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ESPECIAL
COMPETITIVO ENTREVISTA
Marcus Quintella,
Governo do estado e mais de 70 sindicatos coordenador da FGV, fala
associados à Firjan se unem em torno de propostas sobre visão sistêmica na
para alavancar a economia fluminense infraestrutura
CARTA
Presidente:
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
1º Vice-presidente Firjan:
Carlos Mariani Bittencourt
2º Vice-presidente Firjan:
Carlos Fernando Gross
20
Raul Eduardo David de Sanson
26 especial
sustentabilidade em cadeia Firjan
Avenida Graça Aranha 1
CEP: 20030-002 – Rio de Janeiro
32
Tel.: (21) 2563-4455
www.firjan.com.br
curtas
Firjan em parceria com o Viva Rio,
terá mais quatro encontros este
ano. O objetivo é debater ações
inspiradoras que estão dando
certo e aliam geração de negócios
e caminhos da transformação
para o futuro. Os próximos serão:
O Desafio Liberal, em 19/09;
Segurança: É Possível Vencer
Essa Guerra, em 26/09; Saúde e
TODOS JUNTOS PELO RIO Economia, em 17/10; e Lideranças
e Negócios do Futuro, em 14/11.
Um Rio de Janeiro competitivo, com ambiente de negócios favorável Os eventos acontecem sempre às
18h, nos jardins da Casa, onde se
à atração de novos investimentos, geração de emprego, incentivos fis- situa o café, em ambiente informal
cais e menos burocracia. Buscando esse ideal, a Firjan articulou reunião com muita conversa séria e música
do governador do estado com empresários de mais de 70 sindicatos, de qualidade no encerramento.
que englobam 17 setores. O grupo entregou a Wilson Witzel seus princi- A primeira edição do evento, em 29/08, foi sobre Acesse a agenda completa:
pais pleitos, numa oportunidade única de debate e diálogo para esta- “Capital Espacial: Alicerce do Desenvolvimento” www.firjan.com.br/casafirjan.
belecer uma agenda positiva para o Rio. Os detalhes estão na matéria
de capa desta edição da Carta da Indústria (páginas 20 a 25).
Falando em competitividade, nossa reportagem especial do mês
(páginas 26 a 29) evidencia que a sustentabilidade na cadeia de forne-
Firjan no GT sobre Dois anos do Programa
cedores não é somente um diferencial, mas também uma questão de
Reúso e Biogás de Integridade
sobrevivência no mercado. Um deslize legal ou um acidente ambiental
A convite do governo do estado, Em parceria com o Consulado Geral
cometido por algum elo dessa cadeia, por exemplo, pode acarretar im-
a Firjan passou a integrar o Grupo dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, a
pactos significativos na qualidade dos serviços e produtos e na reputa-
de Trabalho Interinstitucional Firjan organizou, em 20/08, um evento
ção das grandes organizações.
(GTI) sobre Reúso e Biogás, criado internacional sobre compliance corporativo,
Boas ideias para impulsionar as atividades econômicas do estado pela Secretaria de Estado do marcando os dois anos de seu Programa
do Rio têm vindo do interior. A matéria da página 12 mostra que em Ambiente e Sustentabilidade de Integridade. A Firjan foi a primeira
Nova Friburgo, por exemplo, a prefeitura local e a Firjan vêm conversan- (Seas). Já bastante atuante federação de indústria do país a contar com
do sobre a criação de um condomínio industrial, para atrair empresas e com propostas em prol da uma iniciativa do gênero. Entre as ações
de tecnologia. Já na região Norte, mais precisamente em Macaé, em- segurança hídrica, a federação desse período, mais de 600 colaboradores
presários, em parceria com a sociedade civil, criaram o Repensar Ma- considera oportuna e estratégica foram capacitados; a Rede de Integridade
caé, iniciativa que busca alternativas econômicas para o local, além do sua participação no GTI. passou a contar com mais de 60 Guardiões,
mercado de Petróleo e Gás (P&G). A ideia é desenvolver ações e aprovei- O entendimento é de que os distribuídos em diferentes áreas e unidades;
tar os potenciais da cidade a curto, médio e longo prazos, como detalha cenários de escassez hídrica e 88 demandas enviadas à Ouvidoria foram
limitam o desenvolvimento encaminhadas e tratadas. “Compliance é
reportagem nas páginas 14 e 15.
socioeconômico, impactando comportamento, cultura e valor. O primeiro
de forma negativa na geração passo é desejar ter uma empresa ética
Boa leitura!
de trabalho e renda, além de e responsável”, pontuou Luana Pagani,
afastar novos investimentos para gerente de Integridade Corporativa da
o estado. instituição.
