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ESTADO DE SERGIPE

PROCEDIMENTO
OPERACIONAL
PADRÃO - POP

2023
APRESENTAÇÃO

Na busca por uma doutrina institucional no âmbito da PMSE, nós cadetes da turma de 2023
do Curso de Formação de Oficiais, sob a orientação do CAP QOPM Sérgio Paz, comandante
do Corpo de Alunos e instrutor da disciplina de Técnica Policial Militar, apresentamos como
proposta a 1ª edição do Manual de Procedimento Operacional Padrão– POP na Polícia Militar
de Sergipe, elaborado através do estudo técnico, científico e racional de cada tema proposto
durante o Curso de Formação de Oficiais.

Considerado como instrumento de gestão da qualidade total, este documento é uma descrição
detalhada de todas as atividades operacionais e rotineiras do policial militar. O objetivo é
apresentar uma ferramenta simples, de fácil estudo e aplicação, representando a base para
garantir a padronização do serviço policial militar e assegurar à sociedade sergipana um
serviço de qualidade, estritamente técnico em observância aos direitos e garantias
fundamentais do cidadão preceituadas pelo Estado Democrático de Direito.

Curso de Formação de Oficiais,


Aspirantes 2023.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP


POLÍCIA MILITAR DE SERGIPE
CENTRO DE ENSINO E INSTRUÇÃO
CURSO DE FORMAÇÃO DE
OFICIAIS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Aracaju-SE
2023
COMANDANTE GERAL DA PMSE
Cel Marcony Cabral Santos

SUBCOMANDANTE GERAL DA PMSE


Cel Eliziel Alves Rodrigues

CHEFE DA 3ª SEÇÃO DO ESTADO MAIOR GERAL


Cel Vivaldy Cabral Santos

COMANDANTE CENTRO DE ENSINO E INSTRUÇÃO


Cel Flávio Arthur Azevedo Ervilha

COMANDANTE DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS


TCel Cledyvan Siqueira dos Santos

COMANDANTE CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS


Cap Sérgio Cunha da Paz

ORGANIZADORES
CAD ALEXSANDRO GUIMARAES DE SANTANA
CAD ALEXSIMARA SANTOS DE OLIVEIRA TURMA CFO
CAD CARLOS ISAAC TORRES DE FARIAS
CAD CARLOS VERÇOSA DA SILVA FILHO CAD ANTÔNIO MÁRCIO SOUSA DOS SANTOS
CAD CLEYTON VINICIUS DANTAS BISPO CAD ANTÔNIO JOSÉ BARRETO DO NASCIMENTO JÚNIOR
CAD DANIELLY ALVES AZEVEDO CAD AUGUSTO SÁVIO SILVA BRITTO
CAD DEIVYSON AGOSTINHO PAIM DA SILVA CAD BRUNO BEZERRA LINS DA CRUZ GOUVEIA
CAD DERECK BRUNO DE HONORATO FERRAO CAD CLÁUDIO ALLAN SALES DE SOUZA
CAD DOUGLAS DOS SANTOS FRANÇA CAD DARCY DOS SANTOS PIRES JÚNIOR
CAD EDUARDO JOSE CRUZ DE ALBUQUERQUE CAD EDUARDO DANTAS VITORIO
CAD FELIPE PESSOA DE CARVALHO SANTOS CAD EDUARDO SANTOS FARIAS
CAD FERNANDO LOGANS BENTO FRAGA PONTES CAD ELVES DE LIMA ALVES SANTANA
CAD FRANCISCO CARDOSO LIMA CAD FELIPE DAVI MENEZES ALVES CAD FELIPE SOUZA DE
CAD FRED TOMAZ JUNIOR MOURA AZEVEDO
CAD FÁTIMA CAMILA OLIVEIRA BARBOSA CAD GABRIELLE BARROS DE FARIAS
CAD HUMBERTO FERREIRA DE ASSIS LIMA FILHO CAD IGOR MARQUES GOMES
CAD JAIR OLIVEIRA DA SILVA FILHO CAD JONAS TITARA DE MELO NETO
CAD JERFESON FERNANDO DOS SANTOS CAD JOSÉ ADRIANO SOARES BEZERRA
CAD JOAO VICTOR BERNARDES SEIDEL CAD JOSÉ ALDO FÉLIX DOS SANTOS
CAD JOAO VITOR CORREIA LIMA CAD JOSÉ JACINTO DE SOUSA NETO
CAD KELISSIA SANTOS MARQUES CAD JUAREZ HENRIQUE MODESTO TAVARES JÚNIOR
CAD LAURO COSTA DE ARAUJO CAD JULIANA FERNANDES SANTOS SOUZA
CAD LUAN HENRIQUE ALVES DOS SANTOS CAD JÚLIO CÉSAR BUARQUE DE GUSMÃO CHAVES
CAD LUAN PAULO JEFONI BAHIANA CAD MARCEL SANTOS TAVARES
CAD LUIZ FERNANDO SANTOS MAGALHAES CAD MARX DA GRAÇA LYRA
CAD LUIZ HENRIQUE DE SANTANA CAD MATHEUS RODRIGUES MAGALHÃES
CAD MANOLO LEONARDO ARAUJO MARIANO CAD MIGUEL FRANCISCO DOS SANTOS NETO
CAD MARCELO LIMA MACIEL CAD MILENA CIBELLE SIQUEIRA DOS SANTOS
CAD MARLUS MACHADO NUNES CAD PAULA TAUANE DA CONCEIÇÃO
CAD PEDRO AUGUSTO OLIVEIRA GUIMARAES CAD PLINIO COSTA BITENCOURT SANTOS
CAD ROSANA SILVA NOVAIS CAD RAFAELLA CRUZ GARCIA
CAD RUDA CINTRA COUTINHO CAD RENATO VITAL DOS SANTOS JUNIOR
CAD TADEU RODRIGUES CASTOR CAD RICARDO LEITE DUARTE
CAD TALITA CHRISTINA LEITE MARINO CAD TADEU RODRIGUES CASTOR
CAD TAÍSA DO AMOR COSTA
SUMÁRIO

1. PROCEDIMENTOS EM 1.32 REALIZAÇÃO DE PEGAS/RACHAS


OCORRÊNCIAS POLICIAIS 1.33 CRIMES ELEITORAIS
1.34 DIREÇÃO DE VEÍCULO SOB
1.1 AGRESSÃO E VIAS DE FATO INFLUÊNCIA DE ÁLCOOL OU
1.2 ATRITO VERBAL / CALÚNIA, QUALQUER SUBSTÂNCIA
DIFAMAÇÃO OU INJÚRIA ENTORPECENTE
1.3 AMEAÇA 1.35 FALSIDADE IDEOLÓGICA
1.4 HOMICÍDIO/ TENTATIVA DE 1.36 USURPAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA
HOMICÍDIO/ INFANTICÍDIO 1.37 RESISTÊNCIA
1.5 SUICÍDIO - AMEAÇA DE SUICÍDIO 1.38 DESOBEDIÊNCIA
1.6 ABORTO 1.39 DESACATO
1.7 SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO 1.40 CORRUPÇÃO PASSIVA
1.8 MAUS TRATOS 1.41 CONTRABANDO OU DESCAMINHO
1.9 CONSTRANGIMENTO ILEGAL 1.42 CORRUPÇÃO ATIVA
1.10 ESTUPRO 1.43 COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME
1.11 OMISSÃO DE SOCORRO OU CONTRAVENÇÃO
1.12 VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO 1.44 PORTE ILEGAL DE ARMA BRANCA
1.13 RIXA 1.45 PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO
1.14 RACISMO 1.46 COMERCIALIZAÇÃO
1.15 PERIGO DE CONTÁGIO DE COMBUSTÍVEL EM DESACORDO COM A
MOLÉSTIA GRAVE / PERIGO PARA A LEI
VIDA OU SAÚDE DE OUTREM 1.47 CORRUPÇÃO DE MENORES
1.16 DROGAS ILÍCITAS EM VEÍCULOS 1.48 MENOR DE IDADE FREQUENTE
1.17 TRÁFICO DE DROGAS AMBIENTE IMPROPRIO
1.18 PORTE PARA CONSUMO PESSOAL 1.49 PROSTITUIÇÃO / EXPLORAÇÃO
DE DROGAS SEXUAL DE MENOR DE IDADE
1.19 DANO 1.50 SUBTRAIR MENOR DE IDADE DE
1.20 FURTO: DE COISA COMUM/DE QUEM O TEM GUARDA
VEÍCULO AUTOMOTOR/A 1.51 ABUSO DE INCAPAZ
ESTABELECIMENTO/A RESIDÊNCIA. 1.52 FORNECER BEBIDA ALCOÓLICA A
1.21 ROUBO: DE COISA COMUM/DE MENOR
VEÍCULO AUTOMOTOR/A 1.53 INTERVENÇÃO POLICIAL COM
ESTABELECIMENTO/A RESIDÊNCIA/A RESULTADO MORTE
ÔNIBUS/A BANCO. 1.54 MAUS TRATOS A ANIMAIS
1.22 OUTRAS FRAUDES/RECUSAR DOMÉSTICOS - CÃES E GATOS
SALDAR DIVIDA 1.55 SEQUESTRO RELÂMPAGO
1.23 EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO 1.56 ROUBO A CARRO FORTE
1.24 RECEPTAÇÃO 1.57 ACIDENTE DE TRÂNSITO COM
1.25 EXTORSÃO VÍTIMAS FATAIS
1.26 APROPRIAÇÃO INDÉBITA 1.58 ADULTERAÇÃO DE
1.27 ESTELIONATO IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO
1.28 FALSA IDENTIDADE AUTOMOTOR
1.29 CONDUTA INCONVENIENTE OU 1.59 MOEDA FALSA
ATO OBSCENO 1.60 INJÚRIA RACIAL
1.30 JOGO DE AZAR 1.61 CRIME DE INCÊNDIO
1.31 COLISÃO COM VÍTIMA FATAL/ 1.62 GUARDA E VENDA ILEGAIS DE
COLISÃO COM LESÕES CORPORAIS, ANIMAIS SILVESTRES
ATROPELAMENTO 1.63 CRIME DE FURTO COM
DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO DE POPULARES/CLASSE
OBSTÁCULO À SUBTRAÇÃO DA COISA 2.7 OCORRÊNCIAS DE REBELIÕES EM
1.64 PERDA OU EXTRAVIO DE ARMA DE ESTABELECIMENTOS
FOGO OU MUNIÇÃO DA POLÍCIA 2.8 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM
1.65 CRIME MILITAR DE DESACATO – CRISES COM ATIRADOR ATIVO
ARTIGO 299 CPM 2.9 CONFLITOS NA ESCOLA
1.66 ASSÉDIO SEXUAL NA GUARNIÇÃO
DURANTE O SERVIÇO
1.67 IMPORTUNAÇÃO SEXUAL 3 – PROCEDIMENTOS POLICIAIS
1.68 MAUS TRATOS CONTRA IDOSOS
1.69 ROUBO COM REFÉM 3.1 ASSISTÊNCIA A: PARTURIENTE /
1.70 RIXA SOCORRO DE URGÊNCIA
1.71 RACISMO (LEI 7.716/1989) 3.2 ASSISTÊNCIA A: POLICIAL MILITAR
1.72 ASSISTÊNCIA A: ADULTO 3.3 ENCONTRO DE PESSOAS PERDIDAS
ESPECIAL / MENOR PERDIDO/ 3.4 SINISTROS (DESABAMENTOS,
ABANDONO DE INCAPAZ INCÊNDIOS, DERRAMENTO DE
7.73 ACIDENTE DE AERONAVE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS)
1.74 TOMADA DE REFÉNS 3.5 APOIO A OPERAÇÃO DA POLÍCIA
1.75 LOCALIZAÇÃO DE CADÁVER CIVIL/ APOIO A ÓRGÃOS PÚBLICOS/
1.76 ENCONTRO OU LOCALIZAÇÃO DE APOIO A OFICIAL DE JUSTIÇA
CADÁVER 3.6 ESBULHO POSSESSÓRIO
1.77 PERTURBAÇÃO DO TRABALHO OU 3.7 DIREÇÃO DE VEÍCULO SEM
SOSSEGO PÚBLICO HABILITAÇÃO
1.78 FUGA DE PRESÍDIO OU DELEGACIA 3.8 ABALROAMENTO/ CHOQUE/
1.79 DIREÇÃO PERIGOSA DE VEÍCULO CAPOTAMENTO/ TOMBAMENTO/
EM VIA PÚBLICA ACIDENTE SEM VITIMA
1.80 PACIENTE PSIQUIÁTRICO 3.9 DOCUMENTAÇÃO DO VEÍCULO
1.81 CUMPRIMENTO DE MANDADO DE IRREGULAR
FORAGIDO DA JUSTICA 3.10 AMEAÇA DE EXPLOSÕES/ BOMBAS
1.82 CUMPRIMENTO DE MANDADO DE 3.11 ESCOLTA DE PRESO
PRISAO 3.12 RELATIVAS AO CÓDIGO DO
1.83 DESCUMPRIMENTO DE CONSUMIDOR
OBRIGAÇÃO PENAL (LEI MARIA DA 3.13 AUTORIDADES
PENHA) 3.14 PMSE, CBMSE, PC, PF, OU FORÇAS
1.84 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM ARMADAS (EXÉRCITO, MARINHA E
OCORRÊNCIAS DO TIPO “NOVO AERONÁUTICA).
CANGAÇO” 3.15 ENDEREÇO NÃO LOCALIZADO/
1.85 PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE NADA CONSTATADO/ SOLICITANTE
CRIME DISPENSOU/ OCORRÊNCIA RESOLVIDA
1.86 AÇÃO DO POLICIAL PARA NO LOCAL
PRESERVAR O LOCAL DE CRIME 3.16 DESCUMPRIMENTO DE
1.87 ESCOLTA DE PRESOS: OUTRAS OBRIGAÇÃO PENAL (GERAL)
PARADAS 3.17 INFRAÇÃO DE MEDIDA SANITARIA
PREVENTIVA
2- PROCEDIMENTOS EM GRANDES 3.18 PESCA AMADORA
EVENTOS 3.19 ABORDAGEM A PESSOA EM
ATITUDE SUSPEITA
2.1 POLÍCIA MILITAR NAS ELEIÇÕES I 3.20 ATUAÇÃO POLICIAL EM SITUAÇÃO
2.2 POLÍCIA MILITAR NAS ELEIÇÕES II DE INFRATORES FERIDOS
2.3 OPERAÇÕES EM GRANDES EVENTOS 3.21 SINISTROS
2.4 ATUAÇÃO DA TROPA MONTADA EM 3.22 APOIO A OPERAÇÃO DA POLÍCIA
EVENTOS CIVIL/OFICIAL DE JUSTIÇA/OUT
2.5 MANIFESTAÇÕES E DISTÚRBIO PÚBLICOS
CÍVIL 3.23 AGENTES DE SEGURANÇA
2.6 BLOQUEIO DE VIA POR ACAO DE ADENTRAREM ARMADOS EM EVENTO
(CASAS DE SHOW) 3.32 O USO DA BODY CAM NA
3.24 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR ATIVIDADE POLICIAL ORDINÁRIA
EM OCORRÊNCIA POLICIAL MILITAR 3.33 ABORDAGEM PADRÃO EM ÔNIBUS
3.25 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA COLETIVO
EM HORÁRIO DE FOLGA 3.34 ABORDAGEM PADRÃO EM ÔNIBUS
3.26 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM EXECUTIVO
INCIDENTES COM BOMBAS E 3.35 TRANSPORTE/ARMAZENAMENTO
EXPLOSIVOS DE PRODUTO FLORESTAL
3.27 PROCEDIMENTO PADRÃO PARA 3.36 CHEGADA AO LOCAL DA
USO DE ESPARGIDOR QUÍMICO - OCORRÊNCIA EM VIATURA
OCORRÊNCIAS 3.37 OCORRÊNCIAS QUE NECESSITAM
3.28 ESCOLTA DE PRESO EM HOSPITAL DO APOIO DO CANIL
3.29 ESCOLTA DE PRESO EM VELÓRIO 3.38 ABALROAMENTO/ CHOQUE/
3.30 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA CAPOTAMENTO/ TOMBAMENTO/ ACI
COM MORTE DE POLICIAL MILITAR VÍTIMA
3.31 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA 3.39 PATRULHAMENTO
FORA DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE MOTOCICLÍSTICO
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 1.1
NOME DO PROCESSO: Agressão/vias de fato
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Agressão/vias de fato
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;
2. Incompreensão da conduta definidora da contravenção;
3. Despreparo técnico de abordagens à pessoa;
4. Identificação do envolvimento de vulneráveis.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. PROCEDIMENTO:
1. Dirigir-se ao local do crime;
2. Proceder com a abordagem e posterior identificação dos cidadãos envolvidos;
3. Identificar testemunhas;
4. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência;
5. Em se tratando de ato infracional, encaminhar os envolvidos à delegacia
especializada;
6. Nos casos de vítimas vulneráveis (idosos, crianças, mulheres, portador de necessidade
especial, comunidade LGBT), finalizar a ocorrência na Delegacia especializada.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
2. Que sejam protegidos a incolumidade pessoal, os bons costumes, a integridade física e
moral dos policiais, das vítimas e de terceiros;
3. Que a integridade física e moral, bem como os direitos do agressor sejam
resguardados, utilizando das técnicas policiais e o uso seletivo da força para a contenção da
ação agressora;
4. Que ao final, toda ocorrência seja informada ao CIOSP;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime, mormente no que tange
agressão/vias de fato;
2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
3. Proceder à abordagem policial;
4. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF, no que tange ao uso
de algemas;
5. Identificar vítimas que sejam parte de grupos vulneráveis.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não identificar a caracterização do crime;
2. Estar ciente da situação flagrancial;
3. Executar corretamente o uso seletivo da força policial;
4. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
5. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando necessário.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Artigo 5º da Constituição Federal;
• Artigo 21, Decreto-Lei 3.688/41;
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 001
NOME DO PROCESSO: Abandono de incapaz; Assistência a adulto especial e/ou a
menor perdido.
PROCEDIMENTO: Primeira intervenção: resgate e direcionamento do incapaz
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Deslocamento para o local da ocorrência.


2. Acionamento de SAMU e/ou Corpo de Bombeiros, conforme o caso.
3. Identificação do local e isolamento de área.
4. Avaliação, pela equipe de saúde multidisciplinar, dos estados físico e mental da
vítima.
5. Encaminhamento do incapaz para local adequado ao caso (hospital, conselho tutelar
etc.).
6. Contato com o público presente para obtenção de informações acerca do ocorrido.
7. Em caso de abandono, identificação e contato com os responsáveis legais.
8. Ter a certeza, ou o maior número de dados possíveis que ensejem as condições
previstas em lei, para a entrada sem a necessidade de mandado judicial, ou seja, flagrante
delito ou sua iminência, bem como, situação de risco de catástrofe, acidente grave ou estado
de necessidade;
9. Rendição do autor do abandono.
10. Condução.
11. Apresentação. 12.Preservação do local de crime.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Se certificar de que está na posse do maior número de dados possíveis que ensejem as
condições previstas em lei, para a entrada sem a necessidade de mandado judicial, ou seja,
flagrante delito ou sua iminência, bem como, situação de risco de catástrofe, acidentegrave ou
estado de necessidade;
2. Antes de se aproximar de qualquer edifício, adquirir o máximo de conhecimento
possível sobre o local, tal como: nº de moradores, existência de escadas, saída pelos fundos,
etc.;
3. Vistoriar o veículo ou o imóvel, conforme o caso;
4. Efetuar o cerco ao local, de forma a não impor riscos para os policiais ali presentes;
5. Controlar a entrada de policiais, a fim de que não haja excesso ou falta de efetivo
policial;
6. Acautelar-se antes de adentrar no compartimento, olhando rapidamente e não ficando
exposto desnecessária e inseguramente;
7. Comunicar ao resto da equipe, quando necessário, para prestar assistências médico
e/ou psicológica, ao incapaz.
8. Encontrada a vítima, efetuar os respectivos procedimentos de encaminhamento à
Autoridade competente.

B. Assistência a adulto especial:


1. Contato com a pessoa que solicitou assistência para o incapaz;
2. Compreender o que o solicitante deseja, exatamente, obtendo informações relevantes
à devida prestação de assistência ao incapaz;
3. Classificação da prioridade da ocorrência;
4. Classificar a ocorrência de acordo com o nível de alerta para priorização de
atendimento por parte dos despachantes. Sendo classificado como ALERTA GERAL toda
ocorrência de natureza grave, em andamento, que exige empenho imediato e ALERTA
NORMAL para ocorrências que podem ter atendimento ordinário;
5. Ocorrendo dúvidas quanto à classificação da ocorrência, despachá-la como “urgente”;
6. Comunicar ao resto da equipe, quando necessário, para prestar assistências médico
e/ou psicológica, ao incapaz;
7. Efetuar os respectivos procedimentos de encaminhamento à Autoridade competente, a
fim de prestar-lhe a assistência necessária.

C. Assistência a menor perdido (comunicação via 190):

1. Atender ao chamado telefônico no 1º toque, primando pela calma, cortesia, interesse,


presteza, eficiência e tolerância.
2. Utilizar a verbalização padrão: "POLÍCIA MILITAR – CIODS, Sd PM Fulano de
Tal”, seguido
de saudação: "BOM DIA”, "BOA TARDE" ou "BOA NOITE", "EM QUE POSSO AJUDÁ-
LO(A)?"
3. A voz deve ser clara, expressiva e natural, nem muito rápida nem muito vagarosa.
4. Se não houver resposta repetir a verbalização padrão por mais uma vez antes de
desligar.
5. Ouvir atentamente o solicitante, só o interrompendo se necessário e sempre usando:
“SENHOR(A)”, salvo se o solicitante pedir outra forma de tratamento.
6. Se a ligação estiver ruim, o atendente deverá usar a seguinte expressão: “O(A)
SENHOR(A) PODERIA REPETIR, POR GENTILEZA, POIS ESTÁ DIFÍCIL DE
ESCUTÁ- LO(A)”.
7. Sendo ocorrência informar ao solicitante: “PARA QUE EU POSSA ENVIAR A
VIATURA PARA AJUDÁ-LO(A), É PRECISO QUE O SENHOR(A) ME RESPONDA
ALGUMAS PERGUNTAS”.
8. Perguntar: “QUAL É O NÚMERO DO TELEFONE DE ONDE O(A) SENHOR(A)
ESTÁ LIGANDO?”; atentando quanto ao município e registrando se a ligação for
residencial, comercial, pública ou de celular.
9. Perguntar: “QUAL O SEU NOME?”. Transcrever no campo correspondente do
Formulário de Atendimento.
10. Tratando-se de militar, constar graduação, RG, Nome de guerra e a unidade a
quepertence.
11. Perguntar: “QUAL O ENDEREÇO ONDE ESTÁ OCORRENDO O FATO?” e se
“HÁ ALGUM PONTO DE REFERÊNCIA?”.
12. Classificar a ocorrência de acordo com o nível de alerta para priorização de
atendimento por parte dos despachantes. Sendo classificado como ALERTA GERAL toda
ocorrência de natureza grave em andamento que exige empenho imediato e ALERTA
NORMAL para ocorrências que podem ter atendimento ordinário.
13. Em se tratando de relato de ocorrência envolvendo menor perdido, indagar acerca das
características gerais da pessoa perdida, bem como acerca das redes sociais, além de amigos
mais próximos e de sua rotina diária. Além disso, perguntar: a) qual foi a última vez que os
responsáveis tiveram contato com o(a) menor? b) ocorreu algum evento extraordinário
(brigas, discussões etc.)? c) o(a) menor possui envolvimento com alguém mais novo, da
mesma faixa etária ou mais velho? d) o(a) menor possui algum problema de saúde e/ou faz
uso de medicamento de uso contínuo? etc.
14. Permanecer com o solicitante na linha; acionar concomitantemente o Adjunto ao
Coordenador Operacional ao CIODS (Cap PM) para que este coordene as ações com o
despachante e o atendente, transmitindo informações imprescindíveis para a(s) viatura(s) que
esteja(m) empenhada(s) naquela ocorrência.
15. Entrar em contato com amigos, professores, diretores escolares etc., a fim de obter

informações acerca da frequência do(a) menor, no respectivo estabelecimento de ensino, bem


como de eventuais ocorrências envolvendo o(a) menor, na escola, inclusive seu envolvimento
(amoroso ou não) com quem quer que seja.
16. Nos casos de ocorrência grave (em andamento ou não), encerrada a fase de interação
(atendente / solicitante), verificar com o Adjunto ao Coordenador Operacional ao CIODS
sobre as providências a serem tomadas no caso.
17. Na hipótese de localização do(a) menor, ainda que em flagrante delito, examinar,
desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de liberação imediata;

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que toda a ação seja coordenada, de forma que os policiais envolvidos saibam onde e
como atuar.
2. Colher qualquer material que venha a ser elemento de convicção no devido processo
legal.
3. Que os objetivos relativos à assistência ao incapaz sejam alcançados e que o primeiro
interventor possa organizar o cenário de operações de forma que facilite a resolução da crise
de maneira eficiente.
4. Que o primeiro interventor aplique as técnicas adequadas a fim de garantir a execução
de um trabalho doutrinário profissional que solucione a crise de maneira aceitável.
5. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pelas normas
infraconstitucionais, e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de suas
ações;
6. Que o nome “POLÍCIA MILITAR” seja a primeira expressão a ser ouvida por
qualquer solicitante em qualquer lugar do Estado.
7. Que o solicitante saiba para onde ligou e consiga entender claramente o
atendente, evitando repetições e perda de tempo.
8. Que o atendente tenha uma noção prévia do que esta acontecendo, e quais as possíveis
medidas a serem tomadas.
9. Que o atendente conduza a conversa de forma a obter do solicitante o maior número
de informações possíveis, que possam subsidiar a guarnição que irá atender à ocorrência,
orientando sua chegada (exemplo: características de pessoa(s), compleição física, trajes,
número de pessoas envolvidas, local exato da ocorrência, etc.).
10. Possibilitar uma visão panorâmica do que está acontecendo antes de chegar ao local.
11. Nos casos de trote, liberar a linha o mais rápido possível.
12. Que haja a correta definição da prioridade da ocorrência, de acordo com as
informações do solicitante, possibilitando a priorização de despachos das ocorrências mais
graves.
13. Facilitar a orientação da rede – rádio no emprego das viaturas, prisão de delinquentes.
14. Fazer com que o solicitante sinta que a Polícia Militar, através do atendente,
reconhece a importância de sua chamada e da necessidade de solucioná-la da melhor e mais
rápida forma possível.
15. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
16. Que todo PM esteja apto a execução de tais procedimentos.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo
consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Proceder à abordagem policial;
3. Atuar sempre coberto e abrigado durante eventual resistência ativa do incapaz;
4. Não sendo possível conter a crise em um único ambiente, aumentar o isolamento
externo e solicitar apoio imediato da tropa especializada.
5. Caso o incapaz apresente sinais de alto nível de stress e grande descontrole emocional,
que aumente o potencial de risco da ocorrência, além de pedir apoio da tropa especializada,
solicitar a presença de um psicólogo.
6. Buscar testemunhas, quando da necessidade de uso de força para a entrada no local.
7. Caso haja necessidade de emprego de força policial, que seja proporcional à
resistência oferecida, obedecendo-se assim o escalonamento do uso da força.
8. Se à noite, na hipótese de não ser possível e execução da busca, aguardar o horário
possível para realizá-la.
9. Caso no local haja elevadores, mantê-lo parado no andar térreo e sob controle policial.
10. Caso algum policial se exceda na ação corrigi-lo prontamente. 11.Caso algum policial
esteja alheio ao serviço, alertá-lo imediatamente. 12.Não permitir aglomerações junto a
portas, janelas ou escadas.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante à
assistência do incapaz;
2. Deixar de proceder à abordagem policial adequada;
3. Deixar de corrigir eventuais abusos por parte de policiais;
4. Deixar de devolver o menor incapaz aos seus responsáveis, no prazo legal.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Estatuto da pessoa com deficiência (Lei nº 13.146/15):
• Estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei nº 8.069/90);
• Art. 29, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro;
• Art. 78, do Código Tributário Nacional;
• Art. 244 do Código de Processo Penal;
• Art. 3º, do Código Civil;
• Art. 133, do Código Penal;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 002
NOME DO PROCESSO: Parturiente/Socorro de urgência
PROCEDIMENTO: Prestação imediata de socorro para salvaguarda a vida do
nascituro
ESTABELECIDO EM: REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Imperícia dos policiais militares no proceder para garantir a vida da parturiente;


2. Ausência ou defasagem de educação continuada para prestar imediato socorro;
3. Precariedade no ensinamos dos policiais militares nesses casos sob análise;
4. Ausência de tecnicidade dos policiais militares em possível atuação para prestar
imediato socorro;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. PROCEDIMENTO PARA GARANTIR UMA MELHOR PRESTAÇÃO DE SOCORRO
A PARTURIENTE:

1. Aproximar-se da parturiente dentro dos princípios da abordagem policial, atuar


conformeo que foi aprendido para atuar na situação apresentada;
2. Posicionar a parturiente em posição ginecológica;
3. Facilitar a respiração da parturiente;
4. Procura-la manter calma, uma vez que mantê-la nervosa ou, naturalmente, agitada
poderáser prejudicial ao recém-nascido e a própria parturiente;
5. Caso o abordado, isolar a área para que seja mantida a integridade da parturiente;
6. Encaminhar rapidamente ao hospital mais próximo para que os procedimentos sejam
devidamente praticados por aqueles que detém a técnica profissional adequada para o caso
sob análise.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pelo ordenamento
jurídico nacional, pelas normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e
na impessoalidade de suas ações, agindo em nome do ente federativo a qualpertence esses
agentes da segurança pública;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais; parturiente e
do eventual nascituro;
3. Que haja a priorização da preservação da vida daqueles que estão em iminente risco;
4. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à doutrina dos procedimentos de primeiros socorros, e
daquilo que foi aprendido quanto a técnica de prestação de socorro nos cursos de formação e
demais ambiente acadêmico;
2. Proceder à abordagem policial padrão;

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de executar corretamente o socorro imediato a parturiente, o que poderá
ocasionar amorte da recém-nascida e da parturiente; o uso diferenciado da força policial no
tocante ao uso da arma de fogo;
2. Deixar registrar a ocorrência policial;
3. Isolar o local para preservação da integridade da parturiente;
4. Não posicionar corretamente em posição ginecológica;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília, 2012.
• BRASIL, Ministério da Saúde. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal.
Brasília,2016.
• HOSPITAL SOFIA FELDMAN. Protocolo/Diretriz: Assistência ao parto normal.
Belo Horizonte, 2019.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 003
NOME DO PROCESSO: Assistência ao PM
PROCEDIMENTO: Apoio ao Policial Militar em situação de risco, emergência de
saúde ou situação vexatória.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Auxílio ao Policial Militar e/ou a sua família. Ouvida das testemunhas.
2. Prestação dos primeiros socorros, se necessário.
3. Chamamento, via CIOSP, das instituições responsáveis pelo atendimento
especializado (SAMU, Corpo de Bombeiros etc.)
4. Condução do Policial Militar em perigo, ou seu familiar, ao atendimento
especializado, quando tal atitude mostrar-se indispensável a sua salvaguarda.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Chegando ao local da ocorrência: Identificar a natureza da situação, avaliando o grau
de risco ao qual o PM que solicitou o apoio, ou seu familiar, está submetido, retornando ao
CIOSP todas as informações essenciais, tais como o contexto fático geral, o nome e a
matrícula (se for possível) do PM assistido e as providências a serem tomadas;
2. Se necessário: solicitar ao CIOSP o acionamento do SAMU, serviço de saúde privado
ou HPM, caso trate-se de ocorrência envolvendo emergência de saúde, dispondo de forma
clara sobre a natureza do risco à integridade física através da análise do cenário feita pela
guarnição;
3. Caso a situação envolva risco de segurança pública, após avaliação do risco, se
necessário, acionar apoio ou reforço operacional ao CIOSP;
4. Se a situação envolver assalto, furto ou roubo ao PM, a guarnição, após extrair
asinformações necessárias, deverá proceder as buscas necessárias à localização dos
responsáveis pelo delito, devendo-se evitar a atuação do PM assistido que esteja fora de
serviço. Caso sejam localizados, deverá proceder de acordo com o POP atinente ao resultado
da ocorrência, devendo, em qualquer caso, conduzir ou orientar o PM a comparecer a unidade
de Polícia Civil competente.
5. Quando, ao responder a uma tentativa de crime contra si ou contra outrem, um policial
militar responder em legítima defesa a injusta agressão, vindo a lesionar o ofensor ou, por
erro, atingir terceiro inocente, a guarnição que primeiro chegar ao local deverá: informar a
natureza da ocorrência ao CIOSP, que enviará reforço operacional caso julgue necessário;
prestar socorro ao(s) feridos (ou acionar, via CIOSP, o socorro necessário); e conduzir o PM
à delegacia de polícia, coletando todos os elementos de informações disponíveis e
conduzindo as testemunhas que presenciaram a atuação lícita do PM assistido.
6. Se, em virtude do grau da emergência de saúde, mostrar-se necessário a imediata
intervenção e diante do retardo das instituições de atendimento de urgência especializado, a
guarnição deverá prestar os primeiros socorros e, caso a situação não suscite a existência de
fraturas ósseas na vítima, a condução do PM, ou seu familiar, à unidade de socorro
especializado mais próxima.
7. Caso a assistência diga respeito a situação vexatória, tal como celeuma envolvendo o
PM e vizinhos, discussões familiares, situações de embriaguez fora de serviço, ou
outrahipótese que possa manchar a imagem pessoal do PM ou da instituição PMSE, a GU
deverá

avaliar a situação e informar ao CIOSP o quadro fático analisado, para que seja enviado, caso
necessário, reforços operacionais, devendo proceder de modo a pacificar a situação e/ou
retirar o policial da situação desabonadora para posterior análise da consequência dosatos
verificados na ocorrência;
8. Após prestado o socorro/auxílio ao PM ou seu familiar, deverá ser elaborado o respectivo
Relatório de Ocorrência Policial, na modalidade “ROP-OUTROS”, se não tiver sido
verificado nenhum ilícito, repassando os dados da ocorrência ao CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS
1. O auxílio efetivo ao integrante da PMSE que esteja em situação de risco em sua
segurançaou a sua saúde, ou ao seu familiar, renovando o espírito de corpo e a camaradagem
essenciais às instituições militares.
2. A proteção do PM submetido a risco a sua integridade física ou a sua saúde, através
da célere prestação de apoio tendente a repelir injustas agressões, identificar agressores e
salvaguardar o PM em situação de perigo;
3. Proteger e resguardar a imagem pessoal dos PMs que estejam em situação vexatória
perante a sociedade e da instituição PMSE, sem, contudo, deixar de colher elementos
fáticos que possam promover uma posterior responsabilização disciplinar por parte do PM
assistido, após as apurações devidas

AÇÕES CORRETIVAS
1. Como regra geral, o uso de ações corretivas não será necessário nas situações envolvendoo
presente procedimento, devendo ser adotado o procedimento operacional padrão específico
das situações correlatas que surgirem a partir da evolução de ocorrência envolvendo a
assistência a policial militar.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deslocar-se vagarosamente ao local da ocorrência, permitindo de maneira
desnecessária a elevação do risco ao PM solicitante.
2. Não avaliar corretamente o grau de risco da emergência, repassando ao CIOSP o
cenário fático de forma equivocada;
3. Deixar de prestar os primeiros socorros ou prestá-los de maneira desastrosa, assim
como, não comunicar a necessidade de socorro especializado ao CIOSP de maneira célere e
clara;
4. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
5. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante
seu atendimento;
6. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais.
7. Ao invés de apaziguar os ânimos, agir inflexivelmente e com truculência.
8. Ouvir coletivamente os envolvidos e/ou testemunhas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Artigos 23, 24 e 25 do Código Penal (Reação a injusta agressão pelo policial
militarde folga);
• Artigo 135 do Código Penal (Omissão de socorro);
• Artigo 319 do Código Penal Militar.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 04
NOME DO PROCESSO: Encontro de pessoa perdida
PROCEDIMENTO: Abordagem específica a depender da pessoa encontrada
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Orientar o efetivo quanto à forma de atuação policial em casos de encontro de pessoa
perdida;
2. Observar o estado de saúde físico e mental em que se encontra a pessoa encontrada;
3. Identificar a pessoa perdida e conferir o Banco Nacional de Biometria de Pessoas
Desaparecidas;
4. No caso de pessoa incapaz ou menor procurar contato com a família ou conselho
tutelar;
5. Buscar informações com populares que estejam nas proximidades;
6. Segurança da guarnição;
7. Lavratura do ROP.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. Encontro de pessoa perdida:
1. Inicialmente, deve-se gerar uma ocorrência no CIOSP com essa tipificação, colhendo
informações no sentido de identificar o sujeito encontrado, bem como verificar se seus dados
estão catalogados no Banco Nacional de Biometria de Pessoas Desaparecidas, da qual o
Estado de Sergipe é conveniado;
2. Após verificar o estado de saúde físico e mental da pessoa encontrada, consultar os
seus antecedentes;
3. Verificando a autoria ou participação em crime, levar à Delegacia responsável e
confeccionar o ROP;
4. Não encontrando informações conclusivas quanto à identificação, encaminhar o caso
para Delegacia mais próxima com o fim verificar se há ocorrências já registradas ou alguma
outra notícia referente ao desaparecimento;
5. Ao final de quaisquer dessas ocorrências, a guarnição deve proceder à confecção do
Relatório de Ocorrência Policial (ROP);

B. Menor perdido:
1. Identificando que se trata de menor, a Gu deverá buscar o seu responsável; logrando
êxito, registrar a entrega;
2. Não sendo possível a localização e nem o contato com os responsáveis, a Gu deverá
observar se há informação referente a autoria ou participação em ato infracional para, em
seguida, conduzir o menor até o Conselho Tutelar, sendo entregue mediante termo de
recebimento; nos municípios sem o Conselho Tutelar (ex: Capela, Jaboatão etc) ou caso não
consiga contato com este, a entrega deverá ser feita a Delegacia Especializada;
3. Tratando-se de menor ou pessoa incapaz, a GU deve observar se os responsáveis não
incorreram no crime de abandono de incapaz, previsto no art. 133 do CPM;
4. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias,

procedendo a confecção do Relatório de Ocorrência Policial (ROP);

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam, em todos os momentos, pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e moral das pessoas perdidas;
3. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, o encontro dos
responsáveis pela pessoa, incapaz ou menor perdido;
4. Que ao final, toda ocorrência seja procedida de ROP e seu desfecho informado ao
CIOSP;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto procedimento para melhor tratamento de pessoa
encontrada;
2. Cuidar para prestar o tratamento digno à pessoa em situação de vulnerabilidade;
3. Consultar previamente as cidades com posto do Conselho Tutelar;
4. Atuar sempre procurando encontrar os familiares ou responsáveis pela pessoa ou
incapaz;

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de observar a identificação e os antecedentes da pessoa encontrada;
2. Em caso de crime ou ato infracional, diferenciar o tratamento previsto no Código
Penal e no Estatuto da Criança e Adolescente;
3. Deixar de registrar a entrega da pessoa encontrada aos órgãos responsáveis, bem
como aos familiares.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 5º, 6º, 144, 227 e 230 CF/88,
• Art. 2º a 4º, a), parágrafo único, Art. 5º, 70, 98, 101 Inciso I, ECA.
• No caso de incorrer em abandono de incapaz, observar o art. 133 do CPB;
• Súmula nº11 do Supremo Tribunal Federal (STF).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 005
NOME DO PROCESSO: Sinistros
PROCEDIMENTO: Atendimento de Ocorrências envolvendo sinistros
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada ao local do sinistro;
2. Avaliar o risco à integridade física da guarnição policial, das vítimas ou de terceiros
que estejam nas proximidades da ocorrência;
3. Acionar o CIOSP para gerar ocorrência com essa tipificação e solicitar a presença do
Corpo de Bombeiros;
4. Isolamento da área;
5. Observar eventual exposição da rede elétrica, considerando a possibilidade de choque
e/ou explosão;
6. Observar a distância de segurança da zona quente da ocorrência, pelo risco de
explosão, contaminação;
7. Acionar o Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU;
8. Identificar uma possível causa criminosa.
9. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar
vigente no tocante ao tema;
10. Atuação em terrenos geograficamente desfavoráveis a atuação dos policiais militares;
11. Negligenciamento de procedimentos técnicos de segurança.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Acionar o Corpo de Bombeiros para todos os tipos de sinistros e o SAMU em caso de
vítimas;
2. Acionar viaturas de área para detectar aproveitadores e marginais;
3. Realizar o isolamento da área sinistrada evitando a presença de pessoas não
autorizadasna zona quente;
4. Acionar policiamento de trânsito para o local: CPTRAN, BPRV ou SMTT;
5. Acionar se necessário o efetivo do BPCHOQUE a fim de assumir o isolamento,
evitando saques ou tumultos.
6. Acionar efetivo do Canil, em caso de dificuldade da equipe de salvamento na
localizaçãode possíveis vítimas;
7. Informar a Defesa Civil;
8. Solicitar a presença de prepostos da DESO e da Energisa para interrupção do serviço;
9. Apoiar as ações do Corpo de Bombeiros quanto às questões de trânsito e ordem
pública;
10. Caso o acidente ocorra em local de difícil acesso, observar a necessidade de
acionamentodo Grupo Tático Aéreo de Sergipe – GTA;
11. Se for constatado que o sinistro foi causado por pessoa com intuito de prejudicar,
lesar, matar ou causar danos a outrem, deverá ser presa em flagrante e conduzida à delegacia
imediatamente, levando-se também a(s) testemunhas ou qualquer meio de prova adquirido;
12. Em se tratando de derramamento de sustâncias químicas, além das medidas já
descritas,
é imprescindível a sua identificação que será feita através dos painéis de segurança e rótulos
de riscos afixados nos equipamentos, veículos etc. Mantenha uma distância adequada de 100
metros (distância de segurança), ficando em sentido contrário à direçãodo vento,
até que seja identificado o produto.
Depois de identificado o produto derramado, verificar se atingiu o meio ambiente, rios ea
possibilidade de exposição da população ao entorno do sinistro, haja vista o risco de
contaminação, devendo a área nesse caso ser evacuada;
13. Normalizada a situação, deixar o local e informar de imediato ao CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o sinistro seja controlado;
2. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na segurança da guarnição, vítimase terceiros
envolvidos na ação;
3. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas do
sinistro e de terceiros que estão nas proximidades;
4. Que o atendimento seja realizado o mais rápido possível como forma de garantir a
vida dos acidentados;
5. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
6. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para esse tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Isolar a área de forma satisfatória;
2. Proteger a guarnição empregada na ocorrência;
3. Acionar o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível;
4. Não permitir que terceiros entrem na zona quente, prevenindo o surgimento de novas
vítimas;
5. O Comandante deverá orientar a guarnição sobre a diferença entre as funções da
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, considerando que o papel de salvamento e resgate
das vítimas será da equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros;
6. Permanecer os Policiais Militares desembarcados das viaturas, com postura de
observaçãoao evento, deixando clara a disposição em ajudar a equipe de salvamento.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar o policial militar que primeiro chegar ao local do sinistro de proceder ao
correto isolamento;
2. Deixar o Comandante de realizar o acionamento do CIOSP para gerar ocorrência com
essa tipificação e não solicitar o acionamento do Corpo de Bombeiros;
3. Não solicitar ao CIOSP que seja acionada a concessionária de energia elétrica, com a
finalidade de proceder ao corte elétrico naquela localidade;
4. Em se tratando de ocorrências envolvendo vazamento de substâncias químicas, não
respeitar a distância mínima de segurança quando o produto ainda não estiver sido
identificado;
5. Permitir que pessoas não autorizadas acessem o local do sinistro;
6. Não identificar assim podendo ser feito, a possibilidade do sinistro ter sido provocado
de forma criminosa.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 5°, inc. XI da Constituição Federal
• Art. 144 da Constituição Federal
• Art. 250 do Código Penal – Incêndio
• Art. 330 do Código Penal – Desobediência

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 006
NOME DO PROCESSO: Apoio a operação da Polícia Civil/Oficial de
Justiça/Outrosórgãos públicos
PROCEDIMENTO: Atendimento em apoio a operações coordenadas pela Polícia
Civil eoutros órgãos
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Se a solicitação de apoio for feita verbalmente, informar de imediato ao superior
hierárquico imediato, bem como ao coordenador de dia no CIOSP;
2. Se a solicitação de apoio for via Ofício (ou documento similar), verificar se a
autoridadeque solicita apoio tem prerrogativa para tal e guardar uma via assinada pelo
solicitante;
3. Observar atentamente qual a missão a ser cumprida junto ao líder situacional
(coordenador à frente da operação);
4. Atentar-se ao fator geográfico – certificar se de fato aquela área é de responsabilidade
da guarnição;
5. Cuidar sempre da segurança dos componentes da guarnição, e se necessário,
solicitarapoio de mais efetivo.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar se o pedido de apoio parte de autoridade competente;
2. Comunicar o fato ao seu superior imediato;
3. Se possível, participar de um briefing “geral” com todos os participantes da operação
efazer uma outra com os componentes da guarnição já com foco na missão específica;
4. Se o pedido for feito com antecedência, providenciar todos os meios necessários para
cumprimento da missão;
5. Qualquer evolução relevante fora do planejado, informar imediatamente ao
coordenadorda operação/superior hierárquico/coordenador do CIOSP;
6. Jamais tomar decisões sem aquiescência do coordenador da operação e muito menos
tomar a frente da operação, devendo documentar todo o ocorrido em um ROP informativoou
documento similar;
7. Após cumprimento da missão e debriefing com o coordenador da operação, informar
imediatamente ao coordenador do CIOSP e superior hierárquico imediato, relatando
nesteúltimo caso todos os procedimentos adotados;
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que com o apoio, a missão seja cumprida a contento, estreitando os laços entre as
instituições envolvidas;
2. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suasações;
3. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
4. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente, ao
coordenador do CIOSP e ao superior hierárquico, conforme o caso;

5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua atuação
é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à legislação de um modo geral;
2. Atuar conforme comandamento do coordenador da operação;
3. Documentar todos os procedimentos adotados durante o apoio, desde a solicitação de
apoio, até o desfecho da ocorrência;

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Extrapolar ou desviar do objetivo solicitado pelo coordenador da operação;
2. Deixar de registrar/documentar condutas relevantes durante a ação;
3. Deixar de comunicar o superior hierárquico e CIOSP antes do início e após o apoio
com os devidos esclarecimentos.
4. Deixar de providenciar com antecedência os meios necessários para obtenção de êxito
na missão.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848/1940;
• Código de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689/1941.
• Lei nº 13.869/2019; (Lei de Abuso de Autoridade)
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 007
NOME DO PROCESSO: Acidente de Aeronave
PROCEDIMENTO: Atendimento e isolamento do local do sinistro
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Isolamento e preservação do local do acidente aeronáutico para garantir a futura
investigação e evitar eventuais furtos por populares;
2. Avaliar o risco a integridade física da equipe policial, das vítimas e dos terceiros que
estejam nas proximidades do sinistro;
3. Informar a equipe a necessidade de preservação, sendo o salvamento responsabilidade
do Corpo de Bombeiros Militares;
4. Observar eventual atingimento da rede elétrica, bem como avaliar a possibilidade de
explosão;
5. Acionamento do CIOSP para gerar ocorrência com essa tipificação;
6. Acionamento do Serviço de Atendimento Médico.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Realizar o acionamento do CIOSP para gerar ocorrência com essa tipificação;
Buscar informações gerais do acidente, como o horário, o tamanho, as características da
aeronave, se há vazamento de combustível e o tipo de carga que está sendo transportada, a
fim de auxiliar o Corpo de Bombeiros;
2. Realizar o acionamento dos Bombeiros Militares de Sergipe para que se proceda o
deslocamento da unidade adequada, bem como realize as devidas informações à ANAC e o
acionamento aos demais órgãos do plano de emergência para acidentes com aeronave;
Caso a rede elétrica tenha sido atingida, acionar a ENERGISA, com o fito de proceder ocorte
elétrico naquela localidade;
3. Realizar o acionamento do Departamento de Aviação Civil (DAC) e/ou Base Aérea
de Aracaju;
4. Caso o acidente ocorra no interior do Estado, observar a necessidade buscar
oacionamento do Grupo Tático Aéreo de Sergipe – GTA;
5. Preservar o local do sinistro para o trabalho do Centro Investigação e Prevenção de
Acidentes
Aeronáuticos (CENIPA) ou outro órgão responsável pela perícia dos fatos ocorridos no
acidente;
6. Manter-se disposto a auxiliar o Corpo de Bombeiros Militares, considerando que, a
partirda sua chegada, deve ditar as regras de segurança e de salvamento das vítimas.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam, em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados segurança da guarnição e dos populares
envolvidos na ação;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas do
acidente, bem como dos terceiros que estão nas proximidades;
Que o atendimento e acionamento dos órgãos de socorro seja realizado o mais rápido possível
como forma de garantir a vida dos acidentados;

3. Que haja a priorização da preservação da vida e segurança da GU, em seguida, sejam


aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
4.Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade física,
os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas, que o prejuízo causado seja o mínimo
necessário e suficiente para a resolução da ocorrência;
5. Que ao final, toda ocorrência seja realizado um ROP informativo e seu desfecho
informadoao CIOSP;

AÇÕES CORRETIVAS
1. Estabelecer com a chegada da viatura Policial Militar o imediato isolamento da área e
a preservação do local a ser periciado, adotando uma postura proativa evitando a
aproximação de terceiros;
2. Destacar com a guarnição a diferença entre as funções da Polícia Militar e dos
Bombeiros Militares, considerando que o papel de salvamento e resgate das vítimas será dos
Bombeiros Militares;
3. Alinhar com a guarnição as funções de cada membro no caso destes tipos de sinistro;
4. Utilizar a viatura ou viaturas como objeto de auxílio no isolamento da área;
5. Permanecer os Policiais Militares desembarcados das viaturas, com postura de
observação ao evento, deixando clara a disposição em ajudar o Corpo de Bombeiros
Militares.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar o policial militar que primeiro chegar ao local do sinistro de proceder o correto
isolamento e preservação do local do sinistro;
2. Deixar o Comandante de realizar o acionamento do CIOSP para gerar ocorrência com
essa tipificação;
3. Deixar o Comandante de acionar o Corpo dos Bombeiros Militares de Sergipe;
4. Deixar de observar se a rede elétrica foi atingida, bem como, em caso positivo, deixar
de acionar a ENERGISA, com o fito de proceder ao corte elétrico naquela localidade;
5. Deixar de observar o vazamento de combustível, bem como o risco de incêndio da
vegetação local;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Resolução nº 279, de 10 de julho de 2013.
• Decreto nº 40.637 de 30 de julho de 2020
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 009
NOME DO PROCESSO: Calúnia/Difamação/Injúria
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação da ocorrência;
2. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;
3. Incompreensão da conduta definidora do crime;
4. Despreparo técnico de abordagens à pessoa;
5. Identificação do envolvimento de vulneráveis.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. PROCEDIMENTO:
1. Recebimento da ocorrência via CIOSP ou constatação em patrulhamento;
2. Uso de equipamentos de proteção individual;
3. Dirigir-se ao local do crime;
4. Proceder com a abordagem e posterior identificação dos cidadãos envolvidos;
5. Solicitar apoio, se necessário;
6. Identificar testemunhas;
7. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (exceto na injúria racial);
8. Em se tratando de injúria racial, conduzir os envolvidos à delegacia;
9. Caso o crime tenha sido praticado por menor (ato infracional), encaminhar os
envolvidosà delegacia especializada;
10. No caso de crime cometido através da rede mundial de computadores, orientar a
vítimapara a Delegacia de Crimes Cibernéticos para identificação do autor da infração;
11. Nos casos de vítimas vulneráveis (idosos, crianças, mulheres, portador de
necessidadeespecial, comunidade LGBT), finalizar a ocorrência na Delegacia especializada.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
2. Que sejam protegidos a incolumidade pessoal, a honra, a integridade física e moral
dos policiais, das vítimas e de terceiros;
3. Que a integridade física e moral, bem como os direitos do agressor sejam
resguardados, utilizando das técnicas policiais e o uso seletivo da força para a contenção da
ação agressora;
4. Que ao final, toda ocorrência seja informada ao CIOSP;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cadatipo de
ocorrência.
1. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime, principalmente diferenciando
ascondutas dos crimes;
2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
3. Proceder à abordagem policial;
4. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange aouso
dealgemas;
5. Identificar vítimas que sejam parte de grupos vulneráveis.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não identificar a conduta caracterizado dos crimes em tela;


2. Estar ciente da situação flagrancial;
3. Executar corretamente o uso seletivo da força policial;
4. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
5. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando necessário.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 5º da Constituição Federal;


• Artigos 138 a 145 do Decreto-Lei 3.688/41;
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força);
• Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 010
NOME DO PROCESSO: Ameaça
PROCEDIMENTO: Abordagem para crime de ameaça
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação da ocorrência e confirmação dos fatos;
2. Identificar o ofendido, autor e testemunha;
3. Certificar-se da presença de criança ou de adolescente como envolvidos para levar à
Delegacia Especializada;
4. Verificar se a ameaça foi injusta, grave e voltada contra vítima, terceiros ou objetos;
5. Observar se há contexto para aplicação da Lei Maria da Penha;
6. Diferenciar as expressões utilizadas pelo autor para configurar os crimes de ameaça,
injúria ou difamação;
7. Lavratura do ROP deve descrever os meios utilizados e/ou expressões verbais
utilizadas para o cometimento do crime por parte de autor;
8. Observar a necessidade de representação para lavratura do TCO, bem como do
compromisso de comparecer em juízo;
9. Diferenciar os fatos relacionados à discriminação, ódio, preconceito e a violência por
razões de orientação sexual, identidade de gênero, nos termos da Lei nº 7.716/2018.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber, detalhadamente, a ocorrência do CIOSP ou constatar em patrulhamento;
2. Verificar, através de busca pessoal, se o autor da ameaça não está armado;
3. Confirmar a prática do delito;
4. Identificar os envolvidos:
a) Se há criança ou adolescente envolvido;
b) Se envolve violência contra mulher;
c) Se o ofendido é funcionário público no exercício da função ou em razão dela;
d) Se envolver condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, atentar aos
crimes previstos na Lei 7.716/2018, bem como à injúria qualificada pelo preconceito(art. 140,
§3º CP), todos de maior potencial ofensivo, conforme determinação do STF (ADO n. 26 e MI
4733).
5. Se a vítima for a própria guarnição se faz necessário colher vasto elemento probatório,
como vídeo, áudio e testemunhas. Neste caso, além da elaboração do ROP é aconselhável
conduzir os envolvidos até a DP para formalizar a situação junto à polícia judiciária;
6. Se identificado o autor e com ele for identificado instrumentos ou objetos utilizados
na prática do crime, realizar a apreensão;
7. Questionar se o ofendido deseja representar contra o autor do fato. Em caso positivo,
questionar o autor se ele se compromete a comparecer em juízo:
8. Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo, lavrar TCO;
9. Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo, deslocá-lo para
delegacia, e confeccionar o respectivo ROP informativo;
10. Se o ofendido manifestar interesse em NÃO representar contra o autor do fato ou
decidir posteriormente, deve-se:
a) Lavrar o ROP informativo, NÃO expedir o TCO;
b) Dar ciência ao ofendido de que, mesmo manifestando o seu interesse em não exercer,
naquele momento, o direito de queixa contra o autor do fato, para os fins previstos nos arts.
103 e 38, do Código Penal e Código de Processo Penal, respectivamente, ainda podeexercer
esse direito no prazo de 06 (seis) meses, a contar da data do fato, sendo certo que seu silêncio
acarretará a extinção de punibilidade, na forma do art. 107, inc. IV, do Código Penal;
11. informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias. Ao final
de quaisquer dessas ocorrências, a guarnição deve proceder à confecção do Relatório de
Ocorrência Policial (ROP);

RESULTADOS ESPERADOS
1. Comportamento adequado da equipe policial na ocorrência;
2. Correta e eficaz assinatura da representação da vítima, indicação de testemunhas e
assinatura do TCO do Autor;
3. Agilidade controle dos envolvidos;
4. Confecção correto do Relatório de Ocorrência Policial

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força,
mantendoconsigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o
serviço;
2. Proceder à abordagem policial;
3. A guarnição policial deve evitar que os ânimos se exaltem, afastando as partes
envolvidas;

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao uso
de instrumentos de menor potencial ofensivo;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal em caso de fundada suspeita do
autor dofato;
3. Deixar de proceder com a assinatura da representação do ofendido; informar ao
ofendido, caso não deseje representar que pode exercer no prazo de 06 (seis) meses, a contar
da datado fato, sendo que sua omissão vai gerar extinção da punibilidade;
4. Deixar de qualificar os nomes do autor e vítima, bem como a correta qualificação das
testemunhas, bem como deixar de informar ao autor a importância da sua presença na
audiência do JECrim, com vistas a responsabilização do autor do fato;
5. Confeccionar o TCO em casos de manifesto interesse em não representar;
6. Lavrar TCO por injúria qualificada pelo preconceito (art. 140, § 3º do CP), não
atentando à orientação do STF (ADO n. 26 MI 4733).

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 147 CPB.
• Arts. 6º, 240, § 2º, 301 e 302 do CPP.
• Lei Maria da Penha;
• Estatuto da criança e do Adolescente;
• Lei nº 9.099/95;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 011
NOME DO PROCESSO: Homicídio consumado/ Homicídio tentado/ Infanticídio
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrências de homicídio e infanticídio
(consumadose tentados)
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar suspeito e testemunhas;


2. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar
vigente no tocante ao tema;
3. Falta de material adequado para isolamento da área onde ocorreu o fato;
4. Negligenciamento de procedimentos técnicos no momento de preservação do local do
fatotido por criminoso;
5. Ausência ou inobservância das técnicas de manipulação dos vestígios encontrados no
local do crime;
6. Atuação e diálogo com parentes da vítima do fato criminoso, de forma a não permitir
quealterem a posição do corpo e dos objetos ali envolvidos;
7. Desvantagem numérica dos policiais militares em possível confronto com grupos
criminosos;
8. Desvantagem bélica dos policiais militares em um possível confronto com grupos de
criminosos portando armamento com performance superior;
9. Colher o máximo de informações com os presentes na cena do crime, pois, o possível
suspeito poderá estar próximo (tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática
do delito);
10. Realizar a prisão e condução do suspeito;
11. Comunicar a Polícia Civil quando o suspeito não for identificado e estiver foragido;
12. Dispensar tratamento específico para crianças e/ou adolescentes envolvidos;
13. Negligenciamento no procedimento de informar ao Conselho Tutelar, nos casos em
que há envolvimento de criança ou adolescente, como suspeito do fato ou vítima.

SEQUÊNCIAS DE AÇÕES
A. Ao ser empenhado pelo CIOSP, ou solicitado por populares (ligar para CIOSP gerar
número do MIKE), para atender a ocorrência de homicídio consumado ou tentado,o efetivo
policial militar deverá:
1. Inteirar-se da ocorrência com a maior riqueza de detalhes possível;
2. Fazer o deslocamento com certa brevidade, respeitando, todavia, as normas de
trânsito;
3. Ao chegar no local do crime, realizar uma análise de todo o perímetro do local do
fato, aproximar-se da vítima com a devida cautela e verificar se está com sinais vitais (com
vida). Em caso positivo, informar ao CIOSP para acionar o socorro especializado
(SAMU/Sergipe - 192 - ou serviço de remoção/ambulância local) para encaminhá-la ao
hospital/pronto socorro mais próximo. Uma guarnição deverá acompanhar a vítima em
comboio (para escolta e colher informações a respeito dos fatos) e outra guarnição deverá
isolar o local do crime para que sejam preservados os vestígios ali encontrados até a chegada
da perícia técnica.

4. Caso a vítima esteja com sinais aparentes de óbito, isolar toda a área e não permitir
que transeuntes e parentes adentrem no perímetro isolado, muito menos alterem o estado das
coisas. Na sequência informar ao CIOSP sobre a condição da (s) vítima (s), para que acione o
SAMU/Sergipe – 192 - para constatar o óbito e acione também os órgãos competentes
(Polícia e/ou Polícia Técnico-Científica, IML- Instituto Médico Legal e/ou IC-Instituto de
Criminalística), para que realize seu trabalho de reconhecimento, levantamento e
recolhimento de vestígios materiais relativos à infração penal, a identidade do autor do fato e
da vítima e sua consequente interpretação;
5. Colher informações de testemunhas, se houver;
6. Caso o suspeito seja identificado e esteja no local ou próximo, deverá ser dado voz de
prisão e conduzi-lo à delegacia para as providências legais e lavrar o devido Relatório
deOcorrência Policial/Prisão em Flagrante – ROP/PF;
a. Caso o suspeito seja criança (até 12 anos incompletos), também deverá ser
dadavoz de prisão com sua apreensão em flagrante (não algemando e nem colocar e
compartimento que afete sua dignidade, se esta não traz perigo à guarnição) e conduzi- lo ao
Conselho Tutelar entregando-a através de ROP PF/AM. Caso não haja Conselho Tutelar
deverá encaminhá-la a Autoridade Judiciária (juizado da infância e da juventude) ou ao
Ministério Público.
b. Caso o suspeito seja adolescente (até 18 anos incompletos), também deverá
serdada voz de prisão com sua apreensão em flagrante (não algemando e nem colocar e
compartimento que afete sua dignidade, se esta não traz perigo à guarnição) e apresenta-lo à
delegacia especializada ou comum para as providências legais e lavrar o devido Relatório de
Ocorrência Policial – ROP PF/AM;
c. Caso o menor (criança ou adolescente) esteja em coautoria com um maior de idade,
também deverá ser dada voz de prisão com a apreensão em flagrante do menor (não
algemando e nem colocar e compartimento que afete sua dignidade, se esta não traz perito à
guarnição) e apresentá-lo à delegacia especializada ou comum para as providências legais e
lavrar o devido Relatório de Ocorrência Policial – ROP PF/AM, concomitantemente solicitar
o acompanhamento do Conselho Tutelar.
7. Nos casos de resistência e/ou tentativa de fuga ou desobediência da suspeita ou
flagranteada confeccionar também o auto de resistência e ser dada voz de prisão quanto ao
crime de resistência e desobediência a depender do caso;
8. Na falta do (a) suspeito (a) (s) ou flagranteado (a) do delito, preservar o local dos
fatos, repassar a ocorrência e dados à autoridade policial (delegado (a) de polícia) que irá
assumir o caso e tomará as providências legais e lavrar o devido Relatório de Ocorrência
Policial - ROP Comunicação de Ocorrência Policial - COP;
9. Aguardar a chegada dos órgãos competentes (Polícia Civil e/ou Polícia Técnico-
Científica
- IML-Instituto Médico Legal e/ou IC-Instituto de Criminalística). Informar ao CIOSP o
término da ocorrência e demais informações necessárias;
10. Acionar o Comandante do Policiamento da Unidade e informá-lo sobre a ocorrência e seu
desfecho.

B. AO SER EMPENHADO PELO CIOSP, OU SOLICITADO POR POPULARES, PARA


ATENDER A OCORRÊNCIA DO CRIME DE INFANTICÍDIO CONSUMADO E
TENTADO, O EFETIVO POLICIAL MILITAR DEVERÁ:

1. Inteirar-se da ocorrência com a maior riqueza de detalhes possível;


2. Fazer o deslocamento com certa brevidade, respeitando, todavia, as normas de
trânsito;
3. Ao chegar no local do crime, realizar uma análise de todo o perímetro do local do
fato, constatada que a vítima, realmente, se trata de uma criança deverá ser acionado o
Conselho Tutelar responsável pela área;
4. Aproximar-se do recém-nascido com a devida cautela e verificando que não se
está comsinais vitais (com vida), deve isolar o perímetro, procedendo a análise de todo o
local do

fato, não permitindo que transeuntes e parentes adentrem no perímetro isolado e nem alterem
o estado das coisas.
5. Na sequência, informar ao CIOSP sobre a condição da (s) vítima (s), para que esse
acioneo SAMU/SERGIPE (192), caso a vítima esteja fora de uma unidade de saúde sem
médico,a fim de constatar o óbito e acione também os órgãos competentes (Polícia e/ou
Polícia Técnico- Científica - IML-Instituto Médico Legal e/ou IC-Instituto de Criminalística),
para que realizem seu trabalho de reconhecimento, levantamento e recolhimento de vestígios
materiais relativos à infração penal;
6. Se verificar que o recém-nascido está com sinais vitais (com vida), deverá ser
informado ao CIOSP para, caso a vítima esteja fora de uma unidade de saúde sem
profissional habilitado para tanto, acionar o socorro especializado (SAMU/SERGIPE-192 ou
serviço de remoção/ambulância local) para encaminhá-la ao hospital/pronto socorro mais
próximo. Recomenda-se que o Conselho Tutelar e um parente próximo a criança auxilie no
acompanhamento dela ao hospital;
7. Colher informações de testemunhas, se houver;
8. Caso a suspeita seja identificada e esteja no local ou próximo, deverá ser dado voz de
prisão e conduzi-la à delegacia para as providências legais e lavrar o devido Relatório de
Ocorrência Policial – ROP Prisão em Flagrante - PF;
a. Caso a suspeita seja criança (até 12 anos incompletos), também deverá ser dada voz
de prisão com sua apreensão em flagrante (não algemando e nem colocar e compartimento
que afete sua dignidade, se esta não traz perigo à guarnição) e conduzi- la ao Conselho
Tutelar entregando-a através de ROP PF/AM. Caso não haja Conselho Tutelar deverá
encaminhá-la a Autoridade Judiciária (juizado da infância e da juventude) ou ao Ministério
Público.
b. Caso a suspeita seja adolescente (até 18 anos incompletos), também deverá
serdada voz de prisão com sua apreensão em flagrante (não algemando e nem colocar e
compartimento que afete sua dignidade, se esta não traz perito à guarnição) e apresenta-la à
delegacia especializada ou comum para as providências legais e lavrar o devido Relatório de
Ocorrência Policial – ROP PF/AM;
9. Nos casos de resistência e/ou tentativa de fuga ou desobediência da suspeita ou
flagranteada confeccionar também o auto de resistência e ser dada voz de prisão quanto ao
crime de resistência e desobediência a depender do caso.
10. Na falta de suspeita ou flagranteada do delito, preservar o local dos fatos, repassar a
ocorrência e dados à autoridade policial (delegado (a) de polícia) que irá assumir o casoe
tomará as providências legais e lavrar o devido Relatório de Ocorrência Policial - ROP
Comunicação de Ocorrência Policial - COP;
11. Aguardar a chegada dos órgãos competentes (Polícia Civil e/ou Polícia Técnico-
Científica
- IML-Instituto Médico Legal e/ou IC-Instituto de Criminalística). Informar ao CIOSP o
término da ocorrência e demais informações necessárias;
12. Acionar o Comandante do Policiamento da Unidade e informá-lo sobre a ocorrência e seu
desfecho.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei e normas
constitucionais e infraconstitucionais, fundamentadas na ética, na probidade e na
impessoalidade de suas ações;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e a moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demaistermos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e/ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os
própriospoliciais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a
resoluçãoda ocorrência;
6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP e ao Comandante da Unidade;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
circunstância apresentada na ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Observar sempre se a vítima está ou não com sinais de vida;
2. Proceder ao devido isolamento da cena do crime, não permitindo que transeuntes e
parentes adentrem no perímetro isolado, muito menos alterem o estado das coisas;
3. Não retirar ou alterar e/ou permitir que retirem ou alterem o estado dos objetos
encontrados na cena do crime e da vítima;
4. Caso haja informação sobre os supostos autores do crime, solicitar apoio policial,
indicar a possível rota de fuga e manter a preservação do local;
5. Caso haja dúvida quanto à identificação do falecido não retirar e/ou pegar algum
documento encontrado junto, próximo ou com a vítima, devendo buscar informações dos
populares e repassar para o CIOSP;
6. Caso haja familiar do falecido na ocorrência, apoiá-lo de acordo com as
possibilidades, sem permitir adentar na área isolada e muito menos se aproximar do possível
parente oravítima;
7. Atentar-se para a condição especial da suposta autora do crime, no caso do crime de
infanticídio;
8. Caso seja constatado pelo SAMU/SE 192 ou por profissional da saúde devidamente
habilitado que a vítima fora acometida de morte não violenta, deverá informar ao CIOSP tal
circunstância para efeito, se for o caso, de acionamento do Serviço de Verificação de Óbito –
SVO.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não informar ao CIOSP e ao Comandante da área sobre todos os dados e desfecho da
ocorrência;
2. Deixar de preservar a vida da vítima e de prestar a devida assistência e de terceiros e
deisolar o local do crime;
3. Não acionar o socorro especializado quando for necessário;
4. Não atender à solicitação;

5. Agir isolada e precipitadamente;


6. Aproximar-se do local sem a devida cautela e segurança;
7. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua não rendição
cooperativa (v. requisitos da SV 11 do STF);
8. Recolher qualquer tipo de material/objeto envolvido ou encontrado na cena do crime.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal de 1988 (arts. 1º e 5º);


• Lei Complementar estadual nº. 79 de 2002 – Coordenadoria-Geral de Perícias;
• Decreto-Lei nº. 3.689/41 – CPP (arts. 6º, 244, 249, 301 e 302);
• Decreto-Lei nº. 2.848/40 – CP (arts. 4º, 14, 121 e 123).
• Estatuto da criança e do adolescente – ECA - Lei nº. 8.069/90 (arts. 103 a 109, 172
e178).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 012
NOME DO PROCESSO: Tentativa de suicídio e/ou suicídio consumado
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de tentativa de suicídio e/ou suicídio
consumado
ESTABELECIDO EM: REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Constatação da ocorrência;
2. Chegada ao local;
3. Abordagem ao infrator;
4. Isolamento da área.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber, detalhadamente, a ocorrência do CIOSP ou constatar em patrulhamento;
2. Desligar sirene e sinais luminosos quando estiver próximo do local da ocorrência;
3. O comandante da guarnição deve assegurar que somente um componente da equipe
estabeleçao diálogo com o tentante, de modo que outros fiquem responsáveis pelo isolamento
do local;
4. Assim que chegar à cena, o policial mais antigo deve avaliar os riscos e solicitar o
apoio do SAMU,bem como, se necessário, de outra equipe policial;
5. Caso a guarnição constate que o tentante está sendo instigado, induzido ou auxiliado
materialmente por algum indivíduo, o autor do delito deve ser conduzido à delegacia para
adoção dos procedimentos de praxe, devendo, neste caso, solicitar o apoio de outra equipe
policial para auxiliar na ocorrência;
6. Caso exista a necessidade de algemar o infrator, devem ser observados os termos da
Súmula Vinculante nº11 do Supremo Tribunal Federal;
7. Sempre que for preciso restringir a liberdade de algum indivíduo pela prática de
crime, a guarnição deve observar o exposto no art. 5º, LXIII e LXIV, da Constituição
Federal;
8. O componente da guarnição responsável pela comunicação deve procurar estabelecer
um diálogo persuasivo, buscando solucionar pacificamente a tentativa e, sobretudo,
demonstrar que está disposto a ouvi-lo. Esta deve ser a principal estratégia para solucionar a
ocorrência;
9. Sempre que possível, analisando a iminência da conclusão do ato, o comandante da
guarnição pode decidir pela possibilidade de contenção física do indivíduo, sempre agindo
com dois ou mais militares, de modo que a ação seja rápida e vigorosa;
10. A contenção física só deve ser efetivada após autorização do militar mais antigo da
guarnição;
11. Caso o tentante desista voluntariamente ou ocorra a contenção, a equipe policial deve
solicitar ao SAMU o atendimento necessário, juntamente com a sua condução para hospital
especializado, não podendo, em qualquer hipótese, ainda que existam familiares no local,
ocorrer a liberação do mesmo. Igual procedimento deve ser seguido quando, apesar de
tentado, o suicídio não restar consumado;
12. Havendo suspeita de consumação do suicídio, deve ser feito o isolamento do local,
devendo o CIOSP ser informado imediatamente para que sejam acionados os órgãos
responsáveis;
13. Ao final, a guarnição deve proceder à feitura do Relatório de Ocorrência Policial com
todas as informações do caso.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a ocorrência se desenvolva de forma satisfatória, não se consumando, assim, o


suicídio;
2. No caso de suicídio consumado, que o local seja isolado devidamente, ocorrendo,
porconseguinte, o acionamento dos órgãos responsáveis para as providências cabíveis.
3. Correta confecção do Relatório de Ocorrência Policial.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o comandante da guarnição observe que o policial militar responsável pelo
diálogo com otentante esteja exausto, sem confiança, pode ser feita a sua substituição;
2. A guarnição deve evitar expor-se de forma desnecessária sempre que o tentante esteja
portandoarma de fogo ou arma branca;
3. O militar que ficar responsável por estabelecer o contato inicial com o tentante deve
realizar,inicialmente, perguntas simples e objetiva.
POSSIBILIDADES DE
ERROS
1. Deixar de solicitar o apoio do SAMU;
2. Deixar o comandante da guarnição de estabelecer apenas um único comunicador;
3. Não isolar o local da ocorrência ou isolar de forma ineficaz;
4. Liberar imediatamente o tentante após restar frustrada a tentativa;
5. Não elaborar o ROP após a ocorrência;
6. Não confeccionar o Relatório de Ocorrência Policial devido;
7. Não observar os termos da Súmula Vinculante nº11 do STF;
8. Deixar de agir conforme os termos da Constituição Federal de 1988.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 5º, LXIII e LXIV da Constituição Federal de 1988;
• Art. 122 do Código Penal;
• Súmula Vinculante nº 11 do STF.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 013
NOME DO PROCESSO: Aborto
PROCEDIMENTO: Atendimento a ocorrência envolvendo os crimes de Aborto
(Artigos124, 125 e 126 do Código Penal).
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Preservação da integridade da vítima/autora, caso a situação fática demonstre sua


vulnerabilidade;
2. Chamamento, Via CIOSP, de socorro especializado caso a mulher abortada apresente
sinais que indiquem risco grave a sua saúde;
3. Condução da mulher recém abortada a unidade hospitalar adequada para a realização
de exame médico, exigindo-se relatório do seu estado de saúde que possibilite, caso
necessário, exame pericial indireto em momento posterior.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Chegando ao local da ocorrência: observar todas as circunstâncias e instrumentos que
constituam evidência da ocorrência do delito de aborto, identificar e ouvir todos os
envolvidos presentes no local que aparentem ter alguma ligação com o ato suspeito (s),
vítima(s) e testemunha (s), ainda que indireta, e tomar providências para que nada seja
mexido ou modificado, de modo a facilitar o trabalho da Perícia Criminal.
2. Evitar o extravio ou a violação dos instrumentos e demais evidências presentes no
local e, se possível, realizar o registro fotográfico do ambiente na forma como foi encontrado.
3. O local deverá ser devidamente isolado e a mulher abortada deverá ser avaliada,
procedendo o acionamento de socorro especializado ou, em caso de risco eminente a sua
saúde, sua condução a unidade hospitalar mais próxima.
4. Deve-se informar ao CIOSP todas as circunstâncias verificadas, solicitando apoio para
manter o local isolado, caso seja necessário a condução da gestante ou de terceiros ao socorro
médico em unidade hospitalar. A unidade de Policia Civil (DHPP) e da Perícia Criminal
também devem ser acionadas para a realização da investigação e do exame de corpo de delito
no local do crime.
5. Caso não seja possível, em virtude das peculiaridades da região, o acionamento da
Polícia Civil (DHPP) e da Perícia Criminal, todos os envolvidos deverão ser conduzidos à
Delegaciade Polícia mais próxima, assim como todos os instrumentos e evidências
encontrados, que deverão ser acondicionados de forma a preservar sua integridade e garantir
sua inviolabilidade até o exame pericial posterior.
6. Após a chegada da Polícia Civil e da Perícia Criminal ou após a condução dos
envolvidos edos vestígios coletados à Delegacia de Polícia, deverá ser informado ao CIOSP o
encerramento da ocorrência, com o resumo de todas as providências adotadas.
7. Por fim, deverá ser elaborado Relatório de Ocorrência Policial, contendo todos os
fatos presenciados, a qualificação das pessoas envolvidas suspeito(s), vítima(s) e testemunha
(s), os depoimentos colhidos, a descrição dos objetos e vestígios coletados ou verificados,
bem como, do estado em que foram encontrados, assim como a menção à mídia fotográficaou
em vídeo por ventura realizadas.

