Você está na página 1de 14

CURSO DE CÁLCULO 1

PAINLESS MATH

RESOLUÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS AULA 02

CONTINUIDADE, LIMITES NO INFINITO E


ASSÍNTOTAS HORIZONTAIS.
PROFª DRA. JULIANA ROBERTA THEODORO DE LIMA
AUTORES: COORDENAÇÃO DE MONITORIA

@PAINLESSMATH_UFAL
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

Resolução Lista 02 - Curso de Cálculo 1

1. Use a continuidade para calcular o limite.

(a) lim sen (x + sen(x))


x→π

Como a função seno é uma função contı́nua, podemos reescrever o limite como:

 
lim sen (x + sen(x)) = sen lim (x + sen(x))
x→π x→π

H
= sen (π + sen(π)) = sen (π + 0) = sen(π) = 0

AT
x2 − 4
 
(b) lim arctg
x→2 3x2 − 6x

Como a função arctg é uma função contı́nua, podemos reescrever o limite


SM
como:

x2 − 4 x2 − 4
   
lim arctg = arctg lim 2
x→2 3x2 − 6x x→2 3x − 6x
ES

   
(x + 2) · 
(x−2) x+2
= arctg lim = arctg lim
x→2 3x · 
(x−2)
 x→2 3x

     
2+2 4 2
= arct = arct = arct
NL

3·2 6 3

2. Use a definição de continuidade e propriedades dos limites para demonstrar que a


I

função é continua em um dado número a ou no intervalo dado.


PA

2t − 3t2
(a) h(t) = , a=1
1 + t3

Pela definição de continuidade, f ser contı́nua em a ⇒ lim f (x) = f (a)


x→a

2
2 · lim t − 3 · lim t2

2t − 3t lim
2 2t − 3t 2 · 1 − 3 · 12
t→1 t→1 t→1
lim h(t) = lim = = =
lim 1 + t3 lim 1 + lim t3

t→1 t→1 1 + t3 1 + 13
t→1 t→1 t→1

2−3 1
= = − = h(1), logo, h é contı́nua em a = 1.
1+1 2

1
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

2x + 3
(b) f (x) = , (2, ∞)
x−2

Pela definição de continuidade, f ser contı́nua em a ⇒ lim f (x) = f (a)


x→a

Para a > 2

2x + 3 lim (2x + 3) 2 · lim x + lim 3 2a + 3


lim f (x) = lim = x→a = x→a x→a
= = f (a)
x→a x→a x − 2 lim (x − 2) lim x − lim 2 a−2
x→a x→a x→a

H
Portando f é contı́nua para todo x = a  (2, ∞).

AT
3. Calcule os limites a seguir ou mostre que ele não existe.
1 − ex
(a) lim
x→∞ 1 + 2ex
SM
−∞

(indet.)
x
1 − e>
lim  x Obs: lim ex = ∞
x→∞ 1 + 2e x→∞

0
x x
1−e
ES

1 e 1
 
1 − ex − x x − 1
1
 ex  e x e = lim e
lim = lim  = lim =−
x→∞ 1 + 2ex x→∞ 1 + 2ex  x→∞ 1 2ex x→∞ 0 2
+ x 1
ex ex e 
x + 2
e
NL

(b) lim 5 − 4x + x2 − x5

x→∞

0 0 0
 
I

∞ 5 4 1


lim 5 − 4x + x2 − x5 = lim x
5

·  5 − 4 + 3 − 1 = −∞
 
PA

x→∞ x→∞ x x x

Logo, lim 5 − 4x + x2 − x5

Não Existe!
x→∞

3x + 4
(c) lim √
x→−∞ 2x2 − 5
−∞
(indet.)
 ∞
3x +4* √
lim √  obs: x2 = |x|, x → −∞ ⇒ |x| = −x
2x2 − 5
x→−∞ 

3x + 4 3x + 4 3x + 4
lim √ = lim s = lim
x→−∞ √
r
x→−∞ 2x2 − 5 x→−∞ 
5

5
x2 · 2 − 2 x2 · 2 − 2
x x

2
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

0
3x 4 4
3x + 4 + 3+ 3 
= lim r = lim − rx x = lim − v = −√ x
x→−∞ 5 x→−∞ 5 x→−∞ u 0 2
−x · 2− 2 2− 2 u
5
x x t
2 − 2



x

(d) lim e−2x · cos(x)


x→∞

−1 ≤ cos(x) ≤ 1

H
−e−2x ≤ e−2x · cos(x) ≤ e−2x multiplicando a desigualdade por e−2x .

