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OZONIOTERAPIA APLICADA A SAÚDE BUCAL

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OZONIOTERAPIA APLICADA A SAÚDE BUCAL

O manual da “Ozonioterapia Aplicada a Saúde Bucal” é uma


compilação de informações sobre o ozônio na Odontologia.

Repleto de métodos e protocolos para serem aplicadas de forma cuidadosa e profissional.


Este documento é indicado para todos aqueles que atuam como Odontólogos,
bem como para os estudiosos e pesquisadores da área.

Ozonioterapia na Odontologia foi a primeira oficialmente a ser autorizada pela sua autarquia federal,
Conselho Federal de Odontologia (CFO). Por tanto, todos os profissionais odontólogos podem
incluir a ozonioterapia como uma especialidade em seu currículo.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..........................................................................................................10
1- UMA BREVE HISTÓRIA DO OZÔNIO E OZONIOTERAPIA ......................................11
2- GERADORES DE OZÔNIO .....................................................................................12
3- CARACTERÍSTICAS DO OZÔNIO............................................................................13
3.1- Ocorrência natural ...................................................................................................................................................... 13
3.2- A camada de ozônio ................................................................................................................................................... 13
3.3- O “buraco” de ozônio ................................................................................................................................................. 13
3.4- Alarme do Smog (fumaça + neblina) .......................................................................................................................... 13
3.5- Concentração máxima no local de trabalho ............................................................................................................... 13
3.6- Ozônio técnico ............................................................................................................................................................ 13
3.7- Ozônio medicinal ........................................................................................................................................................ 13
3.8- Toxicidade do ozônio .................................................................................................................................................. 14

4-CONCENTRAÇÃO DO OZÔNIO MEDICINAL ...........................................................15


5- FUNDAMENTOS DO OZÔNIO...............................................................................16
6- OZONIOTERAPIA E SEUS PRINCÍPIOS BÁSICOS ....................................................16
6.1- EFEITOS BIOQUÍMICOS DO OZÔNIO ........................................................................................................................... 16
6.2- EFEITOS FISIOLÓGICOS DO OZÔNIO ........................................................................................................................... 17
6.3- EFEITOS BIOLÓGICOS DO OZÔNIO.............................................................................................................................. 17
6.4- EFEITOS DO OZÔNIO NO METABOLISMO DO OXIGÊNIO ........................................................................................... 18
6.5- OZÔNIO COMO MODULADOR DO STRESSE OXIDATIVO ............................................................................................ 19
6.6- OZÔNIO COMO AGENTE MODULADOR DA RESPOTA IMUNE .................................................................................... 20
6.7 - EFEITOS DO OZONIO NA SINTESE E/OU NA LIBERAÇÃO DE AUTACÓIDES ................................................................ 20
6.8- EFEITO DO OZÔNIO COMO REGULADOR METABÓLICO ............................................................................................. 20
6.9 – EFEITO GERMICIDA DO OZÔNIO ............................................................................................................................... 20
6.10 – EFEITO DO OZÔNIO SOBRE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA............................................................................................ 21
6.11 – EFEITO DO OZÔNIO NA PREVENÇÃO ...................................................................................................................... 21
6.12- EFEITOS CLÍNICOS DA OZONIOTERAPIA ................................................................................................................... 22
6.12.1- Bactericida, fungicida e virucida ........................................................................................................................ 22
6.12.2- Efeito anti-inflamatório ..................................................................................................................................... 22

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6.12.3- Efeito analgésico ................................................................................................................................................ 22
6.12.4- Efeito de desintoxicação .................................................................................................................................... 22
6.12.5- Ativação de processos dependentes de oxigênio ............................................................................................. 22
6.12.6- Otimização dos sistemas pró e antioxidante ..................................................................................................... 23
6.12.7- Efeito hemostático ............................................................................................................................................ 23
6.12.8- O efeito imuno-modulador................................................................................................................................ 23
6.12.9- Ação Antimicrobiana e Bio-estimulante ............................................................................................................ 23

7- DOENÇAS QUE O OZÔNIO TRATA ........................................................................24


7.1- Medicina Interna ........................................................................................................................................................ 24
7.2- Trauma e reumatologia .............................................................................................................................................. 24
7.3- Neurologia .................................................................................................................................................................. 24
7.4- Flebologia e Angiologia............................................................................................................................................... 24
7.5- Cardiologia .................................................................................................................................................................. 25
7.6- Imunologia .................................................................................................................................................................. 25
7.7- Geriatria ...................................................................................................................................................................... 25
7.8- Oftalmologia ............................................................................................................................................................... 25
7.9- Odontologia ................................................................................................................................................................ 25
7.10- Otorrinolaringologia ................................................................................................................................................. 25
7.11- Ginecologia ............................................................................................................................................................... 25
7.12- Medicina Estética ..................................................................................................................................................... 25

8- VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO OZÔNIO ...............................................................26


8.1- LOCAL.......................................................................................................................................................................... 26
8.1.1- Métodos externos ............................................................................................................................................... 26
8.2- SISTÉMICA................................................................................................................................................................... 27
8.2.1- Métodos parenterais ........................................................................................................................................... 27
8.2.2- Métodos enteral .................................................................................................................................................. 27

9- DOSES TERAPÊUTICAS .........................................................................................27


10 - APLICAÇÃO TÓPICA DE ÁGUA, ÓLEO E CREMES OZONIZADOS .........................28
10.1 - Água ozonizada ....................................................................................................................................................... 28
10.2 - Inalação de azeite ozonizado ................................................................................................................................... 30
10.3 - Óleo ozonizado ........................................................................................................................................................ 31
10.4 Mecanismo de ação das substâncias contidas nos óleos ozonizados ....................................................................... 33
10.5 Cremes Dentais ozonizados ....................................................................................................................................... 33

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11 – APLICAÇÕES ODONTOLÓGICAS .......................................................................34
11.1 - Ozônio e Patógenos Orais........................................................................................................................................ 34
11.2 - Ozônio e Tecidos Orais ............................................................................................................................................ 34
11.3 - Ozônio no Tratamento da Cárie Dentária................................................................................................................ 35
11.4 - Gestão de Cáries de Fossas e Fissuras ..................................................................................................................... 35
11.5 - Papel na dessensibilização de raiz sensível ............................................................................................................. 35

12 - TRATAMENTO PROFILÁTICO DE OZÔNIO PARA TRATAMENTO RESTAURADOR


................................................................................................................................36
12.1 - Manejo de Cárie Radicular ...................................................................................................................................... 36
12.2 - Odontologia Restauradora ...................................................................................................................................... 36
12.3 - Dentes Hipersensíveis.............................................................................................................................................. 37
12.4 - Ozônio em Periodontia ............................................................................................................................................ 37
12.5 - Remédio Oral ........................................................................................................................................................... 38
12.6 - Prótese Dentária ...................................................................................................................................................... 38
12.7 - Cirurgia Oral ............................................................................................................................................................. 39
12.8 - Pedodontia .............................................................................................................................................................. 39
12.9 - Ortodontia ............................................................................................................................................................... 39

13 – PROCEDIMENTOS CLÍNICOS .............................................................................41


13.1 - Odontologia Operatória .......................................................................................................................................... 41
13.2 - Lesões de cáries de fossas e fissuras primárias ....................................................................................................... 41
13.3 - Lesões de cárie proximal ......................................................................................................................................... 42
13.4 - Lesões de cárie na raiz cervical ................................................................................................................................ 42
13.5 - Dentes Hiper-Sensíveis ............................................................................................................................................ 42
13.6 - Síndrome do dente rachado .................................................................................................................................... 42
13.7 - Terapia do canal radicular - lesões peri-apicais....................................................................................................... 43
13.8 - Terapia de canal radicular vital................................................................................................................................ 43
13.9 - Terapia necrótica do canal radicular ....................................................................................................................... 43
13.10 - Lesões Peri-Apicais ................................................................................................................................................ 43
13.11 - Terapia periodontal ............................................................................................................................................... 44
13.12 - Aplicação de gás por meio de um aparelho odontológico termoformado personalizado.................................... 44
13.13 - Irrigação com água ozonizada ............................................................................................................................... 44
13.14 - Uso doméstico e no escritório de azeite ozonizado .............................................................................................. 45
13.15 - Pós-extrações - Cirurgia ......................................................................................................................................... 45

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13.16 - Pós-extração .......................................................................................................................................................... 45
13.17 - Alveolite Pós-Extração ........................................................................................................................................... 45
13.18 - Procedimentos cirúrgicos ...................................................................................................................................... 45
13.19 - Peri-Implantite ....................................................................................................................................................... 45
13.20 - Coroas e pontes - Folheados - Dentaduras removíveis ......................................................................................... 46
13.20.1 - Coroas e pontes - Folheados .......................................................................................................................... 46
13.21 - Dentaduras Removíveis ......................................................................................................................................... 47
13.22 - Lesões de tecido mole ........................................................................................................................................... 47
13.23 - Aplicação de gás ozônio......................................................................................................................................... 48
13.24 - Aplicação de água ozonizada ................................................................................................................................. 48
13.25 - Aplicação de azeite ozonizado............................................................................................................................... 48
13.26 - Outros aplicativos .................................................................................................................................................. 48
13.26.1 - Clareando com Ozônio ................................................................................................................................... 48
13.27 - Desinfecção das linhas de água da unidade odontológica - Desinfecção da água da torneira do escritório ....... 49
13.28 - Desinfecção a frio de instrumentos....................................................................................................................... 49
13.29 - Injeção de gás ozônio periarticular TMJ - pontos de gatilho ................................................................................. 49

14 -TÉCNICAS DA OZONIOTERAPIA NA ODONTOLOGIA ..........................................50


14.1- PRINCÍPIOS BÁSICOS ................................................................................................................................................. 50
14.1.1- Segurança – Precauções .................................................................................................................................... 50
14.1.2- Gás ozônio - Água e óleos ozonizados e fatores relacionados .......................................................................... 51
14.1.3- Fonte correta para gerar oxigênio ..................................................................................................................... 51
14.2 - Uso da água ozonizada da odontologia ................................................................................................................... 52
14.3 - Uso do óleo ozonizado na odontologia ................................................................................................................... 52
14.4 – O conceito do fato Ct .............................................................................................................................................. 52
14.5 – Gama de concentrações de gás ozônio e água ozonizada apropriado ................................................................... 53
14.6 – Indicação clínica geral ............................................................................................................................................. 54
14.7- Recomendações para aplicações dentárias de ozônio ............................................................................................. 55
14.7.1- Cárie ................................................................................................................................................................... 55
14.7.1.1- Caso clínico de média gravidade: cárie no terço coronal da dentina............................................................. 56
14.7.1.2- Caso clínico de gravidade média-alta: cárie no terço médio da dentina ....................................................... 56
14.7.1.3- Caso clínico de alta gravidade: cárie no terço apical da dentina ................................................................... 56
14.7.1.4- Hipersensibilidade: sem envolvimento de cárie ............................................................................................ 57
14.7.2- Tratamento do canal radicular .......................................................................................................................... 57
14.7.3- Higiene / Escalonamento e Prophy Regular ...................................................................................................... 57

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14.7.4- Condições Periodontais ..................................................................................................................................... 58
14.7.4.1- Gengivite leve ................................................................................................................................................. 59
14.7.4.2- Periodontite .................................................................................................................................................... 59
14.8- Ortodontia ................................................................................................................................................................ 59
14.9 – Endodontia .............................................................................................................................................................. 60
14.10 - Cirurgia Oral ........................................................................................................................................................... 61
14.10.1 - Condicionamento pré-cirúrgico ...................................................................................................................... 61
14.10.2 – Abordagem cirúrgica:..................................................................................................................................... 61
14.10.3 - Pós-operatório – 3 dias após a cirurgia .......................................................................................................... 62
14.10.4 - PRP / CGF ativado por ozônio ......................................................................................................................... 62
14.10.5 - Extração dentária............................................................................................................................................ 62
14.10.6 - Implantes ........................................................................................................................................................ 63
14.10.7 –Cirurgia Parendodôntica ................................................................................................................................. 63
14.11 - Coroas, pontes e Folheados .................................................................................................................................. 63
14.12- Lesões nos tecidos moles ....................................................................................................................................... 64
14.13- Clareamento Assistido por Ozônio ......................................................................................................................... 64
14.14- Osteonecrose dos maxilares OMJ / BONJ .............................................................................................................. 65
14.15- Distúrbios da articulação temporomandibular (ATM) ........................................................................................... 66
14.16- Linhas de água da unidade odontológica (DUWL) - Saneamento total da água do consultório............................ 67

15 - CONTRAINDICAÇÕES ........................................................................................67
16 – PRECAUÇÕES ...................................................................................................68
17 – PROCEDIMENTO PARA UMA POSSÍVEL INTOXICAÇÃO POR OZÔNIO ...............68
18 - CONCLUSÃO .....................................................................................................68
19 - REFERÊNCIAS ....................................................................................................70

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INTRODUÇÃO
O uso do ozônio na odontologia vem ganhando lugar na prática odontológica do dia a dia e é utilizado
em quase todas as aplicações odontológicas.

O poder de desinfecção indiscutível do ozônio sobre outros antissépticos torna o uso do ozônio em
odontologia uma alternativa muito boa e / ou um desinfetante adicional aos antissépticos
padrões. Odontologia Minimamente Invasiva é agora o novo padrão de atendimento em todas as
disciplinas da odontologia, mais importante na odontologia preventiva e operatória.

Até agora, interromper e reverter o processo de cárie dentária sem tratamento invasivo são
imprevisíveis e dependem muito da adesão do paciente.
Pesquisas recentes e estudos clínicos sobre o uso de ozônio no tratamento de cáries dentárias
precoces sem cavitações são muito promissores e mostram que agora é possível interromper e reverter
essas lesões de forma previsível e repetível sem intervenção invasiva. Essas descobertas estão
estabelecendo uma mudança de paradigma, uma revolução na odontologia.

Por questões de segurança, o gás O3 não foi recomendado para uso intra-oral. Apenas o ozônio
dissolvido na água e os óleos ozonizados foram e ainda são comumente usados em diferentes campos
da odontologia. Com o desenvolvimento de uma peça de mão odontológica ativada por pedal com
função de sucção, o gás O3 agora pode ser usado com segurança em situações onde a difusão é um
fator importante, ou seja: tecidos duros dentais mais informações.
Ozônio (oxigênio tri atômico ou tri oxigênio) é a combinação de três átomos de oxigênio que ocorrem
naturalmente. A terapia com ozônio é uma alternativa às abordagens tradicionais em odontologia. A
principal característica sugere que o ozônio pode ser usado em odontologia como um forte agente
antimicrobiano. Além disso, o ozônio tem efeitos antimicrobianos, reguladores do sistema imunológico,
da taxa metabólica e de aumento da biossíntese. O ozônio afeta a imunidade celular e humoral. Tem
efeitos positivos no transporte de oxigênio no corpo; produção de trifosfato de adenosina (ATP); e
produção de enzimas como glutationa peroxidase, catalase e superóxido dismutase. O uso do ozônio
em odontologia pode ser viabilizado por meio de gás ozônio, água ozonizada, oliva ozonizada ou óleo
de girassol. O ozônio é usado em periodontologia (gengivite, periodontite, periimplantite, lesões
cirúrgicas, profilaxia), patologias orais (estomatite, ulceração aftosa, candidíase, infecções por herpes),
endodontia (tratamento de canal, fístula, abscessos), cirurgia oral (hemostasia, cicatrização de feridas,
implantação, reimplante, extração de dente), prótese dentária (desinfecção de coroas, desinfecção de
a parte de liga de dentaduras parciais), ortodontia (distúrbios da função TME, trismo, mioartropatias) e
odontologia restauradora (cárie, hipersensibilidade dentinária, síndrome do dente rachado,
clareamento, desinfecção da cavidade).
No Brasil, a primeira autarquia federal a liberar ozonioterapia foi o CFO (Conselho Federal de
Odontologia) e sendo o único oficialmente com aparelhos de ozônio registrados para tal finalidade.

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1- UMA BREVE HISTÓRIA DO OZÔNIO E OZONIOTERAPIA

O ozônio como elemento químico foi descoberto no final do século XVIII. Em 1785, Martinus Van
Marum, um físico holandês, submetendo oxigênio a descargas elétricas notou algum “odor específico
de matéria elétrica”. Em 1848, C.Schonbein, um físico alemão que repetiu os experimentos, nomeou o
cheiro do ozônio (do ozone - 'odorante’ grego) e descreveu algumas de suas propriedades. Achava
que ele pertencia à mesma classe do bromo e do cloro e tinha carga elétrica negativa. Mariniak e
Delarive mostraram que é uma forma alotrópica de oxigênio e Mulliken e Dewar esclareceram sua
estrutura molecular. Um século depois, em 1953, Andrews relatou que o ozônio era uma forma
alotrópica de oxigênio. Em 1957, a Warner criou tubos para indução magnética, capazes de produzir
ozônio em grandes quantidades e que lançaram uma extensa pesquisa sobre as propriedades do
ozônio.
O ozônio é conhecido por ser um dos gases mais importantes da estratosfera. Ele atua como uma tela
para a radiação ultravioleta, protegendo os organismos vivos da Terra e absorvendo a radiação
infravermelha que vem da terra e, então, prevenindo seu resfriamento. A camada protetora de ozônio
com sua largura máxima não superior a 2-3 mm e concentração de ozônio de 1 mg / m3 é encontrada
a cerca de 20 a 30 km acima da superfície da Terra. A diminuição da concentração de ozônio na
ozoniosfera resulta em sua depleção e desenvolvimento de buracos de ozônio. Ao mesmo tempo, na
baixa atmosfera, sob a influência dos raios ultravioleta e na presença de oxigênio atmosférico, o ozônio
é gerado a partir de diferentes componentes do nevoeiro. A concentração de ozônio é usada para
estimar a intensidade da poluição industrial e do ar.
Para formação do ozônio precisa-se de uma molécula de oxigênio e um átomo de oxigênio.

Já a ozonioterapia é o conjunto de técnicas que utilizam o ozônio como agente terapêutico num grande
número de patologias. É uma terapia totalmente natural com poucas contraindicações e efeitos
secundários mínimos, sempre que se realize corretamente.
A história da ozonioterapia começa na Alemanha, no século XX. O percursor do uso do ozônio foi
Werner von Siemens, que em 1857 construiu o primeiro tubo de indução de administração de ozônio

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para a destruição de micro-organismos. As primeiras utilizações remontam à Primeira Guerra Mundial,
onde foi utilizado como antisséptico local para tratamento das feridas de guerra. Posteriormente
estendeu-se a todo o mundo aumentando as suas indicações. A partir da Segunda Guerra Mundial
proibiu-se o seu uso na EEUU para todas as indicações em que competia com a medicamentos
convencionais.
O interesse pela terapia do ozônio estava crescendo com o número crescente de relatórios vindos de
diferentes clínicas em todo o mundo sobre o efeito biológico do ozônio e seu uso bem-sucedido no
tratamento de várias doenças. Atualmente, a International Ozone Association (I.O.A.), incorporada nos
Estados Unidos da América, realiza seus Congressos Mundiais a cada dois anos em várias partes do
mundo. Dentro da estrutura (I.O.A.), médicos de diferentes países e de diferentes especialidades
compartilham seus resultados e conquistas através de conferências, workshops, procedimentos de
simpósios e outros meios de informação pública. Na Europa, diferentes empresas fabricam diferentes
geradores de ozônio, atendendo às necessidades de médicos praticantes.
Sendo
Sendoaa mais seguradas
mais segura das terapias
terapias médicas.
médicas. Apenas
Apenas 0,7 incidentes
0,7 incidentes em 100 em 100 mil aplicações
mil aplicações
(0,0007%
(0,0007%dederisco
riscode
decomplicações). Apenas66óbitos
complicações). Apenas óbitosem
emquase
quase5 5milhões
milhões e 600
e 600 milmil tratamentos
tratamentos
realizados
realizados(0,0001%
(0,0001%de derisco óbito).
risco de óbito).

