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USO INTERNO

Especificação Técnica nº. 313


Versão nº. 01 Data: 01/04/2021

Assunto: Gestão de Viaturas Operacionais e Administrativa

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 3

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO............................................................................................... 3

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 3

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 3

5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS .......................... 5

6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 5

7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 5

7.1 Termos e Definições .............................................................................................................................. 6

7.2 Atribuições e Responsabilidades .......................................................................................................... 7

7.3 Gestão de Frota ..................................................................................................................................... 8

7.4 Deveres do Condutor ............................................................................................................................. 8

7.5 Inspeção Veicular .................................................................................................................................. 8

7.6 Pneus ................................................................................................................................................... 13

7.7 Extintor de Incêndio: ............................................................................................................................ 19

7.8 Cinto de segurança: ............................................................................................................................. 20

7.9 Roda sobressalente: (Estepe) ............................................................................................................. 20

7.10 Película refletiva: ................................................................................................................................. 21

7.11 Transporte de Escadas – Porta Escada .............................................................................................. 25

7.12 Regras Aplicáveis ao Transporte Eventual de Cargas (Resolução Contran nº 349 de 17/05/2010). . 26

7.13 Grades de Separação de Materiais e Bandejas .................................................................................. 27

7.14 Veículos de Carga, Reboque e Semi-reboques .................................................................................. 27

7.14.1. Reboque e Semi-reboque................................................................................................................ 29

7.14.2. Engate Veicular ............................................................................................................................... 29

7.15 Sistema de Iluminação Veicular .......................................................................................................... 30

7.16 Carrocerias, Baús e Cabines Auxiliares (Portaria Denatran nº 65 de 24/03/2016 e ABNT/NBR


15570:2009) ..................................................................................................................................................... 42

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7.17 Motocicleta ........................................................................................................................................... 44

7.17.1. Tipo de Partida ................................................................................................................................ 44

7.17.2. Tipo de Moto .................................................................................................................................... 44

7.17.3. Identificação ..................................................................................................................................... 44

7.17.4. Pneu................................................................................................................................................. 44

7.17.5. Proteção da Moto ............................................................................................................................ 45

7.17.5.1. Protetor do Motor (Mata Cachorro).............................................................................................. 45

7.17.5.2. Arco Anti Cerol ou Antena ........................................................................................................... 46

7.17.7. Kit de Tração ................................................................................................................................... 47

7.18 Seleção, Treinamento e Avaliação de Condutores ............................................................................. 47

7.18.1. Seleção do Condutor ....................................................................................................................... 47

7.18.1.1. Seleção e Contratação ................................................................................................................ 47

7.18.1.2. Reciclagem do condutor .............................................................................................................. 48

7.18.1.3. Informações sobre o condutor ..................................................................................................... 48

7.18.2. Carga Horária do Treinamento ........................................................................................................ 48

7.18.3. Avaliação ......................................................................................................................................... 49

7.19 Planejamento de Rotas ....................................................................................................................... 49

7.20 Tratamento de Não Conformidades .................................................................................................... 49

7.21 Ações Adicionais e Observações ........................................................................................................ 50

7.22.1. O que é direção defensiva? ............................................................................................................. 50

7.22.2. Veículos ........................................................................................................................................... 50

7.24 Controle de Registros .......................................................................................................................... 52

8. ANEXOS .................................................................................................................................................. 53

RESPONSÁVEL POR SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE BRASIL


Tereza Antonella Mistretta

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1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO


Este documento estabelece diretrizes visando padronizar as ações conforme estabelecido na Gestão de
Viaturas Operacionais e Administrativa, de modo a aperfeiçoar a conservação e a manutenção de viaturas,
destacando procedimentos de forma coordenada e integrada, objetivando proporcionar a adequada gestão
das viaturas operacionais ou administrativas que se encontrem a serviço na Enel no Brasil.
Estes critérios foram definidos com base na legislação aplicável, incluindo Normas Regulamentadoras e
outras exigências de órgão regulamentadores e/ou fiscalizadores e ainda, com base em normas
regulamentares aplicáveis as empresas contratadas e subcontratadas pelo grupo Enel no Brasil e em suas
distribuidoras.
Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil e aos empregados das empresas contratadas e
subcontratadas pelo grupo Enel no Brasil e em suas distribuidoras.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Versão Data Descrição das mudanças
Emissão da instrução de trabalho. Este documento cancela e substitui
01 01/04/2021 a WKI-HSEQ-HSE-19-0111-INBR – Condução de Viaturas
Operacionais e Administrativas

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO


Responsável pela elaboração do documento:
 Saúde, Segurança e Meio ambiente Brasil.

Responsável pela autorização do documento:


 Saúde, Segurança e Meio ambiente Brasil;

 Sistema de Qualidade e Processos Brasil.

4. REFERÊNCIAS
 Código Ético do Grupo Enel;

 Plano de Tolerância Zero à Corrupção;


 Procedimento Organizacional nº.375, Gestão da Informação Documentada;
 Lei nª 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro;
 NR 11, Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;
 NR 18, Transporte de Trabalhadores em Veículos Automotores;

 NR 35, Trabalho em Altura – Anexo III – Escadas;

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 Resolução nª 14/98 – Contran - Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos em


circulação e dá outras providências;

 Resolução nª 48/98 – Contran - Estabelece requisitos de instalação e procedimentos para ensaios de


cintos de segurança de acordo com o inciso I do artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro;

 Resolução nª 197, 25/07/06 – Denatran - Regulamenta o dispositivo de acoplamento mecânico para


reboque (engate) utilizado em veículos com PBT de até 3.500kg e dá outras providências;

 Resolução nª 231,15/03/07 – Contran - Estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Veículos;


 Resolução nª 827/96 – Contran - sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN;
 Resolução nª 152, 29/10/03 – Contran - Estabelece os requisitos técnicos de fabricação e instalação
de pára-choque traseiro para veículos de carga;

 Resolução nª 132, 02/04/02 – Contran - Estabelecer a obrigatoriedade de utilização de película


refletiva para prover melhores condições de visibilidade diurna e noturna em veículos de transporte
de carga em circulação;

 Portaria nª 16, 22/03/00 – Denatran - Estabelece os procedimentos para a aplicação dos Dispositivos
Refletivos de Segurança em veículos de carga com PBT superior a 4536 kg;

 Resolução nª Nº 349, 17/05/10 – Contran - Dispõe sobre o transporte eventual de cargas ou de


bicicletas nos veículos classificados nas espécies automóvel, caminhonete, camioneta e utilitário e
revoga as resoluções que menciona;

 Resolução nª 220, 11/01/07 – Contran - Estabelece requisitos para ensaios de resistência e


ancoragem dos bancos e apoios de cabeça nos veículos;
 Resolução nª 203, 29/06/06 – Contran - Disciplina o uso de capacete para condutor e passageiro de
motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizados e quadriciclo motorizado, e dá outras
providências;
 Resolução nª 268, 15/02/08 – Contran - Dispõe sobre o uso de luzes intermitentes ou rotativas em
veículos, e dá outras providências;

 Resolução nª 285, 29/06/08 – Contran - Alterar e complementar o Anexo II da Resolução nº 168, de


14 de dezembro de 2004 do CONTRAN, que trata dos cursos para habilitação de condutores de
veículos automotores e dá outras providências;
 Portaria DENATRAN Nº 64 DE 24/03/2016 - Estabelece a Tabela Anexo da Resolução CONTRAN nº
292/2008, que trata das modificações permitidas em veículos;

 Portaria DENATRAN Nº 65 DE 24/03/2016 – Estabelece, na forma do disposto no art. 4º da Resolução


CONTRAN nº 291/2008 com a redação dada pela Resolução CONTRAN nº 369/2010, a Tabela I -
Classificação de Veículos conforme Tipo/Marca/Espécie e a Tabela II - Transformações de Veículos
sujeitos a homologação compulsória;

 Resolução CONTRAN nº. 520 de 29/01/2015 - Dispõe sobre os requisitos mínimos para a circulação
de veículos com dimensões excedentes aos limites estabelecidos pelo CONTRAN;

 Portaria nº. 681, de 12 de março de 2020 - Altera os Anexos I, III e IV da Portaria DENATRAN nº 49,
de 08 de março 2018;

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 ABNT/NBR – 15570 de 20.03.2009 - Estabelece os requisitos mínimos para as características


construtivas e os equipamentos auxiliares aplicáveis nos veículos produzidos para operação no
transporte coletivo urbano de passageiros, de forma a garantir condições de segurança, conforto,
acessibilidade e mobilidade aos seus condutores e usuários, independentemente da idade, estatura
e condição física ou sensorial.
 Portaria nº. 1.343, de 2 de dezembro de 2019 - Estabelece as condições mínimas de segurança,
sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais
de transporte rodoviário de passageiros e de cargas;
 Resolução nº 157/04 do Conselho Nacional de Trânsito, CONTRAN, que regulamenta o uso e
estabelece requisitos para os extintores de incêndio nos veículos.

 Norma Regulamentadora NR-12, Segurança no trabalho em Máquinas e Equipamentos - Anexo V –


Motosserras - Anexo XII - Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de
Trabalho em Altura;

 Aspectos de Segurança e Saúde constantes da Constituição Federal, Leis, Decretos, Portarias,


Normas Regulamentadoras; Lei nº 6.514, de 22-12-1977, Portaria nº 3214, de 08-06-1978, Instruções
Normativas e Resoluções no âmbito Federal, Estadual e Municipal;

 Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Inmetro.

5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS


Value Chain: HSEQ
Macro process: Health and Safety
Process: H&S Management of Work Activities

6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Siglas e Palavras-Chave Descrição
CLT Consolidações das Leis do Trabalho
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito
CTB Código de Trânsito Brasileiro
NR Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
 De forma a melhor compreender a finalidade dessa instrução de trabalho, considera-se pertinente
enquadrá-la dentro de um âmbito teórico e prático, de acordo com as perspectivas de um trabalho
voltado para a prevenção de acidentes em viaturas. Planejamento é fundamental, em todas as etapas.