AT
 −∞  −∞
lim −e−
2x
lim e−
2x
* *
=0 e =0
x→∞ x→∞
SM
Portanto, lim e−2x · cos(x) = 0 , pelo Teorema do Confronto.
x→∞

√ 
(e) lim 9x2 + x − 3x
x→∞

: (∞ − ∞), (indet.)
 
ES

√ 

 √
9x2 
lim  + x − 3x obs: x2 = |x|, x → ∞ ⇒ |x| = x
x→∞

√ √ √ !
  9x2 + x + 3x
NL

lim 9x2 + x − 3x = lim 9x2 + x − 3x · √


x→∞ x→∞ 9x2 + x + 3x
√ 2
9x2 + x − (3x)2 9x2 + x − 9x2 x
lim √ = lim √ = lim s
x→∞ 9x2 + x + 3x x→∞ 9x2 + x + 3x x→∞ 
1

I

x2 · 9 + + 3x
x
PA

x x x
= lim = lim = lim

r r r
x→∞ 1 x→∞ 1 x→∞ 1
x2 · 9+ + 3x |x| · 9+ + 3x x·
+ 3x 9+
x x x
x 1 1 1 1
=√

= lim ! = lim v = =
3+3 6
r
x→∞
1 x→∞ u 0 9+3
x· 9+ +3
u

x
t 1

9+  +3
x
x3 − x − 3
(f) lim
x→∞ 3x3 − 2x2 + x − 2


:∞ (indet.)
3
x −x−
3

lim 3  2
3x − 2x + x − 2
x→∞ 

3
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

 
3 1 3
x · 1− 2 − 3
x3 − x − 3 x x
lim = lim  
x→∞ 3x3 − 2x2 + x − 2 x→∞ 2 1 2
x3 · 3 − + 2 − 3
x x x
0 0
 
1 3
1 − 2 − 3 

x x
1
= lim  =
x→∞ 0 0 0 3
2 1 2
3 −  + 2 − 3 

x x x

H
1
(g) lim √
2
x +x+1−x

AT
x→∞

1 √
lim obs: x2 = |x|, x → ∞ ⇒ |x| = x
x→∞
√ : (∞−∞), (indet.)

x2+x+ 1 − x


SM √ !
1 1 x2 + x + 1 + x
lim √ = lim √ · √
x→∞ x2 + x + 1 − x x→∞ x2 + x + 1 − x x2 + x + 1 + x
√ √
x2 + x + 1 + x x2 + x + 1 + x
= lim √ 2 = lim 2 2
x→∞
x2 + x + 1 − x2 x→∞ (x + x + 1) − x
ES

s  
1 1 √
r
1 1
x2 · 1+ + 2 +x x2 · 1+ + 2 +x
x x x x
NL

= lim = lim
x→∞ x+1 x→∞ x+1
r r
1 1 1 1
|x| · 1 + + 2 + x x· 1+ + 2 +x
x x x x
= lim = lim
I

x→∞ x+1 x→∞ x+1


PA

v
r ! u 0 0
1 1 u
1 1
x· 1+ + 2 +1
 

t

x x 1 +  + 2 + 1
x x 1+1
= lim = lim 
= =2
0
 
x→∞ 1 x→∞ 1
x· 1+
 1
x 1+ 
x
√ √ 
(h) lim x2 + ax − x2 + bx
x→∞

(∞ − ∞), (indet.)
 
