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Fisiologia Animal e Humana (Guardado Automaticamente)
Fisiologia Animal e Humana (Guardado Automaticamente)
Defesa Imunitária
Grupos Sanguíneos
Sistema Circulatório
Termorregulação
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução..............................................................................................................................4
Defesa Imunitária...................................................................................................................5
Células Efectoras...................................................................................................................5
Mecanismos de defesa............................................................................................................5
Defesa Específica..................................................................................................................7
Imunidade Celular.................................................................................................................8
Grupos Sanguíneos.................................................................................................................9
Sistema Circulatório..............................................................................................................9
Termorregulação..................................................................................................................11
Tipos de Termorregulação..................................................................................................11
Conclusão.............................................................................................................................12
Bibliografia..........................................................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho da cadeira de Fisiologia Animal e Humana, e tem como objectivo falar
sobre a defesa imunitária, grupos sanguíneos, o sistema circulatório e a termorregulação.
Os animais apresentam mecanismos imunitários (processos que permitem reconhecer
agentes externos ou anormais, neutralizá-los e eliminá-los que entram no corpo juntamente
com o ar, a água, os alimentos ou por lesões no tegumento.
Os grupos sanguíneos são constituídos por antígenos que são a expressão de genes
herdados da geração anterior. O gene é uma unidade fundamental da hereditariedade, tanto
física quanto funcionalmente.
Termorregulação é um termo que, em biologia, se refere ao conjunto de sistemas de
regulação da temperatura corporal de alguns seres vivos em especial, dos mamíferos e das
aves.
Em termos estruturais o trabalho está organizado a partir do índice, introdução, conclusão e
bibliografia
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Defesa Imunitária
Segundo Zakon e Smith, (2002), a defesa do corpo é feita pelo sistema imunitário, que é
especializado na protecção do organismo contra agentes externos, pois corpo humano sofre
constantemente com ataques de microrganismos e substâncias tóxicas do ambiente.
Ele é capaz de identificar e combater a maior parte dos invasores que tentam parasitar ou
agredir o corpo humano.
Células Efectoras
Para Carlson, (2002), além do sistema linfático, a resposta imunitária depende de
células efectoras, tal como dois grupos principais de glóbulos brancos envolvidos na
imunidade são:
Mecanismos de defesa
Segundo Anderson, (2008), os mecanismos de defesa imunitários são de dois tipos: os
primários, ou inatos, e os secundários, ou adquiridos.
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As defesas imunitárias primárias ou inatas já estão presentes ao nascer e são as
primeiras barreiras que os elementos estranhos encontram ao tentar penetrar no corpo
humano. As respostas que essas barreiras dão aos agressores são imediatas e não são
específicas, isto é, são as mesmas para qualquer elemento estranho ao organismo
(Anderson, 2008).
As defesas imunitárias secundárias ou adquiridas são aquelas em que o sistema
imunitário produz anticorpos em uma resposta específica a antígenos. Esse tipo de
mecanismo não tem ação imediata, isto é, há um tempo entre a invasão do antígeno e a
resposta imunitária que o organismo desencadeia para combatê-lo (Anderson, 2008).
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camada córnea;
Pêlos: localizados nas narinas e em volta dos olhos;
Mucosas: forram as cavidades que abrem para o exterior, segregando muco que
dificulta a fixação e proliferação de microorganismos. O muco é expelido para o
exterior ou fagocitado posteriormente;
Bactérias simbiontes: vivem no tubo digestivo dos vertebrados e produzem um
ambiente pouco propício ao desenvolvimento de outros microorganismos;
Secrecções e enzimas: numerosas glândulas (sebáceas, sudoríparas, lacrimais,
salivares, etc.) segregam substâncias antibióticas, enquanto outras obtêm o
mesmo resultado com ácidos e enzimas, como no estômago ou nos olhos.
Defesa Específica
Ainda Anderson, (2008), diz que enquanto os mecanismos de defesa não específica
actuam, destruindo os agentes patogénicos e impedindo uma infecção generalizada, os
mecanismos de defesa específica são mobilizados ao longo de, por vezes, vários dias.
No entanto, apesar de mais demorada a surgir, esta resposta é extremamente eficaz pois é
muito específica. Todos os agentes estranhos ao corpo são designados antigénios,
podendo ser moléculas livres ou localizadas sobre elementos figurados.
A resposta imunitária específica realizada pelo sistema imunitário, tem três funções
importantes:
Reconhecimento: o antigénio é reconhecido como um corpo estranho por
linfócitos B ou T;
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Reacção: sistema imunitário reage, formando e preparando os agentes específicos
(células e imunoglobulinas) que intervirão no processo;
Acção: agentes específicos do sistema imunitário neutralizam ou destroem os
antigénios (células ou imunoglobulinas).
