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Geopolítica doLincoln

Petróleo
Weinhardt
Data: 11.11.2014
Horário: 13h às 17h
Local: UENF – Macaé - RJ
13
Introdução slides
Rev. -
1. Geopolítica I Slide 4
2. Geopolítica do petróleo Slide 73
3. The epic of black gold – vídeos Slide 140
4. Geopolítica do petróleo 12
des
Atualidade sl i Slide 150
Rev. -
5. Geopolítica do petróleo II
Indicadores e Análises 23
Slide 178
6. Shale gas e tight oil slides Slide 193
Rev. -
7. As grandes companhias III Slide 201
8. O Brasil e a Petrobras Slide 223
9. PNG 2014 - 2030 Slide 247
10. Corrupção Slide 258
11. Consolidação Slide 272
O motorista
do Einstein
Parte 1

Geopolítica
Geopolítica
• Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se
identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da
Teoria Política, da Geologia e da Geografia ligados às Ciências Humanas e
Ciências Sociais aplicadas.

• A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a


interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento políticos dos
países usando como parâmetros principais as informações geográficas.

• A geopolítica visa compreender e explicar os conflitos internacionais e as


principais questões políticas da atualidade.

• Os principais temas estudados pela Geopolítica na atualidade são:


globalização, conflito árabe-israelense, influência dos Estados Unidos no
mundo atual, nova ordem mundial e o uso dos recursos energéticos no
mundo.
Geopolítica
• A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia e
política, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito às
disputas de poder no espaço mundial . Sendo que, poder implica
em dominação, via Estado ou não, que podem ser culturais,
econômicas, repressivas, militares etc., não é exclusivo da
geografia.
W. Vesentini

• A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões de


todo tipo, intervenções no cenário internacional desde as mais
brandas até guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essas
ações tinham como sujeito fundamental o Estado, pois ele era
entendido como a única fonte de poder, a única representação da
política.
Bertha Becker
Geopolítica
Geopolítica
O espaço A tensão russo-americana motivada pela crise da
uma disputa Ucrânia se faz sentir efetivamente acima a
superfície daTerra.
geopolítica
No dia dois de abril de 2014, a NASA anunciou que,
suspendia suas atividades na Estação Espacial
Internacional, e que não colaboraria mais com o sua
homóloga russa, Roskosmos. Não é de se
surpreender que as repercussões do episódio
ucraniano se fizessem sentir em órbita, como
destaca o último número da revista Questions
Internationales – O espaço, uma verdadeira
disputa geopolítica.

No tempo da guerra fria, o espaço havia se tornado


um campo de ação de destaque no confronto entre
as duas grandes potências, a Europa se posicionou
como mediadora a partir dos anos 1960.
Desde a queda da URSS, as rivalidades se
Questions internationales N°67, ampliaram. Novos atores emergiram: China, Índia,
L'Espace, un enjeu terrestre",
as duas Coreias, até mesmo o Brasil.
 O século XX foi marcado por:

 Fim dos vastos impérios coloniais;


 Grande depressão de 1930;
 Duas guerras mundiais devastadoras;
 Rápidos avanços na ciência e tecnologia, desde o
primeiro avião ao pouso na Lua;
 Guerra fria entre a aliança do ocidente e as nações do
pacto de Varsóvia;
 Destacado crescimento do padrão de vida nos Estados
Unidos, Europa e Japão;
 Aumento da preocupação com a degradação do meio
ambiente, desmatamento, escassez de água e energia,
declínio da diversidade biológica, e poluição do ar;
 Epidemia da Aids;
 Ascendência da supremacia dos Estados Unidos como a
única superpotência mundial;
A população do planeta continua em expansão:

um (1) bilhão em 1820 para


dois (2) bilhões em 1930,
três (3) bilhões em 1960,
quatro (4) bilhões em 1974,
cinco (5) bilhões em 1987,
seis (6) bilhões em 1999, e
sete (7) bilhões em 2012.

No século XXI continuará o crescimento exponencial da


ciência e tecnologia, trazendo a esperança por avanços
na medicina e na agricultura, como também o medo do
desenvolvimento de armas de guerra ainda mais letais.
As dez maiores aglomerações humanas:

1.Tokyo (Japan) 36,669,000;


2.Delhi (India) 22,157,000;
3.São Paulo (Brazil) 20,262,000;
4.Mumbai (India) 20,041,000;
5.Mexico City (Mexico) 19,460,000;
6.New York-Newark (US) 19,425,000;
7.Shanghai (China) 16,575,000;
8.Kolkata - Calcutá (India) 15,552,000;
9.Dhaka (Bangladesh) 14,648,000;
10.Karachi (Pakistan) 13,125,000 (2009).
Rank country (sq km)
1 Russia 17,098,242
2 Canada 9,984,670
3 United States 9,826,675
Os vinte maiores 4 China 9,596,961
Brazil
países em extensão 5 8,514,877
6 Australia 7,741,220
territorial (Km2) India
7 3,287,263
8 Argentina 2,780,400
9 Kazakhstan 2,724,900
10 Algeria 2,381,741
11 Congo, Democratic Republic of the 2,344,858
12 Greenland 2,166,086
13 Saudi Arabia 2,149,690
14 Mexico 1,964,375
15 Indonesia 1,904,569
16 Sudan 1,861,484
17 Libya 1,759,540
18 Iran 1,648,195
19 Mongolia 1,564,116
20 Peru 1,285,216
Date of
Rank country Population
Information
1 China 1,355,692,576 July 2014 est.
2 India 1,236,344,631 July 2014 est.
3 European Union 509,365,627 July 2013 est.
Os vinte países 4 United States 318,892,103 July 2014 est.
mais populosos 5 Indonesia 253,609,643 July 2014 est.
6 Brazil 202,656,788 July 2014 est.
7 Pakistan 196,174,380 July 2014 est.
8 Nigeria 177,155,754 NA
9 Bangladesh 166,280,712 July 2014 est.
10 Russia 142,470,272 July 2014 est.
11 Japan 127,103,388 July 2014 est.
12 Mexico 120,286,655 July 2014 est.
13 Philippines 107,668,231 July 2014 est.
14 Ethiopia 96,633,458 NA
15 Vietnam 93,421,835 July 2014 est.
16 Egypt 86,895,099 July 2014 est.
17 Turkey 81,619,392 July 2014 est.
18 Germany 80,996,685 July 2014 est.
19 Iran 80,840,713 July 2014 est.
20 Congo, 77,433,744 NA
GDP
Date of
Rank country (purchasing
Information
power parity)
1 United States $ 16,720,000,000,000 2013 est.
2 European Union $ 15,830,000,000,000 2013 est.
Os vinte maiores 3 China $ 13,370,000,000,000 2013 est.
India
PIBs com base na 4 $ 4,962,000,000,000 2013 est.
5 Japan $ 4,729,000,000,000 2013 est.
paridade do poder Germany
6 $ 3,227,000,000,000 2013 est.
de compra (PPP) 7 Russia $ 2,553,000,000,000 2013 est.
8 Brazil $ 2,422,000,000,000 2013 est.
9 United Kingdom $ 2,378,000,000,000 2013 est.
10 France $ 2,273,000,000,000 2013 est.
11 Mexico $ 1,845,000,000,000 2013 est.
12 Italy $ 1,805,000,000,000 2013 est.
13 Korea, South $ 1,666,000,000,000 2013 est.
14 Canada $ 1,518,000,000,000 2013 est.
15 Spain $ 1,389,000,000,000 2013 est.
16 Indonesia $ 1,285,000,000,000 2013 est.
17 Turkey $ 1,167,000,000,000 2013 est.
18 Australia $ 998,300,000,000 2013 est.
19 Iran $ 987,100,000,000 2013 est.
20 Saudi Arabia $ 927,800,000,000 2013 est
GDP - per Date of
Rank country
capita (PPP) Information
1 Qatar $ 102,100 2013 est.
2 Liechtenstein $ 89,400 2009 est.
3 Bermuda $ 86,000 2011 est.
Os vinte maiores 4 Macau $ 82,400 2011 est.
PIBs per capita - 5 Luxembourg $ 77,900 2013 est.
PPP 6 Monaco $ 65,500 2011
7 Singapore $ 62,400 2013 est.
8 Jersey $ 57,000 2005 est.
9 Falkland Islands (Islas Malvinas) $ 55,400 2002 est.
10 Norway $ 55,400 2013 est.
11 Brunei $ 54,800 2013 est.
12 Isle of Man $ 53,800 2007 est.
13 United States $ 52,800 2013 est.
14 Hong Kong $ 52,700 2013 est.
15 Switzerland $ 46,000 2013 est.
16 Guernsey $ 44,600 2005
17 Cayman Islands $ 43,800 2004 est.
18 Canada $ 43,100 2013 est.
19 Australia $ 43,000 2013 est.
20 Gibraltar $ 43,000 2006 est.
105 Brazil $ 12,100 2013 est
Reserves of foreign
Rank country Date of Information
exchange and gold
1 China $ 3,820,000,000,000 31 December 2013 est.

2 Japan $ 1,268,000,000,000 31 December 2012 est.


European Union
As vinte 3 $ 863,800,000,000 31 December 2011

4 Saudi Arabia $ 739,500,000,000


maiores 5 Switzerland $ 531,100,000,000
31 December 2013 est.

31 December 2012 est.


reservas 6 Russia $ 515,600,000,000 01 December 2013 est.
internacionais 7 Taiwan $ 414,500,000,000 31 December 2013 est.

e ouro 8 Brazil $ 378,300,000,000 31 December 2013 est.

9 Korea, South $ 341,800,000,000 31 December 2013 est.

10 Hong Kong $ 309,000,000,000 31 December 2013 est.

11 India $ 295,000,000,000 31 December 2013 est.

12 Singapore $ 270,500,000,000 31 December 2013 est.

13 Germany $ 248,900,000,000 31 December 2012 est.

14 Algeria $ 192,500,000,000 31 December 2013 est.

15 France $ 184,500,000,000 31 December 2012 est.

16 Italy $ 181,700,000,000 31 December 2012 est.

17 Thailand $ 167,600,000,000 31 December 2013 est.

18 Mexico $ 167,100,000,000 31 December 2013 est.

19 United States $ 150,200,000,000 31 December 2012 est.

20 Malaysia $ 139,400,000,000 31 December 2013 est


Economia da China pode já ser maior do que a dos EUA
PIB com base na paridade do poder de compra eleva posição chinesa
Publicado: 30/04/14 - 21h38
Atualizado: 30/04/14 - 23h57
Índia aparece como a terceira potência econômica e Brasil, a sétima

RIO - A economia da China só deveria ultrapassar a dos EUA na


próxima década ou perto disso, certo? Só que isso já pode ter
acontecido.

