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A vacina BCG é aplicada em dose única por via intradérmica. A vacina deve ser aplicada
precocemente, de preferência logo após o nascimento, ainda na maternidade. Vale salientar
que a vacinação em crianças nascidas com menos de dois quilos deve ser adiada até que a
criança atinja esse peso. Atualmente, a vacina é indicada a partir do nascimento até antes de a
criança completar cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias) e para contatos
intradomiciliares de pacientes com hanseníase.
Por muito tempo, o Brasil recomendou a revacinação em casos em que a cicatriz vacinal pós-
aplicação da BCG não se formava. Entretanto, em fevereiro de 2018, a Organização Mundial da
Saúde (OMS) publicou um documento em que afirma não indicar a revacinação, pois a falta da
cicatriz não era um indicativo de ausência de proteção e estudos mostraram pouca ou
nenhuma evidência de benefício adicional da revacinação. Diante desse posicionamento, o
Ministério da Saúde atualizou o protocolo e passou a recomendar a não revacinação de
crianças que não desenvolveram cicatriz vacinal.
A vacina é produzida de cepas da bactéria Mycobacterium bovis, as quais são atenuadas com
glutamato de sódio. Apesar de em todo mundo as vacinas BCG usarem a mesma denominação,
elas são formadas por diferentes cepas. De acordo com o Manual de Normas de
Procedimentos para Vacinação do Ministério da Saúde, a subcepa utilizada no Brasil é a
Moreau-Rio de Janeiro, mantida sob sistema de lote-semente no Status Serum Institut de
Copenhagen, na Dinamarca.