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VOLUME 1 – MEMORIAIS
PRODUTO PARCIAL IV
PROJETO EXECUTIVO
CURITIBA
NOVEMBRO / 2013
Concresolo Engenharia
PRODUTO PARCIAL IV
PROJETO EXECUTIVO
VOLUME 1 – MEMORIAIS
CURITIBA
NOVEMBRO / 2013
Concresolo Engenharia
PLANO DO ESTUDO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
RESUMO EXECUTIVO
INTRODUÇÃO
LEVANTAMENTOS DE CAMPO
PROJETO EXECUTIVO
REFERÊNCIAS
TERMO DE ENCERRAMENTO
SUMÁRIO
PLANO DO ESTUDO................................................................................................................ 1
SUMÁRIO ................................................................................................................................. 2
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 5
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 15
COMPLEMENTARES .................................................................................... 24
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
_________________________________________________
CONCRESOLO ENGENHARIA LTDA.
MARCELO JOSÉ LEAL GASINO
Engenheiro Supervisor
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE MAPAS
RESUMO EXECUTIVO
RESUMO EXECUTIVO
1. INTRODUÇÃO
1 INTRODUÇÃO
1.1 SITUAÇÃO
2. LEVANTAMENTOS DE CAMPO
2 LEVANTAMENTOS DE CAMPO
Mapa 2 - Topografia
SONDAGEM Prof. Critério de Nível Profundidade da base da camada abaixo do terreno natural (m)
atingida paralização d´água
(m) (m) Aterro Sedimentos recentes Embasamento
cristalino
SP 03 - - - - - - - -
a) Projeto Elétrico
O presente Memorial Descritivo fixa as diretrizes básicas para a execução das
instalações elétricas do 1º ESQUADRÃO DA POLÍCIA MONTADA PALMITAL, a ser
edificado na Estrada da Graciosa, em Pinhais - PR, bem como normaliza os materiais a
serem empregados na referida obra.
O projeto foi elaborado atendendo às recomendações das Normas Técnicas da
COPEL e Normas Brasileiras Registradas - NBR-5410. Procurou-se padronizar ao
máximo os materiais, equipamentos e acessórios utilizados, de forma a evitar custos
desnecessários de implantação e manutenção.
ENTRADA DE ENERGIA
A entrada de energia é existente, trifásica de 70 A, sendo aérea em baixa
tensão, 220/127 V, com a ampliação e reforma a entrada de energia passará para 03
entradas trifásicas de 200 A, conforme implantação, sendo a atual desativada.
A entrada de energia será subterrânea 220/127 V em baixa tensão, derivada do
poste da COPEL existente. No poste de derivação deverá ser executado descida em
baixa tensão, onde os cabos serão protegidos por eletroduto de FG de Ø3” até a caixa
de passagem 500x500x500 mm com dispositivo para lacre no base do poste, seguindo
em eletroduto de PVC rígido pesado classe “B” de Ø75 mm (3”), composto por 03
(três) condutores para fases de seção 120 mm² e 01 (um) condutor para o neutro de
seção 95 mm², tipo Pirastic Antiflan, com isolamento termoplástico para 0,6/1,0 kV
sintenax, interligando a caixa “GN” proteção geral, contendo 01(um) disjuntor
termomagnético tripolar para 200 A. Junto a caixa “GN” teremos a caixa “EN” para
instalação da medição e uma caixa para proteção parcial dos QD’s, conforme detalhe
em prancha.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
Os quadros de distribuição estarão instalados em local de fácil acesso e com
iluminação satisfatória. Deverão ser confeccionados em chapa mínima nº 14USG, para
embutir em alvenaria, tratada adequadamente contra corrosão, completados com porta
e trinco para abertura frontal.
No interior dos quadros serão instalados barramentos de cobre eletrolítico e
disjuntores termomagnéticos, de acordo com os respectivos diagramas unifilares. Além
destes, será instalada uma barra de cobre (terra) para que todas as estruturas
metálicas normalmente não energizadas sejam aterradas. A barra de neutro deverá ser
isolada da carcaça nos QDLF's.
ILUMINAÇÃO
Para iluminação interna deverão ser utilizadas luminárias com lâmpadas
incandescentes ou fluorescentes conforme indicado em planta. O comando da
iluminação deverá ser através de interruptores localizados nos próprios ambientes, ou
no interior dos quadros. A iluminação externa deverá ser composta por poste de 6,0m
de altura, com lâmpada a vapor de sódio 70W/220V e luminária tipo OVNI, conforme
projeto. O comando da iluminação será através de fotocélulas localizadas nos postes,
conforme implantação.
TOMADAS
As tomadas deverão ser do tipo 2P + T e universal 15A-125/250 V com placa da
PIAL ou similar. Deverão ser instaladas em caixas de passagem 2 x 4” a 0,30 m ou
1,10 m do piso, conforme convenções e planta específica
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
-Toda fiação não especificada será Ø 2,5 mm² - 750 V;
-Toda tubulação não especificada será em: PVC rígido pesado Ø 3/4 classe “B”;
-Todos os diâmetros especificados são considerados diâmetros internos dos
eletrodutos;
-Toda tubulação subterrânea deverá ser instalada a uma profundidade mínima
de 0,30 m;
- Todas as partes metálicas não energizadas deverão ser aterradas;
- O disjuntor geral deverá ser adquirido de fabricante cadastrado na COPEL;
- O poste deverá ser adquirido de fabricante cadastrado na COPEL ou
construído observando-se prescrições da NTC 9-17100;
- O barramento do neutro deverá ser isolado da carcaça nos QD’s;
- Todos os reatores deverão ser de alto fator de potência, partida rápida 220
V/60 Hz e 127 V/60 Hz para a loja, da PHILIPS ou similar;
- Todas as terminações dos eletrodutos em caixas de passagem e quadros de
distribuição deverão ser através de bucha e arruela de alumínio, para maior proteção
do isolamento dos cabos;
- A resistência a terra não deverá ser superior a 10 ohms em qualquer época do
ano;
b) Projeto Para-raios
Em decorrência da utilização das instalações como Depósito / Trabalho, com
concentração de pessoas, de acordo com a NBR-5419 o Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas se enquadra no nível de proteção III. Em
complemento, pelo cálculo de área de exposição (Ae) e ponderações associadas, a
norma recomenda a utilização de SPDA.
O modelo de implementação de SPDA será através de gaiola de Faraday,
com a instalação de condutores de cobre nu 35 mm² dispostos sobre a cobertura
da edificação, sustentados através de suportes próprios com terminal aéreo (TAG)
e suporte guia (SGG) Gelcam. Tais condutores serão dispostos em malha,
formando quadrículas sobre a cobertura e um anel ao redor da mesma, compondo
o sub-sistema captor.
Este sub-sistema será por sua vez interligado à terra através de condutores
de cobre nu 35mm² de descida verticais, instalados junto às paredes da edificação.
Ao redor do conjunto de edificações deverá ser instalado um sub-sistema de
aterramento misto, formado por um condutor de cobre nu, seção mínima de 50
mm², enterrado a uma profundidade mínima de 50 cm, formando um anel de
aterramento e interligando diversas hastes de aterramento verticais, cravadas no
solo nos vértices da edificação. O condutor de cobre que forma o anel deve ser
instalado a uma distância mínima de um metro das fundações da edificação.
Deste modo o SPDA será composto pelo sub-sistema captor, condutores de
descida e sub-sistema de aterramento.
Os condutores de descida verticais, entre o sub-sistema captor e sub-
sistema de aterramento, serão também de cobre nu, seção mínima 35 mm²,
instalados junto à parede alvenaria.
Dimensionamento do pavimento
Veículos de projeto: carros de passeio e caminhões de três eixos.
VDM: 100 veículos /dia;
t: 1% - taxa de crescimento anual;
P: 10 anos – horizonte de projeto;
Pesquisa de tráfego:
- 95 % veículos de 2 eixos (carros de passeio) e
- 5% veículos de 3 eixos (eixo tandem duplo).
Serviços preliminares
Verificação tátil e visual “in loco” do terreno a ser construído o pavimento e
análise do relatório de sondagem apresentado pela empresa CJK engenharia civil ltda.
fornecido pelo contratante com relatório de sondagem de simples reconhecimento à
percussão.
Essa sondagem teve objetivo de conhecer os tipos de solos através das
amostras retiradas de metro em metro, resistência do terreno e apontar o nível d’água.
Não foram feitos ensaios laboratoriais para identificação granulométrica do solo,
portanto o CBR do subleito foi adotado para dimensionamento por correlação dos furos
de sondagem, levando-se em conta o tipo de solo e sua resistência. O método utilizado
para o dimensionamento foi o Método DNER, manual do DNIT.
Os serviços a serem realizados pela contratada na execução do projeto, deverão
atender às necessidades de uso do pavimento, apresentação de análise do solo
através do ensaio de compactação para determinação do índice de expansão das
argilas, bem como às Normas Brasileiras vigentes e devem ser postos à apreciação da
Fiscalização, caso a expansão for acima do especificado haverá necessidade de
intervenção no subleito.
A fiscalização deverá prever um plano de manutenção corretiva e de plano de
revitalização e acioná-los sempre que identificados desgastes ou danos de qualquer
natureza ao pavimento.
Materiais
Os materiais utilizados na execução do revestimento primário podem ser: saibro,
cascalho, rocha decomposta, seixo rolado ou não, pedregulho, areia, material sílico-
argilosos, subprodutos industriais, escórias, ou mistura de qualquer um deles,
obedecendo os seguintes requisitos:
- devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- o diâmetro máximo do agregado deve ser menor ou igual a 25 mm;
- a fração retida na peneira nº 10, deve ser constituída de partículas duras e
duráveis, de difícil desagregação, resistente às ações de compactação e do próprio
tráfego;
Equipamentos
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado
pela fiscalização.
O equipamento básico para a execução do revestimento primário compreende
as seguintes unidades:
- caminhões basculantes;
- motoniveladora;
- trator agrícola com grade de discos ou pulvimisturador;
-caminhão-tanque distribuidor de água equipado com bomba e barra
distribuidora;
- rolo compactador estático ou vibratório do tipo liso e pé de carneiro.
Execução
A camada de revestimento primário só pode ser executada quando o subleito ou
camada de reforço do subleito estiver liberado quanto aos requisitos de aceitação de
materiais e execução. A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e
sem excessos de umidade antes da execução do revestimento primário.
Produção da mistura
i. Mistura prévia:
A mistura prévia é executada com base nos pesos secos dos materiais que a
compõe. A medida-padrão pode ser a concha da pá carregadeira utilizada no
carregamento do material.
Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material granular com
diâmetro superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos.
Conhecidos os números da medida-padrão de cada material que melhor
reproduza a dosagem projetada, é iniciado o processo de mistura em local próximo a
uma das jazidas.
Depositam-se alternadamente os materiais, em lugar apropriado e na proporção
desejada. A mistura é então processada, revolvendo-se o monte formado com
evoluções da concha da pá carregadeira.
Para evitar erros na contagem do número de medidas-padrão dos materiais,
recomenda-se que a etapa descrita anteriormente, seja executada dosando-se um ciclo
da mistura por vez. Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material granular
com diâmetro superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos. Após a mistura
prévia, o material é transportado, através de caminhões basculantes, depositando-se
sobre a pista em montes adequadamente espaçados. Segue-se o espalhamento pela
ação da motoniveladora.
i. Mistura na pista:
Inicialmente deve ser distribuído na pista o material que entra na composição da
mistura em maior quantidade. Segue-se o espalhamento do segundo material, em
quantidade que assegure o atendimento à dosagem e a espessura pretendidas. O
i. Espalhamento e homogeneização:
O material deve ser espalhado com motoniveladora de forma regular e uniforme
em toda a largura do leito, de forma tal que, após a compactação, sua espessura não
exceda 20 cm e nem seja inferior a 10 cm.
Deve-se adotar a umidade ótima para compactação, na pista e determinar
valores mínimos e máximos.
Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo, deve-se proceder
ao umedecimento e homogeneização do material, pela ação caminhão-tanque
distribuidor de água, grade de disco, ou escarificador da motoniveladora.
Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superior, o material deve ser
aerado mediante ação conjunta da grade de discos ou da motoniveladora para que o
material atinja a umidade desejada.
O teor de umidade deve situar-se entre menos 2 e mais 1 ponto percentual da
umidade ótima de compactação do material.
Compactação
Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com
formas diferentes de execução, na sequência operacional de utilização dos
equipamentos de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de
compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos
equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação desejado. Deve ser
realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do
equipamento empregado.
Controle
Controle dos materiais
Os materiais utilizados no revestimento primário devem ser submetidos aos
ensaios abaixo discriminados, na frequência de um ensaio a cada 1500 m² de pista.
Controle da execução
O controle da execução da camada deve ser realizado pelos seguintes
procedimentos:
- determinação do teor de umidade pelo método expedito da frigideira, a cada
1500 m² de pista, imediatamente antes do início da compactação; se a umidade estiver
compreendida no intervalo de –2,0 % a +1,0 % da umidade ótima, o material pode ser
liberado para compactação;
- determinação da massa específica aparente seca máxima e umidade ótima,
conforme NBR 7182, na energia de especificada, com amostras coletadas na pista; um
ensaio a cada 1500 m² de pista;
- determinação após o término da compactação da umidade e da massa
específica aparente seca in situ, de acordo com NBR 7185, e o respectivo grau de
compactação, em relação aos valores obtidos, em amostras retiradas na profundidade
de no mínimo 75% da espessura da camada; 1 determinação a cada 350 m² de pista
compactada.
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam
simultaneamente às exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta
especificação e discriminadas a seguir.
Materiais:
Os materiais são aceitos desde que:
- a fração retida na peneira de nº 10, apresente abrasão Los Angeles inferior a
55%, admitem-se valores de abrasão superiores a 55%, desde que comprovada o bom
desempenho de material semelhante em outros revestimentos primários;
- o diâmetro máximo do material seja menor ou igual a 25 mm;
- os resultados do limite de liquidez e índice de plasticidade analisados
estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, sejam
menores ou iguais a 35% e 7%, respectivamente;
- os resultados de CBR, calculados estatisticamente para conjuntos de no
mínimo 4 e no máximo 10 amostras, sejam maiores ou iguais a 20%;
- os resultados individuais de expansão sejam menores ou iguais a 1%.
Execução:
i. Grau de Compactação
O grau de compactação é aceito desde que os valores de grau de compactação,
analisados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras,
sejam iguais ou superiores a 95% ou atinjam o especificado em projeto.
ii. Geometria
Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:
- a variação individual de cotas e da espessura, no eixo longitudinal e das bordas
não seja superior a -2 cm a + 1,0 cm;
Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos
d’água, da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os
cuidados e providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no
decorrer da execução do revestimento primário.
