Você está na página 1de 96

Derrames cavitários parte

I – Tecido conjuntivo e
suas particularidades

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Característica
– Apresenta diversos tipos de células, separadas por material
intercelular sintetizado por elas.

– Algumas células são produzidas localmente e ali


permanecem
– outras (leucócitos) vem de outros territórios e podem
habitar temporariamente o tecido conjuntivo.
FIBRAS
Fibras Colágenas
São formadas pela própria proteína
colágeno

Colágeno + glicídios
Fibras Reticulares

São compostas principalmente


Fibras Elásticas pela proteína elastina
TIPOS DE FIBRAS
 Colágenas
 Moléculas de colágeno longas e paralelas formando
feixes
 30% da proteína corpórea.
TIPOS DE FIBRAS
 Reticulares
 Colágeno III + glicídios
 Formam o arcabouço dos órgãos
hematopoiéticos
 rede envolta de células musculares de muitos
órgãos como fígado, rins e glândulas
endócrinas.
 Baço, linfonodos e medula óssea
 Colágenas + reticulares = sistema colágeno
TIPOS DE FIBRAS
 Elásticas
 Elastina
 Cedem facilmente a trações mínimas, mas
retornam sua forma inicial tão logo cessem as
forças deformantes.
 Sistema elástico
 Fibroblastos e células musculares lisas
 Trama de malha irregular
ELÁSTICAS
FUNÇÕES DO CONJUNTIVO

 Sustentação
 União entre ossos e estes com músculos,
tendões.
 Preenchimento
 Barreira física contra invasão de
microorganismos.
 Defesa
 Controle da inflamação, fagocitose e digestão
de partículas estranhas.
 Nutrição
 Troca de metabólicos entre sangue e células.
CÉLULAS FIXAS
 Fibroblasto
 Célula mais comum
 Forma as fibras
 Sintetiza colágeno, elastina e glicoproteínas
estruturais e proteoglicanas
 Principal célula de cicatrização
 Formas
 Fibroblasto  ativo
 Fibrócito  inativo
FIBROBLASTO
CÉLULAS FIXAS
 Fibroblasto – morfologia
 Prolongamentos
citoplasmáticos
 Núcleo grande, claro e
ovóide
 Elevada concentração de
RER e Ap. Golgi
 Miofibroblastos
 Actina e miosina

 Cicatrização de
ferimentos
 Características

intermediárias entre
fibroblasto e cel
muscular lisa.
FIBROBLASTO
CÉLULAS FIXAS

 Macrófago
 Polifuncional
 Fagocitose, secreção e apresentação de antígenos
 Morfologia
 Variável conforme estado funcional e localização
 Núcleo ovóide (rim)
 Monócito na circulação sanguínea
 Macrófago nos tecidos
 Mesma célula em diferentes estágios
CÉLULAS FIXAS
 Macrófagos
 Função
 Defesa
 Fagocitose: Células velhas, danificadas, restos

celulares e microrganismos

 Síntese de substâncias que atraem leucócitos


 Apresentam antígenos aos linfócitos
MACRÓFAGO
MACRÓFAGO
 Sistema mononuclear fagocitário
 Células de Kupffer  fígado
 Células de poeira  pulmão
 Células de Langerhans  pele
 Monócitos  sangue
 Histiócitos  tecido conjuntivo
 Osteoclastos  ossos
 Micróglia  SNC
CÉLULAS FIXAS

• Mastócitos
• Globosa, grande
• Citoplasma carregado
de grânulos basófilos
Núcleo esférico e
central
MASTÓCITO

Função
•Produção e
armazenamento de
mediadores químicos
do processo
inflamatório
•Combatem antígenos
•Sentinelas  IgE
específica.
MASTÓCITO

 Localização
 Vizinhos de vasos sanguíneos do tecido conjuntivo.
 Grânulos
 Heparina
 30%, impede coagulação sanguínea, até que seja
necessário

