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Valéria Klay
Apostila de
Canto Popular
Nível Básico
TEORIA E PRÁTICA
Gráficos
Valéria Klay
Revisão
J.G. Pinheiro
valeriaklay@gmail.com
NÍVEL BÁSICO
BÁSICO I : APOSTILA
APOSTILA PRÁTICA PRÁTICA........................................ Pág. 22
Objetivos do Nível Básico............................................................................. Pág. 23
Programa do Nível Básico I.......................................................................... Pág. 23
EXERCÍCIOS
EXERC ÍCIOS DODO NÍVEL BÁSICO I.................................................
NÍVEL BÁSICO Pág. 25
CONSCIÊNCIA CORPORAL................................................................... Pág. 25
RESPIRAÇÃO: A respiração Abdominal Simples................................... Pág. 28
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO........................................................ Pág. 32
Exercício de Base I: Timbre Nasal............................................................... Pág. 32
Vocalize I: Terças da Escala de Dó Maior..................................................
Maior.................................. ................ Pág. 33
Exercício de Base II: Som Vibratório com sirene..................................... Pág. 34
Vocalize
ExercícioII:
deAcordes
Base III:daVogais.......................................................................
escala de Dó Maior.............................................. Pág.
Pág. 35
36
Vocalize III: Escala de Dó Maior: Graus Graus e Cadências.............................. Pág. 36
Exercício de Base IV: Vogais com som de sirene..................................... Pág. 37
Vocalize IV: Intervalos Harmônicos, 3M e 6M......................................... Pág. 37
Exercício de Base V: Teoria Musical .......................................................... Pág. 38
Trabalho com a Tábua...................................................................................
Tábua...................................... ............................................. Pág. 38
Intervalos.......................................................................................................... Pág.
Pág. 39
Intervalos Harmônicos.................................................................................. Pág. 40
Escala de Dó Maior........................................................................................ Pág. 41
Vocalize V: Escala de Dó Maior e suas tríades..........................................
tríades.......................................... Pág. 43
2
NÍVEL BÁSICO
BÁSICO II : APOSTILA
APOSTILA PRÁTICA PRÁTICA...................................... Pág. 44
Programa do Nível Básico II........................................................................ Pág. 45
EXERCÍCIOS
EXERC ÍCIOS DODO NÍVEL BÁSICO BÁSICO II................................................ Pág. 47
CONSCIÊNCIA CORPORAL................................................................... Pág. 47
RESPIRAÇÃO: A res respiração
piração Intercostal Baixa com Apoio Simples.... Pág. 48
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO........................................................ Pág. 51
Exercício de Base I: Timbre Nasal............................................................... Pág. 51
Vocalize I: Terças da Escala de Dó Menor natural................................... Pág. 52
Exercício de Base II: Som Vibratório com sirene..................................... Pág. 53
Vocalize II: Acordes da Escala de Dó Menor natural.............................. Pág. 54
Exercício de Base III: Vogais........................................................................ Pág. 55
Vocalize III: Escalas de Dó Menor Natural Natural e Harmônica:
Graus e Cadências........................................................................................... Pág. 55
Exercício de Base IV: Sílabas com Consoante e Vogal............................ Pág. 56
Vocalize IV: Intervalos Harmônicos, 3m e 6m.......................................... Pág. 57
Exercício de Base V: Teoria Musical .......................................................... Pág. 58
Intervalos Harmônicos.................................................................................. Pág. 58
Escala de Dó Menor Natural........................................................................ Pág.
Pág. 59
Escala de Dó Menor Harmônica.................................................................. Pág. 60
Vocalize V: Escalas de Dó Menor Natural Natural e Harmônica ........................ Pág. 61
NÍVEL BÁSICO
BÁSICO III : APOSTILA
APOSTILA PRÁTICA PRÁTICA..................................... Pág. 62
Programa do Nível Básico III....................................................................... Pág. 63
EXERCÍCIOS
EXERC ÍCIOS DO BÁSICO III..............................................
DO NÍVEL BÁSICO Pág. 65
CONSCIÊNCIA CORPORAL................................................................... Pág. 65
RESPIRAÇÃO
RESPI RAÇÃO:: O apoio Complexo
Complexo abdominal
abdominal e Intercostal..
Intercostal......... ..............
....... Pág. 66
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO........................................................ Pág. 68
Exercício de Base I: Timbres Nasal e vibratório....................................... Pág. 68
Vocalize I: Escala de Dó Maior, Graus e Intervalos
Intervalos de 5J....................... Pág.
Pág. 69
Exercício deIntervalos
Vocalize II: Base II: Vogais.........................................................................
Justos................................................ ........................
