Você está na página 1de 3

“Meu verso é sangue.

Volúpia ardente...

METÁFORA
Tristeza esparsa... Remorso vão...
Dói-me nas veias.
Amargo e quente, Cai, gota a
gota, do coração.”
(Manuel Bandeira)

"A Lua, tal qual a dona de


um bordel, pedia a cada
estrela fria um brilho de
PERSONIFICAÇÃ0 aluguel“
(João Bosco, Aldir Blanc)

"Haverá um silêncio verde


SINESTESIA Todo feito de
guitarras desfeitas“
(Gerardo Diego)

Ganho meu sustento com


METONÍMIA muito suor. (Neste caso, o
efeito, “suor”, substitui a
causa, “trabalho).

O ouro negro é

PERÍFRASE
abundante no Brasil.
(“Ouro negro” substitui
“petróleo”).

CATACRESE Coroa do abacaxi.


Aquela criança é
EUFEMISMO um pouco difícil.

"Ande, corra, voe,


GRADAÇÃO aonde a honra o
chama“
(Nicolas Boileau)

"Cheguei.
ELÍPSE
Chegaste.“
(Olavo Bilac).

Ela fica muito

ZEUGMA entusiasmada quando


vai ao parque e o irmão
também.

“O quinhão que me coube é


humilde, pior do que isto:
POLISSÍDETO nulo. Nem glória, nem
amores, nem santidade,
nem heroísmo”(Otto Lara Resende)

"Aurélio. Bom
AMBIGUIDADE pra burro.“
(Publicidade do dicionário
Aurélio).
“E rir meu riso e
PLEONASMO derramar meu
pranto”
(Vinicius de Moraes)

Quando eu entrei no
banho, soou o
ONOMATOPEIA ding-dong vindo da
porta.

“Eu temo muito


ALITERAÇÃO o mar, o mar
enorme”
(Cesário Verde)

A água do mar
ASSONÂNCIA estava clara,
plácida, mágica!...

“Vim, vi, venci.”


ASSÍNDETO (frase atribuída
Júlio César)

“Eu sou a luz das estrelas


Eu sou a cor do luar
ANÁFORA Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar”
(Raul Seixas & Paulo Coelho)

Você também pode gostar