Execução
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
- deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as
normas pertinentes aos serviços;
- deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
- caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-
se proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
- as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
DESIGNAÇÃO UNIDADE
Revestimento Primário m³
i. Espalhamento e Homogeneização
O material deve ser espalhado com motoniveladora de forma regular e uniforme
em toda a largura do leito, de forma tal que, após a compactação, sua espessura não
exceda 20 cm e nem seja inferior a 10 cm.
Deve-se adotar a umidade ótima para compactação na pista e determinar
valores mínimos e máximos.
Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo, deve-se proceder
ao umedecimento e homogeneização do material, pela ação caminhão-tanque
distribuidor de água, grade de disco, ou escarificador da motoniveladora.
Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superior, o material deve ser
aerado mediante ação conjunta da grade de discos ou da motoniveladora para que o
material atinja a umidade desejada.
O teor de umidade deve situar-se entre menos 2 e mais 1 ponto percentual da
umidade ótima de compactação do material.
Materiais
Materiais asfálticos:
Devem ser empregada emulsão asfáltica RR-1C e imprimação CM-30.
Tratamento superficial duplo para atender a espessura projetada.
Cimento asfáltico CAP 150/200
Agregado:
Deve constituir-se por areia ou pó de pedra e pedrisco britado, apresentando
partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias
nocivas. Deve atender aos seguintes requisitos:
- o material que originou-se o agregado miúdo deve apresentar desgaste
abrasão Los Angeles igual ou inferior a 50%, conforme NBR NM 51;
- o material que originou o agregado miúdo deve apresentar perdas inferiores a
12% na avaliação da durabilidade com sulfato de sódio em cinco ciclos, conforme
DNER ME 089;
- equivalente de areia do agregado miúdo superior a 5%, conforme NBR 12052;
- quando for utilizada a areia de origem natural, ou resultante de britagem de
rocha deve apresentar grãos que passem pela peneira de 4,8 mm e fiquem retidos na
peneira de 0,075 mm.
- atender a seguinte granulometria e quantidades (ver tabela abaixo).
Equipamentos
Antes do início da execução dos serviços todos os equipamentos devem ser
examinados e aprovados pela fiscalização. Os equipamentos básicos para a execução
do tratamento anti-pó compreendem as unidades:
Execução
A superfície que irá receber o tratamento anti-pó deve ser previamente
regularizada, umedecida e compactada, de acordo com a especificação de preparo e
melhoria do subleito. A superfície deve se apresentar livre de materiais soltos e deve
receber prévia liberação da fiscalização para aplicação da emulsão. A declividade
transversal da pista deve estar entre 2% a 3% para permitir o perfeito escoamento
superficial.
Aplicação da emulsão:
Primeira aplicação da emulsão:
- a emulsão deve ser aplicada de uma vez, em toda a largura da faixa a ser
tratada, de modo uniforme;
- a primeira pintura de emulsão deve ser na taxa de 1,0 l/m² a 1,5 l/m²; a taxa de
aplicação da emulsão deve ser ajustada na obra em função do tipo de solo do subleito,
argiloso ou arenoso;
- durante a aplicação devem ser corrigidas, imediatamente, as falhas
decorrentes falta da emulsão.
Abertura ao tráfego
O tráfego não deve ser permitido após a aplicação da emulsão ou do agregado.
Preferencialmente, o tráfego de veículos deve ser liberado 24 horas após a
conclusão dos serviços.
É proibida a liberação do tráfego nas primeiras 4 horas. Recomenda-se evitar a
liberação do tráfego nas 24 horas iniciais.
Controle
Controle dos materiais
i. Emulsão anti-pó
Todo carregamento de emulsão anti-pó que chegar à obra deve vir
acompanhado do certificado de qualidade do produto, identificando: responsável
Controle da execução
i. Controle da aplicação da emulsão anti-pó
O controle da aplicação consiste em:
- controle visual da uniformidade da aplicação do ligante asfáltico;
- uma determinação da taxa da emulsão anti-pó, em l/m², para cada faixa de
espargimento, a cada 1500 m² de aplicação, mediante a colocação de bandejas cujo
peso e área sejam conhecidos na pista onde está sendo feita a aplicação; a tolerância
admitida na taxa de aplicação é de ± 0,2 l/m².
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam
simultaneamente as exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta
especificação e discriminadas a seguir.
Materiais
i. Emulsão anti-pó
A emulsão anti-pó é aceita se atender aos requisitos conforme a especificação
do produto utilizado fornecido pelo produtor antecipadamente.
ii. Agregados
Os agregados são aceitos desde que:
Execução
i. Quantidade da emulsão anti-pó e quantidade de agregado mineral
A quantidade total da taxa de aplicação do material asfáltico, determinada
estatisticamente pelo controle bilateral, deve estar compreendida no intervalo de ± 0,2
l/m² em relação à de projeto.
A quantidade total do agregado mineral, determinada estatisticamente pelo
controle bilateral, deve situar-se no intervalo de ± 1,5 kg/m² em relação à taxa de
projeto.
O lote de cada sub-trecho analisado deve ser composto de no mínimo 4 e no
máximo 10 determinações.
Quando ocorrer variação para mais na taxa de agregado mineral, é necessário
que a quantidade de ligante também seja acrescida, em proporção equivalente.
Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos
d’água, da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os
cuidados e providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no
decorrer da execução do tratamento anti-pó.
Emulsão anti-pó
A estocagem da emulsão anti-pó e agregados deve ser feita em local pré-
estabelecido e controlado.
Caso seja necessária a instalação de canteiro de obras, este deve ser
cadastrado conforme a legislação vigente.
- os locais de estocagem e estacionamento de caminhões tanques devem ser
afastados de cursos d’água, vegetação nativa ou áreas ocupadas;
- no local de estacionamento e manutenção dos caminhões tanques devem ser
instalados dispositivos para retenção de pequenos vazamentos;
- os tanques de emulsão devem ser instalados dentro de tanques periféricos
para retenção do produto em casos de vazamentos;
- os silos de estocagem de agregados devem ser dotados de proteções laterais
para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento;
- manter em boas condições de operação todos os equipamentos do processo e
de controle;
- a área de estocagem, estacionamento, manutenção de equipamentos devem
ser recuperadas ambientalmente quando da desmobilização das atividades.
Execução
Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos:
- deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as
normas pertinentes aos serviços;
- executar os serviços preferencialmente em dias secos, de modo a evitar o
arraste da emulsão ou cimento asfáltico pelas águas da chuva para cursos de água;
- deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
- caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-
se proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
DESIGNAÇÃO UNIDADE
Tratamento Anti-pó m²
d) Projeto de Telefonia
O projeto procurou atender às recomendações de Normas Técnicas da
Concessionária de Energia Elétrica local e Normas Brasileiras Registradas -
NBR-5410. Além disso, procurou-se padronizar ao máximo os materiais,
equipamentos e acessórios a serem utilizados, de forma a evitar custos
desnecessários de implantação e manutenção, garantindo a confiabilidade no
sistema.
Guarita 3 pontos
Tribuna 9 pontos
Esquadrão 8 pontos
Depósito 3 pontos
Veterinária 3 pontos
Alojamento 4 pontos
Baia 1 4 pontos
Residências 5 pontos
Fax 1 ponto
Rack 1ponto
pela fiscalização. Cada câmera deve ter o foco ajustado pelo instalador durante a fase
de testes iniciais para aceitação.
Cabeamento e alimentação
Cada câmera deverá ser atendida por cabo de comunicação exclusivo, do tipo
coaxial, impedância característica de 75 ohms, tipo RG59U para uso interno e cabo de
rede UTP capa dura não blidado para uso externo, desde o DVR na sala de
monitoração, utilizando conectores BNC. Cada cabo deve ser exclusivo, não se
admitindo uso de conexões intermediárias ou derivadores tipo “T”. Cada grupo de 8
câmeras será alimentada por cabo tipo Cordplast 3 x 1,5mm² (fase + neutro + terra)
para alimentação de energia em 12 VCC. Cada cabo deverá partir de conectores
instalados em rack junto ao DVR.
Todos os cabos, seja de sinal ou de energia, devem ser devidamente
identificados com o número da câmera que atende, com anilhas plásticas numeradas
(Ex.: CFTV, etc.), junto a régua de bornes no rack e no equipamento.
O cabeamento deve ser instalado no interior de sistema de eletrocalhas,
perfilados e eletrodutos de PVC rígido, de acordo com a distribuição e dimensões
dadas nas plantas.
A resistência máxima de cada cabo coaxial, desde o monitor até cada câmera,
deve ser menor que 15 ohms. Se isto não for possível deve ser utilizado cabo com
menor valor de resistência distribuída (tipo RG6/1). A bitola mínima para eletrodutos é
de ¢3/4”.
Para atendimento das câmeras, deve ser instalado um transformador com
tensão de entrada 110 VAC, saída 12 VCC, potência nominal mínima de 500 VA,
conforme detalhes e diagramas detalhados nas plantas. Para conexão dos
alimentadores das câmeras deverá ser montada uma régua de bornes, derivada da
saída deste transformador.
Gerenciamento e monitoração
Outras considerações
A instalação do sistema de CFTV deve ser feita por instaladores especializados,
com experiência comprovada e deverão ser previamente submetidos à fiscalização de
SEOP.
Os cabos coaxiais e tipo Cordplast deverão ser identificados através de anilhas
plásticas e quando aparentes (na ligação às câmeras ou dentro de rack) deverão ser
providos de amarração com espiral de PVC. Os condutores de energia deverão seguir
o seguinte código de cores:
Fase - vermelho
Neutro - azul
Terra - verde
As conexões dos condutores aos componentes elétricos devem ser feitas por
meio de terminais de compressão apropriados. Nas ligações devem ser empregadas
arruelas lisas de pressão ou de segurança (dentadas), além dos parafusos e/ou porcas
e contra porcas, onde aplicáveis. No caso de dois condutores ligados a um mesmo
terminal (ou borne), cada condutor deve ter seu terminal.
Será obrigatória a instalação de prensa-cabos em toda passagem de cabos por
furos em caixas onde haja a necessidade de pós fixação dos condutores, evitando o
3.1.2 DESENHOS
separa a estrada da área do Parque. Logo após esse acesso estava previsto um
estacionamento com capacidade para 308 vagas para veículos, 4 vagas para PNE, 5
vagas para ônibus e 13 vagas para motocicletas. Existia também um acesso para
pedestres e ciclistas até a outra margem do Rio Palmital, permitindo, assim, a conexão
desse parque com o parque de Pinhais projetado pela COHAPAR.
A principal edificação que o projeto do ECOPARANÁ contempla é o Centro de
Visitantes que tem como programa os espaços: centro cultural, lanchonete, laje jardim,
espelho d’água, terraço no pavimento térreo e deck no pavimento superior.
O partido do projeto tem a água como elemento principal e essa está presente
em muitos equipamentos. O projeto do parque prevê churrasqueiras, sanitários, uma
praça principal e lagos com aeradores que serão formados a partir de lagos já
existentes no local e através da drenagem do próprio terreno. A composição hídrica do
projeto ainda contempla um espelho d’água e uma wetland de caráter educacional.
O projeto do Setor II será mantido tal como foi projetado pelo ECOPARANÁ. As
únicas alterações são o acesso principal do parque e estacionamento, a remoção da
ponte de acesso e do portal de boas-vindas. O memorial descritivo do projeto encontra-
se descrito nos próximos itens.
No memorial elaborado pela ECOPARANA em 2009, o Parque Ambiental Rio
Palmital conta com as seguintes intervenções:
Centro de visitantes
O Centro de Visitantes com área construída de 314,84 m², localizado no setor
leste do parque, conta com o seguinte programa:
Centro cultural
Lanchonete
Laje jardim
Espelho d’água
Terraço (pavimento térreo)
Deck pavimento superior
Praça principal
Com características de sinuosidades de desenho integradas à paisagem, é
composta por distintos ambientes de permanência e contemplação e situa-se no
enclave dos lagos e espelho d’água projetados. Possui uma fonte, bancos e pérgula
em madeira, que guardam diálogo de tratamento com o entorno. O espelho d’água é a
caixa de passagem entre os Lagos 01 e 02 projetados. A Praça principal está
localizada adjacente ao deck em madeira sobre o Lago 01.
Lagos
Foram projetados dois lagos que serão formados por águas do Lago existente
01. No setor leste do parque existem dois lagos, sendo um deles formado através de
drenagem superficial do próprio terreno e nascente e outro da drenagem do campo de
golfe do condomínio Alphaville, que conduz a água ao lago através de caixa de vista da
drenagem tubulada a montante do mesmo. O Lago 01 possui área de 6.000m² e o
Lago 2 3.240m². Ambos possuem aeradores, sendo o primeiro com jatos mais altos
para privilegiar o aspecto lúdico/paisagístico e o segundo com jatos mais baixos, com
características de aerador, preservando seca, a circulação das bolachas do Lago 02.
Espelho d’ água
Possuindo 526 m², o espelho d’água anexo à praça principal, integra o circuito
hidrológico do Parque ligando-se aos Lagos 01 e 02 através de canaletas que em
desnível, permitem a renovação de sua água.
Churrasqueiras
Possui 13 churrasqueiras cobertas e equipadas, distribuídas no setor leste do
parque, em região seca e em aclive.
Sanitários
Também localizados no setor leste, próximos as churrasqueiras, possuem
sanitários adaptados para Portadores de Necessidades Especiais.
Wetland
Com caráter educacional, situa-se no setor leste do parque, e é dotada de
vegetação aquática característica de áreas úmidas.
Circulações internas
O parque é dotado de circulações de pedestres e de ciclovias, permitindo
amplos percursos. As ciclovias, localizadas em nível superior ao dos lagos, possuem
rampas suaves.
a) Projeto arquitetônico
Este Memorial Descritivo tem por objetivo estabelecer requisitos técnicos, definir
materiais a utilizar e normatizar a execução das edificações (Churrasqueiras,
sanitários, Centro de Visitantes), auditório e praças do Parque Ambiental do Rio
Palmital a serem edificados em terreno de propriedade do Governo do Estado,
localizado no município de Pinhais, PR.
Este Memorial se refere aos seguintes equipamentos e edificações a serem
construídos no Parque Palmital:
Churrasqueira 32,38 m² x 14
Sanitários 85,03 m²
Centro de Visitantes:
Pavimento térreo 244,11 m²
Pavimento superior 70,12 m²
Áreas externas: 321,60 m²
Praça 01 1274,97 m²
Praça 02 502,22 m²
Anfiteatro 478,30 m²
Cobertura
Estrutura de madeira
A estrutura de madeira deverá ser executada atendendo as especificações
descritas no projeto estrutural de madeira e será executada com madeira dura, seca e
de primeira qualidade, as emendas deverão sempre ser sobre os apoios.
