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Teologia Sonjolim
Teologia Sonjolim
Fazer a Síntese da Teologia desde a Época Patrística até ao Vaticano II e apontar os nos de
continuidade até aos nossos dias
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Índice 0.5
Aspectos
Estrutura organizaciona Introdução 0.5
is Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 5
Conclusão ........................................................................................................................................ 9
Introdução
O presente trabalho tem como tema: Fazer a Síntese da Teologia desde a Época Patrística
até ao Vaticano II e apontar os nos de continuidade até aos nossos dias. No
desenvolvimento do trabalho abordar-se-á os seguintes subtópicos: Teologia desde a Época
Patrística até ao Vaticano II, Síntese da Teologia da época Patrística, e finalmente A teologia
hoje ( actualmente). Na realização deste trabalho destaca-se como objectivo principal:
Compreender a Teologia desde a Época Patrística até ao Vaticano II e até aos nossos dias.
Quanto a metodologia utilizada neste trabalho foi a revisão bibliográfica, realizando-se uma
busca nos websites, artigos científicos, e outros matérias didácticos para enriquecer o trabalho.
E a estruturação do trabalho contem: Introdução, objectivos, desenvolvimento, Conclusão ou
considerações finais e Referencias Bibliográficas.
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Na época patrística que abarca o período de seis séculos, compreendendo desde a geração
imediatamente posterior aos apóstolos até a dos que prepararam a teologia medieval,
encontramos um outro estilo de teologia devido ao objectivo do discurso: esclarecer a
identidade da fé cristã no seu encontro com as culturas, helénica, romana e mesmo a judaica.
Para Giordano (2001), o cristianismo vê-se às voltas com o imenso desafio de traduzir para a
cultura helénica, a sua boa nova. Necessita também justificar-se diante daqueles que, utilizando
a filosofia grega, consideram o cristianismo e a fé cristã algo secundário ou de pouco valor.
Após o período das perseguições, com o reconhecimento do império romano a Igreja corre dois
riscos helenizar a sua doutrina (por uma união entre fé e pensamento grego) e secularizar-se
(entrando nas estruturas do império pelo caminho das honras, privilégios, apoio do poder
político).
a) Helenizar a doutrina:
A teologia grega tem sede de explicar a unicidade do universo, explicar como tudo tem um
fundamento uma αρχή, uma unidade, uma λοΥiα que dá sentido ao múltiplo. Por isso a fé
carrega a marca da preocupação do fundamento, e anuncia que em Cristo se recapitulam todas
as coisas, e particularmente tudo o que e verdadeiro, bom e belo. (ciência, moral e estática).
A adopção de expressões de fé, categorias e esquemas mentais da teologia e filosofia grega leva
a imprecisões e dúvidas. Surgem grupos radicais que com o seu radicalismo ferem a identidade
A tentativa de responder a estas heresias estimula e permite o avanço da teologia porque obriga
a uma reflexão mais precisa e mais fiel ainda que criativa, à Sagrada Escritura.
Temos assim vários concílios ecuménicos ao serviço da verdade que deve ser proclamada
(Niceia, Éfeso, Calcedônia, Constantinopla) regionais (Elvira, Orange).
O princípio patrístico é: “crer para entender, e entender para crer”intellige ut credas, crede ut
intellegas (Agostinho in Sermão 43,7,9).
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b) Secularização
Quando no ano 313 foi proclamado o Edito de Milão pelo imperador Constantino, o
cristianismo se tornou “Religião de Estado”, no Império Romano. Assim foram adoptados
progressivamente, maneiras e princípios seculares que contrariavam a simplicidade do
Características teológicas: teologia bíblica, litúrgica, Cristo lógica, eclesial, inculturada e plural
A liturgia é o berço da teologia patrística, e mostra como se deve articular o pensar e o celebrar
a fé.
Limites pouca atenção ao concreto histórico fraco traço profético devido ao compromisso com
o poder temporal, progressiva des-escatologização e des-historização da teologia; Deficiência
do instrumento teológico utilizado (o seu dualismo neoplatônico, o rigor ético de outras
correntes como por exemplo os epicureus, ...e cépticos.
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A teologia mais do que um discurso sobre Deus torna-se um discurso sobre a Palavra de Deus,
cujo objectivo é compreender, aprofundar o seu sentido valendo-se de instrumentos de
compreensão de que o homem dispõe. Mas dado que tais instrumentos mudam de uma época
para a outra, de um continente para o outro segue-se logicamente a formação de uma grande
variedade de discursos sobre Deus, isto é de teologias.(Giordano, 2001).
Nos nossos dias a Teologia tem em conta um marco importante na Igreja Católica: o Concílio
ecuménico Vaticano II (11/10/1962 – 8/12/1965). A Teologia, valoriza os esforços, aquisições
e orientações deste Concílio, que concebe a fé como dom recebido e orienta o estudo das
realidades divinas à luz da fé, soba orientação do Magistério, fazendo da Sagrada Escritura a
alma da Teologia.
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Conclusão
Na realização deste trabalho discutimos acerca da Teologia desde a Época Patrística até ao
Vaticano II e até aos nossos dias, e assim concluímos que na época patrística compreende-se
desde a geração imediatamente posterior aos apóstolos até a dos que prepararam a teologia
medieval. Em relação a teologia de hoje em dia o objectivo é de compreender, aprofundar o seu
sentido valendo-se de instrumentos de compreensão de que o homem dispõe.
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Referências Bibliográficas
Giordano, F. (2001). A Teologia Hoje, síntese do pensamento teológico. Porto: Ed. Perpétuo
Socorro, Porto.
Libânio, J. & Meirad, A. (1998). Introdução à teologia. São Paulo: Edições Loyola.