OS DEZ

Vo l u m e

ANOS DE e
CALVIN E
HAROLDO
by Bill Watterson

:an p o r André
edicado ao melhor site d e "Calvin e Haroldo"
mpositodocalvin.blogspot.com
 O S DEZ
ANOS DE
C A LV I N E
HAROLDO
by Bill Watterson

Andrews and MeMeel

A Coneral serI Coopon
sundante
Kansas Cyti
 i n e varvin any mowves l e n t Anniversary b o o k copyright c 1995 by Bill Watterson.
"Os Dez Anos de Calvin e Haroldo" copyright © 1996 by Bill Watt erson
.
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem permissão expressa dos editores.

ISBN: 0-8362-0438-7 (Edição americana).

0-8 36 2-0 44 0-9 (Edição american
a).
9-85092-11- (Edição bras ileir a - Vol. 1).

Per mis sõe s dad as à ver são original:

BLONDIE © 1990 King Feature s Syndicate • FOXTROT © 1990 Bill Amend. • HEATCHCLIFF © 1990
Tribune Media Service Inc. • THE LOCKHORNS © 1990 Johnny Hart.

Outros livros de Bill Watters on publicad os por Best Express ão Social e Editora Ltda.
• O Progresso científico deu "Tilt" - Volume I
• O Progresso científico d e u "Tilt" - Volume I|
• O Atague dos Transtor nados Monstro s de Neve Mutante s Assassin os - Volume I
• O Ataque dos Transto rnados Monstro s de Neve Mutante s Assassi nos - Volume I
• Os Dias Estão Simplesmente Lotados - Volume I
• Os Dias Estão Simplesmente Lotados - Volume I|

Best News, éuma divisão da Best Expressão Social e Editora Ltda. - Rua Otto de Alencar,315
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55.504.567/0001-97. Números atrasados e correspondência no endereço acima. Os personages
Calvin e Haroldo, suas características e símbolos são de propriedade de Bill Watterson
Publicado sob licenca.
Diretor S u p e r i n t e n d e n t e G e r o n t oA d m i n i s t r a t i v o e S m s n e c i r o
V i l e d e Andrade
Nelson serretra
Assistente de Circulação
Mauricio Favero

S e r e n t e C e r n t e M E m n r i s t e
RuDens redtraso S t e l i de l e g a s Tradução
M a r c e l o de C a s t r o Bastos
S e c t a r i a e x e c u t i v a
D e p a r t a m e m o f u r i d i c o
A 1 3 1 1 4 0 0 8 1 S 0 4 7 1 K e v i s t o
Cláudio Tudella
Sueli de Jesus Lopes e Rubens Fedroso
c o m p u t a
C i u d i o Hennque Michel Arago e T e s o u r a r i a
TO MELiSSO
 UEM A
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QUADRINHOS ERAM MELHO- NHOS SÃO SÓ MU MONTE E
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OS JORNAIS OS IMPRIMIAM PORQUE N
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MOSTRAR AÇÃO.

OS QUADRINHOS EM TRANSIÇÃO têm suas páginas de quadrinhos cheias de tiras populares, e a

Os quadrinhos são um meio maravilhosamente versátil.
Com a combinação potente de palavras e imagens, a tira de
quadrinhos pode retratar qualquer coisa que um cartunista tenha
a imaginação para visualizar.
É claro, o negócio jornalístico coloca restrições severas
nas tiras de quadrinhos. Os quadrinhos são produzidos com um
prazo diário inflexível e recebem pouco espaço para escrever ou
desenhar. Além disso, porque freqüentemente se presume que os
quadrinhos são diversão de crianças, e porque eles devem atrair
um público enorme e diverso para serem lucrativos, há restrições
editoriais também: assuntos e opiniões controvertidos raramente
são tolerados. As necessidades comerciais, de mercado de massa
dos jornais não costumam ser simpáticas às preocupações da
expressão artística. É dificil para uma nova tira chegar aos jor-
nais, e poucas tiras sobrevivem por muito tempo. Os jornais já
única maneira de um jornal trazer uma nova tira é cortar uma
velha tira. A nova tira deve rapidamente es firmar nos corações
dos leitores, ou é a primeira ari quando outra nova tira aparece.
A competição excede de longe os espaços disponíveis, e os resul-
tados são darwinianos.
As tiras lideres, porém, podem prosseguir década após
década. Belinda está nos jornais há sessenta cinco anos, e
Recruta Zero, Pimentinha e Peanuts es-tão todos na casa dos
quarenta. Até Doonesbury áj está por aí há vinte e cinco anos -
quer dizer, um quarto de toda a existência dos quadrinhos. Há
muito pouco giro no topo deste ramo. As tiras mais populares se
tornam instituições e podem assegurar seus espaços no jornal por
gerações.
Eu acho que a permanência de tiras familiares e a falta
de mudança dentro das tiras é responsável por grande parte da
sua popularidade. Num jornal cheio de horrores surpreendentes,
é um pequeno ritual reconfortante ver os seus personagens
favoritos a cada manhã, por alguns segundos, enquanto toma
café.Eles se tornam uma espécie de amigos. Nós nos preocu-
pamos com eles quando estão com problemas, e contamos com
eles para olharem para a vida com uma tirada ligeiramente diver-
tida que pode até nos ajudar a fazer o mesmo. Eles estão lá para
nós sete dias por semana, ano após ano.
Acrescentando a essa coerência, os personagens de
quadrinhos tipicamente continuam da mesma idade e mantêm a
mesma aparência (com freqüência até as mesmas roupas todo
dia), não importa como as coisas mudem no mundo real. N
a dia foram considerados operários substituíveis, agora - em cer-
maioria das tiras, certos eventos e situações previsíveis ocorrem
frequentemente com apenas pequenas variações. Na maioria das
tiras, pode-se esperar que toda história termine com os perso-
nagens de volta onde começaram. Na maioria das tiras, o elenco
regular é invariável. O mundo de uma tira de quadrinhos é sim-
ples e duradouro, um minúsculo oásis de estabilidade num
mundo confuso e sempre em mutação.
Ou, pelo menos, costumavam ser. Ultimamente, mais
tiras têm abordado assuntos controvertidos, e têm havido férias,
aposentadorias precoces, exigências de tamanho e formato, e
brigas sobre questões de controle criativo. Alguns comentaristas
(inclusive uns poucos cartunistas) explicam esses eventos
recentes como os "chiliques" auto-indulgentes dos gorilas de
quatrocentos quilos da profissão, mas eu creio que esses críticos
não estão vendo o quadro todo. No centésimo aniversário da tira
de jornal americana, os quadrinhos estão num período de grande
transição.
A primeira transição é simples: os quadrinhos estão ini-
ciando uma das suas raras mudanças de geração. Quando uma
tira popular pode durar facilmente quarenta ou cinquenta anos,
os principais cartunistas definem a profissão por esse período.
Cartunistas que começaram nas décadas de 50 e 60 mudaram a
direção das tiras de quadrinhos e definiram os padrões desde
então. Recentemente, novos talentos conseguiram chegar até as
fileiras do topo, trazendo junto algumas ideias diferentes sobre o
que os quadrinhos devam ser.
A segunda transição é de interpretação artística. Durante
o último século, a fronteira entre arte comercial e artes finas foi
grandemente borrada. Enquanto desenhos originais de tiras eram
um dia dados para fãs ou destruídos para economizar espaço de
armazenamento, hoje cartuns originais são vendidos em galerias
por centenas ou milhares de dólares. Enquanto cartunistas um
tos casos - os sindicatos estão reconhecendo que apenas
o criador original é capaz de produzir a visão única da tira. Os
acadêmicos agora escrevem a respeito dos quadrinhos como
história e comentários sociais. Há diversas coleções e museusde
cartuns. Quadrinhos receberam prêmios Pulitzer. Pode-se
debater se a maioria dos quadrinhos é ou não uma Grande Arte,
mas não es pode negar que os cartunistas e o público levam os
quadrinhos mais a sério do que costumavamfazer. Cada vez
mais, os cartunistas estão considerando suas criações como uma
forma de expressão pessoal. Questões de controle criativo estão
se tornando relevantes para os cartunistas, e velhas presunções
sobre a maneira em que o negócio é conduzido estão sendo ques-
tionadas.
Terceiro, o próprio ramo dos jornais está mudando. Os
quadrinhos foram inventados no final do século XIX, quando
cidades grandes tinham até meia dúzia de jornais, cada um ten-
tando superar o outro para atrair o público de enormes novas
populações de imigrantes. As tiras eram visuais, fáceis de enten-
der, engraçadas, indisciplinadas e vulgares por projeto e portan-
to imediatamente populares. Os cartunistas tinham poucas pre-
tensões sobre o significado artístico ou cultural do seu trabalho.
Desde o começo, os quadrinhos foram considerados
como um produto comercial que existia para o fim de aumentar
o público dosjornais. Os cartunistas se consideravam jornalistas,
não artistas. O seu trabalho, pura e simplesmente, era ajudar a
vender jornais.
Desde aquele tempo:
Os sindicatos transformaram os quadrinhos num
grande negócio. No começo, os cartunistas eram contratados por
jomais individuais para produzir quadrinhos exclusivamente
para aquele jornal. Hoje, os cartunistas trabalham para sindicatos
que vendem suas tiras para jornais em todo o mundo. Isso quer
dizer que uma tira hoje precisa de um apelo muito amplo.
Enquanto os primeiros cartunistas experimentavam, começando
e parando tiras à medida que seus interesses mudavam e desco-
brindo o que agradava ao público local no caminho, a sindica-
lização encorajou a produção calculada de tiras para espelhar
tendências e capitalizar nos interesses específicos de grupos
demográficos desejávcis. Comercializar tiras em grande escala
encoraja os quadrinhos a serem conservadores, facilmente cate-
gorizáveis, e imitadores de sucessos anteriores. Os quadrinhos
ganharam públicos imensos e se tornaram muito lucrativos dessa
maneira, mas a algum custo da exuberância primitiva dos
quadrinhos.
- Agora há muito menos competição entre jornais. Cada
cidade grande costumava ter vários jornais lutando pelos leitores,
e uma tira apreciada poderia a j u d a rdramaticamente a circulação
de um jornal. Tiras populares iam para o jornal que pagasse mais,
e os outros jornais iriam correr para comprar outras tiras que
poderiam ajudá-los a competir. Hoje, a maioria das cidades tem
apenas um jornal, e o jornal sobrevivente pode ter qualquer tira
que quiser. Ele irá obviamente comprar as tiras mais populares,
e sem outros jornais para pegarem as outras tiras, as tiras grandes
ficam enormes, e as tiras pequenas jogam cadeiras musicais e
desaparecem. Há pouco espaço hoje em dia para uma tira "cult
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peculiar com um público pequeno porém devotado. Há menos
vagas para novas tiras, menos oportunidades para tiras marginais
sobreviverem, e há menos tempo para uma tira achar o seu públi-
co.
- Atelevisão substituiu jornais como a fonte de infor-
mações da maioria das pessoas. Os custos de produção dos jor-
nais subiram, a circulação não subiu, e algumas das grandes con-
tas de publicidade abandonaram os jornais. Uma tira de jornal
poderia uma vez ter atraido leitores de um jornal para outro, mas
os quadrinhos não atraem pessoas da televisão. Os quadrinhos
ajudam menos os jornais do que costumavam, então os jornais
olham para a pagina de quadrinhos como mais um lugar para cor-
tar custos. Eles espremem mais tiras em menos espaço, forçando
os cartunistas a escreverem e desenharem de maneira mais sim-
ples para continuarem legíveis. Com menos palavras e desenhos
mais grosseiros, os quadrinhos se tornam menos imaginativos e
menos divertidos. A ironia disto é que os jornais estão desesper-
ados para atraírem leitores criados no impacto visual da tele-
visão. Os jornais gastaram muito dinheiro para melhorarem a
diagramação e acrescentarem mapas, gráficos e fotografias col.
oridas, enquanto os quadrinhos - o único componente gráfico
nos jornais - tipicamente definham numa única página de peque
nas caixas preto e branco organizadas numa grade tediosa. Ao
imporem de maneira pouco imaginativa formatos padronizados e
reduzidos a todos os quadrinhos, os jornais dão aos quadrinhos
espaço eficiente em custos, não espaço graficamente eficaz.
Por causa de todos esses desenvolvimentos, a relação
tradicional entre cartunista, sindicato e jornal tem sido forçada.
A medida que as circunstâncias mudam, cada parte tenta prote-
ger os seus próprios interesses. Os jornais estão cortando custos
ao cortarem espaço e tiras. Sindicatos respondem se diversifi-
cando para licenciamento e editoras. Os principais cartunistas
estão exigindo maior controle sobre o seu trabalho, e alguns estão
deixando totalmente o ramo. Com menos objetivos e neces-
sidades comuns, há menos confiança e cooperação.
Como um cartunista que fez a sua parcela de agravar a
situação, me parece que bons quadrinhos são do interesse de
leitores, jornais, sindicatos e cartunistas. Porém as melhores tiras
do passado teriam dificuldades nos jornais hoje. A esotérica
porém brilhante Krazy, mal comercializável no seu tempo, teria
problemas para encontrar um editor disposto a defender sua visão
única hoje. Seria improvável que tiras de aventura como Terry e
os Piratas arrastassem leitores para suas histórias exóticas, agora
que a linda ilustração é sufocada pelas caixinhas disponíveis para
tiras. Popeye usava até vinte quadros no domingo para criar sua
energia furiosa, uma impossibilidade total nos espaços de um
quarto de página de domingo de hoje. Tiras contínuas estilo "no-
vela" quasedesapareceram, incapazes de manterem seus enredos
atraentes com a redução de diálogo necessária em quadros
pequenos. Os quadrinhos estão perdendo a sua variedade.
Sessenta anos atrás, as melhores tiras não eram só desen-
hadas de forma divertida, elas cram lindas para se olhar. Eu não
consigo pensar numa única tira hoje que chegue perto daquele
padrão de competência técnica. Agora nós temos tiras de piadas
com desenhos simples em abundância, e nada mais. Nós
perdemos uma parte essencial do que torna os quadrinhos diver-
tidos para se ler. Enquanto desenhos animados e gibis estão se
tornando mais sofisticados, mais bem produzidos, e mais popu-
lares do que nunca, as tiras de jornais estão enfraquecidas.
Eu ouvi ser argumentado queos leitores de hoje não tem
mais paciência para histórias complicadas e arte rica nos
quadrinhos. Pesquisas de popularidade são citadas para mostrar
que os quadrinhos estão indo bem do jeito que são. Eu discordo
e acho que é um erro subestimar o apetite dos leitores pela qual-
idade. Os quadrinhos podem ser muito mais do que são atual-
mente. Tiras melhores poderiam atrair públicos maiores, e isso
ajudaria os jornais. O potencial dos quadrinhos - como vende-
dores de jornais, e como uma forma de arte - é grande se os car-
tunistas se desafiarem a criar trabalhos extraordinários e se o
ramo trabalhar para criar um ambiente de apoio para ele.
 E
U
EU QUERIA Q UMA BOA
AMINHA CAMISA CAMISA
TIESSE MU TRANSFORMA
LOGOTIPO O
U MANEIRA
QUEM A USA
UM PRODUTO.
NUM CARTAZ
AMBULANTE!
LICENCIAMENTO
Os quadrinhos foram licenciados desde o começo, mas
hoje a comercialização de personagens populares de "cartoons"
é mais lucrativa do que nunca. Produtos derivados - bonecos,
camisetas, especiaisde TV e assim por diante - podem transfor-
mar a tira certa numa mina de ouro. Todomundo está procuran-
do o próximo Snoopy ou Garfield, e imaginou-se que Calvin e
Haroldo eram os candidatos perfeitos. Quanto mais eu pensava
em licenciamento, porém, menos eu gostava disso. Eu passci
quase cinco anos enfrentando a pressão do sindicato para comer-
cializar a minha criação.
Numa era de comercialismo desavergonhado, minhas
objeções ao licenciamento não são largamente partilhadas.
Muitos cartunistas vêem a própria tira de jornal como um pro-
duto comercial, portanto consideram o licenciamento como uma
extensão natural do seu trabalho. Como a maioria das pessoas
pergunta, o que há de errado em personagens de tiras aparecerem
em calendários e canecas de café? Se as pessoas querem comprar
ELA ZDI OA MUNDO, A" MN
IHA VOCÊ ADMITIRIA OH, CLARO.
IDENTIDADE ESTÁ TÃO ENVOLVIDA 15507 ENDOSSAR
PELO QUE EU COMPRO QUE E U PRODUTOS É A
PAGUEI A COMPANHIA PARA
AMERICANA DE
ANUNCIAR OS SEUS PRODUTOS
EXPRIMIR A
INDMVIDUALI-
DADE.
o material, por que não dá-lo a elas?
Eu tenho vários problemas com licenciamento, Primeiro
de tudo, eu acredito que o licenciamento n o r a l m e n t e desva-
loriza a criação original. Quando os personagens de quadrinhos
aparecem em produtos incontáveis, o público inevitavelmente
fica cheio e irritado com eles, e o apelo e valor do trabalho ori-
ginal são diminuidos. Nada tira o gume de um cartum novo e
inteligente como saturar o mercado com ele.
Segundo, os produtos comerciais raramente respeitam
como uma tira de quadrinhos funciona. Uma tira verborrágica,
de vários quadros, com conversa extensa e personalidades desen-
volvidas não se condensa em uma ilustração para caneca de café
sem uma grande violação do espírito da tira. As sutilezas de uma
tira multidimensional são sacrificadas pelas necessidades unidi-
mensionais do produto. O mundo de uma tira de jornal deveria
ser um local especial com a sua própria lógica e vida. Eu não
quero que algum estúdio de animação dê a voz de um ator a
Haroldo e não quero alguma companhia de cartões usando Calvin
para desejar um feliz aniversário às pessoas, e eu não quero que a
questão da realidade de Haroldo seja decidida por um fabricante
de bonecos. Quando tudo que é divertido e mágico é transforma-
do em algo à venda, o mundo da tira é diminuído. Calvin e
Haroldo foi projetado para ser uma tira e isso é tudo que e uquero
que ela seja. É o único lugar onde tudo acontece do jeito que eu
pretendo.
Terceiro, como uma questão prática, o licenciamento
requer uma equipe de assistentes para fazer o trabalho. O car-
tunista deve se tornar um capataz de fábrica, delegando respons-
abilidades e supervisionando a produção de coisas que ele não
cria. Alguns cartunistas não se importam com isso, mas eu entrei
no mundo dos cartoons para desenhar cartoons, não para coman-
dar um império corporativo. Eu me orgulhomuito do fato de que
escrevo cada palavra, desenho cada linha, colorizo cada tira de
domingo, e pinto cada ilustração dos livros pessoalmente. Minha
tira é uma operação de baixa tecnologia, de um homem só, e eu
gosto dela desse jeito. Eu acredito que é a única maneira de
preservar o artesanato c manter a tira pessoal. Apesar do que
alguns cartunistas dizem, aprovarotrabalho de outra pessoa não
é a mesma coisa que você mesmo fazer.
Além de tudo isso, porém, repousa um assunto mais pro-
fundo: a corrupção da integridade de uma tira. Todas as tiras
devem entreter, mas algumas tiras têm um ponto de vista e um
objetivo sério por trás das palavras. Quando o cartunista está ten-
tando falar honestamente e seriamente sobre a vida, então eu
acredito que ele tem uma responsabilidade de pensar além de sa-
tisfazer cada capricho e desejo do mercado. Cartunistas que pen-
sam que eles podem ser levados a sério como artistas enquanto
usam os protagonistas para venderem cuecas estão se iludindo.
O mundo de uma tira é muito mais frágil do que a maior-
ia das pessoas percebe ou quer admitir. Personagens verossimeis
são dificeis de desenvolver e fáceis de destruir. Quando um car-
tunista licencia seus personagens, sua voz é coptada pelas preocu-
pações financeiras de fabricantes de brinquedo, produtores de
televisãoe anunciantes. O trabalhodo cartunista não é mais ser
um pensador original; seu trabalho é manter seus personagens
lucrativos. Os personagens se tornam "celebridades," endossan-
do companhia e produtos, evitando controvérsia, e dizendo o que
quer que alguém os pague para dizer. Nesse ponto, a tira não tem
alma. Com a sua integridade desaparecida, uma tira perde seu
significado mais profundo.
Minha tira é sobre realidades particulares, a magia da
imaginação, e a característica especial de certas amizades. Quem
iria acreditar na inocência de um garotinho e seu tigre se eles se
aproveitassem da sua popularidade para venderem badulaques de
que ninguém precisa a preço exagerado? Quem iria confiar na
honestidade das observações da tira quando os personagens são
contratados como anunciantes? Se eu fosse minar meus próprios
personagens assim, eu teria tomado oraro privilégio de ser pago
para exprimir minhas próprias ideias e desistido dele para ser um
vendedor comum e um ilustrador contratado. Eu teria traído
minha própria criação. Eu não me presto para esse tipo de car-
tunismo.
Infelizmente, quando mais Calvin e Haroldo se tornava
popular, menos controle cu tinha sobre o seu destino.
Aprésentaram-me possibilidades de licenciamento antes mesmo
da tira completar um ano, e a pressão para capitalizar no seu
sucesso aumentou desde então. Alcançar sucesso acima das
expectativas mais loucasde qualquer um, apenas inspirou expec-
tativas mais loucas.
Para por o problema simplesmente, vagões de dinheiro
estavam em jogo - milhões e milhões de dólares poderiam ser
ganhos com algumas assinaturas. Sindicatos são negócio, e ne-
nhum negócio deixa passar esse tipo de oportunidade sem dis-
cussão.
Minando a minha posição, eu havia assinado um contra-
to dando ao meu sindicato todos os direitos de exploração de Cal-
vin e Haroldo até o próximo século. Porque é praticamente
impossível entrar nos jornais diários sem um sindicato, é prática
padrão dos sindicatos usarem sua posição de barganha superior
para exigirem direitos que eles não precisam nem merecem quan-
do fazem contratos com cartunistas desconhecidos. O cartunista
tem poucas alternativas nos termos do sindicato: ele pode levar
seu trabalho para outro lugar na chance improvável de que um
sindicato diferente esteja mais inclinado a oferecer concessões,
ele pode se auto-distribuir e tentar atrair o interesse dejornais sem
o benefício de reputação ou contatos, ou ele pode voltar pra casa
e achar algum outro trabalho. A Universal não iria vender minha
tira aos jornais a não ser que eu desse ao sindicato o direito de
comercializar a tira em outros meios. Na ocasião, eu não havia
pensado muito em licenciamento e a questão não estava entre as
minhas preocupações principais. Dois sindicatos já tinham
rejeitado Calvin e Haroldo, e eu me preocupava mais sobre as
conseqüências contratuais se a tira fracassasse do que as conse-
quências contratuais se a tira tivesse sucesso. Ansioso pela opor-
tunidade de publicar meu trabalho, eu assinei ocontrato, e não foi
até depois, quando a pressão de comercializar focalizou minhas
opiniões sobre a questão, que eu entendi a encrenca em que tinha
me colocado.
Eu não tinha recurso legal para impedir que o sindicato
licenciasse. O sindicato preferia ter a minha cooperação, mas a
minha aprovação não era de maneira alguma necessária. As nos-
sas discussões um contra o outro ficaram mais amargas à medida
que o cacife ficava mais alto, e nós tivemos um mau relaciona-
mento por vários anos.
O debate tinha seus aspectos ridículos. Eu sou provavel-
mente o único cartunista que es ressentia da popularidade da
própria tira. A maioria dos cartunistas está mais d o que ansiosa
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pela exposição, riqueza e prestígio que o licenciamento ofe-
rece. Quando os cartunistas brigam com seus sindicatos, normal-
mente é para ganhar mais dinheiro, não menos. E para deixar a
questão toda ainda mais absurda, quando eu não licenciei, mer-
cadorias clandestinasde Calvin e Haroldo apareceram para ali-
mentar a demanda. Lojas de shopping vendiam abertamente
camisetas com desenhos copiados ilegalmente dos meus livros, e
camisetas obscenas ou relacionadas com drogas eram abun-
dantes em campus de faculdades. Só ladrões e vândalos gan-
haram dinheiro com mercadorias de Calvin e Haroldo.
Durante anos, a Universal me pressionou para transigir
num programa "limitado" de licenciamento. O sindicato concor-
daria em deixar de fora os produtos mais ofensivos es eu con-
cordasse em aprovar o resto. Esta seria, em essência, a minha
única chance de controlar o que aconteceria com o meu trabalho
A idéia de negociar princípios era ofensiva para mim e eu me
recusei a transigir. De qualquer forma, eu e o sindicato não tín-
hamos nada para trocar de alguma forma: eu não me importava
com as minhas noções de integridade artística. Com nenhum de
nós valorizando o que o outro tinha a oferecer, um acordo era
impossível. Um de nós iria pisotearos interesses do outro.
No quinto ano da tira, o debate tinha ido tão longe quan-
to era possível ir, e eu me preparei para parar. Se eu não pudesse
controlar o que Calvin e Haroldo representavam, a tira não valia
nada para mim. Meu contrato era tão unilateral que me demitir
teria permitido à Universal me substituir com argumentistas e
artistas contratados e licenciar a minha criação de qualquer
forma, mas a esta altura, o sindicato concordou em renegociar o
meu contrato. Os direitos de exploração da tira foram devolvidos
a mim, e eu não irei licenciar Calvin e Haroldo.
FÉRI AS
Eu nunca esperei, muito menos exigi, tempo afastado da
tira, mas cxausto e desgostoso após a briga do licenciamento, eu
aceitei prontamente a oferta do sindicato de duas férias de nove
meses. Ao tirá-las três anos uma depois da outra, eu virei o garo-
to do pôster do Cartunista Preguiçoso, mas na verdade, eu não sou
um grande advogado de folgas longas, ou por falar nisso, de
reprises.
Garry Trudeau e Gary Larsonhaviam tirado férias antes,
então eu me tornei o terceiro cartunista a anunciar uma longa
folga da sua tira. Alguns outros cartunistas denunciaram publica-
mente essas férias como desnecessárias e autoindulgentes. Eu
acho essas críticas incrivelmente presunçosas. Alguns cartunistas
podem cumprir seus próprios padrões de qualidade e estarem no
campo de golfe ao meio-dia, mas não é esse o caso para todo
mundo. Na minha opinião, qualquer pessoa criativa pode ser des-
culpada por algum tempo de folga ocasional para recarregar as
baterias e perseguir outros interesses.
Dito isso, as férias nitidamente tensionam o relacionamen-
to do cartunista com editores de jornais e leitores. As repri-ses
são tediosas, e após vários meses delas, sempre há o risco de que
os leitores quebrem o hábito de lerem a tira e descubram que não
sentem falta dela. Os editores, é claro, não gostam de pagar duas
vezes pelo mesmo material, e com espaço tão limitado para os
quadrinhos e grande competição entre novas tiras, um editor não
pode ser culpado por largar as reprises e substituí-las por uma
tira mais nova. Para justificarem seu lugar no jornal, asreprises
têm que ser mais populares do que as outras tiras disponiveis
como substitutas. Este é um motivo por que nunca haverá muitas
férias.
Uma solução melhor, obviamente, é férias periódicas
mais curtas. Para seu crédito, neste último ano a Universal Press
Syndicate ofereceu a todos os seus cartunistas quatro semanas de
folga a cada ano. Cada cartunista pode decidir por si mesmo a
necessidade de tempo de folga e o risco de parar a tira. Com fol-
gas mais freqüentes, os cartunistas podem ser capazes de preser-
var sua sanidade sem longas férias, e os leitores e editores sem
dúvida acharão períodos curtos de reprises menos irritantes. Eu
acho que i s s o é mais razoável para todos.
INFLUÊNCIAS
Três tiras em quadrinhos foram tremendamente inspi-
radoras para mim: Peanuts por Charles Schulz, Pogo por Walt
Kelly e Krazy Kat por George Herriman. Essas tiras têm sensi-
bilidades muito diferentes, mas elas me ajudaram a descobrir o
que uma tira de quadrinhos pode ser.
Os livros de Peanuts foram uma das primeiras coisas que
eu li, e assim que eu os vi, eu soube que queria ser um cartunista.
Eu instantancamente me identifiquei com os desenhos planos e
despojados, a honestidade das inseguranças das crianças, e com
o mundo bizarro e separado de Snoopy. Na época, eu não apre-
ciava o quanto tudo aquilo era inovador - eu só sabia que tinha
um tipo de humor e verdade que faltava em outras tiras.
Agora quando eu releio os velhos livros, fico espantado
com como era uma tira em quadrinhos melancólica na década de
60. Com certeza nenhuma outra tira apresentava um mundo tão
impiedosamente cruel e sem coração. A autotortura de Charlie
Brown diante do fracasso constante é engraçada de uma maneira
amarga e deseperançosamente triste. Acho que a coisa mais
importante que eu aprendi comPeants é que uma tira pode ter
um gume emocional e que pode falar das grandes questões da
vida de uma maneira sensível e perceptiva.
Pogo, em algumas maneiras, é o oposto de Peanuts.
Enquanto Peanuts é uma tira visualmente despojada sobre inse-
guranças particulares, Pogo era uma tira luxuriantemente dese-
nhada, cheia de grandiloquência e comoções físicas. Odiálogo da
tira era uma mistura de dialeto, trocadilho e nonsense, e balões de
texto com freqüência eram preenchidos com tipos góticos ou
letras de cartaz de circo para sugerir a personalidade e voz doper-
sonagem. Com a possível exceção de Porkypine, não havia um
personagem introspectivo num elenco de dezenas. Os desenhos
eram lindamente animados e as histórias erravam por estradas la-
terais, es perdiam, e esqueciam seus destinos. Os animais de Kelly
satirizavam a política da época, num tempo em que se esperava
que os quadrinhos evitassem totalmente a controvérsia. Sob o
caos e barulho, porém, a tira tinha uma fé básica na decência
humana e um otimismo por ir aos trancos e barrancos. Pogo tinha
um ritmo e uma atmosfera que provavelmente nunca serão vistos
de novo. A tira é uma lição maravilhosa em que mundo vivo e rico
os quadrinhos podem apresentar.
É Krazy Kar, porém, que me enche de mais maravi-
lhamento hoje. Krazy Kar é mais poética do que engraçada, com
um encanto que é quase impossível de descrever. Tudo na tira é
idiossincrático e peculiar - os maravilhosos desenhos arranhados,
o desenho e cor ousados das tiras dominicais, as paisagens estra-
nhas e austeras do Arizona, e o bizarro conglomerado de espa-
nhol, gíria, alusões literárias, dialeto, e pronúncias erradas que
compõem o diálogo. O enredo circular, tal como é, pode ser inter-
preta-
do (e superinterpretado) como uma alegoria sobre o bem e o mal,
amor e ódio, sociedade e indivíduo... ou pode ser simplesmente
desfrutado por sua maquinaria lunática. Para mim, a magiada tira
não é tanto no que ela diz, mas como diz. Na sua visão singular
e descomprometida, sua sutil fantasia e sua estranha beleza,
Krazy Kat está sozinha.
Outros cartunistas e artistas também me inspiraram, mas
essas três tiras moldaram a minha idéia do que uma tira em
quadrinhos pode ser. Todas as tiras atuam em vários níveis
divertindo enquanto tratam de questões maiores da vida. Mais
importante, essas tiras refletem visões unicamente pessoais do
mundo. Elas argumentamque os quadrinhos podem ser veículos
para arte linda e expressão séria e inteligente. Elas são o exemp-
lo que eu quis seguir.
O desafio de qualquer cartunista não é apenas duplicar as
realizações do passado, mas aumentá-las ao mesmo tempo. As
tiras em quadrinhos têm uma história curta, mas suas tradições
são importantes. Cartunistas aprendem sobre cartoons lendo car-
toons. Infelizmente, a história dos quadrinhos não é muito
acessível. Tiras populares não cram coletadas regularmente em
livros até muito recentemente. Coleções de Peanuts e Pogo são
frequentemente dificeis de achar e cada vez mais caras. Krazy
Kar ainda não foi adequadamente publicada em forma de livro.
Foi apenas nos últimos anos que eu vi quaisquer períodos pro-
longados dos verdadeiros clássicos do meio. As primeiras tiras
são espantosas - algumas são muito mais inventivas do que as de
hoje - mas elas não podem educar os cartunistas futuros se não
forem coletadas e republicadas. Algumas vezes eu me pergunto
como seriam as tiras se cada geração não tivesse que reinventar
a roda
 VOCÊ Á
J T
E
V
E U M A IDÉIA PARA NÃO SE PODE ABRIR A E QUE PQ
IUE É O ÚLTIMO
PÂNICO D
ASUA HISTÓRIA? CRIATIMIDADE COMO UMA ESSE?
TORNEIRA. VOCÊ TEM QUE
NÃO, ESTOU ESTAR NO PIQUE CERTO.
AGUARDANDO A
INSPIRAÇÃO.

