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MIOSÓTIS:

Totalmente livres, verdadeiramente iniciados, comprometidos com a Ordem


Maçônica Universal e humanidade, nasce a MIOSÓTIS.

Irmanados no Espírito da Instituição Maçônica imortal e no ardente anseio de


aperfeiçoamento para melhor servir ao Grande Arquiteto do Universo em Sua Obra de
guiar e ajudar a Humanidade na construção do edifício material, moral e espiritual do
mundo, fundada no dia 21 de julho de 2009 a MIOSÓTIS 228, e instalada em 19 de
outubro de 2009. A Miosótis tem mesmo significado em todos os idiomas “Não te
esqueças de mim”.

É da História que no início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao


poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer. E breve, a
maçonaria alemã, que conhecera dias gloriosos e que tivera, em suas colunas, os mais
ilustres filhos da pátria alemã, com Goethe, Schiller e Lessingn, veria esmagado o
espírito da liberdade sob o pretexto de impor a ordem e uma supremacia racial.

Em 1945, o nazismo, com seu credo de ódio, preconceito e opressão, que


exterminara, entre outros, também muitos maçons, era atirado no lixo da História. Nas
fileiras vitoriosas que ajudaram a derrotá-lo, estavam muitos maçons – ingleses,
americanos, franceses, dinamarqueses, tchecos, poloneses, australianos, canadenses,
neozelandeses e brasileiros. De monarcas, presidentes e comandantes aos mais
humildes pracinhas.

Buscamos na triste história deixada pelo Estado Nazista alemão na 2ª Grande


Guerra, quando como símbolo maçônico, os IIr.·. Passaram a usar em substituição ao
emblema do "esquadro e do compasso", para seu reconhecimento a MIOSÓTIS, flor na
lapela, tão querida ao povo alemão, não iria atrair a atenção dos nazistas, já que então
estavam iniciando o confisco de bens das lojas maçônicas e dos maçons, em cujo
período mais de 62.000 MAÇONS, (alguns falam que foram 300.000 Maçons) foram
para as Câmaras de gás, muitos dos quais tristemente entregues por outros por pequenas
benesses e privilégios, que infelizmente NÃO haviam sido INCIADOS. Mas aos
verdadeiramente iniciados durante toda a opressão nazista, a MIOSÓTIS na lapela,
identificava os Irmãos das cidades e até dos campos de concentração, que se recusavam
a ver a nossa LUZ extinta. Por isso quando o Ir:. em nossa oficina chega a Mestre
recebe a mais alta condecoração que é a MIOSÓTIS.

O folclore atribui poderes mágicos a miosótis, como o de abrir as portas


invisíveis dos tesouros do mundo. O tamanho reduzido das flores parece sugerir que a
humildade e a união estão acima dos interesses materiais, porque é notada
principalmente quando, em conjunto, forma buquês no jardim.

De acordo com uma velha tradição romântica alemã, o nome da flor está
relacionado às últimas palavras de um cavaleiro errante que, ao tentar alcançar a flor
para sua dama, caíra no rio, com sua pesada armadura e afogara-se.

Outra história diz que Adão, ao dar nomes às plantas do Jardim do Éden, não
viu a pequena flor azul. Mais tarde, percorrendo o jardim para saber se os nomes
tinham sido aceitos, chamou-as pelo nome. Elas curvaram-se cortesmente e
sussurravam sua aprovação. Mas uma voz delicada a seus pés perguntou: “- E eu, Adão,
qual o meu nome?” Impressionado com a beleza singela da flor e para compensar seu
esquecimento, Adão falou: “ – Como eu me esqueci de você antes, digo que vou chamá-
la de modo a nunca mais esquecê-la. Seu nome será não-te-esqueças-de-mim.”

Através de todo o período negro do nazismo, a pequenina flor azul identificava


um Irmão. Nas cidades e até mesmo nos campos de concentração, o miosótis adornava
a lapela daqueles que se recusavam a permitir que a Luz se extinguisse.

Foi assim que essa florzinha azul, tão despretensiosa, transformou-se num
significativo emblema da Fraternidade – hoje o mais usado pelos maçons alemães.

Ainda hoje, na maioria das Lojas germânicas, o alfinete de lapela com o


miosótis é dado aos novos Mestres, ocasião em que se explica o seu significado para
que se perpetue uma história de honra e amor frente à adversidade, um exemplo para as
futuras gerações Maçônicas de todas as nações.

Queremos que a Miosótis, emblema da Fraternidade mais usado pelas Lojas


germânicas, mantida a tradição do alfinete de lapela com o MIOSÓTIS dado aos novos
Mestres até hoje, e que nós inserimos em nossa oficina, para que se perpetue uma
história de honra e amor frente à qualquer adversidade, é o que queremos para a nossa
oficina, como exemplo para as futuras gerações, possamos com liberdade de
consciência, sabedoria, fidelidade, comprometimento e amor verdadeiro fazermos a
diferença como verdadeiros construtores sociais para a Justiça, Bem e no ardente anseio
de aperfeiçoamento para melhor servir ao Grande Arquiteto do Universo em Sua Obra
de guiar e ajudar a nós e a Humanidade na construção do edifício material, moral e
espiritual do mundo.

Também esta gravado que: “MIOSÓTIS ......e que nós inserimos para a nossa
oficina, para que se perpetue uma história de honra e amor frente à qualquer
adversidade, é o que queremos para a nossa oficina, como exemplo para as futuras
gerações, possamos com liberdade de consciência, sabedoria, fidelidade,
comprometimento e amor verdadeiro fazermos a diferença como verdadeiros
construtores sociais para a Justiça e o Bem.” E assim possamos dizer sem soberba:
“Não te esqueças de mim.”

Porto Alegre, 06 de dezembro de 2010.

Ir:. Décio Fochesatto, V:.M:.


A:.R:.L:.S:. Miosótis 228

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