O Programa de Comparação Internacional (ICP, na sigla em


inglês), do Banco Mundial, que mede o Produto Interno Bruto
(PIB) com base na Paridade do Poder de Compra (PPP) como
forma de medir a produção real, anunciou ontem o resultado das
análises referentes a dados de 2011 e descobriu que a economia
da China, há três anos, já correspondia a 87% da americana. Como,
desde 2011, o país asiático cresceu bem mais rápido do que o
norte-americano, é provável que sua economia se torne a maior do
mundo ainda este ano.

Em 2005, a economia da China correspondia a 43% da dos EUA. Em


2011, de acordo com os dados divulgados ontem pelo ICP, já era
equivalente a 87% da americana. Com o FMI esperando um
crescimento de 24% da China entre 2011 e 2014, frente a 7,6% dos
EUA no mesmo período, os chineses devem superar os americanos
ainda este ano. A Índia, por outra parte, aparece como a terceira
economia mundial — passando a corresponder a 37% da economia
dos EUA frente aos 19% de 2005 —, à frente de Japão, Alemanha e
Rússia. O Brasil aparece na sétima posição, à frente de França,
Reino Unido e Indonésia, que fecha a lista das dez maiores
economias mundiais.
http://www.worldbank.org/

As doze maiores
economias
mundiais pela
participação no
PIB (GDP) global
The International Comparison Program
(ICP) is a worldwide statistical partnership to
collect comparative price data and compile
detailed expenditure values of countries’
gross domestic products (GDP), and to
estimate purchasing power parities (PPPs) of
the world’s economies. Using PPPs instead
of market exchange rates to convert
currencies makes it possible to compare the
output of economies and the welfare of their
inhabitants in real terms (that is, controlling
for differences in price levels).
http://www.worldbank.org/

As doze maiores
economias
mundiais
comparadas com
o EUA.

PPP 2011-2005
http://www.worldbank.org/

A figura mostra o PIB per capita (US$) por país, e os retângulos


horizontais representam a participação na população mundial. O peso de
cada economia está evidenciada pela na área do retângulo.

Os Estados Unidos com o 12a maior PIB per capita do mundo está
localizado à direita do gráfico e há mais 11 países a sua direita que não
aparecem devido ao pequeno tamanho de suas populações. Estes
representam 0,6% da população mundial.

Observe a linha tracejada com a média do PIB per capita mundial.


http://www.worldbank.org/
FIGURE 7.4 PLI versus GDP Per Capita (and Size of GDP), 2011 ICP

Price Level Indexes

A figura apresenta uma


comparação do PIB per capita
multidimensional, onde a
esfera em escala representa
cada economia. O índice de
preços mundial é igual a 100.

A primeira observação é que


após um certo nível de gastos
per capita é alcançado, o nível
de preços médios tende a
crescer. Ou seja, as
economias mais
desenvolvidas deslocam seus
consumos de bens básicos,
passando a consumir mais
serviços , o que eleva os
custos.

Este gráfico também permite


observar as diferenças entre o
PIB normal e o PIB pela
paridade do poder de compra
– PPP.

Quanto maior no eixo Y, mais


caro será o Big Mac.
A economia chinesa em 2030 poderá ser tão grande 1
quanto foi a dos Estados Unidos nos anos 1970.

http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/09/global-economic-dominance
Indústria brasileira é uma das que mais 1
perdeu competitividade em dez anos
Ruth Costas
Da BBC Brasil em São Paulo
Atualizado em 25 de abril, 2014
Para analista, ponto mais crítico para a indústria brasileira é a baixa produtividade
- 18:10 (Brasília) 21:10 GMT

Segundo um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG)


divulgado nesta sexta-feira (25.04), o Brasil é um dos países cuja indústria
mais perdeu competitividade na última década.

O estudo analisa a competitividade de 25 economias exportadoras e tem como


base um novo indicador criado pela BCG para medir os custos de produção da
indústria em cada país.
Ele mostra que em 2004 os custos da indústria brasileira eram 3% menores
que os da indústria americana, hoje são 23% maiores.

Para analisar a competitividade das empresas, o BCG considera principalmente


quatro fatores: os níveis salariais dos trabalhadores, o preço da energia, os
índices de produtividade em cada país e as taxas de câmbio.

O Brasil é classificado como um dos países em que as empresas estão "sob


pressão", juntamente com Rússia, China, Polônia e República Checa.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/04/140425_brasil_industria_ru.shtml
Indústria brasileira é uma das que mais 2
perdeu competitividade em dez anos
"O Brasil perdeu terreno em todas as dimensões", diz o BCG, que atribui a
"perda substancial de competitividade" da indústria brasileira ao fato do
aumento de custos e apreciação cambial não terem sido acompanhados por
uma alta da produtividade do trabalhador brasileiro.

O BCG destaca que, de 2004 a 2014, os salários quase que dobraram no Brasil
e houve uma valorização de 20% do real em relação ao dólar. No mesmo
período, o preço da eletricidade no país também teria subido por volta de 90%
e o do gás natural, 60%, enquanto a produtividade dos trabalhadores cresceu
apenas 3%.

"No Brasil, o ponto mais crítico parece mesmo ser a falta de avanços
substanciais na questão da produtividade na última década", disse à BBC Brasil
Justin Rose, sócio e diretor da BCG.

Para ele, a pesquisa reforça a necessidade urgente do setor privado do país


trabalhar em conjunto com órgãos públicos para reverter essa tendência, ampliando
a capacidade da indústria brasileira atrair investimentos e ganhar espaço no
mercado internacional
3
4
5
2

Multipolaridade mundial
Blocos comerciais

http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration
Shanghai Cooperation 3
Organization

Multipolaridade mundial
Alianças de cooperação

http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_integration
As vinte maiores potências bélicas -
http://www.globalfirepower.com/countries-listing.asp 2014

The GFP list makes use of over 50 factors to determine each nation's Power
Index ("PwrIndx") score. This provides the final ranking and allows smaller,
technologically-advanced, nations to compete with larger, lesser-developed
ones. Some bonuses (and penalties) are added for refinement. In the end, we
hope it presents an unbiased outlook on the potential conventional military
strength of a given country if only to stir some healthy debate.

Things to keep in mind:


• Nuclear capability is NOT taken into account
• Geographical factors influence every country's ranking
• Ranking does not solely rely on total number of weapons available
• Natural resource reliance (use/production) is taken into account
• Land-locked nations are NOT penalized for lack of a standing navy
• Naval powers ARE penalized for limited naval capabilities
• Current political/military leadership is NOT taken into account

As of 04/03/2014 there are a total of 106 countries included in the GFP


database. Due to the amount of data involved, adjustments are ongoing and
corrections still being considered.
The London-based International Institute for Strategic Studies (IISS) released its
assessment of the world's military balance. It places Saudi Arabia much higher on
the list than the IHS's estimate. The IISS's list of the top 15 defense spenders also
ranks Israel higher and includes Iran. IISS

http://www.ibtimes.com/global-defense-budget-seen-climbing-2014-first-total-increase-2009-russia-surpasses-britain-saudi
4

http://althistory.wikia.com/wiki/File:Nato_vs_sco.jpg
China confirma teste com míssil hipersônico
0
1
China, 01 de outubro de 2009
0
2
5

Em meio às celebrações dos 25 anos da queda do muro de Berlim, o ex-


líder soviético Mikhail Gorbachev fez um alerta: o mundo está à beira de
uma nova Guerra Fria.
6
Embraer vende 28 cargueiros à
Aeronáutica por R$ 7,2 bilhões
Contrato prevê a aquisição de 28 unidades do KC-290 ao longo de dez anos
20 de maio de 2014 | 13h 28

GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a
produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato
prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de
2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte
logístico com peças sobressalentes e manutenção.
www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2014/04/orcamento-e-projetos-das-forcas-armadas-sao-debatidos-em-brasilia

7
publicado: 10/04/2014 11:15
última modificação: 10/04/2014 11:15

Defesa e Segurança
Orçamento e projetos das
Forças Armadas são debatidos
em Brasília
Audiência pública
Ministro Amorim explicou o
Plano Estratégico de Fronteira,
que irá combater crimes
transfronteiriços

Na exposição inicial, o ministro


Amorim informou que nos últimos 10
anos os investimentos da pasta
deram um salto significativo,
passando de R$ 3,7 bilhões para
18,3 bilhões, no ano passado.
Porém, o ministro explicou que há
movimento
GAVIÃO para -que
PEIXOTO nos próximos
A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a
oito a 12seriada
produção anos, do
o setor saia
KC-390, umde 1,5% de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato
cargueiro
do Produto
prevê Interno
a aquisição de 28Bruto (PIB) ao
aeronaves para
longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de
por Portal Brasil
publicado: 08/11/2013 12:15
2016.
2,5% Odovalor
PIB total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte
última modificação: 08/11/2013 13:04
logístico com peças sobressalentes e manutenção.
8

GAVIÃO PEIXOTO - A Embraer assinou nesta terça-feira, 20, contrato com o Comando da Aeronáutica para a
produção seriada do KC-390, um cargueiro de médio porte que atualmente está em desenvolvimento. O contrato
prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de
2016. O valor total do contrato é de R$ 7,2 bilhões e inclui também o fornecimento de um pacote de suporte
logístico com peças sobressalentes e manutenção.
Reservas provadas
Produção de Petróleo

Top World Oil Producers, 2012


Country Production
(Thousand Barrels per Day) Sort By
1 Saudi Arabia 11,726
2 United States 11,11
3 Russia 10,397
4 China 4,372
5 Canada 3,856
6 Iran 3,589
7 United Arab Emirates 3,213
8 Iraq 2,987
9 Mexico 2,936
10 Kuwait 2,797
11 Brazil 2,652
12 Nigeria 2,524
13 Venezuela 2,489
14 Qatar 2,033
15 Norway 1,902

68,583
Consumo de Petróleo

Top World Oil Consumers, 2012


Country Consumption
(Thousand Barrels per Day) Sort By
1 United States 18,49
2 China 10,277
3 Japan 4,726
4 India 3,622
5 Russia 3,195
6 Saudi Arabia 2,861
7 Brazil 2,807
8 Germany 2,388
9 Korea, South 2,301
10 Canada 2,281
11 Mexico 2,144
12 France 1,74
13 Iran 1,709
14 Indonesia 1,59
15 United Kingdom 1,503

61,634
Importação de Petróleo

Top World Oil Net Importers, 2012


Country Imports
(Thousand Barrels per Day) Sort By
1 United States 7,381
2 China 5,904
3 Japan 4,591
4 India 2,632
5 Korea, South 2,24
6 Germany 2,219
7 France 1,668
8 Singapore 1,36
9 Spain 1,26
10 Italy 1,198
11 Taiwan 1,058
12 Netherlands 0,961
13 Turkey 0,638
14 Indonesia 0,616
15 Belgium 0,607