O PROCESSO
Eu acho que aprendi a ser um escritor para poder desenhar
para ganhar a vida. Na verdade, eu gosto tanto ed escrever quan-
to de desenhar, mas trabalhando contra um prazo, o desenho é
mais fácil e mais rápido.
As pessoas sempre perguntam como os cartunistas bolam
idéias, e a resposta é tão chata que nós em geral somos tentados a
inventar algo sarcástico. A verdade é, nós seguramos uma folha de
papel em branco, olhamos para o vazio, e deixamos nossas mentes
voarem. (Para o leigo, isso se parece notavelmente com vagabun-
dear.) Quando algo nos interessa, nós brincamos com cle.
Algumas vezes isso rende uma observação engraçada; às vezes
não, mas é mais ou menos tudo que há nisso. De vez em quando
o cartunista vai se encontrar num raio de luz e os anjos vão apare-
cer com uma grande idéia, mas não com frequência.
De vez em quando eu tenho um assunto ou questão
em mente de que quero falar, mas se eu não tenho um tópico
pronto, eu tento pensar no que eu gostaria de desenhar. Meu obje-
tivo é me sentir entusiástico sobre algum aspecto do meu trabal-
ho. Eu acho que sempre se pode notar quando um artista está entu-
siasma-do e se divertindo: a energia e vida saem no trabalho. Eu
gosto de me sentar do lado de fora quando escrevo, em parte
porque parece menos um trabalho desse jeito, e em parte porque
há insetos e pássaros e pedras em volta que podem sugerir uma
ideia. Eu nunca sei o que irá disparar uma ideia utilizável, então a
minha programação de escrever varia muito. As vezes eu posso
escrever várias tiras numa tarde; às vezes eu não consigo escrev-
er nada. Eu nunca sei se outra hora sentado ali vai ser tempo per-
dido ou a hora mais produtiva do dia.
Quando eu bolo um tópico, eu o olho através dos olhos de
Calvin. A personalidade de Calvin dita uma faixa de reações pos-
síveis a qualquer assunto, então eu apenas o acompanhoe vejo o
que ele faz. A verdade do assunto é
que meus personagens escrevem o seu próprio material. Eu os
ponho em situações e os escuto. Uma fala para Haroldo nunca dá
certo para Calvin ou Susie, porque Haroldo reage de forma difer-
ente e se exprime numa voz diferente. Praticamente todo o humor
da tira vem das personalidades dos personagens: eu nunca pensaria
na resposta de Calvin se não fosse Calvin que a estivesse dizendo.
Eu escrevo minhas idéias num caderno escolar comum. Eu
passo um monte de tempo mexendo com a escolha de palavras,
equilibrando as diversas preocupações de ritmo, clareza, brevidade
e assim por diante. Eu escrevo a lápis, e gasto borrachas num ritmo
alarmante. Assim que eu martelo uma idéia na sua forma, eu faço
um pequeno croqui dos personagens para dar um rascunho de
esboço à tira. Meu objetivo nesse ponto é principalmente mostrar
quem está dizendo cada fala, mas eu tento sugerir gestos e rascun-
hos de composições, para que cu vá pensar na idcia em termos
visuais quando chegar a hora de desenhá-la. Eu reavalio os rascun-
hos após vários dias, quando estou mais descansado e objetivo.
Com frequênciao texto precisa de mais trabalho, e às vezes eu ape-
nas risco a coisa toda. Em ocasiões, eu rasguci histórias inteiras -
semanas de material - que eu não achei que estivessem boas.
Obviamente, se eu estou em cima do prazo, esse tipo de edição se
torna um luxo, então eu tento escrever bem adiante das datas de
entrega. É muito embaraçoso mandar uma tira que eu acho que está
ruim, então eu gosto de um longo tempo de vantagem ,e dada a
necessidade de encher espaço no jornal todos os dias, eu corto o
máximo de trabalho medíocre que for possível.
Depois que eu tenho cerca de trinta tiras diárias, eu as
mostro à minha esposa. Ela normalmente pode intuir o que eu
estou querendo dizer, mesmo quando eu não acer-to bem, portanto
ela é uma boa editora, e um risômetro bastante acurado. Depois de
retrabalhar ou jogar fora tiras fracas, eu arte-finalizo as tiras de que
eu gosto.
Eu tipicamente arte-finalizo seis tiras diárias, ou uma
dominical, num dia longo. Eu apreciaria mais a arte-final se cu
pudesse levar mais tempo, mas eu preciso desenhar eficientemente
para ganhar de volta o tempo perdido escrevendo idéias ruins. Eu
1 5
traço o diálogo levemente a lápis primeiro, já que isso determina
o espaço que sobra para desenhar. A seguir, eu esboço os person-
agens bem frouxamente, estabelecendo a composição de cada
quadro. Eu com frequência faço revisões, então eu uso um lápis
claro e apago quando necessário. Se a imagem é incomumente
complexa, eu desenho as partes dificeis completamente, mas em
geral, eu tento fazer o mínimo de trabalho a lápis possível. Dessa
maneira, o nanquim continua espontâneo e divertido, porque eu
não estou simplesmente cobrindo linhas de lápis. Erros e aci-
dentes na arte-final são cobertos com fluido corretivo branco.
Eu desenho a tira com um pequeno pincel de marta e tinta
nanquim à prova d'água em cartão bristol Strathmore. Eu escrevo
o diálogo com uma caneta-tinteiro Rapidograph, e uso uma cane-
ta de pena de corvo para coisas diversas. É tão baixa tecnologia
quanto se pode ser.
As tiras dominicais também precisam ser coloridas. Esta
é uma tarefa que toma tempo e é um tanto tediosa, mas a cor é
uma parte integral das minhas tiras dominicais, portanto eu acho
que é importante escolher todas as cores eu mesmo. (Coleções
estrangeiras do meu trabalho algumas vezes são recoloridas, e os
resultados raramente me agradam). Quando eu comecei Calvin e
Haroldo, havia 64 cores disponiveis para tiras dominicais; agora
nós temos 125 cores, além da habilidade de mesclar cores uma
com a outra. As cores são combinações em porcentagens incre-
mentais de vermelho, amarelo e azul, e nós temos uma gama bas-
tante boa, embora eu gostaria que houvesse mais cores pálidas.
Cada cor tem um número, então eu coloro a minha tira num over-
lay, e marco os números correspondentes. O sindicato manda
isto para a American Color, uma companhia que processa todas
as tiras dominicais em negativos coloridos para a impressão dos
jornais.
Depois de um lote de tiras ser arte-finalizado e colorido,
eu as envio para o sindicato, onde o meu editor corrige a minha
ortografia e gramática, e verifica se não há nada ofensivo. Um
a para
adesivo de copyright é afixado e a tira é impressa e enviad
os jornais assinantes. Então eu começo a escrever de novo.
 E
U NÃO QUERO EU QUERO SER M MM
U NU -I
PAGAR NENHUM LHÃO, U
M SUCESSO INSTAN- BOA MAS VOCÊ ADMITE
SORTE
PREÇO NA VIDA. TÂNEOI E
U QUERO RECEBER O
MUNDO NUMA
U MEREÇO!
QUE E
BANDEJA DE
PRATA!