O uso do ozônio é baseado em suas propriedades oxidativas, desinfetantes e bactericidas. O ozônio


inativa bactérias e fungos em um tempo muito menor em comparação com o cloro. Também é muito
eficaz na destruição de vírus e agentes carcinogênicos, que na maioria dos casos não são mortos por
produtos químicos usuais usados para a purificação da água. Sendo capaz de destruir substâncias
criadoras de cheiro, o ozônio passou a ser usado como agente desodorante.
A terapia de ozônio é uma terapia complementar, não uma terapia alternativa. A ozonioterapia é
uma terapia adjuvante e deve ser realizada junto com e não ao invés de o medicamento alopático.
Entendendo a diferença entre complementar e alternativa é fundamental para o praticante da terapia
de ozônio. A aplicação da ozonioterapia complementa outros tratamentos alopáticos, como
intervenções farmacêuticas e procedimentos cirúrgicos, e não os substitui como alternativa.

2- GERADORES DE OZÔNIO
Geradores de ozônio medicinal devem ser de materiais resistentes ao ozônio, bem como todo o
material que o acompanha para fazer ozonioterapia. Geradores de baixa procedência são feitos de
qualquer material e geram grandes riscos para a saúde por liberarem partículas indesejadas e por
fornecer ozônio em concentrações tóxicas. Salientar sempre por geradores recomendados e que
tenham registro na Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária). Equipamentos de ozônio
medicinal que não possuem registro, não oferecem nenhuma segurança para com o usuário.

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3- CARACTERÍSTICAS DO OZÔNIO

3.1- Ocorrência natural


O ozônio é um dos gases mais importantes na estratosfera que cerca nosso planeta (a uma altura de
10 a 50 quilômetros). Em uma altura de 20 a 30 quilômetros, sua concentração máxima é 1 porção de
ozônio por 100.000 porções do ar (10 ppm) e assim é muito maior do que no nível da terra (0,03 – 0,04
ppm).

3.2- A camada de ozônio


Esta camada protetora de ozônio age como um filtro da energia ultravioleta (UV), altamente destrutiva,
que vem do sol, assim ajudando manter o equilíbrio biológico em nosso planeta.

3.3- O “buraco” de ozônio


Um processo químico complicado, causado por gases industriais (contendo os CFCs e outros
halogênios) provoca “buracos” na camada de ozônio. Por não haver, então, ozônio suficiente para agir
como um filtro, ocorre uma abertura cada vez maior, permitindo que os raios UV (que são capazes de
causar câncer de pele e de influenciar processos genéticos) possam penetrar sem resistência.

3.4- Alarme do Smog (fumaça + neblina)


Este termo é derivado das palavras inglesas Smoke e Fog. Perto da terra, principalmente em cidades
grandes, o ozônio acaba sendo produzido a partir dos gases resultantes de decomposição ou de
combustão (por exemplo, escapamento dos automóveis e chaminés de fábricas) e da interação de
óxidos de enxofre e de nitrogênio, com o oxigênio e a radiação ultravioleta. Pelo fato de podermos
medi-lo muito precisamente, o ozônio é usado e, consequentemente, citado como um indicador para a
poluição ambiental, embora não seja absolutamente a causa desta poluição.

3.5- Concentração máxima no local de trabalho


A concentração máxima permitida no local de trabalho para o ozônio é de 200 µg/m3 ou 0,1 ppm, e
não deve ser excedida durante um dia de trabalho de 8 horas e 40 horas por semana, porque o ozônio
é capaz de causar danos ao aparelho respiratório e às mucosas. Os valores variam de um país a outro
e não são sempre obrigatórios (na Alemanha, por exemplo, este era um regulamento legal em 1995, e
agora é apenas uma recomendação).

3.6- Ozônio técnico


O ozônio técnico é uma mistura do ozônio e do ar ambiente, gerada a partir do ar atmosférico, que é
usada no mundo inteiro, principalmente para a água esterilizada (instalações da cidade) e nos
processos químicos de descoloração.

3.7- Ozônio medicinal


Ao contrário do ozônio técnico, a forma medicinal é gerada a partir do oxigênio médico puro através de
descarga elétrica silenciosa, para uso como uma mistura de oxigênio-ozônio em concentrações e
doses exatas. Sua concentração varia de 1 a 100 microgramas por mililitro (µg/ml), correspondendo
a uma mistura de oxigênio/ozônio em relações entre 0,05% de ozônio a 99.95% de oxigênio e 5% de
ozônio a 95% de oxigênio. Pelo fato da molécula do ozônio ser quimicamente instável, sua forma
medicinal sempre é preparada imediatamente antes do uso, no local (em um gerador especial), para
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administração imediata - após menos de 1 hora, apenas a metade do ozônio original permanece, o
restante se transforma em oxigênio novamente).

3.8- Toxicidade do ozônio


Em grandes metrópoles, o ozônio misturado com outras substâncias forma o smog fotoquímico: este
tornou-se o principal agente tóxico para os pulmões, olhos, nariz, e, em menor grau, a pele; que é
particularmente prejudicial para a mucosa respiratória, uma vez que não tem substâncias de
neutralização suficiente contra esta mistura ácido prejudicial. Particularmente, crianças, pacientes com
asma e outras bronco-pulmonares estão em risco com o ozônio “toxicomania” através da via
respiratória é bem justificado (Devlin et ai, 1991;. Aris et al, 1993;.. Broeckaert et al, 1999;. Jerrett et
aí, 2009). A toxicidade do ozônio trazido ao nível da rua tem contribuído para apoiar o dogma de que
o ozônio é sempre tóxico. Então, vem uma dúvida: Por que o ozônio pode ser usado como agente
terapêutico? Toxicologistas e autoridades sanitárias estão cientes deste problema, que é claramente
não devido apenas ao ozônio, mas a outros compostos tóxicos que também existem no ar, mas sempre
transmite a ideia de que o ozônio é “sempre tóxico”.
O ozônio, em doses fisiológicas podem comportar-se surpreendentemente, mas tornam-se tóxicos em
concentrações elevadas. Basicamente, o conceito válido para qualquer molécula que é a dose
adequada faz com que a diferença entre um agente terapêutico ou tóxico.
Portanto, para a segurança dos pacientes e profissionais de saúde, a concentração ambiental de
ozônio deve ser controlada de modo a não exceder um limite estabelecido. A Organização Mundial de
Saúde (OMS) permite trabalhar durante 8 horas, quando a concentração de ozônio é de 0,06 ppm,
sendo percebido, com antecedência, como um forte cheiro de ozônio (ppm 0,01 ~ 0,000002? G / ml).
Isto é vantajoso, uma vez que nos alertam sobre o excesso de ozônio no ambiente. Mas, não devemos
confiar em nosso nariz, porque os nossos receptores olfativos se tornam tolerante e, em qualquer caso,
os ares em clínicas devem ser controlados a respeito do nível de ozônio.
Observações aos cuidados para com o gás ozônio:

▪ Inalação do gás contraindicada

▪ Colabamento dos alvéolos pulmonares

▪ Baixa capacidade antioxidante do pulmão

Concentração de O3 no ar (ppmv) Efeito Tóxico

0,1 Lacrimejamentos e irritação das vias aéreas superiores

Rinite, tosse, dor de cabeça e ocasionalmente náusea e, em


1,0 – 2,0
indivíduos com predisposição, pode desenvolver asma

2,0 – 5,0 (10-20min) Aumento da dispneia, espasmo bronquial, dor retroesternal

5,0 (60min) Edema pulmonar agudo e ocasionalmente paralisia respiratória

10,0 Morte em 4 horas

50,0 Morte em alguns minutos

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4-CONCENTRAÇÃO DO OZÔNIO MEDICINAL

O ozônio médico é produzido em concentrações variadas. A quantidade de ozônio em comparação


com a quantidade de oxigênio no fluxo de gás é chamada de concentração de por cento. É medido
em microgramas (ug) de ozônio por mililitro (ml ou cc) da mistura. Um litro de oxigênio pesa 1,4
gramas.

Portanto:

0.5 % X 1,4 gm/l = 7 ug/ml


1.0 % X 1,4 gm/l = 14 ug/ml
1.5 % X 1,4 gm/l = 21 ug/ml
2.0 % X 1,4 gm/l = 28 ug/ml
2.5 % X 1,4 gm/l = 35 ug/ml
3.0 % X 1,4 gm/l = 42 ug/ml
3.5 % X 1,4 gm/l = 49 ug/ml
4.0 % X 1,4 gm/l = 56 ug/ml
4.5 % X 1,4 gm/l = 63 ug/ml
5.0 % X 1,4 gm/l = 70 ug/ml

5% ou 70 ug/ml é considerado o limite superior de concentração para uso interno de ozônio médico.
Dr. Greenberg, anteriormente da Clínica Kief, mostrou, in vitro, que em concentrações de 90 ug/ml
houve frisamento de glóbulos vermelhos que foi definitivamente prejudicial. Experimentos por F. Sweet
et al, têm mostrado inibição do crescimento em células saudáveis em concentrações acima de 70
ug/ml. Abaixo desse nível, não há problemas. Os geradores que produzem concentrações mais
elevadas são perigosos para o uso home.
Existem tratamentos terapêuticos, não eficazes e tóxicos concentrações de ozônio. Está provado
que concentrações de 10 μg / NmL ou 50. μg / NmL e ainda menores, têm efeitos terapêuticos com
uma ampla margem de segurança. Portanto, agora é aceito que a dosagem terapêutica de ozônio para
tratamento sistêmico [ Auto-hemoterapia Maior (MAH), Solução Salina Ozonizada (O 3 SS),
insuflação retal (RIO 3), vaginal, etc.], variando entre uma dose total de ozônio de (5,0-6,0) mg por
tratamento e concentrações que variam de 10 μg / NmL a 50 μg / NmL, são seguros e eficazes.
O uso de doses não apropriadas da terapia com ozônio pode causar efeitos colaterais graves,
desde necrose tecidual 18,20 a uma potencial indução de câncer que pode se desenvolver
durante a exposição crônica ao ozônio ou devido a altas doses de exposição.

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5- FUNDAMENTOS DO OZÔNIO
As indicações terapêuticas para o uso do ozônio estão fundamentadas no conhecimento que baixas
concentrações de ozônio podem desempenhar funções importantes dentro da célula. Tem-se
demonstrado a nível molecular diferentes mecanismos de ação, que suportam as evidências clínicas
desta terapia. Existem concentrações placebo, terapêuticas e tóxicas. Tem-se demonstrado que
concentrações de 10 ou 5 µ/ml ou ainda doses menores exercem efeitos terapêuticos com uma ampla
margem de segurança, por isso atualmente se aceita concentrações terapêuticas que variam dos 5-60
µ g/ml. Para esta escala de doses incluímos tanto técnicas de aplicação local como sistémica.
Devemos realçar que cada via de aplicação tem doses mínimas e máximas; assim como concentrações
e volumes a administrar.
O ozônio não é uma droga e nem magia. É uma ferramenta terapêutica de grande poder que pode
ajudar o corpo a recuperar a saúde. No entanto, no final, é o sistema imunitário que cura o corpo. O
sistema imunológico é controlado pelo cérebro médio, o sistema límbico, através do timo. O sistema
límbico também controla as emoções. Se as emoções forem perturbadas, o sistema imunitário é
suprimido. Todas as doenças graves têm um componente emocional. Se isto não for tratado, os
tratamentos físicos terão pouco ou nenhum efeito.

6- OZONIOTERAPIA E SEUS PRINCÍPIOS BÁSICOS


Os três princípios básicos que se devem ter em conta antes de iniciar qualquer procedimento com
ozônio terapêutico, são os seguintes:
a). Primum non nocere: em primeiro lugar não fazer mal.
b). Escalonar a dose: em geral, começar sempre com doses baixas e ir subindo lentamente, exceto
em úlceras ou feridas infectadas, nestas proceder-se-á de forma inversa (começar com altas
concentrações e ir diminuindo em função da melhoria clínica).
c). Aplicar a concentração necessária: maiores concentrações de ozônio não são necessariamente
melhores, de igual forma como ocorre em medicina com todos os fármacos. Se você não conhece o
balanço redox (antioxidantes/pro-oxidantes) e o paciente encontra-se em stress oxidativo, uma dose
inicial média ou alta, você pode lesar os mecanismos antioxidantes celulares e agravar o quadro clínico.
É preferível começar com doses baixas e subi-las lentamente segundo a resposta/resultados do
paciente.

6.1- EFEITOS BIOQUÍMICOS DO OZÔNIO

Os efeitos bioquímicos do ozônio no corpo humano são os seguintes:


-Aceleração do uso da Glucose por parte das células
-Intervenção no metabolismo das proteínas, graças à sua afinidade com o grupo dos sulfídricos
-Reação direta com os ácidos gordos insaturados que se transformam em compostos hidrossolúveis
-Modulação do stress oxidativo redutivo por regulação das enzimas oxidantes naturais
-Modulação de enzimas e citoquinas na inflamação.

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6.2- EFEITOS FISIOLÓGICOS DO OZÔNIO
Os efeitos fisiológicos do ozônio no corpo humano são:
- Ação direta na aplicação local, através das propriedades desinfetantes e tróficas do ozônio.
- Efeito sistémico antibacteriano e antiviral devido à discreta formação de peróxidos.
- Modulação do sistema imunitário.
- Aumento da fluidez dos glóbulos vermelhos.
- Aumento da produção nos glóbulos vermelhos do 2.3.difosfoglicerato, responsável pela libertação de
O2 nos tecidos.
- Melhora a microcirculação por ação vaso-reguladora do endotélio.

6.3- EFEITOS BIOLÓGICOS DO OZÔNIO

Ao contrário do oxigênio, o ozônio reage imediatamente quando dissolvido na água biológica (soro
fisiológico, plasma, linfa, urina), agindo o oxigênio atômico como um radical altamente
reativo. Imediatamente, devido à sua alta reatividade, o ozônio reage com compostos como
antioxidantes, proteínas, carboidratos e, de preferência, ácidos graxos poli-insaturados (PUFA), ácido
ascórbico e compostos tiônicos úricos com grupos SH, como cisteína, glutationa reduzida (GSH) e
albumina que estão em alta porcentagem nas estruturas fluidas e celulares do corpo. Todos esses
compostos atuam como doadores de elétrons e são oxidados.

Nessas reações, são gerados peróxidos orgânicos, peróxido de hidrogênio (H2O2), ozônio e aldeídos,
que em quantidades adequadas e controladas exercem diferentes ações biológicas que conferem ao
ozônio um conjunto de propriedades terapêuticas.

A reação do ozônio com uma variedade de compostos moleculares envolve:

Estágio inicial da reação em que, apesar de grande parte do ozônio ser consumido pelos
antioxidantes presentes no plasma, forma uma série de espécies reativas de oxigênio ROS, capazes
de disparar várias vias bioquímicas (embora essas ERO sejam neutralizadas 0, 5-1 nm pelo
antioxidante) sistemas, convertendo o ozônio na água).

Fase tardia em que os produtos de oxidação lipídica POL, como: misturas complexas de radicais
peroxílicos de produtos finais de aldeídos de baixo peso molecular (maloniladdeído) e alquenales e
também H2O2 (não é um oxidante radical, inclusive no ROS). Este e o POL são responsáveis pelos
efeitos tardios terapêuticos e biológicos do ozônio.

A novidade da ozonioterapia é que suas funções são direcionadas para restaurar e melhorar o
metabolismo do oxigênio, juntamente com açúcares e gorduras para produzir energia, através de vias
metabólicas normais de combustão controlada:

▪ Glicolise

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▪ Cadeia respiratória
▪ Ciclo de ácidos graxos
▪ Glicose 6 fosfato desidrogenase
▪ Descarboxilação oxidativa de piruvato.

Como o ozônio é um gás extremamente reativo e instável, sugere-se que os mecanismos de ação
desse agente estejam relacionados à geração de produtos secundários em sua interação seletiva com
as duplas ligações carbono-carbono presentes em compostos orgânicos encontrados nas membranas
plasmática e celular.

O ozônio interage com ácidos graxos poli-insaturados, que estão em uma alta porcentagem do corpo,
gerando peróxidos orgânicos, aldeídos, peróxido de hidrogênio e ozônio, que em quantidades
adequadas e controladas exercem diferentes ações biológicas, dando ao ozônio uma série de
propriedades terapêuticas:

▪ Melhora o metabolismo do oxigênio.


▪ Modula o estresse oxidativo biológico.
▪ Modula o sistema imunológico.
▪ Participa na síntese e / ou liberação de autacóides.
▪ Regula o metabolismo.
▪ Efeito germicida.
▪ Agregação de plaquetas.

Os vários efeitos biológicos gerados pela ozonioterapia atingem resultados terapêuticos quando o gás
é aplicado em doses adequadas e de maneira não prejudicial ao organismo, não produzindo reações
adversas ou danos genotóxicos.

A ampla gama de efeitos permite sua aplicação em diversas especialidades da medicina.

6.4- EFEITOS DO OZÔNIO NO METABOLISMO DO OXIGÊNIO


Nos casos de comprometimento da oxigenação pode ser explicado pelos efeitos do ozônio, dadas as
suas ações diretas e indiretas nas seguintes reações:

• Através de uma alteração nas propriedades reológicas do sangue.


• Por um aumento da taxa de glicólise no eritrócito.
• Ativando a cadeia respiratória mitocondrial.

Os eritrócitos que são quebrados e amolecidos são mais capazes de absorver e transferir oxigênio,
entre outras coisas, sobre o aumento do contato livre de superfície e deformabilidade. A pressão
arterial de oxigênio aumenta e a pressão de oxigênio venoso diminui (efeito Bohr), melhorando a
oxigenação celular nos tecidos isquêmicos. Há um aumento de 2,3 DPG (difosfo glicerol), o que facilita
a transferência de oxigênio retido na oxihemoglobina nos glóbulos vermelhos.

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Obviamente, um único tratamento auto-hemoterapêutico tem um efeito mínimo e a eficácia terapêutica
torna-se subjetiva e objetivamente evidente após cerca de 12 a 16 tratamentos, se realizada a uma
taxa de 2-3 por semana. Em outras palavras, precisamos ozonizar pelo menos 2,5 a 4 litros de sangue
dentro de 30 a 60 dias. Durante esse período, os POL atuam como estressores repetitivos na medula
óssea, e esses estímulos frequentes produzem a adaptação dos eritrócitos da eritrogênese devido ao
estresse do ozônio com a regulação das enzimas antioxidantes.

Há evidências de que os eritrócitos de nova geração têm uma atividade da G-6PD (glicose 6-
desidrogenase) maior que a dos eritrócitos antigos e são considerados "eritrócitos talentosos". A
aglomeração típica de eritrócitos das doenças arteriais oclusivas é revertida pela ozonioterapia com
essas alterações na membrana eritrocitária.

As doenças arteriais oclusivas estão relacionadas à perda potencial da membrana plasmática normal
dos eritrócitos, à normalização da troca iônica pelo ozônio e seus produtos, promove a restauração do
potencial normal, de modo que a geração de condições elétricas normais para a membrana favorece
a recuperação da flexibilidade e plasticidade dos eritrócitos, melhorando as propriedades reológicas
do sangue, favorecendo o transporte de oxigênio.

O aumento da velocidade da glicólise no eritrócito é acompanhado por um aumento na troca de íons


sódio e potássio, sendo estes responsáveis por manter o potencial elétrico da membrana,
padronizando a troca desses íons.

6.5- OZÔNIO COMO MODULADOR DO STRESSE OXIDATIVO

Embora a produção de espécies reativas de oxigênio, como: hidroxila radical, ânion superóxido e
espécies não radicais, como peróxido de hidrogênio e ácido hipocloroso façam parte do metabolismo
biológico normal e também seja um fenômeno necessário para o bom funcionamento de processos
vitais como fagocitose. Por outro lado, o crescimento descontrolado desses produtos está intimamente
relacionado ao envelhecimento.

