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O interstício constitui o “espaço” entre as células, ocupado pela matriz extracelular; é constituído
por uma rede complexa de macromoléculas que preenchem os espaços intercelulares;
Por entre a malha há líquido tecidual que banha a célula.
Seus componentes são sintetizados por uma diversidade de células, dependendo do tecido:
fibroblastos, condroblastos, osteoblastos, odontoblastos, células epiteliais e musculares lisas, etc.
Enfisema pulmonar: ocorre perda de fibras elásticas por aumento de elastases e/ou
diminuição de proteases.
MEMBRANA BASAL E PROTEÍNAS DE ADERÊNCIA
Fina camada de matriz extracelular especializada, sintetizada em conjunto por células epiteliais e
fibroblastos;
Sua principal função é a adesão do tecido epitelial ao conjuntivo, que ocorre por intermédio de
moléculas como colágeno tipo 4 (50% do peso seco), laminina, proteoglicanos, etc;
Fibronectina: proteína dimérica que possui sítios de ligação para receptores celulares (integrinas),
colágeno, fibrina e heparina; é importante na organização e no deslocamento de células no
interstício;
Laminina: produzida por células epiteliais, é componente essencial das lâminas basais; sua molécula
é um complexo de quatro unidades polipeptídicas, dispostas no formato de “cruz”; liga-se a
colágeno, receptores celulares e ligantes entre célula e membrana basal, além de LPS e toxinas
bacterianas;
A integridade da membrana basal é importante para manutenção da viabilidade dos epitélios e da
filtração de macromoléculas;
Depósitos anormais de diversa substâncias podem ocorrer em diversas situações:
imunoglobulinas e imunocomplexos, metais pesados como mercúrio e bismuto;
Espessamentos da membrana basal ocorrem caracteristicamente em diabéticos, o que condiciona
quadro de microangiopatia diabética; deve-se à glicosilação de colágeno e outras moléculas da
MEC, alterando a formação dos complexos macromoleculares estruturais da membrana basal.
Síndrome de Alport:
Alterações intrínsecas da membrana basal ocasionadas por defeito qualitativo ligado a uma das
subunidades do colágeno IV levam a condições como hematúria, proteinúria e comprometimento
renal, alteração da visão e audição, etc;
Inicialmente, há adelgaçamento da membrana basal glomerular; após, pode haver proliferação
mesangial, expansão da matriz e/ou esclerose segmentar;
80 a 85% dos casos possuem histórico familiar, sendo a mesma proporção associada a defeitos na
síntese da cadeia alfa5, na região q22 do cromossomo X;
10 a 15% não tem histórico familiar, em quadros de mutações novas;
Em homens a doença é mais grave e, em mulheres, mais branda.
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA
Formada principalmente por proteoglicanos e glicosaminoglicanos;
Glicosaminoglicanos: polissacarídeos com cadeias fortemente hidrofílicas mas pouco flexíveis,
razão pela qual enovelam-se ao acaso, formando aglomerados frouxos; a abundância de cargas
negativas atrai uma nuvem de cátions (principalmente Na+) osmoticamente ativos, o que retém
grande quantidade de água;
Essa arquitetura cria um estado de turgidez na SFA, o que permite a ela suportar grande
força de compressão;
O ácido hialurônico é o principal componente dos glicosaminoglicanos, conferindo à SFA
maior fluidez e favorecendo a migração celular;
Sulfato de condroitina, de dermatana, de heparana, de ceratana e heparina constituem
outros representantes do grupo.
Proteoglicanos: glicosaminoglicanos que possuem uma proteína central (núcleo da molécula)
ligada; sua estrutura varia de acordo com a qualidade da proteína central e com os
glicosaminoglicanos existentes na estrutura;
A organização de ambas as moléculas na SFA é ainda pouco conhecida; eles ligam-se uns aos
outros e a proteínas não fibrosas da matriz, formando estruturas tridimensionais mais ou menos
definidas.
