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PROJETO COMERCIAL

PROFESSOR: ALEXANDRE MÁXIMO

2020
PROJETO COMERCIAL

ACESSIBILIDADE
3 PILARES DA ACESSIBILIDADE

AUTONOMIA
DAR CONDIÇÕES DE QUE AS PESSOAS ACESSEM E
USEM OS AMBIENTES SEM NENHUMA AJUDA,
FAZENDO TUDO SOZINHAS.

EX: INCLINAÇÃO DAS RAMPAS DE ACORDO COM AS


NORMAS POSSIBILITA QUE ELA ADENTRE NO ESPAÇO
SOZINHA
3 PILARES DA ACESSIBILIDADE

CONFORTO
BAIXO ESFORÇO FÍSICO - MANTER ESFORÇO
RAZOÁVEL NA OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
MANTER POSTURA CORPORAL NEUTRA

EX: TOMADAS NÃO PODEM ESTAR MAIS BAIXAS DO


QUE 40 CM E EQUIPAMENTOS NÃO PODEM ESTAR
MAIS ALTO DO QUE 1 METRO (ATÉ 1,20M)
3 PILARES DA ACESSIBILIDADE

SEGURANÇA
EVITAR ACIDENTES
INSTALAÇÃO DAS BARRAS AJUDA A EVITAR ACIDENTES
DURANTE ACESSO E A UTILIZAÇÃO DESTES LOCAIS

GUARDA-CORPO NAS ESCADAS E RAMPAS


ITENS PARA GARANTIR SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO

TODOS OS ITENS DA NORMA 9050 DEVEM SER


ATENDIDOS

CADA UM DELES ATENDE A UMA DESSAS EXIGÊNCIA,


DEFICIENCIA OU NECESSIDADE
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DESENHO UNIVERSAL
• Aquele que visa a atender à maior gama de variações possíveis das
características antropométricas e sensoriais da população.

• Também baseado em estudos estatísticos

• Pode não atender a determinada pessoa, mas atende a maioria.


Exceção e não regra!
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ABNT NBR 9050 - Acessibilidade de pessoas


portadoras de deficiência a edificações, espaço,
mobiliário e equipamento urbanos
PROJETO COMERCIAL

CIRCULAÇÃO: Movimento com


auxílio de equipamentos
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Boxes para bacia sanitária comum

70 (vaso) + 60 (pessoa) + 80 (porta) = 210cm


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Boxe para bacia sanitária acessível


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Medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem


deslocamento:

a) para rotação de 90° = 1,20 m x 1,20 m;


b) para rotação de 180° = 1,50 m x 1,20 m;
c) para rotação de 360° = diâmetro de 1,50 m.
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Alturas dos equipamentos do banheiro

Altura da Barra

Altura da papeleira

Altura da Saboneteira

Entre outros
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PROCESSO DE PROJETO
 A DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

 ESTUDOS PRELIMINARES

 DEFINIDORES DA FORMA

 ORGANIZAÇÃO DE SISTEMAS DA EDIFICAÇÃO


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A DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
• CONCEITO: intenção – lógica geométrica
• Qual informação quero passar a partir da minha forma?

• O momento de definição da forma

• Etapa inicial → em aberto


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A DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

• QUAL A INTENÇÃO?  definir expectativas – formal, desempenho


da edificação , outros

• ASPECTOS DE DESEMPENHO – sustentabilidade - consumo


eficiente de energia, qualidade da luz, qualidade do ar ...

• CRITÉRIOS: padrões utilizados para testar julgamentos e decisões


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A DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
• VALIDAÇÃO: consciência dos tipos de questões a serem
abordadas e dos métodos e estratégias de projeto

• Se as soluções estão apropriadas ao uso


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A DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
• ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES: ordenar as intenções e
metas

• Priorização das metas: ajuda projetista e cliente a entender o que é


mais importante

• O que pode ser descartado e quanto são flexíveis as soluções


propostas
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ESTUDOS PRELIMINARES
• COLETA DE DADOS – objetos, imagens, inspiração
O que é pesquisado afeta o modo como o arquiteto vê o projeto interfere no que
faz e no que pode ser feito no projeto

• O TERRENO
projetista – ver o lote de perto e de longe - ângulos solares; as variações
atmosféricas que produzem ventos; velocidade dos ventos; insolação...
níveis de ruído e padrões de circulação – observação in loco
Identificar recursos e problemas no contexto do projeto
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ESTUDOS PRELIMINARES
• Projeto: cria seu próprio microclima e afeta condições posteriores do terreno

• Nova edificação: afeta a vegetação, tipo de solo, obstruções do terreno

• Compreendendo os efeitos dos diversos elementos do terreno é possível manipulá-


los de modo a alterar o microclima para diferentes fins

• Ex: plantio de determinado tipo de árvore para sombreamento; construções de


muros, brises – transformar positivamente as características térmicas de uma parte do
terreno, ...
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DEFINIDORES DA FORMA
• ILUMINAÇÃO NATURAL/INSOLAÇÃO
• Estratégias de iluminação – necessário determinar níveis de iluminação