 Histamina (alérgicos)
 10% ação vasoativa (aumenta a permeabilidade dos
vasos sanguíneos, diapedese + edema)
CÉLULAS FIXAS

 Plasmócitos
 Origem
 Linfócito B ativado
 Localização
 Locais sujeitos a penetração de bactéria e proteínas
estranhas. Ex: intestino
 Núcleo esférico  “raios de roda”
 Imunidade celular  Sintetizam e secretam
anticorpos específicos para o antígeno que
provocou a reação.
PLASMÓCITO
LEUCÓCITOS
 Leucocitose
 Aumento do número de leucócitos circulantes
no sangue.
 Inflamação
 Leucopenia
 Diminuição do número de leucócitos
circulantes no sangue.
 Imunossupressão (glicocorticóides)
CÉLULAS TRANSITÓRIAS

 Leucócitos ou glóbulos brancos

 Diapedese

 Quimiotaxia
LEUCÓCITOS
Neutrófilos
Primeira linha de defesa
Granulócito
Núcleo segmentado em 3 a 5 lóbulos
Bastonete  célula jovem
Bi, tri, tetra, pentalobulado
Hipersegmentação  envelhecimento celular
Leucócito mais numeroso
Rapidamente atraído por quimiotaxia
Fagocitose e digestão intracelular
NEUTRÓFILOS
CÉLULAS TRANSITÓRIAS
 Eosinófilos
 Núcleo bilobulado
 Grânulos citoplasmáticos
 Granulócitos
 Fagocita e destrói complexos Ac/Ag
 Limita o processo inflamatório
 Destrói mediadores químicos da alergia,
moderando-a
 Participam da defesa contra parasitas.
EOSINÓFILOS
CÉLULAS TRANSITÓRIAS
 Linfócitos
 Núcleo esférico
 Citoplasma escasso
 Linfócito B ativado
 Plasmócito
 Célula de memória
 Linfócito T
 Células reguladoras da resposta imunitária
 Lisa células estranhas
 Resposta imunitária de memória.
LINFÓCITOS
Derrames cavitários parte
II – líquidos corporais e
inflamação

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Derrames cavitários – o que são? -
É o acúmulo de líquido nas cavidades.

Os liquídos se encontram divididos em 2


compartimentos

Extracelular : Plasma, liquído tissular, liquído


transcelular

Intracelular : Fluxo constante.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Por que acontecem?
 Diminuição da pressão oncótica

Causas: Má nutrição, lesão hepática, perda de


proteínas por parasitismo, IRC e Sidrome de má
absorção.

 Aumento da pressão hidrostática

Causas: ICC, inflamação ou obstrução de vasos por


neoplasias, compressão de vasos, hipertensão
portal, aumento da resistência pulmonar.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


 Aumento da permeabilidade capilar

Causas: Inflamação, Reações alérgicas,


toxinas, venenos e queimaduras.

 Obstrução Linfática

Causas: Adenopatias, neoplasias,


compressão, extirpação cirúrgica da cadeia
linfática.
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Classificação dos líquidos
Transudato
Formado pela diminuição da pressão oncótica
Límpido
Incolor
Densidade <1017
pH alcalino
Baixa celularidade CTCN <1500
Baixa Concentração de proteínas < 2,5 g/dL
Exame citológico: Presença de células mesoteliais,poucos
neutrófilos e linfócitos, raros macrófagos e hemácias.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Alterações relacionadas a:

Retenção de Na+
Distúrbio circulatório
Problema hepático
severo
Insuficiência renal
Desequilíbrio na
pressão oncótica
Perda de proteínas –
verminoses, urina...-

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Transudato modificado
Formado pelo aumento da pressão hidrostática capilar e /ou
obstrução do sistema linfático

Discreto a moderadamente turvo


Cor variável
Concentração de pt entre 2,5 a 7,0 g/dL
CTCN 1000-7000
pH alcalino a ácido
Densidade entre 1017 e 1025
Exame citológico com predomínio de linfócitos, monócitos,
células mesoteliais e hemácias.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Exsudatos

Formado exclusivamente na
inflamação
Devido a liberação de substâncias
vasoativas
Que contribuem para o aumento da
permeabilidade vascular
Quimiotáticos que aumentam o
número de células.

