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A DERROTA DE

ALEXANDER E OS
NOCTURNE
Havia uma família de vampiros que vivia isolada em uma mansão sombria nas
profundezas de uma densa floresta. Essa família, liderada pelo patriarca
Alexander, dominava a magia necromante, uma arte mística e sombria que
envolvia a manipulação dos mortos.

Alexander Nocturne.

Certo dia, durante uma noite de lua cheia, uma misteriosa figura encapuzada
surgiu na mansão dos vampiros. Era uma deusa chamada Tenebra, cujos olhos
brilhavam com um vermelho intenso, assim como a joia que trazia consigo. Ela
explicou à família que a jóia vermelha continha um poder inigualável na magia
necromante, capaz de ampliar seus poderes e alcançar novos limites.

Alexander e sua família aceitaram o presente da deusa. Eles acreditavam que a


joia vermelha lhes daria mais controle sobre os mortos, aumentando sua
influência sobre a floresta e protegendo-os de ameaças externas.

No entanto, à medida que a família vampírica começou a usar a tal joia


vermelha, os poderes da magia necromante tornaram-se avassaladores. Eles
controlavam exércitos de mortos-vivos, fazendo com que a floresta ao redor da
mansão se tornasse um lugar sombrio e temido por todos. Os vampiros,
alimentando-se da energia da joia, tornaram-se mais fortes e cruéis. Eles haviam
se perdido em sua sede de poder e a joia vermelha estava corrompendo a todos
eles.

Enquanto a família vampírica desfrutava do poder da joia, um membro distante


da linhagem, chamado Erik, veio a casa deles em busca de abrigo temporário.
Erik Nocturne

Enquanto observava seus parentes usando a joia para fins cada vez mais
sombrios, Erik ficou tentado a tomar a joia para si. Acreditava que, com esse
poder em outras mãos finalmente essa má fama de sua família acabaria. Com
um coração tomado pela ambição, ele roubou a joia durante a noite e fugiu da
mansão, levando consigo o objeto místico.

Erik procurou um lugar escondido e seguro para se refugiar, longe dos olhos
vigilantes de sua família. Escolheu uma caverna profunda, repleta de armadilhas
mágicas e criaturas perigosas, na esperança de que ninguém ousasse segui-lo.
Com o passar do tempo, Erik percebeu que os poderes de sua família tinha
ficado fraco, mas mesmo estando longe da jóia -que guardava no porão-, a
magia dela era muito forte, a ponto de quase o corromper mentalmente para
fazer maldades.

Em um momento de profunda reflexão, quando se viu sozinho e cercado pelas


sombras de suas escolhas, Erik encontrou-se com um grupo de aventureiros que
chegaram à caverna em busca da jóia. Ele viu em uma das aventureiras, uma
chama de bondade e esperança que já havia se apagado em seu coração.
Com paciência e compreensão, ela ouviu a história do vampiro e viu a angústia
em seus olhos. Sem julgar suas ações passadas, a mulher mostrou a Erik que
ainda havia esperança de redenção, mesmo após tudo o que sua família havia
feito.

Erik, sentindo-se vulnerável pela primeira vez em muito tempo, tomou uma
decisão corajosa. Entregou a joia vermelha ao grupo, pedindo-lhe para levá-la a
um lugar seguro onde ninguém pudesse encontrá-la novamente. Ele percebeu
que, mesmo que a joia tivesse poderes extraordinários, seu coração estava mais
vazio e solitário do que nunca desde que a tomara.

Os aventureiros aceitaram a joia como um presente e foram embora.


Até hoje, depois de 31 anos após essa história passar de boca em boca, nós da biblioteca
municipal de Donabella não tivemos a informação dos nomes dos aventureiros e nem o
paradeiro da jóia da necromancia.

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