RESULTADOS ESPERADOS

1. O resguardo da integridade da mulher abortada, ainda que autora do delito;


2. A manutenção do local de crime incólume até a chegada da Perícia Criminal;
3. Caso indispensável a condução, o correto acondicionamento dos vestígios e demais
elementos de prova;
4. A correta identificação de todos os envolvidos, constando a oitiva prévia feita ainda
no local dos fatos, que poderá ser destinada à futura investigação;

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso haja resistência por parte dos envolvidos ou a tentativa de corromper o local do
crime,será necessário o uso diferenciado da força, podendo ser solicitado ao CIOSP o reforço
necessário a depender das circunstâncias do caso concreto.
2. Se necessário, a guarnição deverá encaminhar os resistentes à Delegacia de Polícia,
desdeque seja garantida a manutenção do isolamento do local de crime por outra guarnição
que já esteja no local.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não avaliar corretamente a ocorrência;
2. Deixar de identificar algum (uns) do(s) envolvido(s);
3. Deixar de ouvir os envolvidos de forma prévia, se possível com a gravação ou a
transcriçãoem relatório com a devida assinatura do ouvido;
4. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
5. Permitir que o local do crime seja violado, ou que vestígios sejam deteriorados ou
retiradosda cena.
6. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 124 do Código Penal;


• Artigo 125 do Código Penal;
• Artigo 126 do Código Penal;
• Artigo 127 do Código Penal;
• Artigo 128 do Código Penal.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 014
NOME DO PROCESSO: SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO
PROCEDIMENTO: Sequestrador armado ameaçando o sequestrado (refém)
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Deslocamento para o local da ocorrência;


2. Chegada ao local da ocorrência;
3. Contenção da crise;
4. Isolamento do local;
5. Contato com o pretenso sequestrador;
6. Negociação de emergência;
7. Liberação de refém e/ou vítima;
8. Rendição do pretenso sequestrador;
9. Condução à repartição pública competente;
10. Apresentação da ocorrência;
11. Preservação do local de crime.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Posicionar o armamento em pronto retido frontal/lateral, barricado ou redução de
silhueta,toda a guarnição;
2. Manter a visualização;
3. Coletar todas as informações disponíveis sobre a possível ocorrência de crise;
4. Deslocar, no mínimo, duas guarnições para o local da ocorrência;
5. Chegar ao local e confirmar que se trata de uma ocorrência de crise;
6. Avaliar o grau de risco da crise;
7. Conter a crise no local, procurando não entrar em confronto e não aumentar o nível de
estresse;
8. Isolar o ponto crítico;
9. Definir os perímetros táticos (perímetros interno e externo);
10. Definir um local específico fora do perímetro externo para a instalação da imprensa;
11. Delimitar uma via de escoamento emergencial na zona de isolamento;
12. Comunicar ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP) o grau
derisco da crise e providências adotadas, solicitando a presença do Comandante do
Policiamento da Unidade – CPU, da tropa especializada e de uma ambulância;
13. Coletar informações sobre a crise;
14. Aguardar a chegada dos recursos especializados;
15. Iniciar os contatos iniciais.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de transeuntes;
3. Que garanta, sempre que possível, a vida do agressor, usando a energia estritamente
necessária para a contenção da sua ação agressora.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado,
adotar a ação pertinente;
2. Caso a vítima seja libertada ou escape e o infrator passe a tentar contra a vida dos
policiaisou de terceiros, poderão ser efetuados disparos contra o agressor.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Precipitar no uso da força letal;
2. Aumentar o estresse do infrator, levando-o a agressão contra as vítimas presentes ou a
si próprio;
3. Não observar as medidas de contenção, assumindo para si os riscos, sem ter condições
técnicas de pessoal ou material para o sucesso do intento.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Código penal: art. 148:
• Jurisprudência do dizer o direito:
• Doutrina de Rogério Sanches.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 015
NOME DO PROCESSO: MAUS TRATOS
PROCEDIMENTO: Denúncia ou flagrante de maus tratos
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar


vigente no tocante ao tema;
2. Falta de manutenção no armamento utilizado ou realização de forma precária;
3. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
4. Atentar-se para crimes específicos e previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente;
5. Socorrer crianças ou adolescentes se possuírem lesão ou risco de morte;
6. Acionar do Conselho Tutelar;
7. Entregar crianças ou adolescentes ao Conselho Tutelare
as DP especializadas, respectivamente;
8. Garantir o recebimento das crianças ou adolescentes mediante recibo ou termo de
entrega.
9. Transportar criança/adolescente em viatura quando da impossibilidade do Conselho
Tutelar realizá-lo.
10. Observar que o foco da Lei Maria da Penha é a proteção integral da mulher nas
relações domésticas, afetivas e familiares;
11. Considerar as condições de saúde física e psicológica da vítima que apresente abalo
emocional, vulnerabilidade social ou choque traumático, adotando as medidas adequadasna
solução do caso;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. Do crime de maus tratos:


1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
2. Caso não haja flagrante, encaminhar a vítima à delegacia mais próxima. Se a vítima
for criança ou adolescente deverá ser acompanhada do responsável ou do Conselho
Tutelar.Se a vítima for mulher em situação de violência doméstica e familiar, o Policial deve
mantera vítima em distância adequada e segura em relação ao agressor e verificar com a
vítima a existência de Medida Protetiva de Urgência (MPU) e as condições impostas pelo
Poder Judiciário, em caso positivo, fazer cumpri-las. Além disso, o Policial deve informar à
vítimados seus direitos definidos na Lei Maria da Penha e acompanha-la até a Delegacia em
caso de risco a sua integridade física.
3. Aproximar-se do suspeito ou do local do fato dentro dos princípios da abordagem
policial, verificando as condições de segurança do local da ocorrência e no entorno, conforme
POP específico;
4. Se houver suspeito no local, solicitar a sua identificação e realizar a busca pessoal,
procurando saber qual o seu grau de parentesco ou afinidade com a vítima;
5. Confirmar a idade dos autores, vítimas e testemunhas:
I. Se criança ou adolescente forem vítimas de delito ou contravenção penal:
a) Acionar o Conselho Tutelar, na impossibilidade dos pais ou responsável não
puderem se fazer presentes no ato, para comparecer ao local e acompanhar a criança ou o
adolescente;

b) Se o delito for de menor potencial ofensivo (maus tratos, caput):


(1) Questionar se o autor se compromete a comparecer em juízo:
(a) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo:
• Lavrar o TCO, conforme POP específico;
• Colher, no Termo de Manifestação do Ofendido, a assinatura dos paisou responsáveis
pelo menor ofendido, cientificando os mesmos de que devem acompanhar o menor nas
audiências judiciais, nos casosde ação pública condicionada;
• Lavrar ROP-COP, conforme POP específico.
(b) Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
• Realizar a prisão do autor;
• Informar ao CIOSP o deslocamento para a DP especializada;
• Colher, no Termo de Manifestação do Ofendido, a assinatura dos paisou responsáveis
pelo menor ofendido, cientificando os mesmos de que devem acompanhar o menor nas
audiências judiciais, nos casosde ação pública condicionada;
• Lavrar ROP-COP, conforme POP específico.
c) Se o delito for de maior potencial ofensivo (maus tratos qualificado):
(1) Prender o autor, se o crime for de maior potencial ofensivo;
(2) Informar à CIOSP o deslocamento para a DP especializada;
(3) Entregar o preso e os objetos apreendidos à delegacia, mediante recibo;
(4) Lavrar ROP-COP, conforme POP específico;
(5) Entregar a criança/adolescente ao Conselheiro Tutelar mediante recibo.
II. Se a vítima for mulher em situação de violência doméstica e familiar:
a) Efetuar consulta dos dados da vítima, agressor e do endereço verificando a existência
de Medida Protetiva de Urgência deferida pelo Poder Judiciário para comunicar aos policiais
da guarnição diminuindo os riscos à guarnição;
b) Procurar saber se a vítima tem filhos com o agressor, idade, sexo e eventual
responsável;
c) Quando chegar ao local da ocorrência:
(1) Verificar as condições de segurança do local da ocorrência e no entorno;
(2) Prender o agressor, dando-lhe voz de prisão;
(3) Providenciar atendimento médico à vítima e ao agressor;
(4) Preservar o local, para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos, se for necessário.
(5) Coletar provas, instrumentos do crime, evidências e nome das testemunhas,se houver;
(6) Informar ao CIOPS o deslocamento para a Delegacia especializada;
(7) Conduzir e apresentar o agressor na Delegacia especializada, mediante recibo;
(8) Entregar os objetos apreendidos à Delegacia, mediante recibo
d) Não presente o agressor, não querendo a vítima registrar a ocorrência na Delegacia
Especializada, desde que a mesma não necessite de Medida Protetiva de Urgência e que não
seja um crime de ação pública incondicionada,poderá lavrar o ROP-COP, mencionando a
negativa e colhendo a assinatura davítima;
e) Fornecer o transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro,
quando houver risco de vida;
f) Acompanhar, se necessário, a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do
local da ocorrência ou do domicílio familiar;
g) Havendo necessidade de conduzir o agressor e a vítima, a guarnição deve,
preferencialmente, efetuar a condução do agressor em viatura distinta da que conduzir a
vítima;

6. Se houve prisão em flagrante e o crime for de maior potencial ofensivo (maus tratos
qualificado) e não se trata dos grupos de vulneráveis supracitados:
I. Prender o agressor, dando-lhe voz de prisão;
II. Providenciar atendimento médico à vítima e ao agressor, se necessário;
III. Preservar o local, para que não se alterem o estado e conservação das coisas, atéa
chegada dos peritos, se for necessário.
IV. Coletar provas, instrumentos do crime, evidências e nome das testemunhas, se houver;
V. Informar ao CIOPS o deslocamento para a Delegacia;
VI. Conduzir e apresentar o agressor na Delegacia, mediante recibo;
VII. Entregar os objetos apreendidos à Delegacia, mediante recibo
7. Se o delito for de menor potencial ofensivo (maus tratos, caput) e não se trata do
grupo de vulneráveis supracitados:
I. Questionar se o autor se compromete a comparecer em juízo;
(a) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo:
• Lavrar o TCO, colhendo o termo de compromisso;
• Colher os elementos de prova necessário à elucidação do caso;
• Lavrar o ROP-COP, conforme POP específico;
(b) Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
• Realizar a prisão do autor;
• Informar ao CIOSP o deslocamento para a DP;
• Colher os elementos de prova necessários à elucidação do caso;
• Entregar o preso e os objetos apreendidos à delegacia, mediante recibo;
• Lavrar ROP-COP, conforme POP específico;
8. Finalizar a ocorrência, consignando no ROP todas as informações referentes à
ocorrência e informando o desfecho ao CIOSP, solicitando o número do protocolo.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demaistermos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para aresolução da
ocorrência;
6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Considera-se criança pessoa com até 11 anos, 11 meses e 29 dias;
2. Considera-se adolescente pessoa de 12 anos a 17 anos, 11 meses e 29 dias;
3. Atentar para os crimes específicos e previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente;
4. Socorrer crianças ou adolescentes se possuírem lesão ou risco de morte;
5. Acionar do Conselho Tutelar como órgão de proteção de crianças e adolescentes para
acompanharem os atos;
6. Garantir a entrega das crianças ou adolescentes mediante recibo ou termo de entrega
aos conselheiros tutelares ou policiais civis;
7. Transportar criança/adolescente em viatura quando da impossibilidade do Conselho
Tutelar realizá-lo, consignando os motivos no ROP.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Tratar criança ou adolescente como se fosse adulto;
2. Identificação equivocada da vítima ou do autor do fato;
3. Omissão de socorro, caso esteja com lesões;
4. Deixar de acionar o Conselho Tutelar;
5. Conduzir criança para DP sem contatar o Conselho Tutelar ou o Oficial Comandante
do Policiamento;
6. Conduzir criança ou adolescente em viatura policial, sem necessidade ou justificativa;
7. Retardar a entrega do adolescente apreendido na DP especializada, onde houver;
8. Fazer a criança/adolescente vítima repetir o relato do fato ocorrido ou simular,
demonstrandoo que ocorreu, quando o fato for constrangedor para a criança/adolescente;
9. Deixar de informar à ofendida os seus direitos em relação à aplicação da Lei Maria da
Penha;
10. Realizar julgamentos pessoais sobre o fato.
11. Lavrar termo circunstanciado nos casos de Lei Maria da Penha;
12. Não tomar as providências essenciais (medidas protetivas), tais como, transporte da
vítimae seus dependentes; condução ao hospital ou posto de saúde ou IML.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Código Penal;
• Código Processual Penal;
• ECA
• Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06);

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 016
NOME DO PROCESSO: CONSTRANGIMENTO ILEGAL
PROCEDIMENTO: Denúncia ou Flagrante de Constrangimento Ilegal
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar


vigente no tocante ao tema;
2. Identificar o suspeito;
3. Aproximação e cerco do local;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A- Do cometimento do crime de constrangimento ilegal:
1. Aproximar-se do(s) suspeito(s) dentro dos princípios da abordagem policial, observar
se está armado;
2. Deve ser feita a busca pessoal, desarmando o abordado, se assim o tiver;
3. Solicitar a identificação do abordado e realizar consulta via CIOSP;
4. Identificar a suposta vítima e solicitar mais informações;
5. Tratando-se de crime de menor potencial ofensivo, realizar a produção do POP e, caso
o suspeito assine o compromisso de comparecer em audiência, libera-lo. Caso não assine o
compromisso, encaminha-lo à delegacia junto com a vítima para que seja feito o registro do
boletim de ocorrência;
6. Caso o suspeito esteja armado, retirar a arma sob sua custódia e proceder com a
verificação da sua regularidade. Caso não apresente porte ou registro, deve ser observada a
Súmula Vinculante nº 11 e algemar o suspeito, que já será conduzido pelo crime de
porteilegal de arma de fogo;
7. Finalizar a ocorrência, informando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do
protocolo.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do suspeito seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Proceder à abordagem policial;


2. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo), em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a abordagem;
3. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra o policiamento ou terceiros;
4. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF, no que tange ao
usode algemas;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Código Penal
• Súmula Vinculante nº 11.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº 0 17
NOME DO PROCESSO: Estupro Consumado e tentado
PROCEDIMENTO: Atuação policial no atendimento de ocorrências do crime de
estupro consumado e tentado.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificar suspeito, testemunhas e vítimas;
2. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar
vigente no tocante ao tema;
3. Falta de material adequado para isolamento da área onde ocorreu o fato;
4. Negligenciamento de procedimentos técnicos no momento de preservação do local do
fatotido por criminoso;
5. Quando possível atuação e diálogo com a vítima do fato criminoso, parentes e
popularesde forma a não permitir que alterem a cena do crime;
6. Colher o máximo de informações se possível com a vítima bem como com os parentes
e populares na cena do crime (tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a
práticado delito);
7. Realizar a prisão e condução do autor do fato;
8. Comunicar a Polícia Civil quando o autor não for identificado e estiver foragido;
9. Encontrar à vítima que sofreu a violência sexual despida no local da ocorrência;
10. Dispensar tratamento específico para crianças e/ou adolescentes envolvidos.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. Ao ser empenhado pelo CIOSP, ou solicitado por populares (ligar para CIOSP para gerar
número do Mike), para atender a ocorrência de estupro consumado ou tentado, o efetivo
policial militar deverá:
1. Inteirar-se da ocorrência com a maior riqueza de detalhes possível;
2. Fazer o deslocamento com certa brevidade, respeitando, todavia, as normas de
trânsito;
3. Ao chegar no local do crime, realizar uma análise de todo o perímetro do local do
fato, aproximar-se da vítima com a devida cautela e conduzi-la para a delegacia para o devido
registro da queixa-crime. A vítima deverá realizar o exame de corpo de delito, prova
indispensável para comprovação do delito, que ficará a cargo da delegacia. Uma guarnição
deverá acompanhar a vítima em comboio (para escolta e colher informações arespeito dos
fatos) e outra guarnição deverá isolar o local do crime para que sejam preservados os
vestígios ali encontrados até a chegada da perícia técnica;
4. Colher informações de testemunhas, se houver;
5. Caso o suposto autor seja identificado e esteja no local ou próximo, deverá ser dado
voz de prisão e conduzi-lo à delegacia para as providências legais e lavrar o devido Relatório
de Ocorrência Policial/Prisão em Flagrante – ROP/ PF;
a. Caso o suspeito seja criança (até 12 anos incompletos), também deverá ser
dada vozde prisão com sua apreensão em flagrante (não algemando e nem colocar e
compartimento que afete sua dignidade, se esta não traz perigo à guarnição) e conduzi-lo ao
Conselho Tutelar entregando-a através de ROP PF/AM. Caso não haja
Conselho Tutelar deverá encaminhá-la a Autoridade Judiciária (juizado da infância e da
juventude) ou ao Ministério Público.
b. Caso o suspeito seja adolescente (até 18 anos incompletos), também deverá ser dada voz
de prisão com sua apreensão em flagrante (não algemando e nem colocar ecompartimento
que afete sua dignidade, se esta não traz perigo à guarnição) e apresenta-lo à delegacia
especializada ou comum para as providências legais e lavrar o devido Relatório de
Ocorrência Policial – ROP PF/AM;
c. Caso o menor (criança ou adolescente) esteja em coautoria com um maior de idade,
também deverá ser dada voz de prisão com a apreensão em flagrante do menor
(nãoalgemando e nem colocar e compartimento que afete sua dignidade, se esta não trazperito
à guarnição) e apresentá-lo à delegacia especializada ou comum para as providências legais e
lavrar o devido Relatório de Ocorrência Policial – ROP PF/AM, concomitantemente solicitar
o acompanhamento do Conselho Tutelar.
6. Nos casos de resistência e/ou tentativa de fuga do suspeito ou flagranteado
confeccionar também Auto de Resistência;
7. Na falta do suspeito ou flagranteado do delito, preservar o local dos fatos, repassar a
ocorrência e dados à autoridade policial (delegado (a) de polícia) que irá assumir o caso e
tomará as providências legais e lavrar o devido Relatório de Ocorrência Policial - ROP
Comunicação de Ocorrência Policial - COP;
8. Aguardar a chegada dos órgãos competentes (Polícia Civil e/ou Polícia Técnico-
Científica
- IML-Instituto Médico Legal e/ou IC-Instituto de Criminalística)). Informar ao CIOSP o
término da ocorrência e demais informações necessárias;
9. Acionar o Comandante do Policiamento da Unidade e informa-lo sobre a ocorrência e
seu desfecho.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam, em todos os momentos, pautadas pela lei e normas
constitucionais e infraconstitucionais, fundamentadas na ética, na probidade e na
impessoalidade de suas ações;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e a moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e/ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os
própriospoliciais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a
resolução da ocorrência;
6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP e ao Comandante da Unidade;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
circunstância apresentada na ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Proceder ao devido isolamento da cena do crime, não permitindo que transeuntes e


parentes adentrem no perímetro isolado, muito menos alterem o estado das coisas;
2. Não retirar ou alterar e/ou permitir que retirem ou alterem o estado dos objetos
encontrados na cena do crime;
3. Caso haja informação sobre os supostos autores do crime, solicitar apoio policial,
indicar a possível rota de fuga e manter a preservação do local;
4. Apoiar na ocorrência à vítima e seus familiares de acordo com as possibilidades.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não informar ao CIOSP e ao Comandante da área sobre todos os dados e desfecho da


ocorrência;
2. Deixar de prestar a devida assistência a vítima seus familiares e de isolar o local do
crime;
3. Não acionar o socorro especializado quando for necessário;
4. Não atender à solicitação;
5. Agir isolada e precipitadamente;
6. Aproximar-se do local sem a devida cautela e segurança;
7. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição
cooperativa;
8. Recolher qualquer tipo de material/objeto envolvido ou encontrado na cena do crime.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Constituição Federal de 1988 (arts. 1º e 5º);
• Lei Complementar estadual nº. 79 de 2002 – Coordenadoria-Geral de Perícias;
• Decreto-Lei nº. 3.689/41 – CPP (arts. 6º, 244, 249, 301 e 302);
• Decreto-Lei nº. 2.848/40 – CP (arts. 4º, 14, 213)
• Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - Lei nº. 8.069/90 (arts. 103 a 109, 172 e
178).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 018
NOME DO PROCESSO: TOMADA DE REFÉNS
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência com tomada de reféns
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecer a situação como “tomada de reféns”
2. Tentar isolar o local de confinamento ou realizar o monitoramento sem chamar
atenção do agente delituoso;
3. Correta atuação dos policiais militar frente ao caso sob análise;
4. Entrar em contato com o CIOSP e com a tropa especializada, nesse caso o C.O.E, a
fimde resolver a demanda apresentada;
5. Estabelecer o primeiro contato com o agente ativo do delito, entender a dinâmica do
“teatrode operações” que começará a se desenvolver, a partir da primeira intervenção.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. Agente ativo agindo em desacordo com a legislação penal e a continuidade delitiva diante
do crime permanente.
1. Entender a complexidade do fato e “ganhar tempo” até a chegada do grupo
especializado (C.O.E);
2. Confirmada a situação de cárcere de privado ou sequestro, deverá imediatamente a
G.U da área entrar em contato com o CIOSP, a fim de gerar o procedimento com toda
equipede apoio e paralelo a isso, já informar ao C.O.E o andamento da situação envolvendo
reféns;
3. Acionar o SAMU ou grupo de paramédicos aptos a realizar o atendimento
emergencial.
4. Definir os perímetros táticos (local onde a G.U vai ficar posicionada; o SAMU e
órgãos de apoio);
5. Dialogar com o agente ativo do delito, objetivando saber qual o pleito do mesmo, para
setentar criar uma relação de confiança até a chegada do negociador ou do C.O.E;
6. Até a chegada do negociador e da equipe especializada, deverá o comandante da G.U.
tentar colher informações, como a quantidade de reféns; se há arma de fogo ou explosivono
“teatro operacional”; identificar a quantidade de vítimas, rota de fuga; colher informações da
possível motivação do delito e angariar dados sobre o criminoso e sobre iter criminis.
7. Isolar a área, mediata e imediata, onde o crime estiver em andamento até a chegada da
equipe especializada e só atuar diretamente em último caso;
8. Definir um local específico, fora do perímetro tático, para a instalação da imprensa;
9. Delimitar uma via de escoamento emergencial na zona de isolamento (para as viaturas
se deslocarem em caso de emergência).

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as condutas praticadas pelos policiais militares sejam regidas pelos princípios e
valores morais, assim como embasado em toda e qualquer conduta nos ditames da legislação.
2. Salvaguarda dos direitos constitucionais dos policiais e de todos aquele que, direta e
indiretamente, tenha contato com o fato;
3. Que a vida, a integridade física dentre outros direitos do autor do delito seja também
garantida conforme os direitos e garantias fundamentais;
4. Que a conduta seja rigorosamente observada conforme os limites possíveis de
atuação;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e/ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os
própriospoliciais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário/suficiente para a
resolução daocorrência;
6. Que toda ocorrência seja apresentada ao CIOSP, COE e, por fim, à Delegacia
Especializada para tais condutas delituosas;
7. Que o Policial Militar consiga identificar, com segurança, as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Determinar, primeiramente, que saia um refém ou vítima por vez, lentamente, sem
realizar movimentos bruscos, com as mãos para cima e espalmadas, deslocando-o até um
ponto seguro, para que seja realizada a algemação, a busca pessoal, entrevista, checagem de
sua documentação e coleta dos dados necessários para definir se a pessoa é um dos
agressores, refém ou vítima;
2. Orientar o agressor que ele verá, fora do ponto crítico, vários policiais armados,
porém não deve se preocupar, pois não haverá nenhuma violência;
3. Determinar que o agressor deixe sua arma no solo, preferencialmente às vistas da
políciae que saia (um por vez, se for o caso), lentamente, sem movimentos bruscos e com as
mãos para cima e espalmadas, deslocando até um ponto seguro para que seja realizada a
algemação, a busca pessoal, entrevista, checagem de sua documentação e coleta dos dados
necessários para definir se a pessoa é o agressor;
4. Fazer uma varredura no ponto crítico, após o ritual de rendição;
5. Manter o local da crise isolado para as devidas perícias técnicas;
6. Manter-se atualizado quanto à doutrina e jurisprudência a forma mais correta de
procedera prisão em flagrante delito diante da complexidade do caso que envolve reféns.
7. Proceder à abordagem policial norteada por procedimentos de segurança e observado
a legislação pátria.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de executar corretamente a abordagem policial;
2. Conter e/ou isolar de forma ineficiente o ponto crítico;
3. Precipitar-se no uso da força letal
4. Mentir para o agressor (uma mentira pode custar a vida de alguém);
5. Permitir a troca de refém e/ou vítima;
6. Usar palavras, como cadeia, morte, prisão, pena, rendição, sequestrador e outras, que
fazem lembrar
aspectos negativos da vida do agressor;
7. Permitir a entrada de armas, coletes balísticos, carregadores, munições,
telefone celular ou qualquer
elemento que possa aumentar o grau de risco da crise;
8. Subestimar a capacidade do agressor, crendo em adivinhações baseadas em
experiências anteriores;
9. Deixar de proceder à abordagem conforme a lei;
10. Deixar comunicar o CIOSP e o C.O.E.;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Código penal: art 148; art.158 §3° e art.159 do Código Penal.
• Jurisprudência do dizer o direito:
• Doutrina de Alexandre Salim; Marcelo André de Azevedo e Rogério Sanches.
• Poder de polícia - Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 019
NOME DO PROCESSO: Ocorrência envolvendo omissão de socorro
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência envolvendo omissão de socorro
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificar o nível de risco da ocorrência a ser atendida;
2. Avaliar o cenário da ocorrência;
3. Analisar a necessidade de apoio do serviço público de atendimento de emergência;
4. Identificar o cidadão infrator do delito;
5. Atuar em terrenos geograficamente desfavoráveis a atuação dos policiais militares;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar o cenário da ocorrência avaliando se oferece risco a guarnição;
2. Providenciar o socorro à vítima acionando o serviço público de atendimento médico
do SAMU através do número de emergência 192 ou do Corpo de Bombeiros via número
193/ou outro disponível para a região;
3. Conduzir a vítima até unidade de saúde se, e somente se, estiver preenchidas
ascondições abaixo citadas:
a) for necessário por haver risco de morte a vítima;
b) se existir orientação médica para fazer a remoção;
c) quando ocorrer a inviabilidade do serviço especializado de socorro chegar ao local da
ocorrência;
d) quando o fato ocorrer no município em que não disponha de serviço público de
emergência;
4. Analisar os casos atípicos, que não se enquadram nas circunstâncias acima
preconizadas,sendo feita a avaliação pelo policial militar mais antigo presente, com ciência
do comandante de área, de modo que se registre, de forma circunstanciada, as razões que
embasaram a tomada de decisão realizada no local da ocorrência;
5. Identificar o cidadão infrator;
6. Deter e fazer a busca pessoal no cidadão infrator;
7. Consultar as informações sobre o infrator junto ao CIOPS para verificar se há
mandadode prisão em aberto;
8. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência-TCO e colher o compromisso de
comparecimento do infrator em juízo;
9. Caso o cidadão infrator recuse assinar o TCO, conduzi-lo à Delegacia competente
para as providências legais;
10. Relacionar e qualificar as testemunhas que presenciaram o fato ou que detenham
informações sobre o evento e/ou acompanharam a atuação policial e inserir no TCO;
11. Produzir o ROP/COP, se não foi produzido o TCO;
12. Nos casos de resistência ou tentativa de fuga do infrator confeccionar o Auto de
Resistência;
13. Cumprir as demais normas vigentes na Corporação para o caso específico;
14. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias;
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança e agilidade quais


procedimentos resolutivos devem sem adotados na ocorrência;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando estritamente dentro de seus limites;

AÇÕES CORRETIVAS
1. Acionar os serviços públicos de atendimento médico de emergência;
2. Confeccionar o TCO sem a manifestação do ofendido já que não há necessidade para
ocaso;
3. Manter-se em contato com o CIOSP atualizando o desfecho da ocorrência.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de solicitar o apoio do serviço público de atendimento médico;
2. Não ser possível identificar o cidadão infrator;
3. Não relacionar as testemunhas conhecedoras do evento criminoso ou que
acompanharam a atuação policial;
4. Conduzir a vítima ao hospital sem existir a orientação médica para esse devido fim;
5. Não adotar as cautela devidas para a prestação do socorro à vítima;
6. Não confeccionar o auto de resistência nos casos do infrator identificado tentar fugir
semêxito para tanto

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal 1988;


• Lei 9.099/95;
• Código de Processo Penal;
• Código Penal;
• Lei nº 8.069/90;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 020
NOME DO PROCESSO: Violação de domicílio
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de violação de domicílio
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;
2. Incompreensão do conceito de domicílio;
3. Despreparo técnico de abordagens à edificação e pessoas;
4. Identificação do envolvimento de vulneráveis.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. PROCEDIMENTO:
1. Dirigir-se ao local do crime (domicílio);
2. Proceder com a identificação dos cidadãos envolvidos, principalmente o solicitante,
para que este indique o domicílio violado;
3. Certificar-se de que se trata de compartimento habitado, ou de aposento ocupado de
habitação coletiva, ou de compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão
ou atividade;
4. Tratando-se de flagrante delito, realizar abordagem nas dependências do
domicílio,observando os princípios da abordagem policial;
5. Realizar a busca pessoal do autor do crime;
6. Caso o suspeito seja encontrado no local ou nas proximidades, assegurar-se de que
entrou ou permaneceu, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa outácita
de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências;
7. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência, ainda que o crime tenha sido
praticado durante a noite, ou em lugar ermo, ou com emprego de violência ou de arma, ou por
duasou mais pessoas;
8. No caso de emprego de arma de fogo para violação de domicílio, conduzir o
autor à delegacia, observando a Súmula Vinculante 11 quanto ao uso de algemas;
9. Nos casos de violação de domicílio envolvendo vítimas de grupos vulneráveis (idosos,
crianças, mulheres, portador de necessidade especial, comunidade LGBT), finalizar a
ocorrência na Delegacia especializada;
10. Em se tratando de ato infracional, conduzi-lo a delegacia especializada.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
2. Que sejam protegidos a inviolabilidade domiciliar, a vida, a integridade física e moral
dos policiais, das vítimas e de terceiros;
3. Que a vida, a integridade física e moral, bem como os direitos do agressor sejam
resguardados, utilizando das técnicas policiais e o uso seletivo da força para a contençãoda
ação agressora;
4. Que ao final, toda ocorrência seja informada ao CIOSP;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua atuaçãoé
legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime, mormente no que tange o


conceitode domicílio;
2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
3. Proceder à abordagem policial;
4. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao
usode algemas;
5. Identificar vítimas que sejam parte de grupos vulneráveis.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de identificar o que seria domicílio;
2. Estar ciente da situação flagrancial;
3. Executar corretamente o uso seletivo da força policial;
4. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
5. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando necessário.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Artigo 5º, inciso XI, da Constituição Federal;
• Artigo 150 do Código Penal;
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força).

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OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 021
NOME DO PROCESSO: Rixa
PROCEDIMENTO: Abordagem a pelo menos 03 pessoas causando confusão
generalizada
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Uso indevido da força.
2. Ouvida das testemunhas.
3. Identificação dos envolvidos

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Chegando ao local da ocorrência: observar os procedimentos padrão de segurança


pessoal (ambiente, quantitativo de pessoas envolvidas, objetos que possam estar sendo
portados etc...);
2. Se necessário: solicitar reforço ao CIOSP da Tropa de Choque, especializada em
Controle de Distúrbio Civis;
3. Utilizar prioritariamente os meios não letais disponíveis: bastão, tonfa, gás pimenta,
espingarda com munições menos que letal etc, valendo-se destes meios com razoabilidade e
de forma proporcional para que o uso diferenciado da força se coadune com a Portaria
Interministerial nº 4226/2010/MJ, caso estritamente necessário utilizar a arma de fogo em
situações de ameaça letal aos policiais ou terceiros;
4. Separar os contendores;
5. Realizar revista policial individualmente, conforme procedimentos padrão;
6. Havendo resistência à ordem policial durante a abordagem e sendo necessário o uso
da força, elaborar Auto de Resistência, arrolando-se duas testemunhas para o ato e proceder
com a prisão em flagrante delito dos envolvidos, encaminhando à delegacia de polícia
competente após o encerramento da ocorrência originária no local;
7. Ouvir os envolvidos separadamente, evitando-se o contato entre os contendores;
8. Ouvir as versões das testemunhas.
9. Identificar todos envolvidos, anotando os dados.
10. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência fundamentando nos art. 137 do
Código Penal c/c o art. 69 da Lei 9.099/95, conforme Manual de Procedimentos da PMSE
11. Encerrar a ocorrência, repassando os dados para o CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida dos agressores seja protegida, sempre que possível, usando-se a
forçaestritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física,os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais),

que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução daocorrência;
6. Que ao final, seja lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência e seu desfecho
informadoao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Havendo suspeita de que os envolvidos se encontram armados, adotar as providências
no sentido de desarmá-los observando sempre o uso progressivo da força (Portaria
Interministerialnº 4226/2010-MJ).

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não avaliar corretamente a ocorrência;
2. Deixar de identificar algum (uns) do(s) envolvido(s);
3. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
4. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante
seu atendimento;
5. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais ao invés de apaziguar os ânimos, agir inflexivelmente e com
truculência.
6. Ouvir coletivamente os envolvidos e/ou testemunhas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Súmula Vinculante nº 11;
• Artigo137 do Código Penal;
• Artigo 69 da Lei 9.099/95.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 022
NOME DO PROCESSO: Racismo (Lei 7.716/1989)
PROCEDIMENTO: Atendimento a ocorrência de discriminação ou preconceito por
motivosde raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, atos homofóbicos e
transfóbicos.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Uso indevido da força.


2. Ouvida das testemunhas.
3. Identificação dos envolvidos
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Chegando ao local da ocorrência: observar os procedimentos padrão de segurança


pessoal (ambiente, quantitativo de pessoas envolvidas, objetos que possam estar sendo
portados etc...);
2. Se necessário: solicitar reforço ao;
3. Utilizar prioritariamente os meios não letais disponíveis: bastão, tonfa, gás pimenta,
espingarda com munições menos que letal, etc..., valendo-se destes meios com razoabilidade
e de forma proporcional para que o uso diferenciado da força se coadune coma Portaria
Interministerial nº 4226/2010/MJ, caso estritamente necessário utilizar a arma defogo em
situações de ameaça letal aos policiais ou terceiros;
4. Separar os envolvidos;
5. Realizar revista policial individualmente, conforme procedimentos padrão;
6. Havendo resistência à ordem policial durante a abordagem e sendo necessário o uso
da força, elaborar Auto de Resistência, arrolando-se duas testemunhas para o ato e proceder
com a prisão em flagrante delito dos envolvidos, encaminhando à delegacia de polícia
competente após o encerramento da ocorrência originária no local;
7. Ouvir os envolvidos separadamente, evitando-se o contato entre os contendores;
8. Ouvir as versões das testemunhas.
9. Identificar todos envolvidos, anotando os dados.
10. Encaminhar os envolvidos à Delegacia competente para ser adotado o procedimento
adequado.
11. Encerrar a ocorrência, repassando os dados para o CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida dos infratores seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;

5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física,os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais),que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final, os envolvidos sejam encaminhados à Delegacia;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Havendo suspeita de que os envolvidos se encontram armados, adotar as providências


no sentido de desarmá-los observando sempre o uso progressivo da força (Portaria
Interministerialnº 4226/2010-MJ).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não avaliar corretamente a ocorrência;
2. Deixar de identificar algum (uns) do(s) envolvido(s);
3. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
4. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante
seu atendimento;
5. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais ao invés de apaziguar os ânimos, agir inflexivelmente e com
truculência.
6. Ouvir coletivamente os envolvidos e/ou testemunhas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Lei 7.716/1989
• ADO 26/DF, MI4733 (INFORMATIVO 944 STF)
• Súmula Vinculante n° 11

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 023
NOME DO PROCESSO: Perigo de contágio de moléstia grave/ perigo para vida e
parasaúde de outrem
PROCEDIMENTO: Atendimento a ocorrência de perigo de contágio de molestia
grave/perigo para vida e para saúde de outrem
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Não observância da legislação que rege o processo penal militar dentre outros
ordenamentos jurídicos que rege o país no tocante ao tema;
2. Falta de conhecimento da legislação penal para vislumbrar a prática do crime sob
análise;
3. Imperícia de procedimentos técnicos para perceber a situação no que tange a
consumação do crime;
4. Falta de conhecimento de que a Aids pode configurar o crime previsto no artigo 131
do Código Penal e não a conduta prevista no artigo 132 do mesmo diploma, uma vez que a
moléstia grave não configuraria contágio de doença venérea em razão de sua gravidade;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. Pessoa infratora da lei e/ou em atitude suspeita com a seringa contaminada:
1. Obter a cautela necessária para aproximar-se do suspeito, considerando os princípios
da abordagem policial;
2. Realizar a busca pessoal, desarmando o abordado em caso de obter em seu poder
algum instrumento perfurocortante ou perfurocontudente, entregando, em seguida, a arma
encontrada aos outros componentes da guarnição policial;
3. Apreender a vacina contendo o sangue contaminado, com a cautela devida, objeto de
contágio de moléstia grave;
4. Solicitar a identificação do abordado;
5. Conduzir o suspeito para a delegacia de polícia para possível autuação em flagrante
pelocrime do artigo 131 do Código Penal; caso o sangue que consta na vacina não seja o
contaminado pela AIDS, após a perícia de praxe, tipificar na forma do artigo 132 do
CódigoPenal, por não se tratar de moléstia grave;
6. Caso o abordado se identificar como policial militar ou bombeiro militar, deve ser
acionadoo CIOSP para que o Coordenador de Serviço, acione os escalões competentes e
realize a condução do abordado;

B. Pessoa infratora da lei em uma iminente transmissão de contaminar outrem:


1. Iniciar a verbalização conforme os procedimentos de abordagem;
2. Manter sempre a visualização do infrator para que os policiais não sejam
surpreendidos com uma possível contaminação, determinando que largue no chão o que
estiver na mãoe colocar a mão no bolso para que tire o que estiver como instrumento possível
de lesão a outrem;
3. Caso o agressor desobedeça aos comandos do policiamento e demonstrara intenção de
atentar contra a vida do policial ou de outrem utilizando quaisquer instrumentos,
principalmente o objeto material em tela, deve o policial responder com disparos contínuos,
priorizando a região do tórax conforme a doutrina de tiro defensivo. Após os

disparos, verificar se o objetivo de cessar a injusta agressão foi alcançada, do contrário,


realizar novo ciclo até que a agressão letal cesse;
4. Caso o indivíduo alvejado, ser socorrido imediatamente para emergência mais
próxima, levando o que tiver consigo para ser recolhidos, apresentando todos os objetos
encontrados na delegacia de polícia onde a ocorrência será registrada;
5. Porventura o suspeito venha a ser internado, comunicar ao CIOSP para providenciar a
sua custódia;
6. Caso ocorra um possível confronto com o suspeito, e o transeunte seja atingido de
certo modo com esse fato delitivo que esteja acontecendo, socorrer este de imediato;
7. Contaminado algum dos componentes da guarnição, deve ser priorizado o seu
imediato socorro, solicitando, se for o caso, de apoio de outras viaturas ao CIOSP;

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pelo ordenamento
jurídico nacional, pelas normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e
na impessoalidade de suas ações, agindo em nome do ente federativo a qual pertence;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros em face de um possível ataque daquele que estiver com o instrumento
perfurocortante;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
6. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cadatipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à doutrina, jurisprudência e os ditames da lei em vigor,
mantendo, ao menos, dois instrumentos de menor potencial ofensivo;
2. Atuar sempre coberto e abrigado, se for necessário na situação apresentada;
3. Manter sempre a arma em pronto baixo, em caso de resistência passiva ou mesmo
durantea abordagem;
4. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra o policiamento ou terceiros, tendo em vista que, a luz do caso apresentado, estaria com
instrumentos possível de ser letal, mesmo se tratando de uma vacina contaminada;
5. Caso o policial tenha coldreado sua arma, este deverá, travá-la antes da transição do
nívelde uso da força mais adequado à situação, mantendo-a sempre presa ao fiel.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao de
uma possível vacina contaminada;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal de forma correta;
3. Deixar de se abrigar, se for necessário;
4. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as
mãos paracima ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e
iminente porparte do infrator;
6. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição
cooperativa;
7. Coldrear a arma engatilhada, destravada ou mesmo desprendida do fiel, durante a
transiçãode uso da força.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Artigo 131 e 132 do Código Penal:
• Jurisprudência do dizer o direito;
• Doutrina de direito penal de Rogério Sanches;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 24
NOME DO PROCESSO: Localização de cadáver
PROCEDIMENTO: Atendimento de Ocorrência de localização de cadáver
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Preservar e isolar o ambiente imediato e mediato;


SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Receber, detalhadamente, a ocorrência do CIOSP ou constatar em patrulhamento;


2. A guarnição deve posicionar-se estrategicamente de forma segura;
3. Preservar e isolar o ambiente imediato e mediato;
4. Não mexer em qualquer vestígio, nem permitir que o faça;
5. Não transitar, nem permitir que terceiros transitem no local relacionado;
6. Solicitar ao CIOSP a presença da Polícia Judiciária, a qual acionará o Serviço de
Verificação deÓbitos (SVO), havendo indícios, inicialmente, de morte natural ou o Instituto
Médico Legal, em se tratando de morte suspeita, conforme o caso;
7. Solicitar ao CIOSP a presença do Corpo de Bombeiros Militar para remoção do
cadáver, caso haja necessidade (ex: corpo em local de difícil acesso);
8. Repassar à Polícia Judiciária as informações relevantes de que tomar conhecimento,
tais como:testemunhas, problemas pessoais ou de saúde que a vítima tinha;
9. Prestar o apoio necessário aos demais órgãos envolvidos na ocorrência;
10. Proceder à confecção do Relatório de Ocorrência Policial (ROP);

RESULTADOSESPERADOS
1. Que a cadeia de custódia seja preservada;
2. Que o local de crime não seja alterado;
3. Que os demais órgãos envolvidos possam prosseguir com as investigações;
4. Que os vestígios, indícios e provas subsidiem o devido processo legal.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Isolar a área de forma satisfatória;
2. Não remover quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do
peritoresponsável;
3. Aguardar o perito responsável no local de crime;
4. Afastar curiosos.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de manter o equilíbrio emocional das pessoas presentes, em especial
familiares;
2. Entrar ou permitir que terceiros ingressem no local preservado e isolado;
3. Tumulto no local de crime.

ESCLARECIMENTOS
Local imediato é aquele onde se encontra o cadáver e a maioria dos vestígios.
Local mediato é toda a área geográfica adjacente à do local imediato, que também pode
conter vestígios.
Local relacionado é o somatório dos locais imediato e mediato
Cadeia de custódia é o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e
documentar a
história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua
posse e
manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com


procedimentos policiais ou periciais nos quais sejam detectados a existência de vestígio.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Artigos 158-A, 158-B e 158-C do Código de Processo Penal e artigo 347 do Código
Penal.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 0 25
NOME DO PROCESSO: Averiguação de drogas ilícitas em veículos
PROCEDIMENTO: Localização e apreensão de droga ilícita
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. fiscalização do veículo e abordagem aos ocupantes;


2. Busca pessoal;
3. Reconhecimento da droga ilegal;
4. Arrolamento de testemunhas;
5. Apreensão da droga ilegal.
6. verificação se o veículo está regular

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Num local considerado seguro, os agentes devem posicionar a viatura;


2. De posse das denúncias ou informações do referido veículo a ser abordado, iniciar a
abordagem aos veículos considerados suspeitos, bem como seus ocupantes;
3. com os suspeitos desembarcados, fazer uma busca detalhada, iniciando-se primeiro
pela busca pessoal. Enquanto continua a busca pessoal, deve um componente da guarnição
fazer análise dos documentos, tanto dos abordados, quanto do veículo;
4 Durante a abordagem, devem os agentes acompanhar o comportamento dos ocupantes. Se
há inquietação, vermelhidão nos olhos, nariz com coriza, lábios feridos, pontas dos dedos
queimadas eamarelas, pequenos papéis de seda, etc.
5. Ao encontra a substância análoga à droga ilegal, deve-se fazer uma inquirição para
conseguir o máximo de informações para subsidiar o relatório da ocorrência policial - ROP;
6. Dar voz de prisão a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei
7. Arrolar testemunha(s) no local, se possível;
8. Apreender as supostas drogas ilegais encontradas, separando-as e relacionando-as por
tipos, sepossível;
9. Conduzir as partes, as supostas drogas ilícitas e demais materiais apreendidos à
repartição policialcompetente, para posterior elaboração de perícia de constatação da
substância e demais providências
de Polícia Judiciária;
10. Quanto à destinação do veículo abordado, há duas situações a serem verificadas:
10.1- Se o veículo estiver em situação regular, este deve ser entregue a alguém designado
pelo flagranteado, mediante termo de entrega de veículo.
10.2- Se o veículo estiver em situação irregular , cuja irregularidade se der por licenciamento
vencido, haverá duas opções a serem observadas( nos dois casos a serem analisados abaixo,
haverá a necessidade de preenchimento do auto de infração por licenciamento vencido):
10.2.1- A irregularidade poderá ser sanada no local, mediante o pagamento do licenciamento,
bastando que o indicado pelo flagranteado acesse ao site do Detran/se e lá emita o boleto de
pagamento. Após a confirmação da referida quitação do licenciamento, o veículo é entregue a
este, mediante termo de entrega de veículo;
10.2.2- Se não houver condições para a quitação do veículo, preenche-se a guia de
recolhimento e aciona guincho conveniado com a Polícia Militar de Sergipe.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja localizada e apreendida a droga ilegal;
2. Que seja(m) identificado(s) e preso(s) o(s) infrator(es) da lei;
3. Que as testemunhas permaneçam separadas das partes envolvidas (infratores da lei
efamiliares, etc.).
AÇÕES CORRETIVAS
Caso haja dúvidas quanto à identificação da substância, acionar o comandante imediato.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de estacionar a viatura em local estratégico;(Sequência de ação nº 1)
2. Colocar na boca, cheirar ou tocar diretamente qualquer substância, se encontrada;
;(Sequênciade ação nº 5)
3. Não relacionar quaisquer objetos ou substâncias apreendidas;(Sequência de ação nº 8)
4. Liberar os abordados por ter encontrado pouca quantidade de suposta droga ilegal
(Sequência deação nº 9).
5. Se não verificar as normas atintes ao CTB sobre a destinação correta do veículo;;
(Sequência deação nº 10)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal – CF
• Art. 178 da Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
• Arts. 165, 262, 270 § 4º, 277 e 306 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB
• Resolução nº 432/13 do Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN
• Art. 331 do Código Penal – CP
• Art. 330 do Código Penal – CP
• Legislação pertinente a drogas ilegais Art. 1º, 28, 33 ao 39 da Lei nº. 11.343/2006
• Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347
• Art. 68 do Dec. Lei nº 3.688/41 – Lei das Contravenções Penais
• Art. 329 do Código Penal – CP
• Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal– STF

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 026

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja localizada e apreendida a droga ilegal;
2. Que seja(m) identificado(s) e preso(s) o(s) infrator(es) da lei;
3. Que as testemunhas permaneçam separadas das partes envolvidas (infratores da lei e
familiares, etc.);
4. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidadede
suas ações;
5. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais e de terceiros;
6. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui ospróprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
7. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
8. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipode
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força,
mantendoconsigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o
serviço;
2. Proceder à abordagem policial;
3. Atuar sempre coberto e abrigado durante uma resistência ativa;
4. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo), em caso de resistência passiva
oumesmo durante a abordagem;
5. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de
agressorcontra o policiamento ou terceiros;
6. Observar os critérios elencados Súm. Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
dealgemas;
7. Caso o policial tenha coldreado sua arma, este deverá, travá-la antes da transição do
nívelde uso da força mais adequado à situação, mantendo-a sempre presa ao fiel.
8. Caso haja dúvidas quanto à identificação da substância, acionar o comandante
imediato.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de observar as proximidades do local;
2. Colocar na boca, cheirar ou tocar diretamente qualquer substância;
3. Não relacionar quaisquer objetos ou substâncias apreendidas;
4. Liberar os abordados por ter encontrado pouca quantidade de suposta droga ilegal;
5. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao uso
daarma de fogo;
6. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
7. Deixar de se abrigar ou reduzir a silhueta, em situação de resistência ativa;
8. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as
mãos para cima ou para baixo;
9. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e
iminente por parte do infrator;
10. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição
cooperativa, coldrear a arma engatilhada, destravada ou mesmo desprendida do fiel durante a
transição do uso da força.
NOME DO PROCESSO: Tráfico de Drogas
PROCEDIMENTO: Abordagem a pessoa com suspeita de tráfico de drogas ilícitas
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada no local da abordagem;


2. Busca pessoal;
3. Busca no local da ocorrência;
4. Reconhecimento da droga ilegal;
5. Arrolamento de testemunhas;
6. Apreensão da droga ilegal.
7. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar
vigente no tocante ao tema;
8. Falta de manutenção no armamento utilizado ou realização de forma precária;
9. Negligenciamento de procedimentos técnicos no manuseio da arma de fogo;
10. Ausência ou defasagem de educação continuada em prática de tiro policial e técnicas
de abordagem;
11. Atuação em terrenos geograficamente desfavoráveis a atuação dos policiais militares;
12. Desvantagem numérica dos policiais militares em possível confronto com grupos
criminosos;
13. Desvantagem bélica dos policiais militares em um possível confronto com grupos de
criminosos portando armamento com performance superior.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Súmula Vinculante nº 11:


• Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal – CF
• Lei nº. 11.343/2006 – Lei de Drogas
• Art. 331 do Código Penal – CP Desacato
• Art. 330 do Código Penal – CP Desobediência
• Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP Busca Pessoal

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 027
NOME DO PROCESSO: Porte para consumo pessoal de drogas
PROCEDIMENTO: Abordagem a pessoa com suspeita e/ou posse de droga
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada no local da abordagem;


2. Busca Pessoal;
3. Busca no local da ocorrência;
4. Reconhecimento da droga ilegal
5. Arrolamento de testemunhas
6. Apreensão da droga ilegal

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. PESSOA INFRATORA DA LEI E/OU EM ATITUDE SUSPEITA EMPUNHANDO
ARMADE FOGO:
1. Posicionar a viatura de forma segura;
2. Abordar a pessoa em atitude suspeita;
3. Realizar busca pessoal detalhada;
4. Identificar o abordado;
5. Executar a busca veicular ou busca em local aberto (esclarecimento item I);
6. Constatar visualmente que se a substância encontrada é passível de ser ilegal;
7. Apreender as supostas drogas ilegais encontradas;
8. Conduzir a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei, independente se menor ou não, e as
supostas drogas ilícitas a repartição policial competente;
9. Arrolar testemunha(s);
10. Se não houver droga, só conduzir ou lavrar o termo (T.C.O) com testemunha(s);
11. Lavrando T.C.O, requisitar os exames e perícias necessárias (inclusive exame de
corpo de delito) e colher do autor do fato o compromisso (assinatura) de que ele irá
comparecer à audiência judicial quando esta for designada.
12. Confeccionar R.O.P;
13. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a
energiaestritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demaistermos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os
própriospoliciais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a
resolução da ocorrência;
6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia ou órgão competente e seu
desfecho informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo
consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Proceder à abordagem policial;
3. Atuar sempre coberto e abrigado durante uma resistência ativa;
4. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo) em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a abordagem;
5. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra o policiamento ou terceiros;
6. Observar os critérios elencados Súm. Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso de
algemas;
7. Caso o policial tenha guardado sua arma no coldre, este deverá travá-la antes da
transiçãodo nível de uso da força mais adequado à situação, mantendo-a sempre presa ao fiel.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao uso


da arma de fogo;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar de se abrigar ou reduzir a silhueta, em situação de resistência ativa;
4. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as
mãos paracima ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e
iminente por parte do infrator;
6. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição
cooperativa;
7. Colocar a arma no coldre engatilhada, destravada ou mesmo desprendida do fiel,
durante a transição de uso da força.
8. Entrar em domicílio sem fundadas razões, as quais indiquem que, dentro da casa,
ocorre situação de flagrante delito.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Súmula Vinculante nº 11;
• Lei de Drogas 11.343/2006 – art. 28;
• Decreto-Lei Nº 3.688, 3 de outubro de 1941;
• (ADI) 5.637 – Possibilidade da Polícia Militar lavrar T.C.O - Sessão Virtual de
4.3.2022a 11.3.2022;
• Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019.
ESCLARECIMENTOS

ITEM I – BUSCA VEICULAR OU EM LOCAIS ABERTOS

Observar se alguma droga ilegal foi jogada nas imediações ou se existem materiais que
indiquema sintetização ou uso ilegal das substâncias.

ITEM II – BUSCA EM RESIDÊNCIA

OBS 1: Descoberta de drogas com suspeito não autoriza polícia a entrar em sua casa sem
consentimento - precedente da Sexta Turma STJ - HC 598.051;
OBS 2: Supremo Tribunal Federal, no RE 603.616, firmou o entendimento de que a entrada
forçada
em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada
em razões fundadas, as quais indiquem que, dentro da casa, ocorre situação de flagrante
delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente e de nulidade dos atos
praticados.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 028
NOME DO PROCESSO: Crime de Dano
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência ao crime de Dano
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;
2. Distinção entre o crime de Dano simples e o crime de Dano qualificado;
3. Dispensar tratamento específico quando envolver criança/adolescente;
4. Verificar se não é o caso de violência patrimonial no contexto da Lei Maria da Penha;
5. Solicitar a presença da perícia em caso de dano contra o patrimônio público;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. PROCEDIMENTO:
1. Dirigir-se ao local do crime;
2. Proceder com a identificação dos cidadãos envolvidos, principalmente o solicitante,
para que este, podendo, indique o bem (MÓVEL OU IMÓVEL) sobre o qual incide a
conduta criminosa;
3. Identificar o autor, vítima e possíveis testemunhas do fato, como também a existência
de câmeras no local;
4. Tratando-se de flagrante delito, realizar abordagem, observando os princípios da
abordagem policial;
5. Realizar a busca pessoal no autor do crime;
6. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática do crime, se houver;
7. Preservar o local do crime, em especial quando se tratar de dano ao patrimônio
público;
8. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência-TCO;
Não lavrar o TCO nos casos de Dano qualificado (praticado com violência ou grave ameaça,
com emprego de substância inflamável ou explosivo, contra o patrimônio público e por
motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima) encaminhar para Delegacia,
observando a Súmula Vinculante 11 quanto ao uso de algemas;

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que ao final, toda ocorrência seja informada ao CIOSP;
4. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime, sobretudo para necessidade de
consentimento da vítima em relação ao crime de dano simples;
2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
3. Proceder à abordagem policial;
4. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao
uso de algemas;
5. Identificar vítimas que sejam parte de grupos vulneráveis.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de identificar os casos especiais envolvendo crianças/adolescentes e a Lei


Maria da Penha;
2. Prender em flagrante no caso de lavrar o TCO;
3. Não executar corretamente o uso seletivo da força policial;
4. Deixar de realizar o TCO na modalidade de Dano simples;
5. Deixar de obter dados precisos sobre a ocorrência.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 5º, da Constituição Federal;


• Artigo 163 do Código Penal;
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 029
NOME DO PROCESSO: Crime de Furto
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência ao crime de Furto: De coisa
comum/de veículo automotor/a estabelecimento/a residência
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar o ofendido, o infrator e as testemunhas;
3. Distinguir as modalidades de furto simples, qualificado e de coisa comum;
4. Atentar-se para crimes específicos e previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente;
5. Realizar a prisão e a condução do cidadão infrator do fato;
6. Colher a manifestação do ofendido e o compromisso de comparecimento do autor em
juízo;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. Furto de coisa comum

1. Deslocar para o local do crime com atenção e respeito as regras de trânsito;


2. No local da ocorrência, identificar os envolvidos;
3. Identificado o cidadão infrator, realizar a abordagem pessoal;
4. Se o infrator possuir idade menor que dezoito anos (adolescente), apreendê-lo e
conduzi- lo a Delegacia especializada competente;
5. Se o infrator possuir idade maior que dezoito anos, detê-lo informando-o seus
direitos e garantias constitucionais;
6. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência-TCO, colher a manifestação do
ofendido e o compromisso de comparecimento do infrator em juízo;
7. Caso o cidadão infrator recuse assinar o TCO, conduzi-lo à Delegacia competente
para as providências legais;
8. Identificar, relacionar e qualificar as testemunhas que presenciaram o fato ou que
detenham informações sobre o evento e/ou acompanharam a atuação policial;
9. Confeccionar ROP, caso não seja lavrado o TCO;
10. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se houver;
11. Apreender os objetos de furto;
12. Nos casos de resistência ou tentativa de fuga do infrator confeccionar o Auto de
Resistência;
13. Na falta do acusado do delito, conduzir ou instruir a vítima a registrar ocorrência na
Delegacia;
14. Alertar o solicitante ou vítima sobre as providências necessárias para o registro do
sinistro para fins de acionamento de seguro, quando houver;
15. Cumprir as demais normas vigentes na Corporação para o caso específico;
16. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias;

B. Furto de veículo

1. Deslocar para o local do crime com atenção e respeito as regras de trânsito;


2. No local da ocorrência, identificar os envolvidos;
3. Identificado o cidadão infrator, realizar a abordagem pessoal;
4. Se o infrator possuir idade menor que dezoito anos (adolescente), apreendê-lo e
conduzi- lo a Delegacia especializada competente;
5. Se o infrator possuir idade maior que dezoito anos, prender e conduzir o
infrator à Delegacia competente para providências legais cabíveis, informando-o de seus
direitos e garantias constitucionais;
6. Produzir o Auto de Resistência, se após identificado o infrator, esse tentou fugir e não
obteve êxito;
7. Identificar, relacionar e qualificar as testemunhas que possam prestar informações
sobre o fato.
8. Confeccionar o ROP;
9. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se houver;
10. Caso encontre o veículo com um cidadão, detê-lo e conduzi-lo a Delegacia, assim
como o veículo objeto do furto;
11. Caso encontre o veículo estacionado e fechado, informar ao CIOSP;
12. Averiguar o interior do veículo para constatar a presença ou não de pessoas,
procurando manter sempre a segurança dos membros da guarnição;
13. Encaminhar o veículo à Delegacia competente, conduzido por um militar da guarnição
ou acionar o serviço de reboque para a realização do transporte do veículo;
14. Na ausência do indivíduo suspeito da autoria do delito, conduzir ou instruir a vítima a
registrar a ocorrência na Delegacia competente;
15. Alertar a vítima sobre as providências necessárias para o registro do sinistro para fins
de acionamento de seguro, quando houver;
16. Cumprir as demais normas vigentes na Corporação para o caso específico;
17. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias;

C. Furto de estabelecimento

1. Deslocar para o local do crime com atenção e respeito as regras de transito;


2. Verificar se o estabelecimento é público ou privado;
3. SE PÚBLICO verificar se o prédio é;
4. a) Sendo Federal (Receita Federal, Correios, Tribunal Regional Federal, etc.), deve ser
apenas realizado o isolamento da área e acionar a Polícia Federal para assumir a ocorrência;
b) Se o prédio for Público Estadual ou Municipal, a competência para atuar é da PMSE e/ou
Polícia Civil;
5. No local da ocorrência, identificar os envolvidos;
6. Identificado o cidadão infrator, realizar a abordagem pessoal;
7. Se o infrator possuir idade menor que dezoito anos (adolescente), apreendê-lo e
conduzi- lo a Delegacia especializada competente;
8. Se o infrator possuir idade maior que dezoito anos, prender e conduzir o
infrator à Delegacia competente para providências legais cabíveis, informando-o seus direitos
e garantias constitucionais;
9. Constatar que no interior do estabelecimento não exista mais infratores homiziados;
10. Identificar, relacionar e qualificar as testemunhas que presenciaram o fato ou que
detenham informações sobre o evento e/ou acompanharam a atuação policial;
11. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se houver;
12. Apreender os objetos de furto, se encontrados;

13. Conduzir os infratores, vítima(s), testemunha(s) e material do crime a Delegacia para


as providencias legais cabíveis;
14. Confeccionar o ROP/COP;
15. Na ausência do indivíduo suspeito da autoria do delito, conduzir ou instruir a vítima a
registrar a ocorrência na Delegacia competente;
16. Alertar o solicitante ou vítima sobre as providências necessárias para o registro do
sinistro para fins de acionamento de seguro, quando houver;
17. Caso não haja a localização do proprietário do estabelecimento, o CIOSP manterá
uma viatura da área (PAC) no local para garantir a segurança dos bens que ainda existam no
local até a chegada do proprietário ou de seu responsável;
18. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias;

D. Furto de residência

1. Deslocar para o local do crime com atenção e respeito as regras de transito;


2. Identificar os envolvidos;
3. Identificado o cidadão infrator, realizar a abordagem pessoal;
4. Consultar as informações sobre o infrator junto ao CIOPS para verificar se há
mandado de prisão em aberto;
5. Se o infrator possuir idade menor que dezoito anos (adolescente), apreendê-lo e
conduzi- lo a Delegacia especializada competente;
6. Constatar que no interior da residência não exista mais infratores homiziados;
7. Identificar, relacionar e qualificar as testemunhas que presenciaram o fato ou que
detenham informações sobre o evento e/ou acompanharam a atuação policial;
8. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se houver;
9. Apreender os objetos de furto, se encontrados;
10. Conduzir acusado(s), vítima(s), testemunha(s), e material do crime a Delegacia para
as providencias legais;
11. Entrar em contato com o proprietário do imóvel ou responsável, caso esse não esteja
no local da ocorrência para que compareça ao local, entregando a ele o imóvel nas condições
em que tenha sido encontrado;
12. Se necessário, o CIOSP manterá uma viatura de área (PAC) no local para garantir a
segurança dos bens que ainda existam até a chegada do proprietário ou de seu responsável;
13. Confeccionar o ROP/COP;
14. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias;
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que os objetos do delito sejam encontrados apreendidos e posteriormente entregue ao


seu proprietário nas condições que foram encontrados;
2. Que o(s) autor(es) do(s) delito seja(m) identificado(s) e/ou preso(s)/apreendido(s);
3. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
4. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
5. Que sejam obtidos dados precisos para subsidiar a melhor conduta policial na
ocorrência;
AÇÕES CORRETIVAS
1. Informar ao CIOSP sobre os dados da ocorrência e os objetos furtados;
2. Confeccionar o TCO apenas nos casos de Furto de Coisa Comum com a respectiva
manifestação do interesse da vítima em representar em desfavor do infrator, para levá-lo a
juízo;
POSSIBILIDADES DE ERROS
6. Aplicar aos inimputáveis os procedimentos afetos aos imputáveis;
7. No caso de Furto de Coisa Comum não esclarecer ao ofendido que ele pode exercer o
direito de representar no prazo de 06 (seis) meses, a contar da data do fato, sendo certo que
após tal prazo, seu silêncio acarretará na extinção da punibilidade;
8. Não preservar o local do crime, deixando de cuidar para que não se alterem suas
condições;
9. Não arrolar as testemunhas do fato.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Constituição Federal 1988;
• Lei 9.099/95;
• Código de Processo Penal;
• Código Penal;
• Lei nº 8.069/90;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 030
NOME DO PROCESSO: Crime de Roubo
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência ao crime de Roubo
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta, junto ao CIOSP, do maior número de dados sobre a ocorrência;
2. Constatação de infratores no local;
3. Verificar se há reféns;
4. Comunicar a Polícia Civil quando o autor não for identificado ou estiver foragido;
5. Aproximação e cerco do local;
6. Se criança ou adolescente forem vítimas de delito ou contravenção penal, acionar o
Conselho Tutelar, na impossibilidade dos pais ou responsável não puder se fazer presente no
local.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
PROCEDIMENTO:
1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
2. Roubo de coisa comum:
2.1.1. Caso não haja flagrante, encaminhar a vítima à delegacia mais próxima.
2.1.2. Caso haja flagrante, aproximar-se do(s) suspeito(s) dentro dos princípios da
abordagem policial, observar se ele está armado;
2.1.3. Identificar o abordado e realizar consulta via CIOSP;
2.1.4. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se houver;
2.1.5. Encaminhar a vítima e o suspeito para a delegacia mais próxima;
2.1.6. Finalizar a ocorrência, informando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do
protocolo;

2.2 Roubo de veículo automotor:

2.2.1. Caso não haja flagrante, encaminhar a vítima à delegacia mais próxima e informar o
maior número de dados do veículo ao CIOSP;
2.2.2. Caso haja flagrante, manter acompanhamento tático, caso necessário, e passar
informações do veículo ao CIOSP;
2.2.3. Solicitar reforço, caso necessário;
2.2.4. Após neutralizar o perigo e recuperar o carro, encaminhar os envolvidos a delegacia
mais próxima, juntamente com o veículo apreendido;
2.2.5. Fazer a entrega do veículo à delegacia, mediante recibo do objeto apreendido;
2.2.6. Finalizar a ocorrência, informando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do
protocolo;

2.3 Roubo a Estabelecimento ou residência:

2.3.1. Caso não haja flagrante, encaminhar a vítima à delegacia mais próxima;
2.3.2. Caso haja flagrante, aproximar-se do(s) suspeito(s) dentro dos princípios da
abordagem policial, observar se está armado;
2.3.3. Identificar o abordado e realizar consulta via CIOSP;
2.3.4. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se houver;
2.3.5. Encaminhar a vítima e o suspeito para a delegacia mais próxima;
2.3.6. Finalizar a ocorrência, informando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do
protocolo;

2.4 Roubo a Banco:

2.5.1. Caso não haja flagrante, comunicar a Polícia Civil;


2.5.2. Caso haja flagrante, manter distância de segurança e acionar o CIOSP para solicitar
reforço de equipe especializada;
2.5.3. Acionar a Polícia Civil especializada.
2.5.4. Manter contato com CIOSP para informar atualizações da situação;
2.5.5. Após o perigo neutralizado, encaminhar possíveis envolvidos à delegacia mais
próxima;
2.5.6. Finalizar a ocorrência, informando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do
protocolo;

2.7. Roubo a ônibus:

2.7.1. Caso não haja flagrante, encaminhar a vítima à delegacia mais próxima;
2.7.2. Caso haja flagrante, aproximar-se do(s) suspeito(s) dentro dos princípios da
abordagem policial, observar se está armado;
2.7.3. Identificar o abordado e realizar consulta via CIOSP;
2.7.4. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se houver;
2.7.5. Encaminhar a vítima e o suspeito para a delegacia mais próxima;
2.7.6. Finalizar a ocorrência, informando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do
protocolo

3. OBSERVAÇÕES:

3.1 Roubo realizado com emprego de arma de fogo:


3.1.1. Apreender a arma de fogo e realizar consulta sobre o seu registro, a fim de identificar
o responsável pelo armamento;
3.1.2. Realizar o desmuniciamento do armamento, para que seja feita a entrega da arma fria
e aberta;
3.1.3. Realizar a entrega do armamento e eventuais munições à delegacia, mediante recibo
do objeto apreendido;
3.1.4. Constar no ROP as informações referentes à arma, como modelo, cor, número de série
e, se possível, o responsável constante no registro;
3.1.5.. Consignar no ROP, as informações realizadas, finalizando a ocorrência, informando o
desfecho ao CIOSP e solicitando o número do protocolo.

