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M.A.P.

A – Fisiologia Humana

​Nome​: Giovana de Moraes

R.A: 232155945
Disciplina: Fisiologia Humana

INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE


1. Todos os campos acima (cabeçalho) deverão ser devidamente preenchidos.

2. O(A) aluno(a) deverá utilizar este modelo padrão para realizar a atividade.

3. Esta atividade deverá ser realizada individualmente. Caso identificada cópia indevida de
colegas, as atividades de ambos serão zeradas. Também serão zeradas atividades que
contiverem partes de cópias da Internet ou livros sem as devidas referências e citações de
forma correta.

4. Para realizar esta atividade, leia atentamente as orientações e atente-se ao comando da


questão. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.

5. Neste arquivo de resposta, coloque apenas as respostas identificadas de acordo com as


questões.

6. Após terminar o seu arquivo resposta, salve o documento em PDF e o nomeie


identificando a disciplina correspondente, para evitar que envie o MAPA na disciplina
errada. Envie o arquivo resposta na página da atividade MAPA, na região inferior no
espaço destinado ao envio das atividades. ARQUIVO ÚNICO (tire fotos do todas as
páginas de exercício resolvido e coloque em um arquivo só)

FORMATAÇÃO EXIGIDA
1. O documento deverá ser salvo no formato PDF (.pdf).

2. Tamanho da fonte: 12

3. Cor: Automático/Preto.

4. Tipo de letra: Arial.

5. Alinhamento: Justificado.

6. Espaçamento entre linhas de 1.5.

7. Arquivo Único.

ATENÇÃO
VALOR DA ATIVIDADE: 3.0

Esta atividade deve ser realizada utilizando o formulário abaixo. Apague as informações que estão
escritas em vermelho, pois são apenas demonstrações e instruções para te auxiliar, e,
posteriormente, preencha todos os campos com suas palavras/imagens.
CASO 1
1. Quais são os valores normais para pressão arterial para homens e mulheres?
Resposta:
A pressão normal de um homem adulto é cerca de 120/80 mmHg e das mulheres
de cerca de 110/70 mmHg.

2. Dos valores de pressão arterial apresentados pelo paciente, qual é a


SÍSTOLE e qual é a DIÁSTOLE? EXPLIQUE o que é cada um destes termos.
Resposta:
O coração de uma pessoa adulta tem em média 300g e o volume aproximado da
mão fechada do indivíduo. Esse órgão é capaz de impulsionar cerca de 70 mL de
sangue a cada contração. Os movimentos de contração do músculo do coração são
denominados sístoles e os movimentos de relaxamento, diástoles.
Quando os átrios estão em sístole, bombeiam sangue para os ventrículos, que
estão em diástole. Quando os ventrículos entram em sístole, os átrios entram em
diástole, recebendo sangue venoso proveniente do corpo (átrio direito) e sangue
arterial proveniente dos pulmões (átrio esquerdo). O sangue venoso, bombeado
pelo ventrículo direito, vai para os pulmões; o sangue arterial, bombeado pelo
ventrículo esquerdo, vai para todo o corpo.
A pressão arterial é expressa como dois números, como no caso apresentado
(150 mmHg / 100 mmHg). O primeiro número (150 mmHg) representa a pressão
sistólica, que é a pressão nas artérias quando o coração está se contraindo e
bombeando sangue para o resto do corpo. O segundo número (100 mmHg)
representa a pressão diastólica, que é a pressão nas artérias quando o coração está
em repouso entre as batidas.

3. Levando em consideração suas respostas anteriores, qual o pré-diagnóstico


com relação ao paciente: hipertensão, hipotensão ou pressão arterial normal?
JUSTIFIQUE sua resposta.
Resposta:
O paciente apresentou valores elevados de pressão arterial tanto na triagem
(150 mmHg / 100 mmHg) quanto nos relatos do uso do seu aparelho de pressão
(140 mmHg / 90 mmHg). Esses valores estão acima dos padrões normais. Portanto,
o pré-diagnóstico para esse paciente seria hipertensão. A hipertensão é
caracterizada por níveis persistentemente elevados de pressão arterial. É
importante levar em consideração que, embora o paciente mencione um valor
constante de 140 mmHg / 90 mmHg, o valor na triagem é ainda mais alto, sugerindo
a necessidade de monitoramento e possível intervenção médica.

Justificativa: Os valores de pressão arterial do paciente estão consistentemente


elevados, indicando uma condição hipertensiva. Além disso, os sintomas relatados,
como palpitações e visão embaçada, são comuns em casos de hipertensão. O fato
de o paciente já ter um aparelho de pressão e relatar valores constantes acima do
normal sugere uma condição crônica que requer atenção médica para evitar
complicações cardiovasculares.