Podem ser : Sépticos ou assépticos.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Exsudatos sépticos

Origem: produtos de inflamação


causadas por irritantes tóxicos para
neutrófilos.

Causas: infecções bacterianas,


perfuração intestinal, feridas
penetrantes, abcessos rompidos.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Exsudatos sépticos
Características:
Aspecto: turvo
Cor : branco- róseo/ vermelho amarelo
Densidade: > 1018
Proteína: 2,5 - 5,0 g/dl
Número de células: 3000 - 100.000/ul
Células: neutrófilos degenerados (+++),
eritrócitos ( número variável), linfócitos ( número
variável), macrófagos (número variável)

 Predomínio de linfócitos = processo crônico


 Predomínio de neutrófilos = processo agudo ou subagudo
 Predomínio de eosinófilos = alergia ou parasitismo 

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Exsudatos Assépticos

Origem: Produto de inflamação causada por irritantes


não tóxicos para neutrófilos

Causas: Corpo estranho, ruptura de bexiga, ruptura de


vesícula.
transudatos modificados ( permanecem mais tempo
ainda na cavidade, as proteínas se degeneram e
passam a irritar o tecido).

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Exsudatos Assépticos
Características: 
Aspecto: turvo
Cor: branco - róseo
Densidade: >1018
Proteína: 2,5 - 5,0g/dl
Número de células: 3000 - 5000/ul
Células: Neutrófilos não degenerados (+++), eritrócitos (número
variável), linfócitos ( número variável)
Prova de Rivalta: positiva

ruptura de bexiga = uréia > uréia sanguínea, odor suigêneres  

ruptura de vesícula = bilirrubina (++), cor de bile

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Prova de Rivalta
 Diagnóstico diferencial entre exsudados e
transudados.
 Detecção da fibrina (uma gota de ácido acético a 50%)
 Aparecimento de um anel branco-azulado
 Abundância protéica  exsudatos  +
 Líquidos não inflamatórios (transudados) não a contêm
 negativo.

( Rivalta, Fabio, patologista italiano, 1863-1959.)

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Prova de Rivalta

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Células inflamatórias no
exsudato:
Neutrófilos efusões purulentas, combate à microrganismos /
agentes nocivos.

Formação do pus  restos celulares de neutrófilos, células


necróticas e bactérias mortas.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Células inflamatórias no
exsudato:
Eosinófilos relacionados à efusões alérgicas/ brônquicas, ou
ainda, à parasitoses sistêmicas.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Células inflamatórias no
exsudato:
Linfócitos presentes em mesotélio reativo, podem estar
relacionados à neoplasias.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Mecanismo/diferenciação

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Fluidos especiais 
Efusão quilosa