No organismo, estão presentes mecanismos de defesa antioxidante, capazes de manter um equilíbrio


adequado contra esses poderosos agentes por meio de sistemas de enzimas antioxidantes, onde as
enzimas são as principais fontes de proteção. Portanto, a produção excessiva de metabólitos de
oxigênio ou defesa inadequada para combater seu acúmulo no organismo, com consequente lesão
tecidual, promove ou acelera o desenvolvimento de múltiplos processos patológicos, sendo o
mecanismo de transdução de sinal para ativação ou repressão de genes específicos da transcrição.
Pedra angular do mecanismo de ação para a modulação do estresse oxidativo.

O ozônio possui a propriedade de estimular certos sistemas de enzimas antioxidantes, regulando


dinamicamente os processos antioxidantes e pró-oxidantes, por meio de mecanismos moleculares e
fisiológicos. Isso foi demonstrado de maneira pré-clínica e clínica.

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6.6- OZÔNIO COMO AGENTE MODULADOR DA RESPOTA IMUNE
O ozônio tem sido considerado um agente indutor de citocinas ideal; sua eficácia imunizante permite
sua aplicação não apenas nas deficiências, mas também em doenças autoimunes.

A ação imunológica do ozônio é guiada por monócitos e linfócitos T, que uma vez induzidos, liberam
pequenas quantidades de todas as citocinas e interferon gama, com a liberação de citocinas como
endógenas. Acredita-se que durante o tratamento com ozônio, a liberação de antagonistas de
citocinas, como a interleucina e o fator de crescimento transformador beta 1, possa ser aumentada,
capaz de suprimir a citotoxicidade autorrectiva, de modo que a indução de citocinas não exceda os
níveis necessários, uma vez ativado elementos.

6.7 - EFEITOS DO OZONIO NA SINTESE E/OU NA LIBERAÇÃO DE AUTACÓIDES

A palavra autacóides deriva do grego “auto” (próprio) e “akos” (agente ou remédios) e é considerado
um grupo de substâncias endógenas com várias ações fisiológicas e farmacológicas envolvidas em
muitos eventos fisiológicos. Duas famílias diferentes de autacóides derivadas de fosfolipídios da
membrana celular foram identificadas. Eicosanoides formados a partir de certos ácidos graxos poli-
insaturados (principalmente ácido araquidônico) que incluem prostaglandinas, prostaciclina,
tromboxano A2 e leucotrienos e outros fosfolipídios representados pelo fator de ativação de plaquetas.

Durante o tratamento com ozônio, estudos em pacientes com asma, retinite pigmentosa, glaucoma,
demência senil, verificou-se um aumento significativo na proporção prostaciclina / tromboxano no final
do tratamento; O principal papel do ozônio seria manter o equilíbrio adequado entre os eicosanoides
com efeitos benéficos e os que causam efeitos nocivos.

6.8- EFEITO DO OZÔNIO COMO REGULADOR METABÓLICO

Em vários estudos, foi estabelecida a ação regulatória do ozônio em diferentes parâmetros


bioquímicos, como glicose, colesterol, triglicerídeos, creatinina, sendo normalizados no final do ciclo e
mantidos aqueles com valores normais. O ozônio através de mecanismos endógenos tenta normalizar
o funcionamento do corpo.

6.9 – EFEITO GERMICIDA DO OZÔNIO


O ozônio é reconhecido como um poderoso germicida contra vírus, bactérias e fungos. Essa
propriedade tem sido útil em doenças infecciosas de etiologia variada, graças à sua ação direta em
relação ao micro-organismo, bem como à resposta imune que ele pode desencadear.

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6.10 – EFEITO DO OZÔNIO SOBRE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA

Pesquisas (Matsuno K, 1997) descobriram que o plasma rico em plaquetas (PRP) e a suspensão
de plaquetas lavadas, tratadas com ozônio, tem sido observada a inibição da agregação
plaquetária; aparentemente, o ozônio inibiu o aumento da concentração de cálcio induzida por
colágeno e trombina, por sua vez, inibindo a transdução de sinal entre o indutor e a ativação
plaquetária.

Resultados semelhantes foram obtidos em um estudo realizado no Instituto de Angiologia e Cirurgia


Vascular de Cuba (Rev. Cubana Invest. Biomed 2001; 20 (1): 42-4

6.11 – EFEITO DO OZÔNIO NA PREVENÇÃO

As células do corpo humano funcionam através da queima de açúcar em oxigênio para fornecer
energia. Os produtos residuais são dióxido de carbono e água. Se não houver oxigênio suficiente a
nível celular, a queima será incompleta e formar-se-á monóxido de carbono e ácido láctico. O corpo
não pode livrar-se facilmente do monóxido; ele impede que a hemoglobina capte oxigênio fresco nos
pulmões, e a temperatura corporal é reduzida. O ácido láctico pode acumular-se no sistema,
obstruindo as vias de sinal nervosas, eventualmente cristalizando-se e causando degeneração à
medida que a água do corpo fica mais suja.
O que é necessário é que mais oxigênio entre e oxide estas toxinas. Se não estiver disponível, elas
acumulam-se. O sangue vai carregar uma carga pesada de lodo, e a linfa vai ficar mais.
Eventualmente, as toxinas serão depositadas na gordura e o peso aumentará. Os radicais livres
proliferarão à medida que as toxinas interferem com os mecanismos normais das enzimas
neutralizantes para a sua limpeza. A doença irá resultar.

Centenas de diferentes doenças nomeadas por alopatia são apenas sintomas desta condição -
acumulação tóxica - para a qual a causa subjacente é hipóxia, ou inanição de oxigênio a nível celular.
Esta é a causa da doença degenerativa.

É aqui que brilha o ozônio - na eliminação de toxinas do corpo. O ozônio é uma ferramenta
terapêutica tão poderosa porque lida com a causa subjacente através da oxidação e oxigenação. O
ozônio tomado regularmente em casa irá, com o tempo, limpar com segurança todos os fluidos e
tecidos do corpo, e fornece um ambiente rico em oxigênio para todas as células do corpo,
proporcionando altos níveis de imunidade contra as doenças mais comuns, e sem qualquer exigência
de vacinação com sua carga de toxina.

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6.12- EFEITOS CLÍNICOS DA OZONIOTERAPIA
O ozônio pode produzir efeito diferente de acordo com a concentração escolhida e o modo de sua
administração. Na prática médica, os mais importantes são os seguintes:

6.12.1- Bactericida, fungicida e virucida

Quando aplicado externamente em uma forma de mistura gasosa ou em solução ozonizada,


recomenda-se o uso de altas concentrações de ozônio que produzam efeito oxidativo direto sobre
a membrana do microrganismo. O ozônio pode destruir praticamente todos os tipos de bactérias,
vírus, fungos e protozoários. As bactérias gram-positivas e os vírus capsulares que possuem uma
bio-camada lipídica são particularmente sensíveis à oxidação. O uso de concentrações terapêuticas
de ozônio proporciona efeito bactericida que indiretamente ativa o sistema de defesa inespecífico
(ativação da fagocitose, síntese aumentada de citocinas - interferons, fator necrótico do tumor
interleucino) bem como componentes da imunidade celular e humoral. Foram relatadas evidências
de oxidação parcial dos receptores de vírus que os tornam incapazes de se ligar ao vírus. Além
disso, foi revelada a inibição da enzima trascriptase reversa, que promove a destruição do vírus da
Aids.

6.12.2- Efeito anti-inflamatório

É revelado na capacidade de ozônio para oxidar os compostos contendo ligações duplas, o ácido
araquidônico (20: 4) e seus derivados - prostaglandinas, em particular. Estas substâncias
biologicamente ativas participam no desenvolvimento e sustentação do processo inflamatório. Além
disso, o ozônio regula as reações metabólicas nos tecidos no local da inflamação e resolve o pH.
A eficiência da ozonioterapia na asma brônquica pode ser parcialmente explicada pela oxidação de
ligações duplas em compostos patológicos como os leucotrienos, também derivados do ácido
araquidônico.

6.12.3- Efeito analgésico

Do ozônio é proporcionado pela oxidação dos produtos da albuminólise, os chamados


algopéptidos. Eles agem nas terminações nervosas do tecido danificado e determinam a
intensidade da resposta à dor. Além disso, o efeito analgésico também é causado pela
normalização do sistema antioxidante e, consequentemente, pela diminuição da quantidade de
produtos moleculares tóxicos da peroxidação lipídica nas membranas celulares, que modificam a
função das enzimas integradas à membrana, que participam da síntese de ATP e na manutenção
da atividade vital de órgãos e tecidos.

6.12.4- Efeito de desintoxicação


Do ozônio é revelado na correção e ativação de processos metabólicos nos tecidos hepático e
renal, garantindo assim sua principal função de neutralização e evacuação dos compostos tóxicos
dos órgãos.

6.12.5- Ativação de processos dependentes de oxigênio


Doses de ozônio, por menores que sejam, causam o aumento do conteúdo de oxigênio livre e
dissolvido no sangue com a rápida intensificação de enzimas que catalisam a oxidação aeróbica
de carboidratos, lipídeos e proteínas com formação de substrato energético de ATP. De grande
importância é a ativação mitocondrial de Н -АТP-ase, responsável pela conjugação de processos
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respiratórios e fosforilação oxidativa, resultando na síntese de ATP.

6.12.6- Otimização dos sistemas pró e antioxidante


É considerada como um dos principais efeitos da terapia sistêmica do ozônio, que é realizada
através de sua influência sobre as membranas celulares e salga para equilibrar os níveis dos
produtos de peroxidação lipídica e do sistema de defesa antioxidante. Em resposta ao ozônio ocorre
o aumento compensatório na atividade de enzimas antioxidantes - superoxidismutase (SOD),
catalase e glutatioperoxidase. Devido às reações metabólicas aeróbicas restauradas há o acúmulo
de NADH2 e NADPH2 que funcionam como doadores de prótons para restaurar os componentes
oxidados do sistema antioxidante não enzimático (glutationa, vitamina E, ácido ascórbico, etc.). O
uso de antioxidantes exógenos com dose calculada preliminarmente é obrigatório quando altas
concentrações de ozônio são utilizadas.

6.12.7- Efeito hemostático


Do ozônio depende da dose. Altas concentrações administradas para uso externo causam efeito
evidente de hiper coagulação, enquanto a administração parenteral de baixas concentrações é
caracterizada pela diminuição nos níveis de hemostasia trombocítica e coagulativa e aumento na
atividade fibrinolítica.

6.12.8- O efeito imuno-modulador


Do ozônio é baseado em sua interação com as estruturas lipídicas das membranas celulares e
depende da dose escolhida. Baixas concentrações de ozônio promovem o acúmulo de ozonídeos
nas membranas das células fagocíticas - monócitos e macrófagos. Devido aos ozonídeos, essas
células estimulam a síntese de citocinas de diferentes classes. As citocinas, sendo peptídeos
biologicamente ativos, contribuem para a ativação adicional do sistema de defesa não específico
(elevação da temperatura corporal, geração de peptídeos de fase aguda no fígado) e, além disso,
ativam a imunidade celular e humoral. Todos juntos eles facilitam o tratamento da imunodeficiência
secundária. Concentrações elevadas de ozônio produzem efeito agravante nos processos de
peroxidação lipídica na membrana celular das mesmas células fagocíticas com o acúmulo de
produtos tóxicos e duros de peroxidação lipídica (malon dealdeído e bases Shiff), que inibem a
síntese de citocinas e eliminam a ativação de Linfócitos T auxiliares, visando a regulação da
geração de imunoglobulinas pelos linfócitos B. Este efeito é utilizado no tratamento de pacientes
com patologia autoimune (doença reumatoide, esclerose disseminada, esclerodermia) sem a
administração de tratamento medicamentoso.

6.12.9- Ação Antimicrobiana e Bio-estimulante

100 AÇÃO ANTIMICROBIANA = Altas Concentrações


90 Grandes Volumes
80
70
60 Concentrações superiores a >30 ug/ml
50
40
30 AÇÃO BIOESTIMULADORA = Baixas Concentrações
20 Pequenos Volumes
10 Concentrações inferiores a <25 ug/ml

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7- DOENÇAS QUE O OZÔNIO TRATA
Veja todas doenças tratáveis com a ozonioterapia

7.1- Medicina Interna

• Doença hepática aguda e crônica da hepatite C


• Cirrose de doença hepática crônica (hepatite C e B)
• Hipercolesterolemia
• Linfedema
• Colibacilose
• Hemorroidas anais de eczema, proctite, constipação
• Colite ulcerosa (doença de Crohn)
• Gastrite, úlcera gástrica e duodenal
• Câncer, HIV, etc.

7.2- Trauma e reumatologia

• Hérnia de disco, conflitos discorradiculares


• Artrite reumática, periartrite
• Fibromialgia, síndrome de fadiga crônica
• Esclerose múltipla, túnel do carpo
• Dor nas costas, dor nas costas, dor ciática
• Osteoartrite, osteomielite, osteocondrose vertebral
• Gonartrose, espondilartrite, espondilite anquilosante
• Sinovite, tendinite, bursite, trocânter
• Osteoartrite do quadril, epicondilite (cotovelo de tenista)
• Pubalgia, bursite isquiática, fibrose pós-cirúrgica, etc.

7.3- Neurologia

• Enxaqueca, neuralgia do trigêmeo, neuralgia pós-herpética


• Dor de cabeça circulatória, dor de cabeça em cluster
• Doença de Parkinson, depressão, etc.

7.4- Flebologia e Angiologia

• Insuficiência venosa
• Úlcera diabética, pé diabético
• Feridas de decúbito (escaras), varizes, veias de aranha
• Doenças vasculares degenerativas (arteriosclerose obliterante)
• Linfangite, furunculose, tromboflebite recente
• Patologias flebiáticas, gangrena, etc.

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7.5- Cardiologia

• Cardiopatia isquêmica, estenose cardíaca, angina de peito


• Síndrome de hipertensão venosa, hipertensão, etc.

7.6- Imunologia

• Radioterapia adjuvante e quimioterapia no câncer


• Ajudando na síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).

7.7- Geriatria

• Demência senil, Alzheimer


• Arteriosclerose, esclerose cerebral e Parkinson.

7.8- Oftalmologia

• Glaucoma de ângulo aberto, neuropatia óptica


• Retinite pigmentosa e DMRI.

7.9- Odontologia
• Gengivite, alveolite.
• Branqueamento Dentário
• Tratamento de Cáries

7.10- Otorrinolaringologia

• Síndrome Cloceovestibular
• Amigdalite crônica, faringite infecciosa
• Síndrome vestibulococlear periférica.

7.11- Ginecologia

• Inflamação pélvica crônica, vulvovaginite recorrente


• Tumores, metaplasia, displasia
• Infecções genito-urinárias por vírus, fungos / bactérias
• Mastodinea, síndrome da menopausa
• Infecções e inflamações puerperais.

7.12- Medicina Estética

• Celulite
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• Herpes simples e zoster, acne, eczema
• Feridas de herpes, vírus de pele
• Queimadura / cicatrização de feridas
• Alopecia, psoríase, dermatite atópica
Todas essas propriedades fazem do ozônio uma terapia valiosa, especialmente em:

▪ Feridas e úlceras.
▪ Todo o processo de cura.
▪ Queimaduras e abscessos.
▪ Úlceras infectadas de evolução torácica ou difíceis de curar, como pé diabético ou úlceras
diabéticas.
▪ Patologias virais: hepatite ou herpes.
▪ Inflamações articulares em ortopedia e reumatologia.
▪ Celulite.
▪ Localização do estresse.
▪ Osteoporose.
▪ Ginecologia: na origem fúngica ou bacteriana da vulvovaginite e vaginose.
▪ Geriatria: aumentar a qualidade de vida e melhorar a oxigenação cerebral em sintomas como
perda de memória, dificuldade de circulação nas pernas, fadiga, etc.
▪ Ajuda no tratamento do câncer.
▪ Ativador geral do sistema imunológico
▪ Resoluto em discos de hérnia.
▪ Finalmente, estudos recentes descobriram que o ozônio é útil no tratamento de glaucoma e
oftalmologia macular.

8- VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO OZÔNIO


A ozonioterapia tópica é o primeiro método de aplicar o ozônio na história da prática médica. O
ozônio medicinal pode aplicar-se localmente, parenteral e enteral. As diversas formas de aplicação
do ozônio podem ser usadas isoladas ou em combinação, com objetivo de exercer um efeito
sinérgico
Deve-se notar que altas concentrações (respeitando as dosagens corretas) são usadas para
desinfecção, enquanto baixas concentrações promovem a epitelização e a cicatrização.

8.1- LOCAL
8.1.1- Métodos externos
- Mediante a aplicação de uma campânula de plástico ou bolsa de gás (bag) onde se faz fluir o
ozônio em concentração hiperbárica. Este método é utilizado sobretudo em presença de feridas de
decúbito e úlceras varicosas.
- Infiltrações intra-articulares, peri-articulares, intra-discais e intra-foraminais
- Água, gelo e Soro Fisiológico Ozonizado, Óleos e Cremes Ozonizados, Óvulos Ozonizados
- Banho ozonizado (balneoterapia)
- Dentro de cavidades - Intravesical, intravaginal, ótica, intrafistular

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8.2- SISTÉMICA
8.2.1- Métodos parenterais
1. Intravenosa (Auto-hemoterapia Maior)
2. Intramuscular (Auto-hemoterapia menor)
3. Plasma Rico em Plaquetas e Plasma Rico em Fibrina (PRP e PRF)
4. Injeções subcutâneas de ozônio em pontos biologicamente ativos
5. Injeções intramusculares paravertebrais
6. Infusões intravenosas de solução fisiológica ozonizada

8.2.2- Métodos enteral


Recomendado também na patologia gastrintestinal
1. Ingestão de água destilada ozonizada
2. Irrigação intestinal com água destilada ozonizada
3. Insuflação retal com misturas de oxigênio com ozônio.

O método de infusões intravenosas de solução fisiológica ozonizada é a prioridade da terapia da


Escola de Ozônio de Nizhny Novgorod, na Russia. O método foi reconhecido como seguro e fácil
de usar. Verificou-se também que com o uso do ozônio não ocorrem reações químicas na solução,
nem novos compostos (tipo de derivados ativos de cloro) são acumulados. (OZÔNIOTERAPIA NA
PRÁTICA. MANUAL DE SAÚDE Nizhny Novgorod, Russia, 2008).

Aceitamos favoravelmente a escala terapêutica das doses indicada pelas guide lines da Associação
Russa de ozonioterapia, publicada no seu "Manual de ozonioterapia" (2008); As guide lines para o
uso do ozônio em Prevenção e Terapia (2009); As guide lines do Centro de Investigação de Ozono,
dependência científica do Centro Nacional de Investigação Científica de Cuba, publicados em seu
livro “Ozono, Aspectos Básicos e Aplicações Clínicas” (2008); e o significativo suporte científico do
Dr. Velio Bocci no documento “Há algum futuro da oxigeno-ozonioterapia em medicina?” (Rev.
2010) enviado pelo autor para este Encontro Internacional. (Declaração de Madri).

9- DOSES TERAPÊUTICAS
As doses terapêuticas são divididas em três tipos segundo o seu mecanismo de ação:
a) Dose baixa: estas doses têm um efeito imuno-modulador e são utilizadas em doenças onde há
suspeita de que o sistema imunológico esteja muito comprometido. Por exemplo, no câncer, para
idosos e pacientes debilitados, etc.
b) Dose média: são imuno-moduladoras e estimuladoras do sistema enzimático de defesa
antioxidante e de grande utilidade nas doenças crônico-degenerativas tais como, diabetes,
arteriosclerose, DPOC, doença de Parkinson, Alzheimer e demência senil.
c) Doses altas: eles têm um efeito inibitório sobre os mecanismos, que ocorrem em doenças
autoimunes. Se utilizam especialmente em úlceras ou feridas infectadas. Também para ozonizar
azeite e água. A ozonização de azeite nunca pode ser produzida com um gerador médico,
porque não se pode evitar que o vapor do azeite se difunda nos tubos de alta tensão. O resultado
é a produção de diversas substâncias muito tóxicas! Exceto nos geradores com válvula que cortam
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a saída do ozônio.
A concentração final do ozônio é inversamente proporcional ao fluxo de oxigênio, por isso, com
altos fluxos de oxigênio, teremos baixa concentração e vice-versa. Os critérios para calcular a dose
de ozônio são os seguintes: volume total da mistura do gás composto de oxigênio e ozônio;
concentração de ozônio, expressa em microgramas por mL; pressão barométrica em mmHg, se
diferente do normal. Por questões de segurança, devemos evitar a pressão hiperbárica.

