo de detenção do colimador (17) e ajuste
o marcador de azimute (16) até que ele exiba o ângulo padrão de deflexão (desvio).
Repita o passo 8. O Obuseiro agora está colimado (alinhado).

256
2.12.4 Verificações Pré Tiro

a. Sistema de Recuo
1. Os pinos (1) do cilindro recuperador (2) não devem estender mais que 3/4 de polegada
(19,05 mm) ou menos que 1/8 de polegada (3,2 mm).
2. A porca ranhurada (3) e o contrapino (4) do cilindro recuperador (2) devem estar
corretamente instalados.
3. A porca arredondada (6) do sistema de recuo variável (5) deve estar corretamente
instalada.

NOTA
Devido à expansão do calor, a pressão pode aumentar durante o tiro
normal. O alcance seguro para tiro é de 17 a 50 psi (117 a 345 kPa).

4. Verifique se a pressão no manômetro (6.2) do cilindro recompletador (6.1) está entre


17 a 24 psi (117 a 165 KPa).

257
b. Tubo do Obuseiro
1. O tubo do Obuseiro (7) deve estar seco e limpo, sem danos visíveis ou substâncias
estranhas presente.

ATENÇÃO

• Se o tubo é novo ou reutilizado, verifique o seguinte antes do tiro inicial. Se


o passo 2 ou o passo 3 não estiverem corretos, não atire. O tubo pode
explodir, causando ferimentos graves ou a morte da guarnição. Notificar a
unidade de manutenção (ou a manutenção da unidade).
• Se trabalho importante ou de alta complexidade foi feito pela equipe do
apoio direto ou pela equipe de manutenção de suporte geral, dispare o
primeiro tiro usando um cordel de 50 pés (15,24 metros) para evitar
ferimentos.
• Não dispare sem o retém do bloco do mecanismo de disparo. Isso irá
resultar em ferimentos à guarnição e danos para o equipamento.
• Protetor auricular de alta intensidade é necessário. Os níveis de decibéis
do disparo excedem os níveis seguros para a audição humana. A falta de
protetor auricular pode resultar em deficiência auditiva.
• O interruptor do sistema de ventilação (ventilador) VENTILATOR BLOWER
INTAKE deve ser colocado em INTAKE durante o tiro (parágrafo 2-17.3).

CUIDADO

Após um novo tubo do Obuseiro M284 ou uma nova chaveta do tubo tenha
sido instalada (ou substituída), deve ser realizado um tiro com a carga de
zona 6 (carga 6) para encaixar a chaveta e o tubo do Obuseiro. O não
cumprimento deste procedimento pode resultar em danos ao equipamento
(quebra da chaveta na realização do tiro devido ao giro brusco do tubo).

2. A face posterior (parte traseira) do tubo do Obuseiro (7) deve estar alinhada com a
parte anterior (da frente) do anel da culatra (8).
3. Medir a distância da face posterior (parte traseira) do tubo do Obuseiro (7) para a
retaguarda até a parte anterior do anel de culatra (8). A distância não pode ser maior
que cinco polegadas (12,7 cm).

258
c. Culatra
1. As linhas de fé (marcações de confirmação) (9) no anel da culatra (8) e no bloco da
culatra (cunha) (10) devem alinhar quando o bloco da culatra está fechado.
2. O mecanismo de disparo (11) e bloco do mecanismo de disparo (12) devem estar
funcionando corretamente.
3. A câmara da estopilha (13) deve estar limpa e a alavanca de abertura da culatra
(alavanca de manobra) (14) seguramente travada à frente na posição de repouso.
d. Carregador Automático
Execute as verificações de segurança do carregador automático (parágrafo 3-
6.3).

259
2.12.5 Carregamento do Tubo do Obuseiro 155mm

ATENÇÃO

Todos os membros da guarnição devem estar familiarizados com os


procedimentos de nega (falha) do parágrafo 2-15 antes de carregar o
Obuseiro para o tiro.

a. Carregamento
1. Quando uma missão de tiro é anunciada, o chefe de peça indica a referência do ponto
de mira (alvo) para o apontador (colimador M1A1, DAP ou balizas de pontaria M1A2)
e repete a missão de tiro para a guarnição.

ATENÇÃO

A sujeira ou a graxa deixada nas raias do tubo podem causar a falha de


introdução (inserção) da granada corretamente no carregamento. O tiro de
uma granada não colocada (introduzida) corretamente pode causar uma
explosão interna, resultando em ferimentos ou morte da guarnição.

2. O municiador nº 3 verifica, limpa e inspeciona a granada que será disparada. O


municiador nº 3 remove o ilhós (argola), examina a cinta de forçamento (1) para ver
que ela está livre de sujeira e rebarbas e, então, coloca a granada na posição vertical
para espoletamento. Para a preparação da granada M712 ou M823 (copperhead –
granada de artilharia usada para destruir veículos blindados e alvos de valor
extremamente importante), consulte o parágrafo 5-14.

260
ATENÇÃO

• Não carregue ou dispare munições de artilharia sem espoleta autorizada


(aprovada/permitida). O disparo com tais tiros sem espoletas ou com uma
espoleta não autorizada (aprovada/permitida) pode resultar em explosão
prematura (antecipada) e outras condições perigosas que causam
ferimentos graves ou a morte da guarnição.
• Não carregar ou atirar se a espoleta não estiver completamente encaixada
na granada; isso pode causar ferimentos graves ou morte da guarnição.

3. O municiador nº 2 remove o plugue (tampão) de elevação e inspeciona bem a espoleta


buscando por ferrugem, sujeira ou vazamento de enchimento. O municiador nº 2
remove as cargas suplementares, se necessário, das espoletas das granadas
(parágrafo 5-5), e ajusta a espoleta para a desejada ação da espoleta (isto é,
instantânea (SQ), retardo (D) ou tempo). Quando determinado, o municiador nº 3 lê e
anuncia o tempo de ajuste da espoleta.

CUIDADO

Seja cuidadoso quando colocar a munição no chassi para evitar danos à


cinta de forçamento.

4. O municiador nº 3 então passa a granada para o municiador nº 1 colocar dentro do tubo


do Obuseiro.
5. O motorista do veículo de munição, auxiliado pelo motorista do Obuseiro, prepara a
carga de projeção (parágrafo 5-12). Quando a carga de projeção está preparada
(pronta), o motorista então entrega a carga de projeção, saquitel de ignição primária,
para o municiador nº 1.
6. O chefe da equipe de munição aciona atua como operador de rádio / telefone.

ATENÇÃO

Nunca esqueça de colocar a alavanca de abertura da culatra (alavanca de


manobra) de volta para a posição de repouso (acondicionamento). Se ela
for deixada para baixo durante o fechamento do bloco da culatra (cunha),
ela pode causar graves ferimentos ao pessoal. Torne como uma prática
nunca deixar (soltar) a alavanca de abertura da culatra (alavanca de
manobra) até você retorná-la para a posição de repouso.

CUIDADO

A cavilha de bloqueio do percursor deve estar na posição trancada antes


de abrir o bloco da culatra (cunha).

261
7. O municiador nº 1 abre o bloco da culatra (cunha) (2) (somente no primeiro tiro)
pressionando o retém (4) da alavanca de abertura da culatra (alavanca de manobra)
(3) e puxando a alavanca de abertura da culatra para trás até os roletes do batente de
abertura automática (6) na árvore de comando (5) estarem encaixados no batente de
abertura automática (7). O municiador nº 1, em seguida, retorna a alavanca de abertura
da culatra (alavanca de manobra) para a posição de repouso (para a frente).

NOTA
Durante as missões de emergência de combate, o tubo do Obuseiro pode
ser carregado entre - 53 milésimos e +756 milésimos para atender aos
requisitos operacionais.

CUIDADO

• Sempre coloque o carregador automático na posição de repouso


(acondicionamento) quando o tubo do Obuseiro for elevado mais que 800
milésimos para evitar danificar o carregador automático.
• Se o carregador automático for esquecido (deixado) na posição de
carregamento quando elevar o tubo acima de 800 milésimos, o carregador
automático atingirá o assoalho da viatura e dobrará o eixo do suporte do
carregador automático.

8. O atirador assegura (garante) que o tubo do Obuseiro está na elevação de


carregamento (+300 a +400 milésimos).

262
b. Carregamento Hidráulico

NOTA
Se o carregador automático não está funcionando, veja o parágrafo 2-
12.5c. para instruções de carregamento manual.

1. Verifique o indicador de segurança do carregador automático (8). Ele deve estar na


posição preta indicando que o carregador automático (9) está devidamente
acondicionado e travado.
2. O municiador nº 1 puxa o punho de lançamento do carregador automático (10) e desliza
o carregador automático (9) à retaguarda até o batente traseiro. O indicador de
segurança do carregador automático (8) deve estar agora na posição vermelha.
3. O municiador nº 1 coloca a sua mão esquerda no punho do carregador automático (11)
e desloca o carregador automático (9) para cima e para a frente até que seja travado.
O indicador de segurança do carregador automático (8) retorna à posição preta.

263
4. Sem tocar no punho de lançamento do carregador automático (10), o municiador nº 1
puxa o punho do carregador automático (11) para destravar e girar o cilindro do
carregador automático (12) para o lado.

CUIDADO

Tenha cuidado para não empurrar acidentalmente a alavanca de controle


da válvula de atuação do carregador automático, no teto da torre, enquanto
o carregador automático está na posição destravado/posição de
carregamento.

5. O municiador nº 1 então coloca a granada na bandeja (13) e empurra a granada para


a frente até que a parte traseira da granada esteja além da linha de referência (14).

264
6. Ouvindo o último dígito da leitura do quadrante, o municiador nº 1 gira o cilindro do
carregador automático (12) para cima até a posição do travamento para evitar que o
projétil cai de volta até o último dígito do quadrante, a exibição do quadrante ou o chefe
da peça sinalizar para carregar.

ATENÇÃO

• Antes de acionar a alavanca de controle da válvula de atuação do


carregador automático, certifique-se que a pressão indicada no manômetro
do grupo de potência é ao menos 925 psi (6378 kPa) para o adequado
carregamento da granada. O carregamento inadequado (incorreto) da
granada pode causar um tiro curto e ferimentos ao pessoal.
• Certifique-se em manter a válvula de atuação para a frente por 4 segundos
para um adequado (correto) carregamento da granada. O carregamento
inadequado (incorreto) da granada pode causar um tiro curto e ferimentos
ao pessoal.

7. O municiador nº 1 alcança a válvula de atuação (15) no teto da torre, empurra a


alavanca de controle (16) para a frente e mantém a alavanca de controle acionada por
4 segundos para permitir que a haste do cilindro do carregador automático (12) se
estenda completamente e o adequado carregamento da granada. Depois que a
granada está carregada, o municiador nº 1 libera alavanca de controle.

265
CUIDADO

Não deixe o carregador automático cair para o suporte de repouso (estiva).


Deixar cair o carregador automático pode causar rachadura no suporte da
bandeja.

8. O municiador nº 1 coloca a mão direita no punho de lançamento do carregador


automático (10), a mão esquerda no punho do carregador automático (11), e puxa o
carregador automático (9) completamente para a retaguarda. O municiador nº 1 gira o
carregador automático no sentido anti-horário e empurra o carregador automático para
a frente para posição de acondicionamento (repouso/estiva), certificando-se de que o
indicador de segurança do carregador automático (8) está na posição preta.

266
ATENÇÃO

• Nunca carregue uma carga projeção na câmara em quantidade


diferenciada (acréscimo). Apenas serão utilizadas cargas de projeção
completas. Uma falha grave de funcionamento pode resultar em ferimentos
ao pessoal.
• Não coloque as cargas de projeção da embalagem verde da série M3 com
as cargas de projeção da embalagem branca da série M4. Uma falha grave
de funcionamento pode resultar em ferimentos ao pessoal.
• Ao inserir a carga de projeção, verifique se a extremidade do detonador
(vermelho) está para a frente em direção ao bloco da culatra (cunha). Se a
carga de projeção não estiver devidamente carregada, pode ocorrer uma
falha no disparo (nega) causando ferimentos ao pessoal.

NOTA
Não coloque a carga de projeção até pouco antes de disparar. A variação
da temperatura irá afetar o desempenho da carga projeção.

9. O municiador nº 1 recebe carga de projeção (17) do HD, carrega a carga de projeção


dentro da câmara com a extremidade do detonador (vermelho) para a frente em direção
ao bloco da culatra (cunha) (2) para que ele seja de 3 polegadas (7,62 cm) dentro da
parte traseira da câmara ou na ranhura da câmara e anuncia, "1 VÊ VERMELHO".

267
ATENÇÃO

Para evitar ferimentos ao pessoal (guarnição), mantenha-se afastado do


bloco da culatra. Não feche o bloco de culatra, a menos que a extremidade
vermelha do detonador esteja visível.

10. O municiador nº 1 comanda “FECHAR” e levanta o batente de abertura automática (7).


11. Depois de fechar o bloco da culatra (cunha) (2), o municiador nº 1 assegura-se
(confere) que as linhas de fé (marcas de confirmação) (18 e 19) estão alinhadas. Se as
linhas de fé não estão alinhadas, faça o seguinte.
ll) solte (libere) a alavanca de abertura da culatra (alavanca de manobra) (3) e
empurre no pino da árvore de comando (20).
mm) s
egure no pino da árvore de comando (20) e empurre para a frente a alavanca de
abertura da culatra (3). Isso deve girar o bloco da culatra (2) para fecha-lo.

ATENÇÃO

• Se o bloco da culatra não travar (não fechar corretamente), não carregue a


estopilha para evitar ferimentos (danos) ao pessoal. Relate (informe)
imediatamente a condição de insegurança da peça para o comandante da
linha de tiro, comandante da bateria (oficial de supervisão) e para
manutenção da unidade, então descarregue o Obuseiro (parágrafo 2-14).
• NUNCA insira a estopilha na câmara da estopilha (alojamento da estopilha)
ao menos que o bloco da culatra esteja fechado e travado. A ignição
(queima) da carga de projeção com o bloco da culatra não fechado
completamente apresenta um risco grave para guarnição da peça.
• Não force a estopilha dentro da câmara da estopilha. Forçar a estopilha
pode causar a ignição (queima) prematuramente da carga de projeção
fazendo com que o Obuseiro recue resultando em ferimentos graves para
a guarnição da peça.

NOTA
Use somente estopilha M82 no Obuseiro 155MM (parágrafo 5-2.4).

12. O municiador nº 1 insere a estopilha (21) dentro da câmara da estopilha. Se a estopilha


não entrar, a câmara da estopilha está provavelmente suja. Limpe a câmara da
estopilha e o orifício da câmara da estopilha inserindo o escareador dentro da câmara
o mais profundo possível e girando-o rapidamente. Após a estopilha ser inserida, o
municiador nº 1 anuncia, “PREPARADO”.

268
269
ATENÇÃO

Não atire sem o retém do bloco do mecanismo de disparo. Isso irá resultar
em ferimentos ao pessoal e danos ao material (equipamento).

CUIDADO

Certifique-se que o bloco do mecanismo de disparo esteja completamente


à esquerda. Se não estiver nessa condição, irá resultar numa falha no
disparo (nega). Não encaixe o gancho do cordel de disparo no mecanismo
de disparo até que o tubo do Obuseiro esteja elevado.

NOTA
Certifique-se que a cabeça flangeada da estopilha esteja firmemente
encaixada contra o extrator do cartucho (estojo) da estopilha.

13. O municiador nº 1, com a mão esquerda, palma da mão para fora e as costas da mão
(parte de trás da mão) voltada para a culatra, desliza o bloco do mecanismo de disparo
(22) para a esquerda, puxando o retém do bloco do mecanismo de disparo (23).

270
c. Carregamento Manual
1. Os municiadores nº 2 e 3 montam quatro seções da haste (vareta) de limpeza e
carregamento (24) com o soquete de carregamento do artilheiro (25) na extremidade.
2. O atirador eleva o tubo do Obuseiro à aproximadamente 265 milésimos ou à uma
elevação conveniente (adequada) que permita o carregamento manual através da
porta traseira do chassi da viatura.
3. O municiador nº 1 coloca a bandeja de carregamento (13) na posição.
4. O municiador nº 1 coloca a granada (26) na bandeja de carregamento (13) e empurra
a granada para a frente (para o interior do tubo do Obuseiro) manualmente até que a
cinta de forçamento esteja à frente da bandeja de carregamento.

271
5. Os municiadores nº 2 e 3 colocam a seção da haste (vareta) de limpeza e carregamento
(24) com o soquete de carregamento do artilheiro (25) anexado (conectado) através da
porta traseira do chassi da viatura e posicionam-no contra a base da granada (parte
traseira da granada).

NOTA
Ao operar em ambiente "vulnerável/hostil" (portas do chassi fechadas), ou
quando o M992 FAASV está acoplado (unido) ao Obuseiro, o municiador
nº 1 usa uma seção e meia da haste (vareta) de limpeza e carregamento.

6. Os municiadores nº 2 e 3 posicionam as mãos e os corpos conforme o ilustrado abaixo.


Com o comando "CARREGAR", juntos eles empurram a granada o mais forte possível
para assentá-la no tubo do Obuseiro.

272
2.12.6 Colocando o Obuseiro em Direção e Quadrante Durante a Missão de Tiro
Indireto

NOTA
Colocar o Obuseiro em direção e quadrante durante as missões de tiro
indireto é o dever do apontador e do atirador, respectivamente. Essas
operações são normalmente realizadas ao mesmo tempo.

a. Colocando o Obuseiro em Direção usando o Colimador M1A1/M1A2

ATENÇÃO

O colimador M1A1 é iluminado radioativamente. Verifique se há presença


de iluminação e danos. Se descoberto que está quebrado, danificado ou
defeituoso, siga os procedimentos das páginas b e c.

1. Depois do anúncio ou da exibição de dados de "DEFLEXÃO/DESVIO (TANTO)", o


apontador gira o botão de azimute (2) da luneta panorâmica M117/M117A2 (1) até que
a deflexão (desvio) anunciada apareça no marcador de reinicialização (3). O apontador,
em seguida, lê a configuração para chefe da peça.
2. Olhando através da ocular (4) da luneta panorâmica M117/M117A2 (1), o apontador
gira a torre do Obuseiro até que uma imagem adequada do ponto de mira (alvo) seja
alcançada.

NOTA
Cada vez que o Obuseiro é movimentado transversalmente ou o tubo do
Obuseiro é elevado ou abaixado, o apontador deve repetir os passos 2 e 3
antes do alinhamento da luneta panorâmica M117/M117A2 em qualquer
ponto de referência de pontaria.

3. O apontador centraliza o nível transversal (6) e o nível de inclinação longitudinal (5) no


reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (7).

273
274
NOTA
Se não houver deslocamento do Obuseiro, a imagem vista do apontador
deve aparecer centralizada como mostrado.

4. Para corrigir o deslocamento do Obuseiro, o apontador deve coincidir o retículo da


luneta panorâmica M117/M117A2 (8) com o retículo do colimador M1A1/M1A2 (9). Os
números no retículo do colimador M1A1/M1A2 indicam aumentos (incrementos) de 5
milésimos. Os milésimos individuais são indicados pelas linhas curtas no formato em V
do desenho (modelo). Por exemplo, se o apontador vê 10 e 15 no colimador
M1A1/M1A2 e o modelo do retículo está inclinado acima à direita para a esquerda, o
Obuseiro tem registrado deslocamento à direita. Para compensar esse deslocamento,
o apontador coincide à parte esquerda do retículo da luneta panorâmica M117/M117A2
com colimador M1A1, conforme mostrado.
5. Se o apontador vê 10 e 15 no colimador M1A1/M1A2 e o modelo do retículo está
inclinado acima da esquerda para a direita, o Obuseiro tem registrado deslocamento à
esquerda. Para compensar esse deslocamento, o apontador coincide à parte direita do
retículo da luneta panorâmica M117/M117A2 com colimador M1A1, conforme
mostrado.

275
6. Depois que o atirador colocar o Obuseiro no quadrante e anunciar "AJUSTADO", o
apontador verifica se a deflexão (desvio) anunciada aparece no marcador de
reinicialização (3). As bolhas de ar do nível transversal (6) e do nível de inclinação
longitudinal (5) no reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 estão centralizadas, e
uma imagem adequada está sendo vista no colimador M1A1/M1A2 (10). O apontador
então anuncia "PRONTO".

276
b. Colocando o Obuseiro em Direção usando as Balizas de Pontaria M1A2

NOTA
Durante operações rápidas de movimento transversal (giro), ou se o
apontador informar ao chefe da peça que o colimador M1A1/M1A2 não está
funcionando, um ponto de mira alternativo pode ser usado. Se as balizas
de pontaria M1A2 forem usadas como ponto de mira primário, omita as
etapas 1 e 2 abaixo.

1. O apontador abre a tampa de acesso (11) que cobre o marcador de azimute (12) da
luneta panorâmica M117/M117A2 (1). O apontador gira o botão de azimute (2) até o
azimute, no qual as balizas de pontaria M1A2 (13) foram originalmente colocadas,
apareça no marcador de azimute. O apontador gira a torre e centraliza a cobertura
balística da luneta panorâmica (não mostrada) na linha de visada (mira) da luneta
panorâmica M117/M117A2.
2. O apontador gira o botão de reinicialização (14) até que apareça 3200 milésimos no
marcador de reinicialização (3). O chefe da peça verifica a deflexão (desvio) da baliza
de pontaria na verdadeira escala de azimute antes do apontador fechar a tampa de
acesso (11), cobrindo o marcador de azimute (12).
3. Depois do anúncio ou da exibição de dados de "DEFLEXÃO/DESVIO (TANTO)", o
apontador gira o botão de azimute (2) até que a deflexão (desvio) anunciada apareça
no marcador de reinicialização (3). O apontador, em seguida, lê a configuração para
chefe da peça.
4. Olhando através da luneta panorâmica M117/M117A2 (1), o apontador aciona (opera)
o punho de controle transversal até que apareça uma imagem adequada das balizas
de pontaria M1A2 (13). Se não houver deslocamento do Obuseiro, a imagem vista pelo
apontador das balizas de pontaria M1A2 deve aparecer conforme o mostrado.
5. Para corrigir o deslocamento do Obuseiro, o apontador deve compensar de modo que
a baliza de pontaria M1A2 distante (13) apareça exatamente na metade do caminho
entre a baliza de pontaria M1A2 próxima e a linha vertical da luneta panorâmica
M117/M117A2 (1). Se o apontador vê a baliza de pontaria M1A2 próxima à direita da
baliza de pontaria M1A2 distante, o Obuseiro tem registrado deslocamento à esquerda.
Para compensar, o apontador gira o Obuseiro até que a baliza de pontaria M1A2
distante esteja exatamente no meio do caminho entre a baliza de pontaria M1A2
próxima e as linhas verticais da luneta panorâmica M117/M117A2, como mostrado.
6. Se o apontador vê a baliza de pontaria M1A2 próxima (13) à esquerda da baliza de
pontaria M1A2 distante, o Obuseiro tem registrado deslocamento à direita. Para
compensar, o apontador gira o Obuseiro até que a baliza de pontaria M1A2 distante
esteja exatamente no meio do caminho entre a baliza de pontaria M1A2 próxima e as
linhas verticais da luneta panorâmica M117/M117A2 (1), como mostrado.
7. Depois que o atirador colocar o tubo do Obuseiro na elevação e anunciar "AJUSTADO",
o apontador verifica se a deflexão (desvio) anunciada aparece no marcador de
reinicialização (3), se as bolhas de ar do nível transversal (6) e do nível de inclinação
longitudinal (5) estão centralizadas, e se uma imagem adequada está sendo obtida das
balizas de pontaria M1A2 (13). O apontador então anuncia "PRONTO".

277
278
c. Trocando Pontos de Mira (Alvos)

ATENÇÃO

O colimador M1A1 é iluminado radioativamente. Verifique se há presença


de iluminação e danos. Se descoberto que está quebrado, danificado ou
defeituoso, siga os procedimentos das páginas b e c.

No caso que o apontador precisar trocar os pontos de mira (alvos) a qualquer


momento depois que ele tenha estabelecido um (ou seja, trocar do colimador M1A1/M1A2
(10) para as balizas de pontaria M1A2 (13), ou trocar das balizas de pontaria M1A2 para o
método do ponto de mira distante - DAP), os passos seguintes irão colocam o apontador
em seu novo ponto de mira (alvo).

NOTA
Se numa missão de tiro, siga os passos de 1 a 6. Caso contrário, siga as
etapas 1 e 2. Essas etapas colocarão o apontador no seu novo ponto de
mira (alvo).

1. O apontador abre a tampa de acesso (11) que cobre o marcador de azimute (12) da
luneta panorâmica M117/M117A2 (1). O apontador gira o botão de azimute (2) até o
marcador de azimute mostre o valor do cartão de referência (registro) do apontador
para o ponto de mira (alvo) que está sendo usado.
2. O apontador fecha a tampa de acesso (11) e gira o botão de reinicialização (14) da
luneta panorâmica M117/M117A2 até que apareça 3200 milésimos no marcador de
reinicialização (3).
3. O apontador ajusta a deflexão (desvio) dada na missão de tiro no marcador de azimute
(12) usando o botão de azimute (2).
4. O apontador centraliza as bolhas de ar do nível transversal (6) e do nível de inclinação
longitudinal (5) no reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (7) e lê o ajuste para o
chefe da peça.
5. O apontador faz uma imagem adequada da visada do novo ponto de mira (alvo) e
verifica se as bolhas de ar do nível transversal (6) e do nível de inclinação longitudinal
(5) estão centralizadas.
6. Atire no comando de fogo.

279
280
d. Colocando o Obuseiro em Elevação usando o Quadrante de Elevação M15

NOTA
O quadrante de elevação M15 é mostrado removido para maior clareza.

1. Depois do anúncio ou da exibição dos dados de "QUADRANTE (TANTO)", o atirador


gira o botão de elevação (15) até que o quadrante anunciado apareça no marcador de
elevação (16). O atirador, em seguida, lê o ajuste para chefe da peça.

NOTA
Cada vez que a torre é movimentada transversalmente (girada) ou o tubo
do Obuseiro é elevado ou abaixado, o atirador deve repetir os passos 2 e
3.

2. O atirador eleva ou abaixa o tubo do Obuseiro até que a bolha de ar do nível de


elevação (17) centralize.
3. O atirador gira o botão do nível transversal (18) para centralizar a bolha de ar do nível
transversal (19).
4. Depois do apontador ter girado o Obuseiro, o atirador verifica que as bolhas de ar do
nível transversal (19) e do nível de elevação (17) estão centralizadas, e o quadrante
anunciado ou exibido aparece no marcador de elevação (16). O atirador então anuncia,
"AJUSTADO".

281
2.12.7 Procedimentos de Tiro Direto

a. Introdução

ATENÇÃO

O tiro direto em alvos localizados mais perto que 875 jardas (800 metros)
do Obuseiro será disparado somente em situações de combate. Os
fragmentos letais (estilhaços) podem percorrer até 656 jardas (600 metros)
a partir do ponto de explosão, causando ferimentos ao pessoal.

O tiro direto é usado contra alvos estacionários ou em movimento a curta


distância (normalmente menos de 2.187 jardas (2.000 metros)). A peça irá geralmente
disparar a granada HE e a carga mais alta autorizada (carga máxima). Ambas espoletas
instantâneas, retardo ou tempo podem ser usadas. A espoleta instantânea é melhor contra
alvos blindados (fechados).

Existem três técnicas de tiro direto:

• Dois homens/duas visadas;


• Dois homens/uma visada;
• Um homem/uma visada.
A técnica de dois homens/duas visadas é a principal forma de tiro direto. Um
homem/uma visada é a menos eficaz. As três técnicas serão abordadas nas páginas a
seguir. Os próximos passos aplicam-se a todas as três técnicas de tiro direto.

1. Todos os municiadores numerados desempenham os mesmos deveres (tarefas) no tiro


direto que eles executam durante as missões de tiro indireto.

ATENÇÃO

A tampa da escotilha do motorista deve ser fechada para proteger contra a


pressão do sopro do Obuseiro.

2. O motorista deve estar dentro do compartimento do motorista com o motor em


funcionamento e pronto para movimentar o Obuseiro, se necessário.
b. Método Dois Homens/Duas Visadas

NOTA
Quando o comando para engajar em tiro direto é dado, o chefe da peça
está em total controle e direciona o tiro desta seção.

1. O chefe da peça primeiro identifica o alvo designado. Se o alvo consistir em várias


armas, o chefe da peça seleciona o alvo que é representa a maior ameaça à posição.

282
NOTA
• Fogo à vontade significa continuar atirando até que o alvo seja destruído ou outro
comando seja dado.
• O chefe da peça irá estimar o alcance se nenhum dado exato (preciso) estiver
disponível.
• Use a tabela de tiro fixada na cúpula do comandante (mostrado abaixo) para o tiro
inicial. Uma tabela de tiro adicional está fixada na parede esquerda da torre para a
referência do apontador conforme necessário.
• O atirador irá usar a PLACA (TABELA) DE ALCANCE DE TIRO DIRETO para
determinar a elevação baseada no alcance, na carga de projeção e na granada
anunciados.
2. O chefe da peça dá os comandos (ordens) de tiro na seguinte ordem:

ELEMENTO EXEMPLO
Alvo (identificação e localização) “Alvo, frente esquerda”
Granada, Carga Projeção e Espoleta “Granada HE, carga 7, espoleta instantânea”
Orientação “Orientação direita (esquerda) 10”
Alcance “Alcance 800 metros”
Método de Tiro “Tiro à vontade”

283
3. O apontador centraliza a bolha de ar do nível transversal (2) da luneta panorâmica
M117/M117A2, ajusta o marcador de azimute (3) para 3200 milésimos, e gira o botão
da barra de tiro direto (4) do botão de azimute (5) para a posição direta para engajar
5.0 milésimos por click no mecanismo de visada (observação).
4. Se a pontaria no centro é usada, o apontador coloca a orientação mostrada no
marcador de azimute (3), olha através da ocular (6) e gira o tubo do Obuseiro até que
a linha vertical do retículo da luneta panorâmica M117/M117A2 (7) se centralize no
alvo. Se o método do retículo é usado, o apontador coloca a linha vertical à direita ou
à esquerda do alvo, conforme o número de milésimos da orientação anunciada pelo
chefe da peça.

284
CUIDADO

Para evitar danos a luneta de cotovelo M118A2/M118A3, guarde-a em local


apropriado quando não estiver em uso. Não a use como um apoio sob
nenhuma circunstância.

5. O atirador verifica o espelho (9) da bolha de nível (8) na luneta de cotovelo


M118A2/M118A3 (10) para verificar a posição da bolha de nível e ajustar a inclinação
com o botão de correção de inclinação (11) para centralizar a bolha de ar na bolha de
nível.
6. Para a luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (10), o atirador verifica a PLACA (TABELA)
DE ALCANCE DE TIRO DIRETO (12) fixada no batente de abertura automática da
culatra, olha através da luneta de cotovelo M118A2/M118A3, e eleva ou abaixa o tubo
do Obuseiro até que a linha da escala de milésimo adequada (real ou interpolada)
passe pelo centro da massa do alvo (13).
7. O atirador anuncia “AJUSTADO” quando a imagem correta tenha sido estabelecida e
continua a anunciar " AJUSTADO" contanto que a imagem correta esteja colocada no
alvo (13).
8. O apontador rastreia (acompanha) o alvo girando o tubo do Obuseiro e comanda
"FOGO" depois que o atirador anunciar "AJUSTADO". O apontador e o atirador
continuam a rastrear (acompanhar) e atirar no alvo até que ele seja destruído, ou um
comando de tiro subsequente é dado pelo chefe da peça.
9. O chefe da peça dá os comandos de tiro subsequentes com base em efeitos
observados, e altera o alcance, a localização, ou ambos, conforme necessário.
ELEMENTO EXEMPLO
Mudança na localização “Direita (ou esquerda) 5”
Mudança no alcance “Adicionar (ou baixar) 100”

O apontador gira o botão de azimute (5) em incrementos (aumentos) de 5


milésimos (1 clique) para definir (ajustar) as mudanças de orientação (tiro). O atirador eleva
ou abaixa o tubo do Obuseiro até que a linha de alcance adequada esteja centralizada no
centro da massa do alvo (13).

285
286
c. Método Dois Homens/Uma Visada

ATENÇÃO

A principal forma de tiro direto será o método dois homens/duas visadas, o


método dois homens/um visada ou o método um homem/uma visada só
deve ser usado quando o alvo e o Obuseiro estão na mesma elevação sem
obstáculos camuflados (locais com crista/cume) entre eles. Atirar em alvos
acima ou abaixo da posição do Obuseiro requer ajustes nos quadrantes
listados na tabela de alcance (tiro). Os ajustes devem ser calculados pela
central de tiro (sigla “FDC”, em inglês), conforme o formulário FM 6-40.

1. Os deveres do chefe da peça são os mesmos que para o método dois homens/duas
visadas, exceto quando der o comando de fogo, o chefe da peça anuncia o quadrante
em vez do alcance. A PLACA (TABELA) DE ALCANCE DE TIRO DIRETO (12)
localizada no batente de abertura automática tem todas as informações do tiro direto.
2. Os deveres do apontador são os mesmos do método dois homens/duas visadas.

287
3. O atirador ajusta o quadrante anunciado no marcador de elevação (14) do quadrante
de elevação M15 (15). O atirador eleva ou abaixa o tubo do Obuseiro até que a bolha
de ar do nível de elevação (16) esteja centrada e centra a bolha de ar do nível
transversal (17). Quando as bolhas estão centradas, o atirador anuncia "AJUSTADO".
O atirador continua a elevar ou abaixar o tubo do Obuseiro, mantendo as bolhas de ar
centradas, até que uma mudança nos comandos de tiro seja anunciada.
d. Método Um Homem/Uma Visada
1. Os deveres do chefe da peça são os mesmo que para o método dois homens/um
sistema de visão, exceto quando der o comando de fogo, o chefe da peça anuncia o
quadrante em vez de alcance.
2. O apontador coloca, em ambos, a deflexão (desvio) e a elevação usando o reparo da
luneta panorâmica M145/M145A1 (18) e a luneta panorâmica M117/M117A2 (1). O
apontador ajusta o quadrante anunciado no marcador de elevação (19) e eleva ou
abaixa o tubo do Obuseiro até que a bolha de ar do nível de elevação (20) esteja
centrada. O apontador então centra a bolha de ar do nível transversal (2). Com 3200
milésimos ajustado no marcador de azimute (3), o apontador gira o tubo do Obuseiro
até que a linha de mira do retículo da luneta panorâmica M117/M117A2 (7) esteja no
centro da massa do alvo (13) ou a orientação correta seja estabelecida. Quando o
apontador estabelece a imagem de visada correta, ele comanda "FOGO". Depois de
disparar, o apontador continua a atirar no alvo até que ele seja destruído ou um
comando de tiro subsequente seja emitido.

288
2.13 TIRO DO OBUSEIRO

ATENÇÃO

Protetor auricular de alta intensidade é necessário. A falta de protetor


auricular pode resultar em deficiência auditiva. É indispensável que a tabela
seguinte seja seguida para garantir que o pessoal não acumule mais de
1000 pontos em um período de 24 horas.

NOTA
• Se as escotilhas estiverem fechadas, use a sobrepressão da explosão e o
parâmetro de tiro, e se as escotilhas estiverem abertas, utilize apenas um
parâmetro de sobrepressão da explosão.
• Não combine os pontos totais dos dois parâmetros. Cada parâmetro tem
seu próprio limite de 1000 pontos.

PONTOS PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE CHUMBO/CHOQUE (SOBREPRESSÃO) NA


DETONAÇÃO DA CARGA DE PROJ. SE O MOTORISTA NÃO ESTÁ NO SEU COMPARTIMENTO
(limite de pontos é 1000)
CARGA DE PROJEÇÃO
Condições do
Parâmetros M231 M231 M232 M232 M232
Obus M3/M4 M119 M203
Cg 1 Cg 2 Cg 3 Cg 4 Cg 5
Escotilha
Chumbo 2.3 12 22.2 NA NA NA NA NA
fechada
Traseira e
6 37 P 1 1 71 P P
laterais aberta
Proteção
Somente traseira
Auditiva 6 37 P 1 1 71 83 P
aberta
Simples
Escotilhas
6 37 6 1 1 1 8 8
fechadas
P = PROIBIDO
Nota: é proibido atirar com as cargas de projeção M203 e M232 com as escotilhas abertas, uma vez que a
sobrepressão da explosão excede 1000 quando se atira com estas cargas com as escotilhas abertas.

Exemplo: para calcular o risco do chumbo em relação ao limite (1000):

25 cargas de projeção M3/M4 25 x 2.3 = 58 pontos


25 cargas de projeção M119 25 x 12 = 300 pontos
25 cargas de projeção M203 25 x 22.2 = 555 pontos
TOTAL 913 pontos

Exemplo: para calcular o risco de sobrepressão em relação ao limite (1000):

25 cargas de projeção M3/M4 25 x 6 = 150 pontos


22 cargas de projeção M119 22 x 37 = 814 pontos
964 pontos

289
ATENÇÃO

Para evitar ferimentos durante o tiro, use um cordel de disparo com pelo
menos 3 pés (0,91 metros).

NOTA
• O Obuseiro é disparado somente após o sinal verbal (ordem) e/ou sinal
manual (gesto) do chefe de peça.
• O tubo do Obuseiro pode ser disparado de qualquer lado. A alavanca de
controle manual do mecanismo de disparo pode ser girada para qualquer
uma das oito posições no mecanismo de disparo. Pressione/empurre a
extremidade do olhal da alavanca de controle manual e gire. A ilustração
mostra a alavanca de controle manual na posição correta para disparar do
lado esquerdo da torre.
• A posição do tubo do Obuseiro (especificamente a elevação) deve ser
verificada novamente antes do disparo.

1. O chefe da peça verifica se todos os membros da guarnição estão no lugar correto (fora
da área de ação do Obuseiro) e comanda, "CONECTAR (ENGANCHAR)", depois
"AGUARDAR (ESPERAR)". Após o comando de aguardar (esperar), o municiador nº 1
conecta um cordel de disparo (1) de 3 pés (0,91 m) ou mais ao olhal da alavanca de
controle manual (3) do mecanismo de disparo (2). O chefe da peça comunica (informa),
"PEÇA NÚMERO TAL (OU NOME TAL) PRONTA PARA O TIRO" ou pressiona o botão
de pronto no painel de controle e visualização do chefe da peça. O chefe da peça então
comanda "FOGO" pelo gesto de baixar o braço ou pelo comando verbal, "FOGO".
2. No comando de "FOGO", o municiador nº 1 dispara o Obuseiro com um puxão contínuo
no cordel de disparo (1).

ATENÇÃO

Certifique-se que a água existente no tubo do Obuseiro após


limpar/esfregar é mantida ao mínimo.

3. Depois que o tubo do Obuseiro retornar à posição de bateria, o municiador nº 1


esfrega/limpa e inspeciona a pasta obturadora, a câmara da carga de projeção e o
exterior da cabeça móvel do obturador. Depois de olhar através do tubo do Obuseiro e
não encontrar obstruções, o municiador nº 1 anuncia "TUBO LIVRE".
4. Se o Obuseiro falhar no tiro, consulte o parágrafo 2-15.

290
NOTA
Em caso de emergência de combate, o chefe da peça (comandante) irá
determinar se os procedimentos utilizados quando o tubo do Obuseiro está
quente irão ser seguidos.

5. Qualquer tubo de Obuseiro que tenha ou não excedido o índice de tiro estipulado, mas
que faz com que a água de um escovão de limpeza úmido ferva, frite ou vaporize
quando é colocada apenas à frente da pasta obturadora é considerado um tubo de
Obuseiro quente. Siga os procedimentos abaixo.
PROCEDIMENTOS COM O TUDO DO OBUSEIRO QUENTE DURANTE A OPERAÇÃO
NORMAL DE TIRO

291
2.14 DESCARREGANDO O TUBO DO OBUSEIRO 155MM

ATENÇÃO

• Antes de tentar descarregar o tubo do Obuseiro, veja os procedimentos de


falha no disparo (nega) /verificação de tiro (parágrafo 1-15) para prevenir
ferimentos ao pessoal.
• Nunca fique diretamente atrás do tubo do Obuseiro quando estiver
carregando ou descarregando. Pode resultar em ferimento ao pessoal.

CUIDADO

Para evitar danificar a granada M712, não use o soquete de descarregador


do artilheiro para descarregar a granada M712. Para descarregar ou extrair
uma granada M712, consulte o parágrafo sem identificação “NO TAG”.

NOTE
• Uma granada pronta para o tiro, uma vez carregada, deve sempre ser
atirada (disparada), em vez de ser descarregada.
• O descarregamento é supervisionado por um oficial.
• O comando "DESCARREGAR" é dado por um oficial. Um oficial inspeciona
o soquete de descarregamento do artilheiro para garantir que ele esteja
livre de obstrução.
• Os seguintes procedimentos de descarregamento não se aplicam à carga
de projeção MACS (sistema de carga de artilharia modular).

1. O municiador nº 1 desliza o bloco do mecanismo de disparo (1) para a direita e remove


a estopilha (2).
2. O atirador abaixa o tubo do Obuseiro para a elevação zero.

292
3. O municiador nº 1 abre o bloco da culatra (3), remove a carga de projeção (4), e
entrega-a para o HD (abreviatura para “motorista do Obuseiro”).
4. O municiador nº 1 coloca panos ou outros resíduos de material na câmara da carga de
projeção (câmara) (5) e fecha o bloco da culatra (3).

293
ATENÇÃO

Certifique-se que o soquete de descarregamento do artilheiro seja usado


para evitar ferimentos ao pessoal.

5. Os municiadores 2 e 3, montam sete seções da haste (vareta) de limpeza (6) com o


soquete de descarregamento do artilheiro (7). Em seguida eles inserem o soquete de
descarregamento do artilheiro no freio de boca (8) na extremidade do tubo do Obuseiro
(9), e empurram cuidadosamente até que a cabeça do soquete de descarregamento
do artilheiro envolve a espoleta e é encaixada contra a granada. Uma pressão
crescente constante é aplicada batendo levemente (tocando de leve) na seção da haste
(vareta) de limpeza com um bloco de madeira até que a granada esteja solta.
6. Quando a granada é afrouxada, os municiadores nº 2 e 3 suspendem a operação de
descarregamento, enquanto o chefe da peça tem a culatra aberta pelo atirador e os
resíduos removidos pelo municiador nº 1, aquele (chefe da peça) então coloca a
bandeja de carregamento (não mostrada) na posição para receber a granada.
7. Os municiadores nº 2 e 3 empurram constantemente a granada para fora da culatra e
em direção a bandeja de carregamento.
8. A granada é então descartada conforme o indicado (ordenado).

2.14.1 Procedimentos de Descarregamento Somente para Carga de Projeção MACS


(Sistema de Carga de Artilharia Modular)

1. Deslize o bloco do mecanismo de disparo para esquerda para ejetar a estopilha, então
deslize o bloco do mecanismo de disparo para direta na posição de tiro.
2. Abra o bloco da culatra.

NOTA
Os incrementos MACS (sistema de caga de artilharia modular) devem ser
removidos um de cada vez.

3. Levante o incremento (modulo de carga de projeção do tipo MACS) para fora do degrau
294
da culatra (parte posterior do tubo vedada pelo bloco da culatra) usando o separador
de carga preto fino como ferramenta. Deslize o separador ao longo da lateral do
incremento, em seguida, por baixo levanta-o e tire-o para fora do degrau da culatra.
4. Se duas ou mais cargas MACS foi carregada dentro do tubo do Obuseiro, então eleve
o tudo do Obuseiro conforme necessário para obter os incrementos que irão deslizar
de volta para o degrau da culatra. Repita o passo 3 acima para cada incremento.
5. Siga as instruções da seção anterior para descarregar a granada após a carga MACS
ter sido removida.

295
2.15 PROCEDIMENTOS EM CASO DE NEGA DA MUNIÇÃO

2.15.1 Informações Gerais

a. Precauções
As condições descritas nesta seção são raramente encontradas quando as
munições autorizadas (aprovadas) e conservadas devidamente são atiradas (disparadas)
em um Obuseiro devidamente conservado e operado (em uso). No entanto, para evitar
ferimentos ao pessoal e danos ao equipamento, é importante que todos os envolvidos
compreendam o seguinte.

1. O que está envolvido quando este Obuseiro não atira (dispara).


2. O que deve ser feito quando ocorre uma falha no tiro (disparo).

ATENÇÃO

• Não use a carga 1 com o Obuseiro para evitar ferimentos ao pessoal


(guarnição).
• Quando os índices autorizados (permitidos) de tiro para o Obuseiro são
excedidos, a combustão involuntária da carga de projeção pode ocorrer
dentro de 1 minuto após a introdução da mesma na câmara, causando
ferimentos à guarnição.

CUIDADO

Ao atirar qualquer combinação de carga 8 e cargas mais baixas dentro da


mesma missão de tiro contínuo, o índice de tiro da carga 8 se aplica para
evitar falhas prematuras do equipamento.

3. Cadência de tiro autorizado (permitido).

Cadência máximo: 4 tiros/min por 3 minutos


Cadência de tiro contínuo: Carga 2-7 1 tiro/min
Carga 8 1 tiro/min por 60 minutos
1 tiro/3min daí em diante

296
b. Definições
1. Verificação de tiro: Uma verificação de tiro é um comando normalmente dado pelo
oficial chefe da linha de fogo (CLF), mas em uma emergência, pode ser dado por
qualquer pessoa presente que observe um ato inseguro.
2. Tubo de Obuseiro frio: Qualquer tubo de Obuseiro que tenha ou não tenha excedido
os índices de tiro e que não faça com que a água de um escovão de limpeza (esfregão)
úmido ferva, frite ou vaporize quando é colocado apenas à frente da pasta obturadora.
3. Tubo de Obuseiro quente: Qualquer tubo que faça com que a água de um escovão
de limpeza (esfregão) úmido ferva, frite ou vaporize quando é colocado apenas à frente
da pasta obturadora.
4. Combustão involuntária (COOK-OFF): Uma combustão involuntária é a entrada em
funcionamento involuntária da carga de projeção ao ser iniciada pelo calor do tubo do
Obuseiro.
5. Atraso de ignição após o disparo (hangfire): Um atraso de ignição após o disparo
(hangfire) é um atraso no funcionamento de entrada de ignição da estopilha, detonador
ou carga de projeção. Esse atraso, apesar de imprevisível, varia de uma fração de
segundo a 10 minutos.
6. Falha no disparo/tiro (Nega): Existe uma falha no disparo/tiro (nega) quando o
Obuseiro não atira depois que uma tentativa de tiro foi feita. Esta falha pode ser devido
à falha da estopilha, do detonador, da carga de projeção ou do mecanismo de disparo
que funciona totalmente ou parcialmente. Uma falha de disparo/tiro (nega) não é
perigosa. No entanto, ela não pode ser imediatamente distinguida de um atraso de
ignição após o disparo (hangfire).

ATENÇÃO

A remoção da estopilha em uma situação na qual a granada está alojada


no tubo do Obuseiro (sticker) é perigosa, pois a estopilha será atirada para
trás quando liberada pelo bloco do mecanismo de disparo. A estopilha
expelida pode causar ferimentos ao pessoal em seu caminho de ricochete.

7. Granada alojada no tubo (Sticker): Um sticker é uma granada que está alojado no
tubo do Obuseiro após o funcionamento normal da sucessão de ignição (deflagração).
Pode acontecer de a granada ficar alojada no tubo (Sticker) ao disparar uma carga 2.
Quando ocorre sticker, os gases sob alta pressão estão retidos na câmara.

297
c. Procedimentos de Verificação de Nega de Tiro/Falha de Disparo (Nega) com
Tubo do Obuseiro Quente – Carga de Projeção 3 até 8

NOTA
Se você tiver uma falha de disparo/tiro (nega), siga o procedimento de
SIM/NÃO abaixo para desobstruir o Obuseiro.

ATENÇÃO

W1, W2 e W3 identificam os avisos relevantes no fluxograma. Para evitar


ferimentos ao pessoal:

• W1: Mantenha o Obuseiro apontando para o alvo. Evacue todo o pessoal, exceto o CS
(chefe da peça) e o municiador nº 1.
• W2: Mantenha-se afastado de partes que recuam e não coloque a mão atrás da câmara
da estopilha (alojamento da estopilha).
• W3: A estopilha pode ser expelida para trás se houver uma granada alojada no tubo do
Obuseiro (“sticker”). Se um “sticker” for suspeitado, siga a falha de disparo/tiro da carga
2 em procedimentos de tubo do Obuseiro quente (parágrafo 2-15.2).

298
299
d. Procedimentos de Verificação de tiro/Falha de Disparo (Nega) com Tubo do
Obuseiro Frio – Carga de Projeção 3 a 8

ATENÇÃO

W1, W2 e W3 identificam os avisos relevantes no fluxograma. Para evitar


ferimentos ao pessoal:

• W1: Mantenha o Obuseiro apontando para o alvo.


• W2: Mantenha o pessoal afastado da parte anterior do tubo (boca do tubo) e da
trajetória do recuo.
• W3: Mantenha-se afastado de partes que recuam e não coloque a mão atrás da câmara
da estopilha (alojamento da estopilha).
• W4: A estopilha pode ser expelida para trás se houver uma granada alojada no tubo do
Obuseiro (“sticker”). Se um “sticker” for suspeitado, siga a falha de disparo/tiro da carga
2 em procedimentos de tubo do Obuseiro quente (parágrafo 2-15.2).
• W5: Quando abrir a culatra para remover a carga de projeção e se fumaça/faísca está
vindo da área da câmara, não tente remover a carga de projeção ou fechar a culatra.
Evacue imediatamente a viatura (Obuseiro) através da escotilha de fuga do apontador,
da cúpula do comandante ou das portas laterais da torre, mas não pela porta traseira
do chassi. Notifique a seção de material militar explosivo/equipe de destruição de
explosivos (EOD).

300
Para falha de disparo/tiro com carga 2 em um tubo de Obuseiro frio, ir para os
procedimentos previstos no parágrafo 2.15.2.

301
2.15.2 Medidas Preventivas e Corretivas quando o Obuseiro Falha ao Atirar (Nega)

a. Falha de Disparo/Tiro com Carga de Projeção 2 em Tubo de Obuseiro Frio


1. Se um Obuseiro não atirar depois de uma tentativa de tiro, tente imediatamente atirar
pela segunda vezes.

ATENÇÃO

• A remoção da espoleta pode expor o municiador ao perigo do recuo do


Obuseiro se houver uma condição de atraso de ignição após o disparo
(hangfire).
• As granadas alojadas no tubo do Obuseiro (sticker) podem ocorrer
esporadicamente (raramente) quando atirar com a carga de projeção 2.
Quando stickers ocorrem, as granadas alojadas no tubo do Obuseiro e os
gases quentes sob pressão estão presos na câmara da estopilha. A
remoção da estopilha é perigosa, pois ela será expelida (ejetada) para trás
quando liberada. A estopilha expelida pode causar ferimentos ao pessoal
(guarnição) posicionado em seu caminho de ricochete.
• Mantenha-se afastado (livre) das partes que recuam, expondo apenas mão
e braço, ao remover a estopilha, antes do final do período seguro de espera.
• Não segure o retém do bloco do mecanismo de disparo, de modo que sua
mão seja exposta a ser atingida pela estopilha expelida.

2. Se o Obuseiro ainda não atira (dispara):


nn) Espere por 10 minutos.
oo) Abra a porta do chassi (porta traseira).
pp) Posicione o tubo do Obuseiro de modo que a estopilha possa ser expelida através
da porta traseira do chassi da viatura, deve existir uma granada alojada no tubo do
Obuseiro (sticker).
3. Fique no lado direito da culatra. Pegue o retém do bloco do mecanismo de disparo e
puxe para fora até que ele esteja livre para ser aberto. Mantendo o retém do bloco do
mecanismo de disparo para fora, deslize firmemente o bloco do mecanismo de disparo
em direção à posição aberta até que a estopilha apareça e os gases sejam ventilados.
4. Se ocorrer (haver) uma granada alojada no tubo do Obuseiro (sticker), atire novamente
com uma carga 4 ou superior com a autorização apropriada. Se a granada alojada no
tubo do Obuseiro não pode ser disparada com uma carga mais alta, notifique o EOD.

NOTA
Nenhuma perda significativa de alcance é esperada quando atirar uma
granada alojada no tudo do Obuseiro (sticker).

5. Se não haver uma granada alojada no tubo do Obuseiro (sticker), substitua o


componente defeituoso e atire novamente ou limpe o Obuseiro.

302
b. Falha de Disparo/Tiro com Carga de Projeção 2 em Tubo de Obuseiro Quente
1. Se um Obuseiro não atirar depois de uma tentativa de tiro, tente imediatamente atirar
pela segunda vezes.

ATENÇÃO

• A remoção da espoleta pode expor o municiador ao perigo do recuo do


Obuseiro se houver uma condição de atraso de ignição após o disparo
(hangfire).
• Se um comandante, para evitar a perda prolongada do Obuseiro,
determinar o tiro da granada, ela deve ser atirada (disparada) dentro de 5
minutos após o preparo da granada.
• As granadas alojadas no tubo do Obuseiro (sticker) podem ocorrer
esporadicamente (raramente) quando atirar com a carga de projeção 2.
Quando stickers ocorrem, as granadas alojadas no tubo do Obuseiro e os
gases quentes sob pressão estão presos na câmara da estopilha. A
remoção da estopilha é perigosa, pois ela será expelida (ejetada) para trás
quando liberada. A estopilha expelida pode causar ferimentos ao pessoal
(guarnição) posicionado em seu caminho de ricochete.
• Mantenha-se afastado (livre) das partes que recuam, expondo apenas mão
e braço, ao remover a estopilha, antes do final do período seguro de espera.
• Não segure o retém do bloco do mecanismo de disparo, de modo que sua
mão seja exposta a ser atingida pela estopilha expelida.

2. Se o Obuseiro não atirar, espere 2 minutos após a última tentativa de tiro.


3. Evacue o pessoal extra a uma distância segurança, abra a porta traseira do chassi da
viatura e posicione o tubo do Obuseiro de modo que a estopilha possa ser expelida
através da porta traseira do chassi da viatura, deve existir uma granada alojada no tubo
do Obuseiro (sticker).
4. Fique no lado direito da culatra. Pegue o retém do bloco do mecanismo de disparo e
puxe para fora até que ele esteja livre para ser aberto. Mantendo o retém do bloco do
mecanismo de disparo para fora, deslize firmemente o bloco do mecanismo de disparo
em direção à posição aberta até que a estopilha apareça e os gases sejam ventilados
ou a estopilha seja ejetada normalmente.

ATENÇÃO

Se ocorre uma granada alojada no tubo do Obuseiro (sticker), o pessoal


deve evacuar a viatura através das portas laterais da torre, da escotilha de
fuga do apontador ou da cúpula do chefe da peça (comandante) e notificar
a equipe de destruição de explosivos. Sair pela porta traseira pode causar
ferimentos.

5. Inspecione a estopilha se não ocorrer o estouro do disparo (tiro).

303
ATENÇÃO

Se a estopilha não atirou, uma condição de atraso da ignição após o disparo


(hangfire) continua, então a falha ao observar os procedimentos do hangfire
pode causar ferimentos ao pessoal e danos ao equipamento.

6. Imediatamente insira uma nova estopilha e atire novamente.

ATENÇÃO

Para evitar ferimentos ao pessoal, não abra a culatra.

7. Se o Obuseiro ainda não atira (dispara), evacue o pessoal.


8. Espere por 2 horas e, em seguida, proceda da seguinte forma.
a) Remova a estopilha e a carga de projeção.
qq) Coloque os resíduos na câmara.
rr) Feche a culatra.
ss) Trave o tubo do Obuseiro na posição de viagem.
tt) Mova cuidadosamente o Obuseiro para localização remota.

ATENÇÃO

Para evitar ferimentos ao pessoal, não tente remover a granada.

9. Peça a equipe de destruição de explosivos (EOD) ou ao pessoal da manutenção da


unidade para remover a granada ou para remover o tubo do Obuseiro com a granada
alojada. Se o EOD remover a granada usando método de carga de explosão e água, a
manutenção de apoio direto (DS) ou apoio geral (GS) deve ser solicitada para certificar
a condição e a operacionalidade do tubo do Obuseiro, antes de qualquer disparo
adicional do tubo. Uma vez que a granada é removida, o EOD é responsável por sua
evacuação e destinação.

2.15.3 Falhas

ATENÇÃO

Não toque, mova ou de outra forma manipule falhas. Suas espoletas podem
estar armadas. Destrua as falhas somente em local específico e por
pessoal devidamente autorizado.

304
2.16 DECALQUES E PLACAS DE INSTRUÇÕES

As ilustrações a seguir mostram as localizações de advertências, precauções e


placas de instruções e decalques aplicáveis (relevantes) à operação do Obuseiro da série
M109.

305
306
307
308
309
2.17 EQUIPAMENTO AUXILIAR OPERACIONAL

2.17.1 Aquecedor do Compartimento da Tripulação (PN 11669489-1 e 11669490-1)

a. Iniciando

ATENÇÃO

Não coloque materiais inflamáveis ou explosivos no aquecedor pessoal ou


próximos a ele. Para evitar lesões ao pessoal e danos ao equipamento, não
bloqueie ou restrinja a ventilação do aquecedor.

1. Ligue o interruptor PRINCIPAL (MASTER SWITCH).


2. Mova o INTERRUPTOR DE AQUECIMENTO (HEATER SELECTOR) para baixo
(LOW) (2).

CUIDADO

Se os tempos de início recomendados forem excedidos, o dano ao


aquecedor de pessoal pode resultar em queima de ignitor ou registro de
controle de ignição. O passo (2.1) e o passo (2.2) só se aplicam ao
aquecedor Global. Os passos (2.3) até o passo (4) aplicam-se apenas aos
aquecedores Hupp e Stewart-Warner.

2.1 Pressione o interruptor AQUECIMENTO (HEATER) (2.1) para INICIAR (START) e


segure por quatro a sete segundos (não mais de sete segundos, ou o aquecedor
Global entrará no modo de desligamento / diagnóstico automático). Se o aquecedor
detectar uma falha, ocorrerá odesligamento automático. Se isso ocorrer, notifique a
Manutenção da Unidade.
2.2 Pressione o interruptor AQUECIMENTO (HEATER) (2.1) para INICIAR (START)
quando o aquecedor for acionado.
2.3 Pressione o interruptor AQUECIMENTO (HEATER) (2.1) para INICIAR (START) e
segure. Ajuste o interruptor AQUECIMENTO (HEATER) para funcionar uma vez que
o aquecedor acione.
3. Se o aquecedor de pessoal não iniciar dentro de 2 minutos, desligue o interruptor
AQUECIMENTO (HEATER) (2.1) por 10 segundos, então tente reiniciar por mais 1
minuto.
4. Caso não obtenha resultado, repita o passo 3 mais uma vez. Isso perfazerá um tempo
total de tentativas de 4 minutos. Caso o aquecedor de pessoal não tenha iniciado até
este momento, notifique a Manutenção da Unidade.

ATENÇÃO

Para evitar danos ao pessoal, o aquecedor de pessoal deve ser operado


310
durante pelo menos 5 minutos para limpar o excesso de combustível
introduzido durante o arranque. Pode acumular-se fumaça no circuito de ar
de ventilação ou o aquecedor de pessoal pode ser danificado por queima
reversa.

NOTA
A lâmpada indicadora AQUECIMENTO (HEATER) acenderá quando o
interruptor estiver na posição ligado.

5. Depois que o aquecedor de pessoal inicia, opere-o em aquecimento ALTO (HIGH) ou


BAIXO (LOW) pela posição apropriada do Interruptor SELEÇÃO DE AQUECIMENTO
(HEAT SELECTOR) (2). 2–250
b. Desligar

ATENÇÃO

Para evitar danos ao pessoal, não use o interruptor PRINCIPAL (MASTER


switch) para desligar o aquecedor de pessoal. Os vapores de combustível
serão acumulados no circuito de ar de ventilação, e o aquecedor de pessoal
poderá também ser danificado pela queima reversa.

Desligar os aquecedores Hupp e Stewart Warner

Para parar a operação do aquecedor pessoal, mova o interruptor AQUECEDOR


(HEATER) (2.1) para a posição DESLIGAR (OFF). O ventilador continuará a Operar por
aproximadamente 3 minutos para permitir que o sistema esfrie. Se o ventilador continuar a
operar ou apresenta outras formas avarias, notificar a manutenção da unidade.

Desligar os aquecedores Global

Mova o interruptor AQUECEDOR (HEATER) (2.1) para a posição DESLIGAR


(OFF). O aquecedor global entrará no modo de purga e depois de quatro minutos ocorrerá
o desligamento automático.

311
312
c. Falhas de operação do aquecedor (Global A20)

Advertência de Falha

Durante a operação, se ocorrer uma condição anormal, a luz indicadora na caixa


de controle do aquecedor começará a piscar e um código (04 ou 14) será exibido na
exibição de diagnóstico. O aquecedor tentará corrigir a falha. Se a falha não puder ser
corrigida, o aquecedor continuará a operar até ocorrer uma condição insegura ou falha no
componente falha. Então o aquecedor será desligado automaticamente e um código de
falha será exibido na exibição de diagnóstico. (Consulte a Tabela 1 Aviso Falhas, panes).
Vá para o parágrafo 3-4 e solucione o problema do sistema de aquecimento.

Falhas de Desligamento

Se, durante a operação, ocorrer uma falha de desligamento, o aquecedor entrará


imediatamente no desligamento e nos comutadores para evitar a operação em condições
inseguras. O display de diagnóstico exibirá o modo de falha e a lâmpada indicadora da
caixa de controle piscará na composição de ciclo de um flash seguido por um atraso de 2
segundos. Consulte a Tabela 2 para Falhas de Desligamento. Em seguida, vá para o
parágrafo 3-4 e solucione o problema do sistema de aquecimento

Tabela 1 ADVERTÊNCIA DE FALHAS

E2 Baixa pressão de combustível


F3 Limite de calor
F6 Temperatura ambiente superior
Tabela 2 FALHAS DE DESLIGAMENTO

C3 Falha no ventilador
E1 Baixa voltagem
E3 Baixo fluxo de ar do queimador
F1 Tempo extra de ignição
F2 Queimador sem chama
F4 Superaquecimento do ventilador de ar
F7 Superaquecimento do exaustor

313
d. Desligamento de emergência

ATENÇÃO

Em caso de desligamento de emergência, NÃO TOQUE no aquecedor até ter


tido tempo suficiente para esfriar. O permutador de calor permanece à temperatura máxima
e o aquecedor não terá completado um ciclo de purga, os quais representam um perigo
para a segurança.

No caso de uma condição insegura, na qual o aquecedor não desliga ou


responde automaticamente ao procedimento manual de desligamento e um desligamento
de emergência seja necessário, execute a seguinte seqüência:

1. Desconecte o disjuntor de energia junto ao aquecedor.


2. Desconecte a energia do aquecedor, soltando a conexão de energia MS do aquecedor.

Purga manual

1. Mova o interruptor LIGAR/DESLIGAR (START/OFF/RUN) (1) para a posição


DESLIGAR (OFF).
2. Mova o interruptor LIGAR/DESLIGAR (START/OFF/RUN) (1) na caixa de controle do
aquecedor (2) momentaneamente para a posição LIGAR (START) durante pelo menos
10 segundos, depois para DESLIGAR (OFF). Isso permitirá que o aquecedor seja
purgado (Isso levará cerca de quatro minutos).

314
2.17.2 Equipamento Rádio e Intercom

a. Rádio
As ações de instação, operação e manutenção do rádio Falcom 3 RF-7800V-
V51 (empresa Harris) devem seguir as orientações dos manuais deste rádio.