Os pregos deverão ser do tipo apropriado e compatível com a bitola da madeira
empregada. Tanto as bitolas do madeiramento como as suas dimensões e
espaçamentos, serão executados de acordo com as plantas de detalhes constantes
nos projetos arquitetônicos e de estrutura de madeira.
A montagem das tesouras deverá ser cuidadosa, no sentido de serem
asseguradas suas condições de rigidez, fixação sobre a estrutura de concreto,
especialmente as inclinações do telhado previstas no projeto arquitetônico.
Vedações
Alvenarias
As alvenarias serão executadas em tijolos furados ou maciços, ou blocos,
obedecendo as dimensões e os alinhamentos determinados no projeto. As espessuras
indicadas no projeto referem-se às paredes depois de revestidas, admitindo-se, no
máximo, uma variação de 2 cm em relação a espessura projetada.
As paredes deverão ficar rigorosamente a prumo e em esquadro, e suas alturas
deverão obedecer às cotas indicadas nos cortes. As fiadas de tijolos/blocos serão
dispostas horizontalmente, niveladas, aprumadas e alinhadas perfeitamente, suas
juntas terão a espessura máxima de 15 mm e rebaixadas, para melhor aderência do
emboço.
O encontro de duas paredes será sempre amarrado pelo transpasse alternado
dos tijolos/blocos de ambas. Os panos de paredes terão função apenas de vedação, e
serão interrompidos 20 cm abaixo dos elementos estruturais correspondentes, só
sendo completados 8 dias após. Não poderá ser empregado mais de um tipo de
tijolo/bloco em mesmo pano de parede. Os tijolos/blocos serão ligeiramente molhados
antes de sua colocação.
A fim de garantir perfeita ligação dos panos de alvenaria aos pilares, serão
colocados, pontas de vergalhões de 3/16” espaçadas a cada 50 cm, quando da
concretagem dos mesmos.
Todos os parapeitos, guarda corpos, platibandas e paredes baixas, de alvenaria
de tijolos/blocos, receberão, percintas de concreto armado.
Sobre os vãos de portas e janelas, não solidários com a estrutura, serão
colocadas verga de concreto armado, e sob os peitoris das janelas contra-vergas. Os
apoios das vergas e contra-vergas deverão ser superior a 20 cm ou 1/5 do vão livre.
Os elementos serão assentados com argamassa pré-fabricada misturada ao
cimento na proporção de 6:1 (argamassa, cimento), com fuga de 1,5 cm.
Painéis divisórios
Nos locais indicados em projeto arquitetônico, utilizar divisória em granito
amêndoa dourada espessura 3 cm, conforme detalhamento em projeto específico.
Deverá abranger um sistema constituído de painéis de pedra natural e perfis de
alumínio, sendo que os painéis serão fixados na alvenaria, engastados em pelo menos
5 cm, completados com ferragens apropriadas.
Os painéis terão suas arestas arredondadas e faces planas afeiçoadas. As
portas serão em painéis de 50 mm com miolo celular, fixadas com perfis e peças de
fixação, tipo naval. O revestimento deverá ser em chapa dura de fibras de eucalipto
prensadas com acabamento em resina melamínica de baixa pressão.
Impermeabilização
Garantir que a execução dos trabalhos seja realizada se acordo com o indicado
no projeto, especificações técnicas e recomendação dos fabricantes. Cuidar para que,
no decorrer das obras, as impermeabilizações já executadas ou em execução não
sejam danificadas.
As superfícies a serem impermeabilizadas terão caimento em direção ao
escoamento das águas, drenos, ralos, canaletas e outros.
Todas as superfícies a serem impermeabilizadas, depois de adequadamente
preparadas para cada tipo de impermeabilização, deverão ser perfeitamente limpas e
lavadas, até que fiquem completamente isentas de poeira, resíduos de argamassa ou
madeira, pontas de ferro, rebarbas de concreto e manchas gordurosas.
As superfícies perfeitamente limpas, deverão receber, de um modo geral, para
regularização, dependendo do tipo de impermeabilização uma argamassa de cimento e
areia média no traço 1:3 em volume, com espessura mínima de 2 cm, formando
declividade de 0,5 à 2% para escoamento pluvial, ou conforme projeto. Todos os
cantos e arestas deverão ser arredondados com argamassa.
A garantia da impermeabilização deverá ser de no mínimo 5 anos, não se
aceitando qualquer infiltração, percolação, gotejamento ou umidade. Em qualquer tipo
de impermeabilização necessária a perfeita estanqueidade da obra, deverão ser
seguidas todas as recomendações dos fabricantes, exceto nos casos em que o
memorial especifica padrão superior ao do fabricante, possibilitando uma maior
segurança, e será sempre executada por firma credenciada pela fabricante.
Generalidades
Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento deverão ser testadas
todas as canalizações à pressão recomendada. As superfícies a revestir deverão ser
limpas e molhadas antes de qualquer revestimento, salvo casos excepcionais.
A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.) e
outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos. Os revestimentos
deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, alinhados e nivelados
com as arestas vivas. A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser
executada com perfeição, a fim de não apresentar diferenças ou descontinuidades.
Chapisco
Serão aplicados em locais indicados em projeto, chapisco executados com
argamassa de cimento e areia na proporção de 1:3 e convenientemente curados e com
as seguintes características:
- cimento: fabricação recente;
- areia: isenta de torrão de argila, gravetos, mica, impurezas orgânicas, cloreto
de sódio, etc. (granulometria média D máx = 2,4 mm);
- água: limpa, isenta de óleos, ácidos, alcalinidade, materiais orgânicos, etc.
(água potável é satisfatória).
A superfície deverá ser limpa e molhada posteriormente. Os materiais devem ser
dosados secos, o tempo máximo de utilização após o contato da mistura com a água é
de 2 horas e 30 minutos, desde que não apresente nenhum sinal de endurecimento.
Emboço
As alvenarias (onde indicado) e as lajes nas faces inferiores serão revestidas
com emboço paulista, após chapisco. O emboço só será iniciado após a completa pega
de argamassa das alvenarias e chapisco.
Reboco
O reboco será executado depois do assentamento dos batentes e esquadrias e
antes da colocação dos rodapés; sendo regularizadas e desempenadas a régua e
desempenadeira. Deverão apresentar aspecto uniforme com parâmetros perfeitamente
planos, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade do alinhamento e
superfície.
Revestimento cerâmico
Local Material
Bwcs e Cozinha (pav. térreo) Piso em Cerâmica (2), Paredes em azulejo (3)
Local Material
Espelho d’água Cimento alisado com impermeabilizante (2) (6) Cimento alisado
com Pintura (2)
Local Material
Local Material
Local Material
Ciclovia TST(5)
Paisagismo
Em complementação ao projeto de paisagismo, consta no anexo A, o caderno
de vegetação para auxilio da implantação do projeto.
Pavimentação
Soleiras e degraus
Serão utilizados soleiras de granito polido apenas nas portas externas, com
projeção de 3 cm para a área externa.
Pisos de pedras
As pavimentações de pedra deverão ser executadas por pessoal especializado,
que ofereça garantia dos serviços realizados. Não será tolerado o assentamento de
peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de massa, com veios capazes de
comprometer sua durabilidade e resistência, ou com outros quaisquer defeitos.
Na escolha e distribuição das peças pelas áreas a recobrir, haverá especial
cuidado para que não resultem elementos isolados, cuja coloração ou textura dê a
impressão de manchas ou defeitos. A natural variação entre as peças será
judiciosamente aproveitada de forma a serem obtidas superfícies uniformemente
mescladas em seu conjunto, sem concentração desequilibradas ou anômalas de
elementos discrepantes.
A forma e dimensões de cada peça deverão obedecer rigorosamente às
indicações dos respectivos desenhos de detalhes de execução e ao definido
especificamente para cada obra.
As placas serão assentadas com argamassa pré-fabricada, admitindo-se o
emprego das argamassas traço 1:5 de cimento e areia. As juntas serão limpas de
argamassa de assentamento que por elas refluir. Não será permitido o trânsito sobre a
pavimentação de pedra dentro de 5 dias do seu assentamento. A pavimentação de
pedra será convenientemente protegida com camada de areia, tábuas ou outro
processo, durante a construção.
Forros
de dilatação perimetral em todas as placas, exceto no caso de forros lisos, que serão
rejuntadas.
Vidros
Vidro comum
Vidro temperado
Todos os cortes e perfurações das chapas serão necessariamente realizados na
fábrica antes da operação de têmpera. Todas as bordas das chapas serão afeiçoadas
de acordo com a aplicação prevista. As perfurações terão diâmetros mínimos iguais a
espessura da chapa, e máximos iguais a 1/3 da largura da chapa.
A distância entre a borda do furo e a borda da chapa ou de outro furo não
poderá ser inferior ao triplo da espessura da chapa. A distância da borda do furo
vizinho ao vértice da chapa não poderá ser inferior a 6 vezes a sua espessura,
respeitada a condição anterior.
No assentamento com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto
entre os elementos metálicos e o vidro, intercalando-se, onde necessário, cartão
apropriado que possa ser apertado sem risco de escoamento.
As chapas não deverão ficar em contato direto com nenhum elemento de
sustentação, colocando-se gaxetas de neoprene na hipótese de assentamento em
caixilhos, devendo ser assegurado uma folga de 3 a 5 mm entre o vidro e esquadria.
Toda serralheria será inoxidável ou cuidadosamente protegida contra oxidação,
evitando-se pontos de ferrugem que provoquem a quebra do vidro.
Esquadrias
Esquadria interna
As portas internas serão em madeira encabeçada revestidas com lâmina de
garapeira ou ipê champagne, nas suas 4 faces, com espessura de 3,50 cm. Na porta a
parte maciça é composta por vários sarrafos de madeira justapostos, com pintura em
verniz fosco.
As portas terão as dimensões conforme projeto arquitetônico detalhado. As
madeiras serão de lei, imunizadas, eliminando-se madeiras verdes, empenadas, ou
com existência de nós, brocas e cupins. As portas serão providas de fechaduras de
embutir, completa, tipo tambor com maçanetas tipo alavanca, acabamento cromado
fosco. Fechaduras para banheiros do mesmo material. Dobradiças de aço nas
dimensões 3 x 2 ½, sendo 3 dobradiças por porta, com parafusos Philips.
Os marcos, espessura 3 cm e guarnições, espessura 1cm, serão em madeira de
garapeira ou ipê champagne.
Esquadria externa
Batentes e guarnições
As vistas serão da mesma madeira de primeira linha e com a mesma
característica das portas. As dimensões deverão seguir o projeto arquitetônico
detalhado.
Ferragens
Para as portas com até 90 cm de largura, exclusive, utilizar-se-á para cada porta
03 dobradiças extra forte com anéis em aço laminado, referência 485 3 1/2" x 3" com
2,38 mm de espessura, cromadas, marca LA FONTE ou similar e 01 fechadura com
chave tipo Yale, acabamento CR - cromado, marca LA FONTE ou similar.
Pintura
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente
preparadas para o tipo de pintura a que se destina e de acordo com as cores indicadas,
só podendo serem pintadas quando perfeitamente enxutas.
Deverá ser eliminada toda a poeira da superfície, tomando-se cuidados
especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até a completa secagem
da pintura.
Cada camada de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver
perfeitamente seca, observando-se o intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas,
salvo especificação em contrário.
Deve ser tomado igual cuidado entre as camadas de tinta e de massa,
observando-se o intervalo mínimo de 48 horas entre camadas de massa.
Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta
em superfícies não destinadas a pintura,
Os salpicos que não puderem ser evitados deverão removidos enquanto a tinta
estiver fresca, empregando-se removedor adequado.
Pintura em esquadrias
As portas de madeira receberão selador e duas demãos de verniz poliuretano.
Outras considerações
Louças e metais
Os aparelhos sanitários e os equipamentos de cozinha deverão ser fornecidos e
instalados de acordo com as indicações dos projetos das instalações.
Salvo especificação em contrário, os aparelhos serão em grês porcelâmico
branco, os metais cromados e os equipamentos de cozinha em aço inoxidável.
Os metais sanitários deverão ser de perfeita fabricação, esmerada usinagem e
perfeito acabamento. As peças não poderão apresentar quaisquer defeitos de fundição
ou usinagem. As peças móveis serão perfeitamente adaptáveis às suas sedes, não
Tampos
Deverão ser obedecidas as indicações, especificações do projeto e
especificações gerais, quanto à localização e dimensões dos tampos.
As cubas dos lavatórios de todos os banheiros serão alojadas em bancadas de
granito espessura 3 cm, estas últimas assentes sobre mão francesa metálicas fixadas
na parede com parafusos parabolt, as mãos francesas metálicas receberão zarcão
mais três demãos de esmalte acetinado branco. Intercalar mãos francesas metálicas
entre as cubas dos lavatórios. As bordas dos tampos de mármore serão arredondadas.
Os tampos da cozinha deverão ser assentes sobre apoios em alvenaria
conforme detalhe de projeto.
Distribuição da água
ou em horários que não há visitação. Para termos o efeito cascata, o filtro será
colocado na posição “livre”, que permite o alívio da pressão no interior do mesmo.
Foram previstos para os Lagos 1 e 2 conjuntos de aeradores com a finalidade
de enriquecimento da paisagem lacustre e adicionalmente, possuírem função de
aeração dos Lagos.
Tais conjuntos apresentam a composição de acordo com a tabela abaixo.
Velocidade
A obtenção dos diâmetros foi feita através da limitação de velocidade, sendo
que a mesma não deve ultrapassar a 3,0 m/s. A limitação da velocidade visa evitar
ruídos e diminuir eventuais danos às tubulações.
Perda de carga
Para cálculo de perda carga em tubulações foi adotada a fórmula de Flamant
para tubulações de PVC e Cobre.
Pressão
Toda a rede de distribuição predial de água foi projetada de modo que as
pressões estáticas ou dinâmicas em qualquer ponto se situem entre 40 e 0,50 m.c.a.,
respectivamente.
A pressão dinâmica mínima de 0,50 m.c.a. visa impedir que o ponto crítico da
rede de distribuição, geralmente topo das colunas, possa operar com a pressão
negativa.
A abertura de qualquer peça de utilização não pode provocar queda de pressão
(sub-pressão), tal que a pressão instantânea no ponto crítico da instalação fique inferior
a 0,50 m.c.a..
O fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar sobre-pressão,
em qualquer ponto da instalação, que supere em mais de 20 m.c.a. a pressão estática
neste mesmo ponto.
Materiais Empregados
- TUBULAÇÕES E CONEXÕES: Serão em PVC rígido soldável, ponta e bolsa
tipo água, classe 15, conforme NBR 5648, fabricação Tigre ou equivalente mediante
prévia apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
- REGISTROS DE GAVETA BRUTO: Serão de fabricação Deca , Docol ou
equivalente mediante prévia apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
- REGISTROS DE GAVETA COM CANOPLA: Serão de fabricação Deca, Docol
cromado ou equivalente mediante prévia apreciação do Departamento de Engenharia
do SEOP.