A dose total de ozônio é equivalente ao volume de gás (ml) multiplicado pela concentração de ozônio
(μg / NmL) (Dosagem = Volume x Concentração). A dose não é dada em kg de peso corporal, mas
por resposta dependente da dose e a concentração também pode ser expressa em μg / NmL ou em
mg / NL de ozônio. Aconselhamos vivamente a aplicação do sistema de dosagem como afirmou o
Dr. Bocci, " comece baixo, vá devagar ”.

10 - APLICAÇÃO TÓPICA DE ÁGUA, ÓLEO E CREMES OZONIZADOS

O ozônio na água e o óleo ozonizado são aplicados em úlceras, lesões traumáticas sujas, úlceras
A dose total de ozônio é equivalente ao volume de gás em mL, multiplicado pela concentração de
torácicas crônicas, escaras, queimaduras, herpéticas lesões psoriáticas, infecções fúngica, picadas
ozônio em mcg/mL.
de insetos, em infecções dentárias, um limpador da cavidade cirúrgica e em várias lesões
infectadas em diferentes concentrações: alta, média e baixa, dependendo do que se pretende
alcançar (desinfetar, regenerar) e do tipo de tecido.
O uso da água bidestilada ozonizada ou deionizada ozonizada tem sido demonstrado como
altamente interessante na odontologia, principalmente no tratamento de canais dentários e de
afecções da gengiva. Á água ozonizada é também utilizada no tratamento de queimaduras.
A preparação do ozônio na água é realizada usando um cilindro de vidro cheio de filled com água
bidestilada, através da qual a mistura gasosa deve ser borbulhada continuamente por pelo menos
(5–10) min para alcançar a saturação. O ozônio não utilizado flui através do tubo de silicone para
um destruidor e é convertido em oxigênio.
Como a difusão de vapor de óleo nos tubos de alta tensão é inevitável, a ozonização de óleos
nunca deve ser executada com um gerador médico. Caso contrário, o resultado seria a produção
de várias substâncias tóxicas e o perigo de explosão.

10.1 - Água ozonizada


A água ozonizada é amplamente utilizada em cirurgia e ginecologia para irrigação e lavagem. Na
gastroenterologia, é administrado como água potável em esofagites, gastrites e úlceras. Na colite
é usado para procedimentos de clister. Na prática estomatológica a água ozonizada é administrada
em uma forma de gargarejo (bochechos) como desinfecção da cavidade oral em paradontose,
estomatite, feridas contaminadas e supuração de canais dentários. Na otorrinolaringologia, a água
ozonizada é usada para inalações. Ao ser ozonizada, a água deve ser usada em 30 minutos.
A estabilidade do ozônio na solução aquosa é baixa, cerca de 5 a 6 minutos após a concentração
de água ozonizada obtido de O3 diminui em 25% em comparação com a concentração inicial.
Água ozonizada de alta concentração para fins médicos, que assume uma concentração de O 3 80
ug/ml para produzir uma concentração aproximada de 20 ug/ml. Esta solução é útil para o
tratamento e desinfecção de feridas infectadas, para remover o pus, áreas necróticas e eliminar
germes em geral. Uma vez que as feridas começam a desenvolver-se utilizando uma concentração
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mais baixa é recomendado, ou seja, a partir de água ozonizada com uma concentração de O3 20
ug/ml a uma concentração final de 5 ug/ml.

Concentração de Concentração do
Ozônio Produzido ozônio absorvido
pelo Gerador pela água

5ug/ml 2,0ug/ml

20ug/ml 5,0ug/ml

40ug/ml 8,0ug/ml

A ÁGUA OZONIZADA NÃO ABSORVE TODA CONCENTRAÇÃO QUE LHE É DADA NO


PROCESSO DE OZONIZAÇÃO.

Estudos indicam que a taxa de absorção está entre 20% a 25%.


Especificações gerais para preparar o ozônio na água.
1. Bolhas grandes de ozônio não permitem a transferência adequada do ozônio para a água. Para
fazer pequenas bolhas, precisa-se de um 'borbulhador'. Geralmente são usadas pedras
borbulhantes comuns, as mesmas usadas em aquários, essa não é uma boa indicação. Essas
'pedras' serão destruídas lentamente pelo ozônio e transmitirão impurezas na água ao longo
do tempo. Use borbulhadores (pedra porosa) resistentes ao ozônio, de preferência feitas de
vidro, inox ou cerâmica.

2. Ozonizar a água em um recipiente de vidro e com tampa de silicone; nunca use plástico.
Isso garante que sua água permaneça pura e sem contaminação. Se possível, de
preferência, utilizem uma coluna de ozonização. Figura ao lado.

3. Use (ou beba) a água ozonizada dentro de um curto período de tempo após fazê-la. O
ozônio voltará a se transformar em oxigênio, então essa água precisa ser consumida antes
que isso aconteça. É possível manter a água por mais tempo, colocando-a na geladeira; no
entanto, durante um período de 24 horas, a água perde até 50% do ozônio. Pode-se fazer
também gelo ozonizado, colocando a água ozonizada em cubas de gelo e levando-a
diretamente no congelador, que poderá depois usar em ferimentos ou como forma para aliviar
as olheiras.

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Veja tabela das concentrações x indicações:

O3 destilado na água
Método Especificações Níveis Observações
Ozônio / água Alto Médio Baixo
O3 C g. (μg / NmL) 80 60-40 20-10
1. Tratamento local, use V. da água depende da área a ser tratada
essencialmente O3 em V. H2O (mL)
(veja exemplos práticos abaixo). A concentração final de
altas concentrações
ozônio na água (água
bidestilada) geralmente
2. Para ingestão, baixa Final O3 C W. (μg /
concentração de O3 20 15-10 5-2,5 corresponde a 1/4 (25%) do
NmL)
concentrações são O3, concentração de bolhas
usadas. a 20 ° C.
Ozônio / água O3 C g (μg / NmL) 80
(exemplos práticos) Volume de H2O bidestilado (ml) 500
Tempo de borbulhamento (min) 10
Final O3 C W. (μg / mL) 20
Exemplo de aplicações Úlcera, escaras O tempo estimado da bolha
1) Para uso externo
O3 C g. (μg / NmL) 10 é (5-10) min no fluxo 3L / h.
Volume de H2O bidestilado (ml) 250 Esses parâmetros são
variáveis, dependendo do
Tempo de borbulhamento (min) 5 O3, fluxo e tipo de dispositivo
Final O3 C W. (μg / ml) 2,5 de bolha.
2) Ingestão Exemplo de aplicações Úlcera gástrica

Nota. O ozônio na água deve ser mantido em uma garrafa de vidro bem fechada com silicone ou Teflon®
tampa, possivelmente na geladeira. Se for mantida a 5 ° C, a concentração de ozônio é reduzida pela metade
em cerca de 110 h, mas a 20 ° C a meia-vida de ozônio é de apenas 9 h.
Siglas. C g: concentração de gás ozônio; C W: concentração de ozônio na água; V: volume.

10.2 - Inalação de azeite ozonizado


O ozônio pode ser inalado se primeiro for borbulhado através do azeite extra virgem. Isto
é útil para a asma devido a infecção bacteriana ou viral. Os tratamentos repetidos durante
3 - 6 semanas durante 15 - 20 minutos de cada vez são normalmente suficientes.

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10.3 - Óleo ozonizado
Os óleos ozonizados são fabricados por alguns métodos diferentes. O método mais comum é
borbulhar altas concentrações de ozônio através do óleo. Nem todos os óleos podem ser
ozonizados, já que, primeiramente precisa-se conhecer sua composição a fim de evitar a criação
de compostos indesejados. Os óleos mais conhecidos são: azeite de oliva ozonizado, óleo de
gergelim ozonizado, óleo de coco ozonizado e óleo da semente de girassol ozonizado. O mais
comum é o azeite ozonizado.
Possuem excelentes propriedades antibacterianas e curativas. Fazer os óleos ozonizados é
processo fácil, borbulhando ozônio através do óleo. Contudo, os óleos ozonizados diferem da água
ozonizada, já que o óleo ozonizado, quando preparado adequadamente, pode “reter” o ozônio
quase indefinidamente. O que ocorre, é a ação do ozônio com as duplas ligações de carbono
contidos nos óleos orgânicos, reagindo com estes e criando os subprodutos terapêuticos; os
ozonídeos.
Ozonídeos são grupos de substâncias criadas através da reação do ozônio com várias classes de
ácidos graxos presentes em óleos orgânicos insaturados. Quando ocorre a reação, aos poucos o
óleo insaturado passa a ser saturado. Esses compostos, possuem em sua formulação formas de
oxigênio ativo que em contato com a pele é liberado aos poucos (oxigênio nascente). Essas
substâncias são variadas, dentre eles: peróxidos, hidroxihidroperóxidos, aldeídos.

Óleos ozonizados em altas concentrações


são indicados para feridas altamente
infecciosas.

Já óleos ozonizados com baixas


concentrações são indicados para feridas
em processo de epitelização ou que não
estejam infectadas.

O óleo ozonizado também requer um tempo consideravelmente maior para ser produzido, exigindo
3 semanas, dependendo da concentração de ozônio que está sendo usado e do volume de óleo
que está sendo ozonizando e da concentração que se deseja obter e para qual finalidade. O insumo
deve ser o oxigênio medicinal, pois não a taxas de nitrogênio. Óleos ozonizados feitos com
geradores comuns, possuem altas taxas de óxido nitroso que é altamente prejudicial à saúde.
Um grama do óleo pode absorver até 160 mg de ozônio. As concentrações dos óleos são
representadas por indicadores, o principal deles é o índice de peróxido (IP). A depender da
concentração e forma de armazenamento (indicado manter refrigerado em frascos de vidro ou outro
material resistente), óleos a base de ozônio podem ter uma validade de 6 meses há 3 anos.
Pesquisa na Alemanha mostrou que óleos ozonizados mantidos refrigerados, manteve sua
atividade antimicrobiana por mais de 10 anos em temperaturas de 5ºC.

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Veja tabela de especificações do óleo ozonizado

Óleos Ozonizados
Níveis
Método Especificações Observações
Alto Médio Baixo
O método recomendado
para analisar os valores
de peróxido no método é o
PV (mEq O2 /
Óleo Ozonizado 800-1200 600-400 400-200 descrito na Farmacopeia
kg)
Europeia, modificado por
Zanardi et al. (2008), e
padronizado pelo ISCO3.

Nota. Para determinar a qualidade dos produtos ozonizados, métodos analíticos de peróxido, acidez e
valores de iodo, densidade relativa e viscosidade são geralmente realizados. O valor de peróxido representa
a quantidade de peróxido expressa em ml equivalentes de oxigênio ativo contidos em uma amostra de
1.000 g (mEqO2 / kg). Este índice será utilizado para o critério de dosagens

Indicações:
400 IP: Para administração oral no pós-operatório e doenças do trato intestinal como Helicobacter
pylori. Na revitalização facial, rosácea, acne e estimulação da granulação.
400-600 IP: Em feridas, úlceras tróficas e queimaduras sob granulação clara e franca, aftas.
600 IP: Na mucosa vaginal (vulvovaginite), úlceras retais (hemorroidas), nasais, tróficas na fase de
epitelização, cuidados com o couro cabeludo e a pele.
800-1200 IP: Em feridas e úlceras severamente infectadas, gengivite, alveolite, herpes simples,
herpes zoster, lesões de psoríase. Notas. Algumas formulações comerciais incluem agente de
penetração da pele apropriado para pele intacta e não lesionada: na psoríase, doenças virais e
infestações fúngicas da pele, onicomicose, furunculose e abscesso.
Os óleos devem ser mantidos em vidro escuro engarrafado sob refrigeração de 4ºC ou outros
materiais resistentes. As faixas de dose baseadas no índice de peróxido são indicativas e baseadas
em um resumo dos dados atuais disponíveis. A falta de controle de qualidade dos valores de
peróxido induz viés nos atuais estudos disponíveis, por exemplo:
1) Óleo de girassol ozonizado (valor de peróxido de 75 mEqO2 / kg – 100 mEqO2 / kg) reduz os
sintomas relacionados a queimaduras na pele e é eficaz na prevenção da hiperpigmentação pós-
lesional.
*Óleos ozonizados de girassol da BiO3 possui IP de 83,7 mEqO2 / kg, conforme laudo de
análise laboratorial, indicado para queimaduras, hemorroidas, psoríase, ferimentos leves e
eptelizados, dermatites e granulomas anular*
2) Óleo de gergelim ozonizado aplicado topicamente para cicatrização cutânea aguda em
camundongos indica que ambos baixos (<1.000 mEqO2 / kg) e doses elevadas (> 3.000 mEqO2 /
kg), conforme expresso em termos de valor de peróxido, atrasa a cicatrização cutânea das feridas.
Concentração "média" (cerca de 1.500 mEqO2 / kg) tem o efeito mais benéfico na aceleração da
taxa de fechamento da ferida.
Siglas PV: valores de peróxido.

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Siglas IP: índice de peróxido

10.4 Mecanismo de ação das substâncias contidas nos óleos ozonizados


Compostos Peroxídicos: Reagem com grupos sulfidrílicos, aminas das proteínas e lipídeos
insaturados inativando sua estrutura e/ou função enzimática.

Aldeídos: Desnaturação de proteínas – reação com grupos carboxílicos, hidroxílicos, aminas e


sulfidrilos.

Ácidos: Atividade através dos íons H+ e OH-, inativa proteínas e altera o pH do meio de cultura.

Ozonídeos: Efeito letal e inibitório sobre bactérias e fungos.

10.5 Cremes Dentais Ozonizados


Cremes dentais à base de ozônio, são formulações específicas para finalidades específicas a
saúde bucal. Vão desde ao uso para ajudar a tratar ferimentos complexos a usos
cosméticos/estéticos ajudando a clarear os dentes e manter um bom hálito, além de não afetar a
microbiota. A base principal desses cremes são óleos ozonizados que podem ser em diferentes
concentrações, nesses casos são concentrações altas. E são unidos com outros ativos para
potencializar o efeito que os óleos ozonizados proporcionam individualmente.
Boas junções para formulações de cremes dentais a base de ozônio, são: Juá, carvão ativado,
hortelã, eucalipto, menta e eugenol (óleo de cravo).
Os óleos ozonizados mais usados para a formulação de cremes dentais são azeite de oliva e óleo
de coco.
São excelentes alternativas para quem busca cremes sem flúor, além de serem um produto que
vai agir no controle na flora bacteriana, auxiliar na cicatrização de feridas bucais, clareamento dos
dentes e manutenção de um bom hálito.

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11 – APLICAÇÕES ODONTOLÓGICAS
A ozonioterapia apresenta grandes vantagens quando utilizada como suporte para tratamentos
convencionais e é indicada para uso nas mais diversas especialidades odontológicas.

11.1 - Ozônio e Patógenos Orais

As lesões orais são causadas por vários fatores etiológicos; micro-organismos que desempenham
um papel importante para o mesmo. A eliminação desses patógenos microbianos constitui a base
de um tratamento dentário eficaz. Várias bactérias foram estudadas em relação ao tratamento com
ozônio. Foi relatado que uma exposição de cerca de 60 s exibiu 99,9% de eficiência de morte contra
bactérias cariogênicas, como Actinomyces naeslundii, Streptococcusmutans e Lactobacillus casei.
No entanto, a exposição por um período tão longo mostrou degradação das proteínas salivares e,
portanto, 10 s-30 s de exposição provou ser eficaz em matar um número significativo de bactérias.
Considerando o meio para as taxas de sobrevivência de S.mutans e L. casei, o meio salivar
apresentou maior sobrevivência do que o meio salino. Estrela etal. demonstraram a eficácia da
adição de ozônio a um sistema de limpeza ultrassônica contra Staphylococcus aureus em infecções
da cavidade oral.

Numerosos estudos observaram o efeito do ozônio em uma ampla variedade de microrganismos


envolvidos na formação de biofilme: A. naeslundii, Veillonella dispar, Fusobacterium nucleatum,
Streptococcus sobrinus, Streptococcus oralis e Candida albicans, S. mutans e Lactobacillus
acidophilus, Streptococcus sanguis, Streptococcus salivarius, Porphyromonas gingivalis,
Porphyromonasendodontalis e Aggregatibacter actinomycetemcomitans. Alguns pesquisadores
relataram um número reduzido de bactérias e fungos após o tratamento in vivo com água
ozonizada. Em contraste, outros relataram nenhum sucesso significativo do tratamento com ozônio
na redução da microbiota. De fato, verificou-se que a exposição a 2 mg / litro de ozônio por 120 s
foi ineficaz na eliminação completa de C. albicans.

Kshitish et al. avaliaram a eficácia do ozônio e da clorexidina contra certas bactérias, vírus e fungos.
Eles registraram uma redução de 25% em A. actinomycetemcomitans e nenhum efeito
antimicrobiano em relação a P. gingivalis ou Tannerella forsythensis após a aplicação de ozônio ou
clorexidina. O efeito antifúngico do ozônio excede o da clorexidina. No entanto, nenhum efeito
antiviral contra o vírus Herpes simplex (HSV-1 e 2), vírus humano Cytomegalo (HCMV) e vírus da
barra de Epstein (EBV) foi relatado.
Bezirtzoglou et al. isolaram várias espécies de Streptococcus espécies, Aerococcus viridians,
C.albicans, S. aureus e Staphylococcus epidermidis de escovas de dentes de crianças e
descobriram que a eficácia máxima de descontaminação do tratamento com ozônio contra a
microbiota das cerdas.

11.2 - Ozônio e Tecidos Orais

A aplicação de ozônio tem vários efeitos benéficos nos tecidos orais, incluindo remissão de várias
alterações da mucosa, melhora na cicatrização de feridas e aumento na taxa de renovação das
células orais.

Huth et al. avaliaram a biocompatibilidade das formas gasosa e aquosa do ozônio em relação aos
antimicrobianos estabelecidos. Eles relataram que o ozônio é um agente antisséptico potencial e a
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forma aquosa mostrou menos citotoxicidade do que o ozônio gasoso ou antimicrobianos
estabelecidos (digluconato de clorexidina 2%, 0,2%; hipoclorito de sódio - 5,25%,2,25%; peróxido
de hidrogênio 3%) na maioria das condições. Portanto, o ozônio aquoso atende às características
biológicas celulares ideais em termos de biocompatibilidade para aplicação oral.

A influência da água ozonizada no processo de cicatrização de feridas epiteliais na cavidade oral


foi observada por Filippi. Verificou-se que a aplicação diária de água ozonizada pode acelerar a
taxa de cicatrização na mucosa oral. Este efeito é mais pronunciado nos primeiros dois dias de pós-
operatório.

Além dessas, várias lesões da mucosa oral, como Herpes, Úlceras Aftosas, Candidíase, Estomatite
por Prótese, também apresentam resolução marcada devido à capacidade de cura do ozônio.

11.3 - Ozônio no Tratamento da Cárie Dentária

A cárie dentária é causada por um nicho ecológico de organismos produtores de cárie. Muito tem
sido relatado na literatura a respeito da eficácia do ozônio na eliminação das lesões cariosas. Isso
é atribuído não apenas às marcantes propriedades antimicrobianas do ozônio, mas também ao fato
de que o ozônio oxida o ácido pirúvico produzido pelas bactérias cariogênicas em acetato e dióxido
de carbono.

