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MANUAL EDITORIAL

A Di Livros acredita que a grande evolução do ser


humano está em sua capacidade de aprender e
compartilhar conhecimento.
Por isso, nos dedicamos à produção de livros na área da
medicina, em busca de disseminar as mais novas e
relevantes técnicas e informações médicas de todas as
especialidades.
Escrever um livro é deixar um legado para a
humanidade.

Rua Dr. Satamini, 55 – Tijuca


Rio de Janeiro – RJ/Brasil

Rua Machado de Assis, 753 – Vila Mariana


São Paulo – SP/Brasil

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ETAPAS DA PRODUÇÃO

A produção de um livro inclui planejamento, execução e distribuição,


sendo, portanto, uma tarefa complexa cujo processo envolve as seguintes
etapas:

 Escolha da publicação;
 Negociação contratual;
 Envio de convite aos colaboradores;
 Recebimento de capítulo;
 Envio de desenhos/rascunhos para ilustração;
 Confecção de capa;
 Preparação/copidesque;
 Revisão ortográfica;
 Projeto gráfico e diagramação;
 Revisão pelos autores do capítulo;
 Supervisão pelos autores do livro;
 Impressão.

As etapas estão aqui apresentadas de forma resumida, visto que há


outros processos realizados paralelamente.
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REDAÇÃO – PADRÃO DI LIVROS

Ainda que o uso de termos técnicos e os jargões médicos sejam usados amplamente nos
livros de medicina, é fundamental que o vocabulário seja acessível para um público vasto
de leitores, uma vez que estudantes também consomem tal conteúdo. Portanto, o texto
deve ser objetivo, dentro do limite de cada especialidade e assunto.
É recomendável que as informações sejam precisas e que os períodos sejam
compostos por orações breves, pois a leitura deve ser caracterizada pela boa
compreensão do texto.
Também recomenda-se evitar a repetição exagerada de palavras.

Formatação no Word
Digitar o texto na fonte Times New Roman, em corpo 12, com espaço duplo de
entrelinha e com o texto justificado. Corpo é o tamanho da letra e texto justificado é o
alinhamento blocado.

FONTE CORPO JUSTIFICADO

Para colocar o texto com espaço duplo de entrelinha é só entrar no menu formatar/parágrafo
e seguir o modelo abaixo:
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ESTRUTURA DOS CAPÍTULOS


Para que cada capítulo seja englobado no livro é necessária uma organização a ser seguida pelos
autores quanto ao desenvolvimento do conteúdo.
Todos os capítulos devem ser elaborados em, no máximo, 15 páginas de Word, de
modo que o livro seja o mais homogêneo possível. O que se busca é um livro mais organizado e
harmônico entre as partes.
No início do capítulo é empregada a introdução acerca do tema abordado. Na
sequência, os conceitos são desenvolvidos e devem ser apresentados de forma coordenada em
seções e subseções (numeradas), sempre contando que no fechamento haja conclusão e lista
de referências bibliográficas.

Obs.: todos os autores e coautores devem enviar sua titulação no início do capítulo
matriz, bem como a ordem correta dos nomes: autor e coautor(es).

HIERARQUIA ENTRE SEÇÕES E SUBSEÇÕES


É fundamental que a hierarquia de ideias esteja sinalizada em todo o texto, de modo que as
secundárias sejam complementares às primárias com dados e exemplos.

Nos subtítulos, sempre colocar um espaço (enter) antes e após o subtítulo. O primeiro
subtítulo (Tít.1), todo em maiúsculas e bold. O segundo subtítulo (Tít. 2), também em bold,
sempre a primeira letra em caixa alta (maiúscula) e o restante em caixa baixa (minúscula). O
terceiro subtítulo (Tít. 3) em itálico. Sempre escrever ao lado do subtítulo a sua hierarquia:
(Tít.1), (Tít.2), (Tít.3) etc. Por ex.: observe, no exemplo a seguir, que os Títs. 2 são subordinados
ao Tít. 1. O Tít. 3 ao Tít. 2 e daí por diante; por isso, têm hierarquia menor.

