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Flórida

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(Redirecionado de Florida)
Nota: Para outros significados, veja Flórida (desambiguação).

Coordenadas: 28.1° N 81.6° O

Flórida
State of Florida

Estado dos Estados Unidos

Símbolos

Bandeira Selo

Lema In God We Trust[1][2]


(do inglês: Em Deus Nós Confiamos)

Apelido(s) The Sunshine State

Localização
Localiz
ação da Flórida nos Estados Unidos

Wikimedia | © OpenStreetMap

Coordenadas 28.1° N 81.6° O


Capital Tallahassee
Maior cidade Jacksonville
Condados 67
Governador Ron DeSantis (R)
Vice-governador Jeanette Núñez (R)
Língua oficial Inglês
Línguas Inglês e Espanhol[3]
Representantes 27
Colégio eleitoral 29 votos
Senadores Rick Scott (R)
Marco Rubio (R)
Limites Geórgia (norte)
e Alabama (noroeste); Oceano
Atlântico (leste); Golfo do
México (sudoeste)
História
Entrada na União 3 de março de 1845 (27º)
Características geográficas
Área total [4] 170 311,66 km²
• Área seca 138 887,49 km²
• Área molhada 31 424,17 km²
População 21 538 187 hab.
total (2020) [5]
• Posição 3º
Densidade 126,5 hab./km²
Informações
• Gentílico floridense[6]
• Comprimento 721 km
• Largura 582 km
• Altitude máxima 105 m
• Altitude média 30 m
• Altitude mínima 0m
Fuso horário UTC−6\−5\−4
Indicadores
IDH (2017) [7]
0,913 — muito alto
• Posição 35.º
PIB (2018) [8]
US$ 1,059 trilhão
• Posição 4.º
PIB per US$ 39,543 (40.º)
capita (2018)
Outras informações
ISO 3166-2 US-FL
USPS FL, Fla.
Sítio myflorida.com

A Flórida[6] (AFI: [ˈflɔɾidɐ]) ou Florida[9][10][11] (em português europeu AFI: [fluˈɾidɐ];


em português brasileiro ou europeu AFI: [floˈridɐ]) é um dos
50 estados dos Estados Unidos, localizado na Região Sudeste do país. O
estado é o mais meridional dos 48 estados da parte continental do país. A taxa
de crescimento populacional da Flórida é a quinta maior entre os estados
americanos.
A principal fonte de renda da Flórida é o turismo. O estado é conhecido
mundialmente por suas diversas atrações turísticas, que atraem anualmente
mais de 60 milhões de turistas, vindos de outros estados americanos e de
outros países. Estas atrações incluem inúmeras praias, que aliados ao clima
relativamente ameno o ano inteiro, atraem milhões de turistas americanos
e canadenses no inverno, o Walt Disney World (muitas vezes chamada
incorretamente de Disneylândia, uma vez que este termo se aplique ao parque
temático da Disney em Anaheim, Califórnia), e o Centro de Lançamento de
Cabo Canaveral. Outras fontes de renda importantes do estado são o cultivo
de laranja — quase todo o suco de laranja americano é produzido na Flórida —
finanças e a indústria aeroespacial.
A Flórida foi inicialmente explorada e colonizada pelos espanhóis, que a
controlaram até 1819, quando foi comprada e anexada pelos Estados Unidos.
A Flórida tornou-se o 27º estado americano em 3 de março de 1845. O estado
separou-se dos Estados Unidos em 1861, juntando-se aos Estados
Confederados da América. Após a derrota dos confederados na Guerra Civil
Americana, em 1865, a Flórida foi readmitida como estado em 1868. Desde
então, a população da Flórida começou a crescer consideravelmente,
crescimento que continua até os dias atuais.

Etimologia
O nome da península foi dado pelo conquistador espanhol Juan Ponce de
León (1460–1521), que explorou a região em abril de 1513. Segundo a
corrente mais difundida, o nome "Florida" (em castelhano, e também
em português, cheio de flores) deve-se à riqueza da flora encontrada pelos
exploradores. Todavia, é mais aceita entre os especialistas a hipótese que
sustenta que o nome seria uma referência à Pascua Florida, outro nome pelo
qual é conhecida a celebração cristã do Domingo de Ramos, que ocorria no
mesmo período da chegada da expedição de Ponce de León. [12]
Em português, José Pedro Machado aponta que a pronúncia com acentuação
(proparoxítona) "Flórida" deve-se à influência da pronúncia da língua inglesa,
diferente de "Florida", pronúncia original do castelhano e perfeitamente
equivalente à pronúncia portuguesa do mesmo adjetivo (florida) que é, de facto,
grave (paroxítona).[13]

História
Até 1763

Gravura em placa de cobre "Cérémonies et


Coutumes Religieuses de tous les Peuples du Monde" de 1721 por Bernard
Picart representando os índios da Flórida.
Anteriormente à exploração e colonização europeia, tribos nativos
americanas como os calusa e os tequesta já viviam na região, tendo habitado a
região por vários milhares de anos. Eles pescavam e caçavam para sobreviver
na área. Já os apeches faziam uso da pesca e da agricultura para alimentação.
O primeiro explorador europeu a explorar a região onde atualmente localiza-se
o estado de Flórida foi Ponce de León, que desembarcou na Flórida em 1513,
alguns dias após a sexta-feira santa. Alguns historiadores dizem que León
estava em busca de uma suposta "fonte da juventude", em uma ilha
chamada Bimini, que supostamente estaria localizada ao norte de Cuba. León
imediatamente reivindicou as terras em nome da Coroa espanhola, e nomeou a
região de La Florida ("A Florida"), em honra à Pascua Florida, a expressão
espanhola para Páscoa. Ele imediatamente voltou para a Espanha. A corte
espanhola enviou León novamente à Flórida para iniciar a colonização da
região, mas foi morto em uma batalha contra nativos calusas.
Posteriormente, em 1528, o espanhol Pánfilo de Narváez liderou uma
expedição, composta por algumas centenas de soldados, no sul da Flórida.
Narváez buscava por riquezas, tais como metais preciosos. Mas lutas
constantes contra nativos indígenas, doenças, fome e tempestades acabaram
matando todos os membros da expedição. Em 1539, o espanhol Hernando de
Soto desembarcou na atual Baía de Tampa, e de lá, liderou uma expedição no
sul dos Estados Unidos, alcançando o Rio Mississippi em 1541 — o primeiro
europeu a fazer isto.

