Carga Perigosa M1

CURSO PARA CONDUTORES
DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE
DE PRODUTOS PERIGOSOS
MÓDULO 1
Legislação de Trânsito
ISBN: 978-85-45580-05-8
Código CUTTER: D546

ICETRAN - Instituto de Certificação e Estudos
de trânsito e Transporte (autor). Curso para
condutores de veículos de transporte de
É de inteira responsabilidade do(s) autor(es) a produtos perigosos
emissão dos conceitos.
1. Ed. - Florianópolis: ICETRAN - Instituto de
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do ICETRAN. 2018.
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estabelecido na Lei nº 9.610/98 e punido pelo 1. Transporte de produtos perigosos
Art. 184 do Código Penal. 3. Trânsito
2 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

CURSO PARA CONDUTORES
DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE
MÓDULO 1
Legislação de Trânsito
SUMÁRIO
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DETERMINAÇÕES DO CTB 6
Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos 6
Categorias da Carteira Nacional de Habilitação 7
Documentação exigida para condutor e veículo 8
Sinalização viária 8
Regras gerais: 8
Visibilidade da sinalização 9
Implantação de sinalização de regulamentação 10
Classificação dos sinais de trânsito (art. 87) 10
Os sinais de trânsito, de acordo com sua função 10
Princípios das sinalizações de trânsito 11
Ordem de prevalência da sinalização (art. 89) 11
Sinalização vertical 12
Sinalização horizontal 16
Infrações, crimes de trânsito e penalidades 28
Conceito de infrações de trânsito 28
Crimes de trânsito 29
Penalidades 32
Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e circulação 36
Preferência na passagem 37
Segurança dos ocupantes dos veículos 50
Cinto de segurança 51
MÓDULO 1 - LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Competição em via pública 51

Resumo 52
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE TRANSPORTE DE CARGA 58

Contextualização do Transporte de Cargas no Brasil 58
Carga indivisível 59

Conceitos, considerações e exemplos 59
Acondicionamento 60
Resumo 61
RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O TRANSPORTE 62

Normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro sobre responsabilidade dos condutores 62
Fatores de interrupção de viagem 64
Em caso de Acidentes 65
Participação do condutor no carregamento e descarregamento do veículo 66
Resumo 67
DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA 68
Documentos fiscais e de trânsito 68
Documentos e símbolos relativos aos produtos transportados 69
Certificados de capacitação 69
Sinalização no veículo 70
Placa para Sinalização de Comprimento Excedente 71
Resumo 72
REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE E TEMPO 74

Definição 74
Funcionamento 74
Ciclo de Uso do Tacógrafo 75
Importância e a obrigatoriedade do seu uso 75
Resumo 76
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES (CTB E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA) 77

Tipificações, multas e medidas administrativas 77

Suspensão do direito de dirigir 78
Cassação da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão para dirigir 80
Resumo 82
REFERÊNCIAS 83

UNIDADE 1
DETERMINAÇÕES DO CTB
A legislação de trânsito tem como Categoria de habilitação e

objetivo proporcionar instrumentos relação com veículos conduzidos
e condições para que o processo de
circulação de bens e pessoas, em • A Carteira Nacional de Habilitação
todo o País, desenvolva-se dentro dos (CNH) é um importante documento
padrões de acessibilidade, segurança, para o profissional da área de
racionalidade, eficiência, fluidez e transporte de produtos perigosos.
conforto, condizentes e coerentes com • A CNH é requisito para o exercício
uma sociedade civilizada e desenvolvida. da profissão de condutor de veículo
automotor. O documento vem sendo
A legislação de trânsito estabelece exigido em contratações para
uma série de condições para exercer empresas de diversos segmentos,
a atividade de condutor de veículo de como serviços de entrega em
transporte de produtos perigosos, as domicílio, manobristas de hotéis
quais serão apresentadas no curso. e restaurantes, caminhoneiros,
motoristas de táxi, de ônibus,
transporte coletivo etc.
• A CNH tem sido exigida, até de
candidatos a funções administrativas
e comerciais.
• Ao estar devidamente habilitado, um
leque de possibilidades profissionais
pode se abrir para você.
• Para cada modalidade de serviço

de transporte existe uma categoria
específica de CNH.
• Portanto, há diferentes etapas
para obter a habilitação em cada
categoria.

Categoria “E” – Você poderá dirigir a
combinação de veículos automotores
e elétricos, em que a unidade tratora
se enquadre nas categorias “B”, “C” ou
“D”; cuja unidade acoplada - reboque,
semirreboque, trailer ou articulada tenha
6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais
de peso bruto total, ou cuja lotação
Categorias da Carteira Nacional de exceda a 8 (oito) lugares.
Habilitação
O art. 143, do Código de Trânsito
Categoria “A” – Você poderá dirigir Brasileiro estabelece que os candidatos
veículos automotores e elétricos de duas à CNH podem se habilitar nas categorias
ou três rodas, com ou sem carro lateral. de “A” a “E”.
Categoria “B” – Você poderá dirigir

veículos automotores e elétricos de O candidato a primeira habilitação só
quatro rodas, cujo peso bruto total não poderá obter a CNH nas categorias
exceda a 3,5 toneladas e cuja lotação “A”, “B” e “A” e “B”. Para conduzir
não seja superior a oito lugares, sem ciclomotores, o candidato deverá
contar o do motorista, contemplando obter a ACC (Autorização para
a combinação de unidade acoplada, Conduzir Ciclomotor), que compreende
reboque, semirreboque ou articulada, procedimentos similares necessários
desde que atenda a lotação e a para a obtenção da CNH.
capacidade de peso para a categoria.
Ao candidato considerado apto nas
Categoria “C” – Você poderá dirigir categorias “A”, “B” ou “A” e “B”, será
todos os veículos automotores e elétricos conferida a Permissão para Dirigir com
utilizados em transporte de carga, cujo validade de um ano e, ao término dessa, o
peso bruto total exceda a 3,5 toneladas condutor poderá solicitar a CNH.
e todos os veículos abrangidos pela
categoria “B”.
Essa lhe será concedida desde que tenha

cumprido o disposto no § 3o do art. 148 do
Categoria “D” – Você poderá dirigir CTB (“A Carteira Nacional de Habilitação
veículos automotores e elétricos será conferida ao condutor no término de
utilizados no transporte de passageiros, um ano, desde que o mesmo não tenha
cuja lotação exceda a oito lugares e todos cometido nenhuma infração de natureza
os veículos abrangidos nas categorias “B” grave ou gravíssima, ou seja reincidente
e “C”. em infração média”).

Documentação exigida para cuidadosamente os artigos 120 a 129, no
condutor e veículo Capítulo XI do CTB.
Os condutores de veículos automotores

devem, obrigatoriamente, portar a CNH,
em original, na ocasião que conduzirem
um veículo automotor. De acordo com a
Resolução 884/2017 do Contran, a partir
de fevereiro de 2018 os DETRAN também
poderão emitir a CNH eletrônica.
As informações do condutor de veículo

especializado deverão constar na CNH, Sinalização viária
no campo observações.
Sinalização: É o conjunto de sinais de
trânsito e dispositivos de segurança
Em relação a documentação do veículo, colocados na via pública com o objetivo
é obrigatório portar o CRLV (Certificado de garantir sua utilização adequada,
de Registro e Licenciamento de Veículo), possibilitando melhor fluidez no trânsito
pois ele comprova que o veículo está e maior segurança dos veículos e
licenciado para trafegar. Esse documento pedestres que nela circulam (anexo I do
deve estar no original. De acordo com a CTB).
Lei 13.281/16, em vigor desde novembro
de 2016, em havendo possibilidade o
agente pode verificar a situação do
Regras gerais:
documento do veículo via sistema.
Sempre que necessário, será colocada
ao longo da via, sinalização de trânsito
destinada a condutores e pedestres, de
Além desses documentos, também
acordo com as normas estabelecidas no
existem outros documentos exigidos
CTB e na legislação complementar (art.
para os veículos de transporte
80).
de produtos perigosos, que serão
apresentados quando tratarmos da
legislação específica. É proibido utilizar sinalização que não

esteja prevista no CTB e na legislação
complementar, exceto quando autorizada
SAIBA MAIS: pelo Contran, em caráter experimental
e por período previamente determinado
Para saber como efetuar o registro de (art. 80, § 2º)
seu veículo e obter a documentação
obrigatória e necessária, leia
A sinalização deve ser implantada em

posição e condições que a tornem A afixação de publicidade ou de
perfeitamente visível e legível durante quaisquer legendas ou símbolos ao
o dia e a noite, em distância compatível longo das vias condiciona-se à prévia
com a segurança do trânsito, conforme aprovação do órgão ou entidade com
normas e especificações do Contran (art. circunscrição sobre a via (art. 83)
80 § 1º).
O órgão ou entidade de trânsito com
Não serão aplicadas as sanções previstas circunscrição sobre a via pode retirar
no CTB por inobservância à sinalização ou determinar a imediata retirada de
quando esta for insuficiente ou incorreta qualquer elemento que prejudique a
(art. 90). visibilidade da sinalização viária e a
segurança do trânsito, com ônus para
quem o tenha colocado (art. 84).
O órgão ou entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via é responsável
pela implantação da sinalização,
respondendo pela sua falta, insuficiência
ou incorreta colocação (art. 90, § 1º).
Visibilidade da sinalização
Segundo Rizzardo (2003, p. 85) entende-
Nas vias públicas e nos imóveis é proibido se por elemento qualquer fator ou
colocar luzes, publicidade, inscrições, presença apto a dificultar a visibilidade e
vegetação e mobiliário que possam gerar comprometer a segurança.
confusão, interferir na visibilidade da
sinalização e comprometer a segurança
Os locais destinados a postos de
do trânsito (art. 81).

gasolina, oficinas, estacionamentos ou
garagens de uso coletivo deverão ter
Da mesma forma, é proibido afixar sobre suas entradas e saídas devidamente
a sinalização de trânsito e respectivos identificadas, de acordo com o disposto
suportes, ou junto a ambos, qualquer na Resolução Contran nº 38 de 21 maio
tipo de publicidade, inscrições, legendas 1998 e demais atualizações pertinentes.
e símbolos que não se relacionem com a
mensagem da sinalização (art. 82).

Nenhuma via pavimentada poderá Compete aos órgãos e entidades
ser entregue após sua construção, ou executivos de trânsito dos municípios
reaberta ao trânsito após a realização de e rodoviários, no âmbito de sua
obras, enquanto não estiver devidamente circunscrição, implantar, manter e operar
sinalizada, vertical e horizontalmente, de o sistema de sinalização, os dispositivos
forma a garantir as condições adequadas e os equipamentos de controle viário (art.
de segurança na circulação (art. 88). 21 e 24).
Nas vias ou trechos de vias em obras

deverá ser afixada sinalização específica
e adequada (art. 88, parágrafo único).
Nas vias internas pertencentes

a condomínios constituídos por
unidades autônomas, a sinalização de
regulamentação da via será implantada
e mantida às expensas do condomínio,
após aprovação dos projetos pelo órgão
ou entidade com circunscrição sobre a Classificação dos sinais de trânsito
via (art. 51). (art. 87)
Sinais de Trânsito são elementos de

sinalização viária que se utilizam de
placas, marcas viárias, equipamentos
de controle luminosos, dispositivos
auxiliares, apitos e gestos, destinados
exclusivamente a ordenar ou dirigir o
trânsito dos veículos e pedestres (anexo I).
Os sinais de trânsito, de acordo com

sua função
Implantação de sinalização de • verticais;
regulamentação • horizontais;
Regulamentação da Via - implantação • dispositivos de sinalização auxiliar;

de sinalização de regulamentação pelo • luminosos;
órgão ou entidade competente com
• sonoros;
circunscrição sobre a via, definindo,
entre outros, sentido de direção, tipo de • gestos do agente de trânsito e do
estacionamento, horários e dias (anexo I). condutor.

• Manutenção e Conservação:
Estar permanentemente limpa,
conservada, fixada e visível.
No projeto e na implantação da
sinalização de trânsito, deve-se ter
como princípio básico as condições
de percepção dos usuários da via,
garantindo a real eficácia dos sinais.
Princípios das sinalizações de
trânsito
Para que a sinalização tenha validade

completa quanto a aplicação das
sanções previstas no Código de Trânsito
Brasileiro, deve a mesma respeitar os
seguintes princípios:
• Legalidade: Código de Trânsito

Brasileiro - CTB e legislação
complementar; Ordem de prevalência da sinalização
• Suficiência: Permitir fácil percepção (art. 89)
do que realmente é importante, com
• As ordens do agente de trânsito
quantidade de sinalização compatível
prevalecem sobre as normas de
com a necessidade;
circulação e outros sinais;
• Padronização: Seguir um padrão
• As indicações do semáforo
legalmente estabelecido, e situações
prevalecem sobre os demais sinais;
iguais devem ser sinalizados com os
mesmos critérios; • As indicações dos sinais prevalecem
sobre as demais normas de trânsito.
• Clareza: Transmitir mensagens
objetivas de fácil compreensão;
• Precisão e Confiabilidade: Ser

precisa e confiável, corresponder a
situação existente; Ter credibilidade;
• Visibilidade e legibilidade: Ser
vista à distância necessária; ser lida
em tempo hábil para a tomada de
decisão;

Sinalização vertical Sinalização de regulamentação
É um subsistema da sinalização viária Tem por finalidade informar aos usuários

cujo meio de comunicação está na as condições, proibições, obrigações
posição vertical, normalmente em placa, ou restrições no uso das vias. Suas
fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, mensagens são imperativas e o
transmitindo mensagens de caráter desrespeito a elas constitui infração.
permanente e, eventualmente, variáveis,
através de legendas e/ou símbolos pré-
reconhecidos e legalmente instituídos.
Placas são elementos colocados na

posição vertical, fixados ao lado ou
suspensos sobre a pista, transmitindo
mensagens de caráter permanente e,
eventualmente, variáveis, mediante
símbolo ou legendas pré-reconhecidas
e legalmente instituídas como sinais de
trânsito (Anexo I do CTB).
A sinalização vertical tem a finalidade de

fornecer informações que permitam aos
usuários das vias adotar comportamentos
A Resolução Contran nº 180/2005
adequados, de modo a aumentar a
que aprovou o volume I do Manual
segurança, ordenar os fluxos de tráfego e
Brasileiro de Sinalização de Trânsito,
orientar os usuários da via.
estabelece as características dos sinais
de regulamentação e o significado,
De acordo com a sua função, princípios de utilização, posicionamento
classifica-se em: na via e tipificação de cada um dos sinais.
• Sinalização de regulamentação; Importante acompanhar as versões
atualizadas do Manual Brasileiro de
• Sinalização de advertência; Sinalização de trânsito, outros volumes,
• Sinalização de indicação. por meio do sitio www.denatran.gov.br
Sinalização de advertência
Tem por finalidade alertar os usuários da via

para condições potencialmente perigosas
ou obstáculos, indicando sua natureza.

A Resolução Contran nº 243/2007 que
aprovou o volume II do Manual Brasileiro
de Sinalização de Trânsito estabelece as
características dos sinais de advertência
e o significado, princípios de utilização,
posicionamento na via e exemplos de
aplicação de cada um dos sinais.
Em determinadas situações, quando
não for possível utilizar os sinais
Sinalização de indicação
convencionais, pode ser empregada
sinalização especial de advertência. Tem por finalidade identificar as vias
e os locais de interesse, bem como
orientar condutores de veículos quanto
aos percursos, os destinos, as distâncias,
os serviços auxiliares e a educação
do usuário. Suas mensagens possuem
caráter informativo ou educativo.
As placas de indicação estão divididas em:

Placas de identificação
Posicionam o condutor ao longo do

seu deslocamento, ou com relação a
distâncias ou ainda aos locais de destino.

Podem ser: Podem ser:
• placas de identificação de rodovias e

estradas;
• placas de identificação de
municípios;
• placas de identificação de regiões de
interesse de tráfego e logradouros;
• placas de identificação nominal de
pontes, viadutos, túneis e passarelas;
• placas de identificação quilométrica;
Placas indicativas de sentido
• placas de identificação de limite
de municípios / divisa de estados /
fronteira / perímetro urbano;
• placas de pedágio.
Placas indicativas de distância
Placas de orientação de destino:

Indicam ao condutor a direção que

o mesmo deve seguir para atingir
determinados lugares, orientando seu
percurso e/ou distâncias.
Placas diagramadas

Placas educativas: Placas de serviços auxiliares:
Tem a função de educar os usuários da Indicam aos usuários da via os locais

via quanto ao comportamento adequado onde os mesmos podem dispor dos
e seguro no trânsito. Podem conter serviços indicados, orientando sua
mensagens que reforcem normas gerais direção ou identificando estes serviços.
de circulação e conduta.
Podem ser:
Podem ser:
Placas de atrativos turísticos:
Indicam aos usuários da via os locais

onde os mesmos podem dispor dos
atrativos turísticos existentes, orientando

sobre sua direção ou identificando estes
pontos de interesse.