Justos........................................................................ Pág. 70
Exercício de Base III: Sílabas com Consoante, Vogal e Consoante....... Pág. 71
Vocalize III: Cadência Maior e Forma........................................................ Pág. 71
Exercício de Base IV: Sílabas com Consoante, Vogal e Vogal................ Pág. 72
Vocalize IV: Escala de Dó Pentatônica Maior........................................... Pág. 72
Exercício de Base V: Teoria Musical .......................................................... Pág. 73
Intervalos Justos.............................................................................................. Pág. 73
Escala de Dó Maior Pentatônica.................................................................. Pág. 74
Vocalize V: Escala de Dó Maior Pentatônica............................................ Pág. 75
3
NÍVEL BÁSICO
BÁSICO IV : APOSTILA
APOSTILA PRÁTICA PRÁTICA..................................... Pág. 76
Programa do Nível Básico IV....................................................................... Pág.
Pág. 77
EXERCÍCIOS
EXERC ÍCIOS DODO NÍVEL BÁSICO BÁSICO IV.............................................. Pág.
Pág. 79
CONSCIÊNCIA CORPORAL................................................................... Pág.
Pág. 79
RESPIRAÇÃO: A respiração Mista e Dinâmica.......................................
Dinâmica............................. .......... Pág. 80
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO........................................................ Pág. 82
Exercício de Base I: Timbres Nasal e vibratório....................................... Pág. 82
Vocalize I: Intervalos de 8J...........................................................................
8J.......................................................... ................. Pág. 83
Exercício de Base II: Sílabas com Consoante e vogais............................. Pág. 84
Vocalize II: Cadência menor e forma.......................................................... Pág. 84
Exercício de Base III: Todas as vogais........................................................ Pág. 85
Vocalize III: Escala de Dó Pentatônica Menor......................................... Pág. 85
Exercício de Base
Base IV: Sílabas diferentes com Consoante e Vogal.......... Pág. 86
Vocalize IV: intervalos Tensos, 7M, 7m, 7m, 2M, 2m .................................... Pág. 87
Exercício de Base V: Teoria Musical .......................................................... Pág. 88
Intervalos Tensos............................................................................................ Pág. 88
Escala de Dó Menor Pentatônica................................................................. Pág.
Pág. 89
Vocalize V: Escala de Dó Menor Pentatônica........................................... Pág. 90
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5
Canto Popular
Nível Básico
APOSTILA TEÓRICA
Professora Valéria Klay
6
Cant
Cantoo Popul
Popular
ar - Nível
Nível Bás
Básic
icoo
A TÉCNICA VOCAL HOJE
Introdução
7
O movimento da voz e seus problemas
8
Em si, o trabalho técnico se divide em duas partes. Primeiro é preciso cuidar
do contexto muscular. Aqui estão compreendidos os exercícios diários que nos
desenvolvem e mantém em forma. Psicologicamente, o aluno deve sempre trabalhar
com a consciência leve. Sem juízos estéticos, nem necessidade de perfeição. Os
exercícios são feitos para serem utilizados diariamente,
d iariamente, como uma pratica saudável.
A segunda parte é o desenvolvimento artístico, onde se trabalha dinâmicas,
ritmos, repertórios, improviso ou estilos tímbricos.
momentoNa segunda parte não
de interpretar umahámúsica,
necessidade
por de se pensar
exemplo, nãonosé exercícios
o adequado de base. O
para se
preocupar com a técnica, que deve estar incorporada a nossa memória mecânica.
Assim como aprendemos a dirigir, nosso corpo aprenderá a respirar, gerar e projetar
o som, por si só (lembremos que não basta entender como se dirige, é preciso ter
isso automatizado).
9
O APARELHO RESPIRATÓRIO: A Força do Som
10
O APARELHO
APARELHO FONADOR:
FONADOR: A Qualidade
Qualidade do Som
11
12
O APARELHO
APARELHO RESSONADOR
RESSONADOR:: A Projeção do Som
Som
O som que chega da laringe é muito suave. As pregas vocais não estão
preparadas para fazer dinâmica. Para ganhar volume sem apertar a laringe,
precisamos enviar o som às cavidades de ressonância do rosto, onde será
amplificado.
Estas cavidades possuem a forma de uma F, formada pela laringe, boca e
fossas nasais.ajudando
harmônicos, A Faringe, feita dadequalidade
na criação musculatura flexível,
do som. produz
Na técnica vocaldiferentes
popular
desenvolvida nesta apostila, o foco da voz se situa no centro do rosto, com o uso
pronunciado da ressonância nasal. (nos “Ressonadores centrais do rosto”). O foco
nas cavidades faríngeas é muito utilizado em culturas árabes, enquanto nas técnicas
eruditas (o “bel canto”), o som é focalizando no palato mole.
A escolha da projeção
pr ojeção através das diferentes cavidades de ressonância fazem
a singularidade do cantor.
13
CLASSIFICAÇÃO E REGISTROS VOCAIS
Classificação
O registro
O limite de notas que um instrumento tem a capacidade de gerar é
denominado de registro. Num piano, por exemplo, o registro começa na nota mais
grave e termina na mais aguda.
