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Professor Mestre: Cleyton Dias

Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Reprodutor e Locomotor


 P rof. E sp. Cleyton D ias de Carvalh o
 CRE F : 0 0 0 5 1 7 -G /MA
 Graduado em Licenciatura Plena em Educação
Física (UEPA)
 Graduado em Pedagogia (UNOPAR)
 Pós Graduado e Didática Universitária (FAMA)
 Pós Graduado em Nutrição Esportiva (FACIBRA)
 Pós Graduado em Liderança e Coaching na Gestão
de Pessoa (UNOPAR)
 Pós Graduado em Personal Trainer
 Pós Graduado em Treinamento Esportivo
 Mestre em Educação (UGF).
 Mestre em Planejamento e Desenvolvimento
Regional (UNITAU)
 Autor dos livros:
 - Personal Trainer
 - Métodos e Bases de Musculação e Avaliação
Física
Coordenador da Faculdade Coelho Neto
Professor da UEMASUL
Curso:

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 O sistema tegumentar é formado pela pele e suas estruturas derivadas.

pele

tecido sub cutâ neo ou


epiderme
h ipoderme

derme
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 E piderme

A epiderme é um tecido dinâ mico, no q ual as células estã o


constantemente em movimento dinâ mico, sub indo a superfície. É dividida
em cinco camadas separadas. E m ordem da mais superficial à mais
profunda, sã o elas:

estrato có rneo estrato espinh oso

estrato lú cido
estrato b asal

estrato granuloso
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epiderme

 A epiderme é uma camada de epitélio escamoso estratificado, composta,


principalmente, por dois tipos de células:

q ueratinó citos células dendríticas.


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Observação

A b riga, tamb ém, uma série de outras populaçõ es


celulares, como: melanó citos, células de
Langerh ans e células de Merkel, mas os q ueratinó citos
compreendem a maioria das células da epiderme.
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O s q ueratinó citos sã o o tipo celular predominante na epiderme, a camada mais externa da


pele, constituindo 9 5 % das células situadas ali. O s q ueratinó citos encontrados na camada
b asal (estrato germinativo) da pele sã o, algumas vezes, denominados células b asais ou
q ueratinó citos b asais.

J á a camada b asal – à s vezes nomeada como estrato b asal – é a mais profunda das cinco
camadas da epiderme. Suas células sofrem processo de mitose, dividindo-se e sub indo até
a superfície.

A camada mais superficial da pele, a epiderme, é responsável pela proteçã o a agressõ es


contra o meio de defesa, sendo considerada uma linh a de proteçã o importante.
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A s células b asais da epiderme sofrem ciclos de proliferaçã o q ue proporcionam


a renovaçã o da epiderme externa.

O s q ueratinó citos no estrato b asal proliferam durante a mitose, e as células-


filh as sob em nos estratos, mudando de forma e composiçã o à medida q ue
passam por mú ltiplos está gios de diferenciaçã o celular.
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D erme

A derme é composta mais por uma densa rede de macromoléculas (colá geno, elastina,
glicosaminoglicanos), e nã o pelas células (fib rob lastos) q ue sintetizaram essa matriz
extracelular. P or causa de sua composiçã o, a derme cumpre três funçõ es principais:
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A derme

raízes capilares, vasos sanguíneos.

glâ ndulas
nervos
sudoríparas,
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 H ipoderme

A h ipoderme encontra-se ab aixo da derme e contém uma camada protetora de


gordura.
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 A pele é uma b arreira de defesa q ue regula a temperatura, conecta o corpo ao


mundo externo, fab rica h ormô nios e neurotransmissores e apoia o sistema
imunoló gico. N esta aula, pudemos conh ecer um pouco mais sob re as
estruturas da pele, suas principais características e funçõ es.
Por hoje é isso e até a próxima.