Vista das cinco bandeiras que estão alçadas em


St. Augustine — o assentamento europeu nos Estados Unidos continental mais
antigo da história do país — desde 1865: A bandeira dos Estados Unidos, a
bandeira dos Estados Confederados da América, a bandeira da Espanha, a
bandeira do Reino Unido e a Cruz de Burgúndia, símbolo real do Rei de Filipe I
de Castela.
Os espanhóis passaram a iniciar seriamente a colonização da Flórida em torno
da década de 1560 — ao saberem que franceses protestantes (chamados
de huguenois) haviam fundado um assentamento próximo à atual Jacksonville.
Soldados espanhóis liderados pelo capitão Pedro Hernández de Avilés também
fundaram um, chamado Santo Augustine, o primeiro assentamento europeu
permanente no atual território dos Estados Unidos. Os espanhóis destruíram as
forças francesas, e os colonos franceses remanescentes foram obrigados a
recuar.
Nos duzentos anos que se seguiram, os espanhóis colonizaram escassamente
a região — somente o fazendo por causa de sua localização estratégica e
como fonte de matérias-primas básicas à Espanha e suas colônias, uma vez
que não dispunha de riquezas cobiçadas pelos espanhóis. Estes tentariam
também assimilar os nativos indígenas à cultura europeia. Os franceses
continuariam a colonizar terras à oeste da Flórida, através da colônia
de Luisiana, então parte da Nova França. Enquanto isto, os ingleses e suas 13
colônias prosperavam e cresciam, logo ao norte da Flórida e à leste da Nova
França. Com o início da Guerra Franco-Indígena, em meados da década de
1750, entre os franceses e os britânicos, a Espanha decidiu aliar-se à França.
Porém, em 1762, os ingleses tomaram Cuba, que então, prosperava como uma
grande produtora de cana de açúcar. No ano seguinte, com o fim da guerra, os
espanhóis decidiram no Tratado de Paris por abrir mão da Flórida para retomar
o controle de Cuba.
1763–1845
Flórida dividida entre Leste e Oeste em 1810.
O controle britânico sobre a Flórida durou 20 anos. Eles dividiram a colônia em
duas, uma chamada Flórida Ocidental e outra Flórida Oriental. Com a Guerra
da Independência dos Estados Unidos, os espanhóis acabaram se aliando aos
colonos rebeldes, juntamente com a França e os Países Baixos, contra o Reino
Unido. Os espanhóis invadiram a Flórida Ocidental em 1781, e o Reino Unido
cedeu toda a Flórida para o Império Espanhol dois anos depois, após o fim da
guerra.
Porém, as relações entre o Império Espanhol e o recém formado Estados
Unidos logo deterioraram-se. Vários assentadores americanos, seja legalmente
ou ilegalmente, passaram a colonizar a região nordeste da Flórida. Uma
rebelião de posseiros americanos em 1812 foi extinguida pelos espanhóis.
Depois disso ocorreram uma série de incidentes:[14]

 em 1812 o presidente James Madison autorizou uma posse temporária


da Ilha Amélia (Amelia Island), Fernandina e de outras partes do extremo
nordeste da Flórida;
 em abril de 1813, o General James Wilkinson, com 600 soldados,
autorizado pelo Congresso, tomou a Baía de Mobile e o território em
disputa com a Flórida Ocidental até o Rio Perdido, a pequena guarnição
espanhola não ofereceu resistência,[15] e, a partir de então o território tomado
passou a fazer parte do Estado do Alabama;
 entre 7 e 9 de novembro de 1814 ocorreu a Batalha de Pensacola, na qual
o General Andrew Jackson tomou Pensacola, no contexto da Guerra anglo-
americana de 1812 pois o Império Espanhol permitira aos britânicos o uso
daquele porto;
 em 1816 ocorreu a destruição do Forte Negro, onde se abrigavam escravos
negros fugitivos;[16]
 entre 1816 e 1818, os Estados Unidos voltaram a invadir o Norte da Flórida
na primeira das Guerras Seminoles, em uma área ocupada pelos
índios Seminole que era um refúgio para escravos fugitivos;
 em 1817 sob as ordens do presidente James Monroe, tropas expulsaram
um grupo de contrabandistas, aventureiros e piratas da Ilha Amélia (Amelia
Island) no nordeste da Flórida.
Pelos termos do Tratado de Adams-Onis, realizado em 1819, a Espanha
vendeu a Flórida aos Estados Unidos.
A Flórida passou oficialmente ao controle americano em 1821, tornando-se um
território dos Estados Unidos. No ano seguinte, o Congresso americano criou
oficialmente o Território de Flórida, e William Dval tornou-se o primeiro
governador da Flórida. Rapidamente, milhares de assentadores começaram a
instalar-se na região, graças às suas ótimas condições climáticas e ao seu solo
fértil, que permitia a cultivo de vários produtos agrícolas difíceis de cultivar-se
em outros estados, tais como algodão, por exemplo, onde escravos faziam
todo o trabalho pesado. A economia do território prosperou.
Este rápido assentamento americano encontrou finalmente um obstáculo: os
nativos indígenas. Os nativos seminole viviam nas áreas cujo solo era o mais
fértil do país. O governo americano ofereceu aos seminole terras localizadas à
oeste do Rio Mississípi, sendo que alguns aceitaram a oferta, enquanto outros
recusaram-se a sair da região, assim desencadeando a Segunda Guerra
Seminole, que ocorreu entre 1835 a 1842, onde os seminoles foram derrotados
e forçados a mudarem-se para reservas indígenas nos remotos territórios do
oeste americano. Alguns destes indígenas conseguiram escapar, fugindo
pelos pântanos da região, continuando a morar no território. A Terceira Guerra
Seminole ocorreu entre 1855 e 1858, e resultou na migração dos grupos
seminoles envolvidos na guerra para o oeste americano. [17]
Em 1839, a Flórida pediu ao Congresso americano que fosse elevado ao posto
de estado, como um estado escravista. A União, querendo um balanceamento
entre o número de estados abolicionistas e de estados escravistas, esperou até
3 de março de 1845, quando a Flórida oficialmente tornou-se um estado dos
Estados Unidos. No ano seguinte, Iowa também foi elevado à categoria de
estado, como um estado abolicionista.
1845–1870