O ELENCO

Calvin: Calvin tem o nome de um teólogo do século dezesseis que acreditava em predestinação. A maioria das pessoas presume que
Calvin é baseado num filho meu, ou baseado em memórias detalhadas da minha infância. Na verdade, eu não tenho filhos, e eu era
uma criança bastante quieta e obediente - quase o oposto de Calvin. Uma das razões do personagem Calvin ser divertido de escrever é
que muitas vezes eu não concordo com ele.

Calvin é autobiográfico no sentido de que ele pensa nas mesmas questões que eu penso, mas nisso, Calvin reflete a minha vida
adulta mais do que a minha infância. Muitas das lutas de Calvin são metáforas das minhas. Eu suspeito que a maioria de nós envelhece
sem crescer, e que dentro de cada adulto (às vezes não muito para dentro) há um garoto mimado que quer tudo do seu jeito. Eu uso
Calvin como uma válvula de escape para a minha imaturidade, como uma maneira de me manter curioso sobre omundo natural, como
uma maneira de ridicularizar as minhas próprias obsessões, e como uma maneira de comentar a natureza humana. Eu não iria querer
Calvin na minha casa, mas no papel, ele me ajuda a pôr ordem na minha vida e entendê-la.
EU ME PERGUNTO POR QUE
O HOMEM FOI POSTO NA COMIDA D E
TERRA. QUAL É ONOSSO TG
I RE.
PROPÓSITO? POR QUE NÓS
ESTAMOS AQUI?

Haroldo (Hobbes, no original): Batizado com o nome de um filósofo do século dezessete com uma visão negativa da natureza humana,
Haroldo tem adignidade paciente e o bom senso da maioria dos animais que eu conheci. Haroldo foi muito inspirado por um dos nossos
gatos, uma gata cinzenta chamada Sprite. Sprite não apenas forneceu o corpo longo e as características faciais de Haroldo, ela também
foi o modelo da sua personalidade. Ela era bem-humorada, inteligente, amistosa e entusiástica de uma maneira de chegar-de-fininho-e-
dar-o-bote. Sprite sugeriu a idéia de Haroldo receber Calvin na porta em pleno ar em alta velocidade.
Com amaioria dos animais dos quadrinhos, o humor vem do seu comportamento humanóide. Haroldo fica em pé e fala, é claro,
mas ue tento preservar o seu lado felino, tanto em seu comportamento fisico quanto na sua atitude. Sua reserva e tato parecem muito feli-
nas para mim, juntamente com seu orgulho "maleral" contido em não ser humano. Como Calvin, eu muitas vezes prefiro a companhia
de animais apessoas, e Haroldo é a minha ideia de um amigo ideal.
O assim chamado "truque" da minha tira - as duas versões de Haroldo - é às vezes mal entendido. Eu não penso em Haroldo como
um boncco que miraculosamente cria vida quando Calvin está por perto. Nem penso em Haroldo como o produto da imaginação de
Calvin. A natureza da realidade de Haroldo não me interessa, e cada história dá voltas para evitar resolver a questão. Calvin vê Haroldo
ed uma maneira, e todo mundo mais vê Haroldo de outra maneira. Eu mostro duas versões da realidade, e cada uma faz sentido comple-
to para o participante que a vê. Eu acho que é como a vida funciona. Nenhum de nós êv o mundo exatamente da mesma maneira, e eu
apenas desenho isso literalmente na tira. Haroldo é mais a respeito da natureza subietiva da realidade do que sobre bonecos criando vida.
 O EMPREITEIRO DISSE QUE BEM, FAZ PARTE DE VOCÊ NÃO ESTÁ ARREPENDI- E U PERGUNTEI PRIMEIRO… E
V
AI CUSTAR UNS $200 PRA CRIAR UM FILHO, CERTO? DO DE NÓS TERMOS O DEPOIS, A DECISÃO NÃO FOISÓ
CONSERTAR. CALVIN, ESTÁ? MINHA.
•OH, ESSE EU SÓ SEI QUE E
U
MENINO VOCÊ ESTÁ? PROPUS COMPRAR
IDIOTAI M DACHSHUND,
U
MAS NÃO, VOCÊ
DISSE

Os pais de Calvin: Eu nunca dei nomes aos pais de Calvin, porque até onde concerne a tira, eles só são importantes como amãe e
pai de Calvin. Há rumores de que o pai de Calvin seria um auto-retrato. Todos os meus personagens são metade eu, então isso é ver-
dade de algumas maneiras, mas o pai de Calvin também é parcialmente uma sátira do meu próprio pai. Qualquer tira sobre como o sofri-
mento "constrói o caráter" é normalmente uma transcrição exata das explicações do meu pai de por que nós estávamos todos gelados,
exaustos, famintos e perdidos em viagens de acampamento. Essas coisas são muito mais engraçadas depois que vinte e cinco anos se
passaram.
Amãe de Calvin é a disciplinadora diária, um cargo que abusa da sua sanidade, portanto eu não acho que nós consigamos vê-
la na sua melhor forma. Eu lamento que a tira mostre principalmente o seu lado impaciente, mas eu tento sugerir outros aspectos da sua
personalidade e interesses pelo que ela está fazendo quando Calvin aparece.
Logo no começo, os pais de Calvin foram criticados pelos leitores por serem pouco amorosos e desnecessariamente sarcásticos.
(O pai de Calvin observou que o que ele realmente queria era um cachorro.) Na ocasião, eu acho que era incomum uma tira de jornal
se concentrar nos aspectos exasperantes de crianças sem uma porção de abraços e sentimentalismos para suavizar. Nos normalmente ós
vemos os pais de Calvin quando eles estão reagindo a Calvin, então como personagens secundários, eu tentei mantê-los realistas, com
um senso de humor razoável a respeito de terem um filho como Calvin. Eu acho que eles fazem um trabalho melhor do que eu faria.

18
EU NÃO CONSIGO ACREDITAR QUE
ESTOU AQUI ESPERANDO PRA RI
PRA ESCOLA OQUE ACONTECEU
COM O VERÃO?
PUXA, EU MAL PODIA ESPERAR
M BOM
SEUS CACHOS FAZEM U
POR HOJE! LOGO NÓS VAMOS O QUE É Q
UE TRABALHO COBRINDO OS PONTOS
ESTAR FAZENDO NOVOS
VOCÊ TEM? A
D LOBOTOMIA
AMIGOS, APRENDENDO
COISAS IMPORTANTES E...

NOEDEN

Susie Derkins: Susie é sincera, séria e inteligente - otipo de garota por quem eu me atraía na escola e com quem acabei me casando.
"Derkins era o apelido do beagle da família da minha esposa. As primeiras tiras com Susie eram pesadas com o conflito de amor e ódio,
e levei algum tempo pra pegar o jeito da relação de Susie com Calvin. Eu suspeito que Calvin tem uma leve paixonite por ela que ele
exprime tentando irritá-la, mas Susie é um pouco enervada e repelida pela esquisitice de Calvin. Isso encoraja Calvin a ser ainda mais
estranho, então é uma boadinâmica. Nenhum deles entende bem o que está acontecendo, o que provavelmente é verdade na maioria dos
relacionamentos. Eu às vezes imagino que uma tira do ponto de vista de Susie seria interessante, e depois de tantas tiras sobre meninos,
acho que uma tira sobre uma menininha, desenhada por uma mulher, poderia ser ótima.
você EU ESTOU RECEBENDO OS
SIM! QUE NESSE CASO, MEU JOVEM, E
U
T
E
M UMA CONHECIMENTOS DE QUE
CERTEZA EU SUGIRO QUE VOCÊ COMECE A SE ENTÃO
PERGUNTA, PRECISAREI PARA COMPETIR
TENHO QUE ESTA EFETIVAMENTE NUMA ECONOMIA ESFORÇAR MAIS. OQUE VOCÊ ESQUEÇA.
CALVIN?
EDUCAÇÃO ESTÁ GLOBAL? U
E QUERO MU BOM
A ESCOLA DEPENDE DO
TIRA D
M
E PREPARANDO QUE VOCÊ PÕE NELA.
EMPREGO QUANDO EU SAIR DAQUI!
ADEQUADA•
EU QUERO OPORTUNIDADES!
MENTE PARA O
SÉCULO 213

Srta. Wormwood: Como alguns leitores adivinharam, a seta. Wormwood foi batizada com o nome do demônio aprendiz em The
Screwtape Letters, de C. S. Lewis. Eu tenho muita simpatia pela srta. Wormwood. Nós vemos sugestões de que ela está esperando para
se aposentar, que ela fuma demais, e que ela toma muitos remédios. Eu acho que ela acredita seriamente no valor da educação, portanto
nem é preciso dizer, ela é uma pessoa infeliz.

20
 UH-OH, Á
L VEM OMOE, O Á BEM. NANICO. PASSA
T NUNCA DISCUTA COM MU
VALENTÃO DA CLASSE! ESSA BOLA. CLARO, MOE. GAROTO DE SEIS ANOS
TODA SUA. QUE FAZ A BARBA

WABEON

Moe: Moe representa todos os cretinos que ue áj conheci. Ele é grande, burro, feio e cruel. Eu me lembro da escola estava cheia de
idiotas como Moe. Eu acho que eles se multiplicam em pisos úmidos de vestiários.
CHEGAMOS! COMO CALVIN ... TÃO MAL
. . OH E... CINCO BEM. AQUI OQ
UEV
OC
Ê
ASSIM É ? ELA FAZ UM
OI, ROSALYN. SE COMPORTOU DÓLARES QUER FAZER.
ESTA. BOA TREMENDO
HOJE? ADIANTADOS FICAR TODA
PELA PRÓXIMA
NOITE. NEGÓCIO,
OBRIGADA. NÃO É? NOITE EM CASA
VEZ. TÉ CALVN
A I
FAZER DEZOITO
ANOS?

Rosalyn: Provavelmente a única pessoa que Calvin teme é asua babá. Eu a pus numa tira dominical bem no começo, sem nunca pen-
sar nela como uma personagem regular, mas sua intimidação de Calvin m e surpreendeu, então ela fez algumas aparições desde então.
Rosalyn até parece abater os pais de Calvin, usando odesespero deles para saírem da casa pare exigir adiantamentos e aumentos. O rela-
cionamento de Rosalyn com Calvin é bem unidimensional, então histórias de babá ficam cada vez mais difíceis de se escrever, mas para
um acréscimo posterior à tira, ele funcionou bastante bem.
 ATÉ MAIS, PAI E
UVO
U CHECAR E
U PUS U
M SANDUÍCHE D
E ELES
MINHA ARMADILHA DE TIGRES! A
TUM ONTEM, ENTÃO TENHO GOSTAM ED
ATUM. é2 OS TIGRES
CERTEZA DE QUE VOU TER M
U
IRE AGORAI
G
T FAZEM
QUALQUER
COISA POR UM
SANDUÍCHE D
E
ATUMI
NÓS soMOs
MEIO IDIOTAS
NISSO.

MUNCH
MUNCA

Esta foi a primeira tira de Calvin e Haroldo, publicada em 81 de novembro de 1985. Na época, eu pensei que fosse importante estabe-
lecer como Calvin e Haroldo es juntaram, mas agora eu acho que isso foi desnecessário. E claro, quando Calvin e Haroldo começou,
ela aparecia em cerca de trinta e cinco jornais, então não muita gente viu a primeira tira de qualquer forma. O jornal da minha cidade
r.atal não pegou a tira por vários meses, então eu não vi esta tira no jornal também. Este é um motivo de eu ser grato pelas coletâneas
e m livro.
 O GIGANTESCO POLVO S
U
A PRESENÇA HORRV
ÍEL COM M
U TENTÁCULO COBERTO
GOSMENTO DESLIZA ATERRORIZA A PEQUENA E
D VENTOSAS, ELE AGARRA
VOCÊ QUERIA ALGO.
PELA PRAIA COMUNIDADE LITORÂNEA. CALVIN?
UMA TURISTA DESCUIDADA.

UM GRITO
SUFOCADO CORTA O A
R
SALGADO!

G,

Aaparência datira mudou com o passardos anos àmedida que os desenhos evoluíram para atender sà necessidades em mutação da tira. No começo, a tira
tinha um visual mais caricatural, plano. A
s fantasias eram originalmente desenhadas assim também. Em algum ponto, eu percebi que as fantasias podiam ser
desenhadas em outros estilos, ,c na verdade, isso acrescentou uma camada engraçada à tira quando sa fantasias pareciam mais "realistas" do que a"realidade."
À medida que as fantasias se tormavam mais complexas visualmente, eu precisei que os personagens fossem mais tridimensionais, para que eu pudesse desen-
há-los de diferentes perspectivas. Isso gradualmente mudou a aparência deles.

PESCAR É OESPORTE
MAIS CHATO
NOS ESTAMOS SENTADOS
H VINTE MINUTOS E
AQUI A TRAUGH
DO MUNDO. NÃO ACONTECEU
NADAI A.
8283.

MESA
Ao longo dos anos, Haroldo ficou mais esguio e mais felino,para que ele pudesse funcionar tanto horizontalmente (se esgueirando ou dando o bote) quanto
verticalmente(andando).Em algumas tiras no começo, Haroldo tinha almofadas nas suasmãos, similares sà almofadasnos souspés. Eu gostava das almofa-
das porque elas faziam as mãos de Haroldo se parecerem mais com patas, mas visualmente elas distraiam. A s mãos de Haroldo ficavam melhores quando
eram branco puro e simples. A tira se adaptou às suas necessidades por tentativa e erro, e agora, as primeiras tiras parecem muito estranhas para mim.
24
 NÓS ESTAMOS SEPARADOS DEIXADOS SOZINHOS NA EI, PANACA! OCHEFE NÓS V
AMOS T
E
N
A
TR NOS
PERDER DELES DE NOVO NA
D
A TROPA E IRREMEDIAVEL SELVA IMPIEDOSA PARA DOS ESCOTEIROS DISSE PRA
MENTE PERDIDOS! SOBREVIVERMOS VOCÊ PEGAR ESSE SEU TIGRE PRÓXIMA COLINA
SEM AJUDAI DE PELÚCIA IDIOTA EES
MEXERI

No começo de uma tira de jornal, os personagens são definidos de forma vaga, e podem se desenvolver em quase qualquer direção. Isso é um
pouco excitante, mas o cartunista pode se prender em cantos se não tomar cuidado. Os personagens são estabelecidos pelos sus atos, então é
importante fazer escolhas que não limitem a tira mais tarde. Eu cometi um erro nas primeiras tiras pondo Calvin nos Escoteiros Lobinhos. Eu pen-
sci originalmente que as caminhadas e acampamentos poderiam oferecer algumas histórias humorísticas, mas a situação sempre era desajeitada.
Calvin e Haroldo precisavam esatr no seu próprio mundo, então por uma tropa de garotos em volta deles não forneciam muito material. Finalmente,
cu percebi que Calvin não é otipo ed garoto que es juntaria a um grupo de qualquer forma. As tiras funcionavam contra a personalidade ed Calvin,
então cu as abandonei. Mais tarde eu mandei Calvin acampar com a sua família, e isso se encaixa muito melhor on mundo da tira.
 OH. MARY, VOCÊ ESTA MMM. MEU BEM, VOCÊ NÃO EUTENHO QUE TE TERI VAMOS
FANTÁSTICA NESSE QUERIA QUE NÓS FOSSEMOS MATAR NOSSOS CÔNJUGES! S VEZES U
À E ACHO QUE
CASADOS? APRENDO MAIS QUANDO EU
NÉGLIGE DECOTADOI MASNÓS
¡MATAR?! -- SEU ANM
I AL FIO EM CASA DO QUE N
C A
! OU VOCÊ
SOMOS… DOENTIOI EU ADORO ESCOLA
M COM
QUIS DIZER U QUANDO VOCÊ FALA
O OUTROS ASSIMI VENHA CAI
KKISISS S K155 KISS
KISS

B.

Os melhores quadrinhos têm texto engraçado e desenhos engraçados, mas às vezes a força de um pode compensar a fraqueza do
outro. Um grande texto salva arte chata melhor do que grandes desenhos salvam idéias chatas, , mas quadrinhos são um meio v-i
sual, e uma imagem engraçada pode ter mais peso od que a maioria das pessoas pensa. Sempre que os prazos me forçam a seguir
em frente com uma idéia mediocre, eu dou tudo na ilustração.

POOF

POOF
POOF
POM. DEUS D
O CÉU, UE ACHO Q
U
E
EU ESTOUREI MEU ROSTO PAR
O AVESSO!

26
Esta história antiga durou só uma semana, mas as pessoas escreveram cartas preocupadas com Haroldo antes da história ser resolvi-
da. Era um bom sinal de que os leitores estavam se ligando aos personagens.
MÃEI MÃEI M
U EU TENTEI PEGÁ-LO. MAS BEM, CALVIN, ES VOCÊ NÃO NÃO EXISTE M
U PROBLEMA T ÃO
CACHORRÃO M
E NÃO PUDE, E AGORA U
E PERDI ARRASTASSE AQUELE TIGRE PRA HORRÍVEL QU
E VOCÊ NÃO POSSA
DERRUBOU E ROUBOU O OMEU MELHOR AMIGOI TODO LADO, COISAS ASSIM NÃO ACRESCENTAR UM POUCO E D
ACONTECERIAM. CULPA NELE PRA PIORAR.
HAROLDO.