Podem ser: problemas de geometria, topografia
ou frente a obstáculos; complementar
os sinais verticais de regulamentação,
advertência ou indicação. Em
casos específicos, tem poder de
regulamentação.
A Resolução Contran n. 236/2007 que

aprovou o volume IV do Manual Brasileiro
de Sinalização de Trânsito estabelece
Placas de identificação de atrativo turístico a classificação, função, importância,
forma, cores, dimensões e os casos em
que a sinalização horizontal tem poder de
regulamentação.
Quanto ao padrão do traçado podem ser:
• Contínua: são linhas sem

Placas indicativas de sentido de atrativo interrupção no trecho da via
turístico onde estão demarcando; podem
estar longitudinalmente ou
transversalmente apostas à via.
• Tracejada ou Seccionada: são linhas
interrompidas, com espaçamentos
respectivamente de extensão igual
ou maior que o traço.
• Símbolos e Legendas: são
Placas indicativas de distância de atrativos
turísticos informações escritas ou desenhadas
no pavimento, indicando uma
situação ou complementando
Sinalização horizontal sinalização vertical existente.
É um subsistema da sinalização viária

que se utiliza de linhas, marcações,
símbolos e legendas, pintados ou
apostos sobre o pavimento das vias.
Têm como função organizar o fluxo de

veículos e pedestres; controlar e orientar
os deslocamentos em situações com

De acordo com a finalidade são • Marcas de delimitação e controle de
utilizadas as seguintes cores: estacionamento e/ou parada;
• Amarela: utilizada na regulação • Inscrições no pavimento.
de fluxos de sentidos opostos; na
delimitação de espaços proibidos
para estacionamento e/ou parada e
na marcação de obstáculos.
• Vermelha: utilizada para
proporcionar contraste, quando
necessário, entre a marca viária e
o pavimento das ciclofaixas e/ou
ciclovias, na parte interna destas,
associada à linha de bordo branca
ou de linha de divisão de fluxo de
Marcas longitudinais:
mesmo sentido e nos símbolos de
hospitais e farmácias (cruz). Separam e ordenam as correntes de
• Branca: utilizada na regulação tráfego, definindo a parte da pista
de fluxos de mesmo sentido; na destinada normalmente à circulação
delimitação de trechos de vias, de veículos, a sua divisão em faixas, a
destinados ao estacionamento separação de fluxos opostos, faixas de
regulamentado de veículos em uso exclusivo de um tipo de veículo,
condições especiais; na marcação reversíveis, além de estabelecer as regras
de faixas de travessias de pedestres, de ultrapassagem e transposição.
símbolos e legendas.
• Azul: utilizada nas pinturas de
símbolos de pessoas portadoras de
deficiência física, em áreas especiais
de estacionamento ou de parada
para embarque e desembarque.
• Preta: utilizada para proporcionar
contraste entre o pavimento e a
pintura.
A sinalização horizontal é classificada em:

Função das marcas longitudinais
• Marcas longitudinais;
• Marcas transversais; De acordo com a sua função, as marcas
• Marcas de canalização; longitudinais são subdivididas nos
seguintes tipos:

• Linhas de divisão de fluxos Marcas transversais: Ordenam os
opostos: Separam os movimentos deslocamentos frontais dos veículos e os
veiculares de sentidos contrários e harmonizam com os deslocamentos de
regulamentam a ultrapassagem e os outros veículos e dos pedestres, assim
deslocamentos laterais, exceto para como informam os condutores sobre
acesso à imóvel lindeiro. a necessidade de reduzir a velocidade
• Linhas de divisão de fluxo de mesmo e indicam travessia de pedestres e
sentido: Separam os movimentos posições de parada. Em casos específicos
veiculares de mesmo sentido e têm poder de regulamentação.
regulamentam a ultrapassagem e a
transposição. De acordo com a sua função, as marcas
• Linha de bordo: Delimita a parte da transversais são subdivididas nos
pista destinada ao deslocamento de seguintes tipos:
veículos.
• Linha de retenção: Indica ao
• Linha de continuidade: Proporciona condutor o local limite em que deve
continuidade a outras marcações parar o veículo.
longitudinais, quando há quebra no
seu alinhamento visual. • Linhas de estímulo à redução de
velocidade: Conjunto de linhas
paralelas que, pelo efeito visual,
A Resolução Contran n. 236/2007 considera induzem o condutor a reduzir a
ainda como tipo de marca longitudinal velocidade do veículo.
as “Marcas Longitudinais Específicas”
que visam a segregação do tráfego e o Marcas longitudinais específicas
reconhecimento imediato do usuário.
Marcas de delimitação e controle
de estacionamento e/ou parada:
Apresentam-se nos seguintes tipos: Delimitam e propiciam melhor
• Marcação de faixa exclusiva (MFE); controle das áreas onde é proibido ou
regulamentado o estacionamento e a
• Marcação de faixa preferencial (MFP);
parada de veículos, quando associadas à
• Marcação de faixa reversível no sinalização vertical de regulamentação.
contra-fluxo (MFR); Em casos específicos, tem poder de
• Marcação de ciclofaixa ao longo da regulamentação.

via (MCI).
• Marcação de faixa preferencial (MFP); Linha de “dê a preferência”: Indica ao
• Marcação de faixa reversível no condutor o local limite em que deve parar
contra-fluxo (MFR); o veículo, quando necessário, em locais
sinalizados com a placa R-2.
• Marcação de ciclofaixa ao longo da
via (MCI).

Faixas de travessia de pedestres: estacionamento estabelecida pela
Regulamentam o local de travessia de sinalização vertical correspondente.
pedestres. • Marca Delimitadora de Parada
de Veículos Específicos: Delimita
Marcação de cruzamentos a extensão da pista destinada à
rodocicloviários: Regulamenta o local de operação exclusiva de parada. Deve
travessia de ciclistas. sempre estar associada ao sinal de
regulamentação correspondente. É
opcional o uso destas sinalizações
Marcação de área de conflito: Assinala
quando utilizadas junto ao marco
aos condutores a área da pista em
do ponto de parada de transporte
que não devem parar e estacionar os
coletivo.
veículos, prejudicando a circulação.
• Marca Delimitadora de
Estacionamento Regulamento:
Marcação de área de cruzamento com
Delimita o trecho de pista no qual
faixa exclusiva: Indica ao condutor a
é permitido o estacionamento
existência de faixa(s) exclusiva(s).
estabelecido pelas normas gerais de
circulação e conduta ou pelo sinal
Marcas de canalização: Orientam R-6b.
os fluxos de tráfego em uma via, • Inscrições no Pavimento: Melhoram
direcionando a circulação de veículos. a percepção do condutor quanto
Regulamentam as áreas de pavimento às condições de operação da via,
não utilizáveis. Devem ser na cor branca permitindo-lhe tomar a decisão
quando direcionam fluxos de mesmo adequada, no tempo apropriado,
sentido e na proteção de estacionamento para as situações que se lhe
e na cor amarela quando direcionam apresentarem.
fluxos de sentidos opostos.
São subdivididas nos seguintes tipos:
Função das marcas de delimitação
• Setas Direcionais;
De acordo com sua função as
• Símbolos;
marcas de delimitação e controle
de estacionamento e parada são • Legendas.

subdivididas nos seguintes tipos:
Dispositivos auxiliares
• Linha de Indicação de Proibição
de Estacionamento e/ou Parada: Dispositivos Auxiliares são elementos
Delimita a extensão da pista ao aplicados ao pavimento da via, junto
longo da qual aplica-se a proibição a ela, ou nos obstáculos próximos, de
de estacionamento ou de parada e forma a tornar mais eficiente e segura a
operação da via.

São constituídos de materiais, marcas viárias, ou ao longo das áreas
formas e cores diversos, dotados ou adjacentes a elas.
não de refletividade, com as funções
de: Podem ser mono ou bidirecionais em
função de possuírem uma ou duas
• Incrementar a percepção da
unidades refletivas. O tipo e a(s) cor(es)
sinalização, do alinhamento da via ou
das faces refletivas são definidos em
de obstáculos à circulação;
função dos sentidos de circulação na via,
• Reduzir a velocidade praticada; considerando como referencial um dos
• Oferecer proteção aos usuários; sentidos de circulação, ou seja, a face
voltada para este sentido.
• Alertar os condutores quanto a
situações de perigo potencial ou que
requeiram maior atenção. A Resolução Contran nº 336, de 24 de
novembro de 2009, proibiu a utilização
de tachas e tachões, aplicados
transversalmente à via pública, como
redutor de velocidade ou ondulação
transversal.
Funções dos dispositivos auxiliares

São agrupados, de acordo com suas
funções, em:
Dispositivos delimitadores:
São elementos utilizados para melhorar

a percepção do condutor quanto
aos limites do espaço destinado ao
rolamento e a sua separação em faixas
de circulação. São apostos em série no
pavimento ou em suportes, reforçando

Dispositivos de canalização: circulação, que estejam na via ou
adjacentes à mesma, ou quanto a
mudanças bruscas no alinhamento
Os dispositivos de canalização são horizontal da via.
apostos em série sobre a superfície
pavimentada.
Possuem as cores amarela e preta
quando sinalizam situações permanentes
Tipos de Dispositivos de Canalização: e adquirem cores laranja e branca
quando sinalizam situações temporárias,
como obras.
Tipos de dispositivos de sinalização

de alerta:
Prismas
Marcadores de Obstáculos
Marcadores
de Perigo
Segregadores
Dispositivos de sinalização de alerta:
São elementos que têm a função de

melhorar a percepção do condutor
quanto aos obstáculos e situações
geradoras de perigo potencial à sua Marcadores de Alinhamento

Alterações nas características do • evitar que veículos e/ou pedestres
pavimento transponham determinado local;
• evitar ou dificultar a interferência de
São recursos que alteram as condições um fluxo de veículos sobre o fluxo
normais da pista de rolamento, quer oposto.
pela sua elevação com a utilização de
dispositivos físicos colocados sobre a Tipos de dispositivos para fluxo de
mesma, quer pela mudança nítida de pedestres e ciclistas:
características do próprio pavimento. São
utilizados para:
• estimular a redução da velocidade;

• aumentar a aderência ou atrito do
pavimento;
• alterar a percepção do usuário Gradis de Canalização e Retenção
quanto a alterações de ambiente e
uso da via, induzindo-o a adotar;
• comportamento cauteloso;
• incrementar a segurança e/ou criar
facilidades para a circulação de
pedestres e/ou ciclistas.
Dispositivo de Contenção e Bloqueio
Tipos de dispositivos para fluxo veicular:

Dispositivos de proteção contínua:
São elementos colocados de forma

contínua e permanente ao longo da via,
confeccionados em material flexível,
maleável ou rígido, que têm como
objetivo: Defensas Metálicas

Dispositivos luminosos:
São dispositivos que se utilizam de

recursos luminosos para proporcionar
melhores condições de visualização
da sinalização, ou que, conjugados a
elementos eletrônicos, permitem a
variação da sinalização ou de mensagens
Como por exemplo:
• Advertência de situação inesperada à

frente;
• Mensagens educativas visando
o comportamento adequado dos
usuários da via;
• Orientação em praças de pedágio e
Barreiras de Concreto pátios públicos de estacionamento;
• Informação sobre condições
operacionais das vias;
• Orientação do trânsito para a
utilização de vias alternativas;
• Regulamentação de uso da via.
Dispositivos Anti-Ofuscamento

Tipos de dispositivos luminosos: Aos dispositivos de uso temporário estão
associadas as cores laranja e branca.
Tipos de dispositivo de uso temporário:
Painéis Eletrônicos
Sinalização semafórica
A sinalização semafórica é um
subsistema da sinalização viária
que se compõe de indicações
Painéis com Setas Luminosas luminosas, acionadas alternada ou
intermitentemente através de sistema
elétrico/eletrônico, cuja função é
Dispositivos de uso temporário controlar os deslocamentos.
São elementos fixos ou móveis diversos, Existem dois grupos:

utilizados em situações especiais e

temporárias, como operações de trânsito, • sinalização semafórica de
obras e situações de emergência ou regulamentação;
perigo, com o objetivo de alertar os • » sinalização semafórica de
condutores, bloquear e/ou canalizar advertência.
o trânsito, proteger pedestres,
trabalhadores, equipamentos, etc.

Sinalização semafórica de • Vermelha: indica obrigatoriedade de
regulamentação parar.
• Amarela: indica “atenção”, devendo
o condutor parar o veículo, salvo se
A sinalização semafórica de isto resultar em situação de perigo.
regulamentação tem a função de efetuar
o controle do trânsito num cruzamento • Verde: indica permissão de
ou seção de via, através de indicações prosseguir na marcha, podendo
luminosas, alternando o direito de o condutor efetuar as operações
passagem dos vários fluxos de veículos e/ indicadas pelo sinal luminoso,
ou pedestres. As cores utilizadas são: respeitadas as normas gerais de
circulação e conduta.
Para controle de fluxo de pedestres:
• Vermelha: indica que os pedestres

não podem atravessar.
• Vermelha intermitente: assinala que
a fase durante a qual os pedestres
podem atravessar está a ponto de
terminar. Isto indica que os pedestres
não podem começar a cruzar a via e
os que tenham iniciado a travessia
na fase verde se desloquem o mais
breve possível para o local seguro
Sinalização semafórica de advertência
mais próximo.
• Verde: assinala que os pedestres
podem atravessar. A sinalização semafórica
de advertência tem a
função de advertir da
existência de obstáculo
ou situação perigosa,
devendo o condutor
reduzir a velocidade e
adotar as medidas de
precaução compatíveis
com a segurança para seguir adiante.
Compõe-se de uma ou duas luzes de

Para controle de fluxo de veículos: cor amarela, cujo funcionamento é

intermitente ou piscante alternado, no • os usuários da via sejam advertidos
caso de duas indicações luminosas. sobre a intervenção realizada e
possam identificar seu caráter
Importante: No caso de grupo focal de temporário;
regulamentação, admite-se o uso isolado • sejam preservadas as condições de
da indicação luminosa em amarelo segurança e fluidez do trânsito e de
intermitente, em determinados horários acessibilidade;
e situações específicas.
• os usuário sejam orientados sobre
caminhos alternativos;
Nesse caso, o condutor do veículo • sejam isoladas as áreas de trabalho,
é obrigado a reduzir a velocidade e de forma a evitar a deposição e/ou
respeitar o disposto no art. 29, inciso III, lançamento de materiais sobre a via.
alínea C.
Na sinalização de obras, os elementos
“Art. 29 O trânsito de veículos nas que compõem a sinalização vertical de
vias terrestres abertas à circulação regulamentação, a sinalização horizontal
obedecerá às seguintes normas: e a sinalização semafórica têm suas
características preservadas.
(...)
A sinalização vertical de advertência
III - quando veículos, transitando por e as placas de orientação de destino
fluxos que se cruzem, se aproximarem de adquirem características próprias de
local não sinalizado, terá preferência de cor, sendo adotadas as combinações das
passagem: cores laranja e preta. Entretanto, mantém
as características de forma, dimensões,
símbolos e padrões alfanuméricos:
a) (...)
c) nos demais casos, o que vier pela

direita do condutor”.
Sinalização de obras
A Sinalização de obras tem como
característica a utilização dos Gestos
sinais e elementos de sinalização
vertical, horizontal, semafórica e de Como citado na ordem de prevalência
dispositivos e sinalização auxiliares da sinalização, as ordens emanadas
combinados de forma que: por gestos de agentes da autoridade de

trânsito prevalecem sobre as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de
trânsito. Os gestos podem ser:
Gestos de agentes da autoridade de trânsito
• Gestos de agentes: Movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente

pelos agentes de autoridades de trânsito nas vias, para orientar, indicar o direito de
passagem dos veículos ou pedestres ou emitir ordens, sobrepondo-se ou completando
outra sinalização ou norma constante no CTB (anexo I).
• Gestos de condutores: Movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente
pelos condutores, para orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra de mudança de
direção, redução brusca de velocidade ou parada (anexo I).
Gesto dos agentes


Gesto dos condutores Constitui infração de trânsito a
inobservância de qualquer preceito deste
Código, da legislação complementar ou
das resoluções do CONTRAN, sendo o
infrator sujeito às penalidades e medidas
administrativas indicadas em cada artigo,
além das punições previstas no Capítulo XIX.
Sinais sonoros
Parágrafo único. As infrações cometidas
Os sinais sonoros são emitidos em relação às resoluções do CONTRAN
exclusivamente pelos agentes da terão suas penalidades e medidas
autoridade de trânsito nas vias, para administrativas definidas nas próprias
orientar ou indicar o direito de passagem resoluções.
dos veículos ou pedestres, sobrepondo-
se ou completando sinalização existente
A infração deve ser comprovada
no local ou norma estabelecida no CTB.
por declaração da autoridade ou do
Devem ser usados em conjunto com os
agente da autoridade de trânsito, por
gestos dos agentes.
aparelho eletrônico ou por equipamento
audiovisual, reações químicas ou por
Sinal Significado Emprego qualquer outro meio tecnologicamente
Um silvo Siga Liberar o trânsito disponível, previamente regulamentado
breve em direção/sentido pelo CONTRAN.
indicado pelo agente
Dois silvos Pare Indicar parada
breves obrigatório Classificação das infrações
Um silvo Diminuir a Quando for necessário
longo marcha fazer diminuir a As infrações foram classificadas da
marcha dos veículos seguinte maneira:
• Infração gravíssima, multa de R$

Infrações, crimes de trânsito e 293,47;
penalidades • Infração grave, multa de R$ 195,23;
Conceito de infrações de trânsito • Infração média, multa de R$ 130,16;

• Infração leve, multa de R$ 88,38.
O conceito de infração de trânsito está
descrito no Código de Trânsito Brasileiro, Os atuais valores das multas foram
Capítulo VX, Art. 161: fixados pela Lei 13.281/2016

cumulativamente, as respectivas
penalidades (art. 266). Neste caso, deve
ser observada a lição de Abreu (1998,
p. 114) “é preciso, porém, que uma das
infrações não se contenha na outra
ou uma não seja qualificação da outra
(...) o concurso deve ser notificado
criteriosamente”. Estas possíveis
situações estão bem definidas no Manual
A infração de natureza gravíssima Brasileiro de Fiscalização, vol. I, aprovado
tem forma simples e formas pela Resolução 371/2010 do Contran.
qualificadas, por um fator
multiplicador ou índice adicional Crimes de trânsito
específico:
A Lei nº 9.503/97, que entrou em vigor
em 22 de janeiro de 1998, previu onze
Quando se tratar de multa agravada, o crimes considerados delitos de trânsito.
fator multiplicador ou índice adicional Esses delitos não são, em sua totalidade,
específico é o previsto neste Código (art. tipicamente de trânsito, portanto não
258 §2º do CTB). só a segurança viária se constitui em
bem jurídico tutelado penalmente pelo
CTB. Os crimes dos arts. 307 (violação
Embora o art. 258 indique a penalidade da proibição de dirigir) e 312 (inovação
de multa e seu valor, de acordo com artificiosa de local de acidente) têm por
a classificação da infração, outras objetivo a proteção da administração da
penalidades podem ser impostas ao justiça; o delito do art. 304 (omissão de
infrator, especialmente quando se tratar socorro) protege o dever de solidariedade
de infrações grave e gravíssimas. humana e, finalmente, o delito do
art. 305 (fuga do local do acidente)
A classificação da infração também protege a administração da justiça,
tem reflexo na imposição de outras embora haja questionamento sobre sua
penalidades como a de advertência por constitucionalidade.
escrito e na obtenção da CNH, após
o período de validade da Permissão Art. 302 Praticar homicídio culposo

para Dirigir, ou quando da mudança de
na direção de veículo automotor:
categoria.
Penas - detenção, de dois a quatro anos,
Quando o infrator cometer, e suspensão ou proibição de se obter a
simultaneamente, duas ou mais permissão ou a habilitação para dirigir
infrações, ser-lhe-ão aplicadas, veículo automotor.