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 Controlar a manutenção de frota é uma das atividades mais importantes da gestão, uma vez que esse
cuidado garante a segurança da equipe e ajuda a reduzir custos. Confira as principais condições e
entenda como fazer o melhor os veículos.
 É de vital importância para a saúde financeira das empresas manter um programa de manutenção
constante. O gestor deve manter o custo operacional baixo, mas sem deixar de observar atentamente
o bom funcionamento da frota de veículos.
 Os veículos que fazem parte da frota são bens de alto valor agregado. Manter em bom funcionamento
bens com alto investimento é imprescindível para a empresa.
 Manter um plano de manutenção é prezar pelo funcionamento da empresa como um todo, visto que
a logística é um dos principais setores de uma empresa, além de ser imprescindível para o bom
funcionamento do país.
 É importante ter em mente que o objetivo da manutenção de frota é reduzir custos operacionais.
Assim, um plano de manutenção deve ser bem estruturado, para que o custo com a manutenção não
seja maior do que o custo operacional.
 Estabelecer metas é uma atividade que pode trazer ótimos resultados. A partir delas, é possível
acompanhar o desenvolvimento da estratégia de redução de custos, além de mostrar exatamente os
pontos a serem observados e onde deve se concentrar a redução de custos.
 Existem diferentes tipos de manutenção, com funções e objetivos diferentes: a manutenção
preventiva, a corretiva e a preditiva.
 Escolher corretamente o tipo ideal de manutenção de frota é um importante quesito na redução dos
custos destinados à gestão da frota.

 Assim, nessa instrução de trabalho, procuraremos abordar os conceitos que enquadram princípios e
condutas para utilização de veículos, observados os preceitos legais relativos à utilização,
conservação da frota, e define deveres e obrigações dos condutores, dos usuários de transportes,
visando obter maior controle e melhor preservação, no sentido de prolongar a vida útil dos veículos,
e reduzir o risco de acidentes.

7.1 Termos e Definições

 Estabelece princípios e condutas para utilização de veículos, observados os preceitos legais relativos
à administração, utilização, conservação da frota, e define deveres e obrigações dos condutores, dos
usuários e gestores de transportes, visando obter maior controle e melhor preservação, bem como a
prevenção.

Gerir uma frota significa obter o controle sobre todas as operações que envolvem os seus veículos e as
operações que serão realizadas com eles. O comando dessas operações pode abranger diversos aspectos,
como por exemplo:

 Rotinas de manutenção;
 Controle dos gastos com o veículo (combustíveis, peças, lubrificantes, etc.);
 Monitoramento das rotas do veículo;

 Treinamento eficiente para os condutores;

 Tecnologias para obter todas as informações necessárias sobre o veículo;

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 Ferramentas para contribuir com a condução segura do motorista.

Com todas as ferramentas e informações em mãos, o gestor pode analisar com cuidado o cenário todo e
tomar as decisões mais assertivas para elevar o nível das operações de transporte da empresa.

7.2 Atribuições e Responsabilidades

a) São considerados veículos aqueles previstos no Código de Trânsito Brasileiro - CTB;


b) Todos os veículos devem passar por manutenção periódica, com o registro das mesmas na base da
empresa onde o veículo estiver lotado e na sede da empresa, para fácil acesso em uma auditoria,
contendo no mínimo:
I) Dados de identificação do veículo e proprietário;
II) Data da manutenção;
III) Qual a manutenção realizada, informando detalhadamente todos os serviços feitos, peças
substituídas, etc.;
IV) Dados da empresa responsável pela manutenção;
V) Dados do responsável pela manutenção;
VI) Rastreamento de peças e partes substituídas (pneus, peças, partes etc.);
VII) Custos da manutenção;
VIII) Em cada veículo é obrigatório o porte de uma planilha (Item 8.5 – Anexo E) contendo a última
informação da manutenção realizada e a data da próxima, assinada por responsável pela
empresa. Essa planilha deve estar à disposição para inspeções e auditorias. A ausência dessa
planilha implica na paralisação da cesta aérea/viatura/moto/caminhão e guindauto;
IX) Veículos (vide parágrafo VIII) com datas de manutenções vencidas, deverão ser paralisados
automaticamente, assim como em qualquer caso que o inspetor/auditor considere risco de
segurança e incumprimento de exigência legal ou procedimental;
X) É obrigatório o porte do formulário de Check List Diário (Anexo E - item 8.5) na viatura
completamente preenchido e assinado, e mediante qualquer alteração detectada, mesmo que
corrigida, deve ser apontada na observação, com assinatura da liberação da viatura por
responsável. Essa não conformidade deve ser apontada também no formulário previsto anexo E -
Item 8.5;

c) Todos os veículos a serviço devem estar corretamente identificados, de forma legível e em local
visível na carroceria do veículo, com exceção dos vidros;
d) Qualquer modificação ou alteração nas características originais de fábrica do veículo, deve ter
avaliação, laudo de responsável e autorização dos órgãos de trânsito;
e) É proibido alteração de qualquer item de segurança veicular;
f) Veículos fabricados a partir de 2014, devem conter como item obrigatório de fábrica, Air Bag e ABS;
g) O período de renovação de frota e as características mínimas de cada, ficam estabelecidas de acordo
com cada contrato.

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7.3 Gestão de Frota:

 Os veículos utilizados na execução dos serviços deverão estar em bom estado de conservação e
atendendo à legislação pertinente para emissões atmosféricas e transportes;
 A contratada deverá realizar a medição de fumaça preta em sua frota, seguindo a legislação vigente
e instrução de trabalho da Contratante em atendimento a normas internas da Enel no Brasil;

 Recomendamos a verificação do nível de emissões atmosféricas em equipamentos e veículos a


diesel, semestralmente por meio do uso da escala de Ringelmann ou opacímetro;
 Os veículos deverão estar isentos de vazamentos de óleo, combustível, bem como outros fluidos,
evitando a poluição do solo, águas superficiais e subterrâneas, respondendo civil e criminalmente por
quaisquer danos, obrigando-se a efetuar o devido reparo. Caso o veículo apresente vazamento, deve-
se utilizar bandeja e/ou outro recipiente sob o veículo evitando a poluição do solo e providenciar o
conserto do vazamento do veículo. Recolher o solo contaminado, para posterior destinação final;
 Os veículos (cesta aérea/caminhão com equipamento guindauto) deverão possuir kit de emergência
ambiental (mantas/cordões absorventes, turfa, cordões de contenção, pás, enxadas, sacos plásticos
PEAD) com volume de contenção suficiente para realizar um primeiro atendimento durante
ocorrências de emergência ambiental (vazamentos de óleo hidráulico, óleo do motor, combustível,
etc....). Deverá ainda ter um plano de emergência estruturado que atenda as exigências legais;
 O transporte deverá possuir toda a documentação do veículo e do condutor, conforme legislações da
ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), legislações estaduais e municipais aplicáveis e as
normas técnicas do CBT.

7.4 Deveres do Condutor

I. O condutor deverá possuir a Carteira Nacional de Habilitação com a categoria compatível ou superior
ao tipo de veículo que irá conduzir, além disso, é de responsabilidade do condutor providenciar a
renovação da CNH;
II. Vistoriar rigorosamente o veículo quando da saída e de retorno do canteiro de obra, e/ou outro local, e
comunicar imediatamente ao setor responsável a ocorrência de qualquer irregularidade;
III. Preencher todas as informações obrigatórias do diário de bordo (Check-List) do veículo;
IV. O condutor deverá comunicar o setor responsável sobre necessidades de manutenção (uma planilha
de manutenção) para o bom desempenho do veículo;
V. Manter-se corretamente trajado/uniformizado e portar o crachá de identificação;
VI. Não permitir que empregado sem autorização conduzam os veículos da empresa;
VII. Utilizar os veículos somente, para interesses da empresa, nunca para interesses pessoais;
VIII. Portar sempre documentos de habilitação atualizados;
IX. Cumprir e fazer cumprir as normas do Código de Trânsito Brasileiro - CTB;

7.5 Inspeção Veicular

 Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá diariamente verificar a
existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de segurança e de uso

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obrigatório, dos itens de segurança veicular, através de Check List padrão (Itens 8.5 e 8.6), que deve
conter no mínimo os seguintes itens, assim como observadas características abaixo na realização da
checagem diária:
a) Triângulo de segurança (Dispositivo de sinalização refletora de emergência):

Figura 1: Triângulo de segurança

Resolução Contran nº 036/98 – Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o Art. 46 do Código de Trânsito
Brasileiro.
Art. 1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a
colocação do triângulo de sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte
traseira do veículo.

Obs.: O uso correto do triângulo pode evitar novos acidentes. Pode ser usado também a vegetação local para
sinalizar. Se você arrancar galhos com folhas e espalhá-los sobre a via, certamente outros condutores serão
advertidos de algum problema grave na via. Lembre-se que se você deixar de sinalizar a via em algumas
situações o Código de Trânsito Brasileiro pode incorrer em penalidade de multa.

Art. 225 – Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais condutores e, à noite, não manter acesas
as luzes externas ou omitir-se quanto a providências necessárias para tomar visível o local quando:
I – Tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no acostamento;
II – A carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada imediatamente:
Infração – Média;
Penalidade – Multa.

Lembre-se: Sinalizar é a melhor forma de prevenção de novos acidentes.

 Deve possuir material refletivo, ter alcance mínimo, de visibilidade noturna de 150 m (cento e
cinquenta metros), visibilidade diurna de 120 m (cento e vinte metros) e estabilidade ao vento,
admitindo-se um deslocamento máximo de 5 cm (cinco centímetros), com giro de 10º (dez graus) em
torno de um eixo horizontal ou um eixo vertical, em relação a sua posição original, quando submetido
a uma corrente de ar de 60 Km/h (sessenta quilômetros por hora), no período de 3 minutos (três
minutos);

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 O dispositivo de sinalização de emergência deverá funcionar independentemente do circuito elétrico


do veículo;
 Verificar se o mesmo pode ser montado adequadamente, não podendo possuir emendas ou partes
danificadas;
I) O dispositivo de sinalização refletora de emergência deve ser acompanhado de invólucro protetor
ou ficar abrigado de forma segura quando estiver fora de uso;
II) O material empregado na fabricação no dispositivo de sinalização refletora de emergência não
poderá sofrer deterioração pela ação de intempéries;
III) Será obrigatória a gravação identificadora da empresa fabricante e do ano de fabricação do
produto, em superfície refletora do dispositivo. Na superfície não refletora deverá haver indicação
de como usar o dispositivo em caso de emergência.

b) Lanternas Traseiras: Luz de posicionamento, freio e marcha a ré. Devem funcionar perfeitamente.
Não podem estar desreguladas ou danificadas.
c) Espelhos retrovisores: Deve ser verificado se possuem ajuste e estão em perfeitas condições. Não
podem estar trincados, rachados ou quebrados, não podendo possuir emendas.
d) Lavador de para-brisa: Devem estar desobstruídos, funcionando corretamente e seu receptáculo
abastecido de água. Não podem estar danificados ou obstruídos.
e) Limpador de para-brisa: Devem estar funcionando corretamente, não podendo apresentar as
seguintes situações:

I) Estar rachado, trincado, quebrado ou com emendas;


II) Apresentar os seguintes problemas na varredura:
 Estrias: Lâmina de borracha fissurada ou rasgada pela ação do frio, do calor e das intempéries;

Figura 2: Estrias

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 Empenamento: Poluição sobre o para-brisa ou sobre a lâmina. Lâmina deformada pela pressão
elevada demais do suporte do limpador. Lâmina endurecida pelo envelhecimento ou pelo calor;

Figura 3: Empenamento

 Movimentos bruscos + Barulho: Lâmina endurecida pelo envelhecimento ou calor. Lâmina


deformada pela pressão elevada demais do suporte do limpador. Folga demasiadamente grande
entre o limpador e o suporte dele;

Figura 4: Movimentos bruscos e barulhos

 Zonas não varridas: Pressão insuficiente do suporte do limpador. Levantamento do limpador em


velocidade alta. Pressão do limpador sobre o para-brisa mal distribuída.