Esgoto Sanitário
As instalações prediais de esgotos sanitários foram projetadas de modo a:
- permitir o rápido escoamento dos esgotos sanitários e fáceis desobstruções;
- vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das
edificações;
- não permitir vazamentos, escapamentos de gases e formação de depósitos no
interior das tubulações;
- impedir a contaminação e poluição da água potável;
- Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão
submetidas as canalizações.
- Não provocar ruídos excessivos.
Dimensionamento
Para fins de dimensionamento, a tubulação de esgotamento sanitário tem
diâmetro dependente do número total de unidades Hunter de contribuição associadas
Águas Pluviais
As instalações de águas pluviais foram projetadas de modo a obedecer as
seguintes exigências:
- Recolher e conduzir a vazão de projetos até locais permitidos pelos dispositivos
legais;
- Ser estanques;
- Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação;
- Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão
submetidas as canalizações;
- Não provocar ruídos excessivos.
As águas do jardim impermeabilizado do Centro de Visitantes serão escoadas
por condutores de águas pluviais (AP), que serão ligados às caixas de inspeção (CP)
no térreo, e daí o lançamento para uma cisterna de 5.000 litros de águas pluviais que
servirá para reaproveitamento das águas pluviais para irrigação dos jardins e lavagem
de calçadas. As demais obras não terão calhas. As águas excedentes de chuva e as
águas dos pisos do estacionamento e calçadas serão lançadas no canal.
O destino final das águas pluviais será o lançamento no canal que passa pelo
terreno.
Para efeito de dimensionamento dos condutores e das redes externas, foi
adotado o valor i = 204 mm/h, como coeficiente de precipitação pluviométrica.
Devido a possibilidade de obstrução dos coletores e sub coletores, foram
previstas caixas de inspeção (CP), caixas de captação (CC) e bocas de lobo.
Dimensionamento
Coletores e subcoletores
- Vazão:
Q = C x i x A, onde,
Q = vazão - l/hora
C = coeficiente de deflúvio = 0,95
i = intensidade de precipitação – mm/hora
A = área de contribuição – m²
Diâmetro:
D = (A x 0,042 x I ^ -0,5) ^ 0,375
A = área de contribuição – m²
I = declividade do tubo – m/m
D = diâmetro – m
Captação do telhado
As águas do telhado serão captadas por calhas que foram dimensionadas da
seguinte forma:
- Vazão:
Q = C x i x A, onde:
Q = vazão - l/hora
C = coeficiente de deflúvio = 0,95
- Diâmetro:
D = (0,0706 x Q x I ^ 0,5) ^ 0,375
Q = vazão – m3/s
I = declividade da calha – m/m
D = diâmetro da calha (m), considerando-se meia seção de escoamento.
Verificação:
Para que a velocidade de escoamento permita o arrastamento de pequenas partículas
é necessário que a velocidade da água seja superior a 0,75 m/s.
Para verificação da declividade da calha adotou-se a fórmula:
V = 90,9 x Rh ^ 2/3 x I ^0,5, onde:
V = velocidade – m/s
Rh = raio hidráulico – m = A/p
I = declividade da calha – m/m
A = área da seção molhada – m²
p = perímetro molhado
Materiais empregados
- TUBULAÇÕES E CONEXÕES: Serão em PVC rígido, ponta e bolsa tipo
esgoto série normal conforme NBR 5688, fabricação Tigre ou equivalente mediante
prévia apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP..
- Para as tubulações dos condutores verticais (AP) foi adotado PVC rígido,
ponta e bolsa conforme NBR 5688, fabricação Tigre ou equivalente mediante prévia
apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
- Para as tubulações enterradas com diâmetros superiores a 150 mm foi adotado
tubos de concreto armado.
Materiais empregados
- EXTINTORES: Serão de fabricação Yanes ou equivalente mediante prévia
apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
- BLOCOS AUTÔNOMOS: Serão de fabricação Pial ou equivalente mediante
prévia apreciação do Departamento de Engenharia do SEOP.
Canalizações
As canalizações de água potável não deverão passar dentro das fossas, poços
absorventes, poços de visita, caixas de inspeção ou valas, que não sejam exclusivas
para tubulações de água potável. As tubulações enterradas deverão ser envoltas em
areia grossa e ter proteção contra eventuais perfurações (cortes) ou recalques
concentrados.
Com exceção das caixas d’água, nenhuma das tubulações poderá ficar solidária
à estrutura. Para tanto as devidas passagens nas lajes deverão ter diâmetros maiores
que os das tubulações, para que fique assegurada a possibilidade de dilatação e
contração.
c) Projeto elétrico
Entrada de energia
Entrada de energia A
A entrada de energia em baixa tensão será subterrânea, 220/127 V, derivada do
Poste da COPEL. No poste deverá ser executado descida em baixa tensão, onde os
cabos serão protegidos por eletrodutos de FG de Ø62 mm (2.1/2”), composto por 03
(três) condutores para fases de 35 mm², 01 (um) condutor de seção 25 mm² para o
neutro, tipo PIRASTIC ANTIFLAN, com isolamento termoplástico para 750 V,
interligado a caixa “CN”, padrão nacional, para medidores polifásicos, contendo 01 (um)
disjuntor termomagnético tripolar “C”, para 100 A, fab. ELETROMAR ou similar.
O aterramento será feito através de cabo de cobre nu de 16 mm², interligado a
haste de terra tipo Copperweld de Ø19x3000 mm, instalada na caixa de passagem. A
resistência de terra não deverá ser superior a 10 ohms em qualquer época do ano.
Entrada de energia B, C e D
A entrada de energia será subterrânea 220/127 V em baixa tensão, derivada do
Poste da COPEL. No poste deverá ser executado descida em baixa tensão, onde os
cabos serão protegidos por eletroduto de FG de Ø3” até a caixa de passagem
500x500x500 mm com dispositivo para lacre no pé do poste, seguindo em eletroduto
de PVC rígido pesado classe “B” de Ø75 mm (3”), composto por 03 (três) condutores
fases de 120 mm², 01 (um) condutor de seção 95 mm² para o neutro, tipo PIRASTIC
ANTIFLAN, com isolamento termoplástico 0,6/1,0 kV sintenax, interligando a caixa
“GN” proteção geral, contendo 01 (um) disjuntor termomagnético tripolar para 200 A.
Junto a caixa “GN” teremos a caixa “EM” para instalação da medição e uma caixa para
proteção parcial dos QD’s, conforme detalhe em prancha.
O aterramento será feito através de cabo de cobre nu de 50 mm², interligado a
haste de terra tipo Copperweld de Ø19x3000 mm, protegido por eletroduto de PVC Ø1”
rígido pesado classe “B”, fab. TIGRE ou similar, instalada junto a mureta. O neutro do
ramal de entrada deverá ser aterrado num ponto único junto com a caixa “GN” e “EN”,
a resistência de terra não deverá ser superior a 10 ohms em qualquer época do ano.
Ramais alimentadores
Considerações Gerais
Toda fiação não especificada será Ø 2,5mm² - 750 V e em PVC rígido pesado Ø
3/4” classe “B”. Todos os diâmetros especificados são considerados diâmetros internos
dos eletrodutos.
Toda tubulação subterrânea deverá ser instalada a uma profundidade mínima
de 0,30m, todas as partes metálicas não energizadas deverão ser aterradas.
O disjuntor geral deverá ser adquirido de fabricante cadastrado na COPEL e os
postes deverão ser adquirido de fabricante cadastrado na COPEL ou construído
observando-se prescrições da NTC 9-17100.
O barramento do neutro deverá ser isolado da carcaça nos QD’s e todos os
reatores deverão ser de alto fator de potência, partida rápida 220 V/60 Hz e 127 V/60
Hz, da PHILIPS ou similar.
Todas as terminações dos eletrodutos em caixas de passagem e quadros de
distribuição deverão ser através de bucha e arruela de alumínio, para maior proteção
do isolamento dos cabos. A resistência a terra não deverá ser superior a 10ohms em
qualquer época do ano e todas as conexões a serem executadas nas caixas de
Estes números se prestam tão somente para constatar, como será visto mais
adiante na apresentação do balanço hídrico, que a vazão de contribuição da área do
Parque para o Rio Palmital é irrisória.
O presente empreendimento, o Parque Ambiental Rio Palmital, tendo sido
projetado como área de lazer mais frequente para a comunidade do entorno e de
educação ambiental regional, no âmbito da RMC, tem também a função de controlar as
inundações na área da várzea do Rio Palmital, através da implantação de lagos. Para
tanto, a área pertencente ao Estado do Paraná, atualmente ocupada pelo Esquadrão
de Polícia Montada Coronel Dulcídio da Polícia Militar do Paraná, foi desmembrada em
duas, compondo dois diferentes projetos de intervenção: o Palmital 2, que ocupa a
maior parte da várzea ao longo dos 1,55 ha e a área Palmital 1, que ocupa a encosta e
uma parcela da área da baixada, como mostra a planta geral de implantação deste
projeto. Nesta área serão instalados os equipamentos constantes do projeto
arquitetônico, pistas de circulação de bicicletas e de pedestres assim como duas
lagoas de lazer, espelho d’água, wetland, praças fontes, passarelas e
estacionamentos. O cenário natural será recomposto através de projeto paisagístico
que utiliza espécies nativas.
Aspectos hidrológicos
Dados meteorológicos
Para efeito deste trabalho foram obtidos dados de duas diferentes estações
meteorológicas, as saber:
- IAPAR
EST.: Pinhais / CÓD.: 02549041
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1981 - - - 64,7 44,6 17,6 21,7 35,2 60,3 113,7 111,0 143,3
1982 36,1 230,8 55,6 36,1 63,9 240,9 102,2 41,4 18,6 191,5 249,7 141,1
1983 203,6 64,3 89,1 156,7 300,6 218,4 262,4 5,1 235,8 77,3 43,2 221,3
1984 111,5 22,3 192,0 121,2 150,2 145,7 51,6 293,6 228,3 41,3 164,8 127,2
1985 33,7 132,9 64,6 97,7 17,1 37,6 27,8 7,3 126,2 55,0 45,4 88,6
1986 227,9 125,4 123,1 84,2 84,1 12,2 36,1 116,1 59,5 98,4 184,7 164,3
1987 120,5 213,5 26,0 130,0 283,8 112,6 41,4 53,7 87,7 121,0 59,0 141,2
1988 120,1 125,6 133,2 99,1 276,1 75,4 19,6 1,9 75,9 101,5 28,8 176,3
1989 304,6 122,8 59,2 154,8 103,2 47,7 130,5 37,5 144,9 85,8 76,4 139,1
1990 288,3 105,3 214,1 165,0 88,8 88,1 236,9 142,5 116,0 145,1 163,3 82,8
1991 136,7 137,0 188,8 51,0 49,6 131,7 1,6 69,2 38,1 167,5 56,5 163,8
1992 108,5 157,8 172,0 17,3 292,2 26,0 154,0 150,0 70,1 63,4 115,4 54,8
1993 249,6 191,2 125,5 87,3 169,9 80,7 110,6 27,4 360,5 178,3 91,8 119,6
1994 228,6 161,6 56,1 77,0 80,4 88,4 124,0 3,4 5,0 139,4 149,9 164,0
1995 423,5 120,9 126,0 63,6 37,4 104,7 102,1 65,3 148,4 149,9 82,4 150,2
1996 246,0 243,8 238,7 27,0 2,4 113,3 95,9 79,4 192,6 177,1 168,1 233,5
1997 370,0 260,6 52,5 16,5 54,3 144,6 45,6 105,9 159,8 209,4 245,2 160,2
1998 131,5 181,4 318,2 112,6 33,2 93,8 133,8 267,8 369,0 206,4 14,1 108,8
1999 303,6 374,6 120,6 62,8 70,6 64,2 141,2 12,6 116,2 105,4 70,2 120,0
2000 100,0 193,1 119,6 11,4 21,8 121,2 72,0 74,2 223,4 149,6 139,0 183,7
2001 131,0 376,4 171,8 78,8 180,2 104,2 175,8 46,4 48,6 238,0 132,6 135,4
2002 225,8 186,6 69,2 100,0 106,2 25,6 41,6 104,2 179,2 116,6 170,4 162,1
2003 208,4 141,4 233,2 63,2 10,8 98,0 138,4 10,8 158,4 71,3 154,0 204,0
2004 141,6 57,2 218,6 120,0 117,4 69,5 42,2 18,2 53,0 154,0 58,0 163,4
2005 108,4 82,0 62,8 121,6 87,7 83,6 136,4 144,4 327,2 230,2 82,3 30,2
2006 159,2 175,4 151,2 13,0 13,0 34,4 45,4 39,2 185,6 52,9 134,8 126,4
2007 203,4 119,8 128,0 120,0 194,0 0,0 93,4 12,8 89,4 140,2 108,6 168,6
2008 133,4 67,0 188,8 137,8 45,4 111,0 27,4 94,8 36,2 218,6 54,4 60,4
Média: 185,6 160,1 137,0 85,4 106,4 89,0 93,3 70,0 135,9 135,7 112,6 144,1
1981-
2009
Máxima 423,5 376,4 318,2 165,0 300,6 240,9 262,4 267,8 369,0 238,0 249,7 264,3
1981-
2009
Mínima 33,7 22,3 26,0 11,4 2,4 0,0 1,6 1,9 5,0 41,3 14,1 30,2
1981-
2009
Desv. 57,8 50,2 42,2 26,9 39,1 29,4 31,8 26,7 46,7 40,8 35,7 42,5
Padrão
Solos
Os solos existentes na área do Parque são predominantemente argilosos de
baixa permeabilidade, conforme demonstrado nas sondagens, apresentadas na Tabela
12, podendo ser observado nas figuras 12 a 16 a seguir.
Na área da encosta apresenta-se uma argila siltosa, pouco arenosa, marrom
escura a marrom clara no horizonte A e marrom a vermelha no horizonte B.
O horizonte A varia em geral a até 01 m (um) na área da encosta. O lençol
freático foi encontrado a uma profundidade variável de 2,50 a 4,80 m na área da
encosta.
Na baixada predomina a argila orgânica, preta, mole, e o lençol é praticamente
aflorante, variando de poucos centímetros a até cerca e 1,5 m de profundidade. A
dinâmica de deposição dos resíduos está relacionada à inundação da planície e ao
careamento de sedimentos a partir da meia encosta.
Apesar de não terem sido feitas sondagens na área mais próxima do Rio
Palmital, que se situa fora da área do futuro Parque, a inspeção destas áreas, onde
atualmente se desenvolve empreendimento de extração de areia, permite a verificação
visual do perfil do solo: a camada de argila, na área da baixada se restringe ao
horizonte A, sendo responsável pela sustentação de nível freático, sendo esta camada
argilosa maior junto ao sopé da meia encosta, como demonstram as sondagens.
