Você está na página 1de 11

#PÚBLICA#

CONCEITOS DE BANCO DE DADOS

**DATE
um banco de dados é uma coleção de dados persistentes utilizada pelos
sistemas de aplicação de uma empresa

**Grassmann e Tremblay

Os atributos ou itens que descrevem entidades do mundo real, tal como uma
pessoa, coisa ou evento, são estruturados em registros que, por sua vez,
compõem os arquivos. Se o conjunto destes é utilizado por programas ou
aplicações em certa área de uma empresa, então, a esse conjunto
denominamos de banco de dados

**Turban, Rainer Júnior e Potter

Banco de dados como sendo um grupo lógico de arquivos relacionados entre


si, armazenando dados e associações entre eles, para evitar uma variedade de
problemas associados a um ambiente tradicional de arquivos.

**Laudon e Laudon

Temos caracterizado o aspecto hierárquico envolvido na organização de


um banco de dados, indo desde o bit que se agrupa em bytes, os quais,
por sua vez, compõem os campos. Os campos constituem um registro. Vários
registros produzem finalmente um arquivo – o conjunto destes
arquivos forma o banco de dados.

**O’Brien

Banco de dados como “um conjunto integrado de elementos de dados


relacionados logicamente”

Um banco de dados é uma coleção de dados relacionados.

Algumas propriedades implícitas:

 Um banco de dados representa algum aspecto do mundo real.

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

 Um banco de dados é uma coleção logicamente coerente de dados com


algum significado logico. Uma variedade aleatória de dados não pode
ser corretamente chamada de banco de dados.
 Um banco de dados é projetado, construído e populado com dados para
uma finalidade específica. Ele possui um grupo definido de usuários e
algumas aplicações previamente concebidas nas quais esses usuários
estão interessados.

Resumindo um banco de dados tem alguma fonte da qual o dado é


derivado, algum grau de interação com eventos no mundo real e um público
que está ativamente interessado em seu conteúdo. Os usuários finais de um bd
podem realizar transações comerciais ou eventos que podem acontecer,
fazendo que a informação no banco de dados mude.

Para que um bd seja preciso e confiável o tempo todo, ele precisa ser
um reflexo verdadeiro de uma parte do mundo que representa, sendo assim, as
mudanças precisam ser refletidas no bd o mais rápido possível. Ele pode ter
qualquer tamanho e complexidade.

EX de bd grandes:

 Receita Federal
 Amazon- cerca de 100 pessoas são responsáveis por manter o bd
atualizado. 2 tb de bd e 200 computadores diferentes como servidores.

Um bd pode ser mantido e gerado manualmente ou pode ser


computadorizado.

BANCO DE DADOS

Baseando-nos nisso, podemos conceituar banco de dados como sendo um


conjunto de dados com certa organização característica, com o objetivo de
armazenamento persistente dos dados e dotado de mecanismos de
manipulação para obtenção de informações e recuperação
posterior, dentro de um sistema de informação.

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

O BD procura ter em sua representação uma “imagem” de uma situação do


mundo real constituída de objetos, das relações entre esses objetos e de
eventos.

BD, então, tem condições de fornecer informações, evidenciando situações que


podem ter importância para um processo de tomada de decisão, pois os dados
podem ter representações diversas para uma mesma situação.

É necessário que um BD tenha uma representação eficiente que


possibilite acesso a informações corretas, em tempo hábil.

Princípios

3 Princípios para um banco de dados eficientes:

1. Redundância: não pode conter dados duplicados e sim eficientes


2. Inconsistência: sempre atualizar os dados para não ficar obsoletos ou
inconsistentes. Outro fator que ocorre a inconsistência é a redundância.
A inconsistência, por sua vez, pode gerar tomada de decisões
defasadas ou errôneas
3. Integração: manter as informações integras. Ter políticas de acessos
para que as informações não sejam destorcidas

HISTÓRICO

Os primeiros computadores, comercializados nas décadas de 1950 e


1960, tais como o Univac ou os modelos IBM, utilizavam unidades sequenciais
de fita para gravação permanente dos dados. Nesse período, a recuperação
das informações era feita de maneira também sequencial.

