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Bernardo Augusto Cardoso Lôbo

Jair Júlio Teixeira Neto


João Victor de Araújo Antunes
Lucas Rodrigues Alves de Souza
Marcelo Beraldo Evangelista Firmino Silva Pereira
Márcio Eduardo de Ávila Nascimento
Maria Carolina de Pádua Nascimento

Relatório Técnico à respeito dos


laboratórios de Oxidação e Corrosão

São João Del Rei


2022
Bernardo Augusto Cardoso Lôbo
Jair Júlio Teixeira Neto
João Victor de Araújo Antunes
Lucas Rodrigues Alves de Souza
Marcelo Beraldo Evangelista Firmino Silva Pereira
Márcio Eduardo de Ávila Nascimento
Maria Carolina de Pádua Nascimento

Relatório Técnico à respeito dos


laboratórios de Oxidação e Corrosão

Relatório de prática em laboratório da maté-


ria de Engenharia dos Materiais Metálicos

Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ


Curso de Engenharia Mecânica
Graduação

São João Del Rei


2022

1
Lista de ilustrações

Figura 1 – Aço Comum - Corpo de prova para Oxidação . . . . . . . . . . . . . . 6


Figura 2 – Aço Inoxidável - Corpo de prova para Oxidação . . . . . . . . . . . . . 6
Figura 3 – Aço Comum - Corpo de prova para Corrosão . . . . . . . . . . . . . . . 7
Figura 4 – Aço Inoxidável - Corpo de prova para Corrosão . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 5 – Gráfico de Oxidação em Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 6 – Gráfico de Oxidação em Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 7 – Gráfico de Corrosão em Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Figura 8 – Gráfico de Corrosão em Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Lista de tabelas

Tabela 1 – Ensaio de impacto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11


Tabela 2 – Ensaio de Dureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Tabela 3 – Valores Globais Oxidação - Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Tabela 4 – Valores Globais Oxidação - Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Tabela 5 – Valores Globais Corrosão - Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Tabela 6 – Valores Globais Corrosão - Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Sumário

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

I OBJETIVOS 2

II MATERIAIS E MÉTODOS 4

1 MATERIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1 Corpos de Provas - Oxidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Corpos de Provas - Corrosão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2 MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1 Oxidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2 Corrosão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

III RESULTADOS 10

3 ENSAIOS MECÂNICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.1 Ensaio de Impacto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.2 Ensaio de Dureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

4 OXIDAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.1 Valores Globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.1.1 Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.1.2 Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.2 Taxas de Oxidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.2.1 Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.2.2 Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.3 Gráficos de Oxidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.3.1 Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.3.2 Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

5 CORROSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.1 Valores Globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.1.1 Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.1.2 Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.2 Taxa de Corrosão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.2.1 Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.2.2 Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.3 Gráficos de Corrosão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.3.1 Aço Comum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.3.2 Aço Inoxidável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

IV CONCLUSÃO 16

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Introdução

A corrosão é um dos problemas onipresentes em todos os setores industriais e


existencial. Segundos especialistas e países industrializados perdas econômicas por processos
de corrosão são de 3,5% . Assim como as pilhas, o processo de corrosão é uma reação redox
espontânea, que para os metais começam pela superfície, reação química que transfere
elétrons de uma superfície química pra outra tanto na oxidação quanto na redução.
A oxidação dos metais se trata de um fenômeno químico no qual o metal perde
elétrons, perdendo carga negativa e consequentemente aumentando o seu Nox.
O Nox (número de oxidação) é o número de cargas presente em uma reação, quando
o número de elétrons aumenta denomina se Nox positivo, e quando a perda de elétrons na
reação denomina se Nox negativo. A oxidação é inciada quando o metal fica desprovido
de proteção, como por exemplo a falta de pintura ou avariada por riscos de impacto, e
desse modo entrando em contato com o ar, vapor de água e a água desencadeando o
processo de oxidação. Já o processo de corrosão se trata do desprendimento de material,
uma consequência gerada pela oxidação. Conforme o processo avança o metal começa a
apresentar pontos, manchas e depósitos sobre a superfície, além de perder suas propriedades
de resistência mecânica e ductilidade inviabilizando a sua aplicação. Portanto apesar de
serem fenômenos que ocorrem em um mesmo material, a oxidação não é semelhante a
corrosão, pois tratam se de processos distintos que funcionam de maneira cíclica, pois
quanto mais oxidação o metal sofrer mais corrosão ele ira apresentar e da mesma forma o
contrário também acontece.