315
b. Intercom
As ações de instação, operação e manutenção do Intecomunicador SOTAS
(empresa Thales). devem seguir as orientações dos manuais deste Intercom.

316
2.17.3 Sistema de Ventilação (Ventilador)

a. Procedimentos de Funcionamento
1. Coloque o interruptor principal (1) em ON.
2. Para puxar o ar fresco, puxe para baixo a alavanca de controle do duto de ar (2) no
compartimento do motorista. Gire o interruptor de admissão do sistema de ventilação
(ventilador) (3) para INTAKE.
3. Para limpar a fumaça, puxe para baixo a alavanca do controle do duto de ar (2) e gire
o interruptor de admissão do sistema de ventilação (ventilador) (3) para EXHAUST
(exaustor).

317
2.17.4 Radar de Boca M90

a. Introdução
O radar de boca M90 consiste em unidade de antena (1), unidade de teste do
sistema (2), unidade de dados (3), um cabo de 50 metros (4), um cabo de 2 metros (5), um
cabo de antena de 30 metros (6) e uma base (suporte) da antena (7). Quando não estiver
em uso, os componentes são alojados e transportados na caixa de transporte (8).

As instruções de operação estão contidas no manual TM 9-1290-359-14&P.

318
b. Instalação da Base da Antena
O kit de instalação da antena (9) está montado no cilindro de recuo variável (10).

319
2.17.5 Extintores de Incêndio

a. Punhos fixos de extintor de incêndio

ATENÇÃO

Para evitar lesões, desligue o motor quando extinguir incêndios. O extintor


de incêndio não funciona corretamente enquanto o motor está funcionando.

1. Pare o veículo. Desligue o motor e desligue o interruptor PRINCIPAL (MASTER switch)


(1).

ATENÇÃO

Para evitar lesões, todo o pessoal deve sair do veículo durante os esforços
de extinção de um incêndio.

2. Puxe o punho interno do extintor de incêndio (2) ou o cabo externo do extintor de


incêndio (3) para expulsar o dióxido de carbono do compartimento do motor, forçando
o ar e apagando o fogo.

320
b. Extintor de incêndio portátil
1. Puxe a trava (4) para liberar o conjunto do braço e remova o extintor de incêndio (5).
2. Quebre o fio de segurança e remova o pino de segurança (6).
3. Aperte o gatilho (7) para operar.
4. Aponte o bocal (8) na base das chamas e a descarga direta no fogo até que ele seja
extinto.

321
2.17.6 Equipamento de Defesa QBN (Obuseiros M109A4/M109A5)

322
a. Introdução
Os equipamentos de defesa QBN ilustrados abaixo são fornecidos nos
Obuseiros M109A4/M109A5. É usado contra gases tóxicos em um ambiente QBN e em
condições extremamente empoeiradas para limpar o ar para a guarnição. O ar é filtrado
através dos purificadores de ar M2A2, aquecido no aquecedor de ar elétrico M3, e
distribuído pelas mangueiras para as máscaras M25A1. O equipamento de defesa QBN do
chassi consiste em um purificador de ar M2A2, um aquecedor de ar elétrico M3 no
compartimento do motorista, um aquecedor de ar elétrico M3 abaixo do conjunto do anel
de rolamento / rolamento perto da estação do artilheiro e mangueiras de conexão. O
equipamento de defesa QBN da torre é composto por quatro aquecedores de ar elétricos
M3 no teto da torre, um purificador de ar M2A2 na parede direita da torre, e mangueiras de
conexão. Os assentos dos municiadores e as caixas de acondicionamento do equipamento
QBN montadas na parte traseira do chassi fornecem o local de acondicionamento
(armazenagem) para o equipamento de proteção individual de defesa QBN (NBC MOPP
GEAR).

ATENÇÃO

• Nem os purificadores de ar M2A2 nem as máscaras M25A1 irão proteger


contra o monóxido de carbono. Eles somente irão se livrar de odores que
normalmente indicariam a presença do monóxido de carbono.
• Quando a temperatura externa é inferior a 32°F (0°C), não conecte a
máscara M25A1 imediatamente ao orifício do conector ou poderá resultar
em ulceração produzida pelo frio. Use somente a máscara M25A1. Ligue
os aquecedores elétricos de ar M3 por 15 minutos para aquecer o ar filtrado
antes do uso em clima frio.

CUIDADO

• Tenha cuidado ao lavar o interior da viatura para garantir que a água não
entre nos purificadores de ar M2A2. A água danificará os filtros de carvão
contidos nos purificadores de ar M2A2.
• Se o filtro QBN M10 na máscara M25A1 está sendo usada pela primeira
vez ou tenha sido manipulado, engate a máscara M25A1 em uma
mangueira do sistema de defesa QBN, ligue o sistema de defesa QBN e
ventile a máscara M25A1 por uma hora antes de usar. Consulte o manual
TM 3-4240-280-10 para obter informações mais detalhadas sobre a
máscara M25A1.

b. Operação do Equipamento DQBN do Chassi

NOTA
Os orifícios de saída não utilizados no purificador de ar M2A2 devem ser
cobertos com tampas sem orifícios centrais. Cápsulas com os orifícios
centrais são usados durante o teste.

1. Ligue o interruptor PRINCIPAL (MASTER switch) (1).

323
2. Abra o grampo de mola (2) no purificador de ar do casco M2A2 (3) para expor os
orifícios de entrada de ar.
3. Ligue o interruptor DQBN (4) e a lâmpada indicadora DQBN (5) se acenderá.

324
NOTA
A ilustração para as etapas 4 e 5 mostra apenas o compartimento do
motorista, mas os procedimentos aplicam-se tanto ao municiador n.2
quanto a compartimento do motorista.

4. Puxe o conector do orifício (6) do suporte (7) e conecte-se à máscara M25A1 (não
mostrada).

NOTA
A lâmpada indicadora no aquecedor de ar elétrico M3 irá acender e apagar
durante a operação como elemento de aquecimento. Ajuste para controlar
a temperatura do ar.

5. Gire o botão de controle TERMOSTATO (THERMOSTAT) (8) no aquecedor de ar


elétrico M3 (9) para LIGAR (ON) e lâmpada indicadora (10) irá acender. Ajuste a
temperatura do ar para maior conforto.

325
c. Funcionamento dos Equipamentos de Defesa QBN da Torre

NOTA
Certifique-se que o interruptor principal está na posição ON (ligado).

1. Abra a presilha da mola (11) no purificador de ar M2A2 (12) da torre para expor os
orifícios de entrada de ar.
2. Coloque o interruptor de acionamento da defesa QBN da torre (13) em ON (ligado) e a
luz indicadora (14) irá acender.

326
NOTA
A ilustração para os passos 3 e 4 mostra a estação do chefe da peça, mas
os procedimentos aplicam-se às estações do municiador nº 1, do
apontador, do atirador e do chefe da peça.

3. Puxe o conector do orifício (15) do suporte (16) e conecte à máscara M25A1 (não
mostrada).

NOTA
A luz indicadora no aquecedor de ar elétrico M3 irá desligar e ligar durante
o funcionamento, pois o elemento de aquecimento se ajusta para controlar
a temperatura do ar.

4. Coloque o botão de controle do termostato (17) no aquecedor de ar elétrico M3 (9) em


ON (ligado) e a lâmpada incandescente (18) irá acender. Ajuste a temperatura do ar
para maior conforto.

327
d. Critérios de Mudança do Filtro QBN

ATENÇÃO

É necessário equipamento e roupa de proteção QBN para troca do filtro.


Os membros da guarnição não devem trocar os elementos do filtro. A troca
do elemento do filtro requer a coordenação de um oficial de defesa QBN
qualificado ou um oficial autorizado que seja qualificado em defesa QBN.
Notifique a manutenção da unidade.

1. Se as seguintes condições existirem, notifique a manutenção da unidade para substituir


o filtro de gás:
• Dano físico
• Filtro fica úmido ou entupido
• Autoridade superior ordena a substituição do filtro de gás
• Tempo de serviço anual
• No início da operação de combate quando a utilização de agente sanguíneo (AC ou
CK) é esperada
• Após todo ataque de agente sanguíneo conhecido
2. Se as seguintes condições existirem, notifique a manutenção da unidade para substituir
o filtro de partículas:
• Dano físico
• Quando os filtros de gás são trocados
• Filtro de partículas fica entupido, causando um fluxo de ar insuficiente

328
2.17.7 Conector de Alimentação Externo (Obuseiros M109A4/M109A5)

Funcionamento

ATENÇÃO

Certifique-se que toda a alimentação (energia) está desligada antes de


conectar ou desconectar os cabos para evitar um choque elétrico.

CUIDADO

Não ligue a viatura usando o conector (plug) de alimentação externo. Danos


ao equipamento irão ocorrer se a precaução não for observada.

1. Conecte o cabo de alimentação externo (1) no conector de alimentação externo (2) nos
Obuseiros M109A4/M109A5, e a outra extremidade à unidade auxiliar de alimentação
(APU),
2. Ligue a unidade auxiliar de alimentação (APU) de acordo com o manual técnico
apropriado.
3. Verifique o funcionamento do sistema elétrico no Obuseiro.
4. Desligue a unidade auxiliar de alimentação (APU) de acordo com o manual técnico
apropriado.
5. Remova o cabo de alimentação externo (1) da APU e do conector de alimentação
externo (2) nos Obuseiros M109A4/M109A5.

329
2.17.8 Equipamento de Interconexão do Radar de Boca (MVS) M94

330
a. Introdução
O equipamento de interconexão do radar de boca (MVS) M94 consiste na
unidade de visualização e controle do processador (1), no transceptor (transmissor-
receptor) (2), num simulador doppler (3), dois tambores para cabo (4), suporte de
montagem do transceptor (5), um adaptador de alimentação (6), caixa de transporte do
sistema (7) e uma fonte de alimentação secundária (8).

As instruções de operação estão contidas no TM 9-1290-364-14&P.

331
332
b. Transceptor e Suporte (Mostrado em Funcionamento Normal)

333
c. Cabos do Equipamento de Interconexão do Radar de Boca (MVS) M94

334
2.18 PREPARAÇÃO PARA DESLOCAMENTO (*ORDEM DE MARCHA)

Procedimentos

1. A ordem de marcha e a preparação do Obuseiro para viagem é realizada sobre a


supervisão do chefe da peça. Quando o deslocamento é ordenado, o chefe da peça
comanda “ORDEM DE MARCHA”.

ATENÇÃO

Para evitar danos ao pessoal, as granadas e as espoletas que foram


carregadas e depois removidas do tubo do Obuseiro não devem ser
recarregadas e atiradas. Elas devem ser entregues ao pessoal autorizado
para destruição ou desmilitarização. Apenas uma granada M712 que foi
carregada e extraída de um tubo de Obuseiro frio pode ser reutilizada.

2. O chefe da peça inspeciona a câmara para verificar que o Obuseiro não está carregado,
supervisiona o trabalho da guarnição, verifica todas as munições que não atiraram e
que foram preparadas para atirar antes delas serem recolocadas no compartimento de
munição (colmeia) ou armazenadas nas caixas (containers). O chefe da peça verifica
se as cargas de projeção preparadas para atirar estão presentes em condições
apropriadas, se são do mesmo número do lote da caixa de armazenamento e se estão
reunidas na ordem numérica adequada. O chefe da peça verifica todas as espoletas
de tempo/retardo que tenham sido configuradas para verificar que elas estão
redefinidas (reconfiguradas) para SEGURANÇA (SAFE) e que os parafusos-olhal de
elevação estão recolocados em todas as granadas. O chefe da peça também verifica
se as cargas de projeção suplementares que foram retiradas estão repostas e que os
ilhós foram recolocados nas cintas de forçamento de todas as granadas não
armazenadas dentro do Obuseiro.
3. O apontador tampa as bolhas de nível do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1
e gira a cobertura balística da luneta panorâmico com a face para a parte traseira da
torre e prende e trava ela.
4. O atirador tampa as bolhas de nível no quadrante de pontaria (nível de pontaria).
5. O municiador nº 1 prende o carregador automático, fecha o bloco da culatra, recoloca
as estopilhas não usadas no compartimento de viagem, prende o escovão de limpeza
e o material de limpeza, e coloca as ferramentas de limpeza do alojamento da estopilha
e do orifício de ventilação na bandeja para ferramental.
6. O municiador nº 2 coloca as espoletas em seus recipientes (containers), e em seguida
coloca elas nas caixas de acondicionamento.
7. O municiador nº 3 verifica que as granadas estão prontas para o carregamento, que
todas as espoletas estão removidas, e os parafusos-olhal de elevação e os ilhós foram
recolocados.
8. O chefe da equipe de munição assiste o recarregamento da munição e dos
equipamentos da peça (da guarnição). O chefe da equipe de munição, recolhe,
desmonta, e entrega as balizas de pontaria M1A2 para o motorista para
acondicionamento (armazenamento). O chefe da equipe de munição guarda o
335
equipamento de comunicação e recoloca a capa do freio de boca.
9. O motorista desmonta e guarda as varetas de limpeza do tubo do Obuseiro, guarda as
balizas de pontaria M1A2 e os outros itens considerados básicos, e fecha a tampa do
periscópio M42.
10. O apontador auxilia o motorista com a trava do tubo do Obuseiro para colocá-la na
posição de viagem, desliga o interruptor do sistema elétrico da torre, trava a trava da
torre e fecha a porta do lado esquerdo da torre.

ATENÇÃO

Para evitar ferimentos acidentais, duas pessoas devem guiar


(balizar/orientar) o motorista quando ele estiver dando ré na viatura
(parágrafo 2 – 10.4).

11. O chefe da peça juntamente com o auxílio do municiador nº 2 direciona o motorista


para movimentar a viatura para retaguarda contra as pás de ancoragem. Quando o
motorista tiver movido para trás contra as pás de ancoragem, o apontador pisa no pedal
da pá de ancoragem esquerda, e o atirador pisa no pedal da pá de ancoragem direita.
O chefe da peça então direciona o motorista para avançar a viatura o suficiente para
permitir que as pás de ancoragem sejam levantadas e colocadas na posição de viagem.
12. O municiador nº 2 fecha a porta traseira do chassi da viatura.
13. O municiador nº 1 e 3 levantam a pá de ancoragem esquerda para posição de viagem,
e o municiador nº 1 recoloca o pino da pá de ancoragem esquerda e prende a haste de
apoio da pá de ancoragem esquerda.
14. O chefe da equipe de munição e municiador nº 2 levantam a pá de ancoragem direita
para posição de viagem. O municiador nº 2 recoloca o pino da pá de ancoragem direita,
prende a haste de apoio da pá de ancoragem direita, e abre a porta traseira do chassi
da viatura.
15. O municiador nº 1 verifica se as travas direita e esquerda estão completamente
acionadas, prende as hastes de apoio da pá de ancoragem esquerda e direita, e verifica
se os pinos e hastes de apoio da pá de ancoragem esquerda e direita estão presos
com segurança (por garantia).
16. O municiador nº 2 e 3 dobram e colocam o toldo no cesto.
17. O municiador nº 3 pega o colimador M1A1 e entrega-o ao atirador, que irá guarda-lo e
fechar a porta lateral direita da torre.
18. O atirador verifica se todos os equipamentos da peça (da guarnição) está presente e
protegido (em local seguro e adequado).
19. Todos da guarnição tomam seus postos e o municiador nº 1 fecha a porta traseira do
chassi da viatura.
20. O chefe da peça verifica se o Obuseiro está preparado (pronto) para viagem e informa
“PEÇA NÚMERO TAL (OU NOME TAL) PRONTA” ou relata qualquer defeito
(problema) do Obuseiro que não pode ser corrigido sem atraso.
336
SEÇÃO IV – OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES NÃO USUAIS (FORA DA NORMALIDADE)

2.19 INTRODUÇÃO

NOTA
O formulário FM 21-17 contém instruções importantes para seleção,
treinamento e supervisão do motorista.
O formulário FM 21-306 fornece instruções de condução para operar o seu
equipamento em todas as condições.

a. Viatura
Além dos serviços e verificações da manutenção preventiva (PMCS, sigla em
inglês) normal, cuidados especiais na limpeza e lubrificação devem ser observados onde
estão presentes ou previstas condições extremas de temperatura, umidade e terreno.

b. Lubrificação Geral do Armamento

CUIDADO

Durante a lubrificação do armamento, seja extremamente cauteloso para


não permitir que gelo, neve ou água se misture com os lubrificantes. Nunca
use lubrificantes pesados ou não especificados.

1. Consulte o Apêndice G para obter instruções detalhadas de lubrificação.


2. Em temperaturas abaixo de zero (congelamento), mantenha as partes móveis do
Obuseiro livres da umidade.
3. Em condições adversas, os lubrificantes devem ser trocados com mais frequência para
evitar danos ao equipamento.
c. Armamento Principal
Quando não estiver em uso, o Obuseiro deve ser coberto com o toldo. Limpe e
lubrifique levemente (com uma fina camada de óleo) o mecanismo da culatra. Não aplique
nenhuma lubrificação no percursor. Ao limpar, não diluir ou adicionar anticongelante ao óleo
de limpeza e lubrificação (CLP, sigla em inglês). Armazene as soluções de limpeza em um
local quente, se disponível.

d. Armamento Secundário
Os procedimentos de operação em condições não usuais (fora da normalidade)
para o armamento secundário são os mesmos que em operações sob condições normais.
Use o óleo de limpeza e lubrificação (CLP) (item 8, Apêndice D) para limpar e lubrificar a
metralhadora M2 de calibre .50 para garantir o bom funcionamento.

e. Instrumentos de Observação e Controle de Tiro


Ambientes extremos de temperatura, umidade e outras condições que causam
nevoeiro a cobertura balística da luneta panorâmica, trate a janela da cobertura balística
com um kit antineblina (item 2, Apêndice D). Estes instrumentos não devem ser movidos

337
de repente de temperaturas frias para temperaturas quentes ou vice-versa. Isso pode
causar obscurecimento dos equipamentos ópticos e ferrugem de peças internas.

2.20 OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ADVERSAS

2.20.1 Condução nas Condições de Gelo e Neve

As regras básicas para a condução durante o tempo frio incluem todas as regras
que se aplicam em condições normais. No entanto, a necessidade de aderir a estas regras
com o aumento dos perigos do gelo e da neve é ampliada. Todos os motoristas devem ser
treinados na operação adequada do tempo de condução no inverno conforme descrito
abaixo.

1. Nunca acione os freios pois isso fará com que o veículo deslize e precise de mais
distância para parar. O método correto para frear um veículo na neve e no gelo é liberar
o acelerador lentamente e aplicar freios suavemente.
2. Ajuste sempre a velocidade às condições da estrada e mantenha a distância adequada
entre os veículos (de três a onze vezes a distância pode ser necessária na neve e no
gelo).
3. Se o veículo começar a deslizar desacelere cuidadosamente sem aplicar os freios e
puxe para o lado da estrada até que a situação possa ser controlada.

2.20.2 Operação em Calor Extremo, Umidade ou Condições Salinas

Ao operar o veículo em condições extremas de calor, umidade ou salinidade,


observe o seguinte.

1. Não estacione o veículo no sol por longos períodos de tempo.


2. Lubrifique o armamento mais frequentemente porque o óleo se evapora.
3. Limpe e lubrifique o interior do tubo do canhão do obuseiro e as superfícies metálicas
sempre que necessário.
4. Use filme leve de PVC (item 8, Apêndice D) no armamento. Quando este estiver
montadas em seu lugar e não estiver sendo utilizado, mantenha-o coberto pelas
devidas capas.

2.20.3 Operação em Áreas de Poeira / Areia

Ao operar a viatura em áreas empoeiradas/arenosas, observe o seguinte.

1. Não faça curvas acentuadas durante a operação.


2. Coloque o veículo sob abrigo. Se não houver nenhum disponível, cubra o veículo com
uma lona ou toldo.
3. Mantenha todos os armamentos lubrificados e cobertos quando não estiverem em uso.

338
2.20.4 Operação em Frio Extremo

NOTA
Veja FM 9-207 para descrição e operação do armamento primário em frio
extremo.

a. Kit de inverno
1. O kit de inverno é instalado pelo suporte direto de manutenção. É usado em
temperaturas frias extremas entre 0 a -65° F (-18 a -54° C) para evitar que o liquido de
arrefecimento fique congelado após o desligamento do veículo.
2. O reservatório de líquido de arrefecimento e os tanques de combustível devem estar
plenos.

NOTA
O aquecedor do líquido de arrefecimento será ligado ou desligado pelo
interruptor PRINCIPAL (MASTER switch).

3. Pressione a lâmpada de teste “PRESSIONE PARA TESTAR” (PRESS TO TEST


LIGHT) (1) na caixa de controle do aquecedor (2) para verificar a se há corrente elétrica.
4. Certifique-se de que o líquido de arrefecimento do motor esteja na temperatura normal
de funcionamento. Pode ser necessário ligar o motor para aumentar a temperatura do
líquido de arrefecimento.

NOTA
O bujão de saída de escape está localizado no casco pelo escape do motor.

5. Remova o bujão de saída de escape do aquecedor (3).


6. Fixe coberturas sobre a admissão de ar e as grelhas de escape. As coberturas ajudarão
a reter o frio de fora e a manter o calor do kit de inverno.

339
b. Ligando o aquecedor do líquido de arrefecimento

NOTA
Depois que o aquecedor do líquido de arrefecimento ligar, ele continuará
funcionando enquanto houver combustível, corrente elétrica, ar e um fluxo de líquido de
arrefecimento no motor. O aquecedor de irá parar automaticamente se a temperatura do
líquido de arrefecimento atingir 245° F.

1. Selecione o interruptor ALTO/BAIXO (HI/LO) (4) na caixa de controle do aquecedor (2)


para ALTO (HI).
2. Segure o interruptor LIGAR/FUNCIONAR/DESLIGAR (START/RUN/OFF) (5) em
LIGAR (START).
3. A lâmpada de teste “PRESSIONE PARA TESTAR” (PRESS TO TEST LIGHT) (1) se
acenderá, indicando que o aquecedor do líquido de arrefecimento (6) está funcionando.
Mude imediatamente o interruptor LIGAR/FUNCIONAR/ DESLIGAR
(START/RUN/OFF) (5) para a posição RUN sem hesitar na posição DESLIGAR.
4. Ajuste o interruptor ALTO/BAIXO (4) para a taxa de calor desejada. Se definido em
ALTO, o aquecedor do líquido de arrefecimento (6) irá automaticamente para BAIXO
aquecimento quando a temperatura do líquido atingir 190° F. Se a temperatura do
líquido de refrigeração cair abaixo de 120° F, o controlador de calor voltará para ALTO.
A posição BAIXO é adequada quando o aquecedor de refrigerante deve queimar
durante um período prolongado de tempo.
c. Desligando o aquecedor do líquido de arrefecimento
Coloque o interruptor LIGAR/FUNCIONAR/DESLIGAR (5) na posição
DESLIGAR. O aquecedor de líquido de arrefecimento (6) irá para o ciclo de purga. O
fornecimento de combustível cessará e a queima será interrompida quando o combustível
restante no aquecedor de refrigerante estiver esgotado. O ventilador funcionará a baixa
velocidade até que o aquecedor do liquido de arrefecimento seja resfriado e, em seguida,
desligado completamente.

d. Partida em tempo frio (Viatura com o motor modelo 7083-7396)

NOTA
Os procedimentos de partida tempo frio devem ser usados a 30 ° F (-1 ° C)
e abaixo. O interruptor AQUECEDOR e o interruptor PRINCIPAL devem
ser ativados ao mesmo tempo.

1. Se estiver usando o kit de inverno, pare o aquecedor do líquido de arrefecimento (6)


antes de tentar iniciar o motor. Retire as lonas (toldos) enrolando-as para
acondicionamento. Fixe-as com conjuntos de correias adequados. Instale o bujão de
saída de exaustão (3).
2. Carregue as baterias (especialmente após 24 horas de operação do kit de inverno).

340
341
3. Pressione o pedal do freio (7) e puxe e solte no punho de controle manual (8) para
engatar o freio de estacionamento.
4. Deslocar a alavanca de mudança de transmissão (9) para a posição N (neutro).
5. Ligue o interruptor PRINCIPAL (10) e a lâmpada indicadora (11) acenderá.
6. Ligue interruptor COMBUSTÍVEL PRIMÁRIO (FUEL PRIME) (12) e segure por 45
segundos, depois solte.

CUIDADO

Não acione o interruptor de PARTIDA por mais de 2 minutos de cada vez


(para os modelos M109A2 e M109A3, este deve ser cronometrado. É uma
função automática nos modelos M109A4 e M109A5). Se a velocidade do
motor não atingir 100 rpm após 15 segundos, solte o interruptor de
PARTIDA e notifique a manutenção da unidade.

NOTA
• O interruptor CHAMA DE AQUECIMENTO (FLAME HEATER) deve ser
ativado enquanto o interruptor de partida estiver sendo acionado.
• Os Obuseiros M109A4 e M109A5 possuem um dispositivo de proteção
inicial no compartimento do motor que irá desengrenar o motor de partida
automaticamente. O motor de partida em todos os modelos deve ser
desengrenado após 60 segundos em temperaturas entre 0 e 50 ° F (-18 e
10 ° C) e após 120 segundos em temperaturas inferiores a -18 ° C (0 ° F).
Isso permitirá um período de resfriamento de 2 minutos entre as tentativas
iniciais. Se o motor (em M109A4 ou M109A5) não começar usando o motor
de partida, mude para o passo 8.

7. Puxe o ESTRANGULADOR (dispositivo de corte de combustível) (13) para fora


(posição desligada) e segure. Acione o interruptor de PARTIDA (14) e o interruptor
AQUECEDOR DE CHAMA (FLAME HEATER) (15) por 15 segundos. Solte o
ESTRANGULADOR. Continue acionando o motor de partida e comece a acionar o
interruptor AQUECEDOR DE CHAMA (FLAME HEATER), de 1 em 1 segundo. Quando
a velocidade do motor exceder 300 rpm, solte o interruptor AQUECEDOR DE CHAMA
(FLAME HEATER). Continue acionando o interruptor de PARTIDA até a velocidade do
motor atingir 500 rpm.

342
343
CUIDADO

O interruptor de PARTIDA DE EMERGÊNCIA nos Obuseiros M109A4 e


M109A5 deve ser usado somente em emergências, conforme determinado
pelo chefe da peça. O interruptor de PARTIDA nunca deve ser acionado
por mais de 2 minutos de cada vez. Não faça mais de duas tentativas para
iniciar o motor usando o interruptor de PARTIDA DE EMERGÊNCIA, pois
podem ocorrer danos ao motor de partida ou baixa tensão da bateria.

NOTA
• Para ajudar na partida, o curso da alavanca de controle do acelerador
manual pode ser aumentado 1/8 quando a velocidade do motor exceder
500 rpm.
• Se o motor não funcionar depois de 2 minutos do arranque, aguarde pelo
menos 2 minutos antes de tentar novamente. Se o motor não funcionar
depois de duas tentativas, pare o procedimento de partida e notifique a
manutenção da Unidade.
• Se o motor não atingir 100 rpm ou mais após 15 segundos, notifique a
manutenção da Unidade.

8. Se o motor do obuseiro M109A4 ou M109A5 não funcionar, repita o passo 7 enquanto


aciona o interruptor de PARTIDA (14) e o interruptor de PARTIDA DE EMERGÊNCIA
(COMBAT OVERRIDE switch) (16). Se o motor não iniciar após duas tentativas,
interrompa os procedimentos de partida e notifique a manutenção da Unidade.

344
9. Com os freios ainda acionados, coloque a alavanca de mudanças da transmissão (9)
para a posição 4 (4ª marcha) e ajuste a alavanca de controle do acelerador manual
(17) para acelerar o motor a 1200 rpm. Quando o indicador de TEMPERATURA DA
ÁGUA DO MOTOR (18) indicar de 120 a 140° F, mude para N (neutro). (Se a
temperatura da transmissão se aproxima de 300 ° F durante o aquecimento, mude
imediatamente para N (neutro), até que a temperatura se aproxime do nível normal).
10. Durante o aquecimento, consulte o procedimento de verificação do painel de
instrumentos portátil (parágrafo 2-10.2).
11. Pressione o pedal do freio (7) e levante-o e empurre a alavanca de controle manual (8)
para liberar o freio de estacionamento.
12. Mova a alavanca de mudança da transmissão (9) para 1 (1ª marcha) e conduza o
veículo lentamente 100 jardas (91,4 m), com cuidado para não parar o motor. Isso
aquece os lubrificantes o suficiente para uma operação normal.

345
e. Partida em tempo frio (Viaturas com LHR motor modelo 7083-7391)

NOTA
Os procedimentos de partida em tempo frio devem ser utilizados a 4° C (40°
F) e abaixo.

1. Se estiver usando o kit de inverno, desligue o aquecedor do liquido de arrefecimento


(6) antes de tentar ligar o motor. Enrole e acondicione os toldos. Instale o bujão de
saída de exaustão (3).
2. Carregue as baterias (especialmente após 24 horas de operação do kit de inverno).

346
3. Pressione o pedal do freio (7) e puxe e solte o punho de controle manual (8) para
engatar o freio de estacionamento.
4. Desloque a alavanca de mudanças de transmissão (9) para a posição N (neutro).
5. Ligue o interruptor PRINCIPAL (10) (ON) e a lâmpada indicadora do interruptor
PRINCIPAL (11) se acenderá.
6. Segure o interruptor COMBUSTÍVEL PRIMÁRIO (FUEL PRIME) (12) em LIGAR (ON)
por 45 segundos e solte.

347
CUIDADO

Não acione o interruptor de PARTIDA por mais de 2 minutos de cada vez


(para os modelos M109A2 e M109A3, este deve ser cronometrado. É uma
função automática nos modelos M109A4 e M109A5). Se a velocidade do
motor não atingir 100 rpm após 15 segundos, solte o interruptor de
PARTIDA e notifique a manutenção da unidade.

NOTA
Os Obuseiros M109A4 e M109A5 possuem um dispositivo de proteção
inicial no compartimento do motor que irá desengrenar o motor de partida
automaticamente. O motor de partida em todos os modelos deve ser
desengrenado após 60 segundos em temperaturas entre 0 e 50 ° F (-18 e
10 ° C) e após 120 segundos em temperaturas inferiores a -18 ° C (0 ° F).
Isso permitirá um período de resfriamento de 2 minutos entre as tentativas
iniciais. Se o motor (em M109A4 ou M109A5) não começar usando o motor
de partida, mude para o passo 8.

7. Coloque a alavanca de controle do acelerador manual (17) na posição máxima do


acelerador. Ligue o interruptor VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) (19) e
solte. O indicador luminoso VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) (20) liga e
permanece aceso. Após 35 segundos, a luz indicadora de VELAS DE AQUECIMENTO
(GLOW PLUGS) piscará e desligará. Mantenha pressionado o interruptor de PARTIDA
(14) por 2 ou 3 segundos, mas não mais de 5 segundos. O motor deve começar e
aumentar a velocidade. Quando a velocidade do motor atinge 1500-1800 rpm, reduza
a velocidade do acelerador para 1200-1500 rpm para aquecer o motor.

NOTA
• A atenção deve ser focada na luz indicadora das VELAS DE
AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) durante o arranque. As VELAS DE
AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) estarão ligadas se a luz indicadora
VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) estiver acesa continuamente
ou piscando.
• A lâmpada indicadora das VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW PLUGS)
não acenderá, ou se desligará ao ligar o motor se a tensão for insuficiente.
• Após o motor funcionar, a lâmpada indicadora VELAS DE AQUECIMENTO
(GLOW PLUGS) deixará de piscar e permanecerá acesa por 60 segundos
após a liberação do interruptor de PARTIDA (STARTER).
• Se o motor funcionar dentro de 60 segundos após a luz indicadora das
VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) começar a piscar, as velas
de incandescência e a lâmpada indicadora das VELAS DE
AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) desligam.
• A substituição manual do controlador das velas de incandescência do motor
é realizada mantendo continuamente o botão VELAS DE AQUECIMENTO
(GLOW PLUGS) ligado, conforme indicado pelo chefe da peça.

8. Se o motor não funcionar, aguarde 10 segundos e acione o interruptor de PARTIDA


(STARTER) (14). Se o motor não funcionar novamente, ou se a luz indicadora das
348
VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) (20) não acender após quatro tentativas,
a substituição manual usando o interruptor VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW
PLUGS) (19) pode ser usada conforme determinado pelo chefe da peça.

349
9. A operação manual do controlador das velas de incandescência do motor é realizada
segurando o interruptor VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) (19) por 35
segundos. Continue a segurar o interruptor VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW
PLUGS) e acione o interruptor de PARTIDA (STARTER) (14). Após o motor iniciar,
mantenha pressionada o interruptor VELAS DE AQUECIMENTO (GLOW PLUGS) até
que a velocidade do motor atinja 1500 rpm. Se o motor não funcionar após quatro
tentativas (objustos M109A2 / M109A3) interrompa as tentativas iniciais e notifique a
manutenção da unidade. Para os obuseiros M109A4 / M109A5, avance para a etapa
10.
10. Se o motor no obuseiro M109A4 ou M109A5 não funcionar, repita o passo 9 enquanto
aciona o interruptor de PARTIDA (STARTER) (14) e o interruptor de PARTIDA DE
EMERGÊNCIA (COMBAT OVERRIDE switch) (16). Se o motor não funcionar após
duas tentativas, interrompa os procedimentos de partida e notifique a manutenção da
unidade.
11. Com os freios ainda acionados, coloque a alavanca de mudanças da transmissão (9)
para a posição 4 (4ª marcha) e ajuste a alavanca de controle do acelerador manual
(17) para acelerar o motor a 1200 rpm. Quando o indicador de TEMPERATURA DA
ÁGUA DO MOTOR (WATER TEMPERATURE) (18) indicar de 120 a 140° F, mude para
N (neutro). (Se a temperatura da transmissão se aproxima de 300° F durante o
aquecimento, mude imediatamente para N (neutro), até que a temperatura se aproxime
do nível normal).
12. Durante o aquecimento, consulte o procedimento de verificação do painel de
instrumentos portátil (parágrafo 2-10.2).
13. Pressione o pedal do freio (7) e levante-o e empurre a alavanca de controle manual (8)
para liberar o freio de estacionamento.
14. Mova a alavanca de mudança da transmissão (9) para 1 (1ª marcha) e conduza o
veículo lentamente 100 jardas (91,4 m), com cuidado para não parar o motor. Isso
aquece os lubrificantes o suficiente para uma operação normal.

350
351
f. Tubo do Obuseiro em Clima de Frio Extremo

NOTA
Temperaturas de clima frio extremo entre - 20 a - 65° F (- 29 a - 54° C)
retardam a extensão do sistema de recuo até o seu comprimento máximo
para realização da ação adequada do amortecimento (freiamento do
recuo). Operar o mecanismo da culatra manualmente, observando as
seguintes instruções quando disparar os primeiros tiros para aquecer o óleo
do cilindro de freio de recuo à temperatura de funcionamento.

1. Prepare o Obuseiro para atirar antes de abrir a culatra, solte a porca autotravante (21)
no parafuso de ajuste de tensão do batente de abertura automática.
2. Abra manualmente a culatra, carregue a granada e a carga de projeção; e feche a
culatra.

CUIDADO

Use Carga de projeção 5 ou inferior em clima frio para evitar avarias


(danos).

3. Antes de inserir a estopilha, levante o batente de abertura automática (22) até liberar
os roletes do batente de abertura automática (23) de 1/16 a 1/8 de polegada (1,59 a
3,18 mm) acima dos roletes. Gire o limitador do batente de abertura automática (24) no
sentido horário até que a folga de 1/16 a 1/8 de polegada (1,59 a 3,18 mm) seja mantida
entre o batente de abertura automática e o rolete. Aperte a porca autotravante (21).
4. Insira a estopilha e continue os procedimentos padrões do tiro.
5. Depois que o Obuseiro retorna em bateria, levante o batente de abertura automática e
solte a porca autotravante (21). Gire o limitador do batente de abertura automática (24)
no sentido anti-horário até que os roletes engrenem (acoplem) no batente de abertura
automática aproximadamente 3/16 de polegada (4,8 mm), para permitir que o batente
de abertura automática e os roletes mantenham a culatra aberta para o recarregamento
do Obuseiro. Aperte a porca autotravante.
6. Repita os passos de 2 a 5 para cada rodada de tiro, até que o óleo do cilindro de freio
esteja aquecido à temperatura de funcionamento. O óleo do cilindro de freio pode ser
aquecido à temperatura de funcionamento da seguinte maneira:
TEMPERATURA Nº DE TIROS TEMPO TOTAL DECORRIDO
- 20º F (- 29º C) 4 9 minutos
- 30º F (- 34º C) 5 12 minutos
- 40º F (- 40º C) 6 15 minutos
- 50º F (- 46º C) 7 21 minutos
- 60º F (- 51º C) 8 24 minutos

7. Depois que a rodada final de "aquecimento" é disparada, repita o passo 5 para garantir
a folga adequada de pelo menos 3/16 de polegada (4,8 mm) seja mantida, mas não

352
maior que 1/4 de polegada (6,35 mm), entre a parte superior do rolete (23) e o topo do
caminho do rolete no batente de abertura automática (22).

353
2.21 PASSAGEM DE VAU

Os procedimentos a seguir são para passagem de vau.

1. Se o tempo o permitir, adicione água no chassi e verifique se há vazamentos nas placas


do chassi e tampões de drenagem presentes somente nos Obuseiros
M109A4/M109A5. Se houver vazamento, notifique a manutenção da unidade.
2. Verifique se as placas do chassi estão instaladas antes da operação de passagem de
vau. Faça uma lubrificação nos componentes expostos à água após a operação
(Apêndice G). Especialmente verifique os mostradores de nível de óleo do cubo de
roda por contaminação com água.

2.22 PROCEDIMENTOS DE DESCONTAMINAÇÃO QUÍMICA, BIOLÓGICA E NUCLEAR

a. Introdução

ATENÇÃO

• Mantenha a máscara M25A1 e o uniforme de proteção individual de defesa


QBN (MOPP, sigla em inglês) até que o supervisor (autoridade
encarregada) especifique "TUDO LIMPO" de acordo com os procedimentos
locais.
• O Kit do Aparelho de Descontaminação M13 contém solução de
descontaminação DS2 (solução de descontaminação nº 2) que é corrosiva
e elimina gases tóxicos. A roupa de proteção e os óculos de proteção
devem ser usados quando manusear o DS2. Ele pode queimar gravemente
a pele, causar cegueira, ou deteriorar o uniforme de combate e os
uniformes de proteção química. Não use o DS2 próximo do fogo, em
espaços confinado (local fechado), ou permita que toque na pele ou na
roupa. Não use o kit do aparelho de descontaminação M13 no interior da
viatura.
• Quando usar qualquer spray de descontaminação, tenha cuidado para
evitar deixar o spray entrar em contato com a pele ou roupa. Pode causar
ferimentos ao pessoal (guarnição).
• O gás contaminado por agentes QBN e os filtros de partículas devem ser
manuseados com precauções adequadas (FM 3-3) e devem ser
descartados de acordo com os procedimentos locais (leis federais e
ambientais).
• Os componentes do Kit do Aparelho de descontaminação M13 consumidos
(utilizados/gastos) devem ser descartados em um recipiente lacrado
(selado) fora da viatura de acordo com os procedimentos locais.
• Durante as operações de reabastecimento e manutenção, use luvas de
couro (item 15, Apêndice D) sobre as luvas do MOPP (uniforme de proteção
individual de defesa QBN) para evitar ferimentos decorrente da
deterioração das luvas do MOPP em contato com produtos derivados de
petróleo (petrolíferos).

CUIDADO
354
Quando usar a solução de descontaminação DS2 no interior da viatura,
evite pulverizar os instrumentos de observação, direção e controle de tiro
(IODCT). Pode danificar componentes elétricos ou ópticos.

NOTA
• Um kit do Aparelho de descontaminação M13 é transportado no lado de
fora da porta traseira da viatura. Consulte o TM 3-4230-214-12&P para
funcionamento detalhado e manutenção do kit do aparelho de
descontaminação M13.
• O kit de descontaminação M258A1 deve ser usado no interior da viatura.
Consulte o TM 34230-216-10 para funcionamento detalhado e manutenção
do kit de descontaminação M28A1.

b. Descontaminação Externa
Se o lado de fora da viatura está contaminado durante um ataque químico ou
biológico, abra e saia do Obuseiro, e use o kit do aparelho de descontaminação M13 para
pulverizar as seguintes áreas:

1. Tampa de acesso a ventoinha do radiador 10. Escotilha de fuga do apontador


2. Tampa de acesso ao bocal do radiador 11. Porta lateral esquerda da torre
3. Tampa de acesso ao tanque de combustível 12. Cobertura balística da luneta panorâmica
13. Alça do extintor de incêndio e tampa de
4. Porta lateral direita da torre (soldada M109A5+)
proteção
5. Metralhadora calibre .50 14. Escotilha do motorista
6. Cúpula do chefe da peça (comandante) 15. Tampa de acesso do compartimento da bateria
7. Tampa de acesso a torre. 16. Tampa de acesso a transmissão
8. Caixas de acondicionamento 17. Tampa de acesso para verificação do óleo do
9. Portas do compartimento de munição da torre motor

355
c. Descontaminação Interna

ATENÇÃO

Não use os lenços do kit de descontaminação M258A1 para limpar os


olhos, a boca ou as feridas abertas. Isso pode causar ferimentos pessoais.
Lave estas áreas com água.

CUIDADO

Use os kits de descontaminação conforme as instruções no kit ou no


manual técnico. Use vários lenços, se necessário. Se um monitor de agente
químico ou outro dispositivo de detecção de agente químico apropriado não
estiver disponível (funcionando), permaneça com o uniforme de proteção
individual de defesa QBN (MOPP) completo até que os níveis segurança
sejam verificados.

NOTA

• Se o monitoramento está sendo feito com o Monitor de Agente Químico


(CAM), use SOMENTE o lenço de descontaminação nº 2 antes do
monitoramento.
• Após a descontaminação, limpe todos os equipamentos ópticos, de
observação ou periscópios com o líquido de limpeza de lente apropriado
para remover os resíduos dos lenços de descontaminação.

Se dentro do Obuseiro é contaminado durante um ataque químico ou biológico,


use os lenços do kit de descontaminação M285A1 nas seguintes áreas:

• Punho de controle (comando), alavancas e interruptores usados para


operar as estações da guarnição;
• Condução da viatura e controles de funcionamento do motor;
• Instrumentos de controle de tiro e observação;
• Armas e miras das armas;
• Assentos e apoios de cabeça;
• Dentro de portas e escotilhas;
• Rádios.

d. Monitoramento de Agentes Químicos


Use o monitor do agente químico conforme indicado nas instruções anexas ou
consulte o manual TM 3-6665-327-13&P para obter instruções de funcionamento e
manutenção. Se outros dispositivos de detecção de agentes químicos forem usados, siga
as instruções de acompanhamento.

e. Descontaminação Completa do Obuseiro


Quando o tempo permitir, faça a descontaminação completa do Obuseiro (FM 3-5).

356
- MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO

SEÇÃO I – INSTRUÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO

3.1 LUBRIFICAÇÃO

As instruções de lubrificação estão no Apêndice G desse manual. Todas as


instruções de lubrificação são obrigatórias.

SEÇÃO II – PROCEDIMENTOS DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

3.2 INFORMAÇÕES INTRODUTÓRIAS

Esta tabela lista os defeitos comuns que você pode encontrar durante o
funcionamento do seu Obuseiro autopropulsado ou dos seus componentes. Execute os
testes, inspeções e ações corretivas na ordem em que elas aparecem na tabela.

Este manual não pode listar todas as falhas que podem ocorrer, todos os testes
e inspeções necessárias para encontrar as falhas, ou todas as ações corretivas necessárias
para corrigir a falha. Se a falha do equipamento não estiver listada ou as ações listadas não
corrigirem a falha, notifique a manutenção da unidade.

NOTA
Antes de usar a tabela de resolução de problemas, verifique se todas as
verificações de funcionamento aplicáveis no Capítulo 2 foram realizadas.

3.3 ÍNDICE DE FALHA DE FUNCIONAMENTO

O seguinte Índice de falha de funcionamento é para ajudar a localizar o correto


procedimento de solução de problemas rapidamente.

BATERIA
O motor gira lentamente; motor falha ao dar arranque 3.4
A baterias não armazenam carga (não ficam carregadas) 3.4
RELÉ PRINCIPAL
A luz indicadora do interruptor principal falha no funcionamento 3.4
MOTOR
O motor dá arranque, mas não liga 3.5
O motor não acelera adequadamente ou não desenvolve potência máxima 3.5
O motor tem baixa pressão de óleo ou nenhuma pressão de óleo 3.6
O motor superaquece (aquece excessivamente) 3.6
TRANSMISSÃO
A viatura não se movimenta; a transmissão não funciona em nenhuma posição do câmbio 3.7
LAGARTAS E SUSPENSÃO
A viatura puxa para um lado com o volante na posição central 3.7

357
A viatura solta a lagarta(s) (LAGARTA TREPA) 3.7
AQUECEDOR PESSOAL
O aquecedor pessoal não funciona; aquecedor pessoal solta fumaça ou explode ao ligar 3.7
A saída de calor é muito baixa (pouca quantidade) 3.7
AQUECEDOR PESSOAL (GLOBAL A20)
NOTA
O operador pode resolver os problemas dos códigos listados abaixo quando exibido na tela de
diagnóstico. Se quaisquer outros códigos forem exibidos, notifique a manutenção da unidade.
O aquecedor pessoal não funciona, lâmpada de falha não funciona, nenhuma exibição de 3.8
código de diagnóstico
C3, falha no ventilador (ventoinha) 3.8
E1, baixa voltagem 3.8
E3, baixo fluxo de ar do queimador (aquecedor) 3.8
F1, tempo de combustão (ignição) além do tempo normal 3.8
F2, chama do queimador 3.8.1
F3, limite de aquecimento 3.8.1
F4, superaquecimento do ar da ventilação 3.8.1
F6, superaquecimento de admissão, temperatura ambiente da viatura está acima de 131°F 3.8.1
(56°C)
F7, superaquecimento do escapamento (exaustor) 3.8.1
BOMBA DE PORÃO
A bomba de porão falha no funcionamento 3.8.2
CULATRA
A culatra não fecha completamente 3.8.2
ARMAMENTO PRINCIPAL - OBUSEIRO 155MM
Recuo brusco (violento); força de recuo excessiva; deslocamento de recuo excessivo em 3.9
ângulo elevado de tiro
A estopilha não dispara (nega) 3.9
A estopilha não ejeta corretamente 3.10
A torre enche de fumaça ou gases depois do tiro 3.10
O eliminador de alma ou a contra porca do freio de boca começa a frouxa (solta) 3.10
MECANISMO DE GIRO DA TORRE
A torre não irá realizar o movimento de giro livremente no modo manual 3.11
A torre não irá realizar o movimento de giro livremente no modo hidráulico 3.11
A torre gira lentamente (arrasta-se) 3.12
O mecanismo de giro da torre superaquece 3.12
MECANISMO DE ELEVAÇÃO
O tubo do Obuseiro não eleva ou abaixa no modo hidráulico ou manual, mas a pressão 3.12
hidráulica está normal
O esforço exigido para elevar o tubo do Obuseiro é maior ou menor que o esforço exigido 3.12
para abaixar o tubo do Obuseiro
SISTEMA HIDRAULICO DA TORRE

358
O grupo de potência opera continuamente quando o interruptor principal e o interruptor do 3.12
sistema elétrico da torre estão ligados
CARREGADOR AUTOMÁTICO
O carregador automático não funciona corretamente 3.13
Esforço exigido para movimentar o carregador automático para retaguarda ou para leva-lo à 3.13
frente até a posição de repouso (acondicionamento)

359
3.4 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (CORREÇÃO DE FALHAS)

BATERIA

1. MOTOR GIRA LENTAMENTE; MOTOR NÃO GIRA.

Passo 1. Verifique a posição do Interruptor Principal.


Gire o Interruptor Principal para posição LIGADO.

Passo 2. Verifique a posição da alavanca de marchas.


Coloque a alavanca de marchas na posição "N".

Passo 3. Verifique se os cabos da bateria não estão soltos (frouxos), quebrados


ou corroídos.
Aperte os cabos da bateria soltos (frouxos) (para 3.5.3). Se os cabos
estão quebrados ou corroídos, notifique a Manutenção da Unidade.

Passo 4. Verifique se o voltímetro da bateria indica carga NORMAL.


Se a carga da BATERIA estiver baixa, notificar a equipe de manutenção
da Unidade.

NOTA
Em condições de emergência, tente rebocar a viatura para dar partida (para
2--10.5). Se o motor ainda não ligar, notifique a Manutenção da Unidade.

2. BATERIAS NÃO FICAM CARREGADAS.


Verifique se há o uso excessivo de sistemas elétricos quando o motor não estiver
funcionando. Desligue todos os acessórios elétricos quando não estiverem em uso.

RELÉ PRINCIPAL

3. LÂMPADA INDICADORA DO RELÉ PRINCIPAL NÃO LIGA AO ACIONAR A CHAVE

Passo 1. Verifique a posição da chave principal.


Ligue o Interruptor Principal na posição ON.

Passo 2. Verifique se o LED está queimado, substituindo-o por um sobressalente.


Aplique uma camada de silicone composto (item 10.1, Apêndice D) na
base do LED antes de instalar.
Se o LED estiver queimado, descarte. Se o problema persistir, notifique
a Manutenção da Unidade.

Passo 3. Verifique se há fios elétricos soltos.


Caso verifique a existência de fios elétricos soltos, notifique a
Manutenção da Unidade.

360
MOTOR

4. MOTOR GIRA, MAS FALHA NA PARTIDA.

Passo 1. Verifique o nível de combustível.


Complete se necessário (para 3.5.2).

Passo 2. Veja se a alavanca de controle manual do combustível (Estrangulador)


está puxada para fora.
Empurre alavanca de controle manual do combustível completamente.

Passo 3. Verifique se as mangueiras de combustível não estão bloqueadas.


Remova qualquer obstrução. Desconecte, distorça ou desimpeça as
mangueiras. Se as mangueiras de combustível continuarem a vazar,
notifique a Unidade de Manutenção.

Passo 4. Verifique a existência de sedimentos, água, ou outras evidências de


contaminação do combustível.
Escorra os filtros de combustível primário e secundário (para 3.5.2).

Passo 5. Verifique a existência de água e sujeira nos tanques de combustível.


Remova sujeira e água dos tanques de combustível (para 3.5.2).

NOTA
Se houver suspeita de combustível impróprio, notifique a Unidade de
Manutenção.

5. MOTOR NÃO ACELERA CORRETAMENTE OU NÃO DESENVOLVE TODA


POTÊNCIA.

Passo 1. Verifique sedimentos, água, ou outras evidências de contaminação do


combustível.
Escorra os filtros de combustível primário e secundário (para 3.5.2).

Passo 2. Verifique vazamentos de combustível.


Aperte as mangueiras de combustível, acessórios, e o filtro primário e
secundário de combustível.

Passo 3. Verifique o indicador do filtro de ar, para evidências de restrição dos filtros
de ar.
Se Vermelho, limpe o filtro (para 3.5.4).

Passo 4. Verifique as ligações e a montagem do pedal do acelerador.


Notifique a Manutenção da Unidade se existirem vincos ou dobras.

Passo 5. Verifique a ligação e danos no pedal do acelerador.

361
Notifique a Manutenção da Unidade se houver danos.

6. MOTOR COM BAIXA OU SEM PRESSÃO DE ÓLEO.

Passo 1. Verifique o nível de óleo do motor.


Se o nível de óleo do motor estiver abaixo da marca L (Baixo), complete
se necessário (item 1, Apêndice G).

Passo 2. Verifique no compartimento do motor se há evidências de vazamento de


óleo.
Notifique a Unidade de Manutenção se houver vazamento de óleo.

7. MOTOR SUPERAQUECE.

Passo 1. Verifique o nível do líquido de refrigeração no radiador. Verifique


vazamentos nas mangueiras de refrigeração do motor.
Complete o reservatório do radiador se necessário (para 3.5.1). Se os
vazamentos são visíveis, notificar a Unidade de Manutenção.

Passo 2. Verifique o nível de óleo do Motor.


Se o nível de óleo do motor estiver abaixo da marca L (Baixo), complete
se necessário (item 1, Apêndice G).

Passo 3. Verifique o aperto da tampa do radiador.


Aperte a tampa do radiador. Se a substituição é necessária, notifique a
Manutenção.

Passo 4. Verifique o funcionamento adequado do ventilador de refrigeração.


Se defeituoso, notifique Unidade de Manutenção.

Passo 5. Verifique se existem obstruções no radiador e grades.


Remova se for o caso.

Passo 6. Verifique o indicador do filtro de ar, para evidências de restrição dos filtros
de ar. Se Vermelho, limpe o filtro (para 3.5.4).

Passo 7. Verifique a existência de período prolongado de marcha lenta em um


RPM baixo.
Se necessário, aumentar a velocidade de marcha lenta até 1000-1200
RPM (marcha lenta alta).

TRANSMISSÃO

8. VIATURA NÃO ANDA; TRANSMISSÃO NÃO OPERA EM NENHUMA POSIÇÃO DE


MUDANÇA.

Passo 1. Verificar nível de óleo da transmissão.


362
Se baixo, recomplete o necessário (item 2, Apêndice G).

Passo 2. Verifique se há juntas universais desconectadas ou quebradas.


Se desconectadas ou quebradas, notifique Unidade de Manutenção.

LAGARTAS E SUSPENSÃO

9. VIATURA PUXA PARA UM LADO COM VOLANTE NA POSIÇÃO CENTRAL.

Passo 1. Verifique a existência de lama ou sujeira nas lagartas.


Limpe as lagartas, se necessário.

Passo 2. Verifique a tensão das lagartas.


Ajuste-o necessário (para 3.5.5).

Passo 3. Verifique o desgaste das rodas dentadas (polia tratora e motora) (Tabela
2.1). Se necessário, inverter as rodas dentadas. Se o desgaste for
excessivo, notifique Unidade de Manutenção

10. ESTALOS NA(S) LAGARTA(S) DA VIATURA.

Passo 1. Verifique se há lagarta solta ou gasta.


Ajuste o necessário (para 3.5.5). Se for necessário trocar, notificar a
Unidade de Manutenção.

Passo 2. Verifique se há condução ou operação de veículos imprópria.


Se necessário, modifique a condução ou operação do veículo. Não fazer
curvas em alta velocidade.

SISTEMA DE AQUECIMENTO DA TRIPULAÇÃO

11. SISTEMA DE AQUECIMENTO da Guarnição não funciona; SISTEMA DE


AQUECIMENTO solta fumaça ou explode após funcionar.
Verifique se você está dando partida corretamente ao Sistema de Aquecimento
(para 2.17.1). Se o Sistema de Aquecimento continuar a não funcionar, notifique a Unidade
de Manutenção.

12. SAÍDA DE CALOR MUITO BAIXA.


Verifique a posição do interruptor de SELEÇÃO DE CALOR. Coloque a chave
SELEÇÃO DE CALOR na posição ALTA.

363
SISTEMA DE AQUECIMENTO DA GUARNIÇÃO (GLOBAL A20)

12.1 NÃO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO DA GUARNIÇÃO,


NÃO FUNCIONAMENTO DA LÂMPADA INDICADORA, AUSÊNCIA DE CÓDIGO
DE FALHA NO DISPLAY.

Passo 1. Verifique a conexão de energia do MS.


Aperte o conector.

Passo 2. Reinicie o aquecedor.

Passo 3. Se o problema persistir, notifique a Unidade de Manutenção.

12.2 C3, VENTILADOR DEFEITUOSO

Passo 1. Verifique se há gelo ou obstrução na abertura do ventilador.


Remova o gelo ou obstrução.

Passo 2. Inicie o SISTEMA DE AQUECIMENTO da Guarnição.

Passo 3. Se o problema persistir, notifique a Unidade de Manutenção (C3,


VENTILADOR DEFEITUOSO).

Passo 4.

12.3 E1, BAIXA VOLTAGEM

Passo 1. Verifique se o cabo de conexão está solto.


Aperte o cabo de conexão solto.

Passo 2. Se o problema persistir, notifique a Unidade de Manutenção. (E1, BAIXA


VOLTAGEM).

12.4 E3, BAIXO FLUXO DO SISTEMA DE ESCAPAMENTO

Passo 1. Verifique se há alguma restrição no escapamento.


Remova se for o caso.

Passo 2. Verifique há alguma restrição na entrada de ar para combustão.


Remova se for o caso.

Passo 3. Reinicie o sistema de SISTEMA DE AQUECIMENTO. Se o problema


persistir, notifique Unidade de Manutenção (E3, BAIXO FLUXO DO
SISTEMA DE ESCAPAMENTO).

12.5 F1 PARTIDA DEMORADA

Passo 1. Verifique fornecimento de combustível.

364
Adicione combustível se necessário.

Passo 2. Reinicie o SISTEMA DE AQUECIMENTO.

Passo 3. Se o problema persistir, notifique a Unidade de Manutenção. (F1,


PARTIDA DEMORADA).

12.6 F2, CHAMA DO AQUECEDOR APAGA

Passo 1. Verifique o fornecimento do combustível.


Adicione combustível se necessário.

Passo 2. Reiniciar o aquecedor.

Passo 3. Se o problema ainda existir, notifique a Unidade de Manutenção. (F2,


CHAMA DO AQUECEDOR APAGA).

12.7 F3, CALOR LIMITADO

Passo 1. Verifique a existência de obstrução na saída do aquecedor.


Remova a obstrução da saída.

Passo 2. Reinicie aquecedor

Passo 3. Se o problema persistir, notifique a Unidade de Manutenção (F3, CALOR


LIMITADO).

12.8 F4, SUPERAQUECIMENTO DO AR

Passo 1. Verifique se há obstrução na saída de ventilação do aquecedor.


Remova a obstrução.

Passo 2. Reinicie aquecedor.

Passo 3. Se o problema persistir, notifique a Unidade de Manutenção. (F4,


SUPERAQUECIMENTO DO AR).

12.9 F6, INTERIOR SUPERAQUECIDO, TEMPERATURA AMBIENTE DO VEÍCULO


ESTÁ ACIMA DE 55° C (131° F)

Passo 1. Aguarde até que a temperatura esteja abaixo de 55° C. Código de


exibição F6 será cancelado quando a temperatura do veículo estiver
abaixo de 104 ° F.

Passo 2. Purgue manualmente o aquecedor três vezes.

Passo 3. Reinicie aquecedor.

Passo 4. Se o problema persistir, notifique a Unidade de Manutenção. (F6,


INTERIOR SUPERAQUECIDO, TEMPERATURA AMBIENTE DO
365
VEÍCULO ESTÁ ACIMA DE 55° C (131° F)).

12.10 F7, SUPERAQUECIMENTO DO EXAUSTOR DE ESCAPAMENTO

Passo 1. Verifique se há obstrução na entrada ou escape de ar.

Passo 2. Remova a obstrução.

Passo 3. Reinicie o aquecedor.

Passo 4. Se o problema persistir, notifique a Unidade de Manutenção (F7,


SUPERAQUECIMENTO DO EXAUSTOR ESCAPAMENTO).

BOMBA DE PORÃO

13. BOMBA DE PORÃO FALHA AO OPERAR

Passo 1. Verifique a posição do interruptor da bomba de porão.


Mova o interruptor da bomba de porão para posição LIGAR (ON).

Passo 2. Verifique a posição do Interruptor Principal.


Mova o Interruptor Principal para posição LIGAR (ON). Se o problema
persistir notifique a Unidade de Manutenção.

CULATRA

14. A CULATRA NÃO FECHA COMPLETAMENTE

ATENÇÃO

Se a culatra não estiver completamente fechada, não tente atirar, pois pode
resultar em morte ou ferimentos para a guarnição da peça.

NOTA
A culatra está completamente fechada quando as linhas de fé (marcação
de confirmação) estão alinhadas.

Passo 1. Certifique-se de que as roscas do bloco da culatra ou do anel da culatra


ou os componentes estão sujas ou com rebarbas (chanfradas).
Limpe conforme necessário. Se houver rebarbas, notifique a manutenção
da unidade.

Passo 2. Verifique se há lubrificação insuficiente.


Lubrifique conforme necessário (item 6, Apêndice G).

366
Passo 3. Verifique a borda externa da cabeça móvel do obturador e a pasta
obturadora por acúmulo de resíduos ou sujeira.
Limpe as áreas com o escovão de limpeza (parágrafo 2-13).

Passo 4. Verifique se há deformação dos anéis partidos dianteiro e traseiro, e as


condições da pasta obturadora.
Desmontar e limpar o conjunto obturador (parágrafo 3 - 6.8). Se a pasta
obturadora está cortada, rachada, lascada ou danificada, notifique a
manutenção da unidade para substituição.

Passo 5. Verifique se os componentes do mecanismo da culatra estão danificados


ou desgastados.
Notifique a manutenção da unidade se os componentes estiverem
danificados.

TUBO DO ARMAMENTO PRINCIPAL - OBUSEIRO 155MM

15. RECUO BRUSCO (VIOLENTO); FORÇA DE RECUO EXCESSIVA; DESLOCAMENTO


DE RECUO EXCESSIVO EM ÂNGULO ELEVADO DE TIRO

Passo 1. Verifique a existência de ar no sistema de recuo variável e no


amortecedor.
Sangre o sistema de recuo variável e o amortecedor (item 11, apêndice
G).

Passo 2. Verifique o nível de óleo no cilindro recompletador.


Preencha se necessário (item 10, apêndice G).

Passo 3. Verifique se no berço a manga do tubo precisam de lubrificação.


Se necessário, lubrifique (item 32, apêndice G).

Passo 4. Verifique os pinos do cilindro recuperador.


Se os pinos tiverem comprimento maior que 3/4 de polegada (19,05 mm),
adicione fluido hidráulico (item 12, apêndice G). Se a falha continuar,
notifique a manutenção da unidade.

16. A ESTOPILHA NÃO DISPARA (NEGA)

ATENÇÃO

Siga as instruções de falha no disparo (nega) antes de abrir o bloco da


culatra (parágrafo 2.15).

Passo 1. Verifique se a estopilha foi atingida (ou marcada) pelo percursor.

367
Substitua a estopilha se ela foi atingida (parágrafo 2.12.5).

Passo 2. Verifique se o percursor possui achatamento, quebras ou rebarbas.

NOTA
Se o percursor está defeituoso, substitua-o no Obuseiro
M109A5 ou notifique a manutenção da unidade para
substituição nos Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4.

Se defeituoso, notifique a manutenção da unidade ou substitua o


percursor (parágrafo 3.6.8).

Passo 3. Verifique se as peças do mecanismo de disparo estão dobradas,


rebarbadas ou desgastadas.
Se necessário, notifique a manutenção da unidade ou substitua as peças
do mecanismo de disparo defeituosas (parágrafo 3.6.8).

Passo 4. Verifique a porca na cabeça móvel do obturador por preenchimento dos


filamentos de rosca causado pelo depósito de pólvora.
Limpe ou substitua a porca na cabeça móvel do obturador (parágrafo
3.6.8). Se o problema persistir, notifique a manutenção da unidade.

17. A ESTOPILHA NÃO EJETA CORRETAMENTE

Passo 1. Verifique se a câmara da estopilha está suja ou marcada.


Limpe se necessário (parágrafo 2.12.5).

Passo 2. Verifique se o extrator do estojo (cartucho) da estopilha está torto


(dobrado) ou quebrado.
Notifique a manutenção da unidade se defeituoso.

18. A TORRE ENCHE DE FUMAÇA OU GASES DEPOIS DO TIRO

Passo 1. Limpe, lubrifique, e inspecione o eliminador de alma, as esferas de aço,


os orifícios, e o anel partido para operacionalidade (parágrafo 3.6.7).
Notifique a manutenção da unidade se peças defeituosas forem
encontradas.