√ 2 √
:

lim  x +ax − x2 + bx obs: x2 = |x|, x → ∞ ⇒ |x| = x

x→∞ 

4
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

√ √ 
lim x2 + ax − x2 + bx
x→∞

√ √ √ !
√  x2 + ax + x2 + bx
= lim x2 + ax − x2 + bx · √ √
x→∞ x2 + ax + x2 + bx
√ 2 √ 2
x2 + ax − x2 + bx (x2 + ax) − (x2 + bx)
= lim √ √ = lim √ √
x→∞ x2 + ax + x2 + bx x→∞ x2 + ax + x2 + bx
ax − bx x · (a − b)
= lim √ √ = lim r s
x→∞ x2 + ax + x2 + bx x→∞  a  
b

x2 · 1 + + x2 · 1 +
x x

H
x · (a − b) x · (a − b)
= lim = lim
√ a √ 2
r r r r
x→∞ b x→∞ a b
x2 · 1+ + x · 1+ |x| · 1 + + |x| · 1 +

AT
x x x x
x · (a − b) x · (a − b)

= lim r r = lim r !
x→∞ a b x→∞
r
a b
x· 1+ +x· 1+ x· 1+ + 1+
x x 
SM x x
a−b a−b a−b
= lim s v =√ √ =
x→∞
0 u
u 0 1+ 1 2
a t b
1+  + 1+ 
x
 x
ES

4. Determine o valor L para que a função dada seja contı́nua no ponto especificado.

x2 − 4
 x − 2 se x 6= 2



NL

(a) f (x) = Ponto x = 2





 L se x = 2

Pela definição de continuidade f é contı́nua, se e somente se, lim f (x) = f (a)


I

x→a
PA

x2 − 4 (x−2)
(x + 2) 
lim = lim = lim (x + 2) = 4
x→2 x − 2 (x−2)
x→2
 x→2


f (2) = L

lim f (x) = f (2) ⇒ L = 4


x→2

 2
x −x


 x se x 6= 0
(b) g(x) = Ponto x = 0


L se x = 0

Pela definição de continuidade f é contı́nua, se e somente se, lim f (x) = f (a)


x→a

5
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

x2 − x x(x − 1)
= lim (x − 1) = −1

lim = lim
x→0 x x→0 x
 x→0

f (0) = L

lim f (x) = f (0) ⇒ L = −1


x→0

5. Encontre o valor de c para que f seja contı́nua em R.


(
cx2 + 2x se x < 2
f (x) =
x3 − cx se x ≥ 2

H
Como f é uma função dividida em sentenças, devemos analisar a continuidade em
cada uma das sentenças e nos pontos de mudança da sentença, no caso x = 2.

AT
g(x) = cx2 + 2x, é uma função polinomial, que é contı́nua R, logo g é contı́nua em
(−∞, 2). SM
h(x) = x3 − cx, é uma função polinomial, que é contı́nua R, logo g é contı́nua em
(2, ∞).
Pela definição de continuidade, para uma função f ser contı́nua em um ponto a,
lim f (x) = f (a)
x→a
ES

Verificando a continuidade em x = 2.
NL

f (2) = 23 − c · 2 = 8 − 2c
lim− f (x) = lim− cx2 + 2x = c · 22 + 2 · 2 = 4c + 4

x→2 x→2

lim+ f (x) = lim+ x3 − cx = 23 − c · 2 = 8 − 2c



I

x→2 x→2
PA

Para lim f (x) existir, lim− f (x) = lim+ f (x)


x→2 x→2 x→2

lim f (x) = lim+ f (x) ⇒ 4c + 4 = 8 − 2c ⇒ 4c + 2c = 8 − 4


x→2− x→2
4 2
⇒ 6c = 4 ⇒ c= ⇒ c=
6 3
2 4 24 − 4 20
Logo, lim f (x) = f (2) = 8 − 2c = 8 − 2 · =8− = =
x→2 3 3 3 3
2
Portanto, f é contı́nua em R, para c = .
3
6. Encontre o valor de h para que g seja contı́nua em R.
(
3hx + 1 se x ≤ 3
g(x) =
2x2 + hx − 5 se x > 3

6
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

Como g é uma função dividida em sentenças, devemos analisar a continuidade em


cada uma das sentenças e nos pontos de mudança da sentença, no caso x = 3.
f (x) = 3hx + 1, é uma função polinomial, que é contı́nua R, logo g é contı́nua em
(−∞, 3).
h(x) = 2x2 + hx − 5, é uma função polinomial, que é contı́nua R, logo g é contı́nua
em (3, ∞).
Pela definição de continuidade, para uma função g ser contı́nua em um ponto a,
lim g(x) = g(a)
x→a

H
Verificando a continuidade em x = 3.