U NÃO CONSIGO DORMIR.

E "SNIFF*. O QUE E
U FIZ PRA
POBRE HAROLDOI ONDE SERÁ O QUE QUER QUE SEJA.
MERECER ISS07
QUE ELE ESTA? ESPERO QUE EU JÁ ME ARREPENDI!
ESTEJA BEM. Pol,o l

Fog
PERDIDO: MEU TIGRE. TALVEZ VOCÊDEVA EU QUERO DIZER, COM QUE ELE
DESCREVÊ-LO. MEIO QUIETO. M
U
"HAROLDO" TANTO PECULIAR. M
U SE PARECE?
BOM COMPANHEIRO.
E UM JEITO MEIO
D
ESQUISITO.

ORA VEJAM, ALGUÉM DEX

I OU PARECE QUE U
M CACHORRO BEM, NADA Q
UE U
M CHÁ
U
M TG
I RE ED PELÚCIA N
O ANDOU TEMASTIGANDO, COM OS OUTROS BICHOS
CAMPO. QUE ESTRANHO. AMIGO.
ED PELÚCIA NÃO AJUDE
VAMOS.

28
 HAROLDOI HAROLDOI
ONDE ESTÁ VOCÊ??
M A N
DROGA, NÃO. ESTOU BEM, E
U ACHO QUE O SR.
OLÁ, CALVIN. vOCÊ
GOSTARIA E
D TOMAR CHÁ TENTANDO ACHAR MEU CALVIN É MUITO GROSSO, NÃO
COMIGO? MELHOR AMIGO, QUE FOI ACHA, SR. TIGRE? SIM, EU
RAPTADO POR M U CACHORRO. TAMBÉM ACHO. MAIS CHÁ?
DEIKE-ME, EM PAZ.

EI, EU DEVIA DIZER A SUSIE VOCÊ ACHOU HAROLDO!

SUSIE, EU.. BEMI O SR. CALVIN NÃO FOI
E OLHOS
PRA FICAR D
OBRIGADO OBRIGADO OBRI UM CAVALHEIRO? EU ESPERO...
S HAROLDO!
ABERTOS PRO
HAROLDO.

treinamoros GADOOBRIGADOOBRIGADO-
BRIGADOOBRIGADOOBRI-
GADOOBRIGA
EI! QUEM LEVOU TODOS OS
BISCOITOS77

§ M
 Calvin e Haroldo
W
WH
ER
IE
ON

OUELEESTÁ A PRIMEIRA COISA

TOCANDO MÚSICA QUE EU VOU FAZER
CLÁSSICA A 78 RPM. DE MANHÃ VAI SER
OU EU AINDA ESTOU LIGAR PRO
SONHANDO ORFANATO.

Mesmo já nesta época, eu estava tentando escapar da tirania dos quadros. Ilustrações desta tira foram populares para violações de copyright.
30
Minha esposa encontrou um gatinho morto fora de casa numa manhã, eesta história quase se escreveu sozinha. Amaioria das minhas
tiras anteriores tinha piadas simples, portanto esta foi uma grande mudança detom. Morte, éclaro, não é um assunto comum para uma
tira de "crianças." Esta história não apenas revelou novas facetas da personalidade de Calvin, mas também me sugeriu que a tira era
ampla o bastante para lidar com uma gama ampla de assuntos, idéias e emoções. O mundo da tira subitamente se abriu.
ELE ACHO QUE SIM, MAS É MELHOR É .FIQUE AQUI EUESPERO CLARO QUE PODEI
HAROLDO, VEJAI H Á U M
GUAXININZINHO
ESTÁ ESTA MACHUCADO. NÃO ENCOS- E TOME CONTA QUE ELA VOCÊ NÃO CHEGA
N CHÃO.
O VIVO? VEJA, ELE QUASE TAR NELE SE DELE. EU VOU POSSA ASER ME SE
Ã
ELE ESTÁ BUSCAR A AJUDAR. NÃO PUDER
NÃO RESPIRA.
FERIDO MAMÃE CONSERTAR
TUCO.
ALIESTÁ OHAROLDO TOMAN-
DO CONTA DELE, MÃE. O
GUAXININZINHO ESTÁ BEM ALI!
OOH, CALVIN, E
U NÃO SEI ES UE NÃO ACHO QUE O
NÓS VAMOS PODER SALVÁ-LO. COITADINHO V Á AGUENTAR, EST.OU
DA PRA SABER QUE E
ABALADA QUAN D
U
O EU
ELE PARECE BEM MAL. V
Á HAROLDO. (AI, AI) UE DETESTO COMEÇO AFALAR
BUSCAR UMA CAIXA DE QUANDO ESSAS COISAS
C
OM VOCÊ.
SAPATOS E UM PANO DE ACONTECEM
PRATOS LMI PO

CERTOI

BEM, E
U PUS ELE N
A CAIXA D
E VAMOS COLOCÁ-LO N
A EU IL NUM LIVRO QUE EU TEREI CALVIN, VOCÊ
SAPATOS. ACHO QUE NÓS SÓ GARAGEM E GUAXININS COMEM QUASE PRAZER E
M NEM SABE O
PODEMOS MANTÊ-LO QUENTI U POUCO
PÔR M QUE NOS
TUDO. DOAR AMAIOR VAMOS
NHO E SEGURO. DE ÁGUA E
PARTE DO MEU COMER
COMIDA. JANTAR.
 ELE COMEU ALGU
NÃO MORRA, NÃO SERIA MUITO AGRADE-
MA COISA?
GUAXININZINHO. CIDO E
D VOCÊ PARTIR O
NÃO MEU CORAÇÃO.

UE NÃO U TAMBÉM
E EU
CONSIGO ESPERO QUE TAMBÉN E U SEMPRE
DORMIR NÃO. FICO FEN- ELE VIVA.
SANDO NO ACHO OS AN-I
GUAXINIM. MAIS TÃO
FOFINHOS

33
PAPAI, VOCÊ FOIYSIM.CALVIN.
VER OGUAXI-
NINZINHO ESTA
INFELIZ-
MENTE ELE A
W
WAAHHHH! AH
H (PELOMENOSELE
MORREU QUENTE
E SEGURO. CAL-
*SNIFF* E
.U SEI. ESTOU
CHORANDO PORQUE L Á FORA
ELE SE FOI, MAS NÃO
MANHÃ?
MORREU.
E TAMBÉMESTOU
U
TRISTE, FILHO. MAS ELE
AAR! VIN. NOS FIZEMOS
O QUE PODÍAMOS
MAS AGORA ELE
FOI DENTRO
DE M
NÃO TINHA MUITA SE FOL

ÉAQUI QUE PAPAI ENTERROU O EU NEM SABIA QUE ELE EXIS- MESMO ASSIM... DE UMA QUE
GUAXININZINHO. TIA ALGUNS DIAS ATRÁS. E MANEIRA TRISTE E TERRiVEL. EU MUNDO
AGORA ELE SE F I PRA SEM-
O ESTOU FELIZ POR TER
IDIOTA.
PRE. ÉCOMO E CONHECIDOELE
S E
U O TIVESSE
ENCONTRADO SEM MOTIVO. EU
TIVE QUE DIZER ADEUS LOGO 'SNIFF*
QUE DISSE ALO.
SABE, HAROLDO, E
U NÃO POR QUE AQUELE ÓERA PEQUENO ED
ELE S U É CRUELOU
O POR QUE E
GUAXININZINHO TEVE QUE ARBITRÁRIO. E DE
CONSG
IO ENTDEEND
NEGÓCIO MOR ESSE
ER TE. IMORRER? ELE NÃO FEZ NADA QUE ADIANTA COLOCÁ-LO
QUALQUER
QUE ELE
FALA ESSAS
ED ERRADO. AQUI E LEVÁ-LO D
E VOLTA TÃO MANEIRA COISAS SEM
CEDO?? ME DEIXA PRE DE
ARREPIADO.

AMAMÃE DISSE QUE AMORTE É ELA DISSE QUE NOS NÃO A ACHO QUE ..AS VEJA ES
M NÃO SE
TÃO NATURAL QUANTO O ENTENDEMOS DE VERDADE. VOCÊ NÃO VAI
ISSO FAZ PREOCUPE.
NASCIMENTO, E É TUDO PARTE MAS ÁH MUITAS COISAS EMBORA
D
O CICLO DA VIDA SENTIDO
QUE NÓS NÃO ENTENDEMOS.
SIM E TEMOS QUE
FAZER O MELHOR
QUE PODEMOS
M O QUE
C
O
SABEMOS.

35
 TARDE

nvical ABAN
e Haroldo DEMAISI JÁ
FIZ

DEVO OU NÃO
DEVO?

EU? UMA BOLA

você DE NEYE? OH, N
ÃO BANQUE O ME CHAMOU DE
MENTIROSO, E? BEM, E
OOHI UM HMFF. AH, ÉP
JOGOU ALGUÉM JOGOU INOCENTE COMIGO INSULTO! PROMESSAS, THBBTH
MENTIROSO
PRECISO D
E UM PRA
UMA BOLA UMA BOLA DE e L e n s e a s s e FUI PROMESSASI
E NEVE
D NEVE EU SEI QUE SR. CABEÇA D
E OFENDIDO
E
M VOCÊ? VOCÊ JOGOU MING NUNCA
MAIS V
O
U
FALAR
cOM vocÊ! THBSTH
ВРТНИ.

..EBEM QUAN-
THBPP THBBTH! ESTE É CALVN
I, CONFIE NA
MAMÃE PRA
INTERROMPER
DO EU TE FUS
SE DEBATENDO
вртн! AGLE HORA DE Cap O NOSSO NAS GARRAS
AGLE GAGA DEBATE. DA RAZÃO..
ACA ENTRARI
BEM, VOCÊ
AAAAU- FAZ ASSIM:
MUL DUH DAH DAH
DUHI

Eu sempre gosto quando Calvin e Haroldo discutem. Poucas tiras jogam com diálogo real. Uma conversa engraçada e mais interessante para mim
piada rápida.
36
 NÃO. POR VOCÊ ESTÁ PLANE IvOcê N
Ã
O ESTÁ ¡DEUSDOCÉU. AH, CLARO.
MAMÃE. JANDO ME PÔR PRA CLARO 1550 MESMO.
"DÉIAS RIDÍCULAS". VOCÊ ACHA
QUE QUER M
E ENGORDAN- CALVINI QUEM
EU FUI TRABALHAR NUMA QUE
SABER ? DO P
RA M E PÓS ESSAS QUE A SUA
ADOTADO? FÁBRICA POR 41 NÃO! O E ELA
IF O Q
U
COMER, ESTÁ? IDÉIAS MÃE VAI
DISSE
HORAS POR DAI RIDICULAS NA CONTAR
QUANDO EU FIZER SUA PRA VOCÊ?
SETE ANOS? CABEÇA212

Rapaz, como eu recebi cartas por esta aqui. Alguns leitores acharam que eu estava difamando a adoção ao colocá-la no mesmo con-
texto que trabalho infantil e canibalismo. Eu pensei que a justaposição era ridícula o bastante para que ninguém a le-vasse a sério,
mas, como eu aprendi, algumas pessoas levam rudo a sério.

BOMBARDEADO POR FÓTONS D E EMBORA ESTA CONDIÇÃO Á

ALTA ENERGIA, CALVIN É TRANS.
FORMADO NUM RAIO-X VIVO!
V TODO MUNDO PODE VER ACOM-I PELO AMOR D E DEUS, MAS-
FACILITAR DIAGNÓSTICOS DA D E CALVIN SENDO TRITURADA TIGUE DE BOCA FECHADA#
MÉDICOS FUTUROS, ELA TORNA E ENGOLIDA! NESTE MOMENTO, VOCÊ ACHA QUE NÓS QUERE
A PRESENÇA ED CALVIN CALVIN MASTIGA UM GRANDE MOS VER ISSO71
ÀMESA U
MA PROVAÇÃO COLHERADA D E CREME D
E
NOJENTA MILHO!
MKGHH!
SMACK!
BLAGHKH!

As proporções de Calvin fazem um esqueleto bizarro.

 Calvin e Haroldo
AQUIVEM O SR. JONES SAIN-
DO DA SUA ATRAENTE CASA
SUBURBANA. ELE SALTA NO
SEU CARRO-ESPORTE
VERMELHO.
SUA ÚNICA ESPERANÇA ÉSAIR PELO
TETO SOLAR ESALTARI TALVEZ, APE-
NAS TALVEZ, ELE CONSIGA AGARRAR
M GALHO E SE SALVAR! ELE ABRE O
U PEDACOS NA ESTRATOSFERA! KABLOOIEI
TETO SOLARI IRÁ CONSEGUIR??
Eu gosto do ritmo desta tira.
NINGUÉM SABE POR QUANTO
TEMPO O SR. JONES CONSEGUIRÁ
PAGAR SUAS
PRESTAÇÕES.
AQUI ESTÁ OBEM SUCEDIDO SR.
JONES. ELE MORA NUMA CASA D E
LI METROS QUADRADOS NUM
VINTE M
SUBÚRBIO DE ALTO PADRÃO. AQUI
ESTÁ ASUA NOVA MERCEDES NA
GARAGEM.
LÁ VAI ELE PARA O SUBITAMENTE, A DIREÇÃO TRAVA E OS
...PELA BEIRADA D
O
TRABALHO.140.... FREIOS FALHAMI OCARRO SE DESVIA E CAI
150... 160 QUILOME- GRAND CANYON!!
NO ABISMO! OH, NAO! LA VAI ELE!
TROS POR HORA!
N
Ã
OI O CARRO EXPLODE EM PLENO AR,
05 VIZINHOSOUVEM O
E PEQUENOS
LANCANDO MILHÕES D ESTRONDO ECOANDO PELO
CANTON. ELES SE AMON-
TOAMNUMFURGÃO PARA
INVESTIGARI O QUE IRÁ
38
 OH, OLHOS VERMELHOS E TENTÁCULOS!
LATEJANTES, PULSANTES VENTRÍCULOS!
POROS MELEQUENTOS E TEMIVEIS GARRAS!

Esta é uma página de U "m Noturno Nauseante," um

sema queeu fiz como uma seção especial para a primeira coletânea
esouro." Os tesouros republicavam todas as tiras que os livros anuais
tinham republicado do jornal, então eu batizei os tesouros de The
ssential. The Authoritative e The Indispensable Calvin and Hobbes,
orque os livros obviamente não eram nenhuma dessas coisas. Num
forço para dar aos tesouros mais motivos para a sua existência, eu
e encarreguei de desenhar histórias cxtras e poemas para eles. Livros
erecem consideravelmente mais liberdade de design do que jornais,
eu tirei vantagem da oportunidade para pintar todas as ilustrações em
tuarcla, o que permitiu diversas sutilezas e efeitos que eu não podia
zer nas tiras dominicais. Infelizmente, isso era uma quantidade
sana de trabalho extra em cima da tira de jornal e dos outros livros.
sistindo, como eu faço, que eu escreva e desenhe tudo eu mesmo,
te trabalho extra me manteve num perpétuo pânico de prazos e me
isgastouaté cair. Esta programação exaustiva contribuiu para a
cessidade de férias anos depois.

E TERMOS DE PRESENÇA
PIOR, M
CHOCANTE SÃO AS VENTOSAS
ABUNDANTESQUE ET AGARRAM E
FORÇAM PARA SUAS PRESAS!
uE raramente rio quando estou desenhando, mas ri quando desenhei oresultadodo corte de cabelo de Calvin. Eu gosto do contrasto das reaçãos de
C a l v i n e H a r o l d o , e c o m o b o n i fi c a ç ã o , e s t a h i s t ó r i a a p r e s e n t o u T r a c e r Bullet. Gostaria q u e e u p u d e s s e e s c r e v e r a s s i m c o m m a i s freqüência.

E U NÃO CONSIGO FAZER ESTE ESTÁ VENDO TALVEZ VOCÊ É . MASOS BARBEIROS NUNCA RAPAZ, QUE ISTO É MOLEZA!
CABELO IDIOTA FICAR PENTEADO COMO ELE PRECISE CORTAM DO IDÉIA VOCÊ ACHA MESMO
DIREITO. FICA EM PÉ CORTAR O JEITO QUE GENIAL! Q U E A SUA MÃE VAI
ATRÁS? CABELO. EU QUERO. OBRIGADO! ME PAGAR OITO
PAUS?

EXATAMENTE COMO VOCÊ QUER SÓ APARE A VOCÊ NÃO TEM CERTEZA? Á TEN- NÃO, UESÓ ACHO
VOCÊ T
QUE CORTE ATRÁS? PARTE QUE FICA PREFERE NÃO, SÓ VOCÊ NÃO ACHA TANDO ME QUE DEVIA SER
M PÉ E ACERTE
E QUE FIQUE CORTE UM QUE DEVIA SER DIZER ALGUMA BEM CURTO.
UM POUCO. POUCO. BEM CURTO? COISA? ESPECIALMENTE.
ELE PARECE QUE OH. BEM AQUI.
DEVIA SER BEM
CURTO. 7 5 5
 voCÊ FEZ NÃO. EU POSSO CONSER NADA, EU NÃO ASUA CABEÇAVAI TER POR QUE V NADA. VAMOS
TAR O POSSO FAZER NADA TENTAR DIVIDIR
ALGUM ERRO, CONSERTAR. "CALOMBOS"EM U M MINUTO SE VOCE DISSE
NÃO FOI? QUE? O "OOPS?I" SEU CABELO D E
E A SUA CABEÇA
S VOCÊ NÃO ME DISSER O QUE
QUE VOCÊ TEM CALOMBOS QUE QUE VOCI ORELHA A
FEZ!!
FEZ E
D FEZ AGORA?! ORELHA
FAZEM A TESOURA
ERRADO?
DESVIAR.
V N A r

VOCÊ V
AI BEM. MEIO EM ALGUNS
É MELHOR ESTE NEW WAVE? A VER
"PUNK." N COMO EU QUERO SABE QUAL É A
CORTE DE CABE ADORAR. É TIPO DADE UM LUGARES É MEIO UM | MODA ESTE ANO?.
MEIO "NEW
O FICAR BOM.
L
WAVE".
COMO? MOICANO? COMO M
U MOICANO. ESPELHO. CHAPÉUS.
E
CÉREBRO D
MINHOCA.
 VEJA O QUE VOCÊ FEZ COM O NADA QUE FIQUE LONGE
ES MAMÃE M I ASSIM.
E VR AL ISS07
QUE T
PASSAR UM ELA VAI TER UM ATAQUEI O U
M VISUAL U
M VISUAL
MEU CABELO! PARECE QUE
FOI CORTADO COM U
M CORTA TÔ
NIO EPEN- D
C
TEAR NÃO
E MIM, SUA QUE EU VOU FAZER?? "LAWRENGE DA "PACIENTE DE
CONSERT AMEAÇAI ARÁBIA." LOBOTOMIA.
DOR DE GRAMA!