3.2. Roubo com destruição ou rompimento do obstáculo:


3.2.1. Realizar o isolamento e preservação do local, para que seja realizada a perícia no
obstáculo rompido ou destruído;
3.2.2. Na impossibilidade da realização de perícia no obstáculo rompido ou destruído pela
instituição competente, registrar no ROP as condições que foram encontradas o obstáculo
rompido ou destruído;
3.2.3. Consignar no ROP, as informações realizadas, finalizando a ocorrência, informando o
desfecho ao CIOSP e solicitando o número do protocolo.

3.3. Se resulta em lesão corporal de natureza grave:


3.3.1. Realizar a prestação de socorro à vítima que se encontra em estado grave, seja a
conduzindo ao hospital, seja solicitando apoio da SAMU;
3.3.2. Tentar identificar a vítima e entrar em contato com familiares, lhes orientado sobre o
procedimento que será adotado;
3.3.3. Se a vítima estiver consciente, colher o máximo de informações possíveis, e tentar
identificar eventuais testemunhas;
3.3.4. Consignar no ROP, as informações realizadas, finalizando a ocorrência, informando o
desfecho ao CIOSP e solicitando o número do protocolo;

3.4. Roubo envolvendo artefato explosivo ou similar:


3.4.1. Realizar o isolamento e preservação do local, para que não seja adotada alguma
conduta descuidada com o explosivo;
3.4.2. Solicitar apoio do CIOE, para que possa realizar o manuseio do explosivo;
3.4.3. Consignar no ROP, as informações realizadas, finalizando a ocorrência, informando o
desfecho ao CIOSP e solicitando o número do protocolo;

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados da ética, da probidade e da impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do suspeito seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária para a contenção da ação agressora;
4. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência;
5. Recuperar os bens da vítima e realizar a sua restituição, após os procedimentos
cabíveis, a fim de diminuir os prejuízos decorrentes da infração penal.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Proceder à abordagem policial;
2. Disparar a arma de fogo nos casos de legítima defesa, onde houver agressão letal ou
potencial de agressor contra os policiais ou terceiros;
3. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao
uso de algemas;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal;
• Código Processo Penal;
• Constituição Federal;
• Súmula Vinculante nº 11.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 031
NOME DO PROCESSO: Recusar-se a saldar dívida
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de recusa de pagamento de dívida
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados da ocorrência;
2. Identificação do suposto responsável;
3. Identificar se o suposto autor possui meios para pagar, mas se recusa a tal, ou se não
possui meios, pois o crime só se configura nesta última hipótese;
4. Adoção das providências legais.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Dirigir-se ao local do crime (restaurante, hotel ou veículo de transporte);
2. Proceder com a identificação dos cidadãos envolvidos, principalmente o solicitante,
para que este indique o suposto autor;
3. Explicar ao suposto autor que realizar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou
utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o pagamento configura
crime, conforme art. 176 do CP;
4. Explicar que, caso a dívida seja paga, não estará configurado crime;
5. Caso o autor não quite a dívida, por não possuir meios para tal, lavrar o Termo
Circunstanciado de Ocorrência;
6. Nos casos envolvendo vítimas de grupos vulneráveis (idosos, crianças,
mulheres, portador de necessidade especial, comunidade LGBT), finalizar a ocorrência na
Delegacia especializada;
7. Em se tratando de ato infracional, conduzi-lo a delegacia especializada.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária para a contenção da ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final da ocorrência seja lavrado TCO e seu desfecho informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso o crime esteja configurado, a ação penal do crime é privada e depende da


manifestação de interesse da vítima em formalizar os fatos; caso a vítima manifeste este
interesse, a guarnição deverá lavrar o TCO;
2. Caso a vítima não manifeste o interesse em formalizar os fatos, a guarnição deverá
registrar em ROP.

POSSIBILIDADES DE ERROS
• Deixar de identificar corretamente a configuração do crime: se o autor possuía meios
de pagar, mas se recusa, por exemplo, por discordar do valor, não há crime; este só estará
configurado se o autor, sabendo que não tinha meios de pagar, toma refeição, se hospeda ou
utiliza meio de transporte;
• Não executar corretamente o uso seletivo da força policial;
• Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
• Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando necessário de acordo
com a Súmula nº 11 do STF.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Súmula Vinculante nº 11 do STF;
• Art. 176 do Código Penal;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 032
NOME DO PROCESSO: Extorsão mediante sequestro
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de Extorsão mediante sequestro
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento para o local da ocorrência.
2. Contato com o solicitante.
3. Identificação do local e isolamento de área.
4. Contato com o público presente para isolamento do local.
5. Primeiro contato com o tomador de refém.
6. Negociação.
7. Liberação de refém ou vítima.
8. Rendição do autor.
9. Condução.
10. Apresentação.
11. Preservação do local de crime.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
A. AÇÕES PRELIMINARES
1. Conhecimento da ocorrência;
2. Contato com o autor do crime, em caso de recebimento de chamada dele destinada a
extorquir a família da pessoa sequestrada;
3. Em caso de contato feito, diretamente pelo autor do crime com a polícia, efetuar a
classificação da prioridade da ocorrência;
4. Classificação da prioridade da ocorrência;
5. Classificar a ocorrência, de acordo com o nível de alerta, para priorização de
atendimento por parte dos despachantes. Sendo classificado como ALERTA GERAL toda
ocorrência de natureza grave, em andamento, que exige empenho imediato e ALERTA
NORMAL para ocorrências que podem ter atendimento ordinário;
6. Ocorrendo dúvidas quanto à classificação da ocorrência, despachá-la como “urgente”;
7. Deslocamento para o local da ocorrência;
8. Chegada ao local da ocorrência;
9. Se certificar de que está na posse do maior número de dados possíveis que ensejem as
condições previstas em lei, para a entrada sem a necessidade de mandado judicial, ou seja,
flagrante delito ou sua iminência, bem como, situação de risco de catástrofe, acidente grave
ou estado de necessidade;
10. Conter a crise no local, evitando que outras pessoas sejam vítimas e que o ambiente
crítico seja ampliado;
11. Comunicar o COPOM sobre a situação e providências já adotadas, solicitando a
presença do Superior, da tropa especializada para apoio e de uma ambulância;
12. Se houver necessidade de deslocamento do BOPE, este deve ser referendado pelo Cmt
Geral ou Cmt do CPC;
13. Antes de se aproximar de qualquer edifício, adquirir o máximo de conhecimento
possível sobre o local, tal como: nº de moradores, existência de escadas, saída pelos fundos,
etc.;
14. Definir os perímetros táticos e isolar o perímetro interior e o perímetro exterior;

15. Efetuar o cerco ao local, de forma a não impor riscos para os policiais ali presentes;
16. Deixar uma via de escoamento emergencial na zona de segurança;
17. Acautelar-se antes de adentrar no compartimento, olhando rapidamente e não ficando
exposto desnecessária e inseguramente;
18. Coletar informações sobre a crise, objetivando saber quantas pessoas estão dentro do
ponto crítico, quantos autores, quantas vítimas ou reféns, armamento existente, presença de
explosivos, estado de saúde das pessoas, se houve disparo de arma de fogo, se alguma pessoa
conseguiu sair do local, quem são os autores, qual a motivação substantiva que deu causa a
crise e outras informações importantes para o processo de negociação;
19. Arrolamento de testemunhas;
20. Aguardar a chegada do negociador especialista para a resolução da crise, bem como
do Gerente de Crise;
21. Comunicar a equipe, quando necessário, para providenciar assistência médica e/ou
psicológica, à vítima;
22. Avaliação, pela equipe de saúde multidisciplinar, dos estados físico e mental da
vítima;
23. Condução da(s) parte(s) a Delegacia de Polícia competente;
24. Apresentação da ocorrência na Delegacia de Polícia competente;
25. Encerramento da ocorrência, com informação do respectivo desfecho ao CIOSP.

B. NEGOCIAÇÃO DE EMERGÊNCIA

1. Em caso de extrema necessidade, por exigência e insistência dos tomadores de reféns,


iniciar a negociação;
2. A negociação, neste caso, será uma negociação de emergência, esperando a chegada
do reforço do negociador profissional e obedecerá alguns critérios técnicos básicos;
3. Falar com os captores sempre detrás de uma cobertura (construção, escudo balístico,
árvore, carro, etc.);
4. Se houver mais de um delinquente, evitar falar com todos, dirija-se se possível àquele
que apresenta ser o líder ou chefe do bando;
5. Evitar falar com os perpetradores através de um refém;
6. Procurar em todas as afirmações tentar acalmar os ânimos;
7. Deixar o captor falar à vontade, mesmo que faça insultos, e agressões verbais. Os
ânimos exaltados são comuns nas primeiras horas do incidente;
8. Anotar toda exigência dos perpetradores, apontando horário e detalhes;
9. Não dar ordens aos delinqüentes, e nunca discutir com os mesmos;
10. Não permitir a entrada de armas, colete balístico, carregadores e munições, telefone
celular, etc., ou todo elemento que possa aumentar o potencial da crise;
11. Não oferecer nada e não permitir a troca de refém;
12. Não mentir, pois uma mentira pode custar à vida de alguém;
13. Não utilizar a palavra “refém” para se referir às pessoas que estão em poder dos
marginais.
Utiliza-se temos como “pessoas inocentes”, “senhoras”, “senhores”, “jovens”;
14. Evitar usar palavras como: “cadeia”, “morte”, “prisão”, ”pena”, “rendição”, e outras
que
fazem lembrar aspectos negativos da vida do delinquente;
15. Não permitir que nenhuma pessoa, familiar, amigo, jornalista, fotógrafo, advogado,
etc, fale com o delinquente;
16. Não tomar decisão sobre exigências em processo de negociação;
17. Esclarecer ao perpetrador que você está fazendo uma negociação de emergência e não
tem poder decisório;
18. Ganhar tempo em todas as situações possíveis.

C. RITUAL DE RENDIÇÃO

1. Caso o perpetrador queira liberar o refém e se entregar, coordene o ritual de rendição,


de maneira tranqüila e sequencial;
2. Avisar o policiamento presente que haverá a saída dos reféns e posteriormente à saída
dos captores desarmados;
3. Orientar os captores que eles irão ver fora do ponto crítico vários policiais armados,
porém não devem se preocupar que não haverá nenhuma violência contra os mesmos;
4. Combinar a saída dos reféns com as mãos sobre as cabeças, uma pessoa de cada vez;
5. Cada refém que sair, a equipe policial deverá submetê-lo a uma busca pessoal, coletar
todos os dados e informações necessárias para os esclarecimentos sobre tal pessoa, se é autor
ou vítima;
6. Após a saída do último refém, depois de todo o cenário estar devidamente preparado,
os autores deverão deixar suas armas no solo, preferencialmente às vistas da polícia e sair um
a um, lentamente, sem movimentos bruscos e com as mãos sobre a cabeça, deslocando até um
ponto determinado para as devidas buscas e colocação de algemas;

C. MEDIDAS POSTERIORES

1. Uma vez liberado os reféns, presos os autores e colocados em viatura policial, fazer
uma varredura no ponto crítico;
2. Evitar expor as vítimas e reféns à imprensa;
3. Conduzir todos os elementos necessários ao flagrante para a Repartição Pública
Pertinente;
4. Manter o local da crise isolado para as devidas perícias técnicas;
5. Prestar a devida assistência médica às vítimas, se necessário;
6. Elaborar o respectivo relatório da ocorrência de crise;

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que toda a ação seja coordenada, de forma que os policiais envolvidos saibam onde e
como atuar.
2. Colher qualquer material que venha a ser elemento de convicção no devido processo
legal.
3. Que os objetivos da negociação sejam alcançados, sendo preservada a vida da vítima,
evitando-se a extorsão, se possível, bem como se aplicando a lei penal.
4. Que o primeiro interventor possa organizar o cenário de operações de forma que
facilite a resolução da crise de maneira eficiente por parte do profissional de negociação.
5. Que a crise seja contida em menor tempo possível, evitando que se espalhe para
outros pontos e que outras pessoas sejam tomadas também como reféns;
6. Que o isolamento seja feito obedecendo aos perímetros de segurança, dentro das
técnicas que possibilitem a atuação eficiente do comitê de Gerenciamento de Crise, do
negociador ou equipe de negociador, do grupo tático, das equipes de apoio e da tropa de
isolamento;
7. Que o isolamento mantenha fora da zona de segurança os curiosos, policiais de folga,
familiares, amigos e imprensa;
8. Que o primeiro interventor aplique as técnicas adequadas a fim de garantir a execução
de um trabalho doutrinário profissional que solucione a crise de maneira aceitável;
9. Que todo PM esteja apto a execução de tais procedimentos;
10. Que as ações dos policiais sejam, em todos os momentos, pautadas pelas normas
infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de suas
ações;
11. Que o nome “POLÍCIA MILITAR” seja a primeira expressão a ser ouvida por
qualquer
solicitante em qualquer lugar do Estado.
12. Que o solicitante saiba para onde ligou e consiga entender claramente o atendente,
evitando repetições e perda de tempo.
13. Que o atendente tenha uma noção prévia do que esta acontecendo, e quais as possíveis
medidas a serem tomadas.
14. Fazer com que o solicitante sinta que a Polícia Militar, através do atendente,
reconhece a importância de sua chamada e da necessidade de solucioná-la da melhor e mais
rápida forma possível.
15. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo
consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Não sendo possível conter a crise em um único ambiente, aumentar o isolamento
externo e solicitar apoio imediato da tropa especializada.
3. Caso o captor apresente sinais de alto nível de stress e grande descontrole emocional,
que aumente o potencial de risco da ocorrência, além de pedir apoio da tropa especializada,
solicitar a presença de um psicólogo.
4. Definir um local específico fora do perímetro externo para a instalação da imprensa.
5. Caso algum policial se exceda na ação, corrigi-lo prontamente.
6. Caso algum policial esteja alheio ao serviço, alertá-lo imediatamente.
7. Não permitir aglomerações junto a portas, janelas ou escadas.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Demorar muito para empreender deslocamento para o local da ocorrência.
2. Não manter contato com o solicitante ou deixar de aplicar as recomendações, em caso
de negociação de emergência.
3. Contenção da crise no ambiente específico.
4. Não promover o isolamento do local.
5. Deixar de seguir as normas respectivas, no primeiro contato com o tomador de refém.
6. Não usar adequadamente as técnicas de negociação.
7. Prejudicar a liberação de refém ou vítima.
8. Falta de habilidade na condução dos trabalhos.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Doutrina do FBI – Gerenciamento de Crise;
• Doutrina do ENEP (Polícia de La Província de Córdoba – Argentina);
• Art. 29, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro;
• Art. 78, do Código Tributário Nacional;
• Art. 159, §§1º ao 4º, do Código de Processo Penal;
• Art. 3º, do Código Civil;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 033
NOME DO PROCESSO: Receptação
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência do crime de Receptação
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Coleta de dados da ocorrência


2. Identificação do suposto responsável
3. Identificar se o(s) bem(s) em questão possuem indícios de serem produtos de crime
4. Adoção das providências legais

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Dirigir-se ao local do crime;


2. Proceder com a identificação dos cidadãos envolvidos, verificando antecedentes e se
há ou não mandados de prisão;
3. Buscar identificar se há indícios de que os bens envolvidos na ocorrência podem ser
produtos de crime;
4. Conduzir acusado(s), vítima(s), testemunha(s) e material do crime à delegacia para as
providencias legais;
5. Na falta do acusado do delito, conduzir a vítima para a delegacia para confecção de
BO;
6. Nos casos envolvendo vítimas de grupos vulneráveis (idosos, crianças, mulheres,
portador de necessidade especial, comunidade LGBT), finalizar a ocorrência na Delegacia
especializada;
7. Em se tratando de ato infracional, conduzir o menor a uma delegacia especializada.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final, da ocorrência seja lavrado TCO e seu desfecho informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime;
2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
3. Proceder à abordagem policial;
4. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao
uso de algemas;
5. Identificar vítimas que sejam parte de grupos vulneráveis.
6. Se o suposto autor comprovar ser o proprietário do bem não haverá o crime de
receptação;

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Conduzir indevidamente o legítimo proprietário do bem;
2. Não conduzir, quando devido, o autor do crime de receptação;
3. Não executar corretamente o uso seletivo da força policial;
4. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
5. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando necessário.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Súmula Vinculante nº 11 do STF;
• Art. 180 do Código Penal;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 034
NOME DO PROCESSO: Esbulho Possessório
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência envolvendo esbulho possessório
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar conhecimento do início dos fatos e verificar os indícios da prática do crime;


2. Identificar e avaliar o número de pessoas envolvidas na ocorrência, inclusive o
responsável;
3. Identificar quem é o proprietário através da apresentação da escritura do imóvel ou de
outro documento equivalente;
4. Identificar se a invasão ocorreu em propriedade particular e houve violência na prática
do crime, para fins de procedência mediante queixa;
5. Cessar a conduta criminosa que gerou a ocorrência.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Identificar as pessoas envolvidas na ocorrência;


2. Analisar se o crime de esbulho possessório ocorreu com violência ou grave ameaça a
pessoa ou mediante concurso de mais de duas pessoas;
3. Identificar o autor;
4. Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver;
5. Lavrar o ROP-COP;
6. Se o autor é criança ou adolescente confeccionar o ROP-PF/AM;
7. Perguntar se o autor assume o compromisso de comparecer em juízo;
8. Se o autor compromete-se a comparecer em juízo, lavrar o ROP-TCO;
9. Se o autor não se compromete a comparecer em juízo, informar o deslocamento e
conduzir o autor à DELEGACIA;
10. Lavrar ROP-PF/AM.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que cesse a conduta criminosa;


2. Que seja mantida a segurança de todos os envolvidos;
3. Que sejam aplicadas as medidas cabíveis;
4. Que o policial seja ágil em suas decisões.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso haja pessoas feridas na ocorrência, providenciar socorro;


2. Caso a ação penal do crime de esbulho possessório seja mediante queixa e a vítima
manifeste interesse de formalizar os fatos, a polícia deverá conduzir as partes à autoridade
competente e lavrará o ROP pertinente;
3. Caso a ação penal do crime de esbulho possessório seja mediante queixa e a vítima
não manifeste interesse de formalizar os fatos, a polícia deverá lavrar o ROP-COP.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Adotar medidas inadequadas ou incompatíveis no atendimento da ocorrência;


2. Não realizar a intervenção policial;
3. Permitir que a ocorrência se agrave;
4. Conduzir as pessoas envolvidas na ocorrência sem ter identificado a vítima.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

1. Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/40);


• Código de Processo Penal (Decreto-Lei n° 3.689/41);
• Constituição Federal;
• Lei do Juizado Especial Criminal (Lei nº 9.099/95).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 035
NOME DO PROCESSO: Extorsão
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de Extorsão
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar


vigente no tocante ao tema;
2. Falta de manutenção no armamento utilizado ou realização de forma precária;
3. Ausência ou defasagem de educação continuada em prática de tiro policial e técnicas
de abordagem.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

B. DENÚNCIA DO COMETIMENTO DO CRIME DE EXTORSÃO:

1. Aproximar-se do suspeito dentro dos princípios da abordagem policial;


2. Solicitar a identificação do abordado;
3. Identificar a suposta vítima e solicitar mais informações;
4. Caso o suspeito esteja armado, retirar a arma sob sua custódia e proceder com a
verificação da sua regularidade. Caso não apresente porte ou registro, deve ser observada a
Súmula Vinculante nº 11 e algemar o suspeito, que já será conduzido pelo crime de porte
ilegal de arma de fogo;
5. Caso o suspeito tenha cometido o crime de extorsão sem o uso de arma de fogo, deve
ser encaminhado à delegacia junto com a vítima para que seja feito o registro da situação;
6. Na falta do acusado pelo delito, conduzir a vítima à Delegacia para registro da
ocorrência;
7. Finalizar a ocorrência, informando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do
protocolo.

C. FLAGRANTE DO COMETIMENTO DO CRIME DE EXTORSÃO:

1. Abrigar-se e iniciar a verbalização conforme os procedimentos de abordagem e


posicionando o armamento na posição mais segura para os policiais;
2. Deve ser feita a busca pessoal, desarmando o abordado, se assim o tiver;
3. Caso o agressor desobedeça aos comandos do policiamento e atente contra a vida do
policial ou de outrem, deve o policial responder com disparos de arma de fogo atuando em
legitima defesa. Após os disparos, verificar se o objetivo de cessar a injusta agressão foi
alcançado, do contrário, realizar novo ciclo até que a agressão letal cesse;
4. Caso o agressor seja alvejado, deve ser socorrido para a emergência mais próxima,
tendo sua arma e demais instrumentos do crime recolhidos e apresentados na Delegacia de
Polícia onde a ocorrência será registrada;
5. Ficando o agressor internado, deve ser dada ciência ao CIOSP para que este
providencie a custódia;
6. Para o socorro do agressor, o policial militar, antes de tal procedimento, deve se
certificar que não há agressão letal atual ou iminente por parte de outros infratores;
7. No caso do confronto com o agressor resultar em ferimento a transeunte, o policial
militar deve socorrer a vítima de imediato e tomar as mesmas cautelas descritas no item 6;

8. No caso do confronto policial militar, for alvejado algum policial, deve ser priorizado
seu socorro, solicitando apoio de outras viaturas ao CIOSP e, dependendo do local, pode ser
solicitado socorro via helicóptero do GTA;
9. Após as formalizações na delegacia, finalizar a ocorrência, informando o desfecho ao
CIOSP e solicitando o número do protocolo.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária para a contenção da ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
6. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Proceder à abordagem policial;


2. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial do agressor
contra os policiais ou terceiros;
3. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao
uso de algemas;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal;
• Súmula Vinculante nº 11.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 036
NOME DO PROCESSO: Apropriação Indébita
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de apropriação indébita
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;


2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito (se tentado
ou consumado);
3. Distinguir o crime de apropriação indébita previsto no Código Penal dos crimes de
apropriação indébita previstos em leis especiais;
4. Preservar o local do crime;
5. Realizar a prisão e condução do autor do fato;
6. Comunicar a Polícia Civil quando o autor não for identificado ou estiver foragido;
7. Fazer o levantamento do dano praticado, no sentido de confirmar a materialidade do
delito.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Ter ciência de que apropriar-se de coisa achada também é crime de acordo com o
inciso II do art. 169 do CP;
3. Ter ciência de que a tentativa é admissível (Ex.: tentar vender a coisa indevidamente
apropriada).
4. Identificar os envolvidos: Se há criança ou adolescente envolvidos; Se há idoso ou
pessoa portadora de necessidades especiais envolvidos; Se o autor está em fuga, proceder à
tentativa de identificação e captura; Se o autor está foragido, acionar a Polícia Civil.
5. Identificar o tipo de apropriação indébita;
6. Conduzir acusado(s), vítimas(s) e testemunha(s) à delegacia para as providências
legais (no caso de criança ou adolescente envolvidos, conduzi-los à delegacia especializada);
7. Apreender os objetos indevidamente apropriados e também apresentá-los na
delegacia; Confeccionar ROP e Auto de Resistência, se for o caso;
8. Lavrar TCO no caso de apropriação indébita de coisa achada, tesouro ou havida por
erro, caso fortuito ou força da natureza;
9. Informar ao CIOSP acerca do término da ocorrência e demais informações
necessárias.
10. Se a apropriação indébita for previdenciária: Conduzir acusado(s), vítima(s) e
testemunha(s) à Polícia Federal; Confeccionar ROP e Auto de Resistência, se for o caso;
11. Informar ao CIOSP acerca do término da ocorrência e demais informações
necessárias.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida dos agressores seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como quais procedimentos resolutivos deve adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Havendo suspeita de que os envolvidos se encontram armados, adotar as providências


no sentido de desarmá-los, observando sempre o uso progressivo da força (Portaria
Interministerial nº 4226/2010-MJ);
2. Em caso de dúvida sobre a configuração do delito, conduzir assim mesmo à delegacia
e informar a situação ao CIOSP.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não avaliar corretamente a ocorrência;


2. Deixar de identificar algum (uns) do(s) envolvido(s);
3. Deixar de apreender os objetos envolvidos na ocorrência, inclusive os indevidamente
apropriados;
4. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
5. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante
seu atendimento;
6. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais ao invés de apaziguar os ânimos;
7. Agir inflexivelmente e/ou com truculência;
8. Ouvir os envolvidos e/ou testemunhas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Súmula Vinculante nº 11;


• Artigos 168, 168-A e 169 do Código Penal;
• Artigo 69 da Lei 9.099/95.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 037
NOME DO PROCESSO: Estelionato
PROCEDIMENTO: Atendimento a ocorrência do crime de Estelionato
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coletar o maior número e informações possíveis junto ao Ciosp;
2. Deslocamento para o local da ocorrência;
3. Chegada ao local da ocorrência;
4. Contato com supostas vítimas e estelionatário;
5. Retenção de possíveis bens ou valores obtidos em prejuízo da vítima;
6. Conversar com as testemunhas, se houver;
7. Conduzir todos à delegacia mais próxima, para realização dos procedimentos legais.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Avaliar o grau de risco;
2. Existindo fundada suspeita realizar busca pessoal nos envolvidos;
3. Coletar todas as informações disponíveis sobre a possível ocorrência;
4. Procurar não entrar em confronto e não aumentar o nível de estresse;
5. Encaminhar todos para a delegacia mais próxima, tanto em caso de consumação
quanto tentativa.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de transeuntes;

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado,
adotar a ação pertinente;

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Precipitar no uso da força;
2. Aumentar o estresse do infrator, levando-o a agressão contra as vítimas presentes ou a
si próprio;
3. Não reter possíveis bens ou valores obtidos de forma fraudulenta.
4. Caso envolva menor infrator, atenção redobrada quanto ao uso da força;
5. Se a vítima não tiver capacidade de autodeterminação, como a criança ou portador de
doença mental, o crime será o do art. 173 do CP. Se, no entanto, não tiver capacidade natural
de ser iludida, como, por exemplo, ébrio em estado de coma, o crime será o de furto.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Código penal: art. 171:
• Jurisprudência do dizer o direito:
• Doutrina de Rogério Sanches.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 038
NOME DO PROCESSO: Uso de Falsa Identidade.
PROCEDIMENTO: Atendimento a ocorrência do crime de Falsa Identidade
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Orientar o efetivo quanto a forma de atuação policial no caso de suspeita do crime de


falsa identidade, para o agente público não confundir este delito com o crime de falsidade
ideológica tipificado no art. 299 do CP ou com o crime de documento falso, previsto no
art.304 do CP, já que o resultado penal é diverso para cada delito supracitado.
2. Deixar de observar se o suspeito porta os documentos pessoais, caso porte o policial
deverá observar a origem do documento, data de expedição e sinais de adulteração aferindo
as informações junto aos bancos de dados cadastrais e junto ao CIOSP.
3. Não colher elementos de prova suficiente para configurar / tipificar o delito.
4. O possível nervosismo do agente ativo do delito no momento do flagrante.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Inicialmente, proceder à abordagem policial em caso de fundada suspeita.


2. Averiguar os documentos pessoais do suspeito – RG/CNH/CTPS – caso não esteja
com qualquer documento oficial o policial deverá entrar em contato com o CIOSP ou acessar
outra plataforma onde possa constar os dados pessoais do abordado para aferir às
informações prestadas por ele (perguntas necessárias para especificar o abordado no banco de
dados: nome do abordado, nome da genitora; local, ano e data de nascimento, número de
algum documento pessoal).
3. Se as informações prestadas pelo abordado não baterem com as cadastradas no
sistema e o mesmo não apresentar nenhum documento já estará configurado o delito de falsa
identidade tipificado no art. 307 do CP desde que o agente ativo tenha obtido vantagem em
proveito próprio ou alheio, ou causado dano a outrem.
4. No caso do policial entender que houve o cometimento do crime previsto no art. 307 o
mesmo poderá lavrar o TCO – já que trata-se de crime de menor potencial ofensivo - pegando
o depoimento das partes, qualificando todos os envolvidos e pegando o termo de
compromisso do autor do delito de comparecer à audiência no juizado especial criminal em
data futura.
5. Caso entenda que houve mais de um crime ou se o agente ativo do delito praticou
outra conduta mais grave, deverá o policial conduzir o infrator para delegacia de polícia mais
próxima, a fim de ser adotado os procedimentos legais cabíveis. Paralelo a isso, elaborar o
ROP informativo e gerar o número do procedimento junto ao CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela legislação
pátria.
2. Que seja dado continuidade ao serviço público de forma respeitosa e ordeira.
3. Que ao final de toda ocorrência seja realizado um ROP informativo e seu desfecho seja
repassado ao CIOSP;

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto aos procedimentos que envolvam crimes formais;
2. Que somente proceda à abordagem policial em caso de fundada suspeita;
3. Sempre consultar os dados do abordado junto aos órgãos públicos e bancos de dados
do Estado.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de observar a identificação e os antecedentes do suspeito;


2. Confundir os tipos legais;
3. Não conferir o documento do suspeito com as informações encontradas nos bancos de
dados oficias ou fornecidas pelo CIOSP.
4. Não observar as determinações legais ou fazer o que a lei não manda.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• “Art. 307 do Código Penal - atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para
obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem. ” A melhor
doutrina ensina que no artigo 307 o Código prevê uma forma de falsidade não mais
documental, nem mesmo material ou ideológica, mas pessoal: ilude alguém a respeito da
própria identidade ou da identidade de terceiro, para obter vantagem ou causar-lhe dano. Os
estudiosos asseveram que a modalidade de falso prevista no tipo não poderia mesmo incluir-
se entre as condutas constitutivas de falsidade documental, pois a conduta é diversa da
contrafação, adulteração ou inserção de inverdades em documento verdadeiro, mas de mentir
sobre suas próprias qualificações pessoais ou de terceiros.

• Assim como no caso do uso de documento falso, também na hipótese de falsa


identidade, o STF entende que há crime quando o agente, para não se incriminar, atribuir a si
uma identidade que não é sua. Essa questão já foi, inclusive, analisada pelo Pleno do STF em
regime de repercussão geral:
EMENTA CONSTITUCIONAL. PENAL. CRIME DE FALSA IDENTIDADE. ARTIGO
307 DO CÓDIGO PENAL. ATRIBUIÇÃO DE FALSA INDENTIDADE PERANTE
AUTORIDADE POLICIAL. ALEGAÇÃO DE AUTODEFESA. ARTIGO 5º, INCISO
LXIII, DA CONSTITUIÇÃO. MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL.
CONFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DA CORTE NO SENTIDO DA
IMPOSSIBILIDADE. TIPICIDADE DA CONDUTA CONFIGURADA.
O princípio constitucional da autodefesa (art. 5º, inciso LXIII, da CF/88) não alcança aquele
que atribui falsa identidade perante autoridade policial com o intento de ocultar maus
antecedentes, sendo, portanto, típica a conduta praticada pelo agente (art. 307 do CP). O tema
possui densidade constitucional e extrapola os limites subjetivos das partes. (RE 640139
RG, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, julgado em 22/09/2011, DJe-198 DIVULG 13-10-
2011 PUBLIC 14-10-2011 EMENT VOL-02607-05 PP-00885)
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL.
CONSTITUCIONAL E PENAL. CRIME DE FALSA IDENTIDADE. ART. 307 DO CP.
REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. JURISPRUDÊNCIA DO STF
REAFIRMADA. AGRAVO IMPROVIDO.
I – Inexistência de novos argumentos capazes de afastar as razões expendidas na decisão ora
atacada, que deve ser mantida.

II – O Plenário Virtual, ao analisar o RE 640.139/DF, reconheceu a repercussão geral do


tema versado nestes autos e, na ocasião, reafirmou a jurisprudência, já consolidada no sentido
de que comete o delito tipificado no art. 307 do Código Penal aquele que, conduzido perante
a autoridade policial, atribui a si falsa identidade com o intuito de ocultar seus
antecedentes.
III – Agravo regimental improvido. (RE 648223 AgR, Relator(a): Min.
RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 18/10/2011, DJe-211 DIVULG
04-11-2011 PUBLIC 07-11-2011 EMENT VOL-02620- 02 PP-00171).

3 - Em suma, atualmente, tanto o STF como o STJ (5ª Turma) entendem que a alegação de
autodefesa não serve para descaracterizar a prática dos delitos de falda identidade.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 039
NOME DO PROCESSO: Ato Obsceno
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de Ato Obsceno
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Constatação da ocorrência;
2. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;
3. Incompreensão da conduta definidora do crime;
4. Despreparo técnico de abordagens à pessoa;
5. Identificação do envolvimento de vulneráveis.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

D. PROCEDIMENTO:

1. Recebimento da ocorrência via CIOSP ou constatar em patrulhamento;


2. Uso de equipamentos de proteção individual;
3. Dirigir-se ao local do crime;
4. Proceder com a abordagem e posterior identificação dos cidadãos envolvidos;
5. Solicitar apoio, se necessário;
6. Identificar testemunhas;
7. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência;
8. Caso o crime tenha sido praticado por menor (ato infracional), encaminhar os
envolvidos à delegacia especializada;

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
2. Que sejam protegidos a incolumidade pessoal, a honra, a integridade física e moral
dos policiais e de terceiros;
3. Que a integridade física e moral, bem como os direitos do agressor sejam
resguardados, utilizando das técnicas policiais e o uso seletivo da força para a contenção da
ação agressora;
4. Que ao final, toda ocorrência seja informada ao CIOSP;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime, principalmente diferenciando as
condutas dos crimes;
2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
3. Proceder à abordagem policial;
4. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas;

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não identificar a conduta caracterizadora dos crimes em tela;


2. Estar ciente da situação flagrancial;
3. Executar corretamente o uso seletivo da força policial;
4. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
5. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando necessário.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 5º da Constituição Federal;


• Artigos 233 da Lei de Contravenções Penais;
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha);
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força);
• Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 040
NOME DO PROCESSO: Perturbação do Trabalho ou Sossego Alheios
PROCEDIMENTO: Atendimento à Ocorrência de Perturbação do Trabalho ou
Sossego Alheios
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Observar a segurança da equipe policial no atendimento à ocorrência com


aglomeração de pessoas;
2. Verificar se o Município possui legislação que regula dias, horários e locais, para o
exercício de determinadas atividades (obra, festas, espetáculos), devendo esta norma servir de
consulta nos casos mais específicos para adoção da ação policial, mas sua existência não
impede a configuração do delito;
3. Distinguir o delito de Perturbação do Sossego Alheio do delito de Poluição Sonora,
previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei n° 9.605/98, Art. 54), e regulado pela Resolução
n° 001/90 do CONAMA, referente à NBR 10.151/2000;
4. Percepção de quem são os infratores envolvidos na ocorrência;
5. Ambientes com indivíduos embriagados ou usuários de substâncias entorpecentes
ilícitas;
6. Caso o local esteja com aglomeração, recomenda-se pedir apoio de outra(s) VTR(s).

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Identificar as vítimas/solicitantes procedendo suas qualificações no Termo


Circunstanciado de Ocorrência (T.C.O.), ou, em caso de negativa desses e constatação do fato
pela GU, fazer constar seus dados (nome e telefone) no histórico da ocorrência;

2. Identificar o autor;
a) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo:

(1) Lavrar o TCO, relatando no histórico narrativa circunstanciada da constatação do fato


pela GU;
(2) Colher o compromisso do autor de comparecimento em juízo;
(3) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da contravenção;
(4) Lavrar termo de apreensão ou de depósito.

b) Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo:


(1) Prender o autor;
(2) Informar ao CIOSP o deslocamento para a Delegacia de Polícia;
(3) Lavrar APFD.

3. Nos casos que envolvam som automotivo, não sendo possível remover o som
ou aparelhos de sonorização no local:
1) Apreender o veículo como objeto da contravenção penal e consignar no TCO, de
acordo com as providências policiais anteriores;
2) Informar ao autor que poderá, mediante requerimento formal ao Oficial
Comandante da OPM, solicitar a liberação do veículo, desde que mantenha os equipamentos
de som ou aparelhos de sonorização em depósito na OPM como instrumento do delito;
3) Autuar pela infração do Art. 228 do CTB;

4) Sendo adotada a medida administrativa de apreensão ou remoção do veículo,


remover o veículo ao depósito conveniado pelo DETRAN.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. A contravenção penal de perturbação do trabalho ou do sossego alheios (Ofendidos
perturbados em seu sossego ou trabalho por gritaria ou algazarra; por exercício de profissão
incômoda ou ruidosa; por abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; por barulho
produzido por animal de que o agente tem a guarda), necessita de dois ou mais ofendidos,
identificados, não necessariamente qualificados no registro de ocorrência policial;
4. Se, na contravenção de perturbação do trabalho e sossego alheio, os ofendidos não são
identificados, pode-se confirmar a existência da solicitação de atendimento junto ao CIOSP;
5. Os ofendidos, para a contravenção do sossego e do trabalho alheios, não precisam
obrigatoriamente ser qualificados e arrolados como vítimas no Termo Circunstanciado de
Ocorrência. Os dados de identificação dos ofendidos podem ser colocados no histórico
policial, como testemunhas;
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina e a lei de Contravenções Penais.


2. Atuar sempre com superioridade numérica, se necessário solicitar apoio junto ao
CIOSP;
3. Ser objetivo e incisivo e sempre que possível fazer o procedimento que a lei requer.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Em caso de aglomeração, não pedir apoio.
2. Deixar de comunicar ao superior hierárquico e ao CIOSP a adoção das medidas
cabíveis
3. Tentar ``resolver a ocorrência no local´´.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Lei das Contravenções penais – Decreto-lei 3.688/41.
• Lei dos Juizados Especiais – Lei 9.099/95.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 041
NOME DO PROCESSO: Jogo de azar
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de Jogo de Azar
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada ao local;
2. Constatação da ocorrência;
3. Abordagem aos infratores;
4. Segurança da guarnição.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber a ocorrência do CIOSP ou constatar em patrulhamento;
2. Proceder à abordagem conforme os princípios da técnica policial militar;
3. Determinar que os infratores se mantenham onde estão para que possam os integrantes
da guarnição identificar quem está envolvido na prática da infração penal;
4. Verificar se o comportamento dos envolvidos se adequa ao tipo penal de Jogo de
Azar;
5. Realizar a apreensão dos equipamentos e todos os bens utilizados na prática da
infração penal;
6. Proceder com a confecção do Termo Circunstanciado de Ocorrência, tendo como
fundamento o art. 50 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941- Lei das
Contravenções Penais;
7. Tratando-se de criança, até 12 (doze) anos de idade incompletos, esta deve ser
encaminhada ao Conselho Tutelar;
8. Caso seja infrator adolescente, de 12 (doze) anos de idade completos até 18 (dezoito)
anos incompletos, deve-se confeccionar o Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC),
juntamente com o termo de entrega ao responsável legal ou Conselho Tutelar. Não sendo
possível a feitura do BOC, deve o adolescente ser encaminhado à delegacia especializada;
9. As crianças e os adolescentes devem ser conduzidos no banco traseiro da viatura,
separados dos indivíduos infratores adultos;
10. Verificar necessidade de usar algemas, devendo ser empregada nos casos estritamente
expressos na Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal;

RESULTADOS ESPERADOS
1. Procedimento adequado da equipe policial na ocorrência;
2. Que os equipamentos utilizados na prática da infração penal sejam apreendidos;
3. Confecção do Relatório de Ocorrência Policial;

AÇÕES CORRETIVAS

1. A guarnição policial deve manter a atenção e a distância de segurança entre os


integrantes da equipe e o infrator;
2. Caso seja necessário o uso da força, deve a guarnição prestar socorro e conduzir ao
hospital sempre que necessário e após restabelecida a segurança da abordagem policial;
3. Tratando-se de ato infracional análogo a crime ou contravenção, a equipe policial
deve adotar procedimentos fundamentados pela Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente).

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de tomar medidas de segurança durante a abordagem;


2. Fazer uso indevido ou desproporcional da força;
3. Deixar de prestar o devido socorro ao infrator, caso haja ferimento ou lesão;
4. Quando houver criança ou adolescente em flagrante de ato infracional, deixar de
observar os procedimentos específicos;
5. Não confeccionar o Relatório de Ocorrência Policial devido;
6. Não observar os termos da Súmula Vinculante nº11 do STF;
7. Deixar de observar o que preconiza a Constituição Federal
8. Praticar ato que gere nulidade processual e ocasione em impunidade aos infratores.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/40);


• Código de Processo Penal (Decreto-Lei n° 3.689/41);
• Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n° 8.069/90);
• Lei do Juizado Especial Criminal (Lei nº 9.099/95).
• Decreto-Lei nº 3.688- Lei das Contravenções Penais;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 042
NOME DO PROCESSO: Ocorrência envolvendo fuga de presídio ou Delegacia
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de Fuga de presídio ou delegacia
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;


2. Verificar dados acerca da fuga (quantidade e grau de periculosidade dos envolvidos);
3. Dispensar tratamento específico quando envolver criança/adolescente;
4. Retardar a comunicação entre as Guarnições sobre o evento fuga;
5. Solicitar a presença da perícia em caso de dano contra o patrimônio público;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

E. PROCEDIMENTO:

1. Procurar, juntamente com o CIOSP, realizar um alerta geral;


2. Dirigir-se ( VTRs da área) ao local indicado pelo CIOSP (presídio ou delegacia),
analisando possíveis rotas de fuga a fim de realizar um cerco;
3. Proceder com o levantamento de dados dos envolvidos na fuga, tanto com o CIOSP
quanto com os plantões do presídio ou delegacia indicada;
4. Trocar informações com o GOPE - Grupo de Operações Penitenciárias, no caso de
fuga de presídio, uma vez que são os responsáveis por atividades de captura de presos, junto
ao sistema prisional;
5. A depender das informações colhidas juntos aos órgãos envolvidos, reforçar a
segurança das Guarnições redobrando a atenção, bem como aumentando o poder de fogo
(armas/munições);
6. Realizar buscas nas áreas próximas ou rotas de acesso ao estabelecimento prisional ou
delegacia;
7. Avisar para unidades de barreiras (municipal/estadual) sobre a situação de fuga;
8. Observar se há cometimento de crimes na zona quente (roubo de carros, celular etc)
como indicativo de pistas sobre os foragidos;
9. Caso encontrado(os) os empreendedores da fuga: cometendo crime, encaminhar para
Delegacia.
10. Encontrado(os) sem cometer crime: deve-se encaminhar para o IML e, em seguida,
para unidade da qual empreendeu fuga;

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida, a integridade física e moral, bem como os direitos do agressor sejam
resguardados, utilizando das técnicas policiais e o uso seletivo da força para a contenção de
possível ação agressora;
4. Que ao final, toda ocorrência seja informada ao CIOSP;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime, mormente no que tange o


conceito de domicílio;
2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
3. Proceder à abordagem policial;
4. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao
uso de algemas;

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de ir até a unidade da fuga;


2. Não manter a devida comunicação entre a unidades e órgãos envolvidos;
3. Achar que a fuga por si só representa crime;
4. Executar buscas sem o levantamento das informações essenciais (quantidade de
fugitivos, características físicas de identificação, local onde ocorreu, grau de periculosidade,
possíveis armas etc.);
5. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal, em caso de encontrá-los;
6. Deixar de algemar o infrator, quando necessário.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 5º, da Constituição Federal;


• Lei 7.210/1984 (Lei de Execução Penal;
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO -
Nº: 043
NOME DO PROCESSO: Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida
Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir,
gerando perigo de dano.
PROCEDIMENTO: Abordagem a veículo sob fundada suspeita
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Abordagem em via pública;


2. Verbalização e solicitação dos documentos C.N.H e C.R.L.V;
3. Desembarque dos abordados;
4. Busca Veicular e Pessoal;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
PESSOA INFRATORA DA LEI E/OU EM ATITUDE SUSPEITA DIRIGINDO VEÍCULO
AUTOMOTOR, EM VIA PÚBLICA, SEM A DEVIDA PERMISSÃO PARA DIRIGIR OU
HABILITAÇÃO OU, AINDA, SE CASSADO O DIREITO DE DIRIGIR, GERANDO
PERIGO DE DANO:

1. Posicionar a viatura de forma segura;


2. Abordar a pessoa e veículo em atitude suspeita;
3. Realizar busca pessoal detalhada;
4. Identificar o abordado e o veículo;
5. Executar a busca veicular;
6. Conduzir a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei à repartição policial competente;
7. Infração Administrativa - Aplicar multa e retenção do veículo até apresentação de
condutor habilitado;
8. Confeccionar R.O.P;
9. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias.

PESSOA INFRATORA DA LEI E/OU EM ATITUDE SUSPEITA DIRIGINDO VEÍCULO


AUTOMOTOR, EM VIA PÚBLICA, SEM A DEVIDA PERMISSÃO PARA DIRIGIR OU
HABILITAÇÃO OU, AINDA, SE CASSADO O DIREITO DE DIRIGIR

1. Posicionar a viatura de forma segura;


2. Abordar a pessoa e veículo em atitude suspeita;
3. Realizar busca pessoal detalhada;
4. Identificar o abordado e o veículo;
5. Executar a busca veicular;
6. Conduzir a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei a repartição policial competente;
7. Infração Administrativa - Aplicar multa e retenção do veículo até apresentação de
condutor habilitado;
8. Confeccionar R.O.P;
9. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia ou órgão competente e seu
desfecho informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo
consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Proceder à abordagem policial;
3. Atuar sempre coberto e abrigado durante uma resistência ativa;
4. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo), em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a abordagem;
5. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra o policiamento ou terceiros;
6. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao
uso de algemas;

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não autuar ou conduzir o autor por estar com habilitação ou permissão vencida;
2. Conduzir à Delegacia ou repartição competente por não estar com a habilitação ou
permissão para dirigir, porém tendo estas em dias noutro local, pois é simples infração
administrativa passível de multa e retenção do veículo até apresentação de condutor
habilitado;
3. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
4. Deixar de se abrigar ou reduzir a silhueta, em situação de resistência ativa;
5. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as
mãos para cima ou para baixo;
6. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e
iminente por parte do infrator;
7. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição
cooperativa;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Súmula 720 STF;
• LEI Nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – arts. 162 e 309;
• Decreto-lei nº 3.688, DE 3 de outubro de 1941 – art. 32
• (ADI) 5.637 – Possibilidade da Polícia Militar lavrar T.C.O - Sessão Virtual de
4.3.2022 a 11.3.2022.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 044
NOME DO PROCESSO: Direção Perigosa
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência ao crime de Direção Perigosa
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Constatação da ocorrência;
2. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;
3. Incompreensão da conduta definidora do crime;
4. Despreparo técnico de abordagens à pessoa;
5. Identificação do envolvimento de vulneráveis.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

F. PROCEDIMENTO:

1. Recebimento da ocorrência via CIOSP ou constatar em patrulhamento;


2. Uso de equipamentos de proteção individual;
3. Dirigir-se ao local do crime;
4. Proceder com a abordagem e posterior identificação dos cidadãos envolvidos;
5. Solicitar apoio, se necessário;
6. Identificar testemunhas;
7. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência;
8. Caso o crime tenha sido praticado por menor (ato infracional), encaminhar os
envolvidos à delegacia especializada;

G. ITENS SUPLEMENTARES:

1. Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC);


2. Talonário Físico ou Eletrônico para registro de Auto de Infração de Trânsito;
3. Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito – BOAT;
4. Termo de remoção veicular e/ou recolhimento de CRLV, termo de informação e/ou
recolhimento de documento de habilitação, termo de Constatação de Sinais de Alteração da
Capacidade Psicomotora (TCSACP) dentre outros;
5. Etilômetro;
6. Cones de sinalização, em quantidade suficiente;
7. Bastão sinalizador, fita de sinalização zebrada e tinta spray branca.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
2. Que sejam protegidos a incolumidade pessoal, a honra, a integridade física e moral
dos policiais, das vítimas e de terceiros;
3. Que a integridade física e moral, bem como os direitos do agressor sejam
resguardados, utilizando das técnicas policiais e o uso seletivo da força para a contenção da
ação agressora;
4. Que ao final, toda ocorrência seja informada ao CIOSP;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua atuação é
legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime, principalmente diferenciando as


condutas dos crimes;
2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
3. Proceder à abordagem policial;
4. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas;

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não identificar a conduta caracterizadora dos crimes em tela;


2. Não estar ciente da situação flagrancial;
3. Executar incorretamente o uso seletivo da força policial;
4. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
5. Deixar de algemar o infrator, quando necessário.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 5º da Constituição Federal;


• Artigo 308 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB;
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha);
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força);
• Art. 169 do Código de Processo Penal - CPP e Lei 5.970/1973;
• Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 045
NOME DO PROCESSO: Abalroamento/ Choque/ Capotamento/ Tombamento/
Acidente sem vitima
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de acidente de trânsito sem vítima
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1- Sinalização do acidente;
2- Verificar se há vítimas, se houver, acionar imediatamente o SAMU;
3- Lavratura do registro de ocorrência policial (ROP) / Boletim de ocorrência de acidente
de trânsito (BOAT).

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber, detalhadamente, a ocorrência do CIOSP ou constatar em patrulhamento;
2. Proceder à sinalização do local do acidente e acionar o Batalhão de Polícia Rodoviária
Estadual (BPRV), no caso de colisão com vítima(s) em rodovia estadual, ou Companhia de
Polícia de Trânsito (CPTRAN), tratando-se de via municipal;
3. Verificar o Estado das vítimas e demandar ao CIOSP para acionamento do Corpo de
Bombeiros Militar, SAMU, Perícia Técnica e IML, quando necessário;
4. A guarnição deve posicionar-se estrategicamente de forma segura, orientando o
trânsito local, de modo que o fluxo ocorra da melhor forma possível. Além disso, deve buscar
informações acerca do fato para subsidiar as autoridades que, porventura, assumam a
ocorrência;
5. Após a chegada da Unidade Policial de Trânsito responsável, a equipe policial deve
repassar as informações colhidas e, existindo necessidade, prestará o apoio devido. Não
havendo a demanda operacional, a guarnição local retornará ao policiamento ostensivo,
ficando a ocorrência sob a responsabilidade do BPRV ou da CPTRAN para a confecção dos
procedimentos de praxe;
6. Caso os eventos tenham vítima(s), o local deve ser devidamente isolado e sinalizado
pela guarnição até a chegada do IML, se vítima fatal, ou do SAMU, inexistindo o óbito;
7. Caso o(s) condutor(es) envolvido(s) nos eventos em análise estejam no local, a equipe
policial deve providenciar a realização do exame de alcoolemia e a consulta dos veículos e
pessoas envolvidas;
8. Se durante as diligências, a equipe policial identificar o cometimento de crime com
pena privativa de liberdade superior a dois anos, deverá conduzir o flagranteado à delegacia
de polícia mais próxima do local onde ocorreu a captura. Caso se trate de crime com pena
privativa de liberdade igual ou inferior a dois anos (menor potencial ofensivo) ou
contravenção penal, os policiais militares deverão lavrar o registro de ocorrência
policial/termo circunstanciado de ocorrência (ROP/TCO). Em qualquer situação, os direitos
do capturado, contidos no art. 5º, da Constituição Federal de 1988, devem ser respeitados;
9. Ao final de quaisquer dessas ocorrências, a guarnição deve proceder à confecção do
relatório de ocorrência policial (ROP)/ boletim de ocorrência de acidente de trânsito (BOAT);
10. Caso exista a necessidade de algemar algum indivíduo, a equipe policial deve
orientar-se pela Súmula vinculante nº11 e o Decreto 8858 de 26 de setembro de 2016.

RESULTADOS ESPERADOS
1- Que sejam evitados novos acidentes;
2- Que não se agrave as lesões da(s) vítima(s);
3- Que sejam adotadas as medidas administrativas ou penais, conforme o caso;
4- Que seja reestabelecida a fluidez do trânsito o mais breve possível.

AÇÕES CORRETIVAS
1- Caso o evento ocasione vítima ou envolva veículos oficiais, acionar a Polícia judiciária, a
Polícia Técnica e preservar o local;
2- Caso os veículos estejam na via pública prejudicando o tráfego e colocando em risco a
segurança de terceiros, a autoridade pública poderá autorizar a sua retirada.
3- Aplicar as medidas administrativas referentes às infrações que forem constatadas.
4- No caso em que ocorrer crime, encaminhar à delegacia de polícia civil mais próxima do
local onde ocorreu a captura do flagranteado ou lavrar o termo circunstanciado de ocorrência
(TCO) caso se trate de contravenção penal ou crime de menor potencial ofensivo.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1- Não adotar a devida cautela na prestação dos primeiros socorros e na sinalização do
isolamento da via.
2- Deixar de preencher os documentos necessários ao atendimento da solicitação, tais como;
boletim de ocorrência policial;
3- Permitir que pessoas alheias ao atendimento da ocorrência atrapalhem o trabalho dos
profissionais envolvidos no evento.
ESCLARECIMENTOS
Abalroamento: ocorre quando um veículo em movimento é apanhado lateralmente ou
transversalmente também em movimento;
Choque: é o impacto de um veículo contra uma estrutura ou obstáculo (poste, árvore, cerca,
muro
etc), inclusive outro veículo parado ou estacionado;
Capotamento: ocorre quando um veículo, em movimento, gira em qualquer sentido, ficando
com as rodas para cima, mesmo que momentaneamente.
Tombamento: ocorre quando um veículo, em movimento, fica lateralmente posicionado,
mesmo que momentaneamente;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 046
NOME DO PROCESSO: Colisão de trânsito com vítima(s)/atropelamento
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de colisão de trânsito com
vítima(s)/atropelamento
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Constatação da ocorrência;
2. Sinalização do local do acidente;
3. Prestação de socorro à(s) vítima(s);
4. Segurança da guarnição;
5. Lavratura do ROP.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber, detalhadamente, a ocorrência do CIOSP ou constatar em patrulhamento;
2. Proceder à sinalização do local do acidente e acionar o Batalhão de Polícia Rodoviária
Estadual (BPRv) no caso de colisão com vítima(s) em rodovia estadual, ou Companhia de
Polícia de Trânsito (CPtran), tratando-se de via municipal;
3. Verificar o estado das vítimas e demandar ao CIOSP para acionamento do Corpo de
Bombeiros Militar, Samu, Perícia Técnica e IML, quando necessário;
4. A guarnição deve posicionar-se estrategicamente de forma segura, orientando o
trânsito local, de modo que o fluxo ocorra da melhor forma possível. Além disso, deve buscar
informações acerca do fato para subsidiar as demais autoridades que, porventura, assumam a
ocorrência;
5. Após a chegada da Unidade Policial de Trânsito responsável, a equipe policial deve
repassar as informações colhidas e, existindo necessidade, prestará o apoio devido. Não
havendo a demanda operacional, a guarnição local retornará ao policiamento ostensivo,
ficando a ocorrência sob a responsabilidade do BPRV ou da CPtran para a confecção dos
procedimentos de praxe;
6. Tratando-se de atropelamento, o local deve ser devidamente isolado e sinalizado pela
guarnição até a chegada do IML, se vítima fatal, ou do SAMU, inexistindo o óbito;
7. Caso o condutor do veículo esteja no local, a equipe policial deve conduzi-lo à
delegacia para que seja registrada a ocorrência, devendo solicitar o apoio de outra guarnição
policial para auxiliá-la, observando, nesse caso, o exposto no art. 5º, LXIII e LXIV, da
Constituição Federal;
8. Ao final de quaisquer dessas ocorrências, a guarnição deve proceder à confecção do
Relatório de Ocorrência Policial (ROP);
9. A todo momento, caso exista a necessidade de algemar algum indivíduo, a equipe
deve orientar-se pela Súmula nº11 do Supremo Tribunal Federal (STF).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Comportamento adequado da equipe policial na ocorrência;
2. Correta e eficaz sinalização do local;
3. Agilidade no acionamento dos órgãos de socorro;
4. Confecção correta do Relatório de Ocorrência Policial (ROP).
AÇÕES CORRETIVAS

4. A guarnição policial deve evitar que populares tumultuem o local da colisão e/ou
atropelamento;
5. A sinalização deve ser feita, preferencialmente, com cones refletivos;

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de sinalizar o local da colisão/atropelamento;


2. Não acionar o socorro à(s) vítima(s);
3. Não confeccionar o Relatório de Ocorrência Policial (ROP);
4. Deixar de informar aos órgãos de trânsito;
5. Balizar o trânsito de forma incorreta;
6. Não observar os termos da Súmula nº11 do STF;
7. Deixar de agir conforme os termos da Constituição Federal de 1988.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso
em: 02 de abr. 2022. Art 5º (...)
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo- lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial.
• BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997- Código de Trânsito Brasileiro.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503compilado.htm. Acesso em:
28 de abr. 2022.
• Súmula Vinculante nº 11, in verbis:
“Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo
à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente
ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado”.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 047
NOME DO PROCESSO: Realização de Pegas/Rachas
PROCEDIMENTO: Abordagem a veículos em situação de Pegas/Rachas
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Manutenção da visibilidade do(s) veículo(s) acompanhado(s);


2. Escolha do local da abordagem;
3. Verbalização;
4. Desembarque do veículo pelos abordados;
5. Acompanhamento Policial;
6. Segurança dos Transeuntes em razão da ocorrência policial;
7. Condução dos veículos à repartição pública competente.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Identificar os veículos que estão realizando Rachas;


2. Solicitar apoio ao CIOSP e prioridade de comunicação via rádio;
3. Realizar o acompanhamento e, se necessário, cerco e interceptação dos veículos;
4. Transmitir, via rádio, ao CIOSP as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o
sentido de sua trajetória, suas características e placas de identificação;
5. Confirmar o apoio solicitado e verificar o local adequado para a interceptação dos
veículos;
6. Realizar a aproximação pela retaguarda dos veículos, dando ordem de parada através
dos dispositivos sonoros e luminosos de alerta;
7. Ordenar que os ocupantes dos veículos desçam e realizar a consequente abordagem e
revista pessoal nos ocupantes dos veículos;
8. Realizar busca minuciosa nos veículos;
9. Aplicação das medidas administrativas em relação aos veículos e respectivos
condutores;
10. Condução dos envolvidos à delegacia competente para apuração dos fatos;
11. Ao final, a equipe policial deve proceder à feitura do Relatório de Ocorrência Policial
com todas as informações do caso.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que escolham local seguro para abordagem evitando riscos para a equipe para os
transeuntes;
3. Que sejam evitados acidentes de trânsito durante o acompanhamento;
4. Que os policiais militares se exponham, o mínimo possível, aos riscos inerentes à
abordagem;
5. Que impossibilitem a reação das pessoas em atitudes suspeitas durante a abordagem.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina do uso diferenciado da força, mantendo


consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Caso ocorra tentativa de evasão por parte do(s) veículo(s), iniciar o acompanhamento
de contenção, acionar a luz vermelha intermitente e sinalização sonora, respeitando as normas
de prioridade de trânsito e livre circulação;
3. Caso, durante o acompanhamento, sejam dispensadas armas, drogas ou qualquer
objeto, informar ao CIOSP, imediatamente;
4. Caso o veículo acompanhado venha a parar durante a ação, somente abordar se houver
segurança para tanto, devendo, em contrário, parar a viatura a uma distância de segurança,
informar imediatamente o CIOSP, desembarcar da viatura, abrigar e aguardar a chegada de
apoio: a) havendo agressão por parte dos ocupantes do veículo, fazer o uso diferenciado da
força; b) havendo fuga a pé, não abandonar o veículo acompanhado, buscando visualizar a
direção tomada ou local de homizio dos evadidos;
5. Caso haja resistência ativa durante o acompanhamento, como agressões com disparos
de arma de fogo, estando o veículo acompanhado em movimento, adotar medidas prudentes e
eficazes de preservação da integridade física própria e de terceiros, priorizando e valendo-se
ainda do uso diferenciado da força e, se for o caso, abortar a ação;
6. Caso algum veículo se envolva em acidente de trânsito com vítima, ou tenham sido
efetuados disparos de arma de fogo que provoquem vítimas, ou ainda, vítimas de qualquer
natureza, parar e providenciar o imediato socorro, informando tal situação na rede de rádio;
7. Caso haja mudança de área da Unidade, ou até mesmo de Estado, continuar o
acompanhamento, utilizando dos meios necessários para informar o responsável, o mais
rápido possível, para aquiescência e apoio.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao uso
da arma de fogo;
2. Abordar o veículo em locais inadequados, tais como aclive, declive, curvas, dentre
outros;
3. Não realizar a segurança do perímetro;
4. Deixar de inspecionar visualmente os veículos, de forma segura, para a constatação da
existência ou não de outra(s) pessoa(s) em seu interior;
5. Disparar arma de fogo no intuito de parar o veículo ou, ainda, para advertência;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal;
• Código de Trânsito Brasileiro;
• Código de Processo Penal;
• Código Penal Brasileiro.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 048
NOME DO PROCESSO: Documentação irregular de veículo
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de documentação irregular de veículo
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt. da G.U.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;


2. A sinalização deverá estar ostensiva, principalmente no período noturno;
3. Tratar os condutores com educação, urbanidade serenidade;
4. Despreparo técnico de abordagens à veículos e pessoas;
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

H. PROCEDIMENTO:

1. Verificar o efetivo disponível e se compatível com a segurança e a complexidade da


fiscalização;
2. Prever horário adequado, considerando fluxo de tráfego;
3. Preleção com tropa, definindo os objetivos;
4. Utilizar todas as ferramentas disponíveis ao policial (consultas ao CIOSP, aplicativos
de dados oficiais etc.);
5. Solicitar a documentação do veículo.

Art. 230. Conduzir o veículo:

I (...)

V - que não esteja registrado e devidamente licenciado; Infração - gravíssima;


Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, junto ao órgão
executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art. 123 ( Será obrigatória a
expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando):

I - for transferida a propriedade;

II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência; III - for alterada


qualquer característica do veículo;
Art. 234. Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de identificação do veículo:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo.


Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do condutor:
Infração - leve;
Penalidade – multa

A regra é a remoção do veículo, nesse tipo de ocorrência;


RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
2. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e moral dos policiais e de terceiros;
3. Que ao final, toda ocorrência seja informada ao CIOSP;
4. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à legislação de trânsito;


2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força, caso seja necessário;
3. Proceder à abordagem policial de acordo com a legislação vigente;
4. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao
uso de algemas;
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Linguagem e postura inadequada;


2. Má vontade em entender, sem atenção ou com desprezo ao usuário da via;
3. Demorar para apresentar soluções às questões a serem adotadas;
4. Irritação com eventuais questionamentos das pessoas fiscalizadas;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal;
• Artigos 230, 233 c/c o art. 123 e art. 241 do CTB (Lei 9.503/1997);
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 049
NOME DO PROCESSO: Crimes Eleitorais
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrências de crimes eleitorais
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Acompanhar a autoridade judiciária ou seus auxiliares para o local onde, segundo


denúncia, está ocorrendo o crime eleitoral;
2. Verificar as leis eleitorais que vigoram durante o período eleitoral.
3. compreender as condutas normatizadas por leis eleitorais;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. A guarnição, composta pelo Comandante, Motorista, patrulheiro 03 e patrulheiro 04, deve


dirigir-se, acompanhando a autoridade judiciária ou seus auxiliares, para o local onde foi
noticiado que estaria ocorrendo crime eleitoral
3. O comandante da Guarnição, ao ser informado pela autoridade judiciária ou seus
auxiliares sobre os suspeitos do cometimento do crime eleitoral, deve proceder da seguinte
maneira: “Polícia! Mão na cabeça! De costas para mim! Entrelace os dedos! (Ação corretiva
nº 1)
4. Enquanto o patrulheiro 03 executa a abordagem, o patrulheiro 04 deve dispersar os
demais cidadãos não envolvidos na ocorrência;
5. O terceiro patrulheiro deve dar início à busca pessoal, visando necessariamente
encontrar elementos denunciados que caracterizem o crime eleitoral. (Ação corretiva nº 3)
6. Concluída a abordagem aos suspeitos, devem os integrantes da guarnição coldrear o
armamento e dar prosseguimento à ação.
7. Encontrado o material que caracteriza crime eleitoral, deve o comandante da
guarnição:
7.1 Prender em flagrante delito o suspeito, utilizando-se de algemas, caso necessário, de
acordo com a Súmula nº 11 do STF; Ação corretiva nº 4)
7.2 Coletar as provas necessárias para a lavratura do flagrante delito;
7.3 Repassar todas as informações à autoridade judiciária presente no local;
8. O comandante da guarnição deve prosseguir fazendo levantamento das informações até se
certificar que está de fato diante de um crime eleitoral;
9. O Comandante, se possível, deve arrolar o máximo de testemunhas no local do crime
ou registrar por vídeo e/ou fotografias a ocorrência ainda no local do crime;
10. Encaminhar o suspeito infrator do crime eleitoral, bem como o material apreendido, à
Delegacia plantonista para a lavratura do flagrante.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Coibir os crimes eleitorais praticados durante as eleições;
2. Garantir que as eleições sejam seguras, primando pelo estabelecimento da
democracia;
3. Que a guarnição esteja preparada para atuar em situações que envolvem crimes
eleitorais;
4. Que cada policial se exponha o mínimo possível;
5. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
6. Ao final da ocorrência, que o comandante da guarnição dê ciência ao CIOSP do
desfecho da ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Se ao iniciar a abordagem for observado que os comandos anunciados pelo
comandante não estão sendo ouvidos pelos suspeitos, deve os demais integrantes da
guarnição dispersar os curiosos e transeuntes que estão próximos à abordagem; (Sequência de
ação nº 2)

2. Caso haja superioridade numérica de indivíduos cometendo crimes eleitorais, solicitar


apoio antes de proceder a abordagem (Sequência de ação nº 2)

3. Caso a abordagem seja a população LGBTQIA+ e o Cmt da guarnição tiver ciência


desse fato, evitar ler o nome de registro do abordado em voz alta. Tratar a pessoa pelo nome
por ela escolhido, tomando nota do seu nome de registro, bem como do nome apresentado.
(Sequência de ação nº 5)

3. Quando os militares estiverem fazendo levantamento de informações para a lavratura


do flagrante, devem se atentar para o direito que assiste o suspeito. (Sequência de ação nº 6);

4. Caso, no transcorrer da abordagem, o(s) abordado(s) comporte(m)-se de maneira não


cooperativa (resistência passiva ou ativa), adotar o uso diferenciado da força; (Sequência de
ação nº 7.2)

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agir os militares deliberadamente, sem antes consultar as autoridades judiciárias que os
acompanham;
2. Não verificar as normas atualizadas, atinentes ao Código Eleitoral e as demais legislações
pertinentes ao fato;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
 art. 299 do Código Eleitoral
 art. 304 do Código de Processo Penal
 Resolução nº 23.640, de 29 de abril de 2021
 Lei nº. 13.869/19
 art. 39, § 5º, inciso II, da Lei nº 9.504/1997
 Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347
 Art. 329 do Código Penal – CP
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 050
NOME DO PROCESSO: Direção de Veículo sob influência de álcool ou qualquer
sustância entorpecente.
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de Embriaguez ao Volante
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

• Diferenciar a infração administrativa do crime de trânsito;


• Atestar a alteração de atividade psicomotora, em razão da influência de álcool ou de
outra substância psicoativa;
• Arrolar, sempre que possível, testemunhas não envolvidas diretamente na ocorrência;
• Condução dos veículos à repartição pública competente, caso necessário;
• Apreender vestígios no veículo que possam comprovar este comportamento;
• Caso o condutor solicite, realizar novo teste com o etilômetro, passados, no mínimo,
15 minutos após a realização do primeiro teste, utilizando-se, nesta situação, o menor
resultado para fins de enquadramento da infração administrativa e do crime.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Condutor se negando a realizar o teste de alcoolemia:
a. Sem indícios de embriaguez:
i. Aplicar medidas administrativas de recolhimento do documento de habilitação, multa
e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado que se submeta ao teste do
bafômetro.
ii. Caso não apareça condutor habilitado para a retirada do veículo, removê-lo para o
pátio da empresa Barradas e Queiroz (empresa conveniada), após acionamento via CIOSP.
b. Com indícios de embriaguez:
i. Proceder com o Auto de Constatação de Embriaguez (ACE), realizando o ROP de
prisão em flagrante e conduzir o infrator à delegacia, além de aplicar as medidas
administrativas do item anterior.
2. Condutor cooperando em realizar o teste de alcoolemia:
a. Realizado o teste de alcoolemia, com resultado até 0,33 mg/L, aplicam-se as medidas
administrativas do item anterior. Com o resultado acima de 0,33 mg/L, preencher o ROP
Prisão em Flagrante, além das medidas administrativas mencionadas no item anterior.
b. A infração administrativa será caracterizada quando a medição realizada do teste
etilômetro for igual ou superior a 0,05 mg/L. Caso a quantidade de álcool por litro de ar
alveolar seja igual ou inferior a 0,04 mg/L, a infração não se caracteriza.
3. Se o condutor for criança:
a. Reter a criança, acionar o Conselho Tutelar para comparecer ao local, entregando a
criança ao Conselho mediante recibo.
4. Se o condutor for adolescente:
a. Se o crime for de ação penal pública condicionada ou privada:
i. O ofendido manifestando interesse na ação, deve-se apreender o suposto adolescente
infrator, conduzindo-o à Delegacia, preferencialmente, Especializada, entregando o
adolescente a DP mediante recibo.

ii. O ofendido não manifestando interesse na ação deve-se acionar o Conselho Tutelar para
comparecer ao local, entregando o Adolescente ao Conselheiro Tutelar ou aos pais ou
responsável, mediante recibo.
b. Se o crime for de ação pública incondicionada:
i. Apreender e conduzir o adolescente à Delegacia, preferencialmente especializada,
sendo entregue mediante recibo.
5. Ao final, a equipe policial deve proceder à feitura do Relatório de Ocorrência Policial com
todas as informações do caso.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que vidas sejam preservadas;
3. Que escolham local seguro para abordagem evitando riscos para a equipe, população
circulante e para o(s) abordado(s);
4. Que sejam evitados acidentes de trânsito, impedindo que condutores sob a influência
de álcool ou de outra substância psicoativa, causem prejuízos a terceiros;
5. Que os policiais militares se exponham o mínimo possível aos riscos inerentes à
abordagem;
6. Promover a conscientização aos motoristas em relação aos riscos de dirigir sob efeito
de álcool ou substância psicoativa.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à legislação e doutrina pertinente;


2. Tipificar corretamente o procedimento administrativo/crime de trânsito;
3. Orientar o efetivo quanto à forma de atuação policial em casos de ocorrências dessa
natureza.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Utilizar etilômetro com o certificado do INMETRO fora do prazo de validade;


2. Abordar o veículo em locais inadequados, tais como aclive, declive, curvas, dentre
outros;
3. Utilizar equipamentos para a comprovação de ingestão de bebidas alcoólicas não
autorizadas pela corporação;
4. Liberar o veículo autuado por infração administrativa ou crime para condutor que não
tenha condições legais ou físicas de assumir a sua direção;
5. Deixar de preencher o Auto de Constatação Embriaguez, quando necessário.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código de Trânsito Brasileiro – Arts. 165, 276, 277, 291 e 306


• Portaria INMETRO n° 066/02
• Resolução CONTRAN n° 432/2013
• Instrução Normativa de Trânsito n° 14/2014
• Estatuto da Criança e Adolescente
• Código de Processo Penal - Arts. 6º, 240, 244, 249, 301 e 302

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 051
NOME DO PROCESSO: Ocorrência envolvendo artefatos explosivos
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência envolvendo artefatos explosivos
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Coleta de dados sobre a ameaça;


2. Classificação do nível da ameaça;
3. Confirmação da existência de artefato explosivo no local;
4. Acionamento da unidade especializada (Comando de Operações Especiais – COE);
5. Decisão quanto à evacuação de pessoas do local.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar ao operador do CIOSP todos os dados obtidos com o solicitante;
2. Verificar o possível local onde está o artefato explosivo;
3. Quando localizado o artefato explosivo, isolar o local, evitando aproximação do
mesmo e o pânico da população presente;
4. Acionar o CIOSP, solicitando a unidade especializada (Comando de Operações
Especiais
– COE), e controlar o fluxo de tráfego a fim de facilitar sua chegada;
5. Coletar os dados, se possível, sobre o objeto encontrado ou identificado (volume,
dimensão, etc.);
6. Verificar, nas proximidades do artefato, a presença de materiais inflamáveis,
explosivos ou tóxicos e retirá-los, se houver condições seguras para tal ação;
7. Vigiar o local, não permitindo o uso de elevadores e equipamentos eletrônicos, bem
como o acendimento de luzes e/ou interruptores;
8. Proceder as buscas pelo autor do crime, coletando informações e varreduras nas
imediações;

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que ao localizar o artefato explosivo cumpra-se o princípio dos três “NÃOS” (NÃO
TOCAR,
NÃO MEXER, NÃO REMOVER);
2. Que a presença da Polícia Militar cause tranquilidade e segurança;
3. Que sejam protegidas a vida, a integridade física e moral dos policiais e de terceiros;
4. Que a decisão operacional, conforme dados selecionados, seja a mais segura, menos
danosa e mais econômica.
5. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso a caracterização da ameaça seja falsa depois da certificação do COE, sob a


devida orientação dos policiais especializados, iniciar imediatamente a varredura preventiva,
sendo acompanhada pela pessoa ameaçada, solicitante, funcionários, frequentadores ou
moradores do local ameaçado;
2. Caso as informações colhidas atendam todos os requisitos de uma ameaça real,
acionar unidade especializada, promover o isolamento e a evacuação de forma planejada e
organizada, destinando o local exato para permanência das pessoas e ainda que todos levem
consigo seus pertences;
3. Caso não seja encontrado o objeto suspeito, após a verificação do COE, orientar a(s)
pessoa(s) do local ameaçado para que retorne(m) à rotina e sugerir a o solicitante que
compareça ao distrito policial da área e registre a ocorrência;
4. Caso ocorra explosão de algum artefato, providenciar o isolamento e apoio
especializado (COE, BM, SAMU, Polícia Técnico-Científica, Órgão Executivo de Trânsito
Municipal, etc.);
5. Caso o ambiente em que deve ser feita a varredura seja fechado, com a devida cautela,
procurar abrir portas, janelas e outras aberturas, a fim de expandir a área de evacuação de
agentes em forma gasosa;
6. Caso ocorra uma evacuação do local, providenciar para que aconteça de forma calma
e organizada;
7. Caso haja denúncia de veículo contendo artefato explosivo, evitar contato físico com
este, verificar a veracidade da ameaça através do proprietário ou usuário, o tempo de
imobilização naquele local, os aspectos externos e internos do veículo (sinais de adulteração,
pacotes ou fiações expostas). Promover o isolamento com retirada de pessoas e objetos
capazes de aumentar o efeito de uma possível explosão e acionamento da unidade
especializada.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de observar as proximidades do local;
2. Evacuar antecipadamente o local e de forma desorganizada;
3. Cometimento de delitos (roubo, furto, etc.) durante a evacuação;
4. Não gerenciar o fluxo do trânsito de forma a facilitar a chegada da unidade especial;
5. Não transmitir dados importantes da ocorrência ao CIOSP, para outras providências,
como acionamento de apoio policial, BM, etc.;
6. Fumar, provocar ação de produto inflamável, acender luzes através de interruptores ou
permitir o uso de equipamentos eletrônicos;
7. Remover, desativar, transportar, expor ou armazenar o artefato explosivo;
8. Entrar em ambiente que esteja exalando cheiro de materiais inflamáveis e/ou outros
produtos químicos em geral

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Arts. 61, 121, 155, 157, 163, 250, 251, 252, 253, 258 e 340 do Código Penal – CP
• Art. 41 do Decreto-Lei nº 3.688/1941 – Lei de Contravenções Penais
• Arts. 70, 205, 223, 259, 261, 268, 269, 270, 271, 277 e 386 do Código Penal Militar –
CPM
• Arts. 242 e 244 da Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
• Lei nº. 10.826/2006 – Estatuto do Desarmamento
• Art. 35 da Lei 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 052
NOME DO PROCESSO: Falsidade Ideológica
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência do crime de Falsidade Ideológica
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

8. Recolher o documento;
9. Realizar busca pessoal;
10. Coletar informações sobre os dados inseridos/omitidos no documento;
11. Conduzir todos a delegacia mais próxima, para realização dos procedimentos legais.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

6. Avaliar o grau de risco;


7. Realizar busca pessoal nos envolvidos;
8. Manter a visualização 360º;
9. Coletar todas as informações disponíveis sobre a possível ocorrência;
10. Procurar não entrar em confronto e não aumentar o nível de estresse;
11. Encaminhar todos para a delegacia mais próxima, tanto em caso de consumação,
quanto tentativa.

RESULTADOS ESPERADOS
5. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
6. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de transeuntes;
AÇÕES CORRETIVAS

6. Caso haja alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado,


adotar a ação pertinente;

POSSIBILIDADES DE ERROS
10. Precipitar no uso da força;
11. Aumentar o estresse do infrator, levando-o a agressão contra transeuntes presentes ou
a si próprio;
12. Não reter os documentos apresentados;
13. Caso envolva menor infrator, atenção redobrada quanto ao uso da força;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código penal: art. 299:


• Jurisprudência do dizer o direito:
• Doutrina de Rogério Sanches.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 052
NOME DO PROCESSO: Falsidade Ideológica
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência do crime de Falsidade Ideológica
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

12. Recolher o documento;


13. Realizar busca pessoal;
14. Coletar informações sobre os dados inseridos/omitidos no documento;
15. Conduzir todos a delegacia mais próxima, para realização dos procedimentos legais.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
12. Avaliar o grau de risco;
13. Realizar busca pessoal nos envolvidos;
14. Manter a visualização 360º;
15. Coletar todas as informações disponíveis sobre a possível ocorrência;
16. Procurar não entrar em confronto e não aumentar o nível de estresse;
17. Encaminhar todos para a delegacia mais próxima, tanto em caso de consumação,
quanto tentativa.

RESULTADOS ESPERADOS
7. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
8. Que se garanta a vida, a integridade física e moral das vítimas e de transeuntes;

AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso haja alteração, de risco superior ou inferior, ao quadro inicialmente apresentado,
adotar a ação pertinente;
POSSIBILIDADES DE ERROS
14. Precipitar no uso da força;
15. Aumentar o estresse do infrator, levando-o a agressão contra transeuntes presentes ou
a si próprio;
16. Não reter os documentos apresentados;
17. Caso envolva menor infrator, atenção redobrada quanto ao uso da força;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código penal: art. 299:


• Jurisprudência do dizer o direito:
• Doutrina de Rogério Sanches.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 053
NOME DO PROCESSO: Usurpação de Função Pública
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência do crime de Usurpação Pública
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Uso indevido da força.


2. Ouvida das testemunhas.
3. Identificação dos envolvidos

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Chegando ao local da ocorrência: observar os procedimentos padrão de segurança


pessoal (ambiente, quantitativo de pessoas envolvidas, objetos que possam estar sendo
portados etc...);
2. Se necessário solicitar reforço ao CIOSP;
3. Utilizar prioritariamente os meios não letais disponíveis: bastão, tonfa, gás pimenta,
espingarda com munições menos que letal, etc..., valendo-se destes meios com razoabilidade
e de forma proporcional para que o uso diferenciado da força se coadune com a Portaria
Interministerial nº 4226/2010/MJ;
4. Caso estritamente necessário utilizar a arma de fogo em situações de ameaça letal aos
policiais ou terceiros;
5. Separar os contendores;
6. Realizar revista policial conforme procedimentos padrão;
7. Havendo resistência à ordem policial durante a abordagem e sendo necessário o uso
da força, elaborar Auto de Resistência, arrolando-se duas testemunhas para o ato e proceder
com a prisão em flagrante delito dos envolvidos, encaminhando à delegacia de polícia
competente após o encerramento da ocorrência originária no local;
8. Ouvir os envolvidos separadamente e colher o todos os meios de prova disponível;
9. Ouvir as versões das testemunhas;
10. Identificar todos envolvidos, anotando os dados.
11. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência fundamentando nos art. 137 do
Código Penal c/c o art. 69 da Lei 9.099/95, conforme Manual de Procedimentos da PMSE
12. Encerrar a ocorrência, repassando os dados para o CIOSP.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida dos agressores seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária para a contenção da infração;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios

policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final, seja lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência e seu desfecho
informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Havendo suspeita de que os envolvidos se encontram armados, adotar as providências


no sentido de desarmá-los observando sempre o uso progressivo da força (Portaria
Interministerial nº 4226/2010-MJ).

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não avaliar corretamente a ocorrência;


2. Deixar de identificar algum (uns) do(s) envolvido(s);
3. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
4. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante
seu atendimento;
5. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais ao invés de apaziguar os ânimos, agir inflexivelmente e com
truculência.
6. Ouvir coletivamente os envolvidos e/ou testemunhas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Súmula Vinculante nº 11;


• Artigo328 do Código Penal;
• Artigo 69 da Lei 9.099/95.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 054
NOME DO PROCESSO: Resistência
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de Resistência
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

6. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;


7. Compreensão da conduta definidora do crime;
8. Despreparo técnico de abordagens à pessoa;
9. Identificação do envolvimento de vulneráveis.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

I. PROCEDIMENTO:

9. Dirigir-se ao local do crime ou tomar atitude diante da resistência;


10. Proceder com a abordagem e posterior identificação dos cidadãos envolvidos;
11. Fazer uso seletivo da força;
12. Identificar testemunhas;
13. Quando a ordem resistida não for do policial, lavrar o Termo Circunstanciado de
Ocorrência, desde que o ato resistido tenha se concretizado;
14. Quando a ordem resistida não for do policial, porém o ato não se executar, finalizar a
ocorrência na delegacia;
15. Quando a ordem legal resistida for do policial, conduzir os envolvidos à delegacia,
independentemente de ter sido executada ou não;
16. Em se tratando de ato infracional, encaminhar os envolvidos à delegacia
especializada;
RESULTADOS ESPERADOS

9. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
10. Que sejam protegidos a Administração Pública, os bons costumes, a integridade física
e moral dos policiais, das vítimas e de terceiros;
11. Que a integridade física e moral, bem como os direitos do agressor sejam
resguardados, utilizando das técnicas policiais e o uso seletivo da força para a contenção da
ação agressora;
12. Que ao final, toda a ocorrência seja informada ao CIOSP;
13. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
situação.

AÇÕES CORRETIVAS

8. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime, mormente no que tange a


resistência, quando o ato tenha sido executado ou não;
9. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
10. Proceder à abordagem policial;
11. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF no que diz
respeito ao uso de algemas;
POSSIBILIDADES DE ERROS

18. Não identificar a caracterização do crime;


19. Não estar ciente da situação flagrancial;
20. Não executar corretamente o uso seletivo da força policial;
21. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
22. Deixar de algemar o infrator e de fazer a busca pessoal, quando necessário.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 5º da Constituição Federal;


• Artigo 21, Decreto-Lei 3.688/41;
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 055
NOME DO PROCESSO: Desobediência
PROCEDIMENTO: Atendimento à Ocorrência de Desobediência
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar conhecimento do início dos fatos e comprovar os indícios do crime;


2. Identificar as pessoas envolvidas na ocorrência;
3. Detalhar a ordem emanada pelo ofendido e como esta foi emitida de forma direta,
individualizada e expressa ao autor;
4. Descrever detalhadamente no boletim de ocorrência a ciência inequívoca da ordem
legal e a intenção deliberada do autor de não a cumprir.
5. Colher assinatura do autor que se comprometa em comparecer na sede do Juizado
Especial Criminal;
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Tomar ciência do início dos fatos e comprovar a prática do crime;


2. Identificar as pessoas envolvidas na ocorrência;
3. Comprovar que o ofendido é Funcionário Público;
4. Comprovar que o autor tinha uma ordem legal e foi dirigida de forma direta e
expressa
5. Comprovar que o crime de desobediência ocorreu quando o ofendido estava no
exercício de sua função.
• Identificar o autor;
• Se o autor não é identificado:
• Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver;
• Lavrar o ROP-COP
• Se o autor é criança ou adolescente (ROP-PF/AM)
• Se o autor é adulto: Prender o autor;
• Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver;
• Perguntar se o autor assume o compromisso de comparecer em juízo;
• Se o autor compromete-se a comparecer em juízo, lavrar o ROP-TCO;
• Se o autor não se compromete a comparecer em juízo: a) Informar o deslocamento e
conduzir o autor à DELEGACIA; b) Lavrar ROP-PF/AM.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as condutas dos policiais sejam amparadas pelas normas;


2. Que as ações dos policiais sejam fundamentadas na honestidade, na ética e na
imparcialidade;
3. Que a vida, a integridade física e a moral dos policiais, das vítimas e de terceiros
sejam protegidas e mantidas em segurança;

4. Que se use da força necessária para contenção da ação ilícita do agressor;


5. Que ao final da ocorrência seja apresentada à autoridade competente e seu término
informado ao CIOSP;
6. Que o policial consiga identificar qual procedimento adotar em cada tipo de
ocorrência, inclusive a sua atuação dentro da legalidade.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Se informar acerca da função pública da pessoa que deu a ordem;


2. Se informar sobre a ordem se era legal e se foi dirigida de forma direta e expressa;
3. Se informar acerca do delito de desobediência se ocorreu quando o ofendido estava no
exercício de sua função.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de comprovar que o funcionário público está no exercício da função;


2. Deixar de comprovar que a ordem emanada pela autoridade é legal, dirigida de forma
direta e expressa ao autor do delito;
3. Considerar como ordem a mera solicitação, o pedido ou a orientação do funcionário
público.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/40);


• Código de Processo Penal (Decreto-Lei n° 3.689/41);
• Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n° 8.069/90);
• Lei do Juizado Especial Criminal (Lei nº 9.099/95).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 056
NOME DO PROCESSO: Crime de Desacato
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Desacato.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Falta de conhecimento da legislação penal para vislumbrar a prática do crime sob


análise;
2. Ficar exaltado diante da ação delituosa quando a mesma for praticada contra a G.U;
3. Não colher elementos de prova suficiente para configurar / tipificar o delito;
4. O possível nervosismo do agente ativo do delito;
5. Aglomeração de populares – terceiros não envolvidos – no local da ocorrência.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

6. Uma vez constatado a subsunção do fato a norma penal – observado que houve o
crime de desacato – é importante colher todos os elementos de prova possíveis, já que se trata
de um crime formal. Ou seja, qualificar e colher o termo de depoimento de no mínimo duas
testemunhas, fazer gravação de áudio ou vídeo do agente ativo do delito propalando as
palavras ofensivas, humilhantes ou desprestigiadoras relativas ao funcionário público no
exercício de sua função ou em razão dela;
7. Se a vítima for um terceiro – outro funcionário público que não a própria guarnição –
a
G.U. poderá lavrar um TCO, pegando o depoimento das partes, qualificando todos os
envolvidos e pegando o termo de compromisso do autor do delito de comparecer à audiência
no juizado especial criminal em data futura;
8. Se a vítima for a própria G.U é interessante colher robusto elemento de prova – vídeo;
áudio; testemunha – fazer um ROP informativo e conduzir o autor do delito para delegacia
mais próxima, nos moldes do art.308 do Código de Processo Penal Brasileiro;
9. No caso da vítima ser a própria G.U é interessante, além dos passos anteriores, gerar o
protocolo de ocorrência junto ao CIOSP.
RESULTADOS ESPERADOS

10. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela legislação
pátria;
11. Que seja dado continuidade ao serviço público de forma respeitosa e ordeira;
12. Que o atendimento seja realizado maculando minimamente os envolvidos;
13. Que ao final de toda ocorrência seja realizado um ROP informativo e seu desfecho
seja repassado ao CIOSP.
AÇÕES CORRETIVAS

14. Ter a certeza do enquadramento legal do tipo em analise, ou seja, se de fato houve um
tratamento depreciativo para com o servidor público referente ao exercício de sua função ou
em razão dela;
15. Identificar a vítima – terceiro ou a própria G.U. – pois a depender do caso será
adotado procedimento de angariamento de prova diferenciado;
POSSIBILIDADES DE ERROS

16. Deixar a G.U de colher um vasto elemento de prova – vídeo, áudio e testemunhas – já
que o fato típico em análise é um crime formal, o que no decorrer do processo poderia
acarretar uma absolvição do infrator por falta de provas;
17. Quando a vítima for a própria G.U. e algum dos policiais se exaltar e ofender o a autor
do delito – física ou verbalmente – dando margem para questionamentos na esfera judicial;
18. Confundir o delito de desacato com a difamação, injúria ou calúnia.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 331 do Código Penal Brasileiro;


• Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela continua a ser
crime;
O crime de desacato é compatível com a Constituição Federal e com o Pacto de São José da
Costa Rica;
• A figura penal do desacato não tolhe o direito à liberdade de expressão, não retirando
da
cidadania o direito à livre manifestação, desde que exercida nos limites de marcos
civilizatórios bem definidos, punindo-se os excessos. STF. 2ª Turma. HC 141949/DF, Rel.
Min. Gilmar Mendes, julgado em 13/3/2018 (Info 894). STJ. 3ª Seção. HC 379.269/MS, Rel.
para acórdão Min. Antônio Saldanha Palheiro, julgado em 24/05/2017 (site: dizer o direito);
• Poder de polícia, Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 057
NOME DO PROCESSO: Corrupção Passiva
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Corrupção Passiva.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Confirmar a origem da notícia criminal;


2. Reunir todos os documentos relevantes ao caso, inclusive eventuais gravações em
áudio e vídeo;
3. Perquirir acerca da eventual existência de apurações paralelas do caso;
4. Conciliar as atividades anteriores com a urgência na adoção de medidas;
5. Realizar histórico de cobertura, se necessário à confirmação dos fatos denunciados;
6. Contato com possíveis testemunhas dos fatos, para obtenção de informações acerca do
ocorrido;
7. Em caso de necessidade de flagrante, ter a certeza, ou o maior número de dados
possíveis que ensejem as condições previstas em lei, para a entrada sem a necessidade de
mandado judicial, ou seja, flagrante delito ou sua iminência, bem como, situação de risco de
catástrofe, acidente grave ou estado de necessidade;
8. Rendição do agente responsável por solicitar ou receber - direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela - vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem;
9. Rendição de eventual terceiro em favor de quem tenha sido solicitada ou recebida,
pelo agente público, a vantagem indevida;
10. Condução;
11. Apresentação.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
Em caso de comunicação via 190:

1. Atender ao chamado telefônico no 1º toque, primando pela calma, cortesia, interesse,


presteza, eficiência e tolerância;
2. Utilizar a verbalização padrão: "POLÍCIA MILITAR – CIODS, Sd PM Fulano de
Tal”, seguido de saudação: "BOM DIA”, "BOA TARDE" ou "BOA NOITE", "EM QUE
POSSO AJUDÁ- LO(A)?";
3. A voz deve ser clara, expressiva e natural, nem muito rápida nem muito vagarosa;
4. Se não houver resposta repetir a verbalização padrão por mais uma vez antes de
desligar;
5. Ouvir atentamente o solicitante, só o interrompendo se necessário e sempre usando:
“SENHOR(A)”, salvo se o solicitante pedir outra forma de tratamento;
6. Se a ligação estiver ruim, o atendente deverá usar a seguinte expressão: “O(A)
SENHOR(A) PODERIA REPETIR, POR GENTILEZA, POIS ESTÁ DIFÍCIL DE
ESCUTÁ-LO(A)”;
7. Sendo ocorrência informar ao solicitante: “PARA QUE EU POSSA ENVIAR A
VIATURA PARA AJUDÁ-LO(A), É PRECISO QUE O SENHOR(A) ME RESPONDA
ALGUMAS PERGUNTAS”;
8. Perguntar: “QUAL É O NÚMERO DO TELEFONE DE ONDE O(A) SENHOR(A)
ESTÁ LIGANDO?”; atentando quanto ao município e registrando se a ligação for
residencial, comercial, pública ou de celular;

9. Perguntar: “QUAL O SEU NOME?”. Transcrever no campo correspondente do


Formulário de Atendimento;
10. Tratando-se de militar, constar graduação, RG, Nome de guerra e a unidade a que
pertence;
11. Perguntar: “QUAL O ENDEREÇO ONDE ESTÁ OCORRENDO (ou irá ocorrer) O
FATO?” e se “HÁ ALGUM PONTO DE REFERÊNCIA?”;
12. Classificar a ocorrência de acordo com o nível de alerta para priorização de
atendimento por parte dos despachantes. Sendo classificado como ALERTA GERAL toda
ocorrência de natureza grave em andamento que exige empenho imediato e ALERTA
NORMAL para ocorrências que podem ter atendimento ordinário;
13. Permanecer com o solicitante na linha; acionar concomitantemente o Adjunto ao
Coordenador Operacional ao CIOSP (Cap PM) para que este coordene as ações com o
despachante e o atendente, transmitindo informações imprescindíveis para a(s) viatura(s) que
esteja(m) empenhada(s) naquela ocorrência;
14. Nos casos de ocorrência grave (em andamento ou não), encerrada a fase de interação
(atendente / solicitante), verificar com o Adjunto ao Coordenador Operacional ao CIOSP
(Cap PM) sobre as providências a serem tomadas no caso.

Em qualquer caso verificar:

15. Exatamente ‘o que’ se está procurando;


16. Onde vai procurar?
17. Como vai procurar?
18. Quais critérios irá utilizar durante a busca?
19. Como fazer e delimitar a extração dos documentos necessários para a investigação?
20. Como organizar esta documentação?
21. A partir das diligências, buscar identificar: o valor estimado do dano, sua gravidade, a
repercussão da investigação deflagrada, a presença de urgência na adoção de alguma medida,
a existência de diligências aparentemente pendentes, a existência de informações sobre
apurações paralelas do caso;
22. Para o sucesso das investigações, identificar o objeto de investigação, saber onde e o
que procurar;
23. Averiguar, nos sítios virtuais (COAF, INFOSEG etc.), a possibilidade de obtenção
indireta de documentos oficiais, evitando-se a expedição de ofícios que, não só podem
demorar a serem respondidos, mas também, e mais importante, incorreriam no equívoco de
tornar ostensiva uma investigação desde o seu princípio, o que tende a prejudicar o
desenvolvimento dos trabalhos;
24. Aferir a pertinência e real necessidade de grandes apreensões e coletas documentais;
25. Efetuar a correta seleção dos “argumentos de pesquisa”, ou seja, de palavras-chave a
serem utilizadas nos sistemas de busca, para rastrear os documentos e fazer com que sejam
apresentados apenas aqueles resultados cujo conteúdo se mostre efetivamente relevante;
26. Analisar e compreender cada ferramenta de pesquisa, pois cada uma possui uma
peculiaridade e deve ser dispensada uma atenção inicial para compreender seu potencial,
evitando-se assim a obtenção de volume de dados exagerado que, invariavelmente,
comprometerá uma escorreita análise na fase posterior;
27. Estipular uma delimitação temporal para estas buscas, sob pena de incrementar
incrivelmente a massa de dados a ser futuramente manipulada;
28. Criar uma metodologia de armazenamento de dados;
29. Classificar a ocorrência de acordo com o nível de alerta para priorização de
atendimento por parte dos despachantes. Sendo classificado como ALERTA GERAL toda
ocorrência de natureza grave, em andamento, que exige empenho imediato e ALERTA
NORMAL para ocorrências que podem ter atendimento ordinário;
30. Ocorrendo dúvidas quanto à classificação da ocorrência, despachá-la como “urgente”.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que toda a ação seja coordenada, de forma que os policiais envolvidos saibam onde e
como atuar;
2. Colher qualquer material que venha a ser elemento de convicção no devido processo
legal;
3. Que os objetivos relativos ao descortinamento e à cessação dos atos de corrupção
passiva sejam concretizados de forma efetiva;
4. Que o primeiro interventor aplique as técnicas adequadas a fim de garantir a execução
de um trabalho doutrinário profissional que solucione a crise de maneira aceitável;
5. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pelas normas
infraconstitucionais, e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de suas
ações;
6. Que o nome “POLÍCIA MILITAR” seja a primeira expressão a ser ouvida por
qualquer solicitante em qualquer lugar do Estado;
7. Que o solicitante saiba para onde ligou e consiga entender claramente o atendente,
evitando repetições e perda de tempo;
8. Que o atendente tenha uma noção prévia do que está acontecendo, e quais as possíveis
medidas a serem tomadas;
9. No caso da necessidade de flagrante, possibilitar uma visão panorâmica do que está
acontecendo antes de chegar ao local;
10. Nos casos de trote, liberar a linha o mais rápido possível;
11. Que haja a correta definição da prioridade da ocorrência, de acordo com as
informações do solicitante, possibilitando a priorização de despachos das ocorrências mais
graves;
12. Facilitar a orientação da rede – rádio no emprego das viaturas, prisão de delinquentes;
13. Fazer com que o solicitante sinta que a Polícia Militar, através do atendente,
reconhece a importância de sua chamada e da necessidade de solucioná-la da melhor e mais
rápida forma possível;
14. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência;
15. Que todo PM esteja apto a execução de tais procedimentos.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo


consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Proceder à abordagem policial, se necessário;
3. Determinar o nível de profundidade e abrangência da investigação, determinar se o
limite será por assunto, por departamento ou territorial;
4. Fixar um cronograma da investigação, com inicio e fim projetado das atividades, os
papeis de cada membro nas atividades e os produtos esperados. Esse cronograma deve ser
ajustado ao longo da investigação, sempre que fatos novos assim requererem;
5. Estabelecer um fluxo organizacional documental para apuração de crimes de
corrupção passiva de maior expressão;
6. Estabelecer diretrizes do plano de investigação para o cada caso concreto;
7. Buscar testemunhas, quando da necessidade de uso de força para a entrada no local;
8. Caso haja necessidade de emprego de força policial, que seja proporcional à
resistência oferecida, obedecendo-se assim o escalonamento do uso da força;
9. Se à noite, na hipótese de não ser possível e execução da busca, aguardar o horário
possível para realizá-la.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de executar corretamente o fluxo organizacional e as diretrizes do plano de


investigação;
2. Deixar de utilizar, adequadamente, os diversos sistemas e bancos de dados destinados
à identificar possível ocorrência de corrupção passiva;
3. Deixar de representar pela autorização judicial, quando necessária a quebra de sigilo
de qualquer natureza;
4. Deixar de proceder à abordagem policial adequada;
5. Deixar de corrigir eventuais abusos por parte de policiais.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 317, do Código Penal;
• Art. 29, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro;
• Art. 78, do Código Tributário Nacional;
• Recomendação n. 03, para o ano de 2011, da Estratégia Nacional de Combate à
Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA);
• Recomendação n. 42, de 23 de agosto de 2016, do Conselho Nacional do Ministério
Público (CNMP), artigos 5º e 7º;
• Resolução n. 550/2018 PGJ/MPPR que instituiu o Grupo de Atuação Especializada
em Segurança Pública (GAESP).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 058
NOME DO PROCESSO: Contrabando
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Contrabando
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Uso indevido da força;


2. Oitiva das testemunhas;
3. Identificação dos envolvidos;
4. Apreensão das mercadorias.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Chegando ao local da ocorrência: observar os procedimentos padrão de segurança


pessoal (ambiente, quantitativo de pessoas envolvidas, objetos que possam estar sendo
portados etc.);
2. Realizar revista policial individualmente, conforme procedimentos padrão;
3. Havendo resistência à ordem policial durante a abordagem e sendo necessário o uso
da força, elaborar Auto de Resistência, arrolando-se duas testemunhas para o ato e proceder
com a prisão em flagrante delito dos envolvidos, encaminhando à delegacia de polícia
competente após o encerramento da ocorrência originária no local;
4. Realizar registro fotográfico da mercadoria a ser apreendida;
5. Encaminhar os infratores juntamente com a mercadoria à delegacia para formalização
do flagrante;
6. Encerrar a ocorrência, repassando os dados para o CIOSP.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
2. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
3. Que a vida dos agressores seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Havendo suspeita de que os envolvidos se encontram armados, adotar as providências


no sentido de desarmá-los observando sempre o uso progressivo da força (Portaria
Interministerial nº 4226/2010-MJ).

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não avaliar corretamente a ocorrência;


2. Deixar de identificar algum (uns) do(s) envolvido(s);
3. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
4. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante
seu atendimento;
5. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais ao invés de apaziguar os ânimos, agir inflexivelmente e com
truculência;
6. Ouvir coletivamente os envolvidos e/ou testemunhas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Súmula Vinculante nº 11;


• Artigo 334 do Código Penal;
• Artigo 334-A do Código Penal.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 059
NOME DO PROCESSO: Corrupção Ativa
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Corrupção Ativa.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Não recebimento dos valores ofertados para não tomar condutas administrativas de
acordo com a legislação;
2. Inexistência de recebimento de pecúnia para efetivamente ter praticado um ato em
desacordo com a lei;
3. Correta atuação dos policiais militares frente ao caso sob análise;
4. Alto conhecimento e boa formação educacional do corruptor;
5. Acessibilidade favorável de recebimento de aporte financeiro pelos policiais militares.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. AGENTE ATIVO AGINDO EM DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO PENAL E


UMA POTENCIAL POSSIBILIDADE DE COSUMAÇÃO DELITIVA:

1. Dentro da ética que rege a conduta dos policiais militares agirem de acordo com os
princípios previstos no ordenamento jurídico penal militar;
2. Dialogar para confirmar a real intenção do sujeito ativo do crime;
3. Confirmar o nome de quem está oferecendo vantagem ilícita;
4. Conduzir para a delegacia de polícia para possível autuação em flagrante pelo crime
de corrupção ativa;
5. Caso o abordado, identificar-se como policial (PF,PRF,PC) ou militar das forças
armadas e não apresentarem em tempo hábil o registro referente a arma portada, deve ser
acionado o CIOSP para que este acione uma equipe da instituição à qual o abordado esteja
subordinado para a condução à delegacia de polícia para possível autuação pelo crime de
corrupção ativa;

B. SUJEITO ATIVO NO ATUAL E IMIMENTE OFERECIMENTO DA PRESTAÇÃO


PECUNIÁRIA:

1. Produzir prova documental e testemunhal quando no momento do oferecimento do


valor pecuniário;
2. Manter o infrator nessa condição para que este pratique conduta sem um possível
comportamento ativo dos policiais militares;
3. Basta o oferecimento da vantagem pecuniária para que o crime se consume e venha
ser autuado o sujeito ativo em prisão em flagrante.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a conduta praticada pelos policiais militares seja regida pelos princípios e valores
morais, assim como embasado em toda e qualquer conduta nos ditames da legislação;
2. Salvaguarda dos direitos constitucionais dos policiais e de todos aqueles que direta e
indiretamente tenham contato com o fato;

3. Que a vida, a integridade física, dentre outros direitos do corruptor sejam também
garantidos, conforme os direitos e garantias fundamentais;
4. Que a conduta seja rigorosamente observada conforme os limites possíveis de
atuação;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina e jurisprudência da forma mais correta de


proceder à prisão em flagrante delito numa situação como essa;
2. Proceder à abordagem policial.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de executar corretamente a abordagem policial;


2. Deixar de proceder à abordagem conforme a lei;
3. Deixar de prender quando houver o oferecimento dos valores ilícitos;
4. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição
cooperativa.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código penal: art. 333;


• Jurisprudência do dizer o direito;
• Doutrina de Rogério Sanches.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL
PADRÃO - POP
Nº: 060
NOME DO PROCESSO: Comunicação falsa de Crime ou Contravenção
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de comunicação Falsa de Crime ou
Contravenção.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar


vigente no tocante ao tema;
2. A doutrina majoritária entende que a comunicação falsa de crime perante policiais
militares não configura o delito em questão, eis que não são autoridade para este fim, já que a
instauração de investigação compete à Polícia Judiciária.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. DENÚNCIA DO COMETIMENTO DO CRIME DE COMUNICAÇÃO FALSA DE


CRIME OU CONTRAVENÇÃO:

1. Conduzir o denunciante, o acusado e as testemunhas à delegacia para as providências


legais;
2. Confeccionar o ROP;
3. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e solicitar o número do protocolo.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas normas
infraconstitucionais e fundamentadas na ética, na probidade e na impessoalidade de suas
ações.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina e jurisprudência relativa ao tema.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal, Decreto nº 2.848/1940.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 061
NOME DO PROCESSO: Encontro ou Localização de Cadáver
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Encontro ou Localização de
Cadáver.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos para identificar se é morte natural ou


violenta;
2. Verificar se há indícios de crime;
3. Orientar o familiar quanto a formalização do óbito no caso de morte natural;
4. Acionar a Polícia Civil e o Instituto Médico Legal para os casos em que houver
indícios de crime;
5. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar
vigente no tocante ao tema;
6. Atuação em terrenos geograficamente desfavoráveis à atuação dos policiais militares;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Identificar o cadáver (ofendido);


2. Tomar ciência de como se deram os fatos para caracterização de morte natural ou
violenta;
2.1. Se é caso de MORTE NATURAL (histórico de doença e, ou, causas naturais):
a) Se há pessoas responsáveis pelo cadáver:
I. Identificar o responsável;
II. Orientar quanto a necessidade de formalização do óbito, através de médico familiar ou
Serviço de Verificação de Óbito do município;
III. Orientar quanto a contratação de serviços funerários;
IV. Lavrar ROP-Outros;
b) Se NÃO há responsável pelo cadáver:
I. Isolar e preservar o local;
II. Entra em contato com o CIOSP, para que acione os órgãos responsáveis pela
formalização e constatação do óbito, bem como pelo encaminhamento do cadáver;
III. Lavrar ROP-Outros;
2.2. Se é caso de MORTE VIOLENTA, mas não há indícios de crime:
I. Identificar o responsável pelo cadáver;
II. Isolar e preservar o local;
III. Informar ao Instituto de Criminalística e IML;
IV. Comunicar a Polícia Civil;
V. Lavrar o ROP-Outros;
2.3. Se houver indício de crime:
I. Isolar o local, preservando o estado e conservação das coisas;
II. Identificar os responsáveis pelo cadáver;
III. Acionar o Instituto de Criminalística e IML
IV. Comunicar a Polícia Civil;
V. Lavrar o ROP-COP;
3. Cadáver dentro da residência sem responsável para franquear o acesso:
3.1. Convocar duas testemunhas;

3.2. Entrar à força na residência, arrombando as portas se for preciso, para fins de
prestação de socorro;
3.3. Lavrar o ROP, conforme as peculiaridades dos casos elencadas acima, solicitando que
as duas testemunhas presentes assinem o ROP da diligência;
4. Finalizar a ocorrência, consignando no ROP todas as informações referentes e
informando o desfecho ao CIOSP, solicitando o número do protocolo.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que seja identificada se a morte é violenta ou natural;
3. Verificar se há indícios de crime;
4. Orientar a família sobre os Serviços de Verificação de óbito e o encaminhamento do
cadáver;
5. Realizar a constatação do óbito;
6. Encaminhar o cadáver ao órgão competente;
7. Isolar e preservar o local nos casos de morte violenta ou com indícios de crime;
8. Realizar a prestação de socorro caso o corpo ainda tenha vida;
9. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
10. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter estado de atenção, observando todas as peculiaridades do local e as possíveis


testemunhas.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Desfazer o local do fato nos casos em que for necessário seu isolamento e
preservação.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal;
• Código Processo Penal;
• Constituição Federal.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 062
NOME DO PROCESSO: Escolta de preso
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Transporte e Escolta de Preso.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Recebimento do preso, cuidando para que seja o mesmo indivíduo indicado pela
documentação requisitória;
2. Cuidado com contaminação do policial militar por doença infectocontagiosa,
sobretudo a COVID;
3. Identificação de qualquer objeto ou arma que o preso venha a portar ilegalmente;
4. Busca pessoal completa;
5. Integridade do preso mantida;
6. Aplicação das algemas corretamente.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. Recebimento da Missão e preparação para a escolta:


1. Verifique toda a documentação pertinente à escolta, na qual constem todos os dados
pessoais do preso (nome, dados gerais, periculosidade, etc.) e o destino a ser tomado pela
escolta;
2. Colocar luvas descartáveis antes de iniciar as ações seguintes;
3. Colocar o preso na posição para o processo de algemação, defronte a uma parede;
4. Iniciar a busca pessoal completa;
5. Após a busca pessoal, retirar as algemas;
6. Determinar ao preso que retire todas as suas vestes;
7. Determinar ao preso para que se agache (com os joelhos separados), a fim de que seja
verificada a existência de armas ou objetos em seus orifícios naturais;
8. Verificar se dentro da boca do preso há algum objeto cortante ou uma chave de
algema embaixo da sua língua;
9. Verificar entre os dedos dos pés, bem como detectar lesões, cicatrizes ou tatuagens, as
quais venham a determinar sua periculosidade;
10. Determinar ao preso para que fique junto à parede, a fim de que suas vestes sejam
verificadas a uma distância de 3,0m (três metros) e ao final devolvê-las.

B. Transporte do Preso:

1. O transporte e a escolta devem ser feitos por 02 (duas) viaturas, no mínimo;


2. Montar o comboio, de forma que a viatura que faz a escolta fique a uma distância de
segurança, estando todos os policiais atentos ao deslocamento e preparados para qualquer
eventualidade;
3. Programar itinerários com alternativas a serem utilizadas, caso necessário;
4. Ligar dispositivos sonoros e luminosos do veículo, a fim de que as viaturas tenham
prioridade de passagem;
5. Manter a velocidade compatível com o tipo de via durante o deslocamento;
6. Quando houver lombadas ou depressões, a velocidade deverá ser compatível para a

transposição desses tipos de obstáculos;


7. O deslocamento deverá ser feito prioritariamente na faixa da esquerda da via;
8. Em cruzamentos e/ou semáforos, a atenção deverá ser redobrada, tendo em vista haver
maior incidência de acidentes e interceptações nesses locais;
9. Manter a formação em comboio até a chegada ao destino;
10. Desembarcar o preso, observando as regras de segurança, bem como as características
do local, que deverão ser avaliadas previamente;
11. Não parar a viatura em locais distintos a estabelecimentos penais, quartéis, distritos
policiais, etc.;
12. Quando o transporte do preso for feito em uma viatura distinta da frota da PM, deverá
ser contatada a autoridade solicitante e o motorista da viatura, para se obter informações
sobre o preso, itinerário e local de apresentação, sendo que no embarque a guarnição deverá
ter o cuidado de deixar um policial militar, no mínimo, do lado do motorista;
13. Neste tipo de escolta, manter a atenção redobrada para a segurança durante o
deslocamento, tendo em vista o maior grau de vulnerabilidade, pois não se pode contar com
nenhum apoio imediato;
14. Programar itinerários alternativos, quando o transporte do preso for feito em viatura
distinta da frota da PM, e a escolta feita com viatura da PM, juntamente com o motorista da
viatura civil.
C. Desembarque do Preso:

1. Chegando ao local de destino, observar os arredores no intuito de verificar se não há


indivíduos ou veículos em situação suspeita;
2. A viatura deverá estar estacionada de forma que possa deixar o local rapidamente, se
necessário;
3. Antes do desembarque, a guarnição deverá estar disposta de forma que se tenha uma
total segurança, estando, sempre que possível, coberta e abrigada, aproveitando os anteparos
locais (prédios, árvores, etc.) ou mesmo as viaturas, estando preparadas para enfrentar
situações adversas;
4. Assim que a guarnição estiver posicionada, o compartimento de presos deverá ser
aberto por um policial, tendo outro policial do lado e na segurança, enquanto os demais
policiais se ocupam dos aspectos de segurança mediatos e imediatos;
5. Se o preso não estiver algemado, em veículos fechados, algemá-lo imediatamente
antes da abertura da segunda porta de segurança da viatura;
6. Quando o preso for conduzido em viatura fechada, deverá ser algemado
imediatamente antes da abertura da segunda porta do compartimento de presos da viatura;
7. Desembarcar preso a preso, de forma que fiquem a uma distância de segurança, no
mínimo 01(um) metro, um do outro e devidamente algemados;
8. Conduzir o preso para o local destinado, observando suas peculiaridades.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que os atos dos policiais encarregados sejam em todos os momentos baseados na lei,
nas normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade
de suas ações;
2. Que sejam salvaguardadas a vida, a integridade física e moral dos policiais, das
vítimas e de terceiros;
3. Que a vida do escoltado seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária no caso de uma ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida de todos os envolvidos e, em seguida,
sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. No caso do item acima, quando não for possível preservar a vida, a integridade física,
os direitos e/ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios policiais),
que o

prejuízo causado seja o menor possível para a resolução da ocorrência;


6. Que, ao final, toda a ocorrência e seu desfecho sejam informados ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar saiba agir sempre com segurança, identificando as hipóteses em
que sua atuação é legal, assim como quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada
tipo de ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o
serviço;
2. Proceder minuciosamente à análise da documentação e à revista pessoal da pessoa a
ser escoltada;
3. Atuar sempre coberto e abrigado durante uma resistência ativa;
4. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo) em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a revista pessoal;
5. Disparar a arma de fogo nos casos em que houver agressão letal ou potencial de
agressor contra o policiamento ou terceiros;
6. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas;
7. Observar as normas de segurança veicular quando do deslocamento do veículo de
escolta.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não verificar a documentação corretamente e receber o preso errado;


2. Não colocar luvas descartáveis antes dos procedimentos de algemação e busca
pessoal;
3. Proceder a busca pessoal em local inadequado, de forma incorreta e de forma
insegura;
4. Não aumentar o nível de atenção e segurança ao constatar que se trata de preso de alta
periculosidade;
5. Não manter a integridade física do preso;
6. Algemá-lo incorretamente;
7. Não observar normas de segurança no deslocamento;
8. Desrespeitar injustificadamente as leis de trânsito durante o deslocamento;
9. Não compor ou manter o comboio durante o deslocamento;
10. Não considerar as possibilidades de tentativa de resgate do preso transportado.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 5º, inc. III, XLIX, da Constituição Federal/1988 – CF;


• Art. 38 do Código Penal - CP
• Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP;
• Lei nº 9.455/1997 – Lei de Tortura;
• Lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
• Lei nº 13.869/2019 – Lei de Abuso de Autoridade;
• Súmula Vinculante nº 11;
• Resolução nº 626/2016 do CONTRAN.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 063
NOME DO PROCESSO: Crimes previstos no Código do Consumidor
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de crimes relativos ao
Código do Consumidor.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Ausência ou defasagem de educação continuada em relação a legislação atualizada e


suas adequações a realidade policial;
2. Atuação em grandes lojas, shoppings ou locais com grande concentração de pessoas.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. DENÚNCIA DE COMETIMENTO DE CRIME CONTRA O CONSUMIDOR:

1. Aproximar do local indicado pelo CIOSP, identificar a suposta vítima e obter as


informações necessárias para a verificação do possível enquadramento no rol de crimes
contra o consumidor;
2. Identificar o responsável pelo estabelecimento naquele momento e solicitar as
informações para realizar o confronto com as que foram repassadas pela vítima;
3. Caso seja possível enquadrar a situação/conduta com algum crime previsto no Código
de Defesa do Consumidor, deve proceder ao encaminhamento do responsável pelo
estabelecimento para a delegacia, desde que ele não concorde em assinar o Termo
Circunstanciado de Ocorrência, por se tratar de crimes de menor potencial ofensivo, cuja
pena máxima é de 2 anos;
4. Não se faz necessária a presença da vítima para a finalização do procedimento, uma
vez que todos os crimes dessa natureza são de ação pública incondicionada;
5. Finalizar a ocorrência, informando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do
protocolo.

B. FLAGRANTE DO COMETIMENTO DE CRIME CONTRA O CONSUMIDOR:

1. Caso seja possível enquadrar a situação/conduta com algum crime previsto no Código
de Defesa do Consumidor, deve proceder com o encaminhamento do responsável pelo
estabelecimento para a delegacia, desde que ele não concorde em assinar o Termo
Circunstanciado de Ocorrência, por se tratar de crimes de menor potencial ofensivo, cuja
pena máxima é de 2 anos;
2. Não se faz necessária a presença de vítima específica para a finalização do
procedimento, uma vez que todos os crimes dessa natureza são de ação pública
incondicionada.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de

terceiros;
3. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência;
4. Que ao final, o desfecho da ocorrência seja informado ao CIOSP.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina e jurisprudência relativa ao tema.


POSSIBILIDADES DE ERROS

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078/1990;


• Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, Lei nº 9.099/1995.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 064
NOME DO PROCESSO: Paciente Psiquiátrico
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência envolvendo paciente psiquiátrico.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Público (curiosos) no local e proximidades;


2. Presença de familiares;
3. Dificuldade de acesso à vítima;
4. Dificuldade de dialogar com a vítima;
5. Dificuldade de comunicação entre os componentes da equipe;
6. Paciente violento;
7. Agressão física contra a guarnição e a terceiros.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Quando de viatura, posicioná-la de forma segura. Quando a pé, ou após desembarcar
da viatura, aproximar-se do local da ocorrência reconhecendo e verificando suas
especificidades;
2. Se possível verificar e analisar a situação atual em que o paciente se encontra, se está
calmo ou agitado, ameaçando ou não a integridade física de terceiros;
3. Sempre procurar isolar o local da ocorrência e limitar acesso de terceiros;
4. Procurar obter informações sobre os antecedentes criminais do paciente;
5. Manter a distância física e aproximar-se apenas quando for seguro;
6. Entrar em contato com o CIOSP para que seja solicitado o apoio do Corpo de
Bombeiros e/ou do SAMU, além de controlar o fluxo de tráfego a fim de facilitar sua
chegada;
7. Caso o paciente esteja armado com arma de fogo ou arma branca, entrar em contado
com o CIOSP para que seja solicitado o apoio de unidade especializada específica ao caso,
como também, com negociador competente, controlar o fluxo de tráfego a fim de facilitar sua
chegada;
8. Não discutir com o paciente, principalmente quando apresentar agitação, insônia e/ou
ansiedade; jamais assuma qualquer atitude hostil para com ele, caso tenha que se afastar por
algum momento, solicite a outro militar que permaneça observando-o. Como regra geral, não
o deixe sozinho nem por um instante; a observação deverá ser constante;
9. Se necessário, manter contato com o paciente até a chegada do SAMU, Corpo de
Bombeiros e/ou do COE, observando as seguintes regras: falar pausadamente, mas firme;
fazer perguntas claras e diretas; seja flexível na conduta da entrevista, mas sem barganhas;
colocar limites de maneira objetiva; não fazer ameaças ou humilhações; não confrontar a
vítima, o estimule a expressar os seus sentimentos em palavras; evitar movimentos bruscos;
olhar diretamente para a vítima.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Resguardar a integridade da equipe envolvida na ocorrência;


2. Resguardar a integridade do paciente;
3. Evitar agravar estado físico e clínico do paciente;
4. Garantir a integridade física e moral do paciente;
5. Garantir os direitos civis do paciente;
6. Prestar um atendimento seguro e objetivo.

AÇÕES CORRETIVAS

7. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo


consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
8. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra o policiamento ou terceiros;
9. Observar os critérios elencados Súm. Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso de
algemas;
10. A guarnição deverá utilizar EPI’s, proteção contra riscos físicos e biológicos e demais
que acharem necessários para a ocasião;
11. Durante o deslocamento solicitar ao CIOSP maior número de informações sobre o
paciente e sobre o local;
12. Deverá ser contida a presença de curiosos no local por prejudicar a operação,
interagindo com a vítima;
13. A aproximação de familiares deve ser cautelosa pois pode agravar a situação caso a
vítima reaja de forma contraria;
14. Toda a equipe deve observar a vítima constantemente, não a deixando sozinha, até o
final do atendimento da ocorrência.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de observar as proximidades do local;


2. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao uso
da arma de fogo;
3. Deixar de se abrigar ou reduzir a silhueta, em situação de resistência ativa;
4. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as
mãos para cima ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e
iminente por parte do infrator;
6. Negligenciar a segurança;
7. Uso de força desproporcional em situações que necessitem de contenção física e
mecânica;
8. Subestimar o potencial de violência do paciente.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Súmula Vinculante nº 11;


• Art. 1°, inc. III da Constituição Federal – CF;
• Art.5°, inc. II e III da Constituição Federal – CF;
• Art 23-A e 23-B da Lei nº. 11.343/2006 – Lei de Drogas;
• Art. 26 do Código Penal – CP;
• Art. 41 do Código Penal – CP;
• Art. 122 do Código Penal – CP;
• Art. 126 do Código Penal – CP;
• Art. 171 do Código Penal – CP;
• Art. 173 do Código Penal – CP;
• Art. 203 do Código Penal – CP;
• Art. 207 do Código Penal – CP;
• Art. 217-A do Código Penal – CP;
• Art. 218-B do Código Penal – CP;
• Art. 41 do Código Penal Miliar – CPM;
• Art. 236 do Código Penal Miliar – CPM;
• Art. 252 do Código Penal Miliar – CPM.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 065
NOME DO PROCESSO: Autoridades
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência envolvendo Autoridades.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar a autoridade envolvida na ocorrência;


2. Adequar o procedimento à função da autoridade;
3. Cessar a conduta criminosa que gerou a ocorrência.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar o autor, o ofendido e as testemunhas;
2. Identificar a autoridade;
3. Constatar por documentação funcional ou por qualquer outro meio, que o autor é
uma das seguintes autoridades, cabendo ao autor providenciar os meios de identificação;
PARLAMENTARES: Senadores da República, Deputados Federais e Deputados Estaduais:
Sendo crime inafiançável (o racismo, a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins, o terrorismo, os definidos como crimes hediondos e a ação de grupos armados, civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático):
Prender o autor;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Informar o
deslocamento para DELEGACIA ao CIOSP;
Lavrar ROP-PF.
Sendo crime afiançável:
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar
ROP-COP;
Liberar a autoridade;
Encaminhar o ROP-COP para a Procuradoria-Geral da República ou Procuradoria-
Geral de Justiça, conforme a competência.
AGENTES DIPLOMÁTICOS: Pessoas nomeadas pelo Estado para sua representação perante
o governo de um Estado Estrangeiro (Ex.: Embaixadores, Chefes de Estado e de Governo),
inclusive os membros da família de um agente diplomático que com ele vivam, bem como os
membros do pessoal administrativo e técnico e administrativo da missão e os membros de
suas famílias que com eles convivam:
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar
ROP-COP;
Liberar a autoridade;
Encaminhar o ROP-COP para o Ministério das Relações Exteriores.
AGENTES CONSULARES: Servidores públicos dos Estados que exercem função em Estado
Estrangeiro para tutela de interesses dos seus nacionais (desde que investidos nas missões
diplomáticas especiais):
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;

Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar


ROP-COP;
Liberar a autoridade;
Encaminhar o ROP-COP para o Ministério das Relações Exteriores.
ADVOGADOS:
Se NÃO estiver no exercício direto da advocacia; Se crime de menor potencial ofensivo:
Prender o autor;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar
ROP-TCO;
Encaminhar cópia do ROP-TCO para a OAB; Liberar o advogado;
Se crime de maior potencial ofensivo:
Prender o autor;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Informar o
deslocamento para DELEGACIA ao CIOSP;
Lavrar o ROP-PF;
Se estiver no exercício direto da advocacia; Sendo flagrante de crime inafiançável:
Prender o autor;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Informar o
deslocamento para DELEGACIA ao CIOSP;
Lavrar o ROP-PF;
Sendo flagrante de crime afiançável;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar
ROP-COP;
Encaminhar cópia do ROP-COP à OAB; Liberar o Advogado.
MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO (Ministros de Tribunal, Desembargadores e Juízes
de Direito):
Sendo crime inafiançável:
Prender o autor;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar o
ROP-PF;
Imediatamente comunicar e apresentar o Magistrado ao Presidente do Tribunal a que estiver
vinculado.
Sendo crime afiançável:
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar
ROP-COP;
Liberar a autoridade;
Encaminhar o ROP-COP ao Presidente do Tribunal a que
estiver vinculado.
MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Procuradores da República, Procuradores de
Justiça e Promotores de Justiça):
Sendo crime inafiançável:
Prender o autor;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;

Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar o


ROP-PF;
Imediatamente comunicar e apresentar o membro do Ministério Público à Procuradoria-
Geral da República ou à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado, conforme a competência.
Sendo crime afiançável;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar
ROP-COP;
Liberar a autoridade;
Encaminhar o ROP-COP e apresentar o membro do Ministério Público à Procuradoria-Geral
da República ou à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado, conforme a competência.
MILITARES:
Sendo crime comum de menor potencial ofensivo:
Prender o autor;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver; Lavrar
ROP-TCO;
Encaminhar cópia do ROP-TCO para sua Organização Militar; Liberar o Militar.
Sendo crime comum de maior potencial ofensivo:
Prender o autor;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver;
Informar ao CIOSP e à equipe de plantão da CORREGEDORIA que se trata de um militar,
solicitando a presença de outro militar de posto ou graduação superior, ou, se igual, mais
antigo que o preso no local da ocorrência;
Informar ao CIOSP o deslocamento para DELEGACIA que deverá se dar acompanhado de
outro militar de posto ou graduação superior que a do preso (salvo na impossibilidade de
deslocamento até o local de militar mais antigo que o preso, registrando no
CIOSP o motivo);
Lavrar o ROP pertinente;
Permanecer com o Policial Militar detido na DELEGACIA que ficará sob a sua supervisão
para que a autoridade policial realize a lavratura do flagrante, ficando com a guarda do militar
ao término da lavratura no caso de militar estadual que deverá ser conduzido a unidade com
recinto para prisão de militares ou, se tratando de militar federal, deixar com o Militar
Federal competente presente.
Sendo Crime Militar:
Prender o autor;
Isolar e preservar o local do crime, se necessário;
Apreender instrumentos ou objetos usados na prática da infração penal, se houver;
Informar ao CIOSP e à equipe de plantão da CORREGEDORIA que se trata de um militar,
solicitando a presença de outro militar de posto ou graduação superior, ou, se igual, mais
antigo que o preso no local da ocorrência.
Informar ao CIOSP o deslocamento à Organização Militar em que se encontra a Autoridade
de Polícia Judiciária Militar competente que deverá se dar acompanhado de outro militar de
posto ou graduação superior que a do preso (salvo na impossibilidade de deslocamento até o
local de militar mais antigo que o preso, registrando no CIOSP o motivo);
Lavrar o ROP pertinente;
Permanecer com o Policial Militar detido na Organização Militar e que ficará sob a sua
supervisão para que a autoridade competente realize a lavratura do flagrante, ficando com a
guarda do militar ao término da lavratura, para ser conduzido a unidade com recinto para
detenção/prisão de militares.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que cesse a conduta criminosa envolvendo a autoridade;


2. Que a autoridade seja identificada a fim de que tenha o tratamento compatível com a
sua função;
3. Que o superior imediato ou a autoridade competente saiba do envolvimento da
autoridade na ocorrência;
4. Que sejam adotadas as medidas cabíveis em relação a terceiros envolvidos na
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Solicitar orientação à autoridade superior quando houver dúvidas acerca de como


proceder na ocorrência;
2. Procurar adotar um novo comportamento a partir da demora na constatação da
imunidade de autoridade;
3. Procurar adotar uma nova conduta a partir do momento em que vier a ofender a
inviolabilidade pessoal da autoridade que desconhecia.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Adotar medidas inadequadas ou incompatíveis no atendimento da ocorrência;


2. Não identificar a função da autoridade envolvida na ocorrência;
3. Não respeitar a imunidade que a autoridade está sujeita;
4. Não tratar com o devido respeito a autoridade envolvida na ocorrência;
5. Deixar de encaminhar cópia dos procedimentos ao órgão responsável;
6. Não conseguir diferenciar crime militar do crime comum no caso de militares detidos.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal;
• Convenção de Viena sobre as relações diplomáticas (Decreto nº 56.435/1965);
• Convenção sobre Relações Consulares (Decreto-Lei nº 183/72);
• Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei nº 8.906/94);
• Estatuto do Ministério Público da União (Lei Complementar nº 75/93);
• Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Lei Complementar nº 35/79);
• Lei Orgânica do Ministério Público (Lei nº 8.265/93).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 066
NOME DO PROCESSO: Ocorrência envolvendo PM, CBM, PC, PF e FFAA
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência envolvendo PM, CBM, PC, PF e
FFAA.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Coleta de dados da ocorrência;


2. Definição do nível funcional da autoridade envolvida na ocorrência;
3. Adequação do procedimento ao nível funcional da autoridade;
4. Cessar a ação delituosa que gerou a ocorrência.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
INTEGRANTE DA PMSE:
1. Verificar o posto ou graduação do militar, solicitando sua identificação;
2. Verificar a condição do militar na ocorrência (se é vítima, testemunha, suposto autor
do fato ou parte não definida);
3. O acusado deve ser acompanhado à Delegacia pelo oficial de operações;
4. Após ser autuado em flagrante, encaminhá-lo com as pessoas envolvidas a
Corregedoria auxiliar / PMSE;
5. Conduzir e entregar o PM ao PRESMIL, através de documento (ofício, cópia do
flagrante etc.);
6. Em caso de termo circunstanciado, nos casos em que se configure procedimento para
preservar a disciplina e o decoro, recolhê-lo ao QCG para cumprir prisão disciplinar de 72
horas.

INTEGRANTE DO CORPO DE BOMBEIROS:


1. Verificar o posto ou graduação do militar, solicitando sua identificação;
2. Verificar a condição do militar na ocorrência (se é vítima, testemunha, suposto autor
do fato ou parte não definida);
3. Acionar o Oficial de Operações;
4. Relatar o fato ao Coordenador de Operações do Corpo de Bombeiros e solicitar a
presença de uma patrulha para receber o militar e acompanhar a ocorrência à Delegacia;

INTEGRANTE DA POLÍCIA CIVIL:


1. Identificar o nome, matrícula e lotação do Policial Civil;
2. Repassar dados da ocorrência ao Coordenador do CIOSP;
3. Nos casos de não encaminhamento à DP, após entrega do Policial Civil, o oficial
deverá fazer comunicação circunstanciada do ocorrido.

INTEGRANTE DA POLÍCIA FEDERAL:


1. Identificar o nome, matrícula e lotação do Policial Federal;
2. Repassar dados da ocorrência para o Coordenador do CIOSP;
3. Nos casos de não encaminhamento à DP, após entrega do Policial Federal, fazer
comunicação circunstanciada do ocorrido.

INTEGRANTE DO EXÉRCITO, MARINHA E AERONÁUTICA:


1. Identificar o nome, posto/graduação, lotação e RG do militar;

2. Repassar dados da ocorrência ao Coordenador do CIOSP;


3. Nos casos de não encaminhamento a DP, após entrega do militar, fazer comunicação
circunstanciada do ocorrido.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que cesse a ação delituosa envolvendo a autoridade;


2. Que a autoridade seja devidamente identificada a fim de que tenha o tratamento
compatível com o seu nível funcional, de acordo com a lei;
3. Que independente do nível funcional constatado, todo o atendimento da ocorrência
seja pautado pelo respeito e isenção de ânimo;
4. Que o superior imediato do serviço saiba, o mais brevemente possível, do
envolvimento de autoridade em ocorrência e da gravidade desse envolvimento;
5. Que sejam tomadas todas as medidas cabíveis em relação a terceiros envolvidos na
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso haja dúvidas de como proceder, solicitar orientação ao escalão superior;


2. Caso demore a constatar a real condição da
autoridade, buscar adotar novo comportamento a partir do momento que tome esse
conhecimento;
3. Caso vir a ferir prerrogativa da autoridade, por desconhecer sua identidade,
reconsiderar imediatamente a atitude;
4. Caso o(s) abordado(s) seja(m) pessoa(s) de notório conhecimento e exerça(m)
influência na sociedade, acionar o Oficial de Operações.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não determinar o nível funcional da autoridade envolvida na ocorrência;


2. Adotar comportamento incompatível no atendimento da ocorrência;
3. Precipitar adotando medidas inadequadas;
4. Desconsiderar a imunidade que está sujeita a autoridade.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Súmula Vinculante nº 11 do STF;


• Dispositivos que tratam da hierarquia e disciplina em relação aos militares envolvidos
em ocorrência;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha);
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO OPERACIONAL


PADRÃO - POP
Nº: 067
NOME DO PROCESSO: Ocorrências resolvidas no local, de endereço não localizado,
nada constatado e dispensa do solicitante.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrências resolvidas no local, de endereço não
localizado, nada constatado e na dispensa do solicitante.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o solicitante;
2. Diligenciar nas imediações, colhendo informações com populares sobre o endereço e
as circunstâncias da ocorrência;
3. Identificar se o crime ou a contravenção é de ação pública incondicionada, que deverá
seguir conforme o procedimento respectivo desta;
4. No caso de envolver menor ou pessoa incapaz, procurar contato com a família e/ou
conselho tutelar;
5. Identificar o autor, o ofendido e as testemunhas;
6. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a sua existência;
7. Observar o interesse das partes em resolver o conflito no local e a existência dos
requisitos para a mediação.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. ENDEREÇO NÃO LOCALIZADO:


1. Após o acionamento da viatura e o seu deslocamento até o local da ocorrência é
verificado a inexistência da rua, do número ou do bairro, impossibilitando o atendimento da
solicitação;
2. A Guarnição deverá tentar localizar o endereço da ocorrência, podendo perguntar aos
populares à localização;
3. Não sendo encontrado o local da ocorrência, deverá informar ao CIOSP para que entre
em contato com o solicitante e verifique as informações do local da ocorrência;
4. O CIOSP tentará entrar em contato com o solicitante através do número de contato
passado por ele;
5. Não conseguindo o contato, deverá dispensar a viatura empregada na ocorrência e
aguardar um novo contato do solicitante, abrindo um novo registro;
6. A Gu somente deixará o local depois da autorização do CIOSP.

B. OCORRÊNCIA RESOLVIDA NO LOCAL:


1. Após o acionamento da viatura e o seu deslocamento até o local solicitado, o
Comandante da Gu consegue resolver a ocorrência, uma vez que as partes resolveram entrar
em acordo no local;
2. O CIOSP gera ocorrência com essa tipificação, devendo constar às informações como
a ocorrência foi resolvida no local;
3. O Cmt da Gu deverá entrar em contato com o solicitante ou as partes, qualificá-lo(s)
com
a apresentação de algum documento de identificação do(s) mesmos(s) e pedir que assine(m)

o Termo de Acordo entre as partes no local da ocorrência, em caso de crimes e ou


contravenções que necessitem representação;
4. Entregar uma via do Termo de Acordo ao CIOSP;
5. Esse regramento não será aplicado em caso de crimes ou contravenções de ação
pública incondicionada, que deverá seguir conforme o procedimento respectivo desta.

C. NADA CONSTATADO
1. Após o acionamento da viatura e o deslocamento até o local da ocorrência é
constatado a existência do endereço, porém nenhuma ocorrência policial é verificada;
2. A Gu deverá tentar localizar a ocorrência, perguntando aos populares se ocorreu
algum fato anormal recentemente na localidade;
3. Não sendo encontrada a ocorrência deverá informar ao CIOSP para que entre em
contato com o solicitante e verifique as informações da ocorrência;
4. O CIOSP gera ocorrência com essa tipificação, devendo entrar em contato com o
solicitante através do número de contato passado por ele;
5. Não conseguindo o contato, deverá dispensar a viatura empregada na ocorrência e
aguardar novo contato do solicitante abrindo um novo registro;
6. A Gu somente deixará o local depois da autorização do CIOSP.

D. DISPENSA DO SOLICITANTE
7. Após o acionamento da viatura e o deslocamento até o local da ocorrência é verificado
que a mesma necessita de representação, porém o solicitante não tem interesse em realizá-la
na delegacia ou a solicitação partiu de vizinhos e as pessoas envolvidas não desejam a
presença policial no local, ou a ocorrência não se trata de crime ou contravenção;
8. O CIOSP gera ocorrência com essa tipificação;
9. O Cmt da Gu deverá entrar em contato com o solicitante, qualificá-lo, requerendo a
apresentação de documento de identificação, pedindo que assine o Termo de Dispensa da
guarnição do local da ocorrência em caso de crimes e ou contravenções que necessitem
representação. Caso o crime ou contravenção seja de ação pública incondicionada, seguir
conforme o procedimento respectivo desta;
10. Entregar uma via do Termo de Dispensa ao CIOSP;
11. Em caso de não ser crime ou contravenção, a Gu deverá informar ao CIOSP a situação
e deixar o local da ocorrência retornando de imediato a sua área de atuação.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentadas na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. A satisfação do interesse dos envolvidos;
3. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência;
4. Comportamento adequado da equipe policial na ocorrência;
5. Que ao final, toda ocorrência seja procedida de ROP e o seu desfecho informado ao
CIOSP.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto ao procedimento para melhor atender as partes


envolvidas;
2. Buscar informações de vizinhos e populares no intuito de localizar o endereço;
3. Nos casos de ocorrências onde houve a dispensa do solicitante e as resolvidas no
local, verificar se o delito é de ação pública incondicionada, que deverá seguir conforme o
procedimento respectivo desta.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não diligenciar em busca de dados que complementem ou confirmem a ocorrência;
2. Não procurar localizar por outros meios o endereço informado pelo CIOSP, através de
vizinhos ou populares;
3. Não formalizar o Termo de Dispensa e o Termo de Acordo nas ocorrências que
exigem;
4. Formalizar o Termo de Dispensa e o de Acordo nos delitos de ação pública
incondicionada;
5. Não coletar os dados dos envolvidos;
6. Não repassar os dados dos envolvidos ao CIOSP.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Constituição Federal – Art. 144;
• Decreto-Lei nº 667/09 – Art. 3°.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 068
NOME DO PROCESSO: Porte de arma branca
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de porte de arma branca.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022.
REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Constatação da ocorrência;
2. Chegada ao local;
3. Abordagem ao infrator;
4. Segurança da guarnição.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Receber, detalhadamente, a ocorrência do CIOSP ou constatar em patrulhamento;


2. Proceder à abordagem conforme os princípios postos pela técnica policial militar,
mantendo uma distância segura do indivíduo;
3. Determinar que o infrator coloque a arma branca ao solo e se posicione para a busca
pessoal, caso esteja empunhando-a;
4. Indivíduo que não esteja empunhando a arma, determinar que se posicione para a
abordagem, devendo o policial responsável pela busca pessoal se aproximar com cautela,
colocar sua arma no coldre, retirar o instrumento perfurocortante do local encontrado,
passando-a ao comandante da guarnição. Na sequência, deve a equipe policial proceder à
confecção do Termo Circunstanciado de Ocorrência, tendo como fundamento o art. 19 do
Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941- Lei das Contravenções Penais;
5. Manter o armamento na posição sul/3 durante a busca pessoal em caso de resistência
passiva;
6. Caso o infrator esboce reação imediata, comportando-se como resistente ativo,
colocando a vida dos componentes da guarnição em risco, devem ser adotados procedimentos
técnicos imediatos, inclusive com disparo(s) de arma de fogo, objetivando cessar a agressão.
Ocorrendo disparo(s), cessada a agressão, deve a equipe policial proceder ao socorro
imediato, bem como confeccionar os documentos necessários, conforme exposto no POP nº
83;
7. Em qualquer situação, fica a guarnição responsável por analisar a necessidade de
utilização da algema policial, de acordo com o exposto na Súmula Vinculante nº 11 do STF;
8. Tratando-se de criança, até 12 (doze) anos de idade incompletos, esta deve ser
encaminhada ao Conselho Tutelar local, após termo de entrega;
9. Caso seja adolescente, 12 (doze) anos de idade completos até 18 (dezoito) anos,
recomenda- se confeccionar o Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC), juntamente
com o termo de entrega ao Conselho Tutelar da área. Não sendo possível a feitura do BOC,
deve o adolescente ser encaminha à delegacia especializada ou local;
10. As crianças e os adolescentes devem ser conduzidos no banco traseiro da viatura,
separados dos indivíduos infratores adultos;
11. As crianças e adolescentes não devem ser algemados, salvo nos casos estritamente
expressos na súmula citada no item nº 7;
12. Sempre que for preciso restringir a liberdade de algum indivíduo pela prática de crime
ou ato infracional, a guarnição deve observar o exposto no art. 5º, LXIII e LXIV, da
Constituição Federal.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Comportamento adequado da equipe policial na ocorrência;


2. Que a arma seja retirada de forma rápida e eficaz;
3. Ausência de lesões;
4. Confecção do Relatório de Ocorrência Policial.