34,333
Exportação de Petróleo

Top World Oil Net Exporters, 2012


Country Exports
(Thousand Barrels per Day) Sort By
1 Saudi Arabia 8,865
2 Russia 7,201
3 United Arab Emirates 2,595
4 Kuwait 2,414
5 Nigeria 2,254
6 Iraq 2,235
7 Iran 1,88
8 Qatar 1,843
9 Angola 1,738
10 Venezuela 1,712
11 Norway 1,68
12 Canada 1,576
13 Algeria 1,547
14 Kazakhstan 1,355
15 Libya 1,313

40,208
Capacidade de refino
(1.000 barril/dia)
Capacidade de refino
(1.000 barril/dia)
Capacidade de refino
(1.000 barril/dia)
Maiores Empresas de Refino
http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue-
12/special-report-worldwide-report/asia-middle-
east-lead-modest-recovery.html Capacidade (barril/dia)

12/03/2012
Maiores Refinarias
http://www.ogj.com/articles/print/vol-110/issue-
12/special-report-worldwide-report/asia-middle-
east-lead-modest-recovery.html Capacidade (barril/dia)

12/03/2012
http://www.instituteforenergyresearch.org/gas/why-are-gas-prices-so-high/
O peso do refino varia de
8 a 13%, no custo total
da gasolina comum

http://unisite.com.br/Musatti/31540/O-DILEMA-DA-PETROBRAS.xhtml
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico OECD (inglês) ou OCDE (Português)

É uma organização internacional com 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa
e da economia de livre mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas
econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. A maioria
dos membros da OCDE são economias com PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano elevados
e são considerados países desenvolvidos, à exceção do México, Chile e Turquia.
Consumo mundial de energia

OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
Consumo mundial de energia
por tipo de combustível
Produção mundial
de petróleo

Organização dos
Países Exportadores
de Petróleo (OPEP
ou, pelo seu nome
em inglês, OPEC)
Crescimento na produção
mundial de gás natural

OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
Consumo mundial
de carvão
Geração mundial
de energia elétrica
Geração mundial
de energia nuclear

OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
Distribuição de energia
Para a indústria

OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
Consumo mundial de
energia com transporte

OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
Emissão de CO2
Emissão de CO2

OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
OECD - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
9
1
0
1
1
Parte 2

Geopolítica do petróleo
Geopolítica do petróleo
Geopolítica do petróleo é o campo multidisciplinar do
conhecimento cujo objeto é a disputa de poder em torno
do petróleo ao redor do mundo.
L’oreille cassée foi publicada em 1937
e reeditada, em cores, em 1943.

Nesta aventura do Tintin, Hergé faz alusões à atualidade mundial.


A guerra entre San Theodoro e Nuevo Rico pelo petróleo é uma
transposição da guerra do Chaco, que opôs o Paraguai e a Bolívia
entre 1932 e 1935. No livro, o conflito é chamado "guerra do Chapo".
Nesta estória, Tintin encontra um certo Basil Bazarov, fazendo alusão
ao famoso vendedor de armas da época, Basil Zaharoff.
A Guerra do Chaco foi um
conflito armado entre a
Bolívia e o Paraguai, que se
estendeu de 1932 a 1935.

Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal, tendo


como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes.
Foi a maior guerra na América do Sul no século XX. Deixou um saldo de
60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo como resultado a
derrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seu
território pelos paraguaios.
Em 12 de junho de 1935, foi aprovado o término das hostilidades, sob
pressão dos Estados Unidos.
Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal,
eclodiu o conflito entre ambas as nações.
No início dos anos 1930, a Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul.
Em 1932, o exército boliviano, sem autorização do presidente, entrou no Chaco. Nas margens do Lago Pitiantuta, tentam
guarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é enviada e expulsa os
paraguaios e também conseguem tomar os fortes paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Na sequência, o presidente
paraguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia.
Em 12 de junho de 1935, ocorre a última batalha, em Ingavi, 3.000 bolivianos comandados pelo coronel Bretel combateram
850 paraguaios comandados pelo coronel Rivarola, que derrotou definitivamente os bolivianos. A Bolívia, então sem
forças, se rende, iniciando as negociações de paz.

Em 21 de julho de 1938, os dois países aceitaram o acordo de paz realizado em Buenos Aires, o Paraguai
ficou com 3/4 do Chaco Boreal e a Bolívia ficou com 1/4, acabando com três anos de guerra, e levando os
dois países a novas dificuldades econômicas devido à guerra e à descoberta de que as supostas jazidas de
petróleo não existiam.
História Sintética do Petróleo
• Século XV A.C - no livro de Gênesis, a Bíblia cita o uso de
argamassa a base de petróleo na construção do templo de
Salomão e madeira resinosa calafetada com betume na
construção da Arca de Noé;

• Século V A.C. - Grécia: Heródoto, historiador grego (485 - 420)


mencionou que um óleo escuro era transportado pelos rios
como “precioso produto comercial”;

• Século II D.C. - China: haviam poços de petróleo e de gás


natural (com até mil metros de profundidade), os quais eram
usados para iluminação e aquecimento. Usavam bambus para
canalização e transporte do óleo, dos poços até onde o
produto era aproveitado. Seriam os primeiros oleodutos.
História Sintética do Petróleo
• Inicio do século XV - Europa: abertura do primeiro poço
na região da Alsácia, França, com até 30 metros de
profundidade. O óleo era destilado e então usado com fins
terapêuticos para tratar de cálculos renais, massagens em
casos de câimbras, combate ao escorbuto e como tônico
cardíaco;

• Século XVI - América Central: Astecas e Incas retiravam


petróleo de poços pouco profundos e o utilizavam na
pavimentação de estradas e em construções. Também era
usado com fins terapêuticos, na elaboração de pomadas a
base de alcatrão (unguento) para tratar de ferimentos.
Quando o explorador espanhol Francisco Pizarro (1478
-1541) chegou ao Peru em 1527, encontrou pequena
refinaria rudimentar;
História Sintética do Petróleo
• 1859 – EUA: aberto o primeiro poço na cidade deTittusville,
Pensilvânia, por uma broca, com 21 m de profundidade. O
Coronel Drake, seu descobridor, instalou uma refinaria
rudimentar para extrair querosene e chegou a produzir 19
barris/dia (3 m3). Cinco anos depois, 543 companhias
trabalhavam neste ramo;

• 1887 – Europa e EUA: teve início a “era da propulsão


mecânica” com a invenção dos motores a explosão e a diesel;

• 1908 – Europa: primeira fabricação em série de um automóvel


na Inglaterra, embora o primeiro carro tenha sido montado na
Alemanha em 1885; 1920 – a produção mundial de petróleo
ultrapassa a marca de 400 mil barris/dia;
História Sintética do Petróleo
John Davidson Rockefeller
Nome completo John Davison Rockefeller
Conhecido(a) por fundar a Standard Oil Company

Nascimento 8 de julho de 1839


Richford, NY
Estados Unidos
Morte 23 de maio de 1937 (97 anos)
In 1890, the Sherman Antitrust Act was passed by the
U.S. government to prevent monopolies from using
Ormond Beach, FL
unfair business practices.
It still took over 20 years, but in 1911, the company Fortuna 663 bilhões USD (2007)
was found in violation of the antitrust laws and was
divided up into a number of different companies. Parentesco William Avery Rockefeller (pai)

Cônjuge Laura Rockefeller


Filho(s) Elizabeth Rockefeller Strong
Alta Rockefeller Prentice
John D. Rockefeller, Jr.
William Goodsell Rockefeller
Ocupação Investidor, magnata
6

Multipolaridade mundial
Impérios no mundo em 1910

http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29
Acordo de Achnacarry (1928)
O marco da internacionalização da indústria petrolífera é o Acordo de
Achnacarry, de 27 de agosto de 1928, ideado por Henri Hendrik Deterding.
Com o Acordo de Achnacarry, as gigantes do petróleo mundial, conhecidas
como majors, buscaram dividir entre si quotas do mercado mundial,
mantendo a proporção que se afigurava até então – As is.

Defendia-se um sistema de competição limitada, com preços internacionais


estabilizados. Em seguida, nos trilhos do Acordo de Achnacarry, foi
estabelecido o Acordo de Londres, em 1934, tido como o ajuste constituinte
do cartel internacional das “Sete Irmãs”, composto pelas seguintes majors:
Exxon, Socal (hoje Chevron), Mobil, Gulf, Texaco, Anglo-persian (hoje BP) e
Shell, às quais se juntou posteriormente a CFP francesa na partilha do
mercado mundial.

MARINHO JR. Ilmar Penna. Petróleo: Política e Poder. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989
Acordo de Achnacarry (1928)

1. Standard Oil of New Jersey (Esso) – formerly part of Standard Oil, later to become Exxon and subsequently merge with Mobil
2. Standard Oil of New York (Socony) – formerly part of Standard Oil, later to become Mobil and subsequently merge with Exxon
3. Standard Oil of California (Socal) – formerly part of Standard Oil, later to become Chevron
4. Royal Dutch / Shell – formerly two independent companies that merged in 1907 to compete with Standard Oil
5. Anglo-Iranian Oil Company (AIOC) – founded in 1909 to produce the newly discovered oil fields in Iran, later became British Petroleum (BP), then BP
Amoco after a merger with US-based Amoco (formerly Standard Oil of Indiana), and then a further merger with Arco, a US-based company. The company is
now known as Beyond Petroleum (BP)
6. Gulf Oil – founded in 1901 after the historic Spindletop discovery in Texas, became a global company before being merged with Chevron in 1984 with some
assets going to BP
7. Texaco – also founded in 1901 after the Spindletop discovery in Texas, became an active international player before being merged with Chevron in 2001
1928 Red Line Agreement
Major oil companies finalize their shares of Iraq's oil and extend the
consortium's arrangements for impeding the development of oil to the rest of
the Middle East by agreeing not to develop production elsewhere in the region
without consent of all members.
Até fins da década de 50 as “sete irmãs” reinaram absolutas, sem outra limitação que
não seus próprios desígnios, ditando preços à sua conveniência e pondo em cheque
a soberania interna nos ditos países hospedeiros.
História Sintética do Petróleo
• 1930 – EUA: surge a indústria petroquímica, ampliando a
possibilidade de utilização de derivados do petróleo para
combustíveis e lubrificantes, como matéria sintética para
roupas, para fabricação de medicamentos e cosméticos entre
outros usos;

• 1938 - considera-se que “o mundo ingressou completamente


na era do petróleo”, pois 30% da energia usada no planeta
passou a vir diretamente deste recurso natural.