AFUMAÇAD O MEU CIGARRO SE
MISTURAVA AFUMAÇA DOMEU38.
SE OS NEGÓCIOS FOSSEM TÃO
BONS QUANTO A MINHA PONTARIA.
E
U ESTARIA NUMA BOA. E M VEZ
DISSO, TENHO U
M ESCRITÓRIO N
A EE
RUA 49 E UM PÉSSIMO RELACIONA-
MENTO COM UM MONTE DE
COBRADORES.
SIM, SOU EU, TRACER BULLET. EU E REPENTE MINHA PORTA SE
D TIREO CHAPÉU NA MESA, CALVIN.
TENHO OITO DOSES DENTRO DE ABRIU, EAENCRENCA ENTROU. NÃO É EDUCADO.
MIM. UMA É CHUMBO, E O RESTO MORENA, COMO SEMPRE.
BOURBON. A BEBIDA BATE DURO. PELA ERA UMA
U SOU U
U BATO MAIS. E M DONA MAN-
DETETIVE PARTICULAR. DONA, MAS
M
TINHA U
CASO...

NUGA
 TIRE O CHAPÉU NA VOCÊ CORTOU N E
U
P O RQUE VOCÊ YEU DISSE Q
MESA, CALVIN.
ÃO CORTEI. CORTOU O SEU FOI O HAROL- ...BEM,
O CABELO!! NÃO. FOI O CABELO2I OLHE DO QUEM EU NAO
HAROLDO CORTOUI VOCÊ
PRA VOCÊ!
ACHA QUE EU FIZ!
AÍVEM O FARIA ISTO?
FURAÇÃO.

BELO BARBEIRO VOCE IÉ MAMÃE
DISSE QUE EU NÃO POSSO FAZER
NADA ANÃO SER ESPERAR MEU
CABELO CRESCER.
ENQUANTO ISSO, EU TENHO QUE CONTENTE?! VOCÊ M
E DEU UM
ANDAR PARECENDO QUE TENHO CALOTEI CADÊ MEUS OITO PAUS?!
SARNA! ESPERO QUE VOCÊ ESTE-
JA CONTENTE. e c
 OLHE, EU
SINTO GRANDE EU POSSO É? E U COMPREI UMA ESTÁ VENDO, E
U VOU DESENHAR
MUITO POR E
U TER AJUDA CONSERTAR. HIDROCOR CABELO. PRONTO, JÁ ESTÁ
CORTADO MAL COMO? PARECENDO MELHOR
ISSO JURO AMARELA
SEU CABELO. EU
NÃO QUERIA.
VERDADE?
ESTÁ?

BEM, OSEU CABELO NÃO FICA M

E OBRIGADO RAPAZ. ESPERE
ESQUEÇA UH-OH. DE AGORA E M
PÉ COMO COSTUMAVA, MAS HAROLDO. VOCÊ É U MOSTRAR
ATÉ E
NÃO FOI ESTÁ DIANTE, GUARDE
PELO MENOS A SU M
U AMIGÃO.
NADA. PRAMAMÃEI SAINDO? A S SUAS IDÉIAS
CABEÇA ESTA DESCULPE EU TER
GENIAIS PRA
AMARELA ED FICADO BRAVO
VOCÊ, TÁ?
NOVO. COM VOCÊ
 Calvin e Haroldo E
.NTÃO POR QUE PARECE M
MONTE D
DECAPITADA?
U
E GENTE NUA

WWDSN
ISTO
SUPOSTAMENTE
É ARTE.

UMA ESTRANHA SIM. UM TIRANOSSAURO

SENSAÇÃO ATN
IGE *од3 SECUL
USTURA,
PAIS, ENVOLVD
IOS M
PERMANECEM
E E S TA A SOLTA NO MUSEU
UM GUARDA PROCURA A SUA
PISTOLA, MAS ODINOSSAURO
CALVIN NO MUSEU
DE ARTE
INCONSSIENTES DA TERRÍVEL
TRANSFORMAÇÃO
DEARTEI OCURADORGRITA.
E O PANDEMÔNIO SE SEGUEI ESTA E
M CIMA DELE E E
L
E É
SANGRENTAMENTE
DE VIN
DEVORADOI

AGLÓRIADO LAGARTO GIGANTE É

CAPTURADA PARASEMPRE ME FL
IME CENTENASDE PINTURAS
INESTIMÁVEIS SÃO RAS-
CALVIN?C
. ALVN?A
NÓS ESTAMOS N
ACHOQUE ÉMELHOR TR -O DAQUI ELE
IÁL
PELAS CÂMARAS ANTI-FURTO! ESTAVA COM AQUELE SORRISO D
E NOVO.
GADAS EM PEDAÇOS N A PROXIMA SALA.
PATRONOS DAS ARTES FOGEM PARA TERRÍVEL FÚRIA BEN- VAMOS. EU QUERO VER
S A I VA R E M G I A G VIDAS
FEITORES RICOS SÃO OS DINOS-
PISOTEADOSI O MUSEU SAUROS NO
ESTA EM RUINASI AGORA MUSEU DE
HISTÓRIA
O TEATRO MUNICIPAL!! NATURAL DE
NOVO.
NÓS PASSAMOS
A TARDE INTEIRA
LÁ, CALVIN.

Esta foi uma primeira tira de tiranossauro. O número de dedos, a barriga de jacaré, a c a u d a a r r a s t a n d o etc. e s t ã o t o d a s e r r a d a s . O b v i a m e n t e , eu n ã o fi z p e s q u i s a
alguma. Os pais estão admirando uma paisagem de Krazy Kar noquartoquadrinho.
45
A politica parcce ser cada vez mais dirigida pelas pesquisas, embora cu não saiba se há alguma ligação entre o que nós precisamos e o que nós
queremos. Calvin não tem uma idéia totalmente clara de como seu pai continua Pai, então ele pesquisa sua própria opinião e tenta influenciar a
política com as estatísticas. Por falar nisso, cu acho que deveria haver uma regra de prescrição em fotografias de álbum de formatura.
MAS NOTÍCIAS NA SUA ENTÃOPOR Q
UE 1550 ÉM
A ESSA
CAMPANHA PARA . A ÚLTIMA PESQUISA ENTRE
É NOTICIA? QUEM É
CONTINUAR PA,I E SEIS ANOS NESTA
PESSOAS D QUEM ÉA "PERUA" É
PAPAI. CASA MOSTRAM QUE ELAS NÃO PERUA COM PERUA?!
ES IMPORTAM COM S
A QUESTÕES VOCÊ NESTA A SUA MÃE!
NESTE ANO. É OCARÁTER FOTO D
O
QUE CONTA. BAILE D
E CABELO
FORMATURA? BeM
LOUCÃO,
MÃEI

IRES

É A TRISTE VERDADE. PAPAI. EU ESTOU COM O ÁLBUM DA ESTE ÉVOCÊ,

NINGUÉM E S IMPORTA COM AS
SE VOCÊ VAI SER PAI AQUI, NÓS ME DÊ
TEMOS QUE SABER Q
U
E VOCÊ SUA FACULDADE AQUI. COM O BARRIL
SUAS POSIÇÕES QUANTO À NUNCA FEZ O
U DISSE ALGO VAMOS DE CHOPE E A IIISSO!
PATERNIDADE. NÓS Só QUE REFLETIRIA MAL N
O FOLHEÁ-LO, CAMISETA DE
QUEREMOS SABER D O SEU JULGAMENTO. SIM? "FESTA DO
SEU CARÁTER. CABIDEZ
 HAROLDO SEMPRE FICA MEIO
TONTO QUANDO SAI DA
SECADORA.

Haroldo periodicamente é lavado na máquina de lavar. Calvin parece aceitar isso sem problemas, mas é uma das mais estranhas
indefinições no que Haroldo é.

PAPAI COMO A MAIORIA VAI À SEARS. EU NÃO. VOCÊ ESTAVA

AS PESSOAS COMPRA O KIT, E EM OFERTA N
O
FAZEM VIM SUPERMERCADO. VOCÊ DISSE A
O
SEGUE AS
BEBÊS? INSTRUÇÕES DA QUASE TÃO BOM, E
DE MON- BEM MAIS BARATO!
TAGEM.
SEARS??

Eu imagino que deva ser uma grande tentação abusar da própria autoridade paterna para piadas particulares.
O metamorfoseador de Calvin resume o espírito da tira. Uma caixa de papelão se torna u
ma série de grandes invençõ com um
pouco de imaginação. O metamorfoseador mostra o tipo de garoto que Calvin ,é e acrescentou uma nova dimensão aoesmundo
da tira.
Esta foi uma história importante para Calvin e Haroldo, e eu usei o metamorfoseador várias vezes desde então.

HAROLDO, QUER NÃO SABIA Q

EU UE VOCÊ TN
IHA VOCÊ ENTRA NESTA CÂMARA, É ESPANTOSO OQUE FAZEM COM
VER MEU META- UM METAMORFOSEADOR. AJUSTA OS CONTROLES, E ELE ET PAPELÃO HOJE EM DA
I
MORFOSEADOR? TRANSFORMA NO QUE VOCE
/EU ACABEI GOSTARIA E
D SER.
D CON-
E
NÃO É?
SEGUIR.

METAMOR.
METAMOR
FOSEADOR
ESTE METAMORFOSEADOR T
E VOCÊ 50 PRECISA AJUSTAR ESTE E SE VOCÊ EU DEIXE
TRANSFORMA EM
INDICADOR, E A MÁQUINA AUTO QUISER SER ESPAÇO.
QUALQUER COISA.
MATICAMENTE REESTRUTURA A OUTRA É SÓ ESCREVER
SUA CONFIGURAÇÃO QUÍMICA. COISA? AOLADO.

U
M DINOSSAURO.
METAMOR-
FOSEADOR
BABUÍNO

N
oD
e

ENTÃO, OQUE VOCÊ ACHA? UE ACHO QUE PENSE SÓI PRESSIÓNANDO UM PUXA, COMO
BEM. SE VOCÊ
GOSTARIA DE SER META- NÃO. SER U
M NÃO TENHA BOTÃO VOCÊ PODE SER U
M NÃOGOSTA
TIGRE É A UE POSSO
MORFOSEADO? MEDO. O GASTRÓPODE D E 500 ANDARES DISSO. SEJA
RECUSAR?
MINHA ESPE- PROCESSO É - UMA LESMA D O TAMANHO DO OUTRA COISAI EU
CIALIDADE. INSTANTÂNEO E EMPIRE STATE! E IMPORTO!
(NÃO M
TOTALMENTE
INDOLOR.
OLHE, SE VOCÊ NÃO CONSEGUE E U VOU T
E MAS PRA QUE SE NINGUÉM FEZ QUE HORRORES NÓS CAUSAMOS
SE DECIDIR, EU VOU PRIMEIRO MOSTRAR. TRANSFORMAR ISSO! PENSE N
O A NÓS MESMOS E M NOME
E ME TRANSFORMO EM CONHECIMENTO A DA CIÊNCIA.
EM OUTRA
ALGUMA COISA. COISA? SER GANHO! OK. ESTOU
/ DENTRO. PONHA
O PONTEIRO EM
"ENGUIA" ..NÃO,
"BOI ALMIS-
CARADO.
N
. ÃO.

NO QUE VOCÊ VAI SE BOA IDÉIA. O ESTÁ FUNCIO- RAPAZ, QU

E CALOR.
METAMORFOSEAR? MUNDO SEMPRE S Ó VIRE A BEM. AQUI NOU? COMO ÉQUE VOCÊ
PODE APROVEI- FLECHA E VAI.
ZAP! AGÜENTA TER
QUE TAL UM TAR MAIS U
M APERTE O TODOESTE
TIGRE? TIGRE. BOTÃO.
ENTÃO.

META META
SEAD SEAD

METAM
M
E
T SEADO
R
SEA
AFON

50
 ENTÃOvoCÊ AS ESTOU DESAPONTA-
AGORA ÉUM É. ME PALAVRAS
DEIXE
DO, MAS TENHA E
M
TIGRE? ME FOGEM. MENTE QUE O META-
SAIR
MORFOSEAMENTO É
UMA TECNOLOGIA
NOVA.

META
SEAD

ENTÃO, CALVIN, MEIO ENTÃO! D

O
QUE TAL É SER U
M
TIGRE AGORA? PELUDO MAS QUE VOCÊ QUER NOS
NÃO TÃO FALAR?

Fichas/232
COMEMOS
DIFERENTE LOGOR
,I MÃEI VOCÊ FAZ M
O U GRANDE EU PENSEI EUPENSEIQUEVI он, NOSSA, ELA ESTÁ
QUE VOCÊ NÃO DETESTO AGORA EU ACEITANDO BEM
SANDUÍCHE D
E ATUM PRA MM
I E HAROLDO ENTEN-
DETESTASSE MAIS. AGORA EU TAMBÉM SOU DO
HAROLDO? FOSSE O SEU MAS A TENSÃO
ATIETITUAD
SOU UM TIGRE. UM. EU M
E
TIGRE. COM CERTEZA VAI
METAMORFOSEEI ACABAR COM ELA
LOGO

CHEGUEI O,I PAI ESTÁ HÃ.. CORTOU PUXA, V

OC
Ê OH, EU PENSEI QUE
NOTANDO ALGO O CABELO? VOCÊ QUISESSE
FICOU CEGO?? DIZER ALEM DISSO.
DIFERENTE EM EU SOU UM CALVIN, SEU PAI
MIM? TIGRE! ESTÁ CANSADO E
ESPERO
QUE VOCÊ
QUEIRA A
TUM
PRO JANTAR,
MEU BEM.

52
 BEM, HAROLDO, FOI DIVERTIDO, 7SÓPONHAOPON- TENTE
MAS ACHO QUE EU NÃO FUI TEIRO EM "CALYN"
DE NOVO
FEITO PRA SER E EU VOU ME
METAMORFOSEAR PALHAÇO.
TIGRE.
DE NOVO NUM
MENINO.

MET
A
FOSE MOR-
ADO
R

AQUIESTOU EU,DEVOLTAA A SUA MÁQUINA OQ

U
E VOCA S.E BEMQUE E
U IMAGINO QUE
SER CALVIN. FUNCIONA VAI FAZER COM BOA NÓS PODÍAMOS TRANSFORMAR
ESPANTOSAMENTE PROJETO ELA AGORA? PERGUNTA. SUSIE NUMA TIGELA E
D CALDEIRA-
BEM. MEU. DA SE NOS CONSEGUIRMOS FAZER
ELA ENTRAR NA MÁQUINA.
E DEIXE FORA
M
DOS SEUS
PLANOS, SEU
MALUCO.
 Calvin e Haroldo
DESISTA DESSE FLUIDO D
E
CHI URRASQUEIR/

OFOGO NÃO ACENDE, É?

POSSO FAZER UMA SUGESTÃO?

JA OCARVÃO MAS
BEM, VOCÊ AQUI ESTAMOS NÓS. ÉU
MA TARDE LN M FC
IDA. ÉB
O IAR
PODEMOS A I N D A NÃO ESTOU SABE, CALVIN, AS VEZES A
COZINHAR cOM VAI TE
R AQUI SENTADO E OLHAR PRASÁRVORES ENQUANTO
Os
ESTA QUE ESPERA POR ALGUMA NÓS ESPERAMOS O CARVÃO ESQUENTAR,
HAMBÚR. QUENTE. C O R E N A r COISA ÉMAIS DIVERTIDA
QUERO NÃO ACHA?
GUERS?. O U S E O QUE A PRÓFRIA COISA
D
AGORAI QUANDO VOCÊ ACONSEGUE.

O JANTAR VAIACABAR LOGO, E ESTES DIAS DE VERÃO PASSAM TÃO ENTÃO SIM, U
E SEI
DEPOIS NÓS VAMOS NOSDISTRAIR RÁPIDO. É BOM QUE D
E VEM M
E U DEVIA
E VOCÊ PENSA
C
OM OUTRAS COISAS PRA FAZER. QUANDO NÓS TENHAMOS QUE IR A O
QUE VAI TER
MAS AGORA NOS TEMOS ALGUNS MCDONALD'S SEIS ANOS A
MINUTOS PARA NÓS MESMOS, R
PA ESPERAR POR ALGO. o Uo qUE? VIDA
APRECIAR O ANOITECER. TODA.

Você pode conduzir as pessoas à verdade, mas não pode forçá-las a entendê-la: a história da minha juventude, como é vistad o presente.
54
Durante vários anos, eu fiz a família de Calvin ir acampar nas férias. As históriassão na maioria inventadas, mas são bascadas em memórias de viagens queminha
familia fez quando eu era garoto. Comidas desidratadas parociam muito boas depois de escamar, decapitar e estripar um peixe arquejante.
HAROLDO, VOCÊ OUMU? MAMÃE VAMOS DORMIR NUMA VAMOS VV IADURAI TR
IER AVD IAR ISSO ESTÁ
BARRACA E R 0
E PAPAI VÃO NOS LEVAR I PESCAR E COMIDA DATERRA] NADA DE SUSPEITOSAMENTE
QUE
PRA ACAMPAR! ANDAR ED CANOA! NÃO V
AI TEVÊ O
U RÁDIO OU.. PARECIDO COM UM
HA?
SER DIVERTIDO?? /DOS PLANOS D E PAPAI
P R A CONSTRUIR MEU
UH-OH

PUXA,VÃO SER UMAS FÉRIAS EU MAL POSSO ESPERAR P

R
A MAMÃE FICOU
UMA SEMANA INTEIRA SEM MAMÃE NÃO ACORDADA ATE
DIVERTIDAS! ACAMPARI CHEGARI UMA SEMANA INTEIRA UM JORNAL OU UMA XÍCARA GOSTA D
E TA R D E ARO

UAU! DE CAMINHADAS, E ANDAR E

D DECENTE D
E CAFÉ ACAMPAR?
K E L A M A N D O

CANOA, E NADAR E PESCAR! BAGAGEM.

DE VERDADE.
[ESTÁ VENDO AQUELA L
IHA AHH, ISTO É QUE É VIDA! QUERIDA, VOCÊ NÓS VAMOS
LÁ NA FRENTE? É ONDE
VAMOS ACAMPARI
R PURO, ÁGUA LIMPA,
A
MUITO EXERCÍCIO E... BOOM! ESTA REMANDO
PRA TRÁS.
VOLTAR E
PROCURAR
UM
OH, HOTELI
RAPAZI

QUANDO ESTA UE NÃO SEI, EI, ANIMEM-SE, PESSOAL! EU ESTES PONCHOS SÃO ,É A
PL É ÓXIDO E
D ZINCO,
CHUVA VAI CALVIN. TROUXE COISAS PRA CHUVA! BÁRBAROS. SÃO D
E NÁILON ÓTIMOQUE CHINELOS, FILTRO
FARAR? "PRONTO PRA TUDO' VOCÊS TÉRMICO LEVE, LAMINADOS COM NÓS NÃO
VAMOS
SOLAR. SACOLA
SABEM. URETANO FLEXÍVEL PARA DAR
FICAR ERRADA. VEJAMOS,
PROTEÇÃO COMPLETA CONTRA
MAIS MO. QUAL DELAS ERA?
ÁGuAI
LHADOS
TINETECIT DO QUE JÁ
ESTAMOS

56
 AINDA BEM QUE O PAPAI FINAL- PENAQUEVOCÊNÃOPOSSA E,I ESPEREI NÃOI NÃO
MENTE ERGUEU AS BARRACAS. VESTIR ROUPAS SECAS. VOCÊ
AGORA EU POSSO TIRAR ESSAS SE SENTIRIA BEM FACA ISSO AQUII!
ROUPAS ENCHARCADAS. MELHOR. A M N

BELO COMPANHEIRO VOCÊé O HA HAI PELO MENOS NÃO ESTÁ CERTO?