Em termos de armazenamento lógico, as primeiras linguagens de


programação implementavam funções e procedimentos de acesso aos
dispositivos para gravação e leitura dos dados, não caracterizando um sistema
próprio de banco de dados, sendo manipulados diretamente pelos sistemas
desenvolvidos.

Linguagens como Assembler e Cobol possuíam acesso direto, em


seu conjunto de comandos, o acesso aos dados; o que permitia aos sistemas
trabalhar com estruturas e operações primitivas para manipulação.

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

O BD tem 5 fases distintas:

1. Primeira Fase: surgiu com o advento das primeiras linguagens de


programação pela necessidade de armazenagem dos dados
processados na memória de forma permanente. Os primeiros
computadores possuíam
unidades de fita magnética que gravavam os dados de forma
sequencial,
assim as primeiras linguagens trabalhavam com procedimentos ou
funções embutidos no seu código, de forma que o programador tinha
que
desenvolver, além do próprio sistema ou aplicativo, os procedimentos
para gravar ou ler dados do meio permanente.
2. Segunda Fase: na década de 1970, caracterizou-se pelo surgimento de
linguagens que traziam bibliotecas específicas para acesso a dados
permanentes. Tal como a linguagem C – desenvolvida, em 1974, por
Kernigham e Ritchie. Porém, a especificação dos arquivos não seguia
um padrão ou formato predeterminado, sendo que os aplicativos ainda
tinham a sua metodologia de acesso a dados permanentes de forma
customizada.
3. Terceira Fase: No final da década de 1970 e início de 1980,
apareceram as primeiras padronizações para acesso a dados. As
companhias de software forneciam junto com os pacotes de linguagem
de programação o software responsável pelo tratamento de BD. Esses
sistemas foram chamados de Sistemas de gerenciamento de banco de
dados. Era separado dos sistemas. Porém, tais softwares de SGBD
estavam ainda restritos ao ambiente de programação do fabricante.
4. Quarta Fase: No final da década de 1980 e início da década de 1990,
os SGBD foram tratados como softwares autônomos, sendo
comercializados separadamente das linguagens de programação ou dos
ambientes de desenvolvimento. O sistema operacional fornecia o padrão
de comunicação entre o software e o SGBD. Foi criado um padrão de
linguagem universal de acesso a BD, o Standard Query Language –
SQL surgiu e permitiu que os fabricantes de SGBD fornecessem

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

interfaces de acesso de forma declarativa. Dessa forma houve a


separação entre o programa e o BD.
5. Quinta Fase: podemos citar a 5 fase na qual podemos inserir modelos
avançados como BD orientados a objeto, os conceitos de BD
distribuídos, além da aplicação de aspectos de Inteligência Artificial – IA
a BD, como mineração de dados, data warehouses e sistemas de
descoberta de conhecimento – KDD (Knowledge Discovery Data).
Um arquivo é uma sequência de 0 e 1 gravado em um armazenamento
estático. A sequência de bits é ininteligível do ponto de vista do tratamento
com os dados, considerado, esse, o primeiro nível ou o mais baixo no
tratamento de dados na hierarquia do conhecimento.
Num segundo nível, quando consideramos uma sequência de 8 bits,
podemos identificar um dígito ou caractere, sendo assim a informação começa
a fazer sentido. Em vez de 0´s e 1´s, temos agora sequência de caracteres
padrões codificados de 8 em 8 bits. A sequência de bits 01100001 corresponde
ao número 97 decimal.
As sequências de dígitos ou caracteres agrupados, num terceiro nível,
formam os dados. Os dados isolados, no entanto, não identificam bem
elementos ou entidades da vida cotidiana que necessitamos trabalhar, quando
dados de
Diferentes naturezas precisam ser armazenadas, como o endereço de um
cliente (nome, endereço, complemento, cidade, estado, CEP), o saldo de uma
conta bancária (cliente, conta, débito, crédito) ou a quantidade fabricada em
uma linha de produção (produto, código, quantidade, custo).
Quarto nível temos os dados ou átomos agrupados – mesmo chamando
tais grupos de “moléculas” –, possibilitando que mais tarde, em conjunto ou em
confrontação com outros conjuntos de dados e a transformação dos mesmos,
venham a produzir o que chamamos de “informação”.
A informação, que podemos considerar o quinto nível, diz respeito a
algo novo, a partir do sentido isolado dos dados ou átomos e de grupos de
dados inseridos num certo contexto.
Já os arquivos com a característica de um BD referem-se a uma
sequência de dados ou átomos de diferentes naturezas armazenados conforme

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

uma disposição pré-definida muitas vezes denominada de cabeçalho ou


estrutura.