CI: Há boas notícias quanto à infraestru- CI: Cuidar da infraestrutura não requer
tura do país? diferentes projetos?
Marcus Quintella: Em termos de projetos Marcus Quintella: Infraestrutura passa
novos, o Ministério da Infraestrutura está por uma visão sistêmica. Isso inclui uma
tentando fazer o que pode com a limitação integração multimodal, ou seja, um equi-
de recursos orçamentários. Se o país não líbrio da matriz de transportes. Em vez
tem verba para investimento público, então disso, temos 60% das cargas circulando
o Ministério tem partido para a tentativa na rodovia e 21% na ferrovia, sendo que
de privatizações e concessões. Apesar de nem isso é verdade, porque 80% desses
muito se falar em ferrovias e outras opções, 21% são minérios. Significa que os grãos,
o problema é que somos um país rodoviá- os combustíveis etc. ainda são transpor-
rio. Temos 60% da carga transportada por tados por rodovias. A cabotagem é outro
rodovias; e hoje apenas 12% da malha são projeto que o Ministério da Infraestrutura
pavimentadas e, destas, 60% encontram- está tentando reavivar, só que isso tudo
se em situação ruim ou péssima. Somente depende de integração. Muito fácil falar
a malha concedida tem condições melho- em cada um desses modais, mas de nada
res. Então, dentro das limitações, o governo adianta se não tivermos a ferrovia che-
está investindo fortemente nas concessões gando ao porto. Ainda temos uma situa-
rodoviárias, porque elas custam menos, ção complexa.
atraem mais a iniciativa privada e podem
dar um resultado mais rápido para a eco- CI: Qual a sua avaliação sobre o Progra-
nomia. Paralelamente, o governo vem tra- ma de Parcerias de Investimentos (PPI)
balhando nas concessões aeroportuárias, para o avanço da infraestrutura nacional?
e, de maneira discreta, na privatização dos O PPI trata dessa integração?
Marcus Quintella portos, que eu acho que vai decolar. Isso já
começa a atrair investidores internacionais
Marcus Quintella: Trata timidamente.
Ele não é um programa que visa à inte-
para o transporte. Já a parte ferroviária gração, não está tratando dessa visão
É INTEGRAÇÃO
Sul, ocorrido em março. Além disso, essa do tempo, até porque hoje temos limi-
área é complexa, porque demanda investi- tação de projetos. Mesmo que haja re-
mentos pesados e de prazo maior. cursos, não existem os projetos básicos.
Foto: Divulgação
ceitual. Mas estou otimista. A Empresa de dessas. O governo teria de aportar, assim Por que não se investe hoje num plano de
Planejamento e Logística (EPL) está renas- como acontece com os metrôs. E depois, Estado, não de governo? Todos os planos
cendo com a missão importante de desen- na fase de operação, o valor da tarifa difi- vão morrendo ao longo dos anos. Onde
entrevista
volver projetos, apesar de não ter recursos, cilmente é suficiente para cobrir os custos. estão todos os projetos interligados que
mas interessada em parcerias e em fazer Com isso entraria a figura da contrapres- não vão sofrer ingerência política e que es-
estudos para se organizar. O problema é tação pecuniária. Essa situação, por sua tarão prontos para quando tiver dinheiro
que não depende do governo A, B ou C. vez, requer fundo garantidor, marcos con- para investir?
Acho que esse mandato de quatro anos tratuais e garantias de que a empresa priva-
estará comprometido com a arrumação da vai receber o que lhe cabe ao longo dos CI: Decisões como as reformas da Previ-
da casa. Depois a gente começa a respirar.
Acredito no país, mas tem uma maturação
e, nesse período, não podemos ter reveses.
35 anos de contrato. Não tem matemáti-
ca financeira que garanta retorno ao in-
vestidor de uma ferrovia sem aporte públi-
co. O governo deveria construir a ferrovia
dência e tributária, além de medidas de
desburocratização, impactam as pers-
pectivas de investimento na área?
Marcus Quintella: Impactam. Tudo que
“ Onde estão os projetos
interligados que não vão
sofrer ingerência política e que
CI: O governo federal tem sinalizado sua e aí concedê-la à iniciativa privada. Sem possa contribuir para a estabilização eco-
preferência pela maior participação do dinheiro público, acho pouco provável. Já nômica e política do país, para o equilíbrio estarão prontos para quando
setor privado na infraestrutura. Qual o numa rodovia, uma PPP é mais viável. das contas públicas, impacta. Precisamos
“dever de casa” a ser feito pelo governo? de superávit primário. Enquanto não hou- tiver dinheiro para investir?”