QUERO DIZER, V RAPAZEU
QUE É U
M POUCO D
E CHUVA? NEVANDO, CERTO?
DIGAMOS QUE ADORO
ESTIVESSE NEVAN-
É ISSO QUE SIGN RAVIOLI
O TANTO QUE NÓS
D
FICA CONTATO NÃO CONSEGUís. ENLATADO
COM A NA- SEMOS FAZER FRIO.
TUREZA! FOGO.
 MCa NI NRi HObbE5
RAPAZ. ISTO É MUITO MELHOR DOQUE
O DIA SENTADO NO

FUM E
D AT A
T
ADEE DEE DO

AINDA TÁ NÓS VAMOS NEM DIGAI

¡NÓS NÃO CON- EU NÃO ACREDITO COM ESTE TEMPO?
CHOVENDO? PRECISARDE ELE É FANÁTICO!
FÉRIASDEPOIS SEGUIMOS QUE PAPAI FOI
DESTAS NEM ACENDER PESCAR.
CLARO Q
UE ESTÁ CHOVENDO. FÉRIAS. UM FOGO.
ESTÁ CHOVENDO H
Á DIAS.
POR QUE DEVERIA PARAR
AGORA?!

O U ACABOU ACOMIDA QUE

U ISSO. O DEPOIS DE TODA
NÓS TROUXEMOS. NÓS PROVAVEL- AQUELA CARNE
S E NÓS SOBREVIVERMOS COMO OCALVIN TEM
SORTEI EU NUNCA PUDE
FEL, CALVINI QUER APREN-
ENLATADA, PASSAR
PRA VOLTAR PRA CASA, EU DER A LIMPAR
MENTE VAMOS MORRER DE FOME NUNCA MAIS VOU POR OS FAZER ESTAS COISAS
NESTA PEDRA ESQUECIDA POR DEUS. FOME NÃO PARECE QUANDO EU TINHA A UM PEIXE?
TÃO RUIM. PÉS PRA FORA ENQUANTO IDADE DELEI
EU VIVER.

Tiras dominicais têm que ser desenhadas dois meses antes da publicação para permitiros filmes de cor. Para incluir uma tira de domingo numa história, a história
inteiratem que ser escrita com essa antecedência, e eu quase nunca estou tão adiantado com tirasdiárias. Além disso, alguns jornais não têmediçõesde domingo ou não compram a tira
dominical, então um capítulo de domingo não pode ser essencial ao enredo. Por esses motivos, raramente vale o trabalhopara coordenar os domingos e as diárias.
• COMOESTÃA GELADA. ESTAS SÃO A
S FÉRIAS
ÁGUA?
EU VOU SAIR. MAIS IDIOTAS QUE
ME DÊ A EU JÁ TIVE.
TOALHA.
TÁ?

NÃO TEVE MUITOS INSETOS VOCÊ ESTÁ

NESTA SEMANA, TEVE? FORÇANDO,
ESTAMOS SIM. WAP VOCÊSABES NÃO. MAS
INDO PRA MIM CHEGA QUE QUER DIZER ANOTEI PRA
EMBORA? QUE SEMANA ALGUMA DAS NÓS PROCURAR
DESGRAÇADAI PALAVRAS QUE MOS NO
O PAPAI DISSE? DICIONÁRIO EM
CASA.

BEM,PESSOAL, E
U SN
ITO MUT
IO CALVIN, DIGA AO
PELO TEMPO NÃO TER SIDO EU SEI QUE NEM SEMPRE FOI DE QUALQUER FORMA, E
U SEU PAI QUE PAI, ESTA
DIVERTIDO, MAS NÓS SOBREVIVE- ESPERO QUE VOCÊS NÃOESTE- QUALGUER JUZ
MAMÃEBEM!
MELHOR ESTA
MOS, E PASSAMOS U M POUCO DE JAM DESAPONTADOS DEMAIS. CONSIDERARIA
SEMANA
TEMPO JUNTOS, E ÉISSO QUE É ESTA VIAGEM DISSERA ESTÁ
IMPORTANTE COMO JUSTIFICA-
BEMI
DIVÓRCIO. WA N

J 0

60
 E
U NÃO SEI. É.MASPENSEEM QUAN-

calvinhMeATERSal Haroldo CALVIN. ELA É

•MUITO CARA.
TOS PRESENTES CABER
AM DEBAIXO DEL

PODEMOS LEV
AR
ESTA ÁRVORE,
MAMÃE? PODEMOS?

PAPAI| VENHATRAZER A ESTE ANO EU PENSEI EM DEI. NÓS NÃO PRAQUÊ?NÓSTIRAMOS

ÁRVORE DE NATAL QUE E
U TUDO DEPOIS DE DUAS
XARMOS A ÁRVORE NA VAMOS SEMANAS. NO N
E AMAMÃE COMPRAMOS
ELA É ENORME!
GARAGEM. ENFEITAR A SE VOCÊ GA.
ÁRVORE?!? M
INHAR U
PRESENTE...
NA
GARAGEM ?

S E EU
GANHAR
UM PRE-
SENTE ?
IVOCÊPODE LEVÁ-LO
PARA ABRIR NA GARA-
GEM. E FAZER DE CONTA
QUE A ÁRVORE TEM U
MONTE DE LUZE
M MANHEEÊ! EU CONHEÇO ALGUÉM
QUE YAI A C H A RU M
MONTE DE CARVAO NA
MEIA ESPERTINHO.
ESTA ESTAÇÃO FC
IA
MENOS ALEGRE A
CADA ANO.
ASTRONAUTA SPIFF
OAstronauta Spiff antecede Calvin e Haroldo em mais de uma
década. Eu rastreio Spiff até uma tira de quadrinhos que eu
desenhei para uma aula de alemão no colégio, chamada
Raumfahrer Rolf. Era um gibi bem idiota de duas páginas em
que o protagonista era devorado por um monstro no fim, mas era
escrito em alguma espécie de alemão, e era isso que contava. Eu
retrabalhei o personagem na faculdade, chamando-o de
"Astronauta Mort," mas a tira foi concebida como um projeto
bastante elaborado e continuo e isso não parecia o melhor uso do
meu tempo acadêmico, então eu nunca a publiquei.
Cerca de um ano após a faculdade, o recém-batizado
Astronauta Spiff foi minha primeira oferta aos sindicatos dos jor-
nais. Spiff era um baixinho tagarela, não muito diferente de
Calvin, embora com um bigode de Chaplin, óculos de aviador e
um charuto. Ele tinha um assistente burro chamado Fargle, e eles
viajavam pelo espaço num dirigível. Por motivos óbvios, os
sindicatos o rejeitaram. Anos depois, quando eu bolei Calvin, eu
finalmente tive a oportunidade de trazer Spiff de volta.
Quando eu era garoto, eu segui o programa lunar Apollo com
grande interesse, portanto Calvin partilha desse fascinio pela
viagem espacial. O Astronauta Spiff também é um pouco sátira
de Flash Gordon. A narração de Flash Gordon é bastante exage-
rada, então eu faço Spiff descrever seus próprios feitos com uma
busca similar por superlativos de tirar o fôlego.
As tiras de Spiff são limitadas em potencial narrativo, mas eu
continuo fazendo-as porque elas são muito divertidas de dese-
nhar. Os planetas e monstros oferecem grandes possibilidades
visuais, especialmente as tiras dominicais. A maioria das pai-
sagens alienigenas vêm dos desfiladeiros e desertos do sul de
Utah, um lugar mais estranho e espetacular do que qualquer
coisa que eu tinha anteriormente sido capaz de inventar. As pai-
sagens se tornaram uma parte significativa das sequências do
Astronauta Spiff, e eu com frequência escrevo a tira em volta da
topografia que estou a fim de desenhar.
Como todas as fantasias de Calvin, o Astronauta Spiff me
fornece uma maneira de desenhar alguma outra tira de quadri-
nhos quando eu quero uma folga de Calvin e Haroldo. Eu posso
desenhar e escrever coisas que não iriam se encaixar na tira de
outra forma, e isto abre oportunidades para experimentar com
novos interesses.

( a l v i N ad HODDES
Se W
ATERSH
O NOSSO HERÓI, OINTRÉPIDO
ASTRONAUTA SPIFF. LUTA COM
OS CONTROLES DA SUA
ESPAÇONAVE DANIFICADAI
SPIFF CAI! OH, NÃO, M
U HORRENDO
ALIENÍGENA OAVISTAI EM SEU
ESTADO ENFRAQUECIDO, SPIFF NÃO
É PÁREO PARA OMONSTRO! ESTE
PODE SER O FM
I!
NUNCA FALHA. EU ACABEI DE LAVAR E
OS TERRÍVEIS SERES-ESCÓRIA
DISPARAM!O ASTRONAUTA SPIFF
É ATINGIDO!
ENCERAR ESTA COISA.
OS PROPULSORES FREEM SÃOINÚTEISI ILESO. O DESTEMIDO EXPLO. CAUSTICADO POR SÓIS GÊMEOS. O
SPIFF COLIDE COM A SUPERFÍCIE DE U
M RADOR ESPACIAL EMERGE DOS PLANETA NÃO ÉNADA MAS I QUE ROCHA
PLANETA ALIENÍGENA] NUA E METANO! NÃO HÁ ESPERANÇA D
E
DESTROÇOS FUMEGANTES! ELE
ESTÁ NAUFRAGADO NUM MUNDO ENCONTRAR COMIDA OU ÁGUA)
HOSTILI
HORA DO LANCHEI
TRAGA OS PRATOS
EU ET TROUXE U
M DE VOLTA QUANDO OBRIGADO
SANDUÍCHE E MAMÃE.
TERMINAR, SIM?
LIMONADA.
Eu exagerei na tensão quase romântica entre Calvin e Susie nas primeiras histórias. Esta história foi uma melhoria, porque eusó deixei
as duas personalidades rebaterem uma na outra.

AAGHH, E
U NÃO ACREDITO QUE IDIOTA??
NÓS VAMOS TER QUE FAZER U
M
EU SÓ POSSO DIZER QUE É MELHOR
QUEM É Q
UE
O QUE 1550 ATESTA NÃO
VOCÊ FAZER U
M ÓTIMO TRABALHOI É QUE QUE VOCÊ É
RELATÓRIO JUNTOS. EU NÃO QUERO REPETIR DE ANO SÓ DESMONTA O UMA PANACA ATESTA
SANDUÍCHE E TEM
PORQUE ME DERAM UM PARCEIRO
COME M U INGRE
CLASSE "A". NÃO!
IDIOTA. ISSO?!
DIENTE DE ININ
CADA VEZ?

TÁ, VEJA. NÓS TEMOS QUE FAZER VOCÊ NEM PRESTOU ATENÇÃO?! É OQUE VOCÊ PENSAI E
U OUVI ACREDITE, MOÇA.
ESSE PROJETO IDIOTA JUNTOS, O QUE VOCÊ FARIA SE EU NÃO DIZER QUE ALGUMAS CRIANÇAS SABIA QUE EIN-
ENTÃO ÉMELHOR ACABARMOS NÃO PRESTAM ATENÇÃO PORQUE A OH. CERTO. STEIN TINHA NOTAS
ESTIVESSE AQUI PRA VOCÊ VOCÊ É
LOGO COM ISSO. OE
U
Q NÓS PERGUNTAR?? VOCÊ R IA
I REPETIR AULA V
AI DEVAGAR DEMAIS PARA BAIXAS QUANDO
ESPERTO
TEMOS QUE FAZER? E VOLTAR PRO JARDIM ELES. ALGUNS ED NÓS SÃO GAROTO? BEM, AS
ESPERTOS DEMAIS PARA A DEMAIS. MINHAS SÃO
E
D INFÂNCIA!
CLASSE. PIORES AINDA

64
 O QUE NÓS NÓs E OQUE NADA! VOCÊ PROVAVELMENTE FARIA
DEViAMOS DEVIAMOS NÓS EU VOU SER A ALGUÉM
ESTAR EU NÃO VOU TUDO ERRADO. VAMOS ADMINISTRACAO
QUER
ESTAR DESCOB- FAZER TUDO ISTO E VOCÊ PODE
FAZENDO? PESQUISANDO RIMOS? COMEÇAR. SER A FORÇA
SOZINHA! SIM DE TRABALHO.
TROCAR
O PLANETA T
MERCÚRIO. VAMOS! PRIMEIRO, DE
PEGUE UNS
LIVROS. PARCEIRO?

OQUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? VOCÊ NÃO FEZ NADA AINDA! NÃO ADIANTAI NÓS VAMOS
ESTÁ RABISCANDOI VOCÊ ESTA REPETIR E
D ANO UE VOU T E
R TOME, S
ITO V
AI ET
VOCÊ NÃO LIGAR? QUAL É O P O R QUE \ANIMAR. O MARCIANO
SENTADO DESENHANDO MAR. PROBLEMA COM VOCÊ QUE IR PRA UMA FACULDADE DE
SEGUNDA PORQUE OU
M
E PAR- EU? POR S MEXE QUANDO
E
CA
INOS QUANDO N
ÓS DEVÍAMOS QUE EU? IA AS
VOCÊ VR
ESTAR PESQUISANDO! CEIRO IDIOTA PASSOU O
PERÍODO DE ESTUDO DESEN- POR QUE / PÁGINASI OLHE, VOCÊ
HANDO MARCIANOS! PODE VER ELE COMER
M
U ASTRONAUTA!
OLHE, CÉREBRO ED PASSARIN- NÓS TEMOS QUE ENTREGAR O ...BEM, O QUE VOCÊ GRONK! NOSSO HERÓI
OBSERVA O
HO. VOCÊ DESPERDIÇOU A RELATÓRIO A
N SEGUNDA. É DIZ?! VOCÊ ESTÁ ME GRIBBLE GOK! ESTRANHO
SEMANA INTEIRA MELHOR VOCÊ SE ESFORÇAR ALIENIGENA..
NA BIBLIOTECA. DURANTE O FIM DE SEMANA, O
U ENTENDENDO?? ISTO É GAK GORK! ELE PARECE
EU VOU CONTAR PRA PROFESSO IMPORTANTEI GOONK !! ESTAR TEN-
TANDO SE
A QUE VOCÊ NÃO FEZ NADA
R COMUNICAI
ENTENDEU?

CALVIN, POR QUE VOCÊ

TELEFONE! NÃO ESTÁ NA
BIBLIOTECA?!?

66
 NÓS TEMOS QUE APRESENTAR CLARO QUE FIZ E APOSTO QUE É MELHOR O PLANETA MERCÚRIO
O RELATÓRIO SOBRE OPLANETA A MINHAPARTE FAZ A SER BOA.
MERCÚRIO HOJE. VOCÊ FEZ A UM RELATÓRIO
SUA PARECER PATÉTICA. SENÃO...! EXAUSTIVAMENTE
SUA METADE?
PESQUISADO POR CALVI

" . . E ASSIM, O PLANETA E PARA NOS CONTAR DA OBRIGADO, OBRIGADOI EI QUE S ABEM, NÃOE
MERCÚRIO ÉU M MUNDO MITOLOGIA ED MERCÚRIO, PLATÉIAI VOCÊS PARECEM UMA COISA
QUENTE E ESTÉRIL, OMAIS AQUI ESTÁ OMEU PARCEIRO, CULPA
ÓTIMOS ESTA MANHÃ.. VER- ENGRAÇADA
PRÓXINO DO NOSSO SOL." CALVIN. DADE, U
E FALO SÉRIOI VAMOS, ACONTECEU MINHA,
DÊEM UMA MÃO A SI MESMOS! N O CAMINHO SRTA.
DA BIBLIOTE- WORWOOD!
CA ONTEM
O PLANETA MERCÚRIO RECE-
BEU O NOME DE UM DEUS
D PÉS ALADOS.
ROMANO E
MERCÚRIO ERA ODEUS DAS
FLORES E BUQUÊS, EÉ POR
ISSO QUE HOJE ELE É UMA
MARCA REGISTRADA DOS
FLORISTAS
POR QUE ELES DERAM O . HA.. DE
NOME DESSE CARA AUM VOLTA AVOCÊ.
PLANETA, EU NEM IMAGINO. SUSIE.

E ELESCHAMA- PUXA,
RAPAZ, VOCÊ DEVIA TER VISTO U NUNCA V
E I ASUSIE TÃO E DROGA, NÃO.
EU SÓ TOMEI RAM A SUA MÃE vocÊ
AS FAISCAS VOAREM QUANDO INVENTOU?
BRAVA. ELA ME ACUSOU D
E POR CAUSA DE PENSA
EU APRESENTEI A MINHA ALGUMAS
METADE DO RELATÓRIO NÃO PESQUISAR NADA LIBERDADES ALGUMAS QUE SUSIE
E DISSE QUE UE CRIATIVAS. LIBERDADES ESTAVA
INVENTEI TUDO. CRIATIVAS? LOUCA

68
 ...então haitiz Maltrin
Calvin e Haroldo I a
No inicia não havia nada

Calvin, a
grande deus,
cria a unilipr-
ad com p u r a
forca de bar-
tade!
Da nada surgem formas rado-
piando ! A vida começa ande um
dia havia vazio!

Sim,CalutrÉumdeus dni sute- VOCÊV

U
I COMO CALVN FROUABSORTO
mumdo! It os miserne habitudes COM AQUELESJOGOS DEARMAR? ELE
da terra a ESTACRIANDO MUNDOS
INTEIROS ALI! APOSTO CUE
Desagradam ELE VAI SER
UM ARQUITE
T QUANDO
O
CRESCER

Mas Catin não éum dess hant e

amarnea! Te é um dos dawes aati- O grandea l i nignoraseus
goel Ile pige sumficial aedidas de niedade e os conde
nados se debatem em aganial
Esta não é uma tira ótima,mas foi tomada pior pelas restrições do formato de domingo
. Várias das divisões dos quadros são obrigatórias, então eu fui forçado
(especialmente oprimeiro) e s p r e m e r c o i s a s d e m a i s e mq u a d
Ticado F r u s t r a d o antes.
adesperdiçar
 ÉÓTM
I O, ET VER, MAXI PARE- EU NÃO PENSAVA QUE TINHA ENTÃO, GAROTO, OQUE VOCÊ DZ
I? EU DIGO QUE É MELHOR VOCÊ
CEM SÉCULOS DESDE QUE SIDO TANTO TEMPO, ATÉ QUE TOMAR CUIDADO, PORQUE EU
VOCÊ ESTEVE AQUI. EU M CALVIN. ESTE RAPAZ TENHO UM TIGRE
NEM CRESCEU MESI DEVORADOR DE GRACINHA
HOMENS EMCASA, DE GAROTO,
DIGA MANO.
ESE EUPISCAR,
ELE ARRANCA OS
SEUS PULMÕES.