Nos cantores, o registro se assemelha a isso, embora compreenda parâmetros
mais complexos: não se estabelece o registro de um cantor só pela extensão da voz,
do contrário, um estudante de canto, que ainda não foi desenvolvido, seria
classificado erroneamente. O modo mais eficiente de fazê-lo é pelo timbre, a
qualidade da voz, durante um trabalho prolongado.
No canto erudito é preciso determinar o registro do aluno desde o princípio,
já que isso determinará as características do trabalho a ser realizado com ele.
A historia da cantora erudita Maria Callas ilustra esse tema um pouco melhor.
Quando começou os estudos de canto, Callas foi imediatamente classificada como
soprano ligeira, a mais leve e aguda das classificações. Respeitando isso, suas
primeiras aulas foram dirigidas a desenvolver leveza e agilidade vocal, assim como a
colocação alta da laringe.
Callas teve muita sorte: seu registro era de soprano lírica , e mesmo tendo
uma voz forte e profunda, aprendeu a atingir a rapidez e leveza característica das
cantoras ligeiras. Muitos cantores saem frustrados de anos de técnica vocal,
simplesmente por terem sido classificados erroneamente, mas esse erro, que poderia
ter acabado com a laringe e a carreira da cantora, fez dela um sucesso no mundo
inteiro.
No canto popular, entretanto, é difícil isso acontecer: a individualidade
artística do cantor é sempre mais importante que um molde de valores
preestabelecido.
14
É melhor deixar a voz se desenvolver divagar, no registro mais cômodo e
saudável, sem forçar uma definição antecipada. O caminho é inverso: enquanto em
canto erudito sabemos onde queremos chegar e nos preparamos para assumir esse
modelo, em canto popular, o próprio caminho não é revelado senão por meio do
trabalho, no qual o cantor irá descobrindo e aperfeiçoando suas características mais
pessoais.
Timbres e acústicas
Os princípios de acústica rezam que o som mais grave é sempre aquele do
corpo sonoro maior. Assim podemos entender que o registro se tornará mais grave
à medida que as pregas vocais aumentarem. Em conseqüência, os homens, dotados
de laringe maior, são mais graves que as mulheres.
Uma voz que soa mais aguda é mais aguda, e não uma voz que consegue
fazer agudos, já que todas as vozes tem, dentro do próprio registro, uma região
aguda.
Há uma experiência que pode demonstrar isso: se pedirmos a uma dupla de
cantores de registros diferentes (soprano e mezzo, ou tenor e barítono) que cante
uma exata nota, ouviremos o mesmo som soando mais agudo no cantor de registro
mais agudo.
Cada registro vocal, por sua vez, se divide em dois sub-registros, grave e
agudo. O sub-registro grave foi chamado originalmente de “voz de peito” ou
“registro de peito”, e o agudo, de “voz de cabeça” ou “registro de cabeça”, uma vez
que, no canto erudito, são esses seus pontos de maior ressonância.
A passagem principal da voz
Na medida em que um cantor prova todo o registro que possui, sua laringe,
em alguns momentos, se reacomoda, para atingir as diferentes notas de seu alcance.
Por isso, para os cantores, é comum a impressão de que a laringe “sobe” para as
notas agudas e “desce”, para as graves.
Na verdade, há um certo ponto, exatamente onde termina o registro grave e
começa o agudo, em que a laringe não consegue mais esticar, precisando de um total
reajuste na musculatura. Este movimento é denominado “passagem principal da
voz”. Dentro de cada sub-registro existem duas passagens, mais suaves que a
principal, dividindo pela metade as vozes de peito e cabeça. Quase imperceptíveis,
costumamos notá-las somente na prática da vocalize. (Em vista disso, serão
abordadas diretamente nos exercícios deste curso.)
A passagem da voz, algo natural e instintivo, é o que mais sai prejudicado
quando o cantor apresenta rigidez e tensão. Nesse casso, a laringe costuma se fixar a
um dos registros. Em vista disso, a rigidez laríngea é explorada em diversos estilos
de canto por todo o mundo. Como na música flamenca, em que o cantor acomoda
com força a laringe só no registro grave, quebrada no limite agudo da voz de peito,
conseguindo assim a voz peculiar do estilo. Assim mesmo, é importante ter em
15
mente que a rigidez laríngea pode (e costuma) ser prejudicial aos órgãos da fisiologia
do canto. Sabe-se que cantores de flamenco têm curtas carreiras.
Uma maneira simples de procurar a própria passagem é fazer um som muito
relaxado (por exemplo, o da letra U), numa sirene que começa na nota mais grave
possível e vai até a mais aguda que se consiga emitir sem esforço. Mais ou menos na
metade do caminho, será possível ouvir um lapso... Um ponto em que o som
contínuo da sirene falha, sendo rapidamente interrompido.
Aí está sua passagem!
