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DEPARTAMENTO DE OBRAS, LOGÍSTICA E MANUTENÇÃO Processo nº Folha

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PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO


DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

MUNICÍPIO DE PALMELA

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO DESPORTIVO


JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

EXECUÇÃO

AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR-CONDICIONADO

RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL Nº 5- TORRE 1, 5ºB, LISBOA MP ARQUITETOS


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ÍNDICE

II – MEMÓRIA DESCRITIVA ................................................................................................................ 612


1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 614
2. OBJECTIVOS ................................................................................................................................... 615
3. NORMAS E STANDARDS ............................................................................................................... 615
4. INDICADORES DE PROJECTO ...................................................................................................... 615
5. CRITÉRIOS DE PROJETO .............................................................................................................. 616
6. VENTILAÇÃO................................................................................................................................... 617
7. AR-CONDICIONADO ....................................................................................................................... 619
8. SISTEMA SOLAR TÉRMICO ........................................................................................................... 620
9. SISTEMAS DE REGULAÇÃO, CONTROLO E GESTÃO TÉCNICA ............................................... 629
10. QUADROS E LIGAÇÕES ELÉCTRICAS....................................................................................... 630
11. ENSAIO E RECEÇÃO PROVISÓRIA DAS INSTALAÇÕES ......................................................... 630
12. OMISSÕES ..................................................................................................................................... 631
III – NOTAS DE CÁLCULO .................................................................................................................. 632
IV - PEÇAS DESENHADAS…………………………………………………………………………...………636

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AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR-CONDICIONADO

II – MEMÓRIA DESCRITIVA

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ÍNDICE

II – MEMÓRIA DESCRITIVA ................................................................................................................ 612


1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 614
2. OBJECTIVOS ................................................................................................................................... 615
3. NORMAS E STANDARDS................................................................................................................ 615
4. INDICADORES DE PROJECTO ...................................................................................................... 615
5. CRITÉRIOS DE PROJETO .............................................................................................................. 616
6. VENTILAÇÃO ................................................................................................................................... 617
7. AR-CONDICIONADO ....................................................................................................................... 619
8. SISTEMA SOLAR TÉRMICO ........................................................................................................... 620
9. SISTEMAS DE REGULAÇÃO, CONTROLO E GESTÃO TÉCNICA ................................................ 629
10. QUADROS E LIGAÇÕES ELÉCTRICAS........................................................................................ 630
11. ENSAIO E RECEÇÃO PROVISÓRIA DAS INSTALAÇÕES........................................................... 630
12. OMISSÕES ..................................................................................................................................... 631

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1. INTRODUÇÃO

A presente memória diz respeito à execução das instalações aquecimento, ventilação e ar-condicionado
para construção de pavilhão desportivo Junto à escola secundária de palmela.

Figura 1 – Planta de Localização

O projecto que se apresenta foi elaborado de acordo com o estudo prévio e especificações fornecidos pela
Câmara Municipal de Palmela compreendendo um pavilhão desportivo, arranjos exteriores na envolvente
do mesmo e bolsa de estacionamento destinada aos utilizadores do pavilhão.

A área de intervenção localiza-se na zona sul do recinto da Escola Secundária de Palmela, numa zona
urbanizada de carácter predominantemente residencial, através de edifícios de habitação colectiva e
unifamiliar, confinando a sudoeste com a avenida do Palmedense Futebol Clube que lhe dá acesso, e a
sudeste e nordeste com terrenos de cultivo.

O terreno apresenta um declive ascendente no sentido N-S, com uma diferença de cotas de quatro metros
entre os seus extremos.

O pavilhão desportivo que se propõe apresenta dois pisos acima da cota de soleira, tem uma área de
implantação total de 2017m2 e uma área bruta total de 2600m2.

Pretende-se dotar o edifício de uma instalação que garanta eficazes condições de conforto e higrometria,
associadas a uma eficaz ventilação e oxigenação dos espaços, permitindo assim assegurar condições de
condução, flexibilidade e exploração otimizadas.

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Também os aspetos de conforto acústico assumem papel de relevo na conceção da solução, não só em
termos da sua componente interna, para garantir proteção e conforto dos ocupantes.

2. OBJECTIVOS

O estudo tem como objetivo a definição dos sistemas e as respetivas redes das instalações de climatização
e produção de AQS, assim como a definição das características dos diversos materiais e equipamentos
que compõem as instalações. Definem-se ainda neste estudo as características quantitativas e qualitativas
dos diversos sistemas.

3. NORMAS E STANDARDS

As normas e standards que serão consideradas no projetos são as seguintes, mas não estando limitado a:
 Decreto-Lei n.º118/2013 de 20 de Agosto – Sistema de Certificação Energética;
 SCIE – Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (SCIE);
 RTIEBT – Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão:
 ASHARE – American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers;
 SMACNA – Sheet Metal & Air Conditioning Contractors’ National Association;
 HVCA – Heating and Ventilation Contractors Association;
 BSI – British Standards Institution;
 ASTM – American Society for Testing and Materials;
 UL – Underwriters Laboratories, Inc

4. INDICADORES DE PROJECTO

Quadro de áreas:
 Área de Implantação 2017m2
 Área Bruta de construção do Piso 0 1925 m2
 Área Bruta de construção do Piso 1 675 m2
 Área de Bruta de Construção Total 2600 m2
 N.º de pisos acima da cota de soleira 2
 Cércea (acima da cota de soleira) 13 m
 Área desportiva 1136 m2
 Ginásio 210 m2
 Bancadas 240 m2

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5. CRITÉRIOS DE PROJETO

5.1 Condições Exteriores

5.1.1 Geral

As condições climáticas de projeto seguem as informações climáticas indicadas no manual da ASHRAE -


"HVAC Fundamentals" 2017.

Os parâmetros “design temperature” e “design humidity” são baseados na frequência da sua ocorrência
anual. As condições de projeto de verão foram selecionadas por um valor percentual anual de 0.4%. Este
valor representa a temperatura máxima registada que excedeu, em média, 35 horas durante um ano (8760
horas).

Para este projeto, as condições exteriores adotadas para o cálculo das cargas térmicas de arrefecimento
são as temperaturas de bolbo seco (DB) com a média coincidente de bolbo húmido (MCWB), conforme
indicado nos dados climáticos em baixo:

5.1.2 Localização
o Cidade: Palmela
o Latitude: 38.6 ºN
o Longitude: 8.9 ºW
o Altitude: aprox. 47 m

5.1.3 Condições termo-higrométricas


Verão: V3
o Bolbo seco: 31.9 ºC
o Bolbo húmido: 20.0 ºC (33.5% humidade relativa)
o Amplitude térmica: 8.1 ºC

Inverno: I1
o Bolbo seco: 4.6 ºC

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5.2 Condições Interiores

As condições de conforto interior, ou seja, temperaturas e humidade relativa, encontram-se especificados


nas Notas de Cálculo 1, e foram baseados em:
 ASHRAE Handbooks, 2015, “HVAC Applications Handbook, Chapter 3 – Commercial and
Public Buildings”.

5.3 Cálculos Térmicos

Os cálculos irão ter em conta os seguintes os equipamentos de climatização existentes, os relatórios de


auditoria energética (fornecidos pelo cliente) e os seguintes parâmetros:
 Coeficientes de transmissão: paredes, telhados, janelas;
 Ganhos de cargas internas: iluminação, ocupação, equipamento elétrico, diversos;
 Ganhos de cargas externas: radiação solar.

5.4 Critérios Sonoros

 As condições de ruído máximas previstas são NC25 em espaços interiores e NC45 para os
espaços técnicos.

6. VENTILAÇÃO

6.1 Espaços C/ Ocupação Permanente

Para a determinação do caudal mínimo de ar novo, optou-se pelo método prescritivo, ou seja, baseou-se
na determinação dos caudais de ar novo que garantem a diluição da carga poluente devido:
 Aos ocupantes do espaço e em função do tipo de atividade física (atividade metabólica) aí
desenvolvida;
 Ao próprio edifício e em função do tipo de materiais usados na construção, nos revestimentos
das superfícies e no mobiliário.

O caudal mínimo de ar novo a considerar por aplicação deste método é o maior dos valores determinados
para os dois tipos de carga poluente acima referidos e para o espaço em causa, conforme aplicação das
regras previstas nos números 2.2.1 e 2.2.2. do Anexo na Portaria n.º 353-A/2013.

6.1.1 – Pavilhão, Bancadas e Ginásio

A ventilação do pavilhão será natural, através de janelas e exutores previstas no projecto de arquitectura.

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6.1.2 – Sala Polivalente

Para garantir a qualidade de ar interior, está prevista uma unidade de ventilação com recuperador de roda
térmica mural (HRU-0.1), com uma eficência de 80% e um nível de filtragem M5. A unidade está equipada
com uma resistência eléctrica de 0.7 kW.

A extracção de ar será efectuada directamente no espaço.

6.1.3 – Balneários

Uma vez que o regulamento em vigor não permite a utilização de unidades de ventilação com recuperação
de calor para este tipo de espaços, consideram-se dois ventiladores de ar-novo (IAF-0.1~2), com filtragem
(M5) e uma resistência eléctrica (15 kW, mas bloqueada para funcionar apenas com 9 kW), de modo a que
no inverno o ar insuflado não seja desconfortável para os utilizadores. Os valores de caudal de ar-novo
foram dimensionados a garantir no minimo 80% do caudal de extracção efectuado, de acordo com a portaria
acima referida. Ver notas de cálculo em anexo e peças desenhadas.

A extracção de ar será realizada por condutas ligadas a unidades terminais do tipo grelha (perdas de carga
reduzidas), associadas a três ventiladores de extracção (EAF-0.2, 0.3 e 0.5), conforme indicado nas peças
desenhadas.

6.1.4 – Sala de Reuniões


Como tem ocupação diferente do restante edifício, optou-se por uma ventilação (independente) mista, ou
seja, extração mecânica através de um ventiadlor tipo in-line (EAF-0.4) e entradas de ar autorreguláveis
acústicas (ver peças desenhadas), de acordo com a Norma NF E 51-732 de componentes de ventilação
mecânica controlada.

Figura 1 – Abertura Autorregulável

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6.1.5 – Gabinete de Primeiros Socorros e Apoio


Optou-se por considerar ventilação natural para garantir a qualidade de ar interior, uma vez que estes
espaços cumpriam o especificado na Portaria n.º 353-A/2013 – Anexo 1.1.3. Método condicional.

6.2 Espaços Técnicos (S/ Ocupação Permanente)

Espaços sem ocupação permanente, designadamente, instalações sanitárias, arrumos ou espaços que são
ocupados ocasionalmente e por períodos de tempo inferiores a 2h por dia, a ventilação assegurou-se por
ar transferido, com um caudal mínimo 2 m3/(h.m2).

6.2.1 Instalações Sanitárias


Nas instalações sanitárias encontram-se previstos a instalação de ventiladores de extração mecânica
ventilador helicoidal. Serão de baixo consumo e com nível sonoro reduzido.
Estarão equipados com um registo antirretorno na descarga. A admissão de ar novo será efetuada por
grelhas de porta ou através de infiltrações.

6.2.2 Áreas Técnicas


Nestes espaços a ventilação far-se-á através da porta grelhada prevista pela Arquitetura.

7. AR-CONDICIONADO

7.1 Geral

O projeto irá contemplar a climatização através de unidades interiores do tipo mural, interligadas a três (um
por espaço) unidades exteriores do tipo split (expansão direta), inverter, bomba de calor, a operar com o
fluido frigorigéneo ecológico R32, cuja unidade exterior será constituída por um compressor rotativo com
dupla câmara de compressão (hermético) de alta eficiência de débito variável de fluido frigorigéneo (DC
Inverter).

Os cálculos efetuados tendo em atenção os parâmetros atrás definidos e indicados nas notas de cálculo,
conduziram aos seguintes valores de cargas de arrefecimento e aquecimento, em kW, das unidades
exteriores de climatização projetados:

SISTEMA SPLIT
Unidade Ref. Frio (kW) Calor (kW)
SP-0.1 3.5 4
SP-0.2 2.5 3.2

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SP-0.3 2.5 3.2


SP-1 2.5 3.2
Total 11 13.6

7.2 Distribuição

A distribuição do fluido frigorigéneo será feita por meio de tubagem de cobre termicamente isolada com
percursos que se desenvolvem na horizontal e vertical (à vista ou teto falso), conforme peças desenhadas.

Toda a tubagem, incluindo acessórios é isolada termicamente com “coquilha flexível de estrutura celular
fechada de espuma elastomérica à base de borracha sintética, revestida com uma camada de polietileno
de cor preta”.

7.3 Drenagem

A drenagem de condensados será efetuada por tubagem de PVC, interligada entre as unidades interiores
e a um ponto de esgoto indicado nas peças desenhadas. Deverá ser garantido uma pendente mínima de
1% para garantia do escoamento dos condensados e a tubagem deverá ser sifonada antes da ligação ao
ponto terminal.

8. SISTEMA SOLAR TÉRMICO

8.1 Descrição Geral do Sistema

O sistema solar térmico tem como objetivo a produção e fornecimento de forma centralizada de água
quente, captando a energia proveniente da radiação solar, acumulando essa energia depósitos
acumuladores na central térmica na central térmica, para alimentação de rede predial de distribuição de
AQS. Desta forma assegura-se uma economia na utilização do sistema convencional de apoio, que fica
reservado para complemento de energia, quando a radiação solar disponível não for suficiente – no âmbito
da regulamentação térmica em vigor.

8.1.1 Captação de energia solar


A captação de energia solar será realizada por intermédio de uma bateria de 3 coletores solares planos,
instalados num local com exposição solar adequada. A energia será transferida para o fluido solar, que
deverá conter as proporções de água, e sua dureza, dos inibidores de corrosão adequados, e
anticongelante (glicol) de acordo com as temperaturas mínimas registadas no local onde serão instalados,
de modo a proteger convenientemente a instalação hidráulica.

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A bateria de coletores deverá incorporar os acessórios hidráulicos adequados (purgador automático, válvula
de segurança, e, se necessário, regulador de caudal), de modo a garantir o equilíbrio hidráulico do campo
de coletores, assegurando um rendimento adequado e protegendo a instalação.

Devem ser observadas as especificações do manual de instalação dos coletores, inclusive as exigências
de fixação de acordo com as condições de vento e cargas de neve aplicáveis.

8.1.2 Circuito hidráulico primário solar


O circuito primário onde circula o fluido solar que transporta a energia será em anel fechado, com retorno
à bateria de coletores solares. Deverão ser contemplados os correspondentes grupo de circulação e de
segurança (incluindo bomba de circulação, válvula anti-retorno, caudalímetro com regulação de caudal,
termómetros, válvula de segurança e vaso de expansão, entre outros que se mostrem necessários),
assegurando o bom funcionamento da instalação.

A tubagem, isolamento térmico, e acessórios hidráulicos, deverão estar preparados para funcionar
corretamente no campo de temperaturas máximas a que o circuito hidráulico estará sujeito.

O controlo deverá fazer uma medição diferencial dos pontos de maior e menor temperatura do circuito,
atuando a bomba de circulação somente quando a energia solar disponível assim o justifique. Deverá
também, sempre que as características do circuito hidráulico o permitam, variar o caudal em circulação no
circuito em função das condições de radiação solar existente, optimizando o rendimento da instalação.
Deverá ainda prever um sistema eletrónico de segurança, de modo a minimizar os efeitos prejudiciais de
condiç Será aconselhável também, caso a dimensão do sistema o justifique, a instalação dum circuito de
segurança, fazendo um by-pass na saída da bateria de colectores. Para o efeito será necessário a actuação
de uma válvula desviadora, ou de uma segunda bomba circuladora, a qual desvia o fluido solar quando a
sua temperatura atinge o máximo definindo, encaminhando-o para um sistema de dissipação de calor,
fazendo-o retornar à bateria de colectores mais frio. Deste modo evita-se as situações de
sobreaquecimento da instalação, nomeadamente no Verão, em que a radiação solar incidente é maior e os
consumos podem ser inferiores aos pressupostos do projecto. Evitando o sobreaquecimento, evita-se
também as altas pressões decorrentes e a ebulição e separação da água e glicol prejudiciais à instalação,
evitando assim intervenções de reparação desnecessárias e os custos associados.ões meteorológicas
extremas que possam congelar a instalação no exterior do edifício.

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8.1.3 Acumulação e produção de AQS


Para a energia solar contribuir para a produção de AQS será necessário prever um depósito de acumulação
da água de rede. O Sistema solar otimiza as trocas de calor para as AQS, pois recebe a água fria da rede,
fornecendo-lhe a energia captada nos coletores. Consegue-se deste modo um aproveitamento máximo do
rendimento do sistema solar térmico.

Como o sistema solar térmico está sempre dependente das condições de radiação disponíveis, será
necessário prever um sistema convencional de apoio, como complemento para produção de AQS.

Este sistema, quando a energia solar não estiver disponível ou for insuficiente, será efetuado por intermédio
de quatro bombas de calor, instalada em série com a saída de água do depósito solar de acumulação de
AQS. Através deste equipamento far-se-á a alimentação da rede de abastecimento de AQS, a qual deverá
ser dimensionada para assegurar o fornecimento de AQS, de acordo com a simultaneidade pretendida.
Para tal será indispensável o isolamento adequado da rede hidráulica, bem como (dependendo da
dimensão do circuito) o dimensionamento da bomba de recirculação de AQS correta, de forma a minimizar
as perdas energéticas na rede de distribuição de AQS.

O apoio funciona assim somente como complemento ao sistema solar térmico, completando o aquecimento
da água do depósito solar e assegurando o fornecimento de AQS, independentemente da radiação solar
disponível, sem interrupções nem oscilações da temperatura de conforto para os utilizadores.

Consegue-se assim uma otimização dos consumos energéticos associados à preparação das AQS e
respetivas emissões de gases efeito de estufa associadas a esses consumos, bem como, no âmbito da
atual regulamentação em vigor, melhorar a classificação energética do edifício.

8.2 Seleção de Equipamento

8.2.1 Sistema solar térmico para produção de AQS


Para efeito de seleção dos equipamentos para o sistema solar térmico de aquecimento de AQS,
consideram- se os seguintes pressupostos:

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Tendo-se considerado os seguintes perfis de consumo de AQS:

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8.2.2 Campo de coletores considerado: análise energética


Considerando estes dados e pressupostos e aplicado o software SCE.ER - versão 1.7.0, disponibilizado
pela DGEG, resultam das simulações efetuadas os seguintes desempenhos:
 Análise energética anual – Coletores FKC-2S CTE

O relatório de simulação de desempenho de sistema solar térmico encontra-se nas notas de cálculo em
anexo.

8.2.3 A.Q.S.
Para efeito de selecção dos equipamentos para o sistema de AQS, consideram-se os seguintes
pressupostos:

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8.3 Resumo dos Principais Parâmetros do Sistema Proposto

De acordo com as necessidades definidas, apresenta-se um quadro resumo com a indicação das principais
características do equipamento necessário ao funcionamento do sistema solar térmico proposto, bem como
com o desempenho energético resultante da aplicação do mesmo:

8.3.1 Descrição do Equipamento Proposto

Campo de coletores
A bateria de Colectores Solares deverá prever os acessórios hidráulicos que assegurem o arranque da
instalação com eficácia e uma manutenção adequada ao longo da sua vida útil. Resulta então na instalação
de 20 colectores solares distribuídos por 2 baterias, optimizando o espaço e os custos, com uma instalação
simples e rápida do circuito. Cada bateria deverá prever a instalação dos acessórios necessários ao seu
correto funcionamento.

Deverão ser observadas as especificações do manual de instalação relativas às exigências de fixação de


acordo com as condições de vento, altura da instalação e cargas de neve aplicadas.

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Tubagem do circuito hidráulico


A tubagem, isolamento térmico, e acessórios hidráulicos, deverão estar preparados para funcionar
corretamente no campo de temperaturas máximas a que o circuito hidráulico estará sujeito.

O Circuito hidráulico deverá garantir o transporte da energia solar térmica de forma eficiente. Para tal será
necessário assegurar velocidades de circulação e perdas de carga adequadas, bem como dimensionar o
vaso de expansão de forma a proteger a instalação das dilatações decorrentes do aquecimento do fluido
solar, evitando que a válvula de segurança atue frequentemente, o que originaria frequentes intervenções
de reparação indesejadas.

Para uma perda de carga reduzida na tubagem do circuito solar é aconselhado um diâmetro de tubagem
que permita obter uma velocidade de escoamento entre 0,5 m/s e 0,7 m/s.

Grupo de circulação do circuito solar


O ponto de funcionamento corresponde à intersecção entre a curva da instalação e a curva característica
da bomba. As bombas serão selecionadas para que o ponto de funcionamento se situe na zona central da
sua curva característica, vencendo a perda de carga decorrente da resistência à circulação do fluido solar
no circuito hidráulico. Esta perda de carga deverá ser verificada com base nos traçados finais da tubagem
instalada.