Eu lamento ter introduzido o Toi Max na tira. Na época, eu pensei que um novo personagem ligado à família abriria possibilidades de história: a
família poderia ir visitar Max, e porai adiante. Depois da históriasair, eu percebi que eu não havia estabelecido muita identidade paraMax, e que
cle não revelava nada de novo em Calvin. O personagem,eu conclui, era redundante.Também era muito incômodo queMaxnão podia se dirigir
aos pais de Calvin pelo nome, c isso deveria ter me indicado que a tira não era projetada para os pais terem relacionamentos adultos externos. Max
desapareceu.
RAPAZ. CALVIN É, ELES SÃO VOCÊ NÃO E
S PREOCUPA COM OH, EU ACHO QUE ELE VAI ÀS VEZES E
U ACHO Q
UE
LEVA AQUELE INSEPARÁVEIS. ISSO? QUERO DIZER, ELE NÃO QUANDOESTIVER PRONTO.VOCÊ TODOS OS MEUSAMIGOS
DEVIA ESTAR BRINCANDO COM N U N C A TEVE UM A M I G O ERAM IMAGINÁRIOS.
TIGRE DE
PELÚCIAPRA AMIGOS DE VERDADE? IMAGINARIO?

TODO LADO

70
 Calvin e Haroldo
CERTO. O QUE EU DEVO
FAZER ATÉ LÁ?

UMAVOZ SOA
NO RADIO DE CALVIN.
"CAÇAS INIMIGOS
ÀS DUAS HORAS!!

MAS O QUE É ISTO? O OH, NÃO1 OACELERADOR

VD
I RO D
A CABINE ESTA QUEBRA NA SUA MÃOI
TODO LAMBUZADOI ELE
MAL CONSEGUE ENXER-
GAR POR ELE!

O PHANTOM F-4 DE
CALVIN UIVA ATRAVÉS
DO CÉUI

AÚNC
IA ESPERANÇADECALVN É FRENETICAMENTE.
AEROMCDE
POUSAR, MASAS RODAS SE O IDIOTA
L
RECUSAM A ABRIRI ELAS ESTi CALVIN TENTA EJETAR.
PRESAS! MAS ACABINE ESTÁ GRU-
DADAI SEU JATO É UMA
BAGUNÇA SÓI TUDO ESTÁ
DANDO ERRADO!

Váriosanos atrás, num capricho, eucomprei m u acromodelo e o montei. É tão frustrante agora como quando eu era garoto. Eu tirei algumas tiras
lesta, eu gosto mais da "piadadescartável""do segundo quadrinho o
d que od resto da tira.
 EI, CALVIN, ADIVINHE O QUE
NÓS VAMOS FAZER NA
GINÁSTICA HOJE. É LUTA
ROMANA!
N
O PRÓXIMO PERÍODO VOCÊ EDUCAÇÃO FÍSICA É OQUE
VAI ESTAR TÃO CHEIO DE VOCÊ APRENDE POR TER O
ESFOLADOS DE TATAME QUE ROSTO ENFIADO NO SOVACO
VAI PRECISAR DE TRANS
PLANTE DE PELE! HA HA HA!
SIGHAHAH DE ALGUÉM LOGO ANTES DO
ALMOÇO.
ATÉ LA. NANICO.

Bem alto na minha lista de prazeres em ser adulto é o fatode que ninguém me faz mais lutar com sujeitos suados.

VOCÊ NÃO DETESTA QUANDO

A SUA MELECA CONGELA?

Eu espero que algum historiador vá confirmar que eu fui o primeiro cartunista a usar a palavra "meleca" numa tira de jornal.
Acho que todos nós passamos por algo como esta história. Você morre mil vezes antes mesmo de estar encrencado
HAROLDO! VOCÊ O QUE E SABE COMO PAPAI DISSE AGORAEUPREP POR CAUSA
V
O
C TALVEZ OS
TEM QUE ME AJU- FOI? QUE EU PODIA USAR O CISO DE UM
CONSELHO. EU DOIS
Ô
DARI EU T
ENCRENCADOI T
OM AONE DESEADEREDEOAE UE
BEM. EU ACABEI DE QUEBRA-LO
DEVO FUGIR DE
CASA, OU
COMETER
POR ACIDENTE! HARAKIRI?

U NÃO ACREDITO QUE

POXA, E PAPAI DISSE QUE E
U TINHA • COMO É QUE
EU DEIXEI E QUE- E ESTAVA
BEM, U
QUEBREI O BINÓCULO DE PAPAI!QUE TOMAR MUITO, MUITO VOCÊ FEZ ISSO,
ELE VAI ESTOURAR TODOS OS CUIDADO COM ELE,E O Q U
E UE ELE CAIR BROU? JOGANDO ELE
AFINAL? P R A MIM MESMO
CAPILARES DO CORPOI FAÇO? EU O QUEBRO. 790
SETELE VAI ME ESFOLAR NA HORA,
VIVOI
ENQUANTO COR.
RIA PELA CALÇA.
DA.
QUANTODINHEIRO VOÇÊTEM. EU TENHO ALÔ? EUGOSTARIA DE
ÓTIMO. E
U DE CEM A SEISCENTOS
HAROLDO? TALVEZ NÓS POS. TRINTA. SABER QUANTO CUSTA UM
SAMOS COMPRAR UM NÃO, TRIN. TENHO QUATRO DÓLARES?! VOCÊ TEM
BINÓCULO NOVO PRO PAPAI A ECINCO
T DÓLARES. BOM BINÓCULO. IDÉIA DO QUE O MEU PAI
ANTES DELE CHEGAR EM CENTAVOS VAMOS LIGAR
PRA LOJA. VAI FAZER COMIGO?1?
ELE NÃO VAI SE
CONTENTAR
CO5M5 0TEE CERTO.
MATAR,

IMAGINO
EU NÃO TINHA IDEIA ("NÓS?" POR QUE O PAPAI ME DEIXOU O QUE E
U VOU FAZER?! QUE VOCÊ
E
. ESCAPAR
DE QUE BINOCULOS USAR ALGO TÃO CARO?! QUANDO O
ERAM TÃO CAROS! PODERIA
E
L
E DEVIA SABER QUEUE ENFARTE
NÓS ESTAMOS PER- CONTAR A
BATER? EI. É
DIDOSI ESTAMOS
PERDIDOSL EST
AR FORAODBE IP
CULPA DELEI
E
N
O ELE O QUE
ACONTECEU. UMA IDÉIAI
QUEMSABE AGENTEPOSSA DEPENDE. FOI SÓ A BEM,, TALVEZ
COLAR OBINÓCULO ED PAPAI E CARCACA QUE LASCOU. U
O S E J A MELHOR NÃO
ELE NEM PERCEBA! OQUE A LENTE CHEGOU A • DAR UMA
ESPIRRE
TRINCAR A D A
VOCÊ ACHA?
sU
N

TALVEZ VOCÊ DEVA CONTAR A CONTARA POR QUE NÃOR VOCÊ TEM NESSAS HORAS, A
SUA MÃE DO BINÓCULO, E MAMÃE?1?VOCÊ QUE CONTAR A ALGUÉM. ÚNICA COISA EM
ELA POSSA AJUDAR DE TÁ LOUCO? TALVEZ ELA PENSE EM QUE MAMÃE CON-
NEM
ALGUM JEITO. ALGUMA COISA. SEGUE PENSAR É
PENSARI EM QUANTO TEMPO
DUROU O TRABA-
LHO DE PARTO
 OLHE PAPAI, O CONHEÇO. 9 "RADARDE
EUPAI" ELE VAI FICAR AÍ PARADO
COMENDO CAL- DELE ESTÁ APITANDO COMENDO E ME DEIXAR …PASSEO
MAMENTE SEU FEITO LOUCO. ELE SABE QUE E U SOFRER A CULPA. ELE ACHA HÃ.
JANTAR COMO
QUEBREI ALGUMA COISA, SÓ EU FIZI EU ..O HA.
SE NADA QUE CEDO O U TARDE EU
ESTIVESSE NÃO SABM
E O QUÊ. E
L NÃO DESESPERO.
FIZI EU SINTO
PODE E PEGARATÉ TER
ERRADO
CERTEZA. ELE VAI ESPERAR, EU MUITO! EU
O CONHEÇO. CALVIN?
NÃO QUERIA!

VOCÊ QUEBROU EU NÃO T

E DISSE PRA AQUELE BINÓCULO ERA EU TENHO UMA
TOMAR MUITO, MUITO IDEIA. PAI. VAMOS
O BINÓCULO?! CUIDADO COM ELE?? NOVINHO! VOCÊ NÃO TEM FAZER ED CONTA
RESPEITO PELAS COISAS QUE EU JA ME
NAO FOI ISSO
QUE EU DISSE?!
SINTO HORRÍVEL A
DOS OUTROS?1? RESPEITO DISSO, E
QUE VOCÊ NÃO PRE
CISA MAIS ESFRE-
GAR NA MINHA

ENTÃO?!

76
EU NÃO QUERIA (CHUIF) EU BEM, EU SINTO
SINT O M E S M O . MUITO POR GRI- AFINAL, ERA SÓ UM (CHUIF) CLARO... DAQUI A
QUEBRAR O SEU
BINÓCULO. NO ESQUEMA VERDADES DEZ ANOS, VOCÊ
EU FIQUEI TAR COM VOC PROVAVELMENTE
BINÓCULO, A TARDE DAQUELE JEITO. GERAL DAS COISAS. NÃO É
PAFAI. FOI U VAI ARREBENTAR O
M INTEIRA EUNAO DEVIA
ACIDENTE. SENTINDO FICAR TÃO
TÃO RUIM. MEU CARRO,
ÂNSIA D
E ZANGADO.

HAROLDO, VEJA! PAPAI UAU, É SEU? NÃO É [ PODE PAPAIDISSE QUE AGORA NÓSTALVEZEUDEVA
APOSTAR.
COMPROU UM BINÓCULO FANTÁSTICO?
JÁ QUE E
UAI QUE- PODEMOS I RQUEBRAR AS
FERRAMENTAS
PRA MIM! BRAR BINÓCULOS, À PRAIA O
EU DEVIA PELO ELÉTRICAS D
OLHAR AS PAPAI,EVER SE
MENOS QUEBRAR GATAS! EU GANHO
O MEU. ALGUMAS
DELAS!
 SE LEVANTE. CALVINI
c a l v i n e H ar ol do E U NÃO VOU CHAMAR
DE NOVO!
POSSO APOSTAR.

VOCÊ V
AI PERDER O EI. NANICO. QUER NÃO VOCÊ NÃO PODE S OCOMAASUA
vOCê NÃO
SABE A VERSEHAVIDA BRINCAR ATÉ TERMINAR COMIDA. VOCÊ NÃO
ÔNIBUSI AGORA SAIA DEPOIS DA PRECISA BRINCAR
RESPOSTA? ALIÇÃO DE CASA.
DA CAMAI ENTÃO MORTE? G E O R E N T E A

SENTE-SE

PARE D
E ENROLAR NÃO, VOCÊ DURMA BEM. AMANHÃ
NÃO PODE
ÉOUTRO ... SIGHHAHHH...
E ENTRE NA FICAR MAIS
BANHEIRA. U M POUCO GRANDE DIA!
ACORDA-
DO.PRA
CAM

Eu nunca entendi as pessoas que se lembram da infância como uma época idílica.
78
Bu acho queesta é uma das melhores histórias de Rosalyn. Acada uma, fica mais difícil superar oconflito anterior, então desta vez
eu acrescentci oHomem
OLHE SÓ PRAVOCÊCOMO BEM,NÃO EU TE DISSE HOJE DE MANHÃ
ALGUÉM PODE SE SUJAR TANTO IMPORTA.é BANHO?! É, MASUE TENHO Q
U
E ENTRAR
INA ESCOL MELHOR VOCÊ MAS
NO CHUVEIRO ANTES DO SEU PAI QUE NOS VAMOS SAIR HOJE.
EU ME SUJEI ENTRAR NO CHEGAR, PRA ELE ROSALYN VAI CHEGAR Às
BANHO AGORA, AINDA ÉO PODER TOMAR PRA QUE
TENTANDO TODOS SEIS
DE QUALQUER MEIO DA BANHO.
ENTRAR PELA
A
PORTA D
FRENTE! OVELHO
TARDE!
ESSES
BANHOS?
TEM
AUGI
TRASEIRO DE
CATAPULTA
ALGUMA
EPIDEMIA
R POR AÍ?
#4
TAVA ME
ESPERANDO.

AAAAUUUUUUUUGGGGGGGHHHHHHHHHHH! E LEMBRE-SE DA NOSSA

CONVERSA DEPOIS DO QUE HYFTELA EXA
T
AME
AÇADISSER NTE OQUE
EU NÃO QUERO
PELO AMOR ED
DEUS, CALVINI
GOSTA DE
ACONTECEU NA ULTIMA VEZ CHEGAR EM CASA RESPIRE ANTES
ROSALYN, MAS
TÁ? U
E QUERO QUE E OUVIR QUE VOCE
ELAE AÚNICA Í
DESMAIE A
BABA QUE EU VOCÊ sE HISTÓRIAS D
E MESMOI
CONSEGUI. COMPORTE HOJE. HORROR, CERTO?
OQUE NÓS VOCÊ ACHA QUE S ELEMBRAR,NÓSTAMOS BEM, NÃO NÓS DEVE TER
NADA
VAMOS ELA VAI LEM. FRITOS! ELA PROVAVELMENTE IMPORTAO QUÊ. PODÍAMOS ENTRADO
VA I ESPETAR A MINHA NÓS ESTAMOS TENTAR AGUA NO ESQUEÇA.
FAZER BRAR DE COMO C A B E Ç A NO SER
HAROLDO? VOCE A T R A N -
JARDiM COMO E
ENCRENCADOS
U ACHO QUE A NÃO SER QUE BONZINOS.
MEU OUVIDO.
ROSALYN VAI COU PRA FORA O QUE FOI
AV I S O PRA 1550 IRIA A GENTE PENSE QUE VOCE
CHEGAR NA ULTIMA VEZ? OUTROS
DAQUI A VIOLAR A EM ALGO
POUCOI GAROTOS QUE LEI DE RAPIDO!
ELA TOMA
CONTAI ZONEAMENTO.
M.

OI, ROSALYN, ENTRE OI,ROSALYNIVOCÊNÃOPRE- ADIANTAMENTO? QUERIDO, MAS NÓS ESTOUPOUCO

OBRIGADA POR VR
I D
E NOVO. CISA SE PREOCUPAR DESTA MAS.. MAS.. POSSO FALAR LIGANDO Só
M
DEMOS U
VEZ CALVIN VAI SE COMPORTAR COMVOCÊ ADIANTAMENTOPAGUE O QUE
SEM UM
HOJE. POR HOJEQUANDO FOR PRECISO
PROBLEMA. MESMO ASSIM, EU MOMENTO? ELA FOI EMBORA PRA NOS
GOSTARIA E
D M
U NA ÚLTIMA VEZ]
TIRAR DAQUI!
ADIANTAMENTO
 OK, ESTAMOS INDO ACHO QUE
…E CALVIN?
ÓTIMO. E
U ET
GCKKHHK VOU E
M DIGO QUANDO
SENTAR NO FOR HORA DE
MEIO DA SALA I R PRA CAMA
E OLHAR PRA
PAREDE
HOJE

ISTOÉHORRÍVELI E
S NÓS ACHO QUE A S COISAS PODEM EU VOU PRA
SAIRMOS DA LINHA UMA VEZ …HOMEM
HOJE, ROSALYN VAI NOS
ENTÃO É OQUÉPI ADMITIR PARECER FEIAS CAMA
DERROTA?
ESTUPENDO!
MATAR, E DAÍ MAMÃE E PAPAI ISSO. PRA NÓS, MAS CAMPEÃODA AGORA E
NOS MATAM E
D NOVO QUANDO NUNCAI NADA É FEIO PRO. LIBERDADE! FUGIR DA
INIMIGO DA CORRERIA.
CHEGAREM. TIRANIA!

UM RAIO ESCARLATE CORTA A TERRÍVEL CAROTA-BABÁ
O CÉUI É O HOMEM ESTÁ COM UMA CASA LOCAL
EM SUAS GARRAS D E TER-
ESTUPENDO! RORI OHOMEMDEMEGA-
FORÇA DISPARA
AORESGATEI
ESTOU COM SORTEI A
GAROTA-BABA ESTÁ
O,I CHARLIE, É ROSALYN. .É
ESTOU NA CASA DO MON-
MOMENTANEAMENTE STRINHO DE NOVO. HMM?
DISTRAÍDA!
NÃO. NA VERDADE ELE FOI
BEM BONZINHO HOJE. É, EU
NEM ACREDITO

ED QUALQUER FORMA, CHAR- E LARGUE.

M ESCUTE,CHARLIE.
U SINTO MUITO POR NÓS
LIE, E MAHA ALB
I! JUSTICA
IERDA DE E
SEMPRE
CALVIN, SEU
O HOMEM
ESTUPENDO
VOU TER QUE ET
LIGAR DEPOIS.
cOM
MÚSCULOS
MAGNÍFICOS
NÃO SAIRMOS HOJE. MAS OS PESTEI AI METEM AFORÇA
PAIS DESTE PESTINHA FICAM PREVALECERÃO SOBRE A LARGUEI DE UM VOCÊ NÃO IRIA . О HOMEM
ESTUPENDO
TÃO DESESPERADOS PRA MILHÃO D
E ACREDITAR NO
ESCAPAR DELE ED VEZ M
E
TIRANIA, GAROTA-BABÁI PARE COM
MORTAIS! QUE ESSE
LUTA COM
RESOLUÇÃO
ISSO1 DESISTA!
QUANDO QUE. CRETINO ESTA HERÓICAI
VESTINDO.

82
MUITO BEM, CALVIN, VOCE YOH, NÃOI A
QUER JOGAR PESADO, É? VOCÊ T
E
M DOIS MALIGNA ESTOU CONTANDO! DOIS!
SEGUNDOS PRA AMAZONA UUUUUUM... NUM
SE ENFIAR DE E S TA USAN- LAMPEJO
GRANDES CAPA E TUDO NA DO ALGUM RUBRO, O
RAIO
LUAS DE
NETUNOI ELA
TAMBÉM DEVE
V
O
NMEO P SE
R
NA MARRA!
PSÍQUICO
PARA
*GASP%
EU... EU... DEVO
HOMEM
ESTUPENDO
ENFRAQUE- E S TA NO ARI
TER SUPER- RESISTIRI
CER MINHA
PODERES! ESTUPENDA
(ONTADE!

COM VELOCIDADE ESTUPENDA, MUITO BEM, OS SEUS PAIS MANDARAM

VIU, SEU NOS
AMOR, NÓS
O HOMEM ESTUPENDO SAI CALVINI PRA VOCÊ SE COMPORTAR HOJE, TiVÉSSEMOS VIEMOS
PELA PORTA! ONDE VOCÊ LEMBRA?! ELES NÃO VÃO COMPRADO UM RELAXAR.
CACHORRO, VAMOS
FOI?! E
U SEI FICAR CONTENTES QUANDO E QUE
COMO U
QUE VOCÊ SOUBEREM DISTO! FALAR DE
ESTÁ AÍ!
RIA, NOS
PODERÍAMOS OUTRA
PAIR SEMPRE. COISA.

