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Relatório Mensal de Atividades

Março/2005
Júnior 2

Escolaridade: Rafaela e Danielli

É um prazer conviver com os pequenos! Pessoas repletas de alegria e paixão em descobrir o


mundo. Estamos nos conhecendo a cada dia, e podemos perceber muitas coisas sobre o jeitinho de
cada um, que vai somando e enriquecendo a construção do nosso grupo. Aos poucos, vamos
conhecendo nossas particularidades e descobrindo nós mesmos enquanto sujeito e enquanto grupo.

A preocupação inicial foi em estabelecer combinados para que nossa convivência torne-se ainda
mais harmoniosa, sadia e prazerosa! Construindo normas vamos compreendendo nossos direitos e
deveres, bem como diferenciando momentos onde devemos ouvir, falar, dialogar, brincar, dançar,
correr...

Nossas crianças adoram aprender, mostrando que são verdadeiros aprendizes. Adoram realziar as
atividades do livro de matemática, onde resolvem situação problema, de seqüência lógica,
contagem e relacionam o numeral à quantidade com muito entusiasmo.

Na rodinha inicial, organizamos nossas atividades: montamos a rotina do dia, escolhemos o


ajudante, fazemos a chamadinha e conhecemos a escrita do nome dos nossos amigos. Nossos
aprendizes estão espertos nisso! Acertam todos os nomes. A rodinha também é o momento onde
contamos nossas novidades. É um momento de troca de experiência e muito aprendizado.

Estamos entrando em contato com o mundo da arte. O projeto “Os grandes pintores e suas obras”
está colorindo nossos dias com pinturas coletivas, reproduções de quadros, desenhos, brincadeiras e
muito mais.

Começamos o projeto explorando as cores. Misturamos o vermelho, o amarelo e o azul e vimos


aparecer novas e diversas cores. Colocamos as tintas no papel e produzimos, coletivamente, dois
quadro. Através da votação escolhemos os nomes dos quadros, cada criança colocou o seu palito de
picolé – representando o voto – abaixo do nome escolhido. Resultado: Quadro Luan e Quadro
Colorido. O trabalho com a votação permite o contato com o exercício da democracia, contagem,
comparação de elementos e a familiarização com a relação termo a termo.

O nosso grupo tem ficado fascinado diante dos encontros diários com Portinari. Sabemos que ele
pintou o teto da igreja, que ele gostava de brincar de pião, de pipa e de jogar futebol quando era
criança. E como toda criança adora uma brincadeira, como nossa turma não poderia ser diferente:
nosso aprendizes adoram brincar!

Conhecemos o Portinari através do seu auto-retrato, onde fomos descrevendo-o e entrando em


contato com este grande pintor brasileiro: “Portinari é um pintor que pinta quadros”, “ele parece
um vovô”, “ele usa óculos”, “tem cara de super-herói”.
Aprendemos que podemos ler imagens e criar histórias. Como contamos histórias! Suas obras
ganharam vida e movimento através da fantasia e interpretação das crianças.

O espantalho saiu das plantações do Portinari e veio nos visitar em forma de fantoche. Quanta
emoção! Primeiro na expectativa de tentar adivinhar o que tinha dentro da embalagem: “um
chapéu”, “uma bola”, “uma roupa”, “um travesseiro”, “uma sunga”... e depois em ver surgir um
espantalho conversando com todos nós e contando um pouco mais sobre a vida e obra do mestre.
Foi um momento de muita alegria e aprendizado!

Descobrimos que este pintor tinha medo do espantalho e até sonhava com ele à noite. Para perder o
medo, começou a pintar o espantalho em suas telas. Aproveitamos para falar dos nossos medos e
montar um espantalho com retalho. Muito legal! Ah, o Portinari tinha muito medo do espantalho,
mas seu coração guardava um segredo: suas lembranças de infância, que era o seu maior tesouro.

Assim como o Portinari, nos transformamos em pintores por uma poção mágica trazida por uma
criança. Plim! E enquanto pintores fizemos muita arte: colocamos a mão na tinta, pintamos com
barbante, com pincel e demos asas à imaginação! Reproduzimos telas, interferimos nas suas obras e
vivenciamos a sua pintura e a sua infância. Brincamos de pião, de bola, construímos e soltamos
ratinho – uma imitação de pipa.

Nossos aprendizes ficaram muito eufóricos em construir esse brinquedo e depois poder brincar com
ele. No pátio, foi uma festa só! Muitos ratinhos pelo ar, olhos vibrantes e sorrisos no rosto!

Mergulhar no mudo da fantasia e descobrir o mundo de uma maneira diferente – lendo imagens,
quadros divertidos e vivenciando cenas da obra – está sendo uma experiência muito legal!

Um grande beijo com pinceladas coloridas,


Rafaela e Danielli

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