O falsete
Muito foi escrito sobre a “proibida” voz de falsete, entendida como uma
falsa entonação
entonação às vezes usada comicament
comicamente.
e. A verdade é que, de falso, o false
falsete
te
não tem nada. Ele é mesmo a voz aguda, ou de cabeça, dos homens.
As necessidades do canto erudito, que dependia dos sub-registros mais
poderosos, fizeram com que as cantoras se especializassem na voz “de cabeça” ou
aguda e os cantores personificassem a voz “de peito” ou grave. Assim se estabeleceu
a noção equivocada de que a voz aguda, nos homens, não passa de uma imitação.
Uma falsa voz de mulher. Um falsete. A verdade é que, em ambos os gêneros, a voz
humana apresenta graves e agudos.
Mais
utilizado aberto
a voz às características
de falsete muito mais,individuais
podendo-sedos intérprete,
encontrar o cantotanto
exemplos popular
entretem
os
inúmeros estilos regionais, quanto entre os maiores nomes da cultura de massa, tais
como Caetano Veloso, Ney Matogrosso, os Bee-Gees, Fredy Mercury, Prince e
tantos pelo mundo. Outro cantor que rompeu as regras ao utilizar amplamente o
falsete, mesmo dentro de padrões eruditos, é Edson Cordeiro.
Vale ressaltar, também, que o uso do falsete nos primeiros estágios das
vocalizes é altamente benéfico. Desse modo, o exercício tem início comco m a execução
de um som mais relaxado.
A classificação vocal
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Classificação das oitavas:
OS REGISTROS VOCAIS
Registros femininos
Soprano:
Diz-se da cantora soprano que tem a voz leve e ágil, com facilidade para os
registros agudos, e capaz de passar para a voz de
d e cabeça rápida e facilmente.
Soprano Lírico:
Uma cantora soprano dotada de ampla região média, com agudos fortes e
brilhantes.
Soprano Dramático:
Mezzo-soprano:
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Esta é a voz feminina intermediária. Com grande capacidade de extensão,
possibilita à cantora atingir notas tanto de soprano, quanto de contralto. A
classificação é simples: quando aguda, é soprano, quando grave, mais ainda
feminina, é mezzo-soprano. A extensão do registro mezzo-soprano é
aproximadamente de um Lá-2 a um Lá-4.
Contralto:
A voz feminina mais grave está em vias de extinção. A tendência aos agudos
e a competição sonora na agitada e barulhenta vida moderna, tem forçado as vozes
cada vez mais para o agudo. Devido à falta de contraltos, encontramos hoje muitas
mezzo-sopranos classificadas erroneamente. Não se enganem: uma voz de contralto
sempre parecerá masculina. A extensão do registro contralto é aproximadamente de
um Fá-2 a um Fá-4.
Registros masculinos
Tenor:
Trata-se da voz masculina mais aguda Como na voz das mulheres, também
se divide em tenor ligeiro, lírico e dramático. A extensão do registro tenor localiza-se
aproximadamente uma oitava abaixo do soprano.
É o tenor com mais facilidade para agudos, para utilizar sua voz de cabeça,
ou falsete.
Tenor lírico:
Como no caso da voz soprano-lírica, este registro ganha força na voz média,
possuindo
possuindo mais potência
potência que o tenor leve.
Tenor dramático:
Barítono:
É a voz intermediári
intermediáriaa dos homens, pr
profund
ofundaa e com facilidade
facilidade na região
região
média.
A extensão do registro barítono localiza-se aproximadamente uma oitava abaixo do
mezzo-soprano.
18
Baixo:
Contra-tenor:
19
COMO TRABALHAR EM CASA
Não adianta trabalhar nossa voz se não zelamos por sua saúde. Uma voz
linda é, em essência, uma voz saudável. Certos conhecimentos básicos costumam
ajudar muito nesta questão:
1. Descanso: Precisamos dormir bem. Nada pior para a voz que falta de sono e
estresse.
2. Voz falada: Falar muito, e alto, cansa nossas pregas vocais. É importante começar
a ter consciênc
consciência
ia de nossa
nossa voz, a cada momento,
momento, para
para não abusar
abusar dela sem
sem
necessidade.
3. Temperatura: Antes de ser exercitada, a voz deve ser aquecida, como a uma
musculatura. Faz mal tomar ou comer gelado durante o trabalho vocal. Também
é importante alongar o pescoço e proteger a garganta nos dias frios. Vale ressaltar
que qualquer temperatura extrema altera nossas pregas vocais.
4. Alimentação: Aqui os conselhos são inúmeros. Não comer pesado antes de um
show. Estar sempre bem alimentado. Tomar muita água (três a cinco litros por
dia). Observar
Observar o xixi, que deve
deve estar sempre
sempre transparent
transparente.
e. Café e chocolate
chocolate
irritam, melhor não consumir antes e durante o trabalho vocal. Lacticínios
produzem um forte pigarro, é sempre útil suspendê-los da dieta, dias antes de
cantar ou fazer esforço vocal.
