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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCINIO

BACHARELADO EM FARMÁCIA

ANA LUÍSA ALMEIDA DA SILVA, DÊISE DA SILVA LIMA, GABRIEL HENRIQUE


PARDINHO, ISABELE BRANDOLIM, JULIA ALVES PRIMON, JULIANA SIMÕES,
JESSICA ALMEIDA, PÂMELA SABRINA DE OLIVEIRA BOIAN, SABRINA
CRISTINA CARMO DA SILVEIRA, SARAH AQUINO DA SILVA

ESPONDILITE ANQUILOSANTE

ITU
2023
ANA LUÍSA ALMEIDA DA SILVA, DÊISE DA SILVA LIMA, GABRIEL HENRIQUE
PARDINHO, ISABELE BRANDOLIM, JULIA ALVES PRIMON, JULIANA SIMÕES,
JESSICA ALMEIDA, PÂMELA SABRINA DE OLIVEIRA BOIAN, SABRINA
CRISTINA CARMO DA SILVEIRA, SARAH AQUINO DA SILVA

Espondilite anquilosante

Trabalho apresentado para a disciplina de


Fisiologia Aplicada à Farmácia pelo curso de
Farmácia da universidade “Centro
Universitário N. Sra. do Patrocínio
(CEUNSP)”, ministrada pelo Professor
Daniel Alves dos Santos.

ITU
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5
2. CONCEITO .................................................................................................................................... 6
2.1. Quais são os tipos de Artrite? ........................................................................................ 6
3. PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA ...................................................................................... 8
3.1. Coneitos gerais ................................................................................................................... 8
3.1.1. Conceitos gerais da fisiopatologia das espondiloartrites. .......................................... 8
3.2. Genética ................................................................................................................................ 8
3.3. Hipóteses do papel do HLA-B27 na EA ...................................................................... 10
3.4. Inflamação e lesão tecidual na espondilite anquilosante...................................... 11
3.5. Manifestações clínicas na EA ....................................................................................... 11
4. SINTOMAS .................................................................................................................................. 12
5. DIAGNÓSTICO........................................................................................................................... 14
5.1. Possíveis diagnósticos diferentes da EA .................................................................. 15
6. PROGNÓSTICO ......................................................................................................................... 16
7. TRATAMENTO ........................................................................................................................... 17
7.1. Medicamentoso................................................................................................................. 17
7.2. Fisioterapia ........................................................................................................................ 17
7.3. Psicológico ........................................................................................................................ 18
7.4. Nutricional .......................................................................................................................... 18
8. FÁRMACO .................................................................................................................................. 19
8.1. Ficha técnica ..................................................................................................................... 20
8.2. Descrição ............................................................................................................................ 20
9. PREVENÇÃO ............................................................................................................................. 21
10. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS .............................................................................................. 22
RESUMO

O desvelo pelas doenças autoimunes tem crescido cada vez mais, com isso,
se torna imprescindível pesquisar e se informar sobre esse assunto. Este trabalho
tem como objetivo fornecer informações relevantes aos profissionais da área da
saúde e a população sobre a espondilite anquilosante (EA). A pesquisa foi
desenvolvida a partir de estudos realizados sobre a doença autoimune. Em sua
estrutura será abordado os conceitos mais importantes acerca do assunto, sua
patogênese e fisiopatologia, os principais sintomas, como o diagnóstico e
prognóstico pode ser realizado, sobre os possíveis tratamentos, fármacos utilizados
e quais comportamentos podem ser adotados a fim de prevenir o agravamento da
patologia.

Palavras-chave: Espondilite anquilosante. Doença autoimune. Dor crônica.


ABSTRACT

The care for autoimmune diseases has grown more and more, with that, it
becomes essential to research and inform yourself about this subject. This research
aims to provide relevant information to health professionals and the population about
ankylosing spondylitis (AS). The research was developed from studies carried out on
the autoimmune disease. In its structure, the most important concepts about the
subject will be approached, its pathogenesis and pathophysiology, the main
symptoms, how the diagnosis and prognosis can be carried out, about the possible
treatments, drugs used and what behaviors can be adopted in order to prevent the
aggravation of pathology.

Key-words: Ankylosing spondylitis. Autoimmune disease. Chronic pain.


5

1. INTRODUÇÃO

A espondilite anquilosante é um tipo de inflamação que afeta os tecidos


conjuntivos, caracterizando-se pela inflamação das articulações da coluna e das
grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões. A doença ainda é
pouco conhecida, mas é considerada comum por apresentar mais de 150 mil casos
por ano no Brasil. O problema é mais comum entre os homens e, geralmente,
começa no início da idade adulta. Os sintomas costumam aparecer no início da
idade adulta e incluem a redução da flexibilidade na coluna. Essa flexibilidade
reduzida eventualmente resulta em uma postura curvada para frente. Também é
comum sentir dores nas costas e nas articulações. O tratamento inclui medicação,
fisioterapia e, em casos raros, cirurgia.