11.4 - Gestão de Cáries de Fossas e Fissuras

As fossas e fissuras profundas são difíceis de limpar e, portanto, são altamente susceptíveis de
causar o alojamento de alimentos, resultando em crescimento bacteriano. A aplicação de ozônio
em tais casos é altamente eficaz. Limpar as fissuras antes do tratamento com ozônio é
recomendado. Isso permite que o ozônio acesse prontamente a cárie. Após o tratamento com
ozônio, estimula-se a aplicação de agente remineralizante e selamento das fissuras limpas. O
ozônio remove a smear layer que deixa para trás a dentina exposta que é ocluída pelo
remineralizante aplicado. Huth et al. concluíram que depois da aplicação de ozônio melhorou
consideravelmente.

11.5 - Papel na dessensibilização de raiz sensível

O alívio rápido da sensibilidade da raiz foi documentado após spray de ozônio por 60 segundos
seguido por lavagem mineral na dentina exposta de maneira repetitiva. Essa dessensibilização da
dentina dura mais tempo. A camada de esfregaço presente sobre a superfície radicular exposta
impede a penetração de cálcio iônico e flúor profundamente nos túbulos dentinárias. O ozônio
remove essa camada de esfregaço, abre os túbulos dentinárias, amplia seu diâmetro e, então, os
íons cálcio e flúor fluem para os túbulos de maneira fácil, profunda e eficaz para tamponar os
túbulos dentinárias, evitando a troca de fluidos através desses túbulos. Assim, o ozônio pode
efetivamente encerrar o problema de sensibilidade raiz em segundos e também os resultados
duram mais do que os métodos convencionais.

Ozgul conduziu um estudo para avaliar a hipersensibilidade observada em dentes afetados por MIH
(hipomineralização de incisivos molares) e o efeito de agentes dessensibilizantes aplicados com ou
sem ozônio em incisivos afetados por MIH e foi demonstrado que a pasta dessensibilizante reduziu

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efetivamente a hipersensibilidade de dentes com MIH. A pasta CPP-ACP mostrou-se mais eficaz e
a terapia com ozônio prolongou o efeito da pasta CPP-ACP.

12 - TRATAMENTO PROFILÁTICO DE OZÔNIO PARA TRATAMENTO RESTAURADOR


Evidências corroboradas de estudos in vitro indicam que o ozônio pode ser usado como um agente
antimicrobiano profilático antes do condicionamento e da colocação das restaurações.

12.1 - Manejo de Cárie Radicular

Reversão e parada marcadas de lesões de cárie radicular rasas não cavitadas foram relatadas
após ouso de ozônio como parte de um regime de cuidado preventivo completo. Os resultados
clínicos são aprimorados quando este processo é aplicado em conjunto com a frequência reduzida
de consumo de carboidratos fermentáveis, maior uso de produtos contendo flúor e melhoria da
higiene oral. Tem sido relatada parada na progressão de cárie radicular não cavitária, sem a
necessidade de sua remoção, após aplicação regular de ozônio por 40 s, e uso de produtos
remineralizantes.

O ozônio é o mais eficaz em casos de lesões superficiais, uma vez que mostra maior capacidade
de penetrar nas lesões que têm cerca de 1 mm de profundidade no máximo. A unidade de ozônio
também deve ser usada corretamente; a camada de ozônio deve ser mantida diretamente contra a
lesão de cárie, permitindo que o ozônio penetre na decomposição e no biofilme. Onde houver uma
lesão de cárie radicular com cavitação de 4 mm de profundidade adjacente à margem gengival, o
simples uso de tratamento com ozônio provavelmente não seria suficiente. Para lidar com este tipo
de situação, a cárie externa deve primeiro ser removida, deixando cerca de 1 mm de cárie sobre o
fundo da cavidade. Em seguida, é indicado o tratamento com ozônio seguido de restauração de
rotina.
O ozônio deve ser considerado um complemento ao tratamento existente e aos métodos
preventivos, em vez de uma modalidade de tratamento isolada.

12.2 - Odontologia Restauradora

As evidências obtidas em estudos que testam a eficácia do ozônio em materiais odontológicos


justificam o uso do ozônio antes da colocação do ácido e do selante. Não foram observadas
alterações nas propriedades físicas do esmalte, dentina, incluindo micro dureza de superfície
nodosa ou ângulo de contato e materiais restauradores adesivos. Quando aplicado por tempo
prolongado; O gás ozônio tem um forte efeito bactericida sobre os microrganismos dentro dos
túbulos dentinárias de cavidades profundas, melhorando consequentemente o sucesso clínico das
restaurações. A descoloração da coroa de dentes não vitais é tratada após a colocação de pasta
clareadora na câmara pulpar seguida de exposição ao ozônio por 3-4 min em virtude de sua
propriedade de oxidação.
O ozônio é eficaz quando é prescrito em concentração e tempo adequados e administrado
corretamente nos canais radiculares após a limpeza, modelagem e irrigação tradicionais. O uso
potencial de gás ozônio, água ozonizada e óleo ozonizado na terapia endodôntica tem sido
repetidamente relatado na literatura. A circulação intra-canal de gás de ozônio a uma taxa de fluxo
de 0,5-1 l / min com volume líquido de 5 gm / ml por 2-3 min mostrou resultados encorajadores
contra micróbios patogênicos no canal radicular. Água ozonizada pode ser usada como irrigante
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intracanal e em canais necróticos infectados, óleos ozonizados podem ser usados como curativo
intracanal, reduzindo o odor anaeróbio acentuado que emana dos dentes infectados. Quando
usado como irrigante, o ozônio estimula a regeneração do tecido e a cicatrização óssea. Além
disso, quando um canal radicular foi desinfetado por água com ozônio com sonificação, a eficácia
antimicrobiana foi comparável a 2,5% de NaOCl. Portanto, nas infecções periapicais, a terapia com
ozônio pode aumentar o escopo do manejo não cirúrgico dessas lesões.

As seguintes etapas devem ser adicionadas antes da preparação biomecânica final:

▪ Os arquivos são revestidos com azeite de oliva ozonizado para lubrificação e desinfecção.
▪ Os canais são preparados e irrigados com água ozonizada e secos.
▪ Antes do enchimento, uma insuflação lenta (45-60seg) em cada canal com concentração
moderada / alta de gás ozônio. A insuflação de ozônio eletroquimicamente viaja para os
canais laterais e túbulos dentinárias, matando os micróbios.

Nagayoshi, Kitamura et al. examinaram o efeito da água ozonizada contra infecções por E. faecalis
e S.mutans e encontraram redução significativa na viabilidade desses organismos invadindo os
túbulos dentinárias. O ozônio também penetra através do forame apical e entra no tecido ósseo
circundante e de suporte, encorajando a cura e regeneração do osso.

12.3 - Dentes Hipersensíveis

A perda da estrutura dentária que ocorre devido a vários fatores, como atrito, abrasão, erosão,
trauma da oclusão, pode causar desgaste do esmalte e da dentina, causando hipersensibilidade.
A aplicação de ozônio reduz efetivamente a sensibilidade não apenas do esmalte e da dentina
expostos, mas também em casos de sensibilidade radicular. A aplicação de ozônio por 40–
60segundos reduz instantaneamente a dor nesses dentes sensíveis. O ozônio inicia a remoção da
camada de esfregaço, abre os túbulos dentinários e os alarga. Na aplicação de agente
remineralizante; íons de cálcio e flúor penetra nos túbulos dentinários facilmente, prontamente e
completamente, evitando a troca de fluidos desses túbulos. Consequentemente, o término da
sensibilidade ocorre após a aplicação de ozônio em segundos e também dura mais do que os
métodos convencionais.

12.4 - Ozônio em Periodontia

Ebensberger et al. avaliaram o efeito da irrigação com água ozonizada sobre a proliferação de
células do ligamento periodontal aderidas à superfície radicular de dentes avulsionados. Eles
concluíram que os dentes avulsionados quando irrigados com água ozonizada por 2 minutos
apresentaram limpeza mecânica eficaz e descontaminação da superfície radicular sem efeitos
adversos nas células periodontais da superfície dentária.

Em um estudo de Nagayoshi et al. amostras de placa dentária foram tratadas com 4 mL de água
ozonizada por 10 s. Eles observaram que a água ozonizada foi eficaz em matar microrganismos
orais gram-positivos e gram-negativos e C. albicans oral. Isso reflete seu potencial para controlar
microrganismos infecciosos na placa dentária.
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Micróbios cariogênicos, periodonto patogênicos e endodonto patogênicos (Streptococcus, P.
gingivalis eEndodontalis, Actinomyces actinomycetemcomitans, C. albicans) em cultura e em
biofilmes. Eles confirmaram que a água ozonizada foi altamente eficaz em matar micro-organismos
gram-positivos e gram-negativos. Gram negativos sendo mais sensíveis em comparação com
bactérias gram-positivas.

Ramzy et al. usaram 150 ml de água ozonizada para irrigar as bolsas periodontais por um período
de 5 a 10 minutos, uma vez por semana, durante quatro semanas, em pacientes que sofriam de
periodontite agressiva. Ele obteve uma melhora altamente significativa em relação à profundidade
da bolsa, índice de placa, índice gengival e contagem bacteriana.
O ozônio também tem sido usado com sucesso como enxágue de pré-tratamento para irrigar as
bolsas periodontais antes de realizar a raspagem e o planejamento radicular. Também os óleos
ozonizados mostraram melhora em pacientes com gengivite ulcerativa necrosante aguda.

12.5 - Remédio Oral

Várias lesões de tecidos moles, ou seja, úlceras aftosas, herpes labial, foram relatadas como
tratadas de forma eficaz com a terapia com ozônio. Essa aplicabilidade é atribuída às propriedades
de cura acelerada do ozônio. Holmes et al trataram pacientes com líquen plano oral por insuflação
de tecido, injeção, ventosa e aplicações de óleo ozonizado. Os resultados da terapia foram
encorajadores nesses pacientes, sem efeitos adversos marcantes, ao contrário das abordagens
farmacológicas mais tradicionais.

Em pacientes que sofrem de lesões carinomatosas, quimioterapia e radioterapia são administradas


rotineiramente e invariavelmente causa mucosite. A ozonioterapia aplicada nas formas aquosa e
gasosa nos casos de mucosite tem apresentado resultados positivos, possibilitando ao paciente
uma alimentação normal e melhorando a qualidade de vida durante as intervenções terapêuticas
oncológicas.

12.6 - Prótese Dentária

As dentaduras são comumente habitadas por vários microrganismos, especialmente C. albicans. A


estomatite dentária é encontrada rotineiramente na prática clínica, que é uma manifestação do
acúmulo de placa na superfície da dentadura e, portanto, o controle eficaz da placa dentária deve
ser iniciado para prevenir tais resultados. Um método de sucesso para fazer isso é o uso de ozônio
como limpador de dentaduras. É eficaz contra vários micróbios que aderem à superfície da
dentadura, incluindo C. albicans S. Aureus resistente à meticilina e vírus. Também foi relatado que
o ozônio pode ser aplicado para limpar a superfície de próteses parciais removíveis ligas sem
comprometer as propriedades físicas da liga, como refletância, rugosidade da superfície e peso.

Eles relataram que o principal desafio parece ser a descontaminação da superfície do implante,
seu tecido circundante e a prevenção da recolonização com bactérias patogênicas periodontais. E
a redução bacteriana mais eficaz foi registrada no grupo de pacientes tratados com ozônio.

Arita et al. demonstraram que o enxágue de próteses com água corrente ozonizada (2 ou 4 mg / l)
por 1 minuto pode ser ú􀆟l na redução do número de C. albicans em bases de próteses.

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12.7 - Cirurgia Oral

A terapia com ozônio tem uma vasta gama de aplicações em cirurgia oral; seja um procedimento
de extração simples ou uma infecção severa da mandíbula ou procedimentos de osteotomia. O
ozônio aumenta a cicatrização de feridas, melhora várias propriedades dos eritrócitos e facilita a
liberação de oxigênio nos tecidos. Isso causa vasodilatação e, portanto, melhora o suprimento de
sangue para as zonas isquêmicas. Portanto, ele pode ser usado com sucesso em casos de
deficiências na cicatrização de feridas após intervenções cirúrgicas, como extrações dentárias ou
implantodontia. Kazancioglu et al. avaliaram o efeito da terapia com ozônio sobre a dor, inchaço e
trismo após a cirurgia do terceiro molar e concluíram que a aplicação de ozônio reduziu
efetivamente dor pós-operatória; no entanto, não teve efeito sobre o inchaço e o trismo.

A exposição ao ozônio de grau médico promove uma normalização mais completa e rápida da
resistência não específica e da imunidade celular T. Portanto, apresenta cura clínica rápida e
incidência reduzida de complicações em pacientes quando usado em pacientes com osteomielite
mandibular crônica. Quando a remoção cirúrgica do sequestro ósseo é realizada, o ozônio pode
ser usado como uma alternativa à oxigeno terapia hiperbárica devido à sua extensa propriedade
de oxidação e ao fato de que as bactérias em contato com o ozônio podem ser mais facilmente
reconhecidas e destruídas pelos granulócitos e pelo sistema complemento. Também aumenta o
desempenho de fagocitose de células polimorfonucleares. Também após a realização de
osteotomias contra infecções, a água ozonizada apresentou melhores resultados clínicos quando
utilizada para aplicações profiláticas.
Hammuda e cols. Documentaram o uso bem-sucedido de ozônio em casos de artrocentese da
articulação temporomandibular e concluíram que é um procedimento conservador eficaz no
tratamento de distúrbios internos. O ozônio também foi recomendado como tratamento terapêutico
em casos de osteonecrose da mandíbula relacionada a bifosfonatos.

12.8 - Pedodontia

As ações básicas do ozônio em quase todos os ramos da odontologia foram discutidas até agora.
As aplicações da ozonioterapia na prática pediátrica dependem principalmente do fato de que a
aplicação do ozônio é um procedimento muito rápido, eficaz, fácil e principalmente indolor de
realizar. Esses aspectos do tratamento não apenas aumentam a eficiência do operador, mas um
tratamento pediátrico bem-sucedido, que pode ser acompanhado de maneira muito eficaz pelo uso
da terapia com ozônio.

Dahnhardt et al. trataram lesões cariosas abertas com ozônio em crianças ansiosas. Houve uma
redução quase total (93%) da ansiedade odontológica. Os casos frequentemente encontrados na
prática pediátrica são os de trauma nos dentes. Um alto nível de biocompatibilidade de ozônio
aquoso em células epiteliais orais humanas, células de fibroblastos gengivais e células periodontais
foi observado. A água ozonizada é indicada no reimplante de dente avulsionado sem qualquer
efeito deletério nas células periodontais.

12.9 - Ortodontia

Dentes colados com material adesivo são relatados como afetados por alguma forma de opacidade
do esmalte após o tratamento ortodôntico; opacidade difusa sendo o tipo mais com umidentificado.
Também foram observadas lesões de mancha branca visíveis se desenvolvendo dentro de 4
semanas de tratamento ortodôntico. Embora a interface esmalte-braquete seja a área mais

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suscetível à formação de lesões de manchas brancas, a micro infiltração pode invadir abaixo da
área do braquete. Assim, a profilaxia do esmalte é de grande importância na Ortodontia.

Ghobashy et al. avaliam os efeitos do gel de azeite de oliva ozonizado na redução da


desmineralização do esmalte ao redor do braquete ortodôntico durante o tratamento ortodôntico. O
uso de gel de azeite de oliva ozonizado, além do regime de higiene oral padrão, mostrou
significativamente menos descalcificação dos dentes entre os pacientes ortodônticos.
Por outro lado, devido ao seu forte efeito oxidante, o ozônio pode ter efeitos negativos sobre a
adesão dentária de resina relacionados à inibição do oxigênio da polimerização. Em um estudo
recente, Cehreli SV et al. estudaram os efeitos do pré-tratamento profilático do esmalte com ozônio
na resistência ao cisalhamento de braquetes ortodônticos colados com sistemas adesivos totais ou
auto condicionantes. Eles concluíram que o pré-tratamento do esmalte com ozônio não afetou a
resistência ao cisalhamento dos sistemas adesivos usados para a colagem de braquetes. Além
disso, os valores de resistência ao cisalhamento das amostras pré-tratadas com ozônio foram um
pouco mais altos.

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13 – PROCEDIMENTOS CLÍNICOS
13.1 - Odontologia Operatória
Após um diagnóstico abrangente e avaliação de riscos de cárie, dependendo de sua abordagem e
tratamento preferidos, você deve ser capaz de classificar as lesões de cárie de acordo com um
índice de gravidade sobre o qual você seria capaz de fazer um julgamento clínico sobre como
proceder com o tratamento.

13.2 - Lesões de cáries de fossas e fissuras primárias


A tabela a seguir é um auxílio sobre como realizar a terapia com ozônio dependendo dos casos
clínicos. Lembre-se de que a disponibilidade de equipamentos cirúrgicos e diagnósticos
minimamente invasivos é de grande valor em conjunto com o uso de ozônio.

Abreviações:
CSI: Índice de gravidade de cárie
DV: Valor Diagnodent
AA: Abrasão a Ar
O3: Ozônio
EDJ: junção esmalte dentina
GIC: Cimento de ionômero de vidro

Concentração de ozônio: 3,5-5µg / ml


Vazão: 0,5 - 1 L / min

Recomenda-se a aplicação de agente remineralizante após a aplicação de ozônio. Enfatize sempre a higiene bucal
domiciliar e alimentação balanceada.

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13.3 - Lesões de cárie proximal
Lesões de cárie proximal são prontamente diagnosticadas com Raios-X Bite-Wing, ao contrário dos
oclusais. Dependendo da profundidade e da velocidade de início das lesões, é tomada a decisão
de abrir e acessar a lesão ou usar um tratamento não invasivo.

Como regra geral, em lesões de início de baixa velocidade não cavitadas confinadas no esmalte
ou no EDJ, um protocolo não invasivo deve ser usado primeiro. Se a lesão se estende na dentina,
o julgamento final deve ser baseado na avaliação dos riscos de cárie do paciente. Em lesões
cavitadas, a restauração é uma obrigação.

Siga as mesmas diretrizes descritas no protocolo de fossas e fissuras.

13.4 - Lesões de cárie na raiz cervical


Siga as mesmas diretrizes descritas no protocolo de fossas e fissuras.

13.5 - Dentes Hiper-Sensíveis


A hipersensibilidade não cariosa é devida a muitos fatores contribuintes, entre os quais erosão,
abfração, pressão de mordida, gengiva recuada, etc. Após o diagnóstico final e eliminação da (s)
causa (s), a aplicação de ozônio pode aliviar quase instantaneamente a dor sentida pelos pacientes
devido a dentes hipersensíveis em alguns casos.

Aplique ozônio por 40-60 segundos em áreas sensíveis e, em seguida, um agente


remineralizante. Repita se necessário.

13.6 - Síndrome do dente rachado


De acordo com a situação clínica e os sintomas, uma tentativa conservadora pode ser usada com
a aplicação de ozônio. Após revelar a rachadura e avaliação do caso, aplique gás ozônio por 60-
120 seg. E restaure com um enchimento temporário de longo prazo, ou seja: GIC. Coloque o dente
ligeiramente fora da oclusão.

Reavalie periodicamente.

Gerenciamento de cárie oclusal com tampa de Abfração de raiz cervical hiper-sensível


silicone e peça de mão dentária

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13.7 - Terapia do canal radicular - lesões peri-apicais
O ozônio é altamente indicado na terapia de canal radicular devido à sua forte propriedade de
desinfecção e ausência de citotoxicidade, bem como outros efeitos colaterais negativos na
concentração e forma utilizadas recomendadas (gás ou dissolvido em água). Óleos ozonizados
também podem ser usados como curativo temporário de canal (is) em casos necróticos
infectados. Nas lesões peri-apicais, a infiltração de gás ozônio contribui no manejo não cirúrgico
dessas lesões.