Atenção

Não deixe de acessar o porta e fazer suas


atividades para no final do semestre não
ficar desesperado por pontos
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 Sistema esq uelético: origem e organizaçã o geral dos ossos

O estudo do sistema esq uelético se justifica pela


necessidade de entendermos como se forma e se
estab elece o arcab ouço q ue sustenta e dá forma ao corpo
h umano. P or isso, nesta aula nó s entenderemos um
pouco mais sob re o desenvolvimento ó sseo.
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O tecido ó sseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo. A


mineralizaçã o da matriz proporciona dureza ao tecido, sendo
q ue, a matriz colá gena concede certa flexib ilidade. G raças a
essa flexib ilidade, suas estruturas sã o demasiadamente
dinâ micas, crescem, remodelam e mantem sua atividade
durante toda a vida do organismo.
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Funçõ es

•O tecido ó sseo é o constituinte principal do esq ueleto, serve de suporte para as partes moles e
protege ó rgã os vitais, como os contidos nas caixas cranianas e torá cica e no canal raq uidiano;

•A loja e protege a medula ó ssea, formadora das células do sangue;

•P roporciona apoio aos mú sculos esq ueléticos, transformando as suas contraçõ es em


movimentos ú teis, e constitui um sistema de alavancas q ue amplia as forças geradas na
contraçã o muscular;

•Funciona, ainda, como depó sitos de cá lcio, fosfato e outros íons, armazenando os ou
lib ertando-os de maneira controlada, para manter constante a concentraçã o desses
importantes íons nos líq uidos corporais.
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 D esenvolvimento ó sseo

O osso é o tecido vivo mais duro entre os outros tecidos conjuntivos do corpo.

Consiste em 5 0 % de á gua, e a parte só lida compreende vá rios minerais, especialmente:

7 6 % de sal de cá lcio 3 3 % de material celular


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 D esenvolvimento ó sseo
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O b servaçã o

O osso possui tecido vascular e produtos da atividade celular, principalmente


durante o processo de crescimento, q ue é muito dependente do suprimento de
sangue como fonte b á sica e de h ormô nios q ue regulam esse desenvolvimento.

A s células formadoras de osso, osteob lastos e osteoclastos, desempenh am um


papel importante na determinaçã o do crescimento ó sseo, da espessura da
camada cortical e do arranjo estrutural das lamelas.
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O steob lastos

O s osteob lastos sã o células jovens com intensa atividade metab ó lica e


responsáveis pela produçã o da parte orgâ nica da matriz ó ssea, composta por
colá geno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas.

Tamb ém concentram fosfato de cá lcio, participando da mineralizaçã o da matriz.

Sã o cú b icas ou cilíndricas e sã o encontradas na superfície do osso perió steo


(memb rana fina q ue reveste o osso).

Fazem a regeneraçã o ó ssea apó s fraturas.


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O steó citos

Os osteócitos estão localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz


óssea. Destas lacunas formam-se canalículos, onde no seu interior os
prolongamentos dos osteócitos fazem contatos por meio de junções
comunicantes, podendo passar poucas moléculas e íons de um osteócito para o
outro. Os osteócitos têm um papel fundamental na manutenção da integridade
da matriz óssea.
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O steoclastos

Os osteoclastos são células muito grandes que resultam da fusão de várias


células do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se
originam na medula óssea, e estas por sua vez originam os monócitos e os
macrófagos (varias células fundem-se e dão origem aos osteoclastos).

Participam dos processos de reabsorção e remodelação do tecido ósseo. Nos


osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basofilia que vai
progressivamente diminuindo com o amadurecimento da célula, até que o
citoplasma finalmente se torna acidófilo (com afinidade por corantes ácidos).
Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação enzimática, escavam a matriz
óssea, formando depressões conhecidas como lacunas de Howship.
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O osso continua mudando sua estrutura interna para atender à s necessidades


funcionais, e essas mudanças ocorrem por meio da atividade dos osteoclastos e
osteob lastos. O osso, visto desde o seu desenvolvimento, pode passar por dois
processos:

O ssificaçã o intramemb ranosa O ssificaçã o endocondral

Inicia-se na vida fetal e continua até aproximadamente os 2 0 anos


O s ossos se formam diretamente de idade.
na forma de tecido conjuntivo
mesenq uimal primitivo, como a O tecido ó sseo sub stitui uma cartilagem h ialina preexistente, como
mandíb ula, maxila e ossos do durante a formaçã o da b ase do crâ nio. A s mesmas células
crâ nio. formativas constituem dois tipos de formaçã o ó ssea, e a estrutura
final nã o é muito diferente.
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V ocê sab ia?

O crescimento ó sseo depende de fatores genéticos e amb ientais, incluindo efeitos


 .
h ormonais, dieta e fatores mecâ nicos.

