CFTP - CEMA/ 9ª REGIÃO ECLESIÁSTICA

AULA 4 DE LIDERANÇA
1. LIDERANÇA PRÁTICA NO DIA A DIA DA IGREJA:
Sabemos que exercemos liderança em diferentes níveis o dia todo, influenciando
pessoas e acompanhando o seu desenvolvimento, e conforme aprendemos em nossa ca-
minhada, a melhor forma de liderar é pelo exemplo, onde aquilo que vivemos se torna al-
go que marca a vida das pessoas, em um mundo onde o ter tem muito valor, digo que o
ser é que verdadeiramente faz a diferença.
As pessoas são sedentas por um líder que seja alguém que verdadeiramente se
importe, independente do que recebe em troca, pois este compreendeu o seu chamado di-
vino, e passou a ser um semeador na vida das pessoas, no reino de Deus e faz isso com
alegria. pois compreendeu que o seu chamado vai além de si mesmo.

2. FERRAMENTAS:
São várias as ferramentas que auxiliam o lider em sua caminhada, hoje na igreja
metodista, uma ferramenta que ouvimos bastante falar a respeito, outros já tiveram conta-
to e outros as usam, são as células ou pequenos grupos, por esta razão iremos falar so-
bre mais esta forma de discipulado, que envolve uma necessidade de liderança semelhan-
te a pastoral, se fazendo diferente apenas no número de pessoas.

3. OQUE NÃO É UMA CÉLULA OU PEQUENO GRUPO?

- Grupo de oração;
- Grupo de estudo;
- Grupo de comunhão;
- Reunião de membros da Igreja (somente);
- Todo tipo de grupo que foge a natureza da célula, um culto no lar.

4. ESTRUTURA NECESSÁRIA:
- Um líder;
- Anfitrião (membro da igreja consolidado);
- Secretário/ tesoureiro;

5. A ESSÊNCIA DE UMA CÉLULA E SEU OBJETIVO:

- Ganhar vidas (Evangelização);
- Formar Líderes;
- Nascer, Crescer e se Multiplicar de forma saudável (gerar uma nova célula);
- Transferir o DNA da visão para a célula que gerar;
- Edificar e Aperfeiçoar os membros (através do serviço na célula);

6. O INÍCIO DO TRABALHO EM CÉLULAS NA IGREJA:

Deve-se começar com o que chamamos de Célula de Liderança ou Célula Mãe, on-
de todo aquele que dsejar ser treinado para futuramente abrir uma célula deve fazer parte,
e apartir desta célula, as outras surgirão respectivamente cada uma com seus líderes. É
aqui que inicia o discipulado intencional, onde os futuros líderes serão discipulados e fa-
rão o mesmo na vida de outras pessoas e cada discípulo que compreende a missão da
célula, discipulará outros no devido tempo.

7. AS FASES DE UMA CÉLULA:

Para uma multiplicação de célula em um período de nove meses a um ano, esse é
o tempo médio que uma célula saudável leva para se multiplicar.
 1ª FASE - COMUNHÃO (2 MESES):
ALVO: Gerar relacionamento.
DESAFIO: fazer com que todo tipo de pessoa se relacione e se conheça o mais rápido
possível.
PRÁTICA: Promova atividades que a célula esteja junto. Ex: Jogos de futebol, festas com
comidas etc.

2ª FASE - EDIFICAÇÃO (2 MESES):

ALVO: Aprofundar relacionamentos e estabelecer a identidade do grupo.
DESAFIO: alinhamento de valores, a tendência é cada um pensar em si mesmo.
PRÁTICA: Envolva os membros nas decisões, divida responsabilidades, leve para o trei-
no de lideres no prédio, mostre os alvos, invista na consolidação, fale da multiplicação.

3ª FASE - EVANGELIZAÇÃO (3 MESES):

ALVO: Alcançar o não cristão.
DESAFIO: A célula estagnou. Acélula precisa de sangue novo.
PRÁTICA: Lidere o grupo a alcançar os perdidos. Crie um mural com os nomes das pes-
soas que vocês querem ver salvas e ore por elas em toda reunião.
Faça eventos pontes e convide essas pessoas para a célula;
desenvolva um relacionamento intencional para ganhar esta pessoa para a sua célula e
para Jesus.

4ª FASE - MULTIPLICAÇÃO (2 MESES):

ALVO: Caminhar para a multiplicação.
DESAFIO: Podem surgir sentimento negativo, tristeza, medos etc..
PRÁTICA: A multiplicação tem que ser tratada e falada aos membros o quanto antes.
Lembre- se que a data de multiplicação assim como as outras devem ser estabelecidas.
Celebre com a sua célula este momento. Faça a micro-célula, é fundamental para uma
multiplicação saudável.

Na festa da multiplicação se consagra os novos líderes, celebra a multiplicação e

principalmente a graça de Deus, que tornou possível.