REVISTA

Nº 39 | MAR/AbR/MAI 2021 ANO 10

Com a impossibilidade de
organização de eventos como

Portfólio
o Dia de Campo, a Revista

Sementes
Agrocultura leva informações
técnicas aos agricultores

Vigorosa
Técnica Agrícola Bem-Estar
Seguro Agrícola: Produtor Dicas de como cultivar
rural paranaense é líder hortaliças e temperos
na contratação em espaços pequenos
SUMÁRIO EDITORIAL

4 TÉCNICA AGRÍCOLA
Safra Segura

6 MERCADO AGRÍCOLA Wanda

Safra brasileira avança, mas clima é o foco Inês Riedi
8 ESPECIAL Diretora
Portfólio Sementes de Soja – Vigorosa Presidente
da I.RIEDI
12 VARIEDADES
Museu da Agricultura

13 DICA NO CAMPO
boas práticas agrícolas (Andef)

14 BEM-ESTAR Conectados na agricultura

Hortas urbanas

16 ACONTECE I.RIEDI Sabemos que o “Agro não Para” e a busca por conhecimento e novidades
17 INFORMATIVO CIPA no mercado agrícola é essencial para o avanço da agricultura. Porém, devido
Acidentes Motossera
a pandemia causada pelo COVID-19, desde março de 2020 estamos enfren-
18 NÚMEROS DO CAMPO
tando momentos delicados em que é exigido um distanciamento social e a
Trabalhos Caderno de Resultados safra
2019/20 principal preocupação da I.RIEDI Grãos e Insumos é com a saúde de nossos

20 REFLITA clientes, funcionários, fornecedores e amigos.

Consumo consciente contra o desperdício A decisão de não fazer no início de janeiro o Dia de Campo de Verão 2021

22 GASTRONOMIA como fazemos todos os anos foi difícil de ser tomada, mas necessária, preser-
Tortas e bolos
vando, assim, a saúde de todos os envolvidos.
A agricultura é muito dinâmica, é necessário nos mantermos dentro das
novidades do mercado agrícola para garantir uma lavoura rentável e produti-
va, sabemos que o Dia de Campo seria a oportunidade perfeita, porém como
temos a inovação como um de nossos valores, decidimos inovar novamente.
EXPEDIENTE: Vamos trazer na matéria Especial da revista, uma parte do nosso portfólio de
DIRETORA PRESIDENTE DA I.RIEDI: WANDA INÊS
RIEDI
variedades de sementes de soja para as safras 2021/22, auxiliando o produtor
EDIÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL:
rural a planejar melhor a próxima safra de verão. Desde a década de 1970
DébORA HELENA GARbIN (RT 010007/PR)
REVISÃO: ANDRESSA FERREIRA
a empresa produz e comercializa sementes, e posso dizer com orgulho que
PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO: FREEAMERICA
IMPRESSÃO: MIDIOGRAF nossas “Sementes Vigorosas” são de excelente qualidade.
TIRAGEM: 3.600 ExEMPLARES
CIRCULAÇÃO DIRECIONADA: CLIENTES, Com 65 anos de mercado, a I.RIEDI Grãos e Insumos carrega em sua
FORNECEDORES E COLAbORADORES DA I.RIEDI
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus marca história e tradição, porém a característica mais marcante da empresa
autores e não expressam necessariamente a opinião deste
veículo. é a renovação. Ao longo dos anos fomos mudando o formato do evento para
ATENDIMENTO AO LEITOR: melhor atender o nosso cliente. Agora que o foco é a saúde, iremos modificar
INTERNET: www.iriedi.com.br
EMAIL: revistaagrocultura@iriedi.com.br novamente, sempre tendo em mente a importância da busca por novidades
TELEFONE: (45) 3322-9400
Facebook e Instagram: I.Riedi Grãos e Insumos na agricultura.

REVISTA ANO 10 boa leitura.

 TÉCNICA AGRÍCOLA
Safra
segura
Líder na contratação de seguro agrícola, produtores rurais paranaenses
estão cada vez mais conscientes dos benefícios do serviço
O
produtor rural enfrenta diversos
desafios no decorrer da safra. Se-
cas, excessos de chuvas, dentre
diversas outras intempéries que
podem diminuir a produtividade,
ou até mesmo inviabilizar a safra.
Mesmo o produtor rural fazendo
sua parte e realizando o plane-
jamento de safra, há fatores im-
previsíveis – como secas, geadas,
granizo, vendavais, dentre outros
fenômenos climáticos que podem
diminuir – e até acabar – com a produtividade, tornando a con-
tratação de seguro agrícola para proteger o patrimônio essen-
cial.
De acordo com a Engenheira Agrônoma Ana Paula Hoff da
Planovale (empresa do grupo I.RIEDI de Assessoria Agrícola
e Corretora de Seguro), o Seguro Rural é um dos mais impor-
tantes instrumentos de política agrícola, por permitir ao pro-
dutor proteger-se contra perdas decorrentes, principalmente,
de fenômenos climáticos adversos. “O produtor paranaense é
líder em contratação do seguro. De acordo com dados divulga-
dos pelo governo, os paranaenses representam mais de 30%
das apólices brasileiras para este ramo. Em 2020, na cultura
da soja, o Paraná contratou mais de 2 milhões de hectares de
seguros, e o valor segurado passou dos R$ 7 bilhões”, afirmou
Ana.
4 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021
Anésio Guerra
contrata seguro
agrícola há mais ou
menos cinco anos
Hoje, o seguro agrícola, como qualquer outro produto do
ramo securitário, tem como objetivo resguardar o valor finan-
ceiro de um bem. “O objetivo principal é assegurar o valor do
investimento da safra. Por este motivo, as cotações são perso-
nalizadas, de acordo com o que cada cliente investe e o nível de
tecnologia que é empregado. A segurança financeira que o se-
guro agrícola propõe ao produtor rural, traz a tranquilidade que
em caso de uma quebra de safra, o novo ciclo não será iniciado
com prejuízo restante do anterior. A proteção financeira atinge
outros patamares, não apenas o produtor rural. Engloba a em-
presa que fornece os insumos, o comércio da região, institui-
ções bancárias, e muito mais. Em municípios onde a economia
principal é a atividade do ramo agrícola, todos os setores são
afetados com uma quebra de safra. Ocorre um efeito cascata”,
complementou a engenheira.
Proteção no Campo
Para os agricultores, descansar a cabeça tranquila no traves-
seiro não é muito fácil. Muitos fatores podem tirar o sono do
produtor, como alteração do preço do commoditie e as intempé-
ries climáticas. O produtor rural Anésio Guerra, cliente da filial
de Assis Chateaubriand da I.RIEDI Grãos e Insumos, contrata
seguro agrícola com a Planovale há mais ou menos cinco anos.
“Utilizei pela primeira vez o seguro na safra do ano passado de-
vido a uma seca, e é uma segurança pra gente, contrato todos
os anos para as duas safras, caso não tivesse feito o seguro iria
demorar para recuperar o investimento feito na área”, afirmou.
 Selmo Macedo Pinto gosta
da facilidade e agilidade no
atendimento da Planovale
e da I.RIEDI