Alterações isoladas na SFA são raras;
Pode haver desarranjo de poliglicanos e proteoglicanos por ação de anticorpos ou
imunocomplexos depositados, como ocorre em articulações na doença reumática;
No hipertireoidismo, o aumento de ácido hialurônico e condroitil sulfato leva à dissociação de
fibras colágenas, que ficam dispersas em fibrilas finas; tal condição leva ao acúmulo de
conjuntivo frouxo (mixedema) na região retro-orbital, gerando quadro de exoftalmia.
EDEMA
Acúmulo de líquido no interstício ou em cavidade do organismo, decorrente do desequilíbrio
hidroeletrolítico do organismo;
Pode ser localizado ou sistêmico e, de acordo com sua composição, transudato ou exsudato:
Transudato: líquido com baixo teor de proteínas e densidade < 1020 g/mL; indica que a
permeabilidade vascular continua preservada, permitindo a passagem de água, mas não a de
proteínas; é um líquido claro e seroso;
Exsudato: líquido rico em proteínas e com densidade > 1020 g/mL; indica aumento de
permeabilidade vascular, o que resulta da ação de substâncias liberadas em processos
inflamatórios; é um líquido turvo e pode mostrar-se precipitado.
O edema de cavidades recebe nomes particulares, formados pelo prefixo hidro seguido do local do
edema;
O edema generalizado é nomeado como anasarca.
Etiopatogênese:
Cerca de 60% da massa corporal é estimada em água, estando 20% desse total no líquido
extracelular (4% no sangue e 16% no interstício);
A homeostasia dos líquidos no organismo é regulada por meio de receptores de pressão
intraluminal, receptores para volume, concentração de sódio no plasma, etc, indução da
ingestão de água (sede) e da excreção de líquidos;
A patogênese dos edemas é estritamente relacionada às forças de Starling, isto é, as pressões
hidrostática e coloidosmótica, que movimentam líquido entre os vasos e o interstício;
Nessa condição, as forças que favorecem a filtração são maiores que as que favorecem a
reabsorção, o que culmina na permanência de líquido no espaço intersticial;
DEPÓSITOS ANORMAIS
Hialinose extracelular:
Caracteriza-se por depósitos acidófilos no interstício formados por proteínas do plasma que
exsudam e depositam-se na MEC;
É o que ocorre na íntima de pequenas artérias e arteríolas de indivíduos com HAS;
Arteriolosclerose hialina:
Ocorre principalmente devido a HAS, diabetes mellitus e nefrotoxicidade de fármacos
(como os inibidores de calcineurina);
HAS: ocorre depósito proteico subendotelial devido à alteração de cargas elétricas da
membrana em contato luminal – devido principalmente ao aumento da força de
cisalhamento do sangue nessas estruturas –, o que leva a uma maior facilidade de
passagem de proteínas;
Pode ocorrer hipotrofia da camada média, o que leva à fraqueza arteriolar e,
consequentemente, à possibilidade de aneurisma secundário, cuja localização pode
ser perigosa – ex: arteríolas lenticuloestriadas e o controle de movimentos
somáticos microaneurismas de Charcot-Bouchard;
Pode ainda ocorrer microangiopatia trombótica, processos no qual há
espessamento da íntima (tecido fibroelástico) com diminuição da luz do vaso;
Nefrosclerose benigna: o parênquima hipotrofiado, por depósito excessivo de
proteínas em arteríolas renais, culmina em substituição do espaço vazio por
fibrose;
As proteínas depositadas podem ser diversas, contudo, é mais comum que sejam
depositadas glicoproteínas, dentre elas globulinas, proteínas do complemento,
fibronectina, laminina, fibrina.