Exemplo:

INTRODUÇÃO (Tít. 1)

ANAMNESE (Tít. 1)

TERAPIA (Tít. 1)

Tratamento clínico (Tít. 2)

Tratamento cirúrgico (Tít. 2)

Avaliação diagnóstica (Tít. 3)

CONCLUSÃO (Tít. 1)
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PARAGRAFAÇÃO
Os parágrafos constituem as divisões mais comuns em um texto. O padrão Di Livros
mantém o primeiro parágrafo de cada seção destacado sem recuo.

SIGLAS
Sendo a junção das iniciais de um título, ao ser mencionada pela primeira vez no texto,
deve-se escrever primeiramente a forma por extenso, seguida da sigla entre parênteses:
“... doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)”.
Obs.: não empregar maiúscula na escrita por extenso das siglas.

ITÁLICO
Deve ser usado nas seguintes ocorrências:

 Palavras estrangeiras (exceção é feita pelas palavras já incorporadas à língua


portuguesa); e
 Títulos de publicações (livros, revistas, jornais etc.).

Obs.: nomes de instituições não ficam em itálico. Exemplos: American College of


Surgeons (ACS); Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

TÓPICOS
Itens enumerados ou tópicos devem ser separados por pontuação. Ponto e vírgula em
enumerações curtas e ponto final em enumerações longas.

“As possíveis complicações são:


• consolidação viciosa (rotacional, angular ou encurtamento);
• osteomielite; e
• pseudartrose (em geral, atróficas e hipovasculares).”
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• “Majeed15 (2014) relata que, em trabalhadores braçais, o tratamento com gesso apresentou
as desvantagens da imobilização prolongada, rigidez articular, diminuição da força de
preensão e maior tempo de afastamento do trabalho. A fixação com parafuso permitiu
consolidação mais rápida e retorno mais rápido ao trabalho.
• Shen et al.16 (2015) concluem que as fraturas sem desvio da cintura do escafoide apresentam
recuperação mais rápida com a cirurgia, entretanto afirmam que a atual metanálise não
proporciona evidência para suportar o uso rotineiro da fixação percutânea de rotina nas
fraturas sem desvio ou minimamente desviadas.
• Alnaeem et al.17 (2016) constatam que nas fraturas da cintura sem desvio a fixação
percutânea não aumentou a taxa de consolidação óssea, mas o retorno ao trabalho e a
consolidação foram mais rápidos.
• Tait et al.6 (2016) afirmam que os índices de efetividade do tratamento clínico são similares
ou, em algumas séries, superiores aos do tratamento cirúrgico percutâneo.”

Obs.: utilizamos bullets em ambos os casos.


Obs. 2: observar que o número da referência fica ao lado da expressão et al. ou do nome
do autor, caso não tenha colaboradores.

NÚMEROS
Algarismos romanos
Empregados na paginação do caderno zero (diagramação) e na numeração de séculos
(usar corpo menor para que não fique destacado no texto).

Extenso

 Os numerais cardinais até ao dez e os numerais ordinais até ao décimo são


escritos por extenso: um ao dez / primeiro ao décimo;
 Em frase iniciada por número, deverá ser escrito por extenso;
 Cem e mil: “Estudo realizado com cem pacientes”. “Localização com mil
habitantes.”; e
 Números fracionários: “Um terço dos leitos destinados...”.
Algarismos
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 Números a partir de 11/11º;
 Números decimais;
 Horas;
 Datas;
 Idade;
 Porcentagem; e
 Temperatura.

Unidade de medida
Convém utilizar um espaço em branco entre número e unidade de medida, ou símbolo:
6 m; 32 mmHg; 50 Hz.

Símbolos de unidades de medidas mais recorrentes

cm - centímetro MHz - mega-hertz


cm² - centímetro quadrado min - minuto
cm³ - centímetro cúbico mL - mililitro

°F - grau Fahrenheit mm - milímetro


Hz - hertz (frequência) - marca registrada
J - Joule (trabalho, energia, quantidade rpm - rotação por minuto
de calor)
rps - rotação por segundo
K - Kelvin (temperatura termodinâmica)
s - segundo
kg - quilograma
> - maior que
kHz - quilo-hertz
< - menor que
L - litro
≥ - maior ou igual
m - metro
≤ - menor ou igual
mg - miligrama
Repetição de símbolos
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Os símbolos são repetidos nas seguintes situações exemplificativas a fim de evitar
dúvidas.