A estação solar adequada para o nº de colectores em causa e perda de carga máxima estimada para o
traçado previsto da tubagem deste circuito, será a AGS 50-2, a qual inclui todos os componentes hidráulicos
do grupo de circulação já instalados numa caixa isolada (inclui 2 termómetros/válvula de esfera, 1 válvula
de segurança até 6 bar, 1 bomba de circulação com 3 velocidades, 1 válvula anti-retorno, 1 caudalímetro
com regulação de caudal, 1 torneira de enchimento, 1 torneira para esgoto, e ligação para o vaso de
expansão), facilitando uma instalação rápida – logo mais económica – e correta.

Vaso de expansão do circuito solar


Face ao nº de coletores solares proposto e traçado de tubagem previsto para o circuito primário, o vaso de
expansão solar deverá apresentar uma capacidade de 80 litros de capacidade útil, de forma a se evitar a
atuação da válvula de segurança e consequente perda de líquido solar. No entanto, o volume proposto
deverá ser confirmado, com base nas características finais do circuito primário (traçado final da tubagem e
acessórios hidráulicos utilizados) e consequentemente do volume total de líquido na tubagem.

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Central de controlo solar


Será previsto também um controlador multifunções CS 200 + MS 200. Este possui diversos modos de
controlo pré-configurados, de forma a permitir a selecção do mais adequado à instalação em causa e inclui
um visor que, além de necessário na fase de definição dos parâmetros de funcionamento do sistema solar,
permite obter informação sobre as várias temperaturas do circuito primário e o status de funcionamento da
instalação (incluindo a visualização de códigos de erro), bem como a optimização do rendimento da mesma,
por variação da velocidade de circulação de acordo com as condições de radiação existentes.

Acumulação do sistema solar


A acumulação de AQS é feita, conforme já referido, através de dois depósitos de acumulação de 1000L,
adequado para águas sanitárias, que recebe a água fria da rede e realiza o pré-aquecimento com recurso
à energia solar.

Acumulação de apoio
Através de um depósito de acumulação adequado para águas sanitárias, que recebe a água pré aquecida
do acumulador solar, completa-se o aquecimento da água com recurso a uma fonte térmica convencional.

Para tal será necessário a utilização de dois acumuladores cilíndricos verticais, com 1500 L cada, de
permutador interno com vitrificação a quente do seu interior por forma a assegurar as condições de higiene
recomendadas para AQS de consumo.

9. SISTEMAS DE REGULAÇÃO, CONTROLO E GESTÃO TÉCNICA

Será prevista a instalação de um sistema de regulação e controlo, monitorização e comando remoto. O


sistema previsto deverá estar de acordo com a Portaria n.º 349-D/2013.

9.1 Ventilação

Nos painéis de controlo local serão instalados os seguintes componentes:


 Comutadores AUTO/MAN/OFF para seleção da automatização do funcionamento da
instalação de ventilação. Estes comutadores deverão atuar do seguinte modo:
o Posição AUTO – toda a instalação de ventilação é comandada por um relógio horário
(timer);
o Posição MAN – na posição MANUAL, todos os equipamentos estarão em modo marcha;
o Posição OFF – equipamentos todos parados.

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 Sinalizadores luminosos de funcionamento e paragem de todos os equipamentos; cor verde


para funcionamento e cor vermelha para paragem;
 Sinalizadores luminosos de avaria através do sinal enviado pelos pressostatos diferenciais
instalados nos ventiladores (se aplicável).

A unidade de ventilação c/ recuperador de calor (HRU-0.1) e os ventiladores de insuflação terão integrado


todo o equipamento de campo e respetivo quadro de potência e controlo, fornecido com display tátil remoto
para interface com o utilizador.

10. QUADROS E LIGAÇÕES ELÉCTRICAS

10.1 Geral

Nesta empreitada de AVAC, encontram-se incluídos os trabalhos de instalação de cabos alimentadores de


força motriz e de comando, de acordo com indicações do fabricante, entre:
 Quadro elétrico de AVAC e os LCP (Painel de Controlo Local);
 Quadro elétrico de AVAC e os equipamentos de produção de A.Q.S.;
 LCP e ventiladores (EAF/IAF).

10.2 Contadores/analisadores de energia elétrica

Todos os equipamentos com potência térmica instalada superior a 25 kW e potência elétrica superior a 12
kW, deverão possuir equipamentos de monitorização permanente. Todos os motores elétricos com
consumo elétrico superior a 1 kW associados a sistemas com potência térmica superior a 25 kW, têm de
dispor de meios de registo individual para contagem de consumos de energia, autónomos ou através de
sistemas centralizados de monitorização.

De acordo com as instruções regulamentares, serão instalados os seguintes contadores/analisadores de


energia elétrica no LCP.AVAC:
 1 contador de energia elétrica total;
 1 contador de energia elétrica parcial para cada ventilador de insuflação (IAF);
 4 contadores de energia elétrica parcial para todas a unidades exteriores de produção de AQS;
 Acessórios que permitam integrar o equipamento de monitorização.

11. ENSAIO E RECEÇÃO PROVISÓRIA DAS INSTALAÇÕES

Fará parte da empreitada todos os ensaios de estanquicidade, assim como os testes de funcionamento das
instalações nos diversos modos de funcionamento e os elementos mínimos a incluir no plano de
manutenção (PM), de acordo com o Despacho (extrato) n.º 15793-G/2013.

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Os níveis de ruído dos equipamentos deverão obrigatoriamente de respeitar o descrito no Regulamento de


Ruído.

12. OMISSÕES

Os concorrentes deverão considerar nas suas propostas todos os materiais que embora não descriminados
nas Peças Escritas e (ou) Desenhadas, entendam ser necessários ao perfeito funcionamento da instalação.

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MUNICÍPIO DE PALMELA

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JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

EXECUÇÃO

AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR-CONDICIONADO

III – NOTAS DE CÁLCULO

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T.171 - PAVILHÃO DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

CAPACIDADE ARREFECIMENTO CAPAC. AQUEC. CAPACIDADE DE AQUE.


CARGAS INTERNAS VENTILAÇÃO EQUIPAMENTO
REQUERIDA REQUERIDA ARREFECIMENTO PROJ. PROJ.
Pé- Caudal Ar-Novo Requerido Caudal Ar-Novo Ar-Novo Ar-Novo Extração Requerida Extração T-Stat T-Stat Ar Ins.
REF. DESCRIÇÃO Área Ocupação Ilum. Equipamento Extração Req. Total Sens. Lat. Rácio Total Rácio Total Sens. Lat. Total Qt. Modelo Ref.
(Portaria n.º 353-A/2013) Calculado (Portaria n.º 353-A/2013) Setpoint
Piso

Direito Total Projecto Projecto Set. Total


(ASHRAE
(45 ou 90 62.1-2019)
(m2) (m) (Ocup.) (m2/ocup.) Actividade (W/m2) (kW) (W/m2) (m3/h/ocup.) (m3/(h.m²)) Efic. (m3/h/ocup.) (m3/(h.m²)) (m3/h) (m3/h) (10 x Apav) (m3/h) (ºC) (RH) (kW) (kW) (kW) (W/m2) (ºC) (kW) (W/m2) (kW) (kW) (kW) (m3/h) (kW) Uni. Interior
p/ urinol)

0.01 Sala Polivalente 71.8 3.0 18 4.0 Sedentária 15 - 15 24.0 3.0 0.8 540.0 269.3 540 600 - - - 600 25.0 55% 10.1 6.8 3.2 140 21.0 5.7 80 - - - - - - - -
0.02 Gab. 1º Socorros + IS 14.1 3.0 3 5.0 Sedentária 15 - 15 24.0 3.0 1.0 72.0 42.3 72 Natural 45 11.0 - 90 24.0 55% 1.7 1.4 0.3 120 21.0 1.1 80 2.5 2.0 0.5 660 3.2 1 RAS-B10J2KVSG-E SP-0.2
0.03 I.S.1 26.0 3.0 4 - Sedentária 15 - 15 - 2.0 0.8 - 65.0 65 250 360 260.0 360 360 25.0 55% 2.3 1.9 0.5 90 21.0 1.8 70 - - - - - - - -
0.04 Vestiário 1 10.9 3.0 - 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 62.8 40.9 63 400 - - - Transf. 25.0 55% 1.0 0.8 0.2 90 21.0 0.8 70 - - - - - - - -
0.05 Balneário 1 7.3 3.0 6 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 42.0 27.4 43 - 540 73.0 - 540 24.0 55% 0.7 0.5 0.1 90 21.0 0.5 70 - - - - - - - -
0.06 Vestiário 2 10.9 3.0 - 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 62.8 40.9 63 400 - - - Transf. 24.0 55% 1.0 0.8 0.2 90 21.0 0.8 70 - - - - - - - -
0.07 3 7.3 3.0 6 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 42.0 27.4 43 - 540 73.0 - 540 25.0 55% 0.7 0.5 0.1 90 21.0 0.5 70 - - - - - - - -
0.08 Circulação 16.2 3.0 - 5.0 Sedentária 10 - 5 - 2.0 0.8 - 40.5 41 200 - - - - 24.0 55% 1.3 1.0 0.3 80 21.0 1.3 80 - - - - - - - -
0.09 Sala de Reuniões 20.7 3.0 10 - Sedentária 15 - 15 24.0 3.0 0.8 300.0 77.6 300 Natural - - - 300 24.0 55% 2.5 2.0 0.5 120 21.0 1.7 80 3.5 2.8 0.7 732 4.2 1 RAS-B13J2KVSG-E SP-0.1
0.10 Baln. / Vest. Arb. 8.5 3.0 2 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 49.0 31.9 49 Transf. 180 85.0 - 180 25.0 55% 0.8 0.6 0.2 90 21.0 0.6 70 - - - - - - - -
0.11 Baln. / Vest. Arb. 8.6 3.0 2 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 49.5 32.3 50 Transf. 180 86.0 - 180 24.0 55% 0.8 0.6 0.2 90 21.0 0.6 70 - - - - - - - -
0.12 Circulação 14.4 3.0 - 5.0 Sedentária 10 - 5 - 2.0 0.8 - 36.0 36 50 - - - - 24.0 55% 1.2 0.9 0.2 80 21.0 1.2 80 - - - - - - - -
0.13 Circulação 12.6 3.0 - 5.0 Sedentária 10 - 5 - 2.0 0.8 - 31.5 32 50 250 - - - 24.0 55% 1.0 0.8 0.2 80 21.0 1.0 80 - - - - - - - -
0.14 Balneário 3 7.3 3.0 6 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 42.0 27.4 43 - 540 73.0 - 540 25.0 55% 0.7 0.5 0.1 90 21.0 0.5 70 - - - - - - - -
0.15 Vestiário 3 10.9 3.0 - 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 62.8 40.9 63 400 - - - Transf. 25.0 55% 1.0 0.8 0.2 90 21.0 0.8 70 - - - - - - - -
0
0.16 I.S.2 26.0 3.0 4 - Sedentária 15 - 15 - 2.0 0.8 - 65.0 65 - 360 260.0 360 24.0 55% 2.3 1.8 0.6 90 21.0 1.8 70 - - - - - - - -
0.17 Balneário 4 7.3 3.0 6 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 42.0 27.4 43 - 540 73.0 - 540 24.0 55% 0.7 0.5 0.2 90 21.0 0.5 70 - - - - - - - -
0.18 Vestiário 4 10.9 3.0 - 5.0 Sedentária 15 - 15 28.8 3.0 0.8 62.8 40.9 63 400 - - - Transf. 24.0 55% 1.0 0.8 0.2 90 21.0 0.8 70 - - - - - - - -
0.19 Arrumo Mat. Limp. 4.1 3.0 - - - 10 - 5 - 2.0 0.8 - 10.3 11 Transf. - - 5 25 - - - - - - - - - - - - - - - - -
0.20 AT Depósitos 16.6 3.0 - - - 10 - 5 - 2.0 0.8 - 41.5 42 Transf. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
0.21 Arrumo 1 34.6 3.0 - - - 10 - 5 - 2.0 0.8 - 86.5 87 Transf. - - 38 210 - - - - - - - - - - - - - - - - -
0.22 Área Desportiva 1135.5 VAR. 163 7.0 15 - 5 98.0 3.0 1.0 15974.0 3406.5 15974 Natural - - - Natural 24.0 55% 136.3 109.0 27.3 120 21.0 90.8 80 - - - - - - - -
0.23 Arrumo 4 17.5 3.0 - - - 10 - 5 - 2.0 0.8 - 43.8 44 Transf. - - 19 105 - - - - - - - - - - - - - - - - -
0.24 Arrumo 3 17.5 3.0 - - - 10 - 5 - 2.0 0.8 - 43.8 44 Transf. - - 19 105 - - - - - - - - - - - - - - - - -
0.25 Arrumo 2 46.6 3.0 - - - 10 - 5 - 2.0 0.8 - 116.5 117 Transf. - - 51 280 - - - - - - - - - - - - - - - - -
0.26 Gab. Aux. 14.1 3.0 3 5.0 Sedentária 15 - 15 24.0 3.0 0.8 90.0 52.9 90 100 - - - 50 24.0 55% 1.7 1.4 0.3 120 21.0 1.1 80 2.5 2.2 0.3 660 3.2 1 RAS-B10J2KVSG-E SP-0.3
0.27 Arrumo 4.5 3.0 - - - 10 - 5 - 2.0 0.8 - 11.3 12 Transf. - - 5 30 - - - - - - - - - - - - - - - - -
0.28 Circulação 19.8 3.0 - 5.0 Sedentária 10 - 5 - 2.0 0.8 - 49.5 50 60 - - - - 24.0 55% 1.6 1.3 0.3 80 21.0 1.6 80 - - - - - - - -
0.29 Ginásio 210.6 8.0 31 7.0 15 - 5 98.0 3.0 1.0 3038.0 631.8 3038 Natural - - - Natural 24.0 55% 25.3 20.2 5.1 120 21.0 16.8 80 - - - - - - - -
0.30 Arrumo 7.6 3.0 - - - 10 - 5 - 2.0 0.8 - 19.0 19 Transf. - - 9 46 - - - - - - - - - - - - - - - - -
1.01 Galeria 134.6 4.0 - 5.0 Sedentária 10 - 5 - 2.0 1.0 - 269.2 270 Natural - - - Natural 24.0 55% 10.8 8.6 2.2 80 21.0 10.8 80 - - - - - - - -
1.02 Recepção 11.5 2.7 2 - Sedentária 15 - 15 24.0 3.0 1.0 48.0 34.5 48 Natural - - - Natural 24.0 55% 1.4 1.1 0.3 120 21.0 0.9 80 - - - - - - - -
1.03 Gab. de Apoio 13.2 2.7 2 - Sedentária 15 - 15 24.0 3.0 0.8 60.0 49.5 60 Natural - - - Natural 24.0 55% 1.6 1.3 0.3 120 21.0 1.1 80 2.5 2.2 0.3 660 3.2 1 RAS-B10J2KVSG-E SP-1
1 1.04 I.S. Feminino 10.6 2.7 3 - Sedentária 15 - 15 - 2.0 0.8 - 26.5 27 Transf. 270 106.0 270 270 24.0 55% 1.0 0.7 0.2 90 21.0 0.7 70 - - - - - - - -
1.05 I.S. Mob. Cond. 4.8 2.7 1 - Sedentária 15 - 15 - 2.0 0.8 - 12.0 12 - 90 48.0 90 90 24.0 55% 0.4 0.3 0.1 90 21.0 0.3 70 - - - - - - - -
1.06 I.S. Masculino 9.5 2.7 3 - Sedentária 15 - 15 - 2.0 0.8 - 23.8 24 Transf. 270 95.0 270 270 24.0 55% 0.9 0.6 0.2 90 21.0 0.7 70 - - - - - - - -
1.08 Bancada 239.5 VAR. 337 - Sedentária 10 - 5 20.0 2.0 1.0 6740.0 479.0 6740 Natural - - - Natural 24.0 55% 33.5 26.8 6.7 140 21.0 19.2 80 - - - - - - - -

MP2028_PE_AC_NC1
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Direção Geral de Energia e Geologia
Relatório de simulação de desempenho de sistema solar térmico 1/2

Sumário

Instalação em Palmela (Palmela)


20 coletores Bosch FKC-2S Necessidades de energia: AQS Indicadores principais (sistema solar)
» painel de 45,00 m² (inclinação 35° e azimute 0°) Energia útil solicitada: 290 788 kWh rendimento: 63%
» depósito de 1920 l, modelo 2 x W 1000-5C - satisfeitas por origem solar 52 649 kWh 18% de fração solar produtividade: 1170 kWh/m²
- satisfeitas pelo apoio 238 138 kWh 82% perdas: 4%

Local e clima
NUTS III: Península de Setúbal Município: Palmela Local: Palmela elevação: 50 m albedo: 20%
obstruções do horizonte
azimute: E -85° -80° -75° -70° -65° -60° -55° -50° NE -40° -35° -30° -25° -20° -15° -10° -5° S
altura angular:

azimute: S 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° NW 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° W
altura angular:

Configuração do sistema solar (N.B. não são as condições de referência do REH)


Sistema solar por medida, em circulação forçada, com 45,0 m² de colectores com inclinação 35° e orientação 0°,
e armazenamento de água sanitária com 1920 litros, apoio de montagem em série com controlo modulante.

Circuito primário com 100 m de comprimento, sem permutador externo, tubagens de calibre 35 mm, isolamento em poliuretano com 39 mm de espessura.
Bombas de 30 W, garantindo um caudal nominal de 25 l/m² por hora, fluido circulante com 30% de anticongelante.

20 colectores Bosch FKC-2S - certificado 011-7S2243 F de DIN CERTCO (DE), dados inseridos por (válido até 2021-05-31).
Área de abertura 2,25 m², coeficientes de perdas térmicas a1 = 3,22 W/m²K e a2 = 0,015 W/m²K², rendimento óptico = 77%.
1 depósito de modelo 2 x W 1000-5C, com capacidade 1920 litros, em posição ; coeficiente de perdas térmicas global = 10,1 W/K,
paredes em ESMALTADO, temperatura máxima de operação 95°C.

Apoio energético fornecido por sistema elétrico (eletricidade) com eficiência nominal 100%.
Água quente distribuída por tubagens de calibre 50 mm isoladas por poliuretano com espessura 10 mm, com 80 m entre depósito e pontos de consumo.