Marcus Quintella: Tem que garantir sem- CI: Como ficam as perspectivas, se não ver, estou apenas pagando a folha de pa-
pre um marco regulatório bem definido, há verba pública? gamento. Se fizer uma projeção, quando
com garantias contratuais. No caso da fer- Marcus Quintella: Alguns estudos indicam vai ter recursos livres para investimento? Es-
rovia, não se fala em PPP, porque significa- que temos de gastar de 2,5% a 4% do PIB tou há 40 anos nesse mercado; você pega
ria aporte de dinheiro público, sendo que o anualmente nos próximos 25 anos para ter- a matriz de transportes nos últimos 15 anos como a alça da Ponte Rio-Niterói ao Por-
custo de uma obra dessas é de bilhões de mos uma infraestrutura mais ou menos no e é a mesma, os problemas são os mesmos, to do Rio. Devemos melhorar essas ques-
reais. Não há atratividade para a iniciativa padrão desejável. Isso significa R$ 200 bi- os projetos parados são os mesmos. tões e aí sim pensar na ferrovia Rio-Vitória
lhões por ano, R$ 300 bilhões! Ora, nós não (EF-118), na privatização de Docas, mas pri-
temos condições de fazer isso nos próximos CI: Sem recursos para tudo, como você meiro manter o que existe, visando benefi-
anos. A solução agora – e o que podemos elegeria as prioridades em infraestrutu- ciar a circulação e a integração modal.
Foto: Paula Johas
ele, para as rodovias, o governo federal já “Não temos tanto tempo assim. É preciso
estuda a licitação antecipada da BR-116 agir já, não apenas em infraestrutura, mas
(Via Dutra), BR-116-Norte (Rio-Teresópolis também em gargalos competitivos como o
Acordo Mercosul-UE forçará modernização -Além Paraíba) e BR-040 (Rio-Juiz de Fora), licenciamento do Instituto Estadual do Am-
no Brasil e no Rio que vencem em 2021. Há também a pos- biente (Inea)”, pondera ele, que também é
sibilidade de inclusão, nas novas conces- presidente do Sindicato Nacional da Indús-
sões, das rodovias BR-493 (Arco Metropoli- tria de Tratores, Caminhões, Automóveis e
Para a maioria dos empresários, o acor- acessos rodoviários, ferroviários e aquaviá- tano), BR-101-Sul (Rod. Rio Santos), BR-495 Veículos Similares (Sinfavea).
do entre o Mercosul e a União Europeia rios, de modo a aumentar a competitivida- (Petrópolis-Teresópolis) e BR-465 (antiga Marco Polo de Mello, presidente execu-
(UE), firmado em 28/06, forçará a moder- de logística do estado. Segundo Figueiredo, Rodovia Rio-São Paulo). tivo do Instituto Aço Brasil, acrescenta que
nização e trará um salto de competitivida- o Porto do Rio, por exemplo, precisa autori- não apenas os governos estadual e munici-
de para o bloco sul-americano e para o zar navegação noturna no Canal da Cotun- Correção de assimetrias pais devem pensar nos gargalos, mas tam-
Brasil. Mas o país e, mais especificamente, duba, aprofundar o Canal da Barra Gran- O assunto vem sendo debatido pela bém o federal. “Existem muitas assimetrias
o Rio de Janeiro estão preparados para de, concluir a Avenida Portuária em 2020 Firjan, que, em julho, apresentou as opor- competitivas que precisam ser corrigidas
aproveitar esse tratado da melhor for- e iniciar a duplicação da Av. Alternativa. Já tunidades e desafios para o estado do Rio de maneira urgente. Uma delas é a reforma
ma? Segundo William Figueiredo, gerente o Porto de Itaguaí necessita de adequação trazidos pelo tratado e recebeu Carlos tributária, pois o sistema atual é complexo,
de Infraestrutura da Firjan, o estado pre- do Canal Derivativo, enquanto o Porto do Biavaschi Degrazia, coordenador geral de oneroso e com muitos impostos cumulati-
cisa melhorar primeiro sua infraestrutura Açu requer a construção do acesso prioritá- Negociações Extra Regionais da Secreta- vos, ou seja, incidentes em todas as etapas
para conseguir atrair investimentos para rio via ferrovia Rio-Vitória (EF-118), além do ria de Comércio Exterior (Secex), na reu- intermediárias dos processos produtivos
si. “Nosso estado já atrai empresas euro- novo acesso rodoviário (RJ-244). nião especial do Conselho Empresarial de e/ou de comercialização”, destaca. Ele afir-
peias, mas queremos que o movimento se Outras demandas são também a ex- Relações Internacionais. ma ainda que o setor siderúrgico reconhe-
intensifique”, observa. pansão da malha ferroviária, integrada Marco Saltini, diretor de Relações Go- ce a importância desse acordo, embora
Entre as oportunidades estão as mais com o sistema portuário fluminense, e a vernamentais e Institucionais da MAN Latin não vá ter ganhos com ele. “Mas, para ser
de 50 instalações portuárias dentro do es- atração de voos regulares para o estado America, ressalta a urgência em começar positivo, precisamos primeiro corrigir nos-
tado, que precisam de melhorias, como nos do Rio. “A solução passa pela iniciativa pri- a investir em infraestrutura, já que o acor- sos problemas internos”.