Uma vez removida esta camada, o nível freático se rebaixa significativamente,
em aproximadamente 2 a 2,5 m, conforme a localização, como se verifica na área dos
areais. Deste modo, a área da baixada é cortada por estradas perfeitamente estáveis,
ladeadas por canaletas de drenagem interligadas ao Rio Palmital.
S3 - 13-04-09 12,45
Balanço Hídrico
Para o cálculo do Balanço Hídrico adotou-se a metodologia descrita a seguir.
PER . A
Qm (l/s)
2.592.000
Onde:
Qm = vazão percolada (em l/s)
PER = altura percolada, (em mm)
A = área de contribuição da seção considerada (em m2)
onde:
C’= escoamento superficial
C = depende do tipo de solo e da declividade
= depende da estação do ano
ER = Evapotranspiração Real.
Representa a quantidade real de perda de água durante dado mês. Para os
meses em que a infiltração é maior que a evapotranspiração potencial (I - EP) > 0, a
evapotranspiração ocorre em seu nível máximo, sendo ER = EP. Nos meses em que a
infiltração é menor que a evapotranspiração potencial (I - EP) < 0, a evapotranspiração
real é condicionada ao grau de umidade do solo.
ER = EP + [ ( I - EP ) - AS ]
ER=I - AS
PER = percolação (mm).
PER = P - ES - AS – ER
NEG. (I – EP) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 150 149 148 147 146 145 144 143 142 141
10 140 139 138 137 136 135 134 133 132 131
020 131 130 129 128 127 127 126 125 124 123
30 122 122 121 120 119 118 117 115 115 114
40 114 113 113 112 111 111 110 109 108 107
50 107 106 106 105 104 103 103 102 101 100
60 100 99 98 97 97 97 96 96 94 93
70 93 92 92 91 90 90 89 89 88 87
80 87 86 86 85 84 84 84 83 83 82
90 82 81 81 80 79 79 78 77 77 76
100 76 76 75 75 74 74 73 72 72 71
110 71 71 70 70 69 69 68 68 67 67
120 66 65 65 65 65 64 64 63 63 62
130 62 62 61 61 60 60 60 59 59 58
140 58 58 57 57 56 56 55 55 54 54
150 54 53 53 53 52 52 52 52 51 51
160 51 51 50 50 50 49 49 48 48 47
0170 47 47 47 46 46 46 45 45 45 44
180 44 44 44 43 43 43 42 42 42 41
190 41 41 41 40 40 40 40 39 39 39
200 39 38 38 38 37 37 37 39 36 36
210 36 36 35 35 35 35 35 34 34 34
220 34 34 33 33 33 33 33 32 32 32
0230 32 31 31 31 31 31 30 30 30 30
240 30 29 29 29 29 29 28 28 28 28
250 28 27 27 27 27 27 26 26 26 26
260 26 26 25 25 25 25 25 24 24 24
270 24 24 24 23 23 23 23 23 23 23
280 22 22 22 22 22 22 22 22 22 21
290 21 21 21 20 20 20 20 20 20 20
300 20 19 19 19 19 19 19 19 18 18
310 18 18 18 18 18 18 18 17 17 17
320 17 17 17 17 17 17 17 16 16 16
330 16 16 16 16 16 16 16 15 15 15
340 15 15 15 15 15 15 14 14 14 14
350 14 14 14 14 14 14 14 13 13 13
360 13 13 13 13 13 13 13 12 12 12
370 12 12 12 12 12 12 12 12 11 11
0380 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11
390 11 11 11 10 10 10 10 10 10 10
400 10 10 10 10 10 10 10 10 9 9
410 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9
420 9 9 9 8 8 8 8 8 8 8
430 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8
440 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7
450 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
460 7 7 7 7 6 6 6 6 6 6
470 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
480 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5
490 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
500 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
510 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4
520 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
530 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
540 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
550 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3
560 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
570 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
580 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
590 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
600 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2
610 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
620 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
630 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
640 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
650 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
660 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
670 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
680 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1
690 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
700 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
710 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
720 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
730 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
740 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
750 1 1
760 1 1
770 1 1
780 1 1
790 1 1
800 1 1
810 1 1
820 1 1
830 1 1
840 1 1
PER . A
Qm
2.592.000 lts/s
Tabela 18 – Vazão de recarga dos aquíferos em l/s por sub bacia na área do estudo
A1 0,06 0,04 0,03 0,01 0,02 0,02 0,01 0,00 0,03 0,03 0,02 0,04
A2 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02
A3 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02
A4 0,04 0,03 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 0,00 0,02 0,02 0,01 0,03
Figura 19 - Resíduos sólidos e assoreamento junto à ponte da Graciosa vizinha à área do Parque.
Fonte: ECOPARANA, 2009.
Dureza Total – CaCO3 (mg/l) 500,00 29,12 58,99 60,27 31,79 48,39
Sólidos Dissolvidos Totais (mg/l) 1.000,00 35,00 65,00 176,00 45,00 57,00
As figuras 24, 25, 26 e 27 apresentam a galeria que foi construída para a época
das chuvas quando, de acordo com depoimentos colhidos no local, a água atinge cerca
de um metro de altura, através do canal extravasor, o que condiz com os dados
pluviométricos analisados. No entanto esta água é poluída, pois carreia sedimentos de
áreas ocupadas pela urbanização a montante do reservatório do condomínio Alphaville.
Parque Ambiental Rio Palmital e situados em uma subbacia que tem pequena
contribuição externa.
O Lago existente 01 forma-se a partir da drenagem superficial da área a jusante
e infere-se que possua também uma nascente no seu interior. O Lago existente 02,
conforme pode ser observado nas Figuras 30, 31 e 32 a seguir, tem sua formação
devida à drenagem do clube de golfe do condomínio Alphaville, que dispõe de eficiente
sistema de drenagens superficial e subsuperficial, canalizadas para descarga e
alimentação deste lago.
A condução da água até a Wetland será por canaleta a céu aberto A Wetland
será criada através de um pequeno arrimo que propiciará o acúmulo de água em
localização definida em planta de situação, entre duas churrasqueiras, onde existem
condições topográficas para tal. O extravazamento desta água formará a cascata com
aproximadamente 60 cm de altura e que possuirá um vertedor, pois a baixa vazão
requer o máximo aproveitamento da água de superfície. Este vertedor deposita a água
sobre uma canaleta também a céu aberto que, por gravidade, levará esta água, à laje
jardim.
DIMENSIONAMENTO:
Vertedouro Lago existente 01:
L = 1,90 m
H máx = 0,25m
Q max = 436,52 l/seg
uma vazão de 176,20 l/s que será a vazão que circulará em todo o trajeto das
canaletas, evidentemente proporcionada pela precipitação pluviométrica considerada
de 5 anos.
A diferença entre a vazão lançada na canaleta e a vazão para o tempo de
recorrência de 5 anos (410,184 l/s), será compensado pelo tubo extravasor de 500 mm
(261,807 l/s) conforme planilha de cálculo - 1.
Vertedouro Wetland:
L = 0,70 m
H máx = 0,28m
Q max = 190,62 l/seg
e) Projeto Wetland
Wetlands, ou Terras Úmidas, são ecossistemas formados em áreas de várzeas,
lagos e rios onde a biota se apresenta adaptada em termos de respiração, alimentação,
fixação e metabolismo em geral, contribuindo para manter a área úmida, e conservar a
água, ao mesmo tempo em que se apresentam como filtros naturais que absorvem
nutrientes, diminuindo a turbidez (sólidos em suspensão) e retendo organismos mortos
(removendo DBO) e componentes químicos, inclusive alguns metais pesados.
As vegetações macrófitas oferecem substrato alimentar e suporte para todo um
ecossistema que envolve invertebrados, fitoplancton em geral, zooplancton, bentos
(fundo), insetos, ictiofauna, e, por consequência a cadeia alimentar relacionada –
répteis, pequenos mamíferos, etc. Os solos saturados das várzeas tornam-se anóxicos,
efeito este potencializado pela deposição de sedimentos orgânicos, em maior ou menor
grau, e pelo regime hidrológico – lótico (água corrente), lêntico (lagos, barragens,
várzeas, etc.).
No que se refere ao Parque Ambiental Rio Palmital, a área de contribuição
hídrica a montante, como relatado anteriormente nos estudos hidrológicos, está
dividida em pequenas sub-bacias. As sub-bacias que contribuem para os dois lagos
existentes junto ao campo de golfe do condomínio Alphaville, localizados ambos em
cota superior à dos futuros lagos do Parque, não estão em contato com fontes de
poluição importantes.
A maior fonte de matéria orgânica ali existente é proveniente do escoamento
superficial da área do Regimento de Polícia Montada do Estado do Paraná onde existe
a criação de cavalos. Ali são alojados permanentemente cerca de 80 a 90 animais,
inclusive animais doentes e em recuperação.
No presente, verifica-se também o pastoreio de gado de propriedades vizinhas
que invadem a área, especialmente à noite. Nesta área trabalham em média oito
policiais militares fixos. Verifica-se, paralelamente a este tipo de uso, (apesar da falta
de análises laboratoriais importantes, como a DBO e a Coliformes Total e Fecal), que a
água dos lagos citados não apresenta grau de poluição suficiente que justifique a
implantação de uma wetland para este fim.
Conforme analisado nos Estudos Hidrológicos desenvolvidos no âmbito do
projeto executivo do Parque, identificam-se quatro sub-bacias do Rio Palmital na área
do parque, a seguir:
A1 0,06 0,04 0,03 0,01 0,02 0,02 0,01 0,00 0,03 0,03 0,02 0,04
A2 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02
A3 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02
A4 0,04 0,03 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 0,00 0,02 0,02 0,01 0,03
Suprimento de água
A condução da água até a Wetland é por canaleta a céu aberto. A Wetland foi
criada através de um pequeno arrimo que propicia o acúmulo de água, entre duas
churrasqueiras, onde existem condições topográficas para tal. No entanto será
necessária uma escavação de aproximadamente 227,24 m³ de terra, para a formação
do lago. Trata-se, portanto de uma Wetland artificialmente criada. O fluxo mais
indicado para a realidade local é horizontal.
O extravasamento da água forma uma pequena cascata de 75 cm de altura,
através de vertedor em concreto, pois a baixa vazão requer o máximo aproveitamento
da água na superfície. Este vertedor deposita a água sobre uma canaleta também a
céu aberto em concreto pré-moldado, acompanhando as especificações das canaletas
padronizadas para o Parque.
Espécies vegetais
A definição das espécies vegetais seguiu o preconizado por LIMA, M.R.et Al:
“Um método que pode ser eficiente e que tem baixo custo de implantação, é
a utilização de plantas aquáticas e sua microbiota com o fim de remover, degradar
ou isolar substâncias tóxicas do ambiente. A utilização de plantas aquáticas como
“agente purificador” em hidroponia, justifica-se pela sua intensa absorção de
nutrientes e pelo seu rápido crescimento, como também por oferecer facilidades de
sua retirada das lagoas e ainda pelas amplas possibilidades de aproveitamento da
Entre as três das macrófitas que são mais empregadas em filtros plantados em
todo o mundo a Typha está presente. A Typha é portanto, uma macrófita aquática
emersa enraizada e com folhas. As raízes das plantas do gênero Typha atingem
penetrações no material filtrante da ordem de 0,3 a 0,4 m, portanto atendendo à
condição de águas circulantes da wetland em pauta.
Adicionalmente, e ainda conforme (OLIJNYK, 2008), são as seguintes as
propriedades das macrófitas na ação de auxílio no tratamento de esgotos:
- Promoção da filtração;
- Redução da velocidade de escoamento = aumento da taxa de sedimentação
e evita a resuspensão de sólidos;
- Dispõem grande área para aderência de microrganismos;
- Liberação de oxigênio devido a fotossíntese = aumento na taxa de
degradação aeróbia da matéria orgânica;
- Retirada de nutrientes;
Especificação cascalhos
Camada de cascalho estabilizado de granulometricamente entre fina, média e
grossa, assim como uma granulometria contínua, ou seja, um material que tenha na
sua mistura suas frações granulométricas bem distribuídas desde a peneira 1” até silte
Especificação talude
O talude também se encontra especificado no mesmo Memorial e respeita os
desníveis qualificados pelo projeto Hidrosanitário. O vertedouro contém, através de
laterais de um metro de comprimento, o volume de terra lindeiro, que diminuindo
progressivamente seu greide, resulta em nível em relação as canaletas pré-fabricadas
em concreto, como no restante do Parque.
- Devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- O material será terra de aterro.
Lanchonete - 2 pontos
Telefone Público - 1 ponto
Total de pontos = 6 (seis) pontos.
Descrição geral
A tubulação de entrada será de 2xØ50 mm (2”) interligando a caixa de entrada
subterrânea tipo R2, com tampa de ferro, até o Distribuidor Geral nº4, de 600x600x120
m, instalado no Esquadrão. Deverá ser deixado arame guia de aço galvanizado de
seção 2,0mm² em toda tubulação primária.
A tubulação secundária será de PVC rígido pesado com Ø50mm (2”), sendo
utilizados cabos tipo CCE - 2 pares, instalações internas e externas e cabo tipo CPT-
APL para instalação externa, conforme implantação.
O aterramento dos quadros será através de cabo de cobre nu de 10 mm²
protegido por eletroduto de PVC rígido pesado de diâmetro 19 mm (3/4”), com haste
de terra Copperweld Ø 19 x 3000 mm, em caixa 300x300x300 mm de alvenaria, com
tampa de concreto e dreno.
O aterramento de telefone deverá distar no mínimo 5,0 m de qualquer outro
aterramento e ser inferior a 10 ohms em qualquer época do ano. Não está prevista
utilização de nenhum equipamento de PABX ou KS.
Cabeamento e alimentação
Cada câmera deverá ser atendida por cabo de comunicação exclusivo, do tipo
coaxial, impedância característica de 75 ohms, tipo RG59U para uso interno e cabo de
rede UTP capa dura não blidado para uso externo, desde o DVR na sala de
monitoração, utilizando conectores BNC. Cada cabo deve ser exclusivo, não se
admitindo uso de conexões intermediárias ou derivadores tipo “T”.
Cada grupo de 8 câmeras será alimentada por cabo tipo Cordplast 3 x 1,5 mm²
(fase + neutro + terra) para alimentação de energia em 12 VCC. Cada cabo deverá
partir de conectores instalados em rack junto ao DVR.
Todos os cabos, seja de sinal ou de energia, devem ser devidamente
identificados com o número da câmera que atende, com anilhas plásticas numeradas
(Ex.: CFTV, etc.), junto à régua de bornes no rack e no equipamento.