Batalha de Olustee durante a Guerra da


Secessão em 1864.
Em 1860, Abraham Lincoln, um defensor do abolicionismo, foi eleito Presidente
dos Estados Unidos. A Flórida e outros estados escravistas — cujas economias
eram dependentes do trabalho escravo — decidiram separar-se da União — os
Estados Unidos propriamente dito — e formar um novo país, os Estados
Confederados. Em 10 de janeiro de 1861, a Flórida anunciou oficialmente sua
secessão da União, logo juntando-se à Confederação. A Guerra Civil
Americana logo teria início.
A Flórida, grande produtora de algodão, era uma das principais fontes de renda
da Confederação — as indústrias têxteis de vários países europeus como a
França e a Inglaterra dependiam do algodão americano, e a maioria deste
algodão era produzido na Flórida. Porém, a União efetuou um imediato
bloqueio por mar do Estado, assim impedindo quaisquer embarcações de ir ou
sair de águas pertencentes à Confederação. Além disso, através de sucessivas
invasões por mar, a União tomou controle de várias cidades costeiras da
Flórida e de seus centros portuários. Porém, o interior da Flórida ainda
permaneceria sob controle confederado — especialmente após a Batalha de
Olustee, realizada em 20 de fevereiro de 1864, sendo a única grande batalha
da guerra realizada no estado, onde tropas confederadas tiveram vitória contra
forças unionistas. Na Batalha de Natural Bridge, os confederados conseguiram
defender com sucesso a capital do Estado, Tallahassee. Esta e Austin, a
capital do Texas, foram as únicas capitais de Estado confederado que não
foram capturadas pela União até o fim da guerra.
Após o fim da guerra, em junho de 1865, todos Estados da confederação,
incluindo a Flórida, foram ocupadas por forças americanas, sob a categoria de
estados. A Florida, para ser readmitida novamente como Estado da União,
aboliu oficialmente a escravidão, em 1866, e em 1868, o governo da Flórida
garantiu direitos civis a todos cidadãos, assim sendo readmitida à União no
mesmo ano.
1870–1950
A década de 1880 e de 1890 foram de grande prosperidade para a Flórida.
Grandes depósitos de fosfato foram descobertos, parte dos grandes pântanos
localizados no estado foram drenados (embora muitos continuem intactos até
hoje) e uma grande malha ferroviária foi construída ao longo do estado. Além
disso, vários fazendeiros da região notaram que as condições climáticas e do
solo da região favoreciam o cultivo da laranja, então uma fruta cuja demanda
estava em crescimento no país. A laranja foi cultivada em grandes números, a
tal ponto que o estado foi ao longo da primeira metade do século XX a maior
produtora de laranja do mundo. Além disso, o clima ameno e a geografia da
região, com várias praias, favoreceu o crescimento do turismo, e hotéis
passaram a ser construídos. O Estado tornou-se um dos principais pólos
turísticos do país.
Em 1906, os pântanos em torno de Fort Lauderdale foram drenados, dando
espaço para o cultivo de plantações e a expansão da cidade — especialmente
a construção de hotéis. O setor imobiliário do Estado, considerado uma
máquina de gerar dinheiro no país, atraiu vários investidores imobiliários, ainda
na década de 1900. A população do Estado cresceu drasticamente nas
próximas duas décadas.
Este período de grande desenvolvimento econômico acabou repentinamente
em 1926. Uma grande depressão econômica atingiu o estado, causando
falência de empresas e desemprego. No mesmo ano e em 1928,
dois furacões atingiram o Estado, matando várias centenas de pessoas. Apesar
de que a economia da Flórida havia recuperado-se parcialmente entre 1926 a
1928, em 1929, a Grande Depressão atingiu em cheio todo o país, quebrando
a já frágil e debilitada economia do Estado. Várias medidas tomadas a nível
federal, governamental, municipal e privado ajudaram a combater os efeitos
das depressões econômicas. Foram construídas fábricas de papel e à
delimitação de reservas florestais. O estado e o país forneceram centenas de
postos de trabalho nos setores de construção e de mineração, e ajudaram os
fazendeiros a pagarem suas dívidas. A economia do Estado havia recuperado-
se em grande parte em 1942, quando os Estados Unidos entraram oficialmente
na Segunda Guerra Mundial — mesmo com a ocorrência de dois grandes
furacões que devastaram muito do Estado em 1935 e em 1941.
Ao longo da segunda guerra mundial, a Flórida, por sua localização próxima
ao Canal do Panamá e do Oceano Atlântico, tornou-se um estado vital, de
grande importância estratégica, para a defesa do Hemisfério Ocidental. Várias
bases aéreas, navais e terrestres foram construídas no estado.
1950–1970

A localização meridional do estado propicia o


lançamento de foguetes. Na fotografia, o lançamento do ônibus
espacial Discovery no Centro Espacial John F. Kennedy.
Após o fim da guerra, a população da Flórida novamente entrou em um período
de grande crescimento. O turismo tornou-se a principal fonte de renda do
estado, nasce o parque Busch Gardens, que é uma divisão da Anheuser-
Busch. O parque abriu a 31 de março de 1959, nessa altura os visitantes
podiam ver vários animais no seu estado selvagem e entrar num parque da
cerveja, e à saída recebiam uma de graça. A Flórida continuava a ser a maior
produtora de laranjas do mundo, e a crescente indústria de manufatura —
especialmente na fabricação de produtos químicos, eletrônicos e navios —
tornaram a economia do estado forte e altamente diversificada. A população do
estado passou a crescer bastante novamente, graças ao desempenho da
economia estadual e do desenvolvimento do sistema rodoviário e da tecnologia
da refrigeração, assim, atraído habitantes do norte em direção ao sul.
Dado à sua proximidade com a linha do Equador, a Flórida tornou-se o centro
de lançamentos de foguetes dos Estados Unidos. O Cabo Canaveral, o ponto
mais meridional dos Estados Unidos continental, foi escolhido como base de
lançamentos de foguetes da NASA. Vários lançamentos-testes foram
realizados entre 1949 até 1957. Lançamentos de destaque incluem o
lançamento do primeiro satélite artificial americano em 1958, o primeiro voo
espacial com um tripulante a bordo em 1961, e o primeiro voo espacial levando
astronautas à lua, na famosa missão Apolo 11, em 1969. Ainda na década de
1960, a Cuba passou a ser um país comunista. Vários cubanos fugiram do
país, instalando-se principalmente em Miami.
Como em vários estados americanos — especialmente nos estados sulistas —
a Flórida era um Estado altamente segregacionista. Em 1954, a Suprema Corte
dos Estados Unidos julgou inconstitucional a segregação de estudantes
brancos e afro-americanos em escolas públicas. À época, a Flórida não
permitia que estudantes brancos e afro-americanos estudassem em uma
mesma escola. O processo de integração educacional foi muito lento, tendo
terminado apenas no começo da década de 1970.
No fim da década de 1960, a Flórida iniciou um plano cujo objetivo era expandir
o sistema de educação superior estadual, para atender às futuras demandas
da indústria aeroespacial. Quatro universidades públicas, 15 novas faculdades
públicas e várias instituições de educação superior privadas foram construídas.
No início da década de 1970, outra faculdade e uma nova universidade foram
inauguradas no Estado.
1970–Tempos atuais
A população da Flórida continuou a crescer muito durante a década de 1970 —
entre 1970 e 1980, a população do estado cresceu em torno de 44%. O
crescimento diminuiu entre 1980 e 1990, mas ainda assim permaneceu alta:
33%. Em 1971, a Walt Disney World Resort foi construída próxima à Orlando, o
que estimulou bastante o crescimento da cidade, tornando-a o centro de maior
crescimento econômico do estado durante a próxima década. Entre 1980 e
1986, o número de empregos no estado cresceu em torno de 25%, nos setores
de manufatura, eletrônicos, turismo e finanças. O notável fortalecimento do
setor financeiro no Estado tornou sua economia ainda mais diversificada.
Porém, o grande crescimento populacional — gerada, em grande parte, pela
migração de porto riquenhos e pela imigração legal e ilegal
de cubanos, haitianos e outros hispânicos — causou diversos problemas para
o Estado. Entre 1970 até 2000, mais de cem mil cubanos e haitianos
instalaram-se na Flórida. Muitos destes imigrantes não
possuíam educação adequada, e a grande maioria deles passaram a viver na
pobreza no país, causando problemas em setores públicos e privados como
educação, saúde e abastecimento sanitário.
A drenagem de pântanos, construção de canais e o desvio de curso
de rios passaram a encontrar maior resistência por parte de conservadores
naturais. Em 1960, um canal foi construído para reduzir o curso do Rio
Kissimmee ao lago Okeechobee. Isto, porém, aumentou a carga
de algas microscópicas transportadas pelo rio, assim, ameaçando todo o
ecossistema do lago. Em 1983, o governo do Estado decidiu retomar o Rio
Kissimmee ao seu antigo curso. Obras tiveram início em 1989, e estão
planejadas para terminarem somente em 2010.
Granizo e pestes como fungos e gafanhotos destruíram muito das plantações
de laranja do Estado, entre 1982 a 1985. A Flórida perdeu seu posto de maior
produtora de laranjas do mundo para o estado brasileiro de São Paulo. Mesmo
assim, a Flórida continua a ser a maior produtora de laranjas na América do
Norte, e a segunda maior produtora de laranjas do mundo.
A década de 1990 foi marcada por uma série de desastres naturais. Em 1992,
o Furacão Andrew abateu-se sobre o Estado. Um dos maiores desastres
naturais dos Estados Unidos, o furacão Andrew matou 54 pessoas, deixou 250
mil desabrigadas e causou cerca de 22 bilhões de USD em prejuízos. Em
1998, em um dos maiores incêndios florestais da história dos Estados Unidos,
aproximadamente 200 mil hectares de florestas, fazendas e mesmo algumas
áreas urbanas foram destruídas. Cerca de 370 casas e prédios foram
destruídos, e foram necessários a ajuda de bombeiros vindos de 46 estados
americanos para extinguir definitivamente estes incêndios.
Em 2000, a Flórida tornou-se foco das eleições presidenciais americanas de
2000. Foi aqui que foi decidido o presidente americano, o republicano George
W. Bush. O outro candidato era o democrata Al Gore.
No verão de 2004, a Flórida novamente foi abatida por uma série de furacões
— das quais a mais devastadora foi o Furacão Ivan. Esta série de furacões
abalou seriamente a indústria do turismo do estado, e causou bilhões de USD
em prejuízos e danos, além da morte de várias dezenas de pessoas. No
mesmo ano, Mel Martinez tornou-se um dos políticos eleitos no Estado para
atuarem no Senado dos Estados Unidos. Mel Martinez foi o
primeiro hispânico eleito para atuar no Senado americano, juntamente com Ken
Salazar, eleito no Colorado.