© FOTOS: DébORA GARbIN

Para Aldo Wagner o atendimento per-
sonalizado da Planovale é o principal
fator para a contratação do seguro
agrícola

Ao longo dos anos, o avanço da tecnologia na agricultura
permitiu aumentar a produtividade e rentabilidade nas lavouras,
porém exigiu também do produtor rural um maior investimento
e cuidados para atingir os altos patamares de produtividade,
com isso o seguro agrícola é uma garantia da continuidade na
profissão. O agricultor Aldo Wagner, de Maripá, afirma que o
atendimento personalizado do seguro agrícola na Planovale é
o principal fator para a contratação. “Infelizmente não temos
como prever como será o ano, mesmo acompanhando as pre-
visões meteorológicas não temos uma bola de cristal, então
a contratação de seguro agrícola é essencial, e gosto de fa-
zer pela Planovale, pois são apresentadas várias opções onde
posso escolher qual a que melhor se encaixa no meu perfil.
Assim como um seguro de vida, ou de carro, o seguro agrícola
é preventivo – fazemos com o objetivo de não usar, mas caso
seja necessário é uma garantia de que não perderemos todo o
investimento”, complementa.

Safra de Inverno
Para o produtor rural de São Salvador, distrito de Cascavel,
Selmo Macedo Pinto, a facilidade e agilidade no atendimento
Planovale, além do apoio da equipe técnica da I.RIEDI, que o
levou a contratar o seguro agrícola para a safra de inverno, no
trigo. “Por ser uma cultura de inverno e ser plantada em regiões
mais altas e frias, o risco de geada é bem grande no trigo, então
o seguro agrícola nos traz uma tranquilidade. Fazemos o possí-
vel e temos fé para não precisar utilizar o seguro, ficamos aten-
tos às datas de plantio, seguimos as recomendações do técnico,
fazemos as aplicações dos insumos agrícolas nas épocas certas,
mas não temos o controle das chuvas, ventos e geadas. Então é
muito importante contratar o seguro para garantir que parte do
investimento será recuperado caso aconteça algo que diminua
a produtividade”, finaliza Selmo.

Vantagens seguros agrícolas:

• Garantia de proteção do plantio até a colheita;

• Redução da vulnerabilidade da atividade agrícola;
• Possibilidade de diferentes coberturas para culturas diversas;
• Simplicidade na operacionalização do seguro.

I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021 5

 MERCADO AGRÍCOLA

Safra brasileira
Pelas estimativas de área e produtividade da soja, espera-se uma
produção maior do que o ciclo anterior, em 123,2 milhões de tone-
ladas, mas que não deve aliviar o aperto no balanço de oferta e de-

avança, mas clima manda. Mesmo com os estoques subindo, para apenas 3,9 milhões
de toneladas, os níveis de consumo doméstico e exportações perma-

é o foco
necem bastante elevados, o que ainda deixa a relação de estoque/
uso em 3,2% (níveis bastante baixos).
é exatamente por isso que os participantes do mercado já começam
a monitorar o clima para os EUA, pois o balanço exige que a sa-
fra americana tenha rendimentos ao menos dentro da normalidade,
Fonte: Stonex - Carlos Oschiro para que as cotações não continuem sua escalada. Por isso, qualquer

O
problema na safra americana pode elevar ainda mais as cotações das
commodities.
A história é muito parecida para o milho. Com a China entrando
mercado de soja no fim de fevereiro pas-
de forma agressiva na compra de milho americano, os estoques do
sa por uma redução dos estoques mundiais
cereal também se reduziram de forma significativa frente aos anos
e uma demanda que segue firme, dia após
anteriores. Abaixo as estimativas iniciais feitas pelo Fórum
dia, gerando um movimento de alta nos pre-
Agrícola do USDA para o ciclo 21/22:
ços nos meses que antecederam a colheita
no brasil e dentro de alguns dias também
na Argentina. Teremos uma safra boa, e a
Argentina também, mas os estoques, prin-
cipalmente nos EUA seguem baixos. Com a
demanda aquecida, a previsão é de que os
estoques americanos finalizem seu ciclo nos menores patamares da
história, aumentando a especulação e a responsabilidade das próxi-
mas safras que serão cultivadas.
Enquanto isso, o mercado se prepara na tentativa de prever o fu-
turo, avaliando qual o real interesse do produtor no plantio da nova
safra dos EUA que vai ao campo para semear entre abril e maio.
É uma definição muito importante do lado da oferta, pois será o
primeiro passo para uma possível recomposição dos estoques, além
dos rendimentos.
Tivemos recentemente a primeira estimativa para a área plantada.
O Fórum Agrícola do USDA (departamento de agricultura dos EUA)
divulgou o primeiro número de área plantada de grãos para a safra
2021/22 dos EUA. Novas atualizações de área plantada serão co-
nhecidas nas intenções de plantio no final de março. Para a soja,
o USDA trouxe 90 milhões de acres (36,42 milhões de hectares), Assim como na soja, é esperado um aumento de área plantada para
nível dentro do esperado, mas abaixo da estimativa da Stonex, de o milho, passando de 36,7 para 37,2 milhões de hectares. Mesmo
90,5 milhões de acres (36,6 milhões de hectares). Já para o milho, com produtividade subindo para a normalidade, os estoques do cere-
o USDA espera uma área plantada em 92 milhões de acres (37,23 al devem crescer pouco, para 39,4 milhões de toneladas. Entretanto,
milhões de hectares), dentro das estimativas do mercado e em linha a relação estoque uso permaneceria inalterada, com aumento do
com o número da Stonex. consumo doméstico e exportação.
E com essa área plantada, os EUA vão conseguir recuperar
os estoques? Vejamos no balanço de oferta e demanda:

