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O Lugar.

Encravada no coração da montanha Kodai Furui(Montanha Anciã), Está localizada a


Hogo-Azuma(Guardiã do Leste). Uma cidade auspiciosa e mística, com um povo gentil e
hospitaleiro.
Com uma economia baseada principalmente na difícil agricultura de montanha e na
criação de rebanhos de caprinos, Hogo-Azuma não é nem de longe uma potência
econômica da região. Isso somado a seu difícil acesso, a fazem ser uma cidade
praticamente esquecida para o mundo. Exceto pelos peregrinos de Kanshi Sama. Ou mais
conhecido como Helm no ocidente. Hogo-Azuma é uma das últimas cidades do oriente com
fé inabalável nos deuses maiores, e em especial ao Antigo Guardião. Seus cidadãos tem
orgulho de serem o último templo ao leste e de servirem como farol de esperança para
viajantes e aventureiros perdidos tão longe das cidades maiores.
A família.

Chefiada por Ryotaro Hyata, lord e líder da cidade Hogo-Azuma. A família Hyata, é
sem dúvida é a mais proeminente da região. Com o dever, proteger a cidade e também o
último templo ao leste, a 9 gerações. A família Hyata sempre foi um exemplo a ser seguido
pelos moradores da cidade. Ryotaro Hyata é um homem áspero e rígido, de poucas
palavras, mas com um senso de justiça e honra inabaláveis. Ele tem em seu filho mais
velho Hiroshi, a esperança de formar um grande líder, que irá restaurá a fé dos homens nos
deuses maiores, e será o grande bastião guiado pelo Antigo Guardião.
A família Hyata tem com arma uma antiga técnica de espada, à “Kaminari Kentsu”
(Lâmina elemental). Guardada e aprimorada a quase 600 anos, segunda a lenda, a
“Kaminari Kensu” foi dada à família Hyata pelo próprio Kanshi Sama, como voto de
confiança por sua devoção e fé nos deuses maiores. Esta técnica é a forma como os
Guerreiros desta família se comunição com Kanshi Sama, e manifestam sua presença no
plano físico.
Hiroshi Hyata com 17 anos.

O fardo

Hiroshi Hyata, um jovem de 17 anos, curioso para ver o mundo, mas com o fardo de ser o
sucessor de sua família, e de se tornar um mestre da Kaminari Kentsu. Era um Prodígio na
arte da espada, mas tinha sonhos muito maiores que sua pequena cidade. Hyata queria ver
o mar, e viver o mundo ao mais oste possível. Sempre que algum viajante chega a cidade,
era o primeiro a recebê-lo, e também a interrogá lo, tentando de algum jeito ver o mundo
por entre as frestas que sua imaginação podia deixá-lo enxergar. Seu 18º aniversário
chegava e ele poderia não sonhar com o mar, ele finalmente se tornaria um paladino da
devoção. E seu mundo seria defender o último templo ao leste.
A última Lâmina

Na noite de véspera da cerimônia do 18º aniversário de Hyroshi, uma catástrofe se


acometeu no último templo ao leste. Uma sombra maligna tomou a cidade, tomando uma
forma quase etérea mas ainda com um vulto humanoide. Um único ser derrotou todos os
guerreiros e o grande mestre da Kaminari Kentsu. Ela procurava algo, de maneira bestial e
incessante. E do mesmo jeito que veio aquela sombra se foi ao raiar da primeira luz do sol,
deixando um rastro de sangue e morte.

Hiroshi acorda! Muito machucado e soterrado por corpos. Ele tenta


desesperadamente puxar o ar para seus pulmões ainda inundados de sangue. Ele abri os
olhos… e lentamente os contraste da realidade vão se formando a sua frente. Ele enxerga o
balanço gracioso das pétalas avermelhadas da grande cerejeira que abraça o pátio do
último templo do leste. Ele agradece por ainda poder respirar. De repente uma onda de
adrenalina percorre o seu corpo ele arrelaga seus olhos negros e se lembra... Percorrendo
sua visão em todos os ângulos, ela só lhe mostrar os corpos em cima do seu corpo. Ainda
com grande senso de dever, ele lança o olhar em direção ao altar central do templo, e vê
que a chama sagrada foi apagada. Em um rompante de revolta e desespero, ele se levanta
como pode, e se põem em posição de batalha. Com sua espada em riste, ele procura o
inimigo, mas tudo que ele enxerga é dor… Caído na entrada do templo, ele vê o corpo do
seu senhor… seu mestre… seu pai. Um vazio esmagador invadi seu corpo. Ele caminha...
Ele se ajoelha... Ele chora.... Ainda em agonia sobre o corpo de seu pai, Hiroshi enxerga o
brasão que seria dado a ele naquele dia. No seu 18º aniversário ele juraria devoção. Sua
feição de dor, se transforma em ódio. Ele toma do corpo de seu pai o brasão e a espada. E
vai em direção ao altar central do templo. Hoje é seu 18º aniversário, o dia que finalmente
juraria devoção. Ele pega o queimador molha com óleo, e entoando um cântico ele
reacende a chama sagrada do último templo do leste. Põem a espada e o brasão em
oferenda Kanshi Sama, O Guardião antigo. Prosta-se em respeito a chama sagrada. Seu
rosto não é mais de um jovem que sonhava em ver o mar. Em seu rosto há somente a dor.
Hoje é seu 18º aniversário o dia que finalmente o paladino jurou vingança.

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