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Conceito de Cartografia
Conceito de Cartografia
Tutor:
2. Metodologia ........................................................................................................................ 3
4. Conclusão .......................................................................................................................... 11
1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Cartografia fala sobre os principais elementos dos mapas
cartográficos, de principio dizer que a cartografia é o conjunto dos estudos e operações
científicas, técnicas e artísticas que intervêm a partir dos resultados das observações directas
ou da exploração de documentação variada, com vista à elaboração e obtenção de mapas,
plantas e outros modos de expressão.
A palavra cartografia foi registada pela primeira vez em 1839 numa correspondência,
indicando a ideia de um traçado de mapas e cartas. Hoje entende-se cartografia como a
representação geométrica plana, simplificada e convencional de toda a superfície terrestre ou
de parte desta, apresentada através de mapas, cartas ou plantas. E Os elementos dos mapas
cartográficos mas destacados são: Título (local, assunto, data); Legenda (o que os símbolos
significam); Coordenadas geográficas (latitude e longitude); projecções cartográficas; Escala
do mapa (convém a escala gráfica); Orientação (as direcções cordeais)
1.1.Objectivos:
1.1.1. Geral:
Saber sobre os principais elementos dos mapas cartográficos.
1.1.2. Específicos:
Identificar os elementos mas destacados dos mapas cartograficos;
Descrever os principais elementos dos mapas cartográficos.
2. Metodologia
A metodologia usada para a realização do presente trabalho foi a da consulta bibliográfica,
que consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam acerca
do tema acima citado e também em consultas na internet.
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3. Conceito de Cartografia
A palavra cartografia tem origem na língua portuguesa, tendo sido registada pela primeira vez
em 1839 numa correspondência, indicando a ideia de um traçado de mapas e cartas. Hoje
entendemos cartografia como a representação geométrica plana, simplificada e convencional
de toda a superfície terrestre ou de parte desta, apresentada através de mapas, cartas ou
plantas.
do Norte quando o mapa não está com o Norte para o topo, no entanto, como refere Jean
STEINBERG, também “alguns cartógrafos consideram que a sua menção é obrigatória em
todos os casos”60. Ora, visto não se conhecer a familiaridade dos potenciais leitores do mapa
com a forma da área representada e porque a pequena seta pode ser indicada de forma
discreta, sem colocar problemas à organização do mapa (junto à escala, por exemplo) e,
finalmente, porque é importante, quer sob o ponto de vista pedagógico geral, quer sob o ponto
de vista da educação geográfica, juntamo-nos a “alguns cartógrafos” considerando que a
orientação é um elemento que deve constar, sempre, em qualquer mapa, mesmo quando este
esteja posicionado com o Norte para o topo, apenas sendo desnecessária quando exista outro
meio de orientação, como é o caso da rede de paralelos e meridianos ou da simples graduação,
na esquadria, das latitudes e longitudes.
3.1.4. Coordenadas geográficas
É Meio de referenciar posições no espaço através de medidas de comprimentos, de ângulos,
ou de ambos, tomadas a partir de origens determinadas. (Gaspar, 2000).
Neste sistema de coordenadas, cada ponto é referido por dois ângulos, expresso em graus,
minutos e segundos:
Latitude de um lugar: no modelo esférico da Terra, valor do ângulo entre o plano do
Equador e o raio que passa por esse lugar ou o arco do meridiano entre o Equador e o
lugar; varia de 0º (no Equador) a 90º (nos pólos), Norte ou Sul (no caso do modelo
elipsóide da Terra, chama-se latitude geodésica e é o ângulo formado entre a normal
ao elipsóide nesse lugar e o plano do Equador).
Longitude de um lugar: valor do ângulo entre o plano do meridiano desse lugar e um
meridiano de referência (actualmente e desde 1884, o semimeridiano de Greenwich)
ou o arco do Equador entre esses meridianos; varia entre 0º e 180º, E ou W.
Para que cada ponto da superfície da Terra pudesse ser localizado no mapa, foi criado um
sistema de linhas imaginárias chamado Sistema de Coordenadas Geográficas. A coordenada
geográfica de um determinado ponto da superfície da Terra é obtida pela intersecção de um
meridiano e um paralelo.
Os meridianos são linhas imaginárias que cortam a Terra no sentido norte – sul, ligando um
polo ao outro. Os paralelos são linhas imaginárias que circulam a Terra no sentido leste –
oeste. Paralelos e meridianos são definidos por suas dimensões de latitude e longitude,
respectivamente.