Figura 5: Zonas não varridas

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f) Velocímetros: Devem estar em perfeito estado de funcionamento;

Figura 6: Velocímetros de veículo e motocicleta

 Um velocímetro é um instrumento de medida da velocidade instantânea de um corpo em movimento,


como um automóvel ou avião. É um sistema mecânico que consiste basicamente na lei de indução
magnética. Nos veículos, ele é ligado à roda dianteira ou à caixa de mudanças através de um cabo.

 Com o mostrador situado no painel do automóvel, o velocímetro indica a velocidade do veículo. Nesse
instrumento, costuma-se incluir também um hodômetro, que fornece a quilometragem percorrida. Na
maioria dos veículos comerciais, o tipo de velocímetro mais usado é o magnético.

g) Buzina:

Figura 7: Buzina

 O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) explica que o condutor de veículo só pode fazer o uso de
buzina nas advertências necessárias a fim de evitar acidentes e, fora das áreas urbanas, quando for
conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.
Quando é infração

 Buzinar quando o trânsito está engarrafado é considerado um uso indevido, passível de punição. A
infração é considerada leve, com multa

 Também são consideradas infrações de trânsito: buzinar de modo prolongado, usar a buzina entre às
22h e 6h ou em locais e horários proibidos pela sinalização (comum ao redor de hospitais).

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7.6 Pneus

Figura 8: Pneus

7.6.1 O que diz o Código de Transito Brasileiro - CTB

 Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não tem um artigo que fale exclusivamente sobre a situação
dos pneus, mas o artigo 230, em seu inciso XVIII, deixa claro que é infração grave, com penalidade
de multa e retenção do veículo, circular com automóveis em mau estado de conservação,
comprometendo a segurança. Estar com os pneus carecas pode ser considerado mau estado de
conservação.
 “Os pneus são a ligação do veículo com o solo. Assim, um pneu desgastado perde seu poder de
transferir os esforços. As rodas podem virar em falso (patinar), deslizar, aumentar muito o tempo de
frenagem (mesmo em veículos com sistema ABS) ou impedir que o veículo consiga fazer curvas”.

7.6.2 Principais tipos de pneus

 Cada veículo tem um tipo de pneu adequado para garantir o melhor desempenho nas estradas. E a
hora de conhecer os detalhes dos modelos existentes e esteja preparado para orientar os todos os
responsáveis de frota e os condutores.
 Segurança viária é um assunto importante e permeia desde as condições das vias até as condições
dos veículos que trafegam nelas. É por isso que realizar manutenção preventiva com regularidade
em carros, motos e demais automotores é imprescindível. Entre os itens que precisam ser observados
estão os pneus.
 Lembramos que além da segurança, os pneus também têm as prerrogativas técnicas sobre o
desempenho do veículo.
 São eles que transferem para o asfalto/estrada de terra toda a potência da viatural, seja de tração,
seja de frenagem. Além disso, os esforços laterais que ocorrem quando a viatura está em uma curva
também só existem devido ao contato dos pneus com a via. É a força de atrito que possibilita o
movimento, redução de velocidade ou mudança de direção.
 Mas quais são os tipos de pneus, características e a melhor opção entre eles:
 Pneus Off Road

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Este modelo possui uma banda de rodagem maior e sulcos de maior


largura, além de uma estrutura mais resistente. Para garantir maior
segurança durante o trajeto, este pneu deve ser calibrado de acordo com
o solo em que o veículo vai percorrer. O pneu é ideal para pistas de terra
com cascalho ou lama.

Figura 9: Tipo de Pneu Off Road

 Pneus Mistos
Os mistos são indicados para funcionar tanto em terrenos de chão, quanto
para os asfaltos. Ele é ideal para aqueles que trafegam em locais com
asfalto e viajam com pouca frequência para áreas com solo de pedras ou
lama.

Trajetos de asfalto e trechos de terra são ótimos com pneu misto, já que
conseguem trafegar bem tanto em estrada de terra, como em asfalto. O
caminhão que mais utilizado o pneu misto é o caminhão agrícola, de
empresas de eletricidade e telecomunicações.

Figura 10: Tipo de Pneu Mistos

 Trajeto Urbano – Pneu de Alta Severidade


Opte pelo tipo de pneu de alta severidade para trajetos que urbanos de
transporte. Isso porque o percurso do caminhão exige manobras, maior
quantidade aceleração e frenagem variadas. Um caminhão que
geralmente, utiliza esse tipo de pneus são o de caminhões de entregas
que possuem diversos pontos de paradas durante seu caminho.

Figura 11: Tipo de Pneu Urbano

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 Perigo em ter veículos com o pneu inadequado


 Os pneus são itens fundamentais na segurança dos veículos. Por isso, é muito importante que a
empresa se preocupe em manter cada veículo com o seu pneu e peças adequadas.
 Além disso, para não correr riscos, o motorista precisa cuidar também da calibragem, alinhamento e
balanceamento.

Entre os principais perigos em usar o pneu inadequado para o veículo, podemos destacar:

 Comprometimento no tempo de resposta ao precisar frear, aumentando o risco de causar um


acidente. Para que o pneu realize a frenagem com segurança, ele precisa ter uma boa aderência com
o solo e isso não acontece se a peça não for a adequada para o tipo de estrada que está trafegando.
 Quando a profundidade dos sulcos necessária para expulsar o excesso de água não é a certa,
o perigo de aquaplanagem cresce consideravelmente. Neste tipo de situação, o automóvel perde
contato com o solo e passa a deslizar de maneira descontrolada.
 O uso de pneus inadequados afeta também a estabilidade e conforto na hora de dirigir. Em
casos extremos, a peça pode chegar a estourar por conta da sua fragilidade, assim como aumentar
as trepidações e barulhos ao acelerar o veículo.
 Usar o pneu adequado para o tipo de veículo é uma das melhores formas de garantir a segurança do
motorista.

 Por isso, é muito importante que os veículos estejam em perfeitas condições de uso, e que todos os
responsáveis de frota de cada empresa saibam orientar os seus condutores sobre os tipos existentes
e seus usos.
 Ter um veículo com um pneu de tamanho errado, desgastado ou comprometido pode significar riscos
ao condutor e todos os demais que são transportados.

7.6.3 Tipos de pneus para caminhões operacionais

Figura 12: Tipos de Pneus Caminhão

 Realizar o transporte de cargas com o tipo de pneu errado pode facilitar a ocorrência de avarias
durante o trajeto. Por isso, é preciso observar qual o modelo utilizado e qual a necessidade do
caminhão bem como seu objetivo. Tal fato além de garantir a segurança do motorista, também
proporciona maior economia, uma vez que diminui a necessidade de manutenção e de consumo de
combustível.

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 Fatores que influenciam os tipos de pneus


 Para realizar a escolha correta dos pneus para o caminhão, é preciso ficar atento a dois fatores que
influenciam nesse momento. O primeiro é o trajeto na qual ele realizará a maior parte da viagem e o
segundo qual carga será transportada. Esses dois pontos influenciam diretamente na escolha, porém
a velocidade média trafegada, e a posição da montagem também tem parte nos tipos de pneus ideais.
 Carga Horária do Treinamento para tipo de estradas

 O treinamento dos condutores deve contemplar orientações em como proceder com direção
defensiva de acordo com todos os tipos de terreno (Asfalto, Lama, Ladeiras, cascalhos e etc.).
 Cartão de Auto Check-Up: para ser colocado nos sulcos, podendo ser impresso na empresa em
papel cartão, conforme manual de aplicação no Anexo D (Item 8.4).

Figura 13: Detalhe do Cartão Auto Check-Up

 Pneus: Devem seguir as seguintes orientações:

 É proibida a utilização de pneus recauchutados e remold;

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 Profundidade dos sulcos: os sulcos dos pneus devem ter no mínimo a profundidade de 1,6mm.
Devem ser medidos em seus sulcos, onde possua o TWI, conforme a ilustração abaixo:

Figura 14: Indicação do TWI

 As medidas podem ser tomadas a partir de dois equipamentos:


 Profundímetro: Para ser colocado nos sulcos, podendo ser analógico ou digital;

Figura 15: Tipo de Pneu Off Road

 Banda de rodagem lateral interna ou externa: deve estar em bom estado de conservação, não
podendo apresentar desgaste acentuado. Pode ser causado por desalinhamento.