O ACORDO
ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL:
25,6%
do PIB global
infraestrutura*
NOTA MÉDIA:
UE
dos 33 países
64
1/3
da corrente de comércio global Fonte: World Economic Forum. The Global Competitiveness Index 4.0 2018
*Escala de 0 a 100
Fonte: Firjan
mínio industrial para atração de empresas espaços em área central e articulação com
de tecnologia. O intuito é aproveitar a vo-
cação da cidade, segundo Carlos Eduardo
possíveis parceiros e investidores. Segundo
Marins, a efetivação do projeto impactará
com descontos
de Lima, presidente da Firjan Centro-Norte.
“Temos tudo para ser um berço em Tecno-
o modelo econômico da cidade, pois, além
de gerar emprego e renda, vai facilitar o
especiais do
logia da Informação (TI), já que possuímos
boas universidades e percebemos o movi-
suporte direto aos polos de Moda Íntima,
Cervejeiro, Audiovisual e Universitário.
IAG PUC-Rio.
mento desses profissionais rumo ao interior, A ideia vai ao encontro do projeto de
em busca de qualidade de vida”, ressalta. transformar a Região Serrana em um “Vale
A ideia não é nova, mas foi reestru- do Silício Fluminense”, ou melhor, na Serra
turada. O tema foi tratado entre Lima e Carioca Tecnológica (ver ed. nº 775 da Car-
Marcos Marins, subsecretário Municipal ta da Indústria). O tema também foi defen-
de Desenvolvimento Econômico, no fim dido pelos empresários na agenda regional
de julho. “Após a tragédia climática na Re- do Mapa do Desenvolvimento do Estado
gião Serrana em 2011, foi criado o Conse- do Rio de Janeiro, elaborada em 2015 pela
lho de Desenvolvimento de Nova Friburgo Firjan, que sugere o fomento a novos distri-
(Codenf) e foram indicados alguns projetos, tos industriais e condomínios empresariais.
como um condomínio industrial em um ter- “A Firjan apoia as prefeituras com in-
reno na zona rural. Com o cenário recente formações, assessoria técnica e interlocu-
no estado, a ideia foi descontinuada. Hoje, ção com o setor privado para identificar as
questões econômicas, sociais, políticas e principais questões dos municípios. Pode-
territoriais nos sugerem esse novo caminho: mos ainda apoiar com serviços de capaci-
o Condomínio Industrial de Tecnologia e tação da Firjan SENAI para formar mão de
Economia Criativa em Nova Friburgo”, ex- obra”, explica Julia Nicolau, consultora de
plica Marins. Competitividade da federação.
300 10
Regionais
empresários segmentos
envolvidos agronegócio
10
Atração de
Investimento
Educação e Esporte
Gestão Pública
instituições infraestrutura
parceiras Segurança Pública
sustentabilidade
130
propostas
Tecnologia
Transporte e
Mobilidade Urbana
Turismo
Foto: Divulgação
Empresários de Belford Roxo, Duque Medalha na WorldSkills
de Caxias, Guapimirim, Magé,
Ralph Crespo, de 21 anos,
São João de Meriti e Teresópolis
aluno da Firjan SENAI de
debateram propostas visando
Campos dos Goytacazes, no
impulsionar o crescimento econômico
Norte Fluminense, conquistou
local. Com a presença de Eduardo
a medalha de bronze, na
Eugenio Gouvêa Vieira, presidente
categoria Soldagem, da maior
da federação, o encontro aconteceu
competição de educação
na reunião do Conselho Empresarial
profissional do mundo, realizada
da Firjan Caxias e Região, em 13/08.