O cabeamento deve ser instalado no interior de sistema de eletrocalhas,
perfilados e eletrodutos de PVC rígido, de acordo com a distribuição e dimensões
dadas nas plantas.
A resistência máxima de cada cabo coaxial, desde o monitor até cada câmera,
deve ser menor que 15 ohms. Se isto não for possível deve ser utilizado cabo com
menor valor de resistência distribuída (tipo RG6/1). A bitola mínima para eletrodutos é
de ¢3/4”.
Para atendimento das câmeras, deve ser instalado um transformador com
tensão de entrada 110 VAC, saída 12 VCC, potência nominal mínima de 500 VA,
conforme detalhes e diagramas detalhados nas plantas. Para conexão dos
alimentadores das câmeras deverá ser montada uma régua de bornes, derivada da
saída deste transformador.
Gerenciamento e monitoração
Os equipamentos de Gerenciamento / Monitoração ficarão todos posicionados
em rack metálico, posicionado na sala de equipamentos conforme indicado em cada
um dos locais de instalação, com estrutura e dimensões necessárias à acomodação,
ventilação necessária para seu perfeito funcionamento, segurança contra
arrombamento e suportação de todos os equipamentos.
O sistema de gravação digital deve permitir monitoração manual ou automática
de todas as câmeras, sequencialmente, com ajuste de tempo de exibição de 1 à 60
segundos, através de controle individual para cada câmera. Deve possuir recursos de
sincronismo entre câmeras, gravador e monitor, não permitindo instabilidade na
imagem quando da comutação das diversas câmeras.
O sistema de gravação digital deve permitir diversos formatos de visualização
das câmeras no monitor, como por exemplo, a simultaneidade, tela cheia individual,
tela repartida, etc; com possibilidade de congelamento de imagem, sem afetar a
condição de gravação permanente de “todas” as câmeras do sistema. Esta codificação
dos formatos para o monitor deve ser também permitida para a gravação, bem como
deve ser possível decodificar os formatos a partir da fita gravada.
Considerações gerais
Fase - vermelho
Neutro - azul
Terra - verde
As conexões dos condutores aos componentes elétricos devem ser feitas por
meio de terminais de compressão apropriados. Nas ligações devem ser empregadas
arruelas lisas de pressão ou de segurança (dentadas), além dos parafusos e/ou porcas
e contra porcas, onde aplicáveis. No caso de dois condutores ligados a um mesmo
terminal (ou borne), cada condutor deve ter seu terminal.
Será obrigatória a instalação de prensa-cabos em toda passagem de cabos por
furos em caixas onde haja a necessidade de pós fixação dos condutores, evitando o
contato com rebarbas metálicas.
Na junção dos eletrodutos, luvas e conduletes deverão ser eliminadas rebarbas
internas. Em todos os lances de eletroduto deve ser deixado guia de arame 18 AWG.
A listagem de materiais constante do presente memorial define o tipo e
especificação de todos os materiais a serem utilizados, podendo utilizar-se
equivalentes, desde quer apresentem características de similaridade.
Para esclarecer detalhes de instalação, distribuição e materiais a serem
empregados na edificação, ver desenhos, notas e Listagem de Materiais que constam
no projeto. Todas as notas e especificações de materiais constantes dos desenhos
complementam esta Especificação de Serviços e a listagem de materiais, devendo ser
observada e cumprida.
O instalador, no final da execução, deve testar o sistema e todos os seus
recursos, com diversas condições de luminosidade. Deverá ainda realizar treinamento
com grupo de funcionários da empresa contratante, a ser definido pela fiscalização,
contando de: curso teórico, com material didático / manuais curso prático, com
operação de todo o sistema; O instalador, no final da execução, deve providenciar o
projeto “AS BUILT”, com as devidas correções sobre o projeto original, através do
fornecimento de jogo de cópias e do arquivo eletrônico gerado em CAD.
Sobre todos os produtos e a execução do CFTV o instalador contratado deve
fornecer garantia mínima de 2 anos.
Materiais
Os materiais utilizados na execução do revestimento primário podem ser: saibro,
cascalho, rocha decomposta, seixo rolado ou não, pedregulho, areia, material sílico-
argilosos, subprodutos industriais, escórias, ou mistura de qualquer um deles,
obedecendo aos seguintes requisitos:
- devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- o diâmetro máximo do agregado deve ser menor ou igual a 25 mm;
Execução
Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.
A camada de revestimento primário só pode ser executada quando o subleito ou
camada de reforço do subleito estiver liberado quanto aos requisitos de aceitação de
materiais e execução, a superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e
sem excessos de umidade antes da execução do revestimento primário.
Durante todo o tempo de execução do revestimento primário, os materiais e os
serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito
e de outros agentes que possam danificá-los.
É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação, o material
proveniente de cortes deverá ser acumulado e posteriormente a construção das pistas
será utilizado para conformação e aterro do terreno natural a fim de eliminar diferenças
de níveis acentuadas, tornando assim um terreno plano atendendo o greide de projeto.
Produção da mistura
Quando houver necessidade, mistura de materiais, esta deve ser executada por
um dos procedimentos indicados abaixo:
i. Mistura prévia
A mistura prévia é executada com base nos pesos secos dos materiais que a
compõe. A medida-padrão pode ser a concha da pá carregadeira utilizada no
carregamento do material. Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material
granular com diâmetro superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos.
Conhecidos os números da medida-padrão de cada material que melhor
reproduza a dosagem projetada, é iniciado o processo de mistura em local próximo a
uma das jazidas.
Depositam-se alternadamente os materiais, em lugar apropriado e na proporção
desejada. A mistura é então processada, revolvendo-se o monte formado com evoluções
da concha da pá carregadeira.
Para evitar erros na contagem do número de medidas-padrão dos materiais,
recomenda-se que a etapa descrita anteriormente, seja executada dosando-se um ciclo
da mistura por vez. Devem ser removidos os eventuais fragmentos de material granular
com diâmetro superior a 25 mm, raízes ou outros materiais estranhos.
Após a mistura prévia, o material é transportado, através de caminhões
basculantes, depositando-se sobre a pista em montes adequadamente espaçados.
Segue-se o espalhamento pela ação da motoniveladora.
Compactação
Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com
formas diferentes de execução, na sequência operacional de utilização dos
equipamentos de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de
compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos
equipamentos de compactação para atingir o grau desejado.
Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material
ou do equipamento empregado. A compactação deve evoluir longitudinalmente,
iniciando pelas bordas, tomando-se o cuidado de que nas primeiras passadas o rolo
compactador se apoie metade nos acostamentos e metade na sub-base ou na base em
construção.
Nos trechos em tangente, a compactação deve prosseguir das duas bordas para
o centro, em percursos equidistantes da linha base, eixo. Os percursos ou passadas do
equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja
coberta metade da faixa coberta no percurso anterior.
Nos trechos em curva, havendo sobrelevação, a compactação deve progredir da
borda mais baixa para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para os
trechos em tangente.
Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base ou base em construção, a
compactação deve ser executada transversalmente à linha base, eixo. Nas partes
inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que seu uso não for
desejável, a compactação deve ser executada com rolo vibratório portátil ou sapos
mecânicos.
Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da
superfície da camada mediante emprego de carro-tanque distribuidor de água. Esta
operação é recomendada sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior
do intervalo de umidade admitido para a compactação.
As operações de compactação devem prosseguir em toda a espessura da sub-
base ou base, até que se atinja grau de compactação mínimo de 95% em relação à
massa específica aparente seca máxima ou o especificado em projeto, determinada no
ensaio de compactação, conforme NBR 7182, na energia normal.
Controle
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam
simultaneamente às exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta
especificação e discriminadas a seguir.
Materiais
Os materiais são aceitos desde que:
- a fração retida na peneira de nº 10, apresente abrasão Los Angeles inferior a
55%, admitem-se valores de abrasão superiores a 55%, desde que comprovada o bom
desempenho de material semelhante em outros revestimentos primários;
- o diâmetro máximo do material seja menor ou igual a 25 mm;
- os resultados do limite de liquidez e índice de plasticidade analisados
estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, sejam
menores ou iguais a 35% e 7%, respectivamente;
- os resultados de CBR, calculados estatisticamente para conjuntos de no mínimo
4 e no máximo 10 amostras, sejam maiores ou iguais a 20%;
- os resultados individuais de expansão sejam menores ou iguais a 1%.
Execução
i. Grau de compactação
O grau de compactação é aceito desde que os valores de grau de compactação,
analisados estatisticamente para conjuntos de no mínimo 4 e no máximo 10 amostras,
sejam iguais ou superiores a 95% ou atinjam o especificado em projeto.
ii. Geometria
Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:
- a variação individual de cotas e da espessura, no eixo longitudinal e das bordas
não seja superior a -2 cm a + 1,0 cm;
- a variação máxima da semi-largura da plataforma admitida seja de + 0,10 m,
não se admitindo variações para menos;
Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água,
da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e
providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da
execução do revestimento primário.
Execução
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
- deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as
normas pertinentes aos serviços;
- deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
- caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se
proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
- as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
DESIGNAÇÃO UNIDADE
Revestimento Primário m³
Materiais
Materiais asfálticos
Os materiais betuminosos a serem utilizados podem ser:
-Cimento asfáltico CAP- 7 ou CAP 150/200
-Emulsão asfáltica RR-1C e RR-2C;
-Asfaltos diluídos tipos CR-250, CR-800 e CR-3000;
-Tratamento superficial triplo para atender a espessura mínima projetada.
Agregado
O revestimento é composto de três pinturas de asfalto e de três camadas de
agregado de granulometria decrescente de baixo para cima. O agregado graúdo da
primeira camada é complementado com um agregado médio da segunda camada e com
uma camada de agregado fino na superfície exposta diretamente à ação do tráfego.
- Primeira camada: diâmetro máximo de 25,4mm;
- Segunda camada: diâmetro máximo de 12,7mm;
- Terceira camada: diâmetro máximo entre 9,52 mm e 4,76 mm (média de
6,35mm).
Deve constituir-se por pedra e pedrisco britado, apresentando partículas sãs,
limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deve atender
aos seguintes requisitos:
- O material que originou-se o agregado miúdo deve apresentar desgaste
abrasão Los Angeles igual ou inferior a 50%, conforme NBR NM 51 e
(“) (mm) 1ª 2ª 3ª
1 ½ 38,1 100 - -
1 25,4 90-100 - -
¾ 19,1 20-55 - -
Nº 16 1,19 - - -
Nº 50 0,297 - - -
1ª camada: 20 a 25 1,9
2ª camada: 10 a 12 1,2
Equipamentos
Antes do início da execução dos serviços todos os equipamentos devem ser
examinados e aprovados pela fiscalização. Os equipamentos básicos para a execução
do tratamento compreendem as unidades:
- equipamento aspargidor, equipado com aspargidor manual e barras de
distribuição;
- caminhão irrigador, equipado com barra distribuidora;
- rolos compactadores;
- réguas de madeira ou metal, com arestas vivas de 3 m e 1,2 m de
comprimento;
- distribuidor de agregados autopropelido.
Execução
A superfície que irá receber o tratamento TST deve ser previamente
regularizada, umedecida e compactada, de acordo com a especificação de preparo e
melhoria do subleito.
A superfície deve se apresentar livre de materiais soltos e deve receber prévia
liberação da fiscalização para aplicação da emulsão.
A declividade transversal da pista deve estar entre 2% a 3% para permitir o
perfeito escoamento superficial.
Compactação da camada:
- Deve-se proceder à rolagem da camada com a utilização exclusiva do rolo
pneumático;
- a compactação da camada deve ser executada no sentido longitudinal,
iniciando no lado mais baixo da seção transversal e progredindo no sentido do lado
mais alto;
- o percurso ou passadas do equipamento utilizado deve distar entre si de forma
tal que, em cada percurso, seja coberta metade de faixa do percurso anterior;
O acabamento final da camada deve estar em conformidade com o projeto, no
que diz respeito ao alinhamento e declividade transversal.
Controle
Controle da execução
i. Controle da aplicação da emulsão
O controle da aplicação consiste em:
- Controle visual da uniformidade da aplicação do ligante asfáltico;
Abaulamento transversal
O abaulamento transversal deve ser determinado pelo nivelamento da seção
transversal, a cada 20 m, conforme perfil de projeto.
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam
simultaneamente as exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta
especificação e discriminadas as seguir.
A emulsão é aceita se atender aos requisitos conforme a especificação do
produto utilizado fornecido pelo produtor antecipadamente.
Os agregados são aceitos desde que:
- os resultados individuais de abrasão Los Angeles e durabilidade do agregado
que deu origem ao agregado miúdo atendam o estabelecido no item Materiais-
agregados.
- os resultados individuais de granulometria do agregado se mantenham
constantes, e quando tratar-se areia atenda ao especificado no item Materiais-
agregados.
Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água,
da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e
providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da
execução do tratamento anti-pó.
Emulsão
A estocagem da emulsão e agregados deve ser feita em local pré-estabelecido e
controlado. Caso seja necessária a instalação de canteiro de obras, este deve ser
cadastrado conforme a legislação vigente.
- Os locais de estocagem e estacionamento de caminhões tanques devem ser
afastados de cursos d’água, vegetação nativa ou áreas ocupadas;
- No local de estacionamento e manutenção dos caminhões tanques devem ser
instalados dispositivos para retenção de pequenos vazamentos;
- Os tanques de emulsão devem ser instalados dentro de tanques periféricos
para retenção do produto em casos de vazamentos;
- Os silos de estocagem de agregados devem ser dotados de proteções laterais
para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento;
Execução
Durante a execução devem ser observados os seguintes procedimentos:
- Deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as
normas pertinentes aos serviços;
- Executar os serviços preferencialmente em dias secos, de modo a evitar o
arraste da emulsão ou cimento asfáltico pelas águas da chuva para cursos de água;
- Deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para
evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
- Caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-
se proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
- As áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
- Todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos
equipamentos, seja na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser
recolhida em recipientes adequados e dada à destinação apropriada;
- É proibido à deposição irregular de sobras de materiais utilizado tratamento
anti-pó junto ao sistema de drenagem lateral, evitando seu assoreamento, bem como o
soterramento da vegetação;
- É obrigatório o uso de EPI’s - equipamentos de proteção individual, pelos
funcionários.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
Tratamento Superficial Triplo m²
Portanto, este projeto visa essencialmente à substituição dos solos moles para
que se garanta uma base sustentável para recebimento das cargas e estabilidade do
fundo. A impermeabilidade do aterro e a estabilidade dos maciços de terra e taludes
serão conseguidas através da compactação tornando assim, o projeto Hidrológico
responsável pelos estudos hídricos e projetos complementares, Cálculo de vazões,
elementos de segurança como tomada de água, extravasor, drenagem e equilíbrio
entre águas a montante e jusante de seu extravasor e desta forma a segurança aos
visitantes.