A taxa de crescimento nem sempre é a mesma em todas as partes, sendo mais rá pida,
por exemplo, na extremidade proximal do q ue no ú mero distal, visto q ue o padrã o interno
do esponjoso depende da direçã o da pressã o ó ssea. A direçã o da formaçã o ó ssea no
plano da epífise é determinada pela direçã o e distrib uiçã o da linh a de pressã o.
O osso vai se formar a partir de 1
centro de ossificaçã o primá rio e 1
colar periostal (na diá fise) e de 1
centro de ossificaçã o secundá rio
nas epífises e cresce a partir do
disco epifisá rio. A placa epifisá ria é
a estrutura responsável pelo
crescimento do indivíduo em
extensã o, com o passar dos meses
ela vai sendo sub stituída por tecido
ó sseo. A té o seu fech amento
completo, q uando cessa o
crescimento do indivíduo.
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Z ona de repouso: cartilagem h ialina intocada, sem nenh uma alteraçã o morfogênica.

Z ona de proliferaçã o: condró citos dividem-se rapidamente e formam fileiras ou colunas


paralelas de células ach atadas e empilh adas no sentido longitudinal do osso

Z ona de cartilagem h ipertró fica: condró citos muito volumosos e apoptó ticos, com
matriz reduzida a tab iq ues delgados.

Z ona de cartilagem calcificada: mineralizaçã o dos tab iq ues.

Z ona de ossificaçã o: D eposiçã o final de matriz ó ssea.


X
O s discos epifisá rios estã o ativos no
crescimento e termina a sua atividade
entre os 1 8 -2 0 anos. Se h ouver 1
pub erdade precoce, h á 1 aumento das
h ormô nios sexuais precocemente, os
discos epifisá rios encerrem
precocemente e dã o origem a nanismos,
indivíduos de b aixa estatura.
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• Classificaçã o anatô mica e macroscó pica:

•O sso esponjoso:
•O sso compacto:
constituídos por partes com
constituído de partes sem
muitas cavidades
cavidades
intercomunicastes
Faculdade coelho neto
Curso: Bacharelado em Educação Física
Disciplina: Cinesiologia
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 F ormaçã o do tecido ó sseo

O s componentes formadores do osso sã o o carb onato de cá lcio, o fosfato de cá lcio, o colá geno e
a á gua.

A q uantidade de cada um destes componentes apresentará variaçõ es de acordo com o sexo e a


idade. A lém disso, tais fatores fornecem rigidez, resistência compressiva e resistência tensiva.

D e acordo com H A LL (2 0 0 0 , p. 6 6 ), “a rigidez é a relaçã o de estresse para tensã o no material


sub metido a uma sob recarga”.

D e acordo com H A LL (2 0 0 0 , p. 6 6 ), “a rigidez é a relaçã o de estresse para tensã o no material


sub metido a uma sob recarga”.
Faculdade coelho neto
Curso: Bacharelado em Educação Física
Disciplina: Cinesiologia
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N a figura podemos ver algumas


estruturas do osso, como a diá fise, q ue é
o “corpo” do osso e é caracterizado por
uma camada espessa de osso compacto
ao redor da cavidade da medula ó ssea. A
metá fise é a porçã o na q ual a diá fise se
alarga. P or fim, a epífise, localizada na
extremidade do osso, consiste em uma
camada externa e fina de osso
compacto q ue reveste o osso. A lém
dessas estruturas, ainda temos o
perió steo, q ue reveste a parte externa do
osso.
Faculdade coelho neto
Curso: Bacharelado em Educação Física
Disciplina: Cinesiologia
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 O sso cortical e osso trab ecular


 A maior presença de fosfato de cá lcio e de
carb onato de cá lcio confere ao osso uma
menor porosidade. Se o osso apresenta
uma b aixa porosidade, o tecido é ch amado
de osso cortical (compacto). O osso
cortical é um tipo de tecido compacto e
mineralizado encontrado nas diá fises de
ossos longos.
Faculdade coelho neto
Curso: Bacharelado em Educação Física
Disciplina: Cinesiologia
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 O sso cortical e osso trab ecular


 Caso o osso apresente uma grande
porosidade, a estrutura é conh ecida como
osso trab ecular, esponjoso ou reticular.
O osso trab ecular é um tecido conjuntivo
mineralizado com alta porosidade
localizado nas extremidades dos ossos
longos e nas vérteb ras.
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 Classificaçã o h istoló gica:

•O sso primá rio ou •O sso secundá rio, maduro


imaturo ou lamelar
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 Tecido ó sseo primá rio

O s dois tipos possuem as mesmas células e os mesmos constituintes da matriz. O


tecido primá rio é o q ue aparece primeiro, tanto no desenvolvimento emb rioná rio como
na reparaçã o das fraturas, sendo temporá rio e sub stituído por tecido secundá rio.