de 22 a 26/08, em Kazan,
Na pauta, o combate a gargalos na
na Rússia. Ralph disputou a
segurança, infraestrutura, energia
final com 37 competidores.
e logística. Após ouvir relatos de
Por dentro da Merco Noroeste Participaram do Mundial 62
industriários e líderes de sindicatos,
países. O Brasil obteve a terceira
A Firjan participou de mais uma Eduardo Eugenio afirmou que a
colocação no somatório geral
edição da Merco Noroeste 2019, intenção é que esses representantes
de pontos, atrás apenas da
considerada a principal feira possam construir um diálogo direto
China e da Rússia. Em 73% das
empresarial da região Noroeste com as esferas federal e estadual e
ocupações, o Brasil obteve nível
Fluminense. Um dos destaques foi levem as demandas da Baixada para
de excelência internacional.
a Rodada de Negócios, promovida Brasília e outras instâncias de poder.
pela Firjan, que gerou muitas
oportunidades para pequenas
empresas da região. Entre as âncoras
estavam a Unimed Norte Fluminense,
Centro Universitário Redentor, Grupo
Tangará e Hotel Ibis. Também houve Vitória dos empresários do Rio
Um Rio mais
saram pela escuta atenta de Cleiton Ro- Plásticos, Moda, Construção Civil, Joias,
drigues, secretário Estadual de Governo; Mobiliário e Águas Minerais.
Lucas Tristão, secretário de Desenvolvi- Nas próximas páginas, conheça os
mento Econômico e Geração de Emprego pleitos por setor.
competitivo
e Renda; Luiz Cláudio Carvalho, secretário
de Fazenda; e Marcelo Lopes, Procurador-
Geral do estado. “Foi uma reunião muito
produtiva. Muitas demandas já eram de
nosso conhecimento e estamos nos com- Quer saber mais?
Na Firjan, governo do estado e líderes de 17 setores prometendo a realizá-las. Temos que tra- Acompanhe a cobertura completa em
balhar juntos na construção de um estado https://bit.ly/2NzC2vR
industriais se unem para construir agenda comum mais competitivo, menos burocrático e ca-
“
culação no Rio, ainda que provenien- retomada do incentivo fiscal de ICMS
te de outros estados. do setor de pescado. Trata-se de uma medida
“ Podemos aumentar
as vendas. Dez estados já
implantaram um selo de
procedência e fiscal e obtiveram
“ Precisamos de ronda
preventiva, além de avançarmos
em vigilância eletrônica
permanente e integrada, com
pelo estado. A proposta viabilizaria
até R$ 15 milhões do FSA, com apenas
R$ 5 milhões do estado, para projetos
de produção, capacitação, jogos
trânsito da mercadoria sem a nota
fiscal. Seria permitido esse trânsito
apenas com o romaneio. Outros
estados já adotam esse regime,
bons retornos da sociedade” mais eficiência e resposta rápida” eletrônicos, festivais” afetando a competitividade do Rio”
Marcelo Pacheco, Luiz Césio Caetano, Leonardo Edde, Marcelo Ramos,
diretor do Sindinam presidente do Sindisal presidente do Sicav presidente do Sindborj
“ Aindústria de confecção é a
que mais emprega. O Rio já foi o berço
“ Os outros estados incentivaram
da escolar. ção dos carros oficiais,
hoje vigente na PM.
“ O setor garante
da indústria têxtil, mas por negligência
dos governos anteriores agora é
o 4º nesse segmento. Em outros
estados, é possível encontrar todos os
a atração das empresas, enquanto nós
temos toda a cadeia da 1ª e 2ª gerações,
mas a transformação acontece fora
do Rio. Como ainda somos o segundo
“ Com isso,
vamos conseguir
matéria-prima com
menor preço e mais
“ Queremos gerar
economia para que
o governo do estado
suporte estratégico para
acesso e crescimento
dos novos negócios em
ambientes que envolvem
fornecedores da cadeia produtiva em maior consumidor, compramos de
qualidade, barateando possa investir em outras inteligência artificial e
um raio de 50 km” volta o produto acabado”
os produtos finais” áreas prioritárias” indústria 4.0”
Roberto Leverone, Gladstone Santos,
José Tadeu, Celso Mattos, Felipe Meier,
presidente do Fórum da Moda da Firjan presidente do Simperj
presidente do Sipal presidente do Sindirepa presidente do Sinditec
Por trás de grandes empresas existe uma vel dos parceiros é mesmo uma questão de
cadeia de partes interessadas que deve fun- negócio. Além da redução no número de
cionar de forma equilibrada para garantir o acidentes de trabalho, as vendas aumen-
bom fluxo de suas operações. Um dos prin- taram mais da metade nas empresas que
cipais stakeholders dessa rede são os forne- buscaram melhorias nesse sentido.