Art. 303 Praticar lesão corporal ferimentos leves.
culposa na direção de veículo
automotor: Art. 305 Afastar-se o condutor do
veículo do local do acidente, para
Penas - detenção, de seis meses a dois
fugir à responsabilidade penal ou
anos e suspensão ou proibição de se
civil que lhe possa ser atribuída:
obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
Penas - detenção, de seis meses a um
ano, ou multa.
A pena é aumentada de um terço à
metade, se o agente:
Art. 306 Conduzir veículo automotor
• Não possuir Permissão para Dirigir com capacidade psicomotora alterada
ou Carteira de Habilitação; em razão da influência de álcool ou
• Praticá-lo em faixa de pedestres ou de outra substância psicoativa que
na calçada; determine dependência: (Redação
• Deixar de prestar socorro, quando
dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
possível fazê-lo sem risco pessoal, à
Penas - detenção, de seis meses a três
vítima do acidente;
anos, multa e suspensão ou proibição
• No exercício de sua profissão ou de se obter a permissão ou a habilitação
atividade, estiver conduzindo veículo para dirigir veículo automotor.
de transporte de passageiros.
Art. 304 Deixar o condutor do veículo, §1o As condutas previstas no caput serão
constatadas por: (Incluído pela Lei nº
na ocasião do acidente, de prestar
12.760/12)
imediato socorro à vítima, ou, não
podendo fazê-lo diretamente, por • concentração igual ou superior a
justa causa, deixar de solicitar 6 decigramas de álcool por litro de
auxílio da autoridade pública: sangue ou igual ou superior a 0,3
miligrama de álcool por litro de ar
Penas - detenção, de seis meses a um alveolar; ou (Incluído pela Lei nº
ano, ou multa, se o fato não constituir 12.760/12)

elemento de crime mais grave.
• sinais que indiquem, na forma
disciplinada pelo Contran, alteração
Parágrafo único. Incide nas penas da capacidade psicomotora. (Incluído
previstas neste artigo o condutor do pela Lei nº 12.760, de 2012)
veículo, ainda que a sua omissão seja
suprida por terceiros ou que se trate de §2º A verificação do disposto neste
vítima com morte instantânea ou com artigo poderá ser obtida mediante

teste de alcoolemia ou toxicológico, Penas - detenção, de seis meses a dois
exame clínico, perícia, vídeo, prova anos, multa e suspensão ou proibição
testemunhal ou outros meios de prova de se obter a permissão ou a habilitação
em direito admitidos, observado o direito para dirigir veículo automotor.
à contraprova. (Redação dada pela Lei nº
12.971, de 2014). Art. 309 Dirigir veículo automotor,
em via pública, sem a devida
§3º O Contran disporá sobre a Permissão para Dirigir ou Habilitação
equivalência entre os distintos testes de ou, ainda, se cassado o direito de
alcoolemia ou toxicológicos para efeito
dirigir, gerando perigo de dano:
de caracterização do crime tipificado
neste artigo. (Redação dada pela Lei nº Penas - detenção, de seis meses a um
12.971, de 2014) ano, ou multa.
Art. 307 Violar a suspensão ou a Art. 310 Permitir, confiar ou entregar

proibição de se obter a permissão a direção de veículo automotor
ou a habilitação para dirigir veículo a pessoa não habilitada, com
automotor imposta com fundamento habilitação cassada ou com o direito
neste Código: de dirigir suspenso, ou, ainda, a
Penas - detenção, de seis meses a
quem, por seu estado de saúde, física
um ano e multa, com nova imposição ou mental, ou por embriaguez, não
adicional de idêntico prazo de suspensão esteja em condições de conduzi-lo
ou de proibição. com segurança:

Parágrafo único. Nas mesmas penas
ano, ou multa.
incorre o condenado que deixa de
entregar, no prazo estabelecido no § 1º
do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Art. 31 Trafegar em velocidade
Carteira de Habilitação. incompatível com a segurança nas
proximidades de escolas, hospitais,
Art. 308 Participar, na direção de estações de embarque e desembarque

veículo automotor, em via pública, de passageiros, logradouros
de corrida, disputa ou competição estreitos, ou onde haja grande
automobilística não autorizada movimentação ou concentração de
pela autoridade competente, pessoas, gerando perigo de dano:
desde que resulte dano potencial à
incolumidade pública ou privada: ano, ou multa.

Art. 312 Inovar artificiosamente, em de trânsito e politraumatizados;
caso de acidente automobilístico com (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
vítima, na pendência do respectivo • trabalho em clínicas ou instituições
procedimento policial preparatório, especializadas na recuperação de
inquérito policial ou processo penal, acidentados de trânsito; (Incluído
o estado de lugar, de coisa ou de pela Lei nº 13.281, de 2016)
pessoa, a fim de induzir a erro o • outras atividades relacionadas ao
agente policial, o perito, ou juiz: resgate, atendimento e recuperação
de vítimas de acidentes de trânsito.
Penas - detenção, de seis meses a um (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016).
ano, ou multa.
Penalidades
Parágrafo único. Aplica-se o disposto As penalidades consistem em
neste artigo, ainda que não iniciados, punições ou sanções administrativas
quando da inovação, o procedimento aplicadas ao infrator da legislação
preparatório, o inquérito ou o processo de trânsito indicada em cada um
aos quais se refere. dos tipos infracionais descritos
no capítulo XV e no art. 95 do
Art. 312-A Para os crimes CTB. São atos administrativos de
natureza restritiva, vinculados, de
relacionados nos arts. 302 a 312
competência exclusiva da autoridade
deste Código, nas situações em de trânsito com jurisdição sob a via.
que o juiz aplicar a substituição
de pena privativa de liberdade por
Para cada infração de trânsito existe uma
pena restritiva de direitos, esta
ou mais penalidades previstas no art. 256
deverá ser de prestação de serviço à do CTB.
comunidade ou a entidades públicas,
em uma das seguintes atividades: As penalidades são:
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
• Advertência por escrito;
• trabalho, aos fins de semana,
em equipes de resgate dos • Multa;
corpos de bombeiros e em outras • Suspensão do direito de dirigir;

unidades móveis especializadas no • Cassação da Carteira Nacional de
atendimento a vítimas de trânsito; Habilitação;
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
• Cassação da Permissão para Dirigir;
• trabalho em unidades de pronto-
socorro de hospitais da rede pública • Frequência obrigatória em curso de
que recebem vítimas de acidente reciclagem.

Não se esqueça: As penalidades Atenção: A multa é a única penalidade
poderão ser aplicadas ao condutor, ao prevista para todas as infrações de
proprietário do veículo, ao embarcador trânsito tipificadas no Capítulo XV do CTB.
e ao transportador e em determinados
casos as pessoas jurídicas e físicas. São divididas em quatro categorias
de acordo com a sua gravidade, com
Advertência por escrito valores pecuniários distintos:
A advertência por escrito não está • Infração gravíssima, multa de R$

prevista em nenhum tipo infracional 293,47;
descrito no Capítulo XV do CTB. É a • Infração grave, multa de R$ 195,23;
penalidade mais branda, devendo ser
• Infração média, multa de R$ 130,16;
aplicada nos casos de infração de
natureza leve ou média, passível de • Infração leve, multa de R$ 88,38.
punição com multa, quando a autoridade
de trânsito, após análise do prontuário do
infrator, entender ser esta a providência
mais educativa, desde que o infrator não
seja reincidente na mesma infração nos
últimos doze meses (art. 267).
Algumas infrações de maior gravidade

ou periculosidade, classificadas com
gravíssimas têm o seu valor elevado
Multa
por um “fator multiplicador” ou “índice
adicional específico”. Constitui a
Consiste na responsabilização pecuniária

denominada “multa agravada”. Os
do infrator pela infração cometida,
fatores representam três ou c à multa
aplicada e arrecadada pelos órgãos
gravíssima.
executivos de trânsito e pela Polícia
Rodoviária Federal, obedecendo
os limites de suas competências, A cada infração cometida são
estabelecidas nos artigos 20, 21, 22 e 24 computados os seguintes pontos (art.
do CTB. 259):

• Gravíssima: 7 pontos; Para fins de contagem dos pontos,
• Grave: 5 pontos; deve ser considerada a data do
cometimento da infração para fixar o
• Média: 4 pontos, e; início do período de 12 meses.
• Leve: 3 pontos.
Os pontos de demérito objetivam punir os A Resolução Contran n. 723/2018

infratores contumazes, possibilitando a esclareceu que os pontos relativos
aplicação da penalidade de suspensão do às infrações que preveem, de forma
direito de dirigir se somarem vinte pontos específica, a aplicação da penalidade
no prazo de um ano (art. 261, § 1º). de suspensão do direito de dirigir não
serão computados para fins de aplicação
Suspensão do direito de dirigir da mesma penalidade, na forma de
contagem de pontos.
A penalidade de suspensão do direito de
dirigir consiste na interdição temporária A suspensão do direito de dirigir será
da condução de veículos automotores pelo prazo mínimo de um mês e máximo
ou elétricos nas vias públicas. De de um ano, conforme regulamentado na
competência exclusiva da autoridade Resolução Contran n. 723/2018 exceto
executiva de trânsito do Estado ou do para infrações do art. 165, cujo prazo é
Distrito Federal, será aplicada sempre de 12 meses (Lei nº 11.705):
que o infrator atingir a contagem de vinte
pontos no período de um ano, bem como • Infrações para as quais não sejam
nas infrações do CTB que prevêem esta previstas multas agravadas: 1 a 3
penalidade. meses;
• Infrações para as quais sejam
A penalidade de suspensão do direito de previstas multas agravadas, com
dirigir será aplicada mediante decisão fator multiplicador de três vezes: 2 a
fundamentada da autoridade de trânsito 7 meses;
competente, em processo administrativo, • Infrações para as quais sejam
assegurado ao infrator amplo direito de previstas multas agravadas, com
defesa (art. 265). fator multiplicador de cinco vezes: 4
a 12 meses.
O processo administrativo somente deve
ser iniciado depois de esgotados todos os No caso de reincidência no período de 12
meios de defesa na esfera administrativa. meses, a suspensão do direito de dirigir
será pelo prazo mínimo de seis meses e
máximo de dois anos:

• infrações para as quais não sejam no local da infração, o veículo será
previstas multas agravadas: 6 a 10 removido a depósito
meses;
• infrações para as quais sejam Parágrafo único. Aplica-se em dobro
previstas multas agravadas, com a multa prevista no caput em caso de
fator multiplicador de três vezes: 8 a reincidência no período de até 12 (doze)
16 meses, e; meses.
• infrações para as quais sejam
previstas multas agravadas, com Cassação da Carteira Nacional de
fator multiplicador de cinco vezes: 12 Habilitação e da permissão para
a 24 meses. dirigir
A cassação do documento de habilitação

é de competência exclusiva da autoridade
executiva de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal, consistindo em tornar
sem efeito o direito de dirigir de condutor
habilitado.
A cassação do documento de
habilitação será imposta nos
seguintes casos (art. 263):
• Quando, suspenso o direito de dirigir,

Art. 165 Dirigir sob a influência o infrator conduzir qualquer veículo;
de álcool ou de qualquer outra • No caso de reincidência, no prazo de
substância psicoativa que determine 12 meses, das infrações previstas no
dependência: inciso III do art. 162 e nos arts. 163,
• Infração - gravíssima; 164, 165, 173, 174 e 175, e;
• Penalidade - multa (dez vezes) e • Quando condenado judicialmente
suspensão do direito de dirigir por 12 por delito de trânsito, observado o
(doze) meses. disposto no art. 160 do CTB.

• Medida administrativa - Decorridos dois
recolhimento do documento de anos da cassação
habilitação e retenção do veículo do documento
até a apresentação de condutor de habilitação, o
habilitado para conduzir o veículo. infrator poderá
requerer sua
Não se apresentando condutor habilitado

reabilitação, submetendo-se aos exames
necessários à habilitação, na forma
estabelecida pelo Contran (art. 263 § 3º).
Frequência obrigatória em Curso de

Reciclagem
A frequência obrigatória em curso de

reciclagem objetiva essencialmente, a
reeducação do condutor infrator.
Constitui penalidade acessória de

submissão do infrator, de competência Regras gerais de
exclusiva da autoridade executiva de estacionamento, parada,
trânsito do Estado ou do Distrito Federal. conduta e circulação
As normas de circulação e conduta
Dessa forma, limita-se a informar ao estão previstas no Código de Trânsito
agente os casos em que poderá ser Brasileiro – CTB, no Capítulo III, nos
aplicada (art. 268): os artigos 26 a 67, merecem uma
atenção especial de todos os usuários
Art. 268 O infrator será submetido das vias, por este motivo faremos a
a curso de reciclagem, na forma transcrição literal dos artigos do CTC
e a inserção de alguns comentários e
estabelecida pelo CONTRAN:
figuras para melhor interpretação e
• Sendo contumaz, for necessário à visualização.
sua reeducação;
• Suspenso do direito de dirigir; Os usuários da via terrestre devem
• Se envolver em acidente grave (art. 26):
para o qual haja contribuído, • abster-se de todo ato que possa
independentemente de processo constituir perigo ou obstáculo para
judicial; o trânsito de veículos, de pessoas ou
• Condenado judicialmente por delito de animais, ou ainda causar danos a

de trânsito; propriedades públicas ou privadas;
• For constatado, a qualquer tempo, • abster-se de obstruir o trânsito
que o condutor está colocando em ou torná-lo perigoso, atirando,
risco a segurança do trânsito, e; depositando ou abandonando na
• Em outras situações regulamentadas via objetos ou substâncias, ou nela
na Resolução Contran n. 168/2004. criando qualquer outro obstáculo.

Preferência na passagem
Art. 29 O trânsito de veículos nas

vias terrestres abertas à circulação
obedecerá às seguintes normas:
• a circulação far-se-á pelo lado direito
da via, admitindo-se as exceções
devidamente sinalizadas;
• o condutor deverá guardar distância Faixa de circulação
de segurança lateral e frontal entre
o seu e os demais veículos, bem IV. quando uma pista de rolamento
como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento, comportar várias faixas de circulação
a velocidade e as condições do no mesmo sentido, são as da direita
local, da circulação, do veículo e as destinadas ao deslocamento dos
condições climáticas. veículos mais lentos e de maior porte,
• quando veículos, transitando quando não houver faixa especial a eles
por fluxos que se cruzem, se destinada, e as da esquerda, destinadas
aproximarem de local não sinalizado, à ultrapassagem e ao deslocamento dos
terá preferência de passagem; veículos de maior velocidade.
• no caso de apenas um fluxo ser
proveniente de rodovia, aquele que
estiver circulando por ela;
• no caso de rotatória, aquele que
estiver circulando por ela;
• nos demais casos, o que vier pela
direita do condutor.
V - o trânsito de veículos sobre passeios,

calçadas e nos acostamentos, só poderá
ocorrer para que se adentre ou se
saia dos imóveis ou áreas especiais de
estacionamento;

VI - os veículos precedidos de batedores • os pedestres, ao ouvir o alarme
terão prioridade de passagem, sonoro, deverão aguardar no passeio,
respeitadas as demais normas de só atravessando a via quando o
circulação; veículo já tiver passado pelo local;
• o uso de dispositivos de alarme
sonoro e de iluminação vermelha
intermitente só poderá ocorrer
quando da efetiva prestação de
serviço de urgência;
• a prioridade de passagem na via e
no cruzamento deverá se dar com
velocidade reduzida e com os devidos
cuidados de segurança, obedecidas
as demais normas deste Código.
Livre circulação, estacionamento e
parada Veículos prestadores de serviços de
utilidade pública
VII - os veículos destinados a socorro de
incêndio e salvamento, os de polícia, os VIII - os veículos prestadores de
de fiscalização e operação de trânsito serviços de utilidade pública, quando
e as ambulâncias, além de prioridade em atendimento na via, gozam de livre
de trânsito, gozam de livre circulação, parada e estacionamento no local
estacionamento e parada, quando em da prestação de serviço, desde que
serviço de urgência e devidamente devidamente sinalizados, devendo estar
identificados por dispositivos identificados na forma estabelecida pelo
regulamentares de alarme sonoro e CONTRAN;
iluminação vermelha intermitente,
observadas às seguintes disposições:
Quando os dispositivos estiverem

acionados, indicando a proximidade dos
veículos, todos os condutores deverão
deixar livre a passagem pela faixa da

esquerda, indo para a direita da via e
parando, se necessário;
Regra de ultrapassagem
IX - a ultrapassagem de outro veículo

em movimento deverá ser feita pela

esquerda, obedecida a sinalização gesto convencional de braço,
regulamentar e as demais normas adotando os cuidados necessários
estabelecidas neste Código, exceto para não pôr em perigo ou obstruir
quando o veículo a ser ultrapassado o trânsito dos veículos que
estiver sinalizando o propósito de entrar ultrapassou;
à esquerda;
X - todo condutor deverá, antes de

efetuar uma ultrapassagem, certificar-se
de que:
• nenhum condutor que venha atrás

haja começado uma manobra para
ultrapassá-lo;
• quem o precede na mesma faixa
de trânsito não haja indicado o
propósito de ultrapassar um terceiro;
Veículos sobre trilhos
• faixa de trânsito que vai tomar esteja
livre numa extensão suficiente para XII - os veículos que se deslocam sobre
que sua manobra não ponha em trilhos terão preferência de passagem
perigo ou obstrua o trânsito que sobre os demais, respeitadas as normas
venha em sentido contrário; de circulação.
XI - todo condutor ao efetuar a

§ 1º As normas de ultrapassagem
ultrapassagem deverá:
previstas nas alíneas a e b do inciso
• indicar com antecedência a manobra X e a e b do inciso XI aplicam-se à
pretendida, acionando a luz transposição de faixas, que pode ser
indicadora de direção do veículo ou realizada tanto pela faixa da esquerda
por meio de gesto convencional de como pela da direita.
braço;
• afastar-se do usuário ou usuários aos
quais ultrapassa, de tal forma que

deixe livre uma distância lateral de
segurança;
• retomar, após a efetivação da
manobra, a faixa de trânsito de
origem, acionando a luz indicadora
de direção do veículo ou fazendo

Responsabilidade pela segurança no Locais de ultrapassagem proibidas
trânsito
Art. 32 O condutor não poderá
ultrapassar veículos em vias com
§ 2º Respeitadas as normas de circulação duplo sentido de direção e pista
e conduta estabelecidas neste artigo, em única, nos trechos em curvas e em
ordem decrescente, os veículos de maior aclives sem visibilidade suficiente,
porte serão sempre responsáveis pela nas passagens de nível, nas
segurança dos menores, os motorizados pontes e viadutos e nas travessias
pelos não motorizados e, juntos, pela de pedestres, exceto quando
incolumidade dos pedestres. houver sinalização permitindo a
ultrapassagem:
Atenção:
A menos que haja sinalização específica

permitindo a manobra, jamais ultrapasse
nas seguintes situações:
• Sobre pontes ou viadutos.