• 1950 - a produção mundial era quase setecentas vezes maior


do que em 1939 e ultrapassou os 50 milhões de barris em
1970;
7

Multipolaridade mundial
Esfera de influência da duas
Superpotências, em 1959
http://en.wikipedia.org/wiki/Polarity_%28international_relations%29
Criação da OPEP (1960)

Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome
em inglês, OPEC) é uma organização internacional criada em 1960 na Conferência
de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos
países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado
internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte
devido à ação das sete irmãs.
Primeiro choque do petróleo (1973)
Em 1969, um golpe de Estado derrubou a monarquia na Líbia e conduziu
o coronel Muamar Kadafi ao poder. O novo governo passou a pressionar
as companhias petrolíferas estrangeiras. Inicialmente, o governo exigiu
um aumento de US$ 0,43 no preço do barril, mas a Exxon ofereceu
apenas US$ 0,05.
Na época, o Canal de Suez encontrava-se fechado e a Líbia fornecia 30%
do petróleo consumido na Europa. A Líbia também pressionou a
Occidental, uma companhia independente dos Estados Unidos, cuja
produção de petróleo se concentrava na Líbia.
O governo líbio estabeleceu um corte na produção da Occidental, de 800
mil bpd para 500 mil bpd, a fim de que a companhia cedesse às novas
exigências. Por fim, o governo líbio conseguiu um aumento de US$ 0,30
no preço do barril e um aumento nos impostos sobre os lucros líquidos
de 50% para 55%.
Primeiro choque do petróleo (1973)
Em 1971, pelo Acordo de Teerã, as
companhias petrolíferas aceitaram a
determinação da OPEP em estabelecer
uma tributação mínima de 55% sobre
os lucros líquidos, um aumento de US$
0,35 no preço do barril e aumentos
programados para os próximos cinco
anos.
Primeiro choque do petróleo (1973)

Em 1973, o presidente do Egito Anwar Sadat levou o Egito e a Síria a um


ataque surpresa contra Israel, no feriado do Yom Kipur. O objetivo do Egito
era retomar a península do Sinai e a Faixa de Gaza, que foram conquistadas
por Israel, em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Embora Israel tenha derrotado
rapidamente o Egito e a Síria, após a guerra, como resultado das
negociações de paz, o Egito retomou o controle sobre a Península do Sinai,
alcançando um dos seus principais objetivos. Como contrapartida, o Egito
foi o primeiro país árabe a reconhecer a legitimidade da existência do
Estado de Israel.
Segundo choque do petróleo (1979)

As principais razões para o Choque de 1979 foi a Revolução Iraniana e a guerra entre
o Iraque e o Irã.
Em 1951, os ativos petrolíferos no Irã da companhia petrolífera britânica Anglo-
Iranian foram nacionalizados, sob a liderança do primeiro-ministro, de orientação
nacionalista, Mohammed Mossadegh. Todavia, o Reino Unido sufocou a economia
do Irã, de modo que o Irã não conseguisse produzir e exportar petróleo. Com a crise
econômica e enfraquecido politicamente, Mossadegh perde grande parte do apoio
popular e é deposto do poder em 1953.
Segundo choque do petróleo (1979)

• O xá Reza Pahlevi, o filho, em meio


à convulsão popular, foge do país,
mas ao ser avisado de que
Mossadegh fora deposto, volta ao
país, e leva-o ao julgamento.
Mossadegh passou três anos na
prisão e depois viveu o restante da
sua vida em prisão domiciliar até
falecer em 1967.
Segundo choque do petróleo (1979)
A Anglo-Iranian, passou a se chamar British Petroleum, ingressou em um consórcio,
que retomou o controle do petróleo iraniano em 1954, com as seis irmãs (Standard Oil
de Nova Jersey (Exxon), Standard Oil de Nova York (Mobil), Standard Oil da Califórnia (Chevron), Texaco,
Gulf, Royal Dutch Shell e Companhia Francesa de Petróleo (Total) ).

Com a tomada do poder no Irã, pelos religiosos xiitas, Saddam Hussein, que havia
assumido o poder no Iraque em 1979, rompeu com o Tratado de Argel,
reivindicando todo o canal de Shatt-al-Arab e a autonomia do Cuzistão, uma região
petrolífera e de maioria árabe.
Segundo choque do petróleo (1979)
O Iraque possui uma costa de 58 Km de comprimento. Já o Irã possui
cerca de 2.440 Km de litoral no golfo Pérsico.

• Por isso, em 1978, Saddam Hussein, Ministro do Interior, a pedido


do Xá, expulsou o aiatolá Khomeini do Iraque. Depois dele
permanecer lá por catorze anos, Khomeini exilou-se na França e logo
retornou para liderar o Irã.
Segundo choque do petróleo (1979)

Line at a gas station in Maryland, USA, June 15, 1979.

• Durante a guerra Irã-Iraque, 4 milhões bpd foram retirados do mercado,


o que representava 15% da produção da OPEP. O petróleo árabe leve
chegou a US$ 42,00 o barril.
• A Guerra Irã-Iraque durou dez anos e contabilizou um milhão de mortos
A Guerra do Golfo (1990)
A Guerra do Golfo foi o primeiro conflito militar internacional em que o
controle das reservas de petróleo ocupou o papel central.
A Guerra do Golfo (1990)

Interessante notar que a declaração do presidente norteamericano George


Bush é do ano anterior ao início dos conflitos na região do golfo. Além de
defender seus interesses em relação ao petróleo, os Estados Unidos
puderam se posicionar como única superpotência na nova ordem mundial
emergente, considerando as mudanças em curso no leste europeu,
simbolizadas pela queda do Muro de Berlim no final de 1989, e o colapso
da União Soviética, que se desintegraria no final de 1991, mesmo ano do
desfecho da Guerra do Golfo.
A Guerra ao Terror (2001)

Em 2001, George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush, assumiu a


presidência dos Estados Unidos, após a mais controvertida eleição
presidencial da história americana recente.
George W. Bush constitui um grupo interministerial para formular uma
nova política energética, publicada em maio de 2001. O grupo foi liderado
pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, ex-presidente da
Halliburton, uma das maiores empresas de prestação de serviços para a
indústria de petróleo.
A Guerra ao Terror (2001)

Em meio à crise de legitimidade do governo de George W. Bush, em 11 de


setembro de 2001 aconteceu o mais terrível ataque terrorista da história.
A Guerra ao Terror (2001)
The Oil Factor, alternatively known as Behind the War on Terror, is an approximately
90 minute 2004 movie written and directed by Gerard Ungerman and Audrey Brohy,
narrated by Ed Asner.

The part dedicated to the invasion to Afghanistan (Operation Enduring Freedom), introduced by the
film as a "war virtually forgotten by media" begins with a rhetoric question of why the coalition units
invaded the "extremely poor and desolated country" and why this military operation, allegedly
waged for capturing Osama bin Laden and other Al Qaeda members, involves such vast
concentration of American military technologies and building big permanent military bases,
supposing this search and destroy mission would last for decades.
A Guerra do Iraque (Golfo II) (2003)

• Tendo fracassado em associar os ataques terroristas de 11 de


setembro de 2001 ao regime de Saddam Hussein, o governo de
George W. Bush apelou para a necessidade de travar uma guerra
preventiva, a fim de impedir o uso de armas de destruição em massa
que supostamente o regime de Saddam Hussein pretendia utilizar
contra os Estados Unidos e os seus aliados.
A Guerra do Iraque (2003)

• Sem o respaldo do Conselho de Segurança da ONU, da Rússia, da


França e da Alemanha, os Estados Unidos e o Reino Unido iniciam
os combates em março de 2003.
A Guerra do Iraque (2003)

• Saddam Hussein é capturado em dezembro de 2003 e executado


em dezembro de 2006, após ter sido julgado por um tribunal
iraquiano.
A Guerra da Líbia (2011)

Com a queda dos governos da Tunísia e do Egito, antigos aliados dos


Estados Unidos e das potências europeias, as nações ocidentais
reafirmam a sua hegemonia na região, incitando os conflitos na Líbia, a
fim de afastar Muamar Kadafi do poder.
A Guerra da Líbia (2011)

Rapazes,
Rapazes,háháalguma
alguma
possibilidade
possibilidadede
devocês
vocês
terem
teremvisto
vistoooKadafi?
Kadafi?

Aproveitando-se de uma divisão histórica entre leste (onde se concentram


as reservas de petróleo e onde se localiza Bengazi, segunda maior cidade da
Líbia) e oeste (onde está Trípoli, capital da Líbia), as potências ocidentais
apoiaram os insurgentes do leste.
A Guerra da Líbia (2011)

Você
Vocêsesequalificou
qualificoupara
paraaa
promoção:
promoção:““na nacompra
compra
de
dedois
doisconflitos
conflitosno
no
Oriente
OrienteMédio,
Médio,leve
leveum
um
terceiro
terceiropraticamente
praticamente
grátis”.
grátis”.

Contando com um mandato do Conselho de Segurança da ONU a fim de


proteger civis dos conflitos por meio da criação de uma zona de exclusão
aérea. a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardeou
as forças pró-Kadafi, contribuindo para a vitória dos insurgentes, que
estabeleceram um novo governo na Líbia.
Geopolítica do petróleo
8

://www.zerohedge.com/news/2014-07-23/annotated-history-world-oil-price-shocks
9
1
0

O West Texas Intermediate (WTI) caiu para o menor


nível em mais de dois anos, depois que a Arábia
Saudita reduziu o custo do seu petróleo para os clientes
dos EUA, em face da crescente produção norte-
americana.
http://nelobic.wordpress.com/author/nelobic/
Parte 3

Vídeos
The epic of black gold
The Epic of Black Gold
The History Channel

1- A era de ouro das grandes companhias


Uma nova forma de energia é descoberta na
Pensilvânia, Estados Unidos, em 1859. Os pais e
fundadores desta história são os americanos John
Rockefeller, através da Standard Oil Company, e
Henry Ford, o pioneiro da civilização automotiva.

Filme 1
Passar filme até: 16’44’’
The Epic of Black Gold
The History Channel

2- O nacionalismo do petróleo
Os anos pós-guerra marcaram o início de uma
etapa caracterizada pela expansão econômica dos
países industrializados. Em pleno auge da
indústria, a Venezuela e a Arábia Saudita
impulsionam a criação em 1960 da Organização
dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Filme 2
Passar filme até: 17’00’’
The Epic of Black Gold
The History Channel

3- O petróleo como arma


Na tarde de 6 de outubro de 1973, Egito e Síria,
apoiados pela Jordânia, apoiaram Israel. A quarta
guerra árabe-israelense havia começado. As tropas
do Egito cruzaram o canal de Suez e
desembarcaram na margem esquerda. O ataque
desferido no Yon Kippur, dia do perdão pegou os
israelenses de surpresa e os fez recuar 15
quilômetros. A guerra do Yon Kippur era local, mas
provocou a maior agitação da história do petróleo.