cedores. Um deslize legal ou um acidente “Quando a empresa passa a adotar
ambiental cometido por uma dessas partes, critérios de sustentabilidade, ela diminui os
por exemplo, pode acarretar impactos signi- riscos de seu negócio. A cadeia vai conso-
ficativos na qualidade dos serviços e produ- lidando melhores práticas ambientais, de
tos e na reputação das organizações. governança e de relações de trabalho, o
Nesse contexto, a importância do con- que fornece maior garantia na qualidade
ceito de sustentabilidade não se limita à e no fluxo de prestação de serviços. Além
gestão das grandes empresas. “A questão disso, tanto as âncoras quanto as fornece-
da sustentabilidade na cadeia se tornou doras aumentam a sua competitividade,
um elemento de sobrevivência e um dife- ampliando as oportunidades de acesso ao
rencial competitivo. Não é mais possível mercado e aos recursos financeiros”, obser-
pensá-la como algo apartado dos negó- va Wagner Ramos, analista de Responsabi-
cios”, analisa Ana Lúcia de Melo, diretora lidade Social da Firjan.
adjunta do Instituto Ethos.
Levantamento realizado no último ano
pelo Instituto aponta que 72% das empre-
sas participantes classificam seus fornece-
dores por níveis de risco. “Verificamos que
existe uma preocupação latente e há cada
vez mais iniciativas orientadas a uma me-
lhor gestão dos fornecedores, pois as em-
“ A questão da
sustentabilidade na cadeia
se tornou um elemento de
presas entendem que são corresponsáveis sobrevivência e um diferencial
por todas as atividades envolvidas no ciclo
competitivo. Não é mais
de vida de seus produtos”, afirma Ana Lúcia.
possível pensá-la como algo
Uma questão de negócio
Outra pesquisa do Instituto com 91 for- apartado dos negócios”
necedores dos setores de Construção Civil Ana Lúcia de Melo, diretora
e de Confecção, realizada em um período adjunta do Instituto Ethos
de 18 meses, reforça que a gestão sustentá-
suem recursos para implementar áreas de recemos ao cliente um trabalho de excelên- respectivamente. “Em uma licitação, mui-
sustentabilidade. É necessário capacitação costuma ser grande. E com cia máxima ou ficamos para trás”, diz Silas tas organizações ainda valorizam demais
e treinamento”, ressalta Ramos. nosso auxílio, apoiamos os Camilo, diretor presidente da 3C Services. o preço. Mas quando um grupo grande im-
Para Carla Pinheiro, presidente do Sindi- põe critérios sustentáveis como condição
cato das Indústrias de Joias e Lapidação de seus fornecedores a estarem para fechar negócio, isso eleva o padrão.
Pedras Preciosas do Estado do Rio de Janei- na conformidade técnica Os fornecedores que já têm essa conscien-
ro (Sindijoias) e da Associação de Joalhei- Levantamento tização saem na frente e os outros buscam
ros e Relojoeiros do Rio de Janeiro (Ajorio), operacional esperada” Sustentabilidade na se adequar”, sublinha.
o consumidor também está cada dia mais Cadeia de Valor Camilo observa ainda que o movimen-
Carlos Magno, gerente
consciente. “Negócios sustentáveis atraem Fornecedores dA Construção to beneficia outras empresas. “Acabamos
geral de Relacionamento e
mais clientes. Quando ele decide comprar Civil e Confecção tendo acesso a novas oportunidades de
Negócios da Firjan
um produto, o modo como foi produzido e negócio e levando o mesmo padrão de
descartado tem um peso relevante”, frisa. Aumento médio qualidade para eles”.
