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Atividade Contracultura e Redemocratização

Gabriel Bacaro Carletti 3 C

História
Professor: Rangel
2022
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Nas décadas de 60 e 70, época em que o mundo vivia a Guerra Fria, a juventude começa a
se rebelar contra o modo de vida então vigente começando a chamada contracultura.

Os jovens nessa época criticavam o capitalismo, o consumismo e a guerra, e faziam isso

por meio da sua maneira de se vestir, de agir, pela arte(principalmente a música) e etc.

Um exemplo disso foi o movimento hippie que surgiu nos Estados Unidos na década de
60, em meio a Guerra do Vietnã, ficaram conhecidos pelo o consumo de comida
vegetariana, uso de roupas velhas, sua promiscuidade, o uso de drogas, sua aversão a
higiene pessoal, seus protestos anticapitalistas e pacifistas onde ostentavam cartazes com
frases como "Faça amor, não faça guerra" é o Festival de rock de Woodstock(ocorrido entre
15 e 18 de agosto de 1969).

No Brasil os principais movimentos de contracultura foram o da MPB e o rock como a

jovem guarda e o do cantor Raul Seixas.

Ambos os movimentos influenciados pelos hippies estadunidenses, por meio de suas

canções protestavam contra a guerra, o capitalismo e o Regime Militar. Inclusive a MPB
organizou vários festivais onde protestavam contra o Regime Militar.

Com o passar do tempo no Brasil os movimentos de contracultura se "uniram" a

movimentos sociais como por exemplo os movimentos de orientação
socialista/comunista(esses que já se opunham ao Regime Militar antes e chegaram a luta
armada como a Guerrilha do Araguaia que ocorreu entre 1967 e 1974). Um exemplo dessa
"união" foi o movimento das Diretas Já(movimento que lutava por eleições diretas e ocorreu
entre 1983-1984) durante os seus protestos reunia integrantes da MPB, Movimentos
agrários, sindicalistas, partidos como o PT e etc.

Todos esses movimentos contribuíram para a redemocratização do Brasil e a mudança do

modelo de sociedade então vigente, um modo mais liberal de enxergar certas questões
sociais e ajudaram a alavancar movimentos que já existiam(como o movimento negro,
LGBT+, feminista) e que cresceram no século XXI.