Milho
O milho tem um desafio ainda maior, pois diferentemente da soja,
em que a colheita está começando a engrenar na américa do sul, o
cereal ainda contará com um plantio de segunda safra no brasil bem
mais atrasado do que nos últimos anos. Estados como MT, MS, GO
e PR, importantes produtores de milho segunda safra, apresentam
atraso significativo no plantio e podem ter suas produtividades re-
duzidas. Temos que lembrar que o mercado global ainda considera
números de safra normal para a segunda safra de milho do brasil.
Dessa forma, quedas significativas na produção brasileira podem in-
terferir no balanço mundial, dando ainda mais sustentação para os
preços de todos os grãos.
O clima será o grande responsável pela direção das cotações nas
próximas semanas, seja no brasil ou nos EUA. Tenha seu plano de
comercialização desenhado, com seus custos muito bem apurados,
para aproveitar quando os níveis alvo de venda forem atingidos.

6 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021

I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021 7
 ESPECIAL

Portfólio
Sementes
de Soja –
Vigorosa
Mais de 40 anos multiplicando
sementes, a I.RIEDI Grãos e In-
sumos evoluiu no setor e hoje é
referência

2
020 foi um ano atípico. Com
as recomendações da Orga-
nização Mundial de Saúde
(OMS) de manter o distancia-
mento social, desde março do
ano passado, devido à pande-
mia causada pelo COVID-19,
algumas atividades foram
muito afetadas. O setor agrí-
cola, por ser o responsável
pela alimentação, transpor-
te, vestuário, dentre diver-
sos outros setores, não parou. “Mudamos alguns
hábitos, nos distanciamos fisicamente um pouco
um do outro para garantir a saúde e bem-estar de
todos”, afirmou a diretora presidente da I.RIEDI,
Wanda Inês Riedi. E uma das ações preventivas
feita pela I.RIEDI Grãos e Insumos foi a de não
realizar o tradicional Dia de Campo de Verão. “Por
ser um evento técnico de suma importância para
a disseminação de novidades e técnicas agrícolas,
decidimos trazer um pouco dele na revista. Sa-
bemos que não substitui o evento, que além da
oportunidade de o cliente estar mais próximo do
técnico que o atende e do fornecedor, há também
a proposta de um intercâmbio de informações en-
tre os produtores rurais. Porém como o Agro não
para, decidimos trazer o portfolio de sementes da
empresa, que sempre é apresentado aos agriculto-
res no evento, para os ajudar nas escolhas para a
próxima safra”, afirmou o coordenador de difusão
de tecnologia da empresa, Telmo de Arruda.

8 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021

 Sementes de alta qualidade
O controle de qualidade, além de ser uma
exigência legal, se torna cada vez mais
necessário em função da exigência do
mercado por produtos de alta qualidade.
Antes mesmo da semente ser colhida, já
são coletadas amostras de campo para
que sejam feitas análises para verificar a
sua qualidade, análises que se repetem
após cada etapa do processo do benefi-
ciamento no CIS, para assegurar ao clien-
te a certeza de que ele estará adquirindo
um insumo de alta qualidade. A semente
é essencial para garantir um bom desem-
penho da lavoura. São realizados testes
de germinação e também do vigor da se-
mente.
A Unidade de Beneficiamento de Semen-
tes da empresa impressiona quem visita.
Não é apenas uma UbS, mas sim um es-
Para mais informações
consulte nossos técnicos
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021
paço com estrutura moderna de caracte-
rísticas industriais. Assim que a matéria-
-prima chega ao Complexo Industrial de
Sementes (CIS), a semente passa por
diversas etapas, como pesagem, classi-
ficação, análises, pré-limpeza, secagem,
armazenamento prévio, beneficiamento
final, resfriamento e, por último, após
os lotes serem aprovados, é realizado o
tratamento industrial, armazenamento e
expedição. Em todas as etapas são fei-
tas análises de controle de qualidade.
Os lotes que não tiverem vigor e, con-
sequentemente, estiverem fora do nosso
rigoroso padrão de qualidade serão clas-
sificados como grão comercial. Em todas
as etapas de beneficiamento são tomadas
medidas para que a semente não perca o
vigor de quando sai do campo.
9
ESPECIAL

10 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021

 sementes
de alto
padrão e
vigor.

I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021 11

VARIEDADES

Museu da
Agricultura (11° Edição)

A
o longo dos anos, o trabalho doméstico foi se modificando. A tecnologia e a jornada de trabalho, principal-
mente do público feminino, transformaram a forma de cuidar da casa. Nas últimas edições da Revista Agro-
cultura a editoria resgatou um pouco de como era o dia a dia do produtor rural, por meio de maquinários e
utensílios utilizados no campo, nesta edição será resgatado o dia a dia da mulher pioneira da região oeste
do Paraná em homenagem às agricultoras e todas as mulheres.