Filme 3
The Epic of Black Gold
The History Channel

4- O esgotamento do Petróleo
A Guerra do Golfo pôs em destaque a delicada
situação do mercado de hidrocarbonetos, diante da
possibilidade iminente de uma nova crise
energética. O temor de que o petróleo se extinga
tem atingido os países industrializados ao longo da
história do ouro negro. Paradoxalmente, eles
dedicam grande parte de seus benefícios e
tecnologia à busca de fontes alternativas de
energia, tal como a energia nuclear, a solar e a
eólica.
Filme 4
Passar filme até: 11’31’’
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Cronologia do Petróleo
Parte 4

Geopolítica do petróleo
Atualidade
Rússia pede reunião
na ONU sobre
Ucrânia e diz que
acordo de Genebra
não é mais viável
O Globo
Com agências internacionais
Publicado: 2/05/14 - 1h34
Piloto militar ucraniano ferido recebe ajuda de forças pró-Rússia
depois de helicóptero ser derrubado no leste da Ucrânia

SLAVIANSK , Ucrânia — A Rússia afirmou nesta sexta-feira que o acordo de


Genebra para acalmar a situação na Ucrânia já não é mais viável e pediu uma
reunião do Conselho de Segurança da ONU após uma ofensiva do Exército
ucraniano para retomar a cidade de Slaviansk, bastião dos separatistas pró-Moscou.
Em uma contraofensiva, rebeldes derrubaram dois helicópteros ucranianos e dois
pilotos morreram. Segundo o autoproclamado prefeito de Slaviansk, Viacheslav
Ponomariov, outras cinco pessoas — três milicianos e dois civis — teriam sido mortas
durante os enfrentamentos.
http://oglobo.globo.com/mundo/russia-pede-reuniao-na-onu-sobre-ucrania-diz-que-acordo-de-genebra-nao-mais-viavel-12359913#ixzz30cQ7ec9H
A Rússia possui relevante
dependência da Ucrânia para
exportar seu gás. Este é o
motivo do atrito entre os dois
países. O novo gasoduto que
passará pela Criméia irá
oferecer uma redução
astronômica nos custos do
projeto, que reduzirá
distâncias e a profundidade.

Russia’s significant dependence on Ukraine for gas exports has long been a source of
friction between the two countries. As a result, Russia has been diversifying its supply
options through the South Stream pipeline. As shown in the graph above, Crimea may
prove to be crucial for reducing the astronomical costs of the project as both depths and
distances could be reduced substantially. In addition, annexing Crimea may offer Russia
access to the major part of the explored offshore gas deposits and prospective
hydrocarbon resources in the Black Sea.
Rencontre entre l'UE et la Russie sur
l'approvisionnement en gaz
29/04/2014 - 15:27

Iouri Prodan avait déclaré le 8 avril dernier


que le gaz avait connu une brusque hausse
de sa valeur passant de 268,50 dollars à
485,50 dollars les mille mètres cubes sous
la contrainte de Moscou et avait assuré que
l'approvisionnement en gaz de l'Europe
pouvait être coupé « à tout moment » par la
Russie.
Gas pipeline. Ukraine, 2011. [World Bank/Flickr]

Le prix du gaz : levier diplomatique pour la Russie


Lorsque l'ancien président ukrainien Viktor Ianoukovitch avait refusé de signer l'accord d'association avec l'Union européenne au
profit d'un rapprochement avec la Russie à la place, Gazprom avait alors baissé le prix du gaz destiné à l'Ukraine d'un tiers, soit
268 dollars par mille mètres cubes.
En février dernier, un gouvernement proeuropéen intérimaire a pris le pouvoir. Depuis lors, Gazprom a relevé ses
tarifs de 80 % environ, soit 485 dollars par mille mètres cubes.
Le premier ministre ukrainien Arseni Yatseniouk a affirmé que son pays était prêt à payer Gazprom à hauteur de 268 dollars par
mille mètres cubes de gaz et rembourserait sur le court terme sa dette de 2,2 milliards de dollars (1,5 milliard d’euros).
Il a également assuré que Naftogaz, compagnie énergétique nationale ukrainienne, a lancé une procédure en vue d'envoyer
Gazprom devant un tribunal d'arbitrage à Stockholm sur la question de l'inflation excessive du prix du gaz. Enfin, Arseni Iatseniouk
a lancé un ultimatum de 30 jours à la Russie pour répondre aux propositions de Kiev.
The South Stream pipeline is intended to transport up to 63 billion
cubic meters of natural gas to central and southern Europe,
diversifying Russian gas routes away from transit countries such as
Ukraine. Construction started in December 2012 in Russia.

The pipeline's core shareholders include Gazprom with 50%, Italy's Eni with 20% and Germany's Wintershall Holding and France's
EDF with 15% each. Gazprom has already established national joint ventures with companies from Austria, Bulgaria, Croatia,
Slovenia, Greece, Hungary and Serbia to manage the onshore section of the South Stream pipeline.
The pipeline is expected to carry the first gas supplies before 2015 and reach full capacity in 2018,
providing 10% of European gas supplies.
The Ukraine Discussion has Fingers Pointed at Russia, but what if the Ukraine
Scenario Was Started by U.S. & European Special Interests (And George Soros) to
Block Russia’s Ability to Freely Move Gas & Oil to Global Markets?
http://www.libertynews.com/2014/03/the-ukraine-discussion-has-fingers-pointed-at-russia-but-what-if-the-ukraine-scenario-was-started-by-u-s-european-special-interests-and-george-soros-to-block-
russias-ability-to-freely-move-gas/#sthash.14hjeSZT.dpuf

31/03/2004 - 09h54 - France Presse, em Kiev


Jovens ucranianos jogam água e goma em George Soros

O megainvestidor norte-americano George Soros foi agredido nesta quarta-feira em Kiev, capital da Ucrânia. Dois jovens invadiram a sala onde se realizava uma conferência e jogaram água e
goma contra ele. "Soros, cai fora da Ucrânia, aqui não vai conseguir nada", gritaram os dois jovens ucranianos ao molhar o milionário. Eles teriam entrado correndo na sala onde se realizava
um fórum sobre os direitos humanos e, imediatamente, foram detidos e levados pelos serviços de segurança. As informações fora transmitidas pela agência Interfax.

Soros considerou que não se tratava de um simples incidente. "Alguém está por trás disso", disse. O empresário havia acusado o governo de tentar impedir a organização de um fórum na Criméia
(república autônoma da Ucrânia), que aconteceu no dia anterior. Soros, que chegou segunda-feira (29) à Ucrânia para uma visita de cinco dias, vai se reunir hoje com o primeiro-ministro Viktor
Yanukovich e, antes da sexta-feira (2), com o presidente ucraniano, Leonid Kuchma.
To Punish Russia, Soros Says U.S.
Should Open Oil Reserve
By Isaac Arnsdorf Mar 27, 2014 4:20 PM

America’s emergency stockpile of oil stands twice as large as the amount required by an
international pact. George Soros has proposed selling some now to punish Russian
President Vladimir Putin -- and U.S. lawmakers are starting to listen.

As the U.S. and its European allies seek to rebuke Russia for taking over the Crimea
region of Ukraine, America could push down global oil prices by as much as $12 a
barrel by selling 500,000 barrels a day from its strategic reserve, said Philip Verleger,
a consultant who worked in the Ford and Carter administrations. The lower prices
would cost Russia about $40 billion in lost income from oil and gas sales,
equivalent to 2 percent of its economy, he said.

While Energy Secretary Ernest Moniz has dismissed the idea, it was raised before a
congressional hearing yesterday, less than a week after Soros discussed the subject at
a panel in Berlin. The strongest sanction against Putin for taking control of Crimea “is in
the hands of the United States” because America could sell oil reserves to depress
prices, the billionaire investor said March 20.
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Gazprom assina o maior contrato de sua história
O acordo do gasoduto Russo é
o maior projeto de investimento
em escala global. US$ 55
bilhões serão investidos na
construção de instalações de
produção e de transmissão
na Rússia. Uma rede extensa
de infraestrutura de gás será
montada no Leste da Rússia,
que irá alavancar a economia
local. Um grande impulso será
dado em setores inteiros da
economia, tais como os setores
de metalurgia e da construção
de máquinas e tubulações.
As partes assinaram o documento, na presença do presidente russo Vladimir Putin e do
presidente chinês Xi Jinping, em Shanghai. O contrato de 30 anos estipula que 38 bilhões m 3 de
gás russo serão fornecidos anualmente à China. O acordo de cooperação mutua contempla
cláusulas principais, como a fórmula do preço vinculada aos preços do petróleo e a cláusula
‘take-or-pay’ (pague mesmo que não use).
Hidden Motives Behind the Ukraine-Russia Conflict
0
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Outros conflitos recentes
Chechenia , Geórgia

Oleoduto Baku-Tbilisi-Cehyan (Mar Mediterrâneo), com 1.770Km e vazão de 1 milhão de BPD, Bristish Petroleum
Outros conflitos recentes
Libia
2014 August 25 0
Libya in new crisis as Islamist terrorists seize airport 4
Outros conflitos recentes
Nigéria
A gigante da África, com 177 milhões de
20 May 2014 Last updated at 16:44 GMT
habitantes e mais de 500 grupos étnicos

Nova "guerra do petróleo" ameaça a


estabilidade na Nigéria. Em 2008, o Movimento
O grupo armado islâmico Boko Haram, na
pela Emancipação do Delta do Níger destruiu
Nigéria, causou destruição no país, o mais
estações de bombeamento e oleodutos. Em 01
populoso da África, por meio de uma onda de
de abril de 2010, houveram centenas de
explosões, assassinatos e agora sequestros.
mortos em conflito.
Ele luta para derrubar o governo e para criar
http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2010/04/01/uma- um estado islâmico.
Nigeria Conflict (Movement for the Emancipation of the Niger Delta) 0
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Outros conflitos recentes
Equador

Disputas fronteiriças entre Peru e Equador


- área reivindicada pelo Equador
Em janeiro de 1995, 50 soldados peruanos e 30 equatorianos
morreram, quando as forças armadas entraram em choque. A disputa
vem desde o final do século XIX, mas ganhou o interesse dos
oligopólios após a descoberta de petróleo em 1941.
Historia de Chevron-Texaco en Ecuador 1995-1998
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Outros conflitos recentes
Sudão

No dia 9 de julho de 2011 foi


oficializada a separação da parte sul
do Sudão, para constituir o mais novo
país do mundo a República do Sudão
do Sul.
Essa separação é fruto de uma divisão
histórica entre etnias no país, que tem
início na conferência de Berlim1.
O principal problemas enfrentados
pelo Governo do Sudão do Sul é a
delimitação das fronteiras com o
Sudão. A principal dificuldade para
essa delimitação está na região de
Abyei, que se caracteriza por grande
concentração de petróleo.
Outros conflitos recentes
Sudão

Bélgica
França
Alemanha
Grã-Bretanha
Itália
Portugal
Espanha
Estados independentes

(1)
A Conferência de Berlim foi realizada entre
19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de
1885 teve como objetivo organizar, na forma
de regras, a ocupação de África pelas
potências coloniais e resultou numa divisão
que não respeitou nem a história e nem as
relações étnicas dos povos desse continente.
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China's Role in the Sudan-South Sudan Conflict 7
Outros conflitos recentes
China

O Mar do Sul da China é uma região geopoliticamente sensível, por tratar-se de uma das linhas
marítimas mais transitadas do mundo e também pelo fato dos arquipélagos Spratly e Paracel, lá
presentes, possuírem potenciais reservas de hidrocarbonetos fluidos e gasosos. A China
reclama a totalidade deste mar, enquanto que os demais países vizinhos possuem pleitos
específicos. Estes pleitos geram um cenário de tensão na região.
Além disso, há a presença de terceiras potências no local, como os Estados Unidos, que possuem
interesses próprios na região, o que torna ainda mais sensível o aspecto geopolítico.
Outros conflitos recentes
A DISPUTA SINO-AMERICANA NO MAR DO SUL DA CHINA - 07 DE MARÇO DE 2009
CEZAR CAUDURO ROEDEL

Impeccable Incident
Duas palavras que separadas, não dizem nada. Juntas,
representam um dos mais recentes atritos políticos entre duas
grandes potências mundiais Estados Unidos e China, em uma área
cuja sensibilidade geopolítica tem se tornado alvo dos estudos de
inúmeros e specialistas e principalmente de tomadores de
decisões políticas a mais alto nível dos países implicados. Pois
com essas duas palavras ficou reconhecido mundialmente o
incidente entre o navio USNS Impeccable e embarcações chinesas
no Mar do Sul da China, na proximidade da ilha de Hainan e a uma
distância de 75 milhas da costa chinesa.