13.8 - Terapia de canal radicular vital


Após a modelagem final e limpeza do (s) canal (is), adapte uma agulha 25-27 G na ponta central
de distribuição da peça de mão, tomando cuidado para não obliterar a livre circulação de gás
dentro do alojamento cônico redondo. Corte um pedaço de tubo de PVC ou silicone conforme a
situação clínica para selar a cavidade de acesso com a agulha dentro do canal. A agulha não
deve bloquear a circulação de gás intracanal em direção ao orifício do canal.

Encha o canal com solução salina ou água destilada e aplique ozônio por 2-3 minutos por canal a
5µg/ml, taxa de fluxo de 0,5-1L/min.

Durante a modelagem e irrigação do canal, a água ozonizada pode ser usada como desinfetante
e irrigante. Use a coluna de água ozonizada Acquazone para preparar facilmente a água
ozonizada para todo o procedimento de canal radicular. Irrigue na demanda com grandes
volumes.

13.9 - Terapia necrótica do canal radicular


Em algumas situações, é necessário desinfetar o sistema de canais radiculares com um curativo
temporário até que os sintomas sejam aliviados e os canais estejam prontos para serem
obturados. Siga o mesmo protocolo acima e use azeites de oliva ozonizados como curativo de
desinfecção temporário. Encha uma seringa descartável de 1 cc com o óleo e adapte uma agulha
25G. Insira a agulha o mais profundamente possível dentro do canal e injete lentamente enquanto
retira a agulha lentamente para fora do canal. Você também pode usar um Lentulo para preencher
o canal com o óleo ozonizado.

13.10 - Lesões Peri-Apicais


A anestesia local é recomendada neste procedimento.

Em lesões periapicais superiores, a infiltração de ozônio é realizada da mesma forma que você
aplica uma injeção de anestésico local no lado bucal. Dependendo do tamanho e da gravidade da
lesão, a concentração varia entre 5 e 10 µg / ml a um volume de 1-3 cc. Injete o gás muito
lentamente, o mais próximo possível do local da lesão. Repita a infiltração uma vez por semana
até a resolução dos sintomas.

Em lesões periapicais mandibulares, o uso de uma agulha intraóssea para administrar o gás
ozônio diretamente no osso é indicado. Use sua técnica preferida para perfurar o osso cortical,
certificando-se de ficar longe do canal alveolar inferior e do nervo mental. O ponto de acesso é
geralmente 2-3 mm abaixo do nível gengival livre, onde o osso cortical é facilmente
perfurado. Injete muito lentamente conforme descrito acima.

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Uma tampa de silicone adaptada e agulha 25G para No caso de uma tampa de silicone não ser prática
desinfecção do canal de gás ozônio coloque a ponta de sucção perto do orifício do canal

13.11 - Terapia periodontal


As doenças gengivais e periodontais representam uma grande preocupação tanto na odontologia
quanto na medicina. A maioria dos fatores contribuintes e causas na etiologia dessas doenças são
reduzidos ou tratados com ozônio em todas as suas formas de aplicação (gás, água, óleo).

Os efeitos biológicos benéficos do ozônio, sua atividade antimicrobiana, oxidação de precursores


de biomoléculas e toxinas microbianas implicadas em doenças periodontais e suas propriedades
cicatrizantes e de regeneração de tecidos, tornam o uso do ozônio bem indicado em todas as fases
das doenças gengivais e periodontais.

De acordo com o caso clínico, estão disponíveis diferentes modalidades de aplicação utilizando
gás ozônio, irrigação com água ozonizada e uso de óleo ozonizado em consultório, bem como uso
doméstico.

13.12 - Aplicação de gás por meio de um aparelho odontológico termoformado


personalizado
Prepare um aparelho odontológico termoformado para sucção, duro ou meio-macio, estendendo-
se 2-3 mm além da área gengival afetada, deixando um espaço livre para a circulação do
gás. Conecte 2 portas para a entrada e saída de gás, respectivamente, na parte distal e mesial da
área de tratamento. Refine as bordas do aparelho com silicone de corpo leve ou médio.

Um dique fotopolimerizável também pode ser aplicado como uma precaução extra de segurança
para selar completamente as bordas. Conecte as portas ao gerador e à bomba de sucção. Este
procedimento tratará os tecidos duros e moles da área afetada. Você sempre pode usar a tampa
de PVC ou silicone e tratar individualmente todas as áreas indicadas em situações difíceis onde tal
aparelho seja difícil de usar ou desconfortável para o paciente.

13.13 - Irrigação com água ozonizada


Prepare a água ozonizada com Acquazone e irrigue generosamente a área afetada durante e após
a raspagem, planejamento da superfície da raiz e curetagem de bolsa não cirúrgica.

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13.14 - Uso doméstico e no escritório de azeite ozonizado
Após o tratamento no consultório com gás ozônio ou água ozonizada, preencha os bolsos com
azeite de oliva ozonizado usando uma agulha romba 25G ou qualquer outra ponta apropriada. Dê
ao paciente alguns dos óleos para uso doméstico e instrua-o sobre a aplicação adequada. Repita
a aplicação de óleo ozonizado no consultório uma vez por semana.

Uso doméstico de azeite ozonizado após limpeza dos dentes. Fadi Sabbah, DDS; 2005

13.15 - Pós-extrações - Cirurgia


Na cirurgia odontológica / oral, o uso de ozônio é indicado durante a intervenção cirúrgica e também
no pós-operatório como desinfetante tópico e cicatrizante. Nestes procedimentos, o uso de gás
ozônio não é conveniente devido à impossibilidade de vedar adequadamente a área tratada. Água
e óleos ozonizados são, portanto, as formas de aplicação.

13.16 - Pós-extração
Após o desbridamento final do alvéolo, irrigar com grandes quantidades de água ozonizada e, em
seguida, usar gaze embebida em água ozonizada para comprimir o local de extração. Antes de
retirar o paciente, encher o alvéolo com óleo ozonizado e cobrir com gaze.

13.17 - Alveolite Pós-Extração


Após uma avaliação completa, remova o tampão necrótico e os resíduos do local de extração,
irrigue com grandes quantidades de água ozonizada e, em seguida, preencha os alvéolos com óleo
ozonizado. A cobertura de antibióticos pode ser indicada. Instrua o paciente a aplicar óleo
ozonizado 3-4 vezes ao dia até a cura total.

13.18 - Procedimentos cirúrgicos


Água ozonizada pode ser usada como irrigante durante o procedimento cirúrgico e / ou como
lavagem final do local cirúrgico. Cubra as suturas com uma fina camada de óleo ozonizado e instrua
o paciente a aplicar o óleo 3-4 vezes ao dia.

13.19 - Peri-Implantite
A peri-implantite incomoda tanto o dentista quanto o paciente. Após uma avaliação completa e se
for tomada uma decisão para salvar o caso, diferentes modos de terapia são usados para salvar o
implante da perda total. O desbridamento a laser e / ou manual junto com soluções antissépticas e
medicamentos antimicrobianos tópicos são comumente realizados com um grau de sucesso
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variável. O ozônio pode desempenhar um papel importante e ser usado como gás ou na forma
aquosa. Corte um comprimento apropriado de PVC ou tampa de silicone e cubra totalmente o
abutment. Caso a coroa ainda esteja presente, é aconselhável removê-la para vedação adequada
do abutment e das bordas gengivais ao redor do implante. As infiltrações de gás ozônio também
são úteis nessa situação. Água ozonizada pode ser usada como irrigante durante o desbridamento
e curetagem.

Gerenciamento de tecidos moles pós-cirurgia com Fadi Sabbah, DDS; 2004


anti-sépticos padrão vs azeite de oliva ozonizado

13.20 - Coroas e pontes - Folheados - Dentaduras removíveis


13.20.1 - Coroas e pontes - Folheados
Uma ocorrência comum que às vezes vemos durante a fase de temporização em procedimentos
de coroas, inlays / onlays e folheados é a hipersensibilidade. Muitos fatores podem contribuir neste
evento, um dos quais é a presença de bactérias deixadas no interior dos túbulos dentinários abertos
durante o preparo. É fundamental remover a smear layer e desinfetar os dentes preparados antes
da temporização e antes do assentamento da restauração final.

A mancha negra que observamos sob os provisórios, principalmente na técnica de temporização


de folheados retráteis, deve-se à presença de bactérias. O uso de gás ozônio para desintegrar a
camada de esfregaço e desinfetar os dentes preparados é altamente recomendado (Fig. 1 - 2). O
uso de Air Abrasion antes do ozônio é uma vantagem para remover completamente os resíduos
microscópicos e a camada de esfregaço da superfície dos abutments e para deixar uma dentina
limpa para a desinfecção com ozônio.

Antes da cimentação final da prótese, limpe os dentes preparados com Air Abrasion, desinfete com
gás ozônio e coloque a prótese de acordo com seu método preferido. Observe que pesquisas
recentes e artigos publicados mostram que o uso de ozônio não afeta os procedimentos de colagem
com adesivos.
Use gás ozônio para desinfetar a prótese. Água ozonizada também pode ser usada.

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13.21 - Dentaduras Removíveis
Uma ocorrência comum encontrada em usuários de próteses totais é a estomatite protética,
principalmente devido a Candida albicans (Fig. 3). Sejam manchas brancas ou formas
eritematosas, o uso de ozônio, principalmente água e óleo ozonizados, é altamente eficiente nessa
situação e também auxilia na limpeza e desinfecção do material acrílico das próteses.

Prepare água ozonizada usando Acquazone e molhe a (s) dentadura (s) após limpeza completa e
remoção de depósitos duros. Imbibe uma gaze 5x5 cm com a água ozonizada preparada e aplique
nas áreas afetadas. Atualize a gaze com água ozonizada frequentemente ou substitua por uma
nova.

Remova o excesso de água das dentaduras e aplique algumas gotas de óleo ozonizado no interior
da (s) dentadura (s) e coloque firmemente.

Forneça ao paciente óleo ozonizado suficiente em uma seringa descartável e instruções de uso
doméstico. Para feridas e úlceras de dentaduras, consulte a seção Lesões de tecidos moles.

Fig.1 Fig.2
Fig. 1: Desinfecção de dentes preparados e sulcos após o tamponamento do cordão e a moldagem.

Fig. 2: Desinfecção com gás ozônio após limpeza com Air Abrasion. Observe o comprimento diferente das capas de silicone.

13.22 - Lesões de tecido mole


Todos os tipos de lesões infecciosas, inflamatórias, traumáticas, queimaduras, feridas e tecidos
moles respondem muito bem ao tratamento tópico com ozônio. Como mencionado anteriormente,
os efeitos biológicos benéficos do ozônio e suas propriedades desinfetantes / cicatrizantes tornam
o uso do ozônio altamente recomendado nessas situações.

Alguns médicos até recomendam a intra ou periinfiltração de gás ozônio em lesões de carcinoma
de tecidos moles.

As lesões de tecidos moles mais encontradas são herpes, aftas, úlceras de próteses removíveis,
feridas e cortes traumáticos, queilite, cistos, Candida, etc.

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13.23 - Aplicação de gás ozônio
Sele a área afetada com uma tampa de PVC ou silicone e aplique gás ozônio por 1-2
minutos. Repita se necessário.

Em caso de fístula de cisto, insira uma agulha de plástico lentamente na passagem da fístula e
injete 1-2 cc de gás ozônio. A anestesia pode ser indicada neste procedimento.

13.24 - Aplicação de água ozonizada


Em situações de grandes feridas traumáticas, queimaduras e cortes, está indicado o uso
combinado de gás ozônio e água ozonizada. Para gás ozônio, siga o protocolo mencionado
acima. Prepare a água ozonizada usando a coluna de água ozonizada Acquazone e irrigue por 10
minutos a área afetada. No caso de lesões supra infectadas, use uma preparação forte de água
ozonizada. Durante a fase de cura, uma solução suave é mais apropriada.

13.25 - Aplicação de azeite ozonizado


Em muitos casos, as lesões dos tecidos moles que vemos com frequência podem ser tratadas
apenas com a aplicação doméstica diária de azeite de oliva ozonizado. Esses óleos têm uma
vantagem maior sobre os antissépticos e pomadas comumente usados devido à sua ampla gama
de atividades durante todas as fases do processo de cicatrização. Forneça ao paciente óleo
ozonizado suficiente em uma seringa descartável e instruções de uso doméstico.

Lesão herpética tratada com aplicação de gás ozônio por A foto "Depois" tirada 40 minutos após aplicações de 2
minutos.

13.26 - Outros aplicativos


13.26.1 - Clareando com Ozônio
Devido ao forte poder de oxidação do ozônio, os pesquisadores começaram a estudar a capacidade
do ozônio de branquear os dentes. Trabalhos in vitro em andamento estão estudando os efeitos da
exposição prolongada ao ozônio nos tecidos duros dentais e na polpa, bem como as formas de
aplicação do ozônio (gás - água ozonizada), concentrações, etc.

Os resultados até agora são promissores. O uso de ozônio no clareamento dentário pode
revolucionar nossas técnicas atuais.

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13.27 - Desinfecção das linhas de água da unidade odontológica - Desinfecção da água
da torneira do escritório
O uso de ozônio na desinfecção e purificação de águas urbanas em todo o mundo é reconhecido
como o melhor tratamento de água urbano atualmente. Torna-se lógico usar ozônio para a
desinfecção e purificação da água da torneira do consultório odontológico.

O resultado é uma água da torneira limpa, inodora e incolor. As linhas de água das unidades
odontológicas são conhecidas por transportar biofilmes de difícil remoção de dentro delas. Além
dos odores ruins que saem dessas linhas de água suja, o biofilme microbiano pode representar
uma fonte de infecção para os pacientes, especialmente aqueles com sistema imunológico
deficiente ou idosos. Muitos estudos mostraram desintegração e eliminação quase completas de
biofilmes de linhas de água de unidades odontológicas com água ozonizada.

13.28 - Desinfecção a frio de instrumentos


Água ozonizada também pode ser usada como solução de desinfecção a frio para instrumentos
médicos e odontológicos, bem como para desinfecção de bancadas de armários. Água ozonizada
também pode ser usada como solução desinfetante para lavagem das mãos, pontas de fibra óptica,
lentes de contato, lentes de lupas cirúrgicas, etc.

13.29 - Injeção de gás ozônio periarticular TMJ - pontos de gatilho


Os efeitos bio-estimulantes e anti-inflamatórios do ozônio auxiliam no manejo de doenças
inflamatórias da articulação e pontos desencadeantes musculares. O estresse oxidativo crônico e
níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias são comumente encontrados nessas inflamações
crônicas esqueléticas, onde a infiltração de gás ozônio pode contribuir para estimular o mecanismo
de defesa antioxidante e equilibrar a resposta imune pela modulação da produção de citocinas.

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14 -TÉCNICAS DA OZONIOTERAPIA NA ODONTOLOGIA

14.1- PRINCÍPIOS BÁSICOS

14.1.1- Segurança – Precauções


O uso de gás ozônio por via oral é provavelmente o mais crítico entre todas as outras aplicações
de ozônio na indústria e na área da saúde quando se trata de inalação acidental e acidental de gás
ozônio. Portanto, é fundamental que o dentista e sua equipe tomem todas as precauções de
segurança necessárias durante a aplicação do gás ozônio por via intra-oral, para evitar inalação
acidental.

▪ Interrompa imediatamente o procedimento se for detectado o odor particular do ozônio.


Verifique se há vazamentos e modalidade de aplicação.

▪ Sempre que possível, use um copo de silicone (isto é, um pedaço de tubo de silicone de 10,
8, 6 mm ø adaptado à peça de mão de entrega) ao aplicar gás ozônio. Se a peça de mão for
do tipo de linha única, perfure o copo de silicone com uma agulha 18G e aspire o excesso
de gás. Se a peça de mão for do tipo de linha dupla, ligue a sucção dedicada e aplique gás
ozônio.

▪ Sempre use o alto vácuo da unidade odontológica para aspirar qualquer gás que vaze para
fora do copo de silicone ou da área de tratamento, mesmo que a peça de mão de entrega
tenha uma bomba de sucção dedicada.

▪ As bandejas de arco total termo formadas personalizadas devem ser bem vedadas com
material de impressão de silicone nas bordas. É aconselhável realizar um teste hermético
das bandejas seladas (dentro da boca) conectando a porta de saída à fonte de sucção e
uma seringa de 20 ml cheia de ar na porta de entrada da bandeja. Se a bandeja estiver
adequadamente selada e hermética, a sucção poderá aspirar facilmente o ar da seringa.
Caso a seringa o êmbolo não é puxado de maneira eficiente e automática pela fonte de
sucção, isso significa que a bandeja não foi adequadamente selada e o potencial de
vazamento é alto. Verifique novamente e feche novamente, conforme necessário. Este vídeo
demonstra o teste do selo hermético das bandejas: https://www.youtube.com/ watch? V =
PrwFrLV7a7I

▪ Certifique-se de que a vitamina C em incrementos de um grama e o oxigênio de nível médico


com uma máscara concentradora estejam sempre disponíveis no consultório odontológico.
Em caso de inalação acidental de gás ozônio, pode ocorrer tosse leve a grave. Se possível,
peça ao paciente que consuma a vitamina C em um copo de água. Em seguida, peça ao
paciente que respire o oxigênio liberado a uma taxa de fluxo de 2 L / min. Se a tosse ainda
for evidente após 15 minutos, administre outro grama de vitamina C. Se duas rodadas de
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administração de vitamina C falharem em resolver a tosse ou se a administração oral não
for possível, um médico deve estar preparado para administrar via sublingual, um inalador
de nebulização, vias intramusculares ou intravenosas; no entanto intravenosa e a
administração intramuscular não deve ser tentada por um médico inexperiente. Se as
medidas conservadoras não resolverem as complicações do tratamento com ozônio, as
alternativas médicas de emergência devem fazer parte de um plano do escritório. Para obter
informações específicas sobre tipos de vitamina C e protocolo médico seguro e vias de
administração, os médicos devem consultar o texto Morte por cálcio por Thomas E Levy,
MD, JD

14.1.2- Gás ozônio - Água e óleos ozonizados e fatores relacionados


Por definição, qualquer líquido, gás ou substância usada em aplicações médicas, especialmente
para injeções, deve ser de alta pureza. Os geradores de gás ozônio para aplicações odontológicas
devem obedecer aos padrões locais e / ou internacionais de qualidade e segurança. Especialmente,
as diretrizes referem-se aos componentes externos e internos da unidade que devem ser feitos de
materiais resistentes ao ozônio. Uma grande variedade de geradores de gás ozônio para aplicações
médicas e comerciais está disponível e também pode ser usada para aplicações odontológicas. No
ambiente odontológico, componentes adicionais estão disponíveis e são recomendados para
garantir a segurança do paciente e do operador, além de facilitar a aplicação terapêutica adequada.
14 Entre essas recomendações estão:
▪ Uma peça de mão com um copo de silicone flexível para garantir o fornecimento preciso de
gás ozônio aos dentes preparados.
▪ Uma peça de mão com uma conexão de trava Luer para permitir o uso de cânulas para
fornecer quantidades precisas de gás ou líquidos ozonizados à fenda gengival.
▪ Um pedal para permitir a entrega controlada de gás ozônio a uma peça de mão de ozônio
dental.
▪ Aspiração intra-oral de alto volume para garantir a evacuação de excesso de gás ou líquido
não reagido de ozônio.

14.1.3- Fonte correta para gerar oxigênio

Noventa por cento das pesquisas e estudos odontológicos usavam geradores de gás ozônio
operando no ar ambiente e certificados como dispositivos médicos da CE, enquanto uma grande
maioria dos dentistas usa cilindros de oxigênio para gerar misturas gasosas de ozônio.
A controvérsia sobre o ozônio medicinal versus o ozônio ambiental continuará a persistir até que
dentistas, pesquisadores dentistas e fabricantes entendam que a geração de espécies reativas de
nitrogênio para aplicação clínica é contraindicada. Infelizmente, estudos que empregam geradores
de ozônio no ambiente continuam sendo gerados. Não é de surpreender que os estudos que
utilizam esses dispositivos falhem no tratamento eficaz de condições dentárias, como a
periodontite.

