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AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL PARA MELHORAR A ACESSIBILIDADE DE

PESSOAS DEFICIENTES
ODS (9 e 10)

Bruno Lima (Colégio Jardim das Nações)


Raul Goldar (Colégio Jardim das Nações)
Felipe Justino (Colégio Jardim das Nações)

A automação residencial, um foco crescente no mercado e na construção civil, atrai


a atenção de gigantes como a Apple e o Google. Nesse contexto, a automação
revela-se como um segmento robusto, repleto de oportunidades na cadeia produtiva
da construção. Essa abordagem traz inúmeras vantagens às residências,
proporcionando conforto, praticidade e a capacidade de controlar remotamente
dispositivos como câmeras, luzes e alarmes, mesmo à distância. De acordo com o
dicionário Michaelis, a automatização é descrita como um sistema envolvendo
dispositivos mecânicos ou eletrônicos, utilizado em diversos setores, desde fábricas
até instituições hospitalares e bancárias, visando operacionalizar e controlar
processos de produção, sem a necessidade de intervenção direta humana. Essa
abordagem visa a simplificação e agilização dos processos internos, impulsionados
por equipamentos e softwares. Tal conceito está intrinsecamente ligado à inovação.
A inserção de novas tecnologias e invenções nos processos operacionais, como em
tarefas domésticas, leva à substituição de métodos lentos e burocráticos por
abordagens ágeis e de fácil manuseio. Um resultado adicional desse processo é a
capacidade de lidar com grandes volumes de dados com notável facilidade. O
propósito do projeto é aprimorar a Casa Inteligente, desenvolvida em 2022,
expandindo suas automações preexistentes. Estão previstas melhorias como
sensores de fumaça, controle de cortinas, portas e janelas, acesso a câmeras de
segurança, controle de temperatura e sistemas de irrigação. Essas melhorias visam
a promover acessibilidade para pessoas com deficiências, facilitando suas vidas
cotidianas e promovendo sua inclusão na sociedade. A meta é transformar
atividades complexas para pessoas com deficiência em tarefas simples e práticas,
destacando a essencialidade das melhorias propostas. A metodologia engloba uma
pesquisa e entrevistas com pessoas portadoras de deficiência física para
compreender os desafios da acessibilidade. Isso informa o desenvolvimento das
automações, que serão alinhadas às necessidades residenciais específicas. A
automação é realizada com tecnologias de programação voltadas para a Internet,
com dispositivos eletrônicos que coletam dados ambientais, especialmente por meio
de sensores. O controle é executado por dispositivos como computadores, tablets ou
celulares, conectados à Internet e comunicando-se com um servidor central na
residência, o qual gerencia diversos periféricos. Componentes eletrônicos e
programação são os pilares do projeto. A capacitação em programação é uma parte
integral do projeto, permitindo que os membros do grupo configurem os
equipamentos para a automação dos componentes da maquete. Ao contrário do ano
anterior, a ênfase é na automação, não apenas na parte visual da maquete. Os
resultados demonstram o sucesso da automação das peças, com representações
visuais da porta e da janela em uma peça de MDF, complementada por um vídeo
explicativo. Essas conquistas atestam os avanços realizados no projeto, com as
automações e a divulgação clara dos processos empregados. Em síntese, o projeto
vai além da automação residencial, engajando-se na promoção da acessibilidade e
inclusão. Ao aprimorar a Casa Inteligente, o projeto demonstra como a inovação
tecnológica pode desempenhar um papel crucial na melhoria da qualidade de vida
das pessoas com deficiência, simplificando tarefas e proporcionando autonomia.

Palavras chave: Automação residencial. Acessibilidade. Inovação.

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