AT
g(3) = 3 · h · 3 + 1 = 9h + 1
lim g(x) = lim− (3hx + 1) = 3 · h · 3 + 1 = 9h + 1
x→3− x→3
SM
lim+ g(x) = lim+ 2x2 + hx − 5 = 2 · (3)2 + h · 3 − 5 = 18 + 3h − 5 = 13 + 3h

x→3 x→3

Para lim g(x) existir, lim− g(x) = lim+ g(x)


x→3 x→3 x→3

lim g(x) = lim+ g(x) ⇒ 9h + 1 = 13 + 3h ⇒ 9h − 3h = 13 − 1 ⇒


x→3− x→3
12
ES

6h = 12 ⇒ h=⇒ h=2
6
Logo lim g(x) = g(3) = 9h + 1 = 9 · 2 + 1 = 19
x→3
Portanto, g é contı́nua em R, para h = 2.
NL

7. Avalie se f é contı́nua em x = 3
I

(
|x − 3| se x 6= 3
f (x) =
PA

2 se x = 3

Pela definição de continuidade o limite de f existi, se e somente se, lim f (x) = f (a)
x→a
Temos que f (3) = 2 , portanto para que seja contı́nua o limite deve exister e ser
igual a 2. Para o limite existir o limite a esquerda e a direita devem existir e ser
iguais.

(
x−3 x>3
|x − 3| =
−x + 3 x < 3

7
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

Logo:

lim (−x + 3) = −3 + 3 = 0
x→3−

lim (x − 3) = 3 − 3 = 0
x→3+

Logo, lim |x − 3| = 0
x→3

Porém lim |x − 3| =
6 f (3). Portanto, f não é contı́nua em x = 3.

H
x→3

8. Encontrar as equações das assı́ntotas de:

AT
r
x
f (x) = −2 ·
x−2

Para encontrar as assı́ntotas, devemos verificar se lim f (x) = L para existir


SM x→±∞
assı́ntota horizontal, e se existe alguma assı́ntota vertical, ou seja, lim f (x) = ±∞,
x→a
que geralmente ocorre em pontos onde o denominador da função é 0.

Domı́nio
ES

x
≥ 0 ⇒ x ≤ 0 ou x > 2, logo o domı́nio de f é (−∞ , 0] U (2 , ∞).
x−2
NL

Verificando se f possui assı́ntota horizontal.

r r
x x
I

lim f (x) = lim −2 · = −2 · lim


x→∞ x→∞ x−2 x→∞ x − 2
PA

v
u x v

u r
u x
u 1 1
= −2 · t lim
u = −2 · u lim = −2 · = −2 · 1 = −2
x→∞ x 2 0 1−0
ux→∞
− u
2
x x
t
1− 
x
r r
x x
lim f (x) = lim −2 · = −2 · lim
x→−∞ x→−∞ x−2 x→−∞ x − 2
v
u x v

u r
u u
x = −2 · u lim 1 1
= −2 · u lim
tx→−∞ x 2 = −2 · = −2 · 1 = −2
ux→−∞ 0 1−0
− u
2
x x
t
1− 
x

8
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

Logo y = −2 é uma assı́ntota horizontal de f .

Verificando se f possui assı́ntota vertical.


s
r 2
x x
>
lim −2 · = −2 · lim = −∞
x→2+ x−2 x→2+ x  : 0+
 − 2
Logo x = 2 é uma assı́ntota vertical de f .