Geografia

Mapa topográfico da Flórida.

Flórida à noite vista da Estação Espacial


Internacional
A Flórida é uma península, cercada em três lados — sul, leste e oeste —
pelo Oceano Atlântico. A sul e a oeste, localiza-se o Golfo do México. A Flórida
limita-se a norte com os estados americanos de Geórgia e Alabama, e a oeste
com o Alabama. Vizinhos a sul incluem as Bahamas e Cuba. Com um pouco
mais de 170 000 km²,[4] é o 22º maior estado americano em área do país.
A altitude da Flórida é baixa. Geograficamente, o Estado é dominado por
grandes planícies. O ponto mais alto do Estado é Britton Hill, com seus 105 m
de altura. Este monte é o menor ponto mais alto de qualquer Estado
americano. A Flórida, juntamente com a Luisiana, é o Estado que possui a
menor altitude média dos Estados Unidos: 30 m.
A Flórida é caracterizada pela grande presença de lagos e rios, que espalham-
se por todo o estado. O Rio St. Johns é o rio mais longo do Estado, com seus
443 km de comprimento. O Lago Okeechobee é o maior lago do Estado, com
seus 1 760 km². É também o quarto maior lago localizado totalmente dentro
dos Estados Unidos (o maior é o Lago Michigan). A Flórida possui cerca de 30
mil lagos e laguinhos. Além disso, 17 grandes poços artesianos e várias
centenas de pequenos poços espalham-se por todo o Estado. Um destes
poços, o Wakulla Springs, possui uma profundidade de 56 m. As águas de
alguns destes poços são tão claras que pode-se ver claramente o conteúdo do
poço até uma profundidade de aproximadamente 25 m. Vários pântanos
espalham-se pelo sul e pelo leste do Estado, onde crocodilos são muito
comuns.

Parque Nacional Everglades.


O litoral da Flórida possui 2 173 km de extensão. O litoral do Estado ao longo
do Golfo do México possui 1 240 km e 933 km ao longo do Oceano Atlântico.
Contando-se todas as regiões banhadas pelo mar
— baías, estuários e ilhas oceânicas — o total salta para 8 271 km, dos quais
5 361 km estão localizados ao longo do Golfo do México e 2 910 km ao longo
do Oceano Atlântico. Quando o litoral formado por ilhas oceânicas e
reentrâncias é contado, a Flórida possui o segundo litoral mais extenso do país,
atrás apenas do Alasca.
A Flórida pode ser dividida em três distintas regiões geográficas:

 As Planícies Ocidentais da Costa do Golfo ocupa muito do litoral ocidental


da Flórida. Está dividida em duas secções, com uma cobrindo a parte sul
da província, e com a outra cobrindo o litoral do noroeste da Flórida.
Caracteriza-se pela presença de presença de longas barreiras de ilhas ao
longo do litoral e da grande presença de pântanos;
 O Planalto da Flórida ocupa a região central do Estado, esticando-se da
região centro-oeste da península até o sul dos Estados de Alabama e
de Geórgia. Caracteriza-se por possuir as altitudes mais altas do Estado —
sua altitude média é de 80 m, sendo que o ponto mais alto do
Estado, Britton Hill, com seus 105 m de altitude, localiza-se nesta região, no
norte do Estado;
 As Planícies Costeiras do Atlântico ocupam toda a região oriental da
Flórida. Caracteriza-se pela presença de longas barreiras de ilhas ao longo
do litoral e da grande presença de pântanos — embora muito tenham sido
drenadas para a construção de fazendas e cidades. Uma destas regiões
pantanosas é a região do Everglades, que dá ao Estado o cognome de The
Everglade State. A região mais meridional do país — o arquipélago
de Florida Keys — localiza-se nesta região. As poucas diferenças entre as
Planícies do Atlântico e as Planícies da Costa do Golfo são que a primeira
cobre o litoral do Oceano Atlântico, e a segunda, o litoral do Golfo do
México, a maior presença de lagos nas Planícies do Atlântico, e que os
pântanos da última são muito maiores, mais profundas e mais úmidas do
que os pântanos da Costa do Golfo. Os pântanos do Atlântico foram
sensivelmente menos afetados pela presença humana dos que os pântanos
da Costa do Golfo. A região pantanosa de Everglades, por exemplo, possui
cerca de 7 112 km quadrados de extensão.
Clima
Vista do Sol em Daytona Beach. Os dias
constantes de Sol fizeram com que o estado fosse apelidado de The Sunshine
State.
O clima da Flórida é amenizada pela sua proximidade a grandes corpos
de água — o estado é cercado pelo Oceano Atlântico por três lados. A maior
parte do Estado possui um clima subtropical, com o extremo sul do estado
possuindo um clima tropical. A Flórida possui em média cerca de 300 dias de
sol anualmente — daí a origem de um de seus cognomes, The Sunshine
State (O Estado do Brilho do Sol). As estações do ano no Estado são muitas
vezes apelidadas de "quente e mais quente", mas atualmente mais
determinada pela precipitação do que pela temperatura. A Flórida possui duas
estações definidas: invernos relativamente secos e amenos, e verões quentes
e úmidos. A quente corrente do Golfo possui um efeito moderador no estado,
nos dias de inverno, e aumentando as temperaturas do estado nos dias de
verão. Temperaturas máximas geralmente superam os 35 °C, e muitas vezes,
superam os 40 °C, quando o efeito da umidade do ar é contada.
Durante todo o ano, as temperaturas médias caem à medida que se viaja em
direção ao norte. No inverno, a temperatura média no sul do Estado é de 18 °C,
na região central, de 15 °C, e no norte, de 12 °C. A média das mínimas é de
14 °C no sul e de 6 °C no norte; e a média das máximas é de 24 °C no sul e de
18 °C no norte. A temperatura mais baixa já registrada na Flórida é de -19 °C,
registrada em Tallahasee, em 13 de fevereiro de 1899. Porém, as temperaturas
raramente caem abaixo de 0 °C, mesmo no norte, e muitas vezes superam os
28 °C. No verão, a temperatura média no sul é de 29 °C, de 28 °C na região
central e de 27 °C no norte. A média das mínimas é de 24 °C no sul e de 21 °C
no norte, e a média das máximas é de 32 °C no sul e de 33 °C no norte. A
temperatura mais alta já registrada no Estado é de 43 °C, registrada
em Monticello, em 29 de junho de 1931. A taxa de precipitação média anual
de chuva na Flórida é de 137 cm. Neve é extremamente rara no Estado.
Imagem de satélite do Furacão Andrew se
aproximando da costa da Flórida em 23 de agosto de 1992. A Flórida é
atingida, em média, uma vez por ano por furacões.
Apesar de seu apelido Sunshine State (estado do brilho do Sol), tempo severo
é uma ocorrência comum em Flórida.[18] A Flórida é o estado americano com a
maior precipitação média anual do país, por causa das tempestades que
costumam ocorrer na tarde do dia, nos dias de primavera, verão e outono do
estado. Estas tempestades podem ocorrer repentinamente, mesmo em um dia
muito ensolarado. O contrário também vale, e muitas vezes, um dia, após uma
tempestade, pode voltar a ter um dia ensolarado. Estas tempestades são
causadas pelas correntes de ar do Golfo do México e do Oceano Atlântico, que
colidem sobre a península, trazendo chuva, granizo e tempestades, muitas
vezes de forma repentina, bem como ventos e às vezes tornados. A Flórida é
atingida por trovões mais do que qualquer outro Estado americano, e também
possui mais tornados por quilômetro quadrado, embora os tornados que
ocorrem na Flórida raramente sejam tão grandes quanto aqueles que ocorrem
no sul do interior dos Estados Unidos.