AÇÕES CORRETIVAS

1. A guarnição policial deve regular a distância entre ela e o infrator sempre que
perceber, no momento da abordagem, que não é segura aquela aproximação;
2. Caso os componentes da GU efetuem disparos de arma de fogo contra o agressor,
recomenda- se que a distância seja mantida, sobretudo para garantir a segurança da guarnição
responsável pela ocorrência;
3. Tratando-se de ato infracional, a equipe policial deve adotar procedimentos
respaldados pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de tomar distância segura do infrator;


2. Proceder à aproximação e consequentemente abordagem policial estando o indivíduo
com a arma branca ainda em mãos;
3. Deixar de prestar o devido socorro ao infrator, caso existam disparos de arma de fogo;
4. Quando criança ou adolescente em flagrante de ato infracional, deixar de observar os
procedimentos específicos para os infratores;
5. Não confeccionar o Relatório de Ocorrência Policial devido;
6. Não observar os termos da Súmula Vinculante nº 11 do STF;
7. Deixar de agir conforme os termos da CF.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal, art. 5º, LXIII e LXIV;


• Decreto-Lei nº 3.688 - Lei das Contravenções Penais;
• Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e Adolescente;
• Súmula Vinculante nº 11 do STF.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 069
NOME DO PROCESSO: Porte Ilegal de Arma de Fogo
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de porte de arma de fogo.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar


vigente no tocante ao tema;
2. Falta de manutenção no armamento utilizado ou realização de forma precária;
3. Negligenciamento de procedimentos técnicos no manuseio da arma de fogo;
4. Ausência ou defasagem de educação continuada em prática de tiro policial e técnicas
de abordagem;
5. Atuação em terrenos geograficamente desfavoráveis a atuação dos policiais militares;
6. Desvantagem numérica dos policiais militares em possível confronto com grupos
criminosos;
7. Desvantagem bélica dos policiais militares em um possível confronto com grupos de
criminosos portando armamento com performance superior.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. PESSOA INFRATORA DA LEI E/OU EM ATITUDE SUSPEITA EMPUNHANDO


ARMA DE FOGO:

1. Aproximar-se do suspeito dentro dos princípios da abordagem policial, mantendo a


arma na posição 4 ou pronto alto;
2. Realizar a busca pessoal, desarmando o abordado, entregando a arma encontrada aos
outros componentes da guarnição policial;
3. Solicitar a identificação do abordado, assim como do porte de arma e/ou CRAF;
4. Caso o suspeito seja civil e não apresente o porte e registro da arma, deve ser
observada a Súmula Vinculante 11 no tocante ao uso de algemas, conduzindo-o para a
delegacia de polícia para possível autuação em flagrante por porte ilegal de arma de fogo;
5. Caso o abordado se identificar como policial militar ou bombeiro militar e não
apresente em tempo hábil o CRAF referente à arma portada, se esta não estiver brasonada,
deve ser acionado o CIOSP para que o Coordenador de Serviço, acione os escalões
competentes e realize a condução do abordado;
6. Caso o abordado, identificar-se como policial (PF,PRF,PC) ou militar das forças
armadas e não apresente em tempo hábil o registro referente a arma portada, deve ser
acionado o CIOSP para que este acione uma equipe da instituição ao qual o abordado esteja
subordinado para a condução a delegacia de polícia para possível autuação por porte ilegal de
arma de fogo;
7. Mesmo sendo apresentada a identificação funcional e o registro de arma de fogo, for
imputado ao abordado prática de crime, deve ser observado os procedimentos descritos nos
itens 6 e 7.

B. PESSOA INFRATORA DA LEI EM AGRESSÃO IMINENTE COM ARMA DE FOGO:

1. Abrigar-se e iniciar a verbalização conforme os procedimentos de abordagem e


posicionando o armamento na posição 4 ou pronto alto;

2. Manter sempre a visualização do infrator, determinando que largue a arma e a coloque


no chão, colocando em seguida, as mãos para cima. Obedecido tal comando, deve ser feita a
busca pessoal, desarmando o abordado, entregando a arma encontrada aos outros
componentes da fração policial;
3. Caso o agressor desobedeça aos comandos do policiamento e demonstrara intenção de
atentar contra a vida do policial ou de outrem, deve o policial responder com disparos
sucessivos, priorizando a região do tórax conforme a doutrina de tiro defensivo. Após os
disparos, verificar se o objetivo de cessar a injusta agressão foi alcançada, do contrário,
realizar novo ciclo até que a agressão letal cesse;
4. Caso o agressor seja alvejado, deve ser socorrido para a emergência mais próxima,
tendo sua arma e outros indícios serem recolhidos, apresentando todos os objetos encontrados
na delegacia de polícia onde a ocorrência será registrada;
5. Ficando o agressor internado, deve ser dada ciência ao CIOSP para que este
providencie a custódia;
6. Para o socorro do agressor, o policial militar, antes de tal procedimento, deve se
certificar que não há agressão letal atual ou iminente por parte de outros infratores;
7. Caso do confronto com o agressor resultar em ferimento a transeunte, o policial
militar deve socorrer a vítima de imediato e tomar as mesmas cautelas descritas no item 6;
8. Caso do confronto policial militar, for alvejado algum policial, deve ser priorizado seu
socorro, solicitando apoio de outras viaturas ao CIOSP e, dependendo do local, pode ser
solicitado socorro via helicóptero do GTA.

C. PESSOA INFRATORA DA LEI PORTANDO ARMA DE FOGO EM AGRESSÃO


ATUAL:

1. Disparar ainda dentro da viatura, dependendo da visualização do agressor, em seguida


desembarcando da viatura policial e se abrigando;
2. Para o disparo de arma de fogo o policial militar deve ter sempre seu agressor claro e
definido;
3. Caso o agressor seja alvejado, deve-se proceder conforme o descrito nos itens B - 4, 5
e 6.

D. MANUSEIO INCORRETO DA ARMA DE FOGO TENDO RESULTADO EM


DISPARO SEM VÍTIMAS:

1. Informar ao CIOSP nos casos em que houver dano ao patrimônio para que este acione
o Instituto de Criminalística visando à realização de perícia técnica;
2. Acionar o oficial ou graduado de serviço para que este leve o caso ao conhecimento
dos escalões superiores, confeccionando uma comunicação circunstanciada do fato.

E. MANUSEIO INCORRETO DA ARMA DE FOGO RESULTADO EM DISPARO


COM VÍTIMA (POLICIAL, TRANSEUNTE OU SUSPEITO):

1. Promover imediato socorro às vítimas para a emergência mais próxima;


2. Informar ao CIOSP nos casos em que houver dano ao patrimônio para que este acione
o Instituto de Criminalística visando à realização de perícia técnica;
3. Acionar o oficial ou graduado de serviço para que este leve o caso ao conhecimento
dos escalões superiores, confeccionando uma comunicação circunstanciada do fato.

F. ABORDAGEM A COLECIONADORES, ATIRADORES E CAÇADORES:

1. Aproximar-se do suspeito dentro dos princípios da abordagem policial, mantendo a


arma na posição 4 ou pronto alto;

2. Realizar a busca pessoal, desarmando o abordado, entregando a arma encontrada aos


outros componentes da guarnição policial;
3. Solicitar a identificação do abordado, assim como do porte de arma:

• Certificado de Registro de CAC emitido pelo Comando do Exército: documento que


certifica a regularidade do cadastro do colecionador, atirador e caçador junto ao Exército.
Portanto, é um documento vinculado à pessoa;
• Certificado de Registro de Arma de Fogo – CRAF: documento de cadastro da arma
junto ao SIGMA;
• Guia de Tráfego: é o documento emitido pelo Exército (no caso dos CAC’s) que
confere a autorização para o tráfego de armas, acessórios, munições e outros produtos
controlados, com limitação de tempo e finalidade.

4. Conferir a validade da documentação e os dados das armas, acessórios e munições,


inclusive a quantidade;
5. Verificar se a finalidade prevista na Guia de Tráfego corresponde com a utilização
que o CAC está dando à arma naquele momento;
6. Verificar se o porte de trânsito está sendo feito com a finalidade específica de
deslocamento para local de competição, treinamento, caça ou outra finalidade semelhante
autorizada na guia de tráfego;
7. Verificar se o caçador de subsistência está utilizando a arma com a finalidade de
suprir a sua necessidade alimentar;
8. Consultar a autenticidade da Guia de Tráfico pelo endereço eletrônico:
sgte.eb.mil.br/guiatrafego/.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo


consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Proceder à abordagem policial;
3. Atuar sempre coberto e abrigado durante uma resistência ativa;
4. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo), em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a abordagem;
5. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra o policiamento ou terceiros;
6. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas;
7. Caso o policial tenha coldreado sua arma, este deverá, travá-la antes da transição do
nível de uso da força mais adequado à situação, mantendo-a sempre presa ao fiel.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao uso


da arma de fogo;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar de se abrigar ou reduzir a silhueta, em situação de resistência ativa;
4. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as
mãos para cima ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e
iminente por parte do infrator;
6. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua rendição
cooperativa;
7. Coldrear a arma engatilhada, destravada ou mesmo desprendida do fiel, durante a
transição de uso da força.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Súmula Vinculante nº 11:


• Estatuto do Desarmamento, Lei 10.826/2003:
• Decreto 10.030/19;
• Decreto 9.845/19;
• Decreto 9.846/19;
• Decreto 9.847/19;
• Portaria 136/19 – COLOG – Comando Logístico do EB;
• Portaria 150/19 – COLOG – Comando Logístico do EB.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 070
NOME DO PROCESSO: Cumprimento de Mandado de Foragido da Justiça
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Cumprimento de Mandado de
Foragido da Justiça.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar
vigente no tocante ao tema;
2. Identificar o suspeito;
3. Aproximação e cerco do local;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

DO CUMPRIMENTO DE MANDADO DE FORAGIDO DA JUSTIÇA:

1. Identificar o indivíduo com mandado judicial ativo de prisão ou de apreensão;


2. Realizar a consulta do Mandado de Prisão no site do Conselho Nacional de Justiça,
bem como por intermédio dos sistemas policiais, certificando que o mandado se encontra
aberto e válido pelo CIOSP;
3. Proceder à busca pessoal;
4. Exibir o mandado e intimar o autor do delito para acompanha-lo;
5. Em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física
própria ou alheia, autoriza-se o uso de algemas que deve ser devidamente justificada pela
Súmula Vinculante 11 do STF, por escrito e consignada no ROP-Outros;
6. O preso será informado de seus direitos constitucionalmente consagrados;
7. Conduzir o preso à Delegacia mais próxima;
8. Entregar ao policial civil, mediante recibo, o preso constante do Mandado;
9. Lavrar o ROP-Outros;
10. Se o capturado apresentar lesões corporais:
a. Providenciar socorro hospitalar ao preso, antes de realizar a entrega ao policial civil,
mediante recibo;
b. Lavar o ROP-Outros e consignar as informações das lesões encontradas no
conduzido;
11. Se o indivíduo é adolescente:
a. Apreender o capturado;
b. Se o apreendido não apresentar lesões corporais:
a) Conduzir o apreendido à Delegacia mais próxima;
b) Lavrar o BOC;
c. Se o Apreendido apresentar lesões corporais:
a) Providenciar socorro hospitalar ao apreendido;
b) Conduzir o apreendido à Delegacia mais próxima;
c) Lavrar o BOC;
12. Consignar no BOC/ROP-Outros as diligências realizadas e as informações obtidas,
comunicando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do protocolo.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do suspeito seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Proceder à abordagem policial;


2. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo), em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a abordagem;
3. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra o policiamento ou terceiros;
4. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal;
• Código de Processo Penal;
• Súmula Vinculante nº 11.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 071
NOME DO PROCESSO: Cumprimento de Mandado de Prisão
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de cumprimento de mandado de
prisão.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar


vigente no tocante ao tema;
2. Falta de manutenção no armamento utilizado ou realização de forma precária;
3. Ausência ou defasagem de educação continuada em prática de tiro policial e técnicas
de abordagem;
4. Ausência de autenticidade do Mandado de Prisão.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

CUMPRIMENTO DE MANDADO DE PRISÃO:

1. Identificar indivíduo com mandado judicial ativo de prisão ou de apreensão;


2. Realizar a consulta do Mandado de Prisão no Banco Nacional de Mandados de
Prisões do Conselho Nacional de Justiça, bem como por intermédio dos sistemas policiais,
certificando que o mandado se encontra aberto e válido pelo CIOSP;
3. Proceder à busca pessoal;
4. Exibir o mandado e intimar o autor do delito para acompanha-lo;
5. Se houver resistência, ainda que por parte de terceiros, à prisão em flagrante ou à
determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão
usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se
lavrará auto subscrito também por duas testemunhas;
6. Em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física
própria ou alheia, autoriza-se o uso de algemas que deve ser devidamente justificado por
escrito e consignada no ROP-Outros;
7. O preso será informado de seus direitos constitucionalmente consagrados;
8. Conduzir o preso à Delegacia mais próxima;
9. Entregar ao policial civil, mediante recibo, o preso constante do mandado de prisão
ativo;
10. Lavrar o ROP-Outros;
11. Se o capturado apresentar lesões corporais:
11.1. Providenciar socorro hospitalar ao preso, antes de realizar a entrega ao policial civil,
mediante recibo;
11.2. Lavar o ROP-Outros e consignar as informações das lesões encontradas no
conduzido;
12. Se o indivíduo é adolescente:
12.1. Apreender o capturado;
12.2. Se o apreendido não apresentar lesões corporais:
a) Conduzir o apreendido à Delegacia mais próxima;
b) Lavrar o BOC;
12.3. Se o Apreendido apresentar lesões corporais:
a) Providenciar socorro hospitalar ao apreendido;
b) Conduzir o apreendido à Delegacia mais próxima;
c) Lavrar o BOC;

13. Consignar no BOC/ROP-Outros, as diligências realizadas e as informações obtidas,


comunicando o desfecho ao CIOSP e solicitando o número do protocolo.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Proceder à abordagem policial;


2. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo), em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a abordagem;
3. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra o policiamento ou terceiros;
4. A execução de mandado de prisão ou de apreensão fora de residência, poderá ser
realizada a qualquer hora do dia ou da noite, entretanto, quando no interior desta, só poderá
se efetivar durante o dia e com a respectiva ordem judicial, salvo nos casos de flagrante
delito;
5. Observar os critérios elencados na Súmula Vinculante nº 11 do STF, no que tange ao
uso de algemas.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares


preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres
durante o período de puerpério imediato;
2. Deixar de lavrar o ROP;
3. Cumprir o mandado em endereço equivocado;
4. Falta de planejamento da equipe que cumprirá o mandado de prisão.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal
• Código de Processo Penal
• Súmula Vinculante nº 11.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 072
NOME DO PROCESSO: Comercialização combustível em desacordo com a lei.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de comercialização combustível em
desacordo com a lei.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

Identificar o nível de risco da ocorrência a ser atendida; Avaliar o cenário da ocorrência;


Analisar a necessidade de apoio policial no local da ocorrência; Identificar o cidadão infrator
do delito;
Atentar-se para crimes específicos e previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Deslocar para o local do crime com atenção e respeito as regras de trânsito;


2. No local da ocorrência, identificar os envolvidos;
3. Identificado o cidadão infrator, realizar a abordagem pessoal;
4. Consultar as informações sobre o infrator junto ao CIOSP para verificar se há
mandado de prisão em aberto;
5. Se o infrator possuir idade menor que dezoito anos (adolescente), apreendê-lo e
conduzi-lo a Delegacia especializada competente;
6. Se o infrator possuir idade maior que dezoito anos, prender e conduzir o infrator à
Delegacia competente para providências legais cabíveis, informando-o de seus direitos e
garantias constitucionais;
7. Apreender o combustível vendido em desacordo com legislação e conduzir o material
do crime a Delegacia para as providencias legais;
8. Relacionar as testemunhas conhecedoras do evento criminoso ou que acompanharam
a atuação policial;
9. Confeccionar ROP/COP;
10. Nos casos de resistência ou tentativa de fuga do infrator, confeccionar o Auto de
Resistência;
11. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o combustível seja apreendido e posteriormente levado à Delegacia;


2. Que o(s) autor(es) do(s) delito seja(m) identificado(s) e/ou preso(s)/apreendido(s);
3. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança e agilidade quais
procedimentos resolutivos devem sem adotados na ocorrência;

AÇÕES CORRETIVAS

Transportar o combustível apreendido para a Delegacia competente mais próxima; Produzir o


Auto de Resistência, se for o caso.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de solicitar o apoio policial quando necessário; Tratar adolescente como se fosse
adulto;
2. Não ser possível identificar o cidadão infrator;
3. Não relacionar as testemunhas conhecedoras do evento criminoso ou que
acompanharam a atuação policial.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal 1988;


• Lei 9.099/95;
• Código de Processo Penal;
• Código Penal;
• Lei nº 8.069/90.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 073
NOME DO PROCESSO: Descumprimento de Obrigação Penal (Lei Maria da Penha)
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de descumprimento de obrigação
penal (Lei Maria da Penha).
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Observar se o agressor está sob efeito de entorpecente;


2. Realizar a abordagem no suspeito e apreender possíveis armas;
3. Manutenção de uma distância de segurança antes da abordagem;
4. Se tiver desarmado e não quiser se render deve ser utilizado o uso diferenciado da
força com instrumentos de menor potencial ofensivo;
5. Percepção de quem é o infrator da lei e possíveis partícipes do delito.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Quando receber a ocorrência pelo CIOSP pegar o máximo de informações detalhadas


sobre a situação, bem como se está portando arma de fogo ou arma branca para a consumação
da violência;
2. Se localizar o agressor, realizar abordagem e algemação, posteriormente conduzir o
mesmo para a delegacia para lavratura do auto de prisão em flagrante por descumprimento da
medida protetiva;
3. Informar o CIOSP sobre o desfecho da ocorrência;
4. Promover e/ou facilitar a prestação de socorro ou assistência médica de possíveis
feridos;
5. Caso o agressor esteja armado e confronte a equipe policial militar, se for alvejado
algum policial, deve ser priorizado seu socorro, solicitando apoio de outras viaturas ao
CIOSP e, dependendo do local, pode ser solicitado socorro via helicóptero do GTA;
6. A Lei Maria da Penha não permite que a guarnição confeccione o TCO mesmo a pena
máxima do crime sendo de até dois anos, vedando assim todos os benefícios da Lei 9.099/95;
7. Confecção do Relatório de Ocorrência Policial com todas as informações do caso e
entregue na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela Lei Maria da
Penha, pelas normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na
impessoalidade de suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;

6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à Lei Maria da Penha e doutrina que versa sobre a
temática;
2. Não fazer TCO e liberar o agressor no local da ocorrência após a assinatura da sua
oitiva.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Atender a ocorrência com o nível de abordagem inadequado;


2. Fazer o TCO;
3. Liberar o agressor caso a vítima afirme que ela permitiu que ele se aproximasse. O
respeito e o acatamento da decisão judicial de comprimento das medidas protetivas têm que
ser cumpridas;
4. Deixar de comunicar o superior hierárquico e CIOSP para adoção das medidas
cabíveis.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Lei Maria da Penha, lei nº 11.340/06;


• Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848/1940.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 074
NOME DO PROCESSO: Descumprimento de Obrigação Penal
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de descumprimento de obrigação
penal consignado no ROP-Outros.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificação do indivíduo e verificação de pendência perante a justiça, existência de


obrigação penal ou cumprimento de pena alternativa;
2. Observar se a atitude, conduta ou o meio em que o indivíduo se encontra estão de
acordo com suas obrigações penais;
3. Consignar tudo em relatório, acostando sempre que possível, registros fotográficos,
depoimentos de testemunhas devidamente identificadas, e/ou outros meios que possam
atestar o descumprimento da obrigação legal no bojo do processo criminal.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Identificar os indivíduos abordados e realizar a consulta, via CIOSP, ou utilizando


sistemas integrados portáteis, para constatar a existência de Mandado de Prisão (MP) ou outra
obrigação penal/pena alternativa, através dos sistemas disponíveis à SSP e do sítio do
Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe;
2. Caso a consulta aponte a existência de Mandado de Prisão, o indivíduo ao qual ele se
destina deverá ser imediatamente conduzido à unidade de Polícia Judiciária mais próxima;
3. Constatada a existência de outra obrigação penal, deve-se verificar se a conduta,
atitude ou o local em que o indivíduo se encontre está em desacordo com a mesma, devendo,
em caso de resposta positiva, consubstanciar o descumprimento observado em Relatório de
Ocorrência Policial (ROP-OUTROS);
4. Além do relatório, sempre que possível, deve ser realizado o registro fotográfico ou
em vídeo das circunstâncias verificadas, que serão destinados a servirem como elementos de
informação no bojo do processo criminal ao qual o indivíduo está submetido;
5. Em regra, após a tomada das medidas acima, o indivíduo deverá ser liberado, sem a
necessidade de sua condução à Polícia Judiciária, devendo o relatório elaborado ser
encaminhado ao comando da OPM a que pertence a guarnição, que posteriormente oficiará o
órgão judicial responsável sobre a constatação de descumprimento de obrigação penal
verificada;
6. Excepcionalmente, caso a obrigação penal descumprida possa caracterizar um outro
crime (Descumprimento de Medida Protetiva nos crimes da Lei Maria da Penha) ou quando
consistir em fuga do sistema penitenciário pela não apresentação na data marcada, o
indivíduo deverá ser conduzido à unidade de Polícia Judiciária mais próxima ou à unidade de
Detenção/Reclusão ao qual estiver vinculado, respectivamente, para que sejam tomadas as
providências necessárias;
7. A detecção do descumprimento relacionado a área de restrição monitorada por
tornozeleira eletrônica, ou de sua ausência, não é apta, por si só, a permitir a condução do
indivíduo ao sistema penitenciário ou à unidade de Polícia Judiciária, o indivíduo deverá ser
orientado a comparecer em até 24 horas ao sistema penitenciário e tal circunstância deverá
ser registrada e relatada mediante ROP a ser dirigido ao comando da OPM, ao qual caberá
oficiar o ocorrido aos

órgãos competentes em conformidade com a Portaria Normativa Conjunta nº 80/2015 do


TJSE;
8. No caso descrito acima, a GU deverá comunicar ao CIOSP, ou ao comando da OPM para
verificar se a situação (descumprimento de obrigação penal) já deu causa a ordem de captura
ou a Mandado de Prisão em desfavor do indivíduo, procedendo sua condução ao sistema
penitenciário ou à Polícia Judiciária, respectivamente, caso a consulta retorne positiva.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Espera-se que através da atuação da Polícia Militar, as obrigações penais


determinadas pelo poder judiciário sejam regularmente fiscalizadas e cumpridas;
2. Que os membros da guarnição envolvida na ocorrência atuem dentro dos limites
legais, consignando circunstanciadamente tudo o que for verificado, contribuindo para a
instrução do Processo Criminal ou para o regular cumprimento da execução da pena por
aqueles sujeitos submetidos a restrição/obrigação penal;
3. Que a condução à unidade de Polícia Judiciária seja evitada, somente se procedendo
quando estritamente necessário, em alinho as atuais decisões do CNJ acerca do tema.

AÇÕES CORRETIVAS

1. O uso da força policial nos casos previstos nesse POP, somente deve ser empregado
em caso de resistência ao cumprimento de Mandado de Prisão ou quando a conduta do
abordado ocasionar perigo aos integrantes da guarnição ou a terceiros;
2. Deve-se evitar a força policial e o uso de algemas quando o indivíduo não oferecer
indícios de que o pretende evadir-se ou, de outro modo, venha oferecer resistência ativa a
abordagem.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não solicitar ao CIOSP a consulta aos sistemas específicos ou, caso tenha acesso a
sistema portátil, não os consultar, permitindo que o descumprimento da medida não seja
informado ao órgão competente;
2. Deixar de consignar todas as circunstâncias verificadas no respectivo Relatório de
Ocorrência Policial, tais como os dados do indivíduo descumpridor de obrigação penal e de
quem estiver com ele, a identificação de testemunhas, a correta e minuciosa descrição do
local, entre outros fatos que se mostrem relevantes ao processo criminal;
3. Conduzir desnecessariamente o indivíduo à unidade de Polícia Judiciária;
4. Quando envolver descumprimento de Medida Protetiva relacionada aos crimes da Lei
Maria da Penha, não dar a devida importância à ocorrência, deixando de conduzir o indivíduo
à unidade de Polícia Judiciária.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Artigos 43 e 47 do Código Penal;
• Artigo 78 do Código Penal;
• Artigos 76 e 89 da Lei 9.099/99;
• Artigo 124 da Lei de Execução Penal;
• Artigo 319 do Código de Processo Penal;
• Artigos 10, 22 e 24-A da Lei 11.340/06 - Lei Maria da Penha.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 075
NOME DO PROCESSO: Infração de Medida Sanitária Preventiva
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de infração de medida sanitária
preventiva.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Conhecimento acerca do que os entes federativos estão considerando como medida


sanitária preventiva, sobretudo com relação à COVID-19;
2. Observância das normas jurídicas que regem o país no tocante ao tema de saúde
pública;
3. Observância da legislação que rege o processo penal, inclusive a relativa aos juizados
especiais criminais;
4. Conhecimento da legislação penal para vislumbrar a prática do crime em análise, visto
que, antes da pandemia de COVID-19, era um crime de difícil visualização na rotina policial;
5. Imperícia de procedimentos técnicos para perceber a situação no que tange a
consumação do crime;
6. É admissível a tentativa (por exemplo, a pessoa está impedida de sair de casa em
virtude de isolamento domiciliar, mas tenta sair e é flagrada pela polícia).

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. ABORDAGEM À PESSOA SUSPEITA DE INFRINGIR MEDIDA SANITÁRIA


PREVENTIVA:

1. Iniciar a verbalização conforme os procedimentos de abordagem, mantendo uma


distância segura;
2. Utilizar sempre os equipamentos de proteção individual (EPI), principalmente
máscaras hospitalares e luvas;
3. Manter sempre uma visualização do infrator para que os policiais não sejam
surpreendidos com uma possível contaminação, determinando que largue o que estiver em
sua posse e coloque a mão no bolso para que retire qualquer instrumento passível de lesão ou
contaminação de outrem;
4. Fazer a revista pessoal, determinando, se possível, que o indivíduo revistado coloque
a máscara hospitalar para que o policial possa se aproximar sem risco elevado de
contaminação;
5. Evitar entrar em contato com quaisquer fluidos corporais que porventura o indivíduo
expelir;
6. Após todo o procedimento de abordagem e extintos potenciais riscos à guarnição, o
policial deve lavrar TCO e determinar que o cidadão retorne ao devido isolamento;
7. Caso não seja lavrado o TCO, encaminhar o suspeito à delegacia competente;
8. Informar ao CIOSP sobre o encerramento da ocorrência.

B. INDIVÍDUO NÃO COLABORATIVO E POSSÍVEL CONFRONTO:

1. Caso o agressor desobedeça aos comandos, utilizar os meios diferenciados da força


para que as ordens sejam obedecidas;
2. Caso o abordado demonstre intenção de atentar contra a vida do policial ou de outrem,
deve o policial responder com disparos sucessivos, priorizando a região do tórax conforme a
doutrina de tiro defensivo;
3. Após os disparos, verificar se o objetivo de cessar a injusta agressão foi alcançado; do
contrário, realizar novo ciclo até que a agressão letal cesse;
4. Caso o indivíduo seja alvejado, socorrer imediatamente para emergência mais
próxima, tendo o que tiver consigo recolhido, apresentando todos os objetos encontrados na
delegacia de polícia onde a ocorrência será registrada;
5. Se porventura o suspeito vier a ser internado, comunicar ao CIOSP para providenciar
a sua custódia;
6. Caso ocorra um possível confronto armado com o suspeito, e um transeunte seja
atingido, socorrer este somente após ter cessado a agressão do infrator;
7. Contaminado algum dos componentes da guarnição, deve ser priorizado o seu
imediato socorro, solicitando, se for o caso, de apoio de outras viaturas ao CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pelo ordenamento
jurídico nacional, pelas normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e
na impessoalidade de suas ações, agindo em nome do ente federativo ao qual pertencem;
2. Que sejam protegidas a vida e a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que as medidas sanitárias sejam obedecidas e sejam evitados resultados danosos à
saúde pública;
4. Que seja utilizada apenas a energia estritamente necessária para a contenção de uma
eventual ação agressora;
5. Que haja a priorização da preservação da vida e, em seguida, que sejam aplicados os
demais dispositivos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
6. Que, ao final, seja lavrado o TCO ou toda a ocorrência seja apresentada à delegacia
competente e seu desfecho informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar, com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como qual procedimento adotar para cada tipo de ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto a doutrina, jurisprudência e ditames da lei em vigor;


2. Manter ao menos, dois instrumentos de menor potencial ofensivo;
3. Utilizar os equipamentos de proteção individual necessários para cada ocorrência;
4. Atuar sempre coberto e abrigado no caso de agressão armada do infrator;
5. Manter sempre a arma em pronto baixo, em caso de resistência passiva ou mesmo
durante a abordagem;
6. Disparar a arma de fogo nos casos em que houver agressão letal ou potencial de
agressor contra o policiamento ou terceiros;
7. Caso o policial tenha coldreado sua arma, este deverá travá-la antes da transição do
nível de uso da força mais adequado à situação, mantendo-a sempre presa ao fiel.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de proceder à abordagem e à busca pessoal;


2. Deixar de utilizar os equipamentos de proteção individual e, com isso, correr o risco
de contaminação;
3. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial nos casos em que
se mostrar necessário;
4. Deixar de se abrigar, se for necessário;

5. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as


mãos para cima ou para baixo;
6. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e
iminente por parte do infrator.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 268 do Código Penal;


• Lei nº 13.979/2020;
• Decreto Legislativo nº 06/2020;
• Lei nº 9.099/95.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 076
NOME DO PROCESSO: Bloqueio de via por ação de populares
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de bloqueio de via por ação de
populares.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Atenção especial para o número de populares empregados na manifestação;


2. A depender da quantidade de populares, acionar o Batalhão especializado em CTDC;
3. Possuir ao alcance da guarnição, instrumentos de menor potencial ofensivo;
4. Identificar o(s) líder(es) da manifestação;
5. Se possuir chamas, acionar o Corpo de Bombeiros Militar em apoio.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Receber detalhadamente a ocorrência do CIOSP ou


flagrar a ocorrência em patrulhamento;
2. Buscar sempre que possível informações acerca de que classe ou populares estão
presentes na manifestação e suas peculiaridades a exemplo de movimentos pacíficos ou não;
3. Solicitar apoio de guarnições próximas a depender do número de manifestantes e se
preciso, acionar o BPCHOQUE;
4. Acionar órgão de trânsito responsável pela fiscalização da via, no sentido de melhor
orientar o tráfego;
5. Acionar o Corpo de Bombeiros caso haja chamas ou material inflamável sendo
empregado;
6. Se possível, de acordo com o gráfico da ocorrência, identificar as lideranças de forma
pacífica e sempre que possível reconhecer seus possíveis direitos violados e tentar de algum
modo liberar a via;
7. Caso a situação evolua, aplicar o uso diferenciado da força, com utilização de IMPO
(instrumento de menor potencial ofensivo) e demais instrumentos que estiverem à disposição;
8. Identificar autor(es) de possíveis crimes cometidos (tais como desacato, desobediência
e etc.) e após controlada a situação, conduzi-lo(s) até a Delegacia para adoção das medidas
cabíveis.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a ocorrência transcorra da melhor forma possível, protegendo-se a vida,


integridade física e moral dos policiais, vítimas e terceiros, utilizando-se da força estritamente
necessária em relação aos transgressores da lei;
2. Que ao final, caso necessário, a ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e
seu desfecho informado ao CIOSP;
3. Que seja identificado o motivo do bloqueio e este seja caso de estudo com vistas a
evitar outros bloqueios pela mesma razão.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina do uso diferenciado da força, mantendo


consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Não deixar de acionar as tropas especializadas de CTDC e trânsito;
3. Jamais tentar resolver a ocorrência com uma drástica inferioridade numérica, somente
chegar ao local com quantidade de policiais suficientes para oferecer a segurança necessária
às guarnições.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial, no tocante ao


uso dos IMPO e da arma de fogo;
2. Deixar de atentar para o princípio da superioridade numérica;
3. Deixar de conduzir os autores até a Delegacia para adoção das medidas cabíveis;
4. No momento da condução, atentar para o perímetro a fim de evitar que manifestantes
se aproximem da guarnição.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848/1940;


• Código de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689/1941;
• Lei nº 13.060/2014 (disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo
pelos agentes de segurança pública, em todo território nacional).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 077
NOME DO PROCESSO: Corrupção de Menores.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Corrupção de Menores.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Constatação da Ocorrência;
2. Chegada ao local;
3. Abordagem ao infrator;
4. Impedir o contato do Autor do Fato com o Inimputável.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Receber detalhadamente a ocorrência do CIOSP ou flagrar a ocorrência em


patrulhamento;
2. Realizar a abordagem e busca pessoal em todos os envolvidos;
3. Solicitar a identificação dos abordados, identificando o menor (vítima) e o
consequente autor do crime de corrupção de menores;
4. Caso a vítima do crime de corrupção de menores tenha cometido ato infracional
análogo a algum crime, deve apreendê-lo e conduzi-lo até a delegacia para a realização do
flagrante em compartimento separado do Imputável;
5. Condução do autor do fato, bem como da vítima, para a delegacia para a adoção das
medidas cabíveis;
6. Utilização de algemas observando-se o teor da Súmula Vinculante nº 11/STF.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a ocorrência transcorra da melhor forma possível, protegendo-se a vida,


integridade física e moral dos policiais, vítimas e terceiros, utilizando-se da força estritamente
necessária em relação aos transgressores da lei;
2. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
3. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Proceder à abordagem policial;


2. Não deixar que o Autor (Imputável) mantenha contato com a vítima do Crime de
Corrupção de Menores (Inimputável);
3. Utilizar a força estritamente necessária em relação aos infratores da lei;
4. Observar os critérios elencados pela Súmula Vinculante nº 11 do STF, no que tange
ao uso de algemas.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao uso
da arma de fogo;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar que Autor e Vítima mantenham contato;
4. Conduzir Imputável e Inimputável no mesmo compartimento da viatura policial;
5. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal nos infratores da lei.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal;
• Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/1990;
• Súmula nº 500/STJ;
• Súmula Vinculante nº 11/STF;
• Código Penal Brasileiro;
• Código de Processo Penal.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 078
NOME DO PROCESSO: Menor de idade frequentando ambiente impróprio.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de menor encontrado em local
impróprio.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Atentar para o tipo de local de constatação da ocorrência e suas peculiaridades;


2. Chegada ao local com segurança;
3. Identificação do responsável pelo estabelecimento e constatação da presença do
menor;
4. Resguardar o menor de contato com terceiros.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Receber detalhadamente a ocorrência do CIOSP ou flagrar a ocorrência em


patrulhamento;
2. Verificar nuances do ambiente que o menor pode estar, a exemplo de ponto de drogas
ou prostituição, o que trará desdobramentos como prisão em flagrante por tráfico, corrupção
de menores, favorecimento da prostituição de criança, adolescente ou vulneráveis e crimes
afins;
3. De acordo com o ambiente, somente evoluir para abordagem caso constate segurança
para a guarnição, atentando para detalhes como números de pessoas no local, estrutura física
do ambiente (rota de fuga, esconderijos, etc.);
4. Solicitar a identificação do responsável pelo estabelecimento ou de todos presentes,
conduzindo conforme o caso até a Delegacia responsável para providências de medidas
cabíveis (atentar se será a Delegacia plantonista ou especializada);
5. Confeccionar o respectivo ROP conforme o caso;
6. Identificar os responsáveis pelo menor e manter contato com os mesmos, a fim de que
compareçam até a Delegacia onde se encontra a guarnição e os conduzidos;
7. Ao término da lavratura do procedimento policial, solicitar ao Delegado cópia do
termo de entrega do menor à família ou documento correspondente.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o menor tenha tratamento humano e seja preservado ao máximo de possíveis


constrangimentos;
2. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP e o menor entregue aos familiares ou órgão responsável por seus
cuidados;
3. Que o responsável pelo local seja devidamente identificado e conduzido;
4. Que a guarnição se atente para a reincidência do local em ocorrências similares.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Identificar a idade real do menor (criança ou adolescente) e trata-lo conforme o caso;


2. Não deixar que o menor mantenha contato com terceiros;
3. Conduzir o menor separado dos demais;
4. Observar as recomendações constantes no ECA.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Dispensar tratamento não condizente com a condição do menor;
2. Deixar de verificar se o menor está acompanhado de algum responsável legal;
3. Deixar que menor mantenha contato com terceiros;
4. Deixar de conduzir possíveis infratores da lei e tomar as providências cabíveis.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848/1940;


• Código de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689/1941;
• Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/1990.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 079
NOME DO PROCESSO: Prostituição/Exploração Sexual de Menor de Idade.
PROCEDIMENTO: Atendimento de Ocorrência de Prostituição/Exploração Sexual
de Menor de Idade.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada ao local;
2. Constatação da ocorrência;
3. Abordagem aos infratores;
4. Segurança da guarnição;
5. Descrever detalhadamente no ROP os atos realizados;
6. Encaminhar o menor ao conselho tutelar.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Receber a ocorrência do CIOSP ou constatar em patrulhamento;


2. Proceder à abordagem conforme os princípios da técnica policial militar, sempre
mantendo o cuidado com a distância dos suspeitos e armamento em pronto-emprego;
3. Verificar se o comportamento dos envolvidos se adequa ao tipo penal de Abuso de
Inca- paz, sempre ouvindo cuidadosamente a vítima, testemunhas e autor, especialmente, a
fim de averiguar se houve ou estava na iminência de ocorrer ato sexual com pessoa sem o
necessário discernimento ou menor de 18 (dezoito) anos e maior de 14 (catorze) anos,
mediante paga- mento ou promessa de pagamento de valores ou obtenção de vantagens, com
atenção ao fato que, mesmo sem a prática do ato sexual, apenas com o pagamento de valores,
já se consuma o crime; ou a mera prática de atos sexuais, sem a necessidade pagamento ou
promessa de vantagem, se a vítima for menor de 14 (catorze) anos;
4. Realizar a apreensão de bens e valores utilizados na prática da infração penal;
5. Proceder com a prisão em flagrante e condução à delegacia de Polícia Civil para
provi- dências cabíveis;
6. Caso seja infrator adolescente, de 12 (doze) anos de idade completos até 18 (dezoito)
anos incompletos, deve o adolescente ser encaminhado à delegacia especializada;
7. As crianças e os adolescentes devem ser conduzidos no banco traseiro da viatura,
sepa- rados dos indivíduos infratores adultos;
8. Verificar necessidade de usar algemas, devendo serem empregadas nos casos estrita-
mente expressos na Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Procedimento adequado da equipe policial na ocorrência;


2. Que os equipamentos utilizados na prática da infração penal sejam apreendidos;
3. Confecção do Relatório de Ocorrência Policial.

AÇÕES CORRETIVAS

1. A guarnição policial deve manter a atenção e a distância de segurança entre os


integrantes da equipe e o infrator;
2. Caso seja necessário o uso da força, deve a guarnição prestar socorro e conduzir ao
hos- pital sempre que necessário e após restabelecida a segurança da abordagem policial;
3. Tratando-se de ato infracional análogo a crime, a equipe policial deve adotar
procedimentos fundamentados pela Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança
e do Adolescente).

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de tomar medidas de segurança durante a abordagem;


2. Fazer uso indevido ou desproporcional da força;
3. Deixar de prestar o devido socorro ao infrator, caso haja ferimento ou lesão;
4. Quando houver criança ou adolescente em flagrante de ato infracional, deixar de
observar os procedimentos específicos;
5. Não confeccionar o Relatório de Ocorrência Policial devido;
6. Não observar os termos da Súmula Vinculante nº11 do STF;
7. Deixar de observar o que preconiza a Constituição Federal;
8. Praticar ato que gere nulidade processual e ocasione em impunidade aos infratores.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/40);


• Código de Processo Penal (Decreto-Lei n° 3.689/41);
• Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n° 8.069/90).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 080
NOME DO PROCESSO: Subtrair menor de Idade de quem o tem a guarda.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência em que há subtração de menor de
Idade de quem o tem a guarda.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Observar a segurança da equipe policial quando desembarcar da VTR no teatro de


operações;
2. Realizar a abordagem nos suspeitos;
3. Manutenção de uma distância de segurança;
4. Percepção de quem são os infratores da lei e os transeuntes;
5. Caso seja possível, se faz interessante pedir apoio do juizado da infância e juventude,
bem como do conselho tutelar.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Caso seja o genitor do menor o autor da ação, ter cautela e verbalizar com firmeza,
mas sem rispidez;
2. Comunica-se com o CIOSP e pedir mais detalhes sobre a ocorrência;
3. Identificar supostos autores e vítimas;
4. Promover e/ou facilitar a prestação de socorro ou assistência médica a vítima;
5. Caso aja reação por parte do autor e o mesmo adquira algum ferimento, o mesmo
deverá ser encaminhado para a assistência médica e o relatório médico deverá ser anexado ao
TCO;
6. Por ser crime de menor potencial ofensivo, confecção do Relatório de Ocorrência
Policial com todas as informações do caso.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, do menor e de
terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Que ao final, seu desfecho seja informado ao CIOSP;
6. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado sobre o ECA e crimes relacionados em face de crianças e
adolescentes;
2. Para a caracterização desse crime é essencial que o objetivo do criminoso seja inserir
a criança em família diversa da que se encontre.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. O Código Penal descreve outro crime que é bem parecido com o mencionado acima, e
pode ser confundido com o mesmo. Trata-se do crime de subtração de incapazes, previsto no
artigo 249, que consiste na subtração de menor de 18 anos, ou pessoa interditada, da pessoa
que lhe tenha poder familiar ou guarda;
2. Atender a ocorrência com o nível de abordagem ou de prontidão inadequado, dando
margem para a evolução da ocorrência.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990;


• Código Penal - Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 081
NOME DO PROCESSO: Abuso de Incapaz
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Abuso de Incapaz.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada ao local;
2. Constatação da ocorrência;
3. Abordagem aos infratores;
4. Segurança da guarnição.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Receber a ocorrência do CIOSP ou constatar em patrulhamento;


2. Proceder à abordagem conforme os princípios da técnica policial militar, sempre
mantendo o cuidado com a distância dos suspeitos e armamento em pronto-emprego;
3. Verificar se o comportamento dos envolvidos se adequa ao tipo penal de Abuso de
Incapaz, sempre ouvindo cuidadosamente a vítima, testemunhas e autor a fim de averiguar se
houve ou estava na iminência de ocorrer abuso ou induzimento a erro a vítima para beneficiar
o autor ou para praticar algum ato jurídico que pudesse gerar prejuízo para a vítima;
4. Realizar a apreensão de bens utilizados na prática da infração penal;
5. Proceder com a prisão em flagrante e condução à delegacia de Polícia Civil para
providências cabíveis;
6. Caso seja infrator adolescente, de 12 (doze) anos de idade completos até 18 (dezoito)
anos incompletos, deve o adolescente ser encaminhado à delegacia especializada;
7. As crianças e os adolescentes devem ser conduzidos no banco traseiro da viatura,
separados dos indivíduos infratores adultos;
8. Verificar necessidade de usar algemas, devendo serem empregadas nos casos
estritamente expressos na Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Procedimento adequado da equipe policial na ocorrência;


2. Que os equipamentos utilizados na prática da infração penal sejam apreendidos;
3. Confecção do Relatório de Ocorrência Policial.
AÇÕES CORRETIVAS

1. A guarnição policial deve manter a atenção e a distância de segurança entre os


integrantes da equipe e o infrator;
2. Caso seja necessário o uso da força, deve a guarnição prestar socorro e conduzir ao
hospital sempre que necessário e após restabelecida a segurança da abordagem policial;
3. Tratando-se de ato infracional análogo a crime, a equipe policial deve adotar
procedimentos fundamentados pela Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança
e do Adolescente).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de tomar medidas de segurança durante a abordagem;
2. Fazer uso indevido ou desproporcional da força;
3. Deixar de prestar o devido socorro ao infrator, caso haja ferimento ou lesão;
4. Quando houver criança ou adolescente em flagrante de ato infracional, deixar de
observar os procedimentos específicos;
5. Não confeccionar o Relatório de Ocorrência Policial devido;
6. Não observar os termos da Súmula Vinculante nº11 do STF;
7. Deixar de observar o que preconiza a Constituição Federal;
8. Praticar ato que gere nulidade processual e ocasione em impunidade aos infratores.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/40);


• Código de Processo Penal (Decreto-Lei n° 3.689/41);
• Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n° 8.069/90).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 082
NOME DO PROCESSO: Oferecer bebida alcoólica a menor.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de oferecimento de bebida alcoólica
a menor.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada no local da abordagem;


2. Busca pessoal do autor e entrevista com a(s) vítima(s);
3. Buscar informações sobre outros menores consumindo bebida alcoólica no local da
ocorrência;
4. Reconhecimento da bebida alcoólica ou outros produtos cujos componentes possam
causar dependência física ou psíquica;
5. Arrolamento de testemunhas;
6. Apreensão da bebida ou outros produtos cujos componentes possam causar
dependência física ou psíquica.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. PESSOA INFRATORA DA LEI E/OU EM ATITUDE SUSPEITA:

1. Abordar a pessoa em atitude suspeita e/ou proprietário do estabelecimento;


2. Realizar busca pessoal e informações sobre venda, para menores, de bebida alcoólica
e/ou outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica;
3. Identificar o abordado e as vítimas;
4. Constatar visualmente que a substância encontrada é passível de ser ilegal;
5. Apreender as bebidas alcoólicas e/ou supostas drogas ilegais encontradas;
6. Conduzir a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei, independente se menor ou não, e as bebidas
alcoólicas e/ou supostas drogas ilícitas a repartição policial competente;
7. Arrolar testemunha(s);
8. Confeccionar R.O.P;
9. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia e/ou órgão competente e
seu desfecho informado ao CIOSP;
4. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo


consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Proceder à abordagem policial;
3. Atuar sempre coberto e abrigado durante uma resistência ativa;
4. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo) em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a abordagem;
5. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra o policiamento ou terceiros;
6. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas;
7. Caso o policial tenha guardado sua arma no coldre, este deverá travá-la antes da
transição do nível de uso da força mais adequado à situação, mantendo-a sempre presa ao
fiel.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao uso


da arma de fogo;
2. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
3. Deixar de se abrigar ou reduzir a silhueta, em situação de resistência ativa;
4. Realizar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as
mãos para cima ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal injusta e
iminente por parte do infrator;
6. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando da sua resistência e de
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia;
7. Colocar a arma no coldre engatilhada, destravada ou mesmo desprendida do fiel,
durante a transição de uso da força.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Súmula Vinculante nº 11;


• Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. – art. 243;
• Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 083
NOME DO PROCESSO: Intervenção Policial com Resultado Morte.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Intervenção Policial com
Resultado Morte.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Observar a segurança da equipe policial;


2. Possibilidade de disparo de arma de fogo pelo infrator e/ou comparsas contra os
policiais e transeuntes;
3. Manutenção de uma distância de segurança;
4. Percepção de quem são os infratores da lei e os transeuntes;
5. Isolamento do local.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Promover a correta preservação do local da ocorrência;


2. Promover e/ou facilitar a prestação de socorro ou assistência médica de possíveis
feridos;
3. Caso do confronto policial militar, for alvejado algum policial, deve ser priorizado seu
socorro, solicitando apoio de outras viaturas ao CIOSP e, dependendo do local, pode ser
solicitado socorro via helicóptero do GTA;
4. Comunicar ao CIOSP para providências necessárias em relação à perícias e
recolhimento do cadáver;
5. Comunicar o fato ao seu superior imediato;
6. Preencher relatório individual sobre o correspondente uso da força;
7. Apresentação de todos os objetos encontrados na delegacia de polícia em que será
realizado o Auto de Resistência;
8. Confecção do Relatório de Ocorrência Policial com todas as informações do caso.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Proporcionar o imediato socorro a indivíduos que tenham a integridade física atingida;
6. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
7. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;

8. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo


consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Atuar sempre coberto e abrigado durante uma resistência ativa;
3. Disparar a arma de fogo nos casos onde houver agressão letal ou potencial de agressor
contra os policiais ou terceiros.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de executar corretamente o uso diferenciado da força policial no tocante ao uso


da arma de fogo;
2. Deixar de preservar o local para realização de perícia, evitando-se que o cenário seja
modificado;
3. Deixar disparo indevido, após cessada a injusta agressão;
4. Deixar de comunicar o superior hierárquico e CIOSP para adoção das medidas
cabíveis.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal;
• Portaria Interministerial nº 4.226/2010;
• Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848/1940;
• Código de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689/1941.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 084
NOME DO PROCESSO: Pesca Amadora
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência envolvendo pescadores amadores
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Pesca Amadora – aquela praticada por brasileiros ou estrangeiros com a finalidade de


lazer, turismo e desporto, sem finalidade comercial.
2. Pesca amadora (esporte e lazer) sem autorização;
3. Pesca amadora em local proibido, em período de defeso ou com a utilização de
petrechos, técnicas ou métodos não permitidos;
4. Pesca amadora de espécies proibidas ou em quantidades/tamanhos que contrariam o
máximo/mínimo estabelecido..

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Abordar a embarcação ou o local de pesca, identificando os pescadores;
2. Solicitar a apresentação das respectivas permissões de pesca, emitidas pelo Ministério
da Pesca, as quais são emitidas nas seguintes categorias:
a. Categoria “A” – válida somente para pesca desembarcada;
b. Categoria “B” – válida para pesca subaquática, embarcada e desembarcada;
3. Estão isentos de permissão de pesca as pessoas que se enquadram nos seguintes casos:
a. Aposentados;
b. Maiores de 65 anos (homens) e de 60 anos (mulheres) e Menores de 18 anos;
c. Pescadores que pescam desembarcados e que utilizam somente linha de mão
ou vara, linha e anzol e de forma individual.

4. Fiscalizar os petrechos de pesca que estão sendo utilizados, sendo permitido somente
os seguintes petrechos: Linha de mão, caniço (vara) simples, anzóis simples ou múltiplos,
vara com molinete ou carretilha, isca natural ou artificial e puçá. Qualquer outro petrecho
como redes, tarrafas, espinéis, fisgas earmadilhas são proibidos.
5. Verificar o limite de captura por pescador, que é de 15 Kg mais um exemplar para
águas abertas (mar) e 10 Kg mais um exemplar para águas interiores (rios e lagos).
6. Verificar outras restrições como época de defeso (período de pesca proibida), local
interditado/proibido para a prática de pesca, espécies proibidas (Mero, tartaruga, golfinhos
etc.), tamanhos inferiores ao mínimo permitido (existem portarias que regulam isso por
localidade).

7. Sendo constatada qualquer outra irregularidade como pesca em local proibido, com
petrecho não permitido, de espécies proibidas ou de quantidades/tamanhos não permitidos, o
fato configura crime ambiental e o PM deve realizar a prisão em flagrante do infrator (Art. 34
e seus incisos, da Lei Federal 9.605/98).
8. Em caso de irregularidade a equipe policial que está na situação deverá tomar as seguintes
providências até a chegada da equipe especializada:
identificação e qualificação dos infratores;
Apreensão dos produtos da infração (pescados), bem como os instrumentos da infração
(petrechos e embarcação) não permitindo que sejam retirados do local;
Identificação detalhada do local da infração, com coordenadas de GPS se possível;

9.Repassar imediatamente todos os dados e diligências para a equipe do PPAmb, bem como
ao Comandante da equipe,

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei primando
pela defesa do meio ambiente;
2. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia e/ou órgão competente e
seu desfecho informado ao CIOSP;
3. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para este tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. 1. Caso haja dúvida se a situação caracteriza possível infração penal ambiental e se


não houver perigo do suposto autor fugir, que o dano se agrave ou da retirada dos produtos e
instrumentos da infração penal do local e não for detectada situação de suspeição, contatar o
CIOSP (190) bem como o PPAmb antes da abordagem ( Tel: (79) 3248-8306 / 99191-4806
(Sargenteante) / 99191-3915 (Viatura)
2.
3. 2. Caso equipe do PPAmb compareça ao local, esta deverá assumir a ocorrência,
atuando a outra guarnição em apoio;
4.
5. 3. Caso existam situações suspeitas de serem infrações penais ambientais, oriundas de
abordagens visando combater outras infrações, informar ao CIOSP;

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de atender ao solicitante na verificação de possível infração penal ambiental ou


não tomar as providências quando se deparar com esta;
2. 2. Deixar de atentar para a segurança da guarnição
3. 3. Apreensão de material permitido
4. 4. Destino do material e pescados apreendidos
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988;
• Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais)
• Portaria SAP/MAPA Nº 616, de 8 de março de 2022
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 085
NOME DO PROCESSO: Maus tratos a animais domésticos - cães e gatos
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de maus tratos a animais domésticos
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada na residência do suspeito; flagrante em patrulhamento de rotina;


2. Busca pessoal do autor;
3. Buscar informações sobre as condições de saúde dos animais;
4. Entrevista com o denunciante ou pessoas da vizinhança;
5. Solicitar permissão pra adentrar a residência onde encontran-se os animais;
6. Segurança da guarnição.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Abordar o tutor(a) do animal para verificar a veracidade das informções;


2. Se em flagrante, proceder com a abordagem, busca pessoal e voz de prisão;
3. Se o animal estiver machucado/debilitado, entrar em contato com os orgãos de
proteção ambiental da cidade ou ONGs que atuem na defesa dos animais;
4. Se possivel alimentar e hidratar o animal em situação de abandono;
5. Se possível realizar fotos e filmagens dos animias bem como do local/condição em
que se encontravam;
6. Conduzir os infratores para a Depama- Delegacia Especial de Proteção Animal e
Meio Ambiente - WhatsApp para o recebimento de denúncias: (79) 98819-4576
7. Arrolar testemunha(s);
8. Confeccionar R.O.P;
9. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias.

RESULTADOS ESPERADOS

1. 1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física dos animais;
3. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia e/ou órgão competente e
seu desfecho informado ao CIOSP;
4. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para este tipo de
ocorrência.
5. Em 2020, foi sancionada a Lei 14.064, que aumentou para 2 a 5 anos de reclusão a
pena para o crime de maus-tratos a cães e gatos. A pessoa que pratica esse tipo de crime
ainda está sujeita à multa e proibição da guarda. Caso o crime resulte na morte do animal, a
pena pode ser aumentada em até um terço
AÇÕES CORRETIVAS

6. Manter-se atualizado no que diz respeito a legislação referente a causa animal


7. Proceder à abordagem policial;
8. Atuar sempre dentro da legalidade, com atenção especial a possibilidade de invasão
de domicilio;
9. Ter em sua agenda telefônica o contato de entidades privadas, ONGs, ou protetores
que recebam os animais resgatados;
10. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas;

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. 1. Deixar de atender ao solicitante na verificação de possível infração penal ambiental


ou não toma as providências quando deparar com esta;
2. Adentrar a residência sem permissão e nao for constatado o flagrante de maus tratos
3. Possibilidade de ser atacado pelos animais maltratados;
4. Não haver local apropiado para levar o animal após a finalização da ocorrência;
5. 5. Deixar de atentar para a segurança da guarnição
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988;
• Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais)
• Lei Estadual Nº 8923 DE 22/11/2021 - Dispõe sobre a obrigação dos condomínios
residenciais ou comerciais de comunicar a ocorrência ou indícios de maus-tratos a animais
aos órgãos de segurança pública, e dá providências correlatas;
• Lei municipal Nº 4.378/2013 - Dipõe sobre o Conselho Municipal do Meio Ambiente
(CMMA)
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 086
NOME DO PROCESSO: SEQUESTRO RELÂMPAGO
PROCEDIMENTO: Abordagem a veículo ocupado por infratores da lei com vítimas
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Constatação da ocorrência;
2. Escolha do local da abordagem;
3. Verbalização;
4. Correta atuação dos policiais militar frente ao caso sob análise;
5. Desembarque do veículo pelos abordados;
6. Colocação das algemas, busca pessoal e veicular.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Identificar o veículo ocupado por infratores da lei;


2. Solicitar apoio ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública – CIOSP e
prioridade de comunicação via rádio;
3. Realizar o acompanhamento e, se necessário, cerco e interceptação do veículo;
4. Preservar a segurança própria e de terceiros ao se deparar com veículo em movimento,
usado em ilícito, proveniente de ilícito ou em estado de suspeição;
5. Priorizar a realização de um acompanhamento a distância, informando,
continuadamente, de forma clara e objetiva, a localização e a direção do veículo;
6. Atentar para possibilidade de refém ou vítima no interior do veículo;
7. Transmitir, via rádio, ao CIOSP as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o
sentido de sua trajetória, suas características e placas de identificação;
8. Confirmar o apoio solicitado e verificar o local adequado para a interceptação;
9. Solicitar, junto ao CIOSP, se necessário, imediato apoio da tropa especializada;
10. Informar, as guarnições de apoio, de forma objetiva na rede de rádio: prefixo, posição
e direção durante o cerco;
11. Aguardar o correto posicionamento da viatura de apoio para a ação de abordagem;
12. Realizar a aproximação pela retaguarda do veículo, dando ordem de parada através
dos dispositivos sonoros e luminosos de alerta;
13. Abordar o veículo;
14. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo. Desçam do veículo com as mãos para cima!
Venham devagar na minha direção, olhando para mim” Se necessário, determine novamente:
“Olhando para mim!”;
15. Determinar: “Deitem-se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos
para cima!”, quando os ocupantes do veículo abordado atingirem a metade da distância entre
o veículo e a primeira viatura;
16. Observar o posicionamento dos infratores e atentar-se para a presença de vítimas;
17. Colocar a vítima em local seguro e acalmá-la.
18. Acionar o SAMU ou grupo de paramédicos aptos a realizar o atendimento
emergencial.
19. Proceder ao fatiamento, de forma a visualizar se existe ou não algum indivíduo no
interior do veículo, perguntando antes: “Existe mais alguém no veículo?”;
20. Posicionar, os comandantes das viaturas, a 45º (quarenta e cinco graus) em relação ao
infrator que está sendo algemado;
21. Manter, as guarnições, as posições de segurança e atenção as mãos dos abordados;
22. Realizar o algemamento e em seguida a busca pessoal;

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a guarnição aja com segurança em todo o perímetro, observando os princípios da


abordagem;
2. Que os infratores da lei sejam identificados e presos pelas guarnições;
3. Que a vítima do delito se salva;
4. Que o local da abordagem seja seguro para a guarnição, transeuntes e abordados;
5. Que numa possível reação dos infratores, a guarnição esteja em condição de reagir e
controlar a situação;
6. Que os policiais militares se exponham o mínimo possível;
7. Que a ação desencadeada seja eficaz, a fim de que os infratores da lei não tenham
possibilidades de reação durante a abordagem, inibindo também ação de comparsas;
8. Que os policiais militares ajam dentro da legalidade e sejam respeitosos durante todo
o procedimento.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Determinar, primeiramente, quem é a suposta vítima, deslocando-a até um ponto
seguro, para que seja realizada a busca pessoal, entrevista, checagem de sua documentação e
coleta dos dados necessários para definir se a pessoa é um dos agressores, refém ou vítima;
2. Caso a viatura não esteja equipada com arma longa, utilizar o armamento disponível;
3. Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento, o PM deverá
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida;
4. Caso se constate a presença de outra(s) pessoa(s) no interior do veículo, durante o
fatiamento, o comandante deverá determinar à(s) pessoa(s): “Desça(m) com as mãos para
cima e deite(m) ao lado dos demais”;
5. Caso não haja o cumprimento das determinações e esgotados os meios de resposta
disponíveis pela guarnição na gradação do uso seletivo de força, realizar o cerco, conter os
infratores e solicitar apoio das unidades especializadas;
6. Caso haja dúvida sobre a real condição dos abordados, se vítima ou infrator da lei,
efetivar as consultas necessárias após a busca pessoal;
7. Ao constatar que há pessoa(s) na condição de vítima(s), acalmá-la(s);

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de executar corretamente a abordagem policial;
2. Agir isoladamente;
3. Deixar de observar os princípios da abordagem;
4. Agir de forma desordenada;
5. Não impedir o fluxo de veículos e pedestres no local da abordagem;
6. Não realizar a segurança do perímetro;
7. Deixar comunicar o CIOSP e o C.O.E.;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Código penal: art 158 §3° e art.159 do Código Penal.
• Jurisprudência do dizer o direito:
• Doutrina de Rogério Sanches.
• Poder de polícia - Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 087
NOME DO PROCESSO: ROUBO A CARRO FORTE
PROCEDIMENTO: Abordagem a carro forte tomado de assalto
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS

7. Manutenção da visibilidade do veículo acompanhado;


8. Escolha do local da abordagem;
9. Verbalização;
10. Difusão dos posicionamentos;
11. Cerco do veículo acompanhado;
12. Deslocamento para a contenção;
13. Abordagem ao veículo.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

23. Coordenar o deslocamento de duas viaturas, no mínimo, as quais conterão o tráfego


nas imediações do local da ocorrência e farão o devido acompanhamento do carro forte
tomado de assalto;
24. Solicitar apoio ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública – CIOSP e
prioridade de comunicação via rádio;
25. Realizar o acompanhamento e, se necessário, cerco e interceptação do veículo;
26. Preservar a segurança própria e de terceiros ao se deparar com veículo em movimento,
usado em ilícito, proveniente de ilícito ou em estado de suspeição;
27. Priorizar a realização de um acompanhamento a distância, informando,
continuadamente, de forma clara e objetiva, a localização e a direção do veículo;
28. Atentar para possibilidade de refém ou vítima no interior do veículo;
29. Transmitir, via rádio, ao CIOSP as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o
sentido de sua trajetória, suas características e placas de identificação;
30. Confirmar o apoio solicitado e verificar o local adequado para a interceptação;
31. Solicitar, junto ao CIOSP, se necessário, imediato apoio da tropa especializada;
32. Informar, as guarnições de apoio, de forma objetiva na rede de rádio: prefixo, posição
e direção durante o cerco;
33. Aguardar o correto posicionamento da viatura de apoio para a ação de abordagem;
34. Realizar a aproximação pela retaguarda do veículo, dando ordem de parada através
dos dispositivos sonoros e luminosos de alerta;
35. Determinar, o CPMC, que uma guarnição percorra o trajeto do acompanhamento,
preferencialmente em sentido contrário, à procura de objetos ou armas dispensados.
36. Abordar o veículo;
37. Posicionar a viatura a até 7 (sete) metros e logo atrás do veículo a ser abordado, de
forma adequada, com no mínimo quatro policiais, sendo um na posição de verbalização e
segurança (comandante da guarnição) e os outros na posição de aproximação e busca pessoal;
38. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar do
veículo;
39. Manter, a guarnição, uma distância de segurança, de até 2 (dois) metros;
40. Empunhar, a guarnição, as armas em posição sul;
41. Verbalizar através de um comando de voz firme, alto e claro: “Polícia! Desligue o
veículo!”
42. Adotar, a guarnição, o uso progressivo da força, tendo como referência inicial a
continuidade da posição sul;
43. Determinar de forma simples e clara que o motorista e demais ocupante(s), se houver,
coloquem as mãos sobre a cabeça; que o motorista seja o primeiro a descer do veículo,
sempre com a mão na cabeça e virando de costa para a equipe assim que estiver fora do
veículo; e que este se posicione logo atrás do veículo, determinando de forma simples e clara:
“Motorista, desça do carro! Desça com as mãos para cima! Vire de costas! Coloque as mãos
na cabeça e entrelace os dedos! Venha para trás do veículo!” No caso de mais ocupantes,
determinar: “Passageiro, desça do carro! Desça com as mãos para cima! Vire de costas!
Coloque as mãos na cabeça e entrelace os dedos! Venha para trás do veículo!” em seguida,
determinar para que todos os suspeitos abram as pernas, visando a realização da busca
pessoal, reduzindo o potencial de reação ofensiva. Após a busca pessoal, manter o(s)
suspeito(s) na lateral direito do veículo abordado, e o policial responsável pela busca deverá
iniciar a busca veicular;
44. Posicionar a um ângulo de 90° graus em relação ao policial responsável pela busca
veicular e próximo aos suspeitos;
45. Manter uma distância de aproximadamente 2 (dois) metros, evitando ter o outro
componente da guarnição em sua linha de tiro e observando atentamente as pessoas
envolvidas durante toda abordagem;
46. Realizar a busca pessoal o policial responsável;
47. Olhar para a(s) pessoa(s) abordada(s), chamando sempre a atenção, quando
desviar(em) seu(s) olhar(es), não perdendo a vigilância sobre às mãos e à linha da cintura
do(s) abordado(s), bem como, das imediações da área de segurança.

RESULTADOS ESPERADOS

9. Que o comandante da guarnição tenha a necessária calma na transmissão dos dados e


posicionamentos;
10. Que todas as ações sejam coordenadas;
11. Que se evite, ao máximo, acidentes de trânsito durante o acompanhamento e cerco;
12. Que a disciplina de rede de rádio seja mantida;
13. Que durante a abordagem, as guarnições estejam em superioridade numérica de
efetivo e de meios.
14. Que numa possível reação dos infratores, a guarnição esteja em condição de reagir e
controlar a situação;
15. Que os policiais militares se exponham o mínimo possível;
16. Que a ação desencadeada seja eficaz, a fim de que os infratores da lei não tenham
possibilidades de reação durante a abordagem, inibindo também ação de comparsas;

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso os ocupantes do veículo percebam, de pronto, a presença da viatura, primar-se
por manter a distância de acompanhamento e informar tal condição ao CIOSP;
2. Caso ocorra tentativa de evasão por parte do veículo, iniciar o acompanhamento de
contenção, acionar a luz vermelha intermitente e sinalização sonora, respeitando as normas de
prioridade de trânsito e livre circulação;
3. Caso, durante o acompanhamento, sejam dispensadas armas, drogas ou qualquer
objeto, informar ao CIOSP, imediatamente;
4. Caso o veículo acompanhado venha a parar durante a ação, somente abordar se houver
superioridade numérica, devendo, em contrário, imobilizar a viatura a uma distância de
segurança, informar imediatamente o CIOSP, desembarcar da viatura, abrigar e aguardar a
chegada de apoio:
a. Havendo agressão por parte dos ocupantes do veículo, fazer uso seletivo da força;
b. Havendo fuga a pé, não abandonar o veículo acompanhado, buscando visualizar a direção
tomada ou local de homizio;
6. Caso haja resistência ativa durante o acompanhamento, como agressões com disparos de
arma de fogo, estando o veículo acompanhado em movimento, adotar medidas prudentes e
eficazes de preservação da integridade física própria e de terceiros, priorizando e valendo-se
ainda do uso seletivo da força e, se for o caso, abortar a ação;
7. Caso algum veículo se envolva em acidente de trânsito com vítima, ou tenham sido
efetuados disparos de arma de fogo que provoquem vítimas, ou ainda, vítimas de qualquer
natureza, parar e providenciar imediato socorro, informando tal situação na rede de rádio;
8. Caso haja mudança de área de Unidade, ou até mesmo de Estado, continuar o
acompanhamento, utilizando dos meios necessários para informar o responsável, o mais
rápido possível, para aquiescência e apoio.

POSSIBILIDADES DE ERROS

8. Acompanhar o veículo, envolvido em ilícito ou em estado de suspeição, sem qualquer


iniciativa para o cerco;
9. Disparar arma de fogo no intuito de parar o veículo ou, ainda, para advertência;
10. Abordar o veículo em local escolhido pelos ocupantes, sendo a guarnição alvo de
emboscada;
11. Não informar na rede de rádio, quando da necessidade de abortar o acompanhamento;
12. Descartar a possibilidade de haver reféns e/ou vítimas no interior do veículo
acompanhado.
13. Deixar comunicar o CIOSP e o C.O.E.;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código penal: art 157, art. 329. Art. 330 do Código Penal.
• Constituição Federal de 1988: Art. 144, inc. V, §5º da Constituição Federal – CF
• Deslocamento para o local de ocorrência: Art. 29, inc. VII do Código de Trânsito
Brasileiro – CTB
• Poder de polícia - Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 088
NOME DO PROCESSO: OCORRENCIAS DE REBELIÕES EM
ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS
PROCEDIMENTO: Como atuar em Rebeliões de Estabelecimentos Prisionais
ESTABELECIDO EM: 17/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. . Definição das funções e responsabilidades no Gerenciamento da Crise;


2. Diagnóstico da situação;
3. Abertura das celas para retirar dos presos:
4. Abordagem para a "tomada de cela";
5. Comando verbal para que o preso se subimeta à abordagem:
6. Contenção dos presos;
7. Checagem do fechamento de todas as celas;
Retirada da tropa do pavilhão ou raio.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Efetivo do Estabelecimento Prisional


1.1.1 Identificar as informações sobre a crise estabelecida;
1.1.2 Tentar conter a crise, com os meios disponíveis sem colocar em risco a segurança dos
policiais e dos internos.
1.1.3 Acionar o CIOSP e informar a todas as autoridades da cadeia de comando a qual esta
subordinado;
1.1.4 Acionar o Plano de chamada do efetivo.