• Com Base nas funções e necessidades dos espaços – testar e avaliar modelos de
simulação de iluminação natural ou outras ferramentas

• Cartas solares: expressam o percurso aparente do sol – facilitam o estudo dos


efeitos da luz natural – resultados: efeitos e formas de iluminação distintas no
projeto
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DEFINIDORES DA FORMA
• ESTRATÉGIAS
• Sistemas passivos: usam estrategicamente a orientação, a forma da edificação
e as aberturas para capturar e controlar os ganhos solares

• Sistemas ativos: empregam bombas, tubulações e dispositivos industrializados


para coletar, armazenar e redistribuir esses recursos

• Sistemas hibrídos: simbiose entre as vedações externas e sistemas de


calefação/refrigeração – todos trabalhando para mitigar o consumo de energia;
componentes da edificação tradicionalmente estáticos podem se mover
(equipamentos de sistemas mecânicos e eletrônicos - computadorizados)
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Carta solar

http://olapisverde.blogspot.com.br/p/livros_18.html
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Carta solar – programas computacionais


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DEFINIDORES DA FORMA

• Usar recursos disponíveis in loco ao invés de importar energia de fonte remota

• Distribuição cuidadosa de paredes, janelas, beirais e elementos de sombreamento


ARQUITETO ↔ ESTRATEGISTA
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IMPLANTAÇÃO
• Posicionamento da edificação no terreno
• Bom posicionamento da edificação no terreno: ajuda a aproveitar
melhor a energia solar e eólica de forma a reduzir o consumo
energético.

• Radiação solar ao atingir uma parede externa converte parte da sua


energia em calor. A parede absorve este calor e, por condução, leva o
calor para dentro da edificação.
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IMPLANTAÇÃO
• Maneira de diminuir o calor: diminuir a área de parede
onde a incidência do sol é maior ou trabalhar com elementos
construtivos: varandas, brise-soleils → minimizar a absorção
da radiação solar.

• Para uma melhor eficiência energética, vale lembrar que, na


hora de posicionar a construção no terreno, o clima do local
deverá ser analisado (sol, vento, umidade etc.).

• É importante também considerar a vegetação local, o terreno


em que o projeto será inserido, o tipo de uso e os materiais
empregados.
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N
PROJETO COMERCIAL

http://andrewmarsh.com/apps/staging/sunpath3d.html
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Zoneamento Bioclimático Brasileiro


• NBR 15220 – Desempenho térmico de edificações
• Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas
para habitações unifamiliares de interesse social
• Esta parte da ABNT NBR 15220 estabelece um zoneamento
bioclimático brasileiro abrangendo um conjunto de recomendações e
estratégias construtivas destinadas às habitações unifamiliares de
interesse social.
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ABNT NBR 15220-3:2005 - Desempenho térmico de edificações


Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de
interesse social
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http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/disciplinas/ECV5161_Zon_B
ioclimatico_0.pdf
Aberturas e sombreamento para a
Zona Bioclimática 8
• Grandes aberturas para ventilação

Aberturas e sombreamento para a
Zona Bioclimática 8
• Ventilação cruzada permanente
Aberturas e sombreamento para a
Zona Bioclimática 8
• Sombreamento das aberturas
Aberturas e sombreamento para a
Zona Bioclimática 8
• Parede: Leve refletora
• Cobertura: Leve refletora
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INFORMAÇÕES
 PRA ONDE É?

 DELICATESSEN

 Rua Municipalidade

 Travessa Soares Carneiro e Travessa Dom Pedro I

 Umarizal
LOTE REGULAR 37,35 x 56
m
O LOTE – 37,35x56,00m
O LOTE – 37,35x56,00m
LEGISLAÇÃO APLICADA
• ENQUADRAMENTO DO MODELO URBANÍSTICO

EXERCÍCIO PROJETUAL
Localização: RUA MUNICIPALIDADE, Bairro: UMARIZAL,
BELÉM/PA
PERÍMETRO: Trav. D. Pedro I e Trav. Soares Carneiro
Uso: DELICATESSEN
Lote:37,35x56,00 m
A= 2.091,60 m²
Testada= 37,35 m
LEI 8.655, DE 30 DE JULHO
DE 2008
PLANO DIRETOR DO
MUNICÍPIO DE BELÉM

ZONEAMENTO
RUA MUNICIPALIDADE
(ENTRE TRAVESSAS
SOARES CARNEIRO
E DOM PEDRO I)
ZONEAMENTO
PROJETO DE PEQUENAS ESTRUTURAS

Afastamentos (R, L ou F)