Curiosidade
Anúncio publicado em jornal do Rio
Grande do Sul convidando os pioneiros
agricultores a morarem na região oeste
do Paraná, na cidade de Toledo – então
com 3 anos de emancipação.

Silhão

O Silhão foi doado por Elza Kreibish ao

museu de Toledo em 1987. O objeto era
utilizado por Elza, pois ela era parteira
e ia a cavalo atender as mulheres grávi-
das. O silhão feminino era diferenciado
do masculino, pois as mulheres anda-
vam muito de vestido, então precisavam
ficar com as pernas para o mesmo lado,
facilitando a locomoção.

12 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021


© FOTOS: Débora Garbin – Exposição do Museu Willy Barth de Toledo
Máquinas
de costura
Com o planejamento familiar e hábitos
de compras diferentes de atualmente, as
mulheres pioneiras eram responsáveis
pela confecção e ajustes das roupas de
todos os membros da família
Berço
Construído aproximadamente
em 1880, em Monte Negro, Rio
Grande do Sul, o objeto pertencia
à Ilda Maria Lunkes, que criou 14
filhos que foram embalados por
esse berço de madeira.
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021
DICA NO CAMPO
Boas práticas
agrícolas (Andef)
Aquisição do defensivo agrícola
A
ntes de comprar, é fundamental consultar um engenheiro agrô-
nomo para fazer a correta avaliação dos problemas das lavou-
ras como ataque de pragas, doenças e plantas daninhas.
Procedimentos na aquisição
Transporte do defensivo: a maioria dos agrotóxicos é con-
siderada produto perigoso. Seu transporte exige medidas de
prevenção de acidentes conforme a legislação vigente. O des-
respeito às normas de transporte de agrotóxicos é passível de
multa, tanto para quem vende quanto para quem transporta
esse tipo de produto.
• Exija e guarde a nota fiscal;
• Compre a quantidade certa para a área a ser tratada, evitando falta ou
sobra de produto;
• Examine o prazo de validade do produto e não aceite prazos vencidos;
• Não aceite embalagens danificadas;
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) na hora de manusear e
aplicar produto;
• Certifique-se de que foi informado pelo revendedor sobre o local onde de-
volver as embalagens vazias (essa informação está na nota fiscal).
13
 BEM-ESTAR

Hortas urbanas
Dicas de como cultivar em espaços pequenos, como

A
em canteiros e sacadas
arquitetura urbana mudou muito nos
últimos anos. Diversos fatores fizeram
com que as casas e apartamentos fos-
sem planejadas cada vez com terre-
nos e cômodos menores. Mas mesmo
em espaços pequenos é possível cul-
tivar uma horta repleta de temperos,
saladas, legumes, dentre outros. As
vantagens de ter uma horta em casa
são muitas, desde o incentivo por ali-
mentos mais saudáveis, economia no
orçamento familiar, além da qualidade
de vida aliada à satisfação de ver uma
semente germinar até chegar ao ponto de ser consumida por
toda família.
é uma tradição, principalmente, de quem vive no campo, cul-
tivar em um pequeno espaço de terra, culturas que são con-
sumidas pela própria família, como frutas, verduras, legumes,
temperos, plantas medicinais e ornamentais. Porém, uma boa
nova que surge cada vez mais, até mesmo nos grandes cen-
tros populacionais, são as chamadas ‘’hortas urbanas’’, que tem
como principal objetivo a alimentação da família com vegetais
fresquinhos, produzidos com requinte artesanal, realçando sa-
bores às refeições. Além do principal objetivo que é a alimen-
tação, as hortas domésticas também podem ter um caráter
recreativo e educativo, exemplificando para as crianças a ori-
gem dos alimentos e a importância da agricultura na nossa ali-
mentação diária. Embora não se tenha a intenção de produção
em larga escala, algumas técnicas podem auxiliar para que se
tenha variedade de vegetais, produzidos em boas quantidades
e com variedade durante todo o ano.
Para tirar dúvidas sobre o assunto, entrevistamos o Engenheiro
Agrônomo e Mestre em Produção Vegetal pela Universidade
Estadual de Maringá (UEM), consultor técnico da filial Cascavel
da I.RIEDI Grãos e Insumos e professor na Universidade Norte
do Paraná (UNOPAR), Juliano Sapia.

AGROCULTURA: AGROCULTURA: AGROCULTURA:

Como deve ser feito o prepa-
ro da terra?
JULIANO: A técnica de cultivo de hor-
tas domésticas, sem finalidade lucrativa
ou produção em larga escala, pode ser
realizada de diversas formas, utilizando
da criatividade e espaços disponíveis,
como pequenos canteiros de solo, va-
sos, hidroponia e plantio vertical utili-
zando muros e grades. é desejável que
o solo tenha no mínimo 20 cm de pro-
fundidade, seja bem preparado, sem
presença de torrões e rico em matéria
orgânica, proveniente de misturas de
substratos ou adição de compostagem,
que pode ser feita por meio de restos
de alimentos, esterco animal, serragem
e todo tipo de material orgânico. A alta
disponibilidade de matéria orgânica me-
lhora a atividade microbiológica do solo
e disponibiliza minerais necessários ao
desenvolvimento dos vegetais, dimi-
nuindo ou isentando a necessidade de
adubação mineral.
Quais verduras ou temperos
devem ser protegidas do sol e
quais preferem sol?
JULIANO: O centro de origem das
diversas hortaliças dizem muito sobre
o seu cultivo, por exemplo, a grande
maiorias das hortaliças folhosas, como
alface, almeirão, acelga, rúcula, couve-
-flor e couve-brócolis tem sua origem
em clima temperado, o que remete a
elas um cultivo preferencialmente nos
meses de temperaturas mais baixas,
protegidos com telas de sombreamento
a alta disponibilidade de água no solo.
Algumas hortaliças possuem origem em
regiões de clima tropical, o que lhes
confere a possibilidade de cultivo nos
meses mais quentes do ano, menor exi-
gência hídrica e possibilidade de cultivo
sem telas de sombreamento como o
quiabo, jiló e berinjela.
Dicas para plantar
temperos
JULIANO: O cultivo de temperos pode
trazer mais sabor às refeições, além da
facilidade que muitos possuem para
serem cultivados. Além do tradicional
“cheiro verde” (salsinha e cebolinha),
outros temperos também podem ser
facilmente cultivados em pouca área
de solo ou até mesmo em vasos, como
orégano, tomilho, manjericão, coentro,
hortelã e alecrim. Algumas hortaliças
possuem preferência por ambientes
ensolarados e turno de regas menos
frequentes, como o orégano, tomilho e
o alecrim, outras preferem locais com
menor intensidade solar (3 a 4 horas
de sol/dia), preferencialmente o sol da
manhã, e regas mais frequentes, entre
elas podemos citar salsinha, cebolinha,
coentro e manjericão.