Com a crescente procura por informações a respeito das doenças autoimunes, é


de extrema importância procurar se informar sobre as mesmas, especialmente os
profissionais de saúde que devem estar preparados para lidar e cuidar de pacientes
com essa e qualquer outra patologia.

Em virtude disso o objetivo deste trabalho é informar e trazer informações


relevantes não só apenas para os profissionais de saúde como também para a
população em geral. A fim de que a doença ganhe mais atenção e reconhecimento.

Em sua estrutura será abordado os conceitos mais importantes acerca do


assunto, sua patogênese e fisiopatologia, os principais sintomas, como o diagnóstico
e prognóstico pode ser realizado, sobre os possíveis tratamentos, fármacos
utilizados e quais comportamentos podem ser adotados a fim de prevenir o
agravamento da patologia.

A metodologia utilizada no trabalho foi a pesquisa desenvolvida a partir de


estudos realizados sobre a doença autoimune encontrados em artigos científicos.
Com o intuito de nos aprofundarmos no assunto e enriquecer a nossa pesquisa.
6

2. CONCEITO

Artrite é um termo geral para condições que afetam as articulações e tecidos


circundantes. Espondiloartrite é o nome dado a um grupo de doenças reumáticas
intimamente relacionadas e que afetam a coluna (espondilo) e outras articulações
periféricas, principalmente, da bacia e membros inferiores. É estimado que um
indivíduo a cada grupo de 200 pessoas, manifeste a doença.

A doença já foi denominada como espondiloartropatia e, informalmente, é


denominada, espondilite. O termo soronegativo pode às vezes preceder qualquer
uma dessas denominações e, simplesmente, significa que, certos anticorpos
comumente associados à artrite reumatoide e outras doenças reumáticas, não
estarão presentes no exame de sangue.

Todas as formas de Espondiloartrites, incluindo a espondilite, são doenças


crônicas, sendo que a espondilite anquilosante é a mais clássica. Uma pessoa
diagnosticada com espondilite terá a doença em algum grau de comprometimento,
pelo resto da vida.

2.1. Quais são os tipos de Artrite?

Há mais de 100 tipos diferentes de artrite, mas o tipo mais comum é a


osteoartrose, que pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos
mais velhos. A osteoartrite é causada pelo desgaste da cartilagem, que pode ser
devida ao desgaste normal, lesão, ou outros fatores. Existem outros tipos de artrite
como, por exemplo, artrite reumatóide, artrite psoriática, gota e espondilite
anquilosante, no Brasil, estima-se que cerca de dois milhões de brasileiros sofram
com a (EA), e é sobre esse tema que iremos abordar mais afundo neste trabalho.

Espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica, por enquanto


incurável, que afeta as articulações do esqueleto axial (que compreende os ossos da
cabeça, tórax e coluna), especialmente as da coluna e ombros, e dos quadris e
joelhos. Nos quadros mais graves, podem ocorrer lesões nos olhos (uveíte), coração
(doença cardíaca espondilítica), pulmões (fibrose pulmonar), intestinos (colite
ulcerativa) e pele (psoríase).
7

Não se conhece a causa da doença, que acomete mais os homens do que as


mulheres, a partir do final da adolescência até os 40 anos. Não tratada, pode tornar-
se incapacitante. “Trata-se de uma disfunção pouco percebida pelos médicos, o que
é preocupante, já que, em estágio avançado, o portador sofre uma calcificação na
coluna. Com isso, não consegue girar o pescoço nem esticar. Fica rígido e com
muitas dores”, explica o reumatologista Marcelo Pinheiro, da Universidade Federal
de São Paulo.

Cerca de 70% dos pacientes que tem espondilite anquilosante (EA) evoluem
para um quadro de fusão de vértebra e 40% destes terão fusão completa da coluna,
o que reduz significativamente a mobilidade destes pacientes

A manifestação inicial da espondilite anquilosante é dor lombar que persiste


por mais de três meses, abranda com o movimento e aumenta com o repouso. Essa
dor pode irradiar-se para as pernas e está associada a uma rigidez da coluna mais
acentuada no começo do dia. Tais sintomas podem desaparecer espontaneamente
(são intermitentes) e recidivar depois de algum tempo. Outros sintomas são o
comprometimento progressivo da mobilidade da coluna que vai enrijecendo
(anquilose), da expansão dos pulmões e aumento da curvatura da coluna na região
dorsal. Com a evolução da doença, a tendência é a dor tornar-se mais intensa,
especialmente à noite.
8

3. PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA

3.1. Coneitos gerais

Fatores ambientais e estresse celular interligados, associados a


predisponentes genéticos, estimulam a transcrição de citocinas e de seus
receptores. As citocinas são um grupo heterogêneo de proteínas solúveis que
regulam as respostas celulares a diferentes estímulos . Na EA há uma produção
elevada de citocinas inflamatórias pelas células dos tecidos acometidos, culminando
em lesão tecidual, alteração da arquitetura e comprometimento permanente da
função fisiológica.