A resposta imunitária específica pode ser de dois tipos: imunidade mediada por anticorpos
ou imunidade humoral e imunidade mediada por células ou imunidade celular. Sobre
imunidade humoral já foi referido que a primeira função do sistema imunitário é
reconhecer os antigénios. Esta função é realizada pelos linfócitos B, capazes de
reconhecer uma enorme variedade de antigénios específicos, nomeadamente bactérias,
toxinas bacterianas, vírus e moléculas solúveis (Anderson, 2008).
Imunidade Celular
A invasão do organismo por células estranhas (parasitas multicelulares, fungos, células
infectadas por bactérias ou vírus, células cancerosas, tecidos ou órgãos transplantados)
leva á intervenção dos linfócitos T, que por vezes se designam células assassinas. O
reconhecimento é possível porque os linfócitos T apresentam na sua membrana receptores
específicos, mas estes apenas reconhecem antigénios ligados a marcadores superficiais de
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outras células imunitárias, nomeadamente fagócitos, que resultaram da destruição de
bactérias ou outros microorganismos. A exposição e ligação do linfócito T ao antigénio
específico provoca a sua divisão.
Grupos Sanguíneos
Sistema ABO
Segundo Mollison (1997), o sistema ABO é composto por quatro tipos sanguíneos A, B,
AB e O, que são caracterizados pela presença ou ausência de aglutinogênios em suas
hemácias e de aglutininas em seu plasma.
O tipo sanguíneo A possui aglutinogênio A em suas hemácias e aglutinina anti-B
em seu plasma;
Do tipo B possui aglutinogênio B e aglutinina anti-A;
Do tipo AB possui aglutinogênios A e B, mas não possui aglutininas; e
Do tipo O, não possui aglutinogênios, mas possui aglutininas do tipo anti-A e anti -
B.
Os grupos sanguíneos são constituídos por antígenos que são a expressão de genes
herdados da geração anterior. Quando um antígeno está presente, isto significa que o
indivíduo herdou o gene de um ou de ambos os pais, e que este gene poderá ser
transmitido para a próxima geração. O gene é uma unidade fundamental da
hereditariedade, tanto física quanto funcionalmente.
Segundo a Diana (2005), o sistema ABO é formado por três alelos principais (IA, IB e i),
que codificam seis genótipos: IAIA, IAi, IBIB, IBi, IAIBe ii. São esses diferentes genótipos que
determinam se uma pessoa apresenta sangue tipo A, B, AB ou O.
A transfusão de sangue e o sistema ABO apresentam uma íntima relação, uma vez que o
tipo sanguíneo determina quem pode ser um possível doador.
Sistema Circulatório
O sistema circulatório é o conjunto de órgãos responsáveis pela distribuição de nutrientes
para as células e colecta de suas excretas metabólicas para serem eliminadas por órgãos
excretores.
O sistema circulatório, também chamado de sistema cardiovascular, é composto de sangue,
coração, artérias, capilares sanguíneos e veias. O sistema circulatório humano é
subdividido em sistema sanguíneo e sistema linfático.
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Funções do sistema Circulatório
Segundo Schmidt-Nielsen, (2002), o sistema circulatório desempenha importantes funções
em nosso organismo:
Defesa contra agentes invasores: no sangue há anticorpos e células fagocitárias
que promovem a defesa contra agentes infecciosos;
Coagulação sanguínea: as plaquetas que circulam pelo sangue são responsáveis
pela coagulação sanguínea;
Regulação da temperatura corporal: o sangue é distribuído de forma
homogénea por todo o organismo, promovendo a manutenção de uma temperatura
adequada em todas as partes do corpo. Por meio da circulação sanguínea o corpo
também consegue dissipar o calor até a superfície corporal;
Transporte de hormónios: os hormónios são substâncias necessárias para o bom
funcionamento do organismo, e a circulação sanguínea é a responsável por
transportar esses hormónios até os órgãos e tecidos que farão uso deles;
Intercâmbio de materiais: as substâncias que são produzidas em uma parte do
corpo e utilizadas em outra, também chegam ao seu destino através da circulação
sanguínea. É o que acontece com o glicogénio armazenado no fígado, que, quando
quebrado em glicose, é levado para diversas regiões do corpo;
Transporte de resíduos: todas as células do corpo produzem resíduos em seu
metabolismo. Esses resíduos saem das células e caem na corrente sanguínea, são
levados para o fígado e transformados em ureia. Do fígado, a ureia é encaminhada
pela circulação sanguínea até os rins, onde serão eliminadas para o meio externo;
Transporte de nutrientes: os nutrientes oriundos da nossa alimentação são
absorvidos ao longo do nosso tubo digestivo e caem na circulação sanguínea, assim
os nutrientes são levados aos tecidos do corpo, sendo aproveitados pelas células;
Transporte de gases: ao passar pelos pulmões, o sangue elimina o gás carbónico
proveniente da respiração celular enquanto absorve oxigénio.