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Concentradores de oxigênio com alto rendimento de pureza de oxigênio (≥ 95%) pode ser usado
em alguns procedimentos odontológicos tópicos. No entanto, durante as injeções nos tecidos moles
e nos procedimentos intraósseos, ainda é indicada uma fonte de oxigênio de classe médica (99,9%)
para a geração de ozônio.

14.2 - Uso da água ozonizada da odontologia


As águas de alta pureza (asmose destilada, osmose reversa, troca iônica, nanofiltração) são
adequadas para a produção de água ozonizada na odontologia. Dependendo do vaso de reação e
das tecnologias de mistura de ozônio gás / água, a concentração de ozônio dissolvido na saturação
pode estar em torno de ¼- 1 1 1/4 da concentração de gás ozônio. A solubilidade do ozônio na
água refrigerada (2 a 3 ° C) é maior que a água à temperatura ambiente, mas esta é quase três
vezes mais reativa que a água ozonizada resfriada e é mais conveniente para uso intra-oral em
caso de hipersensibilidade ao estímulo frio.
A água ozonizada é comumente usada em aplicações odontológicas para desinfecção de
superfícies e para o enxágue bucal dos pacientes.

14.3 - Uso do óleo ozonizado na odontologia


Os produtos derivados de óleo ozonizado para aplicações médicas, inclusive odontológicas, devem
ser rotulados de acordo com seu índice de peróxido (IP), comumente expresso como mEq O2 / kg.
20 Escolha o IP apropriado de acordo com o caso clínico e a fase de cicatrização.
É altamente recomendável que novos usuários de ozônio comprem e utilizem óleos ozonizados
que possuem componentes documentados e um PI mensurável, em vez de tentar sua produção.
Processos industriais controlados de produção são necessários para impedir a geração de
subprodutos secundários tóxicos que, por sua vez, podem produzir resultados clínicos indesejados.

14.4 – O conceito do fato Ct


O valor da TC, expresso em mg / min / L, é um cálculo cinético comumente usados na desinfecção
da água potável pública para calcular a letalidade do cloro ou de outros desinfetantes, como o
ozônio. É representado pela fórmula:
ln ( N | N 0) = Λ CW Cn t
(N | N 0) representa a taxa de sobrevivência do microrganismo onde N e N 0 0 são os logs das
unidades formadoras de colônias (UFC). Λ CW representa o coeficiente de Chick-Watson da
letalidade específica do desinfetante.
Cn representa a concentração em uma diluição específica representada por n. t representa o tempo
de contato.
Embora a fórmula não seja aplicável especificamente à desinfecção de sistemas biológicos, o
conceito de concentração variável, volume e tempo (taxa de fluxo) pode ser aplicado em termos
muito gerais para obter uma desinfecção eficaz.
Este é um conceito importante para entender em odontologia, pois há uma grande variedade de
substratos orgânicos e inorgânicos que devem ser levados em consideração. Por exemplo,
entender como o ozônio reage preferencialmente com uma porção lipídica versus uma proteína
dentro de um tipo específico de tecido afetaria as decisões de um clínico sobre concentração,
volume e tempo (taxa de fluxo). Um exemplo específico disso seria a aplicação de gás ozônio em
um soquete de extração infectado que sangra versus outro que não. Mais ozônio seria consumido
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pelo sangramento ativo, uma vez que o componente lipídico do sangue e a introdução de novo
sangue adicional consumiriam mais ozônio antes que uma ação antimicrobiana do osso infectado
circundante fosse afetada.
O conceito de tempo e concentração variados também é útil ao escolher geradores de ozônio e o
equipamento de aplicação apropriado. Por exemplo, um gerador de baixa concentração de ozônio
pode precisar de mais tempo de contato para obter resultados semelhantes do que um gerador de
saída de ozônio mais alto. Isso não significa que altas concentrações de ozônio sejam sempre
melhores, alguns usuários preferem tempos de contato mais longos com concentrações mais
baixas ou usando taxas de fluxo mais altas. No entanto, é importante ter em mente a dose total que
está sendo aplicada na área da infecção. Isso é representado pela fórmula:
Dose total de ozônio (mg) = taxa de fluxo de oxigênio (mL / min) X concentração de ozônio (μg /
NmL) X Tempo (min) / 1000
A quantidade total de aplicação de ozônio por meio de bandejas de arco total, água ozonizada, gás
ozonizado e óleo ozonizado deve ser adaptada à gravidade do caso clínico e depois reduzida de
acordo com a progressão do processo de cicatrização. Embora a regra geral de aplicar o ozônio a
condições médicas crônicas seja prosseguir baixo e lento, o oposto é verdadeiro para infecções
agudas. Nesses casos, a regra geral é começar com altas doses de ozônio e depois reduzir de
acordo com o progresso da cura.

14.5 – Gama de concentrações de gás ozônio e água ozonizada apropriado

A concentração, o tempo de contato e a vazão ou volume estão relacionados e devem ser


adaptados ao caso clínico. A unidade de concentração recomendada de ozônio é μg / NmL. Ainda
é difícil recomendar a melhor faixa de concentrações ou doses de ozônio atualmente usadas em
odontologia por vários pesquisadores e clínicos.
A maior parte da pesquisa inicial sobre ozônio dental e estudos clínicos publicados foi realizada
usando a unidade Healozone (Curozone), que fornece cerca de 4 μg / NmL de gás ozônio no ar a
uma taxa de fluxo de ~ 600 mL / min e tempos de contato de 30 segundos a 2 minutos. Uma versão
mais recente deste gerador agora oferece até 32 μg / NmL em oxigênio. Um grande número de
dentistas prefere concentrações ainda mais altas, até (80-100) μg / NmL.
As concentrações de água ozonizada e os volumes aplicados também variam de acordo com o
caso clínico. Vale ressaltar que a água ozonizada é considerada mais biocompatível e menos
irritante para as células epiteliais do que a forma gasosa (embora nenhum evento adverso tenha
sido relatado quando o gás ozônio foi aplicado pela duração comumente usada na odontologia).
Faixa de concentração de água ozonizada entre 4 μg / mL até 20 μg / mL é usado com segurança,
sem efeitos colaterais negativos relatados.
A irrigação de superfícies ósseas com soluções salinas ozonizadas sondaram estimular a
regeneração óssea em um modelo animal. As soluções salinas foram ozonizadas entre (10 a 40)
μg / mL. A resposta dos fibroblastos às soluções salinas ozonizadas também confirmou um
aumento do potencial de cicatrização de feridas após a irrigação com uma solução salina com uma
concentração de 8 μg / mL.

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Veja tabela de aplicações do ozônio na odontologia

% SPR
% SPR
todos
Campo # SPR # %SPR (a, b, # SPR # % SPR
os
c, d)
campos
Compatibilidade
TMJ 5 5 100% de materiais 36 31 86%
restauradores
Cirurgia (a) 27 24 89% Citotoxicidade 5 4 80%
Lesões dos
8 7 88% DUWL 4 4 100%
tecidos moles 76% 75%
Periodontia b) 16 12 75%
Cárie (c) 48 34 71%
Endodôntico d) 34 23 68%
Branqueamento 4 2 50%
142 107
ATM: Articulação temporomandibular SPR: Resultados positivos significativos
DUWL: Linhas de água para unidades odontológicas #: Número de estudos
Comparação dos parâmetros do gás ozônio usados em aplicações tópicas em pesquisas e aplicações clínicas.

Resumo dos parâmetros do gás ozônio Pesquisa Dentistas


Concentração (μg / NmL) 0,2 - 4,2 10 - 100
Fonte de oxigênio Ar ambiente Oxigênio puro
Dose (mg) 0,06 - 8,2 3 - 120
Nota. Alguns estudos publicados usaram concentrações mais altas de gás ozônio na faixa de 10 a 60 μg / NmL e mostrou significante
resultados positivos. Um estudo in vitro comparou a eficácia de 4.2 e 53 μg / NmL de gás ozônio em endodônticos microrganismos
e constatou que a maior concentração foi mais eficaz que a menor.

14.6 – Indicação clínica geral


Como nas aplicações tópicas médicas de ozônio, recomenda-se que os dentistas usem gás ozônio
e água / solução salina ozonizada sempre que possível e complementem com óleos ozonizados,
quando indicado. Selecione a dose apropriada de acordo com o caso clínico e a gravidade,
começando com doses altas e reduzindo-as durante a fase de cicatrização.
Observe que essas diretrizes não constituem protocolos rígidos a serem seguidos. Os médicos
devem selecionar a melhor dosagem de ozônio e modos de aplicação de acordo com cada caso
clínico.
Diretrizes gerais para o uso de gás ozônio, água e óleo ozonizado.

Gravidade do Caso Clínico Parâmetros de ozônio

Óleos ozonizados
O2 / O3 gás μg / NmL Ar / O3 gás μg / NmL O3 Água μg / ml
PI: mEqO2 / kg

Gravidade baixa C: 5-20 Tempo: 30-60 s C: 2-4 Tempo: 30-60 s C: 4-8 PI: 500

Gravidade moderada C: 20-40 Tempo: 30-60 s C: 2-4 Tempo: 1-2 min C: 8-15 PI: 800

Gravidade alta C: 40-80 Tempo: 1-2 min C: 2-4 Tempo: 3 min C: 20 PI: 1.200

C: 12-20 V: 100-200
Injeções Artrocentese C: 5-20 V: 1-2 mL N/D
mL

Siglas. C: concentração; V: volume; PI: índice de peróxido; N / D: não aplicável

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14.7- Recomendações para aplicações dentárias de ozônio
O gás de ozônio altamente umidificado é mais eficiente do que o gás seco, que geralmente é
fornecido pelos geradores de ozônio e minimizará a desidratação das estruturas dentinárias, como
observado no gás de ozônio seco. A reumidificação do gás ozônio seco pode ser alcançado fluindo
o gás através de uma coluna cheia de água ozonizada saturada. Caso contrário, volte a molhar as
estruturas dentinárias com água ozonizada durante o gás seco de ozônio aplicado por um longo
período de tempo.
É mais conveniente fornecer grandes volumes de água ozonizada com a seringa de ar / água da
unidade odontológica do que com uma seringa manual. Outra vantagem é que a água ozonizada
pressurizada tem uma taxa de transferência mais alta de moléculas de ozônio para a área alvo do
que a água fornecida com uma seringa manual. Recomenda-se substituir os O-rings de borracha
da seringa de ar / água pelos O-rings de Viton e os tubos de água de PVC pelo Teflon.
As bombas resistentes ao ozônio disponíveis no mercado, com velocidade variável, também são
uma boa opção e podem fornecer água ozonizada pressurizada de até 100 psi (689475 Pa).

14.7.1- Cárie

Dente infectado e Dente limpo e Enchimento de raiz Enchimento permanente


abscesso moldado substituído e coroa substituída

Procedimento:

- Remoção integral do tecido cariado;


- Irrigação copiosa da cavidade com água ozonizada em 40ug/ml;
- Injeção do gás ozônio em 40ug/ml na unidade da cavidade com água ozonizada;
- Restauração.
*Quanto menos profundo o tecido cariado, mas efetivo a ação do ozônio.
A odontologia minimamente invasiva (MID) está se tornando o padrão de atendimento,
especialmente com o avanço dos sistemas de diagnóstico de cárie precoce, instrumentos de corte

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atraumático seletivo e materiais restauradores bioativos. O objetivo do MID é implementar medidas
preventivas precoces e, no caso de tratamento invasivo, remover seletivamente dentina e esmalte
deteriorado ou danificado com danos colaterais mínimos de estruturas saudáveis e tentar
remineralização dos tecidos afetados e regeneração de estruturas dentinárias, mantendo assim
integridade geral e força das estruturas dentárias. O ozônio desempenha um papel importante
nesse processo, eliminando o biofilme patogênico causador e seus subprodutos. Embora haja
poucas pesquisas sobre os efeitos do ozônio nos tecidos da polpa dentária e sua capacidade de
estimular fatores de crescimento ou mesmo células-tronco, as observações clínicas dos dentistas
e as pesquisas no campo da medicina apoiam a ideia de que o tratamento com ozônio pode ser
eficaz para facilitar a regeneração de lesões pulpares precoces devido à deterioração avançada. A
possibilidade de evitar o tratamento endodôntico em certos casos e regenerar uma polpa dentária
danificada representaria um avanço emocionante e significativo na medicina dentária.

14.7.1.1- Caso clínico de média gravidade: cárie no terço coronal da dentina


Anestesia provavelmente não é indicada. Enxaguar a boca com água ozonizada.
Abrasão a ar com fluido (água ozonizada) / peça de mão elétrica de baixa velocidade (100 r · min-
1) / instrumentos manuais.
Corte assistido com corantes detectores de cárie / DiagnoDent.
Lave com água ozonizada. Aplique o gás ozônio seguido pelo agente mineralizante.
Restaure com Fuji IX, EQUIA ou seu material adesivo preferido.

14.7.1.2- Caso clínico de gravidade média-alta: cárie no terço médio da dentina


Avaliação se é necessária anestesia. Enxaguar a boca com água ozonizada.
Abrasão a ar com fluido (água ozonizada) / peça de mão elétrica de baixa velocidade (100 r · min-
1) / instrumentos manuais.
Corte assistido com corantes detectores de cárie / DiagnoDent.

Recomenda-se deixar a dentina afetada com uma camada de couro leve (0,5 mm inferior). Lave
com água ozonizada sob demanda durante a remoção da cárie. Aplique gás ozônio. Aplique agente
mineralizante. Restaure com Fuji IX, EQUIA ou seu material adesivo preferido.

14.7.1.3- Caso clínico de alta gravidade: cárie no terço apical da dentina

Avaliação se é necessária anestesia. Enxaguar a boca com água ozonizada.


Abrasão a ar com fluido (água ozonizada) / peça de mão elétrica de baixa velocidade (100r · min-
1) / instrumentos de mão.

Corte assistido com corantes detectores de cárie / DiagnoDent. Remova a dentina totalmente
necrótica (não sensível) e deixe <1 mm da camada de dentina levemente coriácea afetada.
Lave com água ozonizada sob demanda durante a remoção da cárie.

Aplique gás ozônio por 2 minutos ou mais. Aplique agente mineralizante.

Caso a lesão de cárie seja muito profunda e para evitar a exposição pulpar, recomenda-se realizar

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2 sessões de tratamento.

▪ Sessão 1: Desbridar toda a dentina necrótica periférica e deixar 1 + mm de dentina infectada


/ afetada sobre a câmara pulpar. Lave a cavidade com grande quantidade de água
ozonizada. Aplique gás ozônio e agente remineralizante.

Encha com silicatos de tri-cálcio / GIC e reavalie com intervalo de 2-3 meses.

▪ Sessão 2: Remova o preenchimento temporário, retire cuidadosamente a dentina não


remineralizada e aplique água / gás com ozônio e agente remineralizante. Reavaliar aos 3
meses de recuperação com raio-X e exame clínico.

Observe que as bandejas totais de arco de ozônio são recomendadas antes e durante o
tratamento, especificamente em lesões de cárie profunda.

14.7.1.4- Hipersensibilidade: sem envolvimento de cárie


Diagnóstico - Avaliação dos fatores de risco - Planejamento do tratamento de acordo com o caso
clínico - Enxaguamento bucal com água ozonizada. Air prophy (bicarbonato de sódio - Sylc). Lave
com água ozonizada.
Aplique gás ozônio. Aplique agente mineralizante. Restauração, se necessário.

14.7.2- Tratamento do canal radicular


Enxaguar a boca com água ozonizada. Acesso à cavidade - ID do canal (es).
Lave a cavidade com água ozonizada e aplique gás ozônio.
Prossiga com sua técnica de modelagem / limpeza química / mecânica preferida. Enxágue final
com grandes quantidades (100-200 mL) de água ozonizada (8+ μg / NmL) usando agulhas
apropriadas.
Ativação com pontas ultrassônicas ou a laser para melhor desbridamento e desinfecção. Irrigar os
canais cheios de água com ozônio com gás ozônio (40-80 μg / NmL) por (1-2) min cada canal
através de uma peça de mão ou com uma seringa manual (100 mL).
Mantenha a ponta de entrega movendo-se livremente dentro do canal enquanto aspira o excesso
de gás. Caso seja necessário um ECR de duas sessões, encha os canais com o seu produto
provisório preferido. Injetar (1-2) mL em 5-10 μg / NmL na região peri-apical. Repita nas
recuperações subsequentes.

14.7.3- Higiene / Escalonamento e Prophy Regular


Enxaguar a boca com água ozonizada.
Encha o frasco de fluido do raspador com água ozonizada (se aplicável) e continue com o
procedimento de dimensionamento.
Irrigar sob demanda com água ozonizada. Óleos ozonizados, se necessário.

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14.7.4- Condições Periodontais
Procedimento:

- Irrigação

- Gás Injetável

- Óleo Ozonizado

- Pasta

Protocolo:

▪ Anestesiar a região a ser tratada


▪ Raspagem e aplainamento coronário radicular
▪ Lavar a região com água ozonizada
▪ Insuflar gás ozônio à 20 ug/ml com sucção apropriada
▪ Injetar com seringa (insulina) 1cc de gás ozônio
▪ Frequência: uma vez por semana durante 4 semanas
▪ Infusão, as papilas podem ser injetadas com ¼ a ½ cc do gás
▪ Em bolsas profundas pode utilizar “butterfly” de 27G ou 30G (insuflar lentamente na
base da bolsa)
▪ Irrigar com água ozonizado

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14.7.4.1- Gengivite leve
Enxaguar a boca com água ozonizada. Encha o frasco de fluido do raspador com água ozonizada
(se aplicável) e continue com o procedimento de dimensionamento.
Irrigar sob demanda com água ozonizada. Pode ser necessária a aplicação total de ozônio na
bandeja de arco antes de iniciar o procedimento de limpeza / descamação.
Aplique óleo ozonizado e, se necessário, levemente dentro do sulco a 400-600 IP com um
sulcabrush. Forneça ao paciente óleo ozonizado para uso doméstico. Aplique uma ou duas vezes
ao dia por alguns dias.

14.7.4.2- Periodontite
De acordo com os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a periodontite
agora é considerada um problema de saúde pública em todo o mundo, com uma prevalência de
quase 50% em adultos de 20 a 64 anos e é encontrada em mais de 70% dos adultos de 65 anos
ou mais. Além de suas consequências destrutivas orais e perda dentária, a doença periodontal está
ligada a doenças inflamatórias crônicas sistêmicas (doença cardiovascular aterosclerótica,
diabetes, artrite reumatoide, comprometimento cognitivo, obesidade, síndrome metabólica, câncer,
etc.).
A terapia tópica e sistêmica com ozônio pode ser extremamente benéfica para aliviar os danos
devastadores, tanto locais quanto sistêmicos, do biofilme periodontal e o estresse oxidativo
inflamatório crônico. É lamentável que ainda não haja pesquisas sobre ozônio na administração
combinada local e sistêmica sobre este importante tópico da saúde e, em nossa opinião, deve ser
uma prioridade em futuros estudos sobre ozônio. Os terapeutas médicos e dentários do ozônio
devem colaborar no tratamento e tratamento da doença periodontal, que pode vir a ser uma
doença infecciosa crônica sistêmica, não uma condição oral com associações sistêmicas.
Aplicação total de ozônio na bandeja de arco (gás-água). Planejamento de dimensionamento
/ raiz assistido por água ozonizada.
Embolsa a irrigação com gás ozônio usando um aplicador apropriado (pontas capilares
Ultradent; agulha sem corte 27G-25G).
Aplicação de óleo ozonizado. Uso doméstico de óleo ozonizado (PI 600-800) uma ou duas
vezes ao dia. Reavaliação - Decida se outras sessões são indicadas.
Observe que a quantidade total de aplicação de ozônio por meio de bandejas de arco total, água
ozonizada, gás ozônio e óleo ozonizado deve ser adaptada à progressão do processo de
cicatrização. A regra geral é começar com uma dose alta de ozônio e depois reduzir de acordo com
o progresso da cicatrização.