3.1.1. Conceitos gerais da fisiopatologia das espondiloartrites.

Interação de fatores genéticos, em especifico o HLA-B27, com diferentes tipos


de estresse (incluindo estresse mecânico, estresse do retículo endoplasmático
rugoso (RER) , estresse microbiano nas superfícies epiteliais), que estimulando a
produção de citocinas pro-inflamatórias (sTNF-α, tmTNF-α, IL-22, IL-23, IL-17) pelos
leucócitos em sítios específicos 16 dos tecidos acometidos, como a medula óssea e
às inserções ligamentares nas vértebras. Destas citocinas, a IL-17 e o fator de
necrose tumoral alfa solúvel (sTNF-α) são indutores da inflamação sistêmica. O
TNF-α transmembrana (tm TNF-α) e a IL-22 podem agir em conjunto estimular a
neoformação óssea, levando a anquilose das articulações axiais. TNF-α: fator de
necrose tumoral alfa; IL: interleucina; IL-23R: IL-23 receptor; KIR: killer cell
immunogloluin-like receptor; TLR: toll-like receptor; PAMPs: moléculas associadas a
estresse molecular derivadas de patógenos.

3.2. Genética
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O MHC é um conjunto de genes extremamente polimórficos localizados no


cromossomo 6, que codificam duas grandes classes de receptores heterodiméricos
responsáveis por regular a resposta imune. Nos humanos estas proteínas são
chamadas de HLA, que estruturalmente são glicoproteínas de membrana plasmática
produzidas no RER de todas as células nucleadas e são responsáveis pela
apresentação de antígenos aos linfócitos T (LT). Os LT citotóxicos (LT CD8+) são
responsáveis pela imunidade celular contra vírus e tumores, reconhecendo
antígenos (Ag) acoplados no HLA de classe I; os LT auxiliares (LT CD4+) auxiliando
na imunidade celular e humoral e reconhecem Ag acoplados no HLA de classe II.

Na classe I, existem três subtipos principais de produtos gênicos: HLA-A,


HLA-B e HLA-C. Todas as moléculas possuem uma cadeia pesada alfa (onde fica a
fenda de ligação com o Ag), uma cadeia leve chamada de beta-2 micro globulina e
uma porção transmembrana.

A função do HLA classe I é apresentar peptídeos derivados de todas as


células nucleadas aos LT CD8+ para reconhecimento de proteínas próprias e não
próprias como parte da resposta imune adaptativa. As moléculas internalizadas
através da membrana plasmática são iniciadas primeiramente processadas pelo
proteossomo, gerando peptídeos. Estes peptídeos são transportados para o RER
onde as longas cadeias de aminoácidos são clivadas por moléculas chamadas de
aminopeptidases (AP), tornando-as compatíveis com a fenda de ligação do HLA
(14). Após esta etapa inicial, normalmente ocorre o acoplamento e subsequente
migração do complexo HLA-Ag para a superfície celular e o reconhecimento desta
estrutura pelo LT CD8+ através da ligação com seu receptor. Isto acaba resultando
na tolerância aos peptídeos endógenos e resposta HLA - Classe I Fenda de ligação
do antígeno Cauda citoplasmática Membrana plasmática 2 1 3 β2m TM 18
citotóxica aos peptídeos exógenos como os presentes nas bactérias e nos vírus.

O HLA-B27 é um HLA classe I, assim como as outras moléculas do grupo, é


um gene extremamente polimórfico. Atualmente são conhecidos 105 subtipos, entre
os quais os mais comumente associados a EA são o HLAB*27:05 (caucasianos),
HLA-B*27:02 (populações de origem mediterrânea) e o HLA-B*27:04 (chineses).
Existe uma forte associação entre a presença do HLA-B27 e a EA. Esta relação foi
inicialmente descrita em 1972 e 19 posteriormente confirmada por estudos
genéticos, constatando-se que a prevalência do gene é maior na população
10

caucasiana. O melhor método para detecção dos alelos é pela técnica de


amplificação de DNA chamada polymerase chain reaction.