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Figura 16: Detalhe do Desgaste no Pneu

 Pneus calibrados: devem estar calibrados, com a área de contato adequada rente ao solo. Deve-se
verificar o pneu frontalmente e lateralmente;

Figura 17: Calibração dos pneus e ponto de contato sobre o solo

Figura 18: Carros e motos com 2 sulcos. Caminhões com 3 sulcos

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 É proibida a utilização de pneus de especificações diferentes no mesmo veículo, com exceção do


estepe – roda sobressalente (por exemplo: pneus de larguras e tamanhos diferentes no mesmo
veículo);

7.7 Extintor de Incêndio:

Figura 19: Extintor

 Extintor de incêndio ou simplesmente extintor (do latim extinctore) é um equipamento de segurança


que possui a finalidade de extinguir ou controlar princípios de incêndios em casos de emergência. Em
geral, é um cilindro que pode ser carregado até o local do foco do incêndio, contendo um agente
extintor sob pressão.
 Quanto ao uso de Extintor de Incêndio, devemos nos atentar quanto a: RESOLUÇÃO Nº 556, DE 17
DE SETEMBRO DE 2015;

 Torna facultativo o uso do extintor de incêndio para os automóveis, utilitários, camionetas,


caminhonetes e triciclos de cabine fechada;

 É obrigatório o uso do extintor de incêndio para caminhão, caminhão com cesta aérea e duas
caçambas, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus, veículos destinados ao transporte de produtos
inflamáveis, líquidos, gasosos e para todo veículo utilizado no transporte coletivo de passageiros;

 Os extintores de incêndio deverão atender às seguintes exigências:


I. Nos veículos automotores previstos, deverão ter a durabilidade mínima e a validade do teste
hidrostático de cinco anos da data de fabricação, e ao fim deste prazo o extintor será
obrigatoriamente substituído por um novo; (redação dada pela Resolução nº 223/07).
II. Nos veículos automotores previstos, deverão ter durabilidade mínima de três anos e validade do
teste hidrostático de cinco anos da data de fabricação."

 A partir de 1º de outubro de 2015, os veículos automotores obrigados a utilizar o extintor de incêndio


só poderão circular equipados com extintores de incêndio com carga de pó ABC;
 A partir de 1º de outubro de 2015, os proprietários de automóveis, utilitários, camionetas,
caminhonetes e triciclos de cabine fechada, que optarem pela utilização do extintor de incêndio,
deverão utilizar extintores de incêndio com carga de pó ABC;

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 Devem estar com seus lacres intactos, não podendo apresentar fissuras, ferrugem, amassados,
rachaduras e despressurização (verificada no manômetro presente em alguns extintores);

 Não pode estar dentro de saco ou sacola;


 Não pode estar fora do suporte apropriado, devendo ser de fácil acesso.

7.8 Cinto de segurança:

Figura 20: Cinto de segurança

 De acordo com o CTB e as normas do Contran, o uso do cinto de segurança é obrigatório para
condutores e passageiros em todas as vias do território nacional. Mesmo em pequenos trajetos, o
condutor deve verificar se todos os ocupantes do veículo usam o cinto de segurança, para evitar
danos físicos mais graves em caso de colisão.
Veículos automotores produzidos a partir de 1º de janeiro de 1999 devem ter cintos graduáveis e de três
pontos em todos os assentos. Nos assentos centrais, o cinto poderá ser do tipo subabdominal.

 O cinto de segurança é um dispositivo de defesa dos ocupantes de um meio de transporte. O mesmo


serve para, em caso de colisão, não permitir a projeção do passageiro para fora do veículo e nem
que este bata com a cabeça contra o para-brisas ou outras partes duras do veículo.
I) Devem ter cintos de segurança graduável e de três pontos disponível para todos (condutor e
passageiro (s) que estejam utilizando o veículo, com exceção dos cintos dos assentos centrais para
carros serem sub-abdominais;
II) Devem estar em perfeito estado de conservação, não podendo conter rasgos de qualquer espécie ou
tamanho. As conexões devem estar funcionando perfeitamente e não podem possuir rachaduras,
fissuras ou partes quebradas;
III) É proibida a fixação de qualquer dispositivo ou equipamento no sistema do cinto de segurança.

7.9 Roda sobressalente: (Estepe)

 Estepe é o nome dado no Brasil ao pneu reserva do carro. ... No Brasil, o estepe é um item obrigatório
e possibilita uma solução rápida para grande maioria dos danos ocorridos aos pneus de uso.

 O estepe é um item obrigatório e possibilita uma solução rápida para grande maioria dos danos
ocorridos aos pneus de uso. O equipamento evita, ainda, longos momentos de espera e reduz o

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perigo de acidentes em casos em que o motorista é obrigado a ficar com o automóvel “parado” em
vias movimentadas.
 É preciso ter consciência que o uso do estepe ajuda a evitar fatalidades e reduz possibilidades de
atrasos na viagem. Diante de todas essas informações, não esqueça de estar sempre com o estepe
em seu veículo.

Figura 21: Estepe

I) A roda sobressalente compreende o aro e o pneu, devendo estar em perfeito estado, calibrado
e sem desgastes;
II) O pneu da roda sobressalente pode possuir especificação diferente dos demais pneus;
III) Deve ser feita a medição dos sulcos.

7.10 Película refletiva:

Figura 22: Película refletiva

 Deverá exibir em sua construção uma marca de segurança comprobatória de laudo realizado para o
coeficiente de Retrorrefletividade, com a gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm
de altura e 50mm de comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor.

 Nos veículos, cujas carrocerias sejam lisas nos locais de afixação e que garantam perfeita aderência,
os dispositivos de segurança poderão ser auto adesivados e opcionalmente colados diretamente na
superfície da carroceria.

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 Os veículos com carroceria de madeira ou metálicos com superfície irregular, cuja superfície não
garanta uma perfeita aderência, deverão ter os dispositivos afixados primeiramente em uma base
metálica e deverão atender os seguintes requisitos:
 Base metálica: Largura, espessura e detalhes das abas que deverão ser dobradas de modo a selar
as bordas horizontais do retrorrefletor (mm).

Figura 23: Faixa Refletora

 Para veículos de carga com PBT superior a 4536 kg:

 Os Dispositivos Refletivos de Segurança devem ser afixados nas laterais e na traseira da carroçaria,
o mais próximo possível da borda inferior;
 Esses Dispositivos devem estar alinhados ao longo do comprimento e da largura do veículo;

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 Para veículos com carroçaria tipo furgão, a posição dos dispositivos, nos cantos superiores e
inferiores da traseira e laterais, poderá ser ajustada para evitar os obstáculos, de modo que demonstre
a forma e dimensões da carroçaria dos veículos.

Figura 24: Disposição das Faixas Refletoras

 Nos veículos com carroçaria tipo tanque, os dispositivos de segurança, deverão ser aplicados no
alinhamento central do tanque ou afixado horizontalmente na borda inferior das laterais e traseira,
acompanhando o perfil da carroçaria;

Figura 18: Disposição das Faixas Refletoras

Figura 25: Disposição lateral das Faixas Refletoras

 Para veículos com carroçaria para transporte de postes, a posição dos dispositivos, nas laterais
da prancha da carroceria e da traseira, de modo que demonstre a forma e dimensões da carroçaria
do veículo.

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 Em quaisquer outros tipos de veículos, cuja condições estruturais dificultem a aplicação do dispositivo
refletivo de segurança, deverá ser afixada estrutura auxiliar, na carroçaria do veículo, que permita a
aplicação do dispositivo;
 A aplicação dos dispositivos nos pára-choques traseiros, dos veículos de carga com PBT superior a
4.536 Kg, deverá ser de forma que a parte vermelha fique voltada para as extremidades dos pára-
choques;

 Somente será admitida a adaptação (cortes) do dispositivo de segurança, nos locais onde haja um
impedimento físico, como nos casos dos cantos e extremidades das laterais e traseira das carrocerias;

Figura 26: Disposição das Faixas Refletoras

 Os dispositivos refletivos, devem estar aparentes na sua totalidade, mesmo nos veículos que utilizem
lonas (encerados) para cobertura da carga. A lona deve ser colocada de forma que os dispositivos
fiquem aparentes, ou ser também demarcada com dispositivo refletivo flexível;
 Outro exemplo de sinalização em carroçaria de madeira:

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Figura 27: Disposição das Faixas Refletoras

7.11 Transporte de Escadas – Porta Escada

Figura 28: Porta escada

Todos os veículos que realizam o transporte de escadas, devem:


a) Possuir porta escada (malhal) padrão, de acordo com a especificação técnica da contratante;
b) A porta escada (malhal) deve estar em perfeitas condições, não podendo apresentar fissuras,
rachaduras ou ferrugem. As escadas devem ser presa por cinta para amarração de escada. Sua
conexão com o teto da viatura deve estar devidamente vedada, evitando a infiltração de água no
interior do veículo;
c) As escadas só poderão se projetar além do veículo para trás, deverão estar bem visíveis e
sinalizadas, com o uso de bandeirolas padrão da contratante em perfeito estado de conservação;
d) Portar autorização para condução de escadas, quando aplicável;
e) O fabricante do suporte (porta escada/malhal) deve informar as condições de fixação da carga na
parte superior externa da carroçaria e sua fixação deve respeitar as condições e restrições
estabelecidas pelo fabricante do veículo. As escadas devem ser presas (porta escada/malhal) através
de cinta de couro em quatro pontos.
f) Portar autorização para condução de postes, quando aplicável;

Obs.: Autorização Especial de Trânsito - AET é o documento expedido pelo Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes - DNIT, para veículo ou combinação de veículos utilizados no transporte de
carga, que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo Conselho Nacional
de Trânsito – CONTRAN.

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7.12 Regras Aplicáveis ao Transporte Eventual de Cargas (Resolução Contran nº 349 de 17/05/2010).

Art. 5º - Permite-se o transporte de cargas acondicionadas em bagageiros ou presas a suportes apropriados


devidamente afixados na parte superior externa da carroçaria.
§ 1º - O fabricante do bagageiro ou do suporte deve informar as condições de fixação da carga na
parte superior externa da carroçaria e sua fixação deve respeitar as condições e restrições estabelecidas pelo
fabricante do veículo;
§ 2º - As cargas, já considerada a altura do bagageiro ou do suporte, deverá ter altura máxima de
cinqüenta centímetros e suas dimensões, não devem ultrapassar o comprimento da carroçaria e a largura da
parte superior da carroçaria. (Figura 1)
Y£ 50 cm, onde Y = altura máxima;
X £ Z, onde Z = comprimento da carroçaria e X = comprimento da carga

Figura 29: Bagageiros

Art. 6º - Nos veículos de que trata esta Resolução, será admitido o transporte eventual de carga indivisível,
respeitados os seguintes preceitos:
I - As cargas que sobressaiam ou se projetem além do veículo para trás, deverão estar bem visíveis e
sinalizadas. No período noturno, está sinalização deverá ser feita por meio de uma luz vermelha e um
dispositivo refletor de cor vermelha.
II - O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da distância entre os dois eixos do veículo. (Figura
abaixo).

Figura 30: Balanço traseiro

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B £ 0,6 x A, onde B = Balanço traseiro e A = distância entre os dois eixos


g) Estabelece os requisitos de segurança para o uso das escadas escamoteável como meio de acesso
ou posto de trabalho em que o empregado esteja posicionado em nível inferior a um metro para
acessar a carroceria das viaturas, elas deverão possuir uma escada (modelo abaixo) que traga
segurança do usuário.