9. Remova, onde for possı́vel, as descontinuidades de:



 x2 − x − 2
se x < 0

H


 x+1

f (x) =
x−1

AT

se x ≥ 0


 2
x − 4x + 3

As possı́veis descontinuidades removı́veis vão correr nos pontos onde a função não
SM
está definida, pois pela definição de continuidade, f é contı́nua, se e somente se,
lim f (x) = f (a).
x→a

x2 − x − 2
h(x) = , não está definida para x = −1 pois o denominador da fração
x+1
seria nulo.
ES

x−1 x−1
g(x) = 2 = , não está definida para x = 1 e x = 3 pois
x − 4x + 3 (x − 1) · (x − 3)
o denominador da fração seria nulo.
NL

Verificando se existe o limite em x = −1

x2 − x − 2 (x+1)

· (x − 2)
I

lim f (x) = lim = lim



x→−1 x→−1 x+1 x→−1 (x+1)

PA

= lim (x − 2) = (−1) − 2 = −3
x→−1

Logo, o Limite Existe! E existe uma descontinuidade removı́vel em x = −1

Verificando se existe o limite em x = 1

x−1 (x−1)
lim f (x) = lim 2 = lim

x→1 x − 4x + 3 (x−1) · (x − 3)
x→1 x→1 


9
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

1 1 1
= lim = =−
x→1 x − 3 1−3 2

Logo, o Limite Existe! E existe uma descontinuidade removı́vel em x = 1

Verificando se existe o limite em x = 3

x−1 (x−1)
lim f (x) = lim+ 2 = lim+

x→3 x − 4x + 3 (x−1) · (x − 3)

x→3+ x→3 

H
1
= lim+ + = +∞
x→3 :0
x
 −
3

AT
Logo, o Limite não Existe! Portanto a descontinuidade em x = 3 é assintótica,
portanto, não é removı́vel. SM
Verificando se f é contı́nua em x = 0.

x2 − x − 2 (0)2 − (0) − 2
= lim− f (x) = lim− = = −2
ES

x→0 x→0 x+1 (0) + 1

x−1 ((0) − 1 1
= lim+ f (x) = lim+ = = −
x→0 x→0 x2 − 4x + 3 (0)2 − 4 · (0) + 3 3
NL

= lim+ f (x) 6= lim− f (x) Logo, f possuı́ uma descontinuidade do tipo salto, que
x→0 x→0
não é removı́vel em x = 0.
I
PA

Redefinindo a função f removendo as descontinuidades removı́veis, temos:



 −3 se x = −1





x2 − x − 2


se x < 0 e x 6= −1



 x+1


f (x) =
 1



 se x = 1



 2



x−1


se x ≥ 0 e x 6= 1


x2 − 4x + 3

10
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

10. Use o Teorema do Valor Intermediário para mostrar que a função f (x) = x4 + x − 3
possui uma raiz real no intervalo (1 , 2)

f (1) = 14 + 1 − 3 = 1 + 1 − 3 = −1

f (2) = 24 + 2 − 3 = 16 + 2 − 3 = 15

f é uma função polinomial, que é contı́nua em R, portanto f é contı́nua em [1, 2]


e ainda temos que: f (1) < 0 < f (2), então, pelo Teorema do Valor Intermediário,

H
existe um c  (1, 2) tal que, f (c) = 0.

AT
11. Use o Teorema do Valor Intermediário para mostrar que a equação cos(x) = x
possui uma solução real em R. SM
cos(x) = x ⇒ cos(x) − x = 0

Seja f (x) = cos(x) − x


ES

f (0) = cos(0) − 0 = 1 > 0

π  π  π π π
NL

f = cos − =0− =− <0


2 2 2 2 2

f é a subtração entre uma função trigonométrica (função cosseno) eh uma função


πi
I

polinomial, e ambas são contı́nuas em R, portanto f é contı́nua em 0 e ainda


2
PA

π 
temos que: f < 0 < f (0), então, pelo Teorema do Valor Intermediário, existe
 π 2
um c  0, tal que, f (c) = 0.
2