O Impeccable Incident é uma


amostra significativa dos
perigos que espreitam as
conflituosas relações sino-
americanas no Mar do Sul da
China
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Outros conflitos recentes
A DISPUTA NO MAR DO SUL DA CHINA – 1 ° MAIO DE 2014
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May 4, 2014: This image made from video released by


Vietnam Coast Guard shows a Chinese coast guard vessel,
right, firing water cannon at a Vietnamese vessel off the
coast of Vietnam. AP Photo

Em 1° de Maio de 2014, a China moveu sua maior


plataforma de petróleo a HD-981 da China National
Offshore Oil Corporation (CNOOC) para uma locação
reivindicada pelo Vietnam como sua Zona Econômica
Exclusiva, próxima ao arquipélago Hoang Sa (Paracel). A
China mobilizou cerca de 80 navios para proteger a
plataforma, promovendo um encontro tenso entre navios
chineses e vietnamitas. Diversos oficiais vietnamitas foram
feridos no cumprimento da lei marítima, quando a China
usou canhões d’água contra os pequenos navios
vietnamitas.
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http://www.eia.gov/countries/regions-topics.cfm?fips=scs

Note: Reserve totals do not include Gulf of Thailand or onshore reserves.


Reserve estimates are based on field ownership status.
Sources: U.S. Energy Information Administration, Oil & Gas Journal, IHS, CNOOC, PFC Energy.
The South China Sea Troubled Waters 0
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Outros conflitos recentes
Estado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)
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O Isis surge de uma facção da Al-
Qaeda, em 2004, que rachou
completamente com a Al-Qaeda, em
fevereiro 2014, por ser demasiado
violento, mesmo para a Al-Qaeda.
Seu objetivo é a implantação de um
estado Islâmico sunita
fundamentalista. Este visa a queda
completa do governo do Iraque, e
assim estabelecer um califado.

Hoje, o ISIS controla uma


quantidade significativa do território
do Iraque e da Síria - uma extensão
aproximadamente o tamanho de
Bélgica, no qual está situados
importantes campos de petróleo.

Suas pretensões expansionistas da ideologia islâmica


são bastante ambiciosas, conforme o mapa ao lado.
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Outros conflitos recentes
Estado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)
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1
Outros conflitos recentes
Estado Islâmico: Síria e Iraque (ISIS)
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Parte 5

Geopolítica do petróleo
Indicadores
e
Análises
Mix global de combustível
World Energy Outlook
Dr. Fatih Birol
IEA Chief Economist
OECD Parliamentary Days
Paris, 5 February 2014

© OECD/IEA 2014
O cenário da energia no
mundo hoje
• Alguns princípios consagrados do setor de energia estão sendo reescritos
– Países estão trocando de papéis: importadores estão se tornando exportadores…
– … e os exportadores estão entre as principais fontes de demanda em crescimento
– Novas opções de suprimento remodelam ideias sobre a distribuição de recursos
• Mas, as soluções de longo prazo para os desafios globais continuam escassos
– Foco renovado na eficiência energética, mas as emissões de CO 2 continuam a crescer
– Os subsídios aos combustíveis fósseis aumentaram para US$544 bilhões em 2012
– 1,3 bilhão de pessoas ainda não possuem acesso à eletricidade, na África e Sul da Ásia.
• Os preços da energia e a pressão sobre as decisões políticas
– Prolongado período de preços elevados do petróleo sem precedentes na história
– Grandes e persistentes diferenças nos preços regionais do gás e eletricidade
O motor do crescimento da demanda
energética se move para o Sul da Ásia
Demanda primária de energia em Participação do Crescimento Global
2035 (Mtoe) 2012-2035

Eurasia OECD
Eurasia Latin
Europe America 5% 4%
1 370 8%
1 710 China Africa
8%
United 4 060 Japan
2 240 440
States Middle 1 050 Middle 10%
East East
Southeast 65%
Brazil 1 000
1 540 Asia
480 1 030
Africa India
Non-OECD
Asia

Na década atual, a China é o principal direcionador da crescente demanda de


energia, mas a Índia ultrapassará e na próxima década (2020s) será a
principal fonte do crescimento
Um mix lento para mudar
Crescimento na demanda total de energia primária

1987-2011
Gas
2011-2035

Coal

Renewables

Oil

Nuclear

500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000


Mtoe
Há 25 anos a participação dos combustíveis fósseis no mix global era 82%;
esta é a mesma ainda hoje e a forte ascensão das energias renováveis só
reduzirão no futuro essa participação para cerca de 75% , em 2035
Matriz energética no Brasil

Empresa de Pesquisa Energética – EPE, Balanço energético 2010


Emissões de CO2 fora da meta para alcançar
a Conferência sobre o Clima 2015, na França
Total de energia relacionada a emissões de CO 2
Total emissions
Gt 800 1900-2035

600
Non-OECD
Non-OECD
49%
OECD
400

200
OECD
51%

1900 1930 1960 1990 2013


-1929 -1959 -1989 -2012 -2035

Países Não-OECD aumentam a participação nas emissões,


por volta de 2035 os níveis per capita serão equivalentes aos dos países da OECD
Energias renováveis crescem
pelo mundo
Crescimento na geração de eletricidade pelas fontes renováveis, 2011-2035
TWh 2 100
Other Other
ASEAN
1 800 renewables renewables
Other Solar PV
Africa
1 500 United Solar PV
renewables
States
Wind
1 200
Solar PV Wind Latin
Japan China
900 America

600 Wind Hydro


Europea
n Hydro India
300
Union
Hydro
Europe, Japan China India, Latin America,
& United States ASEAN & Africa

A expansão das energias renováveis não Hidro depende de subsídios que


custarão mais do que o dobro em 2035; adições de energia eólica e solar têm
implicações de projeto e custo no mercado de energia
Subsídios crescentes para
crescer as energia renováveis
Subsídios para energia renovável por região em 2012

Rest of the
world

India 13%
2%
China
7%
European
$101 billion 57%
Union
21%
United States

Os subsídios para as energias renováveis aumentaram para US$101 bilhões


em 2012, mais da metade foi da União Europeia; os subsídios das energias
renováveis serão ajustados para mais do que o dobro em 2035
Quem tem a energia para
competir?
Relação de preços de energia industriais relativo aos Estados Unidos
Natural gas Electricity

Reduction
4× from 2013

2035
2013
2003

2003

United States

Japan European China Japan European China


Union Union
As diferenças regionais entre os preços do gás natural serão menores no
futuro, mas ainda permanecerão em níveis elevados em 2035; as diferenças
entre os preço da eletricidade irão permanecer semelhantes
Indústrias com consumo intenso de
energia precisam cortar seus custos
Participação da energia nos custos totais de fabricação por setor industrial

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Petrochemicals

Fertilisers

Aluminium

Cement

Iron & steel

Pulp & paper

Glass

As indústrias de consumo intensivo de energia no mundo representam


cerca de um quinto do valor industrial agregado, um quarto do emprego
industrial e 70% do uso industrial da energia
Um impulso da energia na
economia?
Participação no mercado global de exportação de bens de energia intensiva

European Union +3%


+1% +2% +2%
Japan

Today 36% 10% 7% 7% 3% 2%

China Middle East India


United States
-3%

-10%

Os Estados Unidos, junto com as principais economias emergentes,


aumentam a participação no mercado exportador de bens de energia
intensiva, enquanto a Europa e o Japão seguem em forte declínio
O LNG dos Estados Unidos pode
agitar o mercado de gás natural
Indicadores econômicos da exportação do LNG da costa do Golfo dos EUA.
(em preços atuais)
$/MBtu
18

15
$/MBtu
12 12 Average import price
9 9 Liquefaction, shipping
& regasification
6 6
United States price
3 3

To Asia To Europe

As novas fontes de suprimento de LNG aceleram o movimento para um mercado global mais
interconectado, mas os custos de transporte elevados entre as regiões significa que não
haverá um preço de gás global
Orientação para as rápidas
mudanças na energia mundial
• China, e após pela Índia, comandam o domínio crescente da
demanda de energia global na Ásia

• A tecnologia está abrindo novos recursos para o petróleo, mas o


Oriente Médio continuará concentrando os olhares por muito
tempo

• Preocupações e gaps do preço regional sobre a competitividade


estão aqui para ficar, mas existem caminhos para reagir, com
eficiência em primeiro lugar

• O deslocamento na balança do comércio global de energia para a


Ásia terá profundas implicações na cooperação para a segurança
energética
Parte 6

Shale gas e tight oil


Shale Gas – Gás de Folhelho/Xisto
Shale Gas: gás natural que ocorre em rochas de granulação fina (folhelhos).
Nesta situação o gás não migra para fora da rocha facilmente.
Shale Gas – Gás de Folhelho/Xisto
Different Types of Reserves:
Tight Gas and Shale Gas

http://www.wintershall.com/en/different-types-of-reserves-tight-gas-and-shale-gas.html
Shale Gas

http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2012/02/13/china-closer-to-joining-shale-gas-fracking-craze/

Gás de xisto é o gás natural que pode ser encontrado preso dentro de formações
de xisto argiloso ou xisto fino. O Gás de xisto vem se tornando uma fonte cada vez
mais importante de gás natural nos Estados Unidos desde o início deste século,
além de possuir grandes potenciais no resto do mundo.
Shale Gas

Em 2000, o gás de xisto fornecia apenas 1% da produção dos EUA de gás natural. Em
2010, era superior a 20%. O governo dos EUA prevê que, até 2035, 46% do
fornecimento de gás natural virá do gás de xisto .
http://www.sbc.slb.com/Our_Ideas/Energy_Perspectives/1st%20Semester13_Content/1st%20Semester%202013_Global.aspx
A produção e o consumo
de energia nos Estados
Unidos estão fortemente
focadaos na produção de
tight oil
In the World Energy
Outlook 2012 report
the IEA presents its
view of future crude
oil production
Parte 7

As Grandes Companhias
The World's 25 Biggest Oil Companies

1. Saudi Aramco - 12.5 million barrels per


day

Saudi Aramco is by far the biggest energy


company in the world, generating more than
$1 billion a day in revenues.