Passo 2. Verifique se os anéis partidos dianteiro e traseiro (localizados no conjunto


obturador) estão corretamente instalados (parágrafo 3.6.8).
Gire-os de modo que as cisões (fendas) dos anéis partidos dianteiro e
traseiro estejam separados num ângulo de 180°.

Passo 3. Verifique visualmente se a pasta obturadora está desgastada ou se os


anéis partidos dianteiro e traseiro estão deformados. Se defeituoso,
remova o conjunto obturador (parágrafo 3.6.8) e notifique a manutenção
da unidade ou substitua a pasta obturadora ou os anéis partidos

368
conforme o caso

NOTA
Se a pasta obturadora ou os anéis partidos dianteiro e
traseiro estão defeituosos, substitua-os no Obuseiro
M109A5 ou notifique a manutenção da unidade para
substituição nos Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4.

19. O ELIMINADOR DE ALMA OU A CONTRA PORCA DO FREIO DE BOCA COMEÇA A


FROUXA (SOLTA)

Passo 1. Verifique se está solto ou faltando o parafuso de fixação que prende a


esfera de aço e a mola. Este parafuso de fixação deve estar preso
(imobilizado).
Notifique a manutenção da unidade se o parafuso de fixação está
faltando ou frouxo (solto).

Passo 2. Verifique o funcionamento da esfera de aço e da mola.


Notifique a manutenção da unidade se a esfera de aço está presa ou se
a mola parece estar quebrada.

MECANISMO DE GIRO DA TORRE

20. A TORRE NÃO IRÁ REALIZAR O MOVIMENTO DE GIRO LIVREMENTE NO MODO


MANUAL

NOTA
Todas as tentativas de girar a torre devem ser feitas apenas manualmente.

Passo 1. Verifique se a trava do tudo e a trava da torre estão completamente


liberadas.
Libere a trava do tubo e a trava da torre (parágrafo 2.10.8)

Passo 2. Verifique a posição do interruptor de controle transversal (controle de


giro).
Coloque o interruptor de controle transversal na posição MANUAL.

Passo 3. Verifique o interior e o exterior da viatura por obstruções que possam


impedir o movimento de giro da torre.
Remova as obstruções.

Passo 4. Verifique se há sujeira, ferrugem ou outras obstruções nas principais


engrenagens de acionamento do mecanismo de giro ou na engrenagem
do anel da torre.
Limpe se necessário. Se o problema persistir, notifique a manutenção da
369
unidade.

21. A TORRE NÃO IRÁ REALIZAR O MOVIMENTO DE GIRO LIVREMENTE NO MODO


HIDRÁULICO

Passo 1. Verifique se a trava do tudo e a trava da torre estão completamente


liberadas.
Libere a trava do tubo e a trava da torre (parágrafo 2.10.8)

Passo 2. Verifique as posições do interruptor principal, do interruptor do sistema


elétrico da torre, e do interruptor de controle transversal.
Coloque o interruptor principal e o interruptor do sistema elétrico da torre
em ON (ligado). Coloque o interruptor de controle transversal na posição
POWER (hidráulico).

Passo 3. Verifique o nível do óleo no mecanismo de giro da torre.


Preencha se o nível do óleo estiver baixo (item 46, Apêndice G).

Passo 4. Verifique a pressão do sistema hidráulico no acumulador principal.


A pressão hidráulica correta é de 925 a 1.225 psi (6.378 a 8.446 kPa). Se
a pressão estiver acima ou abaixo, notifique a manutenção da unidade.

Passo 5. Verifique se há falha elétrica da válvula da embreagem nos Obuseiros


M109A4/M109A5 puxando para cima a alavanca de acionamento
enquanto tenta realizar o movimento de giro hidráulico da torre (parágrafo
2.10.8).
Se a torre gira, O solenoide elétrico na válvula da embreagem está com
defeito, notifique a manutenção da unidade. Aja na alavanca de
acionamento e faça o giro hidráulico da torre.

22. A TORRE GIRA LENTAMENTE (ARRASTA-SE)

Passo 1. Verifique as posições do interruptor principal, do interruptor do sistema


elétrico da torre, e do interruptor de controle transversal. Coloque o
interruptor principal e o interruptor do sistema elétrico da torre em ON
(ligado). Coloque o interruptor de controle transversal na posição
POWER (hidráulico).

Passo 2. Verifique se a inclinação da viatura excede 89 milésimos. Nivele a viatura


se necessário. Se o problema persistir, notifique a manutenção da
unidade.

23. O MECANISMO DE GIRO DA TORRE SUPERAQUECE


Verifique o nível do óleo no mecanismo de giro da torre. Preencha se o nível do
óleo estiver baixo (item 46, Apêndice G).

Se o nível do óleo não está baixo, notifique a manutenção da unidade.

370
MECANISMO DE ELEVAÇÃO

24. O TUBO DO OBUSEIRO NÃO ELEVA OU ABAIXA NO MODO HIDRÁULICO OU


MANUAL, MAS A PRESSÃO HIDRÁULICA ESTÁ NORMAL

Passo 1. Verifique se o tubo do Obuseiro está na trava do tubo.


Se necessário, libere (solte) a trava do tubo.

Passo 2. Verifique a regulagem do equilibrador.


Ajuste conforme necessário (parágrafo 3.6.2). Se o problema persistir,
notifique a manutenção da unidade.

25. O ESFORÇO EXIGIDO PARA ELEVAR O TUBO DO OBUSEIRO É MAIOR OU


MENOR QUE O ESFORÇO EXIGIDO PARA ABAIXAR O TUBO DO OBUSEIRO
Verifique a regulagem do equilibrador. Ajuste conforme necessário (parágrafo
3.6.2).

SISTEMA HIDRAULICO DA TORRE

26. O GRUPO DE POTÊNCIA OPERA CONTINUAMENTE QUANDO O INTERRUPTOR


PRINCIPAL E O INTERRUPTOR DO SISTEMA ELÉTRICO DA TORRE ESTÃO
LIGADOS
Execute uma verificação de pressão zero (parágrafo 3.6.4) no acumulador
principal. Se a pressão for inferior a 500 psi ou o problema persistir, notifique a manutenção
da unidade.

CARREGADOR AUTOMÁTICO

27. O CARREGADOR AUTOMÁTICO NÃO FUNCIONA CORRETAMENTE


Verifique o sistema hidráulico em busca de uma falha de funcionamento. Execute
as verificações de segurança (parágrafo 3.6.3) para determinar a falha. Se defeituoso,
notifique a manutenção da unidade.

28. ESFORÇO EXIGIDO PARA MOVIMENTAR O CARREGADOR AUTOMÁTICO PARA


RETAGUARDA OU PARA LEVA-LO À FRENTE ATÉ A POSIÇÃO DE REPOUSO
(ACONDICIONAMENTO)
Verifique se o suporte de montagem do carregador automático está
corretamente ajustado (parágrafo 3.6.3). Ajuste conforme necessário (parágrafo 3.6.3).

371
SEÇÃO III – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

ATENÇÃO

O chefe da peça é o responsável direto, juntamente com os membros da


sua guarnição, em manter o seu Obuseiro limpo, lubrificado, exercitado e
manutenido conforme determina este manual e as orientações recebidas
pelas equipes de manutenção das OM de manutenção.

3.5 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO DO CHASSI

Os seguintes procedimentos de manutenção do chassi devem ser realizados


pelo motorista do Obuseiro com a assistência da guarnição da peça.

3.5.1 Sistema de Arrefecimento do Motor

a. Adicionando liquido de arrefecimento

ATENÇÃO

NUNCA remova a tampa do radiador em um motor até que ele tenha


esfriado. Use um (item 35, Apêndice D) pano, e remover a tampa do
radiador lentamente para evitar sérias lesões pessoais.

CUIDADO

Não use álcool metílico no sistema de arrefecimento do motor. Ele pode


destruir partes não metálicas.

1. Reduza as RPM abaixo da rotação normal em um motor superaquecido até a


temperatura cair para faixa de operação. Se a temperatura continua a subir, desligue
completamente e deixe 10 minutos para o motor esfriar antes de adicionar líquido de
arrefecimento.
2. Abra a escotilha de acesso à tampa do radiador (1), utilizando um pano (item 35,
Apêndice D), afrouxe lentamente a tampa do radiador (2). Quando o vapor diminuir,
retire a tampa do radiador.
3. Ligue o motor e deixe funcionar. Adicione anticongelante (item 3, 4, ou 5 Apêndice D)
até o topo do gargalo. Recoloque a tampa do radiador (2).
4. Deixe o motor funcionar por mais um minuto para eliminar algumas bolhas de ar.
Verifique novamente o nível do líquido de arrefecimento e adicione anticongelante (item
3,4, ou 5 Apêndice D), recompletar se necessário.

372
373
b. Defeitos no Sistema de Resfriamento

NOTA
O superaquecimento é causado por um sistema de refrigeração defeituoso
ou baixo nível do líquido de arrefecimento. A manutenção adequada do
sistema de refrigeração ajudará a evitar o superaquecimento.

Se o radiador estiver entupido ou sujo, notificar a seção de manutenção da


unidade.

c. Drenagem do líquido de refrigeração


1. Deixe o motor esfriar abaixo de 185° F.
2. Coloque a viatura em um declive, com a frente para baixo, para facilitar a drenagem do
líquido de arrefecimento.
3. Remova os três parafusos de fixação (3), três arruelas planas (4), e acesse a tampa
(5) com a junta (6) do fundo do veículo.
4. Use um recipiente para coletar fluidos e retire o conector (7).
5. Gire a válvula de drenagem de refrigeração (8) para a esquerda para drenar.
6. Lentamente, retire a tampa do radiador (2).
7. Feche a válvula de drenagem de refrigeração (8), instale o bujão (7) e encha de líquido
de arrefecimento (para 3.5.1a.).
8. Instale a tampa de acesso (5) com a junta (6), três arruelas planas (4) e três parafusos
de fixação (3).

374
d. Faixas de Temperaturas do Fluido de Arrefecimento
Abaixo -55° F (-48°C) Anticongelante,
(tipo Ártico, força total)
(item 3, Apêndice D)

-55 a 32° F (-48° a 0°C) Anticongelante,


(mistura de água de 50%)
(item 4 ou 5, Apêndice D)

Acima 32° F (0°C) Adicionar inibidor de corrosão, ver TB 750-651


(22 1/2 onças (665.4 ml) por veículo)

3.5.2 Sistema de Combustível

a. Serviço

ATENÇÃO

O óleo diesel é inflamável. Não fumar em um perímetro de 50 pés (15,2 m)


do veículo durante a execução de operações ou serviços para evitar lesões
graves ao pessoal.

1. Use um recipiente para coletar combustível. Abra a torneira de drenagem (1) no filtro
de combustível principal (2) e a torneira de drenagem (3) no filtro de combustível
secundário (4) para remover a água e sujeira.
2. Quando o combustível estiver visivelmente claro, feche os drenos (1 e 3).
3. Depois que os filtros de combustível primário e secundário (2 e 4) forem drenados,
purgue o ar do sistema de combustível, acionando o interruptor COMBUSTÍVEL
PRIMÁRIO (FUEL PRIME) na posição LIGADO (ON) por 45 segundos antes de ligar o
motor.

375
CUIDADO

Os tanques de combustível podem conter um total de 133 galões (503,4 l)


no tanque de combustível inferior. Antes da drenagem, providenciar um
recipiente adequado com capacidade para armazenar o combustível a ser
drenado.

NOTA
Após a operação, manter o depósito de combustível cheio para minimizar
a condensação.

4. Quando necessário, remover a água e a sujeira dos tanques de combustível da


seguinte maneira:
uu) Remova os três parafusos de fixação (5), três arruelas lisas (6), e tampa de acesso
(7) com a junta (8) da parte inferior do veículo.
vv) Usando uma chave soquete, remova o plugue (9).
ww) Q
uando o combustível claro (limpo) for visível, instalar o bujão (9).
xx) Instale a tampa de acesso (7) com a junta (8), três arruelas planas (6), e três
parafusos de fixação (5).

376
b. Reabastecimento

ATENÇÃO

O óleo diesel é inflamável. Não fumar a menos de 50 pés (15,2 m) do


veículo durante o abastecimento a fim de evitar lesões pessoais graves.

1. Desligue o motor.
2. Antes de remover a tampa do tanque de combustível (10), limpar os detritos.
3. Abra a escotilha de acesso do tanque de combustível (11) e retire a tampa do tanque
de combustível (10) lentamente.
4. Conecte a mangueira de abastecimento

NOTA
• Não coloque a mangueira por cima da viatura.
• Se o veículo não será operado por mais de um mês, execute a etapa 5. Se
não, pule para a etapa 6.
• Aditivo de combustível no passo 5 não removerá partículas estranhas do
sistema de combustível, mas vai inibir o crescimento microbiano na
superfície do tanque de combustível interno.
• Certifique-se de que o tanque de combustível está pelo menos pela metade
antes da colocação do aditivo de combustível no tanque de combustível.

5. Adicionar 3,5 onças (103,5 ml) de aditivo (item 1, Apêndice D) para cada 100 galões
(378,5 l) de combustível diesel no tanque de combustível. Use 4,725 onças (139,7 ml)
para um tanque cheio de combustível (135 galões (511 l)).
6. Preencha a um nível de seis polegadas (15,24 centímetros) abaixo do topo do bocal de
enchimento.
7. Recoloque a tampa do tanque de combustível (10) e a escotilha de acesso ao tanque
de combustível (11).

377
3.5.3 Manutenção de Baterias

ATENÇÃO

• Gases das baterias de chumbo-ácido podem explodir. Não fume nem


permita faíscas ou chamas perto de baterias. Use óculos de proteção ao
verificar as baterias. Não seguir este procedimento poderá causar morte ou
ferimentos graves. Se uma bateria estiver produzindo gases, pode explodir
e causar lesões ao pessoal.
• Ao trabalhar com baterias, remova todas as joias, correntinhas e artigos de
metal para evitar choque elétrico e queimaduras.

a. Conexões Soltas
1. Os cabos de bateria (1) devem ser colocados nos bornes da bateria e apertados (TM
9-6140-200-14).
2. Suportes de fixação (2) devem ser ajustados, porém sem torque excessivo, para não
danificar a caixa da bateria.
3. Se os parafusos (3) dos cabos estão corroídos, notificar à seção de manutenção da
unidade de substituição para garantir um correto aperto.
4. Cabos (4) e terminais (1) devem ser apertados.

378
b. Nível dos eletrólitos
1. Limpe as tampas de enchimento antes de retirá-las. Não permita que sujeira ou corpos
estranhos entrem nas células da bateria.
2. Mantenha os orifícios de ventilação em tampas de enchimento limpas para permitir que
o gás escape das células.
3. O nível do eletrólito não deve estar abaixo do topo das placas de bateria, se esta
condição existe, recompletar até de nível da bateria com água destilada (item 13,
Apêndice D).
c. Corrosão

ATENÇÃO

O conteúdo da bateria é um ácido e abrirá buracos nas roupas. Lavar


qualquer ácido da pele imediatamente para evitar os efeitos da queima.

1. A corrosão tende a situar-se nos bornes da bateria, terminais e cabos. Esta corrosão
pode danificar cabos e conectores. Se corroído, notificar a seção de manutenção da
unidade.

NOTA
Certifique-se de que as tampas da bateria estão firmes e sem rachaduras
visíveis no revestimento.

2. Limpe o topo da bateria com um pano úmido (artigo 35, Apêndice D) e deixe secar.
d. Baterias inservíveis

CUIDADO

Ciclo profundo é uma descarga completa das baterias. Isso vai diminuir a
vida útil da bateria e, no ponto de congelamento, vai estourar a caixa da
bateria. Evite virar a bateria para baixo.

Se as baterias falharem, notifique a seção de manutenção da unidade.

379
3.5.4 Manutenção de Filtro de Ar

a. Remoção

ATENÇÃO

Se houver suspeita de exposição QBN, todos os componentes do filtro


devem ser manuseados por pessoas vestindo equipamentos de proteção
QBN completo.

NOTA
Dependendo das condições, o filtro do ar deve ser retirado periodicamente
para limpeza. Perda de potência do motor, um excesso de calor no motor
ou escapamento excessivamente preto, pode indicar a necessidade de
limpeza mais frequente. Se o indicador do filtro do ar mostrar luz vermelha,
o funcionamento do filtro de ar está restrito e deve ser verificado.

1. Desligue o motor.
2. Remova o cesto de munição (1) desconectando dois pinos de liberação rápida (2) e
levantando para cima.
3. Retire a tampa de acesso direita (3), puxando a trava de bloqueio (4) para baixo e
levantando a tampa de acesso direita.

CUIDADO

Não levante rapidamente a tampa de acesso esquerda, para não causar


danos durante a remoção.

4. Retire a tampa de acesso esquerda (5) puxando a trava de bloqueio (6) da tampa para
baixo, puxando a tampa ligeiramente para cima, e deslize a tampa para a direita e para
fora.
5. Puxe as alavancas de travamento (7) para baixo.
6. Empurre o filtro de ar (8) e puxe a partir do compartimento do purificador de ar (9).

380
b. Limpeza

ATENÇÃO

• Use óculos de proteção. Partículas liberadas de filtros de ar durante a


limpeza podem ferir os olhos.
• Os filtros de ar ficarão contaminados quando estiverem operando em um
ambiente DQBN. Filtros de ar contaminados devem ser manuseados e
eliminados de acordo com FM e FM 3-3 3—4.

1. Limpe os filtros de ar (8) com ar comprimido. (Limpeza de emergência pode ser feita
batendo o fundo e as laterais contra uma superfície plana. Não bater na borda ou na
vedação dos filtros de ar).
2. Limpe os compartimentos do filtro de ar (9).
c. Instalação
1. Instale o filtro de ar (8) com as juntas de saída alinhadas para assegurar uma vedação
adequada e travamento seguro das alavancas de bloqueio (7).
2. Deslize as tampas de acesso direita e esquerda (3 e 5) no filtro de ar e segure puxando
as travas de bloqueio (4 e 6) para baixo e depois para cima.
3. Instale o cesto de munição (1) e prenda os dois pinos de liberação rápida (2).
4. Libere o Indicador de restrição do filtro de ar (10), empurrando o botão de reset
(localizado na parte inferior do cilindro).
5. Ligue o motor. Se o manômetro indicar 25 in. H2O ou superior, notificar a seção de
Manutenção da Unidade.

381
3.5.5 Ajuste da Tensão da Lagarta

a. Verificação da tensão da lagarta.


1. Mova veículo para frente e para trás várias vezes em solo nivelado, desloque a
alavanca de mudança da transmissão para "N" (neutro) e pare por inércia, sem aplicar
os freios.
2. Desligue o motor.
3. Medir a distância entre o topo da terceira polia (1) e a lagarta (2). A distância deve ser
de 1/4 de polegada (6,3 mm) a 3/8 de polegada (9,6 mm). Se não, ajuste a tensão da
lagarta.

382
b. O aumento da tensão da lagarta.

CUIDADO

Ao tensionar a lagarta, não deixe o tensionador estender além de 3 1/2


polegadas (8.89cm) ou podem ocorrer danos no tensionador.

NOTA
• Quando o tensionador atingir o limite máximo de extensão de 3 1/2
polegadas (8,89 centímetros), remova um patim e reajuste a tensão da
lagarta.
• Se a tensão correta da lagarta não puder ser atingida, diminua a tensão da
lagarta; remova um patim e regule.

1. Limpe o encaixe (3).


2. Bombeie a graxa (artigo 20, Apêndice G) no encaixe (3) no tensionador (4) até que a
tensão correta seja obtida.
c. Diminuição da tensão da lagarta

ATENÇÃO

O lubrificante está sob alta pressão. Solte o bujão de sangria lentamente


para evitar lesões ao pessoal.

Abrir o tampão sangrador (5) no tensionador (4) e reduzir a pressão até que a
tensão seja liberada. Aperte o tampão sangrador e limpe o excesso de graxa.

383
3.5.6 Manutenção de Lagarta T-136

a. A remoção do patim

NOTA
Mova o veículo até que o patim a ser removido esteja fora do chão, quer
entre a roda de apoio e a polia tensora ou entre a polia tratora e a roda de
apoio da frente.

1. Diminuir a tensão da lagarta (para 3-5,5).


2. Remover quatro parafusos (1) e quatro calços de fixação (2) a partir de quatro
conectores de patins (3) do patim (4) a ser removido.
3. Instale a ferramenta T-136 - extrator de conector (5) e aperte os dois parafusos (6)
contra as extremidades dos pinos do patim (7).
4. Mova todos os quatro conectores finais (3) a cerca de 1 polegada (2,54 cm), mas não
remova.
5. Instalar o macaco de lagarta (8), em ambos os lados do patim (4) que está sendo
removido, unindo os pinos (7) de patins adjacentes.
6. Retire os quatro conectores terminais (3) e o patim (4).

384
b. Instalação de Patim
1. Com o macaco de lagarta (8) ainda instalado, instale o patim (4) e quatro conectores
(3).
2. Instale quatro espaçadores de fixação (2) e quatro parafusos (1) nos quatro conectores
de extremidade (3).
3. Notifique a seção de manutenção da unidade para apertar os quatro parafusos (1) com
90-100 Ib-ft (122-136 N · m).
4. Remover o macaco de lagarta (8).
5. Ajuste a tensão da lagarta (para 3-5,5).
c. Desconectar a lagarta
1. Desconecte a lagarta (9) do mesmo modo como a substituição do patim (4) (parágrafo
3.5.6a.), mas apenas remova dois conectores finais (3) em frente uns dos outros.

ATENÇÃO

A lagarta é pesada. Antes de retirar fixador de patins, suportar o peso da


lagarta com alavanca para evitar a queda da lagarta no solo, evitando
possíveis lesões.

2. Remover o macaco de lagarta (8).


3. Para conectar a lagarta (9), consulte o parágrafo 3.5.6e.

385
d. Instalação da Lagarta

ATENÇÃO

Ambas as lagartas devem corresponder. Ao instalar a lagarta T-136 em um


lado do veículo, o outro lado deve ser lagarta T-136, caso contrário, o
controle do veículo poderá ser perdido, causando ferimentos.

NOTA
Há 79 patins por lagarta.

1. 1Coloque a lagarta (9) estendida na frente do veículo, em uma linha reta, diretamente
à frente e tocando na primeira roda de apoio (10).
2. Levante o apara-barro traseiro (11) para a posição superior.

ATENÇÃO

Tenha muito cuidado quando se deslocar a viatura em apenas uma lagarta.


Dirija devagar, movendo-se apenas distâncias curtas. O descuido pode
resultar em morte ou ferimentos, ou danos ao equipamento.

3. Ligue o motor e dirija lentamente sobre a lagarta (9) até o que 11º patim (4) passe a
linha central da última roda de apoio (12).
4. Desligue o motor. Aplique os freios de estacionamento.

386
ATENÇÃO

O pessoal que levantar a lagarta com o uso de uma alavanca deve ficar
posicionado ao lado da lagarta. Não permita que pessoas fiquem na frente
da lagarta. Lesões podem resultar se a lagarta se romper ou soltar
repentinamente.

5. Levante a lagarta (9) com a alavanca por sobre a polia tensora (13), até que ela fique
em cima da última roda de apoio (12).
6. Solte os freios de estacionamento.

CUIDADO

Levante a lagarta até o final com a alavanca para evitar danos causados
por ficar presa entre as rodas de apoio.

7. Ligue o motor e mova a alavanca de marchas para a posição 1 (primeira marcha). Dirija
para a frente lentamente, na direção da lagarta (9) que está sendo instalada.
8. Pare quando a lagarta (9) puder ser colocada sobre a polia tratora (14).
9. Conduza na direção da lagarta oposta (9) e dirija para frente lentamente.
10. 10. Pare o motor quando o macaco de lagarta (8) puder ser conectado aos pinos do
patim (7) em ambas as extremidades da lagarta solta (9).
11. Acionar os freios de estacionamento.
12. Para conectar a lagarta, consulte o parágrafo 3-5.6e

387
e. Conexão da Lagarta
1. Instalar um macaco de lagarta (8) nos pinos do patim (7) em ambos os lados da lagarta
(9).
2. Ajuste o macaco de lagarta (8) de modo uniforme até que os pinos do patim (7) estejam
próximos o suficiente para permitir encaixar o conector (3) nos pinos.
3. Retirar o macaco de lagarta (8) de um dos pinos e reposicionar em um conector próximo
(7), ligando ao outro pino do patim livre. Aperte o fixador de patins uniformemente até
que os pinos estejam próximos o suficiente para instalar os conectores. Repita este
passo no outro fixador de patins

NOTA
Não tente instalar os conectores mantendo os espaçadores em seu lugar.

4. Instale os conectores de pino (3) com a borda elevada em direção ao patim (4) batendo
levemente com o martelo.
5. Remova o macaco de lagarta (8).

388
6. Posicione o veículo para a conexão com a polia tensora (13), onde os patins da lagarta
(4) são dobrados num ângulo de aproximadamente 12 °.

CUIDADO

Não aperte os parafusos quando os patins da lagarta formarem uma linha


reta.

7. Instale cunhas de fixação (2) e os parafusos (1).


8. Aplique um torque de 90-100 Ib-ft (122-136 Nm) nos parafusos (1). Aplique novamente
o torque depois de 50 milhas (80 km).
9. Verifique a tensão da lagarta e ajuste, se necessário (para 3-5,5).

389
3.5.7 Manutenção de Lagarta T-154

a. A remoção do patim da lagarta

NOTA
Certifique-se de que a viatura está estacionada corretamente. Certifique-se
de que o patim a ser removido esteja fora do chão quer entre a roda de
apoio e a polia tensora ou entre a polia tratora e a roda de apoio da frente.

1. Diminua a tensão da lagarta (para 3-5,5).


2. Remover quatro parafusos (1) e quatro calços de fixação (2) a partir de quatro
conectores de patins (3) do patim a ser removido.
3. Instale a ferramenta T-136 - extrator de conector (4) e aperte os dois parafusos (5)
contra as extremidades dos pinos do patim (6).
4. Mova quatro conectores (2) cerca de 1 polegada (25,4 mm), mas não remova
totalmente.
5. Instale o macaco de lagarta (7), em ambos os lados do patim (3) que está sendo
removido, unindo os pinos (6) de patins adjacentes.

ATENÇÃO

A lagarta é pesada. Antes de retirar os conectores dos pinos, suporte o


peso de lagarta com uma alavanca a fim de evitar possíveis lesões.

6. Remova os dois conectores (2) a partir do patim da lagarta (3) com o extrator de
conector (4).
7. Remova os dois macacos de lagarta (7) utilizando uma alavanca para dar suporte.

390
b. Instalação do patim da lagarta
1. Posicione o patim (3) em uma extremidade desconectada da lagarta e prenda com dois
conectores finais (2).
2. Usando uma alavanca, levante a lagarta o suficiente para instalar dois macacos de
lagarta (7).
3. Coloque dois macacos (7) no patim que está sendo conectado e aperte uniformemente
até que os pinos da lagarta (6) estejam próximos o suficiente para instalar dois
conectores finais (2).
4. Conecte o patim com dois conectores (2) e retire os dois macacos (7).
5. Instale dois conectores finais (2) no patim (3) batendo com o martelo até que estejam
alinhados com os pinos da lagarta (6).

NOTA
Um lubrificante deve ser aplicado ao fim dos parafusos conectores.
Qualquer parafuso de conexão final com torque seco está incorretamente
apertado. Se um parafuso é removido e reinstalado, um novo revestimento
de lubrificante deve ser aplicado. Qualquer óleo ou graxa é aceitável.

6. Instale e aperte os quatro parafusos (1) dos quatro conectores finais (2).
7. Marque os conectores substituídos (2).
8. Mova a viatura de modo que conector final substituído (2) esteja na posição das 12
horas (parte superior) da polia tensora (8).

NOTA
Aperte os parafusos com 380 à 420 lb-ft (515-570 Nm), lembrando de
lubrificá-los.

9. Ajuste a tensão da lagarta (para 3-5.5).


10. Dirija o veículo a uma velocidade não superior a 10 MPH em pequenas distâncias
alternando em rumos para direita e esquerda.
11. Pare o veículo e inspecione visualmente os quatro conectores finais (2) do patim
substituído (3). Se os conectores finais mudarem de posição, reposicione e aperte os
quatro parafusos do conector final (1) (etapas 7 e 8).

391
c. Desconectar a lagarta
1. Desconecte da mesma forma que a utilizada para a substituição do patim da lagarta
(para 3-57a.), mas retire apenas dois conectores opostos.

ATENÇÃO

A lagarta é pesada. Antes de retirar os conectores, apoie o peso de lagarta


com uma alavanca, para evitar possíveis lesões.

2. Antes de retirar os conectores, apoie o peso de lagarta com uma alavanca, para evitar
possíveis lesões.
3. Para conectar a lagarta, consulte o parágrafo 3-5.7e.
d. Instalação da lagarta

ATENÇÃO

Tanto as lagartas da esquerda como da direita devem ser do mesmo


modelo. Ao instalar a lagarta T-154 em um lado do veículo, o outro lado
deve ser T-154, caso contrário, o controle do veículo poderia ser perdido,
causando ferimentos.

NOTA
O apara barro traseiro deve estar em posição elevada para remover e
instalar a polia tensora.

1. Coloque a lagarta na frente de veículo em linha reta, diretamente à sua frente e toque
a primeira roda de apoio (80 sapatas por lagarta).

ATENÇÃO

Tenha muito cuidado quando deslocar a viatura em apenas uma lagarta.


Dirija devagar, movendo-se apenas distâncias curtas. O descuido pode
resultar em morte ou ferimentos pessoais ou danos ao equipamento.

2. Ligue o motor e dirija lentamente sobre a lagarta estendida até um ponto em que a
lagarta cubra o suficiente a última roda de apoio.

392
3. Desligue o motor e deixe o freio de estacionamento solto.
4. Instale calços de apoio dianteiro e traseiro.

ATENÇÃO

O pessoal que levantar a lagarta com o uso de uma alavanca deve ficar
posicionado ao lado da lagarta. Não permita que pessoas fiquem na frente
da lagarta. Lesões podem resultar se a lagarta se romper ou soltar
repentinamente.

5. Coloque um conector no final da lagarta, e com o uso de uma alavanca, levante o final
da lagarta ao longo da polia tensora, até que descanse em cima da última roda de
apoio.
6. Remova os calços de apoio.

CUIDADO

Levante o final da lagarta com pé de cabra para evitar danos causados por
ficar preso entre as rodas.

7. Ligue o motor, coloque a alavanca de mudança para a frente (F-1), com a direção
voltada na direção da lagarta removida. Mova veículo para a frente lentamente,
permitindo as lagartas repousem sobre as rodas, levantando final da lagarta para evitar
que ele ficar preso entre rodas.
8. Coloque final da lagarta na roda dentada, vire o volante para a faixa oposta e acelere
a baixa velocidade. Isso travará o disco de embreagem do freio oposto, colocando a
lagarta para frente.
9. Pare o motor quando ligações permanentes liguem ambas as extremidades da lagarta
solta e aplique o freio para segurar roda dentada no lugar. Um pé de cabra pode ser
usado para forçar para baixo ou para cima na lagarta solta para instalar ligações
permanentes. Instale dois fixadores sobre os pinos de ligação um no interior e um do
lado de fora da pista. Libere o freio. Para conectar a lagarta, consulte o parágrafo 3-
5.7e.

393
e. Conectar a lagarta
1. Aperte as ligações permanentes. (7) de modo uniforme até que os pinos de ligação (6)
estejam perto o suficiente para instalar conectores terminais (2).
2. Conecte as sapatas da lagarta com conectores terminais (2) e retire duas ligações
permanentes (7).
3. Reposicione as ligações permanentes (7), uma de cada vez, e continue a apertar
uniformemente até que os pinos de ligação (6) estejam próximos o suficiente para
instalar conectores terminais (2).
4. Instale os conectores (2) com o uso de um martelo após o alinhamento dos pinos da
lagarta (6).

NOTA
Um lubrificante deve ser aplicado ao fim dos parafusos conectores.
Qualquer parafuso de conexão final com torque seco está incorretamente
apertado. Se um parafuso é removido e reinstalado, um novo revestimento
de lubrificante deve ser aplicado. Qualquer óleo ou graxa é aceitável.

5. Instale os parafusos conectores e aperte.


6. Marque os conectores substituídos (2).
7. Mova a lagarta de modo que os conectores finais (2) estejam na posição de 12 horas
(em cima) da polia tensora (8).

NOTA
Deve ser aplicado nos parafusos conectores finais (1) um torque de 380-
420 lb-ft (515-570 Nm).

394
8. Ajuste a tensão da lagarta (para 3--5.5).

CUIDADO

Pivoteamentos de direção são inaceitáveis e podem causar a saída da


lagarta.

9. Dirija o veículo a uma velocidade não superior a 10 MPH em pequenas distâncias


alternando em rumos para direita e esquerda.
9.1 Mova veículo para frente e para trás várias vezes em terreno nivelado. Siga em
frente, mude a transmissão para neutro até parar sem aplicar os freios.
10. Pare a viatura e inspecione visualmente todos os conectores finais (2), que podem ter
mudado de posição. Se isso ocorrer, reposicione. Aperte os parafusos do conector final
(1) (etapas 6 e 7) que forem reposicionados. Aplique um torque (1) de 380-420 Ib-ft
(515-570 N • m).

395
3.6 MANUTENÇÃO DO ARMAMENTO E DA TORRE

3.6.1 Manutenção dos Instrumentos de Observação e Controle de Tiro

a. Inspeção
Sempre que são evidentes imprecisões, desajustes ou outras condições que
afetem a operacionalidade, o equipamento deve ser encaminhado para a manutenção da
unidade.

Verifique os instrumentos quanto à integralidade (completude) e aparência. As


superfícies pintadas devem estar livres de desgaste, arranhões ou tinta lascada ou solta.
Todas as graduações (escalas), letras e índices devem estar evidentes e nítidos. Não deve
haver evidência de corrosão em nenhuma parte.

Não deve haver sujeira, borrões, manchas, arranhões (riscos), perfurações,


condensação, crescimento de fungos, lascas, rachaduras (quebras), ou separações do
cimento visíveis através da óptica.

b. Cuidados
O manuseio bruto (rústico) ou descuidado pode causar imprecisão dos
instrumentos de observação e controle de tiro.

Os seguintes pontos irão manter o seu equipamento em condições de


funcionamento:

1. Não force a rotação de qualquer botão além do seu limite de parada (limite máximo).

ATENÇÃO

Não aponte um instrumento óptico diretamente para o sol sem usar um


filtro. O calor dos raios focalizados (convergidos) podem causar danos aos
olhos e aos elementos ópticos.

2. Mantenha instrumentos mais seco possível. Se molhado, seque antes de guardar


(acondicionar) na caixa de transporte. A condensação pode acumular nas partes
ópticas quando a temperatura das partes é menor que a temperatura do ambiente. A
umidade pode ser removida colocando instrumentos em um ambiente climatizado
(aquecido), mas não quente. O calor pode causar uma expansão desigual das partes,
resultando em danos aos equipamentos ópticos.

CUIDADO

• Para evitar danos aos componentes, sob nenhuma circunstância devem


ser usados os líquidos, pastas ou abrasivos de polimento para polir as
lentes e as janelas.
• Para limpar as partes ópticas, use o papel de lentes (item 33, Apêndice D),
especialmente destinado para limpeza de vidro óptico. Para evitar danos
aos componentes, não use papel tratado com silicone que é usado em
396
óculos.

3. Mantenha as partes (peças) ópticas livres de óleo e graxa. Não toque nas lentes ou
nas janelas com os dedos. Para remover o óleo ou a graxa de superfícies ópticas,
aplique o composto (líquido) de limpeza de lentes ópticas (item 9, Apêndice D). Se o
líquido de limpeza não estiver disponível, e a temperatura está acima do congelamento
(acima de 0°C), respire fortemente sobre o vidro e limpe-o com papel de lentes limpo
(item 33, Apêndice D).
4. Em condições meteorológicas abaixo de 0°C (congelamento), as superfícies ópticas
devem ser limpas com o papel de lentes (item 33, Apêndice D) umedecido com o líquido
de limpeza de lentes ópticas (item 9, Apêndice D). Se o líquido de limpeza não estiver
disponível, use o papel de lentes seco. Não respire nas lentes. Limpe-as suavemente
para evitar riscos ou remover o revestimento das lentes. O formulário (FM 9-207)
contém instruções de manutenção em tempo frio do equipamento de controle de tiro.
c. Iluminação do Instrumento
1. Acione os interruptores (1) para verificar o funcionamento dos LEDs (2) na luneta
panorâmica M117/M117A2 (3), no reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (4), no
quadrante de elevação M15 (5), e na luneta de cotovelo M118A2/M118A3 (6).
2. Verifique a luminosidade dos LEDs do retículo com os botões do resistor variável
(reostato) (7 e 8).
3. Inspecione os cabos elétricos e conexões em busca de isolamento danificado ou
desgastado. Conecte ou arrume corretamente conforme for necessário.

397
d. Colimador M140

ATENÇÃO

O colimador M140 é iluminado radioativamente. Verifique se há perda de


luminescência, quebras, danos ou defeitos. Se presente, siga os
procedimentos nas páginas b e c.

Em um ambiente com pouca luz, verifique a iluminação do colimador M140 (9).


Se a iluminação for fraca, notifique o oficial local de proteção contra radiação.

398
e. Colimador M1A1

ATENÇÃO

O colimador M1A1 é iluminado radioativamente. Verifique se há presença


de iluminação e danos. Se descoberto que está quebrado, danificado ou
defeituoso, siga os procedimentos das páginas b e c.

CUIDADO

O colimador M1A1 possui um selo hermético. Romper o selo para remover


qualquer peça irá expor o mecanismo interno à umidade e eventualmente
pode prejudicar o funcionamento do instrumento.

1. Siga as instruções de manutenção dos instrumentos de observação e controle de tiro


para inspeção e cuidados do colimador M1A1 (10) (parágrafo 3-6.1a e 3-6.1b)
2. Notifique a manutenção da unidade para a correção de componentes inservíveis
(inutilizáveis).

399
f. Limpeza de Vidro em Equipamentos de Controle de Tiro
Usando um pano sem fiapos (item 10, Apêndice D) e composto (líquido) de
limpeza de lentes ópticas (item 9, Apêndice D), limpe as lentes oculares e janelas dos
marcadores em todos os equipamentos de controle de tiro. Limpe o vidro da cobertura
balística da luneta panorâmica.

3.6.2 Equilibrador

Regulagem

CUIDADO

Com o interruptor principal e o interruptor do sistema elétrico da torre em


ON (ligados), a válvula do equilibrador aberta (virada para a esquerda) e a
válvula de drenagem do sistema aberta, o grupo de potência completo será
bombeado a seco. O fluido hidráulico do equilibrador vem do grupo de
potência. Para prevenir danos ao equipamento, não ligue o sistema
hidráulico com baixos níveis de fluido no reservatório do grupo de potência.

NOTA
As variações nas temperaturas podem afetar a elevação ou a depressão
do tubo do Obuseiro. O equilibrador, o qual contrabalança o peso do tubo,
deve ser regulado se for necessário mais esforço para elevar do que para
baixar o tubo do Obuseiro ou vice-versa.

1. Usando o quadrante do apontador M1A1 ou o quadrante de elevação M15, ajuste a


elevação do tubo do Obuseiro em + 266 mils.
2. Usando a bomba de elevação manual (1), eleve e abaixe o tubo do Obuseiro para
determinar se é tão fácil para elevar quanto é para baixar.
3. Se nenhuma diferença é detectada, nenhum ajuste é necessário.

NOTA
Se possível, use duas pessoas para executar a tarefa no passo 4 para
reduzir o tempo necessário.

4. Se o tubo do Obuseiro está mais difícil para elevar do que baixar, use a bomba manual
do equilibrador (2) e o punho de controle do atirador (3) simultaneamente para colocar
o tubo na elevação máxima. Com o tubo na elevação máxima e o interruptor do sistema
elétrico da torre em ON, abra a válvula do equilibrador (botão branco) (4) para permitir
que o sistema seja equilibrado (aproximadamente 15 segundos). Feche a válvula do
equilibrador (botão branco) e repita os passos 1, 2 e 3.
5. Se o tubo do Obuseiro está mais difícil de baixar do que elevar, abra lentamente a
válvula de drenagem do sistema (botão vermelho) (5). Coloque um recipiente limpo em
baixo do tubo de drenagem (6) e sangre (drene) uma pequena quantidade de fluido
hidráulico.
400
6. Repita o passo 2 e regule o sistema com os passos 4 ou 5 até que nenhuma diferença
seja detectada.

401
3.6.3 Carregador Automático

a. Regulagem

CUIDADO

Não pinte o ressalto da mesa de carregamento ou a haste do cilindro, pois


pode causar danos ao equipamento. Lubrifique a haste da válvula de
bloqueio do carregador automático e o rolete da válvula de bloqueio do
carregador automático (item 13, Apêndice G).

1. Se a mesa de carregamento (1) entrar em contato com o suporte de montagem do


carregador automático (2), consulte os passos 2 e 3 para ajustar a posição do suporte
de montagem do carregador automático.
2. Com o carregador automático (3) na posição de repouso (acondicionamento), ajuste
os dois parafusos (4) para proporcionar uma folga de aproximadamente 1/4 de
polegada (6,4 mm) entre a mesa de carregamento (1) e o suporte de montagem do
carregador automático (2).
3. Aperte firmemente os dois parafusos (4) na posição com as duas porcas hexagonais
(5) e as duas arruelas travas (6).

402
b. Verificações de Segurança do Carregador Automático
1. Com o carregador automático (3) na posição de repouso (acondicionamento),
certifique-se de que o indicador de segurança do carregador automático (7) está na
posição preta.
2. Certifique-se de que a trava (8) irá travar.
3. Coloque o carregador automático (3) na posição de carregamento.

403
ATENÇÃO

As granadas carregadas incorretamente podem causar tiros curtos e tiros


curtos caem sobre forças amigas causando ferimentos graves ou morte.

CUIDADO

Quando exercitar o carregador automático, traga o carregador automático


até o seu prolongamento (extensão) completo lentamente para evitar danos
na vedação.

4. Certifique-se que o carregador automático (3) trava na posição de carregamento e a


haste (9) da válvula de bloqueio (10) está pressionada pelo ressalto da mesa de
carregamento (11).
5. Pressione lentamente a alavanca de controle (12) e segure-a para estender (prolongar)
a haste do carregador automático (3) para o curso completo. Libere a alavanca de
controle para trazer a haste do carregador automático para retaguarda à posição
original (haste recolhida).

CUIDADO

Se o carregador automático falhar no carregamento, não funcionar


suavemente, fazer barulhos incomuns ou movimentos bruscos, interrompa
o uso do carregador automático para prevenir danos ao equipamento e
notificar a manutenção da unidade.

6. Retorne o carregador automático (3) para posição de repouso.

404
3.6.4 Verificação de Pressão Zero e Verificação, Enchimento e Drenagem do Grupo
de Potência

Procedimentos

A verificação de pressão zero deve ser realizada pela equipe de manutenção da


unidade ou quando ocorrer a solução de problemas do sistema hidráulico da torre. A
verificação de pressão zero não é realizada pela guarnição como uma parte das
verificações diárias ou de manutenção preventiva pré-tiro. Contudo, no caso de nenhum
membro da equipe de manutenção da unidade estar disponível, está tarefa se tornará
responsabilidade do chefe da peça e da guarnição.

A verificação de pressão zero indica a quantidade de nitrogênio pré-carregado


no acumulador principal e se existe fluido hidráulico suficiente no grupo de potência.

Talvez seja necessário realizar uma verificação de pressão zero se o mecanismo


de giro da torre, o mecanismo de elevação e o carregador automático funcionarem
lentamente ou de forma incomum após as verificações de pré-operação (preparação para
operação) e manutenção terem sido realizadas.

NOTA
Não realize o procedimento a seguir ao menos que seja orientado pelo
chefe da peça.

1. Posicione o Obuseiro em terreno nivelado, se possível.


2. Coloque o interruptor principal (1) e o interruptor do sistema elétrico da torre (2) em ON
(ligado) para pressurizar o sistema hidráulico da torre (carregar o sistema).

405
3. Observe o manômetro (3). O intervalo de variação da pressão no funcionamento normal
é de 925 a 1225 psi (6378 a 8446 kPa).
4. Desligue o interruptor principal (1) e o interruptor do sistema elétrico da torre (2).

NOTA
A trava da torre está na posição TRAVADA quando a palavra TRAVADA
está coberta.

5. Mova a trava da torre (4) para posição TRAVADA ou coloque o tubo do Obuseiro na
trava do tubo (trava de viagem).
6. Coloque o interruptor de controle transversal (5) na posição MANUAL.
7. Desconecte o fio 645 (6) na conexão rápida (7) perto do manômetro (3).
8. Ligue o interruptor principal (1) e o interruptor do sistema elétrico da torre (2).

NOTA
Execute os passos 9 e 10 simultaneamente.

9. Mova o punho de controle do apontador (8) para esquerda ou direita.

NOTA
• Se a pressão do nitrogênio no acumulador principal é menor que 500 psi
(3448 kPa), notifique a manutenção da unidade.
• A pressão normal do nitrogênio pré-carregada varia com as mudanças de
temperatura.

10. Observe o ponteiro (9) do manômetro (3) como ele se comporta à mediada que cai a
pressão de funcionamento até que ele vibre (tenha uma pulsação), então ele cai
bruscamente para 0 psi (0 kPa). A leitura à qual o ponteiro do manômetro vibrou
(pulsou) é a quantidade de nitrogênio pré-carregado no acumulador principal. A
pressão normal de nitrogênio pré-carregada no acumulador principal será de 500 a 550
psi (3448 a 3792 kPa) a 21°C (70°F).
11. Desligue o interruptor principal (1) e o interruptor do sistema elétrico da torre (2).
12. Observe mostrador externo (10) do grupo de potência (11). O fluido hidráulico que
aparece no medidor deve estar nivelado com a marca FULL AT ZERO PRESSURE
(cheio na pressão zero) (12).
13. Verifique e preencha (complete) o grupo de potência (11) (item 4, Apêndice G)
conforme necessário.

406
407
14. Se o reservatório do fluido hidráulico do grupo de potência (11) estiver
demasiadamente cheio (com excesso de óleo), drene o fluido hidráulico para o nível
adequado.
a) Coloque a chave de drenagem (13) na parte inferior do mostrador externo do grupo
de potência (10) em OFF (desligado).
b) Coloque um recipiente abaixo do dreno (14).
c) Afrouxar o tampão do dreno (14) no mostrador externo do grupo de potência (10).

NOTA
Descarte o fluido hidráulico drenado de acordo com as normas locais. Não
reutilize.

d) Coloque a chave de drenagem (13) na parte inferior do mostrador externo do grupo


de potência (10) em DRAIN (drenagem) e colete o excesso de fluido hidráulico no
recipiente.
e) Quando o nível do fluido hidráulico está correto, coloque a chave de drenagem
(13) em OFF.
f) Coloque a chave de drenagem (13) para posição GAGE (medindo) e aperte o
tampão do dreno (14).

408
15. Instale a haste de medição do fluido hidráulico do grupo de potência (15).
16. Instale a tampa de acesso (16) com a junta (17) no teto da torre (18) e prenda com
quatro arruelas lisas (19) e quatro parafusos sextavados (20).
17. Prenda o cabo de reboque (21) ao teto da torre (18) com a trava do cabo de reboque
(22), a arruela lisa (23) e o parafuso sextavado (24).
18. Reconecte o fio 645 (6).
19. Coloque o interruptor principal (1) e o interruptor do sistema elétrico da torre (2) em
ON para pressurizar o sistema hidráulico da torre.
20. O ponteiro (3) do manômetro (9) mover-se-á de zero e parará entre 1175 e 1275 psi
(8102 e 8791 kPa).
21. Se a pressão do nitrogênio for baixa, use somente a operação manual. Notifique a
manutenção da unidade o mais breve possível.

409
3.6.5 Estimativa do Ciclo de Vida Útil Restante dos Tubos dos Obuseiros

Os tubos dos Obuseiros devem ser inspecionados e avaliados dentro de 180


dias antes do primeiro tiro e dentro de cada intervalo de 180 dias quando utilizado em tiro
contínuo ou periódico (frequente). Notifique a manutenção da unidade para avaliação do
tubo (TM 9--1000-202-14).

ATENÇÃO

Não atire além da vida útil do tubo do Obuseiro.

NOTA
• A reprovação do tubo do Obuseiro é baseada na vida de fadiga em sessões
de tiros equivalentes à carga máxima (EFC) ou pela vida útil (medição com
o calibrador basculante), o que ocorrer primeiro.
• As culatras que foram modificadas do tubo M185 para o tubo M284 podem
ter os critérios de reprovação de tiros equivalentes à carga máxima (EFC)
marcadas na culatra e DA Form 2408-4.

O método para determinar a vida útil restante dos tubos dos Obuseiros é
converter os tiros disparados em uma sessão para tiros equivalentes à carga máxima
(EFC). Converta os tiros EFC e insira os dados de registro do Obuseiro no formulário DA
Form 2408-4 de acordo com DA Pam 750-8. Uma vez que os critérios de reprovação
listados na tabela abaixo são baseados em tiros EFC disparados, a carga para cada tiro
deve ser inserida no formulário de registro DA Form 2408-4, e o total de tiros disparados
por carga devem ser escriturados no novo cartão de dados após o encerramento de acordo
com DA Pam 750-8.

Critérios de reprovação do tudo do Obuseiro e da Culatra


Modelo do Vida útil do
Fator EFC Vida útil da culatra
Tubo tubo em EFC
M185 6375 tiros Carga 1 - 6 = 0,25 Original e dois
recondicionamentos (do
Carga 7 = 0,75
tubo)
Carga 8 = 1,00
M284 2650 tiros Carga 1 (M231) = 0,05 Original e um
recondicionamento
Carga 2 (M231) = 0,15
(do tubo)
Carga 3 (M232/M232A1) = 0,10
Carga 4 (M232/M232A1) = 0,25
Carga 5 (M232/M232A1) = 1,00
Carga 3G-5G (3A1) = 0,05
Carga 3W-6W (M4A2) = 0,05
Carga 7W (M4A2) = 0,15
Carga 8/7R (M119A1/A2) = 0,25
Carga 8R/8S (M203/A1) = 1,00

410
3.6.6 Cilindro Recompletador

a. Enchimento da Bomba de Óleo M3

CUIDADO

Para evitar danos aos equipamentos, certifique-se de que a bomba de óleo


M3 está cheia de fluido hidráulico conforme o item 20 do Apêndice G e não
com óleo lubrificante.

1. Gire a alavanca (1) da bomba de óleo M3 (2) no sentido anti-horário tanto quanto for
possível (máximo possível). Solte o parafuso de travamento (3) na cabeça (4) da
bomba de óleo M3.
2. Desaperte e remova a cabeça (4) e a alavanca (1) como uma peça única do corpo da
bomba (4.1). Certifique-se de que a tampa (5) esteja na bomba de óleo M3 (2).

CUIDADO

Não limpe o corpo da bomba de óleo M3 com solvente.

3. Inspecione dentro do corpo (4.1) da bomba de óleo M3 (2) para verificar a limpeza e
limpe-a, se necessário.
4. Com a abertura voltada para cima e em um ângulo que reduza a entrada de ar no corpo
da bomba (4.1), encha o corpo da bomba de óleo M3 (2) com fluido hidráulico (item 20,
Apêndice D).
5. Monte a cabeça (4) e a alavanca (1) da bomba de óleo M3 como uma peça única, e
aperte o parafuso de travamento (3).
6. Com a extremidade do bico da bomba de óleo M3 (2) voltada para cima, remova a
tampa (5) do bico da bomba e permita que ar escape por um ou dois minutos.
7. Purgar o ar restante da bomba de óleo M3 (2) girando a alavanca (1) até que não
apareça mais bolhas de ar no bico da bomba.

411
b. Manutenção
1. Verifique e preencha o cilindro recompletador (6) (item 10, apêndice G).
2. Sangre o sistema de recuo (item 11, apêndice G).

412
3.6.7 Freio de Boca e Eliminador de Alma (PN: 11578385)

a. Remoção

NOTA
• Inspecione visualmente o freio de boca. Se alguma fissura (rachadura)
exceder 1 polegada (2,54 cm) de comprimento, o freio de boca é inutilizável.
Notifique a manutenção da unidade para substituição.
• Existem dois parafusos de fixação na contra porca do freio de boca. Um
está travado (preso) no lugar e não deve ser removido. Ele prende a esfera
de aço e a mola no lugar. O segundo parafuso de fixação não está travado.
A remoção deste permite o acesso para liberar a esfera de aço.

1. Remova o parafuso de fixação (1) da contra porca do freio de boca (2).

NOTA
• Se a chave T não estiver disponível, uma chave de fenda pode ser usada
para pressionar a esfera de aço.
• Se a esfera de aço está travada (presa) ou a mola parece quebrada,
notifique a manutenção da unidade.

2. Insira a chave T (3) dentro do orifício do parafuso de fixação (1). Gire a chave T para
engrazar com os fios de rosca. Continue girando para pressionar a esfera de aço e a
mola (não mostrada).

413
3. Com a esfera de aço pressionada, atarraxar a contra porca do freio de boca (2) para
trás para descobrir a chaveta do freio de boca (4).
4. Remova a chaveta (4) do freio da boca (5) e do tubo do Obuseiro (6).

ATENÇÃO

O freio de boca pesa aproximadamente 350 libras (159 Kg). Tenha cuidado
ao remove-lo para evitar ferimentos ao pessoal.

5. Desatarraxe o freio de boca (5) até que as roscas do freio de boca estejam apenas
livres das roscas do tubo do Obuseiro (6). Conecte a cinta de içamento (7) e o guincho
(talha) (8) ao freio de boca e remova-o do tubo do Obuseiro.

NOTE
Existem dois parafusos de fixação no freio de boca e no eliminador de alma.
Um está travado (preso) no lugar e não deve ser removido. Ele prende a
esfera de aço e a mola no lugar. O segundo parafuso de fixação não está
travado. A remoção deste permite o acesso para liberar a esfera de aço.

6. Remova a contra porca do freio de boca (2) do tubo do Obuseiro (6), e remova o
parafuso de fixação (9) do eliminador de alma (10).

414
ATENÇÃO

O eliminador de alma pesa aproximadamente 210 libras (95 Kg). Tenha


cuidado ao remove-lo para evitar ferimentos ao pessoal.

NOTA
• Se a chave T não estiver disponível, uma chave de fenda pode ser usada
para pressionar a esfera de aço.
• Se a esfera de aço está travada (presa) ou a mola parece quebrada,
notifique a manutenção da unidade.

7. Insira a chave T (3) dentro do orifício do parafuso de fixação (9). Gire a chave T para
engrazar com os fios de rosca. Continue girando para pressionar a esfera de aço e a
mola (não mostrada).
8. Insira a barra de alavanca (11) dentro do orifício (12). Com a esfera de aço (não
mostrada) pressionada, desatarraxe o eliminador de alma (10) e deslize-o para a frente
para remove-lo do tubo do Obuseiro (6).

NOTA
Use um pano (item 35, Apêndice D) para pegar as dez válvulas de retenção
(esferas de aço) quando o anel partido deslizar para frente.

9. Deslize o anel partido (13) para a frente e retire-o do tubo do Obuseiro (6) juntamente
com as 10 válvulas de retenção (esferas de aço) (14).

415
b. Instalação/Montagem

ATENÇÃO

O eliminador de alma pesa aproximadamente 210 libras (95 Kg). Tenha


cuidado ao remove-lo para evitar ferimentos ao pessoal.

1. Antes de montar o eliminador de alma (10), limpe-o e lubrifique-o (item 14, Apêndice
G).
• Nunca substitua as válvulas de retenção (10 esferas de aço) por esferas de aço padrão
(normal).
• O anel partido deve ser substituído se rachado ou deformado. Notifique a manutenção
da unidade para substituição.
2. Instale as dez válvulas de retenção (14) e deslize o anel partido (13) para trás.
3. Deslize o eliminador de alma (10) para trás no tubo do Obuseiro (6) e atarraxe o
eliminador de alma na posição.

416
4. Monte o parafuso de fixação (9) na extremidade frontal do eliminador de alma (10).
5. Notifique a manutenção da unidade para ajuste de torque no parafuso de fixação (9)
de 30-35 ft-lb (4147 N.m).
6. Monte a contra porca do freio de boca (2) para trás e aperte o suficiente para permitir
a colocação da chaveta do freio de boca (4) quando o freio de boca (5) é montado.

ATENÇÃO

O freio de boca pesa aproximadamente 350 libras (159 Kg). Tenha cuidado
ao remove-lo para evitar ferimentos ao pessoal.

7. Antes de montar o freio de boca (5), limpe-o e lubrifique-o (item 30, Apêndice G).
8. Usando uma cinta de içamento (7) e um guincho (talha) (8), levante o freio de boca (5)
até o tubo do Obuseiro (6). Aperte o freio de boca nos fios de roscas do tubo, e alinhe
a ranhura da chaveta no freio de boca com a ranhura da chave no tubo do Obuseiro.
9. Coloque a chaveta do freio de boca (4) na ranhura alinhada.
10. Aperte a contra porca do freio de boca (2) no lugar.
11. Coloque o parafuso de fixação (1).
12. Notifique a manutenção da unidade para ajuste de torque no parafuso de fixação (1)
de 30-35 ft-lb (41-47 N.m).

417
3.6.7.1 FREIO DE BOCA E ELIMINADOR DE ALMA (PN: 11580776)

a. Remoção
1. Remova o freio de boca (parágrafo 3 - 6.7).
2. Remova a contra porca do freio de boca (1) do tubo do Obuseiro (2).

ATENÇÃO

O eliminador de alma pesa aproximadamente 200 libras (91 Kg). Tenha


cuidado ao remove-lo para evitar ferimentos ao pessoal.

CUIDADO

O eliminador de alma deve ser limpo diariamente após o tiro.

NOTA
Existem dois parafusos de fixação no freio de boca e no eliminador de alma.
Um está travado (preso) no lugar e não deve ser removido. Ele prende a
esfera de aço e a mola no lugar. O segundo parafuso de fixação não está
travado. A remoção deste permite o acesso para liberar a esfera de aço.

3. Remova o parafuso de fixação (3) da contra porca do eliminador de alma (4).

NOTA
Se a esfera de aço está travada (presa) ou a mola parece quebrada,
notifique a manutenção da unidade.

4. Insira a chave T (5) dentro do orifício do parafuso de fixação. Gire a chave T para
engrazar com os fios de rosca. Continue girando para pressionar a esfera de aço e a
mola (não mostrada). Se a chave T não estiver disponível, uma chave de fenda pode
ser usada para pressionar a esfera de aço.

418
5. Insira a barra de alavanca (6) dentro do orifício (7). Com a esfera de aço pressionada,
desatarraxe a contra porca do eliminador de alma (4) e remova-o.

CUIDADO

• Certifique-se de que o corpo do eliminador de alma esteja centralizado


quando movimentá-lo sobre as roscas do tubo do Obuseiro para evitar
danos ou desalojamento das vedações dos sulcos do corpo do eliminador
de alma.
• Uma quantidade significativa de umidade pode ter se acumulado no corpo
do eliminador de alma.

6. Usando uma cinta de içamento e um guincho (ou talha) puxe o corpo do eliminador de
alma (8) para a frente.

NOTA
Poderá ser necessário usar um bloco de madeira e uma marreta para bater
levemente no corpo do eliminador de alma em direção à extremidade do
freio do freio para remoção.

7. Remova o pré-corpo do eliminador de alma (9).

ATENÇÃO

Após a inspeção visual, substitua o anel partido ou as esferas da válvula,


se as esferas da válvula parecerem não-esféricas ou gravemente
deformadas ou quebradas, ou se uma ou mais esferas estiverem faltando,
ou se o anel parido estiver rachado. A falha no cumprimento deste requisito
pode resultar em falha no anel partido e, portanto, na eliminação dos gases
resultantes da queima da carga de projeção. Notifique a manutenção da
unidade para substituição.

NOTA
Use um pano (item 35, Apêndice D) para pegar as nove esferas quando o
anel partido deslizar para frente.

8. Remova o anel partido (10) e as nove válvulas de retenção (esferas de aço) (11) do
pré-corpo do eliminador de alma (9).
9. Inspecione as vedações (12, 13 e 14) no corpo do eliminador de alma (8) e no pré-
corpo do eliminador de alma (9) em busca de danos. Notifique a manutenção da
unidade para substituição.

419
420
b. Instalação/Montagem
1. Antes de instalar o corpo do eliminador de alma (8) e o pré-corpo do eliminador de alma
(9), limpe e lubrifique minuciosamente dentro do corpo do eliminador de alma e do pré-
corpo do eliminador de alma. Limpe a superfície do tubo não pintada (2), as nove
válvulas de retenção (esferas de aço) (11), os 10 orifícios de evacuação (15) e os três
orifícios unidirecionais (16). Consulte o Apêndice G.

NOTA
O pré-corpo do eliminador de alma e o corpo do eliminador de alma devem
estar concêntricos com o centro do tubo quando for montar para evitar que
a vedação se desprenda da ranhura (sulco onde está alojada no corpo do
eliminador de alma) ao deslizar sobre as roscas do tubo. Aplique uma
cobertura grossa de graxa (item 18, Apêndice D) sobre os fios de rosca
para evitar danos à vedação antes de instalar os corpos do eliminador de
alma.

2. Monte o pré-corpo do eliminador de alma (9) no tubo do Obuseiro (2).


3. Usando uma cinta de içamento e um guincho (ou talha), deslize o corpo do eliminador
de alma (8) na direção do pré-corpo do eliminador de alma (9).
4. Aperte a contra porca do eliminador de alma (4) de volta à posição.
5. Coloque o parafuso de fixação (3). Notifique a manutenção da unidade para ajuste de
torque no parafuso de fixação (3) de 30-35 ft-lb (41-47 N.m).
6. Monte a contra porca do freio de boca e o freio de boca (parágrafo 3 – 6.7).

421
3.6.8 Mecanismo da Culatra

a. Desmontagem

NOTA
Quando desmontar o mecanismo da culatra, certifique-se que o batente de
abertura automática não está pressionado contra a luneta de cotovelo
M118A2/M118A3.

1. Com o bloco do mecanismo de disparo (1) na posição central, empurre o mecanismo


de disparo (2) para dentro do bloco do mecanismo de disparo e gire-o no sentido horário
para remove-lo.

ATENÇÃO

Somente remova as molas espirais (interna e externa) quando o bloco da


culatra está na posição fechada. As molas espirais estão sob forte pressão
e podem causar ferimentos ao pessoal. Em nenhuma circunstância, a
remoção das molas espirais irá ser feita com o bloco da culatra aberto.

2. Pressione o mergulhador do retém da placa de apoio (3) com um toca-pino e desloque


suavemente a placa de apoio das molas espirais (4) para retaguarda até que a placa
de apoio das molas espirais se separe (desengate) do mergulhador do retém da placa
de apoio.

422
NOTA
Use um pano limpo (item 35, apêndice D) para pegar o retém da placa de
apoio e as molas espirais interna e externa.

3. Com o bloco da culatra fechado, movimente a placa de apoio das molas espirais (4)
para retaguarda com um martelo até que se alivie a tensão das molas. O retém da
placa de apoio (5) e as molas espirais (interna e externa) (6) irão saltar para fora neste
momento.

NOTA
O ajustador pode ter ressaltos para uma chave ajustável ou orifícios para
uma chave de aperto.

4. Libere a pré-carga (tensão) na mola de fechamento usando uma chave ajustável ou


chave de aperto. Aplique a pressão no sentido horário no ajustador (7) e pressione o
mergulhador do ajustador (8). Gire o ajustador lentamente no sentido anti-horário até
que todo o torque (tensão) tenha sido aliviado.