1
Parte I

Objetivos
O trabalho a seguir tem como objetivo apresentar e compreender os processos de
corrosão e oxidação dos materiais metálicos, através de ataque químico pelo Nital (2% de
ácido nítrico e o restante de álcool) por 35 segundos e a oxidação ocorreu em um forno para
testes de laboratório a 850o Celsius, respectivamente, além de relacionar os fenômenos com
uma pesquisa comparativa em relação a microestrutura dos diferentes tipos de aços em
que ambos foram analisados através de microscópio para a corrosão e medição da variação
da massa pela a área da superfície para a oxidação. O estudo foi aplicado em metais
comumente utilizados e produzidos pela engenharia, aço do tipo: carbono e inox. Para a
análise foram utilizados corpos de prova para testar sua resistência contra a agressividade
do Nital e elevadas temperaturas em forno para testar o desgaste do material em tempos
variáveis.

3
Parte II

Materiais e Métodos
De acordo com os objetivos propostos no trabalho, e o desenvolvimento através da
metodologia de pesquisa demonstrativa, a qual procede à observação de fatos relacionado
ao fenômeno da corrosão e também da oxidação, à coleta de dados referentes aos mesmos
e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação
teórica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. No estudo
em questão foi monitorado o processo da corrosão e oxidação do aço carbono, e aço
inoxidável através da utilização de um forno de simulação industrial e ataques químicos,
respectivamente. O estudo foi realizado através do monitoramento diária de corpos de
prova com as seguintes especificações e dimensões:

5
1 Materiais

1.1 Corpos de Provas - Oxidação

• Aço Comum: chapa de aço comum 3,6x9,5x9,4mm

Figura 1 – Aço Comum - Corpo de prova para Oxidação

Fonte: Autor(2022)

• Aço Inoxidável: chapa de aço inoxidável 1,6x13,05x12.825mm

Figura 2 – Aço Inoxidável - Corpo de prova para Oxidação

Fonte: Autor(2022)

6
1.2 Corpos de Provas - Corrosão

• Aço Comum: chapa de aço comum 2,9x9,25x9,5mm

Figura 3 – Aço Comum - Corpo de prova para Corrosão

Fonte: Autor(2022)

7
• Aço Inoxidável: chapa de aço inoxidável 1,5x10,95x11,45mm

Figura 4 – Aço Inoxidável - Corpo de prova para Corrosão

Fonte: Autor(2022)

8
2 Métodos

2.1 Oxidação
Inicialmente, foram feitas as medidas de dimensão e massa dos corpos de provas.
Após isso, os corpos de provas foram submetidos ao forno e mantidos por um tempo
referente à análise individual. Quando retirado do forno, foi feito a medida de massa do
material para calcularmos a taxa de oxidação comparativa entre o Aço Comum e o Aço
Inoxidável.

2.2 Corrosão
Inicialmente, foram feitas as medidas de dimensão e massa dos corpos de provas de
Aço Comum e Aço Inoxidável. Após isso, os corpos de provas foram submetidos ao ataque
químico do ácido Nital (2% de ácido nítrico e 98% de Álcool) por aproximadamente 35
segundos. Para finalizar as análises, foram feitas as medidas de massa dos corpos de provas
para obtermos a taxa de Corrosão de cada tipo de Aço.

9
Parte III

Resultados
3 Ensaios Mecânicos

As tabelas a seguir mostram os resultados dos ensaios mecânicos de Impacto e


Dureza realizados em 6 corpos de provas submetidos a diferentes formas de resfriamento.