N o tecido ó sseo primá rio as fib ras colá genas se dispõ em irregularmente, sem
orientaçã o definida, porém no tecido ó sseo secundá rio ou lamelar essas fib ras se
organizam em lamelas q ue adq uirem uma disposiçã o muito peculiar. E m cada osso, o
primeiro tecido ó sseo q ue aparece é do tipo primá rio sendo sub stituído
gradativamente por tecido ó sseo lamelar ou secundá rio. D este ú ltimo tipo fazem parte
o osso compacto e o osso esponjoso.
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 Tecido secundá rio (lamelar)

O tecido ó sseo secundá rio é a variedade encontrada no adulto. Sua principal


característica é possuir fib ras colá genas organizadas em lamelas q ue ficam paralelas
umas à s outras ou se dispõ em em camadas concêntricas em torno de canais com
vasos, formando os sistemas de H arvers ou ó steon.
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O rganizaçã o de um osso lamelar
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N os locais de fratura ó ssea, ocorre h emorragia, pela lesã o dos vasos sanguíneos,
destruiçã o da matriz e morte das células ó sseas. P ara q ue o reparo se inicie, o coá gulo
sanguíneo deve ser removidos pelos macró fagos. D á -se a proliferaçã o do perió steo (q ue
está por fora do osso) e do endó steo (q ue reveste a cavidade ó ssea), formando-se o
osso primá rio, surge tecido imaturo tanto por ossificaçã o intramemb ranosa como por
ossificaçã o endocondral. Seguidamente o osso primá rio forma um calo ó sseo, q ue
poderá ou nã o ser sub stituído por cartilagem h ialina, depois forma-se o osso secundá rio
e h á reab sorçã o de todo resto para o osso ficar com a forma h ab itual.
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 P apel metab ó lico do tecido ó sseo

 O osso é um reservató rio de cá lcio, cujos níveis têm de estar num limite mais
ou menos fixo, para poder h aver deposiçã o ou reab sorçã o de cá lcio conforme
necessá rio. Q uando o osso é sujeito a carga induz a reab sorçã o e q uando é
sujeito a traçã o induz a deposiçã o (exemplo dos aparelh os dentá rios).

 O reservató rio de cá lcio tamb ém é influenciado por fatores h ormonais


(paratormô nio e calcitonina). O paratormô nio promove a reab sorçã o ó ssea e a
excreçã o de fosfato pelo rim, aumentado assim os níveis de cá lcio no sangue e
diminuindo os de fosfato. A calcitonina inib e a reab sorçã o da matriz.
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 P apel metab ó lico do tecido ó sseo

 O h iperparatiroidismo provoca um aumento do paratormô nio h avendo


diminuiçã o de cá lcio no osso – osteomalá cia. Q uando h á h ipoparatireoidismo
h á aumento de cá lcio no osso – osteopetrose.

 O s fatores nutricionais tamb ém sã o muito importantes, como o cá lcio da


alimentaçã o e a vitamina D q ue é fundamental para a ab sorçã o de cá lcio no
intestino.
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 Sistema esq uelético: cartilagens e articulaçõ es

A s cartilagens e as articulaçõ es desempenh am funçõ es essenciais para diversas


atividades funcionais, como andar, correr, pular e nadar. P or isso, nesta aula nó s
entenderemos um pouco mais sob re os tipos de cartilagens.
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 Sistema esq uelético: cartilagens e articulaçõ es

A cartilagem é um tecido fib roso


extremamente forte e flexível q ue
Cartilagem
assume muitas formas e atende a
vá rios propó sitos em todo o corpo.
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 Sistema esq uelético: cartilagens e articulaçõ es


 E xistem três tipos de cartilagem:

é um tipo de cartilagem do tecido


cartilaginoso. É encontrada
no pavilhão auditivo, no conduto
Cartilagem elá stica auditivo externo, na tuba auditiva,
na epiglote e na cartilagem
cuneiforme da laringe
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 Epiglote
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 Sistema esq uelético: cartilagens e articulaçõ es