423
CUIDADO

• Nunca tente desmontar o mecanismo da culatra com a culatra parcialmente


ou totalmente fechada.
• Uma vez que toda a tensão da mola foi liberada, seja extremamente
cuidadoso ao abrir o bloco da culatra. Utilize a alavanca de abertura da
culatra (alavanca de manobra) e o segure o bloco da culatra quando ele
está sendo aberto. Caso contrário, o bloco da culatra irá bater ao abrir e o
suporte do bloco da culatra poderá ser danificado.

5. Com uma pessoa segurando o bloco da culatra (9) e outra pessoa utilizando lentamente
a alavanca de abertura da culatra (10), abra o bloco da culatra até que os roletes (11)
sejam acomodados dentro das ranhuras do batente de abertura automática (12).
Recoloque a alavanca de abertura da culatra na posição de repouso (estiva).
6. Enquanto segura o bloco da culatra (9), levante levemente o batente de abertura
automática (12) até que os roletes (11) tenham sido removidos das ranhuras do batente
de abertura automática. Gire o bloco da culatra para posição destravado.
7. Enquanto mantém o batente de abertura automática (12) levemente para cima,
pressione o retém do suporte do bloco da culatra (13) usando um toca-pino e gire o
bloco da culatra (9) para a posição travado.

NOTA
• Não é necessário remover o mergulhador do bloco do mecanismo de
disparo do Obuseiro se somente o conjunto obturador tiver que ser
removido para inspeção ou substituição.
• Execute o passo 8 para o tubo M185 dos Obuseiros M109A2 / M109A3 /
M109A4 se somente a porca e o conjunto obturador tiverem que ser
removidos. Se o alojamento e o bloco do mecanismo de disparo tiverem
que ser removido, vá para o passo 11.

424
8. Remova os dois parafusos da tampa (14), as duas arruelas de travamento (15) e o
mergulhador do bloco do mecanismo de disparo (16) até que ele libere a porca da
cabeça móvel do obturador (17). Vá para o passo 13.

NOTA
• Quando o mergulhador do bloco do mecanismo de disparo 11580174 está
levantado e travado no lugar, a ponta do mergulhador irá proporcionar certo
grau de apoio segurando o alojamento e o bloco do mecanismo de disparo
no lugar enquanto o conjunto obturador é removido.
• O tubo M284 do Obuseiro M109A5 tem duas configurações do mergulhador
do bloco do mecanismo de disparo.
• Execute os passos 9 e 10 para o tubo M284 do Obuseiro M109A5 contendo
o mergulhador do bloco do mecanismo de disparo 11580174 se somente a
porca e a cabeça móvel do obturador estiverem que ser removidas. Se o
alojamento e o bloco do disparo mecanismo de disparo tiverem que ser
removidos, vá para o passo 11.

9. Segure o pino da mola (18) localizado no topo do mergulhador do bloco do mecanismo


de disparo (19). Puxe para fora contra a mola (20) até que a ranhura no mergulhador
do bloco do mecanismo de disparo se alinhe com o batente da placa (21).

425
10. Gire o mergulhador do bloco do mecanismo de disparo (19) para travar com o batente
da placa (21). O mergulhador do bloco do mecanismo de disparo está agora mantido
no lugar e desengatado (separado) da porca (17). Vá para o passo 13.
11. Remova os dois parafusos da tampa (14 ou 22), as duas arruelas de travamento (15
ou 23) e o mergulhador do bloco do mecanismo de disparo (16 ou 19). Vá para o passo
13.

NOTA
• Execute o passo 12 para o tubo M284 do Obuseiro M109A5 contendo o
mergulhador do bloco do mecanismo de disparo 11580469.
• Quando o mergulhador do bloco do mecanismo de disparo é puxado para
fora e travado (bloqueado) na posição B, a porca e o conjunto obturador
podem ser removidos sem o alojamento e o bloco do mecanismo de
disparo. A posição C permite a remoção de todos os componentes.
• Se o mergulhador do bloco do mecanismo de disparo não puder ser puxado
para fora facilmente, uma chave de fenda ou uma alavanca pode ser
inserida entre a ponta do mergulhador e a porca. Aplicando alavancagem
irá liberar o mergulhador do bloco do mecanismo de disparo.

12. Mova o pino (24) localizado no topo do mergulhador do bloco do mecanismo de disparo
(25), contra a mola (26) da posição A para a posição B ou C.

426
13. Deslize o bloco do mecanismo de disparo (1) para a posição extrema direita.

NOTE
• O extrator de cartucho (estojo) da estopilha está localizado dentro do bloco
do mecanismo de disparo.
• Alguns Obuseiros podem ter diferentes configurações de alojamento do
bloco do mecanismo de disparo.

14. Retire parcialmente a porca (17) movendo o extrator do cartucho da estopilha (27) para
longe da porca. Segure o bloco do mecanismo de disparo (1) e o alojamento do bloco
do mecanismo de disparo (28). Usando uma chave de aperto (ou uma chave inglesa),
remova a porca.
15. Se for desmontar completamente o mecanismo da culatra, remova o bloco do
mecanismo de disparo (29), o alojamento do bloco do mecanismo de disparo (28) e a
mola (30).

427
16. Remova o conjunto obturador (31) do bloco da culatra (9). Empurre na cabeça móvel
do obturador (32) conforme necessário.
17. Remova o seguinte da cabeça móvel do obturador (32): o disco espaçador (33), o anel
partido traseiro (34), o anel da pasta obturadora (35), a pasta obturadora (36) e o anel
partido dianteiro (37).

CUIDADO

Não aplique óleo ou solvente de limpeza na pasta obturadora para evitar


danos à pasta obturadora.

18. Limpe a pasta obturadora (36) com água e sabão (item 12, apêndice D). Seque com
um pano limpo (item 35, apêndice D). Vá para o parágrafo 3-6.8b para inspeção das
peças do conjunto obturador.

ATENÇÃO

O bloco da culatra pesa aproximadamente 125 libras (57 kg), é preciso duas
pessoas (membros da guarnição ou equipe de manutenção) para remover
o bloco da culatra para prevenir ferimentos ao pessoal.

19. Enrole a seção da haste (vareta) de limpeza (38) com panos (trapos) (item 35,
Apêndice D) para proteger o suporte do bloco da culatra (39) e o bloco da culatra (9).
Insira a seção da haste de limpeza através do bloco da culatra e do suporte do bloco
da culatra.
20. Ao segurar a seção da haste (vareta) de limpeza (38) em ambas as extremidades,
levante e deslize o bloco da culatra (9) para fora do suporte do bloco da culatra (39).

428
NOTA
O passo 21 é para o mecanismo de disparo M35 dos tubos M185 dos
Obuseiros M109A2/ M109A3/M109A4 M185.

21. Desmontar o mecanismo de disparo M35.


a) Coloque o mecanismo de disparo (2) sobre uma superfície firme.
b) Pressione transportador (40) até que o pino ranhurado (41) possa ser removido da
alavanca do mecanismo de disparo (42) e da extremidade da haste da manga do
mecanismo de disparo (43).
c) Separe o transportador (40) e corpo do mecanismo de disparo (44) do conjunto da
armadilha (45).
d) Remova as duas molas (mola do cão (46) e mola da manga (47)).
e) Remova o pino da armadilha (48) da extremidade da haste da manga (43) e separe
o cão (49), o copo do cão (50), a mola da armadilha (51), e a armadilha (52).

429
NOTA
O passo 22 é para o mecanismo de disparo M49 do tubo M284 do Obuseiro
M109A5.

22. Desmontar o mecanismo de disparo M49.


a) Coloque o mecanismo de disparo (2) sobre uma superfície firme.
b) Coloque o engastador da espoleta M18 ou M34 sobre o transportador (53) e pressione-
o até que o pino ranhurado (54) possa ser removido da alavanca do mecanismo de
disparo (55) e da manga do mecanismo de disparo (56). Remova o pino ranhurado e a
alavanca do mecanismo de disparo.
c) Levante e remova o engastador da espoleta, o transportador (53), e o conjunto do corpo
do mecanismo de disparo (57).
d) Remova os dois anéis de retenção (58) e os dois pinos ranhurados (59) do corpo do
mecanismo de disparo (60) se danificados.
e) Remova as duas molas (mola do cão (61) e mola da manga (62)), luva da manga (63),
e a mola (64).
f) Separe a manga do mecanismo de disparo (56), as três esferas de aço (65), o cão (66)
e o copo do cão (67).

430
ATENÇÃO

• O retém do bloco do mecanismo de disparo tem um bloqueio de segurança,


o qual irá reter o bloco do mecanismo de disparo, impedindo-o de se mover
para a posição de disparo, até que o bloco da culatra esteja completamente
fechado. O retém deve estar em boas condições de funcionamento e
montado corretamente para garantir que o bloqueio de segurança funcione
para evitar ferimentos.
• O percursor está sob pressão e irá saltar para fora quando for removido.
Segure o percursor durante a desmontagem para prevenir ferimentos.

23. Remova a cavilha de bloqueio do percursor (68), o percursor (69), e a mola do


percursor (70) do bloco do mecanismo de disparo (29).

431
b. Inspeção dos Componentes do Conjunto Obturador
1. Inspecione a pasta obturadora (36) em busca de evidências de vazamentos passados
pelas superfícies de vedação. Substitua a pasta obturadora se estiver cortada, rachada,
lascada ou danificada.
2. Inspecione os anéis partidos dianteiro e traseiro (34 e 37) em busca de deformação
conforme o determinado a seguir.
a) A máxima abertura circular permitida (expansão) para o anel partido dianteiro (37)
é 3/8 de polegada (9,5 mm). A máxima abertura circular permitida para o anel
partido traseiro (34) é 1/8 de polegada (3,2 mm).

432
b) A fenda máxima permitida na cisão do anel partido dianteiro (37) é 1/16 de
polegada (1,6 mm). Não é permitido fenda para o anel partido traseiro (34).

433
3. As ranhuras na superfície de contato entre a pasta obturadora (36) e os anéis partidos
traseiro e dianteiro (34 e 37) são normais e não impedem o funcionamento, a menos
que a canelura (ranhura) seja superior a 50% da pasta obturadora.
4. Se houver evidência de vazamento após a montagem do anel de culatra, substitua a
pasta obturadora (36).
5. Inspecione a cabeça móvel do obturador (32) e os anéis partidos traseiro e dianteiro
(34 e 37) em busca de rebarbas ou rachaduras. Se houver rebarbas ou rachaduras,
notifique a manutenção da unidade.

434
c. Montagem

ATENÇÃO

O bloco da culatra pesa aproximadamente 125 libras (57 Kg). É preciso


duas pessoas para montar o bloco da culatra para prevenir ferimentos ao
pessoal.

1. Levante ligeiramente (levemente) o batente de abertura automática (12) o suficiente


para liberar os roletes (11) das ranhuras do batente de abertura automática. Gire a
árvore de comando (71) para mover o eixo da culatra e as marcações de sincronização
do setor dentado (72) para o centro do orifício de inspeção (73) no suporte do bloco da
culatra (39). Trace uma linha (73.1) da marcação de sincronização do eixo da culatra
(73.2) para o suporte do bloco da culatra (39), assegure que a linha se estenda
completamente para baixo e para a borda exterior do suporte do bloco da culatra.
Abaixe lentamente o batente de abertura automática para descansar (repousar) sobre
os roletes.
1.1 Trace uma linha (73.3) da marcação de sincronização (73.4) para o bloco da culatra
(9), assegure que a linha se estenda completamente para baixo e para a borda
exterior do bloco da culatra.

435
2. Enrole a seção da haste (vareta) de limpeza (38) com panos (trapos) (item 35, Apêndice
D) e insira a seção da haste de limpeza através do bloco da culatra (9).
3. Com o suporte do bloco da culatra (39) completamente aberto, levante o bloco da
culatra (9) e insira uma das extremidades da seção da haste (vareta) de limpeza (38)
dentro do suporte do bloco da culatra.
4. Enquanto alinha as linhas traçadas (73.3) e (73.1), deslize o bloco da culatra (9) para
baixo na seção da haste (vareta) de limpeza (38) para o suporte do bloco da culatra
(39). Remova a seção da haste (vareta) de limpeza do bloco da culatra e do suporte do
bloco da culatra.
5. Com o suporte do bloco da culatra (39) completamente aberto, alinhe o pino de
fechamento (74) com retém do suporte do bloco da culatra (13). Com o eixo da culatra
e as marcações de sincronização do setor dentado (72) alinhadas no centro do orifício
de inspeção (73), deslize o bloco da culatra (9) completamente sobre o suporte do bloco
da culatra. Verifique novamente as marcações de sincronização.

436
ATENÇÃO

O retém do bloco do mecanismo de disparo tem um bloqueio de segurança,


o qual irá reter o bloco do mecanismo de disparo, impedindo ele de se
mover para a posição de disparo, até que o bloco da culatra esteja
completamente fechado. O retém deve estar em boas condições de
funcionamento e montado corretamente para garantir que o bloqueio de
segurança funcione para evitar ferimentos.

6. Monte a mola do percursor (70), o percursor (69), e a cavilha de bloqueio do percursor


(68) no bloco do mecanismo de disparo (29).
7. Monte o seguinte na cabeça móvel do obturador (32): o anel partido dianteiro (37), a
pasta obturadora (36), o anel da pasta obturadora (35), o anel partido traseiro (34), e o
disco espaçador (33). Certifique-se que os anéis partidos estão alinhados com suas
cisões (fendas) separadas 180º entre si (uma cisão deve ficar do lado oposto da outra)
como mostrado.
8. Monte o conjunto obturador (31) no bloco da culatra (9).

437
9. Se desmontado, monte a mola (30), o alojamento do bloco do mecanismo de disparo
(28) e o bloco do mecanismo de disparo (29) no suporte do bloco da culatra (39).
10. Segure o alojamento do bloco do mecanismo de disparo (28) e bloco do mecanismo
de disparo (1). Monte a porca (17) usando uma chave de aperto (ou uma chave
inglesa).

NOTA
• O extrator de cartucho (estojo) da estopilha está localizado dentro do bloco
do mecanismo de disparo.
• Alguns Obuseiros podem ter diferentes configurações de alojamento do
bloco do mecanismo de disparo.

11. Posicione o extrator de cartucho (estojo) da estopilha (27) sobre a porca (17).

438
NOTA
• Execute o passo 12 para o tubo M185 dos Obuseiros M109A2/M109A3/
M109A4 ou para o tubo M284 do Obuseiro M109A5 se o alojamento do
bloco do mecanismo de disparo e o bloco do mecanismo de disparo foram
removidos.
• Execute o passo 13 para o tubo M284 do Obuseiro M109A5 contendo o
mergulhador do bloco do mecanismo de disparo 11580174 somente se o
conjunto obturador foi removido.
• Execute o passo 14 para o tubo M284 do Obuseiro M109A5 contendo o
mergulhador do bloco do mecanismo de disparo 11580469.

12. Monte o mergulhador do bloco do mecanismo de disparo (16 ou 19) e prenda com as
duas arruelas de travamento (15 ou 23) e os dois parafusos da tampa (14 ou 22).
Certifique-se que a ponta do mergulhador do bloco do mecanismo de disparo
acomodasse na ranhura estreita da porca (17).
13. Gire o mergulhador do bloco do mecanismo de disparo (19) para liberar o batente da
placa (21). Certifique-se que a ponta do mergulhador do bloco do mecanismo de
disparo acomodasse na ranhura estreita da porca (17).
14. Gire o pino (24) da posição B ou C para posição A para acomodar a ponta do
mergulhador do bloco do mecanismo de disparo (25) na ranhura estreita da porca (17).

439
15. Levante ligeiramente (lentamente) o batente de abertura automática (12) para liberar
os roletes (11).
16. Pressione o retém do suporte do bloco da culatra (13) usando um toca-pino.
17. Gire o bloco da culatra (9) para a posição destravado.
18. Puxe o suporte do bloco da culatra (39) até que os roletes (11) se alinhem com as
ranhuras do batente de abertura automática (12) e lentamente abaixe o batente de
abertura automática em direção aos roletes.
19. Engate o pino da árvore de comando (75). Levante o batente de abertura automática
(12) o suficiente para liberar os roletes (11).
20. Feche o bloco da culatra (9), usando um militar para mover a alavanca de abertura da
culatra (10) para a posição FECHADA e o outro para segurar o bloco da culatra. Se as
marcações de sincronização (72) não estiverem alinhadas, o bloco da culatra estará
fora do sincronismo. Repita os passos de 1 a 5.

440
NOTA
O ajustador pode ter ressaltos para uma chave ajustável ou orifícios para
uma chave de aperto.

21. Aplique a tensão de pré-carga nas molas de fechamento do mecanismo da culatra.


Use uma chave ajustável ou uma chave de aperto instalada nos orifícios do ajustador
(7). Os três entalhes no ajustador fornecem as três graduações de ajuste. Não aplique
mais pré-carga (tensão) do que é necessário para fechar de forma segura (firmemente)
o bloco da culatra (9). O uso do entalhe final (terceiro) reduz a vida útil das molas de
torção e deve ser usado somente se necessário.

NOTA
• O passo 22 requer duas pessoas.
• Se o retém da placa de apoio tiver uma seta, certifique-se de que ela aponta
para a extremidade do freio de boca.

22. Pressione o mergulhador do retém da placa de apoio (3) com um toca-pino e aplique
pressão sobre o retém da placa de apoio (5) e as molas espirais (interna e externa) (6)
com o cabo de madeira do martelo. Deslize a placa de apoio das molas espirais (4)
sobre o retém da placa de apoio.
23. Deslize a placa de apoio das molas espirais (4) para frente até que o orifício traseiro
da placa de apoio das molas espirais acople (engraze) no mergulhador do retém da
placa de apoio (3).

441
NOTA
O passo 24 aplicasse ao mecanismo de disparo M35 dos tubos M185 dos
Obuseiros M109A2/ M109A3/M109A4 M185.

24. Montar o mecanismo de disparo M35.


a) Monte a armadilha (52) e a mola da armadilha (51).
b) Alinhe o orifício da extremidade da haste da manga (43) com o orifício do copo do
cão (50). Monte o cão (49) no do copo do cão e na extremidade da haste da manga.
c) Monte a armadilha (52) e a mola da armadilha (51) usando o pino da armadilha
(48) na extremidade da haste da manga (43).
d) Monte as duas molas (mola do cão (46) e mola da manga (47)) na extremidade da
haste da manga (43).
e) Monte o corpo do mecanismo de disparo (44) e o transportador (40) no conjunto
da armadilha (45).
f) Pressione o transportador (40).
g) Monte o pino ranhurado (41) na alavanca do mecanismo de disparo (42) e na
extremidade da haste da manga (43).

442
NOTA
O passo 25 aplicasse ao mecanismo de disparo M49 do tubo M284 do
Obuseiro M109A5.

25. Montar o mecanismo de disparo M49.


a) Monte o cão (66) no copo do cão (67).
b) Monte a manga do mecanismo de disparo (56) no cão (66), de modo que encaixe
no cão alinhado com os orifícios na manga do mecanismo de disparo.

NOTA
Aplique graxa (item 17, Apêndice D) nos orifícios da manga do mecanismo
de disparo antes de instalar as três esferas de aço.

c) Monte a mola (64) e a luva da manga (63) na manga do mecanismo de disparo


(56) e monte as três esferas de aço (65) na manga do mecanismo de disparo entre
as bobinas de molas. Deslize a luva da manga contra a mola até que a mola seja
pressionada completamente contra o copo do cão (67).
d) Puxe o cão (66) da manga do mecanismo de disparo (56) até que a luva da manga
(63) trave no lugar.

NOTA
Use uma soquete de 1/1/8 de polegada (2,86 cm) e o engastador da
espoleta M18 ou M34 para completar a montagem.

e) Ajuste a manga e o conjunto do cão (76) no soquete, de modo que o cão (66) fique
pendurado livremente.

443
f) Monte os dois pinos ranhurados (59) e os dois anéis de retenção (58) no corpo do
mecanismo de disparo (60), se desmontado.
g) Monte as duas molas (mola do cão (61) e mola da manga (62)) sobre a manga do
mecanismo de disparo (56).
h) Monte o corpo do mecanismo de disparo montado (60) sobre as duas molas (mola
do cão (61) e mola da manga (62)).
i) Monte o transportador (53) sobre o corpo do mecanismo de disparo montado (60)
alinhando os pinos com os recortes do transportador.
j) Utilizando o engastador da espoleta M18 ou M34, comprima as duas molas (mola
do cão (61) e mola da manga (62)) e o transportador (53) sobre a manga do
mecanismo de disparo (56) até que a alavanca do mecanismo de disparo (55)
possa ser inserida na manga do mecanismo de disparo.
k) Monte o pino ranhurado (54) na alavanca do mecanismo de disparo (55) e na
manga do mecanismo de disparo (56).
l) Pressione o cão (66) contra a superfície plana sólida para assentar o mecanismo
de disparo (2).
26. Com o bloco do mecanismo de disparo (01) na posição central, insira o mecanismo de
disparo (2) e gire-o no sentido anti-horário.

444
3.7 MEDIÇÕES E TESTES DE ALINHAMENTO DE CONTROLE DE TIRO

3.7.1 Introdução

a. Intervalos
Os testes de alinhamento de controle de tiro são realizados pelos membros da
guarnição da peça sob a supervisão do chefe da linha de fogo (CLF) ou oficial chefe da
linha de tiro da bateria, comandante da bateria e o mecânico de armamento da unidade.
Esses testes são realizados a critério do comandante da unidade. Os intervalos sugeridos
para esses testes são os seguintes.

1. Uma vez a cada ano, se o Obuseiro é usado para treinamento sem tiro.
2. Uma vez a cada 3 meses, se o Obuseiro realizou o tiro.
3. O mais breve possível após o uso extensivo (grande utilização).
4. Após acidentes.
5. Depois de viagens sobre um terreno extremamente difícil (acidentado).
6. Quando os reparos de controle de tiro foram substituídos.
7. Quando o Obuseiro atirou incorretamente (imprecisamente) sem motivo aparente.
8. Quando o tubo do Obuseiro é substituído.
b. Equipamentos Necessários para os Testes de Alinhamento de Controle de tiro
O equipamento necessário para realizar os testes de alinhamento do controle de
incêndio é o seguinte.

1. Três macacos de 10 toneladas.


2. Um cordel (corda fina) de pelo menos 22 pés (67 m) de comprimento com um objeto
que pese pelo menos 1/2 libra (0,23 kg) amarrado na extremidade.
3. Linhas de mira/pontaria (vertical e horizontal) do freio de boca.
4. Disco de visada (mira) da culatra.
5. Quadrante do apontador M1A1.
6. Alvo de teste.
7. Três a cinco galões (18,91 litros) de vasilhas de óleo usado ou água.
8. Chave de fenda de três polegadas (7.62 cm) para colimação da luneta panorâmico
M117/M117A2.
9. Acessório de nivelamento do tubo do Obuseiro (barra) quando for necessário.

445
c. Preparação para os Testes de Alinhamento de Controle de tiro
1. Posicione o Obuseiro em terreno firme e nivelado o quanto for possível. Utilize um
suporte rígido (macaco ou cavaletes) se estiver disponível.
2. Verifique o quadrante de elevação M15, a luneta panorâmica M117/M117A2, e o reparo
da luneta panorâmica M145/M145A1 em busca de frouxidão (folga) ou outros defeitos
óbvios. Certifique-se de que a luneta panorâmica M117/M117A2 está montada de
forma segura (firmemente) usando ambas as travas. Certifique-se de que o colimador
M140 está montado firmemente na frente da cobertura balística da luneta panorâmico.
3. Inspecione os descansos do quadrante do apontador M1A1 em busca de sujeira ou
rebarbas. Se necessário, limpe os descansos com um pano de limpeza (item 35,
Apêndice D). Se existir rebarbas, notifique a manutenção da unidade.
4. Execute os testes do quadrante do apontador M1A1 (parágrafo 3.7.2).
5. Nivele os munhões do Obuseiro (parágrafo 3.7.3).
6. Coloque o tubo do Obuseiro na elevação 0º (Zerar o tubo do Obuseiro).
7. Se necessário, verifique a estabilidade do armamento principal (Obuseiro 155mm)
completo (tubo do Obuseiro baixa (desnivela)).
a) Usando o quadrante do apontador M1A1, coloque o tubo do Obuseiro em + 266
milésimos (mils).
b) Coloque o interruptor do sistema elétrico da torre (CAB POWER) em OFF
(desligado) e aguarde por 1 hora.
c) O tubo do Obuseiro não deve ter se movido mais que 3,0 milésimos. Se for
encontrado um deslocamento maior, notifique a manutenção da unidade.
d) Repita os passos (b) e (c) colocando o tubo do Obuseiro em + 600 milésimos.
e) Faça a colimação do Obuseiro (parágrafo 2-12.2).

446
3.7.2 Teste do Quadrante do Apontador M1A1

a. Teste do Micrômetro
1. Inspecione os assentos (descansos) do nível de elevação (1) no anel da culatra em
busca de sujeira ou rebarbas. Se necessário, limpe os descansos com um pano de
limpeza (item 35, Apêndice D). Se existir rebarbas, notifique a manutenção da unidade.
2. Coloque o indicador do braço (2) do quadrante do apontador M1A1 (3) em +10.
3. Coloque o botão do micrômetro (4) em 0 (zero).

ATENÇÃO

O bloco da culatra deve estar aberto e a alavanca de abertura da culatra


(alavanca de manobra) deixada destravada. Para evitar ferimentos ao
pessoal, tenha cuidado para não levantar o batente de abertura automática
antes de assegurar que a alavanca de abertura da culatra esteja na posição
de repouso e travada após o nivelamento do tubo do Obuseiro.

4. Destrave a alavanca de abertura da culatra (alavanca de manobra) (5) o suficiente para


colocar o quadrante do apontador M1A1 (3).
5. Posicione o quadrante do apontador M1A1 (3) na culatra com a seta da LINHA DE
TIRO (6) apontando para a boca da arma (na direção do freio de boca).
6. Abaixe ou eleve o tubo do Obuseiro para centrar (centralizar) a bolha de nível (7).
7. Coloque o indicador do braço (2) em 0º (zero).
8. Coloque o botão do micrômetro (4) em 10.
9. Posicione o quadrante do apontador M1A1 (3) na culatra com a seta da LINHA DE
TIRO (6) apontando para a boca da arma (na direção do freio de boca).
10. A bolha de nível (7) deve centrar-se. Se a bolha estiver centrada (centralizada), o teste
do micrômetro está completo. Prossiga para a prova de inversão (parágrafo 3-7.2b.).
Se a bolha não estiver centrada, o micrômetro está em erro e deve ser devolvido à
manutenção da unidade para reparo.

NOTA
A culatra está completamente fechada quando as linhas de fé (marcas de
confirmação) no anel da culatra e no bloco da culatra estão alinhadas.

11. Se necessário, abra a culatra e feche completamente.

447
b. Prova de Inversão

NOTA
A tolerância é ± 0,4. Qualquer coisa maior não é aceitável.

1. Inspecione os assentos (descansos) do nível de elevação (1) no anel da culatra em


busca de sujeira ou rebarbas. Se necessário, limpe os descansos com um pano de
limpeza (item 35, Apêndice D). Se existir rebarbas, notifique a manutenção da unidade.
2. Coloque o indicador do braço (2) e o botão do micrômetro (4) do quadrante do
apontador M1A1 (3) em 0º (zero).

ATENÇÃO

O bloco da culatra deve estar ligeiramente aberto e a alavanca de abertura


da culatra (alavanca de manobra) deixada destravada. Para evitar
ferimentos ao pessoal, tenha cuidado para não levantar o batente de
abertura automática antes de assegurar que a alavanca de abertura da
culatra esteja na posição de repouso e travada após o nivelamento do tubo
do Obuseiro.

3. Destrave a alavanca de abertura da culatra (alavanca de manobra) (5) o suficiente para


colocar o quadrante do apontador M1A1 (3).
4. Posicione o quadrante do apontador M1A1 (3) na culatra com a seta da LINHA DE
TIRO (6) apontando para o freio de boca.
5. Abaixe ou eleve o tubo do Obuseiro para centralizar a bolha de nível (7).
6. Inverta a direção do quadrante do apontador M1A1 (3).
7. A bolha de nível (7) deve centrar-se. Se a bolha estiver centrada, a prova de inversão
está completa. Se a bolha não estiver centrada, vá para o passo 8.
8. Centralize a bolha de nível (7) usando o botão do micrômetro (4). Se a bolha de nível
estiver centrada, vá para o passo 9. Se a bolha de nível não estiver centrada, vá para
o passo 15.
9. Leia os números pretos. Divida a leitura do micrômetro por 2 para determinar o fator de
correção (Exemplo: 0,4/2 = 0,2; então 0,2 é o fator de correção).
10. Coloque o fator de correção no botão do micrômetro (4).
11. Posicione o quadrante do apontador M1A1 (3) com a seta da LINHA DE TIRO (6)
apontando para o freio de boca.
12. Abaixe ou eleve o tubo do Obuseiro para centralizar a bolha de nível (7).
13. Inverta a direção do quadrante do apontador M1A1 (3).
14. A bolha de nível (7) deve centrar-se. Se a bolha estiver centrada, a prova de inversão
está completa. Registre a correção da prova de inversão. Se a bolha não estiver
centrada, vá para o passo 15.
448
15. Coloque o indicador do braço (2) em menos 10 (- 10).
16. Centralize a bolha de nível (7) com o botão do micrômetro (4).
17. Acrescente (aumente) a marcação do micrômetro em 10,0.
18. Divida a resposta do passo 17 por 2. Esta é a sua correção de teste. Um exemplo,
19,8 / 2 = 9,9.
19. Coloque a resposta no botão do micrômetro (4).
20. Posicione o quadrante do apontador M1A1 (3) com a seta da LINHA DE TIRO (6)
apontando para o freio de boca.
21. Abaixe ou eleve o tubo do Obuseiro para centralizar a bolha de nível (7).
22. Inverta a direção do quadrante do apontador M1A1 (3).
23. A bolha de nível (7) deve centrar-se. Se a bolha estiver centrada, vá para o passo 24.
Se a bolha não estiver centrada, retorne para o passo 15.
24. Subtraia a marcação do micrômetro em 10 (- 10). Uma vez que esta é uma correção
negativa (passo 14), um sinal de menos deve ser colocado na frente do fator de
correção.
25. Registre a correção negativa da prova de inversão na caixa (8).

NOTA
A culatra está completamente fechada quando as linhas de fé (marcas de
confirmação) no anel da culatra e no bloco da culatra estão alinhadas.

26. Se necessário, abra a culatra e feche completamente.

449
3.7.3 Nivelamento dos Munhões do Obuseiro

NOTA
Os munhões do Obuseiro devem ser nivelados para garantir que os
equipamentos de controle de tiro estão paralelos com o tubo do Obuseiro.
Existem duas maneiras de nivelar os munhões do Obuseiro: o método da
verticalidade e método das linhas traçadas (marcadas).

a. Método da Verticalidade
1. Coloque as linhas de mira (horizontal e vertical) (1) feitas de cordão fibroso (cordel)
(item 39, apêndice D) nas linhas de fé no freio de boca (2).
2. Instale o disco de visada da culatra (3) ou remova o percursor e use o orifício do
percursor para mira em vez do disco de visada da culatra.

450
3. Suspenda o fio de plumo (4) com o peso (5) anexado (preso) num local onde exista um
pouco ou nenhum vento. O fio de plumo deve estar alto o suficiente (22 pés (6,7 m))
para elevar o tubo do Obuseiro (6) em 600 milésimos.
4. Coloque o peso (5) como sendo óleo gasto ou água.
5. Posicione o Obuseiro de modo que o tubo do Obuseiro (6) esteja a uma distância de
12 polegadas (30,48 cm) do fio de plumo (4).

NOTA
Use os macacos hidráulicos com capacidade de 10 toneladas ou mais.
Certifique-se de que os macacos hidráulicos não vazam, então o teste será
preciso.

NOTA
Um método alternativo para os passos 6 e 7 é colocar um macaco sobre a
parte central da frente do Obuseiro e dois macacos hidráulicos nos lados
esquerdo e direito da frente da viatura.

6. Instale dois macacos (7) nos lados dianteiros esquerdo e direito sob blocos de 1
polegada (2,54 cm) (8). Eleve os macacos até que eles suportem a carga.

451
NOTA
Use o bloco de madeira (item 40, Apêndice D) com pelo menos 1 polegada
(2,54 cm) de espessura entre o macaco e o puxador do reboque.

7. Instale o macaco (7) na parte central traseira da viatura com a ponta traseira do bloco
do macaco em baixo do puxador de reboque (9).
8. Libere o tubo do Obuseiro (6) da trava do tubo e a trava da torre da posição travada
para posição destravada (parágrafo 2-10.8).
9. Ligue as luzes (iluminação) do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (10) no
comutador (11) e as luzes do quadrante de elevação M15 (12) no comutador (13).
10. Posicione manualmente o tubo do Obuseiro (6) aproximadamente na elevação zero.
11. Olhe através do disco de visada (mira) da culatra (3) e peça a alguém que gire
manualmente o tubo do Obuseiro até que a linha de mira vertical (14) no freio de boca
(2) fique alinhada com fio de plumo (4). Se for necessário gire mais de 100 milésimos
para a esquerda ou para a direita, reposicione o Obuseiro ou o fio de plumo.
12. Se o alinhamento se parecer com A, os macacos (7) dianteiro direito ou traseiro direito
precisam ser levantados até que haja um alinhamento correto como vemos em B.
13. Se o alinhamento se parecer com C, os macacos (7) dianteiro esquerdo ou traseiro
esquerdo precisam ser levantados até que haja um alinhamento correto como vemos
em B.

452
453
14. Coloque 100 milésimos no quadrante de elevação M15 (12) e eleve o tubo do Obuseiro
(6) manualmente até que a bolha do nível de elevação (15) se centre (centralize).

454
15. Olhe através do disco de visada (mira) da culatra (3) e verifique se há alinhamento
correto como em B. Corrija conforme for necessário (passos 12 ou 13).
16. Continue a elevar o tubo do Obuseiro (6) manualmente em incrementos (aumentos)
de 100 milésimos até 600 milésimos, enquanto observa o fio de plumo (4). Macaqueie
o Obuseiro conforme for necessário para manter a linha de mira vertical (14) paralela
ao fio de plumo.
17. Abaixe lentamente o tubo do Obuseiro (6) para zero milésimos enquanto observa o fio
de plumo (4). A mira deve acompanhar o fio de plumo. Se isso ocorrer, os munhões do
Obuseiro estão nivelados. Se não ocorrer o acompanhamento, repita os passos de 14
a 17 até que o alinhamento correto como em B seja obtido sem mover os macacos (7).
Se o fio de plumo não pode ser acompanhado, notifique a manutenção da unidade.

455
b. Método das Linhas Traçadas (Marcadas)

NOTA
Este procedimento aplica-se apenas os Obuseiros com quadrantes de
elevação M15 que foram anteriormente marcados (parágrafo 3.7.8).

1. Posicione o Obuseiro em um terreno firme e nivelado o quanto for possível ou em uma


área de estacionamento, se houver uma disponível.
2. Ligue as luzes do quadrante de elevação M15 (12) no comutador (13) e
cuidadosamente alinhe as linhas traçadas (marcadas) (16) e (17).
3. Coloque zero milésimos no quadrante de elevação M15 (12) e nivele a bolha do nível
de elevação (15) elevando ou abaixando o tubo do Obuseiro (6).
4. Gire manualmente e lentamente o tubo do Obuseiro (6) (em qualquer direção) enquanto
alguém observa a bolha de nível transversal (18). Pare de girar quando a bolha de nível
transversal centralizar (estiver centrada). Manualmente eleve ou abaixe o tubo do
Obuseiro até que a bolha do nível de elevação (15) centralize. Verifique novamente a
bolha de nível transversal. Se a bolha de nível transversal permaneceu exatamente
centrada, os munhões do Obuseiro estão nivelados. Caso contrário, gire até que a
bolha de nível transversal esteja centrada. Os munhões do Obuseiro estão agora
nivelados.

456
3.7.4 Colimação do Obuseiro 155mm

A colimação será feita usando o método do alvo de teste (parágrafo 2.12.2).

3.7.5 Nivelando o Tubo do Obuseiro

a. Nivelando o Tubo do Obuseiro Usando o Dispositivo de Nivelamento do Tubo do


Obuseiro (se necessário)

NOTA
• O uso do dispositivo de nivelamento do tubo do Obuseiro é necessário se
o tubo do Obuseiro não tiver os assentos do quadrante na extremidade do
freio de boca do tubo do Obuseiro.
• Verifique novamente os munhões do Obuseiro. Eles devem estar
perfeitamente nivelados para este teste.

1. Coloque zero milésimos no quadrante de elevação M15 (1). Eleve e abaixe o tubo do
Obuseiro (2) até que a bolha do nível de elevação (3) centralize.

457
2. No dispositivo de nivelamento do tubo do Obuseiro (4), remova o parafuso (5) do calço
móvel (6) e mova o calço sobre a marca de 155MM (7).
3. Recoloque e aperte o parafuso (5).
4. Afrouxe (solte) o parafuso (8) e insira a bolha de nível transversal (9) embaixo do
suporte (10) no dispositivo de nivelamento do tubo do Obuseiro (4). Aperte o parafuso
e, em seguida, aperte o batente da base do ímã (11) sobre o parafuso uma vez que ele
se projeta através do dispositivo de nivelamento do tubo do Obuseiro até o suporte.
Aperte a base do ímã firmemente.

458
5. Certifique-se de que o tubo do Obuseiro (2) esteja seco e limpo. Insira o dispositivo de
nivelamento do tubo do Obuseiro (4) dentro do freio de boca (12) na extremidade do
tubo do Obuseiro até o ponto em que o batente da base do ímã (11) entra em contato
com a face do tubo do Obuseiro. Certifique-se de que o batente da base do ímã esteja
nivelado com o tubo do Obuseiro.
6. Gire o dispositivo de nivelamento do tubo do Obuseiro (4) até que a bolha de nível
transversal (9) esteja centrada.
7. Coloque um pré testado quadrante do apontador M1A1 (13) ajustado em 0° (com
correções aplicadas, se aplicável) na ranhura (14) do dispositivo de nivelamento do
tubo do Obuseiro (4) com a seta LINHA DE TIRO (LINE OF FIRE) (15) apontando para
o final do freio de boca (12).

459
8. Eleve e abaixe o tubo do Obuseiro (2) até que a bolha de nível do quadrante do
apontador M1A1 (13) esteja centrada (centralizada).
9. Inverta o quadrante do apontador M1A1 (13). A bolha de nível (16) deve estar
centralizada novamente.
10. Verifique se a bolha do nível de elevação (3) do quadrante de elevação M15 (1) ainda
está centrada. Se o ajuste (correção) para centralizar a bolha do nível de elevação é
maior que ± 0,5 milésimos, notifique a manutenção da unidade.

460
b. Nivelando o Tubo do Obuseiro Usando o Quadrante do Apontador M1A1

NOTA
• O topo das superfícies do assento (descanso/suporte) do quadrante do
tubo do Obuseiro deve estar livre de tinta antes de serem usadas para
fazerem as leituras com o quadrante do apontador M1A1.
• O Obuseiro tem assentos (descanso/suporte) de quadrante na extremidade
superior do freio de boca no tubo do Obuseiro e na parte superior do anel
da culatra. A correção embutida (a diferença entre o nível do freio de boca
e da elevação da culatra) é medida em vez de ser gravada na culatra. Os
blocos da culatra que tenham gravados as correções embutidas devem ser
desconsiderados durante o teste de nivelamento do tubo do Obuseiro.

1. Coloque um quadrante do apontador M1A1 (13) na superfície superior


(descanso/suporte) do quadrante do tubo do Obuseiro (17). Aplique apenas à correção
do quadrante do apontador M1A1, se houver, e centre a bolha do nível de elevação (3)
manualmente elevando ou abaixando o tubo do Obuseiro (2). O tubo de Obuseiro está
agora em 0 milésimos.

461
ATENÇÃO

O bloco da culatra deve estar aberto e a alavanca de abertura da culatra


(alavanca de manobra) deixada destravada. Para evitar ferimentos ao
pessoal, tenha cuidado para não levantar o batente de abertura automática
antes de assegurar que a alavanca de abertura da culatra esteja na posição
de repouso e travada depois do nivelamento do tubo do Obuseiro.

2. Destrave a alavanca de abertura da culatra (alavanca de manobra) (18) o suficiente


para colocar o quadrante do apontador M1A1 (13).
3. Mova o quadrante do apontador M1A1 (13) para os assentos de elevação (19) no anel
da culatra e centre a bolha do nível de elevação (3) movendo o botão do micrómetro
(20). A diferença entre 0 milésimos na extremidade do freio de boca e a leitura feita no
anel da culatra é a correção medida.
4. Adicione a correção do quadrante do apontador M1A1 (13) e as correções das
medidas. Por exemplo:

Correção do quadrante do apontador M1A1 - 0,4


Correção medida +1,9
Coloque no quadrante do apontador M1A1 +1,5

NOTA
• A falha de compensação para a correção da medida irá resultar em
desalinhamento na verificação do Obuseiro.
• A correção da medida deve ser determinada novamente quando uma
culatra é recuperada ou o tubo é substituído.

5. Registre a correção da medida na coluna de observações no formulário DA Form 2408-


4. Consulte a correção da medida quando fazer configurações de elevação com o
quadrante do apontador M1A1 (13).

NOTA
A culatra está completamente fechada quando as linhas de fé (marcas de
confirmação) no anel da culatra e no bloco da culatra estão alinhadas.

6. Se necessário, abra a culatra e feche completamente.

462
463
3.7.6 Testando a Confiabilidade da Luneta Panorâmica M117/M117A2

a. Testando a Confiabilidade das Deflexões


1. Instale a luneta panorâmica M117/M117A2 (1) no reparo da luneta panorâmica
M145/M145A1 (2) (parágrafo 2-11.1).
2. Centre as bolhas do nível transversal (3) e do nível de inclinação longitudinal (4) do
reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (2).
3. Coloque o marcador de assistência do apontador (5) em 0 (zero).

NOTE
• Para evitar o movimento dos olhos, um protetor de paralaxe pode ser feito
de duas maneiras. Um deles é usar uma tampa de pó com um orifício no
centro. A segunda maneira é usar uma pequena abertura marcada com
tiras de fita.
• Se o ponto de referência está a menos de 55 jardas (50 m) de distância,
você deve usar um protetor de paralaxe.

4. Mire em um ponto de referência (6) a pelo menos 55 jardas (50 m) de distância.

464
5. Registre a marcação (leitura) no marcador de azimute (7). Reinicie o marcador de
reinicialização (8) para 3200.

NOTA
Se você passar o ponto de referência na segunda rotação no passo 4, gire
a luneta panorâmica M117/M117A2 pelo menos 50 milésimos na direção
oposta (sentido anti-horário) e reintroduza o ponto de referência da
esquerda para a direita. Isso é feito para eliminar a folga induzida.

6. Gire o botão de azimute (9) no sentido horário até que você tenha rotacionado (girado)
a luneta panorâmica M117/M117A2 (1) totalmente, por duas rotações completas da
parte superior (cabeça) da luneta e retornado ao ponto de referência (6).

NOTA
Se as marcações (leituras) registradas não aparecem nos passos 7, 8 e 9,
a luneta panorâmica M117/M117A2 está fora de ajuste e deve ser
reportado (comunicado) à manutenção da unidade.

7. A leitura no marcador de azimute (7) deve ser a mesma que foi registrada no início do
teste dentro de ± 1 milésimo. Caso contrário, notifique a manutenção da unidade.
8. A leitura no marcador de reinicialização (8) deve ser de 6000 ± 1 milésimo. Caso
contrário, notifique a manutenção da unidade.
9. A leitura nos marcadores de assistência do apontador (5) ainda deve estar em 0. Caso
contrário, notifique a manutenção da unidade.
b. Testando a Confiabilidade das Correções Especiais
1. Centre as bolhas do nível transversal (3) e do nível de inclinação longitudinal (4) do
reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (2).

NOTE
• Para evitar o movimento dos olhos, um protetor de paralaxe pode ser feito
de duas maneiras. Um deles é usar uma tampa de pó com um orifício no
centro. A segunda maneira é usar uma pequena abertura marcada com
tiras de fita.
• Se o ponto de referência está a menos de 55 jardas (50 m) de distância,
você deve usar um protetor de paralaxe.

2. Olhe (veja) através da ocular (10) e mire em um ponto de referência (6) a pelo menos
55 jardas (50 m) de distância.
3. Registre a marcação (leitura) no marcador de azimute (7). Reinicie o marcador de
reinicialização (8) para 3200.
4. Gire o botão do marcador de assistência do apontador (11) para inserir 10 milésimos
no marcador esquerdo de assistência do apontador (5).
5. Agora verifique o seguinte:

465
a) A linha de visada (mira) deve estar no ponto de referência (6).
b) A leitura no marcador de azimute (7) não deve mudar mais que ¼ milésimo.
c) O marcador de reinicialização (8) deve ter mudado em 10 milésimos.
6. Repita os passos 4 e 5 para 20, 30, e 40 milésimos.
7. Repita os passos 4, 5, e 6 acima usando o marcador direito de assistência do apontador
(5) em vez do esquerdo.
8. Se as verificações não estão conforme o indicado acima em 5 (a), (b) e (c), a luneta
panorâmica M117/M117A2 está fora de ajuste e deve ser reportado (comunicado) à
manutenção da unidade.

466
3.7.7 Testando o Reparo da Luneta Panorâmica M145/M145A1 (azimute
desconhecido)

NOTA
Os munhões do Obuseiro devem estar perfeitamente nivelados antes da
condução dos testes de azimute desconhecido.

1. Nivele os munhões do Obuseiro (parágrafo 3.7.3).

NOTA
Se o teste de azimute desconhecido for realizado de forma independente,
monte a luneta panorâmica M117/M117A2 no reparo da luneta panorâmica
M145/M145A1 e abaixe o tubo do Obuseiro para 0 (zero) milésimos antes
de fazer o passo 2.

2. Centre as bolhas do nível transversal (1) e do nível de inclinação longitudinal (2) do


reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (3).

NOTE
• Um protetor de paralaxe pode ser feito para evitar o movimento dos olhos
de duas maneiras. Um deles é usar uma tampa de pó com um orifício no
centro. A segunda maneira é usar uma pequena abertura marcada com
tiras de fita.
• Se o ponto de referência está a menos de 55 jardas (50 m) de distância,
use um protetor de paralaxe.

3. Gire o botão de azimute (4) para colocar o retículo vertical da luneta panorâmica
M117/M117A2 (5) em qualquer ponto de referência estacionário (6), em qualquer
deflexão. Certifique-se de introduzir o ponto de referência da esquerda para a direita.
Registre a marcação (leitura) do marcador de azimute (7) para o mais próximo de 1/4
milésimo.

NOTA
Tenha cuidado para não girar o tubo do Obuseiro.

4. Eleve o tubo do Obuseiro para 400 milésimos. Centralize as bolhas do nível transversal
(1) e do nível de inclinação longitudinal (2) e gire o botão de azimute (4) para realinhar
o retículo vertical no mesmo ponto de referência estacionário (6). Certifique-se que
você introduziu o ponto de referência da esquerda para a direita. A leitura no marcador
de azimute (7) deve estar dentro de ± 1.0 milésimo da leitura tirada (feita) no passo 3.
Caso contrário, notifique a manutenção da unidade.
5. Eleve o tubo do Obuseiro para 900 milésimos. Centralize as bolhas do nível transversal
(1) e do nível de inclinação longitudinal (2) e realinhe o retículo vertical como no passo
3 no mesmo ponto de referência estacionário (6). Introduza o ponto de referência da
esquerda para a direita. A leitura no marcador de azimute (7) deve estar dentro de ± 2
milésimos da leitura tirada (feita) no passo 3. Caso contrário, notifique a manutenção
da unidade.

467
468
3.7.8 Testando e Marcando o Quadrante de Elevação M15

a. Testando

NOTA
• Se o quadrante de elevação M15 já está marcado, prossiga às verificações de campo
(área) das linhas traçadas (parágrafo 3-7.11).
• O quadrante de elevação M15 é marcado para que a guarnição da peça possa nivelar
com precisão os munhões do Obuseiro sem usar o fio de plumo.
1. Nivele os munhões do Obuseiro (parágrafo 3-7.3).
2. Gire o botão de elevação (1) para colocar o marcador de elevação (2) em zero.
3. Gire o botão de correção (3) para colocar os marcadores de correção (4) em zero.
4. Gire o botão do nível transversal (5) para centralizar a bolha do nível transversal (6).
5. Eleve ou abaixe manualmente o tubo do Obuseiro até que a bolha do nível de elevação
(7) centralize e o tubo do Obuseiro esteja na elevação zero. O marcador de elevação
(2) e os marcadores de correção (4) ainda devem marcar (ler) zero. Refaça o
nivelamento do nível transversal (6), se necessário.
6. Coloque o marcador de elevação (2) em 600 milésimos enquanto observa a bolha do
nível transversal (6) e eleve lentamente o tubo do Obuseiro para 600 milésimos.
Durante o movimento de elevação, a bolha de nível não deve mover-se acima de 2
marcas de graduação do centro do nível transversal, se isso ocorre, o quadrante de
elevação M15 (8) pode estar com defeito; notificar a manutenção da unidade.
7. Coloque o marcador de elevação (2) em zero milésimos e abaixe o tubo do Obuseiro
para zero milésimos. Observe novamente a bolha do nível transversal (6). Ela não deve
mover-se acima de 2 marcas de graduação do nível transversal.
8. Quando o tubo do Obuseiro está na elevação zero, cuidadosamente nivele novamente
a bolha do nível transversal (6), se necessário.
9. Se a bolha de nível no nível transversal (6) não centralizar, repita os passos de 4 a 8.
Se ela ainda não se centralizar, notifique a manutenção da unidade.

469
b. Marcando

NOTA
Use um instrumento afiado e trace (corte) duas linhas de marcação no
quadrante de elevação M15. Use uma ponta reta sempre que possível para
garantir que as linhas estejam juntas (alinhadas uma com a outra).

1. Trace uma linha (9) do munhão do eixo do suporte de montagem do quadrante de


pontaria (10) para o lado frontal do quadrante de elevação M15 (8).
2. Trace a segunda linha (11) do botão do nível transversal (5) para o lado do quadrante
de elevação M15 (8).
3. Pinte essas linhas traçadas (9 e 11) com uma tinta que contraste com a cor do
quadrante de elevação M15 (8), para que elas possam ser facilmente vistas.
4. Limpe o excesso de tinta e deixe secar.

470
3.7.9 Testando e Marcando o Reparo da Luneta Panorâmica M145/M145A1

1. Nivele os munhões do Obuseiro (parágrafo 3-7.3).


2. Zere o tubo do Obuseiro usando o quadrante do apontador M1A1 testado (parágrafo
3-7.5).
3. Centralize a bolha do nível transversal (1) do reparo da luneta panorâmica
M145/M145A1 (2) girando o botão do mecanismo de nível transversal (3).
4. Centralize a bolha do nível de inclinação longitudinal (4) girando o botão do nível de
inclinação longitudinal (5).
5. Trace uma linha do botão do nível de inclinação longitudinal (5) para o suporte (6).
6. Trace uma outra linha através do suporte (7) para o suporte basculante (8).
7. Alinhe as linhas traçadas (marcadas) no botão do mecanismo de nível transversal (3)
e no mecanismo de nível transversal (9) afrouxando (desparafusando) dois parafusos
no botão do mecanismo de nível transversal e deslizando o indicador (10) para a linha
traçada no mecanismo de nível transversal, aperte os dois parafusos no botão do
mecanismo de nível transversal.
a) Remova a luneta panorâmica M117/M117A2 (11).
b) Trace uma linha do mecanismo de nível transversal (9) para o corpo do reparo (12)
e instale a luneta panorâmica M117/M117A2 (11).

471
3.7.10 Verificação da Marcação usando o Reparo da Luneta Panorâmica
M145/M145A1

1. Com o Obuseiro ainda sobre os macacos hidráulicos, coloque o tubo do Obuseiro na


elevação zero. Certifique-se que as linhas traçadas (marcadas) no quadrante de
elevação M15 ainda estão coincidindo (parágrafo 3-7.8).
2. Centralize as bolhas do nível transversal (1) e do nível de inclinação longitudinal (2) do
reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (3).
3. Olhe através da ocular (4) na luneta panorâmica M117/M117A2 (5) e gire o botão de
azimute (6) para rotacionar (girar) a luneta panorâmica M117/M117A2. Escolha um
ponto de referência bem definido (7), movendo a parte superior (cabeça) da luneta
panorâmica M117/M117A2 da esquerda para a direita quando selecionando o ponto de
referência.
4. Registre a marcação (leitura) que está no marcador de azimute (8).
5. Coloque o marcador de elevação (10) do quadrante de elevação M15 (9) em 900
milésimos e eleve o tubo do Obuseiro para 900 milésimos.
6. Com o tubo do Obuseiro na elevação de 900 milésimos, centralize a bolha do nível
transversal (1) no reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (3).

472
7. Olhe através da ocular (4) na luneta panorâmica M117/M117A2 (5) novamente e
encontre o mesmo ponto de referência (7). Certifique-se de mover a parte superior
(cabeça) da luneta panorâmica M117/M117A2 da esquerda para a direita. Se a mira
(linha de visada/mira) está fora à direita do ponto de referência, gire a parte superior
(cabeça) da luneta panorâmica M117/M117A2 pelo menos 50 milésimos na direção
oposta e reaborde o ponto de referência da esquerda para a direita para eliminar
qualquer folga induzida.
8. Registre a marcação (leitura) que está no marcador de azimute (8).

NOTA
A diferença entre as duas leituras tiradas no marcador de azimute (etapas
4 e 8) não deve ser superior a ± 1 milésimo. Se for o caso, notifique a
manutenção da unidade para verificar o reparo da luneta panorâmica
M145/M145A1. No entanto, para os fins deste teste, a tolerância de ± 1
milésimo não é crítica.

9. A diferença nas leituras do marcador de azimute (8) em zero milésimos (passo 4) e 900
milésimos de elevação (passo 8) é a quantidade de erro do reparo da luneta
panorâmica M145/M145A1 (3).
10. Registre a quantidade de erro do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (3). Ele
será necessário mais tarde. A precisão das linhas traçadas (marcadas) no quadrante
de elevação M15 (9) agora está verificada.

473
3.7.11 Verificação de Campo das Linhas Traçadas no Quadrante de Elevação M15

1. Posicione o Obuseiro na posição de tiro com as pás de ancoragem posicionadas.


2. Coloque o marcador de elevação (1) do quadrante de elevação M15 (2) em zero e, em
seguida, eleve ou abaixe manualmente o tubo do Obuseiro até que a bolha do nível de
elevação (3) esteja centralizada.
3. Alinhe cuidadosamente as linhas traçadas no quadrante de elevação M15 (parágrafo
3-7.8).
4. Gire lentamente e manualmente o tubo do Obuseiro enquanto alguém observa a bolha
do nível de elevação (3) e a bolha do nível transversal (4). Se o nível de elevação for
descentralizar (a bolha sair do centro), centralize-o elevando ou abaixando o tubo do
Obuseiro. (À medida que o giro continua, pode ser necessário repetir a elevação e o
rebaixamento (descida) do tubo do Obuseiro para manter a bolha do nível de elevação
centrada).
5. Em algum ponto no movimento transversal (giro) de 6400 milésimos, a bolha do nível
transversal (4) irá centralizar (centrar). É muito importante que a bolha no nível
transversal esteja exatamente centrada.
6. Quando a bolha do nível de elevação (3) e a bolha do nível transversal (4) estão
centradas, os munhões do Obuseiro estão nivelados.
7. Repita os passos de 3 a 8 da verificação das marcações usando a verificação do reparo
da luneta panorâmica M145/M145A1 (parágrafo 3-7.10) e os registros de diferenças
entre as duas leituras.
8. Compare o erro do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 do passo 7 com o erro
do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 registrado enquanto o Obuseiro ainda
estava sobre os macacos (parágrafo 3-7.10). A diferença entre as duas leituras de erro
do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 não deve ser maior que + ou - 1
milésimo. Se a diferença for maior que + ou - 1 milésimo, passe todo o procedimento
novamente para garantir que não houveram erros cometidos e nenhum dos passos
esquecidos. Então, se a diferença entre a leitura do erro do reparo da luneta
panorâmica M145/M145A1 nos dois testes ainda é maior que + ou - 1 milésimo,
notifique a manutenção da unidade.
9. Se as leituras estiverem dentro da tolerância de + ou - 1 milésimo, os munhões do
Obuseiro podem ser nivelados e a verificação do reparo da luneta panorâmica
M145/M145A1 pode ser realizada no campo usando as linhas traçadas (marcadas) no
quadrante de elevação M15.

474
3.7.12 Testando o Quadrante de Elevação M15 e o Quadrante Auxiliar (no Reparo da
Luneta Panorâmica M145/M145A1)

NOTA
Antes de fazer este teste, você deve nivelar os munhões da Obuseiro. Zero
o tubo do Obuseiro.

1. Gire o botão do nível transversal (1) no quadrante de elevação M15 (2) até que a bolha
do nível transversal (3) esteja centrada.
2. Gire o botão de correção (4) no quadrante de elevação M15 (2) e zere os marcadores
de correção (5).
3. Gire o botão de elevação (6) no quadrante de elevação M15 (2) e centralize a bolha de
nível no nível de elevação (7).
4. Verifique a leitura do marcador de elevação (8). A leitura deve ser menor que 9999 (- 1
milésimo de elevação) e não maior que 0001 (+1 milésimo de elevação). Se a leitura
não está dentro das tolerâncias, notifique a manutenção da unidade.
5. Coloque o quadrante do apontador M1A1 (9) no assento (descanso) (10) do quadrante
de elevação M15 (2). Aplique o fator de correção do quadrante do apontador M1A1, se
houver, mas não aplique a correção embutida (integrada).
6. Gire o botão do micrômetro (11) no quadrante do apontador M1A1 (9) para centrar a
bolha de nível (12). O valor do quadrante do apontador M1A1 não deve mudar mais do
que 0,5 milésimos (para mais ou para menos). Se o valor muda mais do que 0,5
milésimos, notifique a manutenção da unidade.
Exemplo: A correção do quadrante do apontador M1A1 é -0,4. O valor no
quadrante do apontador M1A1 deve estar entre -0,9 e +0,1. Pois, (-0,4 + (-
0,5)) = -0,9 e (-0,4 + (+0,5)) = +0,1

475
7. Gire o botão do mecanismo de nível transversal (13) no reparo da luneta panorâmica
M145/M145A1 (14) e centralize a bolha do nível transversal (15). Gire o botão do nível
de inclinação longitudinal (16) e centralize a bolha do nível de inclinação longitudinal
(17).
8. Gire o botão de correção (18) e zere o marcador de correção (19).
9. Gire a manivela de elevação (20) e centralize a bolha do nível de elevação (21).
10. Verifique a leitura no marcador de elevação (22). Deve ler não menos que 9999 (-1
milésimo de elevação) e não mais que 0001 (+1 milésimo de elevação).

476
11. Zere os marcadores de correção (5) e o marcador de elevação (8) no quadrante de
elevação M15 (2) e centralize a bolha do nível transversal (3).
12. Usando o quadrante de elevação M15 (2), eleve ou abaixe o tubo do Obuseiro para
zero milésimos de elevação.
13. Coloque o quadrante do apontador M1A1 (9) nos assentos (10) do quadrante de
elevação M15 (2). Gire o botão micrômetro (11) e centralize a bolha de nível (12).
Registre o valor no quadrante do apontador M1A1.
14. Gire o botão de correção (18) no reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (14) para
colocar uma marcação (leitura) de + 5 milésimos no marcador de correção (19).
Verifique a leitura no marcador de elevação (22). Deve ter mudado em 5 milésimos.
Caso contrário, notifique a manutenção da unidade.
15. Gire a manivela de elevação (20) no reparo da luneta panorâmica M145/M145A1 (14)
até que o marcador de elevação (22) leia (marque) 0 (zero).
16. Eleve ou abaixe o tubo do Obuseiro até que a bolha do nível de elevação (21)
centralize.
17. Coloque + 5 milésimos e o valor registrado (gravado), no passo 13, no quadrante do
apontador M1A1 (9). Coloque o quadrante do apontador M1A1 novamente no
quadrante de elevação M15 (2). A bolha de nível do quadrante do apontador M1A1 (12)
deve estar centralizada. Caso contrário, notifique a manutenção da unidade.
18. Agora, zere todos os marcadores. Repita os passos de 12 a 17, somente desta vez,
use um valor de - 5 milésimos. Se a bolha de nível (12) do quadrante do apontador
M1A1 (9) não está centralizada (centrada), os marcadores de correção (5) estão
imprecisos (incorretos). Notifique a manutenção da unidade.
19. Remova os - 5 milésimos do quadrante do apontador M1A1 (9).
20. Usando o quadrante de elevação M15 (2), zere o tubo do Obuseiro.
21. Coloque o quadrante do apontador M1A1 (9) nos assentos (10) do quadrante de
elevação M15 (2). Nivele a bolha de nível (12) do quadrante do apontador M1A1
usando o botão do micrômetro (11), em seguida registre o valor no quadrante do
apontador M1A1.

477
NOTA
Quando verificar o quadrante de elevação M15 em 400 e 800 milésimos de
elevação (como no passo 22), verifique também o marcador de elevação
do reparo da luneta panorâmica M145/M145A1. Ele deve ler (marcar) 400
e 800 milésimos, ± 1 milésimo de tolerância para aquelas elevações.

22. Usando o quadrante de elevação M15 (2), eleve o tubo do Obuseiro de 0 milésimos
para 400 milésimos, e depois para 800 milésimos, em cada elevação, coloque a leitura
(400, e então 800) do marcador de elevação (8) mais o valor registrado no passo 21 no
quadrante do apontador M1A1 (9) e coloque o quadrante do apontador M1A1 nos
assentos (10) do quadrante de elevação M15 (2).
Exemplo:

Elevações colocadas no marcador de elevação 400,0 800,0


Valor medido no passo 21 em elevação zero +0,7 +0,7
Valores colocados no quadrante do apontador 400,7 800,7
A bolha de nível (12) do quadrante do apontador M1A1 (12) deve estar
centralizada. Se a bolha está centralizada, o teste está completo. Se a bolha não está
centralizada, centralize-a girando o botão do micrômetro (11). Depois de centralizar o
quadrante do apontador M1A1, faça a leitura do valor atual no marcador de elevação (8).
Não deve ter mudado mais que ± 0,5 milésimos da leitura original. Se isso ocorrer, o
quadrante de elevação M15 (2) está em erro e deve ser devolvido para manutenção da
unidade.

478
- MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS AUXILIARES

4.1 INTRODUÇÃO

As informações sobre a manutenção dos equipamentos auxiliares listados são


fornecidas nos seguintes manuais técnicos:

Metralhadora calibre .50 M2 TM 9-1005-213-10


Radar de boca M90 TM 9-1290-359-14&P
Equipamento de interconexão do radar de boca m94 TM 9-1290-364-14&P
Sistemas de intercomunicações TM 11-5830-340-12
SINCGARS (NÃO SE APLICA) TM 11-5820-890-10-1

4.2 PERISCÓPIO DO MOTORISTA M45

a. Remoção
1. Afrouxe (solte) as duas porcas borboletas (1) para liberar os dois suportes (2).
2. Remova o periscópio do motorista M45 (3).
b. Instalação
1. Instale o periscópio do motorista M45 (3) nos dois suportes (2).
2. Prenda os dois suportes (2) apertando as duas porcas borboletas (1).

479
4.3 PERISCÓPIO DO CHEFE DA PEÇA M27

a. Remoção
1. Puxe e gire os dois ganchos do suporte (1).
2. Remova o periscópio do chefe da peça M27 (2).
b. Instalação
1. Instale o periscópio do chefe da peça M27 (2).
2. Prenda o periscópio do chefe da peça M27 (2) com os dois ganchos do suporte (1).