Exp ≤ 0,5%
eb = 60 cm
TALUDE: terra para aterro com CBR ≥ 30 e compactar do lado úmido, 98% do
proctor normal, tolerância de projeto de ± 2%.
Materiais e equipamentos
Os materiais utilizados na execução são:
Camada de argila:
- Devem ser isentos de matéria orgânica, restos vegetais ou outras substâncias
prejudiciais;
- A argila será compactada de forma a ser tornar um material impermeável, afim
de reter e não permitir a percolação das águas.
Taludes:
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser examinado e aprovado
pela fiscalização. O equipamento básico para a execução do serviço compreende as
seguintes unidades:
- caminhões basculantes;
- motoniveladora;
- trator agrícola com grade de discos ou pulvimisturador;
- caminhão-tanque distribuidor de água equipado com bomba e barra
distribuidora;
- rolo compactador estático ou vibratório do tipo liso e pé de carneiro.
Execução
Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.
A camada de revestimento de cascalho só pode ser executada quando o
subleito estiver liberado quanto aos requisitos de aceitação de materiais e execução. A
superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade
antes da execução do reforço.
Durante todo o tempo de execução do reforço e revestimento, os materiais e os
serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais e no caso
de atingir o lençol freático, este deve ser rebaixado através de canaletas auxiliares e
temporária de forma a permitir a realização do trabalho.
É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação para
realização dos trabalhos. O material proveniente de cortes e remoções deverá ser
acumulado e posteriormente a construção das pistas será utilizado para conformação e
aterro do terreno natural a fim de eliminar diferenças de níveis acentuadas, tornando
assim um terreno plano atendendo o greide de projeto.
Todo material orgânico não deverá ser utilizado para compensações entre cortes
e aterros e deve ser removido para bota-fora, verificar na planta de terraplenagem.
Compactação
Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com
formas diferentes de execução, na sequência operacional de utilização dos
equipamentos de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de
compactação. Deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos
equipamentos de compactação para atingir o grau de compactação ≥ 98 % do Proctor
normal, o desejado, índice de saturação e índice de vazios da argila para se determinar
a permeabilidade e com isto obter parâmetros para se aumentar a impermeabilidade.
Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material
ou do equipamento empregado.
A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando pelas bordas.
Controle
Controle de espessuras, cotas, largura, alinhamentos e acabamento da
superfície
A espessura da camada e as diferenças de cotas devem ser determinadas pelo
nivelamento da seção transversal, a cada 20 m, conforme perfil no projeto.
A largura acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas pelo
menos a cada 20 m.
O acabamento da superfície deve ser apreciado visualmente em toda a
plataforma, não se admitindo depressões que possibilitem o acúmulo de água.
DESIGNAÇÃO UNIDADE
Revestimento m³
Bancos
Existem quatro tipos básicos de bancos:
Bolachas
Tais como mesas redondas em concreto armado, para passeio de pedestres
sobre uma lâmina d’água.
Caixa do lago
Caixa totalmente construída em concreto armado com uma divisão interna. Com
tampas sequenciais para garantir a abertura superior e apoiada diretamente sobre o
solo de apoio.
Cisterna da fonte
Construção mais complexa do parque. Totalmente em concreto armado, possui,
para suporte de sua solicitação, a necessidade de grande quantidade de estrutura,
visto que acumula uma grande quantidade de água internamente e sua tampa é
totalmente em balanço com um vão de 8,0m.
Deck do lago
Estrutura formada por um reticulado de vigas e pilares, todos em concreto
armado.
Espelho de água
Tanque para acumulação de água. Sua estrutura é formada de duas formas. A
primeira em sua borda, em formato de “L” suporta o corte do terreno, como um muro de
arrimo e a segunda, o fundo como um piso armado.
Wetland
Extravasor em formato de “U” para a saída de água. Estrutura em concreto
armado.
Projeto
Para efeito de dimensionamento dos canaletas e da rede externa que extravasa
o Lago nº 1, foi adotado para o cálculo do índice pluviométrico a equação de chuvas de
Curitiba, ou seja:
i = 99,167 x TR^0,217/(Tc + 26)^1,15 onde:
TR = tempo de recorrência - Adotado 5 anos
Tc = tempo de concentração - Adotado 0
Dimensionamento
Vertedouro Lago 1:
L = 1,90 m
H máx = 0,25m
Q max = 436,52 l/seg
3.3.1 PAISAGISMO
Justificativas gerais
Este projeto executivo refere-se à organização e viabilização do conjunto de
projetos existentes, além da proposta de elaboração de projeto paisagístico das áreas
que não foram contempladas no projeto do parque executado pelo ECOPARANÁ.
Outros objetivos do projeto contemplam a integração do Parque com o parque
proposto pela COHAPAR, na margem direita do Rio Palmital, a criação de acessos e
conexões entre os dois Parques citados acima e o projeto paisagístico do entorno das
lagoas previstas pela Veneza Engenharia e Empreendimentos LTDA. (2012).
É necessária a unificação desses diferentes projetos para a área, criando
acessos e conexões, conformando um Parque unificado em termos de drenagem e em
suas funções de lazer.
Determinantes
Como foi visto anteriormente, em 2009, a equipe de profissionais do escritório
Mirna Cortopassi Lobo Arquitetura foram contratados pela ECOPARANA e pela
Secretaria Estadual de Obras Públicas do Paraná, para a elaboração do projeto
executivo do Parque Ambiental Rio Palmital.
O acesso principal deste projeto se daria diretamente através da Estrada da
Graciosa, que só seria possível com a construção de uma ponte sobre um córrego que
separa a estrada da área do Parque. Logo após esse acesso estava previsto um
estacionamento com capacidade para 308 vagas para veículos, 4 vagas para PNE, 5
vagas para ônibus e 13 vagas para motocicletas. Existia também um acesso para
pedestres e ciclistas até a outra margem do Rio Palmital, permitindo, assim, a conexão
desse parque com o parque de Pinhais projetado pela COHAPAR.
A principal edificação que o projeto do ECOPARANÁ contempla é o Centro de
Visitantes que tem como programa os espaços: centro cultural, lanchonete, laje jardim,
espelho d’água, terraço no pavimento térreo e deck no pavimento superior.
O partido do projeto tem a água como elemento protagonista, presente em
muitos equipamentos. O projeto do parque também prevê churrasqueiras, sanitários,
uma praça principal e lagos que serão formados a partir de lagos já existentes no local
e através da drenagem do próprio terreno. A composição hídrica do projeto ainda
contempla um espelho d’água e uma wetland de caráter educacional.
As lagoas resultantes do processo de mineração, porém, não foram incluídas no
projeto existente, de forma que se tornou necessário rever o projeto.
Diretrizes
Visando (i) respeitar o Termo de Referência, que solicita a adequação do projeto
existente para a incorporação da área das lagoas resultantes da mineração; (ii)
respeitar o projeto existente, elaborado pelo ECOPARANÁ; e (iii) possibilitar a criação
de um parque ambiental viável técnica e economicamente, criou-se uma solução
alternativa: propõe-se um projeto de parque totalmente novo, simples, de fácil
manutenção e implantação imediata. As áreas projetadas pelo ECOPARANÁ serão
tratadas como áreas de sugestão de implantação futura, de modo que o projeto da
citada equipe não seja modificado e sua implantação possa ainda ser viabilizada.
Portanto, o objetivo principal da nova proposta não é desconstruir o projeto
executivo desenvolvido pelo ECOPARANÁ, mas integrar esse parque ao novo desenho
das lagoas que já existe na área. A proposta consiste na interligação entre as lagoas, o
projeto do ECOPARANÁ e o Parque de Pinhais da COHAPAR, porém sem deixar de
propor equipamentos que configurem um parque simplificado já nesta primeira etapa.
A complementação paisagística da área deverá criar espaços de lazer para
utilização da população local, especialmente das áreas mais carentes da margem
Infraestrutura Geral
O acesso previsto no projeto executivo existente desenvolvido pelo
ECOPARANÁ será desconsiderado, visto que a ponte sobre o córrego que permite o
acesso à Estrada da Graciosa não dispõe de projeto detalhado suficiente para ser
executada. Sendo assim, o acesso principal ao Parque se dará através do mesmo
acesso que a Cavalaria da Polícia Militar do Paraná faz uso atualmente. A área
imediatamente à esquerda do acesso deve ser retirada do projeto, pois não se trata de
propriedade do Estado.
Para maior integração com a comunidade vizinha à margem direita do Rio
Palmital, deverá ser executado acesso para o Parque no prolongamento da Avenida
Juriti. Entretanto, sendo essa área sujeita a cheias e dentro da APP do rio, sugerimos
apenas acesso de pedestres, criando uma continuação do trecho do Parque já
projetado para esta margem (direita).
Para integração dos moradores da margem esquerda do Rio Palmital sugere-se
a criação de um acesso pela Rua Tomaz Edison de Andrade Vieira, via já executada,
porém fechada pelo condomínio Alphaville como forma de controle de entrada àquela
área. De acordo com o Plano Diretor de Pinhais (2011), existe uma diretriz de
prolongamento dessa rua, configurando uma via arterial e tornando o Parque Ambiental
Palmital mais acessível a moradores de bairros como Planta Carla e Vila Amélia do
município de Pinhais. E apesar de se considerar que os moradores do Alphaville têm
muitas opções de lazer dentro do próprio condomínio, ao se criar esse acesso lateral
ao Parque Palmital se oferece a essas pessoas um espaço mais democrático de
domínio público, além de oportunidades de encontros com os demais moradores da
região que não frequentam o condomínio. Para a consolidação deste acesso,
entretanto, será essencial disponibilizar estacionamento para veículos, visto que não há
fluxo de pedestres próximos a essa área.
Cada um dos três acessos ao Parque Ambiental Palmital deverá ser sinalizado
com um pórtico de entrada, enaltecendo o espaço de propriedade pública, uso coletivo
e orientando os frequentadores.
O uso das cavas de extração mineral por crianças e adolescentes para banhos e
recreação representa grande perigo de afogamento. Entende-se que os jovens da
população vizinha mais carente não possuem muitas opções de lazer ao ar livre, por
isso definiu-se como prioritária a criação de espaços de brincadeira e recreio mais
seguros. As lagoas não são adequadas para o banho, mas a nova proposta pode
oferecer sombra, esporte e diversão, dissuadindo crianças de brincadeiras perigosas.
Trilhas e ciclovia com pavimento simples oferecerão passeios em volta dos
equipamentos de lazer. Os trajetos são longos devido às grandes dimensões do
terreno, reforçando a necessidade de adensamento da vegetação para criar um
ambiente mais favorável ao passeio e contemplação; está previsto também a criação
de um pomar de livre acesso aos usuários do parque. Casa de apoio para
administração, lanchonete e sanitários devem ser construídos para possibilitar a
utilização confortável do espaço por pedestres e ciclistas.
Alguns equipamentos oferecem opções de lazer, como parques infantis, praças,
academia ao ar livre e pista de skate. Esta última oferece especial atratividade para os
jovens das comunidades vizinhas, incentivando a frequência ao Parque e alternativas
de lazer saudável.
Estacionamento
O parque conta com dois estacionamentos com 110 vagas de veículos de
passeio cada um, além de 3 vagas para ônibus no estacionamento junto ao acesso da
Estrada da Graciosa.
Tabela 25 - Estacionamento
Vagas Quantidade
Idosos (5%) 11
TOTAL 220
Cercamento
Está previsto o cercamento do perímetro do parque conforme mostrado no
projeto executivo, sendo que o mesmo deverá ser executado em alambrado (tela) em
arame galvanizado, com montantes estruturais em tubo metálico diâmetro 75 mm e
pintura esmalte na cor verde.
Equipamentos Esportivos
Pista de skate
Esta deverá contar com half pipe, rampas, escada, guarda-corpo para manobras
e drenagem superficial para evitar o acúmulo de água.
O revestimento deverá ser em cimentado de alta dureza para viabilizar as
manobras.
Os guarda-corpos devem ser em tubo metálico de 75 mm (mínimo), com pintura
esmalte na cor verde, de forma a melhorar a segurança dos usuários posicionados no
alto do half pipe e criar desafios para a descida da rampa ou escada.
A dificuldade da pista proposta é relativamente alta se comparada a outros
equipamentos da cidade de Pinhais, como a pista na Praça do Skate, na Av. Jacob
Macanhan. Isso cria estímulo para os praticantes mais avançados se dirigirem ao
parque, além da possibilidade de realização de eventos esportivos.
Trilhas
As trilhas serão executadas em asfalto borracha com 1,5 m de largura e deverão
ser pintadas com sinalização horizontal para organizar a circulação e alertar
cruzamentos. As contenções laterais deverão ser executadas em concreto moldado in
Ciclovia
As ciclovias serão executadas em asfalto borracha com 2,5 m de largura e
deverão ser pintadas com sinalização horizontal para organizar a circulação e alertar
cruzamentos. As contenções laterais deverão ser executadas em concreto moldado in
loco (extrudado), totalizando 2,7 m de largura ao todo.
Equipamentos construídos
Os equipamentos construídos, assim como o mobiliário urbano e
estacionamento, ficam fora da curva de recorrência de cheias de 25 anos, protegendo-
os de inundações.
Acessibilidade
O projeto do Parque Ambiental Rio Palmital foi desenvolvido de maneira a
atender à Norma Brasileira NBR-9050:2004 - Acessibilidade de pessoas portadoras de
necessidades especiais a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos,
atendendo às seguintes solicitações:
- Os pisos são antiderrapantes.
- As rampas de pedestres externas foram dimensionadas com inclinações
máximas de 8,33%.
- Foram previstos sanitários adaptados para pessoas em cadeira de rodas em
cada edificação.
- O estacionamento de veículos prevê vagas de uso exclusivo para portadores
de necessidades especiais.
- Há vagas destinadas exclusivamente aos idosos, conforme a legislação
específica.
Bicicletário
Dentre os equipamentos construídos do parque haverá um bicicletário equipado
com 12 paraciclos tipo “sheffield”, de forma a abrigar com segurança 24 bicicletas de
usuários do espaço.
Mobiliário Urbano
Bancos
Os bancos serão em material metálico protegido contra a ferrugem e madeira
tratada para resistir à umidade, além de parafusos e elementos de fixação protegidos
contra a corrosão e ferrugem. Deverão ser adquiridos prontos, evitando adaptações in
loco.
Lixeiras
As lixeiras deverão ser de alumínio e deverão ter dois cestos cada uma,
destinados à separação dos resíduos orgânicos e recicláveis.
Postes
A iluminação do Parque permitirá o seu uso estendido até as primeiras horas da
noite e maior segurança nos dias mais nublados ou com céu encoberto.