83
NEM APAU EU ESTOU SEGURO EM SUA FORTALEZA CALVIN, VOCÊ ESTÁ VOCÊ É CLAROI E
U DEI
GANHANDO O BASTANTE PRA SECRETA, O HOMEM ESTUPENDO ENCRENCADO SE NÃO VOLTOU UMA CORRIDA
PASSAR POR ISTO. COMO É PLANEJA SUA ESTRATÉGIA! APARECER! ESTUPENDA AS-
VIVO!
QUE UM GAROTO COM AGAROTA-BABÁ NÃO É SIM QUE ROSA-
PERNAS TÃO CURTAS PÁREO PARA O ESTUPENDO LYN DEU A VOLTA
CORRE TANTOR INTELECTO DO HOMEM NA CASAI ELA
ESTUPENDO! AINDA NÃO SABE
ONDE EUESTOU!

Bes
L VAI ROSALYN
Á AGORA E
U H OH. ELA
U RÁPIDOIENTRE MAS ELA SABE FO
O
I HOMEM
DANDO AVOLTA VOU VOL- I ALUZ
UV DEBAIXO DAS QUE VOCE A
VOCÊ ACHA , MEUSLENÇÓIS
ESTUPENDO, QUE ELA VAI ESTÃOAQUI.
NA CASA E D TAR PARA ACESA NO COBERTAS! ATACOU E COR- NÃO O TÍME
NOVO. ELA AINDA A MN
IHA QUARTO. ELA FINJA QUE NÓS REU PRA FORA ACREDITAR MEU PUAMA
NAO S A B E QUE T
Á ENTRAN- ESTAVA-MOS DO CALVINI NISSO? ESTA AQUI NÃO
IDENTIDA- MEIA HORA U ESTOU
E
VOCÊ VOLTOUPRA D E SECRE- DO! LENDO N
A ATRÁS! NA CAMA
DA PRA SER
DENTRO. CAMAI MAIS
DESDE AS CLAROI
OITO.
MUITO B E M ! ENCONT MUITO BEM, PRA
ROU?? NÃO ME VENHA COM ESSA! AH, ÉP O QUE VOCÊ E VOCÊ
L
EU ET O QUE VOCÊ VAIFAZER COMIGO, BAIXOI MARCHE!
ENCONTREI! VOCÊ VEIO PRA DENTRO AGORA NÃO PODE
QUER DIZER? MESMO, TIROU SUA FANTASIA HEIN? VOCÊ NÃO ME TIRAR
EU FIQUEI PODE ME MANDAR DA CAMA!
LENDO NA IDIOTA E PULOU N
A CAMAI EU PRA CAMA, QUANDO
SEI OQUE VOCÊ FEZI BEM, VOCÊ EU PRECISO
CAMA COM U
E JÁ ESTOU N
A DORMIRI EI
HAROLDO A VAI LEVAR AGORA, RAPAZI CAMAI DESCULPE Ell
NOITE TODA. ESTRAGAR SUA
DIVERSÃO. SUA
ENGUIA

BOA TEN- QUEM IRIA

ENQUANTO SEU PAI LEVA PUXA, MÃE, O Q
U M PRA
E T
E E ISTO? HÃ. MENTIRAS!
ROSALYN PRA CASA, TALVEZ TATIVA, IMAGINAR QUE
EXPLICAR? ÀS OITO, EU VESTI O TUDO MENTIRA! PINÓQUIO.
ROSALYN MEFEZ ROSALYN RIA
I
VOCÊ QUEIRA EXPLICAR O PIJAMA, ESCOVEI OS DENTES
QUE ACONTECEU HOJE. EVM
I PRA CAMA. NÃO FAZER ISSOSÓ PRA ME FAZER
EU ME ENCRENCAR! ESCREVER UMA
ACONTECEU NADA. ELA DETESTA
CONFISSÃO?
CRIANÇASI NADA
(DISSOE VERDADE!
EU FUI DIRETO
PRA CAMAI
As tiras destasduas páginas são parte de uma história onde Calvin vai para Marte. Foi uma tentativa primitivaed escrever algo com uma
mensagem ecológica, ea históriaficou bastante pesada. Os cenários caricaturais estão um pouco cxagerados também. Trabalhando contra prazos, eu tenho que ri
f r e n t e c o m as h i s t ó r i a s c o m o c l a s v e m , m a s e s t a p r e c i s a v a d e m a i s a l g u m a s r e v i s õ e s
em

[OHMEUDEUS. ESSA ROCHA DEVE SER M

U MARCIANO! OH. TEM RAZÃO! E L EESTÁ
SE MEXEUI TEM ALGUMA
COISA DEBAIXO
NAOI O
H, NAOI PROVAVELMENTE
É ALGUM MONSTRO RASTE-
AGORA TEM UM SAINDOI O
TENTÁCULO! QUE NÓS
AAU
DELAI JANTECOM TENTÁCULOS E
OLHOS FAZEMOS?
ESBUGALHA-
DOSI

O MARCIANO YOU DAR NÃO ESTOU POR QUE É, MAS NOS

AINDA TÁ LÁ VENDO. ELE ESCONDIDO? NÃO? NÓS SOMOS
UMA TEMOS MEDO
FORA? DEVE TER SE VOCÊ ACHA TERRAQUEOS
OLHADA DELE. COMUNS, NÃO
ESCONDIDO. QUE ELE TEM
SERES ESQUISI-
MEDO DE TOS DE OUTRO
NOS? PLANETA, COMO
P O RQUE PODE SER QUE OS NÃO GOSTA DE NÓSA OQUE O QUE VOCÊ
VOCÊ ACHA MARCIANOS NÃO EI, MARCIANOI SAIAI NÓS NÃO VOCÊ RECEBE
QUE O Á PRA NÃO GOSTAR NÃO
H SOMOS MAUS! SO VIEMOS PRA ESTÁ DIZENDO? RA
I EM CASA
G O S T E M DE
MARCIANO TERRAQUEOS. H
Á NADA ED ERRADO CÁ PORQUE AS PESSOAS QUE A NOSSA U M GACHORRO
S E ESCON- COM HUMANOS! POLUÍRAM TANTO ONOSSO REPUTAÇÃO QUE NÃO
E
DEU D
PLANETA QUE. HÃ. OQUE E U CHEGOU ACNTESTIESSE SIDO
D E N A EDUCADO?.
QUERO DIZER E... HÁ..

ACHO QUENÓS™ É. PODEM NÓS DEVÍAMOS CONSERTAR O NÓSTAMBÉM TOMARA QUE

DEVÍAMOS NÃO NOS AFINAL, Ó SITE U
S EX MA TEMOS QUE MAMÃE E PAPAI
NOSSO PLANETA ANTES D
E TERRA, E ELA TEM QUE NÃO TENHAM
VOLTAR PRA QUERER SAIRMOS MEXENDO NOS VOLTAR
DURAR UM BOM TEMPO. ALUGADO O
CASA. AQUI. PLANETAS
PORQUE MEU QUARTO.
FICAMOS
DOS OUTROS. SEM ATUM
 Calvin e Haroldo WH
TIEREN
FLAPS....
ÓcULos.. .ОК

COMBUSTÍVEL....К
TREM ED POUSO...OK

CALVIN PILOTA O SEU F-15 CARREGADO COM TONELADAS DE

S S U I L
FWI
AMAIS E
D 2400 TODOS OS MÍSSEIS IMAGINÁVEIS,
QUILÔMETROSPORHORA O JATO UIVA VOANDO BAIXO!

APÓS A PRÓXIMA
COLINA, SEU ALVO
É AVISTADO!
CALVIN
DISPARA!

M
U MÍSSIL APÓS OUTRO DISPARA A MISSÃO REALIZADA! UMA CRATERA
FRENTE E DETONA COM SINISTRA FUMEGANTE ÉSÓ OQUE RESTA D A
PRECISÃO! ESCOLA PRIMÁRIA
D E CALVINI

Eu recebi algumas cartas desagradáveis sobre esta tira.Algunsleitores acharam que era indesculpável mostrar um menino fantasiando bombardearsua escola e
irá-la da face da terra. Aparentemente, alguns dos meus leitores nunca foram crianças.
88
Calvin é um ótimo personagem de descrever, porque eu só preciso saber tanto quanto um garoto preguiçoso de seis anos. Depois desta história sair, eu recebi
m a i s i n f o r m a ç o e s s o b r e m o r c e g o s d o q u e iam

EU TENHO QUE ESCREVER U

M QUAL É OSEU MORCEGOS. DIABO,EUNÃOSEINADA IMAGINO QUE
OH, COMO SE
TRABALHO PRA ESCOLA. TÓPICO? DÁ PRA SOBRE MORCEGOSI COMO É U FOSSE
E
PESQUISA
IMAGINAR QUE QUEREM QUE EU ESCRE- ESTEJA FORA APRENDER
ALGO MAIS VA MU TRABALHO SOBRE U M SOBRE
DE QUESTÃO.
IDIOTA? ASSUNTO DE QUE EU NÃO MORCEGOS E
CONHEÇO NADA?! É DAÍ ESCREVER
IMPOSSÍVELI O TRABALHO?!
M TEMPO!
(DÁ U

ALO, SUSIE? AQUI É CALVIN. ELEFANTES? HMM. BEM, ENQUANTO ESTIVER LÁ, PODIA EU DETESTO
COMO FOI?
SABE ESSE TRABALHO QUE VOCÊ VAI À BIBLIOTECA OLHAR MORCEGOS TAMBÉM, E MENINAS
NOS TEMOS QUE ESCREVER PESQUISAR ELEFANTES? FAZER CÓPIAS ED TODAS AS
PRA ESCOLA? É. M
EU TÓPICO É VAI? ÓTIMO INFORMAÇÕES QUE ACHAR, E
MORCEGOS. QUAL É OSEU? TALVEZ SUBLINHAR AS
PARTES IMPORTANTES PRA
MM
I , PRA E
U NÃO TER QUE
LER TUDO?

89
O Q
U
E U
E V
OU FAZER CERTO…. BEM, PRIMEIRO: O # MORCEGOS = INSETOS
PRIMEIRO ÉlISSO É SÃO INSE.
NESSE TRABALHO SOBRE QUE OS
VAMOS FAZER U
M BOM TOS. NÃO ELES VOAM,
MORCEGOS? VOCÊ TEM QUE UMA LISTA D
O JEITO DE MORCEGOS SÃO? É CERTO? ELES
SÃO? TEM
ME AJUDAR. QUE NÓS COMEÇARI ESCREVA SÃO FEIOS E
HAROLDOI SABEMOS. CERTEZA?
бпмо PELUDOS, CERTO?
ISSO.
VAMOS. ISTO T
Á
LEVANDO O DIA
TODOI

WATERSON

ACHO QUE NÓS SÓ TEMOS Á

J CHEGA. QUANDO ACRES- [ EDEPOIS,EUTENHO UMA UMA CAPA EU NÃO
NÓSTEMOS UM "FATO" QUE CENTARMOS UMA INTRODUÇÃO, ARMA SECRETA QUE VAI ME ED PLÁSTICO QUERO A
INFORMAÇÕE VOCÊ GARANTIR UMA NOTA BOAI
S SUFi
INVENTOU.
ALGUMAS ILUSTRAÇÕES E TRANSPAR CO-AUTORIA
CIENTES U
MA CONCLUSÃO, VAI PARECER NENHUMA PRO ENTE! BEM DISTO. TÁ?
AGORA, NÃO UMA TESE ED PÓS- FESSORA PODE ( OQ UE É?
PROFISSION-
ACHA? GRADUAÇÃO. RESISTIR A ISTO AL. HEIN?

90
 O.I SUSIEI BEM. QUANDO SE ACHO QUE VOCÊ REPARE NA
VOCÊ É. EU L E
VE
I QUINZE NÃO TIRAR A
"MORCE- MORCE-
SABE TANTO CAPA DE
ESCREVEU O A TARDE MINU-
NOTA MAIS
GOS: OS
PLÁSTICO
GOS NÃO
TODA NELE.
QUANTO EU, NÃO TOSPI GRANDES SÃO
SEU TRA- LEVA TANTO DEIXE- ALTA DESTA PROFISSIONAL.
BALHO? E VOCÊ? VEZ SUSIE! INSETOS INSETOS!
TEMPO. O MEU ME
VER. LEIA E CHORE. DOS CÉUS."
LEVOU UNS QUINZE

[MUITOBEM.CLASSE,QUEM CALVIN, QUE SURPRESA VER AGORA. OBRIGADO ANTES QUANDO UM

PRESTEM DE COMEÇAR, EU MUITO BOM.
QUER APRESENTAR O TRA- VOCÊ SE OFERECERI VOCÊ TODOS CONTINUE. TRABALHO FICA
BALHO PRIMEIRO? DEVE TER FEITO UM BOM TRA- GOSTARIA QUE
ATENÇÃO. T
Ã
O BONITO,
BALHO, Á
V PARA A FRENTE D
A TODO MUNDO VOCÊ SABE QU
E
PODE
COMECAR. NOTASSE QUE O
T E U QUERO! CLASSE.
OH. CALVIN. MEU TRABALHO VAI GANHAR U
M
EU QUERO! ESTÁ NUMA CAPA "A." É UMA DICA,
RAPAZI
E PLÁSTICO
D PESSOAL.
TRANSPARENTE ANOTEM.
PROFISSIONAL
MEU TRABALHO É "CREPÚSCULOI COM U
MA OLHE,QUEM
CALVIN, EU
SOBRE MORCEGOS SENSAÇÃO SINISTRA E FORMI-
GANTE,VOCÊ OUVE OBATER D
E
MORCEGOS NÃO ESTÁ APRESEN- GOSTARIA
.AHAM... TANDO O TRA- DE FALAR
ASAS DE COUROI MORCEGOS! SÃO INSETOS!! BALHO? VOCÊs, COM VOCÊ
COM OLHOS VERMELHOS BRIL- E
CABEÇAS D POR UM
HANTES E PRESAS CINTI- PUDIM.. OU EU7I MOMENTO
LANTES, ESSES INSETOS.
GIGANTES CAEM SOBRE...

RAPAZI VOCÊ ELADISSEQUE ÉÓBVO

I Q
U
E ELA É BEM M
YELANEM E O QUE OS
ACREDITA NO QUE U NÃO FIZNENHUMA
E NADA. E SE
ESPERTA. DEU CRÉDITO SEUS PAIS
A MINHA PROFES PESQUISA SOBRE MORCE- TÊM A DIZER?
VOCÊ ME DER
SORA ESCREVEU GOS E QUE A MINHA
PELA MINHA UMA MÃO
NO MEU ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA CAPA DE
TRABALHO? PARECE QUE EU COPIEI O S A PLÁSTICO
AQUI, VAI
CONTINUAR
LOGOTIPO DO BATMAN E PROFISSIONAL
ACRESCENTEI PRESASI ASSIM.

92
Esta é parte de uma história onde Calvin vai crescendo cada vez mais. Aesta altura, eu parei de tentar incluir diálogohumorístico, e apenas deixei as imagens
avançarem o enredo. Minha idéia original era fazer isto por um mês e ver por quanto tempo os leitores aguentariam. Eu sabiamente desisti, já que a ideia não era
tão interessante para começar. E so esquisitice em nome da esquisitice, e eu não acho q u e se sustente muito bem.

93
 ENTÃO COMO
ESTÁ NIDO ASUA
MATEMÁTICA?

EU JÁ QUASE
COMECEI

94
OI, SUSIEI ADIVINHE OQUE PUXA, O QUE VOCÊ TEM? É A MINHA
NÃOIVÁ ES SENTAR COM HMFF.
SOBREMESA
EU TROUXE PRO LANCHE. OUTRA PESSOA, TAP VOCÊ MEU LANCHE É PASTA DE AINDA BEM
QUE E NOJEN-
SEMPRE DIZ QUE O SEU AMENDOIM. O QUE TEM DE QUE UMA
LANCHE É ALGO NOJENTO, E VEZ P O R TA! VEJA, UMA
TÃO NOJENTO NISSO?! ANO VOCÊ GARRAFA
EU NÃO QUERO CHEIA D
E
OUVIR ISSO! PODE SER
CIVILIZADO CATARRO

East tira fez Calvin e Iaroldo ser cancelada de um jornal. O jornal tinha acabado de comprar atira quando este exemplo dehumor infantil nojento aparcceu.
Geralmente, eu fui capaz de manterCalvin nos jornais por mais do que uma semana, mas não desta vez.

E ESTOU
POR QUE DIABOS U
U
E V
O
U ÀESCOLA, M
ASU
E
ESPERANDO DEBAIXO DE NUNCA APRENDO O QUE
CHUVA PELO ÔNIBUS ESCOLAR QUERO SABER.
PRA ME LEVAR PRA UM LUGAR
PRA O
N
DE UE NEM QUERO R
I?

Caneta e tinta não é um tremendo meio para sugerir atmosferas, mas o segundo quadro aqui funciona bastante bem. Esperar o ônibus com mau tempo, scia indo
p a r a a s c o l a ou um e m p r e c o . s e m p r e p a r c c e u s o m a r o i n s u l t o à initiria. D i a s c h u v o s o s d e v e r i a m ser massacios e m b a s e t o mu n sa t o a ss e e n s i
c um bom livro.
95
 VOCÊS QUEREM U
M POUCO E SOU EU QUEM DECIDE SE SEM MM I VOCÊS ESTÃO MOR-
DÁ
' GUA, É
? BEM, E
U TENHO VOCÊS RECEBEM ÁGUA OU TASI SEM MIM, VOCÊS NÃO..
M REGADOR
U NÃOI EU CONTROLO OSEU
CHEINHO AQUI. DESTINO! SA SUASVIDAS
ESTÃO NASMINHAS MÃOS!

A ilusão do poder.

OI, PAI! SOU EU, CALYIN, EU ESTOU N

O TRA- Á BEM, PAI E
T U VOU FICAR AQUI CERTO, CERTO. ESTA ÉA
ALO? BALHOI EU NÃO TENHO QUIETO CRESCENDO NUMA HISTÓRIA DA BOMBA
CALVIN. VOCÊ QUER TEMPO DE E T CONTAR UMA
ME CONTAR UMA VELOCIDADE INACREDITÁVEL, HIDRAULICA (FIG. 1), D
A
HISTÓRIA AGORAI ESTOU FLANGE DO EX
I O (FIG. 2) E
HISTÓRIA? MUITO OCUPADO! DESLIGUE O NUNCA PASSANDO MUITO TEMPO A MALÉFICA VIOLAÇÃO
D
U ESTOU
TELEFONE.E COM O MEU PAI, QUE ESTÁ SEM- DE PATENTE
ESPERANDO LIGAÇÕES PRE TRABALHANDO.
IMPORTANTES EU QUERO
UMA
HISTÓRIA
- BOA

CONTINUA
 Cais
ISBN 85-85092-11-

9 7 8 8 5 0 92 0 0 1 1 4

2BCG 40;