Necessidades de água quente (em volume)


segunda a sexta-feira jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
9 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
10 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
hora 11 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
(solar) 12 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
14 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros 3
15 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
16 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
17 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
23 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
total » 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 litros

fim-de-semana jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
9 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
10 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
hora 11 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
(solar) 12 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
14 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
15 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
16 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
17 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 litros
18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
23 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 litros
total » 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 16000 litros

07/12/2020 09:45 software SCE.ER - versão 1.7.0


Direção Geral de Energia e Geologia

Relatório de simulação de sistema solar térmico - continuação 2/2

Aproveitamento do recurso solar


3,6 1
radiação solar directa jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anual
kWh/m² dia horizontal (à superfície) 1,1 1,7 3,0 3,6 4,6 5,6 5,9 4,9 3,7 2,2 1,3 1,0 3,2 kWh/m².dia
MJ/m² dia incidente nos colectores 2,2 2,7 3,9 3,9 4,2 4,9 5,2 4,9 4,5 3,3 2,5 2,0 3,7 kWh/m².dia
absorvida pelos colectores 2,1 2,6 3,7 3,7 3,7 4,1 4,5 4,5 4,3 3,1 2,3 1,9 3,4 kWh/m².dia

radiação solar global média fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anual
no topo da atmosfera 4,5 6,0 7,9 9,8 11,1 11,6 11,3 10,2 8,6 6,6 4,9 4,1 8,0 kWh/m².dia
na horizontal (à superfície) 2,2 3,1 4,6 5,7 6,9 7,7 7,9 6,8 5,4 3,7 2,4 1,9 4,9 kWh/m².dia
incidente nos colectores 3,5 4,4 5,8 6,1 6,5 6,9 7,3 7,0 6,4 5,0 3,7 3,0 5,5 kWh/m².dia
absorvida pelos colectores 3,0 3,7 5,0 5,2 5,3 5,5 5,8 6,0 5,5 4,3 3,2 2,6 4,6 kWh/m².dia

Desempenho energético

temperaturas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anual
ambiente 11 12 14 15 18 21 24 24 22 18 15 12 17 °C
abastecimento de água 14 15 16 16 17 19 20 21 20 18 16 15 17 °C
base do armazenamento 24 5 8 4 1 -18 -20 -3 12 13 24 29 6 °C
topo do armazenamento 51 52 49 55 53 51 49 52 57 54 54 50 52 °C
pretendida no consumo 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 °C

massas 2 2,5 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anual
energia primária (eletricidade via SEP) 16 000 16 000 16 000 16 000 16 000 16 000 16 000 16 000 16 000 16 000 16 000 16 000 16 000 litros/dia
extraída do armazenamento 1 046 1 208 1 626 1 977 2 073 2 660 2 990 2 440 2 293 1 857 1 209 880 1 858 litros/dia
nota: adicionada 14 954 14 792 14 374 14 023 13 927 13 340 13 010 13 560 13 707 14 143 14 791 15 120 14 142 litros/dia

balanços de energia 31 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31 365 1


- sistema solar jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anual 3,6 1
nota: radiação solar na horizontal 3 073 3 923 6 464 7 748 9 563 10 387 10 992 9 551 7 325 5 124 3 240 2 596 79 986 kWh
energia primária (radiação solar incidente) 4 857 5 514 8 087 8 279 9 133 9 364 10 150 9 811 8 646 6 964 5 059 4 246 90 110 kWh
kWh energia solar captada 2 440 3 330 5 128 5 482 5 665 5 960 6 541 6 874 5 602 4 304 2 737 2 109 56 172 kWh
MJ perdas térmicas no circuito primário 36 26 26 17 18 15 15 16 26 25 30 29 277 kWh
kWh/dia perdas térmicas no armazenamento 186 134 154 182 198 152 192 178 188 184 195 184 2 127 kWh
MJ/dia consumos eléctricos parasíticos 6 8 10 10 10 11 11 11 10 9 7 6 108 kWh
energia final (calor de origem solar) 2 476 3 304 5 333 5 316 5 726 6 012 6 746 6 874 5 542 4 302 2 737 2 136 56 505 kWh
2,5
- sistema de apoio 1 2,5
energia primária (eletricidade via SEP) 62 288 54 465 56 865 52 072 52 270 45 884 43 941 46 201 47 201 53 075 56 966 62 300 633 528 kWh
energia final (calor) 24 915 21 786 22 746 20 829 20 908 18 353 17 576 18 480 18 880 21 230 22 786 24 920 253 411 kWh

- circuito de distribuição
perdas térmicas 279 248 264 246 254 232 229 241 242 260 266 283 3 044 kWh

- fornecimento de água quente 0,82


necessidades (consumo de energia útil) 26 564 23 650 25 634 24 425 24 538 22 770 22 793 22 758 22 479 24 331 24 651 26 195 290 788 kWh
energia de origem solar (útil) 2 401 3 115 4 869 4 966 5 276 5 619 6 322 6 170 5 101 4 100 2 644 2 068 52 649 kWh
energia com origem no apoio (útil) 24 162 20 535 20 765 19 459 19 262 17 152 16 471 16 588 17 378 20 231 22 008 24 127 238 138 kWh

Desempenho global do sistema


SISTEMA MAL DIMENSIONADO! (*)
fracção solar 18% em termos de energia útil !!!
produtividade 1170 kWh/m² de colector
i.e. 82% da produtividade limite dos colectores, 1419 kWh/m² 1419
rendimento - definição física 63% em relação à energia solar no plano dos colectores
rendimento - definição estatística 66% em relação à energia solar na horizontal ?
perdas térmicas e consumos parasíticos 4% da energia solar captada
(*) estas avaliações podem não ser adequadas se as cargas térmicas tiverem grande variação durante a semana e/ou ano.
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EXECUÇÃO

ARQUITECTURA

IV – PEÇAS DESENHADAS

RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL Nº 5- TORRE 1, 5ºB, LISBOA MP ARQUITETOS


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LISTA DE DESENHOS ESCALA

AC001 – SIMBOLOGIA S/ESC

AC002 – DETALHES DE CONSTRUÇÃO – 1/2 S/ESC


AC003 – DETALHES DE CONSTRUÇÃO – 2/2 S/ESC
AC101 – LAYOUT DE EQUIPAMENTO E REDE DE CONDUTAS – PISO 0 1/100
AC102 – LAYOUT DE EQUIPAMENTO E REDE DE CONDUTAS – PISO 1 1/100
AC103 – LAYOUT DE EQUIPAMENTO E REDE DE CONDUTAS – COBERTURA 1/100
AC201 – LAYOUT DE EQUIPAMENTO E REDE DE TUBAGENS – PISO 0 1/100
AC202 – LAYOUT DE EQUIPAMENTO E REDE DE TUBAGENS – PISO 1 1/100
AC203 – LAYOUT DE EQUIPAMENTO E REDE DE TUBAGENS – COBERTURA 1/100
AC301 – ALIMENTAÇÕES DE ENERGIA – PISO 0 1/100
AC302 – ALIMENTAÇÕES DE ENERGIA – PISO 1 1/100
AC303 – ALIMENTAÇÕES DE ENERGIA – COBERTURA 1/100
AC400 – SIMBOLOGIA – POTÊNCIA E CONTROLO S/ESC
AC401 – QUADROS DE POTÊNCIA E CONTROLO S/ESC
AC501 – DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DE EXPANSÃO DIRECTA S/ESC
AC601 – ESQUEMA DE PRINCÍPIO SOLAR S/ESC

RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL Nº 5- TORRE 1, 5ºB, LISBOA MP ARQUITETOS


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EXECUÇÃO

AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR-CONDICIONADO

CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIFICAS

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ÍNDICE

CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIFICAS ................................................................................... 638


1 GENERALIDADES ..................................................................................................... 642
1.1 Âmbito ......................................................................................................................................... 642
1.2 Definições e Interpretações................................................................................................ 642
1.3 Normas e Standards .............................................................................................................. 642
1.4 Especificações e Desenhos .................................................................................................. 643
1.5 Qualidade dos Equipamentos e Materiais .................................................................... 644
1.6 Amostras .................................................................................................................................... 644
1.7 Catálogos e Especificações dos Fabricantes de Equipamentos ........................... 644
1.8 Programa de Trabalhos........................................................................................................ 644
1.9 Coordenação dos Trabalhos ............................................................................................... 645
1.10 Condições da Obra.................................................................................................................. 645
1.11 Proteção...................................................................................................................................... 645
1.12 Precauções de Segurança .................................................................................................... 645
1.13 Desobstrução da obra ........................................................................................................... 645
1.14 Limpeza e Reparação ............................................................................................................ 645
1.15 Condições Climáticas............................................................................................................. 645
1.16 Características do Sistema Elétrico ................................................................................. 646
1.17 Controle de Qualidade .......................................................................................................... 646
1.18 Engenharia do Estaleiro....................................................................................................... 646
1.19 Manuais de Instruções e Formação ................................................................................. 646
1.20 Entrega dos Sistemas de AVAC ......................................................................................... 647
2 MÃO-DE-OBRA E INSTALAÇÃO ............................................................................ 648
2.1 Mão-de-obra e Instalação .................................................................................................... 648
2.2 Seleção dos Equipamentos e Instalação ........................................................................ 648
2.3 Pintura e Etiquetagem .......................................................................................................... 649
2.4 Soldaduras ................................................................................................................................. 650
2.5 Apoios e Fixações.................................................................................................................... 651
2.6 Instalação das Condutas ...................................................................................................... 651
2.7 Instalação dos Cabos ............................................................................................................. 652
2.8 Instalação das Canalizações Elétricas ............................................................................ 652

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2.9 Instalação dos Caminhos de Cabos.................................................................................. 653


2.10 Instalação das Calhas Técnicas ......................................................................................... 655
2.11 Sistema de Proteção Contra Incêndio ............................................................................ 655
2.12 Proteção Corta-Fogo.............................................................................................................. 655
3 EQUIPAMENTO E MATERIAIS ............................................................................... 657
3.1 Ventilação Mecânica .............................................................................................................. 657
3.1.1 Ventilador In-Line ............................................................................................................. 657
3.1.2 Caixa de Ventilação – com Bateria de Aquecimento ........................................... 657
3.1.3 Recuperador de Calor – com permutador de contra fluxos............................. 658
3.2 Unidades de Expansão Directa – Split ............................................................................ 659
3.2.1 Geral ........................................................................................................................................ 659
3.2.2 Unidade Exterior ............................................................................................................... 660
3.2.3 Unidade Interior ................................................................................................................ 660
3.3 Produção de AQS c/ Sistema Solar Térmico e apoio Bomba de Calor .............. 661
3.3.1 Geral ........................................................................................................................................ 661
3.3.2 Coletor Solar ........................................................................................................................ 661
3.3.3 Circuladores Solares ........................................................................................................ 662
3.3.4 Depósitos de Acumulação .............................................................................................. 663
3.3.5 Bomba de Calor para apoio às AQS ............................................................................ 663
3.3.6 Unidades Interior para apoio às AQS ........................................................................ 664
3.3.7 Controlador Solar .............................................................................................................. 664
3.4 Tubagem e Acessórios .......................................................................................................... 665
3.4.1 Tubagem de Cobre ............................................................................................................ 665
3.4.2 Esgoto de Condensados .................................................................................................. 666
3.5 Condutas de Chapa em Aço Galvanizado ...................................................................... 666
3.5.1 Generalidades ..................................................................................................................... 666
3.5.2 Construção ........................................................................................................................... 666
3.5.3 Isolamento............................................................................................................................ 667
3.5.4 Acessórios............................................................................................................................. 668
3.6 Difusão de Ar ............................................................................................................................ 670
3.6.1 Generalidades ..................................................................................................................... 670
3.6.2 Grelhas ................................................................................................................................... 670
3.6.3 Grelhas Auto-Reguláveis ................................................................................................ 671

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3.6.4 Grelha Transferência ....................................................................................................... 671


3.6.5 Grelha Exterior ................................................................................................................... 671
3.6.6 Difusor Quadrado .............................................................................................................. 671
3.6.7 Difusor – 2 Direções ......................................................................................................... 671
3.7 Vibrações e Ruído ................................................................................................................... 672
3.7.1 Generalidades ..................................................................................................................... 672
3.7.2 Isoladores de Vibrações .................................................................................................. 672
3.7.3 Atenuadores Sonoros ...................................................................................................... 672
3.8 Instalações Elétricas Associadas ao AVAC ................................................................... 673
3.8.1 Generalidades ..................................................................................................................... 673
3.8.2 Condutores ........................................................................................................................... 673
3.8.3 Circuitos de proteção ....................................................................................................... 673
3.8.4 Continuidade elétrica....................................................................................................... 673
3.8.5 Corte de alimentação elétrica aos equipamentos ................................................ 673
3.8.6 Braçadeiras .......................................................................................................................... 674
3.8.7 Quadro Elétrico .................................................................................................................. 674
3.9 Ensaio e Receção Provisória das Instalações .............................................................. 675
3.10 Plano de Manutenção ............................................................................................................ 677
3.11 Trabalhos de Construção Civil .......................................................................................... 678

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1 GENERALIDADES

1.1 Âmbito
(1) O âmbito dos trabalhos acerca das presentes especificações e respetivos
desenhos, lista de equipamentos e cadernos de encargos, consiste tanto no
conjunto da mão-de-obra como em todos os materiais necessários para garantir
uma instalação completa, incluindo testes, ajustes, comissionamento e
manutenção conforme prescrito.
(2) Inclui não só o fornecimento dos principais equipamentos mostrados ou
especificados, mas também todos os diversos componentes que possam vir a
ser necessários para a execução completa das obras e para o funcionamento
adequado da instalação, incluindo o trabalho e acessórios necessários mesmo
que não mencionados em detalhe no caderno de encargos.
(3) Deve igualmente incluir a cooperação com outros empreiteiros envolvidos em
matéria de coordenação, programação e sequência de instalação das obras em
todas as circunstâncias em que tal esteja previsto nos Documentos do Concurso
ou se revelar necessário na prática.
(4) O âmbito dos trabalhos abrangidos por esta especificação inclui os seguintes:
a. Sistemas de Expansão Direta;
b. Drenagem dos condensados;
c. Produção de AQS com sistema solar térmico;
d. Ventilação mecânica, condutas, grelhas e difusores;
e. Sistemas de regulação, controlo e gestão técnica;
f. Trabalhos de eletricidade, compreendendo, cabos, caminho de cabos e
fiação para todos os equipamentos AC;
g. Tratamento de vibração e ruído;
h. Proteção passiva contra incêndio;
i. Pintura, acabamento e rotulagem;
j. Ensaio e ajustes finais para todos os equipamentos, incluindo testes e
relatórios de comissionamento;
k. Formação e manuais de operação e manutenção;
l. Manutenção preventiva e corretiva para todos sistemas para um período de
dois anos.

1.2 Definições e Interpretações


(1) As definições e interpretações serão as estipuladas no caderno de encargos.
(2) Os termos "Arquiteto" ou "Engenheiro" referidos nestas Especificações
Técnicas, significa o representante do Cliente ou nomeado como Coordenador
de Obra.

1.3 Normas e Standards


(1) Todos os produtos, materiais, equipamentos e a própria instalação deverão ser
construídos e instalados em conformidade com as normas e standards
aplicáveis, tais como:
a. ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air-

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Conditioning Engineers;
b. SMACNA – Sheet Metal and Air Conditioning Contractors' National
Association;
c. HVCA – Heating and Ventilation Contractors Association (specification for
sheet metal ductwork);
d. ARI - Air-Conditioning and Refrigeration Institute;
e. BSI - British Standards Institution;
f. ASTM - American Society for Testing and Materials;
g. UL - Underwriters Laboratories, Inc.
h. NFPA - National Fire Protection Association (USA);
i. IEC Standards;
j. Decreto-Lei n.º118/2013 de 20 de Agosto – Sistema de Certificação
Energética;
k. Portaria n.º349-B/2013 – Regulamento de Desempenho Energético dos
Edifícios de Habitação (REH).

1.4 Especificações e Desenhos


(1) Estas especificações estabelecem os requisitos gerais, normas e regulamentos,
métodos, materiais e mão-de-obra para o completo fornecimento e instalação
de sistemas de AVAC, devendo ser lidas em conjunto com os desenhos de
concurso. Todos os trabalhos a efetuar devem estar em conformidade com as
normas e exigências estipuladas nestas Especificações e Desenhos.
(2) Os desenhos de concurso são esquemáticos e indicam a intenção do projeto, a
disposição geral do sistema e os trabalhos incluídos neste contrato. O
Construtor deve averiguar as medidas reais e a localização exata dos
equipamentos no local.
(3) O adjudicatário apresentará ao arquiteto para aprovação todos os desenhos de
instalação necessários antes de iniciar a mesma, com uma antecedência
razoável para o tempo requerido para aprovação. De notar que o tempo
necessário para aprovação considera-se incluído no período de construção.
(4) Desenhos de detalhe e instalação devem mostrar todos os detalhes relevantes,
incluindo layouts, tamanhos, materiais, manutenção, pesos operacionais,
requisitos para todas as aberturas de parede / piso, cabos, tubagem, etc. que
sejam instalados neste Contrato.
(5) O adjudicatário deve seguir os desenhos de detalhe e verificar os desenhos das
outras especialidades de modo a evitar conflitos e atrasos em obra.
(6) A aprovação dos desenhos de instalação não exime o adjudicatário das suas
obrigações contratuais no fornecimento de materiais ou da realização dos
trabalhos exigidos nesta especificação e nos desenhos de concurso, nem das
suas responsabilidades de verificar as dimensões exatas e condições na obra.
(7) O adjudicatário deve, sem custo adicional, fazer modificações razoáveis nos
layouts conforme necessário, a fim evitar o conflito com as outras
especialidades ou para a boa execução do trabalho.
(8) Após a receção provisória o Adjudicatário deverá entregar ao Dono de Obra 1
(uma) coleção de telas finais em papel reprodutível e 3 (três) coleções de todas
as instalações e sistemas (equipamentos, cabos, acessos para manutenção e

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todos os detalhes necessários), de acordo com o executado em obra.


(9) A receção definitiva terá lugar 5 anos após a receção provisória.

1.5 Qualidade dos Equipamentos e Materiais


(1) Materiais e equipamentos fornecidos pelo adjudicatário devem ser novos e
devem ser iguais ou melhores que as especificações e requisitos em todos os
aspetos. Todos os equipamentos e materiais devem ser de alta qualidade.
Equipamentos modificados ou fabricados localmente não serão aceites.
(2) Quando equipamentos são interligados para formar um sistema, devem ser
selecionados com características de desempenho compatíveis e com
capacidade para operar em condições financeiramente eficientes e também de
segurança e de ruido.
(3) Equipamentos diferentes dos especificados não devem ser usados a menos que
exista aprovação prévia por escrito do arquiteto.
(4) Todos os equipamentos fornecidos sob estas especificações, devem ser
cobertos por uma garantia por um período de tempo, nunca inferior ao prazo
de garantia definida nos documentos de concurso.
(5) Durante o período de garantia, qualquer parte que indique defeito de origem,
função incorreta, erro de instalação ou envelhecimento prematuro, deverá ser
imediatamente substituída.
(6) Todas as garantias serão prorrogadas automaticamente quando qualquer
trabalho de reparação ocorrer, durante o período de garantia, para todos os
equipamentos, componentes ou parte da instalação.
(7) Após a conclusão dos testes de comissionamento, todas as garantias dos
equipamentos deverão ser entregues. Os fornecedores devem ser avisados pelo
adjudicatário que o seu equipamento foi colocado em operação. Todas as
garantias devem ser apresentados ao representante do cliente.

1.6 Amostras
(1) Um conjunto contendo amostras de materiais e acessórios a serem utilizados
devem ser submetidos à aprovação antes de prosseguir com os trabalhos de
instalação.
(2) Estas devem estar exibidas no escritório da obra durante o período contratual.

1.7 Catálogos e Especificações dos Fabricantes de Equipamentos


(1) Três conjuntos completos de catálogos de equipamentos e dados técnicos
deverão ser submetidos ao arquiteto durante a fase de apresentação de
propostas para a verificação e escolha do equipamento.
(2) Devem ser detalhados e incluir informação técnica adequada relevante.

1.8 Programa de Trabalhos


(1) O adjudicatário deve apresentar um programa de trabalhos detalhado para
aprovação, o mais tardar duas semanas após a assinatura do contrato.
(2) O programa deve incluir um calendário para a entrega de todos os
equipamentos e instalação de todos os trabalhos envolvidos.

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1.9 Coordenação dos Trabalhos


(1) O empreiteiro será responsável pela coordenação e execução adequada das
obras, incluindo a coordenação com subempreiteiros.

1.10 Condições da Obra


(1) O adjudicatário deverá ter inspecionado e examinado a obra, os seus arredores,
toda a informação acima e outras informações disponíveis, e ter-se esclarecido
(na medida do possível, tendo em conta o custo e tempo) antes de enviar a
Proposta, quanto a:
a. Condições hidrológicas e climatéricas;
b. Dimensão e natureza da obra e os materiais necessários para a execução e
conclusão das obras, e a reparação de eventuais defeitos.
(2) O adjudicatário deverá obter todas as informações necessárias quanto aos
riscos, contingências e todas as outras circunstâncias que podem influenciar ou
afetar o Concurso.

1.11 Proteção
(1) O Empreiteiro deverá proteger todos os trabalhos e materiais por danos
efetuados pelos seus próprios trabalhadores, bem como por subempreiteiros, e
será responsável por todos os danos causados.
(2) O Empreiteiro deverá proteger toda a sua obra e equipamentos, até a aceitação
final de todo o sistema.

1.12 Precauções de Segurança


(1) O adjudicatário deverá cumprir com todas as normas de segurança aplicáveis.

1.13 Desobstrução da obra


(1) Durante a execução das obras, o empreiteiro deverá manter a obra livre de toda
obstrução desnecessária, e deve guardar ou dispor qualquer equipamento ou
material excedente dos subempreiteiros. O empreiteiro deverá limpar e
remover da obra qualquer escombro, lixo ou estruturas temporárias que já não
necessita.

1.14 Limpeza e Reparação


(1) Após a conclusão dos trabalhos, o adjudicatário deve remover todo o seu lixo
produzido, e terá deixar os espaços e equipamentos limpos e operacionais. O
adjudicatário será responsável pela reparação de qualquer dano causado às
instalações sem qualquer custo para o Cliente.

1.15 Condições Climáticas


(1) Todos os equipamentos devem ser concebidos para um contínuo
funcionamento nas seguintes condições normais de obra:
a. Humidade relativa máxima para equipamentos exteriores: 99%
b. Humidade relativa máxima para equipamentos interiores:

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- Com ar condicionado: 60%


- Sem ar condicionado: 90%
c. Temperatura ambiente máximas para os equipamentos exteriores: 40C
d. Temperatura ambiente máxima para os equipamentos interiores:
- Com ar condicionado: 25C
- Sem ar condicionado: 40C
e. Temperatura ambiente mínima: 0C
f. Velocidade Eólica para equipamentos exteriores: 72 m/s
g. Altitude: <10 m

1.16 Características do Sistema Elétrico


(1) A corrente elétrica principal para este edifício é 400 V AC Trifásica e 230 AC
monofásica (±10%) respetivamente. A frequência é 50 Hz ± 2% e o sistema
terra é TT. Os equipamentos e dispositivos devem estar preparados para
funcionarem corretamente nos limites de voltagem e frequência indicados.

