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Recentemente uma graduando em Ciências Contábeis, fazendo trabalho para a faculdade, pediu para
que dissertasse sobre a necessidade do plano de contas para as empresas. Num breve relato, expus
meu ponto de vista, abaixo descrito.
Imaginando uma casa, diria que o plano de contas é o alicerce que culminará nas demonstrações
contábeis, que seriam então, a cobertura dessa casa.
Sabemos que para fazer escrituração contábil de uma empresa, o ponto de partida é que se tenha o
plano de contas em mãos para codificar cada lançamento a ser escriturado, respeitar suas
particularidades, já que deverá ser flexível o suficiente para atender desde as empresas do Simples
Nacional até as tributadas pelo Lucro Real, ou seja, as primeiras contarão com um Plano de Contas
mais simples, já os regimes de tributação mais complexos contarão com Planos de Contas mais
complexos e abrangentes.
Também deverá ser considerado o ramo de atividade explorado, atentando-se para o sistema
contábil utilizado que deverá ser maleável a fim de permitir eventuais adaptações de interesse da
empresa (centro de custo, resultados gerenciais, etc).
Independentemente do porte da empresa, o plano de contas deverá respeitar a estrutura básica que
rege os princípios legais da contabilidade.
Com o advento da Lei 11.638/2007 (vigente desde 2008), tornou-se necessário a implementação de
uma nova visão sobre a nomenclatura das contas contábeis.
Mesmo que um plano de contas tenha 30 folhas, o que fará com que seja bem interpretado é saber o
que cada conta representa diante das codificações acima (1, 2, 3, 4. 5) numa contabilidade.
Dessa forma, o profissional contábil somente estará apto a interpretar demonstrações financeiras,
quando souber montar e interpretar tão importante ferramenta contábil, que é o PLANO DE CONTAS.