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Psicologia de Desenvolvimento
Psicologia de Desenvolvimento
Turma: K
Código: 708220972
Curso: História
2. Metodologia .............................................................................................................. 5
4. Conclusão ................................................................................................................ 12
1. Introdução
3.1.Implicação Sociais
Segundo Machado (2005), Aponta que o processo ensino e aprendizagem resultam de uma
relação social, de um conjunto de interacções humanas, portanto; não se pode resumir a
simples procedimentos técnicos isolados. Para o autor, esse contíguo de relações humanas, e,
consequentemente, sociais e históricas, pode ser apreendido sob a denominação de relação
pedagógica, que alinha o conjunto de trocas que se estabelecem entre o professor, os alunos e
o conhecimento. Ainda que a relação pedagógica tenda a ser explicada de modo limitado,
levando-se em conta apenas o aspecto da interacção professor-aluno, esse conceito compõe
uma realidade mais abrangente. Envolve outras dimensões do processo de ensino e
aprendizagem que se baseia na complexidade da sala de aula, considerando ainda, as questões
de ensino sob um ponto de vista activo.
O Professor Carlos elucida a necessidade de conhecimento do contexto social do educando,
em que:
A primeira coisa que a gente procura saber é conhecer o perfil da pessoa. Para saber como
motivar essa pessoa. O poder económico é um deles, é, pior ainda. Seguido aí do preconceito,
bullying, essas coisas. A pessoa sofre a situação, então a primeira motivação é procurar saber
o problema da pessoa, ter um diagnóstico, pra saber proceder a uma forma de motivá-lo (Coll,
2004).
E é nessa perspectiva que se apresenta a motivação extrínseca, associada com as condições
externas, as condições sócio ambientais. Basta dizer que nesse tipo de motivação o indivíduo
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relaciona-se com a resposta a uma determinada situação com a qual ele poderá beneficiar-se,
uma recompensa.
As fontes extrínsecas situam-se fora do sujeito. A personalidade do professor
constitui uma motivação extrínseca, suas atitudes devem ser construtivas e estimulantes no
campo físico, moral, intelectual. Portanto, a motivação reside no meio ambiente, nos factores
externos.
Segundo Bock et al (2002) ressaltam que, para que a motivação aconteça, é necessário
considerar os três tipos de fontes: o ambiente (familiar, escolar e meio social); as forças
internas ao indivíduo (necessidade, desejo, vontade, interesse, impulso e instinto); e o objecto
que atrai o indivíduo por ser fonte de satisfação da força interna que o mobiliza.
A motivação é aprendida durante as experiências da vida, vinculadas aos pais, irmãos,
professores, colegas e amigos, com as quais a pessoa tece a visão de si mesma (Coll, 2004).
Para efeito ilustrativo, Guimarães, Buzneck, e Sanches (2002) descrevem que a família é a
principal e mais importante fonte social de motivação da criança e a segunda influência social
são os colegas e amigos.
3.2.Implicação de Realização
E, finalmente, com a meta evitação de desempenho, um aluno tenta evitar maus julgamentos e
se preservará de parecer inferiorizado quando comparado aos outros. Os alunos que possuem
metas de desempenho usam um padrão interpessoal ou normativo para definir competência,
porque eles avaliam a sua competência comparando-se aos outros (Machado, 2005).
A Teoria de Atribuição complementará a Teoria de Metas de realização, pois nesta teoria de
realização o aluno saberá identificar os sucessos e fracassos de determinados factores a partir
de suas metas. Estas são conceituadas de forma qualitativa e explica o porquê do
comportamento do indivíduo em executar certas tarefas ou buscar certos objectivos de curto
em longo prazo (Machado, 2005).
Segundo Machado (2005), diversos estudos relacionados à meta de realização, mostram que
encontraram outras formas de comportamento do aluno. Desta forma catalogaram: meta
aprender, meta performance que é subdividas em performace- aproximação, meta
performaceevitação e metas de alienação escolar.
Com cerne principal de a meta aprender é que a crença de auto eficácia e os resultados estão
ligados entre si, em outras palavras, os resultados positivos nas tarefas procedem a maior
parte do esforço. Desta forma o aluno que possui esta meta, sempre estará disposto a
desenvolver novas habilidades e competências, tendo um esquema de aprendizagem, acham –
na significativa e a valorizam, esforçando-se para desfrutar dos benefícios esperados. Porém,
mesmo o aluno que não domina tal motivação orientadora, pode revelá-la em uma situação
especifica pelo fato do professor ter provocado o interesse ou tê-lo feito ver a importância do
conteúdo e da habilidade.
Machado (2005) relata que: Os alunos com orientação para essa meta entendem que o
sucesso académico consiste na melhora do desenvolvimento intelectual, resultando da
capacidade ou habilidade de dominar cada vez mais os conteúdos das disciplinas.
3.3.Implicação Cognitivo
Segundo Berne (2005), Os teóricos cognitivistas o desejo de aprender é intrínseco; o aluno
somente estaria motivado quando se interessasse pelo assunto, vendo na aprendizagem a
satisfação de sua necessidade de conhecimento.