1.17 Controle de Qualidade


(1) O Empreiteiro tem a responsabilidade de fornecer e instalar todos os trabalhos
e materiais especificados e/ou mencionados nos desenhos.
(2) Deve também fornecer certificação declarando que todos os materiais
fornecidos para a empreitada deste projeto correspondem ou excedem os
padrões normais.

1.18 Engenharia do Estaleiro


(1) O Empreiteiro deve pedir a aprovação do Arquiteto para a sua equipa de
engenheiros designados para serem os engenheiros de obra que, devem ser
competentes e qualificados tecnicamente e um deles deve ter plenos poderes
para receber e executar de forma eficiente as instruções do Arquiteto.
(2) Encarregados qualificados do Empreiteiro devem estar no estaleiro
permanentemente para a supervisão dos trabalhos.

1.19 Manuais de Instruções e Formação


(1) Após a instalação de AVAC estar terminada, o Empreiteiro deve fornecer 3
conjuntos de manuais de manutenção e funcionamento, com capas resistentes
apropriadas e devidamente etiquetados e identificados; devem conter os
seguintes elementos (devidamente ordenados e indexados) de forma completa
e de acordo com as indicações da Fiscalização.
a. Descrição de todos os sistemas e equipamentos;
b. Lista das peças de reserva;
c. Modo de funcionamento de todos os sistemas;
d. Esquemas dos equipamentos;
e. Catálogos e níveis de desempenho de todos os elementos dos equipamentos.
(2) O Empreiteiro deve garantir a formação para o correto manuseamento e
manutenção dos sistemas de AVAC e dos equipamentos, incluindo a automação
e os sistemas de comando, de acordo com os seguintes requisitos:

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a. O Empreiteiro deve submeter à aprovação do Dono de Obra, um “Esquema


de Formação” pelo menos dois meses antes do fim dos trabalhos.
b. O Empreiteiro deve fornecer instalações e programas de formação que
assegurem que os operacionais e o pessoal da manutenção do Dono de Obra
obtenham total conhecimento e capacidade critica sobre todos os aspetos do
projeto, operações diárias, diagnósticos, avarias e manutenções de rotina e
assim manusear e manter os sistemas e equipamentos razoavelmente
eficazes.
c. Os cursos de formação devem ser ministrados por instrutores qualificados
e sempre que possível devem ter lugar antes ou durante o período de
comissionamento.
d. São necessários tanto os princípios teóricos como demonstrações práticas.
e. Após as instalações serem entregues e em pleno funcionamento, o
Empreiteiro deve assegurar assistência técnica por um período de pelo
menos 20 dias consecutivos ou como mencionado noutros Documentos
Contratuais, através de um supervisor qualificado e de uma equipa de
técnicos que tenham pleno conhecimento do projeto. Estes devem testar os
sistemas e informar o pessoal técnico do Dono de Obra de modo a que este
fique completamente informado sobre o modo de funcionamento dos
sistemas e dos equipamentos de AVAC
(3) A formação operacional deve incluir mas não limitar-se aos seguintes aspetos:
a. Descrição geral dos sistemas e dos equipamentos associados como um todo.
b. Procedimentos a efetuar para ligar e desligar os equipamentos.
c. Medidas de segurança durante o inicio de funcionamento dos equipamentos
e quando se desligam.
d. Descrição detalhada das funções de todos os interruptores e indicadores.
e. Procedimentos para a resolução de problemas.
f. Identificação de todos os parâmetros operacionais que afetam o
desempenho.
g. Ajustamento dos parâmetros de funcionamento para se obterem condições
ideais de funcionamento. A formação para a manutenção dos equipamentos
deve contemplar, mas não limitar-se aos seguintes fatores:
h. Descrição geral dos sistemas e dos equipamentos associados como um todo.
i. Lista de todas as inspeções periódicas e serviços
j. Esquematização da construção dos componentes principais por secções.
k. Representar e agrupar procedimentos durante uma revisão importante.
l. Utilização de ferramentas especiais.

1.20 Entrega dos Sistemas de AVAC


(1) Os sistemas de Ar condicionado e respetivos equipamentos incluindo
automatização e sistemas de controlo, não serão considerados em condições
para se proceder à sua entrega ao Dono de Obra até a instalação estar em bom
funcionamento, e até que tenham sido disponibilizados todos os desenhos de
construção, instruções de funcionamento e manuais de manutenção, listas de
peças de reserva, relatórios de teste, certificados de teste e qualquer outra
documentação necessária.

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2 MÃO-DE-OBRA E INSTALAÇÃO

2.1 Mão-de-obra e Instalação


(1) Mão-de-Obra qualificada, material adequado e uma correta coordenação da
obra são essenciais.
(2) Todos os trabalhos deverão ser sujeitos à aprovação do arquiteto que tem o
direito de rejeitar qualquer parte da instalação que não esteja de acordo com a
sua especificação. O Empreiteiro deve proceder a todas as ações corretivas ou
à substituição, sem custos e sem qualquer atraso no cumprimento do contrato,
em todos os elementos rejeitados pelo Arquiteto.
(3) Nenhum trabalho deve ser omisso sem o consentimento do Arquiteto. O
Empreiteiro deve avisar o Arquiteto com a devida antecedência para que este
examine e avalie qualquer trabalho que necessite ser encoberto.
(4) O Consentimento da parte do Arquiteto não deve retirar a responsabilidade ao
Empreiteiro de utilizar materiais de qualidade e a mão-de-obra necessária para
a obra.
(5) Todos os trabalhos devem ser realizados por mão-de-obra especializada de
acordo com as recomendações estabelecidas pelos Organismos Responsáveis.
(6) Coordenar devidamente os serviços das diferentes atividades, coordenar
cuidadosamente níveis, procedimentos, sequência dos trabalhos e
acessibilidade aos diferentes serviços.

2.2 Seleção dos Equipamentos e Instalação


(1) O Empreiteiro será responsável pela entrega em obra, armazenamento e
proteção de todos os equipamentos.
(2) Desembalar, montar e instalar cuidadosamente todos os equipamentos de
acordo com as instruções do fabricante.
(3) Empregar apenas mecânicos qualificados, com supervisão especializada
durante a instalação dos equipamentos, de modo a satisfazer as exigências do
Arquiteto.
(4) Todos os equipamentos devem ser devidamente selecionados para garantir a
pressão máxima de funcionamento, e devem ser apropriados para utilização no
meio ambiente previsto.
(5) Ter em especial consideração a vibração do isolamento e o controlo do ruído.
Fora as molas, isolantes e respetivos dispositivos de controlo acústico e de
vibração, usar arruelas de pressão e contraporcas sempre que possam ocorrer
vibrações.
(6) Todas as operações de deslocação, manuseamento e transporte devem respeitar
as instruções e recomendações do fabricante. Evitar sujeitar os equipamentos a
tensões ou flexões excessivas. Utilizar empilhadores e paletes sempre que
necessário e evitar ao máximo o manuseamento manual dos equipamentos.
Utilizar os sistemas de monitorização de elevação fornecidos com os
equipamentos.
(7) Submeter à aprovação do Arquiteto os pormenores das instalações de elevação
recomendadas pelo fabricante para a manutenção de equipamentos pesados,
para que possam ser fornecidos para esse fim os perfis e suportes adequados.

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(8) Fornecimento e instalação de uma plataforma de suporte em estrutura metálica,


escadas, carris, galerias, passagens, etc., necessárias para a manutenção e
verificação dos equipamentos.
(9) Os ventiladores de chão devem ser instalados em maciços de betão ou em
estrutura de aço com isoladores de vibrações. Os ventiladores de teto devem
ser instalados com suportes anti vibráteis.

2.3 Pintura e Etiquetagem


(1) Todas as superfícies de metal expostas a pintar devem ser cuidadosamente
escovadas e limpas com uma escova de arame para retirar toda a sujidade,
ferrugem e outros resíduos.
(2) A aplicação da tinta é feita da seguinte forma:
a. Uma camada de primário adequada;
b. Uma camada de primário para Regularização;
c. Duas camadas de acabamento meio-brilho.
(3) Submeter à aprovação do Arquiteto as amostras da tinta a utilizar nas camadas
finais de acabamento antes de efetuar qualquer pintura.
(4) As tintas a utilizar em todos os elementos não metálicos devem ser emulsões
acrílicas com aditivos anti mofo.
(5) As tintas para os materiais sintéticos como PVC ou plástico devem ser
quimicamente compatíveis com estes materiais.
(6) As tintas para materiais específicos como os isolamentos devem ser
recomendadas pelos fabricantes.
(7) Os artigos em borracha e neopreno não devem ser pintados.
(8) Todas as condutas de água e tubos de ventilação que estejam à vista ou expostos
às condições climáticas devem ser rebocados e pintados com cores primárias
de acordo com as especificações.
(9) Identificar tubos escondidos em tetos falsos e condutas com faixas de 3 cores
– uma faixa central e 2 laterais em cores primárias. A largura de cada uma das
faixas deve ser igual ao diâmetro externo do tubo, incluindo isolamento quando
existe, mas não inferior a 50 mm.
(10) As faixas coloridas devem ter no máximo 3 metros de intervalo.
(11) Os tubos de cobre e os acessórios de refrigeração que não tenham isolamento
devem ser polidos e como acabamento deve ser aplicada uma camada de verniz
incolor.
(12) Colocar etiquetas em todos os equipamentos fornecidos segundo o contrato.
Deve incluir (mas não limitar-se a) todas as válvulas, bombas, ventiladores,
permutadores de calor, tanques, arrancadores, isoladores, quadros de
distribuição, etc.
(13) As Etiquetas devem ser do tipo “Traffolyte” laminado gravadas em Português.
(14) As etiquetas devem ser colocadas nas válvulas (ou condutas adjacentes) com
faixas metálicas.
(15) Os quadros de distribuição, arrancadores, etc., devem conter etiquetas com a
indicação do número de circuitos, fases e os elementos controlados que
correspondem aos cronogramas, diagramas etc.
(16) Utilizar mangas identificadas em todos os cabos e pontas dos fios elétricos

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(17) Setas direcionais devem ser colocadas nas tubagens, condutas e nos
elementos dos equipamentos da seguinte forma:
a. Em todas as faces visíveis das condutas de ar a 3 metros do centro e nos
equipamentos;
b. Em todas as válvulas e derivações;
c. A 3 metros para tubagens pintadas com uma cor primária;
d. Adjacentes às faixas coloridas nas tubagens que as contemplam.

2.4 Soldaduras
(1) Os arcos metálicos e a soldadura oxiacetileno das tubagens em aço devem
respeitar a norma BS 4515-1:2009.
(2) A soldagem por fusão das juntas em cobre e bronze soldadas com gás devem
respeitar a norma BS EN ISO 15614-6:2006.
(3) O pessoal responsável pela execução das soldaduras deve ser qualificado, e
deve ter um Certificado de competência emitido pelas autoridades competentes.
Cada soldador deve estar devidamente identificado para que possa ser
facilmente reconhecido no processo construtivo. O soldador Certificado deve
ser constituído durante o período de construção.
(4) Limpar cuidadosamente todas as zonas a soldar e superfícies adjacentes de
modo a remover toda a ferrugem, tinta, óleo lubrificante e outros contaminantes.
(5) Soldadura topo a topo utilizando o princípio do “Single V” onde o tubo termina
deve ser cortada em quadrado e biselada removendo todas as saliências internas
e externas. Alinhar corretamente os tubos antes de começar a soldadura.
(6) Utilizar junções em T soldadas para os acessórios do mesmo tamanho que os
principais; reduzindo as junções em T de saída para os acessórios que tenham
um tamanho abaixo; criando encaixes para acessórios que sejam 3 ou mais
tamanhos inferiores ao principal. Utilizar cotovelos de soldadura de raio longo.
As aberturas das condutas principais devem ser corretamente executadas para
coincidirem com as acessórias e ambas devem ter arestas niveladas. A
instalação das condutas acessórias não deve interferir com o diâmetro do furo
da conduta principal.
(7) Não proceder à soldadura quando as superfícies dos materiais estejam
molhadas; quando estejam expostas à intempérie e quando a temperatura do
metal de base seja igual ou inferior a 5ºC.
(8) Todos os trabalhos de soldadura finalizados devem ser sujeitos a inspeção. O
Arquiteto pode solicitar que seja executado ao acaso, o corte de 2 % das juntas
soldadas para serem examinadas e testadas por uma entidade independente.
Caso estas amostras sejam insuficientes o Arquiteto pode solicitar outras
amostras, até 5% do total das soldaduras para serem testadas. Se a quantidade
de soldaduras que reprovam nos testes relativas a estes 5% é insatisfatória, e
suficiente para demonstrar que um ou mais intervenientes não conseguiram
cumprir os padrões de soldadura solicitados, então o Arquiteto pode pedir a
remoção de todas as soldaduras executadas por esses operacionais. A remoção
das soldaduras, os custos de inspeção e teste por uma autoridade competente
independente, são da responsabilidade do Empreiteiro.
(9) 15% de todas as soldaduras nas condutas e acessórios com diâmetros iguais

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ou superiores a 300 mm, e 10% das soldaduras nas condutas e acessórios com
diâmetros inferiores a 300 mm devem ser inspecionadas através de um
processo de inspeção não-destrutivo aprovado (ex. radiográfico). Os custos
devem ser previstos em Subcontratação.
(10) Todas as soldaduras com defeito devem ser removidas e substituídas segundo
a vontade do Arquiteto sem quaisquer custos adicionais. As soldaduras nunca
devem ser reparadas através da colocação de materiais sobre os defeitos.

2.5 Apoios e Fixações


(1) Projetar ou escolher apoios, armações, fixações e similares de modo a serem
capazes de transmitir a cargas impostas, suficientes para assegurarem a rigidez
do conjunto.
(2) Fixações ao cimento ou alvenaria: Ramlock / Rawlbolts / Hilti / Dynabolts ou
através de fixações aplicadas em obra parafusos ou Unistrut.
(3) Fixações ao aço estrutural: através de dispositivos de fixação e não por
soldadura ou perfuração, salvo se houver uma aprovação específica.
(4) Utilizar parafusos de segurança para a fixação em zonas públicas que poderão
estar sujeitas a vandalismo.
(5) Escolher fixações que possuam uma capacidade de resistência à corrosão
equivalente ou maior que a dos materiais nos quais são instaladas. As fixações,
incluindo parafusos, porcas, hastes rosqueadas, arruelas, selins e similares, e
elementos de aço fundidos no cimento, devem ser no mínimo galvanizadas
(mínimo 12 microns), exceto quando estes elementos estejam expostos ao
ambiente exterior, ou outro tipo de ambiente húmido ou corrosivo, neste caso
devem ser revestidos a aço galvanizado.

2.6 Instalação das Condutas


(1) Fabricar todas as condutas de acordo com as dimensões verificadas em obra. Nos
locais onde as dimensões não possam ser verificadas com antecedência,
considerar as dimensões dos desenhos de pormenor de Arquitetura e Estruturas
e deixar folgas para diferenças. Utilizar também as dimensões dos desenhos do
projeto de interiores quando aplicável. Consultar o Arquiteto sempre que haja
dúvidas e discrepâncias.
(2) Todo o trabalho de construção e instalação das condutas deve ser rigoroso, livre
de balanços, vibrações, e quaisquer movimentos. As condutas devem ser
cuidadosamente instaladas; respeitando as dimensões e alinhadas com precisão.
(3) “Cross break” só é permitido unicamente nas condutas de baixa pressão e deve
ser proibido onde existir um isolamento exterior resistente. Não deve ser
realizado nas condutas à sucção.
(4) Fornecer juntas com flanges ao equipamento e sempre que for necessário a
desmontagem das condutas para a sua manutenção.
(5) Todas as condutas devem ser devidamente instaladas sem qualquer rugosidade
interna, arestas ou obstruções à circulação do ar (fora os registos, separadores,
deflectores, etc.).
(6) Remover todas as arestas e saliências externas e selar bem as juntas com
mástique vedante certificado.

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(7) Fornecer as ligações das condutas flexíveis para insuflação e extração de todos
os ventiladores, nas juntas de expansão do edifício e de outros locais indicados
nos desenhos. Fixar a ligação flexível às condutas retangulares com contra
flange e placa traseira. Fixar a ligação flexível às condutas circulares com
braçadeiras com parafusos ajustáveis ou acessórios de encaixe.
(8) Fornecer acessórios plenos para todas as grelhas, difusores e registos para que
os amortecedores de som e os registos não se projetem para as condutas
principais.
(9) Na finalização da montagem das condutas e antes da instalação das grelhas,
registos e difusores, deve-se aspirar todas as condutas e plenos.
(10) Todas as condutas, sejam rígidas ou flexíveis, isoladas ou não, que atravessem
todas as paredes e divisórias que não constituam compartimentos de proteção
contra incêndio devem ser instaladas com abraçadeiras sobredimensionadas do
tipo GS. A espessura da abraçadeira deve ser pelo menos a mesma que a da
conduta de ar. A abertura entre a abraçadeira e a conduta não deve ultrapassar
os 20 mm e não deve ser inferior a 15 mm e deve ser preenchida com fibra de
vidro.
(11) Deve-se tomar especial atenção aos suportes e acessórios das condutas onde
a velocidade do ar ultrapassa os 10m/s ou no sistema de condutas onde pressão
estática ultrapassa os 600 Pa.
(12) Todas as juntas devem ser tornadas estanques através de soldagem, ou do uso
de vedantes. Exceto as condutas flexíveis onde não se devem utilizar vedantes
líquidos. A mástique deve ser aplicada onde for necessário, com uma pistola de
pressão onde for possível, no interior das juntas já instaladas. Não devem ser
utilizados compostos à base de resina ou de esmaltes. As juntas de vedação
podem ser em Neoprene, ou noutro material a ser aprovado.

2.7 Instalação dos Cabos


(1) Todos os cabos de superfície deve ser executado de uma forma limpa e
arrumada, de acordo com as exigências do Arquiteto, e não devem ser
permitidas instalações de cabos na diagonal.
(2) Todas as instalações de cabos devem ser devidamente protegidas contra
qualquer risco de dano mecânico aos quais podem estar sujeitas em condições
normais de funcionamento, adotando as seguintes medidas:
a. Instalação em calhas, suportes para cabos ou condutas;
b. Protegidos com armaduras;
c. Protegidos com PVC/revestimento metálico.
(3) Fornecer mangas em aço para a passagem dos cabos no chão e nas paredes. A
distância entre a manga e o cabo deve ser selada com uma espuma vedante
certificada que tenha uma suficiente resistência ao fogo.
(4) A passagem de todos os cabos deve ser efetuada em calhas escondidas, calhas
de superfície, suportes para cabos ou condutas metálicas.

2.8 Instalação das Canalizações Elétricas


(1) Embebidas:
a. Tubos embebidos no interior das lajes de betão e das paredes de alvenaria.

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b. Fixar os tubos e os acessórios devidamente na posição correta antes da


colocação do betão ou da construção da parede de tijolo.
c. Manter pelo menos uma proteção de 13 mm entre o topo da calha e a
superfície.
d. Por em todas aberturas dos tubos rolhas ou estancadores adequados para
prevenir os danos causados pela aplicação do cimento.
e. Evitar aberturas de roços nas paredes de tijolo. Implementá-las só com a
aprovação do Arquiteto.
f. Sempre que for possível instalar os tubos a direito. Evitar curvaturas
localizadas junto ao chão onde a água pode acumular.
g. Verificar a continuidade da terra antes da aplicação do cimento.
h. Limpar as condutas para remover todas as poeiras, humidade e saliências
antes da colocação dos fios elétricos.
i. Fornecer o cabo de extração apropriado para calha
j. Fornecer as tomadas e caixas apropriadas para lidarem com a profundidade
do betão. Utilizar caixas profundas como solicitado.
k. Não se devem utilizar tubos com diâmetro inferior a 20 mm.
(2) À Vista:
a. Fixar os tubos à superfície dos edifícios com acessórios em aço galvanizado
totalmente resistentes à corrosão. Utilizar parafusos de cobre ou resistentes
à corrosão. Fixar os selins à parede ou ao teto com buchas, com
espaçamentos não superiores a 1.2 m.
b. Passar as condutas de superfície horizontalmente e verticalmente. Evitar
passagens na diagonal. Colocar os tubos de forma simples e com caminhos
facilmente identificáveis, mesmo quando estiverem instaladas dentro dos
tetos falsos.
c. Segurar as curvaturas dos tubos com pelo menos duas celas encaixadas tão
perto de ambos os lados da curvatura quanto possível.
d. Sempre que for possível instalar os tubos em linha reta. Evitar curvaturas
localizadas junto ao chão onde a água pode acumular.
e. Fornecer o cabo de extração apropriado para o tubo.