DM: devido à hiperglicemia, o aporte excessivo de glicose no plasma leva à glicosilação
difusa, processo que culmina em diminuição da produção e/ou aumento da degradação
de moléculas da matriz;
No caso do DM, há aumento da matriz extracelular, principalmente de colágenos
IV e VI, laminina e fibronectina; nesse sentido, há espessamento da membrana
basal de glomérulo, túbulos e vasos;
O aumento da espessura da membrana basal é discreto nos primeiros anos da
doença, contudo, em processos mais tardios, pode determinar aumento de 10x na
espessura;
Nefropatia na DM: o aumento da espessura da membrana basal glomerular leva
ao aumento da matriz mesangial, à glomeruloesclerose intercapilar difusa e
glomeruloesclerose intercapilar nodular;
Em pacientes diabéticos, diferentemente de hipertensos, nos quais apenas a
arteríola aferente encontra-se lesionada, ambas as arteríolas glomerulares
encontram-se em estado de hialinose; é o chamado “capsular drop”, no
qual há hialinose entre a membrana basal e o epitélio da capsula de
Bowman;
O “fibrin cap”, por outro lado é mais sugestivo de HAS, havendo
hialinose entre a membrana basal glomerular e o endotélio vascular.
Calcificações patológicas:
Consistem na deposição de sais de cálcio em locais ectópicos, isto é, normalmente não
calcificados; os depósitos são formados por cálcio e fósforo e podem ser formados por
hidroapatita, fosfato amorfo ou pirofosfsto;
A diferença entra a calcificação patológica e a normal é que na patológica a deposição de cálcio
ocorre sobre substratos celulares viáveis ou necróticos extracelulares mas que não são o
colágeno, o que não gera formação de matriz óssea;
Classificação:
Calcificações distróficas:
Resulta de lesão prévia, enquanto a calcemia está normal;
Restos necróticos são particularmente suscetíveis de deposição de cálcio, que
ocorre principalmente em locais com necrose caseosa, de coagulação e
gordurosa; a deposição ocorre de maneira gradativa;
Os mecanismos propostos para essa condição são: exposição de núcleos primários
(fosfolipídios de membrana aos quais o cálcio pode-se ligar), aumento local na
concentração de fosfato e/ou cálcio, remoção de inibidores da calcificação.
Calcificações metastáticas:
Resulta de hipercalcemia, isto é, aumento na reabsorção óssea com deficiência na
excreção renal de cálcio;
A principal causa da hipercalcemia é o hiperparatireoidismo (primário – tumor;
ou secundário – decorrente de insuficiência renal crônica), doença em que níveis
elevados de paratormônio promovem reabsorção óssea intensa, aumentando a
calcemia;
Outra causa importante dessas calcificações são a produção ectópica de
paratormônio por neoplasias e distúrbios relacionados ao aumento de vitamina
D;
Os depósitos metastáticos podem depositar-se em qualquer local, mas há maior
prevalência em estômago, pulmão, rins, artérias sistêmicas, veias pulmonares e
córnea; tais órgãos tem em comum o fato de secretarem ácidos, criando um
compartimento interno alcalinizado, isto é, que favorece a precipitação dos sais de
cálcio;
Os órgãos acometidos apresentam-se muito endurecidos e calcários e rangem ao
corte com faca;
Quando há morte celular, muitas vezes derivada do acúmulo de cálcio nos tecidos,
as células acabam envolvidas pela calcificação.
Calcificações calcifiláxicas:
Resultantes tanto de lesão prévia como de calcemia alterada;
É comum ocorrer na placenta de gestantes com HAS; nessa condição, a lesão
endotelial derivada ao aumento do cisalhamento sanguíneo estimula a deposição
de cálcio; além disso, o aumento da calcemia para fornecer ao feto cálcio para a
consolidação de estruturas ósseas é também fator colaborador na patologia.
Calcificações idiopáticas:
Consiste em depósitos de calcificação geralmente cutâneos e frequentemente
múltiplos, sem lesão prévia e com calcemia e fosfatemia normais.