14.8- Ortodontia
Irrigue completamente com água ozonizada e aplique gás ozônio (20-30 μg / NmL; 30-60s) ao
redor de cada suporte.
Repita o ciclo a cada 3 meses ou conforme necessário. Na presença de gengivite, trate de acordo.
Uso doméstico de óleo ozonizado (600 IP). É mais fácil remover os fios e elásticos ortodônticos
para aplicar o gás ozônio através de uma tampa de silicone e também evitar qualquer deterioração
de materiais não resistentes ao ozônio.

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14.9 – Endodontia

Procedimento:

Polpa Viva Polpa Morta


Associação da solução de hipoclorito de sódio 1% com Endo-PTC

Aumento da permeabilidade dentinárias, remoção de smear layer – EDTA-T ou ácido cítrico


10% (Paiva e Antoniazzi, 2002)

Irrigação com água ozonizada na Irrigação com água ozonizada na


concentração de 40ug/ml associada ao PUI concentração de 40ug/ml associada ao PUI
(Passive Ultrasonic Irrigation) (Passive Ultrasonic Irrigation)

Preencher o canal com água ozonizada Preencher o canal com água ozonizada

Injetar o gás ozônio em pequenas


Injetar o gás ozônio (40ug/ml) – 100ml
concentrações (5-20ug/ml) – 10ml
INTRACANAL
INTRACANAL

Medicação intracanal com hidróxido de cálcio


Obturação
ou obturação

Infiltrar por vestibular 2ml de gás na


concentração de 30ug/ml em caso de fístula.
BIOESTIMULAÇÃO
Caso não haja fístula, protocolo de
Bioestimulação

O PROTOCOLO ACIMA DESCRITO DEVE SER REALIZADO EM TODAS AS CONSULTAS.

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14.10 - Cirurgia Oral

14.10.1 - Condicionamento pré-cirúrgico


Em situações em que o status médico do paciente (diabetes; baixa imunidade; efeitos colaterais
dos medicamentos; idosos) pode afetar o processo de cicatrização ou contribuir para complicações
pós-operatórias, um condicionamento pré-operatório pode aliviar esses eventos. O dente ou os
dentes a serem extraídos e os tecidos moles circundantes, ou mesmo a boca total, são tratados
com água ozonizada e gás ozônio, usando qualquer modalidade de aplicação mais adequada ao
caso. Se for escolhida a injeção direta de ozônio dos tecidos moles orais, é recomendável aplicar
o ozônio em pequenos incrementos (menos de 1 ml) para evitar a possibilidade de introduzir um
grande êmbolo de gás dentro de uma arteríola. A frequência da aplicação do ozônio é adaptada à
situação clínica do paciente. A administração parenteral de ozônio por médicos também pode
contribuir no condicionamento pré-operatório.

14.10.2 – Abordagem cirúrgica:


▪ Anamnese: Conhecer seu paciente e suas expectativas
▪ Exame clínico: Avaliação de abertura de boca, presença ou não de processo infeccioso
▪ Exames complementares:
− Exame de sangue: Hemograma completo TS e TP, Hemoglobina glicada, Coagulograma
completo, Anti HCV, Antigeno Austrália, HBsAg II-Anti HBC IgM, Anti HIV.
− Exames radiológicos: Dependente do procedimento a ser realizado

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Irrigação transoperatória 40ug/ml Toda região operada
Interior do alvéolo fresco com
processo infeccioso (Infiltração
Infiltração do gás
40 a 60 ug/ml lenta 20ml/minuto, sugador
Processo infeccioso
vácuo sempre para não ocorrer
inalação)
Interior do alvéolo fresco sem
processo infeccioso (Infiltração
Infiltração do gás
5 a 10ug/ml lenta 20ml/minuto, sugador
Ausência de processo infeccioso
vácuo sempre para não ocorrer
inalação)

14.10.3 - Pós-operatório – 3 dias após a cirurgia


Infiltração ao redor da região
Ausência de processo infeccioso
5ug/ml operada, similar a anestesia local
– pós infiltração do gás
fundo de sulco
Anestesia local, infiltração ao
Processo infeccioso – pós
30 a 40ug/ml redor da região infeccionada de
Infiltração do gás
1 a 2 ml por ponto
Processo infeccioso – pós
40ug/ml Irrigação abundante +ou- 500ml
irrigação

*Reavaliar o paciente do dia seguinte, se necessário realizar novamente o procedimento para o


caso.

14.10.4 - PRP / CGF ativado por ozônio


O efeito dos fatores de crescimento derivados de plaquetas humanas ozonizadas (PDGF) foi
examinado por um grupo de pesquisa dental (Anitua et al. 2015). Doses variáveis de gás ozônio
foram adicionadas por fluxo contínuo ou método de seringa única a amostras de sangue
anticoaguladas e centrifugadas. Os resultados sugerem que doses baixas de ozônio não modificam
as propriedades e os resultados do PDGF, enquanto doses mais altas alteram o processo de
coagulação da fibrina e induzem um efeito destrutivo sobre morfógenos e fatores de crescimento,
reduzindo ou inibindo seu potencial biológico.

14.10.5 - Extração dentária


Enxaguar a boca com água ozonizada.
Remova qualquer placa existente e infiltre o sulco com gás ozônio. Prossiga com a remoção dos
dentes. Lave o soquete com água ozonizada.
Cubra o local com uma gaze, use uma ponta de aplicador para irrigar com gás ozônio (40-80 μg /
NmL, 1-2 min) enquanto aspira o excesso de gás. Encha o soquete com algumas gotas de óleo
ozonizado. Use óleo ozonizado em casa uma ou duas vezes ao dia e diminua a aplicação de acordo
com a fase de cicatrização.

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14.10.6 - Implantes
Colocação de implantes
Enxaguar a boca com água ozonizada.
Prossiga com a preparação do local do implante e irrigue com água / solução salina
ozonizada. Infiltre o local com gás ozônio usando um aplicador apropriado enquanto aspira
o excesso de gás.
Lubrifique as roscas do pilar de cicatrização com óleo ozonizado antes da inserção. O uso
doméstico de óleo ozonizado e reduz à medida que a cicatrização avança.
Colocação final da restauração
Irrigue completamente o poço do implante com água ozonizada, seque e lubrifique as roscas
dos parafusos do pilar com óleo ozonizado antes da inserção. Após o aperto dos parafusos,
limpe o excesso de óleo com uma escova embebida em álcool.
Periimplantitis
Procedimento não invasivo, se indicado
Enxaguar a boca com água ozonizada. Irrigue com água ozonizada e gás ozônio usando um
aplicador apropriado. Use sua técnica e tecnologia de desbridamento preferidas. Coloque
algumas gotas de óleo ozonizado dentro da área afetada.
Uso doméstico de óleo ozonizado. Injetar (1-2) ml de gás ozônio (10-15) μg / NmL) ao
redor do site de destino. Reavaliar em recalls regulares e aplicar ozônio, conforme
necessário.

14.10.7 –Cirurgia Parendodôntica

- Irrigação da loja cirúrgica com água ozonizada;

- Ao final do procedimento preencher a loja com sangue e injetar o gás ozônio na concentração de
40ug/ml;

- Após sutura, proteger a sutura com óleo ozonizado 10%;

- Associação da ozonioterapia com terapias fotodinâmica apresenta resultados promissores.

14.11 - Coroas, pontes e Folheados


Enxaguar a boca com água ozonizada.
Pré-preparação: 30s de ozônio usando uma peça de mão / copo de silicone ou uma bandeja total.
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Pós-preparação: água / gás ozonizado 1 min; aplicar agente mineralizante.
Pré-cimentação: ar proph (bicarbonato de sódio-Sylc) / abrasão por ar com água ozonizada por
fluido, água / gás ozonizado por 1 min, agente mineralizante.
Pós-cimentação: água e óleo ozonizados em caso de sangramento das gengivas devido ao
processo de acabamento / polimento.
Prótese: enxágue com água ozonizada, gás ozônio 1 banho ultrassônico com água ozonizada

14.12- Lesões nos tecidos moles


A maioria das lesões leves de tecidos moles, úlceras e feridas responde favoravelmente com o uso
doméstico de água e óleo ozonizados (PI 600-800). Em casos graves, aplicação de gás / água de
ozônio em consultório.

14.13- Clareamento Assistido por Ozônio

Procedimentos:
-Moldeira Individualizada

- Kit de clareamento

- Unidade suctora para aspiração do ozônio

Protocolo:

▪ Moldagens
▪ Modelos em gesso
▪ Sulcos de 2mm acima da gengiva marginal por vestibular e palatino/lingual
▪ Fazer o alívio com silicone pesada
▪ Fazer moldeira em silicone no vácuo deixando o último dente livre do alívio
▪ Usar placa de 3mm
▪ Deixar esfriar para evitar distorções
▪ Recortar a 3mm do sulco realizado
▪ Fazer perfurações (4 vestibulares entre caninos e centrais e 2 palatinas)
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▪ Adaptar os intermediários de silicone
▪ Provar a moldeira na boca, chegando o selamento marginal
▪ Conectar o gerador e sucção

CONCENTRAÇÃO X TEMPO TÉCNICA COMBINADA


20 a 60ug/ml por 30 minutos por arco Associar Peróxido no máximo 10% com ozônio

Concentração vai depender do grau de


Aplicar ozônio por 10 minutos em 20 ug/ml
pigmentação dos dentes

Uma vez por semana / 2 consultas Aplicar o peróxido por 10 minutos, lavar e secar

Sensibilidade – 20ug/ml por 10 minutos / 2 a 3


Aplicar ozônio por 20 minutos em 60ug/ml
sessões semanais

Prophy do ar / isolamento com represa fotopolimerizada.


Aplique o seu gel de peróxido de hidrogênio de alta concentração favorito no escritório (15-20 min).
Enxágue com água ozonizada e aplique gás ozônio (5-20 μg / NmL-30 s / dente ou bandeja
total do arco 5 min).
Em dentes descoloridos e não vitais, o ozônio pode ser usado para o clareamento. Uma vez que o
agente clareador é colocado na face interna do dente tratado com canal radicular, a coroa é
irradiada com ozônio por no mínimo 3-4 minutos. Este tratamento com Ozônio branqueia o dente
em minutos e fornece um bom resultado estético.

O primeiro estudo experimental foi feito por Tessier et al. avaliar, em um modelo experimental de
ratos em crescimento, a eficácia do uso de ozônio para clarear incisivos corados com tetraciclina e
foi demonstrado que o ozônio pode ser usado com sucesso para clarear o tom amarelado de
incisivos corados com tetraciclina. Mas mais estudos são necessários para seu uso potencial na
clínica odontológica.

Um estudo foi conduzido para comparar o efeito de encalhe do ozônio com o clareamento de
escritório e concluiu-se que o gel de peróxido de hidrogênio tem um efeito de clareamento mais
poderoso do que o ozônio; além disso, o ozônio não tem efeito sinérgico quando usados
simultaneamente com o peróxido de hidrogênio raiz

14.14- Osteonecrose dos maxilares OMJ / BONJ

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Caso seja necessário um procedimento cirúrgico em pacientes em uso de medicação com
bifosfonato, especificamente por via intravenosa ou em pacientes em risco, um condicionamento
pré-cirúrgico, conforme descrito acima, pode ajudar a minimizar os riscos de ONJ.
Pesquisas recentes mostraram que uma combinação de antibioticoterapia e aplicação de óleo
ozonizado foi bem-sucedida no tratamento das lesões sem nenhuma intervenção cirúrgica. A
aplicação de água ozonizada e a limpeza localizada também são adequadas durante toda a fase
de tratamento, bem como injeções de gás peri-lesão. A administração sistêmica de ozônio
(fornecida por um MD) pode ser recomendada.
Procedimentos:
- Evitar Clorexidina
- Pequenos desgastes ósseos expostos com broca esférica
- Pequena desepitelização dos bordos da ferida
Água Ozonizada:
Protocolo clássico: 40ug/ml no equipamento e borbulhamento do gás gerado em água para injeção
(bidestilada) em coluna longa (tipo erlenmeyer) por 7 minutos. Irrigação abundante juntamente com
o uso da broca. Em caso de pré-extração, irrigar periodontalmente.
Gás:
Infiltração peri-lesional, com seringa de insulina, sendo 3 pontos vestibulares e 3 pontos linguais,
no volume de 0,5ml por ponto na concentração entre 5 e 10ug/ml.
Óleo Ozonizado:
Ao final do atendimento, aplicar uma fina camada do óleo ozonizado sobre a área óssea exposta.

14.15- Distúrbios da articulação temporomandibular (ATM)


Os distúrbios da articulação temporomandibular e dos músculos relacionados são considerados
uma das condições inflamatórias e degenerativas esqueléticas mais comuns, com prevalência
variando de 15 a 35% da população. Em 2020, de acordo com o site do Instituto Nacional de Saúde
dos Estados Unidos (NIH), a incidência geral de articulações temporomandibulares e distúrbios
musculares relacionados (DTM) está entre 5 e 12%. Alguns estudos citados demonstraram uma
incidência em certos grupos demográficos acima de 30%.
Comparado com a alta pesquisa baseada em evidências em medicina, o número limitado de
estudos publicados na ATM mostrou resultados positivos significativos, seja por aplicação tópica
na injeção intra-articular conjunta de gás ozônio (2 ml a 10-20) μg / NmL) ou artrocentese usando
lavagem com água ozonizada seguida por injeção de gás.
Pesquisas futuras neste campo ajudariam os médicos dentistas a distinguir entre os efeitos
benéficos das injeções intra-articulares e para-articulares de ozônio na ATM, bem como as
aplicações tópicas, como visto em alguns estudos em que o gás ozônio foi aplicado topicamente
na ATM afetada área. Embora haja uma falta de pesquisas usando a insuflação da orelha com gás
de ozônio na ATM, observações anedóticas de clínicos usando esta modalidade relatam resultados
benéficos.

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14.16- Linhas de água da unidade odontológica (DUWL) - Saneamento total da água do
consultório
A DUWL está se tornando uma grande preocupação para pacientes em risco e para a equipe
odontológica exposta a água e aerossóis contaminados da unidade odontológica por ingestão ou
inalação, bem como a possível infecção de feridas cirúrgicas. As agências de controle de infecção
recomendam que a DUWL não exceda as unidades formadoras de colônia (CFU) máximas
permitidas da água potável, variando de 100 a 500 UFC / ml. Relatos de DUWL contaminada com
Biofilme, onde uma coorte de microrganismos (bactérias heterotróficas, fungos, amebas,
protozoários, coliformes, Legionella, vírus pseudômonas) foram encontrados e a contagem
bacteriana total foi de centenas de milhares de UFC. O uso de água ozonizada em instalações de
saúde e indústrias relacionadas está ganhando mais atenção e é usado para tratamento de água
e esgoto, água em produtos farmacêuticos, saneamento em hemodiálise e lavanderia hospitalar.

15 - CONTRAINDICAÇÕES
Pacientes que sofrem de um déficit significativo da deficiência de glicose 6 fosfatos
desidrogenase - G6PD (favismo). Não deve receber esse tratamento, pois pode ocorrer hemólise
oxidativa dos glóbulos vermelhos, por não possuir esses sistemas de proteção contra a oxidação.
*Recomenda-se o teste de G6PD antes da ozonioterapia para evitar complicações. *

Gravidez recente ou suspeita (por questões deontológicas)

Aviso: Gravidez. A ozonioterapia tem sido utilizada com bons resultados no tratamento de
diferentes doenças associadas à gravidez, como: gestose, insuficiência placentária, retardo de
crescimento fetal, ectopia cervical, pré-eclâmpsia. No entanto, deve ser evitado durante o primeiro
trimestre da gravidez (0 a 13 semanas), um período crítico para o desenvolvimento do embrião e
do feto.

Contraindicações relativas (para aplicações sistêmicas):

- Hipertireoidismo ou hipertensão arterial descompensados


- Anemia grave
- Todos os casos com falha de coagulação sanguínea
- Hemorragia recente de órgãos
- Caquexia (saúde debilitada, geralmente associada à perda de peso muito acentuada)
- Patologias com alto estresse oxidativo (compensar primeiro)
- Intoxicação aguda por álcool
- Trombocitopenia menor que 50.000 e distúrbios graves da coagulação
- Instabilidade cardiovascular grave
- Intoxicação aguda por álcool
- Infarto agudo do miocárdio
- Hemorragia maciça e aguda
- Durante estados convulsivos
- Hemocromatose (excesso de ferro)
- Pacientes recebendo tratamento com cobre ou ferro por administração intravenosa

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Nota. Sabe-se que o ozônio em baixas concentrações produz um efeito moderado de hipocoagulação, de
modo que todas as drogas que diminuem a coagulação sanguínea (anticoagulantes, aspirina, etc.) devem
ser suspensas durante a terapia com ozônio. Nas mulheres, o tratamento deve ser interrompido por
períodos menstruais.

16 – PRECAUÇÕES
Em algumas situações incomuns (descompensação) em pacientes com hipertireoidismo e
trombocitopenia, instabilidade cardiovascular grave (bloqueio, Wolff-Parkinson-White) em estado
convulsivo e episódios hemorrágicos.

17 – PROCEDIMENTO PARA UMA POSSÍVEL INTOXICAÇÃO POR OZÔNIO


o Decúbito
o Inalação de oxigênio umidificado
o EV lento (Aplicação endovenosa): Ac. Ascórbico (Vitamina C) + GSH (Glutationa
Peroxidase) reduzida em SG 5%
o VO (Via Oral): Ac. Ascórbico (Vitamina C) + Vit E + NAC (Acetilcisteína)

Todas essas substâncias são antioxidantes poderosos, capazes de reduzir a carga oxidativa do
ozônio, combatendo a intoxicação.

18 - CONCLUSÃO

A terapia com ozônio tem uma ampla gama de aplicações em quase todos os campos da
odontologia. Suas propriedades únicas incluem ações imunoestimulante, analgésicas, anti-
hipnóticas, desintoxicante, antimicrobianas, bioenergéticas e Biosintética. Sua natureza a
traumática, indolor, não invasiva e relativa ausência de desconforto aumenta a aceitabilidade e a
inclusão na medicina odontologia como um todo.
A odontologia está mudando, pois agora usamos a ciência moderna para praticar a odontologia. A
ozonioterapia tem sido mais benéfica que as modalidades terapêuticas convencionais que seguem
uma aplicação minimamente invasiva e conservadora ao tratamento odontológico. O ozônio é uma
modalidade de tratamento promissora para vários problemas dentários no futuro. Porém, deve-se
ter em mente que atualmente o ozônio é um complemento a outras modalidades de tratamento
convencionais e deve ser usado em combinação até que mais pesquisas mostrem os benefícios
do uso independente.

Estudos científicos mostram que o ozônio pode ser um agente terapêutico promissor na prática
odontológica. Além da aplicação atraumática e dos efeitos antimicrobianos do ozônio, que trazem
riscos tóxicos e podem ter consequências fatais de ações erradas, também uma compreensão
incompleta do mecanismo de ação, muitos médicos suspeitam do ozônio. Considerando os estudos
realizados até o momento, pode-se dizer que o ozônio pode ser utilizado como uma aplicação
adicional além de aplicações como antissépticos e antibióticos locais, que são administrados em
adição aos tratamentos odontológicos. Como resultado, mais estudos clínicos sobre terapia com
ozônio devem ser realizados e parâmetros bem definidos devem ser estabelecidos. Porém, mais

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estudos sobre o ozônio são necessários para que seja utilizado rotineiramente em tratamentos
odontológicos.

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19 - REFERÊNCIAS

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