2.9 Instalação dos Caminhos de Cabos


(1) Os caminhos de cabos só devem ser colocados ao longo de uma zona de metal
simples, ex. não devem ser colocados nas perfurações e todas as extremidades
dos suportes para cabos em aço galvanizado devem ser revestidas com pintura
galvanizada a frio.
(2) A fabricação dos acessórios no estaleiro deve ser reduzida ao mínimo e devem-
se utilizar os produtos standard dos fabricantes e onde houver secções especiais
que requerem materiais com espessuras e acabamentos específicos, devem-lhes
ser atribuídos materiais standard.
(3) As furações do suporte para a passagem dos cabos devem conter anéis isolantes
para BS1767. Em alternativa devem conter buchas ou ser revestidas.
(4) Todos os suportes de cabos devem distar entre si pelo menos 20 mm.
(5) As fixações para os suportes de cabos devem ser colocadas com intervalos
regulares máximos de 1.2 m e a 225 mm das curvaturas e interseções.

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(6) Os suportes de cabos devem ser instalados simplesmente na superfície do


edifício e devem passar verticalmente e horizontalmente nas paredes e não na
diagonal.
(7) Deve ser considerada uma passagem a direito de pelo menos 100 mm em cada
ponta das curvaturas ou das junções em T. O radio interior da curvatura deve
ser superior a 100 mm.
(8) Devem ser utilizados parafuso dos tipos “cabeça de cogumelo” em aço e porcas
para a fixação das secções adjacentes do suporte.
(9) Todos os suportes para cabos instalados no exterior devem ser revestidos em
aço galvanizado a quente, incluindo os acessórios.
(10) Acessórios:
a. Devem ser utilizados os acessórios standard do fabricante. A fabricação de
acessórios em obra só deve ser levada a cabo com a permissão do Chefe de
Projeto e deve ser reduzida ao mínimo. Todos os acessórios devem ser
galvanizados por métodos adequados.
b. Onde forem necessárias secções especiais a espessura e acabamento dos
materiais devem ser as mesmas que as especificadas para os materiais
standards.
c. Os cestos dos cabos devem ser fixados de forma segura às paredes, ao teto
ou a outra estrutura com suportes que tenham a força mecânica adequada.
A não ser que esteja especificado em contrário, Os cestos de cabos devem
ser instalados com intervalos regulares que não ultrapassem 1.5 m de cada
lado, e com uma distância que não ultrapasse 250 mm a uma interseção de
curvatura.
a. O suporte para cabos deve ter os seguintes acessórios:
(i) Curvaturas
(ii) Junções em T
(iii) Juntas
(iv) Suportes para montagem em parede e em suspensão
(v) Tampa
(vi) Suporte para a montagem da caixa na superfície
(vii) Continuidade da Ligação à Terra
(viii) Fixação dos cabos ao caminho de cabos aramados (cesto)
(ix) Os acessórios para a fixação dos cabos ao cesto devem ser
em PVC. Os cabos devem ser fixados ao longo do cesto com
um intervalo máximo de 800 mm.
(11) Etiquetagem do Caminho de Cabos
a. Todos os suportes para o caminho de cabos devem ser identificados com
placas de 80(A)x160(L)x2(E) mm, fabricadas em material plástico de longa
duração ou equivalente, branco com letras pretas, que devem ser instaladas
com intervalos de 10m lineares, quando há mudança de direção e em todas
as extremidades e atravessamentos de paredes.
b. As etiquetas devem conter a seguinte informação:
(x) Tipo de suporte: AVAC Baixa Voltagem (LV); AVAC Muito
baixa voltagem (ELV);

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(xi) Voltagem (400 Volt; 24 Volt);


(xii) Descrição dos cabos instalado no caminho de cabos: 1-
alimentação; 2- Controle, DDC)

2.10 Instalação das Calhas Técnicas


(1) Deve ser instalado normalmente no interior, em zonas secas.
(2) No exterior deve ser construído com proteção contra a intempérie.
(3) As calhas devem ser devidamente instaladas na superfície do edifício e
montadas na vertical ou na horizontal ao longo das paredes, não é permitido a
sua instalação na diagonal.
(4) Os comprimentos nominais das calhas não devem ser superiores a 2.4 m sendo
que o comprimento da tampa da calha não deve ultrapassar 1.2 m. Cada
comprimento da caixa deve ser equipado com uma manga de acoplamento e
ligações de cobre de continuidade com ligação à terra em ambos as
extremidades das caixas.
(5) Os buracos nas caixas devem ser feitos com uma broca, perfurados ou cortados
com uma rebarbadora e depois de cortar as saliências estas devem ser limadas
para prevenir o desgaste dos cabos e pintadas com tinta anti corrosão. Os
buracos devem ser protegidos com anéis isolantes para a passagem de cabos.
(6) As peças individuais das caixas devem ser fixadas individualmente em linha
reta com intervalos de 1.8 m.
(7) Os parafusos de fixação devem ser em aço para o interior e em aço zincado
para o exterior.
(8) Devem ser colocadas barreiras corta-fogo nas caixas verticais e paredes
divisórias para prevenir o alastramento do calor ou dos incêndios.

2.11 Sistema de Proteção Contra Incêndio


(1) O Empreiteiro deverá manter a continuidade e eficácia dos compartimentos
corta-fogo, utilizando materiais corta-fogo certificados. Os materiais corta-
fogo devem ter níveis de resistência certificados, não inferiores aos exigidos
para os locais onde estão instalados. Consultar os desenhos de Arquitetura para
a localização e definição do grau de resistência ao fogo dos elementos corta-
fogo do edifício.
(2) A certificação corta-fogo deve ser baseada em testes executados por
laboratórios independentes de acordo com os procedimentos dos testes de
resistência ao fogo reconhecidos internacionalmente.
(3) Escolher materiais corta-fogo que sejam apropriados para o tipo e tamanho dos
espaços ou níveis de penetração, e para o tipo de material e de construção
utilizado nas paredes corta-fogo. Os materiais e métodos de instalação em obra
devem ser idênticos aos utilizados nos testes.
(4) Materiais corta-fogo para penetrações em construções ocas devem proteger a
penetração em toda a profundidade da parede corta-fogo.

2.12 Proteção Corta-Fogo


(1) No caso de cabos, caminhos de cabos, tubos ou condutas passarem através dos

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elementos estruturais resistentes ao fogo, como lajes ou paredes com


características corta-fogo, a abertura então efetuada devera ser vedada com
materiais resistentes ao fogo que tenham o mesmo grau de resistência que os
elementos estruturais.
(2) A utilizacao de um método de segurança contra incêndios certificado deve ser
garantido para manter a integridade da resistência ao fogo dos elementos. Caso
não seja especificado nos desenhos, deve-se aplicar o seguinte:
a. Quando as tubagens ou cabos passarem por um elemento com resistência
ao fogo, deve ser fornecida uma manga de aço leve galvanizado com 20 mm
de espaço vazio. O vazio entre a instalação e a manga deve ser equipado em
toda a profundidade com material resistente ao fogo aprovado pelas
Entidades competentes e pelo Chefe de Projeto;
b. Para ser possível instalar cabos durante e após a construção, propõe-se um
sistema de proteção contra incêndio para o caminho de cabos, escadas ou
caixas que possa ser reutilizado sem ser necessária a utilização de materiais
de vedação adicionais.
c. O espaço vazio entre a manga e a instalação deve ser no mínimo 20mm; no
entanto a medida exata deve depender da quantidade de material
intumescente necessário para efetuar uma selagem eficaz.
(3) O orçamento dos trabalhos de selagem contra incêndio será separado do projeto
de eletricidade. Todos os restantes métodos de estanquicidade serão incluídos
nos preços unitários dos materiais.
(4) Os produtos a aplicar devem estar prontos a utilizar. O material intumescente à
base de água, que é fornecido como material de enchimento ou revestimento,
pode ser aplicado com uma escova ou com spray dando uma proteção ao fogo
para um período superior a 4 horas.
(5) Devem ser utilizados sempre que os cabos, caminhos de cabos, tubagens, etc.,
atravessem compartimentos corta-fogo como indicado no projeto de Segurança
contra incêndio (paredes e lajes).
(6) Os produtos podem ser utilizados nos seguintes materiais:
a. Reboco;
b. Cimento;
c. Alvenaria.
(7) Os produtos devem ter as seguintes características:
a. Inodoros;
b. Isento de Solventes;
c. Densidade aproximada 1.41 kg/m3;
d. Cor branca;
e. Temperatura de aplicação +5ºC a 40ºC;
f. Cumprir as normas BS 476 item 20 e a EN 1366-3;
g. Marca de referência: “Hilti CP670 fire safety board system”.

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3 EQUIPAMENTO E MATERIAIS

3.1 Ventilação Mecânica


(1) Generalidades
a. Esta especificação técnica diz respeito às unidades de ventilação e aos
equipamentos a elas associadas e previstos instalar no edifício.
b. Os ventiladores serão instalados no local indicado nas Peças Desenhadas.
c. As unidades serão fornecidas completamente montadas de fábrica,
incluindo nesse fornecimento, sempre que aplicável:
d. Uniões flexíveis flangeadas para ligação aos troços de conduta de aspiração
e descarga;
e. Contra flanges para montagem naquelas condutas;
f. Variador de velocidade;
g. Pressostato diferencial;
h. Interruptor de corte geral;
i. Apoios antivibráticos.

3.1.1 Ventilador In-Line


(1) Geral
a. Os ventiladores centrífugos de conduta (In Line) terão isolamento interior
com 50 mm de espessura, resultando num baixo nível de ruído.
b. Terá pé suporte integrado para facilitar a sua fixação no pavimento, parede
ou teto.
(2) Estrutura
a. A sua estrutura será em chapa de aço galvanizado revestida com pintura
polimérica, com proteção IP X4 contra a humidade e contra salpicos de
água. A turbina será em ABS do tipo centrífuga à reação montada
diretamente sobre o motor.
(3) Motor
a. Variação de velocidade através de potenciómetro integrado, comando por
sinal 0-10 V, por comando Evolys® One.
b. Monofásico 230 V – 50 z, IP X4. As ligações elétricas serão feitas num
terminal situado na estrutura.

3.1.2 Caixa de Ventilação – com Bateria de Aquecimento


(1) Geral
a. Estas unidades de tratamento de ar serão do tipo compactas, monobloco,
com controlo integrado do tipo, para instalação em tecto falso.
b. Os dados técnicos destas unidades deverão ser comprovados através de
certificação Eurovent e deverão possuir certificado de conformidade da
ISO 9001:2000.
c. A sua construção é feita com perfis em alumínio, com painéis duplos,
construídos em aço zincado, revestido com termo lacagem epoxy após
maquinação (Exterior) e acabamento a RAL 9002 com 85 µm de pintura.
No interior dos painéis existirá um revestimento duplo de lã de rocha com
30 mm de espessura, com uma densidade de 90kg/m3.

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d. A unidade será fornecida com rail de suspeição, para facilitar a sua


montagem no tecto.
e. Será fornecida com display remoto, táctil para interface com o utilizador.
(2) Filtro
a. Na secção de admissão existem calhas de suporte para filtro F7. A calha de
suporte dos filtros terá um mecanismo que através de pressão, garante uma
estanquidade entre o filtro e carril classe F9 (PR EN 1886).
(3) Ventilador EC FAN
a. Ventiladores do tipo EC-Fan, com turbina centrífuga 2D montada
diretamente no motor de comutação eletrónica com todo o equipamento
eletrónico integrado. A aspiração será feita por um cone de aspiração em
aço galvanizado com uma toma de pressão para medição do caudal. Todo
o conjunto será estática e dinamicamente equilibrado classe G 6.3 (ISO
1940).
b. Estes motores não necessitarão de manutenção de rolamentos nem de
lubrificação dos mesmos, garantindo assim uma elevada fiabilidade.
c. Os componentes eletrónicos integrados incorporarão um controlador PID
que ajustará o funcionamento do ventilador, garantindo ainda a sua
proteção em caso de bloqueio do rotor, falha de fase, baixa tensão, curto-
circuito e de sobreaquecimento do motor ou da eletrónica do mesmo. Terão
ainda a função de soft-starter.
d. Esta secção será dotada de um transdutor de pressão para indicação de
caudal no display.
(4) Bateria Elétrica
a. Bateria elétrica constituída por elementos de aquecimento em aço inox, com
3 níveis de proteção ao sobreaquecimento. Proteção classe IP54, de acordo
com a IEC 34-5. O controlo da bateria será por TRIACS de forma a ajustar
a potência de aquecimento às necessidades reais, e evitar comutações entre
escalões. Existirá a possibilidade de limitar a potência da bateria no
controlador.

3.1.3 Recuperador de Calor – com permutador de contra fluxos


(1) Geral
a. Poderão ser instalados na horizontal ou na vertical com quatro tamanhos
disponíveis para ambas as instalações e com possibilidade de integração de
bateria elétrica ou bateria de água quente.
b. Terão by-pass ao recuperador de forma a possibilitar a realização de free-
cooling, controlo e tabuleiro de condensados integrados.
(2) Construção
a. A sua estrutura será em perfis de alumínio com ângulos em polipropileno
reforçado. Os painéis terão revestimento duplo isolado com 25 mm de lã
de rocha com classificação M0, serão desmontáveis e pintados a cinzento
RAL 7001.
b. O sistema de fixação será por rosca roscada integrada na estrutura para a
versão horizontal e nos pés transversais para a versão vertical.

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(3) Ventilador
a. Os ventiladores de baixo consumo e de elevada eficiência serão centrífugos
à acção de dupla entrada e de acoplamento direto, montados e fixados
diretamente no painel.
b. O motor será de 3 ou 4 velocidades e será monofásico 230V-50 Hz.
(4) Secção de Recuperação
a. O permutador estático de fluxos opostos (contra fluxos) será em alumínio,
terá uma eficiência de 90 a 95% conforme os modelos e as condições de
utilização e será certificado pela EUROVENT. Estará montado sobre carris
que possibilitam retirar com facilidade para manutenção.
(5) Filtros
a. Os filtros F5 serão montados em calha e removíveis lateralmente. Só haverá
um nível de filtro por fluxo.
(6) Controlo
a. O sistema de controlo integrará o quadro elétrico montado e ligado ao
recuperador, o controlador integrado no quadro elétrico, as sondas de
temperatura necessárias para a regulação e o painel de comando remoto
com um cabo de 3 m em versão standard (pode chegar ao 30 m).
b. Através deste controlador estarão asseguradas as seguintes funções:
 On/Off no comando
 Programação semanal da ventilação
 Variação da velocidade dos ventiladores
 Modulação dos caudais por sonda de presença ou por sonda CO2
 Regulação da temperatura de insuflação ou temperatura de retorno
conforme escolha do utilizador
 Gestão do modo de Verão/Inverno: Abertura automática do By-pass
para free cooling
 Protecção anti-congelamento

3.2 Unidades de Expansão Directa – Split


3.2.1 Geral
(1) Unidade Split, bomba de calor, do tipo mural, para instalação na parede,
Inverter.
(2) O conjunto unidade exterior e interior deverá estar certificado Eurovent e
disponibilizar os dados de Ecodesign na página do fabricante.
(3) As unidades exteriores ligarão com as respetivas unidades interiores, por
tubagem de cobre desidratado, isolado e dimensionado em conformidade com
as informações técnicas do fabricante do equipamento.
(4) Estas unidades foram projetadas para funcionarem com o fluido R-32, de
baixo impacto ambiental e depreciação nula da camada de ozono. Graças ao
seu compressor hermético do tipo “Rotativo DC” de velocidade variável e
comutação digital, bem como ao sofisticado sistema de controlo que as equipa,
ajusta-se com precisão e rapidez às necessidades do local a climatizar,
podendo funcionar, em termos standard, em Arrefecimento, com temperaturas

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exteriores de -15º C a 46ºC (Bolbo seco) e em Aquecimento com temperaturas


exteriores de -15ºC a 24ºC (Bolbo húmido).
(5) O sistema de variação de velocidade do compressor é feito pelo método de
variação de frequência (Sistema Inverter), concebido em total conformidade
com as Normas Europeias de Segurança e Interferências Elétricas
(89/392/EEC e 73/23/EEC). No que toca à restrição da utilização de
substâncias nocivas em equipamentos elétricos e eletrónicos é integralmente
respeitada a diretiva ROHS (2002/95/CE.

3.2.2 Unidade Exterior


(1) Chassis em chapa de aço devidamente tratado e pintada em estufa.
(2) Compressor do tipo hermético Rotativo, de velocidade variável (inverter),
apoiado sobre amortecedores de vibrações.
(3) Serpentina em tubo de cobre alhetado a alumínio, com tratamento cromático.
(4) Ventilador axial de descarga horizontal, com motor de velocidade variável.
(5) Quadro elétrico completamente eletrificado de fábrica com todos os órgãos de
comando e proteção necessários ao bom desempenho da própria unidade bem
como à interligação de potência e comandos com as respetivas unidades
interiores.

3.2.3 Unidade Interior


(1) Envolvente, compacta, em material plástico, facilmente lavável e com design
agradável.
(2) Serpentina em tubo de cobre alhetado a alumínio, com tabuleiro de
condensados.
(3) Ventilador do tipo tangencial de cinco velocidades, acessíveis de
funcionamento e ainda controlo automático da ventilação.
(4) Sistema de alhetas duplas para correta distribuição de ar, na horizontal ou na
vertical, que podem ser fixas, pelo utilizador, na posição desejada ou,
utilizando a função auto-swing, permitir a sua constante variação.
(5) Filtro de ar 7 em 1, lavável e regenerável, de longa duração.
(6) Filtro especial “Ultra Pure” PM2.5 com capacidade de filtrar até 94% das
partículas com diâmetros inferiores a 2,5 micrómetros.
(7) Lâmpada LED avisadora de filtro sujo, operação e avaria.
(8) Quadro elétrico completamente eletrificado de fábrica com todos os órgãos de
comando e proteção necessários ao bom desempenho da unidade, incluindo o
recetor de infravermelhos, para comunicação com o controlador da unidade.
a. Este controlador permite, de entre outras, as seguintes funções:
b. Seleção do modo de operação entre Arrefecimento, Desumidificação,
Aquecimento, Ventilação e Automático.
c. Função “Hi-power”, que possibilita o funcionamento intensivo em
Aquecimento ou em Arrefecimento, para mais rapidamente se obter
as condições de conforto.
d. Função “One-touch preset”, para rapidamente recuperar as condições
de temperaturas de conforto, preestabelecidas em memória.
e. Função “One-touch Auto Mode” para que unidade funcione em modo

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totalmente automático.
f. Seleção de uma das 5 velocidades acessíveis do ventilador.
g. Função “Funcionamento Silencioso” para que a unidade apenas
funcione a velocidade super baixa, não ultrapassando os 19 dB(A).
h. Função “Auto-swing” permitindo a distribuição automática do caudal
de ar a sua fixação numa das 12 posições disponíveis.
i. Função “Confort Sleep” para que após a ativação desta facilidade o
sistema de controlo incremente a temperatura 1º C por hora por 2-3
horas, melhorando o conforto durante o sono.
j. Relógio de tempo real para possibilitar ligar e desligar a unidade, com
função de repetição cada 24 horas.
k. Função de programador horário semanal.
l. Função “Eco-logic” que permite uma economia até 25% de energia
por incremento automático da temperatura pré-selecionada.
m. Função “Autodiagnóstico”, com 36 códigos alfanuméricos de avaria.

3.3 Produção de AQS c/ Sistema Solar Térmico e apoio Bomba de Calor


3.3.1 Geral
(1) O sistema solar térmico tem como objetivo a produção e fornecimento de
forma centralizada de água quente sanitária (AQS), captando a energia
proveniente da radiação solar, acumulando essa energia em depósitos
acumuladores na central térmica, para alimentação de rede predial de
distribuição de AQS. Desta forma assegura-se uma economia na utilização do
sistema convencional de apoio, que fica reservado para complemento de
energia na preparação de AQS, quando a radiação solar disponível não for
suficiente – no âmbito da regulamentação térmica em vigor.