• Em travessias de pedestres.
Ser ultrapassado • Nas passagens de nível.
Art. 31 O condutor que tenha o • Nos cruzamentos ou em sua
propósito de ultrapassar um veículo proximidade.
de transporte coletivo que esteja • Em trechos sinuosos ou em aclives
parado, efetuando embarque ou sem visibilidade suficiente.
desembarque de passageiros, deverá • Nas áreas de perímetro urbano das
reduzir a velocidade, dirigindo rodovias.
com atenção redobrada ou parar o
veículo com vistas à segurança dos
pedestres.

Art. 33 Nas interseções e suas preferência aos veículos e pedestres
proximidades, o condutor não poderá que por ela estejam transitando.
efetuar ultrapassagem.
LOTE LINDEIRO: Aquele situado ao longo
Art. 34 O condutor que queira das vias urbanas ou rurais e que com elas
executar uma manobra deverá se limita.
certificar-se de que pode executá-la
sem perigo para os demais usuários Art. 37 Nas vias providas de
da via que o seguem, precedem ou acostamento, a conversão à esquerda
vão cruzar com ele, considerando sua e a operação de retorno deverão
posição, sua direção e sua velocidade. ser feitas nos locais apropriados e,
onde estes não existirem, o condutor
Art. 35 Antes de iniciar qualquer deverá aguardar no acostamento,
manobra que implique um à direita, para cruzar a pista com
deslocamento lateral, o condutor segurança.
deverá indicar seu propósito de forma
clara e com a devida antecedência,
Art. 38 Antes de entrar à direita ou à
por meio da luz indicadora de direção
de seu veículo, ou fazendo gesto esquerda, em outra via ou em lotes
convencional de braço. lindeiros, o condutor deverá:
I - ao sair da via pelo lado direito,

Parágrafo único. Entende-se por aproximar-se o máximo possível do bordo
deslocamento lateral a transposição direito da pista e executar sua manobra
de faixas, movimentos de conversão à no menor espaço possível;
direita, à esquerda e retornos.
II - ao sair da via pelo lado esquerdo,

CONVERSÃO movimento em ângulo, à aproximar-se o máximo possível de seu
esquerda ou à direita, de mudança da eixo ou da linha divisória da pista, quando
direção original do veículo. houver, caso se trate de uma pista com
circulação nos dois sentidos, ou do bordo
esquerdo, tratando-se de uma pista de
um só sentido.
RETORNO movimento de inversão
total de sentido da direção original de
veículos. Parágrafo único. Durante a manobra
de mudança de direção, o condutor
deverá ceder passagem aos pedestres e
Art. 36 O condutor que for ingressar ciclistas, aos veículos que transitem em
numa via, procedente de um lote sentido contrário pela pista da via da
lindeiro a essa via, deverá dar qual vai sair, respeitadas as normas de

preferência de passagem. utilizada para indicar a intenção de
ultrapassar o veículo que segue à
Áreas adequadas para retorno frente ou para indicar a existência de
risco à segurança para os veículos
Art. 39 Nas vias urbanas, a operação que circulam no sentido contrário;
de retorno deverá ser feita nos • o condutor manterá acesas pelo
locais para isto determinados, quer menos as luzes de posição do veículo
por meio de sinalização, quer pela quando sob chuva forte, neblina ou
existência de locais apropriados, ou, cerração;
ainda, em outros locais que ofereçam
condições meteorológicas e da • O condutor utilizará o pisca-alerta
movimentação de ciclistas. nas seguintes situações:
• a) em imobilizações ou situações de
emergência;
• b) quando a regulamentação da via
assim o determinar;
• durante a noite, em circulação, o
condutor manterá acesa a luz de
placa;
• o condutor manterá acesas, à noite,
as luzes de posição quando o veículo
O uso de luzes em veículos estiver parado para fins de embarque
ou desembarque de passageiros e
Art. 40 O uso de luzes em carga ou descarga de mercadorias.
veículo obedecerá às seguintes
determinações: Parágrafo único. Os veículos de
transporte coletivo regular de
• o condutor manterá acesos os faróis passageiros, quando circularem em
do veículo, utilizando luz baixa, faixas próprias a eles destinadas, e os
durante a noite e durante o dia ciclos motorizados deverão utilizar-se de
nos túneis providos de iluminação farol de luz baixa durante o dia e noite.
pública;
• nas vias não iluminadas o condutor Lei 13.290, de 23 de maio de 2016,

deve usar luz alta, exceto ao cruzar todos veículos que transitam em
com outro veículo ou ao segui-lo; rodovias deverão usar luz baixa,
mesmo durante o dia.
• a troca de luz baixa e alta, de forma
intermitente e por curto período de
tempo, com o objetivo de advertir Uso da buzina
outros motoristas, só poderá ser
Art. 41 O condutor de veículo só

poderá fazer uso de buzina, desde intensidade do trânsito, obedecendo
que em toque breve, nas seguintes aos limites máximos de velocidade
situações: estabelecidos para a via, além de:
• para fazer as advertências • não obstruir a marcha normal dos

necessárias a fim de evitar acidentes; demais veículos em circulação sem
• fora das áreas urbanas, quando causa justificada, transitando a uma
for conveniente advertir a um velocidade anormalmente reduzida;
condutor que se tem o propósito de • sempre que quiser diminuir a
ultrapassá-lo. velocidade de seu veículo deverá
antes certificar-se de que pode fazê-
Art. 42 Nenhum condutor deverá lo sem risco nem inconvenientes
frear bruscamente seu veículo, salvo para os outros condutores, a não ser
por razões de segurança. que haja perigo iminente;
• indicar, de forma clara, com a
antecedência necessária e a
sinalização devida, a manobra de
redução de velocidade.
Preferência de passagem
Art. 44 Ao aproximar-se de qualquer
tipo de cruzamento, o condutor do
veículo deve demonstrar prudência
especial, transitando em velocidade
moderada, de forma que possa deter

Limites de velocidade seu veículo com segurança para dar
passagem a pedestre e a veículos que
Art. 43 Ao regular a velocidade, tenham o direito de preferência.
o condutor deverá observar
constantemente as condições Art. 45 Mesmo que a indicação
físicas da via, do veículo e da carga, luminosa do semáforo lhe seja
as condições meteorológicas e a favorável, nenhum condutor

pode entrar em uma interseção mínima de 30 metros da parte
se houver possibilidade de ser traseira do veículo.
obrigado a imobilizar o veículo na
área do cruzamento, obstruindo ou Parágrafo único. O equipamento de
impedindo a passagem do trânsito sinalização de emergência deverá ser
transversal. instalado perpendicularmente ao eixo da
via, e em condição de boa visibilidade.
Art. 46 Sempre que for necessária
a imobilização temporária de
um veículo no leito viário, em
situação de emergência, deverá
ser providenciada a imediata
sinalização de advertência, na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
Proibido estacionar
Art. 47 Quando proibido o
estacionamento na via, a parada
deverá restringir-se ao tempo
indispensável para embarque ou
desembarque de passageiros, desde
Sinalização para veículos em situação que não interrompa ou perturbe o
de emergência fluxo de veículos ou a locomoção de
pedestres.
RESOLUÇÃO 36, DE 21 DE MAIO DE
1998
Parágrafo único. A operação de carga ou
descarga será regulamentada pelo órgão
Estabelece a forma de sinalização de ou entidade com circunscrição sobre a
advertência para os veículos que, em via e é considerada estacionamento.
situação de emergência, estiverem
imobilizados no leito viário, conforme o

art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro.
Art. 1º O condutor deverá acionar

de imediato as luzes de advertência
(pisca-alerta) providenciando a
colocação do triângulo de sinalização
ou equipamento similar à distância

Operação de carga e descarga Cuidados ao abrir a porta do veículo
Art. 48 Nas paradas, operações Art. 49 O condutor e os passageiros
de carga ou descarga e nos não deverão abrir a porta do veículo,
estacionamentos, o veículo deverá deixá-la aberta ou descer do veículo
ser posicionado no sentido do sem antes se certificarem de que isso
fluxo, paralelo ao bordo da pista de não constitui perigo para eles e para
rolamento e junto à guia da calçada outros usuários da via.
(meio-fio), admitidas as exceções
devidamente sinalizadas. Parágrafo único. O embarque e o
desembarque devem ocorrer sempre do
§ 1º Nas vias providas de acostamento, lado da calçada, exceto para o condutor.
os veículos parados, estacionados ou em
operação de carga ou descarga deverão
estar situados fora da pista de rolamento.
§ 2º O estacionamento dos veículos

motorizados de duas rodas será feito em
posição perpendicular à guia da calçada
(meio-fio) e junto a ela, salvo quando
houver sinalização que determine outra
condição.
§ 3º O estacionamento dos veículos O uso da faixa de domínio

sem abandono do condutor poderá ser Art. 50 O uso de faixas laterais de
feito somente nos locais previstos neste domínio e das áreas adjacentes às
Código ou naqueles regulamentados por estradas e rodovias obedecerá às
sinalização específica. condições de segurança do trânsito
estabelecidas pelo órgão ou entidade
com circunscrição sobre a via.
Faixas de Domínio - Superfície lindeira às

vias rurais, delimitada por lei específica
e sob responsabilidade do órgão ou
entidade de trânsito competente com
circunscrição sobre a via.
Art. 51 Nas vias internas

pertencentes a condomínios

constituídos por unidades o trânsito;
autônomas, a sinalização de • os animais que circularem pela pista
regulamentação da via será de rolamento deverão ser mantidos
implantada e mantida às expensas junto ao bordo da pista.
do condomínio, após aprovação dos
projetos pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via.
Trânsito de motocicletas e
ciclomotores
Veículos de tração animal
Art. 54 Os condutores de
Art. 52 Os veículos de tração animal motocicletas, motonetas e
serão conduzidos pela direita da ciclomotores só poderão circular nas
pista, junto à guia da calçada (meio- vias:
fio) ou acostamento, sempre que
não houver faixa especial a eles • utilizando capacete de segurança,
destinada, devendo seus condutores com viseira ou óculos protetores;
obedecer, no que couber, às normas • segurando o guidom com as duas
de circulação previstas neste Código mãos;
e às que vierem a ser fixadas pelo
órgão ou entidade com circunscrição • usando vestuário de proteção, de
sobre a via. acordo com as especificações do
CONTRAN.
Art. 53 Os animais isolados ou em MOTOCICLETA - veículo automotor de

grupos só podem circular nas vias
duas rodas, com ou sem side-car, dirigido

quando conduzidos por um guia, por condutor em posição montada.
observado o seguinte:
• para facilitar os deslocamentos, MOTONETA - veículo automotor de duas

os rebanhos deverão ser divididos rodas, dirigido por condutor em posição
em grupos de tamanho moderado sentada.
e separados uns dos outros por
espaços suficientes para não obstruir

CICLOMOTOR - veículo de duas ou
três rodas, provido de um motor de
combustão interna, cuja cilindrada
não exceda a cinquenta centímetros
cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja
velocidade máxima de fabricação não
exceda a cinquenta quilômetros por hora.
Circulação de bicicletas
Art. 58 Nas vias urbanas e nas
rurais de pista dupla, a circulação
de bicicletas deverá ocorrer, quando
não houver ciclovia, ciclofaixa,
ou acostamento, ou quando não
for possível a utilização destes,
nos bordos da pista de rolamento,
no mesmo sentido de circulação
Condução de ciclomotores regulamentado para a via, com
preferência sobre os veículos
Art. 57 Os ciclomotores devem ser
automotores.
conduzidos pela direita da pista de
rolamento, preferencialmente no
Parágrafo único. A autoridade de trânsito
centro da faixa mais à direita ou no com circunscrição sobre a via poderá
bordo direito da pista sempre que não autorizar a circulação de bicicletas no
houver acostamento ou faixa própria sentido contrário ao fluxo dos veículos
a eles destinada, proibida a sua automotores, desde que dotado o trecho
circulação nas vias de trânsito rápido com ciclofaixa.
e sobre as calçadas das vias urbanas.
Parágrafo único. Quando uma via

comportar duas ou mais faixas de
trânsito e a da direita for destinada ao
uso exclusivo de outro tipo de veículo, os
ciclomotores deverão circular pela faixa
adjacente à da direita.

Caracterização das vias
Vias urbanas
• Via de Trânsito Rápido - Aquela

caracterizada por acessos especiais
com trânsito livre, sem interseções
em nível, sem acessibilidade direta
Classificação das vias abertas à aos lotes lindeiros e sem travessia de
circulação pedestres em nível;
Art. 60 As vias abertas à circulação, • Via Arterial - Aquela caracterizada
de acordo com sua utilização, por interseções em nível, geralmente
classificam-se em: controlada por semáforo, com
acessibilidade aos lotes lindeiros
e às vias secundárias e locais,
Vias urbanas: possibilitando o trânsito entre as
regiões da cidade;
• a) via de trânsito rápido;
• Via Coletora - aquela destinada a
• b) via arterial;
coletar e distribuir o trânsito que
• c) via coletora; tenha necessidade de entrar ou
• d) via local. sair das vias de trânsito rápido ou
arteriais, possibilitando o trânsito
Vias rurais: dentro das regiões da cidade;
• Via Local - aquela caracterizada
• a) rodovias; por interseções em nível não
• b) estradas. semaforizadas, destinada apenas ao
acesso local ou a áreas restritas;
Respectivamente:
• Via Urbana - ruas, avenidas, vielas,
ou caminhos e similares abertos
à circulação pública, situados
na área urbana, caracterizados
principalmente por possuírem
imóveis edificados ao longo de sua

extensão.
Vias rurais
• Estrada - via rural não pavimentada;

• Rodovia - via rural pavimentada.

Velocidade regulamentada para as • 90 km/h (noventa quilômetros por
vias hora) para os demais veículos;
Art. 61 A velocidade máxima c) Nas estradas:

permitida para a via será indicada
por meio de sinalização, obedecidas • 60 km/h (sessenta quilômetros por
suas características técnicas e as hora).
condições de trânsito.
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito
ou rodoviário com circunscrição sobre
§ 1º Onde não existir sinalização a via poderá regulamentar, por meio
regulamentadora, a velocidade máxima de sinalização, velocidades superiores
será de: ou inferiores àquelas estabelecidas no
parágrafo anterior.
NAS VIAS URBANAS:
Art. 62 A velocidade mínima não
• oitenta quilômetros por hora, nas poderá ser inferior à metade da
vias de trânsito rápido: velocidade máxima estabelecida,
• sessenta quilômetros por hora, nas respeitadas as condições
vias arteriais; operacionais de trânsito e da via.
• quarenta quilômetros por hora, nas
vias coletoras;
• trinta quilômetros por hora, nas vias
locais.
NAS VIAS RURAIS:
a) Nas rodovias de pista dupla:
• 110 km/h (cento e dez quilômetros

por hora) para automóveis,
camionetas e motocicletas;
• 90 km/h (noventa quilômetros por

hora) para os demais veículos;
b) Nas rodovias de pista simples:
• 100 km/h (cem quilômetros por

hora) para automóveis, camionetas e
motocicletas;

Segurança dos ocupantes dos veículos
Art. 64 As crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos
bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN.

Cinto de segurança • caução ou fiança para cobrir
possíveis danos materiais à via;
Art. 65 É obrigatório o uso do
• contrato de seguro contra riscos e
cinto de segurança para condutor
acidentes em favor de terceiros;
e passageiros em todas as vias
do território nacional, salvo em • prévio recolhimento do valor
situações regulamentadas pelo correspondente aos custos
CONTRAN. operacionais em que o órgão ou
entidade permissionária incorrerá.
Parágrafo único. A autoridade com

circunscrição sobre a via arbitrará os
valores mínimos da caução ou fiança e do
contrato de seguro.
Competição em via pública

Art. 67 As provas ou competições
desportivas, inclusive seus ensaios,
em via aberta à circulação, só
poderão ser realizadas mediante

prévia permissão da autoridade de
trânsito com circunscrição sobre a
via e dependerão de:
• autorização expressa da respectiva

confederação desportiva ou de
entidades estaduais a ela filiadas;

Resumo de unidade acoplada, reboque,
semirreboque ou articulada, desde
Nesta Unidade foi abordado todo o que atenda a lotação e a capacidade
conteúdo referente as determinações de peso para a categoria.
do CTB, quanto as categorias das
• Categoria “C” – Você poderá dirigir
carteiras de habilitação e a relação
todos os veículos automotores e
com os veículos conduzidos, a
elétricos utilizados em transporte de
documentação exigida para o
carga, cujo peso bruto total exceda
condutor e o veículo, a sinalização
a 3,5 toneladas e todos os veículos
viária, as infrações de trânsito,
abrangidos pela categoria “B”.
crimes e penalidades, e as regras
gerais de estacionamento, parada, • Categoria “D” – Você poderá
conduta e circulação. dirigir veículos automotores e
elétricos utilizados no transporte
de passageiros, cuja lotação exceda
A Carteira Nacional de Habilitação é um
a oito lugares e todos os veículos
importante documento para o condutor
abrangidos nas categorias “B” e “C”.
de veículo de transporte de produtos
perigosos. • Categoria “E” – Você poderá dirigir a
combinação de veículos automotores
e elétricos, em que a unidade tratora
Para cada modalidade de serviço se enquadre nas categorias “B”,
de transporte existe uma categoria “C” ou “D”; cuja unidade acoplada
específica de CNH. - reboque, semirreboque, trailer ou
articulada tenha 6.000 kg (seis mil
Portanto, há diferentes etapas para obter quilogramas) ou mais de peso bruto
a habilitação em cada categoria. total, ou cuja lotação exceda a 8
(oito) lugares.
Vamos rever as categorias de CNH:
Assim, tem-se que para conduzir veículo
• Categoria “A” – Você poderá dirigir de transporte de produtos perigosos
veículos automotores e elétricos de o condutor precisa ser habilitado na
duas ou três rodas, com ou sem carro categoria “D” e “E”.
lateral.
• Categoria “B” – Você poderá dirigir

Os condutores de veículos automotores
veículos automotores e elétricos
devem, obrigatoriamente, portar a CNH
de quatro rodas, cujo peso bruto
(Carteira Nacional de Habilitação), em
total não exceda a 3,5 toneladas e
original, na ocasião que conduzirem um
cuja lotação não seja superior a oito
veículo automotor.
lugares, sem contar o do motorista,
contemplando a combinação

As informações do condutor de veículo de garantir sua utilização adequada,
especializado deverão ser constar na possibilitando melhor fluidez no trânsito
carteira nacional de Habilitação, no e maior segurança dos veículos e
campo observações. pedestres que nela circulam, previsto no
anexo I, do CTB.
Em relação à documentação do veículo,
é obrigatório portar o CRLV (Certificado Regras gerais:
de Registro e Licenciamento de Veículo), • Sempre que necessário, será
pois ele comprova que o veículo está colocada ao longo da via sinalização
licenciado para trafegar. Esse documento de trânsito destinada a condutores e
deve estar no original. pedestres, de acordo com as normas
estabelecidas no CTB e na legislação
Além desses documentos, também complementar (art. 80).
existem outros documentos exigidos para • A sinalização deve ser implantada em
os veículos de transporte de produtos posição e condições que a tornem
perigosos, que serão apresentados quando perfeitamente visível e legível durante
tratarmos da legislação específica. o dia e a noite, em distância compatível
com a segurança do trânsito, conforme
O Condutor deve estar atento aos prazos normas e especificações do Contran
de validade dos documentos relativos (art. 80 § 1º).
a sua habilitação e também aqueles • Sinais de Trânsito são elementos de
relativos ao veículo. sinalização viária que se utilizam de
placas, marcas viárias, equipamentos
Além da renovação da CNH, o condutor de controle luminosos, dispositivos
deve realizar também a cada 05 anos auxiliares, apitos e gestos,
o curso de atualização para conduzir destinados exclusivamente a ordenar
veículo de transporte de produtos ou dirigir o trânsito dos veículos e
perigosos. Já o CRLV é o documento pedestres (anexo I).
de licenciamento do veículo e deve ser
Os sinais de trânsito, de acordo com
renovado anualmente.
sua função, podem ser:
Cabe ressaltar que portar os documentos • verticais;

e apresentá-los quando exigidos • horizontais;
pela fiscalização é uma obrigação do
• dispositivos de sinalização auxiliar;
condutor do veículo.
• luminosos;
• sonoros;
Sinalização: É o conjunto de sinais de
trânsito e dispositivos de segurança • gestos do agente de trânsito e do
colocados na via pública com o objetivo condutor.