Neve em Jacksonville no inverno de 1989.


Neve é uma rara ocorrência climática na Flórida. Em 1899, o estado foi atingido
por uma tempestade de gelo, possivelmente pela primeira vez na história do
estado. Esta tempestade também registrou as temperaturas mais baixas já
registradas na história do estado: -19 °C, em 13 de fevereiro, em Tallahassee.
A maior precipitação de neve da história do estado aconteceu em fevereiro de
1978, quando a neve caiu em várias partes do estado em diferentes ocasiões
do mês, estendendo-se até o extremo sul do estado. Foi nesta ocasião que
neve caiu em Miami, pela primeira e única vez na história da cidade. [19]
Furacões são uma ameaça no verão e no inverno. A Flórida viu grande
destruição em 2004, quando foi atingida por um recorde de quatro furacões. O
furacão Charley atingiu o Estado em 13 de agosto, Frances em 4 de
setembro, Ivan (o mais destrutivo dos quatro) em 16 de setembro e Jeanne em
25 e 26 de setembro. Os quatro causaram juntos um prejuízo de 42 bilhões de
USD para o Estado. Em 2005, o furacão Dennis tornou-se o quinto furacão a
abater a Flórida em apenas 11 meses, em 10 de julho. Já o furacão Andrew,
que abateu a Flórida em 12 de agosto, foi o desastre natural que causou a
maior destruição em apenas uma única ocorrência: um total de 25 bilhões de
USD em prejuízos. Em sua história, vários furacões abateram sobre o estado, e
muitos continuarão a ocorrer e causar danos e prejuízos ao estado.

Demografia
Crescimento populacional

Censo Pop. %±

1830 34 730 —

1840 54 477 56,9%

1850 87 445 60,5%

1860 140 424 60,6%

1870 187 748 33,7%

1880 269 493 43,5%

1890 391 422 45,2%

1900 528 542 35,0%

1910 752 619 42,4%

1920 968 470 28,7%

1930 1 468 211 51,6%

1940 1 897 414 29,2%

1950 2 771 305 46,1%

1960 4 951 560 78,7%

1970 6 789 443 37,1%

1980 9 746 324 43,6%

1990 12 937 926 32,7%

2000 15 982 378 23,5%

2010 18 801 310 17,6%

2020 21 538 187 14,6%

Fonte: US Census[5]
Distribuição da densidade populacional da
Flórida.
O censo nacional, de 2000, estimou a população do estado em 15 982 378
habitantes, um crescimento de 24% em relação à população do estado em
1990, de 13 003 362 habitantes. Apenas o Nevada, Arizona, Utah e
a Geórgia tiveram maior crescimento populacional. Uma estimativa realizada
em 2005 estima a população do Estado em 17 789 864 habitantes, um
crescimento de 36,8% em relação à população do estado em 1990, de 11,3%,
em relação à população do Estado em 2000, e de 2,3% em relação à
população estimada em 2004.
O crescimento populacional natural da Flórida entre 2000 e 2005 foi de 246 058
habitantes — 1 115 565 nascimentos menos 869 507 óbitos — o crescimento
populacional causado pela imigração foi de 528 085 habitantes, enquanto que
a migração interestadual resultou no ganho de 1 057 619 habitantes. Entre
2000 e 2005, a população da Flórida cresceu 1 807 486 habitantes, e entre
2004 e 2005, em 404 434 habitantes. Seu centro populacional localiza-se
no condado de Polk, na cidade de Lake Wales.[20]
Raça e etnias
Composição racial da população da Flórida:

 65,4% Brancos
 16,8% Hispânicos
 14,6% Afro-americanos
 1,7% Asiáticos
 0,3% Nativos americanos
 2,4% Duas ou mais raças
Os maiores grupos étnicos da Flórida são alemães (que compõem 11,8% da
população do
Estado), irlandeses (10,3%), ingleses (9,2%), americanos (8%), italianos (6,3%)
, franceses (2,7%) e escoceses (1,8%).[21]
Afro-americanos compunham aproximadamente metade da população do
estado durante a época da escravidão (nos anos que precederam a Guerra
Civil Americana). Após o fim da guerra civil, em 1865, muitos afro-americanos
moveram-se em direção ao norte americano, enquanto grandes números de
brancos se instalaram no Estado, diminuindo a proporção da população afro-
americana na população do Estado. Atualmente, afro-americanos possuem
maior presença no norte e nas cidades de Jacksonville e Fort Lauderdale.
Nortistas que migraram para o Estado são mais comuns no oeste,
especialmente nos subúrbios de Tampa.
Habitantes de ascendência britânica dominam o sul e o interior do norte do
Estado. A grande comunidade hispânica do estado consiste particularmente
de cubanos em Miami, porto-riquenhos em Tampa e em Orlando e
trabalhadores agrários mexicanos no sul do estado.
Idiomas
Segundo o censo nacional de 2000, 76,9% da população da Flórida com cinco
anos ou mais de idade possuem o inglês como idioma materno, e 16,5%
possuem o espanhol como idioma materno. O francês é o terceiro idioma mais
falado no Estado, falado por 2,2% da população, seguido pelo alemão e
pelo italiano, com 0,6% e 0,4%, respectivamente.
Religião

Religião na Flórida (2014)[22]

Protestantismo (50%)
Catolicismo Romano (20%)
Mórmonismo (1%)
Outros Cristãos (2%)
Sem religião (25%)
Judaismo (3%)
Outras religiões (2%)
Sem resposta (1%)