14 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021

AGROCULTURA: Dicas para “tirar muda” para
doar para quem pede
JULIANO: Hortaliças que são multiplicadas através de mudas,
como salsinha e cebolinha, devem ser retiras de plantas sadias
e vigorosas, para que deem origem a outras plantas com a mes-
ma característica, para isso deve-se escolher dias mais frescos
e com boa umidade do ar, além do solo com boa umidade para
que as mudas saiam com o máximo de raízes possível. Após o
transplante, as regas devem ser feitas com maior frequência até
que as mudas comessem a enraizar.
AGROCULTURA: A lua realmente interfere
na horta?
JULIANO: A interferência das fases lunares sobre o desempenho
das plantas faz parte da sabedoria popular, e passa de geração
para geração como um conhecimento ancestral. Desde a década
de 1970, vários pesquisadores buscam uma resposta com em-
basamento científico sobre o assunto, porém os resultados são
os mais variados possíveis, trazendo incertezas sobre o assunto.
© FOTO: DEbORA GARbIN
I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021
É correto afirmar que as fases lunares, tal qual a influência so-
bre as marés e a pressão atmosférica, também influencia sobre
a translocação e acúmulo de seiva na planta, o que pode ex-
plicar alguma interferência sobre poda de frutíferas e corte de
madeira. De acordo com o calendário lunar para agricultura,
muito difundido na agricultura biodinâmica, entre as fases de
lua crescente e cheia se sugere a semeadura de hortaliças fo-
lhosas, como alface, couve, espinafre, temperos e também hor-
taliças fruto, como tomate, quiabo e berinjela, já para o plantio
de hortaliças raízes e ou tubérculos, como batata, batata-doce,
cebola e mandioca, sugere-se o plantio entre as fases lunares
minguante e nova.
Para um bom desempenho da horta doméstica deve sempre se
optar um local de boa circulação de ar, pois ambientes abafados
podem auxiliar no desenvolvimento de doenças, principalmente
as causadas por fungos, as regas também devem ser realizadas
de forma racional, levando-se em consideração a espécie culti-
vada, o solo ou substrato e clima, pois o excesso de água tal
qual o déficit pode trazer sérios prejuízos.
Dica do Juliano,
inseticida caseiro:
A utilização de alguns compostos naturais e até mesmo outras plan-
tas podem auxiliar no controle de pragas em hortas domésticas,
como extrato aquoso de fumo, extrato aquoso de arruda, chá de
hortelã ou o inseticida natural abaixo:
Ingredientes Materiais
- 200 g de alho; - 2 garrafas pet vazias;
- 200 g de pimenta do reino; - medidor;
- 2 litros de álcool; - funil;
-10 ml de detergente neutro; - liquidificador;
- Água. - peneira;
- balde.
Modo de preparo
- Adicione 200 g de alho à 1L de álcool, bata no liquidificador até a
mistura ficar homogênea. Utilizando um funil, coloque a solução em
uma das garrafas pet, identifique e reserve por 7 dias em ambiente
escuro;
- Adicione 200 g de pimenta do reino à 1 L de álcool, bata no liquidi-
ficador até a mistura ficar homogênea. Utilizando um funil, coloque
a solução na outra garrafa pet, identifique e reserve por 7 dias em
ambiente escuro;
- Após o período de 7 dias, coe 100 ml de cada solução e misture-as
em um balde com água, coando primeiro a solução de pimenta do
reino e em seguida a solução de alho. Em seguida acrescente 10 ml
do detergente neutro e mexa até a mistura ficar uniforme. Coloque
10 ml da solução por litro de água e pulverize sobre as plantas;
- Para utilização desse inseticida natural caseiro é recomendado apli-
cação durante as horas mais frescas do dia, sempre que houver
presença de insetos indesejáveis as hortaliças.
15
ACONTECE I.RIEDI

Campanha arrecadação de alimentos

© FOTO: ARQUIVO I.RIEDI

E
m campanha realizada em dezembro nas filiais da I.RIEDI
Grãos e Insumos, mais de duas toneladas de alimentos
não perecíveis foram arrecadadas. Diversas instituições
sociais e famílias carentes da área de atuação da empresa
receberam a doação. O ano 2020 foi de muitos desafios,
em todos os setores da sociedade. A pandemia causada
pelo Covid-19 despertou em todos um sentimento ainda
maior de empatia e uma necessidade de ajudar aqueles que precisam.
“Obrigada a todos os colaboradores, clientes, fornecedores e amigos
que nos ajudaram na campanha. Com certeza essas doações fizeram o
natal dessas famílias mais encantado”, afirmou a assessora de comu-
nicação, e responsável pelas campanhas sociais da empresa, Débora
Garbin.