3.3.2 Coletor Solar


(1) Características
a. Caixa numa única peça de plástico reforçado com fibra de vidro, baseada
na tecnologia SMC (Sheet Moulding Compound) amplamente utilizada na
indústria naval, pois confere uma maior robustez e durabilidade ao coletor.
b. Absorvedor de uma única lâmina de Al / Cu com revestimento em PVD que
fornece um bom rendimento e uma ótica elegante.
c. Lâmina soldada por ultrassons ao tubo hidráulico do coletor, formada por
uma grelha de 11 tubos.
d. Permite a ligação em paralelo de canais de até 10 coletores.
e. Acessórios de montagem que permitem uma montagem rápida, fácil, segura
e sem ferramentas.
f. Ligação hidráulica universal para todos os tipos de telhados, planos
inclinados e integrados.
g. Pressão máxima de trabalho: 6 bar.
(2) Aspetos Construtivos
a. Coletor de elevada seletividade, com placa absorsora fabricada em
cobre/alumínio com tratamento em PVD. Composto por dois tubos

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horizontais (coletores na base e no topo) e de 11 tubos verticais com


soldadura ultrassónica, reduzindo o risco de corrosão. O diâmetro dos
coletores é três vezes maior do que os tubos verticais, assegurando uma
reduzida perda de carga e uma distribuição uniforme da circulação do
fluido pelo coletor, maximizando o seu rendimento.
b. As ligações hidráulicas no topo e base do coletor facilitam a drenagem do
fluido solar, em especial na situação de regime de estagnação.
c. A estrutura constituída por apenas uma peça em material compósito de fibra
de vidro revestida com plástico, com acabamento em cor antracite assegura
elevada robustez, resistência à corrosão e aos raios UV. A estanquidade é
perfeita, assegurada pela vedação de toda a estrutura com cola e silicone
solar, tecnologia idêntica à utilizada na indústria automóvel para assegurar
uma maior longevidade da ligação e resistência à corrosão.
d. O fabrico da estrutura neste material é essencial para assegurar a leveza do
conjunto, facilitando o manuseamento e instalação do mesmo, garantindo
um peso 30% inferior ao de uma estrutura idêntica em alumínio. A
utilização de fibra de vidro assegura ainda uma redução de cerca de 20%
no consumo de energia no fabrico do coletor, quando comparado com o
fabrico em alumínio, com consequências na redução das emissões de gases
de efeito de estufa inerentes à sua produção.
e. A estrutura prevê ainda abertura de ventilação nos cantos do coletor,
desenhada de forma a evitar a acumulação de condensados no seu interior,
o que prejudicaria o seu rendimento.
f. O isolamento da estrutura é feito com recurso a lã mineral em toda a
envolvente traseira com espessura de 55mm, e na lateral da estrutura
assegurando um reduzido valor de perdas térmicas para o exterior.
g. A cobertura é fabricada num vidro de segurança, com elevada resistência,
com 3,2 mm de espessura e tratamento antirreflexo. O rendimento é
assegurado pela elevada transmitância do cristal do vidro.
h. As ligações são facilitadas pelas ligações em borracha EPDM, com
instalação e apertos sem necessidade de recorrer a ferramentas. Estas
ligações asseguram rapidez e economia de instalação do sistema solar
térmico, são resistentes à degradação causada pela radiação UV, tendo sido
comprovada a sua eficácia com a utilização desde há 15 anos na indústria
automóvel. Os vedantes são resistentes à água e glicol com elevada
temperatura, tendo toda a estrutura de ligações uma pressão de operação
assegurada até 6 bar.

3.3.3 Circuladores Solares


(1) Generalidades
a. Incorporam todos os elementos necessários ao circuito primário de captação
solar: bomba, torneiras de corte, termómetros, válvulas anti-retorno,
caudalímetro, válvula de segurança e ligação de saída para o vaso de
expansão.
b. Operam em exclusivo com misturas de propilenoglicol e água (fluido solar
L ou LS). Não são considerados outros tipos de fluido.

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c. Facilidade de regulação do caudal de circulação do circuito primário.


d. Estrutura em espuma de poliuretano injetado, rígida e de fácil instalação

3.3.4 Depósitos de Acumulação


(1) Generalidades
a. Depósitos de acumulação com uma serpentina para produção de A.Q.S;
b. Acabamento com interior vitrificado de alta qualidade o que permite
acumulação de água até 95 °C;
c. Gama de acumulação disponível de 500 a 1000 litros;
d. Serpentina dimensionada especialmente para sistemas de baixa temperatura
(energia solar térmica);
e. A relação altura/diâmetro, favorece a estratificação e o rendimento do
acumulador;
f. Isolamento otimizado de forma a reduzir as perdas de calor;
g. Ânodo de magnésio de série;
h. Instalação vertical;
i. Fabricados de acordo com a norma DIN 4753.
(2) Construção
a. A acumulação de A.Q.S será efetuada através de depósito vertical, de
elevada estratificação, favorecendo a transferência de calor, com
tratamento da superfície interior em vitrificado, cumprindo os padrões de
higiene mais elevados no que respeita a água de consumo.
b. O isolamento de alta densidade será em espuma de poliuretano, com uma
espessura mínima de 80 mm, favorecendo a redução de perdas térmicas
(coeficiente de perdas inferior a 0,8 W/m2/K a uma temperatura de
acumulação de 60ºC) e capacidade de armazenamento de energia sob a
forma de calor.
c. Terá um ânodo de proteção contra a corrosão eletrogalvânica em magnésio
ou opcionalmente ânodo inerte. Permitirá a contínua monitorização do
estado de conservação deste por meio dos sistemas de controlo.
d. Permitirá uma temperatura máxima de acumulação de respetivamente: 95ºC
quando utilizado para Aquecimento e A.Q.S.

3.3.5 Bomba de Calor para apoio às AQS


(1) Características
a. Bomba de calor com modulação da frequência do compressor (Inverter DC).
b. Potência nominal de aquecimento 17kW (+7/W35).
c. Controlador HP 400 Tecnologia inovadora que ajusta o consumo de acordo
com as necessidades.
d. Duas válvulas de expansão eletrónicas.
e. Compressor inverter com refrigerante R410a.
f. Baixo nível de ruído (40 dB a 1 metro).
g. Corpo da bomba construído em EPP.
h. Função de descongelamento inteligente.
i. Controlo de software ”power guard”.
j. Alarme de bandeja de gotejamento congelada ou entupida.

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3.3.6 Unidades Interior para apoio às AQS


(2) Características
a. Resistência elétrica de 4kW.
b. Resistência elétrica 4 escalões.
c. Vaso de expansão de 10L.
d. Pressão máxima de serviço 3bar.
e. Sinal on/off de 230V.
f. Válvula misturadora ou sinal de 0-10V.
g. Bomba de circulação LECP.

3.3.7 Controlador Solar


(1) Generalidades
a. Será previsto um controlador solar para o comando de sistemas solares
térmicos para várias aplicações, em todos os tipos de instalações
domésticas ou sistemas terciários.
b. O menu da unidade de comando é ajustado automaticamente à instalação.
Alguns pontos do menu apenas estão disponíveis quando a instalação está
montada em conformidade e a unidade de comando está corretamente
ajustada. Os pontos do menu são visualizados apenas em instalações, nas
quais estão instalados os componentes correspondentes, por ex. dois
campos de coletores.
c. O controlador terá a capacidade de gerir em simultâneo o sistema solar
térmico e uma fonte térmica complementar para produção de águas quentes
sanitárias a trabalhar para o mesmo depósito acumulador. O controlador
em função da produtividade solar e das necessidades imediatas de água
quente, gere as duas fontes térmicas, priorizando o sistema solar em relação
à fonte térmica. Este ajuste permitirá uma poupança energética elevada.
Desta forma,
(2) Teste de funcionamento
a. Com a ajuda deste menu podem ser testados individualmente componentes
ativos da instalação. Um teste de funcionamento ocorre quando os valores
de ajuste dos componentes mencionados são ajustados em conformidade.
No respetivo componente pode ser verificado se o misturador, a bomba ou
a válvula reage adequadamente.
(3) Desinfeção Térmica
a. É possível realizar regularmente a desinfeção térmica diária para a
eliminação de agentes patogénicos (por ex. legionela). Para garantir a
desinfeção térmica, a unidade de controlo disponibiliza um ajuste simples
através da definição de temperatura num determinado período de tempo.
(4) Análise de avarias
b. É exibido no visor da unidade de comando uma avaria na instalação. A causa
é identificada por componente, pode ser uma avaria da unidade de
comando, de um componente, de um módulo ou do equipamento térmico.

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3.4 Tubagem e Acessórios


3.4.1 Tubagem de Cobre
(1) Generalidades
c. Toda a tubagem deve ser instalado por um técnico licenciado e deve estar
em conformidade com os regulamentos locais e nacionais relevantes.
d. Tubagem de acordo com BS EN 1057:2008 + A1:2010, com acessórios de
compressão.
e. A tubagem de refrigerante deve seguir as recomendações e indicações dos
fabricantes de equipamentos, tais como:
- Tipo e dimensão da tubagem (material, diâmetro, espessura);
- Kits da tubagem (derivações, coletores, etc.);
- Proteção contra a contaminação durante a instalação;
- Acessórios e soldaduras.
f. A tubagem de refrigerante entre as unidades exteriores e interiores deverá
ser em cobre rígido, eletrolítico. As ligações de troços entre si serão feitas
com soldadura a prata.
g. As linhas de líquido/gás serão isoladas com manga tipo Armaflex AF com
uma espessura mínima de 19mm.
h. O isolamento da tubagem deverá ter as seguintes espessuras conforme
indicado no Decreto-Lei n.º 118/2013. A parte do isolamento que corre à
vista no exterior deverão ser protegidas com forra mecânica de alumínio
com espessura 0.8mm e/ou proteção UV integrada no isolamento térmico.
(2) Instalação
a. As extremidades das tubagens de interligação serão necessariamente
equipadas com dispositivos de ligação rápida sem recurso a ligações
soldadas.
b. Em extensões de tubagem eventualmente embebidas em pavimentos,
paredes e/ou valas técnicas não serão admitidas ligações de qualquer
natureza.
c. As tubagens que correm no exterior do edifício serão assentes em calha
metálica perfurada e protegidas com forra mecânica. As que correm no
interior em calha técnica.
d. Depois de terminados os trabalhos de soldadura e antes da ligação da
tubagem às unidades, dever-se-á proceder à limpeza interior da tubagem,
utilizando azoto à pressão de 5 Kg/cm2, com a finalidade de remover
impurezas, limalhas, etc.
e. A tubagem depois de montada deverá ser posta à carga com azoto a uma
pressão de 40 Kg/cm2 durante pelo menos 24 horas, de acordo com
instruções do fabricante.
f. Os traçados definitivos deverão ser estudados em obra, de acordo com
ocupação dos locais que se vierem a definir, pelo que o seu
dimensionamento deve ser confirmado pelo empreiteiro face aos novos
traçados que propõe.

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3.4.2 Esgoto de Condensados


(1) Faz parte da presente empreitada a ligação dos esgotos de condensados de
cada unidade evaporadora e condensadora (bomba de calor) até à instalação
de águas pluviais (preferência), ponto de esgoto ou WC’s mais próximos.
(2) Essas ligações serão feitas com tubo de acordo com BS3505, Classe E, com
inclinação mínima de 1 % e sifonados junto às unidades evaporadoras.
(3) O instalador de ar condicionado terá que prever, caso necessário, a instalação
de bomba de condensados nas unidades evaporadoras.
(4) O percurso definitivo da drenagem de condensados deverá ser definido em
obra.

3.5 Condutas de Chapa em Aço Galvanizado


3.5.1 Generalidades
(1) Esta especificação é respeitante às condutas destinadas às instalações de
AVAC, construídas a partir de chapas de aço galvanizadas. As condutas
deverão cumprir com as normas europeias NP EN 1505, SMACNA e DW142.
(2) Terão uma construção normalizada em chapa DX51D, galvanizada cumprindo
a norma EN 10204, com revestimento de zinco não inferior a 275g/m².
(3) As condutas, singularidades e acessórios deverão obedecer às Normas
SMACNA (Sheet Metal and Ar Conditioning Contractos National
Association), para redes de baixa velocidade.
(4) As ligações das condutas aos equipamentos serão feitas de acordo com o que
se encontra indicado nas especificações técnicas e Peças Desenhadas.
(5) O dimensionamento das condutas foi feito de acordo com o que está indicado
na publicação "HVAC SYSTEMS DUCT DESIGN - 2006 – 4th EDITION" da
SMACNA, (Sheet Metal and Ar Conditioning Contractors National
Association, Inc), para condutas de baixa velocidade, tendo-se dado particular
atenção aos critérios de ruído, perdas de carga admissíveis e caudais de fuga.
(6) As condutas deverão ser protegidas durante o transporte, armazenagem,
instalação e colocação em serviço com película protetora de forma a evitar a
contaminação das mesmas com poeiras e outros resíduos.

3.5.2 Construção
(1) Integram-se no âmbito do fornecimento todos os acessórios inerentes ao bom
funcionamento dos sistemas, obedecendo às normas em vigor e às regras de
boa instalação, mecânico e sonoro das redes de condutas do ar.
(2) Farão parte do fornecimento todos os registos de caudal de ar necessários para
obter o equilíbrio de pressões estáticas e dinâmicas nas redes de condutas, com
vista a respeitar os caudais indicados nas Peças Desenhadas. Estes registos
serão construídos de acordo com as Normas SMACNA.
(3) O comprimento da manga flexível fica compreendido entre os 75 e os 100 mm
e em caso algum ultrapassará os 250 mm.
(4) Deverão ser previstas portas de visita para limpeza de toda a rede de condutas
(portas de visita – conforme prEN 12097), ou, em alternativa, está garantido
o acesso a “robots” de limpeza.

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(5) As condutas deverão ser protegidas durante o transporte,


armazenagem, instalação e colocação em serviço com película protetora
de forma a evitar a contaminação das mesmas com poeiras e outros
resíduos.
(6) Condutas de secção retangular
a. As condutas retangulares serão de execução internamente rebordada (tipo
"Pittsburgh Lock"), com espessuras mínimas de acordo com o quadro
seguinte:

Dimensão do lado maior Espessura


(mm) (mm)
Até 1065 0.63
De 1066 a 1220 0.8
De 1221 a 1520 1.0
De 1521 a 2130 1.25
De 2131 a 2440 1.5

(7) Condutas de secção circular


a. As condutas de secção circular serão construídas em chapa de aço
galvanizado de acordo com as Normas SMACNA. As espessuras das chapas
são:

Diâmetro nominal Espessura


(mm) (mm)
Até 400 0.5
De 450 até 630 0.63
De 710 a 900 0.8
≥ a 1000 1.0

b. As dimensões da secção transversal deverão ser de acordo com a gama de


fabrico do fornecedor.
(8) Condutas Resistentes ao Fogo
a. Serão construídas em material ignífugo através de placas EI 120, ou em
chapa galvanizada com revestimento a DOSSOLAN, com resistência ao
fogo EI 120.

3.5.3 Isolamento
(1) Serão isoladas termicamente todas as condutas de insuflação e de ar novo
tratado, bem como as condutas de retorno ou extração, no seu trajeto pelo
exterior ou por zonas não climatizadas, sempre que venha a ser aproveitado o
potencial térmico do ar que transportam.
(2) Serão isoladas pelo exterior com aglomerado flexível, de espessura uniforme,
com 30mm, constituído por fibras de lã de rocha aglutinadas com resina
sintética termo-endurecida, fixado a uma folha de alumínio reforçado atuando
como suporte e barreira de vapor.

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(3) Deverão possuir proteção mecânica exterior em chapa de aço inoxidável,


sempre que a conduta apresente trajeto no exterior.
(4) Deve ser prevista a forra metálica em alumínio nas condutas isoladas
termicamente que ficam à vista e aparentes, se tiverem numa zona de acesso
ao público.
(5) Todas as juntas deverão ser tratadas com fita adesiva.
(6) Deverá ainda obedecer às seguintes características:
a. Condutividade térmica a 24°C - 0,035 W/m°.C
b. Massa específica - 30,00 kg/m3
c. Classificação ao fogo – A2
d. Permeabilidade de barreira de vapor < 0,4g/m² dia mm Hg
e. Espessura: 30mm

(7) Aceitam-se outros tipos de isolamento desde que aprovados pela Fiscalização.

3.5.4 Acessórios
(1) Vedantes
a. Todas as juntas e costuras são vedadas com mástique líquido devidamente
aplicado.
b. Nas uniões transversais por meio de cantoneiras ou barras de ferro, utilizar-
se-ão juntas de borracha ou neopreno.
c. Nas condutas de secção circular, as uniões dos troços são vedadas por
intermédio de fitas retrácteis por acção do calor à base de polietileno. Este
material deverá apresentar as seguintes características:
- Suportar temperaturas entre -30 e +60°C;
- Suportar pressões nominais de 50KPa a +23°C;
- Resistir a fugas conforme ASTM G-21.
(2) Estruturas de suporte
a. Fará parte integrante do projeto o fornecimento e montagem de todos os
suportes de fixação de condutas e de equipamentos constituintes das
instalações de climatização e ventilação
b. Todos os suportes e fixações serão executados de modo a evitar vibrações e
ruído nas redes de condutas, quaisquer que sejam as condições de
funcionamento.

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c. As condutas de secção retangular ou circular apresentarão uma distância


entre suportes não superior a 2,4m. A suportagem por suspensão dos tectos
é feita por suportes do tipo "trapézio", revestido a borracha nas zonas de
contacto com o suporte.
d. As condutas que ficarem montadas verticalmente, sejam elas de secção
retangular ou circular, deverão dispor de suportes com um afastamento
vertical máximo de 3 metros, em forma de abraçadeiras, utilizando-se
cantoneira.
e. Os perfis das barras de suspensão para condutas horizontais deverão ter as
dimensões mínimas de [25mmx3mm]; as cantoneiras serão de
[25mmx25mmx3mm].
f. Quando no interior e em percurso que as torne visíveis serão devidamente
pintadas (caso a Arquitetura assim o defina).
(3) Uniões flexíveis
a. Estas uniões são flangeadas e intercaladas entre as bocas de aspiração ou de
descarga e as condutas.
b. As uniões flexíveis são constituídas por duas flanges com gola, de formato
retangular ou circular, e em gola.
c. Estas mangas serão constituídas em material plástico bastante flexível,
resistente até temperaturas de 160°C.
d. As flanges são construídas em chapa de aço galvanizado e fornecidas com
a necessária furação.
(4) Registos de regulação de caudal
a. Em todas as derivações de condutas serão previstos registos de equilíbrio
de caudal constante, mesmo que não apresentados nos desenhos.
b. O regulador circular de caudal constante terá um registo com lâmina plana,
um sistema de regulação regulável diretamente no corpo do regulador. O
regulador comportará um sistema de regulação por mola fixa no eixo do
registo para compensar a variação de pressão.
(5) Registos corta-fogo
a. Serão colocados registo motorizados em locais de atravessamento de
condutas de risco C (ver peças desenhadas)
b. Serão do tipo lâminas múltiplas opostas, ou do tipo borboleta, para
montagem em conduta ou parede. Devem dispor, no sistema de disparo, de
fusível térmico (72°C) e dispositivo eletromagnético de atuação por
ausência de tensão (230 V CA), que provoca o fecho do registo ou abertura
do registo (Registos do Sistema de Desenfumagem). O rearme será
automático.
(6) Portas de visita
a. As portas de visita serão em chapa de aço galvanizado, para as condutas
isoladas estas serão em chapa dupla.
b. Terão um sistema de vedação constituído por um aro de borracha intercalada
entre o vedante e a parte exterior da porta para vedação perfeita.
c. Sistema de abertura constituído por dois manípulos de parafuso em
poliamida que permitirão retirar a porta de acesso à conduta.
d. Dimensões:

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Condutas circulares
Diâmetro das condutas [mm] Dimensões da porta [mm]
200 a 250 200 × 100
300 a 400 300 × 200
450 a 550 400 × 300
Superior a 600 500 × 400

Condutas retangulares
Largura da face [mm] Largura da face [mm]
250 250
300 a 400 300 a 400
450 a 550 450 a 550
550 a 650 550 a 650

e. As portas de visita a instalar em condutas retangulares serão instaladas


preferencialmente na face de dimensão superior.
f. Deverá ser previsto portas de visita das condutas com um afastamento
máximo de 7,5 m e na proximidade de acessórios.

3.6 Difusão de Ar
3.6.1 Generalidades
(1) Esta especificação técnica diz respeito às grelhas, difusores e aos
equipamentos a eles associados e previstos instalar no edifício.
(2) Faz parte desta empreitada o fornecimento e montagem de todas as grelhas e
difusores de insuflação, de extração/retorno e exteriores representados nas
Peças Desenhadas do projeto.
(3) Encontra-se previsto os respetivos plenos e sapatas de interligação co
isolamento térmico (idêntico ao das condutas) pelo exterior, sendo estes
construídos em aço galvanizado segundo DIN 17162.
(4) A cor das grelhas será definida pela arquitetura.
(5) As grelhas e difusores serão instaladas nos locais indicados nas Peças
Desenhadas.