480
4.4 METRALHADORA CALIBRE .50 M2 E REPARO

ATENÇÃO

Não remova o pino de fixação traseiro do reparo da metralhadora calibre


.50 M2 se a metralhadora calibre .50 M2 não estiver montada no reparo.
Poderá resultar em sérios ferimentos ao pessoal.

a. Remoção
1. Remova o pino de fixação traseiro (1), o pino de fixação dianteiro (2) e a metralhadora
calibre .50 M2 (3) do reparo da metralhadora (4).
2. Remova o pino da trava de viagem (5) da trava de viagem (6). Prenda (fixe) o pino da
trava de viagem no suporte do reparo (7).
3. Gire a alavanca de controle manual (8) de modo que o punho da alavanca de controle
manual aponte para baixo e remova o reparo da metralhadora (4) do suporte do reparo
(7).
b. Instalação
1. Instale o reparo da metralhadora (4) no suporte do reparo (7). Gire a alavanca de
controle manual (8) de modo que o punho da alavanca de controle manual aponte para
cima.
2. Remova o pino da trava de viagem (5) do suporte do reparo (7) e instale na trava de
viagem (6).
3. Instale a metralhadora calibre .50 M2 (3) no reparo da metralhadora (4). Instale o pino
de fixação dianteiro (2) e o pino de fixação traseiro (1) do reparo da metralhadora .50
M2.

481
– MODERNIZAÇÃO DO OBUSEIRO M109 PARA A VERSÃO A5+ BR

O Obuseiro M109A5+ BR possui modificações em relação ao M109A5 original.


O projeto M109A5+ BR incorporou alguns sistemas do M109A6, dentre eles destacam-se:

a. Suspesão do M109A6;
b. Trava do tubo comandada remotamente;
c. Radad de boca M93; e
d. Sistema computadorizado de navegação e posicionamento do tubo.

5.1 SUSPENSÃO MODELO M109A6

A suspensão do Obuseiro M109A5+ BR foi modificada em relação a suspensão


original (M109A5), para incorporar peças do modelo M109A6. Foram trocadas e
incorporadas na suspensão do M109A5+ BR as barras de torção e batentes hidráulicos do
M109A6. Esta nova configuração proporciona melhor desempenho trafegando em terreno
acidentado e possibilita a execução do tiro sem uso das pás de ancoragem.

1. ÂNCORAS DE BARRA DE TORÇÃO - fixam as extremidades das barras de torção (2).


Uma âncora fixa uma barra de torção.
2. BARRAS DE TORÇÃO - presas na âncora (1) e conectadas ao braço da roda (6), a
barra de torção atua como uma mola para a roda.
3. BATENTES HIDRÁULICOS - mantem os amortecedores (4) fora dos limites.
4. AMORTECEDORES - lidam com as diferenças no terreno em que o veículo opera. Eles
estão localizados na frente e atrás do veículo (rodas de rodagem 1 e 7).
5. RODAS DE APOIO - sete conjuntos por lado, localizados entre a roda dentada (tratora)
e a roda tensora, fornecendo suporte e guiando a lagarta.
6. BRAÇO DA RODA DE APOIO - conectado à barra de torção (2), o braço da roda de
apoio fornece um ponto de articulação entre a barra de torção (2) e a roda de apoio (5).
7. ESTICADOR DA LAGARTA - aumenta ou diminui a tensão da lagarta.
8. CONJUNTO BRAÇO TENSOR - o conjunto do braço tensor consiste em um braço com
uma roda presa, todos girando dentro do alojamento do braço tensor. O ângulo do
braço e da roda é determinado pelo comprimento do esticador da lagarta (7).

482
483
5.2 TRAVA DO TUBO (MODELO DE ACIONAMENTO REMOTO)

A nova trava do tubo permite a liberação ou engate do tubo de dentro do


compartimento do motorista, usando para tal um atuador elétrico.

1. RELÉ MESTRE - fornece energia elétrica (24 V CC) aos sistemas operacionais quando
o interruptor principal está ligado.
2. CAIXA DE CONTROLE DA TRAVA DO TUBO - ativa e controla a trava do tubo.
3. CONJUNTO ATUADOR - move a trava do tubo (4).
4. TRAVA DO TUBO – trava ou destrava o tubo para deslocamento e disparo.

484
5.2.1 Caixa de Controle da Trava do Tubo

ITEM INDICADOR FUNÇÃO


1 Luz ON Acende (cor verde) quando o interruptor de energia está
ligado.
2 Luz R/U Acende (cor verde) quando a extensão do atuador está
(RAISE/UNLOCK) completa e a trava do tubo é levantada para a posição
vertical com a garra de fixação aberta.
3 Luz L/L Acende (cor verde) quando a retração do atuador está
(LOWER/LOCK) completa e a trava do tubo está abaixada e/ou a garra de
fixação está travada.
4 Interruptor LEVANTA/DESBLOQUEIA
RAISE/UNLOCK ABAIXA/BLOQUEIA
LOWER/LOCK a trava do tubo.
5 Interruptor Interruptor de LIGA/DESLIGA do sistema da trava do tubo
POWER ON/OFF

485
5.2.2 Liberando o Tubo de sua Trava

CUIDADO

Durante condições de formação de gelo, certifique-se de que a trava do


tubo não esteja congelada na posição antes de tentar movê-la.

a. Coloque o interruptor principal (MASTER) do veículo na posição ligada (ON).


b. Coloque o interruptor de força POWER (1) da caixa de controlo da trava do tubo na
posição ON.
c. Coloque e mantenha o interruptor de controle da trava do tubo (2) na posição
RAISE/UNLOCK até a luz R/U (3) acender.
d. Eleve o tubo do Obuseiro para liberar a sua trava (4).
e. Coloque e mantenha o interruptor de controle da trava do tubo (2) na posição
LOWER/LOCK até a luz L/L (5) acender.
f. Coloque o interruptor de força POWER (1) na posição desligada (OFF).

486
5.2.3 Liberando o Tubo de sua Trava Manualmente.

ATENÇÃO

Não solte o pé de cabra até que a trava do tubo esteja em contato com a
tampa do motor.

a. Remova o clipe de retenção (1) do pino de liberação do atuador (2).


b. Remova o pino de liberação do atuador superior (2) para desengatar o atuador (3).
c. Insira o pé de cabra na alavanca (4).
d. Puxe o pé de cabra até que a garra (5) esteja destravada e totalmente retraída.
e. Eleve o tubo do Obuseiro para liberar a trava do tubo (6).

487
f. Abaixe lentamente a trava do tubo (6) para a tampa do motor usando o pé de cabra.
g. Remova o pino de liberação rápida (7) do seu suporte (8) e instale no furo (9) para
prender a trava do tubo na tampa do motor.
h. Remova o pé de cabra da alavanca (4).

488
5.2.3.1 POSIÇÃO DE MANUTENÇÃO DA TRAVA DO TUBO

a. Liberando o Tubo

CUIDADO

Para evitar danos no chassi, não permita que a trava do tubo bata contra a
tampa do motor depois que os pinos de liberação rápida forem removidos.

b. Remova os dois pinos de liberação rápida (1) do suporte da trava no chassi (2).
c. Mova a trava do tubo para frente para repousar contra o chassi para alcançar a posição
de manutenção.
d. Após o término da manutenção, mova a trava para trás para alinhar os furos de
montagem e instale os dois pinos de liberação rápida (1) no suporte da trava no chassi
(2).
e. Coloque o tubo do Obuseiro na posição de deslocamento.

489
5.2.4 Prendendo o Tubo

ATENÇÃO

Todo o pessoal localizado fora do veículo deve estar afastado do chassi e


a escotilha do motorista deve estar fechada enquanto a torre estiver sendo
girada.

CUIDADO

Durante condições de formação de gelo, certifique-se de que a trava do


tubo não esteja congelada na posição antes de tentar movê-la.

a. Levante o tubo do Obuseiro para garantir uma folga para que a trava do tubo seja
elevada.
b. Gire a torre até que esta esteja na posição de repouso.
c. Coloque o interruptor POWER (1) na caixa de controle da trava na posição ON.
d. Coloque e mantenha o interruptor de controle da trava do tubo (2) na posição
RAISE/UNLOCK até a luz R/U (3) acender.
e. Abaixe o tubo do Obuseiro na sua trava.
f. Trave a torre.
g. Coloque e mantenha o interruptor de controle da trava do tubo (2) na posição
LOWER/LOCK até a luz L/L (4) acender.
h. Coloque o interruptor POWER (1) do controle da trava do tubo em OFF.

490
5.3 RADAR DE BOCA M93 (MVS)

ATENÇÃO

A energia elétrica deve ser desligada antes de desconectar ou conectar


cabos e remover ou instalar componentes. O contato inadvertido com as
tensões elétricas presentes pode ser fatal. Os pinos do conector podem ser
danificados devido a faísca elétrica.

CUIDADO

O transceptor é suscetível a descarga de energia eletrostática.

5.3.1 Introdução

O Radar de Boca M93 (MVS - Muzzle Velocity Sensor) é um sistema de medição


da velocidade de boca que opera utilizando o princípio Doppler. O sistema é baseado em
um transceptor de banda X e um processador de velocidade de boca. O objetivo do M93
MVS é fornecer leitura precisa da velocidade inicial (V0) para uma granada disparada pelo
Obuseiro. O M93 MVS foi projetado para informar as velocidades de projéteis medidos
através de um Padrão Militar – conector de dados 1533 para o Sistema de Controle de Tiro
Automático. Esta informação pode ser usada para fornecer uma estimativa razoável da
velocidade de boca média para as granadas a serem disparadas para uma nova missão de
fogo, melhorando assim a possibilidade de uma granada atingir o alvo.

5.3.2 Descrição do Sistema

O sistema de medição da velocidade de boca (MVS) consiste nos seguintes


componentes:

a. Antena transceptora radar M93.


b. Cabo de alimentação/dados W92.
c. Suporte de montagem com conector de dados 1553 e conector de armazenamento.
d. Cabo W93A (1553) (conecta o MVS ao Sistema de Controle de Tiro).
Quando não estiver em uso, o MVS pode permanecer instalado no obuseiro. Se
o MVS não estiver montado no obus, certifique-se de que o conector W93A, localizado no
suporte de montagem do MVS, está com a sua tampa 1553 instalada.

Se o MVS precisar ser armazenado, siga o manual TM 9-1290-365-24&P. O


MVS deve ser reinstalado e conectado antes de ligar o interruptor principal (MASTER) do
veículo.

491
492
5.4 EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E CONTROLE DO OBUSEIRO

O Obuseiro M109A5+ BR possui um sistema de navegação e controle chamado


NAFCOS (Navigation and Fire Control System - fabricado pela empresa Kearfott), projetado
para fornecer informações de navegação do veículo e pontaria do Obus. Fazem parte do
Sistema de Navegação e Controle o M109A5+ BR os seguintes componentes:

a. Unidade de Referência do Veículo (VRU - Vehicle Reference Unit)


b. Painel do Chefe da Peça (CDU - Command Display Unit)
c. Painel do Motorista e Painel do Apontador (DDU - Driver Display Unit e GDU - Gunner
Display Unit)
d. Unidade de Controle de Força (PCU - Power Control Unit)
e. Baterias (BAT - Backup Batteries)
f. Sensor de Movimento do Veículo (VMS - Vehicle Motion Sensor)
O sistema NAFCOS permite o uso de GPS para navegação e posicionamento
inicial, informações de GPS e VMS II para navegação e informações para execução de
disparo em alvo definido pela Central de Tiro da Bateria. O Painel do Chefe da Peça (CDU)
pode receber as informações da missão de tiro (azimute e elevação) automaticamente, via
interface com Sistema de Controle de Armas (WCS – Weapon Control System), ainda não
disponível, ou através da inserção manual dos dados da missão.

O objetivo do NAFCOS é fornecer um posicionamento preciso da arma em


resposta aos comandos da missão de fogo. O VRU fornece informações de navegação
para posicionar o veículo no campo de batalha e dados para direcionar o tubo na direção
requerida para o disparo.

Os documentos relacionados a seguir descrevem em detalhes a operação e


manutenção do sistema de navegação e controle NAFCOS:

• Manual do Usuário do Sistema de Navegação e Controle de Tiro NAFCOS (y250a104


- User's Guide for The Navigation and Fire Control System (NAFCOS) on The M109A5+
Self Propeled Howitzer); e
• Manual de Manutenção do Sistema de Navegação e Controle de Tiro NAFCOS
(y254m216 - Maintenance Manual for The Navigation and Fire Control System
(NAFCOS) on The M109A5+ Self Propelled Howitzer).

493
- MUNIÇÃO DOS EUA

SEÇÃO I - GENERALIDADES

6.1 INTRODUÇÃO

A munição do tubo do Obuseiro 155mm é desencartuchada. O carregamento


completo de cada tiro dentro do tubo do Obuseiro requer três operações distintas: o
carregamento da granada espoletada, o carregamento da carga de projeção e o
carregamento da estopilha.

Estes componentes são transportados separadamente; portanto, a guarnição da


peça deve saber como acondicionar, desembalar, inspecionar, preparar e carregar cada
granada completamente toda vez que o Obuseiro for realizar o tiro. O chefe da peça
supervisiona os trabalhos (deveres) da guarnição durante o carregamento. O chefe da peça
também deve ver se os municiadores e o motorista estão treinados (adestrados) na função
específica de cuidado, manuseio, desempacotamento, inspeção, preparação e
carregamento dos componentes da munição, a fim de sustentar uma operação de 24 horas
ou operar com uma guarnição reduzida.

Prevê-se que, no futuro, as munições para todos os novos Obuseiros 155mm


serão intercambiáveis. Isso permitirá que as granadas e as cargas de projeção de um país
da OTAN sejam disparadas dos Obuseiros 155mm de todos os outros pertencentes ao
tratado. Os itens atuais de permutabilidade estão contidos no Capítulo 6.

Para a manutenção da munição, veja a Seção III deste capítulo.

ATENÇÃO

Até que testes de segurança e confiabilidade sejam concluídos, é proibido


o uso de munições que não estejam previstas neste manual.

Consulte o parágrafo 5 - 13 para obter informações sobre o Sistema de Retenção


de Granadas Soltas (LPRS), que é uma prateleira divisória para proteger as granadas não
espoletadas soltas no transporte em viaturas acompanhantes da artilharia de campanha.
Isto não se refere à Viatura Blindada Remuniciadora M992.

494
6.2 MUNIÇÕES AUTORIZADAS

6.2.1 Granadas Autorizadas

ATENÇÃO

• A montagem e uso de granadas e cargas de projeção não autorizadas são


extremamente perigosas. Certifique-se de que as granadas estão
marcadas com 155 H (não G).
• Somente estão autorizados o uso dos itens listados. Atirar com
combinações de carga de projeção, granada ou espoleta não autorizados
pode resultar em uma falha grave (funcionamento defeituoso).
• A carga de projeção 1 (carga de invólucro verde (“GB”, sigla em inglês) da
série M3) não será utilizada nos M109A2, M109A3, M109A4 com o tubo
M185 ou no M109A5 com o tubo M284. A carga de projeção 2 (carga “GB”)
pode ser utilizada com quaisquer granadas da série M100, granadas M449,
granadas M804/M804A1 e granadas M485, no entanto, podem ocorrer
ocasionalmente granadas alojadas no tubo do Obuseiro após o disparo.
Todas as outras granadas, exceto a M795, usam no mínimo a carga de
projeção 3 com invólucro verde (GB) ou a carga de projeção 3 com
invólucro branco (WB) ou superiores. A granada M975 usa no mínimo a
carga de projeção 3 com invólucro verde (GB) ou a carga de projeção 4
com invólucro branco (WB). Atirar com cargas de projeção inferiores podem
resultar em granadas alojadas no tubo do Obuseiro.

Informações importantes são gravadas em cada granada. Novas e velhas


marcações e colorações das granadas estão listadas na Tabela 5-1, Munições de 155MM
para Obuseiros M109. Várias marcações estão identificadas abaixo. Conhecer o código de
cores e o significado das marcações irá ajudar na rápida seleção da granada requerida
quando atirar.

Combinações de granadas e espoletas para rodadas de tiros com granadas


autorizadas são apresentados na Tabela 5-1, Munições de 155MM para Obuseiros M109.
Combinações de cargas de projeção e granadas autorizadas são apresentados na Tabela
5-2, Combinações Autorizadas de Granadas/Cargas de Projeção para os Obuseiros
M109A2/M109A3/M109A4 com tubo M185 e o Obuseiro M109A5 com tubo M284 (155MM).

As granadas de fabricação atual, com cavidades profundas para espoletas e


cargas suplementares de TNT, são apropriadas para uso com espoletas de proximidade
com grande penetração (série M728 ou M514) ou com pequena penetração (M732). A
carga suplementar deve ser removida quando a espoleta de proximidade com grande
penetração é utilizada; A carga suplementar deve permanecer no lugar sempre que
qualquer outra espoleta autorizada é utilizada.

As granadas com cavidades profundas são identificadas pelas palavras:


W/SUPPL CHG, marcadas na granada. As Zonas de Peso são indicadas nas granadas por
um ou mais quadrados da mesma cor como das marcações. Quatro quadrados indicam
peso padrão ou normal para os quais não são necessários correções de peso nas
informações de cálculo do tiro. Também pode haver marcas em baixo-relevo no centro dos
495
quadrados para identificação noturna das Zonas de Pesos pelo toque.

496
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M110, ATENÇÃO Para efeito
agente H ou tóxico sobre o
HD, com carga Uma vez que a carga de ruptura na granada H ou HD for carregada pessoal ou para
de ruptura com tetrytol, não armazene ou atire em temperaturas superiores a contaminação
(BURSTER) 125ºF (52ºC). Temperaturas acima de 125ºF (52ºC) irão fazer com de áreas
que o tetrytol derreta e/ou infiltre-se, causando um funcionamento habitáveis
prematuro.
NOTA
As granadas reformadas ou recém-fabricadas (após 1976) serão
marcadas com uma faixa verde e, se possuírem carga de ruptura,
com uma faixa amarela.
Tóxica (carregada Nova fabricação: M557/M572 PD
com gás de • Azul-cinza com 02 Série M739 PD
mostarda (H) ou faixas verdes e 01 faixa M564 MTSQ
com gás de amarela;
mostarda Série M582
destilada (HD)) • Marcações verde. MTSQ
Fabricação antiga: Série M767 ET
• Cinza com 02 faixas M782 MOFA
verdes;
• Marcações verde.
Peso:
93 libras (42,18 kg)

497
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada ATENÇÃO Para efeito
M121A1, agente tóxico sobre o
GB (não A granada M121 não é mais autorizado. Algumas granadas M121 pessoal ou para
persistente) ou (modelo básico) com cargas de ruptura de tetrytol podem ter contaminação
VX permanecido em algumas pilhas de estoque e não devem ser de áreas
(persistente), usadas, podendo causar explosões acidentais. habitáveis
com carga de NOTA
ruptura
(BURSTER) • As espoletas M728 e M732 são disparadas com a granada de
agente “VX” somente em situações de emergência de combate.
• A espoleta M728 requer a remoção da carga suplementar para
dar lugar à espoleta de grande penetração.
• Para granadas renovadas ou recentemente produzidas
(passado 1976), consulte TM 43-0001-28.
Gás Nova fabricação: M557/M572 PD
• Cinza com 03 faixas Série M739 PD
verdes e 01 faixa M728 PROX
amarela;
Série M732
• Marcações verde. PROX
Fabricação antiga: M782 MOFA
• Cinza com 01 faixa
verde “GB” e 02 faixas
verdes “VX”;
• Marcações verde.
Peso:
100 libras (45,36 kg)

498
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M687, NOTA Para efeito
agente GB2 tóxico sobre
com carga de • A granada M687 é uma granada binária que requer a pessoal.
ruptura montagem do canister M20 antes de atirar. O canister M20 é
(BURSTER) um item de edição separado.
• A granada M687 é montada no ponto de suprimento de
munição química (CASP) de acordo com TM 3-1320-242-10 e
terá uma faixa verde tracejada visível. Se uma luva de borracha
cobrir a faixa verde tracejada, a montagem do canister M20
não foi realizada e a granada não deve ser atirada.
Binário Cinza com 01 faixa M557/M572 PD
tracejada verde e 01 faixa Série M739 PD
amarela.
M782 MOFA
Marcações em verde
escuro.

499
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada da NOTA Para uso
Série M449, HE, principalmente
ICM A carga é composta de 60 granadas M43 que são ejetados no voo. contra pessoal.
A espoleta tem que ser ajustada para funcionar em um tempo pré-
determinado, que desencadeia a carga de ejeção
(expulsão/afastamento) ejetando toda a carga a partir da parte
traseira da granada. A granada gira centrifugamente e lança as
granadas M43 para fora da linha de voo da granada. Com o
impacto no alvo, uma carga de iniciação é iniciada que impulsiona
uma esfera preenchida com alto-explosivo para cima, cerca de 4 a
6 pés (1,22m a 1,83m) acima da área de impacto. A esfera elevada
é detonada enviando fragmentos em alta velocidade num padrão
esférico.
Alto-explosivo Nova fabricação: M565 MT
(HE), Munição • Verde oliva com uma Série M577
Convencional fileira de losangos MTSQ
Aperfeiçoada amarelos entre a Série M762 ET
(ICM) extremidade da
espoleta e a cinta de
turgência da granada;
• Marcações amarelas.
Fabricação antiga:
• Verde oliva sem faixas;
• Marcações amarelas.
Peso:
95 libras (43,09 kg)

500
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada NOTA Para uso contra
M483A1, pessoal e alvos
HE, DP, ICM • A granada M483A1 pode ser atirada com ou sem leves.
uma cinta de forçamento. Se a cinta de forçamento
estiver quebrada, remova e descarte-a. Se estiver
deslocada (fora da posição), remova-a ou coloque-a
no lugar;
• A granada M483A1 é composta por um corpo de aço
com base de alumínio e ogiva contendo uma carga
de ejeção (expulsão) e 88 granadas de carga
explosiva dirigida.
• A granada M483A1 pode ser utilizada no modo de
tiro de eficácia ou no modo de tiro de regulação do
alvo.
• No modo de tiro de eficácia, a carga de ejeção
(expulsão) ejeta as 88 granadas da granada M483A1
durante o voo e elas atuam com impacto no solo ou
no alvo. Um jato carregado de carga explosiva
dirigida é expelido para baixo enquanto o corpo
explode em um grande número de fragmentos em
alta velocidade.
• O jato é capaz de penetrar aproximadamente 2,75
polegadas (6,99 cm) de placa blindada homogênea.
Os efeitos antipessoais são obtidos pela
fragmentação do corpo da granada.
• No modo de tiro de regulação do alvo, a carga de
ejeção (expulsão) é removida, uma granada com
carga de observação é anexada à espoleta de tempo
e instalada dentro da granada. O funcionamento da
espoleta detona toda a granada sobre o alvo,
permitindo a observação de como a granada
funciona em relação ao alvo. A carga de observação
fará com que a granada detone todas as 88 granadas
dentro da granada M483A1, causando alta
fragmentação da mesma forma que uma granada de
alto explosivo padrão.
• A granada M483A1 pode ser usada para a
autorregulação do alvo (como um tiro de
observação), substituindo a carga de ejeção
(expulsão) por uma granada com carga de
observação adicionada nas espoletas das séries
M577 ou das séries M762.

501
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Alto-explosiva, Verde oliva com uma fileira Série M577
duplo propósito, de losangos amarelos entre MTSQ
ICM, tipo ejeção a extremidade da espoleta Série M762 ET
pela base e a cinta de turgência da
granada;
Marcações amarelas.
Peso:
103 libras (46.72 kg)

502
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M864, ATENÇÃO Para uso contra
HE, longo pessoal e alvos
alcance DP, • É necessária uma zona de segurança de 5000 metros de leves.
ICM distância do alvo, devido à possibilidade da base de
acionamento não entrar em ignição.
• A granada M864 não pode ser disparada se a cinta de
forçamento estiver faltando ou quebrada, pois pode resultar em
um tiro curto (pode diminuir a distância do tiro). Se a cinta de
forçamento for deslocada e puder ser reposicionada e
permanecer na ranhura, a granada pode ser atirada.
• Para granadas M864 marcadas com três círculos brancos
sólidos separados em 120° na granada (acima das marcações
de zona de peso), evite os riscos decorrentes de lacunas
(fendas) entre a base e articulação do corpo da granada, e da
separação entre a base e o corpo da granada M864, seguindo
estes procedimentos segurança:
As granadas devem permanecer em paletes o maior tempo
possível antes de serem usadas;
Não transporte as granadas como uma carga solta;
Não atire com granadas recebidas sem anel de isolamento ou
com evidências de mossas, amassados ou goivas (buracos)
no plugue (olhal) de elevação, no anel de isolamento, na cinta
de forçamento, e na área da base da granada (culote);
Não atirar com granadas que foram descartadas, soltas da
viatura remuniciadora M992 ou dos Obuseiros;
Qualquer separação da base deve ser manuseada por
pessoal especializado.
• Uma abertura (fenda) entre a base e a articulação do corpo da
granada pode permitir a entrada de gases propelentes quentes
(gases resultantes da queima da carga de projeção) no interior
da granada durante o tiro e causar uma explosão prematura.
As fendas não são detectáveis com um exame visual, devido à
presença da cinta de forçamento sobre a base e a articulação
do corpo da granada. Além disso, uma separação da base do
corpo da granada irá expor as granadas M42 e M46 (que estão
dentro da granada M864). Atirar poderá resultar em ferimentos
e/ou morte.
NOTA
• A granada M864 é apenas para alvos a longo alcance. Use a
granada M483A1 com a carga de projeção M119A2
(carga/zona 7) quando aplicável. A granada M864 deve ser
utilizada para atingir alvos além das capacidades da granada
M483A1 ou quando a granada M483A1 não estiver disponível.
• Para o acondicionamento das granadas M864, veja o parágrafo
F-5.

503
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M864, • A granada M864 é modelada (moldada) a partir da granada Para uso contra
HE, longo M483A1 com a adição de uma unidade de carga projeção pessoal e alvos
alcance DP, suplementar na base da granada. A carga de projeção leves.
ICM suplementar entra em ignição no momento do disparo,
produzindo gases, que reduzem o arrasto da granada e
ampliam o seu alcance.
• A carga de ejeção (expulsão) contém 105 gramas de
propelente M10. Possui uma carga formada por 72 granadas:
48 granadas M42 e 24 granadas M46.
• A granada M864 pode ser usada no modo de tiro de eficácia ou
no modo de tiro de regulação do alvo. Veja a descrição da
granada M483A1 para diferenças entre os modos.
• A granada M864 pode ser usada para autorregistro (como um
tiro de observação) através da substituição da carga de ejeção
por uma granada com carga de observação adicionada às
espoletas das séries M577 ou M762.
• A granada M864 é apenas para alvos a longo alcance e será
utilizada para atingir alvos além das capacidades da granada
M483A1 ou quando a granada M483A1 não estiver disponível.
Alto-explosiva, Verde oliva com uma fileira Série M577
duplo propósito, de losangos amarelos entre MTSQ
ICM, tipo ejeção a extremidade da espoleta Série M762 ET
pela base, longo e a cinta de turgência da
alcance. granada;
Marcações amarelas.
Peso:
103 libras (46.72 kg)

504
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M107, NOTA Para explosão,
HE fragmentação e
• As espoletas das séries M728 e M514 requerem a remoção da estilhaçamento.
carga suplementar para abrir espaço para a espoleta de grande
penetração.
• A granada M107 consiste em uma granada com de aço
carregada com TNT ou composição B.
• Consulte a descrição da espoleta MK399 MOD 1 no parágrafo
5.2.2a para obter o desempenho esperado contra alvos de
Operações Militares em Terreno Urbano (sigla em inglês,
“MOUT”).
Alto-explosiva, Nova fabricação: Cavidade
com cavidade • Verde oliva sem faixas; normal:
profunda ou M399 MOD 1
normal (rasa). • Marcações em
amarelo. M557/M572 PD
Fabricação antiga: Série M739 PD
• Verde oliva sem faixas; M564 MTSQ
• Marcações em Série M582
amarelo. MTSQ
Série M732
M767 ET

Cavidade
profunda:
M399 MOD 1
M557/M572 PD
Série M739 PD
M564 MTSQ
Série M582
MTSQ
M728 PROX
Série M514
PROX
Série M767 ET
M782 MOFA

505
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M795, ATENÇÃO Para uso contra
HE pessoal e alvos
A granada M795 não pode ser atirada (disparada) com a carga de leves (material
projeção 3 (carga de invólucro branco (WB)). Atirar com cargas de leve).
projeção inferiores podem resultar em granadas alojadas no tubo
do Obuseiro.
NOTA
• A granada M795 é similar a granada M483A1 externamente,
exceto pelo fato dela ser 2 polegadas (5,08 cm) menor.
• A granada M795 é composta de 23,8 libras (10,49 Kg) de
explosivo TNT carregado em um corpo de 78,1 libras (35,42
Kg). Uma cinta de forçamento soldada envolve o aço de alta
fragmentação HF-1 próximo a base do corpo da granada.
• Consulte a descrição da espoleta MK399 MOD 1 no parágrafo
5-2.2a para obter o desempenho esperado contra alvos de
Operações Militares em Terreno Urbano (“MOUT”).
Alto-explosiva, • Verde oliva; M577 PD
com cavidade • Marcações em Série M739 PD
normal (rasa). amarelo. Série M582
MTSQ
Série M732
PROX
Série M767 ET
M782 MOFA
MK399 MOD1

506
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granadas ATENÇÃO Para iluminação
M485A1, do campo de
M485A2, As granadas M485A1 e M485A2 podem ser atiradas com a carga batalha.
iluminativas de projeção 2 (carga de invólucro verde M3 (GB)) até a carga de
projeção 8 (cargas da série M119), inclusive. Essas granadas não
são confiáveis (seguras) quando atiradas com as cargas de
projeção 6, 7 e 8 com a configuração da espoleta em 10 segundos
ou menos.
NOTA
As granadas M485A1 e M485A2 possuem um corpo de aço oco
contendo uma carga de expulsão (ejeção) primária, um recipiente e
um paraquedas de arrasto. O recipiente contém uma carga de
expulsão secundária, um suporte de atraso, uma substância
química produtora de luz e o paraquedas principal.
Iluminativa Nova fabricação: M565 MT
• Verde oliva com uma Série M577
faixa branca; MTSQ
• Marcações em branco. Série M762 ET

Fabricação antiga:
• Verde oliva sem faixas;
• Marcações em branco.

507
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granadas NOTA Para ocultação
M116, M116B1, (cobertura),
HC (fumígena), • As granadas M116 e M116B1 são expedidas com um observação e
BE enchimento da mistura de fumaça química de cloreto de zinco sinalização.
(HC) (branca).
• As granadas M116 e M116B1 contêm quatro recipientes de
fumígenos.
Ejeção pela base Nova fabricação: Série M501
(BE), fumaça • Verde claro sem faixas; MTSQ
química de
cloreto de zinco • Marcações em preto.
(HC) (fumígena)
Fabricação antiga:
• Cinza com uma faixa
amarela;
• Marcações em
amarelo.
Peso:
86 libras (39 kg)
Granada NOTA Para ocultação
M116A1, HC (cobertura),
(fumígena), BE • A granada M116A1 é semelhante as granadas M116/M116B1. observação e
• A granada M116A1 aperfeiçoou os recipientes de fumígenos sinalização.
M1 e M2 HC (branco).
Ejeção pela base Verde claro sem faixas; M565 MT
(BE), fumaça Marcações em preto. Série M577
química de MTSQ
cloreto de zinco
Série M762 ET
(HC) (fumígena)

508
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granadas ATENÇÃO Principalmente
M110, M110E1, para produção
M110A1 • O enchimento nas granadas fumígenas de fósforo branco (WP) de fumaça para
(M110E2), funde-se à 111,4°F (44,1°C) e cria espaços vazios (vácuo) no ocultação.
M110A2 interior da granada. A granada fumígena de fósforo branco Também possui
(M110E3) (WP) deve ser armazenada com a base para baixo de modo um leve efeito
que todos os espaços vazios concentrem-se na extremidade incendiário.
superior da granada. Não atire com granadas de fósforo branco
(WP) que são conhecidas por terem sido armazenadas em
outra posição que não seja a base para baixo. Atirar com tais
granadas poderá contribuir para uma explosão prematura
dentro do tubo do Obuseiro ou próximo do Obuseiro por uma
falha de funcionamento.
• Uma vez que a carga de ruptura nas granadas M110 e M110E1
for carregada com tetrytol, não as armazene ou atire em
temperaturas superiores à 125°F (52°C). Temperaturas acima
de 125°F (52°C) farão com que o tetrytol se funda (derreta)
e/ou se infiltre, causando um funcionamento (acionamento)
prematuro. Antes do tiro, inspecione bem o encaixe (buraco) da
espoleta na granada verificando se há mossas na superfície
inferior. Se for encontrado mossas e/ou a espoleta estiver difícil
de encaixar, não use a granada.
NOTA
• As granadas M110 e M110E1 são semelhantes à granada de
gás M110 e possuem as mesmas características balísticas que
a granada M107 HE.
• As granadas M110A1 (M110E2) e M110A2 (M110E3) são
semelhantes as granadas M110 e M110E1, exceto pelo fato
que a carga de ruptura é carregada com a composição B5.
• As granadas M110A1 (M110E2) e M110A2 (M110E3) podem
ser armazenadas e transportadas a temperaturas de até 145ºF
(63ºC). É necessário inspecionar o encaixe da espoleta antes
do tiro.

509
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Fumígena de Nova fabricação: M557/M572 PD
Fósforo Branco • Verde claro com 1 faixa Série M739 PD
(WP) amarela; Série M582
• Marcações em MTSQ
vermelho. Série M767 ET
Fabricação antiga: M782 MOFA
• Cinza com 1 faixa
amarela;
• Marcações Amarelas.
Peso:
98 libras (44.45 kg)

510
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granadas ATENÇÃO
M825, M825A1
• O fósforo branco (WP) impregnado nas fatias (pedaços) de
feltro da granada M825/M825A1 não são totalmente
consumidos quando o fósforo branco (WP) entra em
combustão. Quando as fatias de feltro não queimadas são
esmagadas (comprimidas) ou movidas, o fósforo branco (WP)
residual irá reacender, representando um risco de queimadura.
O pessoal não deve entrar em contato ou mover as fatias
(pedaços) de feltro não queimadas.
• A granada M825/M825A1 não deve ser atirada (disparada) se a
cinta de forçamento estiver faltando ou estiver quebrada, pois
isso poderá resultar em um tiro de curto alcance (redução do
alcance do tiro). Se a cinta de forçamento for deslocada e
puder ser reposicionada e permanecer na ranhura, a granada
pode ser atirada.
NOTA
• A granada M825/M825A1 é composta por uma granada
transportadora M483A1 modificada carregada com uma carga
de fósforo branco impregnado em fatias (pedaço) de feltro.
Durante o voo, a espoleta entra em funcionamento ejetando um
recipiente. Uma carga de ruptura dentro do recipiente dispersa
as fatias (pedaços) de feltro queimando sobre a área do alvo,
produzindo fumaça obscurecida (uma cortina de fumaça).
• A granada M825A1 contém uma melhor capacidade de carga e
uma nova base que corrigiu a instabilidade de voo da granada Para produção
M825. As restrições impostas à granada M825 não se aplicam de fumaça para
à granada M825A1. ocultação.

Fumígena de Granada M825: Série M577


Fósforo Branco Verde claro com uma faixa MTSQ
(WP) amarela; Série M762 ET
Marcações vermelhas.
Granada M825A1:
Semelhante à granada
M825 e possui uma faixa
vermelha próxima ao topo
da granada.

511
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granadas ATENÇÃO Para
M549, M549A1, engajamento de
HERA • As granadas M549 e M549A1 não podem ser disparadas se a alvos a longo
cinta de forçamento estiver faltando ou estiver quebrada, visto alcance.
que uma falha na cinta de forçamento pode resultar em um tiro
curto (reduzir o alcance do tiro). Se a cinta de forçamento for
deslocada e puder ser reposicionada e permanecer na ranhura,
a granada pode ser atirada. A carga de projeção M119 (básica)
não pode ser usada com as granadas M549 e M549A1, visto
que sua utilização poderá resultar na falha de ignição do motor
do foguete (na granada), provocando uma perda de alcance
(tiro de curto alcance). Use as cargas de projeção M119A1 ou
M119A2.
• O procedimento padrão proíbe atirar as granadas M549 e
M549A1 com o modo foguete desligado, exceto em uma
situação de emergência de combate. Remova a tampa do
foguete antes do carregamento para ativar o foguete.
• É necessária uma zona de segurança de 7000 metros aquém
do alvo, devido à possibilidade do motor do foguete não entrar
em ignição.
• Se for realizado o disparo, com o modo foguete desligado,
decorrente de uma situação de emergência, é necessária uma
zona de segurança de 7000 metros aquém do alvo por causa
da possibilidade ignição do motor do foguete.
• A granada M549 não pode ser disparada com a carga de
projeção M203. A granada M549A1 pode ser disparada com a
carga de projeção M203.
NOTA
• A tampa protetora do motor de foguete deve ser retirada da
granada antes do tiro (disparo) para aumentar o alcance sobre
o objeto atingível balisticamente.
• A granada M549 difere da granada M549A1 apenas no tipo de
explosivo preenchido. A granada M549 é carregada com
composição B e a granada M549A1 é carregado com TNT.
• As granadas M549 e M549A1 possuem o olhal de elevação
para absorção de energia ou para atenuação do choque
projetado para proteger a área de encaixe da espoleta da
granada contra danos acidentais. O novo olhal tem um flange
superdimensionado de 3-3/4 polegadas (9,53 centímetros). Se
este olhal de elevação estiver quebrado na região do colarinho
(região de ligação entre o olhal e a parte roscada), a porção
roscada do olhal de elevação permanecerá na granada e a
granada não poderá ser espoletada. Não deve ser feita
nenhuma tentativa para extrair qualquer parte do olhal de
elevação quebrado de uma granada. A granada não poderá ser
utilizada e deverá ser recolhida para seção de munição do
batalhão.

512
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granadas • As granadas M549/M549A1 podem se desintegrar Para
M549, M549A1, (despedaçar-se) no momento do impacto com estruturas engajamento de
HERA urbanas (construções) e bunkers, tornando esta munição não alvos a longo
indicada para este tipo de alvos. alcance.
• Consulte a descrição da espoleta MK399 MOD 1 no parágrafo
nº 5-2.2a para obter o desempenho esperado contra alvos de
Operações Militares em Terreno Urbano (MOUT).
Alto – explosivo Verde oliva sem faixas; M557/M572 PD
assistido por Marcações em amarelo. Série M739 PD
foguetes (HERA)
Série M582
MTSQ
Série M767 ET
M782 MOFA
MK399 MOD 1

513
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M692, NOTA Para utilização
HE (ADAM) em minas
A marcação "ADAM-L" em granadas de produção mais recente antipessoal.
indica um longo tempo de autodestruição das submunições de
minas antipessoal.
Alto-explosivo, Verde oliva com triângulos Série M577
munição de amarelos entre a MTSQ
artilharia para extremidade da espoleta e Série M762 ET
área de bloqueio a cinta de turgência da
(campo minado) granada com a letra “L” ou
(ADAM), tipo “ADAM-L” pintada dentro
ejeção pela base. do triângulo;
Marcações em amarelo.

514
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M731, NOTA Para utilização
HE (ADAM - em minas
area denial A granada M731 é similar a granada M692 na aparência e na antipessoal.
artillery função, exceto pela marcação da letra S, que indica um tempo
munition) mais curto de autodestruição das submunições de minas.
Alto-explosivo, - Verde oliva com Série M577
munição de triângulos amarelos entre a MTSQ
artilharia para extremidade da espoleta e Série M762 ET
área de bloqueio a cinta de turgência da
(campo minado) granada com a letra “S” ou
(ADAM), tipo de “ADAM-S” pintada dentro
ejeção pela base. do triângulo;
- Marcações em amarelo.

515
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granadas NOTA Usado para
M718, M718A1, distribuir nove
AT (RAAM - A granada M718A1 contém alterações internas na submunição e minas alto
remote anti– tem um novo código de identificação do Departamento de Defesa explosivas
armor mine) americano (DODIC) (D515), mas é manuseada e disparada da anticarro à
mesma forma que a granada M718. frente do inimigo
Remota anticarro - Verde oliva com Série M577 com força
(RAAM) triângulos amarelos entre a MTSQ blindada de
(acionamento a extremidade da espoleta e forma a negar
Série M762 ET ou atrasar o
distância), tipo de a cinta de turgência da
ejeção pela base. granada com a letra “L” ou acesso para
“RAAM-L” pintada dentro uma
do triângulo; determinada
área por um
- Marcações em amarelo. período de
tempo
específico.

516
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granadas NOTA Usado para
M741, M741A1, distribuir minas
AT (RAAM) • As granadas M741 e M741A1 são as mesmas que as granadas alto explosivas
M718 e M718A1, exceto pela marcação da letra S que indica anticarro à
um tempo mais curto de autodestruição. frente do inimigo
• A granada M741A1 contém alterações internas quanto à com força
submunição e tem um novo código de identificação no blindada de
Departamento de Defesa americano (DODIC) (D514), mas é forma a negar
manuseada e disparada da mesma forma que a granada M741. ou atrasar o
acesso para
Remota anticarro - Verde oliva com Série M577 uma
(RAAM)(acionam triângulos amarelos entre a MTSQ determinada
ento a distância), extremidade da espoleta e Série M762 ET área por um
tipo de ejeção a cinta de turgência da período de
pela base. granada com a letra “S” ou tempo
“RAAM-S” pintada dentro específico.
do triângulo;
- Marcações em amarelo.

517
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M712, NOTA Para engajar
HEAT viaturas
(Copperhead) • A granada M712 é carregada com 14,75 libras (6,69 Kg) de blindadas e
composição B. construções.
• A granada M712 é guiada até o alvo por um feixe de laser
direcionado ao alvo a partir do designador do laser e possui
cinco interruptores de tempo e código definidos pela guarnição
antes do tiro.
• Para detalhes adicionais sobre o uso da granada M712, veja a
seção III.
Granada dirigida - Preta; A ogiva da
(guiada) - Marcações em amarelo. granada M712
disparada pelo contém sua
tubo do Obuseiro, própria espoleta
alto-explosivo Peso: de base-
anticarro (HEAT) 138 libras(62,59Kg) detonante
M740.
Comprimento:
54 polegadas (137,16 cm)

518
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M823, ATENÇÃO Para guarnição
para treinar a
treinamento A granada M823 não deve ser atirada (disparada). Tal disparo manipulação e a
pode ser um perigo para o pessoal que está à frente da arma. configuração da
(Copperhead)
NOTA granada M712

• A granada M823 simula a granada M712 em peso, centro de


gravidade e aparência externa. Ela contém interruptores de
tempo e código que são ajustados para simular as atividades
antes do tiro pela guarnição da peça. Ela é transportada e
armazenada no mesmo container (recipiente) que a granada
M712.
• Para detalhes adicionais sobre o uso da granada M823, veja a
seção III.
Treinamento Bronze com as marcações
em preto.

519
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M804, NOTA Usada em
M804A1, para treinamento sem
treinamento • As granadas M804 e M804A1 são semelhantes no peso e na a explosão e
configuração externa à granada M107 HE. fragmentação
• As granadas M804 e M804A1 são manipuladas e disparados que
da mesma forma. Contudo, a granada M804 contém um acompanham o
pequeno recipiente com fumígeno na espoleta que fornece um funcionamento
clarão e fumaça para a determinação visual do funcionamento. de uma granada
O corpo da granada M804 tem quatro orifícios de ventilação, M107 HE
afastados 90º entre si, os quais servem para dispersar a
fumaça durante a entrada em funcionamento. A granada
M804A1 não contém todos os orifícios e tem um grande
recipiente de fumígeno.
• A espoleta M732 não pode ser utilizada com a granada
M804A1.
Treinamento M804: M557/M572 PD
- Azul com uma faixa Série M739 PD
marrom; M564 MTSQ
- Marcações em branco. Série M582
M804A1: MTSQ
- Azul com uma faixa Série M732
amarela; (somente M804)
- Marcações em branco. Série M767 ET
M782 MOFA

520
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M804,
M804A1, para
treinamento

521
TABELA 5-1 - MUNIÇÕES DE 155MM PARA OBUSEIROS M109
Granadas
Classificação Identificação Espoletas Observações
Autorizadas
Granada M898 NOTA Para ataque
(SARDAM pela parte
básica) • A granada M898 possui um radar de ondas milimétricas e superior (por
sensores de infravermelho para localizar os alvos e fornecer cima) das
medidas defensiva de resistência (contramedidas). viaturas da
• A ogiva é formada por um explosivo penetrante projetado para artilharia
ataque pela parte superior (por cima) das viaturas da artilharia autopropulsada
autopropulsada e das viaturas blindadas de combate. A e das viaturas
granada SADARM irá destruir todos os tipos de blindados blindadas de
conhecidos com a mesma eficácia da granada M483 DPICM combate.
com 80% menos granadas.
Tiro de ataque Verde oliva com as M577A1*
pela parte marcações em amarelo.
superior (por Peso:
cima) , munição
103,5 libras (46,99 Kg) com
de contrabateria
a espoleta
(contrafogo).
Duas granadas
(submunições) com o raio
de alcance:
básico: 75m

* Limitação de tiro: a espoleta M577A1 deve estar marcada com a inscrição “M898 SADARM Compatible”
(compatível com a granada M898 SADARM).

522
TABELA 5-2. COMBINAÇÕES DE GRANADAS/CARGAS DE PROJEÇÃO AUTORIZADAS PARA OS
TUBOS M185 DOS OBUSEIROS M109A2/M109A3/M109A4 E TUBOS M284 DOS OBUSEIROS M109A5
(1) (155MM) - S (SIM) / N (NÃO)
Cargas de Projeção
(Invólucro (Invólucro M203 e
(Invólucro Carga Carga
Branco) M119A1 Vermelho) M203A1
Granadas Verde) M231 M232
Cargas M4 e Carga 8 M119A2 Carga 8
Cargas M3A1 (9) (9)
M4A2 Carga 7 (2) (3)
1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5
M110, agente H
N N S S S S S S S S S S N S S S S N
ou HD
Limitações de tiro: A granada M110 com carga de ruptura carregada com tetrytol não pode ser armazenada
ou disparada a temperaturas superiores a 125°F (52 °C).
M121A1, com
agente GB ou N N S S S S S S S S S S N S S S S N
VX
M687, agente
N N S S S S S S S S S S S N N S S S
GB2
Limitações de tiro: Atirar abaixo da carga 3 pode resultar em granadas alojadas no tubo do Obuseiro.
Série M449, HE,
N N S S S S S S S S S S N S S S S N
ICM
M483A1, HE,
N N S S S S S S S S S S N S S S S N
ICM
Limitações de tiro: Atirar abaixo da carga 3 pode resultar em granadas alojadas no tubo do Obuseiro.
M864 HE, ICM,
N N N N N N N N N S S S S N N S S S
longo alcance
Limitações de tiro: Atirar abaixo da carga 3 pode resultar em granadas alojadas no tubo do Obuseiro. (4)
M107, HE N N S S S S S S S S S S N S S S S N
M795, HE N N N N S S S S S S S S S S S S S S
M485A1,
M485A2, N N S S S S S S S S S S N S S S S N
iluminativa
Limitações de tiro: As granadas M485A1 e M485A2 não são seguras quando disparadas com as cargas 6, 7
e 8 com configurações de tempo da espoleta em 10 segundos ou menos.
M116, M116B1,
fumígena, BE, N N S S S S S S S S S S N S S S S N
HC
M116A1,
fumígena, BE, N N S S S S S S S S S S N S S S S N
HC
M825 Fumígena
N N S S S S S S S S S S N N N N N N
WP
Limitações de tiro: Atirar abaixo da carga 3 pode resultar em granadas alojadas no tubo do Obuseiro. (7)
M825A1
N N S S S S S S S S S S S S S S S S
Fumígena WP
Limitações de tiro: Atirar abaixo da carga 3 pode resultar em granadas alojadas no tubo do Obuseiro. (7)

523
TABELA 5-2. COMBINAÇÕES DE GRANADAS/CARGAS DE PROJEÇÃO AUTORIZADAS PARA OS
TUBOS M185 DOS OBUSEIROS M109A2/M109A3/M109A4 E TUBOS M284 DOS OBUSEIROS M109A5
(1) (155MM) - S (SIM) / N (NÃO)
Cargas de Projeção
(Invólucro (Invólucro M203 e
(Invólucro Carga Carga
Branco) M119A1 Vermelho) M203A1
Granadas Verde) M231 M232
Cargas M4 e Carga 8 M119A2 Carga 8
Cargas M3A1 (9) (9)
M4A2 Carga 7 (2) (3)
M110 (M110E1),
M110A1
(M110E2),
M110A2 N N S S S S S S S S S S N S S S S N
(M110E3),
Fumígena WP
Limitações de tiro: A granada M110 (M110E1) com carga de ruptura carregada com tetrytol não pode ser
armazenada a temperaturas superiores a 125°F (52 °C).
M898
N N S S S S S S S S S S S S S S S S
(SADARM)
Limitações de tiro: A espoleta M577A1 deve estar marcada com a inscrição “M898 SADARM Compatible”
M549, M549A1
N N N N N N N N N S S S S N N S S S
(8), HERA
Limitações de tiro: Somente com o foguete ligado.
M692, M731, HE N N S S S S S S S S S S N S S S S N
Limitações de tiro: Atirar abaixo da carga 3 pode resultar em granadas alojadas no tubo do Obuseiro.
M718, M718A1,
M741, M741A1, N N S S S S S S S S S S N S S S S N
AT
Limitações de tiro: Atirar abaixo da carga 3 pode resultar em granadas alojadas no tubo do Obuseiro.
M712, HEAT
N N N S S N S S S S S S N N S S S N
(Copperhead)
M804, M804A1
N N S S S S S S S S S S N S S S S N
Treinamento

NOTA
1) A estopilha M82 é a única estopilha autorizada para ser usada no tubo M185 dos
Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4 e no tubo M284 do Obuseiro M109A5.
2) A carga de projeção 7 M119A2 (invólucro vermelho) é a equivalente a carga de projeção
8 M119A1. Consulte as tabelas de tiro (Tabelas Numéricas de Tiro) para pequenas
diferenças de velocidade, a qual afeta o alcance.
3) As cargas de projeção M203/M203A1 somente podem ser disparadas do tubo M284 do
Obuseiro M109A5.
4) A granada M864 somente pode ser disparada com a carga de projeção da Série M203
no tubo M284 do Obuseiro M109A5. A granada M864 só será empregada para alcançar
alvos que estejam além das capacidades de alcance da granada M483A1 ou quando a
granada M483A1 não estiver disponível. A carga de projeção 8 da Série M203 não é
equivalente a carga de projeção 8 M119A1.
524
5) As granadas M116 e M116B1 não devem ser disparadas com cargas superiores a
carga de projeção 7 M4A1/M4A2 devido à possível separação da placa base, gerando
um tiro curto que provocará um risco à segurança.
6) As granadas M825 (fabricadas entre janeiro de 1985 e maio de 1986) disparadas à
temperaturas acima de 110°F (43°C) (WP liquefeito) resultaram em instabilidade no voo
e tiros curtos. Esta instabilidade não ocorre abaixo de 110°F (43°C) (WP sólido). Esta
restrição não se aplica a granada M825A1.
7) As granadas M825 não devem ser atiradas (disparadas) com elevações abaixo de 950
milésimos com a carga de projeção da Série M203. Atirar com esta combinação em
elevações superiores a 950 milésimos podem resultar em tiros curtos. Esta restrição
não se aplica a granada M825A1.
8) Não atire com as granadas M549 e M549A1 se a cinta de forçamento estiver faltando
ou quebrada (poderá reduzir o alcance do tiro). Se a cinta de forçamento for deslocada
e puder ser reposicionada e de modo que permaneça na ranhura, a granada pode ser
atirada. A granada M549A1 pode ser atirada (disparada) com a carga de projeção da
Série M203 e na carga 5 da Série M232, mas a granada M549 NUNCA deve ser atirada
com a carga de projeção da Série M203 ou com a carga 5 da Série M232.
9) Não carregue ou atire as cargas de projeção da Série M231 com cargas de projeção
da Série M232. Isto poderá ocasionar uma falha grave de funcionamento. As cargas de
projeção das Séries M231 e M232 são SOMENTE autorizadas para o tubo M284 (só
podem ser disparadas no tubo M284 do Obuseiro M109A5).

525
6.2.2 Espoletas Autorizadas

ATENÇÃO

O tiro de uma granada de Artilharia de Campanha sem uma espoleta ou


com uma espoleta não autorizada é estritamente proibido, pois pode causar
uma explosão dentro do tubo do Obuseiro.

O parágrafo 5-2.2 descreve algumas das espoletas a serem usadas com esse
Obuseiro. Para informações adicionais e maiores detalhes sobre a descrição e o
funcionamento das espoletas autorizadas, veja o manual TM 43-0001-28.

a. Espoleta Instantânea MK399 MOD 1 (MOUT)


A espoleta MK399 (1) é principalmente para uso contra estruturas urbanas
(bunkers, construções, edifícios, etc.). A espoleta tem um parafuso de ajuste que pode ser
rotacionado por uma chave de fenda ou pelo engastador da espoleta M18 para selecionar
o modo de detonação “PD” (instantânea) ou “DLY” (retardo). Quando ajustado para PD, a
espoleta atua instantaneamente (super-rápida), o que é útil para o propósito de identificação
ou observação (ex. Granadas fumígenas). Quando ajustado para DLY, a espoleta permite
que a granada penetre o alvo, de modo que ela entre em funcionamento (detone) dentro do
alvo. A espoleta é montada com um detonador granulado e ajustada em PD para o
transporte. Esta espoleta é sensível a chuva.

526
Espoleta Instantânea MK399 MOD1 - Matriz Sumária da Performance Esperada contra Alvos de
Operações Militares em Terreno Urbano (MOUT)
Estrutura de Concreto
Alvo Tijolo Simples Tijolo Triplo
Madeira Reforçado
Ângulo de Incidência 0º 30º 45º 60º 0º 30º 45º 60º 0º 30º 45º 60º 0º 30º 45º 60º
155mm M107/M795 –
R1 R1 R1 R1 B B B B B B R³ R³ B B R³ R³
Zona de Carga Baixa
155mm M107/M795 -
B B B B B B B B B B R³ R³ B B R³ R³
Zona de Carga Média
155mm M107/M795 –
B B B B B B B B R² R² B B R² R² B B
Zona de Carga Alta
155mm M549/A1 B B B B I1 I1 I1 I1 I1 I1 I1 I1 I1 I1 I1 I1
B = Bom
R = Regular
I = Insuficiente, não
recomendado.

NOTAS:

• Sempre esteja preparado para usar várias granadas para destruir os alvos.
• Ângulo de Incidência (impacto) igual a 0º = perpendicular à parede do alvo.
• R¹ - para estruturas mais leves de madeira, na zona de carga baixa, a força de impacto
insuficiente pode resultar em insucessos;
• R²- impactos perpendiculares e perpendiculares a curta distância contra alvos mais
rígidos na zona de carga alta, pode resultar em deflagração (detonação) na parede,
antes da penetração;
• R³- nas zonas de carga baixa e média, os ângulos de impacto (incidência) de 45º ou
superior podem resultar em insucesso;
• I¹- As granadas RAP (Assistidas por Foguetes) não são recomendadas contra alvos
MOUT (Operações Militares em Terreno Urbano), a granada pode quebrar no impacto.

527
b. Espoleta Instantânea M557 ou M572
As espoletas M557 e M572 possuem um parafuso de ajuste seletivo em modo
instantâneo (SQ) ou retardo (DLY). As espoletas são embaladas definidas (ajustadas) para
o modo instantâneas (SQ) e possuem um detonador (incentivador) anexado. O
funcionamento prematuro pode ocorrer quando as espoletas são disparadas em forte
precipitação (mal tempo intenso), como chuva forte, gelo, neve ou chuva de granizo. Essas
espoletas podem ser ajustadas para o modo SQ (instantânea (“superquick”)) ou para o
modo DELAY (retardo) pela rotação do parafuso de ajuste. A espoleta M572 é idêntica à
espoleta M557, com a exceção do revestimento de epóxi embaixo da ogiva de aço. A
espoleta M572 é manuseada, configurada, e disparada da mesma forma que a espoleta de
M557.

528
c. Espoleta Instantânea M739 ou M739A1
As espoletas M739 e M739A1 são a última versão melhorada (versão mais
recente) da espoleta de impacto seletiva. Essas espoletas tem um corpo ogival de alumínio
sólido com uma base roscada. A espoleta contém um detonador insensível a chuva que
permite atirar em chuva forte sem que ocorra acionamento prematuro da espoleta. Essas
espoletas podem ser ajustadas no modo SQ (instantânea (“superquick”)) ou DELAY
(retardo) pela rotação do parafuso de ajuste. A espoleta M739A1 contém um novo módulo
impacto de retardo que proporciona um funcionamento mais eficaz no modo DELAY (de
retardo). Além das marcações estampadas, a espoleta M739A1 possui verde anodizado
para identificação correta do modelo da espoleta.

d. Espoleta Instantânea e de Tempo M501 ou M501A1 (MTSQ)

ATENÇÃO

A queda ou a manipulação brusca (sem o devido cuidado) da granada


montada com a espoleta MTSQ M501/M501A1 pode causar o acionamento
da espoleta e expulsão da placa base e do conteúdo da granada. Ao
manusear granadas montadas com esta espoleta, tenha cuidado extremo
para proteger a espoleta do impacto. Mantenha o arame de segurança da
espoleta no local até imediatamente antes do tiro.

A espoleta M501 ou M501A1 (5) possui configurações para registro do tempo


para detonação (de 2 a 75 segundos) e um elemento de impacto para ação instantânea. É
usada somente nas granadas fumígenas M116 e M116B1.

529
e. Espoleta Instantânea e de Tempo M564 (MTSQ)
A espoleta M564 é um melhoramento (aperfeiçoamento) feito sobre as espoletas
MTSQ mais antigas, na medida em que fornece um mecanismo de temporização mais
longo (100 segundos) para funcionamento em alcances mais longos (de maior distância).
A data de fabricação é estampada no corpo da espoleta antes do número do lote. As
espoletas fabricadas até 1969 devem ser ajustadas em 90 segundos, se for desejado o
modo de detonação instantâneo (SQ). O ajuste destas espoletas entre “S” (posição de
segurança) e 2 segundos pode resultar em acionamento após 2 segundos
aproximadamente. As espoletas fabricadas desde 1970 podem ser configuradas como
transportadas em “S” para o modo instantâneo (SQ) de funcionamento (impacto). O
acionamento prematuro da espoleta pode ocasionar um tiro de curto alcance, se a espoleta
for disparada em precipitação intensa; como chuva forte, gelo, neve ou chuva de granizo.

f. Espoleta de Tempo M565


A espoleta de tempo M565 (MT) (7) é semelhante a espoleta M564 (6), exceto
pelo fato da espoleta M565 não conter o modo de detonação instantâneo (SQ) ou o
detonador (incentivador). A espoleta M565 pode ser ajustada no intervalo de 2 a 100
segundos. Como a espoleta M564, a espoleta M565 tem uma escala de Vernier para
garantir uma precisão de ajuste de 0,1 segundos. A espoleta M565 é utilizada somente com
granadas do tipo de ejeção pela base (BE).

530
g. Espoleta de Proximidade de Tempo Variável das Séries M728 e M514

ATENÇÃO

As espoletas das Séries M728 e M514 não podem ser usadas com as
cargas M203 e M203A1.

As espoletas das séries M728 e M514 (8) são espoletas de proximidade de


tempo variável (VT) de intrusão longa com granadas de cavidade profunda e são
essencialmente compostas por uma unidade de rádio e uma unidade de transmissão
autoalimentadas. As espoletas podem ser configuradas de 5 a 100 segundos. A ponta da
espoleta M728 foi pintada de preto para reduzir a eletricidade estática.

h. Espoletas da Série M732

NOTA
O modo instantâneo (PD) das espoletas da série M732 VT (de tempo
variável), quando disparadas em alvos de superfícies de impacto macias,
irão produzir uma menor letalidade que o modo de configuração
instantânea da espoleta da série M739 PD.

As espoletas M732 e M732A2 são espoletas de proximidade de tempo variável


(VT), com intrusão curta e o mesmo raio de ação que a espoleta instantânea (SQ) ou de
tempo (MT). A carga suplementar deve ser deixada na cavidade da espoleta para
funcionamento adequado da espoleta da série M732. A espoleta da série M732 tem um
anel de tempo que pode ser ajustada de 5 a 150 segundos. A espoleta M732A2 pode ser
configurada de 4 a 156 segundos. As configurações de tempo são usadas para armar estas
espoletas de 3 a 5 segundos antes para ajustar o tempo para a função de proximidade. As
espoletas também podem funcionar no modo PD como uma opção ou no back-up modo de
proximidade e estão sempre armadas para o modo instantâneo (PD) à 400 calibres do alvo.
A espoleta M732A2 foi especialmente projetado para compatibilidade com granadas
assistida por foguetes. A espoleta M732A2 é ajustada apertando simultaneamente os dois
botões de travamento e rotacionando o anel de ajuste (configuração) para posição
desejada. Quando os dois botões são liberados, o anel de ajuste é travado na posição.

531
i. Espoletas Instantâneas e de Tempo (MTSQ) das Séries M577 e M582
1. As espoletas das séries M577 (12) e M582 (13) possuem um mecanismo de tempo de
200 segundos com três mostradores digitais móveis semelhantes a um velocímetro.
Cada espoleta tem uma janela através da qual os mostradores são vistos. Os
mostradores permitem a configuração da espoleta até um décimo de segundo mais
próximo. As espoletas M577A1 e M582A1 contém um mecanismo diferente para o
modo de detonação instantâneo. Externamente a principal diferença é configuração
(formato) da ranhura para chave de espoleta. As espoletas M577A1 e M582A1 são
manipuladas, configuradas e disparadas da mesma forma que os modelos básicos. A
fabricação mais antiga das espoletas básicas e A1 têm as ogivas com a pintura de
acabamento na cor preta, enquanto a fabricação posterior (mais recente) da espoleta
A1 possuem uma ogiva de pintura dourada (acabamento de cromado).
2. A marcação mais próxima da ogiva das espoletas das Séries M577 (12) e M582 (13)
indica o tempo em centésimos de segundos. (A posição do triângulo (◄) é uma
configuração sem tempo). A segunda marcação indica o tempo em intervalos de dez
segundos. A terceira marcação indica a aproximação de segundos e também em
décimos de segundos usando a escala na borda direita do marcador.
3. A espoleta da série M582 (13) está equipada com um detonador (incentivador) e deve
ser usada com granadas do tipo de carga de arrebentadora (ruptura). A espoleta da
série M577 não contém um detonador (incentivador) e deve ser usada com granadas
do tipo ejeção pela base. A fim de minimizar os problemas de identificação, a produção
atual das espoletas M582A1 contêm uma marcação branca com a inscrição "M582A1"
abaixo da janela no corpo espoleta.
4. As espoletas da série M577 (12) podem ser usadas com uma carga de observação
(fumígena) quando disparadas com a granada M483A1 ou M864 no modo de tiro de
autorregistro (regulação) (seção 5-4).
5. Se as espoletas das séries M577 (12) e M582 (13) forem ajustadas para o modo de
tempo e o mecanismo de temporização falhar, a espoleta pode ou não funcionar no
momento do impacto.
6. As espoletas das séries M577 (12) e M582 (13) podem ser ajustadas com o engastador
da espoleta M35 ou uma chave de fenda. A chave de configuração (ajuste) do tempo
está localizada na extremidade da espoleta. O tempo desejado é definido sob a linha
do retículo. Instruções de ajuste detalhadas estão descritas na seção 5.6.
7. As espoletas das séries M577 (12) e M582 (13) não são sensíveis a chuva.