5. Vestimenta: Para cantar é bom estar com roupa cômoda. É importante que a
barriga não esteja apertada, isso desestimularia
de sestimularia a respiração fisiológica.
20
7. Cigarro: Faz mal de maneiras diferentes, tanto em curto quanto em longo prazo.
A fumaça irrita a laringe, estressando e estimulando a produção de muco. Seu
calor, como qualquer temperatura extrema, não é bom para as pregas vocais.
Com o tempo, a nicotina e outros sedimentos do cigarro se depositam nas pregas
vocais, que ficam pesadas, sem a agilidade
agilidade necessária ao canto.
8. Álcool: Também não é bom para cantar. Apesar do que muitos acreditam, mesmo
sendo
pregas muito
vocais.utilizada
Também paraanestesia
“soltar” oa cantor
laringe,tímido, a bebida
levando afetaao abusar
o cantor tônus das
da
musculatur
muscu laturaa por falta
falta de sensibilida
sensibilidade.
de.
9. Drogas: Em geral elas não são boas para a fisiologia envolvida no canto. A
fumaça quente danifica nossas pregas vocais, e as drogas químicas produzem
estresse e adormecem a laringe.
10. Hormônios: Os hormônios estão muito ligados a nossa laringe, por isso as
mulheres devem saber que as pregas vocais se sensibilizam demais nos períodos
de menstruação, especialmente na fase da TPM. Nesses períodos é aconselhado
evitar grandes esforços vocais.
21
Canto Popular
Nível Básico I
APOSTILA PRÁTICA
Professora Valéria Klay
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OBJETIVOS DO NÍVEL BÁSICO DE CANTO POPULAR:
- Incorp
Incorpora
orarr o hábito
hábito de trabalho
trabalho diário
diário..
- Conhecer a anatomia dos aparelhos respiratório, fonador e ressonador;
- Limpar possíveis
possíveis vícios;
vícios; Incorporar
Incorporar a mecânica
mecânica dos movimentos;
movimentos;
- Utilizar
Utilizar a respiração
respiração dinâmica; Controlar
Controlar a coluna de ar;
- Centralizar, afirmar e unificar a voz; Desenvolver ouvido tonal.
Consciência Corporal:
Corporal:
- Desenvolver
rosto, técnicasDesenvolver
boca e laringe; de relaxamento
uma epostura
alongamento do ao
adequada corpo, pescoço,
canto;
- Fisiologia: Conhecer anatomia e cuidado do aparelho fonador; Conscientizar
Conscientizar
a existência de possíveis patologias e vícios;
Respiração:
- Conhecer
Conhecer o aparelho
aparelho respiratór
respiratório;
io; Controlar
Controlar a respiraç
respiração
ão abdominal
abdominal e o
apoio abdominal simples (fisiológico); Conhecer e controlar a coluna de ar;
Desenvolvimento vocal:
- Fonação: Aprender a cantar com adução das pregas
pregas vogais; Reconhecer o
golpe de glote;
- Colocação laríngea: deixar a laringe neutr
neutraa (solta e centrada);
- Ressonância: Focalizar o som
som nos ressonadores centrais do rosto: fossas
nasais, seios da face, palato;
- Articulação: Trabalhar o relaxamento e movimento dos articuladores: língua,
lábios, orbiculares, masseter;
- Sons
Sons e síla
sílabas
bas::
Consoa
Con soante
ntess nasais:
nasais: Mmm...
Mmm... – Nnn...
Nnn... – NH...
NH... etc.,
etc., com
com uso
uso exc
exclus
lusivo
ivo e
continuo;
Vogais: U – I – A, com uso contínuo: (atacando sempre com U);
23
- Registro: Uma oitava
oitava a partir da nota mais grave facilmente timbrada; voz de
peito suave e centrada; exploração da voz de cabeça (chamada de “falsette” no
homem);
Interpretação:
- Dinâmica: Muito suave; ligado; deslizado; som regular; movimentos
movimentos
ascendentes, descendentes e retos;
- Estilo: Conscientizar e limpar vícios; Aprender a fazer som central, limpo e
claro.
- Repertório:
Repertório: uma
uma peça simples
simples..
Teoria Musical:
Percepção auditiva:
- Reconheciment
Reconhecimentoo de centro
centro tonal;
- Escala diatônica
diatônica de Do maior (Arpejos
(Arpejos e terças da escala maior,
maior, Arpejo
-maior;
IntervGrau
Intervalos conjunto).
alos harmônic
harmônicos:
os: 3M e 6M
6M
Ritmo:
- Andame
Andamentonto:: lento.
lento.
- Figuras:
Figuras: mínima,
mínima, semínima.
semínima.
- Compasso:
Compasso: simples,
simples, 2/4
2/4 e 4/4
24
Exercícios do Nível Básico I
Consciência Corporal
Assim como um esportista precisa alongar an
antes
tes e depois da musculação, o cantor precisa
aquecer e desaquecer seu corpo e especialmente sua musculatura laríngea com exercícios de
alongamento.