Ordem de prevalência da sinalização Sinalização Horizontal:
(art. 80):
É um subsistema da sinalização viária
• As ordens do agente de trânsito
que se utiliza de linhas, marcações,
prevalecem sobre as normas de
símbolos e legendas, pintados ou apostos
circulação e outros sinais;
sobre o pavimento das vias.
• As indicações do semáforo
prevalecem sobre os demais sinais; A sinalização horizontal é
• As indicações dos sinais prevalecem classificada em:
sobre as demais normas de trânsito.
• Marcas longitudinais;
Sinalização Vertical • Marcas transversais;
É um subsistema da sinalização viária • Marcas de canalização;
cujo meio de comunicação está na • Marcas de delimitação e controle de
posição vertical, normalmente em placa, estacionamento e/ou parada;
fixado ao lado ou suspenso sobre a pista,
• Inscrições no pavimento.
transmitindo mensagens de caráter
permanente e, eventualmente, variáveis,
Sinalização Semafórica
através de legendas e/ou símbolos pré-
reconhecidos e legalmente instituídos. A sinalização semafórica é um
subsistema da sinalização viária
De acordo com a sua função, que se compõe de indicações
classifica-se em: luminosas, acionadas alternada ou
intermitentemente através de sistema
• Sinalização de regulamentação; elétrico/eletrônico, cuja função é
• Sinalização de advertência; controlar os deslocamentos.
• Sinalização de indicação.
Existem dois grupos:
Sinalização de Regulamentação:
• Sinalização semafórica de
regulamentação;
Tem por finalidade informar aos usuários

as condições, proibições, obrigações • Sinalização semafórica de
ou restrições no uso das vias. Suas advertência.
mensagens são imperativas e o
Sinalização de Obras
desrespeito a elas constitui infração.
A Sinalização de obras tem como
característica a utilização dos sinais
e elementos de sinalização vertical,

horizontal, semafórica e de dispositivos com a gravidade o valor da penalidade da
e sinalização auxiliares combinados de multa:
forma que:
• Infração de natureza gravíssima,
• Os usuários da via sejam advertidos punida com multa de 180 Ufir;
sobre a intervenção realizada e • Infração de natureza grave, punida
possam identificar seu caráter com multa de 120 Ufir;
temporário;
• Infração de natureza média, punida
• Sejam preservadas as condições de com multa de 80 Ufir; e,
segurança e fluidez do trânsito e de
acessibilidade; • Infração de natureza leve, punida
com multa de 50 Ufir.
• Os usuários sejam orientados sobre
caminhos alternativos; Crimes de Trânsito
• Sejam isoladas as áreas de trabalho,
de forma a evitar a deposição e/ou A Lei nº 9.503/97, que entrou em vigor
lançamento de materiais sobre a via. em 22 de janeiro de 1998, previu onze
crimes considerados delitos de trânsito.
Gestos podem ser: Esses delitos não são, em sua totalidade,
tipicamente de trânsito, portanto não só
• Gestos de Agentes da Autoridade de
a segurança viária se constitui em bem
Trânsito
jurídico tutelado penalmente pelo CTB.
• Gestos de condutores
Sinais sonoros Penalidades
De acordo com o art. 161 do CTB: As penalidades consistem em punições

Constitui infração de trânsito a ou sanções administrativas aplicadas ao
inobservância de qualquer preceito deste infrator da legislação de trânsito indicada
Código, da legislação complementar ou em cada um dos tipos infracionais
das resoluções do CONTRAN, sendo o descritos no capítulo XV e no art. 95
infrator sujeito às penalidades e medidas do CTB. São atos administrativos de
administrativas indicadas em cada artigo, natureza restritiva, vinculados, de
além das punições previstas no Capítulo
competência exclusiva da autoridade de

XIX. trânsito com jurisdição sob a via. Para
cada infração de trânsito existe uma ou
Classificação das infrações mais penalidades previstas no art. 256 do
CTB.
O Código de Trânsito Brasileiro classifica
as infrações de trânsito em quatro
categorias (art. 258), indicando de acordo

As penalidades são: aproximarem de local não sinalizado,
terá preferência de passagem:
• Advertência por escrito;
A) no caso de apenas um fluxo ser
• Multa;
proveniente de rodovia, aquele que
• Suspensão do direito de dirigir; estiver circulando por ela;
• Cassação da Carteira Nacional de
Habilitação; B) no caso de rotatória, aquele que
• Cassação da Permissão para Dirigir; estiver circulando por ela;
• Frequência obrigatória em curso de
• nos demais casos, o que vier pela
reciclagem.
direita do condutor.
As normas de circulação e conduta • os veículos destinados a socorro de
estão previstas no Código de Trânsito incêndio e salvamento, os de polícia,
Brasileiro – CTB, no Capítulo III, nos os os de fiscalização e operação de
artigos 26 a 67, merecem uma atenção trânsito e as ambulâncias, além de
especial de todos os usuários das vias, prioridade de trânsito, gozam de
por este motivo faremos a transcrição livre circulação, estacionamento
literal dos artigos do CTC e a inserção de e parada, quando em serviço de
alguns comentários e figuras para melhor urgência e devidamente identificados
interpretação e visualização. por dispositivos regulamentares de
alarme sonoro e iluminação vermelha
intermitente.
Art. 29 O trânsito de veículos nas vias
terrestres abertas à circulação obedecerá O uso das luzes do veículo deve se
às seguintes normas:
orientar pelo seguinte:
• a circulação far-se-á pelo lado direito • Luz baixa - durante a noite e no
da via, admitindo-se as exceções interior de túneis sem iluminação
devidamente sinalizadas; pública durante o dia.
• o condutor deverá guardar distância • Luz alta - nas vias não iluminadas,
de segurança lateral e frontal entre exceto ao cruzar-se com outro
o seu e os demais veículos, bem veículo ou ao segui-lo.
como em relação ao bordo da pista, • Luz alta e baixa - (intermitente)

considerando-se, no momento, por curto período de tempo, com o
a velocidade e as condições do objetivo de advertir outros usuários
local, da circulação, do veículo e as da via de sua intenção de ultrapassar
condições climáticas. o veículo que vai à frente, ou quanto
• quando veículos, transitando à existência de risco à segurança de
por fluxos que se cruzem, se quem vem em sentido contrário.

• Lanternas - sob chuva forte, neblina • VIA ARTERIAL - aquela caracterizada
ou cerração ou à noite, quando o por interseções em nível, geralmente
veículo estiver parado para embarque controlada por semáforo, com
e desembarque, carga ou descarga. acessibilidade aos lotes lindeiros
• Pisca-alerta - em imobilizações ou e às vias secundárias e locais,
em situação de emergência. possibilitando o trânsito entre as
regiões da cidade.
• Luz de placa - durante à noite, em
circulação. • VIA COLETORA - aquela destinada
a coletar e distribuir o trânsito que
Art. 47 Quando proibido o tenha necessidade de entrar ou
estacionamento na via, a parada deverá sair das vias de trânsito rápido ou
restringir-se ao tempo indispensável arteriais, possibilitando o trânsito
para embarque ou desembarque de dentro das regiões da cidade.
passageiros, desde que não interrompa • VIA LOCAL - aquela caracterizada
ou perturbe o fluxo de veículos ou a por interseções em nível não
locomoção de pedestres. semaforizadas, destinada apenas ao
acesso local ou a áreas restritas.
• Os condutores de motocicletas,
• VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas,
motonetas e ciclomotores só poderão
ou caminhos e similares abertos
circular nas vias:
à circulação pública, situados
• utilizando capacete de segurança, na área urbana, caracterizados
com viseira ou óculos protetores; principalmente por possuírem
• segurando o guidom com as duas imóveis edificados ao longo de sua
mãos; extensão.
• usando vestuário de proteção, de Via rural
acordo com as especificações do
CONTRAN. • ESTRADA: via rural não pavimentada.
• RODOVIA: via rural pavimentada
Art. 60 As vias abertas à circulação, de
acordo com sua utilização, classificam-se em: Art. 61 A velocidade máxima permitida
para a via será indicada por meio
Vias urbanas de sinalização, obedecidas suas

características técnicas e as condições
• VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela de trânsito.
caracterizada por acessos especiais
com trânsito livre, sem interseções
em nível, sem acessibilidade direta
aos lotes lindeiros e sem travessia de
pedestres em nível.

UNIDADE 2
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA E
NORMAS SOBRE TRANSPORTE
com o tipo de meio de transporte

A resolução Nº 3.665/11, DE 4 DE MAIO DE escolhido para a realização do transporte
2011 da Agência Nacional de Transportes da mercadoria.
Terrestres - ANTT, regulamenta o
Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos em todo o território nacional.
O transporte de cargas é muito

importante para a movimentação da
economia mundial. Por isso, as empresas
precisam investir em uma logística
eficiente para atender as demandas do
mercado global. As diversas formas de
transportar produtos e serviços para
melhor atender ao consumidor podem
despertar a competitividade, mantendo a
economia em movimento. Determinações da ANTT sobre o
transporte rodoviário de cargas
A globalização facilitou muito esse • As principais regras definidas para
processo. Com a constante queda das o transporte rodoviário de cargas
fronteiras no mundo, os transportes realizado no Brasil estão previstas
de mercadorias tiveram que ficar na Lei nº 11.442/07 e na Resolução
mais rápidos, eficientes e baratos. O nº. 3.056/09 da Agência Nacional
transporte a ser usado tem que atender de Transportes Terrestres (ANTT) e

à necessidade do consumidor, superar nas resoluções posteriores prevendo
a distância e utilizar o meio mais alterações.
conveniente.
• A Lei nº. 11.442/07 define o
transporte rodoviário de cargas como
Com relação às vantagens e sendo uma atividade econômica de
desvantagens do transporte de carga, natureza comercial, que pode ser
esses requisitos irão variar de acordo exercida por pessoa física ou jurídica

mediante remuneração pelo serviço Legislação Brasileira aplicada
de transporte realizado. ao Transporte de Produtos
Importante!
Perigosos
A Regulamentação do Transporte
Esta legislação prevê que para atuar no Terrestre de Produtos Perigosos tem
transporte rodoviário de cargas existe a como objetivo proporcionar condições
obrigatoriedade de obtenção do Registro de segurança para todos os envolvidos
Nacional do Transportador Rodoviário de na operação de transporte, para tanto
Carga (RNTRC) junto à Agência Nacional seguem padrões internacionais ditados
de Transportes Terrestres (ANTT). pela Organização das Nações Unidas
(ONU).
Para efetuar este registro, o
transportador, seja ele autônomo, A Legislação vigente no Brasil é
empresa de transporte ou cooperativa composta por:
de transporte, deverá satisfazer alguns
requisitos. • Decreto-Lei nº 2.063, de 06 de
outubro de 1983, que dispõe sobre
A Resolução n. 3.056/09 da ANTT e multas a serem aplicadas por
suas alterações detalham os critérios infrações à regulamentação para a
e requisitos para a inscrição no execução do serviço de transporte
RNTRC, além de tratar de questões rodoviário de cargas ou produtos
acerca da identificação dos veículos, perigosos;
o conhecimento de transportes, as • Decreto nº 96.044, de 18 de maio
infrações e as penalidades que podem de 1988, que aprova o Regulamento
incidir sobre o transportador. para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos;
• Decreto nº 1.797, de 25 de janeiro de
1996, que dispõe sobre a execução
do Acordo de Alcance Parcial para
a Facilitação do Transporte de
Produtos Perigosos, entre Brasil,
Argentina, Paraguai e Uruguai, de 30

de dezembro de 1994;
• Decreto nº 4.097, de 23 de janeiro
de 2002, que altera a Redação dos
itens 7º e 19º dos Regulamentos para
Transporte Rodoviário e Ferroviário
de Produtos Perigosos, aprovado

pelos Decretos nº 96.044 de entorpecentes, psicotrópicas ou que
18/05/88 e 98.973 de 21/02/90; determinem dependência física ou
• Portaria MT nº 349, de 10 de maio de psíquica;
2002, que aprova instruções para a • Decreto nº 4.262, de 10 de junho
fiscalização do transporte rodoviário de 2002, que regulamenta a Lei nº
de produtos perigosos, em âmbito 10.357, de 27 de dezembro de 2001;
nacional; • Portaria nº 169, de 21 de fevereiro
• Resolução ANTT nº 420, de 12 de 2003, que relaciona em quatro
de fevereiro de 2004, que aprova listas os produtos químicos sujeitos
instruções complementares ao a controle e fiscalização da Polícia
Regulamento do Transporte Terrestre Federal;
de Produtos Perigosos; • Portaria nº 1.274-MJ, de 26 de
• Resolução ANTT nº 701, de 25 agosto de 2003, que revoga a
de agosto de 2004, que altera a Portaria nº 169, de 21 de fevereiro
Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2003, redefinindo os produtos
de 2004, a qual aprova as instruções químicos a serem controlados,
complementares ao Regulamento bem como estabelece outras
do Transporte Terrestre de Produtos providências;
Perigosos e seu anexo; • Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de
• Resolução CONTRAN Nº 168, 1998, que dispõe sobre as sanções
de 14 de dezembro de 2004, que penais e administrativas derivadas
estabelece Normas e Procedimentos de condutas e atividades lesivas ao
para a formação de condutores de meio ambiente.
veículos automotores e elétricos, a
realização dos exames, a expedição As Normas Técnicas aplicáveis ao
de documentos de habilitação, os transporte de produtos perigosos são:
cursos de formação, especializados,
de reciclagem; • Norma Brasileira ABNT NBR
7500:2011 - Identificação para o
• Lei nº 3.665, de 3.665, de 20 de
transporte terrestre, manuseio,
novembro de 2000, que dá nova
movimentação e armazenamento de
redação ao Regulamento para a
produtos;
Fiscalização de Produtos Controlados

pelo Exército (R-105); • Norma Brasileira ABNT NBR
7501:2011 - Transporte terrestre de
• Lei nº 10.357, de 27 de dezembro
produtos perigosos;
de 2001, que estabelece normas
de controle e fiscalização sobre • Norma Brasileira ABNT NBR
produtos químicos os quais direta ou 7503:2013 - Ficha de Emergência
indiretamente possam ser destinados e Envelope para o transporte de
à elaboração ilícita de substâncias produtos perigosos;

• Norma Brasileira ABNT NBR
9735:2012 - Conjunto de
equipamentos para emergências
no transporte terrestre de produtos
perigosos;
• Norma Brasileira ABNT NBR posteriores), dispondo, dentre outras
10271:2012 - Conjunto de exigências, sobre:
equipamentos para emergências
no transporte rodoviário de ácido • as condições de transporte;
fluorídrico; • os procedimentos em casos de
• Norma Brasileira ABNT NBR emergência, ocorrência de trânsito,
12982:2005 - Desvaporização de ou avaria;
tanque para transporte terrestre de • deveres, obrigações e
produtos perigosos – Classe de risco responsabilidades;
3 – Líquidos inflamáveis;
• fiscalização;
• Norma Brasileira ABNT NBR
13221:2005 - Transporte terrestre de • infrações e penalidades.
resíduos;
O RTPP ainda possui instruções
• Regulamentos Técnicos - complementares, estabelecidas pela
Instituto Nacional de Metrologia, Resolução da ANTT n. 420/04 (e suas
Normatização e Qualidade Industrial alterações), quanto a:
– INMETRO;
• Portarias Estaduais - Departamento • classificação;
Estadual de Trânsito – DETRAN; e • relação de produtos perigosos;
• Legislações Municipais - Prefeitura • provisões especiais aplicáveis a
Municipal. certos artigos ou substâncias;
Transporte de Produtos Perigosos • produtos perigosos embalados em

quantidade limitada;
O Regulamento para o Transporte • disposições relativas a embalagens
Rodoviário de Produtos Perigosos - e tanques e exigências para
RTPP, aprovado pelo Decreto federal fabricação;

n. 96.044/88 é o principal instrumento
• marcação e rotulagem;
legal que regulamenta as condições de
realização do Transporte Rodoviário de • identificação das unidades de
Produtos Perigosos. transporte e de carga;
• documentação;
O RTPP foi atualizado pela Resolução • prescrições relativas às operações de
n. 3.665/11 da ANTT (e alterações transporte.

Cargas de produtos perigosos
Produtos Perigosos, para fins de
transporte, são as substâncias
encontradas na natureza ou produzidas
por qualquer processo que, por suas
características físico-químicas, Exemplos de Cargas Perigosas
representem risco para a saúde de
pessoas, para a segurança pública e para Cargas perigosas são todas aquelas que
o meio ambiente. pelas suas condições constituam algum
perigo em seu transporte.
Exemplos de Produtos Perigosos
Produtos Perigosos são todos aqueles

que pela sua composição constituam
Conceitos, considerações e algum perigo no seu manuseio, guarda
exemplos ou transporte.
A legislação atual sobre o transporte de

produtos perigosos é complexa, pois para
cada tipo de produto há especificidades
a serem consideradas. Em 1988, o
governo federal aprovou o regulamento
para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos com a publicação

do Decreto nº 96.044. Alguns anos mais
tarde, a ANTT acrescentou algumas
instruções complementares por meio
das Resoluções nº 420/04, nº 701/04, nº
1644/06 e nº 3.383/10.