532
j. Espoletas de Tempo Eletrônicas (ET) das Séries M762 e M767

NOTA
Uma vez ativadas, as espoletas das Séries M762 e M767 não podem ser
desligadas. Portanto, as espoletas têm aproximadamente 15 dias de vida
útil antes da bateria acabar e o display LCD ficar em branco.

1. As espoletas das Séries M762 (14) e M767 (15) são alimentadas por uma bateria de
lítio reserva. A bateria é ativada manualmente rotacionando (girando) a ogiva ou
remotamente através de controles de tiro indutivos automáticos ou um controle portátil
indutivo de auto seleção da espoleta. Um subconjunto eletrônico contém circuitos
integrados que fornecem os controles e a lógica para cronometrar eletronicamente
199,9 segundos e transmitir um impulso do disparo para o modo de tempo (função
tempo). Um visor de cristal líquido (LCD) proporciona uma leitura visual da configuração
da espoleta, do seguinte modo:
a) A coluna mais próxima da extremidade da base indica o tempo em centésimos de
segundos (a posição do triângulo (◄) é uma configuração sem tempo). As
espoletas M762A1/M767A1 terão um espaço em branco, um Ø ou 1.
b) A segunda coluna depois da extremidade da base indica o tempo em dezenas de
segundos.
c) A terceira coluna depois da extremidade da base indica o tempo segundos.
d) A quarta coluna (mais próxima da ponta da espoleta) indica o tempo em décimos
de segundos.

533
2. As espoletas das Séries M762 (14) e M767 (15) contêm um mecanismo de amar e de
segurança eletromecânico (S&A). Quando definido para o modo tempo, o S&A fornece
segurança adicional para espoleta armar em 50 milissegundos antes do tempo definido.
Por esta razão, se a espoleta impactar no alvo antes de expirar o tempo ajustado
(definido), não haverá a detonação instantânea. Para o modo de detonação instantânea
(PD), o S&A arma a espoleta nos 0,45 segundos durante o voo. Com o impacto, um
conjunto de sensores de choque (contidos na ogiva) detectam o impacto e transmitem
um sinal de disparo (fogo) para ação instantânea (PD).
3. As espoletas das séries M762 (14) e M767 (15) podem ser configuradas com a mão
(rotacionando a ogiva), comprimindo o seletor e o botão de armar ou remotamente por
uma arma equipada com o sistema de controle de tiro automático. Instruções de ajuste
detalhadas estão descritas no parágrafo 5-6. As configurações podem ser alteradas
quantas vezes forem necessários para a duração da vida útil da bateria.
4. Os corpos das espoletas das séries M762 (14) e M767 (15) são anodizados com
dourado. A parte traseira da ogiva é revestida com um acabamento de fosfato dourado.
A parte da frente da ogiva é de plástico marrom para as espoletas básicas (comuns) e
de plástico preto para as espoletas M762A1 e M767A1. A proteção da ponta é bronze
sem pintura para as espoletas comuns e de aço inoxidável para as espoletas
M762A1/M767A1.
5. A espoleta da Série M762 (14) não contém um detonador (incentivador) e é usada com
granadas do tipo ejeção pela base. A espoleta da Série M767 (15) é equipada com um
detonador (incentivador) para disparar com granadas do tipo carga de ruptura e alto-
explosivas.
6. A espoleta da série M762 (14) pode ser usada com uma carga especial de observação
(fumígena) quando atirar com as granadas M483A1 e M864 no modo de tiro de
autorregistro (regulação) (parágrafo 5-4).
7. Se as espoletas das Séries M762 (14) e M767 (15) falharem no modo de tempo, não
existe a função auxiliar (de apoio/ou reserva) do modo instantâneo (PD).
8. As espoletas das Séries M762 (14) e M767(15) não são sensíveis a chuva.

534
6.2.3 Cargas de Projeção Autorizadas

ATENÇÃO

Algumas cargas de projeção podem ter uma estopilha MK2A4 embalada


dentro de sua embalagem. Esta estopilha não está autorizada à atirar no
tubo M185 dos Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4 ou no tubo M284 do
Obuseiro M109A5.

a. Carga de Projeção M3A1


A carga de projeção M3A1 é uma carga de invólucro verde dividida em uma base
e quatro incrementos para disparar as cargas de projeção de 1 a 5. Ela possui um saquitel
redutor do clarão do tiro (flash) montado à frente da carga base, com saquitéis semelhantes
de 1 onça (28,30g) montado à frente dos incrementos das cargas de projeção 4 e 5. Os
invólucros de incrementos são amarrados juntos por tiras de pano (tecido). Uma carga de
nitrocelulose (Clean-Burning Igniter, sigla em inglês “CBI”) ou carga de algodão-pólvora, em
invólucro de tecido vermelho, está costurada na parte traseira da carga base.

b. Carga de Projeção M3
A carga de projeção M3 é uma carga de invólucro verde semelhante à carga de
projeção M3A1, exceto pelo fato dela não possuir os saquitéis redutores do clarão do tiro
(flash) e a pólvora negra ser usada no saquitel de ignição.

c. Carga de Projeção M4A2


A carga de projeção M4A2 é uma carga de invólucro branco que consiste em
uma carga base e quatro incrementos para disparar as cargas de projeção de 3 a 7. Os
incrementos são amarrados juntos por tiras de pano. Uma carga de nitrocelulose (CBI), em
invólucro de tecido vermelho, está costurada na parte traseira da carga base. Ela tem um
saquitel redutor do clarão do tiro (flash) agregado à frente da carga base.

d. Carga de Projeção M4A1


A carga de projeção M4A1 é idêntica à carga de projeção M4A2, exceto por ela
não possuir um saquitel redutor do clarão do tiro (flash), e a carga base de ignição conter
pólvora negra em vez de carga de nitrocelulose. O redutor de clarão do tiro (flash) M2 pode
ser utilizado com esta carga e é um item de emissão separado.

535
e. Carga de Projeção M119A1

ATENÇÃO

Um núcleo central de ignição nas cargas de projeção M119A1 se estende


através do centro da carga de projeção por todo o seu comprimento. As
cargas de projeção M119A1 devem ser armazenadas e transportadas na
posição horizontal, de modo que qualquer possibilidade de dano ao núcleo
(parte central da carga), na forma de trincas ou rachaduras, seja eliminada.

A carga de projeção M119A1 é uma carga 8 única (individual) com um redutor


de clarão do tiro (flash) que permite o tiro da carga de projeção M119A1 com as granadas
M549 e M549A1. Uma cinta de tração (alça) na carga de projeção M119A1 proporciona a
remoção do recipiente de metal. Essa cinta de tração deve ser removida da carga de
projeção M119A1 antes do carregamento dentro do tubo do Obuseiro.

f. Carga de Projeção M119A2


A carga de projeção M119A2 difere na aparência da carga de projeção M119A1
por não ter o invólucro amarrado com cordões (laços), e a extremidade dianteira (7) da
carga de projeção M119A2 é branca e o restante é vermelha. É uma carga 7 com um
saquitel de ignição costurado na base e um redutor do clarão do tiro (flash) o qual alinha o
lado da carga de projeção M119A2. Como a carga de projeção M119A1, ela pode ser
disparada com as granadas M549 e M549A1. A capa protetora da carga (8) e a cinta de
amarração devem ser removidas antes do tiro da carga de projeção M119A2. A carga 7
M119A2 é equivalente à carga 8 M119A1.

536
g. Carga de Projeção M203

ATENÇÃO

Use a carga de projeção M203 somente nos Obuseiros M109A5 visto que
eles são equipados com os tubos M284.

NOTA
As fabricações antigas das cargas de projeção M203 são marcadas como
carga 8S (ou seja, super). As fabricações mais recentes das cargas de
projeção são marcadas apenas como carga 8. As cargas de projeção são
balisticamente equivalente e devem ser identificadas como carga 8 de
invólucro vermelho.

ATENÇÃO

Um núcleo central de ignição nas cargas de projeção M203 se estende


através do centro da carga de projeção por todo o seu comprimento. As
cargas de projeção M203 devem ser armazenadas e transportadas na
posição horizontal, de modo que qualquer possibilidade de dano ao núcleo
(parte central da carga), na forma de trincas ou rachaduras, seja eliminada.

A carga de projeção M203 (9) é uma carga 8 desenvolvida para longo alcance
(alcance estendido) nos tubos M284 dos Obuseiros 155mm M109A5. Essa carga de
projeção de invólucro vermelho é composta de um incremento com um saquitel de ignição
costurado na sua base, um dispositivo de ignição (detonador) de núcleo central que se
estende pelo centro da carga de projeção, e um redutor de clarão do tiro (flash) na frente
da carga de projeção. Toda a extensão da carga de projeção M203 é revestida (embalada)
em um invólucro amarrado com cordões apertados para dar maior resistência e
estabilidade.

537
h. Carga de Projeção M203A1

ATENÇÃO

Use a carga de projeção M203A1 somente nos Obuseiros M109A5 visto


que eles são equipados com os tubos M284.

A carga de projeção M203A1, como a carga de projeção M203, é uma carga 8


desenvolvida para longo alcance (alcance estendido) nos tubos M284 dos Obuseiros
155mm M109A5. A carga de projeção M203A1 é composta de um incremento de propelente
de bastão e um saquitel de ignição (na base) embalados completamente num estojo de
cartucho explosivo rígido (inflamável). A carga de projeção M203A1 também contém um
aditivo redutor de desgaste e um agente de desencobrear de folha de chumbo. A carga 8
M203A1 é balisticamente equivalente à carga 8 de invólucro vermelho M203.

538
i. Carga de Projeção M231
A carga de projeção M231 é composta por um estojo de explosivo à base de
nitrocelulose (CBI), revestido, de cor verde com marcações pretas e faixas pretas. Essa
carga de projeção é bidirecional (pode ser carregada em qualquer direção). A carga de
projeção M231 é disparada em incrementos de 1 ou 2 para as cargas 1 e 2.

539
j. Cargas de Projeção M232/M232A1
a) Carga de Projeção M232
A carga de projeção M232 é composta por um estojo de explosivo à base de
nitrocelulose, revestido, de cor bronze com marcações pretas. Essa carga de projeção é
bidirecional (pode ser carregada em qualquer direção). Cada extremidade possui quatro
ressaltos (saliências) de 1/8 de polegada. A carga de projeção M232 é disparada em
incrementos de 3 a 5 para as cargas de 3 a 5.

b) Carga de Projeção M232A1


A carga de projeção M232A1 é composta por um estojo de explosivo à base de
nitrocelulose, revestido, de cor bronze com marcações pretas. Essa carga de projeção é
bidirecional (pode ser carregado em qualquer direção). Cada extremidade possui quatro
ressaltos (saliências) de 1/8 de polegada. A carga de projeção M232A1 é disparada em
incrementos de 3 a 5 para as cargas de 3 a 5.

540
k. Espoletas de Artilharia de Multiopções (MOFA): M782
Essas espoletas são destinadas para uso com granadas de fragmentação
(carregadas com auto explosivo (HE)) e do tipo cargas de ruptura (arrebentamento). Elas
são automaticamente configuradas remotamente antes do lançamento por meio de um link
de comunicação indutivo. Existem quatro modos funcionais nessas espoletas: instantânea
(PD), retardo (DLY), tempo variável (VT) e tempo (TIME). Um subconjunto eletrônico
contendo circuitos integrados fornece o controle e a lógica para cronometragem eletrônica
de 199,9 segundos, e transmite um impulso do disparo (tiro) nos modos de tempo e
proximidade. Os dados da missão são transferidos do Configurador da Espoleta de
Artilharia Portátil Indutivo (PIAFS) para espoleta, e são confirmados pelo regulador e
exibidos em uma tela de cristal líquido (LCD) encontrada no regulador. A leitura prevista
para a configuração da espoleta é a seguinte:

Menu da Espoleta
M762 DM-52
M767 DM-74
M782 *MORE* (“MAIS”)
C32 *QUIT* (“SAIR”)

Menu de Configuração da Espoleta


ESPOLETA: M782
MODO: VT
TEMPO: 187 segundos
CONFIGURAR ESPOLETA (“SET FUZE”)

Menu Modo
TIME (Tempo)
VT (Tempo Variável)
DELAY (Retardo)
PD (Instantânea)

Menu Tempo
100,0 segundos

541
A MOFA utiliza um mecanismo de amar e de segurança (S&A) padrão M739 que
está alojado em um entalhe de retenção logo abaixo do bloco detonador. Ambas as travas
de retrocesso e rotação são usadas para evitar (prevenir) que ocorra um acionamento
acidental do S&A antes do tiro. Esse mecanismo S&A proporciona uma distância de
separação segura de pelo menos 400 calibres de deslocamento da granada quando
disparado.

Essas espoletas são configuradas remotamente por uma arma (Obuseiro)


equipada com sistema de controle de tiro automático ou por um Configurador da Espoleta
de Artilharia Portátil Indutivo (PIAFS) (TM 9-1290-210-12&P). A configuração pode ser
alterada quantas vezes for necessário.

Essa espoleta não é sensível a chuva.

542
6.2.4 Estopilha M82

ATENÇÃO

A estopilha M82 é a única autorizada para uso no disparo com os tubos


M185 dos Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4 e no tubo M284 do
Obuseiro M109A5. Não atire com a estopilha MK2A4 nesses tubos, pois
pode causar negas (falhas no disparo) ou danos ao equipamento.

A estopilha M82, a qual é carregada separada da granada, é inserida dentro da


câmara da estopilha. Quando o Obuseiro é disparado, o percursor atinge a estopilha, que
por sua vez inflama a carga de projeção que move a granada para a frente em direção ao
alvo.

543
6.2.5 Redutor de Clarão do Tiro (Flash) M2 (T2)

Os saquitéis de redutor de clarão do tiro (flash) M2 servem para limitar o clarão


do tiro que volta à culatra, assim como o clarão do tiro no freio de boca e a pressão
excessiva da explosão. O redutor de clarão do tiro (flash) M2 é composto por um invólucro
de tecido de algodão vermelho, de 4 polegadas quadradas (10,16 cm²), contendo pólvora
negra e sulfato de potássio ou nitrato de potássio. O redutor de clarão do tiro (flash) M2,
que é um item de fornecido separadamente, pode ser usado com a carga de projeção
M4A1, se for desejado uma redução adicional do clarão do tiro (flash). Na preparação da
carga de projeção de invólucro branco M4A1 para o tiro, um redutor de clarão do tiro (flash)
é adicionado à frente da carga base e um à frente de cada incremento usado.

544
SEÇÃO II – PREPARAÇÃO PARA O TIRO

6.3 INTRODUÇÃO

ATENÇÃO

Para evitar mau funcionamento da granada e possíveis lesões corporais,


assegure-se de que o limite de temperatura superior da granada fique
abaixo de 125°F (52°C). Proteja as granadas quando o tempo está previsto
para ser quente, isto é, quando a temperatura exterior está prevista exceder
100°F (38°C) durante o dia.

a. Limites de Temperatura
Salvo especificação em contrário, observe os limites seguintes quando atirar.

1. O limite inferior é - 40°F (- 40°C);


2. O limite superior é 125°F (52°C).
b. Procedimento de Verificação da Temperatura para o Sistema de Carga de
Artilharia Modular (MACS), Cargas de Projeção M231 e M232/M232A1

NOTA
A temperatura será aferida usando o termômetro de pólvora M1A1 de
emissão padrão. A temperatura de operação dos MACS é de -50°F (-
46,6°C) a 120°F (48,9°C).

1. Levante a borda do selo vermelho em cada extremidade do incremento e retire o selo.

ATENÇÃO

Não espetar a extremidade redonda do saquitel de ignição com termômetro


ou qualquer outro objeto que possa ser usado para romper a borda do selo
vermelho. A pólvora negra é sensível ao impacto e o impacto forçado do
saquitel pode causar uma ignição acidental.

NOTE
Não perfure o invólucro do explosivo, pois isso torna o incremento defeituoso.

2. Levante a borda do saquitel de ignição e insira o termômetro de pólvora embaixo do


tecido do saquitel de ignição e para baixo ao longo do interior do núcleo central.
3. O termômetro deve permanecer no incremento até que a temperatura estabilize.

545
c. Embalagem e Desembalagem dos Componentes da Munição
Guarde os materiais da embalagem para reembalar, conforme necessário.

ATENÇÃO

A estopilha M82 é a única estopilha autorizada para ser usada nos tubos
M185 dos Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4 e no tubo M284 do
Obuseiro M109A5. Não use a estopilha MK2A4 nesses tubos. A carga de
projeção pode não incendiar (entrar em ignição).

1. As cargas de projeção da Série M3 são embaladas duas por recipiente metálico, com
ou sem a estopilha MK2A4. As cargas de projeção M4A1, M4A2, M119A1, M119A2,
M203 e M203A1 são embaladas uma por recipiente metálico (individualmente).
2. A carga de projeção M231 é embalada com quatro incrementos (duas por manga de
extração) em cada recipiente metálico e a carga de projeção M232/M232A1 é
embalada cinco por recipiente metálico. Os incrementos nas mangas de extração que
não estão cheias serão combinados para reduzir o número de recipientes parcialmente
carregados. Esses incrementos serão reembalados em seu tipo correto de manga de
extração e as mangas reembaladas retornarão ao recipiente correto delas (tipo correto
e número de lote) usando o seguinte procedimento:
a) Coloque uma das almofadas da extremidade no final da manga de extração e trave
no lugar usando a cinta de velcro;
b) Deslize a quantidade correta de cargas de projeção (duas para M231 e cinco para
M232/M232A1) dentro da extremidade aberta da manga de extração;
c) Deslize os separadores entre as cargas de projeção, certificando-se de que eles
deslizem completamente até o final. Os ressaltos (saliências) nas cargas de
projeção M232/M232A1 devem ser alinhados para que os separadores deslizem
todo caminho.
d) Coloque a segunda almofada dentro da extremidade aberta da manga e trave no
lugar usando a segunda cinta de velcro;
e) Deslize a manga de extração com as cargas de projeção para dentro do recipiente
metálico e feche;
f) Marque recipiente metálicos parcialmente carregados para que eles não sejam
entregues como vazios.
3. A estopilha M82 é embalada 1 unidade por saco impermeável. As estopilhas estão
prontas para atirar quando desembaladas e devem ser protegidas de pancadas que
possam causar acionamento acidental.
4. O redutor de clarão do tiro (flash) M2 (T2) é embalado 200 unidades por recipiente
metálico (quatro recipientes, 800 unidades de redutores de clarão (flash) por caixa de
madeira).
5. As espoletas são geralmente embaladas em caixas metálicas. As caixas metálicas são
então acondicionadas em caixas de madeira.
6. Consulte o parágrafo 5-15 para procedimentos de desembalagem e inspeção para as
granadas M712 copperhead (HEAT) e as granadas de treinamento M823
546
(copperhead).
d. Procedimentos
Inspecione os componentes da munição e verifique a identificação do item.

ATENÇÃO

Inspecione a sua munição. A falha em realizar as inspeções requeridas


pode resultar em desnecessário mau funcionamento da munição, o qual
poderá causar lesões corporais.

CUIDADO

Não use machados, alavancas, etc., os quais podem danificar a munição


ou a embalagem.

1. Desembale e inspecione a munição, conforme descrito no parágrafo 5-15.


2. Devolva toda a munição defeituosa ao ponto de suprimento de munição.

6.4 PREPARAÇÃO PARA O TIRO

A preparação para tiro dos quatro componentes de um tiro completo de munição


de 155MM exige um eficiente trabalho em equipe entre a guarnição da peça. Eles devem
selecionar com rapidez e precisão, desempacotar, inspecionar e preparar a correta
estopilha, carga de projeção, granada e espoleta dos comandos de tiro recebidos pela
bateria de Obuses. O chefe da peça deve treinar completamente toda guarnição da peça,
permutando as funções entre os membros, para que qualquer membro da guarnição possa
executar qualquer ou todos os deveres exigidos de outros membros da guarnição da peça.

a. Estopilha M82
Não abra o saco de proteção contra umidade até que esteja pronto para usar a
estopilha M82.

b. Cargas de Projeção
As cargas de projeção vêm embaladas em recipientes metálicos
hermeticamente selados (vedados). Há uma carga de projeção completa em cada
recipiente da Série M4, Série M119 e Série M203. As cargas de projeção de invólucro verde
da Série M3 são embaladas com duas cargas de projeção completas em cada recipiente
metálico. Verifique o seguinte quando preparar a carga de projeção para o tiro.

1. Selecione a carga de projeção correta anunciada no comando de tiro.


2. Desembale a carga de projeção do recipiente metálico e inspecione se há tecido
rasgado, grãos de pólvora soltos ou descoloração dos invólucros de tecido (pano).
3. Apenas para carga de projeção M203A1, puxe as cintas de tração até que os botões
na base da carga de projeção liberem a entrada do recipiente. Segure a carga de
projeção ao redor dos botões e puxe a carga de projeção para fora do recipiente,
547
apoiando-a ao longo de seu comprimento para evitar a queda da carga. Não atire com
as cargas de projeção que tenham sido severamente esmagadas ou deformadas e/ou
possuam cargas de projeção faltando ou quebradas.
4. Retire a capa de proteção da carga de ignição e inspecione o saquitel de ignição
vermelho. O saquitel não deve estar rasgado ou molhado. Os grãos da pólvora de
ignição são altamente higroscópicos (absorvem umidade) e podem ficar juntos,
causando negas (falhas de ignição). Os grãos da pólvora de ignição devem se mover
livremente dentro do saquitel para mostrar que eles não estão presos juntos. As cargas
de projeção inservíveis devem ser colocadas de lado (separadas) para eliminação pelo
pessoal autorizado.
5. Verifique o cheiro da carga de projeção (pólvora) e do seu recipiente. Não deve haver
um cheiro azedo e ácido, pois isso indica que a carga ficou molhada. Deve haver um
cheiro doce como cheiro de éter, indicando que a carga está fresca.
6. Remova qualquer excesso de incrementos de pólvora (aqueles incrementos com um
número maior que o exigido (pedido) no comando de tiro) e reaperte as tiras de
amarração de modo que todos os incrementos de pólvora estejam firme, com a carga
numerada mais alta (por comando de incêndio) na parte superior.
7. Coloque os incrementos de pólvora não utilizados em um recipiente seguro e descarte-
os posteriormente, queimando sob a supervisão de um oficial.
c. Sistemas de Cargas de Artilharia Modular (MACS)
As cargas de projeção MACS são cargas do tipo caixa explosiva que são
embaladas em recipientes metálicos hermeticamente selados (vedados). A carga M231
MACS é embalada com quatro módulos (dois por manga de extração) em cada recipiente
metálico. A carga M232/M232A1 MACS é embalada com cinco módulos em cada recipiente
metálico. Verifique o seguinte quando preparar a carga de projeção para o tiro:

1. Selecione a carga correta anunciada no comando de tiro.


2. Desembale as cargas do recipiente metálico puxando a cinta de velcro para remover a
manga com os MACS fechado do recipiente. Remova o conjunto do separador puxando
a cinta (tira) de conexão. Abra a cinta de velcro e remova as almofadas das
extremidades das mangas. Empurre a quantidade necessária de MACS da
extremidade oposta da manga até a extremidade agora aberta da manga. As cargas
de projeção que estão severamente esmagadas, deformadas ou quebradas não devem
ser atiradas.
3. Verifique os selos mylar vermelhos na extremidade das cargas. Se o selo estiver
rasgado, perfurado ou faltando, inspecione o saquitel de ignição (saquitel da carga de
projeção). O saquitel não deve estar rasgado ou molhado. Os grãos de pólvora da
carga de projeção são altamente higroscópicos (absorvem umidade): os grãos irão ficar
juntos, o que poderia causar negas (falha de ignição). Os grãos de pólvora de ignição
devem se mover livremente dentro do saquitel para mostrar que não estão presos
(colados) juntos.
4. As cargas MACS não utilizadas são reembaladas para uso posterior.
d. Granadas
As granadas para esses Obuseiros normalmente vêm embaladas 8 no palete,
548
com a parte superior e a parte inferior dos paletes de madeira unidas. (Para preparação da
granada M712 (copperhead), consulte a seção III deste capítulo.) Cada granada possui um
olhal de elevação e um anel de isolamento anexado para proteção durante as atividades
de transporte e manuseio. Consulte o parágrafo 5-13 para o Sistema de Retenção das
Granadas Soltas (LPRS), que é um sistema opcional para proteger as granadas soltas não
espoletadas para o transporte.

NOTA
Esses procedimentos se aplicam à todas granadas, exceto às granadas
M483A1 e M864 quando usados no modo de tiro de autorregistro
(regulação).

1. Preparação das granadas: O municiador seleciona a granada correta anunciada nos


comandos de tiro e o prepara ela para atirar da seguinte maneira.
a) Inspeciona e limpa a granada.
• Verifica que a granada é o tipo designado pelos comandos de tiro.

NOTA
Uma granada com uma cinta de forçamento com rebarba será colocada de
lado até que as rebarbas possam ser removidas com uma lima.

• Remove o anel de isolamento e examina a cinta de forçamento para


garantir que ela esteja livre de todo tipo de sujeira e rebarba.
• O municiador remove a junta e o olhal de elevação e examina bem a
espoleta em busca de vazamentos ou danos no preenchimento. Se
qualquer resíduo de preenchimento de alto-explosivo se aderir às roscas
da espoleta, a granada é rejeitada e um outro é usado para completar a
missão de tiro.

ATENÇÃO

Sujeira ou graxa deixada na cinta de forçamento da granada pode causar


falha da granada para encaixar adequadamente no cone de forçamento. O
tiro de uma granada não encaixada (assentada na posição) pode resultar
em explosão dentro do tubo do Obuseiro causando ferimentos ou morte
aos membros da guarnição (pessoal).

NOTA
Qualquer areia, sujeira, óleo ou graxa deixada na granada causará
desgaste, arranhões ou buracos na alma do tubo do Obuseiro.

• O municiador examina toda a granada em busca de defeitos e verifica se a


granada não está danificada ou corroída e se ela está livre de sujeira, graxa,
areia e óleo. A ligeira ferrugem na granada é aceitável.

549
b) O municiador segura a granada na posição vertical para espoletar e configurar a
espoleta.
• Se necessário, o municiador segura firmemente a granada enquanto outro
municiador espoleta a granada e configura a espoleta.
• Quando determinado (ordenado), o municiador lê e anuncia o tempo
definido (ajustado) na espoleta.

ATENÇÃO

Deve-se ter cuidado ao colocar a munição no chassi para evitar danos à


cinta de forçamento ou a espoleta e danos corporais ao manipulador de
munição.

c) O municiador transporta a granada espoletada para o Obuseiro e coloca-a onde


ela será conveniente para o carregamento.
e. Preparação Especial das Granadas M483A1 e M864 para Uso no Modo de Tiro de
Autorregistro (Regulação)
Quando o comando para uso da granada M483A1 ou M864 ICM inclui o modo
de tiro de autorregistro (regulação), a carga de expulsão dentro da ogiva da granada deve
ser removida e uma granada com carga de observação será roscada na espoleta da
seguinte maneira.

1. Remova o fusível ou o olhal de elevação universal (1) com a junta fixada (anexada).
Quando o olhal de elevação é removido, o arame de tração (como uma mola) (2)
enrolado e comprimido na carga de expulsão ensacada (3) se expandirá e se projetará
para fora do alojamento da espoleta na ogiva da granada. Se a granada for montada
com a carga de expulsão de plástico cilíndrica (4), a projeção da carga (5) irá aparecer.
2. Remova a carga de expulsão (3 ou 4) segurando e puxando com firmeza o arame de
tração (2) ou a projeção da carga (5). Coloque a carga de expulsão do lado para
disposição. Inspecione visualmente o encaixe da espoleta (6) na ogiva em busca de
grãos soltos da carga de projeção ou outro material estranho. Remova qualquer
material solto.

ATENÇÃO

Quando atarraxar a granada com carga de observação na parte traseira da


espoleta da série M577 ou da espoleta da série M762, assegura-se que o
ressalto (parte elevada) da granada com carga de observação esteja
encaixado diretamente ao encontro do ressalto da espoleta (parte inferior
da espoleta sem rosca externa). Uma carga incorretamente encaixada
(assentada) pode causar um mau funcionamento.

CUIDADO

Quando montar a granada com carga de observação na espoleta, tenha


cuidado para evitar danos nas roscas. Se a limitação ocorre, considere a
550
carga inservível e informe isto à equipe de munição. Se a limitação tiver
ocorrido, inspecione novamente a espoleta para garantir que ela ainda
esteja aproveitável (útil).

3. Obtenha uma espoleta da série M577 ou uma espoleta da série M762 (7) e uma
granada com carga de observação (8).
4. Se atirar a granada M483A1 ou M864 no modo de tiro de autorregistro, atarraxe a
granada com carga de observação (8) à mão na espoleta da série M577 ou na espoleta
M762 (7) (rosca à esquerda).

551
6.5 ESPOLETAS

a. Introdução
Existem quatro tipos básicos de espoletas: espoletas instantâneas (PD), de
tempo (MT), de tempo eletrônica (ET) e de proximidade de tempo variável (VT). No
comando, "ESPOLETAR", o municiador n° 2 deve selecionar a espoleta correta,
desembalar, inspecionar, instalá-la na granada e configurá-la conforme comandado
(TEMPO, INSTANTÂNEA, RETARDO).

b. Remoção do Olhal de Elevação

ATENÇÃO

• Não use a granada M549/M549A1 se o olhal de elevação estiver quebrado


para evitar ferimentos ao pessoal. Não tente extrair qualquer parte do olhal
de elevação do encaixe da espoleta (cavidade de alojamento) na granada.
Devolva a granada para o ponto de suprimento de munição.
• Não use uma granada com indícios de explosivos nos filamentos de rosca
do encaixe da espoleta ou evidência de infiltração de pólvora explosiva.
Pode causar a detonação da granada, se disparada, resultando em
possíveis lesões corporais.

1. Remova o olhal de elevação (1) e inspecione o espaçador (2) abaixo do olhal de


elevação.
2. Inspecione os filamentos de roscas e a cavidade de encaixe da espoleta na granada
em busca de danos. Remova o material solto da cavidade. Se algum alto-explosivo for
encontrado preso (colado) na parte rosqueada da cavidade de encaixe da espoleta na
granada, não atire com ela.
c. Carga Suplementar

ATENÇÃO

• Não atire com as espoletas instantâneas (PD), instantâneas e de tempo


(MTSQ), de tempo eletrônica (ET), ou de tempo variável (VT) de pequena
penetração em uma granada de cavidade profunda sem a carga
suplementar, pois pode resultar numa explosão prematura dentro do tubo
do Obuseiro.
• Não tente remover a carga suplementar com nenhum outro meio que não
seja a presilha (laço) de elevação da carga suplementar. O uso de chaves
de fenda ou outras ferramentas para remover a carga pelo uso da força é
perigoso.

Para os tiros de espoleta de proximidade de grande penetração (3), remova a


carga suplementar (4) por meio de sua presilha (laço) de elevação (5). Se a carga
suplementar não puder ser removida pela presilha (laço) de elevação, atire com uma
espoleta de pequena penetração VT, PD, ET ou MTSQ (6) ou descarte a granada.

552
553
d. Montagem da Espoleta
Os procedimentos a seguir aplicam-se a todas as espoletas. Veja o passo 2 para
instruções especiais para a espoleta da série M577.

1. Montagem da espoleta na granada.

ATENÇÃO

As granadas atiradas sem uma espoleta ou com as espoletas encaixadas


(assentadas) incorretamente podem resultar em funcionamento prematuro
(acionamento antes do previsto).

a. Atarraxe a espoleta (6) à mão. Se a limitação ocorrer (ter dificuldade para atarraxar a
espoleta), inspecione a cavidade de encaixe da espoleta e os filamentos de roscas da
espoleta e da granada. Rejeite o que estiver com defeito.

ATENÇÃO

Quando atarraxar a espoleta na granada, não bata na chave de engastar a


espoleta ou use uma alavanca de extensão na chave de engastar a
espoleta. Não aperte demasiadamente a espoleta na granada em nenhuma
circunstância. Os impactos (batidas) transmitidos às espoletas durante a
montagem podem causar um mau funcionamento, resultando em
ferimentos ao pessoal.

CUIDADO

Sempre se certifique que a carga suplementar esteja na granada de


cavidade profunda antes de adicionar a combinação da cápsula de
detonação da espoleta (amplificador da detonação) ou a granada não
detonará adequadamente.

NOTA
Para espoletas de proximidade de grande penetração com um espaço entre
o ressalto da espoleta e o ressalto da granada, substitua a carga
suplementar e atire com a espoleta PD, MTSQ, ET ou a espoleta de
pequena penetração VT, ou descarte a granada.

b. Depois de montar a espoleta (6) com a mão, retorne a espoleta 1/4 de volta. Outro
municiador segura a granada para garantir que o municiador 2 possa encaixar (assentar)
firmemente a espoleta. Usando a chave de engastar a espoleta M18 (8), aperte a
espoleta contra a granada com um estalo agudo da chave de engastar a espoleta M18
(engastador da espoleta M18), de modo que o ressalto da espoleta fique firmemente
encostado na ogiva da granada.

554
ATENÇÃO

Quando atarraxar a carga de observação da granada na parte traseira da


espoleta da série M577, assegure-se que o ressalto da carga de
observação da granada esteja bem encostado (encaixada) ao ressalto da
espoleta. Uma carga instalada incorretamente pode causar um mau
funcionamento, causando possíveis lesões corporais.

CUIDADO

Quando montar a granada com carga de observação na espoleta, tenha


cuidado para evitar danos nas roscas. Se a limitação ocorre (ter dificuldade
para atarraxar a espoleta), considere a carga inservível e informe isto à
equipe de munição. Se a limitação tiver ocorrido, inspecione novamente a
espoleta para garantir que ela ainda esteja aproveitável (útil).

2. A preparação especial para a espoleta da série M577 inclui a inspeção da configuração


da espoleta. A espoleta será considerada inservível se a configuração da espoleta não
estiver entre • 93.5 e • 95.5, se a espoleta mostra sinais de danos, ou se a janela estiver
escurecida ou fuliginosa por dentro.

555
6.6 CONFIGURAÇÃO DA ESPOLETA

Os procedimentos a seguir aplicam-se a todas as espoletas autorizadas. Os


procedimentos de configuração e as ferramentas de configuração da espoleta estão
listados na Tabela 5-2.

TABELA 5-3 Espoleta, Ferramentas de Configuração da Espoleta e Procedimentos


Espoleta
PD MT MTSQ PROX ET
Engastador
Série Procedimentos
Série Série da
M732 #/Parágrafo
M557 Série Série M577 M762 Espoleta
MOFA MK399 M565 M564 M728
M572 M739 M501 Série Série
Série
M582 M767
M514
X X X M18 1/0-4a.
X M27 2/0-4b.
X M27 3/0-4c.
X X M34 4/0-4d.
X M35 5/0-4e.
X X NENHUM 6/0-4f.

a. Procedimento N° 1, Espoletas MK399, M557, M572, ou Série M739

NOTA
As espoletas instantâneas (PD), com o modo de tiro instantâneo (SQ) ou
retardo são transportadas no modo instantâneo (SQ). A espoleta MK399 é
transportada na marca DLY (RETARDO).

1. Se o modo instantâneo é desejado, verifique a configuração para certificar-se que ela


esteja configurada (definida) no SQ.
2. Para configurar as espoletas no modo de retardo (DLY), use a chave de fenda da
extremidade da chave de engastar a espoleta M18 (1) ou ferramenta similar e gire a
ranhura (entalhe) (2) 1/4 de volta para alinhar com a marca de indicação DELAY
(retardo) (ou DLY na espoleta MK399).
b. Procedimento N° 2, Espoleta da Série M501

ATENÇÃO

Tenha extremo cuidado quando manusear uma granada espoletada da


série M501 para evitar ferimentos ao pessoal (guarnição). O manuseio ou
a queda pode causar o acionamento da espoleta da série M501,
expulsando a placa da base e o seu conteúdo. Quando manusear uma
granada montada com a espoleta da série M501, tenha extremo cuidado
para proteger o espoleta da série M501 de impacto. Mantenha o arame de
segurança da espoleta da série M501 no local até imediatamente antes do
tiro (só retire o arame de segurança no momento do carregamento da
556
granada).

CUIDADO

Para evitar mau funcionamento, não use as espoletas da série M501 com
tampas inferiores soltas ou levantadas. Marque tais espoletas da série
M501 como “defeituosas” e devolva ao ponto de suprimento de munição.

NOTA
As espoletas da série M501 são transportadas com a marca de indicação
na tampa inferior (parte giratória que contém as marcações de tempo)
alinhada com a letra “S” gravada na base.

1. Configuração de tempo.
a) Verifique as espoletas em busca de tampas inferiores soltas ou levantadas.
b) Para remover o arame de segurança antes da configuração, puxe a extremidade
do arame de segurança do orifício na tampa inferior, deslizando o arame de
segurança para fora da extremidade da espoleta da série M501.
c) Com o engastador da espoleta M27 (3), configure a espoleta da série M501 girando
a tampa inferior para o tempo desejado no sentido anti-horário ou na direção da
seta marcada na tampa inferior. A espoleta da série M501 é ajustada corretamente
quando a marca de indicação na tampa inferior está alinhada com o tempo
desejado, em segundos, gravado na base.
d) Se a granada não for atirada depois que a espoleta da série M501 está configurada
(definida), redefina a espoleta da série M501 para posição de segurança (S) e
coloque o arame de segurança na sua posição correta.
2. Configuração instantânea (acionamento no impacto). O modo instantâneo da espoleta
MTSQ da série M501 pode ser obtido deixando o “S” (marca de transporte) alinhado
com a marca de indicação na base. O arame de segurança deve ser removido (puxe
livre a extremidade do arame de segurança para fora do orifício) antes de atirar ou
configurar a espoleta da série M501.

557
c. Procedimento n° 3, Espoletas de Proximidade de Tempo Variável (VT) Série
M514, Série M732 e M728

CUIDADO

Para as espoletas da série M732, série M514 e M728, os cones da ogiva


de plástico giram com a marca de indicação. Danos ao cone de plástico irá
produzir insucessos. Contudo, como não há folga, a configuração da
espoleta pode ser realizada ou alterada por uma ou mais voltas completas
sem efeito prejudicial. Se é usada a rotação no sentido anti-horário,
certifique-se que a espoleta não se soltou da granada.

NOTA
• As espoletas da série M514 e M728 são transportadas com a marca de
indicação no cone da ogiva ajustada (definida) em 10 segundos. As
espoletas da série M732 são transportadas na marca PD (modo
instantâneo).
• Não tente configurar a espoleta pouco tempo antes de atirar.

558
1. Estas espoletas estão ajustadas (configuradas) quando a linha de indicação na base
do cone da ogiva está alinhada com o tempo, em segundos, gravado na base da
espoleta.

NOTA
A rotação do cone da ogiva da espoleta da série M732 foi registrada
(verificada) em zonas de cargas superiores (não é um risco de segurança).
Se isso ocorrer quando a espoleta da série M732 está configurada no
tempo para o modo de proximidade (PROX), poderá ocorrer o modo
instantâneo (PD). Nesses casos, configure a espoleta da série M732 para
um tempo de 10 segundos a menos que o tempo de voo para o modo de
proximidade. Se isto ocorrer quando a espoleta da série M732 está
configurada na marca de modo instantâneo (PD), poderá ocorrer o modo
de proximidade em vez do modo instantâneo (de impacto). Nesses casos,
ajuste a espoleta da série M732 para um tempo igual ao tempo de voo e
adicione mais 10 segundos para o modo instantâneo (PD).

2. Para configurar (ajustar) as espoletas da série M732, série M514 e M728 para o modo
de proximidade (PROX), gire o cone da ogiva com o engastador da espoleta M27,
normalmente no sentido horário enquanto olha para baixo na ogiva da espoleta, até
que a marca de indicação coincida com o tempo anunciado. A configuração da espoleta
pode ser alterada uma ou mais vezes sem efeitos prejudiciais.
3. Para o modo instantâneo (PD) ajuste a espoleta da série M514 e M728 para 90
segundos e a espoleta da série M732 na marca PD usando o engastador da espoleta
M27.
4. A espoleta M732A2 é ajustada manualmente alinhando a marca de indicação no anel
de graduação móvel de alumínio (4) para configuração desejada, conforme marcado
na manga da espoleta.

559
5. Para configurar a espoleta M732A2 para o modo de proximidade (PROX), pressione
simultaneamente os dois botões de travamento no anel de graduação e gire o anel de
graduação para alinhar a marca de indicação na configuração de tempo desejada.
Depois que os botões (reténs) forem liberados, a configuração será travada no lugar.
Este procedimento pode ser repetido conforme necessário.
6. Para o modo instantâneo da espoleta M732A2, alinhe a marca de indicação com a
marca PD na manga da espoleta.

ATENÇÃO

Não atire a granada a menos que a espoleta esteja totalmente encaixada


(assentada) com a ogiva. Poderá ocorrer uma explosão no interior do tubo
do Obuseiro, levando a ferimentos ou morte do pessoal (guarnição).

NOTA
Atirar a espoleta da série M728 com cargas de projeção superior a carga 7
pode resultar em insucessos do modo de tiro instantâneo (PD), devido ao
impacto excessivo.

7. Os limites de temperatura do tiro para as espoletas de proximidade da série M732 e


M728 são de – 40°C a 60°C (- 40 a 140°F).

560
d. Procedimento n° 4, Espoletas M564 e M565
Os procedimentos a seguir incluem instruções para configurar a espoleta para o
modo instantâneo (PD) e explosão no ar (tempo) e para atender aos requisitos de
segurança. Se a espoleta M564 for atirada somente no modo instantâneo (impacto),
primeiro verifique o ano de fabricação estampado no corpo da espoleta e, então siga as
instruções abaixo, conforme for adequado.

ATENÇÃO

Para evitar o acionamento acidental do elemento PD (modo instantâneo)


na espoleta M564, não derrube, role ou bata a espoleta M564 em qualquer
circunstância (embalada, desembalada ou montada na granada).

NOTA
Não tente configurar a espoleta M564 pouco tempo antes de atirar.

1. Configurando a espoleta M564 para o modo instantâneo (PD) (impacto).

NOTA
• As espoletas M564 fabricadas antes de janeiro de 1970 devem ser
definidas em 90,0 segundos se for desejado o modo instantâneo (PD). As
espoletas M564 fabricadas a partir de janeiro de 1970, devem ser deixadas
em "S" para o modo instantâneo. O ano de fabricação é estampado no
corpo da espoleta M564. Essas espoletas são transportadas com o “S” na
escala da tampa inferior alinhada com “0” na escala do vernier.
• Os números na escala do vernier representam décimos de segundos e os
números na escala da tampa inferior representam segundos inteiros.
Quando configurar a espoleta, gire sempre a escala da tampa inferior (anel
inferior da espoleta que contém as graduações de tempo).

a) Para as espoletas M564 fabricadas antes de janeiro de 1970, use a chave de


engastar a espoleta M34 para girar a tampa inferior na direção da seta (5) (no
sentido horário) da posição “S” de transporte até a posição de 90 segundos na
escala da tampa inferior (6) que é alinhada com o “0” na escala do vernier (7).
b) Para as espoletas M564 fabricados em janeiro de 1970 e posteriores, configure a
espoleta M564 em “S” como no transporte para o modo instantâneo. Certifique-se
sempre de que o "S" na escala da tampa inferior (6) está alinhado com o "0" na
escala do vernier (7).

561
562
2. Configuração das espoletas M564 e M565 para o modo de tempo (explosão no ar).

ATENÇÃO

As configurações incorretas das espoletas MT e MTSQ podem e resultaram


em acionamento prematuro da espoleta no terreno. A segurança do
pessoal localizado no terreno do tiro de um Obuseiro com espoletas MT e
MTSQ (entre o Obuseiro e o alvo pretendido) está nas mãos do pessoal da
guarnição da peça designada para o trabalho de configuração das
espoletas.

a) Para configurar as espoletas M564 e M565 para uma configuração de tempo de


segundo inteiro use o engastador da espoleta M34 para girar a tampa inferior (anel
com as graduações de tempo) na direção da seta (5) (no sentido horário), até o
número inteiro desejado de segundos (por exemplo, 20,0 segundos) na escala da
tampa inferior (6) esteja alinhada com a marca “0” gravada na escala do vernier
(7).

563
NOTA
A configuração da espoleta de segundo inteiro (tempo em números inteiros)
é sempre indicada pela posição do "0" na escala do vernier. Cada marca
vertical na escala da tampa inferior (parte móvel da espoleta) representa
um segundo inteiro de tempo. Para outras configurações que não seja o
segundo inteiro, o “0” na escala do vernier (parte não móvel da espoleta)
deve sempre estar à direita da parte de segundo inteiro da configuração da
espoleta desejada e entre a parte do segundo inteiro da configuração da
espoleta desejada e a próxima marca vertical de um segundo inteiro. Por
exemplo, para um ajuste de 20,5 segundos, o "0" na escala do vernier fica
à direita da marca de 20 segundos e no meio do caminho entre as marcas
de 20 e 21 segundos na escala da tampa inferior.

b) Para configurar as espoletas M564 e M565 para um décimo de segundo inteiro


(por exemplo, 20,5 segundos), use o engastador da espoleta M34 ou M18 para
ajustar a espoleta em segundos inteiros na escala da tampa inferior (6) (neste
caso, o inteiro é 20 segundos). Em seguida, encontre a marca do décimo de
segundo desejado na escala do vernier (7). Continue girando levemente a tampa
inferior na direção da seta até que a graduação superior direita adjacente na escala
da tampa inferior esteja alinhada com a marca do décimo de segundo desejado na
escala do vernier. (A marca de 0,5 segundo está agora alinhada com a marca de
30 segundos na escala da tampa inferior.)

564
NOTA
• Alinhar a marca de 20 segundos na escala da tampa inferior com a marca
de 0,5 segundo na escala do vernier é uma configuração incorreta para
uma configuração da espoleta de 20,5 segundos. Ajustando desta maneira,
a espoleta está configurada para acionar em 10,5 segundos, fazendo com
que a espoleta entre em funcionamento (acione) mais cedo do que o
desejado.
• Não tente configurar a espoleta pouco tempo antes de atirar.

3. Reconfiguração da espoleta: Se a configuração foi perdida, use a chave de engastar a


espoleta M34 ou M18 e gire a tampa inferior na direção oposta (sentido anti-horário) 2
ou 3 segundos abaixo da configuração desejada. Em seguida, gire a tampa inferior na
direção da seta (no sentido horário) e configure a espoleta no tempo correto. Sempre
faça a configuração final dos números baixos para altos.
4. Espoletas não disparadas: Se preparada para atirar, mas não foi disparada, reinicialize
a espoleta, usando o engastador da espoleta M34 ou M18, girando a tampa inferior na
direção da seta (sentido horário) até que a marca “S” na escala da tampa inferior da
espoleta (6) esteja alinhada com a marca “0” na escala do vernier (7).
5. Espoletas disparadas na precipitação pesada: Se as espoletas M564 são atiradas em
precipitações pesada (chuva, chuva com neve (gelo), neve ou granizo), poderá ocorrer
ocasionalmente acionamento prematuro (precoce) no terreno (antes do alvo). A
precipitação necessária para causar mau funcionamento é comparável a uma forte
chuva que ocorre durante um temporal de verão. A taxa de acionamento precoce
(prematuro) irá variar de acordo com a carga de projeção disparada e a densidade da
precipitação.

565
e. Procedimento n° 5, Espoletas Série M577 e Série M582
A chave de configuração ranhurada (com fenda) na ogiva da espoleta é usada
para configurar a espoleta nas etapas a seguir.

1. Pressione a extremidade aberta do engastador da espoleta M35 (8) contra a chave de


configuração.
2. Gire o punho do engastador da espoleta M35 (8) no sentido anti-horário, conforme visto
da ponta da ogiva, até que a lâmina do engastador da espoleta M35 encaixe a ranhura
(na fenda) da chave de configuração da espoleta. A linha fina (retículo) na janela é
usada para todas as configurações.

NOTA
A espoleta série M577 ou série M582 é configurada (ajustada) para o tempo
desejado girando o engastador da espoleta M35 no sentido anti-horário.
Para retornar a configuração de transporte e armazenamento, o engastador
da espoleta M35 deve ser girado no sentido horário.

NOTA
A direção da configuração ou reinicialização da espoleta da série M577 ou
da série M582 é a seguinte.

SENTIDO ANTI-HORÁRIO SENTIDO HORÁRIO


TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
CONFIGURAÇÃO ( 93.5 A 95.5) 1/4 VOLTA
CONFIGURAÇÃO INSTANTÂNEA (PD) ( 98.0) 1/4 VOLTA
001 SEGUNDOS 1/4 VOLTA
200 SEGUNDOS 20 VOLTAS

CUIDADO

Não tente configurar (ajustar) as espoletas da Série M577 ou Série M582


abaixo de 93.5 quando a configuração delas está no sentido horário ou
abaixo de 200 segundos quando a configuração delas está no sentido anti-
horário. As configurações de 000 e/ou 200 não são configurações de
emprego autorizadas.

3. Quando a configuração das espoletas série M577 ou série M582 for o modo
instantâneo (PD), inicie com as configurações de transporte e armazenamento
(segurança) ( 93.5 a 95.5), então gire no sentido anti-horário para 98.0 embaixo da
linha fina (retículo) da janela para o modo instantâneo (PD).

566
4. Para configurar a espoleta série M577 ou série M582 para o modo de tempo (MT), gire
o engastador da espoleta M35 (8) no sentido anti-horário da configuração de segurança
( 93.5 a 95.5) para o modo instantâneo (PD) ( 98.0), até que o triângulo ( ) sai da
linha fina (retículo). Essa ação ocorre perto da configuração 000. Continue a girar o
engastador da espoleta M35 no sentido anti-horário até que o tempo desejado apareça
embaixo da linha fina (retículo). Mantenha uma força de giro muito leve contra o
engastador da espoleta M35 durante a leitura da configuração. A sequência A-F está
ilustrada para as configurações de 8.7, 25.5 e 107.4.
5. Para configurar um tempo menor na espoleta série M577 ou série M582 já configurada
(definida), recoloque o engastador da espoleta M35 (8) e gire no sentido horário (os
números ficam menores) para uma configuração pelo menos um segundo menor que
a configuração requerida (por exemplo, pelo menos 24,5 para 25,5). Inverta a direção
para o sentido anti-horário (os números aumentam) e defina o tempo requerido
embaixo da linha fina (retículo).
6. Para retornar a espoleta série M577 ou série M582 para configuração de transporte e
armazenamento (segurança), gire o engastador da espoleta M35 (8) no sentido horário
(os números diminuem) até que 000 seja ultrapassado e continue a girar até que o
engastador da espoleta M35 pare de girar livremente. Esse ponto deve ter passado a
configuração de modo instantâneo (PD) ( 98.0) e entre 95.5 e 93.5. Observe que o
triângulo reapareceu na janela. Não aplique força excessiva no engastador da espoleta
M35. Coloque a espoleta série M577 ou série M582 ao recipiente de espoleta
reutilizável. A espoleta série M577 ou série M582 é considerada inservível depois de
ficar fora do recipiente por mais de 30 dias.
7. Para preparação especial da espoleta da série M577, inspecione a configuração da
espoleta M577. A espoleta da série M577 será considerada inservível se a configuração
não está entre 93.5 e 95.5, isto mostra sinais de dano, ou a janela está escurecida
ou suja de fuligem por dentro.
8. Os limites de temperatura do tiro para as espoletas MTSQ da série M577 e série M582
são de - 37°C a 63°C (- 35°F a 145°F).

567
f. Procedimento n° 6, Espoletas da Série M762 e Série M767
As espoletas da série M762 ou série M767 podem ser configuradas
manualmente ou remotamente por uma arma (Obuseiro) equipada com um sistema de
controle de tiro automático, como segue.

CUIDADO

Não ative as espoletas da série M762 ou série M767, a menos que elas irão
ser atiradas antes de decorridos 15 dias. Uma vez ativadas, as espoletas
da série M762 ou série M767 têm uma vida útil de aproximadamente 15
dias, antes de a bateria acabar. Verifique se o display LCD está ativo para
determinar se a espoleta da série M762 ou série M767 ainda pode ser
ajustada.

1. Configuração manual.

CUIDADO

Se, depois de completados os passos (a) e (b), o display LCD ficar em


branco ou mostrar outros displays do que o indicado, a espoleta da série
M762 ou série M767 é considerado inservível e não deve ser atirada.

NOTA
A ogiva da espoleta da série M762 ou série M767 irá girar somente no
sentido horário (conforme visto na ponta da ogiva). Se um dígito desejado
foi passado, continue girando no sentido horário até que o dígito desejado
apareça novamente.

a) Gire a ogiva no sentido horário pelo menos um quarto de volta para ativar a bateria.
A janela do display (visor) de cristal líquido (LCD) será exibida. A ogiva da espoleta
M762A1/M767A1 pode ser girada bidirecionalmente para proporcionar uma
configuração manual mais rápida. A ogiva da espoleta M762A1/M767A1 pode ser
girada bidirecionalmente para fornecer uma configuração manual mais rápida
88.8, indicando que todos os segmentos estão operando como uma verificação
visual de segurança.
b) Pressione o botão de armar operado pelo polegar e o botão seletor para limpar o
display LCD. A janela do LCD exibirá - - -. -, garantindo que nenhum dos
segmentos estão presos (travados).
c) Pressione o botão de armar operado pelo polegar e o botão seletor uma segunda
vez; a janela do LCD exibirá 000.0. O cursor embaixo do zero na coluna das
centenas de segundos indica que esta coluna está pronta para ser configurada
(definida).

NOTA
A coluna das centenas de segundos pode exibir 0, 1 ou enquanto as
colunas de dezenas de segundos, segundos e décimos de segundo podem
568
exibir de 0 a 9.

d) Cada coluna é configurada (ajustada) de forma independente. Pressione e solte o


botão de armar operado pelo polegar e o botão seletor conforme necessário para
mover o cursor para a coluna desejada. Na coluna desejada, mantenha botão de
armar operado pelo polegar e o botão seletor pressionados e gire a ogiva para
selecionar o dígito desejado ou (triângulo). Solte o botão de armar operado pelo
polegar e o botão seletor e pressione novamente para mover o cursor para a
próxima coluna para continuar a configuração.
e) Para PD (modo instantâneo), configure a espoleta M762 ou M767 para 98.0.
Qualquer outra configuração com (triângulo) resultaria em um fracasso.
f) Para as espoletas M762A1 ou M767A1, coloque o cursor no dígito das centenas e
gire a ogiva até que o _ (sublinhado) seja selecionado. Neste ponto, a espoleta irá
ser ajustada para configuração no modo instantâneo (PD) e o display será “_ PD”.
g) Exemplos de configurações da espoleta são mostrados abaixo.
h) Quando a configuração da espoleta estiver concluída, e o botão de armar operado
pelo polegar e o botão seletor for liberado, a ogiva poderá ser girada sem alterar a
configuração da espoleta.
i) As configurações podem ser alteradas quantas vezes forem necessárias para a
duração da vida útil da bateria.
2. A configuração automática é realizada por meio de um link de dados indutivo entre a
espoleta M762 ou M767 e uma arma (Obuseiro) equipada com um sistema de controle
de tiro automático. A configuração da espoleta desejada é inserida no painel do
configurador e o botão de transmissão é pressionado. A espoleta M762 ou M767 será
configurada e ativada remotamente, e o painel exibirá a configuração atual da espoleta
como um dispositivo de segurança.
3. Para espoleta retornar à configuração de transporte e armazenamento, redefina a
espoleta para 000.0. Essas espoletas devem ser separadas e usadas primeiro em tiros
subsequentes. O retorno à configuração de armazenamento só pode ser realizado via
configuração manual.
4. Os limites de temperatura do tiro para as espoletas M762 e M767 ET são de – 25°F a
110°F (- 32°C a 43°C).

569
570
g. Procedimento N° 7, Espoleta M782
Essa espoleta só pode ser configurada (acionada) indutivamente por uma arma
(Obuseiro) equipada com sistema de controle de tiro automático ou pelo Configurador da
Espoleta de Artilharia Portátil Indutivo M1155 (PIAFS) (TM 9-1290-210-12 & P).

1. Configuração para o modo instantâneo (PD) usando o PIAFS M1155.

NOTA
Quando o configurador é inicializado pela primeira vez, ele exibe o Menu
da Espoleta (“Menu Fuze”), depois ele lembra onde foi a última e exibe o
Menu de Configuração da Espoleta (“Fuze Setting Menu”) e a última
Configuração da Espoleta (“Fuze Set”).

a) Pressione o botão ENTER para ligar o configurador.


Fuze Setting Menu (“Menu de Configuração da Espoleta”)
➔ FUZE: M782
MODE: TIME (“Modo de Tempo”)
TIME: 187 sec
SET FUZE (“Configurar a Espoleta”)
b) Pressione os botões direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (seta (→) à
esquerda dos itens no menu) para indicar a FUZE (“ESPOLETA”) e, em seguida,
pressione o botão ENTER.
Fuze Menu (“Menu da Espoleta”)
➔ M762 DM-52
M767 DM-74

M782 *MORE* (“MAIS”)


C32 *QUIT* (“SAIR”)
c) Pressione os botões direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) indicando
a espoleta M782 e, então pressione o botão ENTER. O menu de configuração da
espoleta aparece com o cursor apontando para a linha MODE.
Fuze Setting Menu
FUZE: M782


MODE: TIME
TIME: 187 sec
SET FUZE

571
d) Pressione o botão ENTER. Aparece o menu MODE (“MODO”) para espoleta M782.
Mode Menu
➔ TIME
VT
DELAY
PD
e) Pressione os botões direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para
indicar o PD (modo instantâneo) e, então pressione o botão ENTER. O Menu de
Configuração da Espoleta aparece com o cursor apontando para a linha SET FUZE
(“CONFIGURAR A ESPOLETA”).
Fuze Setting Menu
FUZE M782
MODE PD
SET FUZE

f) Coloque o configurador na espoleta e pressione o botão ENTER. O configurador
tentará configurar a espoleta. Depois que a mensagem “WAIT” (“AGUARDE”) for
exibida brevemente, a mensagem “FUZE SET OK” (“ESPOLETA
CONFIGURADA”) será exibida, o que significa que a espoleta foi configurada
(ajustada), ou a mensagem “FAILED” (“FALHOU”) será exibida. Se “FAILED”
aparecer, tente configurar outra espoleta. Se ambas as espoletas não aceitarem a
configuração, substitua o configurador da espoleta e tente configurar as espoletas.
2. Configuração para o modo de retardo (DLY) usando o PIAFS M1155.

NOTA
Quando o configurador é inicializado pela primeira vez, ele exibe o Menu
da Espoleta (“Menu Fuze”), depois ele lembra onde foi a última e exibe o
Menu de Configuração da Espoleta (“Fuze Setting Menu”) e a última
Configuração da Espoleta (“Fuze Set”).

a) Pressione o botão ENTER para ligar o configurador.


Fuze Setting Menu
➔ FUZE M782
MODE 187 sec
SET FUZE

572
b) Pressione os botões direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (seta (→) à
esquerda dos itens no menu) para indicar a FUZE (“ESPOLETA”) e, em seguida,
pressione o botão ENTER.
Fuze Menu
➔ M762 DM-52
M767 DM-74
M782 *MORE*
C32 *QUIT*
c) Pressione os botões direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) indicando
a espoleta M782 e, então pressione o botão ENTER. O menu de configuração da
espoleta aparece com o cursor apontando para a linha MODE.
Fuze Setting Menu
➔ FUZE: M762
MODE: TIME
TIME: 187 sec
SET FUZE
d) Pressione o botão ENTER. Aparece o menu MODE (“MODO”) para a espoleta
M782.
Mode Menu
➔ TIME:
VT:
DELAY
PD
e) Pressione os botões direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para
indicar DELAY (“RETARDO”) e, em seguida, pressione o botão ENTER. O Menu
de Configuração da Espoleta aparece com o cursor apontando para a linha SET
FUZE (“CONFIGURAR A ESPOLETA”).
Fuze Setting Menu
FUZE: M782
MODE: DELAY
➔ SET FUZE

3. Configuração para o modo de tempo variável (VT) usando o PIAFS M1155.

NOTA
Quando o configurador é inicializado pela primeira vez, ele exibe o Menu
da Espoleta (“Menu Fuze”), depois ele lembra onde foi a última e exibe o
Menu de Configuração da Espoleta (“Fuze Setting Menu”) e a última
Configuração da Espoleta (“Fuze Set”).

a) Pressione o botão ENTER para ligar o configurador.


573
Fuze Setting Menu
FUZE: M782
MODE: TIME
TIME: 187 sec
➔ SET FUZE
b) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para indicar
a FUZE (“ESPOLETA”) e, em seguida, pressione o botão ENTER. O menu da
espoleta aparece.
Fuze Menu
➔ M762 DM-52
M767 DM-74
M782 *MORE*
C32 *QUIT*
c) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para indicar
a espoleta M782 e, então pressione o botão ENTER. O Menu de Configuração do
Espoleta aparece com o cursor apontando para a linha MODE.
Fuze Setting Menu
➔ FUZE: M782
MODE: TIME
TIME 187 sec
SET FUZE
d) Pressione o botão ENTER. O Menu Modo da espoleta M782 aparece.
Mode Menu
➔ TIME
VT
DELAY
PD
e) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para indicar
VT (“PRX”) e, em seguida, pressione o botão ENTER. O menu de tempo aparece
com um cursor de linha (_) embaixo do lugar das centenas.
Time Menu
100.0 sec

574
f) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para alternar entre 0 e 1 para o dígito
das centenas e, então pressione o botão ENTER. O cursor (_) irá se mover para o
local das dezenas.
Time Menu
000.0 sec
g) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para escolher um número entre 0 e 9
para o dígito da dezena e, então pressione o botão ENTER. O cursor (_) irá se
mover para lugar da unidade.
Time Menu
030.0 sec
h) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para escolher um número entre 0 e 9
para o dígito da unidade e, em seguida, pressione o botão ENTER. O cursor (_) se
moverá para o lugar do décimo.
Time Menu
035.0 sec
i) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para escolher um número entre 0 e 9
para o dígito de décimos e, então pressione o botão ENTER. O Menu de
Configuração da Espoleta aparece com o cursor apontando para a linha TIME
(mostrando o tempo definido).
Fuze Setting Menu
FUZE: M782
MODE: TIME
TIME: 35.2 sec

SET FUZE
j) Pressione o botão esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para indicar SET FUZE
(“CONFIGURAR A ESPOLETA”). Coloque o configurador na espoleta e pressione
o botão ENTER. O configurador tentará ajustar a espoleta. Depois que a
mensagem “WAIT” (“AGUARDE”) for exibida brevemente, a mensagem “FUZE
SET OK” (“ESPOLETA CONFIGURADA”) será exibida, o que significa que a
espoleta foi configurada (ajustada), ou a mensagem “FAILED” (“FALHOU”) será
exibida. . Se “FAILED” aparecer, tente configurar outra espoleta. Se ambas as
espoletas não aceitarem a configuração, substitua o configurador da espoleta e
tente configurar as espoletas.
4. Configuração para o modo de tempo (TIME) usando o PIAFS M1155.

NOTA
Quando o configurador é inicializado pela primeira vez, ele exibe o Menu
da Espoleta (“Menu Fuze”), depois ele lembra onde foi a última e exibe o
Menu de Configuração da Espoleta (“Fuze Setting Menu”) e a última
Configuração da Espoleta (“Fuze Set”).