Especificarmos a informação como o quinto nível da hierarquia, o acervo


formado pela geração de informações nos processos de gestão, devidamente
filtradas e sistematizadas ao longo do tempo em um certo ambiente, tal como
um sistema de informação de uma empresa, constitui o conhecimento que
compõe, dessa forma, o sexto nível da pirâmide.
Sétimo nível, onde o conhecimento gerado pelas informações, sendo
manipulado por pessoas ou sistemas com vistas a atender certos objetivos,
constitui a inteligência. Neste último nível da hierarquia de conhecimento, o
processo de tomada de decisão faz uso de todo o edifício elaborado, desde a
estrutura simplificada dos bits até a ponte com o pensamento humano ou
mesmo de um agente de software utilizando inteligência artificial.

Registro, atributo, campo, item e tabela


A melhor maneira de visualizarmos um registro é através de uma lista
ou relação. Numa lista, os dados referentes a certo contexto serão colocados
em colunas, um abaixo do outro, e as colunas dos dados de diferentes
naturezas são colocadas uma ao lado da outra.

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

Como exemplo, a lista a seguir consta de quatro colunas. A primeira


refere-se a um número sequencial, a segunda ao nome de um produto, a
terceira à quantidade do mesmo e a quarta ao valor referente ao custo de
fabricação. Logo os dados referentes a cada um dos registros têm naturezas
diferentes, e na primeira linha, estão os nomes das colunas.
O registro é identificado como uma linha da lista, com conteúdo em
cada tipo de dado representado pela coluna. Temos, então, três registros
nessa lista. A primeira coluna identifica o código de cada um dos registros de
forma numérica e sequencial.
A lista é denominada de tabela e possui um nome ou identificador
próprio. Um banco de dados de certo sistema pode ser constituído de várias
tabelas, e estas possuem uma estrutura padronizada composta por atributos ou
campos: código, nome, quantidade e custo. Esse conjunto de atributos ainda é
referenciado como o esquema da tabela. Cada valor em um registro referente a
um atributo ou campo é denominado de item de um registro.

SGBD e sistemas de informação


Um Sistema gerenciador de banco de dados é uma coleção de
programas que permite aos usuários criar e manter um banco de dados. O
SGBD é um sistema de software de uso geral que facilita o processo de
definição, construção, manipulação e compartilhamento de banco de dados
entre diversos usuários e aplicações. A informação ou definição descritiva do
banco de dados também é armazenada pelo SGBD na forma de um catálogo
ou dicionário, chamado de metadados.
A construção do banco de dados é o processo de armazenar os dados
em algum meio controlado pelo SGBD.
A manipulação de um banco de dados inclui funções como consulta ao
banco de dados para recuperar dados específicos, atualização do banco de

