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Em 1913, aos 6 anos de idade, Frida contraiu poliomielite infantil, doença responsável por

deixar uma lesão em seu pé direito e encurtar uma de suas pernas.

Em 1925, aos 18, estava dentro de um ônibus que se chocou contra um trem. Fraturou a
espinha, a clavícula, a pélvis e várias costelas. Por causa dos ferimentos, passou por 35
cirurgias a ao longo da vida e precisou usar colete ortopédico até morrer.

Adotou como passatempo desenhar em seus próprios coletes ortopédicos – transformando-os


em verdadeiras obras de arte.

Em 1928, aos 21 anos, já andando com as próprias pernas e estudando arte, entrou para o
Partido Comunista. Lá, conheceu o artista plástico e muralista Diego Rivera, 21 anos mais
velho.

Casou-se em 1929, iniciando um relacionamento conturbado, repleto de brigas e adultérios de


ambas as partes. Era bissexual (algo transgressor para a época) e teve amantes do sexo
feminino.

De 1930 a 1933 engravidou de Rivera três vezes e sofreu aborto espontâneo nas três
gestações, devido a problemas no útero causados pelo acidente de 1925.

Em 1934, o casamento enfim sucumbiu quando descobriu que Rivera mantinha um caso com
sua irmã , Cristina. Esse foi provavelmente o período de maior depressão em sua vida, que
cortou os cabelos curtos e pintou alguns de seus quadros mais melancólicos .

Começou a comercializar suas obras a fim de conquistar sua independência financeira.

Após o divórcio, se dedicou à vida artística e política. Mas houve episódios pontuais de
romance. O mais famoso foi o suposto caso com o filósofo russo Leon Trotski entre 1937 e
1939, quando o abrigou em sua casa para protegê-lo de uma possível perseguição stalinista.
Apesar dos fortes indícios, o boato nunca foi confirmado.

Em 1953, teve sua primeira (e única em vida) exposição solo no México. Em 1954, aos 47
anos, faleceu vítima de embolia pulmonar, resultado de uma pneumonia.

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