575
a) Pressione o botão ENTER para ligar o configurador.
Fuze Setting Menu
➔ FUZE: M782
MODE: TIME
TIME: 187 sec
SET FUZE
b) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para indicar
a FUZE (“ESPOLETA”) e, em seguida, pressione o botão ENTER. O menu da
espoleta aparece.
Fuze Menu
➔ M762 DM-52
M767 DM-74
M782 *MORE*
C32 *QUIT*
c) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para indicar
a espoleta M782 e, então pressione o botão ENTER. O Menu de Configuração do
Espoleta aparece com o cursor apontando para a linha MODE.
Fuze Setting Menu
➔ FUZE: M782
MODE: TIME
TIME: 187 sec
SET FUZE
d) Pressione o botão ENTER. O menu modo da espoleta M782 aparece.
Mode Menu
➔ TIME
VT
DELAY
PD
e) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para indicar
o TIME (“TEMPO”) e, em seguida, pressione o botão ENTER. O menu de tempo
aparece com um cursor de linha (_) embaixo do lugar das centenas.
Time Menu
100.0 sec

576
f) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para alternar entre 0 e 1 para o dígito
das centenas e, em seguida, pressione o botão ENTER. O cursor (_) irá se mover
para o lugar das dezenas.
Time Menu
000.0 sec
g) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para escolher um número entre 0 e 9
para o dígito da dezena e, em seguida, pressione o botão ENTER. O cursor (_) irá
se mover para o lugar da unidade.
Time Menu
030.0 sec
h) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para escolher um número entre 0 e 9
para o dígito da unidade e, em seguida, pressione o botão ENTER. O cursor (_) se
moverá para o lugar do décimo.
Time Menu
035.0 sec
i) Pressione o botão direito (↑) ou esquerdo (↓) para escolher um número entre 0 e 9
para o dígito de décimos e, em seguida, pressione o botão ENTER. O Menu de
Configuração do Espoleta aparece com o cursor apontando para a linha TIME
(mostrando o tempo definido).
Fuze Setting Menu
FUZE: M782
MODE: TIME
➔ TIME: 35.2 sec
SET FUZE
j) Pressione o botão esquerdo (↓) para mover o cursor (→) para indicar SET FUZE
(“CONFIGURAR A ESPOLETA”). Coloque o configurador da espoleta e pressione
o botão ENTER. O configurador tentará configurar a espoleta. Depois que a
mensagem “WAIT” (“AGUARDE”) for exibida brevemente, a mensagem “FUZE
SET OK” (“ESPOLETA CONFIGURADA”) será exibida, o que significa que a
espoleta foi configurada, ou a mensagem “FAILED” (“FALHOU”) será exibida. Se
“FAILED” aparecer, tente configurar outra espoleta. Se ambas as espoletas não
aceitarem a configuração, substitua o configurador da espoleta e tente configurar
as espoletas.
5. A configuração automática é realizada por meio de um link de dados indutivo entre a
espoleta e uma arma (Obuseiro) equipada com um sistema de controle de tiro
automático. A configuração da espoleta desejada é inserida no painel do configurador
e, então transmitida. A espoleta será configurada e ativada remotamente, e o painel
exibirá a configuração atual da espoleta como um dispositivo de segurança.
6. A temperatura de tiro para a espoleta M782 é de - 45ºF a 145ºF (- 43ºC a 63ºC).

577
6.7 PREPARAÇÃO DA CARGA DE PROJEÇÃO

ATENÇÃO

Sob nenhuma circunstância, as cargas de invólucro verde e de invólucro


branco irão ser montadas juntas para o tiro. Pode ocorrer uma falha grave
de funcionamento, causando ferimentos ao pessoal e danos ao
equipamento.

a. Cargas de Projeção Série M3 e Série M4


As cargas de projeção de invólucro branco M4A1 e M4A2 podem ser previstas
para atuarem dentro dos limites determinados das cargas de 5 a 7. Contudo, grandes
dispersões (desvios) podem ocorrer quando essas cargas são atiradas nas cargas 3 e 4. É
recomendado que sejam usadas as cargas de projeção de invólucro verde M3 ou M3A1 em
vez das cargas de projeção de invólucro branco na carga 3 e 4. Se as cargas de invólucro
verde não estão disponíveis, as cargas de invólucro branco podem ser usadas, embora
possam ocorrer dispersões de alcance.

1. Se necessário, remova os incrementos excessivos da carga de projeção e reaperte as


tiras (cintas) em excesso torcendo e prendendo as extremidades embaixo das tiras.

NOTA
O uso do redutor de clarão do tiro (flash) M2 para reduzir o clarão do tiro
(flash) na boca do tubo do Obuseiro é opcional, exceto quando o manual
TB 9-1300-385 restringe um lote de carga de projeção específica para ser
usada somente com o redutor de clarão do tiro (flash). A carga de projeção
M4A2 possui um redutor de clarão do tiro (flash) montado na frente da carga
base (incremento número 3) no momento da fabricação e não requer o uso
do redutor de clarão do tiro (flash) M2.

2. Na preparação da carga de projeção de invólucro branco M4A1, um redutor de clarão


do tiro (flash) M2 deve ser adicionado à frente de cada incremento usado. A carga de
projeção deve ser desatada e o número adequado de redutores de clarão do tiro (flash)
M2 deve ser inserido (isto é, um redutor de clarão do tiro (flash) adicionado à frente da
carga base e de cada incremento usado). A carga de projeção é então reatada com
dois nós justos de interposição (apertados).
b. Cargas de Projeção M119A1
A carga de projeção M119A1 é uma carga de projeção única, de carga 8, de
invólucro branco, e é enviada pronta para o tiro. Depois de desembalar e inspecionar, a
única preparação necessária é a remoção da capa protetora da carga e a cinta de tração
(alça da carga).

578
c. Cargas de Projeção M119A2
A carga de projeção M119A2 é uma carga de projeção única, de carga 7, de
invólucro vermelho, e é enviada pronta para o tiro. Essa carga não é usada no lugar da
carga 7 de invólucro branco da série M4. Ela tem quase a mesma velocidade inicial que a
carga 8 M119A1 de invólucro branco. Após a desembalagem e a inspeção, a única
preparação necessária é a remoção da capa protetora da carga e sua cinta de amarração
separada.

d. Cargas de Projeção M203 e M203A1

ATENÇÃO

A carga de projeção da série M203 é SOMENTE para uso nos tubos M284
do Obuseiro M109A5. O uso em qualquer outra configuração de Obuseiros
(M109A2/M109A3/M109A4) pode causar danos ao equipamento e
possíveis ferimentos ao pessoal.

A carga de projeção da série M203 é um único incremento de carga de projeção


de carga 8. Após desembalar e inspecionar, a única preparação necessária é remover a
capa protetora da carga (escorva).

e. Cargas de Projeção M231 e M232/M232A1 (MACS)


As cargas de projeção M231 contém quatro cargas (duas por luva de extração)
em cada recipiente metálico e as cargas de projeção M232/M232A1 contém cinco cargas
por recipiente metálico. Não há outra preparação necessária após desembalar e
inspecionar os MACS.

6.8 CARREGAMENTO E TIRO

O chefe da peça deve garantir que as seguintes tarefas (deveres) e ações sejam
cumpridas pela guarnição da peça em cada tiro carregado e disparado do tubo do Obuseiro.

ATENÇÃO

• Observe todas as precauções no AR 385–63, FM 6–40 e FM 6–50,


particularmente as limitações relativas ao tiro sobre tropas amigas em
treinamento e combate para evitar ferimentos ao pessoal.
• Não carregue ou atire uma granada de artilharia sem a espoleta autorizada
para evitar morte ou ferimentos ao pessoal. O tiro de tais granadas sem
espoletas ou com uma espoleta não autorizada pode resultar em uma
explosão prematura no interior do tubo e outras condições perigosas.
• Não carregue ou atire com uma granada se a espoleta não estiver
totalmente assentada (encaixada) para evitar morte ou ferimentos no
pessoal.
• Atirar as espoletas M557, M572 e M564 durante uma precipitação intensa
(chuva forte, chuva com neve (gelo), neve ou granizo) poderá ocorrer
ocasionalmente acionamento prematuro (precoce) terreno (antes do alvo),

579
causando ferimentos ao pessoal. A quantidade de precipitação necessária
para causar mau funcionamento é comparável a uma forte chuva que
ocorre durante um temporal de verão.
• Não atire as granadas da série M110 WP (fósforo branco) que são
conhecidas por terem sido armazenadas em uma posição diferente que
com a base para baixo. Atirar com tais granadas poderá contribuir para uma
explosão prematura dentro do tubo do Obuseiro ou próximo do Obuseiro
por uma falha de funcionamento, resultando em morte ou ferimentos ao
pessoal.
• Não atire a granada com espoleta de proximidade em alvos próximos à 750
m (765,53 jardas) de tropas amigas para evitar ferimentos ao pessoal.
• Atirar as granadas da série M100, M485 ou M804/M804A1 com carga 2
pode ocasionalmente resultar em granadas alojadas no tubo do Obuseiro,
causando morte ou ferimentos ao pessoal.
• Não atire as granadas M483A1, M692, M731, M718, M718A1, M741,
M741A1, M825, M687 ou M864 com carga de projeção abaixo da carga 3.
O tiro abaixo da carga 3 pode resultar em granadas alojadas no tubo do
Obuseiro, causando morte ou ferimentos ao pessoal.
• As espoletas MK399 MOD 1 no modo de retardo atuam de forma mais
eficaz, se o ângulo de ataque (ângulo entre a granada e a perpendicular do
alvo) for menor que 45 graus. Os ângulos de ataque maiores que 45 graus
resultarão em eficácia reduzida e aumentará a probabilidade de engenhos
falhados (granadas não detonadas) no campo de batalha.
• Se uma granada atirada com espoleta MK399 MOD 1 se choca com um
objeto substancial, uma explosão de maior ordem pode ocorrer mesmo se
o objeto estiver dentro da distância mínima de tiro de 400 calibres, o que
poderia resultar em dano ao Obuseiro e/ou morte ou ferimentos graves para
os membros da guarnição desprotegidos.

580
• Não atire as granadas M549/M549A1, M864 e M825/M825A1 se a cinta de
forçamento estiver faltando ou quebrada. A separação da granada e do
motor do foguete poderá ocorrer, causando ferimentos ao pessoal. Se a
cinta de forçamento está deslocada e pode ser reposicionada e permanecer
na ranhura, a granada pode ser atirada.
• Não monte as cargas de projeção do invólucro verde da série M3 com as
cargas de projeção do invólucro branco da série M4. Pode ocorrer uma
falha grave de funcionamento, causando ferimentos ao pessoal.
• Não carregue ou atire as cargas de projeção M231 com as cargas de
projeção M232/M232A1. Pode resultar em uma falha grave de
funcionamento. Não carregue ou atire mais do que duas cargas de projeção
M231 ou menos que três cargas de projeção M232/M232A1.
• Atirar uma granada com uma obstrução no tubo do Obuseiro pode resultar
uma detonação precoce no interior do tubo, causando morte ou ferimentos
à guarnição da peça.
• Não atire uma granada M864 se o selo de vedação contra intempéries
externa estiver danificado (rasgado, perfurado ou descascado) na medida
que a umidade possa entrar na base de ignição da granada. Pode ocorrer
uma perda no alcance (tiro curto) e tiros curtos caem sobre forças amigas.
Devolva a granada para o ponto de suprimento de munição (ASP).
• Para granadas M864 marcadas com três círculos brancos sólidos,
separados 120°, localizados na ogiva (acima das marcações da zona de
peso), observe as seguintes advertências para evitar ferimentos ao
pessoal.
• Não atire a granada M864 se ela tiver caído ou se ela mostra evidências de
amassamento, achatamento ou entalhamento (marcas de buracos) no olhal
de elevação, no anel de isolamento, na cinta de forçamento ou na área da
base da granada (culote).
• Se durante o manuseio e/ou carregamento, a base da granada M864 se
separar, chame o pessoal da seção de munição (seção de material militar
explosivo (EOD)).
• Não atire a granada M864 se a cinta de forçamento estiver faltando ou
quebrada, pois isso pode resultar num tiro curto. Se a cinta de forçamento
for deslocada e puder ser reposicionada e permanecer na ranhura, a
granada M864 poderá ser atirada.
• Não atire a granada M864 se tiver sido entregue sem o anel de isolamento
(responsável por protege a cinta de forçamento durante o transporte).

1. Certifique-se que a granada esteja limpa e, que a espoleta esteja presente e totalmente
encaixada na posição (assentada).
2. Certifique-se que não existam obstruções no tubo do Obuseiro.
3. Verifique o mecanismo de disparo do Obuseiro para constatar que a espoleta
deflagrada no tiro anterior foi removida.
4. Remova o anel de isolamento da granada.

581
ATENÇÃO

• Nunca carregue uma carga de projeção dentro da câmara por incrementos.


Somente as cargas de projeção totalmente constituídas serão usadas.
Pode ocorrer uma falha grave de funcionamento, causando ferimentos ao
pessoal.
• Sujeira ou graxa deixada na cinta de forçamento da granada pode causar
falha para granada assentar adequadamente no cone de forçamento
durante o carregamento. Atirar uma granada não assentada corretamente
pode causar explosão dentro do tubo do Obuseiro, resultando em
ferimentos ou morte da guarnição.

NOTA
Se atirar a granada M549/M549A1, remova a tampa do motor do foguete
da base da granada girando na direção da seta (sentido horário). A granada
M549/M549A1 está autorizada somente para tiros com foguete.

5. Carregue a granada espoletada dentro do tubo do Obuseiro e empurre-a


continuamente através da câmara de carregamento para dentro do cone de
forçamento, para que ela não caia sobre a carga de projeção. A granada deve
permanecer presa dentro do cone de forçamento em todos os ângulos de elevação.
6. Remova a capa protetora da carga de projeção e carregue a carga de projeção dentro
da câmara de carregamento com a extremidade (ponta) de ignição (saquitel vermelho)
na direção do bloco da culatra.

ATENÇÃO

Nunca feche o bloco da culatra, a menos que você possa ver o saquitel de
ignição vermelho na base da carga de projeção. Negas, atraso de ignição
(retardo), desempenho errático, ou outros problemas graves de
funcionamento podem ocorrer, causando ferimentos ao pessoal.

7. Feche e trave o bloco da culatra.

ATENÇÃO

Nunca insira a estopilha na câmara da estopilha, a menos que o bloco da


culatra esteja fechado e travado. A ignição da carga de projeção com o
bloco da culatra não totalmente fechado representa um risco grave à
guarnição da peça.

8. Insira a estopilha e mova o bloco do mecanismo de disparo para a posição de disparo


e atire no comando do chefe da peça.

582
6.9 APÓS O TIRO

Os seguintes procedimentos devem ser realizados após o tiro.

1. Certifique-se que o bloco da culatra esteja completamente na posição aberto.


2. Limpe a face do conjunto obturador após cada tiro e esfregue a câmara da carga de
projeção, certificando-se que todos os fragmentos da queima da carga de pólvora são
removidos da câmara da carga de projeção. Olhe através do tubo do Obuseiro. Se o
tubo do Obuseiro estiver livre (sem obstruções), anuncie “TUBO LIVRE” (“BORE
CLEAR”).
3. Todas as munições atiradas devem ser registradas por número de carga, tipo e número
total de cada tiro e inseridas no Formulário DA 2408-4 (Formulário de dados de registro
do Obuseiro).

6.10 MUNIÇÃO PREPARADA PARA O TIRO, MAS NÃO ATIRADA

a. Instruções Gerais

ATENÇÃO

As granadas e espoletas que foram carregadas e depois removidas do tubo


não serão recarregadas ou atiradas, com exceção das granadas M712
copperhead extraídas de um tubo de Obuseiro frio. Coloque essas
granadas separadas (deixe de lado) e vá para o parágrafo 5-20 deste
manual.

1. Usando o engastador da espoleta e os procedimentos aplicáveis (parágrafo 5-6),


reinicie as espoletas das granadas preparadas para atirar, mas não carregadas.
Reinicie as espoletas de tempo para segurança; reinicie as espoletas VT (tempo
variável) para configuração inicial na qual elas foram transportadas (enviadas); reinicie
as espoletas instantâneas para SQ ou PD. As espoletas da série M762/M767 ET que
foram ativadas e não atiradas devem ser reconfiguradas para <|88,8, separadas e
usadas primeiro em tiros subsequentes. Quando a bateria descarregar (acabar) de uma
espoleta da série M762/M767 ativada, o LCD fica em branco. Essas espoletas são
inservíveis, e devem ser embaladas separadamente, marcadas como inservíveis, e
devolvidas ao ponto de suprimento de munição (ASP). Para determinar se uma
espoleta da série M762/M767 foi ativada (acionada) e descarregou (acabou a bateria
da espoleta), tente girar suavemente a ogiva no sentido horário manualmente, sem
pressionar o botão seletor. Se a ogiva girar facilmente, a espoleta foi ativada. Uma
espoleta da série M762/M767 que não tenha sido ativada (acionada) deve resistir ao
torque aplicado. Substitua os arames de segurança nas espoletas fornecidas com elas.
2. Desmonte a espoleta da granada e reembale na embalagem original. Quando uma
espoleta de proximidade de grande penetração é removida da granada, substitua a
carga suplementar na granada antes de montar o espaçador e o tipo correto de olhal
de levantamento.

583
NOTA
Certifique-se de usar o tipo correto de olhal de elevação (por exemplo,
olhais de elevação de absorção de energia ou atenuação de choque para
granadas da série M549, olhais de elevação fundidos amarelos ou universal
para granadas da série M483A1 e parafuso-olhal de elevação padrão para
outras granadas).

3. Substitua o anel de isolamento sobre a cinta de forçamento.


4. Recoloque as cargas de projeção à condição original. Certifique-se que todas as zonas
(incrementos) estão presentes, atadas, na ordem correta, em boas condições, número
de lote adequado, e que as capas protetoras da carga foram substituídas.
5. Recoloque as espoletas, as estopilhas e os redutores de clarão do tiro (flash) na
embalagem original.
6. Certifique-se que o número do lote da munição corresponda com o número do lote no
recipiente de acondicionamento.
7. Se a tampa do foguete foi removida da granada HERA M549/M549A1, recoloque a
tampa e aperte à mão.
8. Devolva todas as granadas para armazenagem protegida e sombreada,
independentemente do tempo.
b. Instruções Especiais para a Granada M712
Veja o parágrafo 5.20 para instruções especiais para granada M712.

c. Instruções Especiais para as Granadas M483A1 e M864 ICM

ATENÇÃO

Não use nenhum outro olhal de elevação, exceto o olhal fundido ou


universal removido desta granada, pois ele foi projetado para liberação
segura da pressão dentro da granada no caso de um incêndio durante as
ações de transporte ou armazenamento.

1. Enrole o arame de tração (1) sob os quatro orifícios (2) na cobertura da carga de
expulsão ensacada (3) (1 volta e meia para envolvimento adequado).
2. Coloque a carga de expulsão ensacada (3) ou a carga de expulsão cilíndrica de plástico
(4) na cavidade da espoleta (5) da granada.
3. Reinstale o olhal de elevação fundido ou universal (6) com a junta anexada (7).

584
SEÇÃO III – MANUTENÇÃO

6.11 CUIDADO E MANUSEIO DA MUNIÇÃO

a. Manuseio

ATENÇÃO

• Mantenha o fogo e materiais inflamáveis fora das áreas de munição. NÃO


FUME nas proximidades da munição. Pode ocorrer ferimentos graves ou
morte.
• Proteja todas as munições de altas temperaturas (por exemplo, raios
diretos de sol). Quando é previsto que a temperatura externa atinja 100°F
(38°C), a falta de sombra pode resultar em danos ao material e a perda da
vida.

1. Não exponha a munição e os componentes contendo explosivos a temperaturas


extremas. Não exponha à luz direta do sol, chamas ou outras fontes de calor.
2. Não exponha as cargas de projeção e as espoletas desembaladas à chuva, umidade
excessiva ou solo úmido.
3. Evite o manuseio brusco (sem cuidado) de granadas e espoletas. Não bata as
granadas umas com as outras e não descarregue a munição deixando as granadas
umas sobre as outras.
4. Proteja as espoletas, as estopilhas e os redutores de clarão do tiro (flash) de impactos
e materiais estranhos em todos os momentos. Uma queda de 4 pés (1,20 m) pode fazer
com que o frasco de eletrólito numa bateria da espoleta VT (tempo variável) quebre,
provocando assim uma falha.
5. Não desmonte as espoletas.
b. Cuidado
1. A munição é embalada para suportar condições normalmente encontradas no campo.
Guarde as caixas de embalagem quebradas ou danificadas.
2. Uma vez que a munição é prejudicada (danificada) por umidade, gelo, temperaturas
extremas e matérias estranhos (lama, óleo, etc.), observe o seguinte:
a) Não rompa a vedação resistente à umidade do recipiente de armazenamento da
munição até que a munição seja utilizada.
b) Proteja todas as munições de altas temperaturas (por exemplo, os raios diretos do
sol). Quando cobrir as granadas para fornecer esse escudo, cubra com toldo,
mantendo espaço de ar de 18 polegadas (45,7 cm) na parte superior e 6 polegadas
(15,2 cm) de espaço de ar nos lados (laterais). Isso irá garantir o fluxo de ar livre
necessário para manter as granadas mais frescas em climas quentes.
c) Consulte o parágrafo 5.23 para obter informações sobre a manutenção da granada
M712 copperhead.

585
6.12 MANUTENÇÃO

ATENÇÃO

A alteração da munição carregada ou dos componentes é proibida. A


modificação não autorizada da munição pode causar uma falha grave de
funcionamento, resultando em ferimentos ao pessoal.

NOTA
O cumprimento adequado dos procedimentos de manutenção da munição,
quando a munição é recebida para o uso nas unidades, garante que a
munição disponível seja mantida sempre pronta para uso.

a. Informação Geral

NOTA
Não abra caixas seladas ou recipientes a menos que haja suspeita de
munição defeituosa.

1. Inspecione as embalagens de munição diariamente. Abra caixas ou recipientes que


mostram evidências de contaminação ou deterioração, e inspecione a munição.
2. As preparações das granadas M712 copperhead para o tiro são encontradas na seção
IV. deste capítulo, bem como os cuidados, a manutenção, a inspeção, a desembalagem
e a reembalagem da granada M712.
3. Inspecione munição não embalada e os componentes explosivos diariamente.
4. Limpe imediatamente a munição molhada ou suja. Remova a corrosão leve. Não polir
a munição para fazer com que se pareça melhor.
5. Considere a munição inservível se ela tem ferrugem grave ou contaminação do
propelente, particularmente por umidade. Não use, exceto em caso de emergência.
6. Quando reembalar a munição, coloque-a de volta no recipiente original. Se outro
material de embalagem deve ser usado, a marcação antiga deve ser transferida para
os novos recipientes.
7. Veja o parágrafo 5-13 para o Sistema de Retenção de Granadas Soltas (LPRS), que é
um sistema opcional para prender (fixar) as granadas soltas não espoletadas para o
transporte.
b. Granadas
1. Inspecione visualmente as granadas em busca dos seguintes defeitos.
a) Corpo distorcido, fora de centro ou danificado.
b) Sujeira ou outro material estranho.
c) Infiltração do explosivo de preenchimento.
d) Ferrugem através da placa-base da granada.

586
2. Limpe a sujeira ou o material estranho da granada limpando com um pano úmido (item
35, Apêndice D).
3. Devolva as granadas defeituosas ao ponto de suprimento de munição (ASP).
4. Inspecione a granada M549/M549A1 em busca do seguinte.
a) Cinta de forçamento ausente ou quebrada. A granada M549/M549A1 não pode ser
usada se a cinta de forçamento estiver quebrada ou faltando. Devolva a granada
M549/M549A1 ao ponto de fornecimento da munição.
b) Olhal de elevação para absorção de energia ou atenuação de choque quebrado.
Quando o olhal de elevação estiver quebrado, a área roscada permanecerá na
granada M549/M549A1. Não tente extrair qualquer parte do olhal quebrado.
Devolva a granada M549/M549A1 ao ponto de fornecimento da munição.
5. A granada M483A1 pode ser usada se a cinta de forçamento estiver faltando ou
quebrada. Remova e descarte a cinta de forçamento quebrada.
6. Inspecione a granada M864 em busca do seguinte.
a) Cinta de forçamento ausente ou quebrada. Não atire a granada M864 se a cinta
de forçamento estiver faltando ou quebrada, pode resultar em tiros curtos (com
alcance reduzido) e falhas. Devolva a granada M864 ao ponto de fornecimento de
munição. Se a cinta de forçamento for deslocada e puder ser reposicionada e
permanecer na ranhura, a granada M864 poderá ser atirada.
b) Selo de vedação contra as intempéries climáticas danificado (rasgado, perfurado
ou descascado). A granada M864 não pode ser usada se o selo de vedação contra
as intempéries climáticas estiver danificado. Devolva a granada M864 ao ponto de
fornecimento de munição.
c) Espaços (vãos) na articulação da base e do corpo da granada. Se existir uma
separação da base do corpo da granada, consulte as precauções de segurança
da granada M864 na Tabela 5-1.
7. Inspecione as granadas M864 marcadas especialmente (três círculos brancos sólidos
localizados na ogiva) em busca do seguinte.
a) Granadas M864 que não foram paletizadas ou foram transportadas como carga
solta. Essas condições podem causar lacunas ou separação na articulação da
base e do corpo da granada, resultando em um risco (perigo). Devolva a granada
M864 ao ponto de fornecimento de munição.
b) Granadas mostrando deformação, achatamento ou entalhamento no olhal de
elevação, no anel de isolamento, na cinta de forçamento ou na área da base da
granada. Essas condições podem causar lacunas ou separação na articulação da
base e do corpo da granada, resultando em um risco (perigo). Devolva a granada
M864 ao ponto de fornecimento de munição.
8. A granada M825/M825A1 não pode ser atirada se a cinta de forçamento estiver faltando
ou quebrada, pois pode resultar em um tiro curto. Se a cinta de forçamento for
deslocada e puder ser reposicionada e permanecer na ranhura, a granada poderá ser
atirada.

587
c. Cargas de Projeção da Série M3 e Série M4
1. Inspecione visualmente as cargas de projeção das séries M3 e M4 em busca dos
seguintes defeitos.
a) Cintas de amarração frouxas, permitindo a separação da carga em incrementos.
b) Incremento faltando, incremento extra ou sequenciamento incorreto (ordem) dos
incrementos.
c) Invólucros de incrementos rasgados ou danificados na medida em que a pólvora
negra ou o propelente vazam (escorram).
d) Carga de projeção molhada.
e) Saquitel de ignição vermelho faltando ou danificado na base da carga de projeção.
2. As cargas de projeção que exigem uma nova amarração podem ser amarradas da
seguinte forma.
a) Monte os incrementos na ordem correta.
b) Amarre as quatro cintas (tiras) de amarração na parte superior da carga de
projeção.
3. Devolva todas as cargas de projeção defeituosas ao ponto de suprimento de munição
(ASP).
d. Cargas de Projeção da Série M119, Série M203, M231 e M232/M232A1
1. Inspecione visualmente as cargas de projeção da série M119, M203 e, M231 e
M232/M232A1 em busca dos seguintes defeitos.
a) Redutor de clarão do tiro (flash) faltando. (O redutor do clarão do tiro (flash) é
costurado nos lados de dentro do invólucro da carga, na carga de projeção
M119A2.)
b) Invólucro da carga rasgado ou danificado na medida em que o propelente pode
escapar.
c) Pólvora negra vazando da base do saquitel de ignição.
d) Base do saquitel de ignição não está centrada em relação ao diâmetro externo da
carga. Ambas as extremidades para as cargas de projeção M231 e M232.
e) Evidência de tubo de ignição central quebrado ou danificado (somente M119A1,
M203, M231 e M232/M232A1).
f) Estojo (caixa) do explosivo para as cargas de projeção M231 e M232/M232A1 com
um corte ou furo através da parede do estojo.
g) Estojo (caixa) do explosivo para as cargas de projeção M231 e M232/M232A1 com
tampa irregular (torta, virada ou inclinada).
h) Estojo (caixa) do explosivo para as cargas de projeção M231 e M232/M232A1 que
não pode ser recolocado dentro de sua manga devido a danos externos.
i) Cintas (tiras) de amarração não apertadas sobre a extremidade da carga.
j) Invólucro amarrado com cordões não preso (fixo) na carga de projeção (somente
M119A1 e M203).
k) Cordão (fio) faltando ou arrebentado (partido) no invólucro de amarração com
cordões (somente M119A1 e M203).
l) Estojos esmagados ou distorcidos, ou propulsores faltando/quebrados nas cargas
588
de projeção M203A1.
2. Se as cintas de amarração estiverem frouxas, reaperte as cintas na extremidade
dianteira da carga de projeção.
3. Devolva todas as cargas de projeção defeituosas ao ponto de suprimento de munição
(ASP).
e. Espoletas
1. Inspecione as espoletas em busca dos seguintes defeitos.
a) Danos ao corpo ou roscas.
b) Componentes frouxos (soltos).
2. Devolva as espoletas defeituosas ao ponto de fornecimento de munição (ASP).
f. Munição e Componentes da Munição Preparados para o Tiro, Mas Não Foram
Carregados
1. Devolva tais munições à condição original e à embalagem. Marque adequadamente, e
use primeiro em tiros subsequentes para manter os estoques de embalagens abertas
no mínimo.
2. Remonte a carga suplementar e o tipo correto de olhal de elevação (com junta e
espaçador) na granada para restaurar a sua condição original. Devolva as espoletas à
condição original. Retorne as espoletas à embalagem original. Ao remontar os
componentes, certifique-se que a carga suplementar esteja inserida corretamente
(extremidade do saquitel de feltro mais interna).
3. Remova a carga de observação da granada da série M577 ou da espoleta M762, e
recoloque a carga de expulsão e o olhal de elevação fundido ou universal com a junta
para as granadas M483A1 ou M864. Recoloque a tampa do foguete nas granadas
M549 e M549A1.
4. Remonte as cargas de projeção preparadas para o tiro e não usadas. Recoloque nos
recipientes originais da seguinte forma.
a) Se o incremento foi removido, reinstale e reaperte.
b) Recoloque a capa protetora da carga.
c) Reembale a carga no recipiente (primeiro a extremidade do dispositivo de ignição)
e feche e prenda (proteja) o recipiente.
d) Marque o recipiente apropriadamente e use a carga primeiro nos tiros
subsequentes.
g. Munição Inservível
1. Marque de forma visível como “INSERVÍVEL”, as munições ou os componentes
explosivos que não sejam utilizáveis, e devolva ao pessoal do suprimento
(fornecimento) de munição para destinação.
2. Reembale os componentes da munição em recipientes originais. Se o recipiente
original está inapropriado, use o material de embalagem disponível e transfira todas as
marcações. Todos as fases (lados) da embalagem devem estar claramente marcadas
como "INSERVÍVEL".
589
h. Excesso de Componentes Explosivos
1. Embale as cargas suplementares removidas das granadas antes de montar as
espoletas de proximidade de grande penetração nos recipientes das quais essas
espoletas de proximidade foram removidas.
2. Marque adequadamente os recipientes e devolva ao pessoal do suprimento de
munição para destinação.

ATENÇÃO

Nunca traga (leve) o excesso de incrementos de pólvora de volta ao


Obuseiro ou a viatura remuniciadora M992. Queimaduras graves à
guarnição poderão ocorrer com a ignição acidental do excesso de
incrementos de pólvora.

3. Destrua quaisquer incrementos de pólvora não utilizados ou cargas de dispersão


remanescentes (restantes) após a granada ter sido atirada executando as seguintes
etapas.
a) Localize a área para queima apropriada. A área deve estar a 200 pés (60,96 m) de
qualquer material explosivo (inflamável).
b) Assegure que o equipamento e o pessoal adequado de combate a incêndio
estejam presentes no local.
c) Disponha os incrementos de pólvora (1) empilhados num elevado, paralelamente
à direção do vento em uma coluna com 12 polegadas (30,48 cm) de largura.
d) Disponha uma rastro de ignição (2), na extremidade da direção do vento, na linha
dos incrementos de pólvora (1), abrindo um saquitel de pólvora e fazendo um rastro
de pólvora à 90° graus em relação aos incrementos de pólvora. O rastro de ignição
deve ter aproximadamente 5,40 pés (5 metros) de comprimento e 2 polegadas
(5,08 cm) de largura.
e) Acenda a extremidade do rastro de ignição (2) e afaste-se dos incrementos de
pólvoras (1).
f) Enquanto os incrementos de pólvora (1) estão queimando, esteja atento a faíscas
ou fragmentos queimados capturados pelo vento.

590
NOTA
Certifique-se que as cinzas estejam completamente queimadas.

g) Quando a pólvora estiver queimando, certifique-se que todas as chamas são


apagadas e que não haja cinzas fumegantes.
i. Destruição das Cargas de Incrementos MACS
1. Localize a área para queima apropriada. A área deve estar a 50 metros (164 pés) de
qualquer material explosivo (inflamável).
2. Assegure que o equipamento e o pessoal adequado de combate a incêndio estejam
presentes no local.
3. Prepare os incrementos da carga de projeção MACS para destruição de campo:
a) Retire as duas tampas vermelhas de Mylar, expondo as extremidades dos
invólucros de ignição.
b) Remova os invólucros de ignição do incremento da carga (localize os invólucros
amarrados juntos com fita e corte, tomando cuidado para não cortar dentro dos
invólucros).
c) Use um incremento de carga para fazer o rastro de ignição. Se um incremento está
fissurado (rachado), abra-o e use o propelente para fazer o rastro de ignição.
d) Se nenhum incremento de carga está fissurado (rachado), role um incremento de
carga no solo, exercendo uma pressão para baixo na articulação da base do estojo
e do corpo do estojo. Isso deve quebrar a junta e o propelente exposto pode ser
derramado e usado para fazer o rastro de ignição.
4. Disponha os incrementos da carga de projeção MACS paralelamente à direção do
vento em uma coluna de 12 polegadas (30,48 centímetros) de largura (colunas de dois
incrementos) e coloque os componentes do invólucro de ignição removidos entre os
incrementos.
5. Disponha um rastro de ignição na extremidade da direção do vento, na linha dos
incrementos de pólvora, usando qualquer um incremento aberto para acionamento ou
um incremento rachado (fissurado) ou quebrado, e fazendo um rastro de propelente à
90 graus em relação aos incrementos. O rastro de ignição deve ter aproximadamente
16,40 pés (5 metros) de comprimento e 2 polegadas (5,08 metros) de largura.

591
6. Acenda a extremidade do rastro de ignição e afaste-se dos incrementos de carga de
projeção MACS.
7. Enquanto os incrementos estão queimando, fique atento a faíscas ou fragmentos
queimados capturados pelo vento.
8. Quando os incrementos estiverem queimados, certifique-se que todas as chamas estão
apagadas e que não haja cinzas fumegantes. Certifique-se que as cinzas estão
completamente queimadas.

6.13 ARMAZENAMENTO

a. Limites de Temperatura

ATENÇÃO

• As munições expostas diretamente à luz do sol, ou em recipientes não


ventilados, compartimentos, abrigos, vagões de carga, veículos fechados e
estruturas similares expostas diretamente à luz solar podem atingir
temperaturas que excedem os limites superiores de armazenamento. Evite
a exposição de componentes da munição à luz direta do sol. Não armazene
a munição montada com cargas de rupturas carregadas com tetrytol (ou
seja, granadas de 155 mm: as granadas M110 WP (fumaça) e M110 (H ou
HD)) à temperaturas que excedam 125°F (52°C).
• Não armazene a munição embaixo de árvores ou próximo de prédios altos
que atraiam raios. Quando a munição tiver que ser armazenada ao ar livre
(céu aberto), selecione um local de armazenamento livre das linhas de
transmissão de energia, de cabos elétricos e de materiais inflamáveis. Os
locais não devem ser adjacentes (ficar ao lado de) à reservatórios, à rede
de água, etc. Não armazene a munição próximo de uma grande
concentração de pessoal para evitar ferimentos.

1. Exceto quando especificado de outra forma, observe os seguintes limites.


a) O limite inferior é de - 80°F (- 62°C) por um período não superior a 3 dias.
b) O limite superior é de 160°F (71°C) por um período não superior a 4 horas por dia.
2. Armazene ou transporte as granadas da série M110 e M825 contendo WP (fósforo
branco) a uma temperatura abaixo do ponto de fusão (111,4°F (44°C)) do conteúdo de
enchimento de WP. Se isso não é possível, armazene ou transporte tais granadas nas
suas bases de modo que, caso o enchimento de WP derreta, ele irá se solidificar com
o vácuo (vazio) na ogiva da granada da série M110. Esta restrição não se aplica as
granadas M825A1 WP.
3. Proteja as espoletas de proximidade e as granadas de proximidade da longa exposição
a alta umidade. Armazene a espoleta da série M728 em temperaturas entre – 54°C a
63°C (- 65°F a 145°F) e a espoleta da série M732 em temperaturas entre – 51°C a 71°C
(- 60°F a 160 ° F).

592
b. Locais
Armazene munição na área de tiro para que fique protegida contra explosões
acidentais. Os locais devem estar nivelados e bem drenados.

c. Aprovisionamento

NOTA
Uma área de estacionamento de asfalto ou, cascalho e areia é preferível
para o uso excessivo de estrados (palhetes).

1. Use estrados (palhetes) fortes, bem apoiados, para manter a camada inferior da pilha
fora do chão e evitar que ela afunde no chão.
2. Deixe pelo menos 6 polegadas (15,24 cm) de espaço por baixo da pilha para circulação
de ar. Cave trincheiras para impedir que a água flua embaixo da pilha.
3. Providencie coberturas não inflamáveis (por exemplo, toldo) para todas as munições.
Mantenha um espaço de ar de aproximadamente 18 polegadas (45,72 cm) entre a
cobertura e a munição. Mantenha uma cobertura de pelo menos 6 polegadas (15,24
cm) da pilha nas extremidades e laterais para permitir a circulação de ar.
4. Armazene a granada da série M110 e M825 WP com a ogiva para cima. Esta restrição
não se aplica às novas granadas M825A1 WP.
5. Armazene a munição e os recipientes da estopilha com a parte superior para cima.
Etiquetas ou marcações nas caixas e nos recipientes (contêineres) indicam qual lado
deve estar para cima.
d. Sistema de Retenção de Granadas Soltas (LPRS)
1. O uso do LPRS é opcional e os componentes são:
• Painel divisor do compartimento de munição (grande), LPRS, 155MM (item 31,
Apêndice D).
• Painel divisor do compartimento de munição (pequeno), LPRS, 155MM (item 32,
Apêndice D).
• Compartimento de munições móvel, capacidade de 15 tiros (granadas), LPRS, 155MM
(item 34, Apêndice D).
• Cinta de amarração de cargas com catraca, 1,75 polegadas (44,45mm) de largura (item
36, Apêndice D).
• Cinta de amarração com catraca, de aeronave de carga (item 37, Apêndice D).
• Cinta de Nylon, para amarração de cargas com catraca, 43,66mm (1,719 polegadas)
de largura, capacidade de 2.268Kg (5000 Lb) (item 30, Apêndice D).
2. O LPRS (1) é um rack divisor (como um engradado de garrafas) que fornece um método
rápido e simples de proteger as granadas soltas (2) para transporte em viaturas
acompanhantes da artilharia de campanha. O rack divisor restringe as granadas do
movimento longitudinal e lateral excessivo e do contato com outras granadas. O rack
divisor é facilmente montado conforme mostrado abaixo, usando uma quantidade de
divisores pequenos de plástico (3) e/ou divisores grandes de plástico (4) que se
593
encaixam. As granadas são então colocadas verticalmente no rack divisor, com a base
de cada granada apoiada no piso da viatura. O compartimento é então preso à parede
lateral da viatura por meio de cintas de amarração de carga. Após o uso, o rack pode
ser desmontado e armazenado para reutilização.

594
SEÇÃO IV – GRANADA DIRIGIDA M712 COPPERHEAD E GRANADA DE
TREINAMENTO M823 COPPERHEAD

6.14 DESCRIÇÃO

a. Granada M712
A granada dirigida M712 (1) é um sistema guiado por um terminal, lançada do
Obuseiro para uma trajetória balística. Durante o voo, o alvo é iluminado por um raio laser
de um indicador de alvos a laser. Um computador de bordo aprimora continuamente a
trajetória final e fornece orientação para as superfícies (áreas) de controle, fazendo com
que a granada atinja alvos de pontos difíceis estacionários (fixos) ou em movimento. A
granada M712 é disparada da mesma maneira que as granadas convencionais.

ATENÇÃO

A granada de treinamento M823 não deve ser atirada. Tal tiro pode ser um
perigo para o pessoal que está à frente do Obuseiro.

b. Granada M823
O granada de treinamento da granada M712 (1) é a granada M823 (2). A granada
de treinamento M823 foi projetada para treinar a guarnição da peça do Obuseiro 155 mm
no manuseio e na configuração da granada M712. Ela simula a granada M712 em peso,
centro de gravidade e aparência externa. Ela contém interruptores de código e tempo que
são configurados para simular a atividade de preparação para o tiro pela guarnição da peça;
contudo, ela não tem asas ou aletas. Ela é transportada e armazenada no mesmo tipo de
recipiente (contêiner) que a granada M712.

595
6.15 DESEMBALAGEM E INSPEÇÃO

a. Desembalagem da Granada M712

ATENÇÃO

Se for observado exsudação da composição B na granada ou no recipiente


durante as operações de desembalagem e inspeção, mova a granada para
uma área segura e notifique o EOD para descarte.

NOTA
• A menos que a granada desembalada seja atirada imediatamente, ela deve
ser protegida dos elementos (por meio de uma bolsa protetora). Não deixe
que uma granada M712 desembalada fique desprotegida.
• Estes procedimentos aplicam-se somente à granada M712.
• A granada de treinamento M823 tem um indicador de umidade que se
assemelha ao da granada M712, mas diz “DUMMY CARD” (“CARTÃO
FICTÍCIO”) na sua face.

1. Um indicador de umidade (1) está localizado na extremidade posterior do recipiente


(2). O indicador de umidade é do tipo gráfico setorial.

596
CUIDADO

Antes de remover a granada do recipiente, faça uma rápida inspeção visual


da granada em busca de danos óbvios ou outras condições que poderiam
impedir o uso. Se a granada não parece utilizável, substitua a tampa e
devolva à seção de munição do batalhão (para destinação).

2. Abra somente os recipientes (2) cujo indicador de umidade (1) mostre a umidade
relativa abaixo de 40% (40% do ponto (local) deve ser colorido de azul, 30% do ponto
(local) talvez de azul ou rosa), e somente quando uma missão de tiro é planejada ou
antecipada. Se o ponto de umidade de 40% é rosa, devolva o item completo para seção
de munição do batalhão.
3. Mantenha todos os materiais da embalagem no recipiente (2). Uma bolsa protetora é
fornecida dentro de cada recipiente (contêiner). Quando os requisitos da missão ditam
uma necessidade, a granada M712 (3) pode ser removida do recipiente (contêiner) de
transporte e armazenamento, e colocada na bolsa protetora. A bolsa protetora irá
proteger a granada contra os efeitos diretos da água, da luz do sol, da sujeira e dos
detritos. Contudo, ela não protegerá a granada dos elementos por mais de 30 dias por
vez. Reembale as granadas não atiradas dentro de 30 dias e devolva à seção de
munição de batalhão. O Obuseiro pode ser conduzido com duas granadas M712, em
bolsas protetoras, acondicionadas no compartimento da guarnição da peça ao lado
direito (parágrafo 5-21). Todas as outras granadas M712 para serem transportadas
devem ser reembaladas em seus recipiente (contêineres) e transportadas nas viaturas
remuniciadora M992 (ou na viatura de transporte da munição).
4. Desembale a granada M712 (3) do seu recipiente (contêiner) (2) da seguinte maneira:

NOTA
Há um arame (lacre) na trava central de cada lado do recipiente.

a) Quebre o arame de lacre metálico (se ainda presente) localizado na trava central,
usando uma chave de fenda ou uma ferramenta equivalente.
b) Pressione a válvula de descompressão manual (4).
c) Libere todas as dez travas (5) iniciando em uma extremidade e abrindo as travas
correspondentes do lado esquerdo e direito. Puxe a trava em todo seu curso para
cima para liberar os parafusos em T (6). Em seguida, empurre a trava com os
parafusos em T para baixo.
d) Separe a tampa (7) do corpo (8) do recipiente (2) e coloque-a de cabeça para baixo
no chão, ao lado do corpo.
e) Parcialmente puxe a haste de torção (9) da extremidade traseira do mecanismo de
tensão.
f) Use a haste de torção (9) para liberar a tensão girando no sentido anti-horário e,
em seguida, gire o mecanismo de tensão manualmente até que ele pare.

597
CUIDADO

Não deixe que a granada M712 toque o chão ou repouse na água. Água,
sujeira ou outros materiais que entram na granada M712 através das
ranhuras das asas/aletas podem causar falha na granada M712 durante o
voo. Não toque ou agarre a ogiva quando manusear e carregar a granada
M712.

NOTA
Se a granada for armazenada dentro do Obuseiro, pule o passo (g).

g) Abra a aleta de aço inoxidável e as cintas de pré-carga da asa (10). Remova e


coloque na tampa (7) do recipiente (2).
h) Com cuidado, remova a granada M712 (3) do recipiente (2) levantando-a para cima
e para trás utilizando as cintas de içamento (11) fornecidas na granada M712.
i) Coloque a granada M712 (3) em uma superfície limpa, livre de sujeira ou água. A
granada M712 pode ser colocado sobre um toldo ou pode ser colocada sobre o
recipiente aberto (2). A granada M712 deve ser protegida da luz solar direta, chuva,
sujeira e outros detritos.
j) Remova as cintas de içamento (11) e coloque-as no recipiente (2).

598
k) Gire o mecanismo de tensão várias voltas no sentido horário, manualmente, para
evitar a interferência da haste de torção (9) com a tampa (7) quando o recipiente
(2) está fechado.
l) Recoloque a tampa (7) no corpo (8) do recipiente (2).
m) Começando na extremidade oposta do indicador de umidade (1), monte o
recipiente (contêiner) (2), coloque os parafusos em T (6) nos encaixes da tampa
(7) e feche as travas correspondentes do lado direito e esquerdo (5), ao mesmo
tempo em pares, até que todas as dez travas estejam fechadas.
n) Guarde o recipiente (contêiner) (2) e todos os materiais de embalagem para
reutilização ou retorno do recipiente (contêiner) completo para a seção de munição
da unidade. As tampas (7) e os corpos (8) dos recipientes formam um conjunto.
Não separe ou misture as tampas e os corpos.

599
b. Inspeção da Granada M712
Realize as seguintes inspeções imediatamente após a granada M712 (3) ser
desembalada de seu recipiente (contêiner) (não mostrado). Se uma granada M712 é
considerada inservível decorrente de dano ou outros defeitos como descrito abaixo,
reembale a granada M712 em seu recipiente original e devolva à seção de munição do da
unidade (batalhão). Anexe uma etiqueta de marcação (item 38, Apêndice D) descrevendo
os defeitos.

1. Inspecione a área da abertura (12) do cone da ogiva (13) para certificar-se que está
limpo e que não há rachaduras, embaçamento, indicações de umidade no interior da
abertura, ou outros danos. Limpe a abertura usando um pano limpo (item 35, Apêndice
D) ou um tecido (ou um papel de seda). Rejeite uma granada M712 (3) como inservível
por qualquer um dos seguintes motivos.
a) A abertura (12) não pode ser limpa adequadamente.
b) A abertura (12) mostra sinais de embaçamento ou tem umidade no interior.
c) A abertura (12) está rachada, quebrada ou gravemente amassada.
2. Inspecione os interruptores de código e de tempo (14) em busca de sujeira. As marcas
de números e índices devem estar legíveis. Remova a sujeira usando um pano limpo
(item 35, Apêndice D). Rejeite uma granada M712 (3) como inservível por qualquer um
dos seguintes motivos.
a) Os mostradores dos interruptores de código e de tempo (14) estão faltando ou
quebrado.
b) Os mostradores dos interruptores de código e de tempo (14) não podem ser limpos
adequadamente para fazer as marcas de números e índices.
c) Os interruptores de código e de tempo (14) não podem ser rotacionados livremente
quando os códigos de tiro estão sendo configurados (ajustados) na granada M712
(3). Gire os interruptores de código e de tempo, usando uma chave de fenda ou a
extremidade do engastador da espoleta M18, para verificar se os interruptores de
código e de tempo estão girando. Um clique deve ocorrer em cada número.
3. Rejeite uma granada M712 (3) como inservível se o obturador (15) tem uma rachadura
ou uma grande goiva (amassado).
4. Inspecione as ranhuras das asas (16) e as ranhuras das aletas (17) para certificar-se
que não exista sujeira, detritos ou outros matérias estranhos nas ranhuras das asas e
nas ranhuras das aletas. Se for encontrado detritos, tente limpar as ranhuras das asas
e das aletas. Rejeite como inservível, se o material estranho não puder ser removido.

600
5. Inspecione as aletas (18) para ter certeza que elas não estão na posição estendida. Se
elas estiverem, execute os passos (a) ou (b) abaixo para retravar as aletas. Rejeite
uma granada M712 (3) como inservível se as aletas não puderem ser retravadas.
a) Se a aleta (18) estiver apenas parcialmente para fora, empurre a aleta de volta
para dentro da ranhura até ela travar no lugar.
b) Se a aleta estiver travada na posição estendida, insira uma chave de fenda
pequena, uma lâmina de faca ou uma ferramenta semelhante na ranhura da aleta
(17) como mostrado abaixo. Pressione o pino de travamento (19) com a ferramenta
e empurre a aleta (18) para frente ao mesmo tempo para travar a aleta na posição
retraída.
6. Inspecione toda a granada M712 (3) para ter certeza que não existe sujeira endurecida,
corrosão excessiva, itens soltos ou faltando, tais como os parafusos da emenda (20)
ou as tampas de acesso (21), ou outros danos. Remova a sujeira, a corrosão leve e o
material estranho usando um pano sem fiapos (item 10, Apêndice D) ou um tecido (ou
um papel de seda). Verifique se os parafusos da emenda estão soltos ou faltando. Se
algum parafuso da emenda ou parafuso da tampa de acesso estiver solto, tente aperta-
lo, girando com a mão. Rejeite uma granada M712 como inservível, se existir corrosão
excessiva ou faltando parafuso na tampa de acesso. Corrosão leve, goivas (arranhões)
leves, e rebarbas no corpo de metal da granada e/ou parafusos da emenda faltando
são aceitáveis. Os parafusos ligeiramente acima do jato (foguete) são aceitáveis após
o aperto.

601
c. Inspeção da Granada M823
Como a granada M823 será reutilizada muitas vezes, ela será rejeitado somente
pelos seguintes motivos.

1. O cone da ogiva (22) está rachado ou quebrado.


2. Um ou mais interruptores de código e de tempo (23) não podem ser rotacionados ou
não irão permanecer configurados para um número ajustado.
3. Danos graves ao corpo da granada M823 (24) que podem impedir que ela seja
carregada ou extraída, e causar danos ao interior do tubo do Obuseiro.
4. Obturador (25) desgastado ou bastante danificado que resulta em retorno de uma falha.
5. Base danificada que impede a extração correta.

602
6.16 PREPARAÇÃO PARA O TIRO

a. Granada M823
Para fins de treinamento, a granada de treinamento M823 será usada no lugar
da granada M712. Todos os procedimentos operacionais que se aplicam à granada M712
também se aplicam à granada M823. Contudo, nenhuma carga de projeção real deve ser
usada com a granada de treinamento M823.

b. Granada M712

ATENÇÃO

• O cone de forçamento do tubo do Obuseiro deve estar livre de óleo e graxa


antes do carregamento. O óleo ou a graxa podem permitir o retorno da
granada, causando possível ferimento ao pessoal.
• Depois de extrair uma granada M712 de um tubo de Obuseiro quente, limpe
o cone de forçamento do plástico derretido. Não fazer isso pode resultar
em uma queda da granada, causando possível ferimento ao pessoal. A
limpeza pode ser realizada com o tiro de outro tipo de granada, se os
requisitos da missão permiti, ou atirar uma carga de projeção sozinha.

1. Desembale e inspecione a granada M712 ou a granada M823 (parágrafo 5-15).


2. Certifique-se que o extrator da granada está configurado e pronto para uso (parágrafo
5-18).
3. Após desembalar a granada M712 (1), a Central de Tiro (Fire Direction Center - “FDC”,
sigla em inglês) anunciará a configuração do interruptor de código (2) e do interruptor
de tempo (3) no comando de tiro, no mesmo lugar que eles normalmente enviam “line”
(linha) para as espoletas de tempo (Time) ou de tempo variável (VT). Essa configuração
sempre terá cinco números. Os interruptores de código e de tempo serão configurados
da esquerda para a direita, conforme visto quando voltado de frente para a ogiva da
granada, olhando a partir da base da granada. Os interruptores de código e de tempo
são mostradores circulares que podem ser girados no sentido horário ou anti-horário,
quantas vezes forem necessários, sem danos. O número correto nos interruptores de
código e de tempo deve estar centralizado na linha de marcação. Configure (ajuste) os
interruptores de código e de tempo usando uma chave de fenda ou a extremidade do
engastador da espoleta M18 da seguinte forma.

NOTA
• Certifique-se de configurar os interruptores de código e de tempo na
sequência correta. Sempre configure (defina) o primeiro interruptor, o
primeiro à esquerda (olhando da base da granada em direção a ogiva),
depois o próximo interruptor à direita, etc., até que todos os cinco
interruptores tenham sido configurados.
• Um clique perceptível deve ocorrer em cada número no interruptor de
código e de tempo. Este clique pode ser ouvido e/ou sentido.

a) Gire o interruptor de código (2) e o interruptor de tempo (3) pelo menos uma volta
603
completa, no sentido horário ou no sentido anti-horário.
b) Continue girando o interruptor de código (2) ou o interruptor de tempo (3) passando
do número correto e para o próximo número adjacente, mas pare antes de alcançar
o próximo número (não passe o número adjacente).
c) Gire o interruptor de código (2) ou o interruptor de tempo (3) de volta para o outro
lado e configure (ajuste) no número correto. Certifique-se que o número no
interruptor de código ou de tempo esteja centralizado na linha de marcação.
4. Ajuste a elevação do tubo do Obuseiro para aproximadamente 300 milésimos. Coloque
a bandeja de carregamento na posição de carregamento.
5. Passe a granada M712 (1) pela parte traseira do Obuseiro.
6. Coloque a granada M712 (1) na bandeja de carregamento com a abertura (5) do cone
da ogiva (4) aproximadamente 3 polegadas (7,62 cm) do anel da culatra. Apoie a
extremidade traseira da granada M712 durante todo o tempo até que ela seja
carregada no tubo do Obuseiro. Verifique novamente a abertura do cone da ogiva e o
obturador (6) quanto à limpeza. Se necessário, limpe usando um pano sem fiapos (item
10, Apêndice D) ou um tecido (ou um papel de seda).
7. Gire a granada M712 (1) até que os interruptores de código e de tempo (2 e 3) estejam
para cima e empurre a granada M712 para frente até que os interruptores de código e
de tempo fiquem diretamente embaixo da luz do teto (aproximadamente 10 polegadas
(25,40 cm) do anel da culatra).
8. Visualmente, verifique novamente os interruptores de código e de tempo (2 e 3). Se os
números não estão centralizados nas linhas de marcação, ou se os números corretos
não tiverem sido configurados, configure-os agora, seguindo os procedimentos do
passo 3. Verifique se as presilhas de retenção da asa e da aleta de aço foram
removidas. Se as presilhas não tiverem sido removidas, remova-as antes de carregar
a granada no tubo do Obuseiro.
9. A granada agora está pronta para ser carregada para o tiro. Carregar, forçar e atirar a
granada M712 é o mesmo que para todas as outras munições neste manual.

604
6.17 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÕES DO TIRO E NEGA (FALHA NO DISPARO)

As precauções e ações associadas com as verificações do tiro e nega (falha no


disparo) são as mesmas para granada M712 como para as outras granadas neste manual.
Consulte o parágrafo 2–15.

6.18 OPERAÇÃO DO EXTRATOR DE GRANADA

a. Introdução
O extrator de granada (1) é usado para remover as granadas M712 e M823 da
culatra do Obuseiro. Os procedimentos a seguir incluem a configuração do extrator de
granada na preparação para uso e os procedimentos de separação para acondicionamento.

b. Configuração para Uso


1. Pegue o extrator de granada (1) dos suportes de acondicionamento na parede direita
do compartimento da guarnição.

NOTA
Alargue as guias dos tubos M185 dos Obuseiros M109A2/A3/A4. Retraia
as guias do tubo M284 do Obuseiro M109A5.

2. Inspecione para certificar-se que as cinco guias (2) introduzidas, no extrator de granada
(1), estão instalados corretamente no tubo do Obuseiro.
3. Em pé, na parte traseira, desatarraxe a porca de acionamento (3) (no sentido horário)
até as marcas brancas mais distantes (marca de avanço).
4. Mova o suporte (4) para retaguarda.
5. Solte as duas cintas (5 e 6).
6. Remova a catraca (7).
7. Desengate o pino de travamento (8).

605
8. Estenda os eixos telescópicas até que o orifício no eixo sólido (9) alinhe com o orifício
(10) mais próximo no eixo oco (11).
9. Mova o suporte de alinhamento (12) para frente no meio do caminho entre o parafuso
da corrente do pino de travamento (13) e os dois orifícios (10 e 14) na extremidade do
eixo oco (11).
10. Guie o pino de travamento (8) através da abertura no suporte de alinhamento (12).
11. Insira o pino de travamento (8) completamente através dos eixos sólidos (9), eixo oco
(11) e no orifício (10).
12. Gire a porca de acionamento (3) no sentido anti-horário até que a borda dianteira da
porca de acionamento alinhe com a marca guia (branca) no eixo sólido (9) do extrator
de granada (1). Use a marca frontal (15) para os Obuseiros da série M109.
13. Arme o extrator de granada (1) como se segue.
a) Comprima o anel de expansão (16) apertando as abas (17) juntas.
b) Alinhe o recorte no anel de retenção (18) com as abas (17) no anel de expansão
(16) e deslize o anel de retenção para frente sobre o anel de expansão.

606
c. Configuração para Uso em Condições de Pouca Visibilidade

NOTA
Se o extrator de granada está sendo expandido sob condições de pouca
visibilidade, o orifício de alinhamento e a retenção do eixo podem ser
usadas conforme descrito abaixo.

1. Desengate o pino de travamento (8) e puxe o eixo sólido (9) do eixo oco (11).
2. Mova o suporte de alinhamento (12) para frente para os dois orifícios (10 e 14) no eixo
oco (11).
3. Guie o pino de travamento (8) através da abertura no suporte de alinhamento (12).
4. Insira o pino de travamento (8) no orifício de alinhamento (14) (segundo orifício da
extremidade do eixo oco (11).
5. Insira o eixo sólido (9) no eixo oco (11) e gire até que o detentor de alinhamento na
extremidade do eixo sólido esteja apoiado no pino de travamento (8).
6. Enquanto segura o eixo sólido (9) e o eixo oco (11), para evitar que girem ou deslizem,
remova o pino de travamento (8) do orifício de alinhamento (14) e insira o pino de
travamento completamente no orifício mais distante (10) para travar os dois eixos na
posição estendida.
7. Gire a porca de acionamento (3) no sentido anti-horário até que a borda dianteira da
porca de acionamento alinhe com a marca guia (branca) no eixo sólido (9) do extrator
de granada (1). Use a marca frontal (15) para os Obuseiros da série M109.
8. Arme o extrator de granada (1) como se segue.
a) Comprima o anel de expansão (16) apertando as abas (17) juntas.
b) Alinhe o recorte no anel de retenção (18) com as abas (17) no anel de expansão
(16) e deslize o anel de retenção para frente sobre o anel de expansão.

607
d. Separação para Armazenamento
1. Desengate o pino de travamento (8) e comprima os eixos telescópicos para posição
recolhida (retraída).
2. Guie o pino de travamento (8) através da abertura no suporte de alinhamento (12).
3. Insira o pino de travamento (8) completamente através do eixo sólido (9) e do eixo oco
(11).
4. Remova a catraca (7) e guie o cabo da catraca através do abertura no suporte de
alinhamento (12).
5. Amarre a catraca (7) no eixo oco (11), usando as cintas (5 e 6) fornecidas.
6. Deslize o suporte (4) para a frente até que ele toque na extremidade do cabo da catraca
(7). Gire a porca de acionamento (3) no sentido anti-horário até que o suporte esteja
firmemente preso contra o cabo da catraca.
7. Verifique se o extrator de granada (1) está armado. Se não estiver armado, faça o
seguinte.
a) Comprima o anel de expansão (16) apertando as abas (17) juntas.
b) Alinhe o recorte no anel de retenção (18) com as abas (17) no anel de expansão
(16) e deslize o anel de retenção para frente sobre o anel de expansão.
8. Armazene (acondicione) o extrator de granada (1) nos suportes de armazenamento no
lado direito da torre.

608
6.19 DESCARREGAMENTO DE UMA GRANADA M712

CUIDADO

Não use o soquete de descarregamento para descarregar a granada M712.

a. Remoção da Estopilha e da Carga de Projeção


1. Remova a estopilha e a carga de projeção conforme realizados para outras munições
neste manual.
2. Eleve ou abaixe o tubo do Obuseiro para aproximadamente 300 milésimos.
3. Posicione a bandeja de carregamento na posição de carregamento.
b. Descarregamento da Granada M712
1. Pegue o extrator de granada (1).
2. Verifique se o extrator de granada (1) está armado. Se armado, prossiga para o passo
3; Caso contrário, arme o extrator de granada como se segue.
a) Comprima o anel de expansão (2) apertando as abas (3) juntas.
b) Alinhe o recorte no anel de retenção (4) com as abas (3) no anel de expansão (2)
e deslize o anel de retenção para frente sobre o anel de expansão.
3. Insira o extrator de granada (1) pelo do anel da culatra até que a extremidade dianteira
faça contato com a base da granada M712. Empurre o extrator de granada firmemente
contra a granada M712 até que o anel de expansão (2) esteja assentado (encaixado)
na base da granada M712. Puxe o extrator de granada para certificar-se que ele está
engatado (conectado) com a granada M712. Se o extrator de granada não se engatou,
remova-o do tubo do Obuseiro e repita os passos de 2 a 3.
4. Gire a porca de acionamento (5) do extrator de granada (1) no sentido anti-horário,
manualmente, até que o suporte (6) toque e fique centralizado na face do anel da
culatra.
5. Conecte a catraca (7) na extremidade da porca de acionamento (5) do extrator de
granada (1). Ajuste a catraca para OFF e gire a catraca no sentido anti-horário até que
a granada M712 seja puxada para fora do cone de forçamento. Remova a catraca da
porca de acionamento.
6. Deixe o extrator de granada e a granada M712 (1) deslizar lentamente para fora do
tubo do Obuseiro até que a base da granada M712 tenha passado pelo anel da culatra.
A granada M712 terá que ser levantada um pouco para passar o obturador sobre as
ranhuras do anel da culatra (filamentos de rosca).
7. Solte o extrator de granada (1) apertando as abas (3) no anel de expansão (2).
8. Passe a granada M712 para fora do Obuseiro. Reembale a granada M712. Se a
granada M712 for carregada em um tubo de Obuseiro quente, siga os procedimentos
do parágrafo 2–15.1.