Os produtos perigosos são classificados de acordo com o risco ou o mais sério dos riscos
que apresentam, conforme tabela a seguir:
Classe 1- Explosivos (subclasses 1.1 Subclasse 1.2 - Substâncias e artigos

com risco de projeção, mas sem risco de
a 1.6)
explosão em massa:
Subclasse 1.1 - Substâncias e artigos
• Granadas de mão
com risco de explosão em massa:

Subclasse 1.3 - Substâncias e artigos do Sul/SC, no depósito estavam
com risco de fogo e com pequeno risco armazenados 10 mil litros de fertilizante
de explosão, de projeção ou ambos, mas à base de nitrato de amônia.
sem risco de explosão em massa:
Subclasse 1.6 - Artigos extremamente
• Fogos de Artifício e artefatos à base
insensíveis, sem risco de explosão em
de pólvora
massa
Esta Subclasse abrange os artigos que

contêm somente substâncias detonantes
extremamente insensíveis e que
apresentam risco desprezível de iniciação
ou propagação acidental.
Subclasse 1.4 - Substâncias e artigos

que não apresentam risco significativo.
Subclasse 1.5 - Substâncias muito

insensíveis, com um risco de explosão em
massa:
• Nitrato de Amônia Classe 2 – Gases
Gases comprimidos, liquefeitos,

dissolvidos sob pressão ou altamente
refrigerados.
No exemplo, a explosão ocorreu na

armazém da empresa Global Logística em
um terminal marítimo em São Francisco Hélio

Nitrogênio líquido
Subclasse 2.2 - Gases não inflamáveis e

não tóxicos
• Oxigênio
Acetileno
Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis:
• GPL

Subclasse 2.3 - Gases tóxicos:
• Amônia (nh3)
Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a

combustão espontânea:
• Fósforo branco, Titânio em Pó Seco,

Hidrosulfeto de Sódio, Carvão e
Algodão
Classe 3 – Líquidos inflamáveis
Gasolina, solventes, etc.

Classe 4 – Sólidos inflamáveis
Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis:
• Enxofre, Nitrocelulose Umedecida,

Fósforos de Segurança, Alumínio em Pó
Revestido.

Subclasse 4.3 - Substâncias que, em Classe 5 - Substâncias oxidantes e
contato com a água, emitem gases peróxidos orgânicos
inflamáveis:
Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes:
• Carbureto de Cálcio, Sódio Metálico,
Potássio em Pó, Magnésio em Pó. • Peróxido de hidrogênio “água
oxigenada”
Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos:
• Peróxido de Acetilacetona, Peróxido

de Butilcumila.

Classe 6 – Substâncias tóxicas e Classe 7 - Materiais radioativos
infectantes
Aparelho de radioterapia, cobalto ou
Subclasse 6.1 - Substâncias Tóxicas: césio.
• Agrotóxicos e Substâncias Venenosas
Classe 8 - Corrosivos
Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes:
Soda cáustica e ácido sulfúrico.
• Lixo Hospitalar

Classe 9 - substâncias perigosas Acondicionamento:
diversas verificação da integridade
do acondicionamento (se há
Gelo seco (-78ºc).
vazamentos ou contaminação
externa); verificação dos
instrumentos de tanques
(manômetros, e outros)
O transporte de substâncias perigosas
diversas só pode ser realizado por
veículos e equipamentos (como, por
exemplo, tanques e contêineres)
cujas características técnicas e
estado de conservação garantem
segurança compatível com os riscos
correspondentes aos produtos
transportados.
Importante!
Produtos Perigosos que se enquadram

nos critérios de definição de mais de uma
classe ou subclasse de risco e que não se
encontram listados pelo nome na Relação
de Produtos Perigosos são alocados a
uma classe e subclasse com base na
precedência dos riscos. Os resíduos devem
ser transportados de acordo com as
exigências aplicáveis à classe apropriada,
considerando seus riscos. Resíduos que
não se enquadrem nos critérios aqui
estabelecidos devem ser transportados

como pertencentes à Classe 9.

Rótulos de risco e painéis de Atestado de adequação dos veículos
segurança específicos, de acordo com e equipamentos ao Transporte de
as NBR-7500 e NBR-8286. Produto Perigoso - INMETRO
Durante as operações de carga, Os veículos e equipamentos (como

transporte, descarga, transbordo, tanques e contêineres) destinados
limpeza e descontaminação, os veículos ao transporte de produto perigoso
e equipamentos utilizados no transporte a granel deverão ser fabricados de
de produto perigoso deverão portar acordo com as Normas Brasileiras ou,
rótulos de risco e painéis de segurança na inexistência destas, com norma
específicos, de acordo com as NBR- internacionalmente aceita. O Instituto
7500 e NBR-8286. Após as operações de Nacional de Metrologia, Normalização
limpeza e completa descontaminação dos e Qualidade Industrial – INMETRO – ou
veículos e equipamentos, os rótulos de entidade por ele credenciada, atestará a
risco e painéis de segurança devem ser adequação dos veículos e equipamentos
retirados. ao transporte de produto perigoso, nos
termos dos seus regulamentos técnicos.
Para o transporte de produto perigoso

a granel, os veículos deverão estar
equipados com tacógrafo, ficando
os discos utilizados à disposição
do expedidor, do contratante, do
destinatário e das autoridades com
jurisdição sobre as vias, durante três
meses, salvo no caso de acidente,
hipótese em que serão conservados por
Importante! um ano.
Os veículos utilizados no transporte A escolha dos veículos para o transporte

de produto perigoso deverão portar dos diversos tipos de produtos perigosos
o conjunto de equipamentos para dependerá do tipo e do tamanho do
situações de emergência, indicado por embalado (volume) a ser transportado,

Norma Brasileira ou, na inexistência podendo ser caminhões de pequeno,
desta, o recomendado pelo fabricante do médio e grande portes, bem como vans,
produto. todos devidamente identificados. É
proibido utilizar materiais facilmente
inflamáveis para acondicionar ou
proteger contra choques as embalagens
nos veículos.

Acondicionamento de Produtos produtos devem ser protegidos, também,
Perigosos Fracionados contra a ação da umidade.
Produtos perigosos fracionados

deverão ser acondicionados de
maneira a suportar os riscos
de carregamento, transporte,
descarregamento e transbordo,
sendo o expedidor responsável pela
adequação do acondicionamento
segundo especificações do fabricante.
No transporte de produto perigoso
fracionado, também as embalagens
externas deverão estar rotuladas,
etiquetadas e marcadas de acordo com a
Embalagens para Produtos Inflamáveis
correspondente classificação e o tipo de
risco.
Proibição do transporte de
Os recipientes e embalagens contendo animais, produtos para uso
produtos inflamáveis devem ser estivados humano ou animal (alimentos,
no veículo de maneira que não se medicamentos e embalagens
desloquem nem sejam submetidos a afins), juntamente com produtos
atrito ou choques. A quantidade total perigosos
dos produtos, o tipo e o número de
embalagens e o método de carregamento É proibido o transporte de produto
nos veículos devem ser tais que evitem perigoso juntamente com:
o risco de explosão. O expedidor é
responsável por essa avaliação. • Animais;
• Alimentos ou medicamentos
É importante evitar a presença de destinados ao consumo humano
qualquer impureza ou resíduos de ou animal, ou com embalagens de
produtos transportados anteriormente no produtos destinados a estes fins;
mesmo veículo e que sejam passíveis de • Outro tipo de carga, salvo se houver
reação com sólidos inflamáveis. compatibilidade entre os diferentes
produtos transportados.
Durante as operações de transporte, as
embalagens contendo produtos auto- Entende-se como compatibilidade entre
reagentes devem ser protegidas do sol e dois ou mais produtos a ausência de
mantidas em local frio, bem ventilado e risco potencial de ocorrer explosão,
longe de qualquer fonte de calor. Esses desprendimento de chamas ou calor,

formação de gases, vapores, compostos carregamento contendo produtos
ou misturas perigosas, bem como tóxicos e infectantes devem ser
alteração das características físicas ou convenientemente arrumados e
químicas originais de qualquer um dos escorados entre si ou presos por
produtos transportados, se postos em meios adequados, na unidade de
contato entre si (por vazamento, ruptura transporte, de maneira a evitar
de embalagem, ou outra causa qualquer). qualquer deslocamento, seja de um
volume em relação a outro, seja em
relação às paredes da unidade de
transporte;
• Não é permitido o transporte de
produtos tóxicos e substâncias
infectantes em cabines de veículos,
Kombis, automóveis e outros tipos de
veículos não apropriados;
• Para pequenas quantidades o veículo
recomendado é do tipo caminhonete,
onde os produtos devem estar,
preferencialmente, cobertos por lona
Proibição do uso de veículos de impermeável e presos à carroceria do
transporte de produtos perigosos veículo;
• Acondicionar os produtos
É vedado transportar produtos para uso
fitossanitários de forma a não
humano ou animal em tanques de carga
ultrapassarem o limite máximo da
destinados ao transporte de produtos
altura da carroceria; e
perigosos a granel. Alguns produtos
poderão ser carregados em veículos
abertos, sendo preferível o uso de Uma caixa especial (cofre de carga)
veículos fechados, observando as regras pode ser usada para separar pequenas
a seguir: quantidades de substâncias tóxicas e
infectantes, quando transportados junto
• Volumes rotulados como tóxicos com outro tipo de carga.
e infectantes não devem ser

transportados no mesmo vagão,
caminhão ou outra unidade de Caixa especial (Cofre de carga)
transporte juntamente com gêneros
alimentícios ou outras substâncias A Caixa Especial (cofre de carga)
comestíveis destinadas a consumo pode ser usada para separar pequenas
humano ou animal; quantidades de substâncias tóxicas e
infectantes, quando transportados junto
• Os diferentes volumes num com outro tipo de carga.

Os veículos e equipamentos que tenham
sido usados no transporte de produtos
perigosos somente serão utilizados para
quaisquer outros fins, após sofrerem
completa limpeza e descontaminação.
Caminhões ou outras unidades de

transporte que tenham sido utilizadas
para transportar substâncias tóxicas e
infectantes devem ser inspecionadas
quanto à contaminação antes de serem
recolocadas em serviço. Se houver
contaminação, a unidade de transporte
deverá ser cuidadosamente lavada
com água corrente e devidamente
descontaminada antes de retornar ao
serviço, em local previamente licenciado
pelo órgão de controle ambiental.
Utilização do veículo
que transporta produtos
perigosos para outros fins;
descontaminação quando
permitido
Qualquer unidade de transporte deve ser

inspecionada, antes do carregamento,
para se assegurar que não apresenta
defeitos estruturais ou deterioração em
qualquer um de seus componentes.
Quando acidentados, avariados ou

modificados estruturalmente, deverão
ser vistoriados e testados por organismo
ou entidade credenciada, antes de
retornarem à atividade.

Limpeza e descontaminação de contaminação, a unidade de transporte
veículos e equipamentos que tenham deverá ser cuidadosamente lavada
sido usados no transporte de com água corrente e devidamente
descontaminada antes de retornar ao
produtos perigosos
serviço, em local previamente licenciado
pelo órgão de controle ambiental.
Os veículos e equipamentos que tenham
sido usados no transporte de produtos
Durante as operações de carga,
perigosos somente serão utilizados para
transporte, descarga, transbordo,
quaisquer outros fins, após sofrerem
limpeza e descontaminação, os veículos
completa limpeza e descontaminação.
e equipamentos utilizados no transporte
de produtos perigosos deverão portar os
Caminhões ou outras unidades de rótulos de risco e painéis de segurança
transporte que tenham sido utilizadas identificadores do carregamento.
para transportar substâncias tóxicas e Além disso, deverão portar o conjunto
infectantes devem ser inspecionadas de equipamentos para situações de
quanto à contaminação antes de serem emergência indicado para o tipo de
recolocadas em serviço. Se houver produto transportado.

Resumo A Regulamentação do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos tem
Nesta Unidade estudamos a como objetivo proporcionar condições
legislação específica sobre de segurança para todos os envolvidos
transporte de produtos perigosos. na operação de transporte, para tanto
As principais regras definidas para seguem padrões internacionais ditados
o transporte rodoviário de cargas pela Organização das Nações Unidas
realizado no Brasil estão previstas (ONU).
na Lei nº 11.442/07 e na Resolução
nº. 3.056/09 da Agência Nacional
A Legislação vigente no Brasil é
de Transportes Terrestres (ANTT) e
composta diversas leis, decretos e
nas resoluções posteriores prevendo
resoluções dos órgãos componentes do
alterações. A Lei nº. 11.442/07 define
sistema nacional de trânsito. Além disso
o transporte rodoviário de cargas
existem também as Normas Técnicas
como sendo uma atividade econômica
aplicáveis ao transporte de produtos
de natureza comercial, que pode ser
perigosos.
exercida por pessoa física ou jurídica
mediante remuneração pelo serviço
de transporte realizado.
Produtos Perigosos, para fins de
transporte, são as substâncias
Esta legislação prevê que para atuar no encontradas na natureza ou
transporte rodoviário de cargas existe a produzidas por qualquer processo
obrigatoriedade de obtenção do Registro que, por suas características físico-
Nacional do Transportador Rodoviário de químicas, representem risco para a
Carga (RNTRC) junto à Agência Nacional saúde de pessoas, para a segurança
de Transportes Terrestres (ANTT). Para pública e para o meio ambiente. Os
efetuar este registro, o transportador, produtos perigosos são classificados
seja ele autônomo, empresa de de acordo com o risco ou o mais sério
transporte ou cooperativa de transporte, dos riscos que apresentam.
deverá satisfazer alguns requisitos.
A Resolução n. 3.056/09 da ANTT e O transporte de substâncias perigosas

diversas só pode ser realizado por
suas alterações detalham os critérios

e requisitos para a inscrição no veículos e equipamentos (como, por
RNTRC, além de tratar de questões exemplo, tanques e contêineres)
acerca da identificação dos veículos, cujas características técnicas e
o conhecimento de transportes, as estado de conservação garantam
infrações e as penalidades que podem segurança compatível com os riscos
incidir sobre o transportador. correspondentes aos produtos
transportados.

Durante as operações de carga,
transporte, descarga, transbordo,
limpeza e descontaminação, os veículos
e equipamentos utilizados no transporte Qualquer unidade de transporte
de produto perigoso deverão portar deve, antes do carregamento, ser
rótulos de risco e painéis de segurança inspecionada para se assegurar que
específicos, de acordo com as NBR- não apresenta defeitos estruturais
7500 e NBR-8286. Após as operações de ou deterioração em qualquer um
limpeza e completa descontaminação dos de seus componentes. E, quando
veículos e equipamentos, os rótulos de acidentados, avariados ou modificados
risco e painéis de segurança devem ser estruturalmente, deverão ser vistoriados
retirados. e testados por organismo ou entidade
credenciada, antes de retornarem à
atividade.
A escolha dos veículos para o transporte
dos diversos tipos de produtos perigosos
dependerá do tipo e do tamanho do Os veículos e equipamentos que tenham
embalado (volume) a ser transportado, sido usados no transporte de produtos
podendo ser caminhões de pequeno, perigosos somente serão utilizados para
médio e grande portes, bem como vans, quaisquer outros fins, após sofrerem
todos devidamente identificados. É completa limpeza e descontaminação.
proibido utilizar materiais facilmente
inflamáveis para acondicionar ou
Caminhões ou outras unidades de
proteger contra choques as embalagens
transporte que tenham sido utilizadas
nos veículos.
para transportar substâncias tóxicas e
infectantes devem ser inspecionadas
É proibido o transporte de produto quanto à contaminação antes de serem
perigoso juntamente com animais; recolocadas em serviço. Se houver
alimentos ou medicamentos destinados contaminação, a unidade de transporte
ao consumo humano ou animal, ou com deverá ser cuidadosamente lavada
embalagens de produtos destinados a com água corrente e devidamente
estes fins; e, outro tipo de carga, salvo descontaminada antes de retornar ao
se houver compatibilidade entre os serviço, em local previamente licenciado
diferentes produtos transportados. pelo órgão de controle ambiental.

RESPONSABILIDADE DO
CONDUTOR DURANTE O
TRANSPORTE
O condutor de veículo utilizado no

transporte de produto perigoso, além das
• O condutor interromperá a viagem
qualificações e habilitações previstas na
e entrará em contato com a
legislação de trânsito, deverá receber
transportadora, autoridades ou a
treinamento específico, segundo
entidade cujo telefone esteja listado
programa a ser aprovado pelo Conselho
no Envelope para o Transporte,
Nacional de Trânsito (CONTRAN). Para
quando ocorrerem alterações nas
esse tipo de transporte:
condições de partida capazes de
colocar em risco a segurança de
• O transportador, antes de mobilizar
vidas, de bens ou do meio ambiente.
o veículo, deverá inspecioná-lo,
assegurando-se de suas perfeitas • O condutor não participará das
condições para o transporte ao qual operações de carregamento,
é destinado e com especial atenção descarregamento e transbordo
para o tanque, carroceria e demais da carga, salvo se devidamente
dispositivos que possam afetar a orientado e autorizado pelo
segurança da carga transportada. expedidor ou pelo destinatário, e
com a anuência do transportador.
• O condutor, durante a viagem,
é o responsável pela guarda, • Todo o pessoal envolvido nas
conservação e bom uso dos operações de carregamento,
equipamentos e acessórios do descarregamento e transbordo
veículo, inclusive os exigidos em de produto perigoso usará traje e
função da natureza específica dos equipamento de proteção individual,
produtos transportados. conforme normas e instruções
baixadas pelo Ministério do Trabalho.

• O condutor deverá examinar,
regularmente e em local adequado, • Durante o transporte, o condutor
as condições gerais do veículo, do veículo usará o traje mínimo
verificando, inclusive, a existência de obrigatório, ficando desobrigado do
vazamento, o grau de aquecimento uso de equipamentos de proteção
e as demais condições dos pneus do individual, salvo em situações de
conjunto transportador. emergência.