3.3. Hipóteses do papel do HLA-B27 na EA

Pode gerar alteração no processamento intracelular das proteínas


internalizadas pela membrana plasmática. Na EA foram descritos polimorfismos nos
genes de algumas AP, resultando em alterações estruturais, entre elas a ERAP 1
(encoding endoplasmic reticulum aminopeptidase) e a ERAP 2. A mutação e
variabilidade nestas AP, forma moléculas proteicas anormais que na presença do
HLA-B27 resulta em uma interação modificada com as células de defesa. O que está
modificado nesta sinalização entre receptor e Ag ainda é objeto de estudo.
Especula-se que a simples apresentação desde “peptídeo anormal", também
chamado peptídeo artritogênico (PA), geraria uma resposta citotóxica dos LT às
células dos tecidos acometidos pela doença (enteses e osso subcondral).

Outra teoria é que a cadeia do HLA-B27 esta sujeita à modificação estrutural,


com a formação de um homodímero de duas cadeias pesadas na membrana celular.
Esta estrutura perderia a especificidade para o receptor do LT CD8+ e seria
compatível com receptores de outras células apresentadoras de antígenos, como as
células natural killer (NK), e também dos LTCD4+, ativando sem a necessidade de
ligação prévia com um Ag, gerando uma resposta inflamatória pluricelular e portanto
mais ampla, liberando citocinas pro inflamatórias. A molécula HLA-B27 pode ter
defeitos na sua estrutura terciária ainda durante o processamento no RER,
comprometendo o microambiente da organela, desencadeando uma resposta
chamada unfolded protein response (UPR) que seria um gatilho para o início de uma
cascata inflamatória, culminando com a produção de IL-23.

Existe uma hipótese, ainda sem comprovação em estudos in vivo, que os


indivíduos envolvidos, portadores do HLA-B27, teriam mais dificuldade em processar
e eliminar peptídeos de bactérias intracelulares no intestino, alterando a microbiota
local e perpetuando a resposta inflamatória, ao manter a apresentação destes Ag às
células do sistema imune . O real papel do HLA-B27 na apresentação de Ag no
intestino é desconhecido, mas a alteração na imunidade na mucosa intestinal tem
11

relação com a fisiopatologia da EA. 21 Estudos revelaram que 5-10% dos pacientes
com EA tem DII associada e que 70% tem inflamação subclínica na mucosa
intestinal. As células do sistema imune residentes e circulantes são sensíveis a
ativação através da IL-23 e esta citocina é abundante no íleo terminal dos pacientes
com EA. Todas estas interações entre o HLA-B27 e as células de defesa, assim
como alterações no micro ambiente celular e no processamento intracitoplasmático
de antígenos, culminam com a formação de citocinas inflamatórias na EA

3.4. Inflamação e lesão tecidual na espondilite anquilosante

Na EA o tecido alvo da expressão destes eventos imunológicos e genéticos


são primariamente as enteses. Estruturas fibrosas e fibrocartilaginosas que fazem a
ligação e fixação de tendões, ligamentos, fáscias e cápsulas articulares ao osso em
todos os sítios do sistema esquelético. Estudos em modelos animais demonstraram
que as células locais têm a particularidade de responder rapidamente à IL-23 devido
a uma maior concentração do IL-23R. As enteses estão sujeitas a micro danos
frequentes devido ao estresse mecânico em que estão constantemente submetidas.
Isto desencadeia uma resposta reparativa com formação de osteóide para manter a
integridade da ligação , que num contexto de predisposição genética e ambiente pro-
inflamatório, ocorre amplificação dos eventos com entesite crônica e neoformação
óssea exuberante (sindesmófitos). Na EA o acometimento predominante da coluna
vertebral e de estruturas articulares e ligamentares dos membros inferiores, ocorre
provavelmente devido ao fato de suportarem mais carga do que os outros sítios,
além das forças de 24 estiramento a que normalmente estão submetidas, sendo
mais susceptíveis a lesões.

3.5. Manifestações clínicas na EA

Caracteristicamente acorre inflamação da coluna vertebral, das articulações


sacrilíacas e das enteses. O sintoma clinico inicial mais comum é a lombalgia de
padrão inflamatório (LPI), caracterizada por dor na região lombar, geralmente
iniciando antes dos 40 anos de idade, de evolução insidiosa, que melhora com
12

exercícios e piora com o repouso articular; a dor pode ser noturna e acordar o
paciente, melhorando ao levantar-se da cama. A inflamação no esqueleto axial
geralmente começa nas articulações sacroilíacas (sacroiliíte), com um padrão
evolutivo ascendente para toda a coluna vertebral e suas estruturas ligamentares,
articulares e disco intervertebral. O desfecho é a ossificação progressiva dos tecidos
fibrosos, evoluindo para anquilose dos espaços articulares, comprometendo
gravemente a mobilidade, gerando deformidades articulares irreversíveis, alterações
posturais e causando dor intensa. A entesite pode acorrer em vários sítios
simultaneamente, o que causa dor difusa e mal definida. Os pacientes podem ter
artrite periférica e dactilite. A artrite geralmente é assimétrica, oligoarticular e de
membros inferiores. A dactilite é a inflamação das pequenas articulações e
estruturas periarticulares causando edema difuso dos quirodáctilos ou pododáctilos.
As manifestações extra articulares mais prevalentes são a uveíte anterior, a psoríase
e as DII respectivamente. Nos pacientes HLA-B27 positivos existe uma tendência
maior para complicações cardiovasculares como a insuficiência aórtica, distúrbios de
condução cardíaca e inflamação da aorta ascendente. Com o advento de novos
métodos diagnósticos, estudos mais recentes têm associado à EA alterações no
parênquima pulmonar e renal, assim como raros casos de desmielinização.