Quando o objetivo é reeducar a musculatura, o relaxamento dela é o que nos permite
assimilar novos movimentos a partir de um ponto zero. Segundo a física acústica, um corpo sonoro
tenso resiste em vibrar.
Exercícios Preparatórios:
Ombros:
25
Rosto:
Alongamento laríngeo:
Como um complemento para o alongamento, muitos exercícios de
fonoaudiologia preparam nossa laringe para o canto. Além do rosto e do pescoço, é
aconselhável dar atenção à laringe, tomando a noz com a mão e mexendo-a
suavemente. Tanto para os lados, quanto de encima para abaixo.
1. Bocejo Mudo - Técnica de bocejar sem som, impedindo a ponta da língua de recuar,
como ela faria naturalmente;
26
Postura correta:
27
RESPIRAÇÃO
Antes de começar a trabalhar com qualquer técnica de respiração é sempre bom ter em
mente que:
- O ar deve se sempre
mpre entrar pelo nariz e sair pel
pelaa boca, nesta oordem,
rdem, a menos que o exercício
específico indique o contrário.
- Nunca reter o ar en
entre
tre inspiração e expiraç
expiração.
ão. A idéia é imaginar o processo da respiraç
respiração
ão como
um movimento “circular”. Uma só ação, única e contínua.
- Cada respiração é formada de uma inspiração e uma uma expiração. No princípio, faça
séries curtas, de três a cinco respirações, sempre descansando entre elas. É possível
sentirr falta de ar,
senti ar, pela dificulda
dificuldade
de do cérebro
cérebro em reconhecer
reconhecer novas
novas rotas de
absorção do oxigênio, ou tonturas, devido à oxigenação excessiva.
A Respiração Fisiológica ou Respiração Abdominal Simples
28
Descrição da Respiração Fisiológica:
29
Os pontos de apoio da coluna de ar
30
Exercícios básicos visando o desenvolvimento da respiração
abdominal com apoio simples:
31
Desenvolvimento Técnico
Todos os exercícios de desenvolvimento técnico têm uma introdução,
chamada “Exercício de base”, com séries de respirações e voz falada, para
desenvolver os mecanismos que a serem utilizados no vocalize.
Esses exercícios de base, junto aos de consciência corporal e respiração,
devem integrar a rotina diária de trabalho do aluno, desenvolvendo e fixando o
trabalho em aula.
1. Exercício de base: Timbre Nasal
Utilizar quatro
Utilizar quatro tempos para a inspiração
inspiração e outros quatr
quatroo para a expiração.
expiração.
Escolher entre as consoantes nasais: “MM...”; “NH...”; “NN...”; “GN...”. Fazer o
som suave, leve e constante, se concentrando no seu foco, que devera se situar um
pouco embaixo do nariz, desenvolvendo os ressonadores centrais do rosto (nariz e
masseter). Utilizar apoio diafragmático constante e progressivo.
32
1.2. Vocalize: Terças da Escala de Dó Maior
33
2. Exercício de base: Som Vibratório com Sirene
frente e para trás. Os joelhos trabalham como molas, ajudando no vai-vem. Os braços se movem
como pêndulos, no ritmo do som. As mãos começam atrás do corpo, na primeira nota, e vão até a
cima da cabeça. Use o impulso de deslizar para adiante para ajudar na emissão do som mais
agudo.
34
2.2. Vocalize: Acordes da Escala de Dó Maior
35
3. Exercício de base: Vogais
36
4. Exercício de base: Vogais com Som de Sirene
37
5. Exercício de base: Teoria Musical
b/#
Dó
Ti
Te /li
Lá
Le / Si
Só
Se / Fi
Fá
Mi
Me / Ri
Ré
Ra / Di
Dó
38
Intervalos:
Do Re MI Fa Sol La Si : Do – Re:
Re: Inter
Interval
valoo de Segu
Segunda
nda
1 2
Do Re MI Fa Sol La Si : Do – Mi: Interva
Intervalo
lo de terça
terça
1 2 3
Do Re MI Fa Sol La Si : Re – La: Interv
Intervalo
alo de quint
quintaa
1 2 3 4 5
Do Re MI Fa Sol La Si : Fa – Sol:
Sol: Inte
Interva
rvalo
lo de Segun
Segunda
da
1 2
Existem diferentes tipos de intervalos. Uma Segunda, por exemplo, pode ser
maior (2M), menor (2m), aumentada (2+) ou diminuta (2°). Esta apostila trabalhará
apenas com os intervalos maiores, menores
menores e justos.