3.6.2 Grelhas
(1) As grelhas para extração ou insuflação, serão constituídas por um aro em
alumínio / aço com uma fiada frontal de alhetas em alumínio / aço móveis
dispostas horizontalmente. Para garantir a estanqueidade as grelhas terão uma
junta em poliuretano expandido.
(2) O ajuste da inclinação das alhetas deverá poder ser feito pela frente da grelha
sem necessidade de a desmontar.
(3) Serão equipadas com registo e a fixação será efetuada por intermédio de clips
num contra-aro para ser fixado na parede.
(4) As grelhas serão fornecidas com acabamento de alumínio anodizado à cor
natural ou RAL a definir.

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3.6.3 Grelhas Auto-Reguláveis


(1) As entradas de ar auto-reguláveis acústicas ISOLA 2 serão para aplicação em
caixilhos de PVC, madeira ou alumínio.
(2) As características aerólicas e acústicas serão testadas em laboratório segundo
as normas NFP 50.402 e NFE 51-732 e as suas características auto-reguláveis
encontrar-se-ão conformes às normas da NRA.
(3) As entradas de ar serão equipadas com uma proteção exterior destinada a
impedir a entrada de água. Incluirão ainda um deflector interior que permite a
auto-regulação do caudal de ar consoante o diferencial de pressão e um
elemento acústico para atenuação do ruído exterior. Os elementos
constituintes devem ser facilmente desmontáveis de forma a permitir uma fácil
limpeza.
(4) Deverão ser fornecidas a cor RAL a definir pela arquitetura.

3.6.4 Grelha Transferência


(1) Grelha de transferência será constituída por alhetas horizontais em forma de
V.
(2) A sua fixação será feita por parafusos visíveis na porta (no máximo 47 mm).
(3) O acabamento será em alumínio anodizado à cor natural ou pintado a branco
RAL 9003 mate.

3.6.5 Grelha Exterior


(4) Estas grelhas de exterior possuem dimensões segundo as normas
EUROVENT e são adequadas para introdução ou extração de ar.
(5) Serão construídas em alumínio extrudido e as alhetas possuirão passo de
31.5mm. A face traseira será equipada com rede anti-mosquito em arame de
aço galvanizado e a fixação da grelha será efetuada diretamente, ou por
parafusos num contra aro.
(6) As grelhas serão fornecidas com acabamento de alumínio anodizado à cor
natural ou RAL a definir.

3.6.6 Difusor Quadrado


(1) O difusor de quatro direções de insuflação fixa será para aquecimento e
climatização de espaços do sector terciário. A sua insuflação em quatro
direções possibilitará um ótimo efeito pelo teto.
(2) O núcleo central será amovível permitindo assim aceder ao interior do pleno.
O aro e o núcleo serão em alumínio extrudido e a sua fixação será por
intermédio de parafusos não visíveis.
(3) O acabamento será em alumínio anodizado à cor natural ou RAL a definir.

3.6.7 Difusor – 2 Direções


(1) O difusor de duas direções de insuflação fixa será para aquecimento e
climatização de espaços do sector terciário.
(2) O núcleo central será amovível permitindo assim aceder ao interior do pleno.
O aro e o núcleo serão em alumínio extrudido e a sua fixação será por
intermédio de parafusos não visíveis. Fixação através de conjunto de garras

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periféricas.
(3) Acabamento standard a RAL 9010 e a anodizado natural ou RAL a definir.

3.7 Vibrações e Ruído


3.7.1 Generalidades
(1) Todos os equipamentos incluídos neste projeto deverão ter um funcionamento
silencioso e equilibrado.
(2) Os apoios dos diversos equipamentos suscetíveis de transmitir vibrações
mecânicas aos elementos estruturais, integrarão elementos resilientes, a
dimensionar em função das características dos equipamentos, de forma a
reduzir a transmissão daquelas vibrações aos elementos considerados.
(3) O ruído dos sistemas de condicionamento de ar e ventilação a integrar no
interior das instalações será limitado para que fique mascarado pelo ruído de
fundo.
(4) A avaliação dos parâmetros referidos deve processar-se de acordo com a
técnica fixada na norma Portuguesa NP 1730.
(5) Dever-se-á ter em conta na parte aplicável, o Decreto-lei n.º 09/2007 e
Decreto-lei nº 96/2008, correspondente ao Regulamento Geral sobre o Ruído.

3.7.2 Isoladores de Vibrações


(1) Os isoladores de vibrações têm que ser selecionados e fornecidos pelo
fabricante dos equipamentos em função da atenuação pretendida.
(2) O material dos isoladores de vibração será apropriado para fixação em chassis
ou em maciços de betão, por meio de porcas, parafusos e chumbadores.
(3) Os isoladores de vibrações serão do tipo mola amortecedor para aplicação nos
equipamentos de maior dimensão e massa (Kg) e do tipo CDM em material
resiliente para aplicação nos equipamentos de menores dimensões e massas
(Kg) ou para apoio de condutas e tubagens, de forma a evitar as transmissões
e propagações de vibração e ruído.

3.7.3 Atenuadores Sonoros


(1) Os atenuadores sonoros serão instalados nas condutas quando o nível de ruído
nos vários equipamentos seja superior ao indicado na base de cálculo ou
dimensionamento do projeto de AVAC ou ao permitido pelo Regulamento
Geral do Ruído, de forma a minimizar a propagação de ruído aéreo aos locais
ocupados. Os atenuadores serão instalados a montante e/ou jusante dos
equipamentos, conforme os casos.
(2) Os atenuadores serão construídos de acordo com as Normas HVCA "Code
Pratice DW1-41-1977".
(3) A sua constituição será em lã mineral de alta densidade com revestimento
exterior em chapa de aço galvanizada microperfurada, incluindo proteção
contra erosão e desagregação das fibras. Deverão assegurar uma atenuação
não inferior a 20 dBA para uma perda de carga máxima de 100 Pa nos casos
mais desfavoráveis onde por questões de dimensão não se possa recorrer a

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DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO


DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

unidades maiores, e a perda de carga normal para seleção sem restrições


dimensionais deve ser inferior a 50 Pa.

3.8 Instalações Elétricas Associadas ao AVAC


3.8.1 Generalidades
(1) Todos os materiais a aplicar na execução da instalação deverão obedecer às,
NP, CENELEC, CE.
(2) Os materiais propostos devem ser munidos dos respetivos certificados de
conformidade e instalados de acordo com as Regras Técnicas das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão
(3) Todos os sistemas de climatização ao abrigo do D.L. 118/2013 deverão dispor
necessariamente de meios de registo de consumo próprio de energia, pelo que
o Quadro de Alimentação deverá dispor de meios de registo de consumo.

3.8.2 Condutores
(1) Serão utilizados condutores do tipo VV para as canalizações elétricas.
(2) As suas secções nominais, serão adequadas às intensidades de corrente
máxima admissíveis nos circuitos que alimentam, de acordo com a norma NP-
17, para a temperatura máxima de 70ºC junto à alma condutora.
(3) As ligações dos condutores serão efetuadas nas caixas de derivação por
intermédio de placas de bornes de aperto mecânico. Os condutores deverão ter
as cores regulamentares, e serão do tipo:
a. RZ1-K (AST) IEC 60331 – para alimentação socorrida (cor laranja);
b. RZ1-K (AS) frt, lszh – para alimentação normal (cor verde);
c. XV (0,6 / 1kv) – para alimentação no exterior.

3.8.3 Circuitos de proteção


(1) Deverão ser ligados ao circuito de proteção, todas as massas metálicas
acessíveis (normalmente sem tensão) da instalação elétrica.
(2) Os condutores do circuito de proteção ligarão a terminal próprio, nos Quadros
Elétricos.

3.8.4 Continuidade elétrica


(1) Deverá ser garantida a continuidade elétrica de todas as peças metálicas que
compõem a instalação, de forma a anular toda e qualquer possibilidade de
existência de uma diferença de potencial elétrico entre duas massas metálicas
desta instalação.

3.8.5 Corte de alimentação elétrica aos equipamentos


(1) Cada aparelho ou conjunto de aparelhos cuja função pertença ao mesmo
equipamento deverá ser alimentado através de uma caixa blindada estanque
(proteção IP55, segundo DIN 40050 de acordo com a localização) com corte
geral desse (s) aparelho (s), para que a jusante dessas caixas não exista tensão,
quando o referido interruptor esteja na posição de desligado.

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DEPARTAMENTO DE OBRAS, LOGÍSTICA E MANUTENÇÃO
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PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO


DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

3.8.6 Braçadeiras
(1) Nas instalações à vista, o espaçamento entre braçadeiras serão no máximo de
0.3 m nos traçados retos e de 0.1 m nos ângulos ou curvas e na proximidade
de caixas e equipamentos. As braçadeiras a utilizar, serão de baquelite (cor
creme), com tampas apertadas por parafusos niquelados, não sendo permitido
a utilização de braçadeiras tipo clip.
(2) Nas paredes e/ou lajes, as braçadeiras serão fixadas por meio de buchas
plásticas e parafusos niquelados.
(3) Os cabos e os tubos, deverão correr em perfeito paralelismo (sempre que
possível) e manter as distâncias adequadas quando em esteira.
(4) Todos os cabos em instalação exterior serão identificados com marcação
indelével, em vários pontos ao longo do seu percurso.

3.8.7 Quadro Elétrico


(1) Será adequado a montagem saliente ou embebida, à altura conveniente do
pavimento.
(2) A aparelhagem a montar e os respetivos calibres, são de acordo com os
circuitos e aparelhos a proteger e a alimentar.
(3) As ligações no interior do Quadro Elétrico serão executadas o mais simples
possível, com forma esquemática bem compreensível e com secções de acordo
com o calibre das proteções.
(4) Haverá total referenciação por meio de etiquetas bem visíveis e elucidativas,
dos ligadores de entrada e saída do Quadro Elétrico, bem como de todos os
aparelhos de corte, proteção, manobra, regulação e leitura existentes.
(5) Os barramentos serão de cobre e dimensionados para as potências instaladas.
(6) Na parte superior do Quadro Elétrico, existirão ligadores montados em calha
única, donde sairão os circuitos individuais para os diversos equipamentos a
alimentar.
(7) O Quadro Elétrico deverá ser constituído por painéis funcionais devendo ser
fisicamente separadas as seguintes partes:
a. Potência;
b. Sinalização;
c. Transmissão de sinalização à distância.
(8) O Quadro Elétrico será provido de dois painéis frontais, sendo o interior
destinado à montagem de todos os equipamentos de comando, operação e
sinalização, bem como o interruptor geral de corte e o exterior executado em
chapa com acrílico transparente, que permita a visualização do estado dos
equipamentos, bem como de outras informações.
(9) Os comandos, sinalizações e alarmes serão efetuados à tensão de 24v A.
(10) O comando será efetuado em “manual” e automático”, sendo garantido
através de um programador de dois canais.
(11) Todos os equipamentos serão obrigatoriamente protegidos por disjuntores.
(12) Os sinais de envio à distância serão os seguintes:
a. Estado dos contactores de todos os ventiladores.
(13) O Quadro Elétrico deverá ainda possuir as seguintes sinalizações:
a. Estado “on-off” dos ventiladores

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b. Avaria nos ventiladores (térmico + fluxostato)


c. Colmatagem dos filtros de ar
d. Sinalização de tensão
e. Teste de lâmpadas
(14) Características construtivas:
a. Execução em chapa zincor de 1,6 mm;
b. Tratamento e pintura da chapa;
c. Numeração interior de todos os cabos e identificação dos equipamentos;
d. Tampa superior com bucins;
e. Chassis aparafusado com calha U para equipamentos DIN;
f. Separadores entre os bornes de junção, por cada função.

3.9 Ensaio e Receção Provisória das Instalações


(1) O ensaio e receção provisória são efetuados após a conclusão das instalações
e previamente à fase de serviço, com vista a demonstrar aos vários
intervenientes no processo de projeto e instalação que as instalações cumprem
os objetivos para os quais foram projetadas e executadas.
(2) Para efeitos do disposto no número anterior, devem ser efetuados testes de
funcionamento, sobre a instalação executada, sendo que:
a. Para cada ensaio devem ser previamente estabelecidas as metodologias de
execução e os critérios de aceitação, devendo os mesmos ser adequados ao
tipo de instalação em causa e estar especificados no projeto de execução
de cada especialidade;
b. O procedimento de ensaio deve incluir sempre a formação dos responsáveis
das instalações do edifício, incluindo, sempre que aplicável, o Técnico de
Instalação e Manutenção (TIM) do edifício;
c. Os ensaios referidos no número anterior devem dar origem a um relatório
de execução;
d. realização dos ensaios será da responsabilidade da empresa instaladora,
com a participação obrigatória da fiscalização de obra, quando aplicável.
(3) As metodologias de execução e os critérios de aceitação referidos na alínea a)
do número anterior devem incluir, pelo menos, a referência explícita aos
seguintes aspetos:
a. Normas NP ou outras a observar;
b. Necessidade dos ensaios serem feitos em obra ou em laboratório;
c. Intervenientes obrigatórios.
(4) Verificando-se a existência dos respetivos componentes nos sistemas do
edifício, os seguintes ensaios são de execução obrigatória, exceto se
especificamente excluídos no respetivo projeto de execução:
a. Testes de funcionamento das redes de condensados, com vista a verificar o
correto funcionamento e a boa execução de todas as zonas sifonadas;
b. Estanquidade das redes de tubagem, sendo que a rede deve manter uma
pressão de 1,5 vezes à pressão nominal de serviço durante um período de
vinte e quatro horas;
c. Estanquidade da rede de condutas, sendo que as perdas devem ser inferiores
a 1,5 l/s.m2 da área de conduta, quando sujeitas a uma pressão de 400 Pa;

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d. Medição dos caudais de água, em cada componente principal do sistema,


nomeadamente equipamentos produtores e unidades de tratamento de ar,
pelo que devem ser previstos acessórios que permitam a sua medição
precisa;
e. Medição dos caudais de ar nas unidades terminais;
f. Medição de temperatura e humidade relativa, no ambiente em cada zona
independente funcional;
g. Medição dos consumos elétricos, em situações de funcionamento real, de
todos os propulsores de fluidos, nomeadamente água e ar, e máquinas
frigoríficas, incluindo unidades evaporadoras e condensadoras;
h. Medição do rendimento de combustão de todas as caldeiras ou sistemas de
queima e dos consumos de combustível, caso estas disponham de
contadores;
i. Verificação das proteções elétricas em situações de funcionamento, de todos
os propulsores de fluidos, em concreto água e ar, de caldeiras
eventualmente existentes e de máquinas frigoríficas, com inclusão de
unidades evaporadoras e condensadoras;
j. Verificação do sentido de rotação em todos os motores e propulsores de
fluidos;
k. Verificação do registo e respetivo bom funcionamento, de todos os pontos
de monitorização e controlo;
l. Confirmação do registo de limpeza das redes e respetivos componentes, em
cumprimento das condições higiénicas das instalações de Aquecimento,
Ventilação e Ar Condicionado (AVAC);
m. Ensaio de níveis de iluminação em pontos de amostragem representativos
do funcionamento do edifício;
n. Verificação do consumo de energia elétrica dos circuitos de iluminação, nas
seguintes condições:
- Aparelhos de iluminação a funcionar a 100% fluxo de luz;
- Aparelhos de iluminação a funcionar sujeitos às funções de controlo.
(5) Para os efeitos do número anterior, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:
a. Na alínea b), o ensaio deve ser feito a 100% da rede;
b. Na alínea c), o ensaio deve ser feito, em primeira instância, a 10% da rede,
escolhida aleatoriamente e por indicação do projetista:
- Caso o ensaio da primeira instância não seja satisfatório, o segundo
ensaio deve abranger 20% da rede escolhida aleatoriamente e por
indicação do projetista, para além dos 10% iniciais;
- Caso o segundo ensaio não seja satisfatório, o ensaio deve ser feito a
100% da rede.
c. Na alínea d) do número anterior, são aceites medições indiretas com recurso
a sensores de pressão diferencial, na condição de que estes sejam
calibrados por organismos acreditados para o efeito.
(6) O relatório de execução dos ensaios realizados deve ser validado pelo dono de
obra ou respetivo representante, devendo conter, entre outros, os seguintes
elementos de informação:

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a. Data de realização e os técnicos responsáveis de cada ensaio;


b. Identificação das entidades ou técnicos presentes na sua realização;
c. Resultados pretendidos e obtidos;
d. Indicação de eventuais medidas de seguimento, na eventualidade do ensaio
ter continuação;
e. Indicação da eventual necessidade de realização de uma nova sessão, cujo
prazo de início e de conclusão deve encontrar-se perfeitamente definido.
(7) Caso o resultado não seja satisfatório, os ensaios deverão ser repetidos após
as medidas de correção indicadas no relatório mencionado no número anterior
e até integral satisfação dos critérios de aceitação.
(8) Para a conclusão do processo de receção provisória, configura-se como
necessária a entrega, completa e livre de erros, dos seguintes elementos:
a. Manuais de condução da instalação;
b. Telas finais de todas as instalações, contendo os elementos finais de todas
as instalações, incluindo arquitetura;
c. Relatório de execução dos ensaios;
d. Catálogos técnicos e certificados de conformidade do equipamento;
e. Fichas indicativas do procedimento a adotar para a manutenção de cada
equipamento ou sistema de modo a serem integrados no Plano de
Manutenção.

3.10 Plano de Manutenção


(1) O PM deve incidir sobre os sistemas técnicos do edifício, com vista a manter
os mesmos em condições adequadas de operação e de funcionamento
otimizado que permitam alcançar os objetivos pretendidos de conforto térmico
e de eficiência energética.
(2) No PM deve constar, pelo menos, os seguintes elementos de informação,
devidamente atualizados:
a. Identificação completa do edifício e sua localização;
b. Identificação e contactos do proprietário e, se aplicável, do arrendatário,
locatário ou utilizador;
c. Identificação e contactos do Técnico de Instalação e Manutenção do edifício,
se aplicável;
d. d) Descrição e caracterização sumária do edifício e dos respetivos
compartimentos ou zonas diferenciadas, incluindo:
- Área(s) e tipo de atividade(s) nele habitualmente desenvolvida(s);
- Número médio de utilizadores, distinguindo, se possível, os permanentes
dos ocasionais;
- Horário(s) habitual(is) de utilização das zonas com utilizadores
permanentes.
e. Identificação, localização e caracterização sumária dos sistemas técnicos do
edifício, designadamente sistemas de climatização, iluminação, preparação
de água quente, energias renováveis, gestão técnica e elevadores e escadas
rolantes;
f. Descrição detalhada dos procedimentos de manutenção preventiva dos
sistemas técnicos, em função dos vários tipos de equipamentos e das

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características específicas dos seus componentes e das potenciais fontes


poluentes do ar interior;
g. Periodicidade das operações de manutenção preventiva e de limpeza e o
nível de qualificação profissional dos técnicos que as devem executar;
h. Registo das operações de manutenção preventiva e corretiva realizadas,
com a indicação do técnico ou técnicos que as realizaram, dos resultados
das mesmas e outros eventuais comentários pertinentes;
i. Definição das grandezas a medir para posterior constituição de um histórico
do funcionamento da instalação.
(3) Do PM deve igualmente constar um ou mais diagramas para a representação
esquemática dos sistemas de climatização e demais sistemas técnicos
instalados, bem como uma cópia do projeto devidamente atualizado e
instruções de operação e atuação em caso de emergência.
(4) A terminologia utilizada na documentação e informação que constitui o PM
deve estar em conformidade com o disposto na Norma Portuguesa NP EN
13306, na medida do aplicável a edifícios.

3.11 Trabalhos de Construção Civil


(1) Será da responsabilidade do adjudicatário a execução dos seguintes trabalhos:
a. Maciços do tipo flutuante para todas as unidades montadas sobre lajes;
b. Estruturas de apoio para todos os equipamentos que fiquem suspensos ou
apoiados;
c. Pinturas de todos os materiais ferrosos;
d. Andaimes, gruas, etc.
(2) Da responsabilidade do adjudicatário excluem-se os seguintes trabalhos:
a. Fornecimento da alimentação elétrica de FM aos equipamentos e PCL
(painéis de controle local);
b. Abertura e tapamento de roços, furos, etc., em paredes, placas, portas, etc.;
c. Pintura de paredes, portas, etc.
(3) O valor unitário de todos os materiais e equipamentos a aplicar em obra deverá
incluir todos os trabalhos de apoio de construção civil necessários à sua
instalação, nomeadamente abertura e tapamento de roços em paredes, tetos ou
pavimentos, sejam estes de alvenaria, betão ou gesso cartonado, maciços de
fixação, alçapões e estruturas de suporte.