Figura 31: Escadas escamoteável

7.13 Grades de Separação de Materiais e Bandejas

As grades para separação de materiais, devem:


a) Ser fixadas no veículo em pelo menos quatro pontos;
b) Possuir bordas arredondadas ou proteção para as mesmas;

Bandeja para condução de materiais, devem:

a) Ser afixada no veículo em pelo menos quatro pontos;


b) Bandejas com estruturas móveis, possuir mecanismos resistentes a impactos e capotamentos;

Obs.: Em hipótese nenhuma as grades ou bandejas poderão estar afixadas em cintos de segurança ou em
qualquer local do veículo que comprometa a segurança dos seus ocupantes;

7.14 Veículos de Carga, Reboque e Semi-reboques

Figura 32: Veículos de carga, Reboque e Semi-reboques

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Todos os veículos de carga, reboque e semi-reboque com peso bruto total (PBT) superior a 4.600 kg, devem
possuir para-choque traseiro, a fim de impedir ou reduzir a extensão de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros, dos veículos que se chocarem contra a traseira dos veículos de carga,
evitando ou minimizando os traumas nas partes superior dos corpos das vítimas, sendo:
a) A altura da borda inferior do para-choque traseiro, medida com o veículo com sua massa em ordem
de marcha - Tara, será de quatrocentos milímetros, em relação ao plano de apoio das rodas (Figura
20), sendo que nenhum ponto da borda inferior do para-choque traseiro poderá exceder este limite;
b) O elemento horizontal do para-choque traseiro deve ser localizado de maneira a constituir a
extremidade traseira do veículo (figura 20);
c) O comprimento do elemento horizontal do para-choque traseiro deve ser no máximo igual à largura
da carroçaria ou equipamento ou a distância entre as bordas externas dos aros das rodas, o que for
maior, e no máximo cem milímetros menor em cada lado;
d) A altura da seção do elemento horizontal do para-choque traseiro não pode ser inferior a cem
milímetros (Figura 20). As extremidades laterais do elemento horizontal do para-choque não devem
possuir bordas cortantes. O para choque deve ser de formato uniforme, retilíneo, sem emendas e
sem furos, constituído de apenas um material;
e) O para-choque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura possa ser variável, de acordo
com necessidades eventuais (exemplo: manobras, operações de carga e descarga). Para variações
acidentais de posição, deve ser previsto um mecanismo de retorno a posição de trabalho sem
interferência do operador;
f) O para-choque deve ter forma e dimensões projetadas de modo a permitir, quando instalado, a
visualização da sinalização luminosa e da placa de identificação do veículo, não prejudicando os
requisitos estabelecidos nas especificações de iluminação e sinalização veicular;
g) O para-choque devera possuir faixas obliquas, com uma inclinação de 45 graus em relação ao plano
horizontal e 50,0 +/- 5,0 mm de largura, nas cores branca e vermelha refletivas (figura 16);

Figura 33: Dimensionamento do Pára-Choque

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7.14.1. Reboque e Semi-reboque

Figura 34: Reboque e Semi-reboque

Devem:
a) Estar devidamente registrado no órgão de trânsito;
b) Usar segunda placa traseira de identificação nos veículos em que a aplicação do dispositivo de engate
para reboques resultar no encobrimento, total ou parcial, da placa traseira. Não será exigida para os
veículos em que a aplicação do dispositivo de engate de reboques não cause prejuízo para
visibilidade da placa de identificação traseira. A segunda placa de identificação deverá estar posta
em local visível, ao lado direito da traseira do veículo, podendo ser instalada no para-choque ou na
carroceria, admitida a utilização de suportes adaptadores;
c) Possuir dispositivos de iluminação e sinalização luminosa em perfeito estado de uso e conservação.

7.14.2. Engate Veicular

Figura 35: Engate veicular

Todos os veículos de até 3.500kg de Peso Bruto Total, que possuam capacidade de tracionar reboques
declarada pelo fabricante ou importador, e que não possuam engate de reboque como equipamento original
de fábrica, que tiverem engate adicionado, devem ser:
a) Produzidos por empresas registradas junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial – INMETRO;
b) Possuir como características: esfera maciça apropriada ao tracionamento de reboque ou trailer,
tomada e instalação apropriada para conexão ao veículo rebocado, dispositivo para fixação da
corrente de segurança do reboque, ausência de superfícies cortantes ou cantos vivos na haste de
fixação da esfera e ausência de dispositivo de iluminação;
c) Para rastreabilidade do engate, deverá ser fixada em sua estrutura, em local visível, uma plaqueta
inviolável com as seguintes informações: Nome empresarial do fabricante, CNPJ e identificação do

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registro concedido pelo INMETRO; modelo do veículo ao qual se destina; capacidade máxima de
tração do veículo ao qual se destina e referência a Resolução Contran, Nº 197 de 25/07/06.

7.15 Sistema de Iluminação Veicular

Figura 36: Iluminação veicular

 Sistema de iluminação do carro é constituído por luzes e dispositivos de sinalização montados ou


integrados às várias partes de um veículo motorizado. Inclui frente, laterais, traseira e, em alguns
casos, a parte superior, como nos veículos de segurança pública, por exemplo.

 O objetivo do sistema de iluminação é proporcionar máxima qualidade nos acessórios de luz ao


condutor dirigir seguramente;

 O sistema de iluminação dos carros permite que outros motoristas e pedestres observem a presença
do veículo, a posição, o tamanho, a direção de deslocamento e as intenções quanto à velocidade de
deslocamento.

Figura 37: Painel iluminado

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Cor da Luz Emitida

 Quanto à luz emitida, o sistema de iluminação do carro deve seguir padronizações oficiais, tais como
as estipuladas em 1949, na Convenção de Viena, sobre a circulação rodoviária, e, posteriormente,
especificado no ano 1969, durante a Convenção das Nações Unidas Sobre Trânsito Rodoviário;

 Em geral, mas com algumas exceções regionais, lâmpadas voltadas para trás devem emitir luz
vermelha, enquanto que as frontais precisam de tonalidade branca, âmbar ou amarela;
 Não há outras cores permitidas, exceto em veículos de emergência;

 Iluminação Frontal: Pode integrar luzes baixas, ao tráfego na cidade, ou altas, em locais com baixa
iluminação e condições adversas de tempo, como no nevoeiro ou na tempestade;
 Luzes de Cruzamento: Proporcionam uma boa distribuição de luz, fornecendo iluminação adequada
para a frente e lateral. Este feixe é especificado para auxiliar a visão de outros condutores que seguem
no cruzamento.

Figura 38: Luzes de estrada

 Luzes de Estrada: Têm importância fundamental ao sistema de iluminação do carro. Fornecem uma
intensa distribuição ao centro de luz. Portanto, são adequadas apenas ao uso quando se está sozinho
na estrada, porque a luz forte prejudica os outros condutores. A limitação varia conforme os países.
Por exemplo, regulamentos japoneses permitem maior intensidade do que nos Estados Unidos e no
Brasil.
 Faróis de Nevoeiro: Fornecem visão ampla por causa da força do feixe luminoso. Podem produzir
branco ou amarelo.

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Figura 39: Faróis de nevoeiro

 No sistema de iluminação do carro os faróis de nevoeiros são destinados ao uso em baixa


velocidade para aumentar a luz dirigida à superfície da estrada, em condições de pouca
visibilidade, devido aos excessos de chuvas, neblina, poeira ou neve;

 Em certos locais, as condições meteorológicas raramente exigem o uso de luzes de nevoeiro, e


não há nenhuma exigência legal para tais acessórios, ao contrário do Brasil, por exemplo, que
tem legislação específica sobre o assunto;

 Luzes de curva: Fornecem iluminação lateral extra a demonstrar ao público as mudanças


pretendidas. Regulamentos internacionais indicam que deve existir tanto nas partes dianteiras como
traseiras;
 Luz de Beco: Carros de polícia, veículos de emergência ou para ralis por vezes se encontram
equipados com lâmpada auxiliar em caixa de montagem articulada, ligada aos pilares. Até meados
da década de 1940 podiam ser encontradas como equipamento de série em carros de luxo. Sistema
de iluminação do gênero também têm versões destinadas à montagem no teto do veículo.
 Luzes de Estacionamento: Concebidas para consumir pouca eletricidade, ligadas durante o período
de tempo em que se estaciona o carro. Na grande parte dos países este componente do sistema de
iluminação do veículo traz luz branca, âmbar ou vermelha.

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Figura 40: Luzes de estacionamento

 Na Alemanha, por causa do Regulamento de Licenciamento da Estrada, com a ignição do veículo


desligada, o operador pode ativar uma luz de baixa intensidade na frente (branca) e traseira
(vermelho). Esta função é utilizada ao estacionar em ruas sem iluminação e (ou) estreitas.

 Luzes de Circulação Diurna: Em alguns países o governo exige que veículos sejam equipados com
luzes de circulação diurna (DRL). Isto ocorre de modo oficial nas nações em que a noite dura por
maior tempo do que o dia, como nas regiões nórdicas, por exemplo.
 As regulamentações nacionais de Canadá, Suécia, Noruega, Eslovênia, Finlândia, Islândia e
Dinamarca exigem sistemas automáticos DRL em diferentes especificações. No sistema de
iluminação do carro, de dia, são permitidos os usos frontais, laterais, traseiros e de
estacionamento.