Para fazer esta classificação voltamos a tomar a escala de Dó Maior Típica
co
como
mo refe
refere
renc
ncia
ia.. Usam
Usamosos Dó
Dó cent
centra
rall com
comoo ei
eixo,
xo, e cont
contam
amos
os uma
uma Segu
Segund
ndaa par
paraa
cima e outra para baixo:
39
Como comprovamos, a Segunda formada para cima de Dó é maior que a
formada
forma da para baixo de Dó. Chamam
Chamamos
os a maior Segunda ( Dó - Ré ) de Maior: 2M,
maior Segunda
menorr ( Dó - Si ) de menor: 2m.
e à meno
Toda 2M mede um u m tom ou dois
d ois semitons. Toda 2m mede meio tom ou um
semitom. Isto serve para todos os intervalos de Segunda.
Para classificar uma Terça voltamos a tomar a escala de Dó como referencia,
partimos de Dó, medimos e comparamos os dois intervalos:
40
Os intervalos maiores são, se comparados com os menores, mais alegres e
firmes. Sempre os encontramos na escala de Dó Maior ascendente, enquanto os
mesmos se transformam em menores na escala maior descendente.
Podemos
Podem os reconhecê-los
reconhecê-los e cantá-los
cantá-los na tábua:
b/#
Dó
Ti
(Te /li)
Lá: 6M
(Le / Si)
Só
(Se / Fi)
Fá
Mi: 3M
(Me / Ri)
Ré
(Ra / Di)
Dó↑
A Escala de Do Maior:
41
Do Maior), que é puxado pelo terceiro grau, que também fica só a um semitom de
distância.
O terceiro grau
grau cumpre a função de tônica (r
(repouso),
epouso), junto ao primeiro grau,
dando o modo da escala.
Esses dois sensíveis, posicionados nos únicos dois intervalos de semitom da
escala, formam o famoso “Tri-tom” (três tons), a grande tensão da escala maior, que
cumpre a função harmônica de “Dominante”.
Todas as utilizamos
Por convenção, escalas maiores têmdea Do
a escala mesm
mesma
a estrutura
maior de tons e semitons.
como referencia.
Desenvolvimento:
Dó
Ti
(Te /li)
Lá
(Le / Si)
Só
(Se / Fi)
Fá
Mi
(Me / Ri)
Ré
(Ra / Di)
Dó
42
Exemplo na pauta:
A vocalize que acompanha o exercício de percepção auditiva pode ser feito com qualquer dos sons
deste nível ou os nomes das notas.
43
Canto Popular
Nível Básico II
APOSTILA PRÁTICA
Professora Valéria Klay
44
Programa do Nível Básico II
Consciência Corporal:
Corporal:
- Incorporar técnicas de relaxamento e alongamento do corpo, pescoço, rost
rosto,
o,
boca e laringe; Incorporar
Incorporar uma postura
postura adequada ao canto;
- Fisiologia:
Fisiologia: Corrigir
Corrigir possíveis
possíveis vícios e patologias;
patologias;
Respiração:
- Controlar e administrar a coluna de ar; Controlar a respiração
respiração intercostal
baixa e o apoio intercostal simples;
Desenvolvimento vocal:
- Fonação:
Fonação: Cantar
Cantar com adução das
das pregas
pregas vogais;
vogais; suavizar
suavizar o golpe de glotes;
glotes;
- Colocação laríngea: Trabalhar
Trabalhar com a laringe neutra; Identificar o movimento
laríngeo; explorar a elevação relaxada da laringe;
- Ressonância: Utilizar os ressonadores centrais do rosto;
- Articulação: Controlar o relaxamento e movimento dos articuladores:
articuladores: língua,
lábios, palato, orbiculares; massetter.
- Sons
Sons e síla
sílabas
bas::
Consoa
Con soante
ntess nasais:
nasais: Mmm...
Mmm... – Nnn...
Nnn... – NH...
NH... etc.,
etc., com
com uso
uso exc
exclus
lusivo
ivo e
continuo;
- Voga
Vogais
is:: U – I – A, com
com uso
uso cont
contínu
ínuo:
o: (at
(atac
acan
ando
do se
semp
mpre
re com
com U);U);
- Sílabas com ataque
ataque de consoantes
consoantes nasais: Maa...,
Maa..., Nhaa..., etc.
- Registro: Uma oitava
oitava a partir da nota mais grave com colocação laríngea
neutra; voz de peito suave e centrada; Aprofundar a exploração da voz de
cabeça; Descobrir
Descobrir e explorar
explorar a passagem principal
principal (peito-cabeça)
(peito-cabeça)
45
Interpretação:
- Dinâmica:
Dinâmica: Som regular; Muito suave;
suave; Suave; Ligado;
Ligado; Deslizando;
Deslizando;
- Estilo:
Estilo: Voz livre de vícios;
vícios; som e estilo central,
central, limpo e claro.
claro.
- Repertório:
Repertório: uma
uma peça simples
simples..
Teoria Musical:
Percepção auditiva:
- Escala de Do Menor Natural e Harmônica (Arpejos e terças da escala
menor; Arpejo menor).