Viagem Funcionário Os funcionários que ganharam a

Destaque 2019 premiação “Funcionário Destaque

2019” viajaram, com direito a acompa-
nhante, em novembro para Santa Cata-
rina, eles aproveitaram uns dias de des-
canso na praia e também de aventuras
e diversão no parque Beto Carreiro. Para
a diretora presidente da empresa, Wan-
da Inês Riedi, o objetivo da campanha é
incentivar os funcionários a trabalharem
de forma mais criativa e produtiva. “É
© FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

muito bom ver que temos uma equipe

capacitada, eficiente e dedicada”, expli-
ca.
Os funcionários que ganharem a pre-
miação funcionário destaque 2020 irão
para Fortaleza.

16 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021

 INFORMATIVO CIPA

Acidentes Motosserra

A motosserra é uma das máquinas mais perigosas utilizadas na zona rura. Porém, são inegáveis os benefícios que ela representa
devido ao seu alto rendimento operacional. Isso demonstrou-se na construção da rodovia e colonização da Transamazônica, ou
quando uma Concessionária de Energia tem de correr contra o tempo para desmatar a área a ser tomada pelo reservatório de uma
hidrelétrica.

Os riscos na operação de uma motosserra estão associados, principalmente a:

• ferimentos com a lâmina;
• ruídos e vibrações;
• corte e queda da árvore.
A máquina é tão perigosa que recebeu um Anexo na Norma NR-12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS do Ministério do Trabalho.
Entre os Equipamentos de Proteção Individual - EPI recomendados para o operador de motosserras estão: capacete, óculos,
protetor auricular (de concha), macacão, luvas e botas.

A máquina em si, por Norma, deverá possuir os seguintes dispositivos de segurança:

a) freio manual de corrente;
b) pino pega corrente;
c) protetor de mão direita;
d) protetor de mão esquerda;
e) trava de segurança do acelerador.

Ainda segundo as Normas, todas as motosserras só deverão ser comercializadas com o relativo MANUAL DE INS-
TRUÇÕES, contendo informações relativas à segurança e à saúde do operador, especialmente:
a) riscos de segurança e saúde ocupacional;
b) especificações de ruído e vibração;
c) penalidades e advertências.

O uso inadequado da motosserra pode provocar acidentes graves e danos à saúde.

A motosserra é uma máquina muito perigosa e só deve ser operada por pessoas treinadas no seu uso. Cerca de 85% dos aci-
dentes com motosserra são provocados pela corrente (elemento cortante) em movimento. Os casos fatais, por outro lado, em sua
maioria, devem-se à queda de árvores, derrubadas sem a devida técnica.
Nos serviços em que as motosserras são usadas intensamente (e mesmo nos casos esporádicos), deve-se examinar a máquina
diariamente, para ter certeza de que ela está operando eficientemente.
Deve-se checar a tensão da correia, a lubrificação, ventoinha, etc., segundo as recomendações do Catálogo do Fabricante e os
Manuais de Operação e Manutenção que acompanham o equipamento.

Cuidado ao abastecer, para evitar incêndio.

Seguem abaixo algumas dicas para que a motosserra não faça o rebote.
1. Sempre segure a motosserra de forma firme e com as duas mãos
O polegar da mão esquerda deve estar posicionado por trás da empunhadura dianteira. Isso garante maior controle sobre o
equipamento. Não trabalhe com o corpo muito inclinado para frente e não corte com a máquina posicionada acima da altura dos
ombros – pois, dessa forma, o controle sobre o equipamento diminui e você estará mais exposto ao risco de um acidente.
2. Cuide para não cortar a ponta superior do sabre
Ao tocar a madeira ou um objeto duro com a ponta superior do sabre, o movimento da corrente poderá jogar a motosserra na
direção do operador. Então, se você deseja um corte transversal ou de incisão em um tronco, esteja seguro de que a parte supe-
rior da ponta não será a primeira parte a tocar a superfície. O certo é começar com a parte inferior e, aos poucos, penetrar com a
motosserra.
3. Serre na rotação máxima da motosserra, com correntes afiadas e tensionadas
Esse cuidado é importante para você operar normalmente o equipamento e o corte ser o mais preciso possível.
4. Cuide ao cortar galhos pequenos, densos ou próximos
Nesse caso, a corrente pode ficar presa ou tocar algum outro galho sem querer. Tenha o mesmo cuidado quando for necessário
introduzir o sabre em um corte já iniciado. Avalie se a corrente será capaz de operar normalmente, sem o risco de ficar presa, po-
dendo causar um rebote.
5. Nunca serre mais de um galho por vez
Como visto nos casos anteriores, a motosserra pode ficar presa ou os pedaços cortados acabarem tocando no sabre em movi-
mento – o que pode ocasionar em um rebote repentino do equipamento contra o operador.

Tome todos os cuidados necessários ao utilizar qualquer equipamento elétrico, sua saúde deve sempre ficar em primeiro lugar.

I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021 17

NÚMEROS DO CAMPO

Caderno de
RESULTADOS
2019/20

A
I.RIEDI Grãos e Insumos tem como visão ser referência no agronegócio, visando rentabilidade e
desenvolvimento constante. E para comprovar a eficiência e rentabilidade do portfólio de insumos
agrícolas da empresa, anualmente é realizado pela equipe técnica um acompanhamento lado a
lado, para testar junto com o agricultor os produtos e serviços oferecidos pela empresa.
“Acompanhamos desde o pré-plantio até a colheita, pois queremos sempre levar ao
produtor o que há de mais novo e de melhor rentabilidade no mercado, então preci-
samos sempre testar para ver no campo, ao lado do agricultor, o que realmente dá
resultado”, afirma o coordenador de difusão de tecnologia da I.RIEDI, Telmo de Arruda.
Seguem alguns trabalhos conduzidos por nossos consultores, safra 2019/20.