CASO 2
4. Sobre o paciente do caso 2, EXPLIQUE quais os mecanismos fisiológicos da
aterosclerose? Não esqueça de mencionar a formação de ateromas (placas).
Resposta:
A alta prevalência das doenças cardiovasculares é hoje observada
mundialmente. No Brasil, esse grupo de doenças é a primeira causa de óbitos, que
frequentemente resultam em alguma complicação decorrente de aterosclerose
(endurecimento das artérias em função do acúmulo de lipídios na parede interna
das artérias).
A aterosclerose pode afetar qualquer artéria, mas ela ocorre com maior
frequência na aorta, nas artérias coronárias e nas cerebrais. À medida que o
diâmetro interno da artéria diminui, menor é o volume de sangue capaz de passar
por esses vasos. A quantidade de lipídios em alguns casos pode ser tão grande a
ponto de bloquear a passagem do sangue.
Os principais mecanismos fisiológicos envolvidos na formação dessas placas
são:
→ Lesão Endotelial: O processo aterosclerótico muitas vezes começa com lesões
no endotélio, a camada de células que reveste o interior dos vasos sanguíneos.
Lesões podem ser causadas por fatores como hipertensão, tabagismo, diabetes e
inflamação crônica.
→ Acúmulo de Lipídios: Após a lesão, lipídios, especialmente o colesterol LDL
(lipoproteína de baixa densidade), começam a infiltrar-se nas camadas internas da
parede arterial. O LDL é oxidado, tornando-se mais propenso a ser reconhecido por
células do sistema imunológico.

→ Resposta Inflamatória: O sistema imunológico responde à presença de lipídios


oxidados, recrutando células inflamatórias, principalmente macrófagos. Essas
células fagocitam os lipídios, transformando-se em células espumosas carregadas
de lipídios.

→ Formação de Placas Ateromatosas: As células espumosas e outros


componentes, como células musculares lisas e tecido conjuntivo, se acumulam na
parede arterial, formando as placas ateromatosas. Essas placas podem crescer,
obstruindo parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo.

→ Calcificação: Com o tempo, as placas ateromatosas podem sofrer calcificação,


tornando-se mais rígidas. A calcificação contribui para a rigidez das placas e pode
levar à redução da elasticidade arterial.

A formação de ateromas contribui para o estreitamento das artérias e


compromete o fluxo sanguíneo, podendo levar a complicações graves, como
trombose, embolia e isquemia. Em casos mais avançados, as placas podem se
romper, desencadeando a formação de coágulos que podem obstruir vasos
menores, resultando em eventos cardiovasculares agudos, como infarto do
miocárdio ou acidente vascular cerebral.

5. De acordo com o mal que acomete o paciente, EXPLIQUE de forma resumida


e objetiva como a aterosclerose contribui para ocorrer o infarto.
Resposta:
O infarto do miocárdio ocorre quando há uma obstrução significativa das artérias
coronárias, responsáveis por fornecer sangue ao músculo cardíaco. Na
aterosclerose, o acúmulo de placas ateromatosas nas paredes das artérias
coronárias estreita o lúmen e compromete o fluxo sanguíneo. Esse estreitamento
pode evoluir para a formação de coágulos ou a ruptura das placas, desencadeando
a coagulação sanguínea. Isso resulta na obstrução aguda do vaso, privando parte
do músculo cardíaco de oxigênio e nutrientes, levando ao infarto do miocárdio.

CASO 3
6. Sabendo que o caso do paciente 3 está sendo causado por uma condução
elétrica anormal no coração, descreva a fisiologia do sistema de condução
elétrica normal do coração.
Resposta:
O início da atividade elétrica ocorre no nódulo sinoatrial, percorrendo inicialmente
o átrio direito e, em sequência, o átrio esquerdo. Esse fluxo elétrico induz a
contração dos músculos das câmaras atriais, impelindo o sangue dos átrios para as
câmaras inferiores do coração, os ventrículos. Posteriormente, a corrente elétrica
atinge o nódulo atrioventricular, localizado na parte inferior da parede que separa os
átrios dos ventrículos. O nódulo atrioventricular desempenha um papel crucial como
a única conexão elétrica entre átrios e ventrículos. Sem essa conexão, os átrios
estariam isolados dos ventrículos por tecidos incapazes de conduzir eletricidade. O
nódulo atrioventricular atrasa intencionalmente a transmissão da corrente elétrica,
permitindo que os átrios se contraiam completamente antes de os ventrículos
receberem os sinais elétricos para a contração.
Após atravessar o nódulo atrioventricular, a corrente elétrica desce até atingir o
feixe de His, um conjunto de fibras que se divide em ramo esquerdo (para o
ventrículo esquerdo) e ramo direito (para o ventrículo direito). Em seguida, a
corrente elétrica se espalha de maneira uniforme pela superfície dos ventrículos, de
baixo para cima, iniciando a contração ventricular e facilitando o eficiente
bombeamento de sangue para fora do coração.

7. Como o paciente não tem resposta ao tratamento farmacológico, os médicos


decidem que será necessário um tratamento não farmacológico com
estimulação cardíaca artificial. Sabendo disso, qual será o tratamento não
farmacológico adotado pelos médicos e, de forma objetiva e reduzida, como
ele atua?
Resposta:
Diante da falta de resposta ao tratamento farmacológico para a arritmia sinusal,
os médicos optam por um tratamento não farmacológico, que consistirá na
aplicação de estimulação cardíaca artificial. Neste caso, será implantado um
marcapasso para regular o ritmo cardíaco. O marcapasso é um dispositivo
eletrônico implantado cirurgicamente que emite pulsos elétricos para estimular o
coração, assegurando um ritmo cardíaco regular. Ele atua substituindo ou
complementando o sistema elétrico natural do coração, garantindo contrações
adequadas e, assim, promovendo a eficiência no bombeamento de sangue.

REFERÊNCIAS
LOPES, Sônia. BIO. Volume Único. São Paulo: Saraiva, 2008. 719-723 p.

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