Todo o pessoal envolvido na operação de
transbordo de produto perigoso a granel
receberá treinamento específico.
Responsabilidade do Condutor
nos Estacionamentos
O veículo transportando produto perigoso
só poderá estacionar para descanso
ou pernoite em áreas previamente
determinadas pelas autoridades
competentes. Na inexistência de tais Cuidados em relação à Eletricidade
áreas, deverá evitar o estacionamento em Estática
zonas residenciais, logradouros públicos
ou locais de fácil acesso ao público, áreas A eletricidade estática é uma carga
densamente povoadas ou de grande elétrica causada pelo acúmulo de
concentração de pessoas ou veículos, elétrons na superfície de um material.
devido aos riscos oferecidos pela carga. Associada à eletricidade estática, a
descarga eletrostática pode causar
faíscas quando do contato do corpo que
Quando, por motivo de emergência, acumulou eletricidade estática com outro
parada técnica, falha mecânica ou corpo passível de receber essa carga de
acidente, o veículo parar em local não eletricidade. Em se tratando de produtos
autorizado, deverá permanecer sinalizado perigosos, esse fator de risco pode
e sob a vigilância de seu condutor ou de provocar explosões e incêndios.
autoridade local, salvo se a sua ausência
for imprescindível para a comunicação do
fato, pedido de socorro ou atendimento Certifique-se de ter descarregado
médico. Somente em caso de emergência qualquer eletricidade estática do seu
o veículo poderá estacionar ou parar nos corpo e de acessórios (dispositivos
acostamentos das rodovias. eletrônicos, roupas, cintos etc.) antes de
iniciar qualquer contato com o produto
transportado.
Existem vários modos de se realizar essa

ação, incluindo:
• Encostar ou segurar em um corpo

sólido (poste, parede etc.) em
contato direto com o solo ou uma
superfície metálica aterrada;

• Aumentar a umidade relativa do
ambiente.
Os Riscos decorrentes do Acúmulo de

Energia Estática
As condições em que aumenta a chance

de acontecer uma descarga eletrostática
no ambiente incluem baixa umidade
relativa do ar e o tipo de material em
que a pessoa fica permanentemente em
contato, ou seja, o tipo de material que Carro de corrida ao abastecer
acumula carga. Materiais sintéticos são
mais propensos a acúmulos estáticos do
que fibras naturais, como por exemplo, o
algodão.
Se o assento do motorista, o material do

volante e outros itens dentro do veículo
tiverem facilidade de acumular eletricidade
estática, isso pode representar risco para as
operações de explosivos.
Choque ao sair do carro

Explosão em postos de gasolina

Formação de raios

Fatores de interrupção da Responsabilidade em Caso de
viagem Acidentes
Diversos são os fatores que podem

De acordo com o Art. 301 do CTB,
interromper uma viagem, tais como:
ao condutor de veículo, nos casos de
problemas mecânicos no veículo,
acidentes de trânsito de que resulte
acidentes, derramamento e queda das
vítima, não se imporá a prisão em
cargas, problemas com o condutor,
flagrante, nem se exigirá fiança, se
problemas com a fiscalização etc.
prestar pronto e integral socorro àquela.
Em caso de acidente, avaria ou outro fato

que obrigue a imobilização de veículo No entanto, considerando o Decreto nº
transportador de produto perigoso, o 1.866, de 16/4/96 que dispõe sobre a
condutor adotará as medidas indicadas execução do Acordo sobre o Contrato
na Ficha de Emergência e no Envelope de Transporte e a Responsabilidade
para o Transporte, correspondentes Civil do Transportador no Transporte
a cada produto transportado, dando Rodoviário Internacional de Mercadorias,
ciência à autoridade de trânsito mais o transportador não será responsável por
próxima, pelo meio disponível mais perdas ou avarias ou demora na entrega
rápido, detalhando a ocorrência, o local, das mercadorias quando alguma das
as classes e as quantidades dos materiais situações abaixo ocorrer:
transportados.
• Ações de guerra, comoção civil ou
atos de terrorismo;
• Greves, greves patronais, interrupção
ou suspensão parcial ou total
do trabalho, fora do controle do
transportador;
• Circunstâncias que tornem
necessário descarregar, destruir
ou tornar sem perigo em qualquer
momento ou lugar, as mercadorias
cuja existência de perigo em seu

manuseio não fora declarada pelo
remetente quando o transportador as
tomou a seu cargo; e
• Caso de força maior.

Trajes e equipamentos de
proteção individual
Participação do condutor O motorista, ou qualquer outra pessoa
no carregamento e envolvida, deve utilizar o EPI indicado na
descarregamento do veículo norma ABNT NBR 9735/2008.
Antes de começar a carga/descarga O traje mínimo obrigatório é composto de:

é necessário fazer um exame rápido
• Calça Comprida;
da Nota Fiscal e no Manifesto de
Transporte, para verificar se os • Camisa ou camiseta com mangas ou
documentos estão de acordo com o compridas; e
pedido de compra de materiais. • Calçados fechados.
Após este exame, direciona-se o

caminhão para a doca, a fim de que seja
realizado o processo de carregamento ou
descarregamento do caminhão.
É aconselhável a realização de um Exame

de avarias e conferência de volumes.
Se estiver tudo certo, inicia-se a descarga

das mercadorias, que pode ser manual ou
com o uso de equipamentos.
Após descarregar o caminhão, é

necessário realizar a conferência
quantitativa. Isto é, o conferente
deve verificar, junto ao condutor, se a
quantidade de mercadorias que está na
nota fiscal é igual à carga recebida.

Equipamentos de proteção individual
O Equipamento de Proteção Individual –

(EPI) básico é composto de:
• Capacete;
• Luvas de material adequado ao(s)
produto(s) transportado(s), definidos
pelo fabricante do produto.
Equipamentos de proteção individual

para o transporte de substâncias
químicas e/ou radioativas variam
dependendo do tipo de material
transportado, mas de forma geral Outros equipamentos obrigatórios
incluem:
• Jogo de ferramentas: alicate
• Luvas e capacetes de boa universal, chave de fenda Philips,
resistência, confeccionados em conforme a necessidade, chave de
material adequado aos produtos boca apropriada para a desconexão
transportados; do cabo da bateria;
• Óculos de segurança; • Quatro cones para sinalização da via,

conforme ABNT 15071;
• Macacão e capuz com elevada
resistência e confeccionados em • Extintor de incêndio compatível com
material adequado aos produtos a carga.
transportados;
• Máscara semifacial com filtro GA
combinado ou máscara de fuga;
• Máscara panorâmica com filtro GA
combinado.

Resumo Certifique-se de ter descarregado
qualquer eletricidade estática do seu
Nesta Unidade abordamos a corpo e de acessórios (dispositivos
responsabilidade do condutor eletrônicos, roupas, cintos etc.) antes de
durante o transporte, pois o condutor iniciar qualquer contato com o produto
é o profissional que acompanha transportado. Existem vários modos de
essa operação desde o início até o se realizar essa ação.
encerramento.
Diversos são os fatores que podem
O condutor de veículo utilizado no interromper uma viagem, tais como:
transporte de produto perigoso, além das problemas mecânicos no veículo,
qualificações e habilitações previstas na acidentes, derramamento e queda das
legislação de trânsito, deverá receber cargas, problemas com o condutor,
treinamento específico, segundo problemas com a fiscalização etc. Em
programa a ser aprovado pelo Conselho caso de acidente, avaria ou outro fato
Nacional de Trânsito (CONTRAN). que obrigue a imobilização de veículo
transportador de produto perigoso, o
O veículo transportando produto perigoso condutor adotará as medidas indicadas
só poderá estacionar para descanso na Ficha de Emergência e no Envelope
ou pernoite em áreas previamente para o Transporte, correspondentes
determinadas pelas autoridades a cada produto transportado, dando
competentes. Na inexistência de tais ciência à autoridade de trânsito mais
áreas, deverá evitar o estacionamento em próxima, pelo meio disponível mais
zonas residenciais, logradouros públicos rápido, detalhando a ocorrência, o local,
ou locais de fácil acesso ao público, áreas as classes e as quantidades dos materiais
densamente povoadas ou de grande transportados.
concentração de pessoas ou veículos,
devido aos riscos oferecidos pela carga. Antes de começar a carga/descarga
é necessário fazer um exame rápido
A eletricidade estática é uma carga da Nota Fiscal e no Manifesto de
elétrica causada pelo acúmulo de Transporte, para verificar se os
elétrons na superfície de um material. documentos estão de acordo com o
Associada à eletricidade estática, a pedido de compra de materiais. Após

descarga eletrostática pode causar este exame, direciona-se o caminhão
faíscas quando do contato do corpo que para a doca, a fim de que seja realizado
acumulou eletricidade estática com o processo de carregamento ou
outro corpo passível de receber essa descarregamento do caminhão. É
carga de eletricidade. Em se tratando de aconselhável a realização de um Exame
produtos perigosos, esse fator de risco de avarias e conferência de volumes. Se
pode provocar explosões e incêndios. estiver tudo certo, inicia-se a descarga

das mercadorias, que pode ser manual ou
com o uso de equipamentos.
• Óculos de segurança;
Após descarregar o caminhão, é
recomendável realizar a conferência • Macacão e capuz com elevada
quantitativa. Isto é, o conferente resistência e confeccionados em
deve verificar, junto ao condutor, se a material adequado aos produtos
quantidade de mercadorias que está na transportados;
nota fiscal é igual à carga recebida. • Máscara semifacial com filtro GA
combinado ou máscara de fuga;
O motorista, ou qualquer outra pessoa • Máscara panorâmica com filtro GA
envolvida, deve utilizar o EPI indicado combinado.
na norma ABNT NBR 9735/2008. O traje
mínimo obrigatório é composto de calça E ainda outros equipamentos
cumprida; camisa ou camiseta com obrigatórios:
mangas curtas ou longas e calçados
fechados. • Equipamentos para sinalização e
isolamento da área;
Os equipamentos de proteção individual • Jogo de ferramentas: alicate
para o transporte de substâncias universal, chave de fenda ou Philips,
químicas e/ou radioativas variam conforme a necessidade, chave de
dependendo do tipo de material boca apropriada para a desconexão
transportado, mas de forma geral do cabo da bateria;
incluem: • Quatro cones para sinalização da via,
conforme ABNT NBR 15071;
• Luvas e capacetes de boa
resistência, confeccionados em • Uma lanterna comum;
material adequado aos produtos • Extintor de incêndio compatível com
transportados; a carga.

DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA
Vamos estudar agora os documentos obrigatórios para o transporte de produtos perigosos,

a simbologia e sinalização obrigatória para os veículos e ainda conhecer as normas, o
funcionamento e a importância do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo.

Documentos fiscais e de trânsito as mercadorias estão sob sua
responsabilidade para a realização de
Documentos e símbolos relativos aos sua entrega, de acordo com o que está
produtos transportados: descrito no conhecimento.
• Certificados de Capacitação;
Autorização de Carregamento e
• Ficha de Emergência. Transporte
Nota Fiscal de Transporte da Será utilizada no transporte de carga,
Mercadoria a granel, de combustíveis líquidos ou
gasosos e de produtos químicos ou
Documento que comprova a posse petroquímicos, quando, no momento
da mercadoria e tem como principal da contratação do serviço, não forem
objetivo às exigências do Fisco quanto ao conhecidos os dados relativos a peso,
trânsito e as operações realizadas entre distância e valor da prestação do serviço;
adquirentes e fornecedores. sendo que a utilização da autorização de
carregamento não dispensa a posterior
A nota fiscal para transporte de emissão do Conhecimento de Transporte
produtos perigosos deve conter: Rodoviário de Cargas.
• O nome apropriado para embarque;

Ordem de Coleta de Carga
• A Classe ou a Subclasse do produto;
• O número ONU; Utilizada pelo estabelecimento
• Grupo de Embalagem; transportador que executar serviço
• Declaração do expedidor; de coleta de cargas no endereço do
remetente, e destina-se a acobertar a
• A quantidade total por produto
prestação de serviço, do endereço do
perigoso.
remetente até o do transportador, para
Documentos em trânsito da carga emissão obrigatória do Conhecimento
de Transporte Rodoviário de Cargas, no
Conhecimento de Transporte qual será anotado o número da ordem de
Rodoviário coleta.
Documento que comprova a contratação Manifesto de carga

do transportador pelo embarcador para
a realização do serviço de transporte De uso obrigatório somente no transporte
rodoviário de cargas. rodoviário de carga fracionada, sendo
utilizado pelos transportadores de cargas
Esse documento, emitido pelo que executarem serviço de transporte
transportador, representa que intermunicipal e interestadual.

Documentos e símbolos relativos cronologia estabelecidas pelo próprio
aos produtos transportados INMETRO, observados os prazos e
rotinas recomendadas pelas normas de
Veículos que estejam transportando fabricação ou inspeção, que atenda todas
produto perigoso só poderão circular às exigências de cada RTQ – Regulador
pelas vias públicas portando: Técnico da Qualidade.
• Certificado de Capacitação Ficha de emergência

para o Transporte de Produtos
Perigosos a granel do veículo e A ficha deve conter também informações
dos equipamentos, expedido pelo sobre a classificação do produto
INMETRO ou entidade por ele perigoso, risco que apresenta e
credenciada; procedimentos em caso de emergência,
• Documento Fiscal do produto primeiros socorros e informações ao
transportado; médico.
• Ficha de Emergência e Envelope para
o Transporte.
Certificado de capacitação
O certificado de capacitação é expedido

pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia e Normalização e Qualidade
Industrial) ou por um órgão credenciado
por ele, de acordo com instruções e

Envelope para o transporte • Permitir a identificação rápida dos
riscos que apresentam durante o
O envelope apresenta os transporte.
procedimentos genéricos para o
atendimento emergencial, telefones ótulo de Risco: Tem forma de quadrado,
R
úteis e identificação das empresas sendo apoiado sob um de seus vértices
transportadoras e expedidoras dos e dimensões conforme tabela abaixo,
produtos perigosos. e varia conforme a classe do produto
transportado.
Rótulos de risco principal e

subsidiário
Painel de segurança
É a simbologia utilizada para identificar

os riscos do produto perigoso em caso de
emergência.
Marcação e rótulos nas embalagens
Consiste de um retângulo de cor laranja
No caso de produtos perigosos expedidos podendo ou não apresentar inscrições.
de forma fracionada, as embalagens
externas devem possuir a identificação
relativa aos produtos e seus riscos,
a marcação e a comprovação de sua
adequação a programa de avaliação da
conformidade da autoridade competente.
Os veículos que transportam produtos

perigosos deverão estar identificados
pelos rótulos de riscos e painéis de
segurança, com a finalidade de:
• Tornar tais produtos facilmente

reconhecíveis à distância;

As inscrições apresentadas no Painel de
Segurança são:
• Número de identificação do produto;

• Número de identificação de risco.
Quando o risco associado a uma

substância puder ser adequadamente
indicado por um único algarismo, este
deve ser seguido do algarismo “zero”.
Sinalização em veículos

perigosos deverão estar identificados
pelos rótulos de riscos e painéis de
segurança, com a finalidade de:
• Tornar tais produtos facilmente

reconhecíveis à distância;
• Permitir a identificação rápida dos
riscos que apresentam durante o
transporte.

Resumo granel do veículo e dos equipamentos,
expedido pelo INMETRO ou entidade
Nesta Unidade estudamos a por ele credenciada; Documento Fiscal
documentação e simbologia dos do produto transportado; e, Ficha
produtos perigosos que estão sendo de Emergência e Envelope para o
transportados. Documentos fiscais e de Transporte.
Trânsito: Certificados de Capacitação
- Ficha de emergência e nota fiscal de É no envelope para transporte que se
transporte da mercadoria. apresenta os procedimentos genéricos para
o atendimento emergencial, telefones úteis e
identificação das empresas transportadoras
Documento que comprova a contratação
e expedidoras dos produtos perigosos.
do transportador pelo embarcador para
a realização do serviço de transporte
No caso de produtos perigosos expedidos de
rodoviário de cargas. Esse documento,
forma fracionada, as embalagens externas
emitido pelo transportador, representa
devem possuir a identificação relativa aos
que as mercadorias estão sob sua
produtos e seus riscos, a marcação e a
responsabilidade para a realização de sua
comprovação de sua adequação a programa
entrega, de acordo com o que está descrito
de avaliação da conformidade da autoridade
no conhecimento.
competente.
Será utilizada no transporte de carga, a
granel, de combustíveis líquidos ou gasosos
perigosos deverão estar identificados pelos
e de produtos químicos ou petroquímicos,
rótulos de riscos e painéis de segurança,
quando, no momento da contratação
com a finalidade de tornar tais produtos
do serviço, não forem conhecidos os
facilmente reconhecíveis à distância e
dados relativos a peso, distância e valor
permitir a identificação rápida dos riscos que
da prestação do serviço; sendo que a
apresentam durante o transporte. Rótulo
utilização da autorização de carregamento
de Risco: tem forma de quadrado, sendo
não dispensa a posterior emissão do
apoiado sob um de seus vértices e dimensões
Conhecimento de Transporte Rodoviário de
conforme tabela, e varia conforme a classe
Cargas.
do produto transportado.
O manifesto da carga é de uso obrigatório
O painel de segurança é a simbologia
somente no transporte rodoviário de
utilizada para identificar os riscos do produto
carga fracionada, sendo utilizado pelos
perigoso em caso de emergência. Consiste
transportadores de cargas que executarem

de um retângulo de cor laranja podendo ou
serviço de transporte intermunicipal e
não apresentar inscrições.
interestadual.
As inscrições apresentadas no Painel de

Veículos que estejam transportando
Segurança são:
produto perigoso só poderão circular
pelas vias públicas portando o • Número de identificação do produto;
Certificado de Capacitação para o
Transporte de Produtos Perigosos a • Número de identificação de risco.

REGISTRADOR INSTANTÂNEO E Com este equipamento é possível
um maior controle, auxiliando na
INALTERÁVEL DE VELOCIDADE identificação de possíveis falhas e causas
E TEMPO de acidentes.
Os tacógrafos podem ser encontrados

em três distintas tecnologias:
• Tacógrafo mecânico
O tacógrafo é um aparelho que registra
através de um mecanismo mecânico • Tacógrafo eletrônico
preciso de três ou quatro agulhas com • Tacógrafo digital
ponta de safira, a distância percorrida,
vibração e velocidade do veículo em um Possui em sua parte frontal uma tampa,
gráfico em forma de disco. Na legislação com fechadura, que permite o acesso aos
brasileira o tacógrafo é denominado discos-diagramas do aparelho.
“registrador instantâneo e inalterável de
velocidade e tempo”. Registram-se de forma INALTERÁVEL os
dados relativos à viagem, permitindo uma
análise sobre a operação do veículo.
O disco de tacógrafo, ou disco-diagrama,

é uma folha de papel com uma camada
de cera e outra de tinta em sua
superfície.
Definição Quando o disco é instalado no tacógrafo,

as agulhas do equipamento “removem” a
cera depositada na folha deixando, assim,
O tacógrafo é o equipamento registrador
uma marca que pode ser interpretada
instantâneo inalterável de velocidade
posteriormente.
e tempo, que grava as informações
relativas às viagens do veículo.
Com o uso do registrador podem ser

obtidas diversas informações, dentre
as quais a DIST NCIA PERCORRIDA e
a VELOCIDADE do veículo ao longo da
viagem.