Os teóricos cognitivistas enfatizam os chamados "motivos intrínsecos" para aprender. Neste
caso, o "reforço" está em superar seus próprios limites, atingir os próprios objectivos ou
realizar os próprios planos. A motivação intrínseca caracteriza-se pela acção intencional da
pessoa, com o objectivo de informar-se sobre uma determinada circunstância, evento ou
assunto (Berne, 2005).
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Para Berne (2005), Na educação, um dos motivos intrínsecos mais amplamente estudados é o
motivo para a realização. A motivação desencadeia acções intencionais praticadas pelo
próprio sujeito.
Nesta teoria a aprendizagem é concebida como soluções de problemas. Espera-se que o aluno
manifeste seu interesse, como produto dos seus impulsos e das tendências primitivas, portanto
gerando esforço para resolver o problema. Assim, a educação é uma
reconstrução da experiência, entendida como agir sobre o outro corpo e sofrer ele uma acção.
A teoria do desenvolvimento cognitivo mais amplamente aceite e referida na bibliografia é, de
fato, a de Piaget. Para este autor, as crianças não nascem com conhecimento; o
desenvolvimento cognitivo relaciona-se com a maturação e a experiência activa que a criança
desenvolve com o mundo. Cada criança deve construir as suas próprias formas de
conhecimento ao longo do tempo, formulando e reformulando hipóteses numa tentativa de dar
sentido, e de entender o que a rodeia.
Para percebermos a génese e desenvolvimento do conhecimento humano, nada mais do que
observar uma criança que quer compreender o mundo, que constrói hipóteses e tenta gerar
conhecimento. A inteligência nasce da acção da criança sobre o mundo (assimilação) e da
acção do mundo sobre a criança (acomodação). A inteligência é, assim, um equilíbrio entre as
acções do organismo sobre o meio e as acções inversas e o desenvolvimento é uma
equilibração progressiva, uma passagem de estádios de menor equilíbrio a outros de equilíbrio
superior. A equilibração é um mecanismo autorregulador que visa assegurar a passagem de
uma situação de desequilíbrio para uma situação de maior equilíbrio, garantindo uma eficiente
adaptação ao meio (Tavares et al, 2007).
A assimilação corresponde aos esforços do indivíduo para lidar com o ambiente, fazendo-o
ajustar-se às estruturas já existentes no organismo. O processo de acomodação é um
complemento da assimilação. Ocorre, quando as qualidades do ambiente não se ajustam bem
aos conceitos existentes. Assim, estes conceitos são alterados em função das exigências
ambientais (Buzuneck, 2002),
Piaget tentou compreender a mente infantil através do estudo da representação do espaço, da
noção de tempo e de número, da origem da ideia de acaso, do julgamento moral na criança.
Estudou ainda os problemas da conservação, o problema da permanência do objecto ou os
dilemas da intenção moral. Descobriu uma linha condutora e evolutiva nas aquisições da
experiência das crianças e concluiu que todas as crianças passam pelos mesmos estádios e na
mesma ordem e cada estádio envolve uma reorganização do conhecimento já adquirido.
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4. Conclusão
Chegando fim do trabalho conclui-se que a motivação da aprendizagem escolar contribui
consideravelmente para a aprendizagem escolar, pela qual se utiliza de estratégias de ensino e
planeamento quanto à abordagem de conteúdos presentes no currículo da educação básica,
que tem por meta alcançar resultados positivos. Parece que existe um conjunto de situações
que influenciam directamente estes alunos a querer ou não estudar. Sendo que tais situações
podem estar relacionadas a factores internos e externos do aluno, como os interesses pessoais
em buscas da satisfação da necessidade de pertencer; reconhecimento e prestígio. Desta forma
a escola em ambos os casos possui um papel fundamental, tanto para evitar a desistência
destes alunos, quanto na orientação destes alunos de forma motivacional. De salientar que os
professores devem estar sempre atentos em detectar a falta de motivação dos alunos, assim
possam apoiar e incentivá-los a superarem suas dificuldades.
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5. Referencia Bibliográfica
1. Berne, A. C. (2005). O professor como agente na motivação dos alunos. São Paulo:
UDUSF.
2. Bock, A. M. B., et. al. (2002). Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia.
13. ed. SãoPaulo: Editora Saraiva.
3. Bzuneck, Jose A. (2002). A motivação do aluno: aspecto introdutório. A Motivação
do aluno: Contribuições da psicologia contemporânea, Petrópolis- RJ: Editora.
4. Coll, C., et. al. (2004). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da
educação escolar. 2. ed. Porto Alegre: Editora Artmed.
5. Guimarães, S. E. R.; Buzneck, J. A.; Sanches, S. F. (2002). Psicologia educacional
nos cursos de licenciatura: a motivação dos estudantes. Psicologia Escolar e
Educacional.
6. Machado, Osmar A., (2005). Evasão de alunos de cursos superiores: factores
motivacionais e de contexto. Londrina.
7. Neves, E. R. C.; Boruchovitch, E. (2004). A motivação de alunos no contexto da
progressão continuada. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, DF, v.20.
8. Tavares, José et all. (2007). Manual de Psicologia de Desenvolvimento e
Aprendizagem, colecção Nova Cidine1, Porto Editora, Porto.