This image depicts the Shaybah mega-project,


sitting on more than 15 billion barrels of oil in
the Rub al-Khali desert.

Aramco's biggest field, Ghawar, can do 5 million


bpd.

http://www.forbes.com/pictures/mef45gkei/1-saudi-aramco-12-5-million-barrels-per-day-2/
(Note: 2012 working interest production volumes calculated by Wood Mackenzie reflects oil plus the energy equivalent in natural gas.)
The World's 25 Biggest Oil Companies

2. Gazprom - 9.7 million barrels per day

Russia's Gazprom is the world's largest


producer of natural gas.

Controlled by the Kremlin, Gazprom's monopoly


on gas deliveries to much of Europe provides
President Vladimir Putin a prime lever for
projecting power in the region.

Gazprom's profits are more than $40 billion a


year.
The World's 25 Biggest Oil Companies

3. National Iranian Oil Co. - 6.4 million


barrels per day

Iran has been forced to curtail oil production


due to international sanctions, but remains a
huge oil and gas producer.

To skirt sanctions, Turkey and India have


reportedly been paying for Iranian oil with gold.

The Strait of Hormuz remains the world's most


significant choke point for oil. Iran has
threatened to close the Strait if attacked.
The World's 25 Biggest Oil Companies

4. ExxonMobil - 5.3 million barrels per day

Exxon's $40 billion in annual profits don't seem


like a lot when you consider their $400 billion in
sales.

It takes giant projects to "move the needle" for


the Big Unit. That means CEO Rex Tillerson
has to make friends with potentates. In this
picture from last April, Tillerson is meeting with
Russia's Vladimir Putin to iron out a joint
venture between Exxon and Russia's state-
controlled oil giant Rosneft.
The World's 25 Biggest Oil Companies

5. PetroChina - 4.4 million barrels per day

The largest of China's three state-controlled oil


giants, PetroChina also has the highest market
cap of any of the publicly traded giants.

The company already produces more oil than


ExxonMobil, and considering the estimates of
massive shale gas under China, could someday
vie with Gazprom as a regional gas power.
The World's 25 Biggest Oil Companies

6. BP - 4.1 million barrels per day

Bob Dudley is seeking to turn the giant formerly


known as British Petroleum around. Selling
assets, settling lawsuits, promising
improvements.

BP may not maintain its 4.1 million barrels per


day for long; it is in talks to sell its 50% stake in
Russian venture TNK-BP, which provides a
quarter of production.
The World's 25 Biggest Oil Companies

7. Royal Dutch Shell - 3.9 million barrels per


day

Shell is hoping this summer to start drilling for


oil in Alaska's Chuckchi Sea.

For years since leasing offshore blocks from the


federal government Shell has been perfecting
its drilling plan and preparing the Kulluk floating
drilling rig, pictured here in the Puget Sound by
Seattle.
The World's 25 Biggest Oil Companies

8. Pemex - 3.6 million barrels per day

Production from Mexico's biggest field,


Cantarell (pictured) has plunged from 2
million bbl per day to roughly 600,000
now.

State-owned Pemex is working to replace


that shortfall with other fields. Mexico's
incoming President Enrique Pena Nieto
has said reforming Pemex to allow
foreign investment will be his signature
issue.
The World's 25 Biggest Oil Companies

9. Chevron - 3.5 million barrels per day

Chevron bought Atlas Petroleum in 2010 for


$4.3 billion to gain acreage in the Marcellus and
Utica shales.

With gas prices low, some expect a bigger deal


to come.
The World's 25 Biggest Oil Companies

10. Kuwait Petroleum Corp. - 3.2 million


barrels per day

Kuwait's oil company was originally formed in


1934 by what are now Chevron and BP. In 1975
the company was nationalized.

Kuwait's fields suffered greatly by fires set by


Saddam Hussein's forces in 1990. Kurwait's
biggest field, Burgan, continues to be operated
by Chevron.
The World's 25 Biggest Oil Companies

11. Abu Dhabi National Oil Co. - 2.9 million


barrels per day

Abu Dhabi is the seat of power in the United


Arab Emirates.

It is currently taking advantage of its strategic


position adjacent to the Strait of Hormuz to build
a pipeline to Fujairah, alleviating any chance of
its crude exports being bottlenecked by an
Iranian blockade.
The World's 25 Biggest Oil Companies

12. Sonatrach - 2.7 million barrels per day

Most of the output from Algeria's national


energy company is in the form of natural gas,
much of which Algeria exports to Europe.

This image depicts the In Salah gas project,


which strips out carbon dioxide from the gas
stream and reinjects it back down into the gas
reservoirs.
The World's 25 Biggest Oil Companies

13. Total - 2.7 million barrels per day

After French President Francois Hollande


imposed new taxes on oil inventories in July,
Total CEO Christophe de Margerie said the
move would cost Total nearly $200 million in
2012 and hurt France's already ailing refining
sector.
The World's 25 Biggest Oil Companies

14. Petrobras - 2.6 million barrels per day

Former CEO Sergio Gabrielli passes the baton


to new Petrobras boss Maria das Gracas Silva
Foster last February.

The company is striving to develop massive


ultra deep oil fields offshore.
The World's 25 Biggest Oil Companies
15. Rosneft - 2.6 million barrels per day 21. ConocoPhillips - 2 million barrels per day
Sibling to Gazprom, Rosneft is Russia's state-controlled This year ConocoPhillips spun off its refining business
oil company. as Phillips 66 to focus on upstream operations. It may
not have wanted its refineries, but strangely, Delta Air
16. Iraqi Oil Ministry - 2.3 million barrels per day Lines did.
Iraq will likely zoom up the ranks of the world's biggest
producers as its giant untapped fields come on line. 22. Petroleos de Venezuela - 1.9 million barrels per
day
17. Qatar Petroleum - 2.3 million barrels per day Known as Pdvsa, Venezuela's oil company seems to
The vast majority of Qatar's production is in the form of be the personal piggy bank of President Hugo Chavez,
natural gas, which gets shipped as LNG around the who has starved the company of capital to pay for
world. social programs. Output is down 25% since 1998.

18. Lukoil - 2.2 million barrels per day 23. Sinopec - 1.6 million barrels per day
Lukoil was formed in 1991 by former Soviet deputy oil Sinopec is China's biggest refiner. This year Sinopec
minister Vagit Alekperov, who still runs the company cut a sweeping shale venture with Devon Energy.
and owns a 20% stake worth some $13 billion.
24. Nigerian National Petroleum - 1.4 million barrels
19. Eni - 2.2 million barrels per day per day
Eni is Italy's oil champion. CEO Paolo Scaroni has in Amid a crackdown on corruption in Nigeria's country's
recent years made landmark joint ventures with the oil industry, President Goodluck Jonathan has recently
likes of Venezuela's Pdvsa and Russia's Rosneft. sacked several executives of NNPC.

20. Statoil - 2.1 million barrels per day 25. Petronas - 1.4 million barrels per day
The Norwegian government owns 67% of the shares in Malaysia's state oil giant mades its headquarters in the
Statoil. The company has invested some $20 billion in landmark Petronas Twin Towers.
the U.S., including the $4.7 billion acquisition of
Bakken-focused Brigham Exploration in 2011.
Parte 8

O Brasil e a Petrobras
O início
• 1919 - Primeira perfuração, pelo Serviço Geológico
e Mineralógico do Brasil (SGMB).

• 1939 - Primeira descoberta de petróleo no Brasil,


realizada pelo Departamento Nacional da Produção
Mineral (DNPM), no poço nº 163, localizado em
Lobato, no Recôncavo Baiano.

• 1941 - Descoberto em Candeias (BA) o primeiro


campo comercial de petróleo do país.

• Anos 40 - Descobertos campos de gás natural em


Aratu e de petróleo em Itaparica, ambos no
Recôncavo Baiano.

• 1945 - o Conselho Nacional do Petróleo (CNP)


defende a presença de capitais estrangeiros na
indústria do petróleo, e aprova a participação de
companhias privadas de capital nacional no refino
do petróleo importado.
3 de outubro de 1953
• “Com satisfação e orgulho
patriótico que hoje sancionei o
texto de lei aprovado pelo poder
legislativo, que constitui novo
marco da nossa independência
econômica".

• As bases da política petrolífera


Presidente Getúlio Vargas
nacional se estabeleceram na Lei
2004, que criou a Petróleo
Brasileiro S.A - Petrobras.
Como tudo começou (anos 50)
• 1953 – A produção de petróleo era de 2.700
barris diários, representando 27% do
consumo brasileiro. Ela vinha dos campos da
Bahia.

• As opções iniciais da Petrobras foram pela


construção de novas refinarias, buscando a
redução dos custos de importação de
derivados, e pela criação de uma infra-
estrutura de abastecimento, com a melhoria
da rede de transporte e instalação de
terminais em pontos estratégicos do país.

• Ao final da década, a produção de petróleo


já se elevava a 65 mil barris diários, as
reservas somavam 617 milhões de barris.
Perfurando (anos 60)
• 1961 – Petrobras alcança a auto-suficiência
na produção dos principais derivados, com o
início de funcionamento da Refinaria Duque
de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.

• Enquanto na época de criação da Petrobras


cerca de 98% das compras externas
correspondiam a derivados e só 2% a óleo
cru, em 1967 o perfil das importações
passava a ser 8% de derivados e 92% de
petróleo bruto.

• 1962 – 100 mil barris diários de produção.

• 1968 – Primeira descoberta de petróleo no


mar (litoral de Sergipe).
Crise no Exterior
Sucesso no Mar (anos 70)
• No início dos anos 70, o consumo de
derivados de petróleo duplicou,
impulsionado pelo crescimento médio anual
do Produto Interno Bruto a taxas superiores
a 10% ao ano.

• A plataforma continental passa a merecer


atenção especial. Depois de Guaricema,
foram realizadas mais de 20 descobertas de
pequeno e médio portes no litoral de vários
estados.

• 1974 – Descoberta do campo de Garoupa,


na Bacia de Campos - uma nova fase para a
produção do país.

• 1973 e 1979 – Choques do petróleo .


A década dos Recordes (anos 80)
• A década de 80 – Bruscas elevações de
preços no exterior fazem o dispêndio de
divisas do país com petróleo e derivados
aumentar mais de dez vezes, chegando a
alcançar a casa dos 10 bilhões de dólares em
1981.

• A Petrobras supera grandes desafios,


implantando a primeira fase de produção da
Bacia de Campos, permitindo ao Brasil
aumentar substancialmente a produção de
petróleo.