Funcionamento
Existem dois tipos de discos de
tacógrafo, o diário e o semanal.
Para conservação integral dos registros,

transporte rodoviário de passageiros, e
o disco-diagrama não deve ser
de cargas que oferecem maior potencial
contaminado por derivados de petróleo
de risco em caso de acidentes.
ou produtos químicos; não deve ser
dobrado, perfurado ou ainda ficar sob
peças pesadas ou pontiagudas. Quanto mais instrumentos de segurança
o condutor dispor em seu veículo,
Atenção: melhor fica a qualidade do transporte
profissional de cargas.
Recomenda-se guardar o disco-
diagrama em envelope, para protegê-lo
de golpes e riscos. O equipamento que tem essas funções
é o Registrador Instantâneo Inalterável
de Velocidade e Tempo. O tacógrafo é
um item imprescindível para garantir a
segurança do condutor, do veículo e da
carga transportada nas estradas.
Para o Código de Trânsito Brasileiro, o

tacógrafo é um instrumento obrigatório
para alguns veículos, dentre eles o
transporte de carga. O equipamento
registra o comportamento do motorista
Importância e a obrigatoriedade e do veículo no que diz respeito à
velocidade, ao tempo e à distância.
do seu uso
O Controle e registro de velocidade, Outro aspecto importante do tacógrafo é

tempo de viagem e distância percorrida que ele também assegura o cumprimento
é uma eficiente maneira de aumentar a das horas de trabalho, e ajuda a evitar
segurança no trânsito, especialmente no multas por excesso de velocidade.

Resumo
Nesta Unidade conhecemos o
registrador instantâneo e inalterável Registram-se de forma INALTERÁVEL os
de velocidade e tempo, também dados relativos à viagem, permitindo uma
conhecido por “tacógrafo”. análise sobre a operação do veículo.
O tacógrafo é um aparelho que registra O disco de tacógrafo, ou disco-diagrama,

através de um mecanismo mecânico é uma folha de papel com uma camada
preciso de três ou quatro agulhas com de cera e outra de tinta em sua
ponta de safira, a distância percorrida, superfície. Quando o disco é instalado no
vibração e velocidade do veículo em um tacógrafo, as agulhas do equipamento
gráfico em forma de disco. Na legislação “removem” a cera depositada na folha
brasileira o tacógrafo é denominado deixando, assim, uma marca que pode ser
“registrador instantâneo e inalterável de interpretada posteriormente.
velocidade e tempo”.
Para o Código de Trânsito Brasileiro, o
O tacógrafo é o equipamento registrador tacógrafo é um instrumento obrigatório
instantâneo inalterável de velocidade para alguns veículos, dentre eles o
e tempo, que grava as informações transporte de carga. O equipamento
relativas às viagens do veículo. Podem registra o comportamento do motorista
ser encontrados em três distintas e do veículo no que diz respeito à
tecnologias: tacógrafo mecânico, velocidade, ao tempo e à distância. Outro
tacógrafo eletrônico, e tacógrafo digital, aspecto importante do tacógrafo é que
possui em sua parte frontal uma tampa, ele também assegura o cumprimento das
com fechadura, que permite o acesso aos horas de trabalho, e ajuda a evitar multas
discos-diagramas do aparelho. por excesso de velocidade.

DAS INFRAÇÕES E Tipificações, multas e medidas
administrativas
PENALIDADES (CTB E
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA) Resolução Nº 3.665/11, de 4 de maio
de 2011
Art. 51 A inobservância das disposições

deste Regulamento e de suas instruções
complementares sujeita o infrator à
O objetivo da legislação é tornar o multa.
transporte rodoviário de produtos
perigosos o mais seguro, atribuindo uma
série de responsabilidades a todos os § 1º A aplicação da multa compete à
envolvidos (fabricantes, importadores, ANTT, sem prejuízo da competência da
expedidores/embarcadores, contratantes, autoridade com circunscrição sobre a via
transportadores e destinatários) e onde a infração foi cometida.
punindo os infratores.
§ 2º Serão observadas as normas
específicas de cada órgão fiscalizador
referentes aos critérios e prazos
estabelecidos para a defesa e a
interposição de recurso.
Art. 52 As infrações classificam-se, de

acordo com a sua gravidade, em três
As infrações punidas com multa grupos:
classificam-se de acordo com sua
gravidade em três grupos: • Primeiro Grupo: punidas com multa
de valor equivalente a R$ 1.000,00
• Grupo 1: R$ 656,56; (mil reais);
• Grupo 2: R$ 328,28; • Segundo Grupo: punidas com multa
• Grupo 3: R$ 131,31. de valor equivalente a R$ 700,00
(setecentos reais);
• Terceiro Grupo: punidas com multa
de valor equivalente a R$ 400,00
(quatrocentos reais).
§ 1º Na reincidência de infrações com

idêntica tipificação, no prazo de doze
meses, a multa será aplicada em dobro.

Art. 53 São infrações de
responsabilidade do transportador:
Puníveis com a multa prevista para o

Primeiro Grupo: perigosos, em desacordo ao inciso II
do art. 12;
• transportar produtos perigosos • transportar produtos perigosos em

cujo deslocamento rodoviário seja desacordo ao inciso III do art. 12;
proibido pela ANTT; • transportar alimentos, medicamentos
• transportar produtos perigosos ou quaisquer objetos destinados ao
em veículo cujo condutor não uso ou consumo humano ou animal
esteja devidamente habilitado em em embalagens que tenham contido
desacordo ao caput do art. 22; produtos perigosos, em desacordo ao
inciso IV do art 12;
• transportar produtos perigosos
em veículo ou equipamento de • transportar, simultaneamente,
transporte com características animais e produtos perigosos
técnicas ou operacionais em veículos ou equipamentos de
inadequadas, em desacordo ao art. transporte, em desacordo ao inciso V
6º; do art 12;
• transportar, em veículo ou • transportar em veículo ou

equipamento de transporte, produtos equipamento de transporte já
perigosos a granel que não constem utilizados para movimentação
no CIPP, em desacordo ao art. 7º; de produtos perigosos a granel,
produtos para uso ou consumo
• transportar produtos perigosos a humano ou animal, em desacordo ao
granel em veículo ou equipamento art. 9º;
de transporte que não atendam às
disposições do art. 7º e do inciso I do • deixar de dar apoio e prestar os
caput do art. 28; esclarecimentos solicitados pelas
autoridades públicas em caso de
• transportar produtos perigosos emergência, acidente ou avaria,
em veículos que não atendam às
conforme art. 33; e

condições do art. 8º;
• manusear, carregar ou descarregar
• conduzir pessoas em veículos que produtos perigosos em locais
transportem produtos perigosos, em públicos e em condições de
desacordo ao inciso I do art. 12; segurança inadequadas às
• transportar, simultaneamente, no características dos produtos e
mesmo veículo ou equipamento à natureza de seus riscos, em
de transporte, diferentes produtos desacordo ao art. 14.

Puníveis com a multa prevista para o obrigue a imobilização do veículo, as
Segundo Grupo: providências constantes no Envelope
para Transporte, conforme art. 30;
• transportar produtos perigosos mal • transportar produtos perigosos em
estivados nos veículos ou presos veículo desprovido do conjunto de
por meios não apropriados, em equipamentos para situações de
desacordo ao art. 10; emergência ou portar qualquer um
de seus componentes em condições
inadequadas de uso, em desacordo
em veículo ou equipamento de
ao art. 4º;
transporte em estado inadequado
de conservação, limpeza ou • transportar produtos perigosos em
descontaminação, em desacordo ao veículo desprovido dos conjuntos de
art. 6º; (Alterado pela Resolução nº EPIs necessários ou portar qualquer
3.762, de 26.01.12) um de seus componentes em
condições inadequadas de uso, em
• transportar produtos perigosos em
desacordo ao art. 5º;
veículo ou equipamento sem a devida
sinalização, ou quando esta estiver • transportar produtos perigosos em
incorreta, ilegível ou afixada de embalagens que apresentem sinais
forma inadequada, em desacordo ao de violação, deterioração ou mau
art. 3º; estado de conservação, conforme
art. 48;
em embalagens que não possuam • transportar produtos perigosos
a comprovação de sua adequação descumprindo as restrições de
a programa de avaliação da circulação estabelecidas no art. 17;
conformidade da autoridade • estacionar veículo contendo produtos
competente, em desacordo ao art. perigosos em desacordo ao art. 20; e
11;
• abrir volumes, fumar ou adentrar
• transportar produtos perigosos em às áreas de carga do veículo ou
embalagens que não possuam a equipamento de transporte em
identificação relativa aos produtos e desacordo ao inciso VI do art. 12.
seus riscos, em desacordo ao art. 11;
(Alterado pela Resolução nº 3.762, de

26.01.12) Puníveis com a multa prevista para o
Terceiro Grupo:
utilizando cofre de carga que não
atenda ao estabelecido no art. 13; • deixar, o condutor ou o auxiliar, de
informar a imobilização do veículo
• o condutor não adotar, em caso de
à autoridade competente, conforme
acidente, avaria ou outro fato que
art. 24;

• retirar a sinalização ou a Ficha
de Emergência e o Envelope
para Transporte de veículo ou
equipamento de transporte que não
tenha sido descontaminado, em
• não retirar a sinalização dos veículos
e equipamentos de transporte
após as operações de limpeza e
descontaminação, em desacordo
ao parágrafo segundo do art. 3º;
(Alterado pela Resolução nº 3.886,
de 6.9.12)
• transportar produtos perigosos sem
adotar, em relação à documentação
exigida, as disposições do inciso
V do art. 46, ou dispor dessa
documentação ilegível; e
veículo cujo condutor ou auxiliar
não estejam usando o traje mínimo
obrigatório previsto no art. 26.
de 6.9.12).

Resumo técnicas ou operacionais
inadequadas, em desacordo ao art.
Nesta Unidade estudamos as 6º;
infrações e penalidades no transporte
• transportar, em veículo ou
de produtos perigosos.
equipamento de transporte, produtos
perigosos a granel que não constem
As infrações punidas com multa no CIPP, em desacordo ao art. 7º;
classificam-se de acordo com sua
• transportar produtos perigosos a
gravidade em três grupos:
granel em veículo ou equipamento
de transporte que não atendam às
• Grupo I - R$ 656,56;
disposições do art. 7º e do inciso I do
• Grupo II - R$ 328,28; caput do art. 28;
• Grupo III - R$ 131,31. • transportar produtos perigosos
em veículos que não atendam às
A Resolução nº 3.665/11, em seu art. 51, condições do art. 8º;
prevê que:
• conduzir pessoas em veículos que
transportem produtos perigosos, em
Art. 51. A inobservância das disposições desacordo ao inciso I do art. 12;
deste Regulamento e de suas instruções
• transportar, simultaneamente, no
complementares sujeita o infrator à
mesmo veículo ou equipamento
multa.
de transporte, diferentes produtos
perigosos, em desacordo ao inciso II
Art. 53. São infrações de do art. 12;
responsabilidade do transportador:
desacordo ao inciso III do art. 12;
I - Puníveis com a multa prevista para o
• transportar alimentos, medicamentos
Primeiro Grupo:
ou quaisquer objetos destinados ao
uso ou consumo humano ou animal
em embalagens que tenham contido
cujo deslocamento rodoviário seja
produtos perigosos, em desacordo ao
proibido pela ANTT;
inciso IV do art. 12;

• transportar, simultaneamente,
em veículo cujo condutor não
animais e produtos perigosos
esteja devidamente habilitado em
em veículos ou equipamentos de
desacordo ao caput do art. 22;
transporte, em desacordo ao inciso V
• transportar produtos perigosos do art. 12;
• transportar em veículo ou
transporte com características
equipamento de transporte já

utilizados para movimentação em embalagens que não possuam
de produtos perigosos a granel, a comprovação de sua adequação
produtos para uso ou consumo ao programa de avaliação da
humano ou animal, em desacordo ao conformidade da autoridade
art. 9º; competente, em desacordo ao art.
• deixar de dar apoio e prestar os 11;
esclarecimentos solicitados pelas • transportar produtos perigosos
autoridades públicas em caso de em embalagens que não possuam
emergência, acidente ou avaria, a identificação relativa aos
conforme art. 33; e produtos e seus riscos ou que essa
• manusear, carregar ou descarregar sejam inadequadas aos produtos
produtos perigosos em locais transportados, em desacordo ao art.
públicos e em condições de 11;
segurança inadequadas às • transportar produtos perigosos em
características dos produtos e embalagens que não possuam a
à natureza de seus riscos, em identificação relativa aos produtos e
desacordo ao art. 14. seus riscos, em desacordo ao art. 11;
(Alterado pela Resolução nº 3.762, de
II - Puníveis com a multa prevista para o 26.01.12)
Segundo Grupo:
utilizando cofre de carga que não
• transportar produtos perigosos mal
atenda ao estabelecido no art. 13;
estivados nos veículos ou presos
por meios não apropriados, em • o condutor não adotar, em caso de
desacordo ao art. 10; acidente, avaria ou outro fato que
obrigue a imobilização do veículo, as
providências constantes no Envelope
para Transporte, conforme art. 30;
transporte em estado inadequado
de conservação, limpeza ou • transportar produtos perigosos em
descontaminação, em desacordo ao veículo desprovido do conjunto de
art. 6º; (Alterado pela Resolução nº equipamentos para situações de
3.762, de 26.01.12) emergência ou portar qualquer um
de seus componentes em condições

inadequadas de uso, em desacordo
veículo ou equipamento sem a devida
ao art. 4º;
sinalização, ou quando esta estiver
incorreta, ilegível ou afixada de • transportar produtos perigosos em
forma inadequada, em desacordo ao veículo desprovido dos conjuntos de
art. 3º; EPIs necessários ou portar qualquer
um de seus componentes em
condições inadequadas de uso, em

desacordo ao art. 5º; • não retirar a sinalização dos veículos
• transportar produtos perigosos em e equipamentos de transporte
embalagens que apresentem sinais após as operações de limpeza e
de violação, deterioração ou mau descontaminação, em desacordo
estado de conservação, conforme ao parágrafo segundo do art. 3º;
art. 48; (Alterado pela Resolução nº 3.886,
de 6.9.12)
descumprindo as restrições de • transportar produtos perigosos sem
circulação estabelecidas no art. 17; adotar, em relação à documentação
exigida, as disposições do inciso
• estacionar veículo contendo produtos V do art. 46, ou dispor dessa
perigosos em desacordo ao art. 20; e documentação ilegível; e
• abrir volumes, fumar ou adentrar • transportar produtos perigosos em
as áreas de carga do veículo ou veículo cujo condutor ou auxiliar
equipamento de transporte em não estejam usando o traje mínimo
desacordo ao inciso VI do art. 12. obrigatório previsto no art. 26.
III - Puníveis com a multa prevista para
de 6.9.12)
o Terceiro Grupo:
• deixar, o condutor ou o auxiliar, de

informar a imobilização do veículo
à autoridade competente, conforme
art. 24;
• retirar a sinalização ou a Ficha
de Emergência e o Envelope
para Transporte de veículo ou
equipamento de transporte que não
tenha sido descontaminado, em
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Regulamentação do transporte terrestre de produtos

perigosos/comentada. Rio de Janeiro: Ed. Giovanni Moraes de Araújo, 2001. 810 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA (ABIQUIM). Manual para atendimento de

emergências com produtos perigosos: guia para as primeiras ações em acidentes. 6 ed. São
Paulo: Departamento Técnico, Comissão de Transportes, 2011. 340p.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Diretoria

de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de
Pesquisas Rodoviárias. Manual para Implementação de planos de ação de emergência para
atendimento a sinistros envolvendo o transporte rodoviário de produtos perigosos. Rio de
Janeiro: [s.n.], 2005, 142p. (IPR. Publ., 716).
OLIVEIRA, Marcos de. Emergência com produtos perigosos: manual básico para equipes de
primeira resposta. Florianópolis: IOESC, 2000.
MÓDULO 4 - MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS
www.icetran.com.br
48 3348-0856 (Santa Catarina) | 0800 006 9090 (Demais Regiões)
ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos

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CURSO PARA CONDUTORES

Código CUTTER: D546

2 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

Competição em via pública 51

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE TRANSPORTE DE CARGA 58

4 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O TRANSPORTE 62

REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE E TEMPO 74

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES (CTB E LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA) 77

Tipificações, multas e medidas administrativas 77

5 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

A legislação de trânsito tem como Categoria de habilitação e

• Para cada modalidade de serviço

6 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

Categoria “B” – Você poderá dirigir

Essa lhe será concedida desde que tenha

7 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

Os condutores de veículos automotores

As informações do condutor de veículo

legislação específica. É proibido utilizar sinalização que não

8 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

do trânsito (art. 81).

9 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

Nas vias ou trechos de vias em obras

Nas vias internas pertencentes

Sinais de Trânsito são elementos de

Os sinais de trânsito, de acordo com

Regulamentação da Via - implantação • dispositivos de sinalização auxiliar;

10 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

Para que a sinalização tenha validade

• Legalidade: Código de Trânsito

• Precisão e Confiabilidade: Ser

11 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

É um subsistema da sinalização viária Tem por finalidade informar aos usuários

Placas são elementos colocados na

A sinalização vertical tem a finalidade de

• Sinalização de indicação. por meio do sitio www.denatran.gov.br

Tem por finalidade alertar os usuários da via

12 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

As placas de indicação estão divididas em:

Posicionam o condutor ao longo do

13 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

• placas de identificação de rodovias e

Placas indicativas de distância

Placas de orientação de destino:

Indicam ao condutor a direção que

14 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

Tem a função de educar os usuários da Indicam aos usuários da via os locais

Placas de atrativos turísticos:

Indicam aos usuários da via os locais

atrativos turísticos existentes, orientando

15 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

A Resolução Contran n. 236/2007 que

Quanto ao padrão do traçado podem ser:

• Contínua: são linhas sem

É um subsistema da sinalização viária

Têm como função organizar o fluxo de

16 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

A sinalização horizontal é classificada em:

17 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

• Marcação de ciclofaixa ao longo da regulamentação.

18 ICETRAN // Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos 2018

de estacionamento e parada são • Legendas.