Fonte: https://www.preparaenem.com/biologia/sistema-circulatorio.htm
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Termorregulação
Relação entre a temperatura e o meio ambiente
Digamos que existe uma grande relação entre a temperatura e o meio ambiente na medida
em que interferem nas condições atmosféricas, isto é, quando a temperatura do ar também
apresenta uma proporção inversamente proporcional aos valores da pressão atmosférica.
Assim, quanto maior é a temperatura, menor é a pressão; e quanto maior é a pressão,
menor é a temperatura.
Tipos de Termorregulação
Fisiológica
Segundo Hill, Wyse e Anderson (2008), defende que verifica-se nos seres endotérmicos
(regulação interna da temperatura) ou homeotérmicos (temperaturas pouco variadas),
como o Homem. O organismo tem a capacidade de regular a temperatura interna através
de mensagens nervosas. Homeotérmicos-Animais que podem manter a temperatura do
corpo constante, mesmo com a variação da temperatura ambiente. São as aves e os
mamíferos.
Comportamental
Verifica-se nos seres exotérmicos (regulação da temperatura consoante o meio externo)
ou seres poiquilotérmicos (grandes variações de temperatura), como a generalidade dos
lagartos. O organismo não tem a capacidade de regular a temperatura interna, sendo que
esta é regulada através de factores externos e comportamentais. O animal, com baixa
temperatura corporal, procura assim deslocar-se para locais de maior temperatura externa
(Hill, Wyse e Anderson 2008).
No Homem
No Homem (ser endotérmico e homeotérmico), a temperatura é regulada, em
circunstâncias normais, para cerca de 37 °C. Quando se verifica um aumento de
temperatura no exterior, o corpo humano, através de mecanismos homeostáticos de
termorregulação, diminui a temperatura corporal por processos como a vasodilatação (os
capilares aproximam-se da superfície cutânea, havendo uma transferência de energia
para o exterior) e a produção de suor, que evapora, diminuindo a temperatura ao nível da
pele (Hill, Wyse e Anderson 2008).
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Conclusão
Os animais apresentam mecanismos imunitários que os defendem do ataque de agentes
estranhos, químicos ou biológicos (vírus, fungos, bactérias, etc.) que entram no corpo
juntamente com o ar, a água, os alimentos ou por lesões no tegumento. No entanto, mesmo
agentes não patogénicos podem causar reacções do tipo alérgico. Em vertebrados existem
dois tipos de mecanismos de defesa imunitária, os não específicos e os específicos. A
resposta imunitária depende de células efectoras, tal como dois grupos principais de
glóbulos brancos envolvidos na imunidade são: fagócitos e linfócitos (linfócitos B e
linfócitos T).
Tipicamente os anticorpos apresentam uma estrutura em Y e são formados por quatro
cadeias polipeptídicas interligadas, duas mais longas ao centro-cadeias pesadas-e duas mais
curtas lateralmente- cadeias leves.
Enquanto os grupos ABO possuem antígenos e anticorpos naturais, no caso do factor Rh e
dos demais grupos sanguíneos, essa propriedade antigênica não está associada à presença
de anticorpos naturais os anticorpos correspondentes são imunes, isto é, são produzidos por
indução do antígeno. Existem seis tipos comuns de antígenos Rh, esses tipos são
designados por C, D, E, c, d e e. A pessoa que possui antígeno
C não apresentará antígeno c, e vice-versa.
Conhecer o tipo sanguíneo de uma pessoa é fundamental para que transfusões ocorram de
maneira adequada.
A administração de um sangue incorrecto, por exemplo, pode causar uma ocorrência
denominada de reacção hemolítica aguda, que provoca a destruição das hemácias
(hemólise) do sangue recebido, dor lombar, febre, hipotensão, náusea e falta de ar no
paciente. Quando não tratada adequadamente, a pessoa que sofreu a transfusão pode
morrer em decorrência desse processo.
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Bibliografia
CARLSON, B. A. (2002), Electric signaling behavior and the mechanisms of electric
organ discharge production in mormyrid fish. Journal of Physiology-Paris, v. 96, n. 5-6, p.
405-441, set./dez..
HILL, R. W.; Wyse, G. A.; ANDERSON, M. A. (2008), Animal physiology. 2. ed. Sinauer
Associates.
SNYDER, G. K.; CARELLO, C. A. (2008), Body mass and the energy efficiency of
locomotion: lessons from incline running. Comp Biochem Physiol A Mol Integr Physiol, v.
150, n. 2, p. 144-150, jun.
ZAKON, H. H.; SMITH, G. T. (2002), Weakly electric fish: behavior, neurobiology, and
neuroendocrinology. Hormones, Brain and Behavior, p. 349-374.
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