2. Efetivo do BPChoque (Oficial Comandante da Equipe)

2.1.1 Realizar uma reunião em uma sala designada pelo Diretor do estabelecimento, para a
designação do Grupo de Gerenciamento de Crises;
2.1.2 Designará os Gerentes da Crise e os responsáveis pelas equipes;
2.1.3 Iniciará o diagnóstico da situação;
Estabelecerá as linhas gerais de ação;
2.1.4 Definirá os responsáveis pelas equipes;
2.1.5 Manterá o respectivo escalão hierárquico informado sobre o andamento rebelião;
2.1.6 Manterá contato com as autoridades envolvidas no processo para agilizar a tomada de
decisões;
3. Estabelecerá restrição quanto ao uso do espaço aéreo sobre o estabelecimento
prisional;

3.1.1 Manterá contato com o CIOSP expondo a crise e solicitará o apoio devido: viaturas de
combate a incêndio, resgate, policianiento externo, policiamento montado, policiamento com
cães, trânsito, helicóptero, etc.;
3.1.2 Levantar informações sobre: Motivos da rebelião; Fatos; Pessoas envolvidos;
Armamnetos utilizados; Hora e local de início da rebeliào; Número de presos; Número de
celas; Número de mortos; Número de agentes penitenciários; Número de reféns; Quem sào os
reféns: Agentes penitenciãrios, presos, homens, mulheres ou crianças, deficientes físicos,
policiais; Condições de saúde e possível localização; quantidade de alimentação existente no
presídio no momento da rebelião; Substâncias que possam alterar a conduta dos amotinados,
tais como: bebidas alcoólicas, drogas, armas de fogo ou armas brancas; Disparos de armas de
fogo efetuados por PM da guarda do presídio; Configuração do presídio, planta física ou
maquete e quais alas ou raios que estão era poder dos amotinados; Fugas ocorridas;
Existência de fieis; Quantidade e perfil psicológico do(s) líder(es) da rebelião ; Condenações,
comportamento dentro do presídio, periculosidade, condições de saúde e capacidade de
liderança; Reivindicações dos amotinados;
3.1.3 Transmitir os dados obtidos aos gerentes fi crise cont sigilo ou resgiim’do;
3.1.4 Identificação dos líderes para responsabilização penal e administrativa;
3.1.5 Definir os dados a serem repassados à imprensa;
3.1.6 Avaliação do resultado;
Elaboração de Relatório Final.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que cada Policial Militar designado saiba desempenhar corretamente as funções


deteerminadas no Grupo de Gerenciamento de Crise;
2. Que os responsáveis pelas equipes se liguem diretamente aos gerentes da crise, sem
tomar decisões isoladas;
3. Preservação da vida e da integridade física dos policiais, funcionários, reféns e presos;
4. Restabelecimento da ordem e da disciplina na unidade prisional;

5. Preservação do Patrimônio Público;


6. Ação dos Policiais Militares exclusiva, sob comandamento;
7. Que todas as etapas deste processo sejam realizadas com total segurança e sem atritos
com os detentos;
8. Que a invasão seja rápida e com total segurança;
1. Que a ação organizada e firme produza efeitos psicológicos favoráveis, inibindo
qualquer reação dos detentos;
2. Que o procedimento determinado ao detento seja fiscalizado por todos os
componentes do pelotão, sem qualquer tipo de excesso;
Que após a retirada da tropa, os agentes penitenciários tenham condições de assumir os seus
postos de trabalho, sem problemas.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Nenhum agente envolvido na crise deverá ter uma ação isolada, sem anuência ou
ciência dos gerentes da crise;
2. Policiais Militares não deverão dar ordens contraditórias, gerando confusão nos
presos;
3. Nenhum agente devera provocar os presos, sendo proibido a utilização de adjetivos
aos presos;

4. Ocorrendo disparo acidental de arma de fogo o policial devera ser afastado da crise e
caso algum policial militar não esteja capacitado a realizar a função designada, providenciar a
sua substituição;
5. As verbalizações realizadas pelos policiais devem ser audíveis, com segurança e com
firmeza;
6. No Pelotão de Choque deverá ser designado um policial responsável pela segurança
da retaguarda, estando este com uma Cal. 12 ou metralhadora;
7. Caso o pavilhão ou raio tenha mais de um pavimento, a progressão deverá ser efetuar
de forma simultânea, e em não sendo possível, deverá ser realizada de cima para baixo;
8. Caso a ordem para que os detentos retornem as celas não seja atendida de imediato, o
Cmt Pel poderá determinar o uso de munição explosiva ou de projéteis de elastômero, sendo
vedado uso de munição fumígena e/ou lacrimogênea;
9. Toda e qualquer ação em que seja necessária a utilização de arma de fogo, deverá ser
informada ao Oficial do BPChoque e consequentemente ao Gerente da Crise;
10. Caso haja insatisfação por parte dos detentos após a saída da tropa, retornar ao interior
do raio ou pavilhão e identificar os presos que, porventura, estiverem incitando os demais a
atos de rebeldia e indisciplina;
11. Após a saída do estabelecimento prisional, todos os policiais deverão conferir o
efetivo e
material:
12. No caso de presídio feminino, determinar apenas que permaneçam sentadas, de
cabeça baixa, de costas para a entrada e posteriormente as presas deverão ser colocadas em
uma sala em separado, com policiais militares femininos, para a realização da revista pessoal.
Só não é realizada a "tomada de cela". As policiais militares femininas retiram as detentas das
celas e as encaminham ao local da revista. Não havendo possibilidade, esta retirada poderá
ser executada por policiais militares masculinos. Os demais procedimentos são idênticos,
após a revista pelos pohciais militares femininos;
13. Caso tenha sido ateado fogo nos corredores de acesso, a equipe de Bombeiros deve
ser acionada para entrar à retaguarda da tropa. Chegando ao foco do incêndio, a equipe
combaterá o fogo, devidamente protegida por escudos balísticos;
14. Caso o preso se recuse a cumprir as ordens, quando da "tomada de cela", ou ainda
tente sair da cela, descuinprindo os procedimentos determinados, o policial deve fazer uso do
escudo, barrando a saía do detento, o Sgt deve dar ciência do fato ao Cmt Pel e a grade deve
ser trancada. O Cmt da Operação, Cmt de Cia ou Cmt Pel. deve decidir qual o meio que será
utilizado para retirar o detento da cela: munição explosiva, munição de elastômero, gás-
pimenta, cães, etc. Caso não haja tempo suficiente, o Sgt Cmt da equipe deve ordenar o uso
da espingarda calibre 12, com munição de elastômero;
15. Caso o preso porte algum tipo de arma de fogo, deve ser dada ordem para que largue o
armamento; não sendo obedecida a ordem, e não havendo tempo suficiente para se dar
ciência ao Cmt Pel., o Sgt Cmt da equipe deve fazer uso de sua arma, atentando para os
princípios do estrito cumprimento do dever legal e da legítima ilefesa:
16. Quando da entrada na cela, o Sgt Cmt da Equipe deve verificar se há objetos pessoais,
pertencentes aos presos, quebrados ou danificados, e informar, de imediato ao Cmt Pel. Para
providências junto ao responsável por aquele pavilhão ou raio;
17. Caso algum detento apresente problemas de indisciplina, durante a contenção, deve
ser retirado e conduzido para a cela de disciplina, filmado, e seu nome incluso no relatório
final;
18. Caso algum detento apresente escoriações ou algmn problema físico, deve ter seu
nome relacionado, filmado, e incluso no relatório final;
19. Caso tenha ocorrido alguma morte, acionar o Delegado de Polícia para que seja dado
início aos trabalhos de políciajudiciária, a disponibilização do veículo para transporte de
cadáver e acionamento da Polícia Técnico-Científica.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Ação isolada, sem anuência ou ciência dos gerentes da crise;


2. Policiais Militares dão ordens contraditórias, gerando confusão nos presos;
3. Provocação por parte dos Policiais Militares;
4. Disparo acidental de arma de fogo;
5. Policial Militar que deixa de verbalizar conforme o padrão;
6. Policial Militar que permite que um preso esteja à sua retaguarda;
7. Falhas na formação quando da entrada dos pelotões;
8. Utilização de munição química sem necessidade;
9. Utilização de munição real sem que haja ordem para isso;
10. Retirar-se do pavillião ou raio sem que a situação esteja calma ou controlada;
11. Deixar de conferir efetivo e material ao final da revista ;
12. Rebelião em estabelecimento prisional feminino;
13. Atamento de fogo pelos presos nos corredores de acesso do presídio;
14. Recusa por parte dos presos a cumprir as ordens, quando da "tomada de cela", ou
ainda tentar sair da cela, descumprindo os procedimentos determinados;
15. Porte algum tipo de arma de fogo por um preso;
16. Objetos pessoais, pertencentes aos presos, quebrados ou danificados;
17. Detento apresentando problemas de indisciplina, durante a contenção;
18. Detento que apresente escoriações ou algum problema físico;
Óbito de algum preso.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Busca em Mulheres: em princípio deve ser realizada por policiais femininas, porém se
houver a necessidade de rápida diligência, excepcionalmente, poderá ser realizada para não
acarretar o retardamento ou prejuízo da diligência. (Art. 249 do CPP).

• Goiás. Polícia Militar do Estado de Goiás. Manual de Operações de Choque: 2015.


• Decreto Lei n° 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Código Penal.
• DISTRITO FEDERAL. Polícia Militar. Manual de operações de choque. PMDF:
2005.
• ESPÍRITO SANTO. Polícia Militar. Manual de Operações de Choque PMES: 2012.
• MINAS GERAIS. Polícia Militar. Caderno doutrinário 10. Operações de Controle de
Distúrbios.
• Manual Técnico Profissional PMMG: 2013.
• SÃO PAULO. Polícia Militar. Manual de controle de distúrbios civis: M-8-PM.
PMESP: 1997.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 089
NOME DO PROCESSO: Abordagem a pessoa em atitude suspeita
PROCEDIMENTO: Reconhecimento de atitude suspeita e abordagem
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

2. Reconhecimento da atitude suspeita.


3. Análise das condições de segurança do local.
4. Verbalização.
5. Aproximação à(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s).
6. Realização da Busca Pessoal.
7. Conferência da documentação.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Verificar a existência de indícios concretos e objetivos que demonstrem que o(s)


indivíduo(s) apresenta (m) fundada suspeita de estar na posse de arma proibida ou de objetos
ou papéis que constituam corpo de delito;
2. Constatada a atitude suspeita, analisar as condições de segurança do ambiente;
3. Posicionar a guarnição de forma adequada, a uma distância segura, com no mínimo
dois policiais, sendo um na posição de verbalização e segurança (comandante da guarnição) e
outro na posição de aproximação e busca pessoal;
4. Empunhar as armas;
5. O comandante da guarnição deverá verbalizar através de um comando de voz firme,
alto e claro: “Polícia! Parado(s)!”;
6. Determinar de forma simples e clara que o(s) abordado(s) se dirija(m) à área de
segurança, para realizar a busca pessoal, reduzindo o potencial de reação ofensiva, mantendo
a visualização das mãos do (s) abordado (s) o tempo todo;
7. Posicionar-se a um ângulo de 90° graus em relação ao policial responsável pela busca
pessoal;
8. Determinar ao(s) abordado(s): “Mãos para cima, fique(m) de costas para mim,
coloque as mãos atrás da cabeça e entrelace(m) os dedos, abram as pernas e olhe(m) para
frente”;
9. O policial responsável pela abordagem deve coldrear a arma, travar o coldre,
aproximar-se do abordado e realizar a busca pessoal, visando localizar objetos, segurando
firmemente os dedos centrais entrelaçados do abordado, posicionando lateralmente, de forma
que o lado da arma sempre esteja o mais distante da pessoa revistada, somente trocando as
mãos que seguram as mãos do abordado para revistá-lo;
10. Olhar para a(s) pessoa(s) abordada(s), chamando sempre a atenção, quando
desviar(em) seu(s) olhar(es), não perdendo a vigilância sobre as mãos e a linha da cintura
do(s) abordado(s), bem como, das imediações da área de segurança;

RESULTADOS ESPERADOS

1. Identificação de pessoa (s) em situação de atitude suspeita;


2. Que seja feita a análise adequada do ambiente, a fim de que a abordagem seja
realizada no melhor domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade;
3. Que os direitos e a integridade física dos envolvidos na abordagem sejam preservados;
4. Que, tão logo seja constatada situação de flagrante delito, ao(s) abordado(s), seja(m)
devidamente conduzido(s) à autoridade competente.
5. Que caso exista objeto ilegal, este seja detectado e apreendido;;
6. Que o(s) abordado(s) seja(m) identificado(s) e seus antecedentes criminais
pesquisados, bem como seus documentos conferidos quanto à veracidade;

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso o local não seja adequado para a abordagem, evitar fazê-la até que seja possível
uma ação com segurança;
2. Caso seja constada inferioridade numérica, solicitar apoio;
3. Não realizar a abordagem caso não sejam verificados elementos objetivos que
demonstrem a fundada suspeita;
4. Caso haja resistência passiva, o policial encarregado da busca deve afastar-se e
reiniciar a verbalização;
5. Caso haja resistência ativa, o policial responsável pela segurança deve estar pronto
para agir rapidamente, observando o uso progressivo da força.
6. Caso haja suspeita de contaminação no contato com o abordado, o PM encarregado
pela busca pessoal deverá utilizar luvas descartáveis.
7. Caso haja parede ou similar próximo ao local da abordagem, o abordado deverá se
posicionar com pernas e braços abertos, encostado na parede, e o policial deverá colocar a
mão fraca na cintura do abordado.
8. Caso seja detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constado flagrante
de delito, imediatamente avaliar a necessidade da utilização de algemas, em caso de
resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por
parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito;
9. Caso seja(m) extraído(s) objeto(s) ou valor(es) das roupas, estes deverão ser
apresentados ao(s) abordado(s) e ou testemunha(s);
10. Caso seja encontrado objeto ilícito, relacioná-lo no ROP;
11. Caso haja a constatação do flagrante de delito arrolar e qualificar testemunhas se
houver.
12. Caso o revistado não queira se identificar ou responder a alguma pergunta pertinente,
durante o ato de identificação, alertá-lo sobre os aspectos legais da recusa de dados sobre a
própria identidade ou qualificação (Art. 68 da Lei das Contravenções Penais).

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de observar a existência de indícios concretos e objetivos que demonstrem a
atitude(s) suspeita(s);
2. Escolher local impróprio para a abordagem;
3. Abordar sozinho ou em inferioridade numérica;
4. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e ou fisicamente as pessoas
abordadas;
5. Deixar de observar a linha de tiro;
6. Não se posicionar corretamente para fazer a segurança da ação;
7. Realizar com pressa e desatenção a busca pessoal.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 78, do Código Tributário Nacional;


• Art. 244 do Código de Processo Penal;
• Art. 331, do Código Penal;
• Art. 330, do Código Penal;
• Art. 329, do Código Penal;
• Art. 68 do Dec. Lei nº 3.688/41 – Lei das Contravenções Penais.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº090
NOME DO PROCESSO: CONDUÇÃO DOS INFRATORES DA LEI AO
HOSPITAL
PROCEDIMENTO: Atuação policial em situação de infratores feridos
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Acionar o SAMU;
2. Em caso de impossibilidade de atendimento do SAMU, registrar o nome da atendente
e o horário em que foi feita solicitação;
3. Realizar a guarda do preso até a chegada da rendição;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Algemar o preso/apreendido, em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de


perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, e desde que as lesões apresentadas assim permitam;
2. Informar ao CIOSP que o infrator está lesionado;
3. Se o Samu comparecer ao local:
I. Aguardar no local pela chegada do atendimento;
II. Observar se há agravamento do quadro do lesionado (se houver, fazer novo contato
telefônico com a instituição que comparecerá ao local);
III. Comunicar ao CIOSP a realização da escolta até o hospital;
IV. Realizar a escolta do veículo de emergência até o hospital;
V. Comunicar ao CIOSP a chegada no hospital;
VI. Realizar a guarda do preso no hospital;
VII. Solicitar ao superior imediato que providencie a guarda do preso, a fim de que a
guarnição se desloque à DP competente para iniciar os procedimentos do flagrante;
VIII. Aguardar até a chegada do policial que realizará a guarda do preso;
IX. Repassar todas as informações sobre o preso para o policial que realizará a guarda;
X. Deslocar-se à DP, informando tal deslocamento ao CIOSP;
XI. Lavrar o ROP.
4. Se o SAMU não puder se deslocar até o local;
I. Registrar o nome do(a) atendente (SAMU) que comunicou a impossibilidade do
atendimento e o horário em que foi feita a solicitação;
II. Realizar a condução do preso/apreendido em flagrante ao hospital mais próximo de
maneira cautelosa, a fim de não agravar as lesões, comunicando a condução ao CIOSP;
III. Comunicar ao CIOSP a chegada ao hospital;
IV. Realizar a guarda do preso no hospital;
V. Solicitar ao superior imediato que providencie a guarda do preso, a fim de que a guarnição
se desloque à DP competente para iniciar os procedimentos do flagrante;
VI. Aguardar até a chegada do policial que realizará a guarda do preso;
VII. Repassar todas as informações sobre o preso para o policial que realizará a guarda;
VIII. Deslocar-se à DP, informando tal deslocamento ao CIOSP;
IX. Lavrar o ROP;

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que os infratores sejam conduzidos a estabelecimento médico com a menor


possibilidade de se lesionar durante o trajeto;
2. Que os infratores recebam o tratamento médico adequado para posterior condução à
autoridade competente.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Somente realizar ações de primeiros socorros no infrator caso tenha habilidade


técnica, e possua segurança suficiente no local para realização de tal conduta;
2. Não se eximir, em razão da prestação de socorro ao infrator, de colher, tanto quanto
possível, todas as informações e provas que servirem para o esclarecimento do fato crminoso
e suas circunstâncias.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Realizar o atendimento de ocorrência com pessoa lesionada sem utilizar luvas


descartáveis;
2. Deixar de realizar a escolta da viatura do SAMU até o hospital;
3. Não prestar os devidos cuidados na guarda do preso..

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 5º, inc. LXI da Constituição Federal;


• Art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente;
• Art. 301 a 310 do Código de Processo Penal;
• Art. 78 do Código Tributário Nacional;
• Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal.

N
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº:091
NOME DO PROCESSO: Acidente de trânsito com vítimas fatais
PROCEDIMENTO: Identificação de vítimas fatais em acidentes de trânsito.
ESTABELECIDO EM: 17/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Fiscalização dos veículos envolvidos no sinistro;


2. Consulta criminal dos ìndividuos envolvidos;
3. GU com no mínimo 04 (quatro) integrantes;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Sinalizar o local: o policial deve posicionar a viatuara em local visível e sinalizar a


pista com cones.
2. Isolar o local do óbito:o policial deverá usar fitas zebradas a fim de isolar o local onde
ocorreu o óbito.
3. Acionar a polícia científica: o policial deverá acionar a polícia científica para que seja
efetuada a perícia , devendo informar aos peritos quaisquer alteraçções, que, porventura
ocorrerem;
4. Coletar informações sobre o acidente: coletar informações sobre os envolvidos,
através de testemunhas que saibam relatar sobre o acidente;
5. Ser imparcial sobre o acidente:o policial deverá se abster de emitir oiniões ou
comentar sobre a culpabilidade das pessoas envolvidas no acidente.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que sejam localizados e apreendidos objetos que possuam envolvimento com o acidente
2. Que sejam identificados os responsáveis pelo acidente.
3. Que as testemunhas permaneçam separadas das partes envolvidas.
AÇÕES CORRETIVAS
Caso haja dúvidas quanto à identificação de eventuais envolvidos no acidente ou sobre os
veículos , acionar o comandante imediato.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de sinalizar o local do sinistro


2. Deixar de acionar a polícia científica.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 06 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 158 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 159°, do Código de Processoo Penal -CPP
• Art. 291 do CTB.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO – POP
Nº:092
NOME DO PROCESSO: Adulteração de identificação de veículo automotor
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência do crime de adulteração de
identificação de veículo automotor
ESTABELECIDO EM: 20/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Coletar o maior número e informações possíveis junto ao Ciosp;


2. Deslocamento para o local da ocorrência;
3. Chegada ao local da ocorrência;
4. Contato com suposto(s) infrator(es);
5. Apreensão do veículo com o sinal de identificação adulterado;
6. Despreparo técnico de abordagens a veículos e pessoas;
7. Conduzir todos à delegacia mais próxima, para realização dos procedimentos legais.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Avaliar o grau de risco;
2. Existindo fundada suspeita realizar busca pessoal no(s) envolvido(s);
3. Coletar todas as informações disponíveis sobre a possível ocorrência;
4. Procurar não entrar em confronto e não aumentar o nível de estresse;
5. Encaminhar todos para a delegacia mais próxima, tanto em caso de consumação
quanto tentativa.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral da(s) vítima(s), do(s) suposto(s)
autor(es) do fato e de transeunte(s);

AÇÕES CORRETIVAS

1. Orientar o efetivo quanto à forma de atuação do policial no caso do crime de


adulteração de identificação de veículo automotor, a fim de que saiba que o número do chassi
e as placas do veículo são considerados elementos de identificação.
2. Atuar sempre com superioridade numérica. Se necessário, solicitar apoio policial
junto ao CIOSP.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Código penal: art. 311:

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO – POP
Nº: 093
NOME DO PROCESSO: Moeda Falsa
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência do crime de moeda falsa
ESTABELECIDO EM: 20/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coletar o maior número e informações possíveis junto ao Ciosp;
2. Deslocamento para o local da ocorrência;
3. Chegada ao local da ocorrência;
4. Contato com suposta(s) vítima(s) e o(s) infrator(es);
5. Retenção de possíveis bens ou valores obtidos em prejuízo da(s) vítima(s);
6. Conversar com a(s) testemunha(s), se houver;
7. Conduzir todos à delegacia mais próxima, para realização dos procedimentos legais.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Avaliar o grau de risco;
2. Existindo fundada suspeita realizar busca pessoal no(s) envolvido(s);
3. Coletar todas as informações disponíveis sobre a possível ocorrência;
4. Procurar não entrar em confronto e não aumentar o nível de estresse;
5. Encaminhar todos para a delegacia mais próxima, tanto em caso de consumação
quanto tentativa.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que se garanta a vida, a integridade física e moral da(s) vítima(s), do(s) suposto(s)
autor(es) do fato e de transeunte(s);

AÇÕES CORRETIVAS
1. Orientar o efetivo quanto à forma de atuação do policial no caso do crime de moeda
falsa, a fim de que o agente de segurança não confunda esse delito com o crime de estelionato
tipificado no art.171 do Código Penal quando, nesse caso, a falsificação do papel moeda for
grosseira.
2. Atuar sempre com superioridade numérica. Se necessário, solicitar apoio policial
junto ao CIOSP.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Precipitar no uso da força;


2. Encaminhar o suposto autor do fato para a Delegacia de Polícia Civil quando
configurar o crime de moeda falsa (art.289 do CP) por se tratar de um crime de competência
da Justiça Federal. Nesse caso, o suposto autor do fato deverá ser encaminhado para a
Delegacia da Polícia Federal.Quando a falsificação do papel moeda for grosseira, configurará
o crime de

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código penal: art. 289:


• Súmula 73 do STJ:

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº:094
NOME DO PROCESSO: Sinistros
PROCEDIMENTO: Atendimento de Ocorrências envolvendo sinistros
ESTABELECIDO EM: 14/12/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada ao local do sinistro;
2. Avaliar o risco à integridade física da guarnição policial, das vítimas ou de terceiros
que estejam nas proximidades da ocorrência;
3. Acionar o CIOSP para gerar ocorrência com essa tipificação e solicitar a presença do
Corpo de Bombeiros;
4. Isolamento da área;
5. Observar eventual exposição da rede elétrica, considerando a possibilidade de choque
e/ou explosão;
6. Observar a distância de segurança da zona quente da ocorrência, pelo risco de
explosão, contaminação;
7. Acionar o Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU;
8. Identificar uma possível causa criminosa.
9. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar
vigente no tocante ao tema;
10. Atuação em terrenos geograficamente desfavoráveis a atuação dos policiais militares;
11. Negligenciamento de procedimentos técnicos de segurança.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Acionar o Corpo de Bombeiros para todos os tipos de sinistros e o SAMU em caso de
vítimas;
2. Acionar viaturas de área para detectar aproveitadores e marginais;
3. Realizar o isolamento da área sinistrada evitando a presença de pessoas não
autorizadasna zona quente;
4. Acionar policiamento de trânsito para o local: CPTRAN, BPRV ou SMTT;
5. Acionar se necessário o efetivo do BPCHOQUE a fim de assumir o isolamento,
evitando saques ou tumultos.
6. Acionar efetivo do Canil, em caso de dificuldade da equipe de salvamento na
localizaçãode possíveis vítimas;
7. Informar a Defesa Civil;
8. Solicitar a presença de prepostos da DESO e da Energisa para interrupção do serviço;
9. Apoiar as ações do Corpo de Bombeiros quanto às questões de trânsito e ordem
pública;
10. Caso o acidente ocorra em local de difícil acesso, observar a necessidade de
acionamentodo Grupo Tático Aéreo de Sergipe – GTA;
11. Se for constatado que o sinistro foi causado por pessoa com intuito de prejudicar,
lesar, matar ou causar danos a outrem, deverá ser presa em flagrante e conduzida à delegacia
imediatamente, levando-se também a(s) testemunhas ou qualquer meio de prova adquirido;
12. Em se tratando de derramamento de sustâncias químicas, além das medidas já
descritas,
é imprescindível a sua identificação que será feita através dos painéis de segurança e rótulos
de riscos afixados nos equipamentos, veículos etc. Mantenha uma distância adequada de 100
metros (distância de segurança), ficando em sentido contrário à direçãodo vento,
até que seja identificado o produto.
Depois de identificado o produto derramado, verificar se atingiu o meio ambiente, rios ea
possibilidade de exposição da população ao entorno do sinistro, haja vista o risco de
contaminação, devendo a área nesse caso ser evacuada;
13. Normalizada a situação, deixar o local e informar de imediato ao CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o sinistro seja controlado;
2. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na segurança da guarnição, vítimase terceiros
envolvidos na ação;
3. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas do
sinistro e de terceiros que estão nas proximidades;
4. Que o atendimento seja realizado o mais rápido possível como forma de garantir a
vida dos acidentados;
5. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
6. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuaçãoé legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para esse tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Isolar a área de forma satisfatória;
2. Proteger a guarnição empregada na ocorrência;
3. Acionar o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível;
4. Não permitir que terceiros entrem na zona quente, prevenindo o surgimento de novas
vítimas;
5. O Comandante deverá orientar a guarnição sobre a diferença entre as funções da
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, considerando que o papel de salvamento e resgate
das vítimas será da equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros;
6. Permanecer os Policiais Militares desembarcados das viaturas, com postura de
observaçãoao evento, deixando clara a disposição em ajudar a equipe de salvamento.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar o policial militar que primeiro chegar ao local do sinistro de proceder ao
correto isolamento;
2. Deixar o Comandante de realizar o acionamento do CIOSP para gerar ocorrência com
essa tipificação e não solicitar o acionamento do Corpo de Bombeiros;
3. Não solicitar ao CIOSP que seja acionada a concessionária de energia elétrica, com a
finalidade de proceder ao corte elétrico naquela localidade;
4. Em se tratando de ocorrências envolvendo vazamento de substâncias químicas, não
respeitar a distância mínima de segurança quando o produto ainda não estiver sido
identificado;
5. Permitir que pessoas não autorizadas acessem o local do sinistro;
6. Não identificar assim podendo ser feito, a possibilidade do sinistro ter sido provocado
de

forma criminosa.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 5°, inc. XI da Constituição Federal


• Art. 144 da Constituição Federal
• Art. 250 do Código Penal – Incêndio
• Art. 330 do Código Penal – Desobediência
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 095
NOME DO PROCESSO: Apoio a operação da Polícia Civil/Oficial de
Justiça/Outrosórgãos públicos
PROCEDIMENTO: Atendimento em apoio a operações coordenadas pela Polícia
Civil eoutros órgãos
ESTABELECIDO EM: 14/12/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Se a solicitação de apoio for feita verbalmente, informar de imediato ao superior


hierárquico imediato, bem como ao coordenador de dia no CIOSP;
2. Se a solicitação de apoio for via Ofício (ou documento similar), verificar se a
autoridadeque solicita apoio tem prerrogativa para tal e guardar uma via assinada pelo
solicitante;
3. Observar atentamente qual a missão a ser cumprida junto ao líder situacional
(coordenador à frente da operação);
4. Atentar-se ao fator geográfico – certificar se de fato aquela área é de responsabilidade
da guarnição;
5. Cuidar sempre da segurança dos componentes da guarnição, e se necessário,
solicitarapoio de mais efetivo.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Verificar se o pedido de apoio parte de autoridade competente;


2. Comunicar o fato ao seu superior imediato;
3. Se possível, participar de um briefing “geral” com todos os participantes da operação
efazer uma outra com os componentes da guarnição já com foco na missão específica;
4. Se o pedido for feito com antecedência, providenciar todos os meios necessários para
cumprimento da missão;
5. Qualquer evolução relevante fora do planejado, informar imediatamente ao
coordenadorda operação/superior hierárquico/coordenador do CIOSP;
6. Jamais tomar decisões sem aquiescência do coordenador da operação e muito menos
tomar a frente da operação, devendo documentar todo o ocorrido em um ROP informativoou
documento similar;
7. Após cumprimento da missão e debriefing com o coordenador da operação, informar
imediatamente ao coordenador do CIOSP e superior hierárquico imediato, relatando
nesteúltimo caso todos os procedimentos adotados;

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que com o apoio, a missão seja cumprida a contento, estreitando os laços entre as
instituições envolvidas;
2. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suasações;
3. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
4. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente, ao
coordenador do CIOSP e ao superior hierárquico, conforme o caso;

5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua atuação
é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Manter-se atualizado quanto à legislação de um modo geral;
2. Atuar conforme comandamento do coordenador da operação;
3. Documentar todos os procedimentos adotados durante o apoio, desde a solicitação de
apoio, até o desfecho da ocorrência;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Extrapolar ou desviar do objetivo solicitado pelo coordenador da operação;
2. Deixar de registrar/documentar condutas relevantes durante a ação;
3. Deixar de comunicar o superior hierárquico e CIOSP antes do início e após o apoio
com os devidos esclarecimentos.
4. Deixar de providenciar com antecedência os meios necessários para obtenção de êxito
na missão.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848/1940;


• Código de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689/1941.
• Lei nº 13.869/2019; (Lei de Abuso de Autoridade)
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 096
NOME DO PROCESSO: Injúria Racial (Lei 14.532/2023)
PROCEDIMENTO: Atendimento a ocorrência de Injúria Racial como equivalente à
crimes de Racismo
ESTABELECIDO EM: 14/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Uso indevido da força.


2. Ouvida das testemunhas.
3. Identificação dos envolvidos

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Chegando ao local da ocorrência: observar os procedimentos padrão de segurança


pessoal (ambiente, quantitativo de pessoas envolvidas, objetos que possam estar sendo
portados etc...);
2. Se necessário: solicitar reforço;
3. Utilizar prioritariamente os meios não letais disponíveis: bastão, tonfa, gás pimenta,
espingarda com munições menos que letal, etc..., valendo-se destes meios com razoabilidade
e de forma proporcional para que o uso diferenciado da força se coadune coma Portaria
Interministerial nº 4226/2010/MJ, caso estritamente necessário utilizar a arma defogo em
situações de ameaça letal aos policiais ou terceiros;
4. Separar os envolvidos;
5. Realizar revista policial individualmente, conforme procedimentos padrão;
6. Havendo resistência à ordem policial durante a abordagem e sendo necessário o uso
da força, elaborar Auto de Resistência, arrolando-se duas testemunhas para o ato e proceder
com a prisão em flagrante delito dos envolvidos, encaminhando à delegacia de polícia
competente após o encerramento da ocorrência originária no local;
7. Ouvir os envolvidos separadamente, evitando-se o contato entre os contendores;
8. Ouvir as versões das testemunhas.
9. Identificar todos envolvidos, anotando os dados.
10. Encaminhar os envolvidos à Delegacia competente para ser adotado o procedimento
adequado.
11. Encerrar a ocorrência, repassando os dados para o CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida dos infratores seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física,os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais),que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final, os envolvidos sejam encaminhados à Delegacia;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Havendo suspeita de que os envolvidos se encontram armados, adotar as providências


no sentido de desarmá-los observando sempre o uso progressivo da força (Portaria
Interministerialnº 4226/2010-MJ).

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não avaliar corretamente a ocorrência;


2. Deixar de identificar algum (uns) do(s) envolvido(s);
3. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
4. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante
seu atendimento;
5. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais ao invés de apaziguar os ânimos, agir inflexivelmente e com
truculência.
6. Ouvir coletivamente os envolvidos e/ou testemunhas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Lei 14.532/2023 (Inúria Racial como Racismo)


• Lei 7.716/1989 (Racismo)
• ADO 26/DF, MI4733 (INFORMATIVO 944 STF)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO OPERACIONAL


PADRÃO - POP
Nº: 097
NOME DO PROCESSO: Agentes de Segurança adentrarem armados em eventos fechados
(casas de show)
PROCEDIMENTO: Orientações em ocorrências que envolvam agentes de segurança em
eventos fechados privados .
ESTABELECIDO EM: 14/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Atentar-se ao fator geográfico – certificar se de fato aquela área é de responsabilidade


da guarnição;
2. Cuidar sempre da segurança dos componentes da guarnição, e se necessário, solicitar
apoio de mais efetivo.
3. Identificar se o agente é realmente agente de segurança;
4. Verificar se o agente tem a respectiva autorização legal para porte do armamento;
5. Comunicar o fato ao seu superior imediato;
6. Verificar, conforme Portaria nº 008/13 da PMSE a possibilidade do ambiente possuir
local adequado para armazenamento do armamento.
7. Verificar a habilitação técnica do funcionário da casa de show em receber e custodiar
o material bélico;
8. Orientar o agente de segurança sobre os riscos de deixar material bélico
próprio/institucional sob tutela de terceiros;
9. Nao se responsabilizar por material bélico de terceiros, mesmo que seja pessoa
conhecida;
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Se possível, participar de um briefing “geral” com todos os participantes da


ocorrrência já com foco na missão específica;
2. Qualquer evolução relevante fora do planejado, informar imediatamente ao
coordenadorda operação/superior hierárquico/coordenador do CIOSP;
3. Jamais tomar decisões sem aquiescência do coordenador da operação e muito menos
tomar a frente da operação, devendo documentar todo o ocorrido em um ROP informativoou
documento similar;
4. Após cumprimento da missão e debriefing com o coordenador da operação, informar
imediatamente ao coordenador do CIOSP e superior hierárquico imediato, relatando neste
último caso todos os procedimentos adotados;

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a missão seja cumprida a contento;


2. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suasações;
3. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
4. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia (se necessário), ao
coordenador do CIOSP e ao superior hierárquico, conforme o caso;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência

AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à legislação de um modo geral;


2. Atuar conforme comandamento do coordenador da operação;
3. Documentar todos os procedimentos adotados, até o desfecho da ocorrência;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Extrapolar ou desviar do objetivo solicitado pelo coordenador da operação;
2. Deixar de registrar/documentar condutas relevantes durante a ação;
3. Deixar de comunicar o superior hierárquico e CIOSP antes do início e após o apoio
com os devidos esclarecimentos.
4. Deixar de providenciar com antecedência os meios necessários para obtenção de êxito
na missão.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Portaria nº 008/13 da PMSE;


• Resolução n°001 Março 2011, SSP/SE
• Lei nº 10.826/03 Estatuto do Desarmamento
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 098
NOME DO PROCESSO: CRIME DE INCÊNDIO
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência envolvendo crime de Incêndio.
ESTABELECIDO EM: 14/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS

14. Identificar e avaliar a situação, bem como acionar o Corpo de Bombeiros Militar de
Sergipe (CBM/SE) para o controle do incêndio;
15. Garantir a salvaguarda da integridade física da guarnição, não adentrando em
edificações e áreas de vegetação comprometidas pelas chamas;
16. Impedir que pessoas adentrem em áreas de risco;
17. Estabelecer comunicação com o CIOSP.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

48. Avaliar o cenário e realizar um planejamento prévio para nortear a atuação policial;
49. Isolar a área em chamas da curiosidade pública;
50. Estabelecer contato com o CIOSP informando sobre a situação;
51. Acionar o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBM/SE) para o controle do
incêndio;
52. Inquirir testemunhas sobre quem causou o incêndio (quando a causa não for
acidental);
53. Zelar pela integridade física da guarnição;
54. Abordar o responsável pelo ilícito penal e efetuar sua prisão em flagrante;
55. Conduzir o infrator para a Delegacia de Polícia;
56. Elaborar o Relatório de Ocorrência Policial.

RESULTADOS ESPERADOS

17. Que o responsável pelo incêndio criminoso seja preso e conduzido para a Delegacia,
adotando-se os procedimentos legais de praxe;
18. Que o incêndio seja controlado através do rápido acionamento dos bombeiros;
19. Que a segurança da guarnição e das pessoas próximas ao local seja preservada.

AÇÕES CORRETIVAS

8. Acionar o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBM/SE) com celeridade, visando


o rápido controle das chamas;
9. Estabelecer comunicação com o CIOSP, solicitando reforço em caso de necessidade;
10. Ao efetuar a prisão do infrator, utilizar o nível de força estritamente necessário ao
grau de resistência apresentada;
11. Elaborar o ROP.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não realizar o adequado isolamento da área sinistrada;


2. Não comunicar ao CIOSP quanta às intercorrências advindas da ocorrência;
3. Não acionar rapidamente o Corpo de Bombeiros para debelar as chamas;
4. Não elaborar o Relatório de Ocorrência Policial (ROP);
5. Se exceder quanto ao uso da força.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 41 da Lei de Crimes Ambientais (Lei n° 9.605/98);


• Art. 250 do Decreto-Lei 2848/40 (Código Penal)
• Arts. 170, VI, e 225, da Constituição Federal de 1988;
• Lei nº 13.060/2014 (disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo
pelos agentes de segurança pública, em todo território nacional).
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 099
NOME DO PROCESSO: GUARDA E VENDA ILEGAIS DE ANIMAIS
SILVESTRES
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência envolvendo a constatação de guarda
ou venda ilegais de animais silvestres.
ESTABELECIDO EM: 14/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS

18. Constatação da venda e/ou guarda ilegal de animais silvestres em feiras, exposições,
circos, dentre outros estabelecimentos;
19. Abordagem ao transgressor da legislação ambiental;
20. Verificação do local da ocorrência e identificação de possívies riscos para a
guarnição;
21. Identificar os espécimes ilegalmente postos para comercialização ou indevidamente
guardados ou colocados em cativeiro;
22. Prisão em flagrante do infrator da legislação ambiental;
23. Apreensão dos animais e demais objetos e instrumentos relacionados à prática do
ilícito ambiental.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

57. Avaliar a situação, bem como efetuar um planejamento prévio para nortear a atuação
policial;
58. Identificar o(a)(s) responsável(eis) pela comercialização indevida e/ou guarda e
depósito irregulares de animais silvestres;
59. Abordar o infrator da legislação ambiental, utilizando o nível de força compatível com
a resistência apresentada;
60. Informar a situação ao CIOSP, perguntando quanto à necessidade de comparecimento
de guarnição especializada (Pelotão Ambiental);
61. Preservar o local do crime da curiosidade alheia;
62. Avaliar quanto à necessidade de acionamento do Corpo de Bombeiros Militar de
Sergipe (CBM/SE);
63. Providenciar para que o dano ambiental seja cessado, ou ao menos minimizado;
64. Entregar o(s) animal(is) para a referida unidade especializada ou a outro órgão
competente;
65. Conduzir o(s) infrator(es) para a Delegacia especializada ou outra competente;
66. Elaborar o Relatório de Ocorrência Policial (ROP).

RESULTADOS ESPERADOS

20. Que os responsáveis pelo ilícito penal sejam presos e conduzidos para a delegacia;
21. Que os animais sejam postos aos cuidados do órgão competente;
22. Que seja elaborada uma estatística quanto ao número de animais silvestres
apreendidos.

AÇÕES CORRETIVAS

12. Em caso de necessidade de acionamento do Pelotão Ambiental, esta unidade


especializada deverá assumir a ocorrência, considerando suas peculiaridades, devendo a
guarnição de policiamento de rotina prestar os auxílios necessários;
13. Estabelecer contatos com o CIOSP para esclarecer quaisquer dúvidas;
14. Caso a ocorrência envolva caçadores ou pescadores na posse de explosivos e haja
necessidade de adentrar em mata, comunicar ao CIOSP para que este solicite apoio do
Pelotão Ambiental e de outras unidades especializadas;
15. Fazer uso de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO) quando necessário,
sendo o emprego da arma de fogo o último recurso.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de atender ao solicitante da ocorrência;


2. Não estabelecer comunicação com CIOSP, principalmente quando houver
necessidade de acionamento de unidade policial especializada;
3. Não atentar-se para a segurança da guarnição;
4. Não elaborar o Relatório de Ocorrência Policial (ROP).

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Arts. 2º; 3º; 29, § 1º, III, da Lei de Crimes Ambientais (Lei n° 9.605/98);
• Arts. 170, VI, e 225, da Constituição Federal de 1988;
• Lei nº 13.060/2014 (disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo
pelos agentes de segurança pública, em todo território nacional).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº:100
NOME DO PROCESSO: Primeira intervenção em ocorrências do tipo “NOVO
CANGAÇO”
PROCEDIMENTO: Abordagem em situação crítica
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Guarnição Policial Militar

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Rendição ou submissão da guarnição PM na base policial da cidade;


2. Aproximação e cerco ao local do crime em andamento;
3. Localização e identificação dos criminosos;
4. Identificação dos veículos e armamento dos criminosos;
5. Momento da verificação da presença de eventuais reféns;
6. Abordagem a veículos suspeitos nas imediações do local da ocorrência;
7. Acompanhamento, cerco e busca em áreas de mata;
8. Possibilidade do comprometimento das informações repassadas via rádio;
9. Os momentos iniciais do roubo e de tentativa de fuga são os mais críticos,
considerando que os criminosos comumente estão com armamento de alto poder ofensivo e
preparados para ação ou reação.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Ao ser acionado ou tomar conhecimento da suposta ocorrência, se dirigir ao local com
extrema segurança para confirmar o fato;
2. Evitar se aproximar demasiadamente, mantendo condições de abrigo, com o intuito de
primeiramente colher o maior número possível de informações, evitando os falsos abrigos
como certas partes das viaturas, árvores estreitas, lixeiras, paredes de madeira, dentre outros,
que não proporcionam a proteção balística contra projéteis de fuzis;
3. Não parar a viatura policial em frente ao estabelecimento bancário ou comercial, para
não entrar na “linha de tiro” dos criminosos;
4. Confirmando o fato, acionar de imediato as guarnições policiais da área via rádio ou
por meio telefônico, para que se atinja o maior número possível de equipes policiais de apoio;
5. Repassar via rádio as informações mais importantes coletadas de forma pausada, clara
e precisa, com o intuito de auxiliar na realização de um cerco na região da ocorrência;
6. Solicitar ao CIOSP que acione a Companhia Independente de Operações Policiais em
Área de Caatinga – CIOPAC, o Comando de Operações Especiais – COE, bem como o
Grupamento Tático Aéreo – GTA, para que suas equipes se desloquem o mais rapidamente
possível para a região a fim de prestarem apoio nas ações;
7. Caso os criminosos já tenham se evadido, preservar todos os locais envolvidos na
ocorrência para realização de levantamentos e das perícias necessárias;
8. Ainda no caso da fuga dos criminosos, solicitar ao CIOSP que informe a todas as
equipes sobre o possível sentido de evasão tomado, bem como as características dos
indivíduos e dos veículos utilizados;
9. No caso dos criminosos saírem do estabelecimento usando reféns como escudos
humanos, não efetuar disparos de arma de fogo. Neste caso, tentar fazer um acompanhamento
à distância, com o objetivo de repassar informações precisas que subsidiem o cerco e a
contenção dos indivíduos;
10. As primeiras equipes policiais que chegarem ao local deverão organizar, de forma
segura, o bloqueio total das vias de acesso a aproximadamente 500 (quinhentos) metros do
estabelecimento alvo (ou veículo de transporte de valores) e providenciar a evacuação dos
transeuntes para além dos perímetros estabelecidos, incluindo pessoal de imprensa, curiosos,
entre outros;
11. Acionar equipes de socorro médico para o atendimento de eventuais feridos durante a
ocorrência;
12. Socorrer, de forma segura, eventuais pessoas feridas durante o atendimento,
conduzindo-as para locais adequados e proporcionando condições para que as equipes de
socorro médico atuem de forma objetiva e com segurança;
13. No caso de se perceber a utilização de explosivos na prática criminosa, os primeiros
interventores deverão solicitar ao CIOSP o acionamento dos especialistas Antibombas do
COE para que a equipe no local da ocorrência receba orientações de como proceder, além de
isolar o local de forma adequada para as perícias necessárias;
14. Informar ao CIOSP o término da ocorrência, procedendo a confecção do Relatório de
Ocorrência Policial (ROP).

RESULTADOS ESPERADOS

1. Constatar se o crime está de fato ocorrendo;


2. Atendimento da ocorrência por policiais militares devidamente preparados e
cientificados das suas atribuições e dos riscos inerentes a esse tipo de ação criminosa;
3. Realização de cerco, bloqueio e evacuação o mais rápido possível visando garantir a
segurança e a integridade física de todos os envolvidos;
4. Agilidade no repasse de informações para possibilitar o apoio de forma rápida e
eficiente;
5. Atuações em segurança, por parte de todos os policiais militares empenhados no
atendimento da ocorrência;
6. Contenção e isolamento dos causadores do evento e afastamento das pessoas que
estiverem nas proximidades do local do crime;
7. Atuação sem precipitações e sem atitudes isoladas por parte dos policiais militares
envolvidos;
8. Manutenção do cerco e dos bloqueios até que os criminosos sejam encontrados e
capturados ou que haja evidências incontestáveis de que já não se encontram mais na região;
9. Preservação da integridade física de todos os envolvidos;
10. Captura e prisão dos criminosos envolvidos;
11. Atuação proativa da Unidade Operacional da área no sentido de evitar ou dificultar
ações criminosas do tipo “novo cangaço”;
12. Realização de planejamentos preventivos e planos de contingência no sentido de
executar ações coordenadas e abrangentes, por meio de uma malha protetora que envolva
outras unidades da PMSE, outras forças de segurança e até mesmo a comunidade local;
13. Manter-se devidamente armado e equipado, principalmente com proteção balística,
quando em patrulhamento ou deslocamento;
14. Manter o armamento e a proteção balística sempre em condições de pronto emprego
na base policial, de forma a não ser tomado de surpresa;
15. Confecção do Boletim de Ocorrência (BO) pela equipe titular da área da forma mais
detalhada possível.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso haja reféns, buscar diferenciá-los adequadamente dos causadores da crise;


2. Não tentar se aproximar sem que haja meios humanos, materiais e treinamentos
específicos para tal, principalmente, pela exposição do próprio policial e de terceiros
inocentes aos riscos;
3. Não adentrar em regiões de mata no período noturno; durante o dia, esta regra
também deve ser observada, a menos que esteja no encalço dos criminosos e que haja meios
humanos e materiais para tal, lembrando que o ambiente de mata torna-se um ambiente hostil
ao policial que não esteja devidamente treinado para atuar nesse contexto;
4. Se durante as ações de isolamento perceber pessoas tentando entrar na área de risco,
afaste-as imediatamente;
5. Caso ocorra confronto armado durante a aproximação e havendo vítimas, socorrê-las
assim que possível;
6. Sempre atentar para todo o ambiente envolvido na ocorrência e não somente ao local
específico da ocorrência, informando às equipes de apoio que estiverem a caminho sobre as
movimentações ocorridas na região;
7. Corrigir ações policiais precipitadas de forma imediata;
8. Atentar para a possibilidade da presença de seguranças, civilmente trajados, a fim de
que não sejam confundidos com criminosos;
9. Caso haja algum veículo parado de forma suspeita nas imediações do local, verificar
as placas e as características do veículo;
10. Cuidado com “fogo amigo”, principalmente em confrontações em região de mata;
11. Caso tenha que se deslocar a pé para conseguir melhores condições para confirmar a
ocorrência, deslocar com cuidado e de forma a evitar que seja surpreendido em seu
deslocamento ou posicionamento;
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Agir de forma isolada, desorganizada, precipitada, empírica, amadora e improvisada;


2. Demorar para acionar ou não acionar as equipes policiais da área e as equipes
especializadas;
3. Não coletar e não difundir informações importantes sobre a ocorrência;
4. Subestimar a intenção violenta e destrutiva dos criminosos;
5. Parar a viatura em frente ao local dos fatos;
6. Manter-se em local inseguro e sem campo visual adequado do local da ocorrência;
7. Deixar de verificar veículos que estejam em situação suspeita na região da
ocorrência;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. Código Penal;
2. Código Processo Penal;
3. Constituição Federal;
4. Súmula Vinculante nº 11.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 101
NOME DO PROCESSO: Atendimento pré-hospitalar em ocorrência policial militar
PROCEDIMENTO: Auxílio emergencial à policial ferido em combate
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Guarnição Policial Militar

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar e neutralizar a ameaça;


2. Sair do local em que o policial foi ferido e buscar local que garanta maior segurança
(abrigo);
3. Informar ao CIOSP sobre a situação;
4. Solicitar apoio de outras equipes PM e de ambulância no local;
5. Acessar com rapidez o local em que o policial está ferido e retirá-lo para um local
previamente escolhido;
6. Proceder o atendimento do policial militar ferido conforme o protocolo MARC;
7. Estabilização do policial militar;
8. Encaminhamento do policial militar ferido à equipe de atendimento pré-hospitalar
especializada;
9. Não havendo equipe especializada, proceder a remoção para o hospital de referência.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Observar o local da ocorrência para constatar se ainda há ameaça e, caso haja,


empregar todos os esforços para neutralizá-la;
2. Estabelecer um local para onde o policial militar ferido será levado após a retirada
dele do local da ocorrência;
3. Deslocar-se rapidamente ao local em que o policial ferido se encontra;
4. Remover o policial militar ferido e levá-lo para um local seguro preestabelecido;
5. Avaliar as extremidades e as áreas juncionais (pescoço, axilas e virilhas) em busca de
sangramentos massivos, imediatamente após a remoção do local onde o policial encontra-se
ferido;
6. Controlar sangramentos massivos identificados nas extremidades e áreas juncionais,
com a aplicação de torniquetes certificados, gazes com hemostático e bandagens elásticas
militares;
7. Verificar vias aéreas do policial militar ferido, caso ele esteja inconsciente;
8. Realizar manobra de elevação da mandíbula para liberação das vias aéreas;
9. Retirar partículas sólidas do interior da boca, bem como, de fluídos (sangue e vômito).
Neste caso, rotacionando o corpo do policial militar ferido lateralmente;
10. Expor o tórax do policial militar ferido, removendo veste balística frontal, gandola e
outras vestimentas;
11. Avaliar visualmente e com as mãos toda a região do tórax do policial militar ferido a
procura de perfurações, tanto na região anterior como na posterior;
12. Tampar, após retirar o excesso de sangue e sujidade, os orifícios encontrados no tórax
do policial militar ferido com Selos de Tórax;
13. Evitar a exposição do policial militar ferido às intempéries e a outras condições que
acelerem a perda de temperatura corporal, retirando peças do fardamento molhadas;
14. Envolver o policial militar ferido com mantas térmicas e/ou cobertores;
15. Remover o policial militar ferido até o local onde estiver a ambulância, aeronave, ou,
em último caso, a própria viatura da equipe;
16. Deslocar ao hospital de referência mais próximo do local da ocorrência.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Prevenção de mortes de policiais militares por causas secundárias;


2. Evitar mortes adicionais de policiais militares;
3. Neutralização célere e adequada do agressor, em conformidade ao uso seletivo da
força;
4. Salvaguardar outros componentes da equipe policial militar;
5. Repasse das informações de modo preciso ao CIOSP;
6. Acionamento da equipe de socorro médico, tão logo a ameaça tenha cessado;
7. A estabilização dos sinais vitais do policial até a chegada de equipe de atendimento
pré-hospitalar especializada, ou, até a remoção para o hospital de referência;
8. Controle eficaz de sangramentos massivos em extremidades e áreas juncionais;
9. Aplicação correta de torniquetes (emergenciais e deliberados), de Selos de Tórax e de
gazes com hemostático;
10. Realização do acrônimo MARC de forma correta e na ordem estabelecida;
11. Emprego harmônico entre as técnicas/táticas policiais militares e os procedimentos
pré-hospitalares

AÇÕES CORRETIVAS
1. Realizar os procedimentos previstos no protocolo MARC, evitando a remoção do
policial militar ferido sem estabilizá-lo;
2. Intervir na hemorragia massiva de maneira a prevenir contra o choque hemorrágico;
3. Prevenção contra o pneumotórax hipertensivo com a utilização dos Selos de Tórax.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não prever danos colaterais a terceiros no momento da neutralização do agressor;


2. Demorar para acionar equipe de resgate especializada;
3. Deixar de conter o sangramento massivo em extremidades;
4. Deixar de usar ou aplicar de forma ineficaz os torniquetes (emergencial/deliberados);
5. Utilizar de forma incorreta as gazes com hemostáticos e os Selos de Tórax;
6. Não estabelecer a comunicação entre os membros da equipe;
7. Agir de forma isolada durante o resgate;
8. Não empregar os procedimentos de APH aliados às boas táticas policiais;
9. Sair do local de ocorrência sem estabilizar o ferido ou sem aguardar a chegada de
equipe de resgate especializada.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

OBS: O protocolo MARC é um mnemônico das palavras Massivo, Ar (vias aéreas),


Respiração e Calor. Estes são os quatros importantes pontos para um atendimento pré-
hospitalar em combate. Para aplicação do referido protocolo é necessário que o operador de
segurança pública tenha noções de APH tático.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº:102
NOME DO PROCESSO: Atendimento de ocorrência em horário de folga
PROCEDIMENTO: Orientar o atendimento de ocorrências em horário de folga
estando fardado ou não
ESTABELECIDO EM: REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Policial militar que e deparar com a ocorrência

INTRODUÇÃO

Pretende-se padronizar o procedimento para o atendimento de ocorrência estando o Policial


Militar em trajes civis, a qual é direcionada para todo o efetivo da PM/SE. Esse atendimento
deverá atender o disposto abaixo, visando preservar a integridade física do policial militar.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Para se inteirar da solicitação para o atendimento da ocorrência:


a) Coleta prévia de informações;
b) Dirigir-se ao local da ocorrência.
1.1 Contato com o solicitante;
1.2 Avaliação do seu grau de lucidez e isenção;
1.3 Reconhecer a natureza criminal do fato;
1.4 Colher junto ao solicitante, informações prévias quanto ao local, número de
participantes, uso de arma e meio de transporte;
1.5 Solicitar reforço policial militar;
1.6 Aproxima-se do local e iniciar a observação, se estiver armado.
2. Observação do local e coleta de informações:
a) Chegada às proximidades do local do suposto crime;
b) Escolha de local adequado para observação;
c) Contatos no local de crime com as pessoas presentes.
2.1 Aproximação segura do local do suposto crime;
2.2 Localização de um ponto estratégico para observação e para se posicionar;
2.3 Constatar pela observação ou por outro meio, quando possível, enquanto aguarda o
reforço:
i. A existência do fato;
ii. O número de pessoas envolvidas;
iii. A existência de reféns;
iv. A existência de agentes externos;
v. Meios de transporte utilizado;
vi. Armas empregadas, e;
vii. Vítimas feridas
3. Ação do policial militar estando em trajes civis:
a) Informar o reforço policial dos detalhes da ocorrência;
b) Fazer-se identificar com clareza para o reforço policial, lembrando que está em trajes
civis;
c) Identificação de ocorrência envolvendo reféns.
3.1 Aguardar a chegada de reforço;
3.2 Constatar o reforço policial, informando-lhe o que ocorrer;
3.3 Permanecer na retaguarda, permitindo que o reforço aja;
3.4 Aguardar do lado de fora, em local seguro, enquanto o reforço policial atua;
3.5 Comunicar-se com o CIOSP, se for caso;
3.6 Contatar outros policiais militares de serviço que comparecerem posteriormente ao
local da ocorrência, informando-lhes a respeito dos fatos.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o policial militar tenha convicção de que uma prática criminal está em curso, num
local, certo e sabido;
2. Que as informações prévias necessárias para a boa condução da ocorrência sejam
produzidas;
3. Que o policial militar se aproxime do local dos fatos de forma segura e dissimulada;
4. Que o policial militar escolha um local seguro e estratégico para obter o máximo de
informações da ocorrência e possa, ao mesmo tempo, constatar a chegada do reforço;
5. Que obtenha todas as informações necessárias para o planejamento da ação de reação;
6. Que o policial militar de folga não seja imprudente e não se exponha a riscos
desnecessários;
7. Que o policial militar de folga consiga avaliar com precisão os atos em curso;
8. Que o policial militar de folga consiga identificar-se aos seus colegas de serviço e os
oriente nas ações de reação.
9. Que o policial militar de folga se lembre que está em trajes civis e, assim, não deve agir
diretamente na resolução da ocorrência;
10. Que o policial militar de folga apoie e integralmente os seus colegas nas ações de
retaguarda;
11. Que o policial militar de folga oriente os policiais de serviço nas ações de reação;
12. Que o policial militar de folga aja de acordo com o planejado para a resolução da
ocorrência.

POSSIBILIDADE DE ERROS

1. Não atender a solicitação;


2. Não dar crédito as informações apresentadas pelo solicitante;
3. Agir precipitadamente, deixando de colher todas as informações das quais o
solicitante é portador;
4. Aproximar-se do local sem estar devidamente coberto e protegido, facilitando sua
visibilidade por parte dos criminosos;
5. Não perceber que o solicitante estava envolvido com a prática criminosa;
6. Escolha de local de observação inseguro ou de difícil atuação para a coleta de
informações;
7. Deixar de constatar a aproximação do reforço policial, para evitar o grau de risco na
atuação dos policiais;
8. Não aguardar a chegada do reforço;
9. Não passar as informações para os policiais militares de serviço;
10. Participar das ações de reações, juntamente com os policiais de serviço, se desarmado;
11. Se tiver nível hierárquico superior em relação aos policiais de serviço, resolver
comandar as ações, estando em trajes civis;
12. Se tiver nível hierárquico superior em relação aos policiais de serviço, resolver
comandar as ações, estando desarmado;
13. Agir por iniciativa própria, sem planejamento prévio, desrespeitando as ações de
comando.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal de 1988;


• Decreto-Lei n° 2.848/40 - Código Penal;
• Decreto-Lei n° 3.689/41 - Código de Processo Penal;
• Lei 5.172/66 - Código Nacional Tributário;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº:103
NOME DO PROCESSO: Primeira intervenção em incidentes com bombas e
explosivos.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência na qual haja suspeita de bombas ou
explosivos.
ESTABELECIDO EM: 14/01/2023. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada da GU ao local;
2. Identificação de quem acionou a intervenção policial;
3. Identificação de que se trata de uma ameaça real de bomba ou explosivo;
4. Isolamento do local;
5. Pode causar perturbação coletiva pelo pânico e terror;
6. Pode causar vítimas graves, com resultado de lesões corporais e até morte, além de
danos patrimoniais diversos;
7. Pode vitimar os próprios policias e demais profissionais que cheguem ao local do
evento, assim como civis envolvidos;
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. Chegada da Guarnição de Polícia ao local do evento:

1. Não provocar tumulto, não gerar pânico, não gerar evacuações precipitadas;
2. Isolar o local específico onde se encontra o possível artefato explosivo;
3. Não mexer, não tocar, não remover, nem ficar próximo ao suposto artefato explosivo;
4. Se possível, localizar o proprietário do objeto suspeito abandonado (mala, pacote,
bolsa, etc): a) Caso o proprietário seja encontrado, a ocorrência estará encerrada, b) caso não,
a ocorrência deverá ter seguimento;

B. Seguimento da Ocorrência:

1. Acionar o esquadrão antibombas do COE/PMSE;


2. Enquanto o Esquadrão antibombas não chegar, coletar o maior número de
informações possíveis a respeito do incidente, para repassar a unidade especilizada, tais
como: a) Local exato onde se encontra o suposto artefato explosivo, b) Características da
suposta bomba/explosivo (volume, tamanho, apararência, etc), c) Quem localizou o suposto
artefato explosivo? d) Desde quando o suposto artefato explosivo se encontra no local? e) Se
o suposto artefato explosivo foi tocado ou movido por alguém, se sim, Por que? Quando?
Para onde? E por quanto tempo? f) Se o local já foi vítima de atentado à bomba ou ato de
vingança?
3. Repassar a ocorrência ao Esquadrão antibombas e permanecer para o apoio que for
necessário;

C. Finalização da Ocorrência:

1. Confeccionar R.O.P;
2. Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias.

RESULTADOS ESPERADOS

3. A verificação e correta identificação do suposto artefato explosivo, evitando, o


máximo possível, pânico e descontrole por parte da população;
4. O correto isolamento do local específico onde se encontra o possível artefato
explosivo;
5. Que ninguém venha a tocar ou remover o objeto identificado como suposto artefato
explosivo, a não ser a equipe antibombas da PMSE;
6. Que a neutralização/detonação do suposto artefato explosivo se dê com total sucesso,
e isso inclui o mínimo de dano patrimonial e nenhum dano físico a população e aos
operadores de segurança pública e demais agentes públicos;
7. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso constatado aglomeração de pessoas, solicitar apoio ao CIOSP/sala de operações;


2. Orientar-se antecipadamente sobre o local no qual o artefato explosivo se encontra,
verificando aspectos como (se em local habitado, se há pontos de evacuação; se perto de
hospital, etc);
3. Conversar antes com a GU para que nenhum dos integrantes diga nada, caso não seja
necessário, que provoque medo, terror ou pânico nos cidadãos;
4. Realizar o isolamento do local de modo a bloquear apenas o raio necessário ao
trabalho da equipe antibombas e também a distância mínima de segurança dos transeuntes;
5. Deixar de levantar informações que sejam importantes para o trabalho da equipe
antibombas, de acordo com as perguntas acima apresentadas.
6. Não deixar o local da ocorrência até a neutralização do artefato explosivo, pois poderá
haver necessidade de dar apoio a equipe antibobas.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de abordar a situação com calma e precaução, de modo a causar pânico nas
pessoas envolvidas;
2. Deixar de proceder o isolamento do local específico onde se encontra o suposto
artefato explosivo;
3. Deixar de tentar identificar o proprietário do suposto artefato explosivo;
4. Tentar desarmar ou detonar, mover ou tocar, no suposto artefato explosivo, ou
consentir que outras pessoas o façam, a não ser a equipe antibombas da PMSE;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal de 1988;


• Constituição do Estado de Sergipe.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 104
NOME DO PROCESSO: Procedimento padrão para uso de espargidor químico em
ocorrênicias.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência na qual haja necessidade da
utilização de espargidor químico.
ESTABELECIDO EM: 14/01/2023. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada ao local da ocorrência;


2. Análise do ambiente;
3. Identificação de resistência do agressor/infrator;
4. Manutenção de uma distância de segurança;
5. Aplicação do espargidor químico contra o agressor/infrator;
6. Imobilização do agente agressor
7. Descontaminação dos afetados, caso seja necessário.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Aproximação da ocorrência com cautela e segurança;


2. Promover verbalização com o suposto agressor/infrator;
3. Caso seja constatado o estado alterado de ânimo por parte do agressor/infrator, e
mesmo após verbalização, seja verificado resistência ativa, decisão pela aplicação do
espargidor contendo substância “Oleoresin Capsicum ou Capsaicina”, conhecido como
“extrato de pimenta”;
4. Realizar o acionamento na direção da face, mais especificamente, em direção aos
olhos do agressor;
5. Caso haja falha no equipamento ou na execução, e haja possibilidade, aplicar
novamente mediante novo procediemento de acionamento do espargidor;
6. Uma vez quebrada a resistência, cessar imediatamente a aplicação do espargidor;
7. Realizar a imobilização do agressor/infrator;
8. Realizar a descontaminação dos que foram afetados pela substância;
9. Confecção do Relatório de Ocorrência Policial com todas as informações do caso.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Fazer cessar a agressão ou resistência imposta pelo agressor/infrator, diminuindo ao


máximo a possiblidade de dano a integridade física dos políciais ou de terceiros,
incapacitando-o temporariamente;
2. Que a utilização de espargidores sejam realizados quando estritamente necessários
para quebrar a resistência do agressor/infrator;
3. Logo que cessada a resistência, cessa-se imediatamente a utilização do espardidor;
4. Rapidez e assertividade na tomada de decisão de modo a não perder o elemento
surpresa, mas o mais importante, não permitir que a ocorrência evolua de modo a se fazer
necessário a utilização de meios de potencial ofensivo mais gravosos;
5. Dapois da utilização do espargidor substância Oleoresin Capsicum ou Capsaicina,
conhecido como “extrato de pimenta”, seja realizada a descontaminação dos atingidos;
6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à doutrina quando o uso diferenciado da força, mantendo


consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o serviço;
2. Orientar-se entecipadamente sobre a forma de utilização do espargidor de acordo com
as intruções do fabricante;
3. Sempre atentar para os efeitos psicológicos e físicos que os agentes de “Oleoresin
Capsicum ou Capsaicina”, conhecido como “extrato de pimenta”, causam naqueles que
entram em contato, principalmente, em civis que subentende-se vão entrar em estado de
desespero;
4. Saber das consequências legais do uso incorreto ou excessivo do “agente químico”;
5. Saber dos processo de descontaminação;
6. Ter em mente a possibilidade de pessoas alérgicas terem reações graves, “fora do
normal”, quando em contato com o “agente químico”;
7. A utilização do agente “Oleoresin Capsicum ou Capsaicina” é preferível a outros
meios de controle de menor potencial ofensivo, mas a escolha do meio apropriado para cada
situação, dependerá da análise feita pelo agente técnico em seguranla pública.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Analisar erroneamente a situação na qual utilizará o espargidor;
2. O policial por erro, imperícia, ou descuido, ser imobilizado antes de conseguir utlizar
o espargidor;
3. Utilização por período prolongado em uma mesma pessoa;
4. Mesmo cessada a resistência, continuar utilizando o espargidor;
5. Utilização do espargidor desrespeitando a distância mínima, que por padrão é de 1
metro, no mínimo.
6. Utilização em indivíduos enfermos, portadores de necessidades especiais, idosos,
crianças e pessoas vulneráveis, que não oferecem níveis consideráveis de resistência;
7. Utilização em mulheres grávidas;
8. Utilização do espargidor como meio de vingança, tortura ou para obter informações;
9. Utilização de espargidores não testados pelo INMETRO e/ou não indicados para a
atividade policial;
10. Utilização de agente químico inflamável simultaneamente com dispositivos elétricos
incapacitantes;
11. Utilização do agente químico com prazo de validade vencido;
12. Colocar o infrator diretamente no compartimento da viatura reservado para tranporte
de presos, sem a devida descontaminação, podendo potencializar as reações fisiológicas;
13. O policial ser contaminado com a substância pimenta;
14. O policial deixar de providenciar atendimento médico em caso de reações adversas
sofridas pelo agressor/infrator, ou terceiros, diante do uso de agentes químicos;
15. Deixar de comunicar o superior hierárquico e CIOSP para adoção das medidas
cabíveis.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Constituição Federal de 1988;
• Constituição do Estado de Sergipe;
• Portaria Interministerial nº 4.226/2010;
• Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848/1940;
• Código de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689/1941.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 105
NOME DO PROCESSO: Crime de Furto com destruição ou rompimento de
obstáculo à subtração da coisa.
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência ao crime de Furto: com
arrombamento ou rompimento de obstáculo.
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1 Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2 Identificar a vítima, o infrator e as possíveis testemunhas;
3 Identificar que se trata de furto com rompimento de obstáculo para a subtração da
coisa;
4 Verificar se tem criança ou adolescente envolvido na infração penal, bem como se foi
praticado por mais de um autor;
5 Identificar os obstáculos que foram violados ou arrombados para a subtração da coisa.
6 Catalogar o que foi furtado.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A. Furto com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa.

1 Se a notícia do acontecimento do furto se deu por populares ou pela vítima, entrar em


contato com o CIOSP e informar da ocorrência e pedir permissão para se deslocar até o local
do fato;
2 Se a notícia do acontecimento do furto se deu pelo próprio CIOSP, pedir o máximo de
informação sobre o fato. Caso necessário, pedir apoio de outra guarnição para ir até o local;
3 Deslocar para o local do crime com atenção e respeito as regras de trânsito, uma vez
que o crime já se consumou;
4 Ao chegar no local da ocorrência, identificar os envolvidos, possíveis testemunhas ou
câmeras de segurança, caso tenha no local. Constatado o furto com destruição ou rompimento
de obstáculo, deve isolar o local e acionar a equipe da criminalística para que se adote as
medidas de praxes.
5 Identificado o autor da infração criminal, se for sabido o local onde se encontra e o
crime estiver dentro lapso temporal flagrancial, a guarnição deve se deslocar a fim de
capturá-lo, devendo deixar outra guarnição no local do fato, a fim de preservar o local do
crime até a chegada da equipe de perícia criminal;
6 Caso o infrator do crime seja encontrado e capturado em flagrante, deve-se realizar a
busca pessoal nele, bem como colher informação do paradeiro do objeto furtado, bem como
se há mais pessoas envolvidas na prática delituosa;
7 Sendo o infrator menor de dezoito anos (adolescente), deve apreendê-lo e conduzi-lo à
Delegacia especializada competente, devendo acionar, de pronto, o Conselho Tutelar e
responsáveis pelo adolescente. Não se pode conduzi-lo no xadrez da viatura, mas se houver
necessidade, é possível o uso das algemas;
8 De modo diverso, caso o infrator seja maior de dezoito anos, deverá ser dado voz de
prisão, informando-o dos seus direitos e garantias constitucionais;
9 Não sendo possível identificar ou encontrar o suposto autor do furto, a guarnição,
após a retirada da equipe de criminalística do local do crime, deve conduzir a vítima e
possíveis testemunhas até a sede da Delegacia de Polícia para que sejam adotadas as medidas
cabíveis por aquela autoridade policial;
10 Confeccionar ROP, citando toda atuação da guarnição, bem como relacionar
testemunha (s) e objeto (s) furtado (s);
11 Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se for possível
recuperá-los;
12 Alertar o solicitante ou vítima sobre as providências necessárias para o registro do
sinistro para fins de acionamento de seguro, quando houver;
13 Cumprir as demais normas vigentes na Corporação para o caso específico;
14 Informar ao CIOSP o término da ocorrência e demais informações necessárias;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 106
NOME DO PROCESSO: Perda ou extravio de arma de fogo ou munição da Polícia
Militar
PROCEDIMENTO: Ações a serem adotadas imediatamente depois de detectar perda
ou extravio de material bélico de carga da Polícia Militar
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU ou o possuidor do material bélico

ATIVIDADES CRÍTICAS

1 Inobservância ou negligenciamento no uso e/ou manutenção da arma de fogo,


munição ou outro material bélico de carga da PM/SE;
2 Material mantido em local impróprio para seu uso ou local de uso em mau
funcionamento;
3 Em caso de arma de fogo de porte, não estar afixada no fiel por relapso do policial ou
por não tê-lo como instrumento de segurança;
4 Ausência de cuidado com o material no momento da abordagem policial, deixando-o
vulnerável para perda ou subtração por terceiros, envolvido ou não na ocorrência;
5 Atuação em terrenos geograficamente desfavoráveis a atuação dos policiais militares;
6 Material bélico guardada dentro do veículo estacionado em via pública sem vigilância
do mulitar;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

A Perda ou extravio de arma de fogo, munição ou outro material bélico de carga da


Polícia Militar.