 Luzes Laterais: Sistema de iluminação do carro em termos laterais pode estar presente em diversos
tipos de cores, como âmbar, implantada no Chevrolet Camaro da Alemanha, por exemplo. Nos EUA
é necessário ter luzes laterais frontais com tom laranja e luzes traseiras em tonalidade vermelha;
 Piscas: Luzes montadas perto dos cantos dianteiros e traseiros, ativadas por condutores em todas
as vezes que desejam anunciar a intenção de virar ou mudar de faixa;

Figura 41: Piscas

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 Tal como acontece com todo o sistema de iluminação do carro, os dispositivos de sinais, como
piscas, devem cumprir normas técnicas que estabelecem níveis de intensidade máxima e mínima
admissíveis em ângulos horizontais ou verticais, garantindo plenas condições de visibilidade;

 Lanternas Traseiras: Produz tom vermelho e combina com as luzes de freio do veículo. Tipos LED
são escolhas preferidas;

 Luzes traseiras têm maior aspecto brilhante, ativadas quando o motorista aplica os freios do
veículo. Devem ser instaladas em múltiplos de dois, simetricamente nas extremidades esquerda
e direita da parte trás de cada veículo;

 Sinal de Freada Brusca: Toyota, Mercedes-Benz, Volvo e BMW lançaram veículos equipados para
transmitir um sinal de luz especial quando o carro é freado de forma rápida e severa – sistema
presente na parte traseira;

 Tais sistemas não apenas mudam o modo de operação das luzes, como também promovem
desaceleração automática da velocidade;

 Faróis de Nevoeiro Traseiros: Na Europa e em outros países que aderiram ao regulamento das
Nações Unidas, o sistema de iluminação do carro deve estar equipado com uma ou duas “luzes de
nevoeiro traseiras”;

 A maioria dos países com trânsito desenvolvido permite luz de nevoeiro traseira instalada de
modo individual ou em pares. Se duas luzes de nevoeiro traseiras estão implantadas, então
devem estar perfeitas de maneira simétrica em relação ao eixo do veículo;

 Os defensores da luz de nevoeiro traseira dupla dizem que duas lâmpadas fornecem informações
da distância do veículo com maior poder visual do que uma única lâmpada de freio;

 Nos Estados Unidos, para não ser confundido com luminosidade de frenagem, existe um
Regulamento que obriga a instalação deste tipo de luz no mínimo 10 cm longe da iluminação
geral na parte traseira.

Um Pouco de História

 Os primeiros veículos rodoviários com lâmpadas estiveram presentes no modelo Ford T, que usavam
lampiões de carbureto para faróis e lâmpadas de óleo. Luzes traseiras e de freio foram introduzidas
por volta de 1915. Em 1919 os faróis “DIP” estavam disponíveis no mercado.
 O farol selado foi introduzido em 1936 e padronizado como o único tipo aceitável nos EUA à década
de 1940. Em 1945 os faróis de sinalização foram integrados no corpo dos carros. Faróis halogênios
começaram o desenvolvimento na Europa, no ano de 1960.

 Faróis HID iniciaram processos produtivos a partir de 1991. Em 1993, as primeiras lanternas traseiras
LED, para este tipo de farol, chegaram nos automóveis de larga produção dos Estados Unidos e da
Europa.

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Figura 42: Farol LED

 O Sistema de Sinalização e Iluminação faz parte dos itens de segurança veicular conforme a
resolução de nº 227/2007 do CONTRAN, que estabelece as cores, quantidades e tipos de sinalização
e iluminação a serem empregados aos veículos.

Veja o quadro abaixo divulgado na página do CONTRAN:

Figura 43: Quadro do CONTRAN – Sistema de Sinalização e Iluminação

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Eficiência do Sistema de Sinalização e Iluminação

 A busca por uma iluminação eficiente muitas vezes leva alguns a realizarem adaptações que na
verdade não trarão benefício ao usuário.
 1º Xênon – Faróis de xênon se tornaram uma febre, mas o que muitos não sabem é que a sua
eficiência na prática não é satisfatória devido à qualidade do produto instalado. A temperatura da cor
da luz emitida tem uma resolução que a determina no máximo a 6000k ou Kelvins.

 À medida que se altera a cor da luz emitida, os resultados são surpreendentes em suas falhas.
Quando pegamos o veículo com xênon de fábrica, ele não ofusca a visão do condutor de faixa
contrária, não perde eficiência na chuva, pois a luz do mesmo está em 5000 kelvins.

As luzes emitidas pelas lâmpadas piratas atingem uma temperatura superior, alterando sua cor.

Figura 44: Escala de cor

Ocorrências cabíveis de punição

 Toda alteração no Sistema de Sinalização e Iluminação é cabível de punição para o condutor do


veículo, sendo que o mesmo poderá acionar o reparador em uma ação judicial, pois o dever de todo
técnico prestador de serviço é primeiramente informar ao seu cliente as normas e restrições
estipuladas por lei.

Figura 45: Aplicação de punição

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 Os faróis obedecem às linhas de centro onde cresce o facho da luz no sentido à direita do veículo em
15º graus, então, ele deve emitir a luz para o acostamento em maior intensidade, maior campo de
visão, observe:

Figura 46: Linhas de centro dos faróis

Outro fato é o facho de luz

 Existe a questão de simetria da emissão do facho de luz. As lâmpadas piratas, que não possuem
homologação, não obedecem esta característica. Observe a figura abaixo:

Figura 47: Simetria dos fachos de luz dos faróis

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A luz de marcha a ré sempre é cristal

 A adoção de faróis auxiliares em marcha a ré é proibida em uso urbano e rodovias, podendo ser
adotados apenas em fora de estrada, da mesma forma as lâmpadas 100/90 watts são considerados
para Off Road e Rally.

 As lâmpadas de leds são outra situação, onde se prevê a utilização quando vindas de fábrica nos
faróis, sendo assim impedida sua adaptação.

 As lâmpadas piratas não conseguem este efeito, elas criam uma bola de luz na pista. Não
conseguindo cumprir o papel de iluminação perfeita. Formam duas bolas de luz, com pouco alcance:

Figura 48: Luz de marcha à ré

Deficiências na fabricação das lâmpadas

Uma das deficiências mais fáceis de perceber na fabricação das lâmpadas é sua estrutura.
Vamos enumerar algumas deficiências:
A- Bulbo desalinhado, geralmente torto, inclinado para direita ou esquerda;
B- Filamento interno desalinhado, inclinado para o lado do Bulbo,
C- A estrutura da chapa metálica de má qualidade, empenada e fraca, empenando até
mesmo na instalação da mesma.
D- Outro fator que o filamento é de má qualidade, reduzindo a durabilidade da lâmpada.

Figura 49: Lâmpada

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Sistema de Iluminação do Carro

 Sistema de iluminação do carro é constituído por luzes e dispositivos de sinalização montados ou


integrados às várias partes de um veículo motorizado. Inclui frente, laterais, traseira e, em alguns
casos, a parte superior, como nos veículos de segurança pública, por exemplo.

 O objetivo do sistema de iluminação é proporcionar máxima qualidade nos acessórios de luz ao


condutor dirigir seguramente.

 O sistema de iluminação dos carros permite que outros motoristas e pedestres observem a presença
do veículo, a posição, o tamanho, a direção de deslocamento e as intenções quanto à velocidade de
deslocamento.

Uso de luzes intermitentes ou rotativas em veículos

Figura 50 - Giroflex Luz Rotativa

 O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso da atribuição que lhe confere o art.
12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro,
e tendo em vista o disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT;

 Considerando o disposto nos incisos VII e VIII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro e no Decreto
nº 5.098, de 3 de junho de 2004, quanto a resposta rápida a acidentes ambientais com produtos
químicos perigosos;
 Considerando o constante nos Processos nº 80001. 013383/2007-90, nº 80001. 001437/2005-11 e nº
80001. 011749/2004-43; resolve:
 Art. 1º Somente os veículos mencionados no inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro
poderão utilizar luz vermelha intermitente e dispositivo de alarme sonoro.
 § 1º A condução dos veículos referidos no caput, somente se dará sob circunstâncias que permitam
o uso das prerrogativas de prioridade de trânsito e de livre circulação, estacionamento e parada,
quando em efetiva prestação de serviço de urgência que os caracterizem como veículos de
emergência, estando neles acionados o sistema de iluminação vermelha intermitente e alarme
sonoro.
 § 2º Entende-se por prestação de serviço de urgência os deslocamentos realizados pelos veículos de
emergência, em circunstâncias que necessitem de brevidade para o atendimento, sem a qual haverá
grande prejuízo à incolumidade pública.

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 § 3º Entende-se por veículos de emergência aqueles já tipificados no inciso VII do art. 29 do Código
de Trânsito Brasileiro, inclusive os de salvamento difuso "destinados a serviços de emergência
decorrentes de acidentes ambientais".
 Art. 2º Considera-se veículo destinado a socorro de salvamento difuso aquele empregado em serviço
de urgência relativo a acidentes ambientais.
 Art. 3º Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, referidos no inciso VIII do art. 29 do
Código de Trânsito Brasileiro, identificam-se pela instalação de dispositivo, não removível, de
iluminação intermitente ou rotativa, e somente com luz amarelo-âmbar.

Figura 51: Dispositivos de iluminação intermitentes

§ 1º Para os efeitos deste artigo, são considerados veículos prestadores de serviço de utilidade pública:
I. Os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás
combustível canalizado e de comunicações;
II. Os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização viária, quando a serviço de órgão
executivo de trânsito ou executivo rodoviário;
III. Os destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias abertas à circulação pública;
IV. Os veículos especiais destinados ao transporte de valores;
V. Os veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados em órgão rodoviário para tal
finalidade;
VI. Os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da Administração Pública.

§ 2º A instalação do dispositivo referido no caput deste artigo, dependerá de prévia autorização do órgão
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal onde o veículo estiver registrado, que fará constar no
Certificado de Licenciamento Anual, no campo 'observações', código abreviado na forma estabelecida pelo
órgão máximo executivo de trânsito da União.
Art. 4º Os veículos de que trata o artigo anterior gozarão de livre parada e estacionamento,
independentemente de proibições ou restrições estabelecidas na legislação de trânsito ou através de
sinalização regulamentar, quando se encontrarem:
I. Em efetiva operação no local de prestação dos serviços a que se destinarem;
II. Devidamente identificados pela energização ou acionamento do dispositivo luminoso e utilizando
dispositivo de sinalização auxiliar que permita aos outros usuários da via enxergarem em tempo hábil
o veículo prestador de serviço de utilidade pública.

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Parágrafo único. Fica proibido o acionamento ou energização do dispositivo luminoso durante o


deslocamento do veículo, exceto nos casos previstos nos incisos III, V e VI do § 1º do artigo anterior.

Sinalizador Indicador de Direção

Figura 52: Dispositivos de iluminação intermitentes

 Seta direcional montado em veículos, caminhões, e fornecer uma solução óbvio para caminhões,
reparação de emergência e área de controle de tráfego local em que precisa para desviar a Tráfego.

 Considerando que os veículos com dimensões excedentes aos limites fixados pelo CONTRAN para
circularem em via pública devem possuir sinalização especial de advertência.

Figura 53: Detalhe da Sinalização de Advertência

Obs.: Autorização Especial de Trânsito - AET é o documento expedido pelo Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes - DNIT, para veículo ou combinação de veículos utilizados no transporte de
carga, que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo Conselho Nacional
de Trânsito – CONTRAN.