12. Use o Teorema do Valor Intermediário para mostrar que a função f (x) = x3 −4x+2
possui três raı́zes reais distintas.

f (−3) = (−3)3 − 4 · (−3) + 2 = −27 + 12 + 2 = −13 < 0


f (−2) = (−2)3 − 4 · (−2) + 2 = −8 + 8 + 2 = 2 > 0

11
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

f é uma função polinomial, que é contı́nua em R, portanto f é contı́nua em [−3, −2]


e ainda temos que: f (−3) < 0 < f (−2), então, pelo Teorema do Valor Inter-
mediário, existe um c  (−3, −2) tal que, f (c) = 0.

f (0) = (0)3 − 4 · (0) + 2 = 2 > 0


f (1) = (1)3 − 4 · (1) + 2 = 1 − 4 + 2 = −1 < 0

f é uma função polinomial, que é contı́nua em R, portanto f é contı́nua em [0, 1]


e ainda temos que: f (1) < 0 < f (0), então, pelo Teorema do Valor Intermediário,

H
existe um b  (0, 1) tal que, f (b) = 0.

AT
   3  
3 3 3 27 27 27 − 32 5
f = −4· +2= −6+2= −4= =− <0
2 2 2 8 8 SM8 8

f (2) = (2)3 − 4 · (2) + 2 = 8 − 8 + 2 = 2 > 0

3
f é uma função polinomial, que é contı́nua em R, portanto f é contı́nua em [ , 2] e
  2
3
ES

ainda temos que: f < 0 < f (2), então, pelo Teorema do Valor Intermediário,
 2
3
existe um a  , 2 tal que, f (a) = 0.
2
NL

Questão Desafio

Dada a função
I
PA



 cos(πx), x<1
2
f (x) = mx + 3x + n, 1≤x<2

mx + n, x≥2

Determine os valores de m e n para os quais a função f é contı́nua em R.

Como f é uma função dividida em sentenças, devemos analisar a continuidade em


cada uma delas e nos pontos de mudança da sentença, no caso x = 1 e x = 2.
h(x) = cos(πx), é uma função trigonométrica contı́nua R, logo h é contı́nua em
(−∞, 1).
g(x) = mx2 + 3x + n, é uma função polinomial, que é contı́nua R, logo g é contı́nua
em (1, 2).

12
Curso de Cálculo 1 Coordenador de Monitoria: Alef Almeida

j(x) = mx + n, é uma função polinomial, que é contı́nua R, logo j é contı́nua


em (2, ∞).
Pela definição de continuidade, para uma função f ser contı́nua em um ponto a,
lim f (x) = f (a)
x→a

Verificando a continuidade em x = 2

lim− f (x) = lim− mx2 + 3x + n = m · (2)2 + 3 · 2 + n = 4m + n + 6



x→2 x→2

lim f (x) = lim+ (mx + n) = 2m + n

H
x→2+ x→2

f ser contı́nua em x = 2 ⇒ lim− f (x) = lim+ f (x) = f (2)

AT
x→2 x→2

lim f (x) = lim+ f (x) ⇒ 4m + n + 6 = 2m + n ⇒ 4m − 2m = −6


x→2− x→2

6
⇒ 2m = −6 ⇒ m=− ⇒
SM
m = −3
2

Verificando a continuidade em x = 1.

lim f (x) = lim− cos(πx) = cos(π) = −1


ES

x→1− x→1

lim+ f (x) = lim+ mx2 + 3x + n = m · (1)2 + 3 · 1 + n = m + n + 3



x→1 x→1
NL

f ser contı́nua em x = 1 ⇒ lim− f (x) = lim+ f (x) = f (1)


x→1 x→1

lim f (x) = lim+ f (x) ⇒ −1 = m + n + 3 ⇒ n = −1 − 3 − m


x→1− x→1
I

⇒ n = −4 − m
PA

Como calculado anteriormente, m = −3 ⇒ n = −4 − (−3) ⇒ n = −1

Portanto, f é contı́nua em R, para m = −3 e n = −1.

13

Você também pode gostar