Os postes deverão ser adquiridos em corpo metálico, preferencialmente alumínio
fundido, com pintura na cor verde; alojamento para reator no corpo da luminária,
lâmpadas em vapor metálico e cúpula de proteção em polietileno leitoso anti
vandalismo. Altura mínima de 3,5 m e máxima de 4 m. O modelo deverá ser simples e
contemporâneo, evitando releituras de época.
Telefones públicos
Deverão ser instalados no parque pelo menos 4 telefones públicos, visando
atender a população em geral. Modelo e tipologia, entretanto, ficarão a cargo da
concessionária.
Parque infantil
O playground deverá ser completo e oferecer atividades para crianças de várias
idades, executado em metal e madeira beneficiada com brinquedos do tipo: cesta com
cordas e escada, casinha com múltiplas atividades, circuito com múltiplas atividades e
ponte “pênsil”, gangorra dupla, escorregador rústico e balanço triplo.
Academia ao ar livre
A academia ao ar livre deverá ser dividida entre um setor dinâmico, com
equipamentos que se movimentam com o usuário, e um setor para alongar o corpo e
relaxar, com equipamentos estáticos. O setor dinâmico deverá contar com 10
equipamentos: rotação diagonal triplo, rotação vertical triplo, remada sentado simples,
pressão de pernas triplo, simulador de caminhada triplo, alongador com 3 alturas,
simulador de cavalgada triplo, multi exercitador, surf duplo. O setor de equipamentos
estáticos deverá contemplar duas pranchas de abdominal, barras paralelas, barras
para alongamento e barras para flexão de braços de duas alturas.
Vegetação
A vegetação deverá ser direcionada especialmente para a recomposição da
mata ciliar do Rio Piraquara, com mixes de espécies arbóreas e arbustivas nativas da
região.
Efeitos paisagísticos serão proporcionados pelo plantio de maciços e linhas de
árvores, a criação de jardins com arbustos e herbáceas e o plantio de gramados ao
longo dos passeios, convidando os usuários a saírem das trilhas para repouso e
contemplação. Um pergolado em madeira com trepadeira deverá complementar a
composição paisagística do parque.
Árvores Ornamentais
As espécies nativas também podem ter uso ornamental na composição do
ambiente do Parque, de forma que algumas foram escolhidas para serem plantadas ao
longo de caminhos, formando maciços e gerando sombras. As árvores relacionadas na
tabela abaixo correspondem às escolhas para esse projeto.
ÁRVORES ORNAMENTAIS
Árvores frutíferas
A formação de um pomar com frutas típicas da região irá proporcionar alimentos
para as aves do local e oportunidade de educação ambiental e deleite para as crianças
frequentadoras do Parque. As espécies recomendadas estão relacionadas na tabela
abaixo.
ÁRVORES FRUTÍFERAS
Trepadeiras
Os pergolados e a estrutura metálica próprios para a formação de
caramanchões deverão receber espécies de plantas trepadeiras relacionadas na tabela
abaixo.
TREPADEIRAS
Herbáceas e forrações
A grama é o principal elemento da composição da paisagem do parque,
funcionando como piso para as diversas atividades de lazer. Ao mesmo tempo, outras
forrações e herbáceas deverão ser utilizadas para compor renques e ambientar jardins,
conforme relacionados na tabela abaixo.
FORRAÇÕES / HERBÁCEAS
a) Métodos de Cálculo
As fórmulas utilizadas para o dimensionamento das seções de vazão são as
seguintes:
Fórmula de Manning
2 1
Q A R 3
S 2
1/ n
Sendo,
Q = vazão (m³/s)
A= Área da seção do tubo em m²
R= Raio Hidráulico;
S= declividade (m/m)
n= Coeficiente de rugosidade do condutor
Para o calculo das redes coletoras, foi considerado no dimensionamento
Dutil = 0,8*diâmetro nominal (Tubulares)
Velocidade
2 1
V R 3 S 2
1/ n
Sendo,
V= Velocidade de escoamento m/s
R= Raio Hidráulico;
S= declividade (m/m)
n= Coeficiente de rugosidade do condutor
Vazão do vertedor
Vertedor afogado:
Para H<= 1,5m
3
Q b * g * (2 * H / 3)
Sendo,
Q = vazão de descarga;
b = largura do vertedor;
H = altura da lâmina em relação ao vertedor;
g = aceleração da gravidade = 9,8
Q C * b * h 2 g * ( H h / 2)
Sendo,
Q = vazão de descarga;
b = largura do vertedor;
h= altura do vertedor;
H = altura da lâmina em relação ao vertedor;
g = aceleração da gravidade = 9,8
C= Coef. = 0,67
Q 1,704.b.H1
3/ 2
Sendo,
Q = vazão de descarga;
b = largura da crista do vertedor;
H1 = altura da lâmina em relação a soleira;
b) Drenagem no Parque
Além das intervenções já citadas, também estão sendo previstas intervenções
na área do parque, com a implantação de valas trapezoidais revestidas em grama,
bueiros para transposição das valas e talvegues existentes, assim como nos
lançamentos das sub-bacias que deságuam no Rio Palmital, ao longo da extensão do
parque.
A seguir está apresentada a Tabela 33 de bueiros a ser implantados na área do
parque. Tais bueiros estão apresentados nas pranchas de Projeto Estrutural do Volume
3. Também nesse desenho, estão indicadas a posição e características das valas de
drenagem superficial.
Administração
A casa para administração (sede) do Parque Palmital contará com um escritório,
sala de reuniões, recepção, depósito, copa, sanitários públicos e sanitário para
portador de necessidades especiais. A cobertura será em telhas cerâmicas
portuguesas, e a estrutura do telhado deverá ser feita em madeira beneficiada.
A cerâmica extrudada tipo tijoleta será utilizada como revestimento de parte da
fachada, enquanto o restante deverá ser rebocado e pintado em tinta acrílica, assim
como as paredes internas. As esquadrias externas deverão ser de alumínio pintado de
branco com funcionamento de acordo com a tabela que acompanha os projetos, e os
vidros deverão ser incolores e planos. As portas internas devem ser em madeira
chapeada e envernizada, com fechaduras e maçanetas metálicas de boa qualidade.
O piso interno deverá ser em cimentado liso queimado com juntas de dilatação
de metro em metro. O piso externo deverá ser cimentado com arremates em placas de
cerâmica extrudada, com caimento de 2% para o exterior. O forro interno da edificação
deverá ser executado em PVC cor branca, acompanhando a inclinação do telhado nas
áreas de escritório, reuniões e recepção, e plano nos sanitários. Um reservatório de
água potável para 500l deverá ser posicionado sob o telhado e sobre os sanitários. A
água pluvial deverá ser coletada dos telhados através de calhas galvanizadas pintadas
de branco, e enviadas a um reservatório específico para uso nas descargas dos
sanitários.
Os sanitários deverão ser revestidos em cerâmica branca com rejuntes da
mesma cor; as louças sanitárias deverão ser brancas, de boa qualidade, e o vaso
sanitário deve ter caixa acoplada. Os metais sanitários e a torneira da copa devem ter
arejadores para economia de água. As torneiras dos banheiros devem também ser de
acionamento por pressão e desligamento automático, com acabamento cromado.
O piso interno dos sanitários deve ser em cerâmica PEI IV com propriedades
antiderrapantes, cor cinza claro, com formato das peças entre 30x30 e 60x60cm. O
sanitário destinado às pessoas com deficiência deverá ter duas barras de apoio junto
ao vaso, com 60cm e 80cm de comprimento. A pia deverá possibilitar a aproximação
de pessoa em cadeira de rodas, com coluna suspensa. Os reservados dos sanitários
de uso público deverão ter divisórias em granito cinza simples polido, com portas de
venezianas de alumínio com trava interna e abertura para fora do reservado. Os
tampos para as pias devem ser no mesmo granito polido, assim como duas divisórias
junto aos mictórios no banheiro masculino. O sanitário feminino destinado aos
funcionários do parque deverá ter ventilação mecânica feita por exaustor embutido no
forro. A copa deverá ter um tampo de pia em aço inoxidável com uma cuba e válvula
para fechamento.
Posto de Guarda
O posto de guarda deverá ser de tipologia arquitetônica igual à administração,
mas deverá ser executado junto ao estacionamento para viabilizar a proximidade com a
viatura policial. As mesmas características arquitetônicas deverão ser adotadas,
apenas variando a cor da pintura da fachada e o leiaute interno de acordo com a
necessidade da força policial.
Lanchonete
Uma lanchonete será construída próxima à pista de caminhada e uma das
praças, e contará com sanitários públicos e para funcionários, sanitário para portador
de necessidades especiais, cozinha, salão e um grande alpendre para colocação de
mesas. Esses elementos deverão ser de tipologia arquitetônica simples e utilizando
materiais locais, como madeira e tijolos cerâmicos.
A cobertura será em telhas cerâmicas portuguesas, e a estrutura do telhado
deverá ser feita em madeira beneficiada. A cerâmica também será utilizada como
revestimento de parte da fachada em alvenaria de tijolos cerâmicos ou blocos
cimentícios. O restante da fachada deve ser rebocada e pintada em tinta acrílica, assim
como as paredes internas. As esquadrias externas deverão ser de alumínio pintado de
Para a definição das cotas de cheia, e quantificação dos diques, foram definidas
duas seções no Rio Palmital, indicadas em projeto. A seguir são apresentados os
gráficos de descarga (Figuras 37 a 40), curva de velocidade e as tabelas (Tabelas 34 e
35) de dados das referidas seções.
Do volume total que chega ao ponto onde haverá a implantação das lagoas, um
percentual desse volume derivará para as lagoas, onde serão detidas, e o restante
seguirá seu fluxo normal. A vazão derivada para as lagoas será de até 98 m³/s.
Todas as lagoas de detenção terão talude lateral h = 2,0 : v = 1,0 e deverão ser
revestidos com solo local argiloso e com enleivamento.
Nas Tabelas 39 a 41 são apresentadas as tabelas para obtenção das relações
de cota e volume dos reservatórios, assim como os gráficos dos mesmos (Figuras 42 a
44).
d) Estruturas de Descarga
O escoamento entre as lagoas de detenção será regulado através das estruturas
de descarga, denominadas de estrutura 01, 02 e 03. As estruturas de descarga serão
em concreto armado, e terão um vertedor de superfície ou de soleira livre, com largura
de 35m para as estruturas 01 e 02, e de 30 m para a estrutura 03, e orifício no fundo
com uma célula de (4x1) metros para regular o amortecimento e manter o reservatório
vazio nas estiagens. O vertedor de superfície da estrutura 01 terá 1,5 m de altura, e
das estruturas 02 e 03 terão altura de 2,50 m.
As estruturas 01 e 02 já estão em execução, tendo sido contratados pelo
Instituto de Águas do Paraná. Seu dimensionamento hidráulico também será
apresentado, juntamente com a estrutura 03 para um melhor entendimento do projeto
como um todo.
Estrutura de Descarga 1
Em execução entre as Lagoas 01 e 02. Sua vazão no nível máximo das lagoas
será de 260,20 m³/s, para a cota da lâmina da água de 882,80m. A Tabela 42
apresenta o dimensionamento da Estrutura de Descarga 1.
Estrutura de Descarga 2
Em execução entre as Lagoas 02 e 03. Sua vazão no nível máximo das lagoas
será de 110,01 m³/s, para a cota da lâmina d´água de 882,30m. A Tabela 43 apresenta
o dimensionamento da estrutura de descarga 02.
Estrutura de Descarga 3
A ser executada na saída da Lagoa 03. Sua vazão no nível máximo das lagoas
será de 97,38 m³/s, para a cota da lâmina d´água de 881,80m. Na Tabela 44 são
apresentados os dados de dimensionamento.
e) Conclusões
Considerando que a capacidade de detenção das três lagoas é de 436.396,29
m³, ao nível dos vertedores. Sabendo-se também que a diferença de vazão entre uma
chuva intensa de TR = 50 anos e outra de TR = 25 anos é de 41,10 m³/s, numa analise
simplista, pode se dizer que as lagoas, através da detenção das águas do Rio Palmital,
são capazes de reduzir, a sua jusante, uma chuva de intensidade de uma TR = 50
anos para TR = 25 anos por um período de aproximadamente 177min ou 2h57min.
E no seu armazenamento máximo, que é de 758.124,88m³ esse tempo é de
273min e 3h31min.
Mas a principal conclusão é que a detenção vai aliviar as cheias a jusante do rio,
para qualquer chuva mais intensa, o que irá minimizar os problemas de inundação a
jusante.
Porém convém ressaltar que essa solução virá minimizar os problemas e não
revolvê-los por completo, pois o sistema foi dimensionado considerando as chuvas com
TR = 25 anos.
Serão necessárias outras intervenções a jusante, no próprio leito do Rio
Palmital, para que, num conjunto de soluções, os problemas de enchentes sejam
menos recorrentes.
Sub-bacia hidrográfica D2
Área de contribuição: 9,95 ha;
Vazão calculada: 3,21 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,20 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D3
Área de contribuição: 10,41 ha;
Sub-bacia hidrográfica D4
Área de contribuição: 7,70 ha;
Vazão calculada: 2,35 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,00 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D5
Área de contribuição: 11,46 ha;
Vazão calculada: 3,52 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,20 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D6
Área de contribuição: 7,70 ha;
Vazão calculada: 2,34 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,20 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D7
Área de contribuição: 20,74 ha;
Vazão calculada: 6,15 m³/s;
Tipo de seção na chegada: tubo diâmetro 1,50 metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Ala com degrau.
Sub-bacia hidrográfica D8
Área de contribuição: 28,96 ha;
Vazão calculada: 7,23 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,50 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica D9
Área de contribuição: 1,35 ha;
Vazão calculada: 0,36 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E2
Área de contribuição: 12,39 ha;
Vazão calculada: 1,96 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,50 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E3
Área de contribuição: 14,65 ha;
Vazão calculada: 2,22 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,50 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E4
Área de contribuição: 35,16 ha;
Vazão calculada: 4,72 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (2,00 x 1,50) metros;
Sub-bacia hidrográfica E5
Área de contribuição: 68,05 ha;
Vazão calculada: 7,99 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (3,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E6
Área de contribuição: 14,05 ha;
Vazão calculada: 2,24 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (3,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E7
Área de contribuição: 11,84 ha;
Vazão calculada: 1,90 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (1,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial.
Sub-bacia hidrográfica E8
Área de contribuição: 41,25 ha;
Vazão calculada: 4,98 m³/s;
Tipo de seção na chegada: Retangular (2,00 x 1,50) metros;
Tipo de proteção no ponto de lançamento: Vertedor superficial
4. REFERÊNCIAS
4 REFERÊNCIAS
TERMO DE ENCERRAMENTO
TERMO DE ENCERRAMENTO
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Marcelo José Leal Gasino
Engenheiro Supervisor