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7.16 Carrocerias, Baús e Cabines Auxiliares (Portaria Denatran nº 65 de 24/03/2016 e ABNT/NBR


15570:2009)

Figura 54: Carrocerias, Baús e Cabines auxiliares

Todas as carrocerias de acordo com cada especificidade, devem:

a) Possuir piso de madeira, não podendo conter rachaduras, vãos, tábuas quebradas ou fissuras;
b) Possuir estribos que devem ser afixados nas longarinas ou chassi da carreta, com as cintas passando
por baixo da guarda lateral, nunca por cima. Instalar a cinta sobre a guarda lateral da carreta fará com
que a cinta não faça o tensionamento correto sobre a carga;
c) Podem possuir malhal, que deve estar afixado na carroceria do veículo e que seja dimensionado para
a carga a ser transportada;
d) O veículo, cujas dimensões excedam o (s) limite (s) autorizado (s) nos incisos I e III do Artigo 81 do
RCNT, deverá portar na parte traseira, a sinalização de advertência conforme figura 25. (Exemplo:
Transporte de postes);
e) Estabelecer as condições mínimas de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, com
a cabine com banheiro químico.
 Os veículos tipo “baú” não pode possuir ferrugem, fissuras, rachaduras ou danos que
comprometam a sua utilização;

Cabines auxiliares devem:

Figura 55: Cabines auxiliares

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a) Todas as janelas devem possuir vidros veiculares temperados;


b) Possuir portas dos dois lados da cabine, com trava de segurança; (As portas de serviço definidas
podem ser consideradas saídas de emergência). Demais portas, não caracterizadas como portas de
serviço, desde que tenham dispositivo de abertura interno, podem ser definidas como saída de
emergência.
c) Os vidros das janelas das portas possam ser abertos;
d) Possuir escada de acesso com degraus antiderrapantes;
e) Possuir maçanetas suficientes para apoio na subida e descida da cabine;
f) Os assentos devem conter espuma revestida de 45cm (quarenta e cinco centímetros) de largura por
35cm (trinta e cinco centímetros) de profundidade e 45cm (quarenta e cinco centímetros) de altura
com encosto de cabeça;
g) Possuir cintos de segurança retrátil com 3 pontos de fixação para todos os passageiros. Os cintos de
segurança deverão atender a norma ABNT NBR 7337 vigente. A ancoragem, localização e resistência
à tração dos cintos de segurança deverão atender a norma ABNT NBR 6091 vigente;
h) Ter apoio para as mãos a 10cm (dez centímetros) da cobertura e para os braços e mãos entre os
assentos;
i) Possuir corredor de passagem de pelo menos 80cm (oitenta centímetros) de largura;
j) O material transportado, como ferramentas e equipamentos, deve estar acondicionado em
compartimentos separados dos trabalhadores, de forma a não causar lesões aos mesmos numa
eventual ocorrência de acidente com o veículo. Estes compartimentos deverão possuir trava de
segurança para evitar fechamento da tampa;
k) Possuir comunicação entre a cobertura e a cabine do veículo;
l) Possuir iluminação artificial;
m) Não possuir quinas vivas nas bordas;
n) Deve possuir sistema de climatização;
o) É proibido a fixação de ganchos, pontas, suportes ou qualquer objeto que possa causar lesões nos
passageiros durante a ocorrência de um acidente;
p) Estar todos os itens anteriores em perfeito estado de conservação;
q) Possuir extintor;
r) Possuir cabine suplementar para transporte de passageiros com banheiro.

A CONTRATADA poderá adotar caminhões com cabine dupla em substituição a cabine auxiliar, desde que
mantenham as exigências mínimas previstas nos itens acima.

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7.17 Motocicleta

Figura 56: Motos

Regras aplicáveis a condutores e passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores.

Para circular nas vias, os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores devem utilizar capacete, com
viseira ou óculos protetores, segurar o guidom com as duas mãos e usar roupas de proteção conforme as
especificações do CONTRAN.
Os passageiros desses veículos só podem ser transportados em assento suplementar atrás do condutor ou
em carro lateral acoplado aos veículos. Assim como os condutores, os passageiros também devem usar
capacete e roupas de proteção conforme as especificações do CONTRAN.
Se não houver faixa destinada à circulação de ciclomotores, eles devem circular pela direita da pista de
rolamento, de preferência no centro da faixa da direita ou no bordo direito da pista. É proibida a circulação de
ciclomotores nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias.
Antes de colocar a moto em circulação nas vias públicas, o condutor deverá diariamente verificar a existência
e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de segurança e uso obrigatório, dos seguintes itens
de segurança veicular, através de Check List padrão (Itens 7.5 e 7.6), que deve conter no mínimo os seguintes
itens, assim como observadas características abaixo na realização da checagem diária:

7.17.1. Tipo de Partida

Os modelos e partidas das motos devem ser de partida elétrica.

7.17.2. Tipo de Moto

As motos devem possuir no mínimo 150 cilindradas e máximo 250 cilindradas e deve ser de estilo Cross.

7.17.3. Identificação

Todas as motos a serviço devem estar corretamente identificadas, de forma legível e em local visível na
carroceria e/ou baú da moto.

7.17.4. Pneu

Os pneus deverão ser do tipo misto (figura 46). Quando de suas substituições, deve ser utilizado a marca
indicada pelo fabricante ou aquela que possua a mesma característica e certificações do pneu original de
fábrica.

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Figura 57: Detalhe do Pneu

7.17.5. Proteção da Moto


7.17.5.1. Protetor do Motor (Mata Cachorro)

O protetor do motor deve:


a) Estender-se a lateral da moto até a distância equivalente aos pedais de comando;
b) Proteger o motor e as pernas do condutor;
c) Ter bordas arredondadas ou protegidas com coberturas, evitando cantos ou quinas vivas;

O protetor do motor, não deve:


a) Estar por cima dos pés do condutor;
b) Possuir ângulo de abertura lateral que promova o aprisionamento do membro inferior do condutor.

Figura 58: Protetor do Motor

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7.17.5.2. Arco Anti Cerol ou Antena

Figura 59: Antena anti cerol

Fica proibido para arco anti cerol ou antena:

a) Ser afixado ou envolto sua base com elástico, solda, cola plástica tipo “durepox” ou equivalente, ou
qualquer outro material que não seja o determinado no item;
b) Possuírem emendas, fissuras ou rachaduras de qualquer espécie ou tamanho.

O arco anti cerol ou antena, devem:

a) Ser confeccionado em material resistente que não sofra deformidade;


b) Ser fixado com parafusos na moto;
c) Para arcos, possuírem altura superior ao condutor em posição sentada;
d) Possuir em sua extremidade, parafuso ou pequena lâmina para rompimento da linha que venha a
chocar-se com o mesmo;
e) Para antenas, devem possuir corpo revestido de material áspero, tal qual uma lixa;
f) As motos que utilizarem antenas, devem possuir instalado no mínimo duas antenas.

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7.17.6. Baú

Figura 60: Baú

O equipamento do tipo fechado (baú) deve atender aos seguintes limites máximos externos de largura, altura
e comprimento:
a) Largura 60 (sessenta) cm;
b) Comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veículo;
c) Altura: não poderá exceder a 70 (setenta) cm de sua base central, medida a partir do assento do
veículo.

O equipamento do tipo fechado (baú) deve conter faixas retrorrefletivas conforme item 7.10, alínea “m) ”, de
maneira a favorecer a visualização do veículo durante sua utilização diurna e noturna.
O baú deve contribuir para a sinalização do usuário de dia como a noite, em todas as direções, através de
elementos retrorrefletivos, aplicados na parte externa do casco.

7.17.7. Kit de Tração

O kit de tração deve ser substituído nas seguintes condições:


a) Possuir folgado;
b) Desgaste acentuado dos dentes da coroa, onde apresentem forma pontiagua ou curvada;
c) Quando ocorrerem fissuras, rachaduras ou qualquer desgaste não previsto nesta norma.

7.18 Seleção, Treinamento e Avaliação de Condutores


7.18.1. Seleção do Condutor
7.18.1.1. Seleção e Contratação

Na seleção, deve ser verificada a habilitação do candidato junto ao órgão Oficial de Trânsito, para possíveis
pontuações referentes a infrações de trânsito como também o mesmo deverá passar por avaliação com
critérios para aprovação previstos no item 7.18.3.

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Na contratação, deve passar pelos exames laborais determinados pelo PCMSO como também exame
relacionado ao sono (Item 8.2).
Após a contratação, o empregado deve passar por treinamento de direção defensiva e primeiros socorros,

7.18.1.2. Reciclagem do condutor

O empregado deve passar por reciclagem em treinamento de direção defensiva e primeiros socorros, com
grade definida com avaliação final conforme item 8.1, e carga horária definida WKI-HSEQ-HSE-17-0003-INBR
- Habilitação de Acesso a Áreas de Risco e a SER-HSEQ-HeS-18-0093-INBR - Diretrizes para Empresas da
IN Brasil e Contratadas.
Essa reciclagem deve ocorrer com a seguinte periodicidade:

 Para veículos 4 ou mais rodas bianualmente e após qualquer tipo de incidente que tenha sido causado
pelo condutor;

 Para Motocicletas: bianualmente e após qualquer tipo de incidente que tenha sido causado pelo
condutor.

7.18.1.3. Informações sobre o condutor

Todas as informações referentes ao condutor, deverão estar arquivadas em sua pasta, de forma a manter um
histórico profissional e de saúde dos mesmos, tais como:
a) ASO;
b) Dados dos processo seletivo, de acordo com o exigido no item 7.18.1;
c) Atestados de saúde, receitas médicas ou qualquer documento referente as condições de saúde do
colaborador, ou histórico de abseteísmo desse colaborador assinado por responsável, assim como
documentos de afastamentos oficiais (Laudos, INSS, CAT etc);
d) Registros de acidentes ou incidentes;
e) Listas de treinamento em direção defensiva, para cada turno (Manhã e Tarde), assinada pelo
colaborador, instrutor e responsável pelo colaborador (coordenador, gerente etc) (as listas podem
estar arquivadas em local separado, desde que sejam de fácil acesso em uma auditoria); Essas listas
devem possuir horário de início e término de cada turno, precisamente e com o contéudo específico
aplicado. Não serão aceitas assinaturas digitais;
f) Cópia da Carteira Nacional de Habilitação atualizada;
g) Fotos dos condutores na realização de todas as etapas do treinamento, no início de cada turno,
durante o treinamento e no fim de cada turno. Não serão mais aceitas somente as listas de presença;
h) Provas téoricas e práticas.