4. SINTOMAS

Dores na coluna que surgem de modo lento ou insidioso durante algumas


semanas, associadas à rigidez matinal da coluna, que diminui de intensidade
durante o dia. A dor persiste por mais de três meses, melhora com exercício e piora
com repouso.

Alguns pacientes sentem-se globalmente doentes, cansados, perdem apetite e


peso e podem ter anemia. A inflamação das articulações entre as costelas e a
coluna vertebral pode causar dor no peito, que piora com a respiração profunda,
sentida ao redor das costelas, podendo ocorrer diminuição da expansibilidade do
tórax durante a respiração profunda.

A manifestação inicial da espondilite anquilosante é dor lombar que persiste por


mais de três meses, abranda com o movimento e aumenta com o repouso. Essa dor
13

pode irradiar-se para as pernas e estar associada a uma rigidez da coluna mais
acentuada no começo do dia. Tais sintomas podem desaparecer espontaneamente
(são intermitentes) e recidivar depois de algum tempo. Outros sintomas são o
comprometimento progressivo da mobilidade da coluna que vai enrijecendo
(anquilose), da expansão dos pulmões e aumento da curvatura da coluna na região
dorsal.

Os sintomas de espondilite anquilosante podem variar muito entre as pessoas


acometidas pela doença. Embora os sintomas comecem a aparecer no fim da
adolescência ou início da idade adulta, também podem se manifestar em crianças
ou tardiamente, em adultos mais velhos. Conheça os principais sintomas de
espondilite anquilosante:

• Dor e rigidez na lombar, parte inferior das costas;

• Dores no quadril que podem afetar até a parte de trás das coxas;

• Dor na sola dos pés, principalmente ao se levantar pela manhã;

• Dor no peito, causada pela inflamação das articulações entre costelas;

• Inflamação dos olhos, chamada de uveíte. Essa condição acompanha cerca de 1/3
das pessoas que apresentam sintomas de espondilite anquilosante, sendo
caracterizada por dor nos olhos, visão embaçada e sensibilidade à luz.

De forma geral, a dor é incômoda e espalhada na espondilite anquilosante,


não apresentando um ponto específico. É mais frequente pela manhã e após
períodos de repouso, melhorando de atividades físicas. É comum que essas
pessoas apresentem sensação de exaustão e cansaço extremo, além de dores
também em região de ombros, tornozelos, cotovelos, joelhos, calcanhares, e outras
regiões articulares.

Além disso, a espondilite pode estar associada também a outras condições,


como a fibromialgia, aumentando a frequência e intensidade das dores. Do mesmo
modo, sintomas intestinais podem estar presentes, como dores abdominais que
ocorrem devido à inflamação intestinal, que pode estar associada à doença de
Crohn ou à colite ulcerativa. Lesões na pele também podem estar associadas, como
a psoríase, por exemplo.
14

5. DIAGNÓSTICO

Deve-se suspeitar de espondilite anquilosante em pacientes, particularmente


homens jovens, com dor lombar noturna mais rigidez matinal prolongada e cifose,
diminuição da expansão torácica, tendinite calcânea ou patelar, ou uveíte anterior
inexplicável. Parente de 1º grau com espondilite anquilosante deve aumentar as
suspeitas.

Pode-se fazer o diagnóstico utilizando os critérios de imagem ou clínicos da


ASAS. Para atender os critérios de imagem, os pacientes devem ter evidências
radiográficas ou por RM de sacroileíte além de pelo menos 1 característica de
espondiloartrite. Para atender os critérios clínicos, os pacientes devem ter HLA-B27
e pelo menos 2 características distintas de espondiloartrite. Os critérios de
espondiloartrite da ASAS são:

• Dactilite

• Entesite calcânea

• Historia familiar de espondiloartrite

• História de lombalgia inflamatória

• Artrite

• Psoríase

• Doença inflamatória intestinal

• Presença do HLA-B27

• Uveíte

• Proteína C reativa elevada

• Resposta a anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)

Características da história clínica que diferenciam a dor lombar inflamatória da


não inflamatória são início com ≤ 40 anos, rigidez matinal que melhora com atividade
e duração ≥ 3 meses antes de procurar atendimento médico.
15

As alterações típicas da EA podem não ser visíveis nas radiografias simples


durante anos. A RM mostra as alterações mais cedo, mas não há consenso sobre
seu papel no diagnóstico de rotina, dada a falta de dados prospectivos e validados
em relação à sua utilidade diagnóstica. Deve-se fazer RM da pelve se o índice de
suspeita de espondiloartrite for alto ou se houver necessidade de descartar outras
etiologias para os sintomas do paciente.