A Flórida é principalmente cristã, embora haja uma grande comunidade judaica


e irreligiosa significativa. Os Protestantes representam quase metade da
população, mas a Igreja Católica é a maior denominação única no estado,
principalmente devido à sua grande população hispânica e outros grupos como
os haitianos. Os protestantes são muito diversos, embora batistas, metodistas,
pentecostais e protestantes não denominacionais sejam os maiores grupos.
Também existe uma comunidade judaica considerável no sul da Flórida. Esta é
a maior população judaica no sul dos EUA e a terceira maior nos EUA, atrás
das do Estado de Nova York e Califórnia.[22][23]
Principais cidades

Jacksonville. Mia

mi. Orlando. Tamp


a.
Ver artigo principal: Lista de cidades da Flórida
População área urbana > 5 milhões de habitantes

 Miami-Ft.Lauderdale
População área urbana > 2,5 milhão de habitantes

 Tampa-St. Petersburg
População área urbana > 1 milhão de habitantes

 Jacksonville
 Orlando
 West Palm Beach
População área urbana > 400 mil habitantes

 Sarasota-Bradenton
 Lakeland
 Melbourne-Titusville
 Cape Coral-Fort Myers-Naples
 Daytona Beach
 Port Saint Lucie-Fort Pierce-Stuart
 Pensacola
População de cidade > 200 mil habitantes

 Jacksonville
 Miami
 Tampa
 São Petersburgo
 Hialeah
 Orlando

Política

Capitólio Estadual da Flórida em Tallahassee.


A atual Constituição da Flórida entrou em efeito em 1969. Outras Constituições
mais antigas entraram em efeito em 1839, 1861, 1865, 1868 e
1867. Emendas à Constituição são propostas pelo Poder Legislativo da Flórida,
e para ser aprovada, precisa ser aprovada por ao menos 51% do Senado e da
Câmara dos Representantes do estado, em duas votações sucessivas, e então
por 51% ou mais da população eleitoral da Flórida, em um referendo. A
população do Estado também pode propor emendas à Constituição através
de abaixo-assinados, onde são necessários a assinatura de um certo número
de votantes — que depende da emenda a ser realizada. Caso este abaixo-
assinado alcance seu mínimo de assinaturas, para então ser revisada pelo
Legislativo. Então, um referendo é realizado, onde a emenda a ser realizada
precisa receber o apoio de ao menos 51% dos votantes. Se esta emenda é
aprovada por 51% ou mais dos votantes no referendo, a emenda é
automaticamente aprovada. Emendas também podem ser propostas e
introduzidas por convenções constitucionais, que precisam receber ao menos a
aprovação de 67% dos votos de ambas as câmeras do Poder Legislativo e
51% dos eleitores do Estado em um referendo.
O Poder Executivo consiste no governador e pelo tenente-governador, que são
eleitos pela população, para termos de ofício de até quatro anos de duração.
Eles podem exercerem o ofício quantas vezes quiserem, contudo, não podem
cumprir três ou mais termos de ofício seguidos, embora três ou mais termos
são possíveis caso haja um espaçamento de ao menos um termo (quatro anos)
entre diferentes termos. O governador da Flórida escolhe os oficiais do
gabinete, oficiais que presidem setores públicos tais como transporte e
educação, por exemplo. O termo destes oficiais não pode exceder 8 anos
seguidos, embora possam cumprir 9 anos ou mais caso haja uma pausa entre
diferentes termos.
O Poder Legislativo da Flórida é constituído pelo Senado e pela Câmara dos
Representantes. O Senado é composto de 40 membros, enquanto a Câmara
dos Representantes é composto por 120 membros. Os termos dos senadores
são de quatro anos e os termos dos representantes são de dois anos. Tanto os
senadores quanto os representantes não podem cumprir termos seguidos que
excedam oito anos de duração. O Poder Legislativo possui reuniões regulares
durante 60 dias, nos meses de primavera — começando a partir da primeira
segunda-feira de março. Outras sessões especiais podem ser convocadas pelo
governador, por um acordo mútuo entre os líderes da Câmera do Senado e da
Câmera dos Representantes, ou caso três quintos dos membros do Poder
Legislativo queiram esta sessão especial. Nestas sessões — tanto nas
especiais quanto nas regulares — o governo discute a criação de leis e
modificações de leis já existentes, bem como possíveis modificações à atual
constituição.
A maior corte do Poder Judiciário da Flórida é a Suprema Corte de Flórida.
Todos os juízes desta Corte são escolhidos pelo governador do Estado, para
termos de ofício de até seis anos de duração. O Estado, além disso, possui 67
cortes regionais (County Courts), espalhadas pelos diferentes condados do
Estado, e 20 cortes primárias (Circuit Courts), bem como cinco cortes de
distrito (District Court). Os juízes das cortes primárias e das cortes distritais são
escolhidos pelo governador para mandatos de 6 anos de duração, e os juízes
das cortes regionais, para mandatos de até quatro anos de duração.
A Flórida está dividida em 67 condados diferentes. A maioria destes 67
condados são governados por um conselho formado por cinco membros, um
de cada um dos cinco distritos na qual tais condados geralmente são divididos.
Os eleitores em um dado condado escolhem um habitante de cada distrito para
atuarem na comissão do condado. Alguns condados também possuem outros
oficiais extras. Em todo caso, todos os membros do conselho do condado
servem a termos de ofício cuja duração é de quatro anos de duração. Os
membros de tais conselhos escolhem um administrador, que preside sob o
conselho.
Impostos estaduais geram cerca de 60% de toda a receita do orçamento anual
da Flórida, 30% da receita vem através de verbas fornecidas pelo governo
federal, e cerca de 10% é emprestado. Um imposto geral, que vale para todos
os produtos vendidos no mercado (6,5% do valor do produto vendido), é
responsável sozinha por 26% do faturamento anual do Estado. Condados e
municípios também podem impor impostos para produtos, de até 0,5% do valor
do produto vendido. Outros impostos incluem impostos sobre gasolina, licenças
de veículos e propriedade. A Flórida é um dos nove Estados americanos que
não cobram imposto de renda de seus habitantes.
Em 2002, o governo do Estado gastou 51,834 bilhões de USD, tendo gerado
47,890 bilhões de USD. A dívida governamental da Flórida é de 20,266 bilhões
de USD. A dívida per capita é de 1 214 USD, o valor dos impostos estaduais
per capita é de 1 519 USD, e o valor dos gastos governamentais per capita é
de 3 105 USD.

Economia
O sul da Flórida tem o clima ideal para o cultivo
de cana-de-açúcar.
A economia da Flórida é uma das maiores e em mais rápido crescimento de
todo os Estados Unidos. Várias empresas instalaram-se no Estado por causa
do clima da região e dos baixos impostos comerciais. O turismo e a agricultura,
além de um forte setor industrial de manufatura, tornam a economia do estado
forte e diversificada. Em 2003, o produto interno bruto do Estado foi de 734,5
bilhões de USD (a quarta mais alta dos Estados Unidos),[24] e a renda per capita,
de 30 098 USD. A taxa de desemprego da Flórida é de 4,8%.
O setor primário responde por 2% do PIB da Flórida. A agricultura e
a agropecuária respondem juntas por 1,9% do PIB do Estado, e empregam
cerca de 262 mil pessoas. Os principais produtos produzidos pela indústria
agropecuária do Estado são laranjas — a Flórida é facilmente o maior produtor
nacional, e o segundo maior produtor mundial, perdendo apenas para o
Estado brasileiro de São Paulo — algodão, cana de açúcar, tomates, batatas, e
carne e leite bovino. Outros produtos importantes são o tomate, a cana de
açúcar e a soja. A Flórida possui cerca de 45 mil fazendas, que cobrem cerca
de 45% do Estado. A pesca e a silvicultura respondem juntas por 0,1% do PIB
do Estado, empregando cerca de sete mil pessoas.