7.18.2. Carga Horária do Treinamento

O treinamento de direção defensiva deverá ter carga horária mínima de 16h (8 horas de teórica e 8 horas
de pratica). Os condutores também devem receber treinamento em primeiros socorros que deverá ter carga
horária mínima de 4h.
O treinamento deve totalizar 20h de conteúdo.

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7.18.3. Avaliação

As avaliações deverão ser divididas em téoricas e práticas, sendo:


 Avaliações teóricas: Prova escrita, com identificação do aluno e função, data e horário de início e
término da prova (escrito pelo aluno), assinatura do aluno e assinatura do instrutor que corrigir a
prova, com visto em cada questão.

 Avaliações práticas: Formulário de avaliação prática, com modelo a critério da empresa, porém
contendo no minimo cada item avaliado, aprovado ou não, assinatura do instrutor e assinatura do
aluno dando a confirmação de ter recebido o feedback após a avaliação;
Todas as avaliações realizadas sejam teóricas ou práticas, devem ter no mínimo 80% de aproveitamento para
aprovação do condutor.

Nota: O candidato que não conseguir a aprovação mínima, deverá repetir o treinamento, devendo ao final ser
novamente avaliado. Esse treinamento deverá ocorrer em até 7 dias uteis após a última avaliação.

7.19 Planejamento de Rotas

As empresas devem traçar um planejamento prévio antes da saída dos empregados para a realização de
suas atividades. Deverá ser feito o planejamento da rota para todas as atividades, com excessão dos serviços
de atendimento emergencial.

 O rotograma deverá fazer parte do planejamento da atividade;

 Esse planejamento inclui a rota na qual o empregado irá executar os serviços, de acordo com a
peculiaridade de cada atividade. A rota deve seguir um mapa previamente estabelecido, contendo no
mínimo a área a ser atendida, vias de acesso, locais para refeição, hospitais, polícia e alterações das
caracterisitcas do terreno;

 Em cada rota de difícil acesso detectada, deve-se verificar a presença de uma rota alternativa a ser
utilizada, caso não haja, o colaborador deverá utilizar o direito de recusa;
 As empresas devem ter medidas adicionais de controle do risco detectadas nas rotas de difícil acesso;

 Empresas que realizarem o transporte de cargas, deverão em seu rotograma, apresentar um mapa
com os dados do trajeto, conforme modelo Anexo C.

7.20 Tratamento de Não Conformidades

Qualquer incidente deverá ser tratado como acidente, seguindo os procedimentos descritos no WKI-HSEQ-
HSE-17-0013-INBR - Comunicação e tratamento de acidentes.
Os empregados envolvidos em não conformidades no trânsito originadas pelos mesmos, deverão ser:
a) Ser entrevistados pela empresa para a verificação de algum problema que possa estar afetando sua
atenção ou raciocínio;
b) Passar por novo treinamento de direção defensiva com grade definida;
c) Serem acompanhados em campo e pelo Rastreador Veicular durante 3 meses, pelo menos uma vez
por semana. As evidências devem estar armazenadas na pasta do colaborador.

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Os empregados envolvidos em não conformidades no trânsito originadas pelos mesmos, só voltarão a


conduzir veículos após cumprimento das alíneas “a” e “b”.

7.21 Ações Adicionais e Observações

a) Os coordenadores, supervisores e profissionais que lidarem com o condutor diariamente no


cumprimento de suas obrigações, deverão passar por treinamentos ao longo do ano, sobre liderança
e humanização;
b) Deverá ser divulgado o telefone da Ouvidoria durante todo o ano, para todos os colaboradores;
c) As empresas deverão ao longo do ano, promover palestras sobre segurança no trânsito;
d) Na SIPAT, deverá constar, pelo menos uma ação referente ao trânsito;
e) Deverão ser promovidos debates sobre o trânsito ao longo do ano, onde as empresas deverão
participar ativamente;
f) Deverão ser promovidos eventos sobre o trânsito ao longo do ano, em parceria com instituições
públicas e privadas, onde as empresas deverão participar ativamente;
g) Os empregados condutores, deverão, pelo menos trimestralmente, serem reunidos para poderem
opinar e debater sobre o trânsito (pode-se utilizar o tempo da DSS para tal);
h) Valorização do copiloto nas atividades diárias;
i) As empresas poderão utilizar o envio de mensagens de segurança através de celulares ou afins, com
dicas e sugestões sobre saúde e segurança;
j) Todos os veículos a serviço deverão possuir sistema de rastreamento previsto em contrato;
k) Todos os casos omissos deverão ser tratados exclusivamente com o SEESMT.

7.22 Direção Defensiva

Evitar ou reduzir os acidentes no trânsito, preservando a saúde e a vida das pessoas e o meio ambiente está
ao alcance dos motoristas e deve tornar-se uma prática constante no seu dia a dia. Para isso, é necessário
capacitar-se para compreender os conceitos da direção defensiva e aplicar corretamente os conhecimentos
adquiridos, automatizando os comportamentos positivos em prol da boa convivência e preservação dos
valores para uma vida em coletividade com qualidade e respeito mútuo.

7.22.1. O que é direção defensiva?

Direção defensiva é a maneira de dirigir com respeito à legislação de trânsito, tomando decisões corretas nos
momentos certos para antecipar e prever as situações de risco e evitar acidentes. A maioria dos acidentes
envolve o fator humano e é necessário que os motoristas tenham conhecimento do que fazer para evitá-los,
conduzindo seus veículos com atenção, previsão e habilidade.

7.22.2. Veículos

Os veículos vêm evoluindo com o passar dos anos, com o aperfeiçoamento das legislações que visam à
proteção dos ocupantes e com a incorporação de sistemas de segurança suplementares, como os airbags,
além dos demais equipamentos de segurança, como cintos de segurança, pré-tensionadores, apoios de

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cabeça, sistemas de segurança para o transporte de crianças e uma série de outros sistemas em constante
aprimoramento.
Todos os equipamentos do veículo devem ser mantidos em boas condições de funcionamento para que
cumpram seu papel nos momentos em que forem solicitados.
Manutenção periódica e preventiva e funcionamento
Uma correta manutenção permite manter o desempenho do veículo ao longo do tempo, reduzir os custos de
funcionamento e proteger a eficiência dos sistemas de segurança.
A manutenção incorreta do veículo ou a não execução de intervenções e reparações (quando necessárias)
podem comportar reparações mais dispendiosas, danos em outros componentes ou um impacto negativo no
desempenho do veículo.
Deve-se mandar examinar imediatamente eventuais anomalias de funcionamento na Rede Assistencial Brasil,
que define uma série de controles e de intervenções de manutenção em intervalos preestabelecidos, descritos
no Plano de Manutenção Programada presente no manual de manutenção que acompanha o veículo.
Antes de qualquer inspeção, é, no entanto, sempre necessário ter atenção às indicações descritas no Plano
de Manutenção Programada (porex., verificar periodicamente o nível dos líquidos, a pressão dos pneus, etc.).
É aconselhável confiar a manutenção do veículo à Rede Assistencial. Para efetuar pessoalmente as
operações periódicas e as pequenas intervenções de manutenção no veículo, é recomendável utilizar
equipamento adequado, peças genuínas e os líquidos necessários.
Não efetuar qualquer tipo de intervenção se não possuir a experiência necessária. O funcionamento do
veículo deve ser observado sempre através das indicações presentes nas luzes-espia no painel de
instrumentos e em inspeções periódicas, antes de viagens e outras especiais em caso de uso severo do
veículo. Os controles e operações previstos e recomendados estão descritos em detalhe no manual de uso e
manutenção do veículo.

Equipamentos obrigatórios

Os equipamentos obrigatórios dos veículos automotores, conforme determinado no artigo 105 do Código de
Trânsito Brasileiro, são:

 Cinto de segurança regulamentado pelo CONTRAN, exceto em veículos de transporte de passageiros


em que seja permitido viajar em pé.
 Tacógrafo, para veículos de transporte escolar, transporte de passageiros com mais de dez lugares
e veículos de carga com peso bruto total superior a 4.536 kg.

 Encosto de cabeça, conforme normas estabelecidas pelo CONTRAN.


 Dispositivo de controle de emissão de gases poluentes e de ruído, conforme normas estabelecidas
pelo CONTRAN.

- Airbag frontal para o condutor e o passageiro do banco dianteiro. A Resolução Nº 14/98 do CONTRAN,
considerando o artigo 105 do CTB, determina que, para circular em vias públicas, os veículos.

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7.23 Das Normas Gerais de Circulação e Conduta

A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas
características técnicas e as condições de trânsito. (CTB - Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997).
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:

7.23.1. Nas vias urbanas:

a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:


b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;

7.23.2. Nas rodovias de pista dupla:

1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas;
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;
3. (revogado);

7.23.3. Nas rodovias de pista simples:

1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas;
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;

7.23.4. Nas vias rurais:

a) Nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora).


§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por
meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.

7.24 Controle de Registros

Tempo Mínimo Responsável


Registro Código Localização Indexação Descarte
de Retenção pela Guarda
Área de Área de
Carteira de Arquivo
N/A Recursos N/A 05 anos Recursos
Habilitação Morto
Humanos Humanos
Áreas Áreas
Operacionais Ordem Operacionais
Rotograma N/A 01 ano Descarte
e Empresas Cronológica e Empresas
Contratadas Contratadas

Nota: Demais registros de acordo com o WKI-HSEQ-HSE-17-0013-INBR - Comunicação e tratamento de


acidentes.

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8. ANEXOS

8.1 SER-HSEQ-HeS-21-0313-INBR - Anexo A - Grade de treinamento;

8.2 SER-HSEQ-HeS-21-0313-INBR - Anexo B - Escala de Sonolência Epworth;

8.3 SER-HSEQ-HeS-21-0313-INBR - Anexo C - Modelo de Rotograma;

8.4 SER-HSEQ-HeS-21-0313-INBR - Anexo D - Cartão de auto check-up;

8.5 SER-HSEQ-HeS-21-0313-INBR - Anexo E – Checklist Diário – Viatura;

8.6 SER-HSEQ-HeS-21-0313-INBR - Anexo F - Checklist – Inspeção Veicular Mensal;

8.7 SER-HSEQ-HeS-21-0313-INBR - Anexo G - Check List Equipamento Guindaito;

8.8 SER-HSEQ-HeS-21-0313-INBR - Anexo H - Check-list diário motociclista.

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