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Colégio Estadual Professora Aurivaldina Joazeiro

Eduarda Oliveira
Ester Guedes
Evilyn Batista
João Edson
Maria Eduarda H.

Revolução Francesa

Itamaraju-BA
2023

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Eduarda Oliveira
Ester Guedes
Evilyn Batista
João Edson
Maria Eduarda H.

Revolução Francesa

Trabalho acadêmico apresentado à


disciplina de História do Colégio
Estadual Professora Aurivaldina
Joazeiro como requisito de nota
parcial da Turma do 2° CV.
Requerido pelo prof.: Jorge Cabral.

Itamaraju-BA
2023

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SUMÁRIO

Introdução.......................................................................................4
Desenvolvimento............................................................................5
Conclusão.......................................................................................7
Referencias.....................................................................................8

INTRODUÇÃO
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A Revolução Francesa, um dos maiores acontecimentos da humanidade, foi
um ciclo revolucionário de grandes proporções que se espalhou pela França e
aconteceu entre 1789 e 1799. Um processo revolucionário inspirado em ideais
iluministas contra a monarquia absolutista, os ideais iluministas, defendiam que
a autoridade deveria basear-se na razão. Os iluministas defendiam ideais como
liberdade e constitucionalismo, eram fortes defensores da separação entre
Igreja e Estado e, além disso, eram opositores da monarquia absolutista e
defensores do método científico. As revoluções burguesas do século XVIII —
americana e francesa — tiraram dos ideais iluministas a sua base ideológica.

A Revolução Francesa foi resultado direto da crise que a França vivia no final
do século XVIII. A insatisfação popular (com a crise econômica e política que o
país vivia) aliou-se com os interesses da burguesia em implantar no país as
ideias do Iluminismo como forma de combater os privilégios da aristocracia
francesa.

No final do século XVIII, a França era uma monarquia absolutista em que o rei
era Luís XVI. O poder de Luís XVI, como em todo regime absolutista, era pleno,
e a sociedade francesa era dividida em grupos sociais muito bem definidos. A
composição social da França era a seguinte:

 Primeiro Estado: clero;


 Segundo Estado: nobreza;
 Terceiro Estado: restante da população.

Essa divisão social na França tinha uma clara desigualdade social, uma vez
que Primeiro e Segundo Estados possuíam privilégios que não se estendiam
ao Terceiro Estado. O destaque vai para as isenções de impostos que ambas
as classes possuíam e para o direito de alguns nobres de poderem cobrar
impostos dos camponeses que trabalhavam em suas terras.

Toda essa situação de desigualdade agravou-se com a crise social que existia
na França. A crise econômica francesa era motivada pelos elevados gastos do
país (o governo francês gastava 20% a mais do que arrecadava). Esses gastos
foram agravados pelo envolvimento do país em conflitos no exterior. A
existência de privilégios de classe no país também contribuía para a crise.
( Silva, 2014)

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DESENVOLVIMENTO

A crise econômica na França aumentava a pressão, principalmente, para as


classes de baixo, uma vez que o custo de vida aumentou, a oferta de
empregos foi reduzida, e os impostos cobrados pela nobreza aumentaram.
Essa situação, em si, já era o suficiente para levar os camponeses à fome,
mas, em 1788 e 1789, o país ainda enfrentou um inverno rigoroso, que
prejudicou as colheitas e contribuiu para que o alimento ficasse mais caro
ainda.

O resultado encontrado pela nobreza francesa foi convocar os Estados Gerais,


uma reunião criada na França feudal e que era convocada só em momentos de
emergência.
O Terceiro Estado, porém, não estava disposto a manter-se nos Estados
Gerais dentro dos moldes em que ele funcionava em tempos passados. Com
isso, foi proposto pelos representantes desse Estado uma alteração no
funcionamento dos Estados Gerais. Em vez de o voto ser por Estado, foi
proposto que ele fosse individual, isto é, todos os membros dos Estados
(incluindo os mais de 500 do Terceiro Estado) teriam direito ao voto.
O rei francês não aceitou a proposta e, assim, o Terceiro Estado rompeu com
os Estados Gerais e fundou a Assembleia Nacional Constituinte, com o
propósito de redigir uma Constituição que proporia mudanças para a França,
tornando-a uma monarquia constitucional. Quando Luís XVI tentou fechar a
Constituinte à força, a população parisiense rebelou-se em sua defesa. o dia 12
de julho de 1789, a população francesa tomou as ruas de Paris. No dia 13, foi
criado uma Comuna para governar Paris e uma Guarda Nacional, espécie de
milícia popular.

O dia 12 de julho de 1789, a população francesa tomou as ruas de Paris. No


dia 13, foi criado uma Comuna para governar Paris e uma Guarda Nacional,
espécie de milícia popular. No dia 14, a população partiu para tomar armas e
pólvora do governo e, com isso, atacou a Bastilha, antiga fortaleza convertida
em prisão que era usada para aprisionar opositores dos reis franceses.