 “A dosagem recomendada é entre 3 mm a 5 mm”.


 “...em membros inferiores em torno de 50 mmHg a 60 mmHg”.

VOCÁBULOS RECORRENTES E A FORMA CORRETA DE GRAFIA

Abdome Cranioencefálico Pós-operatório


Acidobásico Ecodoppler Pseudoartrose
Alérgeno Escafoide Radioescafoide
Anatomopatológico Escafossemilunar Raios X
Anteroposterior Extrassístole Semilunarcapitato
Anti-histamínico Falso-positivo(s) Staphylococcus aureus
Anti-inflamatório Intraoperatório Subagudo
Apneia Lunocapitato Superolateral
Autoanticorpo Má-formação Suprarrenal

Autopsia Mal-estar Terminolateral

Bem-estar Marca-passo Terminoterminal


Biopsia Metanálise Tireoide
Cateter Micro-organismo Transoperatório

Clinicopatológico Olécrano
Contraindicação Perfurocortante

Obs.: havendo dúvida entre a grafia de uma palavra, considerar a reconhecida pelo VOLP:
https://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(estilo Vancouver)
Devem ser selecionadas, no máximo, 20 referências que não ultrapassem os últimos dez
anos, exceto para estudos consagrados e contextos históricos.
Obrigatoriamente sobrescritas e em ordem crescente, não pode haver salto da
referência 11 para a 13 nem da 21 para a 29, por exemplo. Não há problema em repetir
uma referência mencionada anteriormente na ordem correta.

Referências sequenciadas são separadas por traço médio


1, 2, 3, 4, 5 (evitar)
1-5 (recomendado)

1,2,3,4,5,17 (evitar)

1-5,14 (recomendado)

Elementos essenciais de uma referência

 Autor (último sobrenome seguido das iniciais do nome);


 Título;
 Edição (a partir da 2ª, seguido da abreviação no idioma da publicação);
 Local (cidade);
 Editor comercial; e
 Ano da publicação.

“Brown DL, Borscgel GH, Levi B. Manual Michigan de cirurgia plástica. 2ed. Rio de Janeiro:
Di Livros; 2018.”
Nomes
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A regra básica é entrar pelo último sobrenome, seguido das iniciais dos outros
componentes do nome: Brown (sobrenome) DL (nome).

Trabalhos de um até seis autores

São citados todos os autores, separados por vírgula.

Trabalhos com mais de seis autores


São mencionados até os seis primeiros seguidos da expressão “et al.”.

Obs.: “et. al” fica em itálico no texto (et al.), mas em redondo na lista de referências
bibliográficas (et al.).
Obs. 2: não utilizar “cols.”.

Consultor de referências recomendado (PubMed): https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/

ELEMENTOS COMPLEMENTARES AO TEXTO


Para que um capítulo tenha sua importância ampliada é importante que elementos
como tabelas (dados quantitativos), quadros (dados descritivos), gráficos, fotos e
ilustrações suplementem o texto.
É essencial que haja indicação de entrada de todos os componentes.
Figuras
“Em 1907, David6 desenvolveu o primeiro histeroscópio de contato (Figura 1.4). Ele
descreveu pólipos, miomas e corpos estranhos visualizados na cavidade uterina e sua
tese de 8 capítulos serviu como base para a evolução da histeroscopia moderna.”

Tabelas
“Em 24 (1,7%) das 1.436 pacientes, o estudo não pôde ser concluído devido à presença
de sinéquias que impediram a visualização de toda a cavidade (Tabela 11.1). Esses casos
foram classificados como fracassos relativos.”
Vídeos
“A técnica com tesoura (Vídeo 15.1) de 5 Fr ou 7 Fr se baseia na abordagem da base do 10
mioma, seccionando o endométrio até atingir a pseudocápsula, e, a seguir, mobilizando
o nódulo até a sua liberação completa. Esse mioma livre na cavidade poderá ser retirado
se for de pequena dimensão ou poderá permanecer para ser expulso espontaneamente
em 2 a 7 dias.”