5.1. Possíveis diagnósticos diferentes da EA

Dor lombar mecânica: disco intervertebral herniado pode causar dor lombar e
radiculopatia similar à da espondilite anquilosante, mas a dor se limita à coluna
vertebral e às raízes nervosas, geralmente causa sintomas mais súbitos e não
provoca manifestações sistêmicas ou alterações laboratoriais.

Hiperostose esquelética idiopática difusa (HEID): HEID ocorre primariamente


em homens com > 50 anos e pode lembrar a espondilite anquilosante clinicamente e
na radiografia. Os pacientes podem ter alguma dor na coluna, rigidez e perda
insidiosa de movimentos. Os achados radiográficos na HEID são grandes
ossificações anteriores aos ligamentos espinhais (a calcificação parece como se
alguém tivesse derramado vela quente na frente e nos lados das vértebras), ligando
várias vértebras (geralmente 4 corpos vertebrais) e, em geral, começando na coluna
torácica inferior e, com o tempo, afetando as colunas cervical e lombar.
Frequentemente, existe crescimento do osso subperiosteal ao longo da borda
pélvica e inserção dos tendões (p. ex., inserção do tendão calcâneo). No entanto, o
ligamento espinal anterior está intacto e frequentemente edemaciado, e as
articulações sacroilíacas e apofisárias não estão erodidas. Outras características
diferenciais da HEID são rigidez que costuma não ser acentuadamente matinal e
velocidade de hemossedimentação normal.

Osteíte condensada de íleo: em geral, a osteíte condensada de íleo se manifesta


como triângulos escleróticos no lado ilíaco do terço inferior da articulação sacroilíaca
em mulheres jovens multíparas sem erosões ósseas. Esse achado radiográfico não
exige tratamento. Geralmente, o alelo HLA-B27 não está presente em pacientes com
osteite condensada de íleo.
16

6. PROGNÓSTICO

A espondilite anquilosante é caracterizada por surtos leves e moderados de


inflamação ativa, alternado com períodos de pouca ou nenhuma inflamação. O
tratamento adequado resulta em pacientes com pouca ou nenhuma incapacidade e
com uma vida com produtividade total, apesar da rigidez da coluna lombar.
Ocasionalmente, o curso da doença é grave e progressivo, resultando em
deformidades pronunciadas e incapacitantes. O prognóstico da espondilite
anquilosante é desanimador para as pessoas que desenvolvem extrema rigidez da
coluna.

Fatores de prognóstico ruim incluem valores persistentemente elevados de


velocidade de hemossedimentação e proteína C-reativa, comprometimento do
quadril, resposta deficiente a AINEs, presença de uveíte anterior, ou doença
cardíaca ou pulmonar.

Cerca de 1 em cada 10 pessoas com EA têm uma forma grave da doença, e


pode se tornar muito deficientes ao longo do tempo. No entanto, a recente
introdução do tratamento com antagonistas do TNF-alfa parece ter melhorado as
perspectivas para as pessoas com EA severa. Contudo, 30% dos pacientes falham
em responder ou respondem inicialmente e depois perdem a eficácia ou
desenvolvem reações infusionais (reação adversa que ocorre durante a infusão de
um fármaco, não explicada pelo perfil farmacológico ou tóxico do mesmo).

TNF-α é uma citocina pró-inflamatória produzida rapidamente durante a fase


aguda da infecção, desenvolvendo um importante papel na resposta imune contra
vários patógenos. Ele é secretado por macrófagos, linfócitos e monócitos e seus
receptores podem desencadear o gatilho para a apoptose.