O Porto de Miami, o maior porto de navios de


cruzeiro do mundo e sede de grandes empresas do setor, como a Norwegian
Cruise Lines, Celebrity Cruises e a Royal Caribbean International.
O setor secundário responde por 12% do PIB da Flórida. A indústria
de manufatura responde por 7% do PIB da Flórida, empregando cerca de 520
mil pessoas. O valor total dos produtos manufaturados no Estado é de 41
bilhões de USD. Os principais produtos industrializados na Flórida são
computadores e produtos eletrônicos, equipamentos de transporte, alimentos
industrialmente processados, produtos químicos e material impresso. A
indústria de construção respondendo a 4,75% do PIB do Estado, e emprega
cerca de 45 mil pessoas. A indústria de mineração responde por 0,25% do PIB
do estado, e empregando cerca de 14 mil pessoas. Os principais recursos
naturais minerados no Estado são fosfato e petróleo. A Flórida é uma dos
principais produtoras de petróleo do país.
O Brickell Financial District em Miami tem a
segunda maior concentração de bancos internacionais dos Estados Unidos.
O setor terciário responde por 86% do PIB da Flórida, presentes especialmente
nas cidades de médio e grande porte. Cerca de 24% do PIB do Estado provém
de serviços comunitários e pessoais, que empregam mais de três milhões de
pessoas. O comércio por atacado e varejo emprega cerca de dois milhões de
pessoas, e responde por 19% do PIB do Estado. O comércio da Flórida é
estimulado pelo turismo. Aproximadamente 60 milhões de turistas procedentes
de outras partes dos Estados Unidos, do Canadá, da América Latina e
da Europa visitam anualmente o Estado, atraídas por atrações turísticas tais
como suas praias, o Walt Disney World Resort ou o Cabo Canaveral.
Serviços financeiros e imobiliários empregam 627 mil pessoas, e é responsável
por mais de 22% do PIB da Flórida. Serviços governamentais empregam cerca
de um milhão de pessoas e respondem por 12% do PIB
estadual. Transportes, telecomunicações e utilidades públicas respondem por
9% do PIB do Estado, empregando 350 mil pessoas. 40%
da eletricidade gerada no Estado é produzida por usinas
termelétricas a carvão, 25% é produzida por usinas termelétricas a petróleo;
e usinas nucleares e usinas termelétricas a gás natural produzem cada uma
cerca 20% da eletricidade gerada no Estado.

Infraestrutura
Educação

Vista de um câmpus da Universidade da Flórida,


em Gainesville.
As primeiras escolas da Flórida foram fundadas por padres espanhóis durante
o século XVII, com o objetivo de ensinar a crianças espanholas e indígenas
a língua espanhola e a religião católica. Em 1868, o governo da Flórida criou
um sistema de educação pública, passando a fornecer verbas a escolas
públicas do Estado desde então. Este sistema desenvolveu-se lentamente de
início, mas no início do século XX todas as cidades com mais de mil habitantes
dispunham de ao menos uma escola pública.
Atualmente, todas as instituições educacionais na Flórida precisam seguir
regras e padrões ditadas pelo Departamento de Educação da Flórida. Este
Departamento controla diretamente o sistema de escolas públicas do Estado,
que está dividido em diferentes distritos escolares. Cada cidade primária (city),
diversas cidades secundárias (towns) e cada condado, é servida por um distrito
escolar. Nas cidades, a responsabilidade de administrar as escolas é do distrito
escolar municipal, enquanto que em regiões menos densamente habitadas,
esta responsabilidade é dos distritos escolares operando em todo o condado
em geral. A Flórida permite a operação de escolas charter — escolas públicas
independentes, que não são administradas por distritos escolares, mas que
dependem de verbas públicas para operarem. Atendimento escolar é
compulsório para todas as crianças e adolescentes com mais de seis anos de
idade, até a conclusão do segundo grau ou até os dezesseis anos de idade.
Em 1999, as escolas públicas do Estado atenderam cerca de 2,381 milhões de
estudantes, empregando aproximadamente 130,3 mil professores. Escolas
privadas atenderam cerca de 290,9 mil estudantes, empregando
aproximadamente 22,9 mil professores. O sistema de escolas públicas do
Estado consumiu cerca de 13,534 bilhões de USD, e o gasto estadual das
escolas públicas foi de aproximadamente 6 400 USD por estudante. Cerca de
82,8% dos habitantes do Estado com mais de 25 anos de idade possuem um
diploma de segundo grau.

Universidade de Miami.
O investimento educacional per capita estudantil (por cada 1000 USD
coletados em imposto de renda) da Flórida está entre os mais baixos nos
Estados Unidos, apesar de que os salários dos professores estão na média
nacional. Não obstante, muitas das escolas públicas do estado estão
constantemente entre os 25% piores do país, em estudos que analisam a nota
média dos estudantes em provas. Deve-se notar, porém, que vários destes
estudos não possuem valor científicos, mas sim, apenas medem prestígio. O
ex-governador da Flórida, Jeb Bush, foi criticado por vários educadores do
Estado por um programa estadual aprovado pelo seu governo, que penaliza
escolas cuja média estudantil está abaixo dos padrões considerados bons,
alegando que tais médias são baixas justamente por receberem verbas
inadequadas do governo. Ou seja, este programa, ao invés de melhorar as
escolas do estado, piora a já precária situação no sistema público de
educação, segundo estes críticos.
Em 2000, o governador Jeb Bush e o Poder Legislativo da Flórida votaram em
abolir o Conselho de Reitores que governavam o Sistema Universitário
Estadual de Flórida. Atualmente, cada universidade pública é controlada por
seu próprio conselho e pelo seu próprio reitor — todos indicados e escolhidos
pelo governador. Como é de praxe em conselhos cujos membros são
escolhidos diretamente pelo governador, a maioria dos membros — que foram
escolhidos pelo governador Jeb Bush, um republicano — são republicanos,
gerando uma controvérsia no sistema educacional do estado. Em 2002,
o democrata Bob Graham iniciou um abaixo-assinado, pedindo de volta o
antigo Conselho de Reitores estadual.
A primeira biblioteca da Flórida foi fundada em 1874, em St. Augustine. A
primeira biblioteca pública da Flórida, por sua vez, foi criada em 1905,
em Jacksonville. Atualmente, o Estado possui 72 sistemas de bibliotecas
públicas, que movimentam anualmente uma média de 5 livros por habitante.
A Universidade da Flórida (em inglês University of Florida) é uma das
instituições educacionais mais prestigiadas do mundo, bem como a instituição
de educação superior mais antiga dos Estados Unidos — atualmente parte do
Sistema Estadual de Universidades da Flórida — fundada em 1853, em Ocala.
Atualmente, o Estado possui 161 instituições de educação superior, dos quais
40 são públicas e 121 são privadas.
A Wikimedia está sediada em São Petersburgo, Flórida.
Transportes e telecomunicações

Trecho da Interstate 195 em Miami.