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Os paralelos nos indicam a latitude, que é a distância, em graus, da linha do Equador até o
paralelo de um determinado lugar. Os valores da latitude variam de 0º (linha do Equador) a
90º (polos), devendo ser indicada também a posição: no hemisfério sul (S) ou no hemisfério
norte (N).
A longitude é a distância, em graus, entre o meridiano de origem e o meridiano local. Por
convenção, adoptou-se como origem o Meridiano de Greenwich (que passa pelo observatório
de Greenwich na Inglaterra).
Os valores da longitude variam de 0º (Greenwich) a 180º a leste e a oeste de Greenwich.
Os valores das longitudes são considerados negativos a oeste de Greenwich (hemisfério
ocidental) e positivos a leste de Greenwich (hemisfério oriental).
3.1.5. Escala do mapa
De acordo com Garcia, (2007). A escala do mapa é a razão, ou quociente, entre distância no
mapa e a distância que lhe corresponde na Terra, ou melhor, na sua superfície de referência.
Assim, sendo um quociente, que em termos numéricos é representável por uma fracção,
quanto menor é o denominador, maior é a escala, ou seja, menos vezes a realidade é reduzida
e, portanto, maior pode ser a quantidade e a qualidade da informação representada (menor
será o grau da generalização cartográfica). Sublinhe-se, também, a diferença entre os
conceitos de escala do mapa e de escala geográfica (extensão da área analisada).
Os mapas podem ser classificados como mapas de grande, média e pequena escala e, apesar
de não existir acordo total em relação aos limites quantitativos, a maioria dos autores
considera como pequenas as escalas inferiores a 1:500 000, como médias as escalas entre
1:500 000 e 1:50 000 e como grandes as escalas superiores a 1:50 000 (os mapas de base com
escalas superiores a 1:10 000 são, geralmente, identificados como planos ou plantas).
3.1.5.1.Tipos de escala
Escala numérica
Expressão da escala sob a forma de fracção, sendo o numerador a unidade e o denominador o
número de vezes em que a realidade é reduzida, ou seja, 1:25 000 significa que 1 centímetro
(cm) no mapa corresponde a 25 000 centímetros na realidade.
Indica a relação entre os comprimentos de uma linha na carta e o correspondente
comprimento no terreno, em forma de fracção com a unidade para numerador.
Escala gráfica
Expressão da escala através de um segmento de recto graduado em unidades de comprimento
(utilizam-se escalas gráficas simples, compostas e múltiplas).
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e
m = 0,0002 metro x M
2º) Projectar todos os elementos da superfície terrestre sobre o modelo escolhido. (Atenção:
tudo o que se vê num mapa corresponde à superfície terrestre projectado sobre o nível do mar
aproximadamente);
3º) Relacionar por processo projectivo ou analítico pontos do modelo matemático com o
plano de representação escolhendo-se uma escala e sistema de coordenadas.
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4. Conclusão
Chegando esse ponto, conclui-se que a cartografia inclui qualquer actividade em que a
representação e utilização de mapas tenha um interesse básico. Isso inclui o ensino da
habilidade na utilização dos mapas; o estudo da história da Cartografia; a manutenção de
colecções de mapas com as actividades associadas de catalogação e bibliografia e recolha,
comparação e manipulação dos dados e o desenho e preparação de mapas, cartas, plantas e
atlas. Os elementos dos mapas cartográficos é
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5. Referencia Bibliográfica
1. DIAS, Maria Helena (2007), Cartografia Temática, Programa, Lisboa, Centro de
Estudos Geográficos, Área de Investigação de Geo-Ecologia.
2. GARCIA, João Carlos (2007), Programa de História da Cartografia Portuguesa, Porto,
FLUP.
3. GASPAR, Joaquim A. (2000), Cartas e Projecções Cartográficas, Lisboa, Lidel.
4. GASPAR, Joaquim A. (2004), Dicionário de ciências cartográficas, Lisboa.
5. MARQUES, Miguel da Silva (2001), Cartografia Antiga, Tabela de equivalências de
medidas, Lisboa, Ministério da Cultura, Bilioteca Nacional.
6. ROBINSON, A. H. et al (1987), Elementos de Cartografía, Barcelona, Ediciones
Omega, lª edição.