Pessoas com fusão estabelecida têm um risco aumentado de fratura da coluna


vertebral se eles se envolverem em um acidente de alto impacto, como um acidente
de carro. Isto pode acontecer porque a coluna torna-se mais rígida e menos móvel
favorecendo a fratura.
17

7. TRATAMENTO

O tratamento detém como finalidade, controlar a espondilite anquilosante. Assim,


é realizado para diminuir o risco de complicações e aliviar os sintomas, como: dor na
coluna, inchaço nas articulações, dificuldade na mobilização da coluna vertebral,
entre outros. Os tipos de tratamentos são destinados com as seguintes categorias:

7.1. Medicamentoso

Conforme mencionado sobre os fármacos, alguns medicamentos são


utilizados como recurso terapêuticos, como os anti-inflamatórios não hormonais.
Entretanto, com base em estudos científicos, a utilização dos fármacos AINES para
o controle da inflamação, podem ter vantagens e riscos. Pois, o indivíduo “precisa”
desse medicamento para dormir, manter vida social e trabalhar. Mas, há os riscos de
função renal, que aumentam sem aparecer sintomas. Dessa maneira, o paciente
deve utilizar a dosagem de equilíbrio, sem exceder a dose recomendada pelo
médico e cumprir sem compensar esquecimentos com doses duplas. Logo, o ideal é
que o paciente realize acompanhamento com exames complementares (urina e
sangue) da função renal, hematogênica, entre outros; na qual também são prescritos
pelo médico responsável pelo caso.

7.2. Fisioterapia

A fisioterapia é muito importante para a doença EA, pois é acompanhado de


exercícios e até mesmo aparelhos de eletroterapia. Os exercícios empregados tem
como objetivo melhorar os aparelhos locomotores e respiratórios. De modo especial,
podem ser utilizados as seguintes eletroterapias: eletroanalgesia, cinesioterapia e a
neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS).

Eletroanalgesia: É uma estimulação elétrica que produz calor por meio de


conversão da corrente elétrica, sendo atingida nos tecidos do organismo. Com isso,
promove aumento da temperatura e do metabolismo celular, melhorando o fluxo
18

sanguíneo local e auxiliando como “analgésico coadjuvante” em lesões da coluna,


redução da dor e rigidez articulares.

Cinesioterapia: Ocorre o alongamento dos músculos torácicos, abdominais e


reforça os paravertebrais. Por outro lado, pode manter ou recuperar a amplitude dos
movimentos da coluna vertebral, até mesmo da coluna cervical, quadris e o ombros
(quando acometidos).

Neuroestimulação elétrica transcutânea: Essa técnica é destinada no alivio da dor


e através da corrente elétrica. Na neuroestimulação elétrica transcutânea, ocorre o
envio de pequenos impulsos elétricos de baixa tensão até um nervo específico,
utilizando elétrodos fixados na pele. A finalidade é alterar a forma que neurônios
encaminham sinais e impedir que os sinais da dor cheguem ao cérebro. Em suma,
essa eletroterapia também auxilia na produção de endorfinas (que são analgésicos
naturais) e melhora a circulação sanguínea.

Dessa forma, com o programa de exercícios posturais e respiratórios, irá


fortalecer os músculos, favorecer a mobilidade da coluna vertebral e na reabilitação
do aparelho respiratório, para a conservação ou aumento da expansibilidade
torácica do paciente. Assim, os recursos mencionados da eletroterapia, podem ser
utilizados como coadjuvantes por profissionais capacitados, resultando na
manutenção da qualidade de vida do paciente, podendo ser fundamental junto à
fármacos no tratamento da EA.

7.3. Psicológico

Geralmente quem possui essa patologia, pode causar impacto mental,


justamente por não ser uma doença comum. Assim, é necessário acompanhamento
psicológico para que haja aceitação e entendimento da doença.

7.4. Nutricional

Para muitos, pode não parecer importante, mas a intervenção nutricional tem
como objetivo diminuir o processo inflamatório e a dor crônica. Sendo assim, o
19

profissional pode prescrever suplementação e melhorias na alimentação do


paciente.

8. FÁRMACO

Atualmente são indicados para o tratamento de Espondilite Anquilosante


medicamentos como Adalimumabe, Certolizumabe Pegol, Etanercepte,
Golimumabe, Infliximabe e Secuquinumabe, todos dentro do rol de procedimentos
da ANS.

Entre os medicamentos indicados merecem destaque os anti-inflamatórios não-


esteroidais, os analgésicos e os relaxantes musculares. A sulfasalazina tem-se
mostrado eficaz para retardar a evolução da doença. (A sulfasalazina é um anti-
inflamatório intestinal com ação antibiótica e imunossupressora que alivia os
sintomas das doenças inflamatórias do intestino como colite ulcerativa e doença de
Crohn) custo em torno de 90,00 reais.

Os principais tratamentos atuam bloqueando uma via de inflamação do corpo, o


fator de necrose tumoral, que é especialmente aumentado em pessoas com
espondilite. Esses fármacos são eficientes em 80% dos casos, mas, como efeito
colateral, podem aumentar o risco de tuberculose. Mas o cenário hoje já está bem
melhor do que há quase duas décadas. É que no começo dos anos 2000 surgiram
alguns medicamentos biológicos para o manejo da doença: “Se eles forem utilizados
até cinco anos depois do diagnóstico, há grandes chances de o paciente levar uma
vida completamente normal”, diz o médico.