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

dados para refletir mudanças no mundo e geração de relatórios com base nos
dados.
O compartilhamento de um bd permite que diversos usuários e
programas acessem simultaneamente.
SGBD é o responsável por todas as tarefas pertinentes ao
armazenamento, à recuperação, à segurança e ao gerenciamento dos dados.
Um sistema de informação é desenvolvido de forma conjunta com um SGBD,
pois, enquanto um sistema de informação está encarregado do processamento
da informação em si, o SGBD tem a tarefa do gerenciamento da armazenagem
da informação.
Os SGBDs fornecem uma interface de conexão ao banco de dados, a
qual permite a comunicação do sistema de informação com o mesmo.
Nesse processo de conexão, um usuário requisita os processos de um sistema
de informação, este, em função disso, interage com o SGBD emitindo
solicitações de consultas ou modificações, e o SGBD retorna os dados
necessários.
Banco de dados, podemos, portanto, conceituar como sendo conjuntos
de dados com certa organização definida, dotado de procedimentos para
manipulação dos dados e com o objetivo de armazenamento e posterior
recuperação de dados.
Um programa de aplicação acessão o banco de dados ao enviar
consultas ou solicitações de dados ao SGBD. Uma consulta normalmente
resulta na recuperação de alguns dados; uma transação pode fazer que
alguns dados sejam lidos e outros, gravados no bd.
Outras funções importantes fornecidas pelo SGBD incluem proteção do
banco de dados e sua manutenção por um longo período. A proteção inclui
proteção do sistema contra defeitos ou falhas de hardware e software e
proteção de segurança contra acesso não autorizado ou malicioso.
Um bd grande pode ter um ciclo de vida de muitos anos, de modo que o
SGBD precisa ser capaz de manter o sistema, permitindo que ele evolua á
medida que os requisitos mudam com o tempo. A união do banco de dados
com o software de SGBD de sistema de banco de dados.

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

Características da abordagem de bd
Um banco de dados possui um repositório onde mantem dados que são
definidos uma vez e depois acessados por vários usuários. Nos sistemas de
arquivo, casa aplicação é livre para nomear os elementos de dados
independentemente. Ao contrário, em um banco de dados, os nomes ou rótulos
de dados são definidos uma vez, e usados repetidamente por consultas,
transações e aplicações. As principais características da abordagem de banco
de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são a seguinte:
 Natureza de autodescrição de um sistema de banco de dados.
 Isolamento entre programas e dados, e abstração de dados
 Suporte de múltiplas visões dos dados
 Compartilhamento de dados e processamento de transação
multiusuário.

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

Natureza de autodescrição de um sistema de banco de dados.


Uma caracteristica fundamental da abordagem de banco de dados é que
seu sistema contém não apenas o próprio banco de dados, mas também uma
definição ou descrição completa de sua estrutura e restrições. Essa definição é
armazenada no catálogo do SGBD, que possui informações como a estrutura
de cada arquivo, tipo e o formato de armazenamento de cada item de dados e
diversas restrições sobre os dados. A informação armazenada no catálogo é
chamada de metadados, e descreve a estrutura do banco de dados principal.
Este catálogo é utilizado pelo SGBD e pelos usuários que precisam de
informações sobre a estrutura do banco de dados. O software de SGBD
precisa trabalhar de forma satisfatória com qualquer quantidade de aplicações
de banco de dados. Exemplificando um bd de uma universidade, banco ou de
uma empresa.
No processamento de arquivos tradicional, a definição de dados
normalmente faz parte dos próprios programas de aplicação. Dessa forma
esses programas são forçados a trabalhar com apenas um banco de dados
específico, cuja estrutura é declarada nos programas de aplicações. Enquanto
o software de processamento de arquivos pode acessar apenas banco de
dados específicos, o software de SGBD pode acessar diversos banco de dados
extraindo e usando as definições do catálogo de banco de dados.

Isolamento entre programas e dados, e abstração de dados


No processamento de arquivos tradicional, a estrutura de arquivos está
embutida nos programas de aplicação, de modo que quaisquer mudanças em
sua estrutura podem exigir alteração em todos os programas que acessar esse
arquivo. Os programas que acessam o SGBD não exigem tais mudanças na
maioria dos casos. A estrutura dos arquivos de dados é armazenada no
catálogo do SGBD separadamente dos programas de acesso chamando assim
de independência de dados do programa.
Em alguns tipos de sistemas de banco de dados, como orientados a
objeto os usuários podem definir operações sobre dados como parte das
definições do banco de dados. Uma operação (função ou método) é

#PÚBLICA#
#PÚBLICA#

especificada em duas partes. A interface de uma operação inclui o nome da


operação e os tipos de dados de seus argumentos.
A implementação da operação é especificada separadamente e pode ser
alterada sem afetar a interface. Os programas de aplicação do usuário podem
operar sobre os dados invocando essas operações por meio de seus nomes e
argumentos, independente de como as operações são implementadas
chamamos isso de Independência da operação do programa.

#PÚBLICA#

Você também pode gostar