No dia 14 de julho, então, houve a Queda da Bastilha, em que a população


francesa invadiu e tomou o controle da prisão que era o símbolo da opressão
absolutista. Depois disso, a revolução espalhou-se pelo país, alcançando
novas cidades e chegando ao campo.

Depois da Queda da Bastilha, o processo de revolução espalhou-se pela


França e estendeu-se pelos dez anos seguintes, sendo somente encerrado
quando Napoleão Bonaparte assumiu o poder do país por meio do Golpe de 18
de Brumário. A Revolução Francesa pode ser dividida dentro do período das
instituições políticas que atuaram no país:

 Assembleia Nacional Constituinte e Assembleia Legislativa (1789-1792);


 Convenção Nacional (1792-1795);

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 Diretório (1795-1799).

Assembleia Constituinte e Assembleia Legislativa
Trata-se do período inicial da Revolução Francesa, o qual foi marcado
por grandes transformações, por meio da redação de uma Constituição
para a França e pela atuação da Assembleia Legislativa. Após a Queda
da Bastilha, muitos camponeses, no interior do país, temendo ficar sem
alimentos e muito endividados, partiram para o ataque.
Esse foi o período do Grande Medo, que ocorreu entre julho e agosto de
1789

A burguesia francesa, temendo esse ímpeto popular, resolveu tomar decisões


que aceleraram as transformações na França e que tinham como objetivo
principal controlar o povo. Assim, no dia 4 de agosto de 1789, foi decretada a
abolição dos direitos feudais que existiam na França. No mesmo mês, foi
convocada a redação da Constituição e foi anunciada a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão. Esse foi um dos documentos mais
importantes da Revolução Francesa e, na teoria, decretava que todos os seres
humanos eram iguais perante a lei. No entanto, é importante considerar que
essa ideia de igualdade, para os liberais do século XVIII, estendia-se apenas
ao âmbito jurídico e não alcançava uma dimensão democratizante como o
nome do documento pode sugerir.

Nesse contexto de radicalização popular, a classe média e a burguesia


francesa assumiram posições conservadoras para controlar a ação do povo.
Os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte estenderam-se até 1791,
quando, finalmente, foi promulgada a Constituição da França. No texto da
Constituição, determinava-se o fim da monarquia absoluta e estipulava-se que
a França era transformada em uma monarquia constitucional. Isso decepcionou
uma ala mais popular da revolução que almejava que o país fosse
transformado em uma república democrática.

Com a Constituição de 1791, a Assembleia Constituinte encerrou seu período


de funcionamento e foi substituída pela Assembleia Legislativa. A Convenção
Nacional iniciou seus trabalhos a partir de 20 de setembro de 1792 e substituiu
a Assembleia Legislativa e, com ela, a França transformou-se em uma
República. O Diretório substituiu a Convenção em 1795 durante um período em
que a revolução esteve nas mãos dos girondinos e da alta burguesia francesa.
A situação da França permaneceu instável e isso fez com que a alta burguesia
francesa visse no autoritarismo uma esperança para resolver a situação da
França. A imagem de uma figura forte e autoritária surgiu como possibilidade
de resolução dos problemas franceses e disso nasceu o apoio a Napoleão
Bonaparte, general do exército francês que liderava as tropas francesas contra
as coalizões internacionais. Com isso, Napoleão organizou um golpe e tomou o
poder em um evento conhecido como Golpe do 18 de Brumário, que aconteceu
em 1799. ( Silva,2014)

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CONCLUSÃO
A revolução francesa foi muito importante pois ela marcou a humanidade com
um processo histórico que vigora até hoje, a busca pelos direitos humanos do
cidadão, tanto direito social quanto o direito de liberdade.

As transformações trazidas pela Revolução Francesa, porém, não se


mantiveram apenas na França e espalharam-se pelo mundo. Elas foram:

 Fim dos privilégios da aristocracia (nobreza e clero) na França;


 Fim dos resquícios do feudalismo e início da consolidação do
capitalismo;
 Queda do absolutismo em toda a Europa;
 Inspirou os movimentos de independência na América, sobretudo das
nações colonizadas pela Espanha;
 Popularizou a república como forma de governo;
 Popularizou a ideia de separação dos poderes;
 Garantiu a aplicação dos ideais liberais de liberdade individual do lema
“todos os homens são iguais perante a lei”;
 Consolidou o nacionalismo enquanto ideologia de reconhecimento do
dever patriótico.

Todas essas transformações que se iniciaram na França foi responsável por


toda evolução nos direitos que temos hoje em dia.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Silva, Daniel Neves,2014. REVOLUÇÃO FRANCESA. In Mundo da


educação.
Disponível em: <
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/revolucao-
francesa.htm>
Acesso em 16 de jul 2023

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