No último Congresso Europeu de Reumatologia um anticorpo monoclonal foi


destaque. No encontro recém-ocorrido em Madri, na Espanha, cientistas
apresentaram os resultados de estudos de acompanhamento com o medicamento
secuquinumabe em pessoas com espondilite anquilosante e artrite psoriática.

Anticorpos monoclonais como o secuquinumabe, do laboratório Novartis, são


medicações injetáveis que funcionam como uma espécie de míssil teleguiado dentro
do organismo. Eles miram e inativam uma substância específica, normalmente
crucial ao processo inflamatório que fustiga alguma redondeza do corpo. Nesse
20

caso, o secuquinumabe busca neutralizar uma interleucina, a IL-17A, peça-chave na


inflamação que acomete as articulações tanto na espondilite anquilosante como na
artrite psoriática.

Um dos estudos apresentados no congresso da Liga Europeia de Reumatismo


seguiu 290 pessoas com espondilite anquilosante por três anos e constatou sua
capacidade de controlar típicas manifestações da doença, que afeta sobretudo a
coluna e leva a dor, rigidez e deformação na região. Os médicos comprovaram que
o anticorpo monoclonal melhorou os quadros dolorosos à noite, a flexibilidade
(principalmente no período da manhã) e a habilidade de realizar tarefas no dia a dia.

No ano de 2016 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou


duas novas indicações de Cosentyx (secuquinumabe), medicamento da Novartis,
para o tratamento de pacientes com espondilite anquilosante (EA) e artrite psoriática
(AP).

8.1. Ficha técnica

Tipo: Medicamento

Princípio Ativo: Secuquinumabe

Nome comercial: COSENTYX®

Apresentação: Caneta preenchida com 150 mg de secuquinumabe em 1 mL de


solução injetável (embalagens contendo 1 ou 2 canetas preenchidas).

Empresa detentora do registro: NOVARTIS Biociências S.A. valor de R$ 628,00


por cada unidade da caneta preenchida de secuquinumabe 150 mg.

8.2. Descrição

Cosentyx (secuquinumabe) é primeiro medicamento biológico (compostos que


possuem atividade biológica e são produzidos por seres vivos, como plantas, algas e
bactérias.) totalmente humano aprovado no Brasil que inibe a proteína IL-17A, que
tem papel chave no processo inflamatório dessas doenças.
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É um anticorpo monoclonal IgG1 humano que se liga e neutraliza


seletivamente a citocina pró-inflamatória interleucina‐17A (IL‐17A), que está
envolvida nas respostas inflamatórias e imunes normais e desempenha um papel
fundamental na patogênese da AP (Figura 2).

9. PREVENÇÃO

De acordo com alguns estudos científicos, a prevenção da patologia espondilite


anquilosante deve ser realizada através da conscientização sobre as causas, ou
seja, os fatores de risco. Com isso, pode contribuir para detectar e iniciar o
tratamento correto desde cedo. Desse modo, é possível prevenir ou evitar as
complicações mais graves da doença.

Os fatores de risco são:

• Sexo masculino, pois ocorre mais entre os homens;

• Ser adolescente ou adulto jovem;


22

• Positividade do marcador genético HLA-B27 (não necessariamente desenvolverá a


EA, mas especialmente quem o possui pode ocasionar a patologia).

A EA pode constituir toda a doença ou integrar-se, como componente


sindrómica, em uma melhor definição: – a espondilite da síndroma de Reiter,
espondilite psoriásica, espondilite das enteropatias inflamatórias crónicas (da
doença de Crohn e da colite ulcerosa). Dessa forma, para melhor entendimento,
pode ser um conjunto de entidades clínicas muito diferentes: a espondilite
anquilosante, a síndroma de Reiter, a psoríase, a doença de Crohn, a colite ulcerosa
que possuem um potencial comum de sintomas e lesões.

10. CONCLUSÃO

Diante do exposto percebemos que apesar da patologia não apresentar cura por
se tratar de uma doença crônica, na qual o paciente lida com dores constantes,
possui tratamento que tem por finalidade controlar a doença, que quando seguido
pode diminuir o risco de complicações e aliviar os sintomas e assim trazer mais
qualidade de vida.

Cumprimos os objetivos que havíamos proposto uma vez que executamos uma
pesquisa abordando os principais pontos acerca do tema e buscamos sanar as
principais dúvidas e questões no que diz respeito a doença.

Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento e aprofundamento


no tema visto que permitiu-nos conhecer melhor a realidade de uma pessoa que
possui doença auto imune. Além de ter nos permitido desenvolver e aperfeiçoar
competências de investigação, seleção, organização e comunicação da informação.

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2016. Disponível em:
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na primeira etapa de terapia biológica. 2019. Disponível em:
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/09/1120635/relatorio_secuquinumabe15
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