As rodovias estaduais da Flórida, bem como rodovias federais que cruzam o
país, são administradas pelo Departamento de Transportes da Flórida,
encarregada da manutenção e da vigilância da grande maioria das vias
públicas inter-urbanas do Estado. Várias das rodovias do Estado
são pedagiadas. A Greyhound fornece serviço de ônibus interurbano entre
diferentes cidades do estado, mas muitos dizem que este serviço é ineficiente e
devagar. Uma viagem entre Tampa e Miami, distanciadas a quatro horas de
carro, pode durar dez horas pela Greyhound. Em 2003, a Flórida possuía 190
725 km de vias públicas, dos quais 2 361 km eram rodovias interestaduais,
considerados parte do sistema federal rodoviário dos Estados Unidos.
Os habitantes do Estado possuem a escolha de escolher a placa de licença
para seus veículos. São cerca de 100 tipos de placas disponíveis a serem
escolhidas, cada um com características próprias. Há placas para vários temas
e assuntos como temas ambientais, bem como placas de várias organizações
e instituições de ensino superior.
Em 2000, a maioria da população da Flórida votou a favor da construção de
uma ferrovia de alta velocidade, que conectará as maiores cidades do Estado.
Porém, em 2004, o governador Jeb Bush conseguiu em um processo remover
a emenda que aprovava a construção da ferrovia, alegando que os custos
econômicos da construção de tal ferrovia seriam muito altas. Porém, os
proponentes da ferrovia alegam que tais custos extras foram exagerados pelo
governador, e que os custos da manutenção de estradas e automóveis são
superiores à de uma ferrovia de alta velocidade. De fato, o estado possui
serviço ferroviário inter-urbano, que é de responsabilidade da Amtrak, mas não
é extensivo ou frequente o suficiente para nada além de viagens de turismo.
Em 2002, a Flórida possuía 4 561 km de ferrovias.
A maioria das grandes cidades da Flórida possui serviços de transporte
público. A maioria das cidades no estado fornecem aos seus habitantes um
serviço regular de ônibus, embora Miami seja a única cidade do estado que
possua um metrô (uma linha de monocarril), sendo uma das duas cidades
do Sul americano a possuir um sistema de metrô, a outra sendo Atlanta.
Porém, o serviço destes ônibus é muitas vezes criticado por receber verbas
inadequadas, e por ser relativamente pouco usada, não atendendo
apropriadamente a demanda pública em vários casos. Trens de alta
velocidade, monocarris e serviços de ônibus melhorados foram propostos
várias vezes para tentar remediar esta situação.
Todas as grandes cidades da Flórida possuem aeroportos. Os principais são
o Aeroporto Internacional de Orlando, o Aeroporto Internacional de Miami,
o Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale e o Aeroporto Internacional de
Jacksonville.
O primeiro jornal publicado no Estado foi o East Florida Gazette, que foi
publicada pela primeira vez em 1783 em St. Augustine, quando a Flórida
estava sob controle britânico. O jornal foi criado por um britânico, William
Charles Well, que criara o jornal para criticar os colonos americanos que
lutavam contra o Reino Unido na Revolução Americana de 1776. Porém, os
americanos venceriam a guerra pela independência, e Well foi forçado a fugir
para o Reino Unido, tendo a Flórida sido anexada ainda no mesmo ano
pela Espanha. O jornal mais antigo do Estado ainda em circulação é o The
Florida-Times Union, impressa pela primeira vez em 1864 em Jacksonville.
Atualmente, cerca de 300 jornais são impressos no Estado, dos quais cerca de
50 são diários. Diversos destes jornais são impressos em espanhol, e voltados
à grande comunidade hispânica da Flórida. Cerca de 450 periódicos são
impressos no Estado.
A primeira estação de rádio da Flórida foi fundada em 1922, e a primeira
estação de televisão foi fundada em 1949, ambas em Miami. Atualmente, o
Estado possui cerca de 340 estações de rádio e 70 estações de televisão.

Cultura
Símbolos do Estado
 Árvore: Sabal palmetto
 Bebida: Suco de laranja
 Cognomes:
o Sunshine State
o Everglade State (não oficial)
o Orange State (não oficial)
 Concha: Strombus gigas
 Flor: Citrus sinensis
 Fóssil: Trilobita
 Fruta: Laranja
 Inseto: Heliconius charitonius
 Lema: In God We Trust (Em Deus Confiamos)
 Mamífero: Peixe-boi
 Música: Old folks at home (Antigos amigos em casa)
 Pássaro: Mimidae
 Peixe de água doce: Micropterus salmoides
 Peixe de água salgada: Peixe-vela
 Réptil: Alligator mississippiensis

Desporto

Hard Rock Stadium, em Miami Gardens, casa


do Miami Dolphins.
A Flórida é um dos mais importantes estados dos Estados Unidos em relação
ao desporto, nas principais ligas, o estado possui 3 times na NFL (Jacksonville
Jaguars, Miami Dolphins e Tampa Bay Buccaneers), 2 times na MLB (Miami
Marlins e Tampa Bay Rays), dois times na NBA (Miami Heat e Orlando Magic),
dois na NHL (Tampa Bay Lightning e Florida Panthers), e um time da MLS em
2015, desde 1991, a Flórida concede incentivos fiscais a equipes esportivas.
A Flórida abriga a sede da NASCAR, o circuito de Daytona International
Speedway em Daytona Beach onde é realizada a principal corrida da categoria,
as 500 Milhas de Daytona, no estado também recebe corridas da categoria no
circuito de Homestead-Miami Speedway em Homestead, também tem o Walt
Disney World Speedway que ja recebeu corridas da categoria, mas atualmente
encontra-se desativado.
Também abriga a sede da PGA de golfe, também hospeda o Miami Masters,
evento da ATP de tênis.
No futebol americano universitário, destacam-se Florida Gators, Miami
Hurricanes e Florida State Seminoles, no basquetebol universitário destaca-se
o Florida Gators.

Ver também
 Bandeira da Flórida
 Selo da Flórida

Referências
1. ↑ http://www.n-state.com, NSTATE, LLC:. «Florida State Motto In God We
Trust». www.netstate.com
2. ↑ «State Motto - Florida Department of State». dos.myflorida.com
3. ↑ «Florida». Modern Language Association. Consultado em 29 de junho de 2014
4. ↑ Ir para:a b «United States Summary: 2010 Population and Housing Unit
Counts» (PDF). census.gov. Departamento do Censo dos Estados Unidos (setembro de
2012). Consultado em 9 de maio de 2021
5. ↑ Ir para:a b «Change in Resident Population of the 50 States, the District of Columbia, and
Puerto Rico: 1910 to 2020» (PDF). census.gov. Departamento do Censo dos Estados
Unidos. Consultado em 1 de maio de 2021
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Fontes

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 «Sítio web oficial da Flórida» (em inglês)
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 McGovern, Bernie (2004). Florida Almanac. [S.l.]: Pelican Publishing
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 «Sítio web oficial da Flórida» (em inglês)


 «Estatísticas do Departamento do Censo dos Estados Unidos» 🔗 (em
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