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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
IMUNOLOGIA CLÍNICA
PROF. PATRÍCIA FREITAS

NEFELOMETRIA E TURBIDIMETRIA
ELLEN FRANCISCA MACIEL LUSTOSA
MILENA COSTA SANTOS;
ADEILSON PEREIRA DA SILVA;
ALINE DANTAS RIBEIRO;
SURANA ALVES VILARIM

O QUE SÃO NEFELOMETRIA E TURBIDIMETRIA?

São métodos analíticos inversos, mas que juntos podem ser usados como
ganho importante da sensibilidade;
Não podemos mensurar a turbidez sem mensurar a luz dispersada, vê-se
então a necessidade da Nefelometria;
Dependendo da concentração e a turbidez da amostra, parte da luz é
incidida e outra parte é dispersada.
NEFELOMETRIA
X TURBIDIMETRIA

TURBIDIMETRIA NEFELOMETRIA
É um método bem mais sensível
Mede a luz não dispersada (a
pois mede a luz dispersada em
luz que passou) determinando a
ângulos entre 45 a 90 graus.
turbidez (turvação) da amostra.
Pode medir reações de
É um método bem sensível e
precipitação.
pode medir a absorbância. Aumenta a sensibilidade do
A luz que passou é menor método aplicado.
quanto maior a turvação da Quanto maior a dispersão, maior a
amostra. quantidade de partículas.
TURBIDEZ E CONCENTRAÇÃO
Redução da transparência de uma amostra devido a presença de partículas em
suspensão que interferem na passagem de luz do fluido, determina-se turbidez.
Quanto mais turva a amostra mais concentrada ela está.
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APARELHO
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Princípio
NEFELOMETRIA
X TURBIDIMETRIA

l₀ lt Medição
turbimétrica
Luz incidente Luz não dispersada

Lâmpada Luz
dispe Medição
Amostra rsada
nefelométrica
l₀ > lt
Diferença
NEFELOMETRIA
X TURBIDIMETRIA

A principal diferença é que na nefelometria a luz difundida ou seja aquela que


atravessa a solução e se dispersa é medida, enquanto que na turbidimetria a
luz não difundida (a que passa) é medida.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Ambos os métodos servem para dosagem de Amostras de água devem ser


imunoglobulinas e proteínas diversas utilizando coletadas em frasco de plástico ou
marcadores específicos para cada amostra em questão e vidro e analisadas em até 24hrs.
para dosar a concentração de diversas soluções.
Amostras para imunologia coletadas
PCR (proteína C reativa).
e centrifugadas de acordo com o kit
IgA, IgE, IgG e IgM.
de uso para formação de
Poluição e pureza da água.
imunocomplexos.
Bactérias em meios de cultivo líquido.
Proteínas do complemento.
APLICAÇÃO CLÍNICA

Microbiologia: na detecção do crescimento bacteriano por meio da turvação,


na mensuração da sensibilidade aos antibióticos nas culturas;
Hematologia: na detecção de formação de coágulo, em analisadores da
coagulação;
Bioquímica: na quantificação da concentração de proteínas em líquidos
biológicos, como urina e líquido cerebroespinal (LCE), hemoglobina glicada;
Imunologia: pesquisa de Proteína-C reativa (PCR);
Farmacologia e análises de solo, entre outras.
REFERÊNCIAS
CANAES, L. S.; FATIBELLO-FILHO, O. Determinação turbidimétrica de metilbrometo de
homatropina em formulações farmacêuticas empregando um sistema de análise por injeção em fluxo.
Quimica Nova, v. 29, n. 6. p. 1237-1240, 2006.

FOSTER, J. W. Quantitative estimation of penicilin. J. Biol. Chem., v. 144. 1261-1265, 1942.

LIMA, J. C. C.; MOREIRA A.; LIMA, D.; CORREIA, L. C. L. Validação da medida de proteína c
reativa de alta sensibilidade por quimioluminescência para estimativa de risco cardiovascular em
indivíduos ambulatoriais análise comparativa com nefelometria. Jornal Brasileiro de Patologia
Médica laboratorial, v. 41 n. 1 p. 9- 5, 2005.

NAOUM, P. F. Métodos de avaliação laboratorial. Academia de Ciência e Tecnologia, 2010.


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