609
610
6.20 GRANADA M712 PREPARADA PARA O TIRO, MAS NÃO FOI ATIRADA

a. Introdução
As granadas M712 que foram desembaladas, mas não atiradas, serão
reembalados dentro de 30 dias e devolvidas à seção de munição da unidade para posterior
destinação. A exposição prolongada da granada M712 à luz solar e a outros elementos
pode causar falhas. As configurações do interruptor de código e de tempo feitas durante a
preparação não precisam ser redefinidas. Uma granada M712 que tenha sido descarregada
de um Obuseiro como resultado de uma nega (falha de ignição) ou de uma verificação de
tiro será reembalada conforme descrito abaixo.

b. Reembalagem da Granada M712

NOTA
Uma granada M712 que foi carregada e extraída de um tubo de Obuseiro
frio pode ser reutilizada.

1. Limpe toda a sujeira e umidade solta da granada M712 (1).


2. Localize o recipiente original (2). Se o recipiente tenha se tornado inservível, substitua
o recipiente (contêiner). Se o recipiente original não puder ser encontrado ou tiver sido
substituído por ser inservível, certifique-se que as marcações no recipiente de
substituição correspondem com as marcações na granada M712 (1). Se as marcações
não correspondem, retorne o recipiente para a seção de munição da unidade para
remarcação.
3. Instale a granada M712 (1) no recipiente (2) como se segue.
a) Verifique os decalques vermelhos, as estampas ou gravações (se houver) na
extremidade da ogiva do recipiente (2) para assegurar que a tampa (3) e o corpo
(4) coincidam. Mude as metades do recipiente, se necessário.
b) Abra o recipiente (2) (parágrafo 5-15). Remova as cintas de içamento (5). Remova
também as cintas de pré-carga da aleta e da asa (6).

CUIDADO

Certifique-se que todas as quatro ranhuras das asas e das aletas engatem
com segurança as aletas e as asas.

c) Instale as cintas de pré-carga da aleta e da asa (6) na granada M712 (1).


d) Instale as cintas de içamento (5) na granada M712 (1).
e) Gire o mecanismo de tensão no sentido anti-horário, manualmente, até que ele
pare.
f) Levante a granada M712 (1) e posicione-a sobre o recipiente aberto (2).
g) Desça cuidadosamente a granada M712 (1), guiando o cone da ogiva dentro do
anel de retenção no recipiente (2).
h) Usando a haste de torção (7), gire o mecanismo de tensão no sentido horário, tanto
quanto possível, para encaixar a granada M712 (1) no anel de retenção. Posicione

611
a haste de torção nos orifícios de forma que a haste de torção fique na horizontal
(ou o mais próximo possível). Isso é necessário para evitar interferência com os
batentes da tampa dentro da tampa (3).
i) Certifique-se que os sacos de dessecante e de proteção são colocados dentro do
recipiente (2).
j) Coloque a tampa (3) do recipiente (2) na metade inferior do recipiente de uma
maneira que alinhe os berços internos e coloque ambos, a válvula de
descompressão e o indicador de umidade (8), para parte traseira do recipiente.
k) Começando na extremidade oposta do indicador de umidade (8), monte o
recipiente (2), coloque os parafusos em T (9) nos encaixes da tampa (3) e feche
as travas correspondentes do lado direito e esquerdo (10) ao mesmo tempo em
pares.

612
6.21 ACONDICIONAMENTO DA GRANADA M712 NO OBUSEIRO

a. Intodução
São fornecidas facilidades de acondicionamento para duas granadas M712 no
compartimento da guarnição do Obuseiro (compartimento de combate). O uso dessas
granadas M712 é reservado para o momento em que o Obuseiro está operando em modo
vulnerável (hostil) ou quando as granadas M712 não estão disponíveis na viatura
remuniciadora M992.

b. Acondicionamento
O chefe da peça assistido pelo municiador n° 1 colocará as duas granadas M712
for a do recipiente (sem a embalagem) no lado direito da torre (1), com o cone da ogiva (2)
voltado para frente. A bolsa protetora é instalada da seguinte forma.

1. Pegue a bolsa protetora do recipiente e remova as cintas de amarrações.


2. Remova as cintas de içamento da granada M712 e coloque as cintas de içamento no
recipiente. Quando uma pessoa levanta a frente da granada M712, uma segunda
pessoa desliza a bolsa protetora sobre a granada M712 o mais distante possível.
3. Abaixe a granada M712 dentro do berço.
4. Levante a base da granada M712 e deslize a bolsa sobre o restante da granada M712.
5. Abaixe a granada M712 dentro do berço.
6. Prenda a extremidade aberta da bolsa protetora com a cinta de amarração (cordão)
fornecida.
7. Prenda com firmeza a granada M712 ao lado direito da torre (1) com duas cintas
(correias) (3) fornecidas na torre, apertando as catracas nas cintas.
8. Repita os passos de 1 a 7 para a segunda granada M712.

613
6.22 ACONDICIONAMENTO DO EXTRATOR DE GRANADA NO OBUSEIRO

Acondicione o extrator de granada (1) nos suportes de retenção (fixação) (2)


fornecidos no lado direito da torre, sobre o local de acondicionamento da granada M712.
Devido a limitações de espaço, o extrator de granadas deve ser acondicionado
(armazenado) na posição retraída. Veja o parágrafo 5-18 para procedimentos de separação
do extrator de granada.

6.23 MANUTENÇÃO DA GRANADA M712

Os indicadores de umidade nas granadas M712 embaladas em recipientes


(contêineres) devem ser monitoradas quanto à umidade a cada 90 dias, no mínimo. Se a
umidade relativa no contêiner for igual a 40% ou maior (a seção de 40% do cartão indicador
de umidade não será azul), troque a granada M712 embalada no recipiente na seção de
munição da unidade.

614
REFERÊNCIAS

A-1 ESCOPO

Este apêndice lista todos os formulários, manuais de campanha, boletins


técnicos e manuais técnicos referenciados neste manual.

A-2 PANFLETOS

Sistema de Gerenciamento de Manutenção do Exército (SGME)


DA PAM 750-8
Manual Usuário

A-3 FORMULÁRIOS

Alterações Recomendadas para Publicações DA Form 2028


Planilha de Manutenção e Inspeção do Equipamento DA Form 2404
Formulário de Registro de Dados do Obuseiro DA Form 2408-4
Planilha de Manutenção Preventiva e Formulário de Registro DD Form 314
Relatório de Deficiência da Qualidade do Produto SF 368

A-4 MANUAIS DE CAMPANHA (CIRCULARES)

Prevenção de Contaminação QBN FM 3-11.3


Proteção QBRN FM 3-11.4
Descontaminação QBRN FM 3-11.5
Artilharia de Campanha, Obuseiro de artilharia FM 6-40
Táticas, Técnicas e Procedimentos para a Bateria de Obuseiros
FM 6-50
da Artilharia de Campanha
Operações e Manutenção do Material de Artilharia em clima frio FM 4-25.11
Primeiros Socorros para os Militares FM 9-207
Seleção do motorista, Treinamento e Supervisão, Viatura de
TC 21-306
Combate sobre Lagarta
Manual para Motorista de Viaturas de Combate sobre Lagarta TC 21-306

615
A-5 BOLETINS TÉCNICOS

Munições Restritas ou Suspensas TB 9–1300-385


Uso de soluções anticongelante e compostos de limpeza no
TB 750-651
sistema de arrefecimento do motor

A-6 MANUAIS TÉCNICOS

Armazenamento, transporte, manuseio e descarte de


TM 3–250
Agentes Químicos e Perigosos
Manual do Operador, Granada de 155 mm: GB2, M687
TM 3–1320–242-10
(NSN 1320-00-431-6249)
Manual de manutenção e operação, incluindo peças de
reposição e lista de ferramentas especiais para o
TM 3–4230–214-12&P
equipamento de descontaminação portátil M13 de 14 litros,
(NSN 4230-01-133-4124)
Manual do operador para o Kit de descontaminação da
pele: M258A1 (NSN 4230-01-101-3984) e Treinamento de
TM 3–4230-216-10
primeiros socorros, Descontaminação da pele: M58A1
(6910-01-101-1768)
Manual do Operador para Máscara, Química-Biológica:
Aeronave, ABC-M24 e acessórios; Máscara, Química- TM 3–4240–280-10
Biológica para blindado M25/M25A1 e acessórios
Manual do Operador do Sistema de Monitoramento de
TM 3–6665–331-10
Agentes Químicos (CAM) (NSN 6665-01-199-4153)
Manual do operador, Apoio Direto, e Manutenção de Apoio
TM 9-1000-202-14
Geral para Avaliação de tubos de Obuseiros
Manual do Operador para metralhadora Calibre .50, M2,
(NSN 1005-00-322-9715), Tipo torreta M48 (NSN 1005-00-
957-3893), Montagem rápida (NSN 1005 - LL -H11-5877),
(NAVY) tipo fixa de alimentação pela direita (NSN 1005-
TM 9–1005–213-10
00-122-9339), (NAVY) tipo fixa de alimentação pela
esquerda (NSN 1005-00-122-9368 ), (NAVY) reparo da
metralhadora Cal .50, M3 Tripé W / E (NSN 1005-00-322-
9716), M63 Antiaérea W / E (NSN 1005-00-673-3246)
Manual do operador, da Unidade de Apoio Direto e
Suporte de Manutenção Geral, incluindo peças de
reposição e lista de ferramentas especiais (incluindo as
TM 9–1290–359-14&P
peças de reparação da manutenção de depósito/arsenal)
para o Radar de Boca M90 (NSN 1290-01-073-0764) (EIC:
3TB) (TM 08221A - 14 & P)
Manual do operador, da unidade de Apoio Direto e Suporte
de Manutenção Geral, incluindo peças de reposição e lista TM 9–1290–364-14&P
de ferramentas especiais à nível depósito/arsenal do TM-9-1290-365-24&P
sistema de radar de boca convencional M94, Peça n°
616
12950994 (NSN 1290--01--412--5760) (EIC: 3 TB)
{09814A TM - 14 e P
TM 9-1300-206 rescindiu -
Munições e Explosivos padrões
referem-se a AR385-64)
Procedimentos gerais de manutenção para material de
TM 9-254
controle de incêndio
Manual do Operador, para Unidade, manutenção de apoio
TM 9–6140 200-14
direto e geral para baterias de chumbo-ácido
Não se aplica (Rádio Trocado) Não se aplica
Não se aplica (Rádio Trocado) Não se aplica
Manutenção do Operador e da Unidade do Conjunto de
Intercomunicações, AN / VIC-1 (V) (NSN 5830--00--856--
TM 11–5830–340-12
3273); e Controle Conjunto de Intercomunicações, C-
10456 / VRC (NSN 5830--01--082--0804)
Não se aplica Não se aplica
Não se aplica Não se aplica
Fichas de Dados de Munição do Exército para Munições
de Artilharia: canhões, Obuseiros, Morteiros, Canhões sem TM 43–001-28
recuo, Lançadores de Granadas e Espoletas de Artilharia
Destruição de Munição Convencional e de Munições
TM 43–0002-33
Convencionais Aperfeiçoadas para evitar o uso do Inimigo
Instruções de pintura para materiais do exército TM 43-0139
Procedimentos para destruição de equipamentos
TM 750–244-6
automotivos blindados para evitar o uso do inimigo

A-7 REGULAMENTOS

Avisos, instruções e Relatório para os trabalhadores 10 CFR Part 19


Normas de Proteção Contra Radiação 10 CFR Part 20
Relatório de Defeitos e Não Conformidade 10 CFR Part 21
Falhas envolvendo Munições e Explosivos AR 75-1
Relatório de acidentes e registros AR 385-40
Prevenção de Acidentes com Viaturas Motorizadas AR 385-55
Políticas e procedimentos para treinamento, prática de
AR 385-63
alvo e Combate

617
A-8 TABELAS

Itens permanentes/consumo do Departamento Médico do CTA8 -100


Exército
Itens permanentes/consumo (Exceto: Médico, Classe V e CTA 50 - 970
Reparação)

A-9 OUTRAS

NRC licença, condições de licenciamento, e pedido de


licença

618
APÊNDICE B - COMPONENTES DO MATERIAL DE BORDO E A LISTA DE ITENS DO
FERRAMENTAL DE BORDO

SEÇÃO I - INTRODUÇÃO

B-1 ESCOPO

Este apêndice lista os componentes do material de bordo e os itens do


ferramental de bordo para os Obuseiros M109A2/M109A3/M109A4/M109A5 para ajudar
você a inventariar os itens para uma operação segura e eficiente do equipamento.

B-2 INTRODUÇÃO

Os componentes do material de bordo e a lista de itens do ferramental de bordo


são divididas dentro das seguintes seções:

a. Seção II – Componentes do material de bordo: Esta listagem é apenas para fins


informativos e não é autoridade para requisições de substituição. Esses itens fazem parte
do Obuseiro M109A2/M109A3/M109A4/M109A5. Como parte do produto final, esses
itens devem estar com o Obuseiro sempre que ele for distribuído ou transferido entre as
contas de propriedade (carga). Itens do material de bordo são removidos e embalados
separadamente para o transporte ou carregamento apenas quando necessário.
Ilustrações são fornecidas para ajudá-lo a encontrar e identificar os itens.
b. Seção III – Ferramental de Bordo: Esses itens essenciais são necessários para colocar
o Obuseiro M109A2/M109A3/M109A4/M109A5 em funcionamento, operá-lo, e fazer
reparos de emergência. Embora enviados separadamente, os itens do ferramental de
bordo devem estar com o Obuseiro M109A2/M109A3/M109A4/M109A5 durante a
operação e quando ele for transferido entre as contas de propriedade (carga). Esta lista
é sua autoridade para solicitar/requisitar itens para substituição, com base na
autorização do item final. Ilustrações são fornecidas para ajudá-lo a encontrar e
identificar os itens.

B-3 EXPLICAÇÃO DAS COLUNAS

a. Coluna (1), número da figura (ilustração), dá o número do item ilustrado.


b. Coluna (2), número do estoque nacional (NSN), identifica o número do estoque a ser
usado para a requisição.
c. Coluna (3), descrição e código utilizável, identifica o nome do item Federal (em letras
maiúsculas) seguido de uma descrição mínima, quando necessário. A última linha abaixo
de descrição é o Código de Entidade Comercial e Governamental (CAGEC) (entre
parênteses) e o número da peça.
Se o item que você precisa não é o mesmo para os diferentes modelos do
equipamento, um código utilizável irá aparecer no lado direito da coluna de descrição na
mesma linha que o número da peça. Estes códigos são identificados a seguir:

619
CÓDIGO USADO NO OBUSEIRO
G56 Modelo M109A2
G78 Modelo M109A3
AA5 Modelo M109A4
AH9 Modelo M109A5

d. Coluna (4), U/l (unidade de distribuição), indica como o item é distribuído para o NSN
mostrado na coluna dois.
e. Coluna (5), quantidade requerida, indica a quantidade necessária.

620
SEÇÃO II - COMPONENTES DO MATERIAL DE BORDO

LISTA DE EQUIPAMENTOS DO MATERIAL DE BORDO

(COEI - COMPONENTS OF END ITEM)

LISTA DE EQUIPAMENTOS DO MATERIAL DE BORDO (COEI)


(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
1 Adaptador da metralhadora
1025-01-202-0418 Unid. 1
(19200) 12011777
2 Reparo da metralhadora calibre .50
1005-00-704-6650 Unid. 1
(19204) 7046650
3 Periscópio M27 (chefe da peça)
1240-00-344-4643 Unid. 1
(19200) 7633132
4 Periscópio M45 (motorista do Obuseiro)
1240-00-509-2743 Unid. 3
(19200) 8213430
5 Luneta de cotovelo M118A2
1240-01-092-2693 Unid. 1
(19200) 118829207
Luneta de cotovelo M118A3
1240-01-317-9241 Unid. 1
(19200) 9356014
6 Luneta panorâmica M117
1240-40-864-2930 Alguns G78 Unid. 1
(19200) 7660400
Luneta panorâmica M117A2
1240-00-106-7754 Unid. 1
(19200)11739510

621
LISTA SOBRESSALENTES DE BORDO

(1) (2) (3) Usado no (4) (5)


N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Presilha de retenção
*1 5340-01-368-9993 (caixa de acondicionamento traseira da AH9 Unid. 1
torre) (19206) 11580634
Mecanismo de disparo M49
*2 1025-01-292-0960 (caixa de acondicionamento traseira da AH9 Unid. 1
torre) (19206) 11580122
Percursor
*3 1025-00-361-1349 (caixa de acondicionamento traseira da AH9 Unid. 1
torre) (19206) 11580504
Pasta obturadora
*4 1025-01-012-8271 (caixa de acondicionamento traseira da AH9 Unid. 1
torre) (19206) 11578862
Anel partido dianteiro
*5 5365-00-861-1467 (caixa de acondicionamento traseira da AH9 Unid. 1
torre) (19206) 8767139
Anel partido traseiro
*6 5365-00-861-1468 (caixa de acondicionamento traseira da AH9 Unid. 1
torre) (19206) 8767140
Patim completo
2530-01-346-9233 (exterior traseiro do topo da torre) (19207) AH9 Unid.
12268550-1 (T-154) ou
*7 2
Patim completo
2530-01-799-0020 (exterior traseiro do topo da torre) (19207) 10954051-1 Unid.
(T-136)

* Designado como sobressalentes de bordo que devem acompanhar o Obuseiro


nas quantidades indicadas.

622
LISTA DE ITENS DO FERRAMENTAL DE BORDO (PALAMENTA)

(BASIC ISSUE ITEMS)

PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Adaptador da bomba de graxa (engraxadeira)
1 4930-00-204-2550 Unid. 1
(19207) 5349744
Adaptador da bomba de óleo
2 4933-00-087-1267 Unid. 1
(19207) 11635708
Colimador M140A1
3 4931-01-472-7329 com caixa Unid. 1
(19200) 12984665
Bolsa de manuais
4 2540-00-670-2459 Unid. 1
(19207) 11676920
Bolsa de ferramentas
5 5140-00-473-6256 Unid. 1
(19207) 11655979
Escova de limpeza do tubo e capa
6 1025-01-196-2176 Unid. 1
(27412) 155-110-401

623
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Escova de limpeza do alojamento (câmara) da
7 4933-00-730-7183 estopilha Unid. 1
(19206) 7307183
8 Camburão de água (20 litros)
7240-00-089-3827 (81349) MIL-C-43613-1 BEGE Unid. 2
7240-01-365-5317 (81349) MIL-C-43613-2 VERDE Unid. 2
Caixa de acondicionamento dos equipamentos óticos
9 1240-00-654-6089 Unid. 1
(19200) 6546089
Ferramenta de limpeza do orifício da câmara da
10 4933-00-601-9667 estopilha Unid. 1
(19206) 6019667
Colimador M1A2
11 1240-01-465-5452 Unid. 1
(19200) 12984644
Estojo de armazenamento das balizas de pontaria
12 1290-00-653-7993 Unid. 1
(19200) 6537993

624
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Capa do freio de boca (costurada)
13 1025-01-054-5781 Unid. 1
(19206) 11579522
Alavanca de bisel, 1 ¼ polegada x 1,5 m
14 5120-00-224-1390 Unid. 1
(80064) 1833244
Alicate de cortar cabo metálico (arame, fios de aço)
15 5110-00-595-8229 Unid. 1
(19207) 11655981
Extensão de chave de soquete, encaixe de ½”, Comp.
16 5120-00-243-7326 5” Unid. 1
(18876) 10394793
Extintor de incêndio, tipo CO2, portátil, 3 kg
17 4210-00-270-4512 Unid. 1
(19207) 7714780

625
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Extrator de granada
18 1025-01-082-3586 Unid. 1
(19200) 9305465
Lima chata, comprimento 10”
19 5110-00-156-0059 Unid. 1
(19204) 41F1030
Kit de primeiros socorros
20 6545-00-922-1200 Unid. 1
(19207) 11677011
Macaco de lagarta
21 5120-00-605-3926 Unid. 2
(19207) 8741739
Lanterna
22 6230-00-264-8261 Unid. 3
(81349) MIL-F-3747
Pasta de registro do Obuseiro (equipamento)
23 7510-00-889-3494 Unid. 1
(19207) 11677003

626
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Engastador da espoleta M27
24 1290-00-764-7761 Unid. 1
(19200) 7647761
Engastador da espoleta M34
25 1290-00-078-4367 Unid. 1
(19200) 11747300
Engastador da espoleta M35
26 1290-00-201-3507 Unid. 1
(19200) 11729019
Bomba de óleo M3
27 4930-00-550-6661 Unid. 1
(19204) 5506661
Martelo de bola, 2 Kg
28 5120-00-061-8546 Unid. 1
(81348) GGG-H-86
Cabo de força articulado, chave de soquete, encaixe
29 5120-00-236-7590 de ½”, Comprimento 17” Unid. 1
(19207) 11655786-1

627
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Mangueira flexível não-metálica
30 4720-00-289-6335 (Usada com a bomba de óleo M3) Unid. 1
(96906) MS28741-4-0160
Mangueira não-metálica, comprimento 24”
31 4720-00-277-8982 Unid. 1
(81349) MIL-H-5593
Chave Allen 3/8”
32 5120-00-198-5390 Unid. 1
(80064) 1940722
Chave Allen 5/16”
33 5120-00-240-5274 Unid. 1
(19200) 7596961
Chave Allen 3/16”
34 5120-00-240-5300 Unid. 1
(81348) GGG-K-275

628
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Cordel de disparo 15 metros
35 4020-00-610-9018 Unid. 1
(19204) 6109018
Cordel de disparo 1,80 metros
35.1 1095-00-600-6780 Unid. 1
(19207) 6006780
Dispositivo de iluminação da baliza de pontaria M14
36 1290-01-509-2714 Unid. 2
(11934) SLB10525
Engraxadeira manual, de alta pressão
37 4930-00-766-3545 Unid. 1
(36251) 102758
Manual do Operador do Obuseiro Autopropulsado
38 155MM: M109A2/M109A3/M109A4/M109A5 Unid. 1
(TM 9-2350-311-10)
Luvas de proteção de calor
39 8415-01-092-0039 Unid. 2
(81349) MIL-M-11199F
Alicate torquês
40 5110-00-221-1499 Unid. 1
(81348) GGG-N-350

629
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Almotolia de aço, tipo bomba, 1 litro, bico,
41 4930-00-262-8868 comprimento 9” Unid. 1
(72798) 328
Cadeado
42 5340-00-158-3807 Unid. 3
(81349) MILP17802
Balde 13,25 litros
43 7240-00-160-0455 Unid. 1
(58536) A-A-1273
Placa/Painel de sinalização (sinal, terra para o ar)
44 8345-00-174-6865 Unid. 2
(81349) MIL-P-40061
Periscópio M45 (do motorista)
45 1240-00-509-2743 Unid. 1
(19200) 8213430
Alicate universal 8”
46 5120-00-239-8251 Unid. 1
(95683) 41P1839

630
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Baliza de pontaria M1A2
47 1290-00-535-7617 Unid. 2
(19200) 7687114
Sacador de conector da lagarta T-136
48 5120-00-918-0596 Unid. 1
(19207) 10955156
Sacador de conector da lagarta T-154
49 5180-01-477-8120 Unid. 1
(19207) 57K3254
Quadrante do Apontador M1A1 com estojo
50 1290-00-891-9999 Unid. 1
(19200) 7197156
Soquete de descarregamento do artilheiro
51 1025-00-860-5443 Unid. 1
(19206) 8767210
Soquete de carregamento do artilheiro
52 1030-00-730-7416 Unid. 1
(19206) 7307416

631
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Escareador manual
53 5110-01-026-5253 Unid. 1
(19206) 11578743
Redutor
54 4730-00-804-1907 (Usada com a bomba de óleo M3) Unid. 1
(96906) MS24399-4
Chave de fenda, ponta 1/8”, comprimento 1 ½”
55 5120-00-236-2140 Unid. 1
(80204) B107.15.TY1CL1/CL2DED
Chave de fenda, ponta 1/4”, comprimento 1 ½”
56 5120-00-596-8502 Unid. 1
(63653) 45-11465TW
Manilha de içamento
57 4030-01-187-0964 Unid. 4
(19207) 12328579
Disco de visada (mira) da culatra
58 4933-00-860-5445 Unid. 1
(19206) 8767214

632
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Soquete, chave de soquete, encaixe 1/2”, 1”
59 5120-00-189-7927 Unid. 1
(19207) 1167025-7
Soquete, chave de soquete, encaixe 1/2”, 9/16”
60 5120-00-189-7932 Unid. 1
(19207) 1167025-1
Soquete, chave de soquete, encaixe 1/2”, 1/2”
61 5120-00-237-0984 Unid. 1
(95683) 41W3007
Soquete, chave de soquete
61.1 5120-00-189-7914 Unid. 1
(19207) 11677025
Espaçador da granada M864
62 5365-01-333-4725 Unid. 10
(19200) 12944302
Espaçador da granada M825A1
63 5365-01-334-9446 Unid. 6
(19200) 9399090
Esfregão (Esponja)
64 1025-01-232-6822 (câmara da carga de projeção) Unid. 1
(27412) 155CS

633
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Extremidade da haste (vareta) de limpeza do tubo
65 1030-00-859-4511 (Local de fixação da esponja) Unid. 1
(19206) 8765688
Seção da haste de limpeza do tubo M15A1 (grande)
66 1025-00-563-7232 Unid. 7
(19206) 7309288
Seção da haste de limpeza do tubo, 61 cm, (pequena)
67 1025-01-044-2587 Unid. 1
(19206) 11579227
Cinta de rotação da cobertura balística
68 5340-00-860-5446 Unid. 1
(19206) 8767215
Toldo (com cordas)
69 2540-00-653-7589 Unid. 1
(19207) 6537589
Chave em “T” (usado no eliminador de alma)
70 5340-01-318-0197 Unid. 1
(19207) 9399097

634
PALAMENTA
(1) (2) (3) Usado no (4) (5)
N° Figura NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Cabo de aço, 1 1/8” x 10 metros (Cabo de reboque)
71 4010-00-202-2425 Unid. 1
(19207) 7360553
Chave ajustável, extremidade única, 15/16”, comp. 8”
72 5120-00-240-5328 Unid. 1
(92878) 1500559
Chave ajustável, extremidade única, 15/16”, comp. 12”
73 5120-00-264-3796 Unid. 1
(19207) 11655778-5
Chave de engastar a espoleta M18 (chave de
74 4933-00-723-1161 ajustagem) Unid. 1
(19206) 7231161
Chave de aperto da porca do obturador
75 5120-00-446-3750 Unid. 1
(19206) 8769014
Chave de aperto/ajustagem (chave especial)
76 5120-00-293-0206 Unid. 1
(81348) GGG-W-665

635
APÊNDICE C - LISTA DE AUTORIZAÇÃO ADICIONAL

SEÇÃO I - INTRODUÇÃO

C-1 ESCOPO

Este apêndice lista itens adicionais autorizados para manutenção do Obuseiro


M109A2/M109A3/M109A4/M109A5.

C-2 INTRODUÇÃO

Esta lista identifica itens que não precisam acompanhar a série M109 de
Obuseiros autopropulsados e que não precisam ser entregues com as viaturas.

C-3 EXPLICAÇÃO DA LISTAGEM

Números de estoque nacional (NSN), descrições e quantidades são fornecidos


para ajudar a identificar e solicitar os itens adicionais necessários para manutenção deste
equipamento.

636
SEÇÃO II - LISTA DE MATERIAIS ADICIONAL AUTORIZADOS

LISTA DE MATERIAIS ADICIONAL AUTORIZADOS


(1) (2) Usado no (3) (4)
NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Adaptador da bomba de graxa (engraxadeira), comprimento
4930-00-288-1511 Unid. 1
12” (81349) MIL-L-4387
Adaptador da chave de soquete, 1/2" – 3/4”
5120-00-227-8088 Unid. 1
(58536) A-A-2172
Machado 2 Kg
5110-00-293-2336 Unid. 1
(19207) 6150925
Alavanca, 1/2” x 11-7/8”
5120-00-526-6044 Unid. 1
(19204) 5266044
Caixa de acondicionamento dos acessórios
2540-00-906-4741 Unid. 1
(19207) 10870949
Escova de limpeza do tubo do Obuseiro
Unid. 1
(19200) QAA-1414
Carrinho de ferramentas
5140-00-261-4994 Unid. 1
(19207) 11655787
Talhadeira, 3/4" x 8”
5110-00-236-3272 Unid. 1
(81348) GGG-C-313
Extensão de chave de soquete, encaixe de 1/2”, Comp. 10”
5120-00-227-8074 Unid. 1
(19207) 11655788-1
Extensão de chave de soquete, encaixe de 3/4”, Comp. 16”
5120-00-227-8079 Unid. 1
(55719) L122
Extensão de chave de soquete, encaixe de 3/4”, Comp. 3”
5120-00-273-9208 Unid. 1
(81348) GGG-W-641
Lima chata, quadrangular, comprimento 6”
5110-00-241-9160 Unid. 1
(81348) GGG-F-325
Dispositivo de nivelamento do tubo do Obuseiro (com fixação e 1 por
4933-00-340-1129 Unid.
estojo) (19206) 11578744 bateria
Marreta, duas faces com cabo, 5 Kg
5120-00-900-6097 Unid. 1
(81348) GGG-H-86
Cabo de picareta
5120-00-288-6574 Unid. 2
(19207) 11677021
Cabo de força, encaixe de 3/4”, comprimento 12”
5120-00-099-8544 Unid. 1
(50024) 2479141
Chave de manivela, encaixe de 1/2"
5120-00-249-1071 Unid. 1
(58536) A-A-2166
Catraca reversível, chave de soquete, encaixe de 1/2", comp.
5120-00-230-6385 Unid. 1
9-1/2” (80064) 14U1502
Cabo de força, encaixe de 1/2”, comprimento 7”
5120-00-241-3142 Unid. 1
(55719) 510

637
LISTA DE MATERIAIS ADICIONAL AUTORIZADOS
(1) (2) Usado no (3) (4)
NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Machadinha
5100-00-222-0457 Unid. 1
(81348) GGG-H-131
Chave Allen 5/8”
5120-00-224-2510 Unid. 1
(81348) GGG-K-275
Chave Allen 1/4”
5120-00-224-4659 Unid. 1
(80064) 1940720
Chave Allen 1/8”
5120-00-240-5292 Unid. 1
(19200)10545649-1
Chave Allen 3/32”
5120-00-242-7410 Unid. 1
(92674)BA27077-4
Kit de dispositivo de advertência (triângulo de sinalização)
9905-00-148-9546 Unid. 1
(58536) A-A-2128
Lâmpada incandescente, elec. 3cp 24-28v, N° 10
6240-00-019-0877 N° 1251 (luz de escurecimento) Unid. 1
(96906) MS15570-1251
Lâmpada incandescente, elec. 6cp 24-28v, N° 623
6240-00-019-3093 (Luzes internas da viatura) Unid. 1
(96906) MS15570-623
Lâmpada incandescente, elec. 17 amp 24-28v, N° 313
6240-00-155-8714 (Luz de advertência do painel de instrumentos) Unid. 1
(96906) MS25231-313
Lâmpada incandescente, N° 325
6240-00-635-9800 Unid. 4
(96906) MS51608-3
LED, T1-3/4 based
5980-01-285-6689 Unid. 4
(19207) 12360905-1
LED, T1-3/4 based
5980-01-289-5274 Unid. 4
(19207) 12360905-2
L E D, T1-3/4 based
5980-01-285-6688 Unid. 4
(19207) 12360890-1
LED
6240-01-290-9346 Unid. 1
(19207) 12360860-2
Luz do farol da viatura
6220-01-284-2709 Unid. 1
(19207) 12360850-1
Luz de freio da viatura
6620-01-297-3217 Unid. 1
(19207) 12360870-2
Enxadão (sacho)
5120-00-243-2395 Unid. 1
(19207) 11677022
Picareta
5120-00-194-9458 Unid. 1
(58536) A-A-338

638
LISTA DE MATERIAIS ADICIONAL AUTORIZADOS
(1) (2) Usado no (3) (4)
NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Pino de travamento (M109A2/A3/A4) - (Presilha de retenção -
5315-00-861-1473 Unid. 2
M109A5) (19206) 8767184
Alicate regulável com 2 posições
5120-00-223-7397 Unid. 1
(81348) GGG-P-471
Toca pino, tipo reto, diâmetro 3/16”
5120-00-293-0791 Unid. 1
(81348) GGG-P-831
Estojo de lona V.O para ferramentas e equipamentos do
4933-00-796-4537 Obuseiro Unid. 1
(19207) 7964537
Régua de aço, comp. 6”
5210-00-234-5223 Unid. 1
(81348) GGG-R-791
Chave de fenda, comprimento 5” (para trabalho extra pesado)
5120-00-227-7338 Unid. 1
(77948) D339
Chave de fenda, extremidade 3/16”, comprimento 3”
5120-00-236-2127 Unid. 1
(89905) 133690-10
Chave de fenda, comprimento 6” (para trabalho normal)
5120-00-278-1283 Unid. 1
(19207) 41S1104
Pá de bico, preta, com alça e cabo longo
5120-00-188-8450 Unid. 1
(81348) GGG-S-326
Pá Frankfurt (pá de bico com ponta arredondada)
5120-00-293-3336 Unid. 1
(19207) 11655784
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", octogonal, 3/8”
5120-00-189-7911 Unid. 1
(65814) ST812
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", estriado, 1-1/16”
5120-00-189-7913 Unid. 1
(19207) 11677025-8
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", estriado, 1-1/8”
5120-00-189-7914 Unid. 1
(19207)11 677025-10
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", estriado, 7/16”
5120-00-189-7924 Unid. 1
(95683) 41W3005
Soquete, chave de soquete, encaixe de 3/4", estriado, 1-3/8”
5120-00-189-7930 Unid. 1
(47805) 5544
Soquete, chave de soquete, encaixe de 3/4", estriado, 1-7/16”
5120-00-189-7931 Unid. 1
(47805) 5546
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", estriado, 7/8”
5120-00-189-7934 Unid. 1
(19207) 11677025-5
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", estriado, 15/16”
5120-00-189-7935 Unid. 1
(19207) 11677025-6
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", estriado, 5/8”
5120-00-189-7946 Unid. 1
(19207) 11677025-2

639
LISTA DE MATERIAIS ADICIONAL AUTORIZADOS
(1) (2) Usado no (3) (4)
NSN Descrição e Número da Peça Código U/L Qtd
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", estriado, 3/4”
5120-00-189-7985 Unid. 1
(19207) 11677025-4
Soquete, chave de soquete, encaixe de 3/4", estriado, 1-5/16”
5120-00-232-5681 Unid. 1
(58536) A-A-1394
Soquete, chave de soquete, encaixe de 3/4", estriado, 1-1/2”
5120-00-293-0094 Unid. 1
(47805) 5548
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", hexagonal, 7/16”
5130-00-221-8005 Unid. 1
(81348) GGG-W-660
Soquete, chave de soquete, encaixe de 1/2", hexagonal, 9/16”
5130-00-221-8007 Unid. 1
(81348) GGG-W-660
Soquete, chave de soquete, encaixe de 3/4", 1-1/4”
5120-00-235-5871 Unid. 1
(47805) 5540
Fogareiro multicombustível, com caixa de acondicionamento
7310-01-310-5155 Unid. 1
(81349) MIL-S-44344
Termômetro autoindicador bimetálico
6685-00-344-4603 (marcador concêntrico de -80° a 160° F) Unid. 1
(81349) MIL–T-3618C
Tripé topográfico
6675-00-240-1881 (usado com a baliza de pontaria apenas para uso no gelo) Unid. 2
(81349) MlL–T–11674
Junta universal, chave de soquete, encaixe 1/2”
5120-00-269-7971 Unid. 1
(53711) 5166189
Chave de boca fixa, ângulo de 15°, 7/16” x 1/2”
5120-00-187-7123 Unid. 1
(19204) 41W1000
Chave de boca fixa, ângulo de 15°, 13/16” x 7/8”
5120-00-187-7130 Unid. 1
(07971) E2628
Chave de boca fixa, ângulo de 15°, 5/8” x 3/4”
5120-00-224-3102 Unid. 1
(65814) 729
Chave de boca fixa, ângulo de 15°, 5/16” x 3/8”
5120-00-277-2307 Unid. 1
(55719) S1012
Chave de boca fixa, ângulo de 15°, 15/16” x 1”
5120-00-277-7025 Unid. 1
(19207) 11655789-5
Chave de boca fixa, ângulo de 15°, 9/16” x 11/16”
5120-00-293-2134 Unid. 1
(19207) 5323330
Chave de compasso (ajustável)
5120-00-264-3777 Unid. 1
(65814) 484
Chave ajustável 2” para 4-3/4”, comprimento 9-3/4”
5120-00-277-9076 Unid. 1
(19207) 5218469

640
APÊNDICE D - LISTA DE ITENS CONSUMÍVEIS E DURÁVEIS

SEÇÃO I - INTRODUÇÃO

D-1 ESCOPO

Este apêndice lista os itens consumíveis e duráveis necessários para operar e


manter o Obuseiro autopropulsado 155MM. Esta listagem é apenas para informação e não
é autoridade para requisição dos itens listados. Esses itens são autorizados para você pelo
CTA 50-970, Itens Consumíveis/Duráveis (exceto itens Médico (medicinais), Classe V,
Peças de Reparo, e Itens Heráldicos) ou CTA 8-100, Itens Consumíveis/Duráveis do
Departamento Médico do Exército.

D-2 EXPLICAÇÃO DAS COLUNAS

a. Coluna (1) – Número do Item: Esse número é atribuído à entrada na listagem e é


mencionado nas instruções narrativas para identificar o item (por exemplo, "Usar
anticongelante (item 4, Apêndice D)).
b. Coluna (2) – Nível: Esta coluna identifica o nível mais baixo de manutenção que requer
(exige) o item.
CÓDIGO ESCALÃO MNT EXECUTANTE
C 1° Escalão Operador ou Guarnição da Peça
O 1° Escalão Manutenção da Unidade (OM detentora)
F 2° Escalão Manutenção de Apoio Direto (B Log)
H 3°/4° Escalão Manutenção de Apoio Geral (B Mnt / Pq R Mnt)

c. Coluna (3) – Número de Estoque Nacional (NSN): Este é o número do estoque nacional
atribuído ao item; use-o para solicitar o item.
d. Coluna (4) – Nome do Item, Descrição, Entidade Comercial e Governamental (CAGEC),
e Número da Peça (Part Number): Este fornece as outras informações necessárias para
identificar o item.
e. Coluna (5) – Unidade de Medida (U/M): Este código mostra a medição física ou contagem
de um item, tais como galão, dúzia, grosa, etc.

641
SEÇÃO II - LISTA DE ITENS CONSUMÍVEIS E DURÁVEIS

LISTA DE ITENS CONSUMÍVEIS E DURÁVEIS


(1) (2) (3) (4) (5)
N° Item Nível NSN Nome do Item, Descrição, Número da Peça (P/N) U/M
Aditivo de combustível, para motor a Diesel
1 C
(81349) MIL-S-53021
6850-01-246-6544 Lata de 20 litros (5 galões (3,78L)) Lata
6850-01-246-6545 Tambor de 200 litros (55 galões (3,78L)) Tambor
Kit antineblina
2 C 6850-00-127-7193 Unid.
(81361) B5-16-1
Anticongelante, tipo ártico, tambor de 200 L Galão
3 C 6850-00-174-1806
(81349) MILA11755 (3,78L)
Anticongelante, lata de 20L (5 galões (3,78L)) Galão
4 C 6850-01-441-3240
(58536) A-A-52624 (3,78L)
Anticongelante, tambor de 200L (55 galões (3,78L)) Galão
5 C 6850-01-441-3248
(58536) A-A-52624 (3,78L)
Saco plástico padrão, pacote com 100 unidades
6 C 8105-00-269-4662 Unid.
(81349) MIL-B-117
7 C 1005-00-903-1296 Escova de limpeza, pequena: (19204) 11686340 Unid.
Óleo de Limpeza, lubrificação e conservação (CLP),
8 C
grau 2: (81349) MIL-L-63460
9150-01-054-6453 Tubo
9150-01-053-6688 Galão
Composto de limpeza das lentes óticas, tipo 1: 1/4
9 C 6850-00-227-1887 (81349) MILC43454 Galão
(0,945L)
Composto de limpeza, solvente/detergente neutro
9.1 C
(0JVH6) PF DEGREASER
20 litros (5 galões (3,78L)) Galão
7930-01-328-2030
(3,78L)
200 litros (55 galões (3,78L)) Galão
7920-01-328-4058
(3,78L)
Pano cambraia (tecido leve de algodão ou linho), sem
Jardas
10 C 7920-00-044-9281 fiapos, branco, 1 metro (39,5”) de largura:
(0.91m)
(81349) MIL-G-85043
10.1 C 6850-00-177-5094 Composto de silicone: (81343) SAE-AS 8660 Tubo
11 C Composto preventivo de corrosão (CT): MIL-L-16173 Tubo
Detergente neutro, aplicação geral, 1 galão (3,78L): Galão
12 C 7930-00-282-9699
(81349) MIL-D-16791 (3,78L)
Água destilada, 20 litros (5 galões (3,78L)) Galão
13 C 6810-00-356-4936
(96906) MIL-STD-1444 (3,78L)
14 Deletado

642
LISTA DE ITENS CONSUMÍVEIS E DURÁVEIS
(1) (2) (3) (4) (5)
N° Item Nível NSN Nome do Item, Descrição, Número da Peça (P/N) U/M
Luvas para trabalho pesado:
15 C Unid.
(81349) MIL-G-2366
8415-00-268-7868 Tamanho 5
8415-00-268-7869 Tamanho 4
8415-00-268-7870 Tamanho 3
8415-00-268-7871 Tamanho 1
8415-00-268-7872 Tamanho 2
Luvas para exame de pacientes, pacote c/ 100 unid.:
16 C
(89875)
6515-01-150-2977 Tamanho grande, E-011 Pacote
6515-01-150-2978 Tamanho médio, E-012 Pacote
6515-01-150-2976 Tamanho pequeno, E-010 Pacote
Graxa, automotiva e armamento (pesado) (GAA)
17 C
(81349) MIL-PRF-10924
9150-01-197-7693 Tubo de 400g (14 oz) Gramas
9150-01-197-7690 Lata de 800g (1,75 Lb) Lata
9150-01-197-7689 Lata de 3Kg (6,5 Lb) Lata
Graxa, emprego geral (GGP)
18 C
(81349) MIL-G-23549
9150-00-985-7316 Lata de 800g (1,75 Lb) Lata
9150-00-823-8047 Lata de 16Kg (35 Lb) Lata
Graxa, base de bissulfeto de molibdênio para baixas e
19 C altas temperaturas (GMD)
(81349) MIL-G-21164
Lata de 800g (1,75 Lb) Libra
9150-00-754-2595
(0,45kg)
Lata de 3Kg (6,5 Lb) Libra
9150-00-223-4004
(0,45kg)
9150-00-965-2003 Lata de 16Kg (35 Lb) Lata
Fluido hidráulico para armamento (OHT):
20 C
(98308) MIL-H-6083 BRAYC0783C
1/4
9150-00-935-9807 Galão
(0,945L)
Galão
9150-00-935-9808
(3,78L)
Kit do material de artilharia, para limpeza e
21 C 1025-01-196-2172 conservação
(59678) SK1-84JS consiste em:

643
LISTA DE ITENS CONSUMÍVEIS E DURÁVEIS
(1) (2) (3) (4) (5)
N° Item Nível NSN Nome do Item, Descrição, Número da Peça (P/N) U/M
1025-01-196-2174 Garrafa de plástico (27412) 105-130 Unid.
Pano, invólucro da escova de limpeza do tubo (27412)
1025-01-311-3770 Unid.
155/203-140
01 (um) litro de CLP (27412) CLP-8 Unid.
Escova de limpeza do orifício da câmara da estopilha
Unid.
(27412) 155-161
Escova de limpeza do eliminador de alma
Unid.
(27412) 155-160
Óleo lubrificante para engrenagens (GO-75)
22 C
(81349) MIL-PRF-2105
945ml (1/4 de galão) 1/4
9150-01-035-5390 Galão
(0,945L)
Lata de 20 litros (5 galões (3,78L)) Galão
9150-01-035-5391
(3,78L)
Óleo lubrificante para engrenagens (GO-80/90)
23 C
(81349) MIL-PRF-2105
945ml (1/4 de galão) 1/4
9150-01-035-5392 Galão
(0,945L)
Lata de 20 litros (5 galões (3,78L)) Galão
9150-01-035-5393
(3,78L)
Óleo lubrificante para engrenagens (GO-85/140)
24 C
(81349) MIL-PRF-2105
9150-01-048-4591 945ml (1/4 de galão) 1/4
Galão
(0,945L)
9150-01-035-5395 Lata de 20 litros (5 galões (3,78L)) Galão
(3,78L)
9150-01-035-5396 Tambor de 200 litros (55 galões (3,78L)) Tambor
Óleo lubrificante para motor de combustão interna
Galão
25 C 9150-00-402-2372 (ICE), tipo ártico (OEA), lata de 20 litros (5 galões).
(3,78L)
(81349) MIL-PRF-46167
Óleo lubrificante para motor de combustão interna
26 C (ICE), tipo serviço tático comum (OE/HDO-10) (81349)
MIL-PRF-2104
9150-00-189-6727 945ml (1/4 de galão) 1/4
Galão
(0,945L)
9150-00-186-6668 Lata de 20 litros (5 galões (3,78L)) Galão
(3,78L)

644
LISTA DE ITENS CONSUMÍVEIS E DURÁVEIS
(1) (2) (3) (4) (5)
N° Item Nível NSN Nome do Item, Descrição, Número da Peça (P/N) U/M
Óleo lubrificante para motor de combustão interna
27 C (ICE), tipo serviço tático comum (OE/HDO-15/40)
(81349) MIL-PRF-2104
9150-01-152-4117 945ml (1/4 de galão) 1/4
Galão
(0,945L)
9150-01-152-4118 Lata de 20 litros (5 galões (3,78L)) Lata
9150-01-152-4119 Tambor de 200 litros (55 galões (3,78L)) Tambor
Óleo lubrificante para motor de combustão interna
28 C (ICE), tipo serviço tático comum (OE/HDO-30) (81349)
MIL-PRF-2104
9150-00-186-6681 945ml (1/4 de galão) 1/4
Galão
(0,945L)
9150-00-188-9858 Lata de 20 litros (5 galões (3,78L)) Lata
Óleo lubrificante para motor de combustão interna
29 C (ICE), tipo serviço tático comum (OE/HDO-40) (81349)
MIL-PRF-2104
9150-00-189-6730 945ml (1/4 de galão) 1/4
Galão
(0,945L)
9150-00-405-2987 3,78 litros (1 galão) Galão
(3,78L)
9150-00-188-9862 200 litros (55 galões (3,78L)) Galão
(3,78L)
Óleo lubrificante para uso geral 1/4
29.1 C 9150-00-231-2361 (81349) MIL-PRF-3150 Galão
(0,945L)
Cinta de Nylon para amarração de cargas com
catraca, 43,66mm (1,719 polegadas) de largura,
30 C 1670-00-725-1437 Unid.
capacidade de 2.268Kg (5000 Lb), do Sistema de
Retenção de Granadas Soltas (LPRS)
Painel divisor do compartimento de munição (grande),
31 C 2590-01-223-2944 LPRS, 155MM: Unid.
(28620) MIL-L-48664
Painel divisor do compartimento de munição
32 C 2590-01-223-2945 (pequeno), LPRS, 155MM: Unid.
(28620) MIL-L-48664
33 C 6640-00-285-4694 Papel de lentes: (80244) NNN-P-40 Unid.
Compartimento de munições, capacidade de 15 tiros
34 C 2590-01-223-2949 155MM, LPRS: Unid.
(28620) MIL-L-48664
Pano de limpeza Libra
35 C 7920-00-205-1711
(58536) A-A-531 (0,45kg)
645
LISTA DE ITENS CONSUMÍVEIS E DURÁVEIS
(1) (2) (3) (4) (5)
N° Item Nível NSN Nome do Item, Descrição, Número da Peça (P/N) U/M
Cinta de amarração de cargas com catraca, do
sistema de retenção de granadas Soltas (LPRS),
36 C 5340-00-980-9277 Unid.
44,45mm de largura (1,75 polegada): (19207)
10900880
Cinta de amarração com catraca, de aeronave de
37 C 5340-01-089-4997 carga, LPRS: Unid.
(19207) 11669588
Etiqueta de marcação
38 C 9905-00-537-8954 Unid.
(81349) MIL-T-12755CLRW
Barbante fibroso fino
39 C 4020-00-241-8875 Rolo
(80244) A-A-228SZ2TY1
Bloco de madeira de 101,6mm x 101,6mm
40 C 5510-00-220-6226 Bloco
(81348) MM-L-751

646
APÊNDICE E - GUIA DE ACONDICIONAMENTO DO MATERIAL E INDICAÇÃO DAS
PLACAS DE DADOS/DECALQUES

E-1 ESCOPO

Este apêndice mostra a localização dos equipamentos acondicionados


(armazenados na viatura), decalques e placas de dados (informações) necessários nos
Obuseiros da série M109. As ilustrações detalham a instalação física e o acondicionamento
de todos os componentes do material de bordo, dos itens do ferramental de bordo e da
Lista de Autorização Adicional (AAL) necessários para serem transportados a bordo do
Obuseiro da série M109. Além disso, há um guia mostrando a localização de decalques e
placas de dados.

E-2 LOCALIZAÇÃO DE ACONDICIONAMENTO DO MATERIAL NA TORRE


(INTERIOR)

647
CAIXA DE ACONDICIONAMENTO DO CAIXA DE ACONDICIONAMENTO DO
MATERIAL (ESQUERDA) MATERIAL (DIREITA)
CAIXA DE ACONDICIONAMENTO DOS CORDEL DE DISPARO DE 15 METROS
ACESSÓRIOS PARA REPARAÇÃO DE
BOLSA DE MANUAIS
LÂMPADAS
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS PASTA DE REGISTRO DO OBUSEIRO
ENGASTADOR DA ESPOLETA M27 MANUAL DO OPERADOR
DISPOSITIVO DE ILUMINAÇÃO DA BALIZA QUADRANTE DO APONTADOR M1A1
DE PONTARIA M14
ALMOTOLIA CINTA DE AMARRAÇÃO DE CARGA COM
CATRACA

EQUIPAMENTO NA BANDEJA PARA FERRAMENTAL


ADAPTADOR DA METRALHADORA CALIBRE .50 M2
ESCOVA DE LIMPEZA DO ORIFÍCIO DA CÂMARA DA ESTOPILHA
MANGUEIRA NÃO-METÁLICA DE 0,61 METROS (24”)
CORDEL DE DISPARO DE 1,82 METROS (6”)
LUVA DE PROTEÇÃO DE CALOR
ESPONJA (ESFREGÃO) DA HASTE (VARETA) DE LIMPEZA DO TUBO
ESFREGÃO DA CÂMARA DA CARGA DE PROJEÇÃO
TERMÔMETRO

648
E-3 LOCALIZAÇÃO DE ACONDICIONAMENTO DO MATERIAL NA TORRE
(EXTERIOR)

649
EQUIPAMENTOS DENTRO DA CAIXA DE ACONDICIONAMENTO TRASEIRA DA TORRE
ESCOVA DE LIMPEZA DO TUBO E CAPA (DA ESCOVA)
ALICATE DE CORTE PARA FIOS METÁLICOS E ARAMES
BOMBA DE ÓLEO M3
MACHADINHA
MANGUEIRA, NÃO-METÁLICA (USADA COM A BOMBA DE ÓLEO M3)
KIT DE DISPOSITIVO DE ADVERTÊNCIA (TRIÂNGULO DE SINALIZAÇÃO)
PLACA/PAINEL DE SINALIZAÇÃO
SOQUETE DE DESCARREGAMENTO DO ARTILHEIRO
SOQUETE DE CARREGAMENTO DO ARTILHEIRO
REDUTOR (USADA COM A BOMBA DE ÓLEO M3)
DISCO DE VISADA (MIRA) DA CULATRA
FOGAREIRO (COMBUSTÃO À GASOLINA)
ESTOJO DE LONA V.O PARA FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DO OBUSEIRO
ESCOVA DE LIMPEZA DO ALOJAMENTO (CÂMARA) DA ESTOPILHA
ESCAREADOR MANUAL
CHAVE DE APERTO DA PORCA DO OBTURADOR
CHAVE DE APERTO/AJUSTAGEM (CHAVE ESPECIAL)

650
E-4 LOCALIZAÇÃO DE ACONDICIONAMENTO DO MATERIAL NO CHASSI

BOLSA DE FERRAMENTAS
ADAPTADOR DA ENGRAXADEIRA (2) PINO DE TRAVAMENTO (M109A2/A3/A4) - (PRESILHA
DE RETENÇÃO - M109A5)
ADAPTADOR DA BOMBA DE ÓLEO ALICATES (2)
ADAPATADOR DA CHAVE DE SOQUETE TOCA PINO RETO
ALAVANCA SACADOR DE CONECTOR DA LAGARTA T-154 E T-136
TALHADEIRA RÉGUA DE AÇO
EXTENSÃO DE CHAVE DE SOQUETE (04 CHAVE DE FENDA (05 TAMANHOS VARIADOS)
TAMANHOS VARIADOS)
LIMA (2) CHAVE DE SOQUETE (18 TAMANHOS VARIADOS)
MARRETA CHAVE EM “T” (USADO NO ELIMINADOR DE ALMA)
CABO DE FORÇA PARA CHAVE DE JUNTA UNIVERSAL, CHAVE DE SOQUETE
SOQUETE (05 TAMANHOS E TIPOS
VARIADOS)
CHAVE ALLEN (7 TAMANHOS CHAVE AJUSTÁVEL (02 TAMANHOS VARIADOS)
VARIADOS)
BOMBA DE LUBRIFICAÇÃO MANUAL CHAVE DE BOCA FIXA (06 TAMANHOS VARIADOS)
ALICATE TORQUÊS CHAVE DE APERTO AJUSTÁVEL (02 TAMANHOS
VARIADOS)

651
E-5 DECALQUES E ADESIVOS INFORMATIVOS

Localização dos decalques e placas de dados/informações nos compartimentos


da guarnição (compartimento do motorista e compartimento de combate) e exterior da
viatura.

DECALQUES E ADESIVOS INFORMATIVOS


CÓDIGO ITEM VTR M109
1 Decalque, de cuidado, reparo do colimador M140 Todas
2 Placa, de instrução, do alcance de tiro direto Todas
3 Decalque, granadas Todas
4 Indicação, de cuidado, ruído de alta intensidade Todas
5 Placa, de instrução, de tiro direto no alvo em movimento Todas
5.1 Indicação, de advertência (atenção) Todas

652
DECALQUES E ADESIVOS INFORMATIVOS
CÓDIGO ITEM VTR M109
6 Placa, de identificação, do kit de adaptação ao inverno Todas
7 Marcador, do óleo do motor Todas
8 Decalque, de atenção (advertência), do eixo da ventoinha Todas
9 Placa, de identificação, do eixo da ventoinha Todas

653
DECALQUES E ADESIVOS INFORMATIVOS
CÓDIGO ITEM VTR M109
Placas, de instruções, do motor hidráulico do mecanismo de
10 Todas
giro da torre
11 Placa, de instrução, do acumulador primário Todas
12 Placa, de instrução, do acumulador da bomba manual Todas
13 Placa, de identificação, do cilindro de elevação/equilibrador Todas
14 Placa, de identificação, da bomba manual de elevação Todas
15 Placa, de instrução, do acumulador principal Todas
16 Placa, de identificação, do grupo de potência Todas

654
DECALQUES E ADESIVOS INFORMATIVOS
CÓDIGO ITEM VTR M109
Marcador, de identificação, do filtro de óleo do sistema M109A4,
17
hidráulico M109A5
18 Placa, de instrução, do acumulador secundário Todas
19 Decalque, da válvula de controle direcional Todas
20 Marcador, de identificação, do acumulador primário Todas
21 Decalque, da válvula de controle de elevação Todas
Placa, de instrução, do mostrador externo do grupo de
22 Todas
potência

655
DECALQUES E ADESIVOS INFORMATIVOS
CÓDIGO ITEM VTR M109
23 Placa, de identificação, do reparo M178/M182 Todas
23.1 Decalque, de cuidado, do carregador automático Todas
Decalque, de identificação, do punho de controle do apontador
24 Todas
e do atirador
25 Decalque, de atenção, do filtro do purificador de ar Todas
26 Placa, de atenção, do aquecedor pessoal Todas
27 Placa, de atenção, da caixa de controle dos acessórios Todas

656
DECALQUES E ADESIVOS INFORMATIVOS
CÓDIGO ITEM VTR M109
28 Placa, de identificação, da viatura Todas
Decalque, do interruptor de partida de emergência no M109A4,
29
compartimento de combate M109A5

657
APÊNDICE F - PLANO DE CARREGAMENTO DO EQUIPAMENTO/MATERIAL NA
VIATURA

F-1 ESCOPO

Este apêndice mostra a localização para o carregamento do


equipamento/material e da munição necessária que deve ser transportada no Obuseiro da
série M109. O plano de carregamento do equipamento/material na viatura é utilizado para
ajudar no carregamento e no inventario do material/equipamento necessário para
funcionamento seguro e eficiente em todos os Obuseiros da série M109.

F-2 PLANO DE CARREGAMENTO DO EQUIPAMENTO/MATERIAL NA TORRE


(EXTERIOR)

PLANO DE CARREGAMENTO
N° ITEM
1 CAIXAS DE MUNIÇÕES DA METRALHADORA CALIBRE .50 M2 (2)
CANO SOBRESSALENTE DA METRALHADORA CALIBRE .50 M2 COM A
2
CAPA DE COBERTURA
3 METRALHADORA CALIBRE .50 M2
4 SACOS DE DORMIR

658
F-3 PLANO DE CARREGAMENTO DO EQUIPAMENTO/MATERIAL NA TORRE
(INTERIOR)

PLANO DE CARREGAMENTO
N° ITEM
UNIFORME DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DE DEFESA QBN
1
(M109A4/M109A5)
2 CARGAS DE PROJEÇÃO M4 (14)
3 TELEFONE OPERACIONAL
4 FUZIL
5 CANTIL
6 RAÇÕES OPERACIONAIS
7 ACONDICIONAMENTO DAS GRANADAS (22 TIROS)

659
F-4 PLANO DE CARREGAMENTO DO EQUIPAMENTO/MATERIAL NO CHASSI

PLANO DE CARREGAMENTO
N° ITEM
1 GRANADAS DE 155MM (12)
2 CANTIL
3 ESTOPILHAS E CARGAS DE PROJEÇÃO 155MM
4 FUZIS (5)
5 ESPOLETAS
6 GRANADA M712 (COPPERHEAD) (2)
CAIXA DE ACONDICIONAMENTO PARA OS ESPAÇADORES DAS
7
GRANADAS M712
8 RAÇÕES OPERACIONAIS
9 KIT DE APARELHOS DE DESCONTAMINAÇÃO M13
10 BOBINA DE FIO DO TELEFONE OPERCAIONAL

660
F-5 COMO CARREGAR E ACONDICIONAR AS GRANADAS NO OBUSEIRO

a. Granadas de 155MM

CUIDADO

As granadas de 155mm pesam quase 100 libras (45,36 kg). Tenha cuidado
ao colocar munição no chassi e no compartimento de munições da torre
para evitar danos à cinta de forçamento. Levante a granada pela base.

NOTE

Para acondicionamento da granada M712, veja o parágrafo 5.21. Para


acondicionamento do extrator de granada, veja o parágrafo 5.22.

1. Quando carregar o compartimento de munição (1) pelo exterior, certifique-se de que


todos os dispositivos de retenção estão fixados (presos).

661
2. Quando as granadas de comprimento padrão devem ser acondicionadas no
compartimento de munição da torre (1), empurre a granada completamente para frente
do compartimento de munição da torre e remova o espaçador (3) da caixa de
acondicionamento (4) do lado direito da viatura e coloque-o no compartimento de
munição da torre. Anexe (acople) o dispositivo de retenção (2) (certifique-se de inverter
os dispositivos de retenção para fixação) e prenda-o. Feche as portas do
compartimento de munição da torre.
3. Acondicione somente granadas de comprimento pequeno no compartimento de
munição do chassi (5) (no assoalho da viatura).

662
b. Acondicionando as Granadas de 155MM: M107, M898, M825A1, M483A1, M549A1,
M795 e M864 usando o dispositivo de retenção da granada P/N 12940880 (NSN
5365-01-413-4557)

NOTA
Quando carregar as granadas acima no compartimento de munição da torre
(1) pelo exterior (parte de fora da viatura), realize os procedimentos a seguir
usando o dispositivo de retenção da granada (2).

1. Destrave o dispositivo de retenção (2) girando as tampas de travamento (reténs) (6).


2. Tire o dispositivo de retenção (2) do compartimento de munição (1).
3. Uma vez que o dispositivo de retenção (2) está fora, gire-o de forma que o pino de
travamento esteja na posição 6 horas. Um leve movimento do dispositivo de retenção
irá ajudar o pino de travamento a sair.
4. Determine o modelo de granada que será acondicionada no compartimento de munição
(1).
5. Gire o anel externo para alinhar o pino de travamento com o orifício correto no anel
interno, conforme o indicado na extremidade posterior (face do flange) do dispositivo
de retenção (2).
a) Existem dois orifícios adjacentes próximos a extremidade posterior (face do
flange): o orifício PERTO trava a granada M795 e o orifício DISTANTE trava a
granada M549A1.
b) O próximo orifício distante da extremidade posterior (face do flange) do dispositivo
(não alinhado com os dois orifícios anteriores) trava a granada M864.
c) Os dois últimos orifícios, afastados da extremidade posterior, fixam as seguintes
granadas: o orifício PERTO trava a granada M825A1 e o orifício DISTANTE trava
a granada M483A1, a granada M107 com o espaçador (3) e o SADARM M898.
6. Trave o anel externo inserindo o pino de travamento dentro do orifício da granada
apropriada no anel interno.
7. Instale o dispositivo de retenção (2) de volta no compartimento de munição da torre (1).
8. Trave o disposto de retenção (2) no compartimento de munição da torre (1) girando as
tampas de travamento (reténs) (6).
9. Empurre a granada completamente para frente do compartimento de munição da torre
(1).
10. Para as granadas de comprimento padrão (família M107), coloque o espaçador (3) no
compartimento de munição da torre (1) atrás da base da granada.
11. Feche as portas do compartimento de munição da torre.

663
664
c. Granadas M864 ou M825A1

NOTE
Quando carregar as granadas M864 ou M825A1 no compartimento de
munição da torre pelo exterior da viatura, execute os seguintes
procedimentos usando os espaçadores fornecidos especialmente.

1. Certifique-se que todos os dispositivos de retenção (2) estejam presos com a


conferência do anel dourado (áureo): ESTE LADO PARA FORA DA GRANADA
M483A1 E O ESPAÇADOR ADICIONAL DA GRANADA M107.
2. Empurre as granadas M864 ou M825A1 (7) completamente para frente do
compartimento de munição da torre (1).
3. Coloque os espaçadores M864 ou M825A1 (8) nos espaços (lacunas) entre os tubos
do compartimento de munição da torre (9) e os espaçadores cilíndricos (10) que
separam os tubos. Use um espaçador para cada granada M864 ou M825A1.
4. Feche as portas do compartimento de munição da torre.
5. Quando os espaçadores M864 ou M825A1 (8) não estiverem em uso, armazene os
espaçadores nas lacunas com a seção cilíndrica rotacionada, de modo que outras
granadas M864 ou M825A1 possam ser armazenadas no compartimento de munição.

665
F-6 COMO CARREGAR E ACONDICIONAR AS CARGAS DE PROJEÇÃO

a. Localização
O esquema a seguir mostra onde as cargas de projeção são armazenadas na
torre e no chassi.

NOTE
A combinação de 21 a 22 cargas de projeção podem ser armazenadas no
chassi.

b. Fixação das cargas de projeção (latas)


Prenda as cargas de projeção (recipientes) verticalmente e horizontalmente
usando cintas de fixação (1).

666

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