A.1 Ao detectar que perdeu o material bélico, o Policial Militar deve, incontinenti, entrar
em contato com seu comandante imediato e informá-lo do ocorrido, bem como pedi-lo
informação sobre o que fazer a partir daquele momento;
A.2 Caso a perda ou extravio do material bélico tenha se dado em serviço, o policial
responsável pelo material extraviado ou perdido deve confeccionar um ROP informativo
dando conta de como se deu o incidente, bem como informando que tudo que estava ao seu
alcance para tentar encontrá-lo já fora feito;
A.3 Se tal perda ou extravio se deu em momento de folga do Policial Militar, este deve,
incontinenti, comunicar o fato ao seu superior imediato e pedir-lhe orientação sobre como
proceder a partir daquele momento;
A.4 Nas duas situações anteriores o Policial Militar deverá se deslocar até uma Delegacia
de Polícia Civil e solicitar que seja feito um Boletim de Ocorrência referente à perda ou
extravio do material bélico perdido ou extraviado;
A.5 No caso de o Policial Militar tomar conhecimento de onde ou com quem o material
perdido ou extraviado se encontra, deverá acionar uma guarnição policial de serviço e
repassar tal informação, bem como informar à autoridade policial responsável pela confecção
do Boletim de Ocorrência.
A.6 Em caso de o material bélico perdido ou extraviado ser encontrado, o militar deve
informar, de imediato, ao seu comandante e a Autoridade Policial, para que elas tomem as
medidas que acharem mais convenientes para o caso, devendo o Policial Militar informar, de
forma circunstanciada, como se deu a recuperação do referido material bélico;

POSSIBILIDADES DE ERROS

1 Deixar de informar, de imediato, a quem de direito, a perda ou extravio de material


bélico de carga da Polícia Militar;
2 Dar início aos procedimentos burocráticos relativos à perda ou extravio de material
bélico sem antes esgotar as buscas ou ter certeza que o material foi perdido ou extraviado;
3 O Policial Demorar para informar e tomar as providências sobre a perda ou extravio
do material bélico, quando tenha certeza de tal fato;
4 Tentar encontrar ou recuperar sozinho o material perdido ou extraviado para não dá
ciência a quem de direito, bem como para não responder a procedimento próprio;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 107
NOME DO PROCESSO: ATUAÇÃO DA TROPA MONTADA EM EVENTOS
PROCEDIMENTO: Procedimentos a serem adotados pela tropa montada durante a
realização de policiamento em eventos
ESTABELECIDO EM: 16/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Executar o policiamento montado na área externa dos eventos esportivos ou outros


que ocorram;
2. Manter a ordem e a segurança pública antes, durante e após a realização do evento;
3. Dissuadir e dispersar possíveis tumultos através do emprego de técnicas de CDC;
4. Atuar de forma coordenada com outras tropas empregadas no terreno.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. O comandante da tropa montada deverá informar via rádio ao comandante da


operação a chegada do efetivo hipomóvel ao local do evento;
2. O comandante da tropa montada deverá se ater às das orientações e determinações
repassadas pelo comandante do policiamento no evento;
3. O comandante da tropa montada deverá posicionar o efetivo em locais onde exista
uma maior possibilidade de ocorrer confronto entre torcedores;
4. O comandante da tropa montada deverá posicionar o efetivo de forma que pessoas não
transitem atrás dos equinos, a fim de evitar possíveis acidentes provenientes de coices, pisões
etc.;
5. Manter-se atento ao que ocorrer no evento, utilizando-se de HTs para se comunicar
com quem for preciso;
6. Manter-se montado antes do início e após o término do evento, devido ao maior fluxo
de pessoas nesses momentos;
7. Realizar o apeamento e alimentação da tropa durante a realização do evento;
8. Atuar em grupos mínimos de 01 (uma) esquadra, ou seja, 06 (seis) conjuntos;
9. Agir sob comando, permanecendo nas formações;
10. Manter o controle pscológico, sem responder ou revidar ofensas pessoais;
11. Manter o controle de sua montaria sob qualquer circunstância;
12. Ao se deslocar em coluna por um ou dois, o comandante se desloca à testa e o
sargento a retaguarda do pelotão, munidos de HTs para devidas comunicações;
13. Atuar com energia necessária para disersão ou contenção de pessoas
14. Quando a atuação da tropa de CDC a pé, a cavalaria deverá se posicionar a
retaguarda, conservando a formação e aguardado comando;
15. O comandante da tropa hipomóvel determinará ao efetivo quando houver necessidade
do emprego do bastão.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Preservação da ordem pública e a devida segurança das pessoas presentes no evento;


2. Que a atuação da tropa montada seja discreta e voltada para geração de sensação de
segurança;
3. Que ao final, a cavalaria tenha a capacidade de avaliar o cenário e adaptar suas ações
para sempre bem servir o cidadão.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Treinamento adequado dos cavalarianos que devem mater-se atualizados e em
conformidade com a mudanças necessárias quanto ao uso de técnicas de controle de conflitos
civis de forma segura e eficaz;
2. A cavalaria deve estar preparada para ser acionada a qualquer momento e responder
rapidamente em situações de emergência, fornecendo uma presença visível e intimidadora,
que pode ser eficar para desencorajar uma eventuação ocorrência de violência ou crime.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de e observar a segurança das pessoas presentes no evento;


2. Não atentar quanto a proporcionalidade quanto a ameaça e provável tumulto;
3. Deixar de monitorar e avaliar continuamente a situação necessárias para tomada de
decisão e eficácia medidas a serem aplicadas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 108
NOME DO PROCESSO: Manifestações e Distúrbio Cívil
PROCEDIMENTO: Atuação da Cavalaria em caso de manifestações e distúrbio cívil
ESTABELECIDO EM: 16/01/2023 REVISÃO: 23/08/2023
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Priorizar a segurança de todos os envolvidos;


2. Atenção especial para o número de pessoas envolvidas no evento;
3. Analisar o terreno e identificar possíveis vias de escoamento;
4. A depender da quantidade de pessoas, atuar em conjuto com as tropas empregadas no
terreno;
5. Dissuadir e dispersar os manifestantes com técnicas de CDC;
6. Monitorar e avaliar continuamente a eficácia das medidas tomadas.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Receber detalhadamente a ocorrência do CIOSP ou


estabelecer uma comunicação clara com colegas e superiores para garantir uma resposta
coordenada e eficaz;
2. Identificar e estabelecer comunicação com as possíveis lideranças de forma
apropriada e profissional, como forma de buscar informações sobre os contendores, suas
peculiaridades e os reais motivos que desencadearam o evento;
3. Optar por manter uma presença discreta, caso a situação esteja ordeira, para monitorar
a situação e melhor analisar o senário;
4. Solicitar apoio da tropa a pé e, a depender do número de manifestantes e da respectiva
animosidade, atuar em conjuto com ofetivo do Batalhão de Choque;
5. Proceder Escalada Controlada de forma proporcional, priorizando a segurança de
todos os envolvidos, evitando ao máximo o confronto e, consequentemente, seus possíveis
efeitos colaterais;
6. Avaliar continuamente a situação e adaptar suas ações de acordo, aumentando ou
diminuindo a intensidade da resposta à medida que a situação evolui;
7. Caso a situação evolua, a cavalaria fará uso de técnicas de controle, como formações
no intuito de dispersar a mutidão, visando sempre direcioná-la para uma zona de escoamento;
8. Identificar autor(es) de possíveis crimes cometidos (tais como desacato, desobediência
etc.) e após controlada a situação, conduzi-lo(s) até a Delegacia para adoção das medidas
cabíveis.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a segurança e a incolumidade dos envolvidos sejam preservadas, incluindo


manifestantes, observadores e policiais;
2. Que a atuação da tropa montada seja proporcional à ameaça e à intensidade do evento;
3. Que ao final, caso necessário, os capturados sejam apresentados à Delegacia
competente e seu desfecho informado ao CIOSP;
4. Que seja identificado a real motivação da manifestação ou distúrbio e esta seja caso de
estudo com vistas a proporcionar melhor atuação futura.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Treinamento adequado dos cavalarianos, os quais devem se manter atualizados e em


conformidade com as mudanças necessárias quanto ao uso de técnicas de controle de
conflitos civis de forma segura e eficaz;
2. A cavalaria deve estar preparada para ser acionada a qualquer momento e deverá atuar
em conjunto com o efetivo de CTDC, porém, sua força só deverá ser empregada quando a
tropa a pé não lograr êxito; A atuação da tropa montada é complexa e delicada, devendo
sempre ser orientadas por especialistas e autoridades competentes para garantir a segurança e
legalidade das suas ações.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de executar corretamente as técnicas necessárias de controle de conflitos civis,


no tocante ao uso de arma de fogo;
2. Deixar de atentar para a proporcionalidade da força empregada, como forma e evitar
ao máximo efeitos danosos;
3. Deixar de atentar para a melhor forma de condução dos autores até a Delegacia para
adoção das medidas cabíveis.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848/1940;


• Código de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689/1941;
• Lei nº 13.060/2014 (disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo
pelos agentes de segurança pública, em todo território nacional).

PROCEDIMENTO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 109
NOME DO PROCESSO: Crime militar de Desacato – Artigo 299 CPM
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência envolvendo o crime militar de
desacato praticado por militar da reserva contra GU.
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023. REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Falta de conhecimento da legislação penal para vislumbrar a prática do crime sob


análise;
2. Ficar exaltado diante da ação delituosa quando a mesma for praticada contra a G.U;
3. Não colher elementos de prova suficiente para configurar / tipificar o delito;
4. O possível nervosismo do agente ativo do delito;
5. Aglomeração de populares – terceiros não envolvidos – no local da ocorrência.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

6. Uma vez constatado a subsunção do fato a norma penal – observado que houve o
crime militar de desacato – é importante colher todos os elementos de prova possíveis, já que
se trata de um crime formal. Ou seja, qualificar e colher o termo de depoimento de no
mínimo duas testemunhas, fazer gravação de áudio ou vídeo do agente ativo do delito
propalando as palavras ofensivas, humilhantes ou desprestigiadoras relativas ao policial
militar no exercício de sua função ou em razão dela;
É interessante colher robusto elemento de prova – vídeo; áudio; testemunha – fazer um ROP
informativo e conduzir o autor do delito para delegacia mais próxima, nos moldes do art.308
do Código de Processo Penal Brasileiro;
Além dos passos anteriores, gerar o protocolo de ocorrência junto ao CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS

10. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela legislação
pátria;
11. Que seja dado continuidade ao serviço público de forma respeitosa e ordeira;
12. Que o atendimento seja realizado maculando minimamente os envolvidos;
13. Que ao final de toda ocorrência seja realizado um ROP informativo e seu desfecho
seja repassado ao CIOSP.

AÇÕES CORRETIVAS

14. Ter a certeza do enquadramento legal do tipo em analise, ou seja, se de fato houve um
tratamento depreciativo para com o policial militar referente ao exercício de sua função ou
em razão dela;

POSSIBILIDADES DE ERROS

16. Deixar a G.U de colher um vasto elemento de prova – vídeo, áudio e testemunhas – já
que o fato típico em análise é um crime formal, o que no decorrer do processo poderia
acarretar uma absolvição do infrator por falta de provas;
17. Algum dos policiais se exaltar e ofender o a autor do delito – física ou verbalmente –
dando margem para questionamentos na esfera judicial;
18. Confundir o delito militar de desacato com o desacato da legislação penal comum,
bem como com demais delitos; difamação, injúria ou calúnia.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 299 do Código Penal Militar;


Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela:
• Desacatar militar no exercício da função ou em razão dela continua a ser crime;
• O crime de desacato praticado por ex militar contra militar no pleno exercício de suas
atividades, ofende toda a instituição, e acima de tudo “A hierarquia e a disciplina que regem o
direito militar." E uma vez quebrada essa hierarquia, há um prejuízo concreto. Isto porque,
por ter sido da caserna, sabe das consequências de sua atitude.
• EMENTA: APELAÇÃO. DEFESA. DESACATO. ART. 299 DO CÓDIGO PENAL
MILITAR. INCONSTITUCIONALIDADE/INCONVENCIONALIDADE DO CRIME DE
DESACATO. NÃO RECONHECIMENTO. AUTORIA E MATERIALIDADE
DELITIVAS. COMPROVAÇÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. DECISÃO
UNÂNIME. I - O Supremo Tribunal Federal tem o entendimento firmado de que o art. 299
do CPM foi recepcionado pela Constituição Federal da República. A condenação pela prática
desse crime não viola qualquer disposição inserta na Convenção Americana sobre Direitos
Humanos. II - O crime previsto no art. 299 do CPM tem como elemento objetivo a ação de
desacatar, que consiste em insultar, desprezar, afrontar a autoridade militar em função de
natureza militar. III - Negado provimento ao recurso. Decisão unânime. (site: stm jus br);
• Poder de polícia, Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 110
NOME DO PROCESSO: POLÍCIA MILITAR NAS ELEIÇÕES
PROCEDIMENTO: Uso doa celulares e equipamento de radiocomunicação nas
cessões eleitorais.
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. A Polícia Militar tem um papel fundamental no processo eleitoral, garantindo a


realização do pleito com normalidade e atuando na segurança dos locais de votação. Desta
forma, a regra geral da legislação eleitoral é a garantia do voto ao eleitor, pois conforme o art.
234 do Código Eleitoral “Ninguém poderá impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio.”
2. No dia das eleições, a Polícia Militar ainda atuará no policiamento ostensivo, devendo
encaminhar as ocorrências criminais à Polícia Federal, onde houver, e à Polícia Civil, se for o
caso, para a instauração dos procedimentos criminais, sob orientação do juiz eleitoral.
3. Ou quando a infração penal for de menor potencial ofensivo – aqueles com pena
máxima prevista não superior a dois anos, cumulada ou não com multa – a autoridade policial
elaborará Termo Circunstanciado de ocorrência e providenciará o encaminhamento ao Juiz
Eleitoral, lembrando-se ainda de comunicar o fato ao Promotor Eleitoral.
4. São atribuições especificas da Polícia Militar no dia da eleição:
a) Preservação da ordem pública;
b) Incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio de policiamento ostensivo fardado;
c)Garantir a segurança da urna, do local de votação, apuração, totalização e divulgação do
resultado, durante e após o pleito.
5. O efetivo lançado deverá cumprir sua missão específica de policiamento preventivo e
ostensivo, agindo repressivamente nos casos específicos. Portanto, não deverá ser empregado
para a distribuição de senhas ou organização de filas.
6. Será empregado mediante ordem dos superiores hierárquicos igualmente envolvidos
na operação, dos Juízes, Promotores Eleitorais ou Presidente da Mesa, ou em casos de
urgência/emergência ou ainda quando da necessidade de pronto emprego da atuação policial
(ocorrências). É oportuno frisar que o Poder de Polícia durante o pleito eleitoral está
vinculado à figura do Juiz da Zona Eleitoral, e no local de votação ao Presidente da Mesa,
logo o Policial só pode adentrar na seção para verificar a ocorrência de crime quando
acionado pelos mesários, chefes de cartório ou juiz.
7. Salvo nas dependências dos estabelecimentos prisionais, a polícia militar deverá
permanecer a uma distância de 100 metros da seção eleitoral, somente podendo aproximar-se
do lugar da votação ou nele adentrar sob ordem judicial ou do presidente da mesa receptora
de votos.
8. Apenas nas seguintes hipóteses a Policial Militar pode entrar na seção eleitoral
durante a votação:
a) Se estiver exercendo seu próprio voto;
B) Em caso de flagrante-delito;
c) Por ordem do/da presidente da mesa ou do magistrado.
9. É PROIBIDO ao eleitor acessar a cabina de votação com o celular, câmeras
fotográficas/filmadoras ou qualquer equipamento de radiocomunicação, a fim de proteger o
sigilo do voto, evitando o seu registro e difusão em qualquer que seja o meio.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Verbalização;
2. Difusão dos posicionamentos;
3. Deslocamento para a contenção;
4. Comunicar ao Supervisor eleitoral da área;
5. Solicitar apoio ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública – CIOSP e
prioridade de comunicação via rádio;
6. Preservar a segurança própria e de terceiros;
7. Confirmar o apoio solicitado;
8. Informar, as guarnições de apoio a localização;
9. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente;
10. Verbalizar através de um comando de voz firme, alto e claro: “Polícia! Saia da
cabine!”
11. Adotar, a guarnição, o uso progressivo da força, tendo como referência inicial a
continuidade da posição sul;
12. Realizar a busca pessoal o policial responsável;
13. Recomenda-se também, se possível, registrar toda a ocorrência com filmagem e fotos
do local, dos envolvidos e das circunstâncias do fato.
14. Em seguida, deverá conduzir o autor da infração, ofendido e testemunha, juntamente
com todos os materiais arrecadados, à presença da Autoridade Policial.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o comandante da guarnição tenha a necessária calma na transmissão dos dados e


posicionamentos;
2. Que todas as ações sejam coordenadas;
3. Que a disciplina de rede de rádio seja mantida;
4. Que durante a abordagem, as guarnições estejam em superioridade numérica de
efetivo e de meios.
5. Que numa possível reação dos infratores, a guarnição esteja em condição de reagir e
controlar a situação;
6. Que os policiais militares se exponham o mínimo possível;
7. Que a ação desencadeada seja eficaz, a fim de que os infratores da lei não tenham
possibilidades de reação durante a abordagem, inibindo também ação de comparsas;

AÇÕES CORRETIVAS

1. É PROIBIDO ao eleitor acessar a cabina de votação com o celular, câmeras


fotográficas/filmadoras ou qualquer equipamento de radiocomunicação, a fim de proteger o
sigilo do voto, evitando o seu registro e difusão em qualquer que seja o meio.
2. O equipamento deverá ser deixado desligado na mesa de controle, para ser restituído
ao final do voto.
3. A recusa impedirá o eleitor de votar.
4. Caso se insurja, e insista em acessar a cabina, pode incorrer nos crimes de
desobediência e desacato, lembrando que os mesários gozam das prerrogativas, ainda que
temporárias, de servidores da justiça eleitoral e possuem o poder de polícia para a imposição
da ordem.
5. Ao ser acionado, o efetivo policial deverá conduzir as partes para a delegacia, a fim de
registrar o fato.

POSSIBILIDADES DE ERROS

14. Não informar na rede de rádio, quando da necessidade de abortar o acompanhamento;


15. Deixar comunicar o CIOSP, Supervisor Eleitoral, o C.O.E. ou Juiz Eleitoral da
Ocorrência;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Resolução nº 23.669, de 14 de dezembro de 2021, Artigos 116-A e 116-B


• Constituição Federal de 1988: Art. 144, inc. V, §5º da Constituição Federal – CF
• Código Eleitoral - na forma dos Arts. 30, Art. 127 e Art. 139 da Lei nº 4.737, de 15 de
julho de 1965
• Poder de polícia - Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 111
NOME DO PROCESSO: POLÍCIA MILITAR NAS ELEIÇÕES
PROCEDIMENTO: Da suspensão do porte de armas nos locais de votação
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. A Polícia Militar tem um papel fundamental no processo eleitoral, garantindo a


realização do pleito com normalidade e atuando na segurança dos locais de votação. Desta
forma, a regra geral da legislação eleitoral é a garantia do voto ao eleitor, pois conforme o art.
234 do Código Eleitoral “Ninguém poderá impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio.”
2. No dia das eleições, a Polícia Militar ainda atuará no policiamento ostensivo, devendo
encaminhar as ocorrências criminais à Polícia Federal, onde houver, e à Polícia Civil, se for o
caso, para a instauração dos procedimentos criminais, sob orientação do juiz eleitoral.
3. Ou quando a infração penal for de menor potencial ofensivo – aqueles com pena
máxima prevista não superior a dois anos, cumulada ou não com multa – a autoridade policial
elaborará Termo Circunstanciado de ocorrência e providenciará o encaminhamento ao Juiz
Eleitoral, lembrando-se ainda de comunicar o fato ao Promotor Eleitoral.
4. São atribuições especificas da Polícia Militar no dia da eleição:
a) Preservação da ordem pública;
b) Incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio de policiamento ostensivo fardado;
c) Garantir a segurança da urna, do local de votação, apuração, totalização e divulgação do
resultado, durante e após o pleito.
5. O efetivo lançado deverá cumprir sua missão específica de policiamento preventivo e
ostensivo, agindo repressivamente nos casos específicos. Portanto, não deverá ser empregado
para a distribuição de senhas ou organização de filas.
6. Será empregado mediante ordem dos superiores hierárquicos igualmente envolvidos
na operação, dos Juízes, Promotores Eleitorais ou Presidente da Mesa, ou em casos de
urgência/emergência ou ainda quando da necessidade de pronto emprego da atuação policial
(ocorrências). É oportuno frisar que o Poder de Polícia durante o pleito eleitoral está
vinculado à figura do Juiz da Zona Eleitoral, e no local de votação ao Presidente da Mesa,
logo o Policial só pode adentrar na seção para verificar a ocorrência de crime quando
acionado pelos mesários, chefes de cartório ou juiz.
7. Salvo nas dependências dos estabelecimentos prisionais, a polícia militar deverá
permanecer a uma distância de 100 metros da seção eleitoral, somente podendo aproximar-se
do lugar da votação ou nele adentrar sob ordem judicial ou do presidente da mesa receptora
de votos.
8. Apenas nas seguintes hipóteses a Policial Militar pode entrar na seção eleitoral
durante a votação:
a) Se estiver exercendo seu próprio voto;
b) Em caso de flagrante-delito;
c) Por ordem do/da presidente da mesa ou do magistrado.
9. A atuação do efetivo se dará de duas maneiras: ao identificar uma situação flagrância
(fundada suspeita), onde poderá proceder com a abordagem e a busca pessoal, mantendo as
cautelas necessárias; ou mediante acionamento por parte dos servidores da Justiça Eleitoral.
10. Em ambos os casos, o efetivo deverá conduzir as partes para a delegacia, a fim de
registrar o fato, não podendo servir de “guarda/cautela de armamento”, visto tratar-se, nas
condições estabelecidas, de porte ilegal de arma.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Verbalização;
2. Difusão dos posicionamentos;
3. Deslocamento para a contenção;
4. Comunicar ao Supervisor eleitoral da área;
5. Solicitar apoio ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública – CIOSP e
prioridade de comunicação via rádio;
6. Preservar a segurança própria e de terceiros;
7. Confirmar o apoio solicitado;
8. Informar, as guarnições de apoio a localização;
9. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente;
10. Verbalizar através de um comando de voz firme, alto e claro: “Polícia! Saia da
cabine!”
11. Adotar, a guarnição, o uso progressivo da força, tendo como referência inicial a
continuidade da posição sul;
12. Realizar a busca pessoal o policial responsável;
13. Recomenda-se também, se possível, registrar toda a ocorrência com filmagem e fotos
do local, dos envolvidos e das circunstâncias do fato.
14. Em seguida, deverá conduzir o autor da infração, ofendido e testemunha, juntamente
com todos os materiais arrecadados, à presença da Autoridade Policial.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o comandante da guarnição tenha a necessária calma na transmissão dos dados e


posicionamentos;
2. Que todas as ações sejam coordenadas;
3. Que a disciplina de rede de rádio seja mantida;
4. Que durante a abordagem, as guarnições estejam em superioridade numérica de
efetivo e de meios.
5. Que numa possível reação dos infratores, a guarnição esteja em condição de reagir e
controlar a situação;
6. Que os policiais militares se exponham o mínimo possível;
7. Que a ação desencadeada seja eficaz, a fim de que os infratores da lei não tenham
possibilidades de reação durante a abordagem, inibindo também ação de comparsas;

AÇÕES CORRETIVAS

1. A medida SUSPENDE o porte de armas em um raio de até 100m dos locais de


votação, nas seções eleitorais e em outras localidades eleitorais, desde 48h antes, até 24h após
o pleito.
2. A regra não se aplica apenas aos civis, mas, INCLUSIVE AOS POLICIAIS
MILITARES QUE NÃO ESTEJAM EM SERVIÇO, vistas as exceções normatizadas.
3. A inobservância configura a conduta de porte ilegal de arma, crime que possibilita o
flagrante delito e requer a condução à Delegacia para as providências legais.
4. Mesmo para o efetivo de serviço, o ingresso armado só poderá ocorrer após solicitado
ou autorizado por representantes da justiça eleitoral, salvo em caso de flagrante delito ou
desastre, ou para prestar socorro, na forma da lei.
5. A recusa impedirá o eleitor de votar.
6. Caso se insurja, e insista em acessar a cabina, pode incorrer nos crimes de
desobediência e desacato, lembrando que os mesários gozam das prerrogativas, ainda que
temporárias, de servidores da justiça eleitoral e possuem o poder de polícia para a imposição
da ordem.
7. Ao ser acionado, o efetivo policial deverá conduzir as partes para a delegacia, a fim
de registrar o fato.

POSSIBILIDADES DE ERROS

16. Não informar na rede de rádio, quando da necessidade de abortar o acompanhamento;


17. Deixar comunicar o CIOSP, Supervisor Eleitoral, o C.O.E. ou Juiz Eleitoral da
Ocorrência;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 154 da Resolução nº 23.669, de 14 de dezembro de 2021
• Constituição Federal de 1988: Art. 144, inc. V, §5º da Constituição Federal – CF
• Código Eleitoral - na forma dos Arts. 30, Art. 127 e Art. 139 da Lei nº 4.737, de 15 de
julho de 1965
• Poder de polícia - Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 112
NOME DO PROCESSO: ESCOLTA DE PRESO EM HOSPITAL
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Escolta de Preso em Unidade
Hospitalar
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Recebimento do preso, cuidando para que seja o mesmo indivíduo indicado seja
conduzido a unidade hospitalar conservando sua integridade física;
2. Cuidado com contaminação do policial militar por doença infectocontagiosa,
sobretudo COVID e sangue;
3. Identificação de qualquer objeto ou arma que o preso venha a portar ilegalmente;
4. Busca pessoal completa;
5. Integridade física do preso mantida;
6. Aplicação das algemas corretamente.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. O Comandante do Grupamento deve, antes de iniciar a escolta, confirmar junto ao


estabelecimento prisional o agendamento do atendimento prioritário do preso na unidade
hospitalar;
2. O Comandante do Grupamento deve, antes de inciar a escolta, confirmar o
acompanhamento de, no mínimo, um agente penitenciário durante o deslocamento e no
período em que o preso permanecer na unidade hospital, inclusive se necessário o
internamento;
3. O Comandante do Grupamento deve verificar se o preso será transportado em viatura
própria do DEPEN ou ambulância;
4. Utilizar algemas de braços e de pés (marca-passo);
5. Orientar o corpo clínico sobre os procedimentos de segurança, a periculosidade do
preso e a possibilidade de fuga isolada ou com apoio externo;
6. Aguardar, nos casos de atendimento ambulatorial, no máximo uma hora após o
previsto em agendamento da consulta;
7. Manter o preso algemado durante todo o procedimento de consulta/exame, sendo a
retirada das algemas avaliada de acordo com o caso e com o aval do Comandante do
Grupamento;
8. Acompanhar a consulta do preso, permanecendo um Agente de Segurança Pública
dentro do mesmo ambiente e outro do lado de fora junto à porta;
9. Em casos de internamento do preso, não permitir deslocamentos do mesmo pelo
hospital;
10. Manter o preso algemado na maca;
11. Manter a vigilância constante do preso permanecendo no mesmo ambiente em que ele
estiver;
12. Tomar medidas cautelares de acordo com orientações do hospital em caso de doenças
contagiosas;
13. Identificar membros do corpo clínico que prestarem atendimento ao preso através de
crachá de identificação da casa hospitalar;
14. Permitir visita ao preso somente mediante ordem judicial, devidamente verificada
perante o Órgão competente.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que os atos dos policiais encarregados sejam em todos os momentos baseados na lei,
nas normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade
de suas ações;
2. Que sejam salvaguardadas a vida, a integridade física e moral dos Agentes de
Segurança Pública, do escoltado e de terceiros;
3. Que a vida do escoltado seja protegida, sendo-lhe preservada sua integridade física e
sempre que possível, usando-se a força estritamente necessária no caso de uma ação
agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida de todos os envolvidos e, em seguida,
sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. No caso do item acima, quando não for possível preservar a vida, a integridade física,
os direitos das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios Agentes de Segurança
Pública), que o prejuízo causado seja o menor possível para a resolução da ocorrência;
6. Que, ao final, toda a ocorrência e seu desfecho sejam informados ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar saiba agir sempre com segurança, identificando as hipóteses em
que sua atuação é legal, assim como quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada
tipo de ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o
serviço;
2. Proceder minuciosamente à análise da documentação, das imediações e interior da
unidade hospitalar e à revista pessoal da pessoa a ser escoltada;
3. Atuar sempre coberto e abrigado durante uma resistência ativa;
4. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo) em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a revista pessoal;
5. Disparar a arma de fogo nos casos em que houver agressão letal ou potencial de
agressor contra o policiamento ou terceiros;
6. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas;
7. Observar as normas de segurança veicular quando do deslocamento do veículo de
escolta.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não verificar a documentação corretamente e receber o preso errado;


2. Não colocar luvas descartáveis antes dos procedimentos de algemação e busca
pessoal;
3. Proceder a busca pessoal em local inadequado, de forma incorreta e de forma
insegura;
4. Não aumentar o nível de atenção e segurança ao constatar que se trata de preso de
alta periculosidade;
5. Não manter a integridade física do preso;
6. Algemá-lo incorretamente;
7. Não observar normas de segurança no deslocamento;
8. Desrespeitar injustificadamente as leis de trânsito durante o deslocamento;
9. Não compor ou manter o comboio durante o deslocamento;
10. Não considerar as possibilidades de tentativa de resgate do preso transportado.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 5º, inc. III, XLIX, da Constituição Federal/1988 – CF;


• Art. 38 do Código Penal – CP
• Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP;
• Lei nº 9.455/1997 – Lei de Tortura;
• Lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
• Lei nº 13.869/2019 – Lei de Abuso de Autoridade;
• Súmula Vinculante nº 11;
• Resolução nº 626/2016 do CONTRAN

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 113
NOME DO PROCESSO: ESCOLTA DE PRESO EM VELÓRIO
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de Escolta de Preso em Velório
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.
ATIVIDADES CRÍTICAS

7. Recebimento do preso, cuidando para que seja o mesmo indivíduo indicado seja
conduzido ao velório com a autorização da Autoridade competente conservando sua
integridade física;
8. Cuidado com contaminação do policial militar por doença infectocontagiosa,
sobretudo COVID e sangue;
9. Identificação de qualquer objeto ou arma que o preso venha a portar ilegalmente;
10. Busca pessoal completa;
11. Integridade física do preso mantida;
12. Aplicação das algemas corretamente.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

15. O Comandante do Grupamento deve, antes de iniciar a escolta, confirmar junto ao


estabelecimento prisional a autorização exarada por Autoridade competente para condução do
preso ao velório;
16. O Comandante do Grupamento deve, antes de iniciar a escolta, confirmar o
acompanhamento de, no mínimo, um agente penitenciário durante o deslocamento e no
período em que o preso permanecer no velório;
17. O Comandante do Grupamento deve verificar se o preso será transportado em viatura
própria do DEPEN;
18. Entrar em contato com um parente próximo do preso, bem como um responsável pela
capela mortuária ou cemitério, explicando das condições da escolta, principalmente pela
necessidade de evacuação do local por um curto período de tempo;
19. Acompanhado do responsável, vistoriar o local, examinando as condições de
segurança, acessos e o público presente;
20. Evacuar o local;
21. Posicionar a viatura de escolta e demais guarnições próximas do acesso principal e em
condições de se deslocar rapidamente;
22. Autorizar o desembarque do preso;
23. Utilizar algemas de braços e de pés (marca-passo);
24. Conceder o prazo de dez minutos para o preso se despeça do ente querido;
25. Não permitir o fornecimento de comida ou bebida ao preso;
26. Não permitir que o preso se debruce sobre o caixão, mantendo-o a dois passos do
mesmo;
27. Permanecer, o comandante da escolta, próximo ao preso e os demais na segurança do
perímetro;
28. Ao término prazo concedido embarcar o preso;
29. Autorizar a sequência do velório agradecendo aos familiares e responsável pelo local;
30. Não desembarcar o preso em condições desfavoráveis de segurança;
31. Retornar rapidamente ao estabelecimento prisional de origem do preso.
RESULTADOS ESPERADOS

8. Que os atos dos policiais encarregados sejam em todos os momentos baseados na lei,
nas normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade
de suas ações;
9. Atentar para momentos críticos como o entrada e saída do preso da viatura de escolta
e no fechamento, travamento e abertura das portas, pois reações inesperadas podem ocorrer;
10. Que sejam salvaguardadas a vida, a integridade física e moral dos Agentes de
Segurança Pública, do escoltado e de terceiros;
11. Que a vida do escoltado seja protegida, sendo-lhe preservada sua integridade física e
sempre que possível, usando-se a força estritamente necessária no caso de uma ação
agressora;
12. Que haja a priorização da preservação da vida de todos os envolvidos e, em seguida,
sejam aplicados os demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
13. No caso do item acima, quando não for possível preservar a vida, a integridade física,
os direitos das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios Agentes de Segurança
Pública), que o prejuízo causado seja o menor possível para a resolução da ocorrência;
14. Que, ao final, toda a ocorrência e seu desfecho sejam informados ao CIOSP;
15. Que o Policial Militar saiba agir sempre com segurança, identificando as hipóteses em
que sua atuação é legal, assim como quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada
tipo de ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

8. Manter consigo pelo menos dois equipamentos de menor potencial ofensivo durante o
serviço;
9. Proceder minuciosamente à análise da documentação, das imediações do local onde
ocorrerá a cerimônia e à revista pessoal da pessoa a ser escoltada;
10. Atuar sempre coberto e abrigado durante uma resistência ativa;
11. Manter sempre a arma na posição 3 (pronto baixo) em caso de resistência passiva ou
mesmo durante a revista pessoal;
12. Disparar a arma de fogo nos casos em que houver agressão letal ou potencial de
agressor contra o policiamento ou terceiros;
13. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas;
14. Observar as normas de segurança veicular quando do deslocamento do veículo de
escolta.

POSSIBILIDADES DE ERROS

11. Não verificar a documentação corretamente e receber o preso errado;


12. Não colocar luvas descartáveis antes dos procedimentos de algemação e busca
pessoal;
13. Proceder a busca pessoal em local inadequado, de forma incorreta e de forma
insegura;
14. Não aumentar o nível de atenção e segurança ao constatar que se trata de preso de
alta periculosidade;
15. Não manter a integridade física do preso;
16. Algemá-lo incorretamente;
17. Não observar normas de segurança no deslocamento;
18. Desrespeitar injustificadamente as leis de trânsito durante o deslocamento;
19. Não compor ou manter o comboio durante o deslocamento;
20. Não considerar as possibilidades de tentativa de resgate do preso transportado.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 5º, inc. III, XLIX, da Constituição Federal/1988 – CF;


• Art. 38 do Código Penal – CP
• Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP;
• Lei nº 9.455/1997 – Lei de Tortura;
• Lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
• Lei nº 13.869/2019 – Lei de Abuso de Autoridade;
• Súmula Vinculante nº 11;
• Resolução nº 626/2016 do CONTRAN

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº114
NOME DO PROCESSO: Atendimento de ocorrência com morte de policial militar
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência com morte de policial militar.
ESTABELECIDO EM: 20/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Comandante da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Procurar conhecer o tipo e a natureza da ocorrência;


2. Deslocamento e chegada no local da ocorrência;
3. Confirmação da morte do policial militar, o qual poderia estar de serviço, de folga ou
inativo;
4. Preenchimento do ROP (Relatório de Ocorrência Policial) da PMSE;
5. Aviso aos familiares, o que poderá ser realizado por meio do setor psicossocial da
PMSE (CAPS).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Inteirar-se da ocorrência;
2. Havendo segurança mínima, dirigir-se ao local dos fatos;
3. Chegando ao local, procurar dispor-se de forma segura em um ambiente que lhe
proporcione uma boa observação da ocorrência;
4. Confirmar que se trata de policial militar;
5. Preservar, quando possível, a imagem do policial militar (vítima);
6. Acionar o Comandante do Policiamento da unidade a que o policial militar (vítima)
pertencia;
7. Preservar o local do crime;
8. Informar ao CIOSP para o acionamento da Polícia Técnico-Científica e da Assistência
Social da PMSE (CAPS);
9. Colher informações de testemunhas, se houver;
10. Preencher o ROP (Relatório de Ocorrência Policial) da PMSE.
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a ocorrência se desenvolva de forma célere, mediante comunicação ao CIOSP;


2. Que haja preservação do local de crime;
3. Preservação da imagem do policial militar (vítima);
4. Que a família do policial militar (vítima) seja cientificada do ocorrido.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso não tenha confirmação do óbito, solicitar socorro;


2. Caso haja informação sobre os supostos autores do crime, solicitar apoio policial,
indicar a possível rota de fuga e manter a preservação do local do crime;
3. Caso haja dúvida quanto à identificação do falecido, buscar informações no CIOSP;
4. Caso haja familiar do falecido na ocorrência, apoiá-lo de acordo com as
possibilidades;
5. Caso não seja possível empregar o Serviço de Assistência Social da PMSE (CAPS), o
Comandante do Policiamento da Unidade deverá tomar as providências cabíveis.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não informar ao escalão superior sobre todos os dados da ocorrência;


2. Deixar de preservar a imagem do policial militar;
3. Deixar de preservar o local de crime para participar da tentativa de prisão dos autores.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro – CTB (deslocamento para o
local da ocorrência);
• Art. 121 do CP.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº115
NOME DO PROCESSO: Atendimento de ocorrência fora do horário de expediente
PROCEDIMENTO: Ação do policial militar que atende ocorrência na folga (traje
civil ou fardado).
ESTABELECIDO EM: 20/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Policial militar na folga (traje civil ou fardado)

ATIVIDADES CRÍTICAS

6. Procurar conhecer o tipo e a natureza da ocorrência;


7. Deslocamento e chegada ao local da ocorrência;
8. Identificação dos envolvidos na ocorrência;
9. Transmitir ao CIOSP as informações e elementos já coletados;
10. Ocorrências de maior complexidade que possam advir da situação.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

11. Quando solicitado por terceiro, procurar conhecer o tipo e a natureza da ocorrência,
orientando que este indivíduo faça o registro do fato no CIOSP;
12. Havendo segurança mínima, dirigir-se ao local dos fatos;
13. Chegando ao local, procurar dispor-se de forma segura em um ambiente que lhe
proporcione uma boa observação da ocorrência e seus envolvidos;
14. Contatar o CIOSP para informar sua chegada ao local, passando sua qualificação e
características, facilitando sua identificação diante da chegada do reforço policial;
15. Reunir informações acerca da ocorrência, sobretudo através do solicitante, quando
houver este;
16. Avaliar a legitimidade e veracidade das informações passadas pelo solicitante, quando
houver este;
17. Aguardar a chegada do reforço e apoio policial;
18. Transmitir as informações colhidas ao reforço e apoio policial, complementando os
elementos passados pelo CIOSP;
19. Procurar posicionar-se sempre á retaguarda do reforço e apoio policial, o que
permitirá uma intervenção eficiente em eventual necessidade.

RESULTADOS ESPERADOS

5. Estar convicto da ocorrência de um crime ou contravenção penal;


6. O policial militar deve ser prudente e evitar a exposição a riscos desnecessários;
7. Saber portar-se diante da situação, agindo com zelo na coleta de informações,
transmitindo-as, posteriormente, à guarnição de reforço e apoio policial, de forma segura e
discreta;
8. O policial militar deve dar o apoio necessário à guarnição de reforço e apoio policial,
preservando sua segurança.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Não havendo segurança, o policial militar deverá se resguardar, evitando a


aproximação e aguardando o reforço e apoio policial;
2. Não havendo solicitante, o policial militar deverá procurar um local seguro para
observação e coleta de dados da ocorrência;
3. Na situação em que o policial militar de folga esteja apoiando guarnição da PM, este
deverá evitar, quando possível, intervenção direta, lembrando que a equipe de serviço deve
conduzir a situação;
4. O policial militar sempre deve avaliar a legitimidade e veracidade das informações
passadas pelo solicitante, cogitando inclusive sua participação na ocorrência;
5. O uso diferenciado da força deve ser utilizado somente quando necessário e, nesta
hipótese, devem ser observados os preceitos regulamentares para o seu emprego;
6. A evolução da ocorrência com a necessidade de formalização de TCO (Termo
Circunstanciado de Ocorrência) ou Auto de Prisão em Flagrante implica a participação do
policial militar nesses procedimentos;
7. Sendo necessário, o policial militar de folga deve intervir para ajudar a guarnição da
PM, ressaltando

POSSIBILIDADES DE ERROS

4. Deixar de atender a ocorrência quando era possível e segura a sua atuação;


5. Agir de forma precipitada sem analisar o cenário e o contexto fático;
6. Realizar a aproximação do local dos fatos sem os cuidados necessários;
7. Não verificar a possibilidade do solicitante estar envolvido com a situação, podendo
este ser o autor da prática do ilícito;
8. Não verificar a aproximação do reforço e apoio policial;
9. Constatando a presença do reforço e apoio policial, não realizar sua devida
identificação;
10. Estar utilizando o uniforme sem os devidos equipamentos de segurança.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal – CF (condução das partes);


• Art. 178 da Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECASúmula
Vinculante nº 11 (condução das partes);
• Art. 234 Código de Processo Penal Militar – CPPM (Emprego de força);
• Art. 234, § 2° Código de Processo Penal Militar – CPPM (Uso de armas);
• Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN (Poder de Polícia);
• Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal – STF (uso de algemas).

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 116
NOME DO PROCESSO: Primeira intervenção em crises com atirador ativo
PROCEDIMENTO: Orientar a conduta do primeiro policial militar, ou equipe de
policiais, que se deparar com ocorrência crítica envolvendo atirador(es) ativo(s)
ESTABELECIDO EM: REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

INTRODUÇÃO
Considerado na doutrina de gerenciamento de crises como um incidente policial o dinâmico,
o atirador ativo, conceituado no tópico seguinte, pode gerar gravíssimos impactos na ordem
pública, uma vez que sua ação não se limita a um espaço físico determinado, onde o
criminoso (ou criminosos) se encontra em movimento, o que dificulta a adoção das medidas
iniciais de primeira intervenção em crises, principalmente contenção e isolamento, fato esse
que determina às equipes que iniciem uma imediata ação neutralizadora, a fim de minimizar
os efeitos colaterais que esse tipo de ocorrência impõe.
CONCEITOS RELACIONADOS

a) Crise: um evento ou situação crucial que exige uma resposta especial da policia, a fim de
assegurar uma solução aceitável;
b) Primeiro Interventor: policial militar ou equipe de policiais que primeiro se depara com
uma ocorrência tida como crítica;
c) Ponto crítico: é o local onde se instalou a crise, ou seja, onde estão localizados os
causadores do evento crítico e os reféns/vítimas;
d) Causados do evento crítico (CEC): individuo responsável por gerar uma crise;
e) Atirador ativo: indivíduo ou individuos que, empregando arma de fogo, ou outros meios,
tentam, ou conseguem, matar ou ferir, rapidamente, o maior número de vítimas escolhidas
aleatoriamente, dentro de uma determinada área, fechada ou não, com grande número de
pessoas;
f) Contenção: bloqueio nos possíveis pontos de fuga (portas, janelas, forro, telhado, veículos,
dentre outros), evitando que o caudador do evento fuja do ponto crítico, aumente o número de
reféns e/ou amplie a área sob seu controle;
g) Isolamento: delimitação do perímetro da crise, de forma a ter o controle de entrada e saída
de pessoas na área delimitada;
h) Varredura: processo de busca, identificação e localização do ponto crítico, visando
encontrar pessoas e/ou objetos relacionados à crise.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Aproximar-se do local indicado com rigorosos critérios de segurança, a fim de que


confirme a existência da ocorrência crítica com atirador ativo;
2. Se confirmado, solicitar imediatamente apoio de outras equipes policiais-militares, bem
como do socorro de urgência e solicitar ao CIOSP o acionamento de equipes do Comando de
Operações Especiais (COE);
3. Afastar para locais seguros todas as pessoas que estiverem nas imediações do local;
4. Coletar informações de forma rápida, de preferência com pessoas que conseguiram sair do
local, com as seguintes perguntas: Quantos atiradores? Onde estão exatamente? Que armas o
atirador utiliza? Como o atirador está vestido? Há outras pessoas lá dentro? Onde estão? Há
feridos? Há mortos?
5. Planejar, rapidamente, com os demais policias militares que chegarem no apoio, os
procedimentos para o adentramento no local;
6. A equipe deverá adentrar no local com, no mínimo, 4 (quatro) policiais militares,
utilizando escudo balístico e mantendo a segurança da equipe num ângulo de 360º.
buscando, sempre que possível, a utilização de cobertas e abrigos nos deslocamentos,
conforme a figura a sequir:
7. Com a devida segurança, fazer o máximo de esforço para localizar o atirador ativo durante
as varreduras, com atenção aos barulhos que indiquem sua possível localização exata
(disparos, gritos, explosões, etc);
8. Neutralizar, o mais rápido possível e com os meios necessários, a ação do atirador ativo,
para que se preserve o máximo de vidas de inocentes;
9. Proporcionar a segurança necessária para as equipes médicas durante o socorro
de urgência;
10. Preservar o local da ocorrência, sempre mantendo terceiros afastados;
11. Solicitar ao CIOSP o acionamento dos órgãos competentes para realização das perícias
necessárias;
12. Caso o atirador ativo venha a tomar vítimas ou reféns no momento da intervenção, não
efetuar disparos e iniciar os procedimentos previstos no POP correspondente: Primeira
Intervenção em Crises com tomada de tifens localizados.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Os policiais militares devem se aproximar e agir sempre de forma protegida durante toda a
ocorrência;
2. A ação deve ser rápida e eficaz por parte dos primeiros interventores, a fim de diminuir os
danos, pois esse tipo de ocorrência costuma durar poucos minutos;
3. Aguardar a chegada de, pelo menos, uma equipe de policiais militar do apoio para iniciar o
adentramento ao local e a busca pelo atirador, para a neutralização da sua ação.
4. Preferencialmente, todos os policiais do adentramento deverão portar armas longas;
5. Observar a presença de policiais à paisana no local da ocorrência, para a prevenção de
fatalidades, sendo que esses policiais devem se identificar imediatamente para as equipes
fardadas;
6. A localização do atirador ativo é o momento de maior risco para os policiais, pois esse tipo
de criminoso é violento e destrutivo;
7. A equipe com 4 (quatro) policiais devem adotar a formação em 360° para os
deslocamentos a procura do atirador ativo, permitindo com isso, uma segurança em todas as
direções.
8. É obrigatória a preservação dos locais relacionados à ocorrência.
9. Manter terceiros afastados;
10. Caso não localize o local da ocorrência de imediato, solicitar novas informações ao
CIOSP e coletar informações com terceiros nas proximidades;
11. Quando da chegada das equipes do COE, a equipe primeiro interventora deverá auxiliá-
los e seguir suas orientações;
12. Os policiais militares na zona tampão devem realizar triagem de todas as pessoas que
saírem do ponto crítico, a fim de evitar a fuga do atirador ativo que, por ventura, tente se
passar por vítima.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de executar corretamente as prescrições descritas e expor a perigo desnecessário as


vítimas, bem como os populares presentes na circunscrição do evento crítico;
2. Deixar registrar a ocorrência policial;
3. Isolar o local para preservação da integridade da cadeia de custódia dos elementos de
informação;
4. Não posicionar corretamente os policiais militares ou equipe de policias militares.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição Federal de 1988;


• Decreto-Lei n° 2.848/40 - Código Penal;
• Decreto-Lei n° 3.689/41 - Código de Processo Penal;
• Lei 5.172/66 - Código Nacional Tributário;

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 117
NOME DO PROCESSO: O uso da Bory Cam na atividade policial ordinária
PROCEDIMENTO: Procedimento normativo, tático e operacional do uso na bory
cam
ESTABELECIDO EM: 13/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Uso da câmera desrespeitando os direito fundamentais.


2. Acionamento pelo próprio operador ou por uma central.
3. Avaliação da condutra do operador.
4. Avaliação da conduta do suspeito.
5. Estatística envolvendo diminuição da criminalidade.
6. Estatística envolvendo redução de abusosos por parte do operador.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Câmera sempre acionada durante a ocorrência;
2. Sigilo das imagnes dos envolvidos no cenário das operações;
3. Acompanhamento da ocorrência pelo comando da GU (via rádio ou até mesmo vídeo)
4. Viaturas da área acompanhando indiretamenta a correncia, visando possível apoio.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que toda a ação seja coordenada de modo a inibir a evolução da ocorrência,


impedindo tanto ações abusivas dos operadores quanto ações violentas do suspeito.
2. Possibilidade de exemplos de ocorrências para realização de Pops.
3. Possibilidade de acompanhamento em tempo real pela central, consequente apoio
indireto por parte de todas as viaturas da área.
4. Produção de material probatório para posterior apuração judicial do fato.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Agir sempre de forma a garantir o respeito aos direitos humanos ;
2. Proceder à abordagem policial de acordo com a doutrina e as decisões judicias no que
tange a fundada suspeita;
3. Localizar testemunhas, quando da necessidade de serem inquiridas em um posterior
inquérito.
4. Caso haja necessidade de emprego de força policial, mostra que foram tomadas todas
as medidad possíveis antes do uso diferenciado da força.
5. Caso algum policial se exceda na ação corrigi-lo prontamente.
6. Caso algum policial esteja alheio ao serviço, alertá-lo imediatamente.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de acionar a câmera durante a ocorrência;
2. Deixar de proceder à abordagem policial adequada e produzir prova contra si mesmo;
3. Perder a câmra durante a ocorrência
4. Usar a câmera em desacordo com os fundamentos legai.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;


• Código de Processo Penal;
• Código Penal;
• Recomendações do Manual de Prevenção e Combate à Tortura e Maus-tratos para
Audiência de Custódia do CNJ.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 118
NOME DO PROCESSO: Assédio Sexual na guarnição durante o serviço
PROCEDIMENTO: Atendimento de ocorrência de assédio sexual tendo com sujeitos
(ativo e passivo) integrantes da guarnição.
ESTABELECIDO EM: 13/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA UNIDADE

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Receio de indicar o autor devido a situação de militar.
2. Quem presenciar o fato ficar com receio de testemunhar.
3. Estatística desse tipo crime na corporação.
4. Avaliação da conduta do suspeito.
5. Estatística envolvendo redução de abusosos por parte dos militares em relação de
subordinação, bem como pares.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Que as ações dos policiais sejam, em todos os momentos, pautadas pela lei e normas
constitucionais e infraconstitucionais, fundamentadas na ética, na probidade e na
impessoalidade de suas ações.
2. Que sejam protegidas a integridade física e a moral dos policiais, das vítimas e de
terceiros;
3. Que seja mantido o sigilo do fato até sua resolução;
4. Que seja feita a identificação de todos os integrantes da guarnição para posterior
inquirição.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que toda a ação seja coordenada de modo a não expor os sujieto do fato, impedindo
que fato seja divulgado.
2. Possibilidade de exemplos de ocorrências para realização de Pops.
3. Produção de material probatório para posterior apuração judicial do fato.

AÇÕES CORRETIVAS

7. Agir sempre de forma a garantir o respeito aos direitos humanos ;


8. Apresentação de testemunhas, quando da necessidade de serem inquiridas em um
posterior inquérito.
9. Caso algum policial se exceda na ação corrigí-lo prontamente.
10. Preservar a intimidade de todos os envolvidos na ocorrência.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de apurar o fato devido a amizade entre os integrtantes;


2. Deixar de comunicar o fato a comandante imediato para providências;
3. Não atuar com algum tipo de preconceito (misoginia, homofobia, machismo etc)
4. Não atuar com isonomia e objetividade.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;
• Código de Processo Penal;
• Código Penal;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 119
NOME DO PROCESSO: Importunação Sexual
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de Importunação Sexual
ESTABELECIDO EM: 13/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Constatação da ocorrência;
2. Desconhecimento da legislação pertinente ao tema;
3. Incompreensão da conduta definidora do crime;
4. Despreparo técnico de abordagens à pessoa;
5. Identificação do envolvimento de vulneráveis e dispensar tratamento específico;
6. Identificar suspeito, testemunhas e vítimas;
7. Não observar os procedimentos técnicos necessários a coleta de informações e
material pericial;
8. No momento da colheita de informações com a vítima ter cuidado com a
revitimização;
9. Comunicar a Polícia Civil quando o autor do fato não for identificado e estiver
foragido;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

D. PROCEDIMENTO:

1. Recebimento da ocorrência via CIOSP ou constatar em patrulhamento;


2. Uso de equipamentos de proteção individual;
3. Dirigir-se ao local do crime;
4. Proceder com a abordagem e posterior identificação dos cidadãos envolvidos;
5. Solicitar apoio, se necessário;
6. Identificar testemunhas e colher as informações relacionadas ao crime;
7. Separar de imediato a vítima do suspeito do delito e evitar qualquer tipo de contato
entre os mesmos;
8. No caso de identificação e captura do autor do fato, deverá ser dado voz de prisão
revista e conduzi-lo à delegacia para que a autoridade da Polícia Civil adote as providências
cabíveis ;
9. Caso o crime tenha sido praticado por menor (ato infracional), deverá ser dada a voz
de prisão com sua apreensão em flagrante ( não algemando e nem colocar em compartimento
ferindo a sua dignidade, se esta não oferece risco a guarnição), conduzi-lo ao Conselho
Tutelar entregando-a através de ROP. Caso não haja, deverá encaminhá-la a Autoridade
Judiciária ( juizado da infância e da juventude) ou ao Ministério Público;
10. Nos casos de resistência e/ou tentativa de fuga do suspeito ou flagranteado
confeccionar também o Auto de Resistência;
11. Informar o CIOSP o término da ocorrência demais informações necessárias.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam pautadas pela lei e fundamentadas na ética, na
probidade e na impessoalidade;
2. Que sejam protegidos a incolumidade pessoal, a honra, a integridade física e moral
dos policiais e de terceiros;
3. Que a integridade física e moral, bem como os direitos do agressor sejam
resguardados, utilizando das técnicas policiais e o uso seletivo da força para a contenção da
ação agressora;
4. Que ao final, toda ocorrência seja informada ao CIOSP;
5. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Manter-se atualizado quanto à configuração do crime, principalmente diferenciando as


condutas dos crimes;
2. Preparar-se para aplicação do uso seletivo da força;
3. Proceder à abordagem policial;
4. Observar os critérios elencados Súmula Vinculante nº 11 do STF no que tange ao uso
de algemas;
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não identificar a conduta caracterizadora dos crimes em tela;


2. Estar ciente da situação flagrancial;
3. Executar corretamente o uso seletivo da força policial;
4. Deixar de proceder à abordagem e a busca pessoal;
5. Deixar de algemar o infrator e fazer a busca pessoal, quando necessário.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Artigo 5º da Constituição Federal;


• Artigo 215-A do Código Penal
• Súmula Vinculante nº 11 STF;
• Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha);
• Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
• Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
• Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
• Portaria Interministerial 4.226/2010 (Uso seletivo da força);
• Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 120
NOME DO PROCESSO: MAUS TRATOS CONTRA IDOSOS
PROCEDIMENTO: Denúncia ou flagrante de maus tratos no âmbito do estatuto do
idoso
ESTABELECIDO EM: 14/01/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Inobservância ou negligenciamento da legislação administrativa, penal e penal militar


vigente no tocante ao tema;
2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Atentar-se para crimes específicos e previstos no Estatuto do Idoso
4. Socorrer as vítimas de lesões ou risco de morte;
5. Acionar as Delegacias Policiais especializadas;
6. Observar que o foco do Estatuto do Idoso é a proteção integral da idoso nas relações
afetivas e familiares;
7. Considerar as condições de saúde física e psicológica da vítima que apresente abalo
emocional, vulnerabilidade social ou choque traumático, adotando as medidas adequadasna
solução do caso;

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

Do crime de maus tratos:


1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
2. Caso não haja flagrante, encaminhar a vítima à delegacia mais próxima. O Policial
deve manter a vítima em distância adequada e segura em relação ao agressor. Além disso, o
Policial deve informar à vítima dos seus direitos definidos na Lei e acompanha-la até a
Delegacia em caso de risco a sua integridade física;
3. Aproximar-se do suspeito ou do local do fato dentro dos princípios da abordagem
policial, verificando as condições de segurança do local da ocorrência e no entorno;
4. Se houver suspeito no local, solicitar a sua identificação e realizar a busca pessoal,
procurando saber qual o seu grau de parentesco ou afinidade com a vítima;
5. Confirmar a idade dos autores, vítimas e testemunhas:
6. Verificar as condições de segurança do local da ocorrência e no entorno;
7. Prender o agressor, dando-lhe voz de prisão
8. Providenciar atendimento médico
9. Preservar o local, para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos, se for necessário
10. Informar o CIOSP o deslocamento para a Delegacia
11. Conduzir e apresentar o agressor na Delegacia, mediante recibo.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida do agressor seja protegida, sempre que possível, usando-se a energia
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais), que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final, toda ocorrência seja apresentada à Delegacia competente e seu desfecho
informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Tratar o idoso com indiferença;


2. Identificação equivocada da vítima ou do autor do fato;
3. Omissão de socorro, caso esteja com lesões;
4. Fazer a vítima repetir o relato do fato ocorrido ou simular, demonstrandoo que
ocorreu, quando o fato for constrangedor para o idoso;
5. Deixar de informar à ofendida os seus direitos em relação ao Estatuto do Idoso;
6. Realizar julgamentos pessoais sobre o fato.
7. Não tomar as providências essenciais (medidas protetivas), tais como, transporte da
vítimae seus dependentes; condução ao hospital ou posto de saúde ou IML.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Código Penal;
• Código Processual Penal;
• Estatuto do Idoso
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 121
NOME DO PROCESSO: Abordagem padrão em ônibus coletivo
PROCEDIMENTO: Abordagem em ônibus coletivo
ESTABELECIDO EM: 17/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

4. Fiscalização do veículo e abordagem aos ocupantes;


5. Busca pessoal;
6. Consulta criminal dos ìndividuos em atividade suspeita;
7. GU com no mínimo 04 (quatro) integrantes.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

6. Num local considerado seguro, os agentes devem posicionar a viatura;


7. Sempre que possível, a viatura deverá parar à retaguarda do ônibus, com seu farol
dianteiro esquerdo alinhado ao farol traseiro esquerdo do ônibus, com distância mínima de 5
metros;
8. De posse das denúncias ou informações do referido veículo a ser abordado, iniciar a
abordagem ao veículo considerado suspeito, bem como seus ocupantes;
9. O Cmt pedirá ao motorista do coletivo que abra a porta da frente, desligue o motor e
mantenha as demais portas fechadas. Em seguida, determinará que todos os homens
localizados no espaço entre a escada e a catraca desembarquem com seus pertences, pondo as
mãos sobre a cabeça e se posicionando na lateral do ônibus, onde colocarão as mãos, acima
da cabeça, no Setor de Custódia (Situado entre a porta dianteira e traseira do ônibus);
10. Após o desembarque dos homens, solicitará a abertura da porta traseira. Ato
contínuo, determinará que os outros homens na parte traseira desembarquem com seus
pertences, pondo as mãos sobre a cabeça e se posicionando na lateral do ônibus, no Setor de
Custódia, onde colocarão as mãos no ônibus, acima da cabeça;
11. Com os homens desembarcados, fazer uma busca detalhada, primeiro no interior do
veículo, sendo que logo após, se iniciará a busca pessoal. Enquanto continua a busca pessoal,
deve um componente da guarnição fazer análise dos documentos dos abordados;
12. A depender do caso mulheres podem ser abordadas;
8. Durante a abordagem, devem os agentes acompanhar o comportamento dos ocupantes. Se
há inquietação, nervosismo, ou outros sinais de suspeição;
9. Deve se conversar com o motorista e outros passageiros para se ter mais detalhes da
situação, para saber se houve alguma ocorrência ou se estava prestes a acontecer;
10. Ao se confirmar a conduta delituosa, deve-se fazer uma inquirição para conseguir o
máximo de informações para subsidiar o relatório da ocorrência policial - ROP;
11. Dar voz de prisão a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei
12. Arrolar testemunha(s) no local, se possível;
13. Apreender quaisquer objetos utilizados em eventuais práticas delituosas;
14. Conduzir as partes e os materiais apreendidos à repartição policial competente, para as
demais providências da polícia judiciária.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja localizado e apreendido objetos que possuam envolvimento com possíveis fatos
delituosos;

2. Que seja(m) identificado(s) e preso(s) o(s) infrator(es) da lei;


3. Que as testemunhas permaneçam separadas das partes envolvidas (infratores da lei e
familiares, etc.).

AÇÕES CORRETIVAS

Caso haja dúvidas quanto à identificação de eventuais suspeitos ou sobre o veículo abordado,
acionar o comandante imediato.

POSSIBILIDADES DEERROS

1. Deixar de estacionar a viatura em local estratégico;(Sequência de ação nº 1)


2. Não relacionar quaisquer objetos ou substâncias apreendidas;(Sequência de ação nº 8)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP


• Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal – CF
• Art. 178 da Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
• Art. 331 do Código Penal – CP
• Art. 330 do Código Penal – CP
• Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347
• Art. 68 do Dec. Lei nº 3.688/41 – Lei das Contravenções Penais
• Art. 329 do Código Penal – CP
• Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal– STF
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 122
NOME DO PROCESSO: Abordagem padrão em ônibus executivo
PROCEDIMENTO: Abordagem em ônibus executivo
ESTABELECIDO EM: 17/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1.Fiscalização do veículo e abordagem aos ocupantes;
2.Busca pessoal;
3.Consulta criminal dos ìndividuos em atividade suspeita;
4.GU com no mínimo 04 (quatro) integrantes.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Num local considerado seguro, os agentes devem posicionar a viatura;


2. Sempre que possível, a viatura deverá parar à retaguarda do ônibus, com seu farol
dianteiro esquerdo alinhado ao farol traseiro esquerdo do ônibus, com distância mínima de 5
metros;
3. De posse das denúncias ou informações do referido veículo a ser abordado, iniciar a
abordagem ao veículo considerado suspeito, bem como seus ocupantes;
4. O Cmt pedirá ao motorista do ônibus executivo que abra a porta e desligue o motor.
Em seguida, determinará que todos os homens desembarquem com seus pertences, pondo as
mãos sobre a cabeça e se posicionando na lateral do ônibus, onde colocarão as mãos, acima
da cabeça, no Setor de Custódia (Situado na lateral do ônibus);
5. Com os homens desembarcados, fazer uma busca detalhada, primeiro no interior do
veículo, sendo que logo após, se iniciará a busca pessoal. Enquanto continua a busca pessoal,
deve um componente da guarnição fazer análise dos documentos dos abordados;
6. A depender do caso mulheres podem ser abordadas;
8. Durante a abordagem, devem os agentes acompanhar o comportamento dos ocupantes. Se
há inquietação, nervosismo, ou outros sinais de suspeição;
9. Deve se conversar com o motorista e outros passageiros para se ter mais detalhes da
situação, para saber se houve alguma ocorrência ou se estava prestes a acontecer;
10. Deve se determinar ao motorista para abrir o bagageiro para realizar revista nas malas;
11. Ao se confirmar a conduta delituosa, deve-se fazer uma inquirição para conseguir o
máximo de informações para subsidiar o relatório da ocorrência policial - ROP;
12. Dar voz de prisão a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei;
13. Arrolar testemunha(s) no local, se possível;
14. Apreender quaisquer objetos utilizados em eventuais práticas delituosas;
15. Conduzir as partes e os materiais apreendidos à repartição policial competente, para as
demais providências da polícia judiciária.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que seja localizado e apreendido objetos que possuam envolvimento com possíveis fatos
delituosos;
2.
2. Que seja(m) identificado(s) e preso(s) o(s) infrator(es) da lei;
3. Que as testemunhas permaneçam separadas das partes envolvidas (infratores da lei e
familiares, etc.).
AÇÕES CORRETIVAS
Caso haja dúvidas quanto à identificação de eventuais suspeitos ou sobre o veículo abordado,
acionar o comandante imediato.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Deixar de estacionar a viatura em local estratégico;(Sequência de ação nº 1)


2. Não relacionar quaisquer objetos ou substâncias apreendidas;(Sequência de ação nº 8)
3. Não realizar uma busca em todos os locais, inclusive bagageiro. (Sequência de ação nº
10)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP


• Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal – CF
• Art. 178 da Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
• Art. 331 do Código Penal – CP
• Art. 330 do Código Penal – CP
• Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347
• Art. 68 do Dec. Lei nº 3.688/41 – Lei das Contravenções Penais
• Art. 329 do Código Penal – CP
• Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal– STF
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 123
NOME DO PROCESSO: Abordagem padrão em ônibus coletivo
PROCEDIMENTO: Abordagem em ônibus coletivo
ESTABELECIDO EM: 17/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

8. Fiscalização do veículo e abordagem aos ocupantes;


9. Busca pessoal;
10. Consulta criminal dos ìndividuos em atividade suspeita;
11. GU com no mínimo 04 (quatro) integrantes.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

13. Num local considerado seguro, os agentes devem posicionar a viatura;


14. Sempre que possível, a viatura deverá parar à retaguarda do ônibus, com seu farol
dianteiro esquerdo alinhado ao farol traseiro esquerdo do ônibus, com distância mínima de 5
metros;
15. De posse das denúncias ou informações do referido veículo a ser abordado, iniciar a
abordagem ao veículo considerado suspeito, bem como seus ocupantes;
16. O Cmt pedirá ao motorista do coletivo que abra a porta da frente, desligue o motor e
mantenha as demais portas fechadas. Em seguida, determinará que todos os homens
localizados no espaço entre a escada e a catraca desembarquem com seus pertences, pondo as
mãos sobre a cabeça e se posicionando na lateral do ônibus, onde colocarão as mãos, acima
da cabeça, no Setor de Custódia (Situado entre a porta dianteira e traseira do ônibus);
17. Após o desembarque dos homens, solicitará a abertura da porta traseira. Ato
contínuo, determinará que os outros homens na parte traseira desembarquem com seus
pertences, pondo as mãos sobre a cabeça e se posicionando na lateral do ônibus, no Setor de
Custódia, onde colocarão as mãos no ônibus, acima da cabeça;
18. Com os homens desembarcados, fazer uma busca detalhada, primeiro no interior do
veículo, sendo que logo após, se iniciará a busca pessoal. Enquanto continua a busca pessoal,
deve um componente da guarnição fazer análise dos documentos dos abordados;
19. A depender do caso mulheres podem ser abordadas;
8. Durante a abordagem, devem os agentes acompanhar o comportamento dos ocupantes. Se
há inquietação, nervosismo, ou outros sinais de suspeição;
9. Deve se conversar com o motorista e outros passageiros para se ter mais detalhes da
situação, para saber se houve alguma ocorrência ou se estava prestes a acontecer;
10. Ao se confirmar a conduta delituosa, deve-se fazer uma inquirição para conseguir o
máximo de informações para subsidiar o relatório da ocorrência policial - ROP;
11. Dar voz de prisão a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei
12. Arrolar testemunha(s) no local, se possível;
16. Apreender quaisquer objetos utilizados em eventuais práticas delituosas;
17. Conduzir as partes e os materiais apreendidos à repartição policial competente, para as
demais providências da polícia judiciária.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja localizado e apreendido objetos que possuam envolvimento com possíveis fatos
delituosos;

4. Que seja(m) identificado(s) e preso(s) o(s) infrator(es) da lei;


5. Que as testemunhas permaneçam separadas das partes envolvidas (infratores da lei e
familiares, etc.).

AÇÕES CORRETIVAS

Caso haja dúvidas quanto à identificação de eventuais suspeitos ou sobre o veículo abordado,
acionar o comandante imediato.