Soja
Produtividade
Diferença:

+9
Padrão Tecnologia
Produtor: I.RIEDI:

185 194 Scs/Alq

Scs/Alq Scs/Alq

Produtor: Marcelo Brandalise Depoimento:

Técnico I.RIEDI: Ivan Carlos Pietrobom
Filial: Ibema “A área com o produto produziu muito mais que o
Área Plantada: 21 Alq tratamento padrão realizado pelo produtor”
Área de difusão de tecnologia: 2 Alq
Produto de difusão: Mosaic-Microessentials 05-31-12

Produtividade
Diferença:

+10
Padrão Tecnologia
Produtor: I.RIEDI:

166 176 Scs/Alq

Scs/Alq Scs/Alq

Produtor: José Leal de França Depoimento:

Técnico I.RIEDI: Remi Aparecido de Oliveira - Melhor desenvolvimento da cultura;
Filial: Roncador - Menor acamamento;
Área Plantada: 3 Alq - Homogeneidade da lavoura;
- As plantas apresentaram melhor desenvolvimento e com um
Área de difusão de tecnologia: 1 Alq
melhor arranque;
Produto de difusão: Calsite - Incremento de produtividade.

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 Produtividade
Diferença:

+22
Padrão Tecnologia
Produtor: I.RIEDI:

203 225 Scs/Alq

Scs/Alq Scs/Alq

Produtor: Rafael Bragagnolo Depoimento:

Técnico I.RIEDI: Alan Junior Staudt Cassol
Filial: São Pedro do Iguaçu
Área Plantada: 7 Alq
Área de difusão de tecnologia:5 Alq
Produto de difusão: Simbiose/Bioma
“A linha da Simbose entrega um custo beneficio muito
bom, com certeza utilizarei novamente e recomendo que
utilizem”.

Produtividade
Diferença:

+4
Padrão Tecnologia
Produtor: I.RIEDI:

176 180 Scs/Alq

Scs/Alq Scs/Alq

Produtor: Luciano Dalla Libera

Técnico I.RIEDI: Diogo Comarella Depoimento:
Filial: Toledo
Área Plantada: 21 Alq “Maior peso de grão e maior produtividade”
Área de difusão de tecnologia: 10 Alq
Produto de difusão: Ferticel 03-12-12

Milho Produtividade
Diferença:

+4
Padrão Tecnologia
Produtor: I.RIEDI:

253 257 Scs/Alq

Scs/Alq Scs/Alq

Produtor: Ladia Ines K. Kliemann Depoimento:

Técnico I.RIEDI: Marlon Rodrigo Dupont
Filial: Toledo “Maior produtividade que gerou rentabilidade”
Área Plantada: 10 Alq
Área de difusão de tecnologia: 2 Alq
Produto de difusão: Ferticel 07-10-10

Produtividade
Diferença:

+14
Padrão Tecnologia
Produtor: I.RIEDI:

233 247 Scs/Alq

Scs/Alq Scs/Alq

Produtor: Darci Frigotto Depoimento:

Tecnico I.RIEDI: Alan Junior Staudt Cassol
Filial: São Pedro do Iguaçu “O Ferticel teve um investimento inferior ao padrão do
Área Plantada: 55 Alq produtor e com resultado ainda melhor”
Área de difusão de tecnologia:2,5 Alq
Produto de difusão: Ferticel

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REFLITA

Consumo consciente
contra o desperdício
Aproximadamente um terço de toda produção agrícola é desperdiçada, com perdas no
campo, transporte, armazenamento e um processo culinário. O que é possível fazer

A
para diminuir esse desperdício?

cadeia de produção de produtos mais o cenário global. A cadeia de produção e distribuição de

até chegar para o consumidor fi- alimentos necessita de água, terra, adubos minerais, defensi-
nal é enorme, passa por diversas vos agrícolas, energia elétrica, combustível, dentre outros re-
etapas e em praticamente todas cursos. O alimento que vai para o lixo enterra junto com ele
elas há alguma forma de desper- todos esses recursos que foram consumidos durante o seu pro-
dício. Mesmo atualmente, os ali- cesso de produção e causa impactos ambientais na atmosfera
mentos, tanto carnes, hortaliças, e na biodiversidade.
ovos, e produtos industrializados,
passando por um rigoroso controle
de qualidade, infelizmente dados
da Organização das Nações Uni-
das para Agricultura e Alimentação
(FAO) revelam que, por ano, aproximadamente um terço dos Aproximadamente
alimentos produzidos em todo o mundo não é consumido pela
população, sendo perdido em alguma etapa da cadeia de pro- um terço de toda
produção agrícola é
dução ou desperdiçado no elo final, em restaurantes e resi-
dências.
Esse dado representa cerca de 1,3 bilhão de toneladas de
alimentos que não são aproveitados. Somente o número abso-
luto do desperdício de alimentos já são alarmantes, contudo, desperdiçada
há uma série de desperdícios embutidos que anuviam ainda

Geração de lixo
Dados divulgados pela agência brasil mostram que em es-
tudo feito pelo Panorama dos Resíduos Sólidos, da Associação
brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais
(Abrelpe), em 2018 o pais gerou 79 milhões de toneladas de
lixo. Os resíduos sólidos urbanos abrangem o lixo doméstico e
a limpeza urbana - coletados nas cidades pelos serviços locais.
A tendência de crescimento na geração de resíduos sólidos
urbanos no país deve ser mantida nos próximos anos. Estima-
tivas realizadas com base na série histórica mostra que o brasil
alcançará uma geração anual de 100 milhões de toneladas por
volta de 2030.
As boas práticas ambientais são um exercício de cidadania
que começa na individualidade e é uma responsabilidade de to-
dos. Aprender a separar o lixo, verificar a origem dos produtos
consumidos, consumir com racionalidade – evitando desperdí-
cios, são algumas das ações que devem ser praticadas no dia a
dia para manter o meio ambiente livre de poluições.
O crescimento populacional estimulou a indústria alimentícia
e hoje a quantidade produzida no mundo já seria suficiente
para suprir a demanda de toda a população mundial. No en-
tanto, estima-se que cerca de um terço da produção mundial
acaba no lixo e o desperdício de alimentos agrava o problema
da fome, que voltou a crescer no mundo.