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PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO


DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

MUNICÍPIO DE PALMELA

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO DESPORTIVO


JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

EXECUÇÃO

AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR-CONDICIONADO

LISTA DE EQUIPAMENTOS

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TERRITÓRIO
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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

UNIDADE SPLIT DE AC

Referência SP-0.2~0.3 & SP-1 3 conjuntos


Fabricante Toshiba ou equivalente
Modelo RAS-B10J2KVSG-E Mural
Tipo Bomba de Calor
Unidade Exterior
Potência Arrefecimento 2.5 (0.89-3.2) kW
Potência Aquecimento 3.2 (0.9-4.8) kW
SEER / SCOP 8.6 / 5.1
Fluido Refrigerante R-32
Compressor Rotativo DC
Dispositivo de Expansão Válvula de expansão eletrônica
Tensão / Frequência 230 V / 50 Hz
Consumo Elétrico (nominal) 0.54 kW / 0.7 kW Arrefecimento / Aquecimento
Caudal de ar (UI) 660 – 312 m³/h Máx – Min
Nível Sonoro (UI) 40 – 19 dB(A) Máx – Min
Peso 10 / 26 kg UI / UE
Dimensões (A x L x P) mm 293x800x226 / 550x780x290 UI / UE
Distância UE / UI 20 m
Diâmetro Ligações (Gás/ Líquido) 3/8” / 1/4”

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TERRITÓRIO
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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência SP-0.1 1 conjunto


Fabricante Toshiba ou equivalente
Modelo RAS-B13J2KVSG-E Mural
Tipo Bomba de Calor

Unidade Exterior
Potência Arrefecimento 3.5 (1.0-4.1) kW
Potência Aquecimento 4.2 (1.0-5.3) kW
SEER / SCOP 8.6 / 5.1
Fluido Refrigerante R-32
Compressor Rotativo DC
Dispositivo de Expansão Válvula de expansão eletrônica
Tensão / Frequência 230 V / 50 Hz
Consumo Elétrico (nominal) 0.9 kW / 1.08 kW Arrefecimento / Aquecimento
Caudal de ar (UI) 732 – 342 m³/h Máx – Min
Nível Sonoro (UI) 43 – 19 dB(A) Máx – Min
Peso 10 / 30 kg UI / UE
Dimensões (A x L x P) mm 293x800x226 / 550x780x290 UI / UE
Distância UE / UI 20 m
Diâmetro Ligações (Gás/ Líquido) 3/8” / 1/4”

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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

UNIDADES P/ APOIO ÀS AQS

Referência DX-HWS
Fabricante Bosch ou equivalente
Modelo Compress 6000
Tipo Bomba de Calor
Unidade Exterior
Potência Arrefecimento 11.12 kW
Potência Aquecimento 13.12 kW
EER / COP 3.23 / 4.9
Fluido Refrigerante R-410a
Compressor Twin rotary DC
Dispositivo de Expansão Válvula de expansão eletrônica
Tensão / Frequência 400 V / 50 Hz
Consumo Máximo Energia (kW) 7.2
Caudal de Ar (máximo) 7300 m3/h
Nível Sonoro 65 dB(A) Máxima
Peso (kg) 183
Dimensões (A x L x P) mm 1695 x 1122 x 545
Circuito Primário
Caudal Mínimo (l/s) 0.62
Perda de Carga Interna (kPa) 15.8

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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência Unidade Interior AQS


Fabricante Bosch ou equivalente
Modelo AWE 13
Circuito Elétrico
Tensão de Alimentação 400V
Apoio adicional Elétrico 4 kW
Sistema de Aquecimento
Pressão Máx. de Serviço 3 bar
Pressão Min. De Funcionamento 0.5 bar
Vaso Expansão 10 L
Caudal Min. Descongelamento 0.56 L/s
Generalidades
Tipo de Bomba Grundfos UPM GEO 25-85 PWM
Peso (kg) 35
Dimensões (A x L x P) mm 700 x 485 x 386

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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

COLECTOR SOLAR

Referência 20 unidades
Fabricante Bosch ou equivalente
Modelo FKC-2 S
Aplicação Produção Água Quente
Tipo Vertical
Dimensões: A x L x P 2017 x 1175 x 87 mm
Área total 2.37 m2
Área de abertura 2.25 m2
Área do absorvedor 2.18 m2
Volume do absorvedor 0.94 m3
Peso (vazio) 40 kg
Pressão de funcionamento
6 bar
admissível do painel
Caudal nominal 50 l/h

Estrutura Fibra de vidro (SMC)


Isolamento Lã mineral, 55 mm espessura
Absorvedor Altamente selectivo
Cobertura do absorvedor PVD
Circuito hidráulico Grelha de tubos

Curva de rendimento instantâneo


segundo EN 12975-2
Fator de eficiência (η) 0,766
Coeficiente de perdas linear (a1) 3,216 W/(m2K)
Coeficiente de perdas secundário
0,015 W/(m2K2)
(a2)

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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

DEPÓSITOS DE ACUMULAÇÃO

Referência Apoio 2 unidades


Fabricante Bosch ou equivalente
Modelo CV -M1B
Aplicação Apoio Água Quente
Tipo 1 Serpentina
Capacidade 1500 L
Dimensões / Peso
Diâmetro 1160 mm
Altura total 2320 mm
Espessura do isolamento Min. 80 mm
Superfície do permutador 4 m2
Peso (vazio) 424 kg

Pressão máxima de
7.8 bar
funcionamento do depósito
Pressão máxima de
10 bar
funcionamento da serpentina

Temperatura máxima de
95ºC
funcionamento

Potência de Permuta 138 kW

Sensor de temperatura,
Acessórios
manómetros e termómetros

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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência Solar 2 unidades


Aplicação Acumulação Água Quente
Fabricante Bosch ou equivalente
Modelo W 1000-5 C
Tipo 1 Serpentina
Capacidade 987 L
Dimensões / Peso
Diâmetro 1070 mm
Altura total 1920 mm
Espessura do isolamento Min. 80 mm
Superfície do permutador 3.7 m2
Peso (vazio) 292 kg

Pressão máxima de
7.8 bar
funcionamento do depósito
Pressão máxima de
10 bar
funcionamento da serpentina

Temperatura máxima de
95ºC
funcionamento

Caudais
Continuo a 45ºC 46 l/m
Primário 5150 l/h
Perdas Carga 350 mbar

Sensor de temperatura,
Acessórios
manómetros e termómetros

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TERRITÓRIO
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DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

VENTILADOR EXTRAÇÃO

Referência EAF-0.1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo CANAL FAST ECM IS 100
Aplicação Extração
Tipo In-Line Silencioso - Isolado
Caudal 235 m3/h
Deverá ser confirmada e submetida pelo
Pressão Estática 80 Pa
empreiteiro
Modulação Sinal de 0-10V
Potência Absorvida 73 W
Intensidade Nominal 1.03 A
Alimentação Elétrica 230 V / 50 Hz / 1Ø
Dimensões (L x Ø) 580 x 97 mm
Peso 3.12 kg
Nível de Pressão Sonora 6 dB(A) @ 5m
Potenciómetro integrado para
Controle
regulação de 0-100%

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PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO


DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência EAF-0.2
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo CANAL FAST ECM IS 100
Aplicação Extração
Tipo In-Line Silencioso - Isolado
Caudal 360 m3/h
Deverá ser confirmada e submetida pelo
Pressão Estática 80 Pa
empreiteiro
Modulação Sinal de 0-10V
Potência Absorvida 73 W
Intensidade Nominal 1.03 A
Alimentação Elétrica 230 V / 50 Hz / 1Ø
Dimensões (L x Ø) 580 x 97 mm
Peso 3.12 kg
Nível de Pressão Sonora 6 dB(A) @ 5m
Potenciómetro integrado para
Controle
regulação de 0-100%

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688
DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E GESTÃO OPERACIONAL DO Processo nº Folha
TERRITÓRIO
1/2022 689
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DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência EAF-0.3 & EAF-0.5


Fabricante France Air ou equivalente
Modelo CANAL FAST ECM IS 250
Aplicação Extração
Tipo In-Line Silencioso - Isolado
Caudal 1440 m3/h
Deverá ser confirmada e submetida pelo
Pressão Estática 100 Pa
empreiteiro
Modulação Sinal de 0-10V
Potência Absorvida 310 W
Intensidade Nominal 2.2 A
Alimentação Elétrica 230 V / 50 Hz / 1Ø
Dimensões (L x Ø) 676 x 249 mm
Peso 9.7 kg
Nível de Pressão Sonora 35 dB(A) @ 5m
Potenciómetro integrado para
Controle
regulação de 0-100%

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689
DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E GESTÃO OPERACIONAL DO Processo nº Folha
TERRITÓRIO
1/2022 690
DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência EAF-0.4
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo CANAL FAST ECM IS 100
Aplicação Extração
Tipo In-Line Silencioso - Isolado
Caudal 300 m3/h
Deverá ser confirmada e submetida pelo
Pressão Estática 80 Pa
empreiteiro
Modulação Sinal de 0-10V
Potência Absorvida 73 W
Intensidade Nominal 1.03 A
Alimentação Elétrica 230 V / 50 Hz / 1Ø
Dimensões (L x Ø) 580 x 97 mm
Peso 3.12 kg
Nível de Pressão Sonora 6 dB(A) @ 5m
Potenciómetro integrado para
Controle
regulação de 0-100%

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690
DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E GESTÃO OPERACIONAL DO Processo nº Folha
TERRITÓRIO
1/2022 691
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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência EAF-0.6
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo Modul Pro EC 175
Aplicação Extração
Silencioso – Isolado, com proteção à
Tipo Caixa de ventilação
intempérie
Caudal 530 m3/h
Deverá ser confirmada e submetida pelo
Pressão Estática 150 Pa
empreiteiro
Modulação Sinal de 0-10V
Potência Absorvida 108 W
Intensidade Nominal 0.9 A
Alimentação Elétrica 230 V / 50 Hz / 1Ø
Dimensões (L x A x P) 460 x 460 x 460 mm
Peso 18 kg
Nível de Pressão Sonora 29 dB(A) @ 5m
Potenciómetro integrado para
Controle
regulação de 0-100%

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691
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1/2022 692
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DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência EAF-1.1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo Modul Pro EC 175
Aplicação Extração
Silencioso – Isolado, com proteção à
Tipo Caixa de ventilação
intempérie
Caudal 630 m3/h
Deverá ser confirmada e submetida pelo
Pressão Estática 120 Pa
empreiteiro
Modulação Sinal de 0-10V
Potência Absorvida 108 W
Intensidade Nominal 0.9 A
Alimentação Elétrica 230 V / 50 Hz / 1Ø
Dimensões (L x A x P) 460 x 460 x 460 mm
Peso 18 kg
Nível de Pressão Sonora 31 dB(A) @ 5m
Potenciómetro integrado para
Controle
regulação de 0-100%

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692
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TERRITÓRIO
1/2022 693
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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

VENTILADOR INSUFLAÇÃO

Referência IAF-0.1~0.2 2 unidades


Fabricante France Air ou equivalente
Modelo TEMPERYS ECM EL 2000
Revestimento duplo de lã de rocha com 30
Tipo Caixa isolada c/ bateria elétrica
mm de espessura
Caudal Nominal 1300 m3/h
Pressão Estática Exterior 150 Pa
Modulação Motor EC Plug Fan Comutação eletrónica
Bateria de Elétrica por TRIACS 18 kW Deverá ser ajustada para funcionar a 9 kW
Temperatura de Insuflação 22º C
Consumo Elétrico Máximo 29 A Motor + Bateria
Alimentação Elétrica 400 V / 50 Hz / 3Ø
Filtro F7
Dimensões (L x A x C) 702 x 473 x 850 mm
Peso 55 kg
Nível de Pressão Sonora 42 dB(A) A 3m
Acessórios Controlo Integrado Com display remoto para utilizador

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1/2022 694
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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

UNIDADE DE VENTILAÇÃO C/ RECUPERADOR DE CALOR

Referência HRU-0.1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo POWERBOX 95 BC 2 T1000H
Tipo Fluxos Cruzados
Volume de Ar 800 / 600 m3/h Ar-novo / exaustão
Pressão Estática Exterior 100 Pa
Eficiência da permuta Entálpica 70.6 / 71.5% Aquecimento / Arrefecimento
Modulação ECM
Potência de Entrada 0.5 kW Máxima
Intensidade de Corrente 2A
Alimentação Elétrica 230V / 50Hz
Dimensões (A x L x P) 420 x 990 x 1900 mm
Peso 137 kg
Nível de Pressão Sonora 67.5 dB(A)
Acessórios Filtros G4 + F7

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TERRITÓRIO
1/2022 695
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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

GRELHA DE EXTRAÇÃO

Referência EAG-1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GAC10
Tipo Barras fixas inclinadas a 15°
Dimensão 200 x 100 mm
O caudal de ar atual deverá ser de
Caudal de Ar Nominal 90 m3/h
acordo com peças desenhadas
Velocidade à Face < 3 m/s
Perda de Carga < 20 Pa
NR Expectável < 25
Material Alumínio
Alumínio anodizado ou pintado
Acabamento
a RAL 9010 Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Aro De acordo com o teto falso
Acessórios Pleno e registo de caudal

Referência EAG-2
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GAC10
Tipo Barras fixas inclinadas a 15°
Dimensão 300 x 100 mm
O caudal de ar atual deverá ser de
Caudal de Ar Nominal 180 m3/h
acordo com peças desenhadas
Velocidade à Face < 3 m/s
Perda de Carga < 20 Pa
NR Expectável < 25
Material Alumínio
Alumínio anodizado ou pintado
Acabamento
a RAL 9010 Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Aro De acordo com o teto falso
Acessórios Pleno e registo de caudal

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TERRITÓRIO
1/2022 696
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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência EAG-3
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GAC10
Tipo Barras fixas inclinadas a 15°
Dimensão 400 x 100 mm
O caudal de ar atual deverá ser de
Caudal de Ar Nominal 300 m3/h
acordo com peças desenhadas
Velocidade à Face < 3 m/s
Perda de Carga < 20 Pa
NR Expectável < 25
Material Alumínio
Alumínio anodizado ou pintado
Acabamento
a RAL 9010 Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Aro De acordo com o teto falso
Acessórios Pleno e registo de caudal

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696
DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E GESTÃO OPERACIONAL DO Processo nº Folha
TERRITÓRIO
1/2022 697
DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

GRELHA DE RETORNO

Referência RAG-1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GAC10
Tipo Barras fixas inclinadas a 15°
Dimensão 400 x 200 mm
O caudal de ar atual deverá ser de
Caudal de Ar Nominal 600 m3/h
acordo com peças desenhadas
Velocidade à Face < 3 m/s
Perda de Carga < 20 Pa
NR Expectável < 25
Material Alumínio
Alumínio anodizado ou pintado
Acabamento
a RAL 9010 Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Aro De acordo com o teto falso
Acessórios Pleno e registo de caudal

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DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E GESTÃO OPERACIONAL DO Processo nº Folha
TERRITÓRIO
1/2022 698
DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

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DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

GRELHA AUTO-REGULÁVEL

Referência Sala Reuniões 6 unidades


Fabricante France Air ou equivalente
Modelo Isola 2.45 + RA + CE2A
Tipo Autorreguláveis acústicas
Dimensão 400 x 23 x 12 mm
Caudal de Ar Nominal 45 m3/h
Desempenhos NRA ESA 5
Dn,e,w (C) dB 39
Dn,e,w (Ctr) dB 39
Material Alumínio
Acabamento RAL 7035 Deverá ser escolhido pela Arquitetura

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TERRITÓRIO
1/2022 699
DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

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DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

GRELHA DE TRANSFERÊNCIA

Referência TAG-1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GAV 91
Tipo Transferência Alhetas em forma de V, efeito antivisão
Dimensão 400 x 200 mm
Caudal de Ar Nominal 200 m3/h
Velocidade à Face < 1.6 m/s
Perda de Carga < 15 Pa
Lw [dB(A)] < 35
Material Alumínio
Alumínio anodizado ou pintado
Acabamento
a RAL 9003 Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Aro Alumínio extrudido

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TERRITÓRIO
1/2022 700
DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

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DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

DIFUSOR DE INSUFLAÇÃO – 2 VIAS

Referência LVD-1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo DAU 20
Tipo Difusor quadrado de 2 vias
Dimensão 300 x 300 mm
O caudal de ar atual deverá ser de
Caudal de Ar Nominal 250 m3/h
acordo com peças desenhadas
Velocidade à Face < 2 m/s
Perda de Carga < 15 Pa
NR Expectável < 20
Material Alumínio extrudido Aro e núcleo central amovível
Alumínio anodizado ou pintado
Acabamento
a RAL 9010 Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Aro De acordo com o tecto falso

Acessórios Pleno e registo de caudal

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA 700
DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E GESTÃO OPERACIONAL DO Processo nº Folha
TERRITÓRIO
1/2022 701
DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

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DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

DIFUSOR DE INSUFLAÇÃO – 4 VIAS

Referência SAD-1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo DAU 40
Tipo Difusor quadrado de 4 vias
Dimensão 150 x 150 mm
O caudal de ar atual deverá ser de
Caudal de Ar Nominal 100 m3/h
acordo com peças desenhadas
Velocidade à Face < 2 m/s
Perda de Carga ≤ 15 Pa
NR Expectável ≤ 20
Material Alumínio extrudido Aro e núcleo central amovível
Alumínio anodizado ou pintado
Acabamento
a RAL 9010 Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Aro De acordo com o tecto falso

Acessórios Pleno e registo de caudal

Referência SAD-2
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo DAU 40
Tipo Difusor quadrado de 4 vias
Dimensão 300 x 300 mm
O caudal de ar atual deverá ser de
Caudal de Ar Nominal 300 m3/h
acordo com peças desenhadas
Velocidade à Face < 2 m/s
Perda de Carga ≤ 15 Pa
NR Expectável ≤ 20
Material Alumínio extrudido Aro e núcleo central amovível
Alumínio anodizado ou pintado
Acabamento
a RAL 9010 Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Aro De acordo com o tecto falso

Acessórios Pleno e registo de caudal

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA 701
DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E GESTÃO OPERACIONAL DO Processo nº Folha
TERRITÓRIO
1/2022 702
DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO


DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

GRELHA EXTERIOR

Referência EAL-1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GEA
Tipo Passo de 31,5 mm Serão anti-chuva
Dimensão (mm) 300 x 200
Pleno De acordo c/ peças desenhadas
Caudal de ar nominal 250 m3/h
Perda de Carga ≤ 30 Pa
NR Expectável ≤ 25
Material Alumínio
Acabamento Alumínio anodizado Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Rede anti-mosquito em arame de
Acessórios
aço galvanizado

Referência EAL-2
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GEA
Tipo Passo de 31,5 mm Serão anti-chuva
Dimensão (mm) 1000 x 400
Pleno De acordo c/ peças desenhadas
Caudal de ar nominal 1800 m3/h
Perda de Carga ≤ 30 Pa
NR Expectável ≤ 25
Material Alumínio
Acabamento Alumínio anodizado Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Rede anti-mosquito em arame de
Acessórios
aço galvanizado

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA 702
DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E GESTÃO OPERACIONAL DO Processo nº Folha
TERRITÓRIO
1/2022 703
DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO


DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência EAL-3
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GEA
Tipo Passo de 31,5 mm Serão anti-chuva
Dimensão (mm) 1100 x 500
Pleno De acordo c/ peças desenhadas
Caudal de ar nominal 2400 m3/h
Perda de Carga ≤ 30 Pa
NR Expectável ≤ 25
Material Alumínio
Acabamento Alumínio anodizado Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Rede anti-mosquito em arame de
Acessórios
aço galvanizado

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

703
DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E GESTÃO OPERACIONAL DO Processo nº Folha
TERRITÓRIO
1/2022 704
DIVISÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO


DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO NOTAS

Referência IAL-1
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GEA
Tipo Passo de 31,5 mm Serão anti-chuva
Dimensão (mm) 1000 x 300
Pleno De acordo c/ peças desenhadas
Caudal de ar nominal 1300 m3/h
Perda de Carga ≤ 30 Pa
NR Expectável ≤ 25
Material Alumínio
Acabamento Alumínio anodizado Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Rede anti-mosquito em arame de
Acessórios
aço galvanizado

Referência IAL-2
Fabricante France Air ou equivalente
Modelo GEA
Tipo Passo de 31,5 mm Serão anti-chuva
Dimensão (mm) 1300 x 400
Pleno De acordo c/ peças desenhadas
Caudal de ar nominal 2100 m3/h
Perda de Carga ≤ 30 Pa
NR Expectável ≤ 25
Material Alumínio
Acabamento Alumínio anodizado Deverá ser escolhido pela Arquitetura
Rede anti-mosquito em arame de
Acessórios
aço galvanizado

PROJETO DE EXECUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE PAVILHÃO DESPORTIVO JUNTO À ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA

704

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