POSSIBILIDADES DE ERROS

3. Deixar de estacionar a viatura em local estratégico;(Sequência de ação nº 1)


4. Não relacionar quaisquer objetos ou substâncias apreendidas;(Sequência de ação nº 8)
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal – CF
• Art. 178 da Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
• Art. 331 do Código Penal – CP
• Art. 330 do Código Penal – CP
• Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347
• Art. 68 do Dec. Lei nº 3.688/41 – Lei das Contravenções Penais
• Art. 329 do Código Penal – CP
• Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal– STF
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 124
NOME DO PROCESSO: Abordagem padrão em ônibus executivo
PROCEDIMENTO: Abordagem em ônibus executivo
ESTABELECIDO EM: 17/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1.Fiscalização do veículo e abordagem aos ocupantes;


2.Busca pessoal;
3.Consulta criminal dos ìndividuos em atividade suspeita;
4.GU com no mínimo 04 (quatro) integrantes.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

4. Num local considerado seguro, os agentes devem posicionar a viatura;


5. Sempre que possível, a viatura deverá parar à retaguarda do ônibus, com seu farol
dianteiro esquerdo alinhado ao farol traseiro esquerdo do ônibus, com distância mínima de 5
metros;
5. De posse das denúncias ou informações do referido veículo a ser abordado, iniciar a
abordagem ao veículo considerado suspeito, bem como seus ocupantes;
6. O Cmt pedirá ao motorista do ônibus executivo que abra a porta e desligue o motor.
Em seguida, determinará que todos os homens desembarquem com seus pertences, pondo as
mãos sobre a cabeça e se posicionando na lateral do ônibus, onde colocarão as mãos, acima
da cabeça, no Setor de Custódia (Situado na lateral do ônibus);
7. Com os homens desembarcados, fazer uma busca detalhada, primeiro no interior do
veículo, sendo que logo após, se iniciará a busca pessoal. Enquanto continua a busca pessoal,
deve um componente da guarnição fazer análise dos documentos dos abordados;
8. A depender do caso mulheres podem ser abordadas;
8. Durante a abordagem, devem os agentes acompanhar o comportamento dos ocupantes. Se
há inquietação, nervosismo, ou outros sinais de suspeição;
9. Deve se conversar com o motorista e outros passageiros para se ter mais detalhes da
situação, para saber se houve alguma ocorrência ou se estava prestes a acontecer;
10. Deve se determinar ao motorista para abrir o bagageiro para realizar revista nas malas;
11. Ao se confirmar a conduta delituosa, deve-se fazer uma inquirição para conseguir o
máximo de informações para subsidiar o relatório da ocorrência policial - ROP;
12. Dar voz de prisão a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei;
13. Arrolar testemunha(s) no local, se possível;
14. Apreender quaisquer objetos utilizados em eventuais práticas delituosas;
18. Conduzir as partes e os materiais apreendidos à repartição policial competente, para as
demais providências da polícia judiciária.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que seja localizado e apreendido objetos que possuam envolvimento com possíveis fatos
delituosos;
2.
2. Que seja(m) identificado(s) e preso(s) o(s) infrator(es) da lei;
6. Que as testemunhas permaneçam separadas das partes envolvidas (infratores da lei e
familiares, etc.).
AÇÕES CORRETIVAS
Caso haja dúvidas quanto à identificação de eventuais suspeitos ou sobre o veículo abordado,
acionar o comandante imediato.
POSSIBILIDADES DE
ERROS
4. Deixar de estacionar a viatura em local estratégico;(Sequência de ação nº 1)
5. Não relacionar quaisquer objetos ou substâncias apreendidas;(Sequência de ação nº 8)
6. Não realizar uma busca em todos os locais, inclusive bagageiro. (Sequência de ação nº
10)
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal – CF
• Art. 178 da Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
• Art. 331 do Código Penal – CP
• Art. 330 do Código Penal – CP
• Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347
• Art. 68 do Dec. Lei nº 3.688/41 – Lei das Contravenções Penais
• Art. 329 do Código Penal – CP
• Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal– STF
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 125
NOME DO PROCESSO: Transporte/Armazenamento de Produto Florestal
PROCEDIMENTO: Oorrência que envolve o transporte de produto ou subproduto
florestal
ESTABELECIDO EM: 17/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Transporte, armazenamento, guarda ou depósito de produtos florestais (material em


estado bruto) como toras, lenhas, madeira serrada/desdobrada com motosserra, xaxim e
outros;
2. Transporte, armazenamento, guarda ou depósito de subprodutos florestais (material
beneficiado) como tábuas, pranchões, palanques, postes roliços, achas, lascas, dormentes,
resíduos de madeireira e carvão;
3. Fiscalização do veículo que esteja transportando produto ou subproduto florestal e
abordagem aos ocupantes;
4. Busca pessoal;
5. Consulta criminal dos ìndividuos em atividade suspeita;
6. GU com no mínimo 04 (quatro) integrantes.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Abordar o local ou veículo e checar a sua regularidade e a do condutor,


dentro das técnicas usuais;
2. Medir e identificar a carga do veículo ou material armazenado observando
os seguintes aspectos:
a) Espécies: exótica (pinus, eucalipto etc.) ou nativa (canela, pinheiro, imbuia, bracatinga,
xaxim e outras nativas diversas).
b) Unidades de medida: madeira bruta/beneficiada e lenha – metro estéreo
(AxLxC) tudo em metros) ou metro cúbico (70% do metro estéreo); carvão – quilograma;
xaxim - Unidade;
3. Para produtos/subprodutos florestais de espécies nativas, bem como carvão de
qualquer espécie é obrigatório o porte de Documento de Origem
Florestal – DOF, emitido eletronicamente pelo IBAMA, devendo então o PM
checar as seguintes informações no DOF
a. Quantidade e discriminação do produto transportado;
b. Prazo de Validade;
c. Origem, destino e roteiro (no caso de transporte a carga deve estar dentro
do roteiro, no caso de armazenamento deve estar no local de destino
constante no DOF);
d. Dados do veículo (placas);
4. Verificar se há adulterações como por exemplo o DOF já ter sido utilizado
para outro transporte, o que é irregular. Para tanto basta analisar se há no
DOF algum registro de fiscalização (nome do fiscal, data e assinatura) em
data anterior;
5. Estando o transporte ou armazenamento em desacordo com o DOF, ou
não havendo DOF quando este é obrigatório, a conduta caracteriza crime
ambiental, devendo o PM providenciar:
a. Lavratura de TC (art. 46, § único da Lei Federal nº 9.605/98);
b. Apreensão do produto da infração (produto/subproduto florestal) e do
instrumento da infração (veículo);
6. Havendo dúvidas por parte do policial este, deverá entrar em contato
com a sede do Pelotão Ambiental para esclarecimentos e/ou
acionamento de uma equipe especializada;
7. Caso não haja nenhuma irregularidade, registrar o número do DOF se houver, bem
como assinar o DOF com identificação e data/hora para comprovar a fiscalização.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que seja localizado e apreendido produtos e/ou subprodutos florestais que estejam sendo
treanportados ou armazenados de forma irregular;
2. Que seja(m) identificado(s) e preso(s) o(s) infrator(es) da lei;
3. Que as testemunhas permaneçam separadas das partes envolvidas (infratores da lei e
familiares, etc.).

AÇÕES CORRETIVAS

Caso haja dúvidas quanto à identificação de eventuais suspeitos ou sobre o veículo abordado,
ou sobre os produtos ou subprodutos florestais, acionar o comandante imediato.
POSSIBILIDADES DE
ERROS
1. Não conhecimento dos documentos necessários para o transporte ou armazenamento de
produtos ou subprodutos florestais;
2. Não conhecimento dos produtos ou subprodutos florestais passíveis de fiscalização;
3. Não relacionar objetos ou substâncias apreendidas de forma exata;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP


• Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP
• Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal – CF
• Art. 178 da Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
• Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais)
• Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais)
• Art. 331 do Código Penal – CP
• Art. 330 do Código Penal – CP
• Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347
• Art. 68 do Dec. Lei nº 3.688/41 – Lei das Contravenções Penais
• Art. 329 do Código Penal – CP
• Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal– STF
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 126
NOME DO PROCESSO: CONFLITOS NA ESCOLA
PROCEDIMENTO: MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NA ESCOLA
ESTABELECIDO EM: 18/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: COMANDANTE DA GU.

ATIVIDADES CRÍTICAS

24. Comportamento de estudante que não configura ato de indisciplina ou delito onde
existe conflito de interesse entre dois ou mais alunos;
25. Uso direcionado de incivilidades como agressões verbais contra alunos - palavrões,
xingamentos;
26. Agressões verbais de alunos contra o profissional da educação (professor, pedagogo,
membro de direção ou funcionário da escola);
27. Bullying entre alunos ou profissionais da escola;
28. Caso de lesão corporal em que a vítima não tenha interesse em representar contra o
ofensor;
29. Depredação do patrimônio público (carteiras, pichação, outros);
30. Desrespeito à autoridade do profissional da educação (professor, pedagogo, direção ou
funcionário da escola).

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

Procedimento básico do policial militar ou da equipe policial militar especializada no


Policiamento Escolar:

1. Tomar ciência da ocorrência via COPOM ou recebimento direto da equipe de serviço;


2. Decidir se o fato redundará em mediação de conflitos, delito ou indisciplina na escola;
3. Conversar com professor (ou direção/orientação escolar) a fim de identificar o tipo de
conflito;
4. Identificar os alunos envolvidos;
5. Solicitar à direção da escola tempo e lugar para a realização da mediação de conflito;
6. Estabelecer as regras do processo para os alunos;
7. Conversar com partes em separado (pais ou responsáveis não participam nesse
momento);
8. Agrupar as partes;
9. Perguntar, simultaneamente, aos alunos sobre quais as alternativas positivas para a
solução do conflito; 10 Compromisso dos alunos a não cometerem mais o ato;
10. Registro dos fatos em livro Ata da Escola;
11. Realizar o registro do atendimento da ocorrência (lavrar o BOU);
12. Solicitar cópia da ata da escola para anexar ao BOU;
13. Inserir os dados no Sistema de Cadastro de Atividades (SISCA);
14. Encerrar o atendimento.

RESULTADOS ESPERADOS
• Incentivo ao diálogo e ao respeito;
• Estímulo à cultura da paz;
• Maior aprendizado;
• Cooperação;
• Ambiente amigável;
• Prevenção de novos conflitos.

AÇÕES CORRETIVAS

16. Deslocar-se até o estabelecimento de ensino e realizar contato com a direção;


17. Tomar ciência da ocorrência com as partes envolvidas, identificando o(s) autor(es),
testemunhas e vítima(s) - quando houver;
18. Decidir se o fato será tratado como delito, mediação de conflitos ou ato de
indisciplina;
19. Encaminhar o aluno ao estabelecimento de ensino, caso o ato infracional tenha sido
cometido em via pública, desde que o aluno esteja uniformizado e/ou no entorno da escola;
20. Informar os pais ou responsáveis sobre a ocorrência;
21. Solicitar que a direção da escola acione os pais ou responsáveis do(s) ator(es) e da(s)
vítima(s);
22. Verificar com os pais ou responsáveis da vítima, se estes desejam representar contra
o autor, nas infrações que necessitam de representação;
POSSIBILIDADES DE ERROS

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Constituição Federal
• Decreto nº 3.689/41 - Código de Processo Penal
• Lei n° 8.069/90 - Estatuto da Criança e Adolescente
• Lei nº 10.406/02 - Código Civil
• Diretriz 004/2000 – PM/3-EM - Diretriz Geral de Planejamento e Emprego
• Decreto-Lei nº 2.848/1940 – Código Penal
• Lei 9.099/95 - Juizados Especiais Cíveis e Criminais
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 127
NOME DO PROCESSO: ROUBO COM REFÉM
PROCEDIMENTO: GESTÃO EM EVENTOS CRÍTICOS
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: PRIMEIRO INTERVENTOR DA OCORRÊNCIA.

ATIVIDADES CRÍTICAS

ATIVIDADES CRÍTICAS ESTÃO NAS FASES DO GERENCIAMENTO DE CRISES

BASSET (apud MONTEIRO, 1994, p.22), da Academia Nacional do FBI, visualiza o


fenômeno da crise em quatro fases cronologicamente distintas, as quais ele denomina de fases
de confrontação.
Essas fases são as seguintes:
I Pré-confrontação
II Resposta imediata
III Plano específico
IV Resolução
Recentemente, alguns estudiosos do gerenciamento de crises estão entendendo que as ações
tomadas, após o término de um evento crítico, que funcionam como feedback para
substanciar o reinício do ciclo, denominam-se:
V Pós-confrontação
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Deve implementar as medidas de resposta imediata;


2. Deve tomar cuidado com os 45 minutos iniciais de ocorrência, que são os mais
críticos e perigosos;
3. Deve seguir a doutrina e lembrar que tudo que for feito nos primeiros momentos será
decisivo para o desfecho da ocorrência, positiva ou negativamente;
4. Solicitar o apoio das equipes especializadas;
5. Deve deixar as vaidades de lado, buscando trabalhar em equipe, lembrando que o
resultado positivo ou benéfico não advém de seu heroísmo, mas de um conjunto realizado
pela instituição, com a utilização racional e inteligente dos meios de que dispõe;
6. Não se retirar do local quando da chegada das equipes especializadas, pois acabou de
se tornar peça importante no processo;
7. Ser paciente. Não tentar resolver - como às vezes querem pessoas despreparadas-, a
situação imediatamente. Muitas vezes observa-se a ação precipitada de equipes que chegam
ao local e, imediatamente, querem resolver a situação na “brabeza”, como se a Polícia tivesse
a obrigação de resolver imediatamente a crise. Aja com técnica e conhecimento;
8. Lembrar que as equipes especializadas existem para servir de suporte técnico, para
apoiar e contribuir para a resolução da crise, e não para simplesmente assumirem as
ocorrências de alta complexidade, como se o trabalho das unidades de área fossem inúteis e
descartáveis. Pelo contrário, o trabalho das unidades de área é fundamental e, complementado
pelos meios e treinamentos específicos das unidades especializadas, formam um poderoso
instrumento para a resolução do problema;
9. Não deixar testemunhas se retirarem do local;
10. Manter a calma. O processo de gerenciamento de crises passa pelo convencimento do
causador da crise de que o melhor caminho para todos os envolvidos é a sua rendição, com
preservação da vida de todos os presentes.

RESULTADOS ESPERADOS

23. Dois dos resultados patenteados na doutrina para casos que envolvam gerenciamento
de crise, além dos que lhes são implicitos, é: preservar vida e aplicar a lei. Ademias:
24. Aperfeiçoar a técnica do policial militar no atendimento da ocorrência em epígrafe;
25. Diminuir a probabilidade de resultados não satisfatórios para população local,
tamanha relevância desse tipo situacional na região aplicada;
26. Garantir maior segurança à vida e a integridade física do agente público e de terceiros;
27. Otimizar tempo e recursos empregados, naqueles casos em que requer a boa
desenvoltura de mediação/negociação policial. Ou seja, quando não requer a utilização do uso
da força;

AÇÕES CORRETIVAS

1. Evitar demonstração de força;


2. Nunca ameaçar o(s) Tomador(es) de refém(ns);
3. Evitar manter os primeiros contatos sem concessões ou promessas frente a frente;
4. Evitar a palavra REFÉM;
5. Evitar intermediários nos primeiros contatos sem concessões;
6. Não perguntar ao Tomador de reféns o que ele quer, e/ou quanto tempo tem para
satisfazer as exigências;
7. Jamais diga “NÃO” de forma categórica, embora não cumpra o pedido do causador
do evento crítico (lembre-se que o objetivo dos momentos iniciais é ganhar tempo);
8. Não blefe, não prometa nada que não possa cumprir;
9. Não envolver-se emocionalmente;
10. Mantenha-se equilibrado, transmita serenidade ao causador do
evento crítico;
11. Nunca trocar reféns (jamais o policial deve oferecer-se para ficar no lugar do refém);
12. Não permita que a situação estática se torne móvel;
POSSIBILIDADES DE ERROS
Haja vista a possibilidade de erros poder ser algo vago, pois existem inúmeras formas disso
acontecer. A avaliação para evitabilidade deles requer observação do trinômio:

1 - NECESSIDADE
O critério de necessidade indica que toda e qualquer ação somente deve ser implementada
quando for indispensável. Se não houver necessidade de se tomar determinadas decisões, não
se justifica a sua adoção.
A ação que pretendemos fazer é estritamente necessária?
2 - VALIDADE DO RISCO
O critério da validade do risco estabelece que toda e qualquer ação, tem que levar em conta,
se os riscos dela advindos são compensados pelos resultados. A pergunta que deve ser feita é:
Vale à pena correr esse risco?
Este critério é muito difícil de ser avaliado, pois envolve fatores de ordem subjetiva (já que o
que é arriscado para um não é para outro) e de ordem objetiva (o que foi proveitoso em uma
crise poderá não sê-lo em outra).
3 - ACEITABILIDADE
O terceiro critério, aceitabilidade, implica em que toda decisão deve ter respaldo legal, moral
e ético.
A aceitabilidade legal significa que toda decisão deve ser tomada com base nos princípios
ditados pelas leis. Uma crise, por mais séria que seja não dá à organização policial a
prerrogativa de violar leis.
A aceitabilidade moral implica que toda decisão para ser tomada deve levar em consideração
aspectos de moralidade e bons costumes.
A aceitabilidade ética está consubstanciada no princípio de que o responsável pelo
gerenciamento da crise, ao tomar uma decisão, deve fazê-lo lembrando que o resultado da
mesma não pode exigir de seus comandados a prática de ações que causem constrangimentos
“internas corporis”.
Nesse sentido é clássico o exemplo do policial que se oferece como voluntário para ser
trocado por algum refém. Essa troca, se autorizada, acarreta questionamentos éticos de
natureza bastante complicada, que podem provocar sérios transtornos no gerenciamento da
crise.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988;


• Lei Estadual 5.733, de 21 de outubro de 2005;
• Decreto Lei Estadual Nº 25.115, de 06 de março de 2008.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 128
NOME DO PROCESSO: Chegada ao local da ocorrência em viatura
PROCEDIMENTO: Chegada em local de Ocorrência
ESTABELECIDO EM: REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Após chegada ao local fazer o posicionamento adequado da viatura;


2. Analisar o cenário a fim de verificar se há riscos à guarnição policial;
3. Realizar os primeiros contatos com os indicados na ocorrência;
4. Verificação da necessidade de reforço policial;
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Aproximar-se de forma segura, observando e analisando a cinemática do local e seus


componentes;
2. Posicionar em local seguro e visível a viatura com o equipamento luminoso acionado;
3. Confirmar a veracidade dos fatos repassados, constatando-os através de indícios
existentes no local;
4. Observar pessoa (s) com as características e atitude(s) apontada(s) pelo CIOSP ou
solicitante;
5. Verificada a necessidade solicitar reforço;
RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a viatura patrulhe em condições ideais de segurança, até que a(s) pessoa(s) em
atitudes suspeita(s) seja(m) identificado(s) e abordada(s), se for o caso;
2. Que a equipe policial tenha conhecimento do número de envolvidos, verificando se
estão armados ou não;
3. Que os dados colhidos na ocorrência possam auxiliar para o melhoramento da conduta
policial;

AÇÕES CORRETIVAS

1. Havendo risco a integridade da primeira guarnição quando da aproximação final do


local da ocorrência, o sinal sonoro e as luzes intermitentes poderão ser desligados;
2. Caso haja risco a integridade da primeira guarnição quando da aproximação do local
da ocorrência, os policiais militares deverão desembarcar a uma distância considerada segura;
3. Na hipótese de possível confronto armado a guarnição policial deverá proceder com
procedimentos de uso progressivo da força;
4. Não havendo constatação do fato informar ao CIOSP;
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Aproximar-se do local desconsiderando o possível grau de periculosidade da


ocorrência e agindo com desatenção, apatia e sem técnica;
2. Considerar somente as informações do CIOSP ou do(s) solicitante(s)desconsiderando
possíveis variações;
3. Permitir que as pessoas supostamente armadas, envolvidas na ocorrência,
permaneçam nessa condição sem serem abordadas;
4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas, mesmo que as pessoas em
atitudes suspeitas não estejam no local;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 129
NOME DO PROCESSO: Preservação do local de crime
PROCEDIMENTO: Avaliação, isolamento e preservação do local de crime
ESTABELECIDO EM: REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Análise do local;
2. Oferecer socorro aos feridos;
3. Prisão dos criminosos;
4. Averiguação da cena do crime;
5. Isolamento do local;
6. Preservação do local;
7. Registro das pessoas que realizaram o levantamento do local de crime e daqueles que
ficaram responsáveis pelas coisas, objetos do crime (cadáver, armas, instrumentos, veículos,
etc...)

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Contatar o solicitante ou testemunha, se for o caso;


2. Providenciar socorro aos feridos;
3. Realizar a prisão dos criminosos, se possível;
4. Aproximar-se do local de crime observando-o e avaliando-o, dimensionando as
proporções do campo pericial a ser resguardado;
5. Utilizar luvas descartáveis;
6. Isolar o local do crime, utilizando os meios necessários;
7. Preservar o local do crime;
8. Repassar os dados dos suspeitos via CIOSP;
9. Comunicar o fato ao CIOSP e ao superior imediato para as providências legais;
10. Aguardar no local a chegada da Polícia Judiciária, Polícia Científica e Instituto
Médico Legal;

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o policial militar isole corretamente o local de crime para perícia técnica,
utilizando, quando possível fita de isolamento;
2. Que o Policial Militar providencie socorro ao(s) ferido(s);
3. Que o criminoso seja preso, se possível;
4. Que o policial militar avalie o(s) material(is) mais adequado(s) para o isolamento do
local, de forma a não prejudicar o campo pericial;
5. Que o local preservado permaneça incólume até a chegada e liberação pela autoridade
competente;

AÇÕES CORRETIVAS
1. Solicitar apoio caso haja impossibilidade de acessar o local a ser preservado;
2. Retirar do campo pericial pessoas estranhas a atividade de preservação;
3. Caso haja parentes, amigos ou conhecidos, no local, respeitar seus sentimentos, porém
não permitir que prejudiquem o campo pericial;

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Delimitar irregularmente o local de crime por falha na observação;


2. Alterar a cena do crime;
3. Deixar resíduos pessoais da guarnição policial no local;
4. Deixar que os órgãos de comunicação entrem no local isolado;
5. Cobrir o cadáver, salvo quando haja extrema necessidade;
6. Não comunicar ao perito tudo o que foi observado e providenciado até sua chegada;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Art. 29, VII, do Código de Trânsito Brasileiro- CTB;


• Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN;
• Art. 166 do Código Penal – CP;
• Arts.158-B (cadeia de custódia) e 169 do Código de Processo Penal Brasileiro – CPP;
• Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal – STF;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 130
NOME DO PROCESSO: OPERAÇÕES EM GRANDES EVENTOS
PROCEDIMENTO: OPERAÇÕES EM GRANDES EVENTOS
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DA GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1.Inspeção prévia das instalações e entorno do local do evento; 2.Controle de acesso de


materiais e substâncias proibidas; 3.Controle de acesso e lotação dos setores do local do
evento; 4.Comunicações entre equipes de trabalho durante o evento; 5.Distribuição do
efetivo; 6.Abertura e fechamento de portões; 7.Policiamento do perímetro externo e entorno
do local do evento; 8. Policiamento do perímetro interno e de setores do local do evento;
9.Gerenciamento e integração dos postos de comando; 10.Prisão e apreensão de infratores;
11.Ocorrências com menores de idade; 12.Ocorrências com deficientes físicos e idosos;
13.Ocorrências com cambistas; 14.Combate a incêndios; 15.Saída de torcidas; 16.Prevenção
de confronto entre torcidas; 17.Ocorrências especiais; 18.Escolta de torcidas organizadas;
19.Remoção e transporte de acidentados. 20.Descumprimento do prescrito no Estatuto do
Torcedor.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Inspecionar previamente as instalações e o entorno do local antes do início de qualquer


campeonato ou do calendário de eventos: a. A inspeção deve ser realizada, a 60 (sessenta)
dias do início do campeonato, com a participação de representantes do Choque, Batalhão da
área, Delegacia da Área, CREA e Vigilância Sanitária; b. Para tal devem ser tomadas as
seguintes providências: • Identificação de situações de risco; • Solicitação de detalhes do
evento aos seus organizadores; • Repasse das exigências aos organizadores do evento; 3 •
Solicitação do atestado de regularidade do BMSE válido para o período; • Solicitação dos
planos de contingência do local do evento para que sejam avaliados.

2. Re-inspecionar as instalações e o entorno do local do evento, a fim de se verificar as


exigências observadas na 1ª inspeção: a. A inspeção deve ser realizada, a 30 (trinta) dias do
início do campeonato, com a participação de representantes dos mesmos órgãos envolvidos
na 1ª inspeção; No caso de eventos artístico-culturais, tal inspeção será realizada com
08(oito) dias de antecedência; b. Para tal devem ser tomadas as seguintes providências: •
Notificação ao Ministério Público Estadual da situação de funcionamento do local do evento.

3. Inspecionar as instalações e o entorno do local do evento antes de qualquer evento: a. A


inspeção deve ser realizada, entre 02 (dois) e 03(três) dias do evento, com a participação de
representantes do Batalhão da área, Delegacia da Área, CREA e Vigilância Sanitária; Nas
áreas Integradas de Segurança(AIS) onde não houver, ou não for possível a participação de
representantes dos órgãos citados, a inspeção será feita por policiais da área com capacidade
técnica para realizá-la; b. Para tal devem ser tomadas as seguintes providências: •
Identificação de situações de risco; • Solicitação, a organização, detalhes sobre o evento; •
Repasse das exigências aos organizadores do evento; • Solicitação dos planos de contingência
do local do evento para que sejam avaliados; • Notificação ao Ministério Público Estadual,
aos Comandantes Gerais das Corporações Militares e Ao Chefe de Policia Civil da situação
de funcionamento do local, enfatizando, de forma contundente, a viabilidade ou não da
realização de eventos.

4. Realizar briefing sobre a operação: a. O briefing deve ser realizado, entre 02 (dois) a
03(três) dias antes do evento, com a participação de representantes de todos órgaos
envolvidos.b. Durante o briefing devem ser abordados os seguintes tópicos: • Características
da área e do evento; • Cenários adversos; • Linhas de ação compatíveis com a dimensão do
evento.

5. Ação do efetivo precursor: a. As ações precursoras devem ser realizadas, entre 04 (quatro)
e 08(oito) horas antes do início do evento, com a participação do efetivo de prontidão de
serviço de área e especializadas; b. Para tal devem ser tomadas as seguintes providências: •
Inspecionar todas as dependências do local do evento; • Iniciar o policiamento nas bilheterias,
disciplinando as filas e evitando à ação de cambistas; • Coordenar a montagem do
balizamento nos acessos de pessoas ao local do evento; • Regular o acesso de pessoas ao
local do evento, antes da abertura dos portões, bem como a entrada de materiais e substâncias
proibidas; • Guarnecer os pontos vitais, antes da chegada do dispositivo principal; •
Estabelecer o perímetro de segurança do local de estacionamento e desembarque do
dispositivo principal.

6. Reunir e embarcar o efetivo principal: a. A reunião e o embarque do efetivo principal


devem ser realizados, entre 04 (quatro) a 06 (seis) horas antes do início do evento; b. Para tal
devem ser tomadas as seguintes providências: • Deslocar-se para o local do evento,
preferencialmente, em comboios.

7. Orientar e distribuir o efetivo empregado: a. A orientação e a distribuição do efetivo


principal devem ser realizadas, entre 04 (quatro) a 03 (três) horas antes do início do evento; b.
Para tal devem ser repassadas as seguintes orientações: • Ações que devem ser desenvolvidas
e as áreas de responsabilidade; • Canais de comunicação em situações de regularidade e de
emergência.

8. Ativar os postos de comando interno e externo: a. A ativação dos postos de comando (PC)
deve ser realizada, entre 04 (quatro) e 03 (três) horas antes do início do evento; b. O posto de
comando interno é responsável pelas ações no perímetro interno do local do evento; c. O
posto de comando externo é responsável pelas ações no perímetro externo e do entorno do
local do evento; d. Cabe ao PC: • O gerenciamento dos recursos empregados; • Realização de
contatos externos; • Coordenação das comunicações e ações.

9. Inspecionar a ativação do dispositivo: a. A inspeção do dispositivo lançado deve ser


realizada, entre 03 (três) a 02 (duas) horas antes do início do evento; b. Para tal devem ser
observados os seguintes itens: • Posicionamento e composição das equipes; • Verificação da
qualidade do sistema de comunicação; • Identificação e comunicação de anormalidades.

10. Reunir os responsáveis pelos órgãos operativos e outros envolvidos no evento: a. A


reunião entre os responsáveis pelos órgãos operativos deve ser realizada momentos antes do
início do evento; b. Para tal devem ser repassados os seguintes itens: • Posicionamento e
composição das equipes; • Verificação da qualidade do sistema de comunicação; •
Identificação e comunicação de anormalidades; • Linhas de ação para o evento.

11. Policiar o perímetro externo e o entorno do local do evento; a. O policiamento nas


imediações do local do evento deve monitorar o desembarque de passageiros e evitar
depredações, saques, furtos e assaltos;

12. Escoltar as torcidas organizadas, no caso de eventos esportivos: a. A escolta das torcidas
organizadas até o local do evento deve ser feita entre 03 (três) a 02 (duas) horas antes do
início do evento; b. Para tal, a OME responsável deverá dispor seu efetivo de forma a evitar
depredações, saques, assaltos e confronto entre as torcidas.

13. Abrir os portões de acesso ao público: a. A abertura dos portões do local do evento deve
ser autorizada pelo comandante do policiamento após a reunião entre os responsáveis dos
órgãos operativos e o recebimento dos relatórios de ativação dos responsáveis pelo
policiamento dos setores; b. Para tal devem ser observados os seguintes itens: • Revista
pessoal nos diversos perímetros de segurança, com busca por materiais e substâncias
proibidas;

14. Proteger o acesso das autoridades, equipes e arbitragem, através da disposição do efetivo
do BPChoque de forma a diminuir ou neutralizar riscos a segurança dos mesmos.

15. Policiar o perímetro interno do local do evento: a. O policiamento do local do evento deve
ser feita pelo BPChoque e pelo CIPCães; b. Para tal devem ser formadas tantas divisões
quantas forem necessárias entre as torcidas e observados os seguintes itens: • Chegada do
público; • Movimentação do público no interior do local; • Confronto entre torcidas; • Saída
do público.

16. Distribuir o lanche para o efetivo empregado de forma escalonada, a fim de que se
mantenha ativado o mínimo necessário de equipes;

17. Repassar ao posto de comando o 1° relatório de atendimentos;

18. Monitorar a ação do público presente, com prioridade nas torcidas organizadas;

19. Abrir os portões para saída do público, a qual deve ser autorizada pelo comandante do
policiamento;

20. Monitorar a saída do público e das torcidas organizadas: a. O monitoramento da saída do


público do local do evento deve ser realizado durante todo o evento; b. Para tal devem ser
observados os seguintes itens: • Ao término do evento, uma fração do efetivo lançado no
interior do local do evento deverá acompanhar a saída do público; • Os locais de maior
concentração e acúmulo de público devem ter uma atenção maior, antes e após;

21. Escoltar a saída do público e das torcidas organizadas: a. A escolta de saída das torcidas
organizadas até o local do evento deve ser feita após o término do evento, após autorização
do Comandante do policiamento; b. Para tal, o Comandante do policiamento deverá dispor
seu efetivo de forma a evitar depredações, saques, assaltos e confronto entre as torcidas.

22. Proteger a saída dos protagonistas, equipes e arbitragem;


23. Repassar ao posto de comando o 2° relatório de atendimentos do BMSE;

24. Desativar os postos internos, conforme determinação do Comandante do policiamento,


avaliadas as condições de segurança;

25. Reunir e embarcar o efetivo, após o término do evento;

26. Desativar o posto de comando interno e externo, após a desmobilização do efetivo;

27. Desativar as guarnições externas, 01 (uma) hora após o término do evento;

28. Desativar o posto de comando externo, após a desmobilização do efetivo externo;

29. Confeccionar os relatórios do evento e encaminhá-los ao escalão imediatamente superior


até 48 (quarenta e oito) horas, após o término do evento, para tal cada um dos órgãos
operativos deverá relatar a estrutura empregada, os aspectos positivos e negativos da
operação.

RESULTADOS ESPERADOS

1.Que o empenho do efetivo escalado, seja realizado de maneira racional e com eficiência,
visando garantir sensação de segurança ao público presente; e aos profissionais que trabalham
do evento;

2. O uso racional dos meios disponibilizados dos Órgãos Operativos do Estado;

3. Que a estrutura do local do evento esteja atualizada, através de vistoria de estrutura com
laudo expedido por órgão competente, de modo a garantir a segurança dos espectadores e dos
profissionais que trabalham no evento;

4. Que os Órgãos Operativos do Estado e as demais entidades envolvidas no evento


trabalhem em consonância e de maneira harmoniosa, visando empregar os meios de modo
racional e integrado com os demais órgãos;

5. Minimizar a ocorrência de circunstâncias extraordinárias que venham a comprometer o


sucesso na execução das atividades relacionadas ao evento.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso o local não seja adequado para a abordagem, evitar fazê-la até que seja possível
uma ação com segurança;
2. Caso seja constada inferioridade numérica, solicitar apoio;
3. Não realizar a abordagem caso não sejam verificados elementos objetivos que
demonstrem a fundada suspeita;
4. Caso haja resistência passiva, o policial encarregado da busca deve afastar-se e
reiniciar a verbalização;
5. Caso haja resistência ativa, o policial responsável pela segurança deve estar pronto
para agir rapidamente, observando o uso progressivo da força.
6. Caso haja suspeita de contaminação no contato com o abordado, o PM encarregado
pela busca pessoal deverá utilizar luvas descartáveis.
7. Caso haja parede ou similar próximo ao local da abordagem, o abordado deverá se
posicionar com pernas e braços abertos, encostado na parede, e o policial deverá colocar a
mão fraca na cintura do abordado.
8. Caso seja detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constado flagrante
de delito, imediatamente avaliar a necessidade da utilização de algemas, em caso de
resistência e de fundado receio de fuga ou de
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Informar ao Ministério Público do Estado (MPSE), até 48 horas após o término do evento,
o descumprimento por parte da entidade promotora deste, das orientações contidas nos
relatórios prévios que visam eliminar as falhas que comprometam a segurança do público e
dos profissionais envolvidos.

2. No caso da ausência de algum órgão que venha a comprometer a segurança do evento, o


Comandante do Policiamento deverá tomar providências no sentido de suprir a falta deste,
observando a não invasão de atribuições de competência exclusiva do respectivo órgão;

3. No caso da constatação da superlotação de um ou mais setores da praça de evento, o


Comandante do Policiamento deverá remanejar o efetivo de modo a fechar os portões
necessários para garantir a segurança, bem como lançar efetivo na área externa;

4. Nos demais caso de ocorrência que gerem tumultos deverá ser observado as instruções
expedidas pelo Batalhão de Polícia de Choque, Companhia Independente de Policiamento
com Cães e do Regimento de Policia Montada, e sendo evento em praças desportivas deverá
implementar, além das instruções mencionadas, o contido no Plano de Ações que é previsto
na Lei Nº 10.671, de 15 de maio de 2003 (Estatuto de Defesa do Torcedor).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. Constituição Federal do Brasil – Art. 5º dos Direitos e Garantias Fundamentais; Art. 6º -
Dos Direitos Sociais ; Art. 144 – Da Segurança Pública;

2. Lei Nº 13.748, DE 15 DE ABRIL DE 2009. Fica proibido a comercialização e o consumo


de bebidas alcoólicas, nos estádios de futebol e ginásios esportivos, durante a realização dos
eventos esportivos profissionais;

3. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/ 90: Dos Direitos Individuais - Art.
106 a 109; Das Garantias Processuais: Art. 110, 111 e 232;

4. Código Penal Brasileiro: Desobediência – Art. 330; Desacato – Art. 331; Resistência – Art.
329; Incitação ao Crime – Art. 286; Quadrilha ou Bando – Art, 288;

5. Código do Processo Penal Militar – Emprego de Força – Art. 234; Emprego de Algema –
§1º; Uso de Armas - § 2º;

6. Súmula Vinculante Nº 11 – STF, de 13/08/2008 – Uso de Algemas;

7. Lei das Contravenções Penais: Decreto-Lei Nº 3688, de 03/10/1941 – Perturbação do


Sossego alheio ou trabalho – Art. 42; Provocação de Tumulto –Conduta Inconveniente – Art.
40;
8. Código de Processo Penal Brasileiro: Da Prisão em Flagrante – Art. 301; Resistência a
prisão em flagrante – Art. 292; Uso da Força – Art. 284;

9. Estatuto do Torcedor Lei nº 10.671, de 15/05/03;

10. Lei Nº 12.299/10, de 27/07/2010 - Altera a Lei Nº 10.671 (Estatuto do Torcedor) – Que
dispõe sobre medidas de prevenção e repressão aos fenômenos de violência por ocasião de
competições esportivas;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 131
NOME DO PROCESSO: AÇÃO DO POLICIAL PARA PRESERVAR O LOCAL
DE CRIME
PROCEDIMENTO: AÇÃO DO POLICIAL PARA PRESERVAR O LOCAL DE
CRIME
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Isolar e preservar o local de crime.


2. Evitar que pessoas “estranhas” entrem ou permaneçam no local de crime.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Observar toda movimentação de pessoas e veículos ao se aproximar do local e antes de


descer da viatura;
2. Agir sempre acompanhado, de modo que um garanta a segurança do outro, solicitando
reforço policial caso seja necessário;
3. Informar ao Ciosp se o local da ocorrência é em ambiente externo, interno ou ambos, sua
posição geográfica, o endereço do local com ponto(s) de referência, para facilitar a
localização por outras equipes a interagir no local.
4. Estacionar a viatura em ponto estratégico, observando a proteção de seus ocupantes, a uma
distância razoável do foco central de atendimento;
5. Desembarcar da viatura utilizando as próprias portas como proteção inicial, além de
procurar visualizar toda e qualquer movimentação de pessoas e veículos;
6. Observar cuidadosamente a área do local do crime e o ambiente em volta;
7. Deslocar-se em linha reta até a vítima(s) adotando o menor trajeto possível com o intuito
de preservar os vestígios existentes no local(is) imediato (área onde ocorreu o fato) e mediato
(áreas adjacentes ou cercanias que tenham relação com o fato). Nesse processo não tocar nos
objetos ou materiais visualizados nos citados locais, procurando conservá-los na posição
original, exceto quando se fizer necessário salvar vida(s);
8. Proceder socorro a(s) vítima(s), se houver, tentando minimizar danos no local a se
investigar. Excepcionalmente, se tal profissional não foi submetido aos treinamentos, nem
tiver disponíveis os equipamentos adequados para as ações necessárias. Possibilitar o socorro
a(s) vítima(s);
9. Isolar a área do local(is) de crime utilizando fita de isolamento apropriada, cuidando
inclusive para que não se produza modificações no ambiente(s), material(is), vitima(s),etc.,
até por terceiros;
10. Impedir o acesso ou permanência de qualquer pessoa (curiosos, família, imprensa, etc.)
ou até mesmo de outros policiais que não façam parte da equipe designada para a ocorrência,
em especial o afastamento de crianças e adolescentes nos locais onde tenha(m) cadáver(es)
ou que tenham elementos que possam influenciar negativamente o seu desenvolvimento
físico, mental, moral, e social;
11. Aguardar a chegada da(s) equipe(s) de investigação com o local devidamente isolado e
preservado;
12. Permanecer com o policiamento até a conclusão dos trabalhos da polícia técnica e
remoção do(s) corpo(s), quando houver, e/ou após liberação do(s) local(is) por parte da
autoridade competente.
13. Acionar o BMSE quando a(s) vitima(s) estiverem em local de difícil acesso, para que se
possa providenciar a busca e/ou remoção da(s) vítima(s);
14. Excetuando o tipo de caso acima citado (item 13), com relação a(s) vitima(s). Sem
autorização da perícia, em nenhuma hipótese se deve: mexer em qualquer objeto que
componha a cena de crime, inclusive armas e instrumentos; tocar ou mover o cadáver, de sua
posição original; revirar os bolsos das vestes do cadáver; realizar a identificação do cadáver
(responsabilidade da polícia técnica); recolher pertences; tocar nos objetos que estão sob
guarda; fumar, beber ou comer, utilizar telefone, sanitário, torneiras, pias, ou qualquer objeto
existente no local da ocorrência policial, com cena de crime;
15. Em locais internos, manter portas, janelas, mobiliário, eletrodomésticos, utensílios, da
forma como encontrado (não abrir, fechar, ligar ou desligar), salvo quando for estritamente
necessário para conter risco(s) eventual(is) existente(s) ou proteger vestígio(s);
16. Transmitir as informações preliminares observadas no local para a perícia, as equipes de
investigação e de uma possível rendição, se houver; A Autoridade policial no local(is) de
crime deve:
17. Colher as informações preliminares com os profissionais de segurança pública que
inicialmente chegaram ao local de crime;
18. Manter o isolamento e a preservação do local até a chegada dos Peritos Criminais;
19. Solicitar, se for o caso, que se proceda ao exame de corpo delito e quaisquer outras
perícias;
20. Reforçar o policiamento para proteção e investigação, se necessário;
21. Acompanhar os procedimentos periciais até sua conclusão;
22. Verificar com sua equipe se há testemunhas que possam contribuir para a elucidação dos
fatos e determinação da autoria, anotando os respectivos dados e outras informações;
23. Apreender os objetos que tiverem relação com fato, de acordo com sua visão, os quais
não foram tidos como relevantes nos estudos e coletas procedidos pelos peritos, após
liberação do local(is); O Perito Criminal no local(is) de crime deve:
24. Avaliar o cenário do crime, para definir os procedimentos a serem efetuados;
25. Utilizar os materiais e equipamentos de proteção individual (EPI’S) que se fizerem
necessários para a investigação pericial;
26. Empregar os conhecimentos e recursos técnicos da criminalística necessários e
disponíveis na investigação;
27. Atentar para a confirmação da existência ou não de sinais vitais na vítima(s), se houver;
28. Anotar os dados referentes ao(s) fatos da ocorrência observados (inclusive com fotos e/ou
imagens) e possíveis alterações: por consequência de violação no(s) local(is); as
consequências de tais alterações; se há vestígios preservados e não preservados;
29. Coletar os vestígios, quando houver, e que se fizerem necessários, para possibilitar as
interligações da(s) dinâmica(s) do(s) fatos visando elucida-los;
30. Efetuar os procedimentos de local conforme POP’S referendados no respectivo Instituto,
dentre outros os do: levantamento fotográfico, topográfico, filmagem, croquis, etc., além da
identificação de materiais, da(s) coleta(s), acondicionamento(s) e armazenamento(s) das
amostras e de outros vestígios coletados, que se fizer necessário;
31. Colher informações do(s) profissional(is) de segurança pública que inicialmente
chegaram ao local de crime, bem como da Autoridade Policial objetivando certificar-se dos
fatos preliminares geradores da ocorrência;
32. Solicitar a autoridade policial que os prováveis vestígios, os quais não foram detectados
no local(is) de crime(s) pelo perito, e que inadvertidamente foram recolhidos sem autorização
desses peritos, seja encaminhado via ofício para o Instituto de Criminalística, justificando o
porquê da ação.
33. Encaminhar para os respectivos setores internos dos institutos, depois de protocolados na
“Central de Custódia”, todo(s) o(s) vestígio(s) do(s) crime(s) os quais se façam necessários
exame(s) complementar(es), inclusive os de laboratório;
34. Registrar no livro de ocorrência do Instituto o(s) motivo(s) pelos qual(is) a ocorrência
tenha sido suspensa (última forma ou QTA), visando respaldar sua decisão e evitar futuro
questionamento pela não realização da perícia; O Auxiliar de Perito deve:
35. Fotografar (ou filmar) o local de crime, os detalhes importantes, os vestígios
correlacionados, antes do manuseio, dentre outros, a fim de reproduzir fielmente o estado das
coisas quando recebidas pela equipe;
36. Auxiliar o Perito nas diversas tarefas a se proceder no(s) local(is) e que se fizerem
necessárias; O Perito Papiloscopista deve:
37. Levantar as impressões papilares e/ou fragmentos, efetuando a moldagem de coleta dos
vestígios papiloscópicos latentes, existente no local mediato e imediato, após o Perito
Criminal liberar o local para tais ações.
38. Coletar, registrar, identificá-lo correlacionando-o ao local encontrado, e encaminhá-los
para os exames complementares de identificação e/ou de laboratório;
39. Levantar e confrontar impressões papilares de suspeitos, fornecendo informações civis e
criminais, conforme requerimento da Autoridade;
40. Identificar necropapiloscópicamente a vítima, no local de crime, informando a Autoridade
Policial a confirmação da identificação da vítima caso haja possibilidades de confronto no
local. A equipe do carro fúnebre do IML deve:
41. Transladar o(s) cadáver(es), logo após a liberação do local(is), pelo(s) perito(s);
42. Acomodar o(s) cadáver(es), no veículo fúnebre adequadamente;
43. Remover para o IML o veículo com o(s) cadáver(es), a fim de possibilitar a(s)
necropsia(s) pelo Médico Legista.

RESULTADOS ESPERADOS

1.Que o empenho do efetivo escalado, seja realizado de maneira racional e com eficiência,
visando garantir sensação de segurança ao público presente; e aos profissionais que trabalham
do evento;

2. O uso racional dos meios disponibilizados dos Órgãos Operativos do Estado;

3. Que a estrutura do local do evento esteja atualizada, através de vistoria de estrutura com
laudo expedido por órgão competente, de modo a garantir a segurança dos espectadores e dos
profissionais que trabalham no evento;
4. Que os Órgãos Operativos do Estado e as demais entidades envolvidas no evento
trabalhem em consonância e de maneira harmoniosa, visando empregar os meios de modo
racional e integrado com os demais órgãos;

5. Minimizar a ocorrência de circunstâncias extraordinárias que venham a comprometer o


sucesso na execução das atividades relacionadas ao evento.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso o local não seja adequado para a abordagem, evitar fazê-la até que seja possível
uma ação com segurança;
2. Caso seja constada inferioridade numérica, solicitar apoio;
3. Não realizar a abordagem caso não sejam verificados elementos objetivos que
demonstrem a fundada suspeita;
4. Caso haja resistência passiva, o policial encarregado da busca deve afastar-se e
reiniciar a verbalização;
5. Caso haja resistência ativa, o policial responsável pela segurança deve estar pronto
para agir rapidamente, observando o uso progressivo da força.
6. Caso haja suspeita de contaminação no contato com o abordado, o PM encarregado
pela busca pessoal deverá utilizar luvas descartáveis.
7. Caso haja parede ou similar próximo ao local da abordagem, o abordado deverá se
posicionar com pernas e braços abertos, encostado na parede, e o policial deverá colocar a
mão fraca na cintura do abordado.
8. Caso seja detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constado flagrante
de delito, imediatamente avaliar a necessidade da utilização de algemas, em caso de
resistência e de fundado receio de fuga ou de
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Informar ao Ministério Público do Estado (MPSE), até 48 horas após o término do evento,
o descumprimento por parte da entidade promotora deste, das orientações contidas nos
relatórios prévios que visam eliminar as falhas que comprometam a segurança do público e
dos profissionais envolvidos.

2. No caso da ausência de algum órgão que venha a comprometer a segurança do evento, o


Comandante do Policiamento deverá tomar providências no sentido de suprir a falta deste,
observando a não invasão de atribuições de competência exclusiva do respectivo órgão;

3. No caso da constatação da superlotação de um ou mais setores da praça de evento, o


Comandante do Policiamento deverá remanejar o efetivo de modo a fechar os portões
necessários para garantir a segurança, bem como lançar efetivo na área externa;

4. Nos demais caso de ocorrência que gerem tumultos deverá ser observado as instruções
expedidas pelo Batalhão de Polícia de Choque, Companhia Independente de Policiamento
com Cães e do Regimento de Policia Montada, e sendo evento em praças desportivas deverá
implementar, além das instruções mencionadas, o contido no Plano de Ações que é previsto
na Lei Nº 10.671, de 15 de maio de 2003 (Estatuto de Defesa do Torcedor).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. Constituição Federal do Brasil – Art. 5º dos Direitos e Garantias Fundamentais; Art. 6º -
Dos Direitos Sociais ; Art. 144 – Da Segurança Pública;

2. Lei Nº 13.748, DE 15 DE ABRIL DE 2009. Fica proibido a comercialização e o consumo


de bebidas alcoólicas, nos estádios de futebol e ginásios esportivos, durante a realização dos
eventos esportivos profissionais;

3. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/ 90: Dos Direitos Individuais - Art.
106 a 109; Das Garantias Processuais: Art. 110, 111 e 232;

4. Código Penal Brasileiro: Desobediência – Art. 330; Desacato – Art. 331; Resistência – Art.
329; Incitação ao Crime – Art. 286; Quadrilha ou Bando – Art, 288;

5. Código do Processo Penal Militar – Emprego de Força – Art. 234; Emprego de Algema –
§1º; Uso de Armas - § 2º;

6. Súmula Vinculante Nº 11 – STF, de 13/08/2008 – Uso de Algemas;

7. Lei das Contravenções Penais: Decreto-Lei Nº 3688, de 03/10/1941 – Perturbação do


Sossego alheio ou trabalho – Art. 42; Provocação de Tumulto –Conduta Inconveniente – Art.
40;

8. Código de Processo Penal Brasileiro: Da Prisão em Flagrante – Art. 301; Resistência a


prisão em flagrante – Art. 292; Uso da Força – Art. 284;

9. Estatuto do Torcedor Lei nº 10.671, de 15/05/03;

10. Lei Nº 12.299/10, de 27/07/2010 - Altera a Lei Nº 10.671 (Estatuto do Torcedor) – Que
dispõe sobre medidas de prevenção e repressão aos fenômenos de violência por ocasião de
competições esportivas;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 132
NOME DO PROCESSO: Escolta de Presos: outras paradas
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência envolvendo transporte presos com
paradas diversas
ESTABELECIDO EM: 14/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

• Estar sempre atento para fugas ou tentativas de fugas durante os momentos de parada
até o final do percurso;
• As paradas diversas devem ser, ao máximo, evitadas durante o trajeto pois são
extremamente prejudiciais ao cumprimento da missão, sendo realizadas apenas em casos de
extrema necessidade.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES

15. Antes que o preso possa desembarcar da viatura, o policial militar deve vistoriar o
local de parada, de modo a verificar a segurança de todo o perímetro;
16. No caso de parada para uso de sanitário, vistoriar todo o banheiro, vaso sanitário,
janelas, possíveis acessos de fuga e fazer a buscar por armas ou instrumentos que possam
facilitar a fuga ou resistência do preso, bem como ferir a guarnição ou o próprio detento;
17. Fazer uma busca mais minuciosa em locais que possam abrigar esses tipos de
instrumentos como lixeiras, ralos e caixas de descargas;
18. Quando o local estiver completamente vistoriado, autorizar a entrada do preso,
mantendo a porta principal sempre aberta;
19. Acompanhar o detento visualmente durante todo o tempo que permanecer no
sanitário;
20. No caso de parada para refeições, estas devem ocorrer, preferencialmente, em
estabelecimentos prisionais que existem nos itinerários das escoltas;
21. Em caso de não haver estabelecimento prisional para efetuar a parada, o policial
militar autorizará que o preso se alimente dentro da viatura, devendo permanecer algemado
para frente;
22. Acompanhar visualmente o detento durante todo o momento que estiver fazendo a sua
alimentação;
RESULTADOS ESPERADOS

32. Que os policiais militares responsáveis pela escolta estejam a todo momento
preocupados com a salvaguarda da integridade física tanto dos membros da guarnição, do
próprio preso e de terceiros que possam se envolver em eventuais ocorrências em razão de
fuga ou tentativa de fuga do conduzido;
33. Que haja o uso de força estritamente necessário para o caso de tentativa de fugas ou
fugas;
34. Que todos os atos praticados pelo integrantes da guarnição estejam amparados pela lei
e princípios éticos.
35. Atentar sempre para embarque ou desembarque do detento, pois reações inesperadas
podem acontecer, em especial, no trancamento e abertura de portas da viatura;
36. Observar as demais normais contidas no POP nº 62 da Polícia Militar de Sergipe
atinentes a escolta de presos.
AÇÕES CORRETIVAS

13. O policial militar que estiver fazendo a escolta deve possuir, ao menos, dois
instrumentos de menor potencial ofensivo em caso de eventual ocorrência durante as paradas;
14. Observar os ditames da Súmula Vinculante 11 do STF no que se refere ao uso de
algemas;
15. Observar as normas de segurança veicular quando o detento voltar à viatura para dar
continuidade ao percurso;
16. Fazer busca pessoal tanto no desembarque quando no embarque da viatura, após uso
do sanitário;
17. Fazer uso da força em caso de tentativa de fuga ou fuga, ou disparo de arma de fogo
em caso de agressão letal do detento contra os membros da guarnição ou terceiros
eventualmente envolvidos.
POSSIBILIDADES DE ERROS

16. Não proceder com a correta algemação quando algemar as mãos para frente, no caso
de realização de refeição dentro da viatura;
17. Não manter a integridade física do preso ou terceiros;
18. Não proceder com a minuciosa busca pessoal nos momentos de embarque e
desembarque da viatura;
19. Não considerar possíveis tentativas de fugas ou de resgate do preso escoltado;
20. Não identificar possíveis locais de esconderijo de objetos que possam contribuir para
a fuga ou para lesionar o escoltado, membros da guarnição ou terceiros;
21. Não manter o contato visual com o preso que está se alimentando ou fazendo uso do
sanitário durante o momento de parada diversa do destinado final.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Súmula Vinculante nº 11;


Art. 38 do Código Penal – CP;
Art. 5º, inc. III, XLIX, da Constituição Federal/1988 – CF;
Lei nº 13.869/2019 – Lei de Abuso de Autoridade;
Art. 249 do Código de Processo Penal – CPP;
Lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 133
NOME DO PROCESSO: Ocorrências que necessitam do apoio do Canil
PROCEDIMENTO: Acionamento do policiamento canino
ESTABELECIDO EM: 14/01/2023 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Análise da necessidade do emprego de policiamento canino;


2. Coleta e envio de dados sobre a ocorrência;
3. Preservação do local do fato.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade de emprego do policiamento canino (revista em estabelecimentos
prisionais, rastreamento de pessoas, armas, drogas e explosivos, busca e salvamento);
2. Solicitar do CIOSP o acionamento da CipCães, repassando informações pertinentes à
ocorrência, bem como o contato direto com o responsável pela tropa especializada;
3. Isolar o local do fato, para que o ambiente não se contamine, e aguardar a confirmação de
emprego do policiamento canino (o policial militar que primeiro chegou no local da
ocorrência não deve alterar o local para fazer buscas pois alterará o odor do ambiente);
4. Transmitir o máximo de informações coletadas sobre o fato ao responsável pela CipCães.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o policiamento canino seja acionado em tempo hábil;


2. Que a preservação do local contribua para a eficiência da CipCães;
3. Que as orientações do condutor do cão sejam prontamente obedecidas;
4. Que durante o emprego do cão se mantenha o isolamento do local.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso seja solicitado o acionamento da CipCães mas não seja possível empregá-los, deverá
o policial militar informar ao seu superior e agir com os meios que estiverem disponíveis;
2. Ficar atento para novas informações que possam surgir antes da chegada da CipCães para
que possa repassá-las ao comandante desta última.
POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Fazer o chamado desnecessariamente;


2. Aproximar-se dos cães durante seu emprego, sem a devida autorização;
3. Permitir que outras pessoas aproximem-se dos cães, sem a devida autorização.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN


Art.169 do Código de Processo Penal – CPP Lei 5.970/73

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 134
NOME DO PROCESSO: Abalroamento/ Choque/ Capotamento/ Tombamento/
Acidente com vítima
PROCEDIMENTO: Atendimento à ocorrência de acidente de trânsito com vítima
fatal
ESTABELECIDO EM: 19/12/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: Cmt da GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1- Sinalização do acidente;
2- acionar imediatamente a criminalista;
3- Lavratura do registro de ocorrência policial (ROP) / Boletim de ocorrência de acidente
de trânsito (BOAT).
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1- Receber, detalhadamente, a ocorrência do CIOSP;
2- Proceder à sinalização do local do acidente;
3- Verificar o Estado das vítimas e demandar ao CIOSP para acionamento do Corpo de
Bombeiros Militar, SAMU, Perícia Técnica e IML, quando necessário;
4- A guarnição deve posicionar-se estrategicamente de forma segura, orientando o
trânsito local, de modo que o fluxo ocorra da melhor forma possível. Além disso, deve buscar
informações acerca do fato para subsidiar as autoridades que, porventura, assumam a
ocorrência;
5- Após a chegada da Unidade Policial de Trânsito responsável, a equipe policial que
primeiro chegou ao local do sinistro deve repassar as informações colhidas e, existindo
necessidade, prestará o apoio devido. Não havendo a demanda operacional, a guarnição local
retornará ao policiamento ostensivo, ficando a ocorrência sob a responsabilidade do BPRV
ou da CPTRAN para a confecção dos procedimentos de praxe;
6- Após assumir a ocorrência, a equipe especializada deve isolar e sinalizar o local até a
chegada do SAMU, que emitirá laudo técnico constatando do óbito;
7- Após o laudo médico dando conta do óbito da vítima envolvida no acidante, a
guarnição começa a fazer o levantamento técnico de modo a confeccionar o BOAT.
8- Caso hajam outros veículos envolvidos no sinistro, a guarnição deve imediatamente
providenciar a realização do exame de alcoolemia e a consulta dos veículos e pessoas
envolvidas;
9- Observando-se que quaisquer dos veículos estejam irregulares:
9.1- Se for licenciamento vencido, deve informar ao proprietário o a quem se julge
responsável pelo veículo que ele poderá sanar a irregularidade fazendo o pagamento no local
do sinistro;
9.2- Sendo impossível de sanar a irregularidade no local, deve o comandante da guarnição
acionar o serviço de guincho para fazer o recolhimento do(s) veículo(s);
10- Se durante as diligências, a equipe policial identificar o cometimento de crime com
pena privativa de liberdade superior a dois anos, deverá conduzir o flagranteado à delegacia
de polícia mais próxima do local onde ocorreu a captura. Caso se trate de crime com pena
privativa de liberdade igual ou inferior a dois anos (menor potencial ofensivo) ou
contravenção penal, os policiais militares deverão lavrar o registro de ocorrência
policial/termo circunstanciado de ocorrência (ROP/TCO). Em qualquer situação, os direitos
do capturado, contidos no art. 5º, da Constituição Federal de 1988, devem ser respeitados;
11- Ao final de quaisquer dessas ocorrências, a guarnição deve proceder à confecção do
relatório de ocorrência policial (ROP)/ boletim de ocorrência de acidente de trânsito (BOAT);
12- Caso exista a necessidade de algemar algum indivíduo, a equipe policial deve
orientar-se pela Súmula vinculante nº11 e o Decreto 8858 de 26 de setembro de 2016.
RESULTADOS ESPERADOS
1- Que sejam evitados novos acidentes;
2- Que sejam adotadas as medidas administrativas ou penais, conforme o caso;
3- Que seja reestabelecida a fluidez do trânsito o mais breve possível.
4- Agilidade no acionamento dos órgãos de socorro;
AÇÕES CORRETIVAS
1- Caso o evento ocasione vítima ou envolva veículos oficiais, acionar a Polícia judiciária, a
Polícia Técnica e preservar o local;
2- Caso os veículos estejam na via pública ou rodovias prejudicando o tráfego e colocando
em risco a segurança de terceiros, a autoridade pública poderá autorizar a sua retirada.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não adotar as providência no local propostas, quais sejam, não sinalizar e isolar o
local do sinistro;
2. Deixar de preencher os documentos necessários ao atendimento da solicitação, tais
como; boletim de ocorrência policial(BOAT), ROP, e autos de infração, se assim exigir;
3. Permitir que pessoas alheias ao atendimento da ocorrência atrapalhem o trabalho dos
profissionais envolvidos no evento.

ESCLARECIMENTOS
1. Abalroamento: ocorre quando um veículo em movimento é apanhado lateralmente ou
transversalmente também em movimento;
2. Choque: é o impacto de um veículo contra uma estrutura ou obstáculo (poste, árvore,
cerca, muro etc), inclusive outro veículo parado ou estacionado;
3. Capotamento: ocorre quando um veículo, em movimento, gira em qualquer sentido,
ficando com as rodas para cima, mesmo que momentaneamente.
4. Tombamento: ocorre quando um veículo, em movimento, fica lateralmente
posicionado, mesmo que momentaneamente;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
1. Constituição Federal;
2. Código de Trânsito Brasileiro;
3. Código de Processo Penal;
4. Código Penal Brasileiro.
8 9

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 135
NOME DO PROCESSO: Patrulhamento Motociclístico
PROCEDIMENTO: Abordagem a automóvel com 02 (duas) motocicletas
ESTABELECIDO EM: 15/01/2023 13 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CAD 235 CASTOR

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Chegada na abordagem;
2. Desembarque dos ocupantes do veículo abordado.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1.Composição da guarnição:
1.1 Primeiro homem: comandante da guarnição (responsável pela escrituração);
1.2 Segundo homem: piloto do garupa (responsável pelas anotações relativas a dados de
abordagem);
1.3 Terceiro homem: garupa (a arma ficará fora do coldre, em contato com a parte lateral da
coxa, obedecendo as regras do dedo fora do gatilho e controle de cano).;
2. Visualizar o veículo em situação suspeita (Ação corretiva nº 1);
3. Aproximar a motocicleta do primeiro homem (comandante), alinhando o retrovisor
esquerdo desta, com o retrovisor direito do veículo a ser abordado;
4. Aproximar a motocicleta do segundo homem (piloto do garupa) alinhando o retrovisor
direito desta, com o retrovisor esquerdo do veículo a ser abordado;
5. Sinalizar, o segundo homem, com um toque na sirene, luz intermitente vermelha e uma
troca de luz alta e baixa;
6. Posicionar a guarnição aproximadamente a 5m (cinco metros) do veículo abordado;
7. Desligar as motocicletas engrenadas, através do botão de interrupção do funcionamento do
motor;
8. Desmontar, com o armamento na posição sul, o primeiro (comandante) e terceiro homem
(garupa) após a imobilização do veículo, e em seguida, o segundo homem (Ação corretiva nº
2);
9. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo. Desçam com as mãos para cima”;
10. Determinar aos abordados: “Venham para trás do veículo e coloque(m) as mãos sobre a
parte traseira. Abram as pernas e olhem para frente” (Ações corretivas nº 3 e 4);
11. Proceder ao fatiamento, a fim de verificar a existência de mais pessoas no interior do
veículo, perguntando antes: “Existe mais alguém no veículo?” (Ações corretivas nº 5 e 6);
12. Posicionar em “V”, a guarnição, para o início da busca pessoal;
13. Proceder à busca pessoal, o segundo homem;
14. Coldrear o armamento, toda a guarnição, após a busca pessoal;
15. Posicionar os abordados na calçada, ao lado direito de seu veículo;
16. Posicionar os abordados à esquerda do primeiro homem e à direita do terceiro homem;
17. Retirar o capacete, o segundo homem, acomodar no retrovisor direito de sua motocicleta
e colocar sua cobertura;
18. Recolher, o segundo homem, os capacetes do garupa e do comandante, sequencialmente;
19. Colocar, imediatamente, o comandante e o garupa, suas coberturas;
20. Acomodar, o segundo homem, os capacetes do comandante e do garupa nos retrovisores
de suas motocicletas;
21. Solicitar a documentação pessoal e do veículo;
22. Recolher a documentação, o segundo homem, que a repassará ao primeiro homem para
questionamentos e verificações iniciais;
23. Permanecer, o segundo homem, à direita do comandante, na função de segurança;
24. Quando à situação do veículo abordado, há duas situações a serem verificadas:
24.1 - Se o veículo estiver em situação regular, deve o segundo homem devolver a
documentação ao primeiro homem, que procederá à devolução ao seu respectivo proprietário
e Liberar o abordado com cordialidade e aguardá-lo sair, se for o caso.
24.2 - Se o veículo estiver em situação irregular , cuja irregularidade se der por
licenciamento vencido, haverá duas opções a serem observadas( nos dois casos a serem
analisados abaixo, haverá a necessidade de preenchimento do auto de infração por
licenciamento vencido):
24.2.1 - A irregularidade poderá ser sanada no local, mediante o pagamento do
licenciamento, bastando que o abordado acesse ao site do Detran/se e lá emita o boleto de
pagamento. Após a confirmação da referida quitação do licenciamento, o veículo é entregue
a este, mediante termo de entrega de veículo;
24.2.2 - Se não houver condições para a quitação do veículo, preenche-se a guia de
recolhimento e aciona guincho conveniado com a Polícia Militar de Sergipe.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as pessoas em atitudes suspeitas sejam identificadas;


2. Que o local da abordagem seja seguro para a guarnição, transeuntes e abordados;
3. Que a guarnição esteja preparada para uma possível reação externa ou dos abordados;
4. Que cada policial se exponha o mínimo possível;
5. Que os policiais sejam respeitosos durante todo o procedimento
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja superioridade numérica no veículo a ser abordado, solicitar apoio (Sequência de
ação nº 2);
2. Caso haja fluxo intenso de veículos na faixa da esquerda, o terceiro homem deve se
posicionar entre as motocicletas, à esquerda do segundo homem (Sequência de ação nº 8);
3. Caso o veículo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida, a
um dos ocupantes deve ser determinado: “Levante o encosto do banco, deixe a porta aberta e
vá para a traseira do veículo” (Sequência de ação nº 10);
4. Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida,
determinar: “Motorista, feche sua porta” e a um dos ocupantes: “Deixe sua porta aberta, abra
a porta traseira e vá para a traseira do veículo” (Sequência de ação nº 10);
5. Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento, o PM deverá recorrer às
técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e olhada rápida
(Sequência de ação nº 11);
6. Caso seja constatada a presença de outras pessoas no interior do veículo, quando do
fatiamento ou averiguação, o comandante deverá determinar às pessoas: “Desçam com as
mãos na nuca. Entrelacem os dedos e posicionem ao lado dos demais” (Sequência de ação nº
11);
7. Caso, no transcorrer da abordagem, o abordado comporte-se de maneira não cooperativa
(resistência passiva ou ativa), adotar o uso diferenciado da força;
8. Caso o garupa não tenha a possibilidade de anotar os dados em deslocamento, a guarnição
deve parar as motocicletas, uma ao lado da outra, paralelas ao meio fio, desmontando o
garupa para assumir a função de segurança geral, sendo a anotação executada pelo segundo
homem;
9. Caso a abordagem seja a homossexual lésbica, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro na Carteira de Identidade em voz alta. Tratar a pessoa pelo nome por ela escolhido,
tomando nota do seu nome de registro e nome apresentado;
10. Caso o veículo abordado venha a evadir, iniciar acompanhamento e cerco.

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Designar policial militar canhoto para função de garupa;


2. Agir isoladamente;
3. Conversar, o terceiro homem, com os abordados;
4. Agir desordenadamente.
5. Se não verificar as normas atintes ao CTB sobre a destinação correta do veículo;;
(Sequência de ação nº 24)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

 Art. 244 do Código de Processo Penal – CPP


 Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal – CF
 Código de Trânsito Brasileiro – CTB
 Poder de polícia Art. 78 do Código Tributário Nacional – CTN 347
 Art. 329 do Código Penal – CP 76
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO –POP
Nº:136
NOME DO PROCESSO: Rixa
PROCEDIMENTO: Abordagem a pelo menos 03 pessoas causando confusão
generalizada
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO:
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Uso indevido da força.


2. Ouvida das testemunhas.
3. Identificação dos envolvidos

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Chegando ao local da ocorrência: observar os procedimentos padrão de segurança


pessoal (ambiente, quantitativo de pessoas envolvidas, objetos que possam estar sendo
portados etc...);
2. Se necessário: solicitar reforço ao CIOSP da Tropa de Choque, especializada em
Controle de Distúrbio Civis;
3. Utilizar prioritariamente os meios não letais disponíveis: bastão, tonfa, gás pimenta,
espingarda com munições menos que letal etc, valendo-se destes meios com razoabilidade e
de forma proporcional para que o uso diferenciado da força se coadune com a Portaria
Interministerial nº 4226/2010/MJ, caso estritamente necessário utilizar a arma de fogo em
situações de ameaça letal aos policiais ou terceiros;
4. Separar os contendores;
5. Realizar revista policial individualmente, conforme procedimentos padrão;
6. Havendo resistência à ordem policial durante a abordagem e sendo necessário o uso
da força, elaborar Auto de Resistência, arrolando-se duas testemunhas para o ato e proceder
com a prisão em flagrante delito dos envolvidos, encaminhando à delegacia de polícia
competente após o encerramento da ocorrência originária no local;
7. Ouvir os envolvidos separadamente, evitando-se o contato entre os contendores;
8. Ouvir as versões das testemunhas.
9. Identificar todos envolvidos, anotando os dados.
10. Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência fundamentando nos art. 137 do
Código Penal c/c o art. 69 da Lei 9.099/95, conforme Manual de Procedimentos da PMSE
11. Encerrar a ocorrência, repassando os dados para o CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida dos agressores seja protegida, sempre que possível, usando-se a força
estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física,os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais),

que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da ocorrência;
6. Que ao final, seja lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência e seu desfecho
informado ao CIOSP;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS

1. Havendo suspeita de que os envolvidos se encontram armados, adotar as providências


no sentido de desarmá-los observando sempre o uso progressivo da força (Portaria
Interministerialnº 4226/2010-MJ).

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não avaliar corretamente a ocorrência;


2. Deixar de identificar algum (uns) do(s) envolvido(s);
3. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
4. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante
seu atendimento;
5. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais ao invés de apaziguar os ânimos, agir inflexivelmente e com
truculência.
6. Ouvir coletivamente os envolvidos e/ou testemunhas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
• Súmula Vinculante nº 11;
• Artigo137 do Código Penal;
• Artigo 69 da Lei 9.099/95.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE PROCEDIMENTO


OPERACIONAL PADRÃO - POP
Nº: 137
NOME DO PROCESSO: Racismo (Lei 7.716/1989)
PROCEDIMENTO: Atendimento a ocorrência de discriminação ou preconceito por
motivosde raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, atos homofóbicos e
transfóbicos.
ESTABELECIDO EM: 27/05/2022 REVISÃO: 23/08/2023
RESPONSÁVEL: CMT DE GU

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Uso indevido da força.


2. Ouvida das testemunhas.
3. Identificação dos envolvidos

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Chegando ao local da ocorrência: observar os procedimentos padrão de segurança


pessoal (ambiente, quantitativo de pessoas envolvidas, objetos que possam estar sendo
portados etc...);
2. Se necessário, solicitar reforço policial;
3. Utilizar prioritariamente os meios menos letais disponíveis: bastão, tonfa, gás
pimenta, espingarda com munições de elastômero, etc, valendo-se destes meios com
razoabilidade e de forma proporcional para que o uso diferenciado da força se coadune coma
Portaria Interministerial nº 4226/2010/MJ. Caso seja estritamente necessário, utilizar a arma
de fogo em situações de ameaça letal aos policiais ou terceiros;
4. Separar os envolvidos;
5. Realizar revista policial individualmente, conforme procedimentos padrão;
6. Havendo resistência à ordem policial durante a abordagem e sendo necessário o uso
da força, elaborar Auto de Resistência, arrolando-se duas testemunhas para o ato e proceder
com a prisão em flagrante delito dos envolvidos, encaminhando-os à delegacia de polícia
competente após o encerramento da ocorrência originária no local;
7. Ouvir os envolvidos separadamente, evitando o contato entre os contendores;
8. Ouvir as versões das testemunhas.
9. Identificar todos os envolvidos, anotando os dados.
10. Encaminhar os envolvidos à Delegacia competente para ser adotado o procedimento
adequado.
11. Encerrar a ocorrência, repassando os dados para o CIOSP.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que as ações dos policiais sejam em todos os momentos pautadas pela lei, pelas
normas infraconstitucionais e fundamentados na ética, na probidade e na impessoalidade de
suas ações;
2. Que sejam protegidos a vida, a integridade física e moral dos policiais, das vítimas e
de terceiros;
3. Que a vida e a integridade dos infratores seja protegida, sempre que possível, usando-
se a força estritamente necessária para a contenção da sua ação agressora;
4. Que haja a priorização da preservação da vida e em seguida, sejam aplicados os
demais termos legais, trabalhando-se estritamente dentro de seus limites;
5. Considerando o item anterior, quando não for possível preservar a vida, a integridade
física, os direitos e ou o patrimônio das pessoas envolvidas (incluindo-se aqui os próprios
policiais),que o prejuízo causado seja o mínimo necessário e suficiente para a resolução da
ocorrência;
6. Que ao final, os envolvidos sejam encaminhados à Delegacia;
7. Que o Policial Militar consiga identificar com segurança, as hipóteses em que sua
atuação é legal, bem como, quais procedimentos resolutivos devem adotar para cada tipo de
ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Havendo suspeita de que os envolvidos se encontram armados, adotar as providências


no sentido de desarmá-los observando sempre o uso progressivo da força (Portaria
Interministerialnº 4226/2010-MJ).

POSSIBILIDADES DE ERROS

1. Não avaliar corretamente a ocorrência;


2. Deixar de identificar algum(uns) do(s) envolvido(s);
3. Agir sem imparcialidade (envolver-se na ocorrência);
4. Permitir que pessoas armadas, envolvidas na ocorrência, assim permaneçam durante
seu atendimento;
5. Permitir que outras pessoas interfiram no atendimento da ocorrência, dificultando o
trabalho dos policiais ao invés de apaziguar os ânimos, agir inflexivelmente e com
truculência.
6. Ouvir coletivamente os envolvidos e/ou testemunhas.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

• Lei 7.716/1989
• ADO 26/DF, MI4733 (INFORMATIVO 944 STF)
• Súmula Vinculante n° 11

POLÍCIA MILITAR DE SERGIPE

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

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