Extravassamento de linfa
Branco rosada
Concentração de Ptn 2,0-6,5 g/dL
Celularidade 1000-17000
Concentração de triglicerídeos
maior no líquido que no soro
Concentração de colesterol
menor no líquido que no soro
Exame citológico predomínio de
linfócitos, neutrófilos e macrofágos.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Mecanismo inflamatório
Definição:
Conjunto de reações do organismo à
estruturas estranhas potencialmente nocivas.
Tem por objetivo, o controle das mesmas.
Geralmente é desencadeada por agentes
infecciosos, químicos, físicos e materiais da
necrose celular.
Pode englobar reações de
hipersensibilidade/autoimunidade.
Engloba componentes celulares do sistema
imune e do tecido conjuntivo, assim como
proteínas e vasos sanguíneos.
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Mecanismo da inflamação
 Fase aguda
 Células do sistema imune (principalmente neutrófilos) e
anticorpos.
 Quimiotaxia
 Transmigração – da corrente sanguínea p/ os tecidos-.
 Para isso é necessária a vasodilatação e o aumento da
permeabilidade
Fase crônica
 Prolongada duração, de semanas a
anos.
 Inflamação ativa, destruição
tecidual e tentativas de reparação
estão ocorrendo simultaneamente.
 Inicia-se com resposta de baixo
grau, latente e muitas vezes
assintomática.
 Infecções persistentes, exposição
prolongada a agentes
potencialmente tóxicos, doenças
auto-imunes.
 Artrite reumatóide, aterosclerose,
tuberculose e hepatite C.
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Fase crônica
 Infiltração de células
mononucleares (macrófagos,
linfócitos e plasmócitos), reflexo
de uma reação persistente à
lesão.
 Destruição tecidual induzida,
sobretudo pelas células
inflamatórias.
 Tentativas de cicatrização por
substituição do tecido danificado
por tecido conjuntivo, realizada
por proliferação de pequenos
vasos sanguíneos (angiogênese)
e, em particular, fibrose.
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Evolução da inflamação
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Aminas vasoativas

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Derivados do ácido araquidônico
Prostaglandinas:

São sinais químicos celulares lipídicos similares a


hormônios.
Atuam apenas na própria célula e nas células
vizinhas.
Geram vasodilatação, inibição de agregação
plaquetária.
Atuam em equilíbrio com os tromboxanos

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Derivados do ácido araquidônico
Tromboxanos:

São vasoconstritores na circulação sistêmica


Estimulam a ativação de outras plaquetas.
Aumentam a agregação plaquetária.
Atuam em equilíbrio com as prostaglandinas.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Derivados do ácido araquidônico
Leucotrienos:

Constrição da musculatura lisa.


Participam nos processos de inflamação
crônica.
Aumentam a permeabilidade vascular.
Favorecem o edema de área.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Líquidos Corporais
Líquido
Céfalorraquidiano -LCR

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Importância
 O exame do LCR indispensável no
diagnóstico das meningites: bacteriana ou
fúngicas.
 LCR deve ser sempre levado como
prioridade.
 A composição química e citológica do LCR se
altera com inflamações cerebrais ou de
meninges, isto é, meningite ou encefalite.
 Os mais importantes agentes causadores de
meningite estão correlacionados com a idade
do paciente.
Descrição
 Inflamação das
membranas que
revestem
o encéfalo e
a medula espinhal

 Pode ser causada


por infecções por vír
us, bactérias ou
outros micro-
organismos

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Descrição
 As meningites bacterianas são clinicamente
mais graves.
 Estas possuem capacidade de ocasionar
surtos e epidemias.
 meningites virais (assépticas) podem se
expressar por meio de surtos, porém com
menor gravidade.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Epidemiologia
 Os primeiros casos de meningite
meningocócica registrados no Brasil datam
de 1906.
 A década de 70 foi marcada pela ocorrência
de uma grande epidemia de Doença
Meningocócica. 
 Implantação da vacina antimeningocócica
A-C.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Epidemiologia
 Na década de 90, a
meningite
por Haemophilus
influenzae tipo b (Hib)
predominou.
 Após a implantação da
vacina contra Hib no
Brasil, os casos
diminuíram em 90%.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Agentes mais comuns
 Bactérias – Streptococcos β-hemolítico e S.
pneumoniae, Haemophilus influenzae, Neisseria
meningitidis, Listeria monocytogenes 
 Vírus –  Enterovírus, Vírus do Herpes Simplex tipo
2, vírus Varicela Zoster (varicela e herpes zoster),
Vírus da caxumba.
 Parasitas –predomínio de eosinófilos no líquor –
Taenia solium - cisticercose avançada.