Coeficiente de aproveitamento

Taxa de ocupação por seção transversal

Taxa de ocupação

Taxa de permeabilização
AFASTAMENTO (R, L ou F) → mínimas
distância entre o limite externo da projeção horizontal da edificação, exceto os elementos
de cobertura e sacada, e a divisa do lote

AFASTAMENTO FRONTAL (R) – 5,00m


AFASTAMENTO DE FUNDOS (F)- 5,00m

EDIFICAÇÃO 5m

LOTE

5m

PASSEIO

FAIXA DE ROLAGEM
AFASTAMENTO LATERAL LIVRE ATÉ 7,00 m

EDIFICAÇÃO

LOTE AFASTAMENTO LATERAL (L)

Zero Até 7m
2,5 m < 13 m
3,0 m < 22 m

FAIXA DE ROLAGEM 3,5 m > 22 m


PASSEIO
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (CA) = 3,00→máximo
relação entre a soma das áreas construídas computáveis, e a área total do
terreno (lote) em que se situa a edificação

EDIFICAÇÃO

A3

A2

LOTE A1
56 m

37,35 m
CA = A 1 + A 2 + A 3
AL = ÁREA DO LOTE AL
AL = 37,35x56,00 = 2.091,60 m²

PASSEIO
3,00 = A 1 + A 2 + A 3
2.091,60

A 1 + A 2 + A 3 = 6.274,80 m²
FAIXA DE ROLAGEM
TAXA DE OCUPAÇÃO POR SEÇÃO TRANSVERSAL (TOT) = 0,70 > 7,00 m → máximo
 relação entre a seção transversal da edificação e a seção correspondente do lote

EDIFICAÇÃO

LOTE
LIVRE ATÉ

25,20 m
36 m Tost = Testada da edificação
Testada do lote
0,70 = Testada da edificação
37,35

FAIXA DE ROLAGEM
Testada da edificação (max)= 26,14m
PASSEIO
TAXA DE OCUPAÇÃO (TO) = 0,70 até 7,00 m - Depois, 0,50 → máximo
 quociente da área de projeção horizontal da edificação pela área total do
respectivo terreno (lote)

TO = A
EDIFICAÇÃO AL

A
LOTE
Até 7,00→ 0,70 = A
56 m 2091,6
37,35 m
AL = ÁREA DO LOTE
AL = 37,35x56,00 = 2.091,60 m² Até 7,00 → A = 1464,12 m²

PASSEIO
Depois de 7,00 → 0,50 = A
2091,6

Depois de 7,00 → A = 1045,8 m²


FAIXA DE ROLAGEM
TAXA DE PERMEABILIZAÇÃO (TP) = 0,10 → mínima
 relação entre a área permeável e a área total do lote

EDIFICAÇÃO

AP 2

AP 1
LOTE
56 m TP = AP 1 + AP 2
37,35 m AL = ÁREA DO LOTE
AL = 37,35x56,00 = 2.091,60 m²
AL
0,10 = AP 1 + AP 2
PASSEIO
2091,60
AP 1 + AP 2 = 209,16 m²
FAIXA DE ROLAGEM
VAGAS DE GARAGEM
VAGAS PARA AUTOMÓVEIS COMUNS = 2,40 m X 4,50 m
(mínimo)
VAGAS PARA CARGA E DESCARGA = 3,00 m X 8,00 m
(mínimo)

Lei Complementar nº 02, de 19 de julho de 1999.


LEI COMPLEMENTAR DE CONTROLE URBANÍSTICO
Dispõe sobre o parcelamento,
ocupação e uso do solo urbano do
Município de Belém e dá outras
providências.
QUADRO RESUMO
USO DELICATESSEN COMERCIO VAREJISTA
Endereço: Rua Municipalidade Perímetro: Trav. Soares Corredor de Comércio de
Carneiro e Trav. D. Pedro I Serviço
Zona ZAU 6 – Setor I
Modelos possíveis 0, 8, 9, 14, 16
Lote 37,35x56,00 Área: 2.091,60 m²
Modelo M16
Afastamento Frontal (R) 5,00
Afastamento lateral (L) 2,50≤13,00m - 3,00≤22,00m - 3,50 acima de 22,00m
Afastamento de fundos (F) 5,00m
Coeficiente de aproveitamento (CA) 3 Amax:6.274,80 m²
Taxa de ocupação por seção Até 7m= 0,7; depois 0,5 Até 7,00m= 0, depois 26,14
transversal (TOT)
Taxa de ocupação (TO) Até 7,00m= 0, depois 0,5 Até 7m→1464,12 m², depois
1045,8 m²
Taxa de permeabilização (TP) 0,10 209,16 m²
Vagas de garagem 1v/70m² - 1v/850m² Comuns – 30 vagas
Carga e descarga – 2 vagas

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