Aspectos clínicos:
Na maior parte dos casos, as calcificações patológicas não tem repercussões clínicas;
Algumas vezes, calcificação em vasos pode alterar a pressão sanguínea e aumentar o risco
de ruptura e fenômenos tromboembólicos;
Em mamografias, são importante sinal de alerta para a detecção precoce de neoplasias.
Descalcificações patológicas:
Processos nos quais há reabsorção e diminuição da carga óssea de estruturas como dentes e
ossos;
Raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos: doenças que acarretam perda de cristais
de cálcio dos ossos, fazendo com que eles deixem de ser rígidos;
Osteoporose: deficiência de colágeno do osso, isto é, defeito na matriz óssea e na
microarquitetura do tecido; é derivada de deficiência de vitamina D, cálcio, fosfato e
proteínas;
Prejudica a função normal dos ossos, tornando-os mais quebradiços e suscetíveis a
lesões e alterações morfológicas (ex: bico de papagaio).
Depósitos lipídicos:
Arteriosclerose aterosclerótica:
Doença de artérias de grande ou médio calibre caracterizada por alterações
representadas pelo acúmulo de lipídios na íntima, além de carboidratos complexos,
componentes sanguíneos, células e material intercelular;
É mais comum na aorta, especialmente na porção abdominal e em seus ramos
principais, como coronárias, carótidas, ilíacas e femorais;
As lesões são mais comuns em áreas nas quais o fluxo sanguíneo é mais suscetível
a turbulências (modificações de fluxo laminar), como em bifurcações ou
emergências de vasos menores; em áreas que sofrem com alterações na pressão
extravascular; e também devido a particularidades anatômicas e bioquímicas das
artérias em diferentes sítios.
Apresenta caráter multifatorial, no qual os principais fatores contribuintes são
hiperlipidemia, dieta pobre em antioxidantes, HAS, tabagismo, diabetes mellitus,
alterações da coagulação sanguínea, hiperuricemia, agentes infecciosos, gênero,
etnia, obesidade, ferro, álcool, fatores hemodinâmicos, etc;
Hiperlipidemia: contribui para disfunção endotelial, formação de células
espumosas por macrófagos devido a seus receptores scavenger, formação e
crescimento de lesões ateromatosas;
HAS: contribui para disfunção endotelial (cisalhamento), ativação de cinases de
proteínas, expressão de proto-oncogenes e proliferação de células musculares
lisas;
Tabagismo: contribui para disfunção endotelial (produtos do fumo), aumento da
viscosidade sanguínea, estímulo da proliferação de células na parede vascular,
aumento do LDL, aumento da glicosilação de moléculas, aumento da oxidação de
LDL;
DM: contribui para disfunção endotelial, alterações na membrana basal de vasos,
aumento nas oxidases de glicídios e lipídios, crescimento de células musculares
lisas, aumento da adesividade de plaquetas, ativação de monócitos, menor
eficiência de sistema antioxidante, aumento da fagocitose de LDL por
macrófagos;
Agentes infecciosos: há associação entre infecções e o desencadeamento de
aterosclerose, principalmente em infecções por Chlamydia pneumoniae, herpes
simples, CMV, etc;
Gênero: mulheres em idade fértil são menos propensas à aterosclerose que
homens; na menopausa, o risco aumenta, o que sugere efeito protetor de
estrógenos – estes contribuem para diminuição de LDL e aumento de HDL,
diminuição da resistência à insulina, menor expressão de moléculas de adesão
endoteliais, redução da proliferação de células musculares lisas, ação antioxidante;
Ferro: evidências sugerem que excesso de ferro pode acelerar o desenvolvimento
da aterosclerose, principalmente pelo aumento de radicais livres;
Álcool: estudos mostram que o consumo moderado de álcool pode reduzir o risco
de aterosclerose.