• A produção passa a bater sucessivos


recordes, atingindo 675.135 barris diários
em dezembro de 1989.
A década da Tecnologia (anos 90)
• A Petrobras inicia a década sendo indicada
pela Offshore Technology Conference para
receber o maior prêmio do setor petrolífero
mundial, em reconhecimento à sua notável
contribuição para o avanço da tecnologia de
produção em águas profundas.

• Agosto de 1997 – Lei 9.478, que


regulamentou a emenda constitucional de
flexibilização do monopólio estatal do
petróleo. Com isso, abriram-se perspectivas
de ampliação dos negócios e maior
autonomia empresarial.

• Janeiro de 1999 – O último recorde


no campo de Roncador, produzindo
a 1.853 metros de lâmina
d’água.
A década da Tecnologia (anos 90)
Energia e Responsabilidade Social
Novo Século
• Os primeiros anos da década são marcados
pela forte atuação da Petrobras no sentido
de aprimorar suas relações com a sociedade,
sendo uma empresa-cidadã, interessada em
cumprir profundamente o compromisso da
responsabilidade social e ambiental.

• Além de exercer as atividades-fim de


produzir, refinar, transportar, distribuir e
comercializar o petróleo e o gás em
condições máximas de eficiência e
segurança, a Petrobras passa a se destacar
como a empresa que mais investe no Brasil
em projetos sociais, culturais, artísticos e de
educação ambiental.
Autossuficiência
• A P-50 é o marco da auto-suficiência em
petróleo do Brasil.

• Ela irá produzir 180 mil barris por dia.

• Em 2006 as unidades de produção da Bacia


de Campos e das demais bacias
P-50
petrolíferas do Brasil complementarão 1,9
milhão de barris por dia, para atender a
demanda nacional.
O Pré-Sal
• Com a confirmação da presença de reservatórios com hidrocarbonetos no Pré-
Sal da Bacia de Campos e da Santos, o Brasil e a Petrobras entram em uma
nova era com novos paradigmas a serem superados.

• Em 2 de setembro de 2008, o Campo de Jubarte, na Bacia de Campos, através


da plataforma P-34, produzia o primeiro óleo do Pré-Sal brasileiro

P-34 – Campo de Jubarte


Pré-Sal
Pré-Sal

Taxa de sucesso média no mundo - abaixo de 30%


Taxa de sucesso média no Brasil - em torno de 35%
Taxa de sucesso na região do Pré-Sal - cerca de 87%
Taxa de sucesso no cluster do Pré-Sal – próximo a 100%

Petróleo leve de boa qualidade – 29,2° API


Indícios de grandes volumes recuperáveis – cerca de 50
bilhões de barris
O Pré-Sal
Pré-Sal
Polo Pré-Sal da Bacia de Santos

29 0 k m
Pré-Sal
1997 2009
• País • País
• Blocos exploratórios de baixa • Descoberta de uma das maiores
rentabilidade e risco elevado províncias petrolíferas do mundo

• Importador de Petróleo • Parque industrial diversificado


• Perspectiva de aumento da capacidade
• Escassez de recursos para
de exportação
investimentos

• Petrobras • Petrobras
• Insuficiência de capital para realizar • Elevada capacidade tecnológica
investimentos • Maior capacidade de captação de
• Dificuldade de captação externa recursos
• Elevados custos de capital • Robusta carteira de investimento.

• Preço do Petróleo • Preço do Petróleo

• US$ 19/barril • Preço oscilando em torno de


US$ 65/barril

Mudanças nos cenários


Novo marco regulatório
Petrobras 100%
Partilha
Pré-Sal de Produção
Petrobras Operadora
mínimo 30%
e Terceiros por Licitação

Áreas
Estratégicas
Cessão
Onerosa
Até 5 bilhões boe

Outras Mantém-se o Regime


Áreas de Concessões Atual

Regime de Concessão - Lei 9478/1997


Regime de Partilha de Produção – Lei 12351/2010
Regime de Cessão Onerosa – Lei 12276/2010
Pré-Sal
Regime de Concessões
Pré-Sal
Regime de Cessão Onerosa

Preço final
do barril:
US$ 8,51
Pré-Sal
Regime de Partilha de Produção - 1ª Rodada - Libra
Sucesso do Pré-Sal
Parte 9

PNG 2014 - 2030


PNG 2014-2018
Principais motivadores
PNG 2014-2018
Principais motivadores
Cenário Internacional
PNG 2014-2018
Principais motivadores
Cenário Nacional
PNG 2014-2018
Principais motivadores
PNG 2014-2018
Principais motivadores
PNG 2014-2018
PNG 2014-2018
PNG 2014-2018
PNG 2014-2018
PNG 2014-2018
Parte 10

Corrupção
Petrolão 8

Operação Lava Jato


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http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml
1
3

http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/10/117432-como-funcionava-o-esquema.shtml
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4

A responsabilidade da União no caso Petrobras


e a proteção legal ao acionista minoritário
Resumo: Nos últimos dias vêm sendo destaque nos meios de comunicação os
supostos desvios de recursos da Petrobras, sociedade de economia mista, cujo
controle acionário pertence à União, sendo, portanto, patrimônio público do povo
brasileiro. A questão que se discute nesta incursão é a responsabilidade da
União Federal, que na condição de acionista majoritário indica o corpo
administrativo da empresa, diante de eventuais prejuízos causados aos sócios
minoritários por ação desses indicados. Pelo que vem sendo noticiado, a se
confirmar o desvio de recursos, os investidores privados perdem parte dos seus
haveres pela redução dos lucros no caso de comprovado pagamento de
despesas inexistentes ou contratações de obras e serviços com sobrepreço ou
superfaturamento. Discute-se ainda os mecanismos legais a disposição dos
acionistas para rever o ativo desviado. A gestão administrativa prejudicial ao
interesses da companhia acaba por afetar os interesses dos acionistas
minoritário
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33629/a-responsabilidade-da-uniao-no-caso-petrobras-e-a-protecao-legal-ao-acionista-minoritario#ixzz3IXT32Eo4
1
5

http://finance.yahoo.com/echarts?s=PBR
1
6

Moeda
em BRL

http://www.google.com.br/googlefinance/
1
7

Moeda
em BRL

http://www.google.com.br/googlefinance/
1
8

https://petitions.whitehouse.gov/petition/investigate-and-prosecute-fraud-and-crimes-
occurred-petrobras-nysepbr-under-rousseff%C2%B4s/tfgZGYsr
1
9

http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0IL2W720141101
2
0

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/194632-reajuste-trara-r-55-bi-extras-a-petrobras.shtml
2
1

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/alta-de-combustiveis-tera-impacto-limitado-na-petrobras
2
2

http://seekingalpha.com/symbol/PBR
2
2

http://seekingalpha.com/news/2109775-doj-sec-open-petrobras-investigation
2
3

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1545668-departamento-de-justica-dos-eua-abre-investigacao-sobre-petrobras-diz-jornal.shtml
Parte 11

Consolidação
Cenário Internacional - 2014
 As Majors do Petróleo possuem poucas reservas, as grandes reservas
estão sob o controle de empresas estatais
 Grande produção de shale gas e ligth tight oil, nos Estados Unidos,
promovendo a queda nos preços da commodity.
 Produção mundial de 85 bilhões de barris em 2014 e previsão de
crescimento para 110 bilhões em 2035
 Crescimento da oferta e da demanda mundial de energia será alavancado
pelos países não-OECD (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico)
 A logística e os custos de transporte de energia serão o diferencial entre os
preços regionais
 Não haverá mudanças significativa no mix global de energia, cujo destaque
será o crescimento da produção não convencional (shale e tight) e uma
ligeira diminuição na oferta de carvão e a redução do uso de energia
nuclear no Japão
 As produção de energias renováveis serão patrocinadas quase que
exclusivamente pelos países membros da OECD
Cenário Internacional - 2014
 A China busca diversificar suas fontes energéticas e seus fornecedores,
visando garantir sua segurança energética. (participação no leilão de Libra)
 A China torna-se a maior economia mundial, deslocando a balança
energética mundial para o Sudeste Asiático
 Rússia busca retomar seu domínio no leste europeu, garantindo o
escoamento de sua produção e o acesso ao segundo mercado mundial, a
União Europeia
 Dúvidas quanto a sustentabilidade mundial, que terá que conciliar o
crescimento populacional, o aumento da produtividade industrial, o
aumento nos níveis de consumo com as questões ambientais
 O recente acordo de fornecimento de gás entre a Rússia e a China, e o
acirramento da disputa no Mar da China demonstram a polarização da
política energética ente o Ocidente e a Ásia
 Incertezas sobre uma nova Guerra Fria multipolarizada.
Cenário Nacional - 2014
 Política externa com grande carga de incertezas (Mercosul, Brics,
Venezuela, EUA, etc.
 Possibilidade de retomada do crescimento da atividade econômica e
possível aumento do consumo doméstico de petróleo e demais fontes de
energia
 Maior investimento na modernização de elementos de defesa nacional
(aviões cargueiros e caças, submarinos, e satélites e foguetes lançadores)
 Queda na produtividade da indústria nacional
 Legislação ambiental e órgãos fiscalizadores cada vez mais rigorosos,
tornando mais restritivo a indústria extrativista, protelando projetos
estruturantes e elevando os custos
 Escândalos de corrupção como: Mensalão e Petrobras fragilizam as
instituições: Poderes Públicos Executivo, Legislativo e Judiciário),
Petrobras, Correios etc.
Cenário Nacional - 2014
 Petrobras apresenta desafiadora carteira de projetos em seu PNG 2014-
2018 (Plano de Negócio e Gestão)
 Petrobras atuando como ferramenta chave da política econômica nacional
 A Petrobras alavancando a indústria nacional por meio do Prominp; da
reconstrução da indústria naval; e do desenvolvimento científico
 Falta de infraestrutura no país para suportar a demanda da Petrobras
 Mão de obra qualificada
 Infraestrutura industrial local
 Infraestrutura logística
 Dificuldades da Petrobras cumprir seu PNG, em função da falta de
infraestrutura nacional, desvalorização da ações, queda no preço do
petróleo mundial e risco de intervenção da SEC (U.S. Securities and
Exchange Commission).
Brasil geopolítico - 2014
Indicador Ranking
Extensão territorial 8,5 milhões Km2 5°
População 202 milhões habitantes 5°
PIP - PPP 2,42 trilhões US$ 7°
Reservas internacionais e ouro 378 trilhões US$ 7°
Consumo de petróleo 2,8 milhões bpd 7°
Produção de petróleo 2,6 milhões bpd 11°
Capacidade de refino 2,7 milhões bpd 11°
Reservas provadas 14 bilhões barril 15°
Poderio Bélico GFD 14°
Orçamento bélico 34,7 bilhões US$ 10°
Brasil é sem dúvida uma grande potência mundial com dimensão continental,
população capaz de desenvolver um importante mercado interno, reservas
cambiais prontas para atuar na solução das carências de suas infraestrutura,
reservas provadas de petróleo para atender 14 anos de produção. O que falta?

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