das vendas
Apoio da Firjan
A federação, por meio de toda a linha gem nova com um foco técnico, operacio- 56% Fornecedores homologados
Situada na Zona Oeste da capital, a
de serviços Firjan SESI SENAI, é parceira nal e também sustentável; afinal de contas Ternium é outra indústria de grande por-
nesse desafio, qualificando fornecedores são os prestadores que instalam e retiram Redução de te a exigir dos fornecedores adequação a
para que estes tenham acesso a melhores os equipamentos da nossa rede. Eles preci- acidentes no local regras próprias de qualidade e padroniza-
possibilidades de execução, conformidade sam estar bem preparados para manusear de trabalho ção, que vão além das normas de Saúde e
operacional e enquadramento aos crité-
rios exigidos pelas empresas. “Quando a
equipamentos de metal, vidro, porcelana
e com óleo. E, claro, precisam estar aten- -19% Segurança do Trabalho (SST) do país. Na
prática, todo prestador de serviço, após ser
própria âncora assume um papel indutor tos ao seu descarte ambiental adequado”, pré-qualificado em uma concorrência, pre-
nesse processo, o êxito costuma ser gran- destaca Allan do Couto Rodrigues, gerente Aumento da cisa se preparar para atender às norma-
de. E com nosso auxílio, apoiamos os seus de Logística e Suprimentos da Enel. satisfação do tivas da Ternium. Para isso, a companhia
funcionário
fornecedores a estarem na conformidade Para Rodrigues, é fundamental que os montou um sistema de homologação, com
técnica operacional esperada para o me-
lhor cumprimento da obrigação contratu-
órgãos reguladores tenham a percepção
de que a empresa controla e gerencia seus
16% quatro instituições que podem ser acessa-
das pelos candidatos a fornecedor. Des-
al”, acrescenta Carlos Magno, gerente geral riscos, evitando passivo ambiental, multas de setembro de 2018, são elas que dão os
de Relacionamento e Negócios da Firjan. e acidentes de trabalho. “Quando uma em- Redução de treinamentos, cursos e demais assesso-
resíduos (Kg
A Enel buscou a expertise técnica da presa não controla essas variáveis fatal- rias necessárias para que o prestador fi-
em média/MPME)
Firjan para apoiar a qualificação de sua mente tem maiores riscos trabalhistas e se- que apto. Uma das quatro é o Sistema S,
cadeia de fornecedores, atenta aos Objeti-
vos do Desenvolvimento Sustentável (ODS),
curitários”, reforça.
-16% com a Firjan à frente desse trabalho no es-
tado do Rio.
da ONU, a respeito de Consumo e Produ- Novos mercados “O objetivo é gerenciar melhor os nos-
A 3C Services é fornecedora da Enel Redução do
ção Responsáveis e de Cidades e Comuni- sos riscos. Temos feito uma estruturação so-
consumo de energia
dades Sustentáveis. Cerca de 30 empresas há 20 anos, prestando serviços metrológi- (Kwh/MPME) bre a gestão de SST da empresa para elimi-
já participaram de palestra de sensibiliza- cos (calibração de equipamentos, medição nar a possibilidade de acidentes e doenças
ção sobre o tema.
“Já tínhamos procedimentos que utili-
e recuperação de medidores) e de terreno
(corte e religação de unidades consumido-
-44% profissionais. Dessa forma, os números de
ocorrências têm reduzido bastante”, pontua
závamos para formação de nossos parcei- ras de baixa tensão e instalação de medi- Fonte: Instituto Ethos Alexander Herbert Spedo, analista de Segu-
ros e agora estamos propondo uma roupa- dores e disjuntores). Ao longo dessas duas rança do Trabalho da Ternium.
CASA
Parceria: Faperj
Moderadora: Julia Zardo | Casa Firjan 9/9 a 28/10 | 8h às 10h Mindfulness – programa
Nomes confirmados: de 8 semanas
Carlos Gadelha | Coordenação das Ações 16/9 a 9/10 | 19h às 22h Design thinking
de Prospecção da Fiocruz 17/9 a 8/10 | 19h às 22h Visualização de dados
INOVAÇÃO
Renata Aranha | Cofundadora da Atol para negócios
e da Entropia 18/9 a 23/10 | 19h às 22h Storytelling para negócios
O quanto a ciência de dados tem impactado a sua vida? Como ela influencia as empresas?
esta guerra?
EVENTO GRATUITO
CASA ABERTA
Vamos buscar juntos essas respostas no Ciclo de Dados da Casa Firjan, que explora o Parceria: Viva Rio
Exposição Data Corpus - A Vida Decodificada
universo de dados, sua ciência e efeitos em diversas atividades, palestras, debates, oficinas Nome confirmado:
Até 13/10, de terça a sábado, das 10h às 20h.
Rubem César | Diretor executivo do Viva Rio
e na exposição Data Corpus. Venha conhecer. Domingo e feriados, das 12h às 18h.
A exposição Data Corpus mostra que a temática
de dados, apesar de parecer impessoal
EVENTOS e tecnológica, pode ser absolutamente humana.