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 O que é possível fazer para amenizar esse quadro?
- Faça uma lista de compras: realize uma parada obri-
gatória na despensa e na geladeira antes de ir ao mercado fa-
zer compras. Verifique quais alimentos você realmente precisa
comprar e evite fazer estoques desnecessários.
- Verifique a validade dos produtos: na hora de cozi-
nhar, dê preferência aos alimentos que estão próximos do ven-
cimento.
- Aumente a periodicidade das compras: em vez de fa-
zer uma compra por mês, ir ao mercado mais vezes e comprar
menos produtos é uma ótima medida para evitar o desperdício
de alimentos.
- Acondicione os alimentos corretamente: antes de
guardar frutas, verduras e legumes na geladeira, higienize-os e
seque-os. Depois de consumir, guarde esses alimentos em em-
balagens hermeticamente fechadas para evitar a proliferação
de bactérias.
- Congele as sobras: se cozinhar demais ou se comprar
muitos alimentos frescos, congele as sobras ou use a técnica
de branqueamento para congelar legumes, frutas e verduras.
- Aproveite os alimentos em sua totalidade: literal-
mente, aproveite seus alimentos até o talo. É possível reapro-
veitar partes não convencionais, como as sobras e cascas das
frutas, por exemplo.
Fonte: Ecycle

Campanha Fim de Ano e de Doação de Alimentos

INSTAGRAM/
FACEBOOK/
INTERNET

Na chegada de 2021, comemoramos com uma mensagem de união e agradeci-

mento. Divulgamos também a campanha solidária “Doe Alimentos”.

Dia Mundial da Gentileza e Dia da Família

Aniversário da I.Riedi
No Dia 29 de Dezembro foi a vez de comemorarmos os
65 anos da empresa! Nosso agradecimento a todos que
fizeram e ainda fazem parte da nossa história. Dia 13 de Novembro comemoramos o dia Mundial da Gentileza e no dia 08 de
Dezembro foi a vez do Dia da Famíia.

Acompanhe nossas mídias sociais:)

I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021 21

 GASTRONOMIA

Tortas

© FOTOS: débora garbin

e bolos

N
as próximas edições da Revista Agrocultura as receitas trazidas na editoria serão feitas
e indicadas por funcionários da I.RIEDI Grãos e Insumos. “Essas receitas fazem sucesso
toda vez que os colaboradores trazem para o trabalho, são práticas e deliciosas, com
certeza fará sucesso na casa dos leitores da revista também”, afirma a editora e jorna-
lista responsável pela revista, Débora Garbin.
As receitas escolhidas para essa edição foram feitas pelas funcionárias da Sede Admi-
nistrativa da empresa, Maresha Claudia Presrlak, e Sandra Alba Peletti. A colaboradora
Sandra explica que aprendeu a fazer o bolo com uma prima há uns dez anos. “Fui visitar
meus avós em Cafelândia e ela levou, fez tanto sucesso que pedi a receita e desde en-
tão faço bastante esse bolo”. Já Maresha conta que a tia dela tinha um café. “A amiga da minha tia trouxe essa
receita para o cardápio, um dia eu experimentei e gostei muito e pedi a receita para ela. Como aos sábados a
minha família sempre se reúne, a gente sempre faz bastante comida para esses encontros. Um dia eu fiz essa
torta de brócolis e uma de frango para comer com a família toda, aí deu certo e todos amaram, nunca mais
parei de fazer a torta, sempre me cobram para fazer ela. Trouxe para a empresa e amaram também”.
“Escolhemos uma receita de torta salgada e um bolo de laranja por serem deliciosas e simples de fazer.
Quando a Maresha e a Sandra trazem esses pratos aqui na empresa, as formas esvaziam em instantes”, finaliza
Débora Garbin.

22 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021

 RECEITAS
Receita: Maresha Claudia Presrlak

Quiche cremosa
de brócolis
(pode acrescentar bacon)

Massa
Ingredientes:
- 500g de farinha de trigo;
- 200g de manteiga;
- 2 ovos;
- 1 colher (chá) de sal.
Modo de Preparo:
- Misture os ingredientes e os amasse até
formar uma massa lisa. Deixe descansar por
15 min na geladeira. bolo de Laranja
Ingredientes:
Recheio - 1 copo de suco de laranja;
- 4 ovos;
Ingredientes: - 2 xícaras de açúcar;
- 1 flor de brócolis cozida em água e sal; - 2 xícaras de farinha;
- 100g de bacon (opcional); - 1 colher (chá) de fermento (royal);
- 1 xícara de óleo.
- 1 dente de alho amassado;
- 1 cebola pequena amassada; Modo de Preparo:
- 100g de requeijão cremoso; - Bata todos os ingredientes no liquidificador,
- 2 ovos batidos; unte uma forma com óleo e farinha (pode subs-
- 200ml de creme de leite; tituir a farinha por açúcar);
- 2 colheres (sopa) de amido de milho; - Colocar para assar em forno preaquecido (o
tempo vai depender de cada forno, mas em tor-
- 1 colher (sopa) de manteiga ou óleo.
no de 40 minutos).
Modo de Preparo:
- Em um refratário misture o brócolis (tritu-
rado) ao requeijão cremoso;
Sugestão de calda:
- Leve ao forno a manteiga ou o óleo, e frite
o alho, a cebola e o bacon. Depois, acres-
cente os ovos, o amido de milho e por úl- - 1 xícara de açúcar;
timo o creme de leite. Acrecente o brócolis - ½ xícara de suco de laranja;
com requeijão para uma última refogada.
- Leve ao forno e deixe ferver até
Montagem:
Abra a massa e forre uma forma, ou várias
engrossar um pouco – coloque
forminhas para quiche. Coloque o recheio por cima do bolo ainda quente.
refogado (para dar um sabor especial acres-
cente mais umas fatias de bacon) e leve ao
forno pré-aquecido até dourar.
Receita: Sandra Alba Peletti

I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 2021 23

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