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Sintomas
 Febre alta e
súbita
 Dor de cabeça
intensa e
contínua.
 Vômitos
 Rigidez de nuca
 Manchas
vermelhas na
pele (petéquias).

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Transmissão
 Pessoa a pessoa.
 Via respiratória, por meio de gotículas e
secreções do nariz e garganta.
 Contato prolongado
 Compartilhamento de ambientes – inverno-
 Creches, hospitais, leitos, dormitórios...

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Punção
Exame Laboratorial
Exame Físico

 Aspecto:
 Normalmente límpido,
transparente.
 Patológico: Tonalidade
variável, desde
levemente opalescente
até fracamente turvo.
 Dificilmente ocorre
turvação por bactéria
(pode ocorrer nos
casos de
pneumocócica ou por
criptococo)
Exame Laboratorial
Exame Físico

 Cor: Incolor, mesmo em muitas situações patológicas.


 Rn: levemente amarelada até 30 dias de vida.
 Eritrocrômico: pode ser causado por acidente de punção.
 Prova dos 3 tubos. Diminuição da coloração conforme o
escoamento do liquor.
 Centrifugação: sobrenadante incolor indica acidente de punção,
lembrando que deve imediatamente após a punção.
 Coagulação no liquor na prova de sedimentação, indica acidente de
punção.
 A morfologia não diferencia o modo de sangramento.
 Método de coloração: As hemácias recentemente derramadas
coram uniformemente, enquanto as velhas se coram na periferia.
Exame Laboratorial
Exame Físico

 Cor:
 Xantocrômico: indica cor amarela,
deve-se considerar três origens:
 Hemolítica
 Serogênica: compressão raquiana ou
encefálica(estase da circulação)
 Biliar: intensa icterícia (> 30) somente
nos casos graves

• Sempre é necessário comparar com água.


Exame Laboratorial
Exame Físico

 Cor:
 Hemorragia subaracnóide
 Até 6 horas: lncolor após a centrifugação
 De 6 a 24 horas: avermelhada
 Até 3 a 4 dias: alaranjada
 Após: amarela ( de 5 a 20 dias)
 Os glóbulos desaparecem completamente
após 4 a 8 dias.
 Pode ocorrer novos sangramento neste
percuso.
Exame Laboratorial
Exame Físico

 Cor:
 Esbranquiçada ou
branco: meningite
purulenta
 Esverdeada: nos
casos avançados de
pneumocócica
 Verde-azulada:
Pseudomonas
aeruginosa
Exame Laboratorial
Citologia
 Nos processos inflamatórios agudos com a formação
de exsudato provêm do sangue.
 Contagem global utiliza-se a câmara de Fuchs-
Rosenthal.
 Câmara: volume de 3.2 mm³
 Dividir o resultado por 3.2.
Câmara
Câmara
Câmara
Outras Provas

 Coloraçao de Gram.
 Coloração de Ziehl-Neelsen.  BAAR
 Exame a fresco (tinta da China).  fungos
 Procedimentos de cultura em ágar.
 Prova de látex.
Gram

 Todos os sedimentos do LCR.


 Misturar completamente o sedimento.
 Aplicar em lâmina nova desengordurada.
 Aplicar uma segunda alçada sobre a primeira já
seca.
 Nunca espalhar em demasia o sedimento, pois pode
acarretar em falsos negativos.
Técnica de coloração de Gram

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Agentes
 Estreptococos
Agentes
 Pneumococo
Agentes
 Meningococo
Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Ziehl - Neelsen

Utilizada para corar microrganismos resistentes ao Gram.

Geralmente bacilos da Lepra e Tuberculose.

Ácido-álcool resistentes: coradas de vermelho.


Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior
Tinta da china

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior


Prova do látex
 Indica a presença de
bactérias ou mesmo
fungos causadores de
meningite.
 Ex: Criptococcus
neoformans.
Resumidamente:

Prof. Msc. Felipe Francisco Bittencourt Junior

Você também pode gostar