Gráficos
“No total, foram realizadas 2.270 histeroscopias (com biopsias) neste estudo. Idade
média: 50 anos +/- 8 anos (faixa de 35 a 85 anos). As pacientes foram divididas em três
grupos (Gráfico 11.1). Grupo A: assintomáticas de alto risco (obesidade, hipertensão,
diabetes melito, nuliparidade, história familiar de câncer) (n = 270). Grupo B:
sintomáticas de alto risco (n = 564). Grupo C: sintomáticas de baixo risco (n = 1.436).”

ENVIO DE MATERIAL COMPLEMENTAR PARA


A EDITORA
Breve explanação sobre como os recursos mencionados na página anterior precisam ser
enviados para a editora.

 Tabelas e quadros: devem ser editáveis, ou seja, todo o seu conteúdo deve ser
digitado*. Ademais, caso não seja de autoria do(s) autor(es) do capítulo, deve
ser mencionada a fonte de onde o conteúdo foi retirado ou adaptado.

 Fotos: devem ser enviadas à parte, ou seja, não podem estar no Word. Precisam
ser enviadas separadamente em alta resolução e a partir de 300 dpi. Fotos muito
antigas e/ou escuras ficam desbotadas na impressão e prejudicam a qualidade
da obra.

 Gráficos e ilustrações (no máximo 5): havendo dísticos, devem ser digitados
abaixo de suas respectivas legendas.

Exemplo (a primeira é a figura retirada de publicação estrangeira; a segunda é


a versão para a produção nacional):
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Figura 2.34. Movimento passivo do ressectoscópio. 1: alça completamente exteriorizada


(mão fechada); 2: alça retraída (mão semiaberta); 3: alça totalmente dentro do
ressectoscópio (mão aberta - em repouso).

Dísticos
1. Movimento do ressectoscópio
2. Retração da alça de corte
3. Alça

Nova ilustração

Obs.: Material “printado” não pode ser editado, pois havendo erro ortográfico em um
quadro, por exemplo, não será possível fazer a correção. Por esse motivo, solicitamos
que as tabelas, os quadros e os dísticos venham digitados.
Outras orientações sobre figuras
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 Quando é mencionada, por exemplo, Figura 1.1A a D, permanece no singular,


pois trata-se de uma figura com divisões.
 Nunca usar chamada para Figuras 1.1, 1.2, 1.3 e 1.4 quando houver sequência, o
recomendado é Figuras 1.1 a 1.4.
 Se a figura for dividida, é necessário que haja descrição na legenda para cada
parte: “Figura 21.7. Padrões ultrassonográficos de RPOC. Classificação de
Gutenberg. A: tipo 0 - massa avascular hiperecogênica. B: tipo 1 - ecos diferentes
com vascularização mínima ou inexistente. C: tipo 2 - massa altamente
vascularizada confinada à cavidade. D: tipo 3 - massa altamente vascularizada
com miométrio altamente vascularizado.”
 A nomeação deve ser feita de acordo com o capítulo e a ordem no texto; sendo
a 15ª figura do capítulo 6, deverá vir nomeada como Figura 6.15 (caso a figura
subdividida: Figura 6.15B, por exemplo). Se não souber o número do capítulo,
numere apenas de acordo com a ordem no texto.

USO DE IMAGEM
Para que uma imagem seja utilizada deve vir anexada a autorização de uso de imagem
assinada.
Segue modelo básico:

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Eu _, portador(a) do CPF.
, autorizo, por meio deste termo, o(a) Dr.(a) ,
inscrito(a) no CRM sob nº _, a utilizar a(as) foto(s) para fins científicos em
publicações.

Rio de Janeiro, __/ /

Paciente
---------------------------------------------------------------------------------------

Obs.: caso as imagens sejam de outras publicações, além da citação da fonte, também
se faz necessária a autorização expressa do detentor dos direitos autorais da imagem.

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