Patogênese: as lesões ateroscleróticas representam uma resposta inflamatória crônica
da parede arterial a agressões variadas;
Disfunção endotelial:
Pode ser provocada por inúmeras causas, como as citadas acima;
É caracterizada por aumento da permeabilidade endotelial, o que
favorece a entrada de LDL na íntima, aumento da expressão de
moléculas de adesão na superfície endotelial, o que favorece adesão de
monócitos e linfócitos ao local, adesão e agregação plaquetária,
diminuição de fatores anticoagulantes e antiproliferativos;
Em estágios iniciais, a administração de L-arginina (metabolizada a
NO) pode proteger contra formação de placas e promover regressão de
lesões já estabelecidas;
Um evento chave na proliferação de células musculares lisas é a
estimulação por mitógenos, que pode ocorrer via mecânica ou química;
fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) e fator de
crescimento de fibroblastos (FGF) são exemplos dessas moléculas.
Lipídios:
As lipoproteínas, especialmente LDL, acumulam-se no espaço
subendotelial;
Esse acúmulo atrai monócitos para o local, que se tornam macrófagos
e, por possuírem receptores scavenger (não controlados por feedback),
fagocitam colesterol e transformam-se em células espumosas;
A oxidação do colesterol dificulta sua degradação e potencializa seu
acúmulo nos macrófagos; além disso, a LDL oxidada tem ação
citotóxica e inicia processo inflamatório com liberação de fatores de
crescimento que estimulam proliferação de miofibroblastos (células
musculares lisas modificadas).
Reação inflamatória:
Em placas ateromatosas existe intensa produção de citocinas que
estimulam diferenciação de células Th1 e ativam macrófagos;
Há ativação da via do NFκB, que aumenta o processo inflamatório, a
geração de radicais livres e enzimas proteolíticas e a liberação de
fatores pró trombóticos;
A LDL oxidada é reconhecida como antígeno;
A proliferação de células musculares lisas contribui para transformar
lesões inicias (estrias lipídicas) em ateromas; diferenciando-se em
fibroblastos ou miofibroblastos, produzem colágeno e proteoglicanos,
componentes importantes da placa; apesar disso, tem efeito protetor,
tornando a placa mais estável.
Lesão inicial (tipo I) estria lipídica (tipo II) placa pré ateromatosa (tipo III) placa ateromatosa
(tipo IV) placa fibroateromatosa (tipo V) placas complicadas (tipo VI), com ulceração/ruptura e/ou
trombose, hemorragia, calcificação
Consequências:
Obstrução arterial – com hemorragia na intimidade da placa,
vasospasmos, ruptura da placa e formação e trombo, embolia;
Dilatação da parede e formação de aneurismas.
Depósito de urato:
Condição em que há depósito de cristais de urato monossódico nas articulações, decorrente
principalmente de alteração no metabolismo de purinas, o que favorece seu acúmulo;
Como o fluido sinovial é um solvente inadequado para o urato monossódico em relação ao
plasma, os uratos no fluido tornam-se supersaturados com mais facilidade, particularmente
nas articulações periféricas, onde as temperaturas são inferiores a 20ºC;
Os cristais de MSU são fagocitados por macrófagos e através de um mecanismo
desconhecido ativam componentes inflamatórios que levam ao recrutamento de neutrófilos,
fontes potenciais de radicais livres tóxicos, leucotrienos e enzimas lisossomais, danosos ao
tecido – artrite aguda;
Ataques repetidos de artrite aguda levam à artrite crônica e à formação de tofos nas
membranas sinoviais inflamadas;
Gota: síndrome caracterizada por hiperuricemia, crises recorrentes de artrite aguda e artrite
crônica; pode ser primária (idiopática) ou secundária (patologia conhecida, genética ou não,
que promove hiperuricemia).
Depósito de alumínio:
Condição antigamente relacionada à presença de alumínio na composição de pastas dentais;
hoje é menos frequente;
Pode ocasionar osteomalácia (o alumínio compete com o cálcio nos ossos, no processo de
formação de cristais de hidroxipatativa) e encefalopatia (efeito neurotóxico do alumínio);
O tratamento é realizado por meio de hemodiálise.