3.1 Ensaio de Impacto

Tabela 1 – Ensaio de impacto

No Forno Água Ar
1 27,5 60 147,5
2 21,5 60 147,5
3 16 50 148
4 16 50 148
5 23,5 40,5 151,5
6 23,5 40,5 151,5
Global 20,33 51,83 149

3.2 Ensaio de Dureza


Tabela 2 – Ensaio de Dureza

No Forno Água Ar
1 51,95 94,75 66,25
2 53 88,25 66,25
3 52,79 93,25 64
4 57,5 90 69
5 59,25 98,9 69,5
6 56,5 96,25 62,5
Global 69,16 93,40 69

11
4 Oxidação

4.1 Valores Globais


Os valores globais de oxidação foram obtidos com base em uma média realizada
analisando 12 corpos de provas submetidos a diferentes tempos de ação.

4.1.1 Aço Comum

Tabela 3 – Valores Globais Oxidação - Aço Comum

massa inicial massa final comprimento largura espessura


2712,145mg 2321,27mg 0,946727cm 0,9409545cm 0,347304cm

4.1.2 Aço Inoxidável

Tabela 4 – Valores Globais Oxidação - Aço Inoxidável

massa inicial massa final comprimento largura espessura


1515,25mg 1616,415mg 1,1747272cm 1,1414cm 0,1608333cm

4.2 Taxas de Oxidação


Os valores da Taxa de Oxidação foram obtidos, através dos valores gerais já obtidos,
com base na seguinte formula:

4M/ 4 S

4.2.1 Aço Comum


Taxa de oxidação em Aço Comum = 2,950350627mg/cm2

4.2.2 Aço Inoxidável


Taxa de oxidação em Aço Inoxidável = 0,3399561927mg/cm2

12
4.3 Gráficos de Oxidação
4.3.1 Aço Comum

Figura 5 – Gráfico de Oxidação em Aço Comum

4.3.2 Aço Inoxidável

Figura 6 – Gráfico de Oxidação em Aço Inoxidável

Notou-se que, o aço inoxidável obteve um valor consideravelmente inferior de taxa


de oxidação em comparação com o aço comum.

13
5 Corrosão

5.1 Valores Globais


Os valores globais de corrosão foram obtidos com base em uma média realizada
analisando 8 corpos de provas submetidos a diferentes tempos de ação.

5.1.1 Aço Comum

Tabela 5 – Valores Globais Corrosão - Aço Comum

massa inicial massa final comprimento largura espessura


2139,515mg 2138,03mg 0,926636cm 0,919409cm 0,336cm

5.1.2 Aço Inoxidável

Tabela 6 – Valores Globais Corrosão - Aço Inoxidável

massa inicial massa final comprimento largura espessura


1544,34mg 1543,59mg 1,138681cm 1,124545cm 0,1614583cm

5.2 Taxa de Corrosão


Os valores da Taxa de Corrosão foram obtidos, através dos valores gerais já obtidos,
com base na seguinte formula:

4M/ 4 S

5.2.1 Aço Comum


Taxa de corrosão em Aço Comum = -0,504337348mg/cm2

5.2.2 Aço Inoxidável


Taxa de corrosão em Aço Inoxidável = -0,227836844mg/cm2

14
5.3 Gráficos de Corrosão
5.3.1 Aço Comum

Figura 7 – Gráfico de Corrosão em Aço Comum

5.3.2 Aço Inoxidável

Figura 8 – Gráfico de Corrosão em Aço Inoxidável

Notou-se que, o aço inoxidável obteve um valor superior de corrosão em comparação


com o aço comum.

15
Parte IV

Conclusão
A partir das análises feitas, foi notável que o aço inoxidável demonstrou melhor
resistência à ambientes corrosivos e de altas temperaturas, devido a camada de proteção
de níquel e cromo presente no mesmo criar uma maior resistência a agressão de ataques
de corrosão e de oxidação.
Os resultados foram condizentes com o aprendizado obtido durante as aulas, dando
uma maior confiabilidade para nossa análise.

17
Referências

[01] CALLISTER, W. D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução.


John Wiley & Sons, Inc., 2002.

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