 E xistem três tipos de cartilagem:

Possui grande quantidade de fibras


colágenas, ocupando quase que a
Cartilagem fib rosa totalidade dos espaços intercelulares,
assemelhando-se ao tecido conjuntivo
denso. È encontrado principalmente
entre as vértebras, formando os discos
intervertebrais, contribuindo com a
flexibilidade e amortecimento.
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 Sistema esq uelético: cartilagens e articulaçõ es


 E xistem três tipos de cartilagem:

possui uma concentração moderada de fibras


colágenas, sendo a mais comum estrutura
cartilaginosa encontrada no corpo. Constitui vários
Cartilagem h ialina arcabouços do organismo, entre eles: a parede do
septo nasal, revestimento da traquéia e regiões
articulares dos ossos, facilitando o movimento e
absorvendo/dissipando impactos resultantes aos
choques mecânicos, bem como nas regiões
epifisárias dos ossos longos, permitindo o
crescimento longitudinal.
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 Sistema esq uelético: cartilagens e articulaçõ es


 E xistem três tipos de cartilagem:

Durante o desenvolvimento embrionário o


esqueleto é formado por cartilagem hialina,
Cartilagem h ialina
gradativamente orientando a substituição
por ossificação endocondral.
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Cartilagem articular

E m uma articulaçã o, a cartilagem h ialina é


conh ecida como cartilagem articular. Isso
ocorre porq ue a cartilagem cob re as
superfícies dos ossos onde se articulam ou
se encontram para formar a articulaçã o.
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O b servaçã o

A espessura da cartilagem articular varia de articulaçã o para articulaçã o. P or


exemplo, no pulso, a cartilagem pode ter menos de 1 mm de espessura, enq uanto
em algumas á reas do joelh o a cartilagem pode ter até 6 mm de espessura.
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A cartilagem articular tem dois ob jetivos principais:

A espessura da cartilagem articular varia de articulaçã o para articulaçã o. P or


exemplo, no pulso, a cartilagem pode ter menos de 1 mm de espessura, enq uanto
em algumas á reas do joelh o a cartilagem pode ter até 6 mm de espessura.
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Movimento suave A b sorçã o de impacto

E xtremamente escorregadia, a A cartilagem articular atua como um


cartilagem articular permite q ue os amortecedor, protegendo os ossos contra
ossos deslizem uns sob re os outros à impactos uns nos outros durante uma
medida q ue uma articulaçã o se atividade de sustentaçã o de peso, como
movimenta em maior amplitude. caminh ar ou correr.
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A cartilagem articular tamb ém armazena fluido sinovial, uma sub stâ ncia viscosa e pegajosa
q ue lub rifica e circula nutrientes para a articulaçã o.

Q uando a articulaçã o está em repouso, o líq uido sinovial é armazenado na cartilagem articular
da mesma forma q ue a á gua é armazenada em uma esponja.

Q uando a articulaçã o dob ra ou sustenta o peso, o líq uido sinovial é pressionado, ajudando a
manter a articulaçã o lub rificada e saudável.

A pesar de sua flexib ilidade e força, a cartilagem pode ser danificada. P odem surgir prob lemas
relacionados a desgaste ao longo do tempo, o q ue pode levar a osteoartrite, doenças como
artrite reumatoide ou espondilite anq uilosante. Q uando a cartilagem é danificada, os ossos
podem se esfregar e ralar uns contra os outros na articulaçã o, causando atrito.
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Observação

A cartilagem nã o contém nervos, portanto a pró pria


cartilagem danificada nã o causa dor. N o entanto, a
fricçã o entre os ossos da articulaçã o e outras
anormalidades resultantes (como esporõ es ó sseos)
podem gerar desconforto e dor, b em como inflamaçã o.
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 A cartilagem danificada pode se curar alguma vez?

 P or nã o conter vasos sanguíneos, a cartilagem nã o pode se recuperar de forma


efetiva. Q uando a cartilagem se torna mais fina ou danificada, uma q uantidade
limitada de nova cartilagem pode ser produzida, mas as novas células da
cartilagem crescerã o em padrõ es irregulares e acidentados. O resultado é q ue
os ossos podem esfregar e friccionar uns contra os outros na articulaçã o, e
isso pode ser uma fonte de dor.
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