4/9 | 13h30 às 17h30 Startups fluminenses 12/9, das 19h às 21h Exibição do Filme “The Kitchen
e suas inovações: casos de sucesso Sink Revolution”, de Halla Kristín Einarsdóttir,
de financiamento seguida de debate.
Parceria: Finep e AgeRio Parceria: Casa Firjan, Instituto Cultural da Dinamarca
AQUÁRIO e Sindicato da Indústria Audiovisual - SICAV
5 a 8/9 Camp Serrapilheira
3/9 | 19h Meditação e autodesenvolvimento: 17/9 | 19h Mulheres na tecnologia: caminhos para Parceria: Serrapilheira Jardim de Histórias
as coisas que você só vê quando desacelera o empoderamento digital feminino
11/9 | 14h às 17h40 Empreendedorismo na base Sábados, às 14h e às 16h
Colaboração: Sextante Colaboração: Recode
Mediador: Iuri Campos (Casa Firjan) Luisa Ribeiro | CEO da Recode da pirâmide - inovação social, colaboração
Haemin Sunim | Monge e mestre zen-budista Camila Soares | CEO e fundadora da Impacto e desafios
e da Escola do Propósito Parceria: Banco da Providência, Sebrae
Casa Firjan, Fenapro e Estadão apresentam: Juliana Marques | Cientista de dados e CIEDS Saiba mais e inscreva-se em
10/9 | 19h O melhor do Cannes Lions: no data_labe firjan.com.br/casafirjan @casafirjan
principais tendências do maior festival 14/9 Programa especial de branding digital
de criatividade do mundo 24/9 | 19h Quem manda nos seus dados? para moda: insights e soluções
Colaboração: Sinapro Desafios e oportunidades da nova lei de Parceria: Instituto Moda Rio
Apoio: Gettyimages privacidade para as empresas brasileiras 20/9 | 9h Smartcities: sociedade 5.0
Alexis Pagliarini | Diretor geral superintendente Thamilla Talarico | Coordenadora de Privacidade Parceria: Embaixada da Suécia
da Fenapro e Tecnologia de BSBC Advogados Apoio: Agência de Inovação PUC-Rio
Matheus Torres | Especialista em soluções | Innovation Week
de reconhecimento facial e videoanálise
Nycholas Szucko | Diretor de Cybersecurity 27/9 | 17h às 22h Prêmio Werner Klatt
para o sul da América Latina na Microsoft Parceria: SIGRAF
Foto: Paula Johas
pib/2016
SETORES SETORES
A adequação às normas de vigilância sa-
nitária é um pré-requisito fundamental para
zada em avicultura, recorreu recentemente
aos serviços de consultoria da federação r$ 99 bi EM ALTA EM QUEDA
(15,4% do total do estado)
garantir não somente o funcionamento le- para se adequar às exigências de uma em- 21,2% -53,4%
GERAL
gal dos estabelecimentos, mas também a presa de catering. “A Firjan nos forneceu Empregados/2017 Gráfica Equipamentos
sua reputação no mercado. Visando à boa
aplicação das regras nas empresas, a Firjan
todas as orientações necessárias, e muitas
regras de conformidade já estão em anda-
574 mil 20,9%
de Transporte
diretores da Fazenda das Antas, especiali- janeiro até julho de 2019 5.883
Produtos de Metal vagas
Capital ........... -2.660 Noroeste .................. -88
553
Caxias e Norte ..................... 2.784
Equipamentos região ....................... 999
Nova Iguaçu
de Transporte Centro-Norte ....... 145 e região ........... -1.362
404 Centro-Sul ............ 285 Serrana ................... -128
Serviços da Firjan SENAI Leste .................... 2.445 Sul ........................... 3.413
Análises laboratoriais com laudos
acreditados
produtos
higiene, boas práticas de
fabricação, análise de perigos e Compra de brasil
55,2
57,4
pontos críticos de processos matéria-prima
Exportação 54,8
Número de
50,4 RIO DE JANEIRO
56,9
empregados
pessimismo 50 otimismo
A WorldSkills
é nossa.
Estamos entre os melhores, na maior competição
de educação profissional do mundo.
Parabéns aos nossos alunos e campeões da WorldSkills: Ralph Crespo
foi bronze em Soldagem e Victor Ribeiro ganhou certificado de excelência
em Joalheria, competindo com os melhores do mundo. A gente se orgulha
de ver a força da transformação na vida dos nossos alunos.
firjansenai.com.br/olimpiada