- Intervalos
Intervalos harmônic
harmônicos:
os: 3m e 6m
Ritmo:
- Andame
Andamentonto:: Andant
Andantee
- Figuras:
Figuras: Mínima,
Mínima, Semínim
Semínima,
a,
- Compasso:
Compasso: Simples,
Simples, 2/4 e 4/4
46
Exercícios do Nível Básico II
Consciência Corporal
Os exercícios de consciência corporal podem ser os mesmos durante o nível básico completo,
ficando aberta, para o professor ou fonoaudiólogo, a possibilidade de acrescentar qualquer exercício
que ache necessário.
O importante é nunca esquecer
esquecer de aquecer e alongar tanto o corpo com
comoo o aparelho fonador
antes da prática vocal, e cuidar da postura e do relaxamento.
Os cuidados básicos de consciência corporal se encontram no começo da Apostila Prática do
Nível Básico I.
47
RESPIRAÇÃO
Respiração intercostal-baixa com apoio simples (reconhecimento e
desenvolvimento):
48
Apoio intercostal-simples:
Respiração intercostal-baixa-anterior:
Respiração intercostal-baixa-media:
49
Respiração intercostal-baixa-posterior:
Respiração intercostal-baixa-completa
50
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO
Todos os exercícios de desenvolvimento técnico têm uma introdução,
chamada “Exercício de base”, com séries de respirações e voz falada, para
desenvolver os mecanismos que a serem utilizados no vocalize.
Esses exercícios de base, junto aos de consciência corporal e respiração,
devem integrar a rotina diária de trabalho do aluno, desenvolvendo e fixando o
trabalho em aula.
1. Exer
Exercí
cíci
cioo de base
base:: Timb
Timbre
re Nas
Nasal
al
51
1.2. Vocalize: Terças da Escala de Dó Menor Natural
52
2. Exercício de base: Som Vibratório com Sirene
Utilize dois tempos para a inspiração e quatro para a expiração. Escolha entre
as seguintes possibilidades: “TRR...”; “BRR...”. O som deve ser emitido como uma
sirene, que sobe para o agudo e depois volta para onde estava. Movimente os
orbiculares durante o trabalho com o som “TRR...”. Trate de que o som saia muito
suave, sem sustentar o agudo, sem afinar, sem cantar.
Utilize mais de um registro, muito leve, buscando perceber o momento exato
da passagem para a voz de cabeça.
Procure trabalhar de pé, na posição de tai-chi-chuan, fazendo balançar os braços, para
frente e para trás. Os joelhos trabalham como molas, ajudando no vai-vem. Os braços se movem
como pêndulos, no ritmo do som. As mãos começam atrás do corpo, na primeira nota, e vão até a
cima da cabeça. Use o impulso de deslizar para adiante para ajudar na emissão do som mais
agudo.
Pratique o mesmo movimento na vocalize.
53
2.2. Vocalize: Acordes da Escala de Dó Menor Natural
54
3. Exercício de base: Vogais
55
4. Exercício de base: Sílabas com Consoante e Vogal
Utilize dois tempos para a inspiração e quatro tempos para a expiração com
som. Escolha primeiro
primeiro uma consoante e depois uma vogal de cada grupo a seguirseguir
para formar as sílabas (consoantes: “MM...”; “NH...”; “NN...”; “GN...”. Vogais:
“U”, “A”, “I”.)
O som deve ser leve e constante, se posicionando sempre nos ressonadores
centrais do rosto. Utilizar respiração intercostal-baixa com apoio simples, constante
e progressivo.
Procure fazer o mesmo movimento do exercício 2. Pratique-o também na
vocalize.
56
4.2. Vocalize: Intervalos Harmônicos, 3m e 6m
57
5. Exercício de base: Teoria Musical
Exemplo na tábua:
b/#
Dó ↓
Ti
(Te /li)
Lá: 3m
(Le / Si)
Só
(Se / Fi)
Fá
Mi: 6m
(Me / Ri)
Ré
(Ra / Di)
Dó
58
A Escala Menor Natural:
Dó
(Ti)
Te /(li)
(Lá)
Le / (Si)
Só
(Se / Fi)
Fá
(Mi)
Me / (Ri)
Ré
(Ra / Di)
Dó
59
A Escala Menor Harmônica:
A Escala Menor Natural foi utilizada por muito tempo, quando a música
ocidental ainda era polifônica, contando com um grande desenvolvimento de escalas
diferentes (as outras escalas, filhas da maior, os modos gregorianos).
Mas com o descobrimento da harmonia, e em conseqüência das funções
harmônicas, os compositores começaram a precisar de uma escala menor com
sensível. Respondendo a isso, surgiu a primeira escala alterada da historia, a Escala
Menor Harmônica, que é a mesma escala Menor natural, com o sétimo grau
ascendido, caso seja transformada novamente em sensível.
Podemos afirmar que: 1.) a Escala Menor Harmônica
Harmônica é igual à Escala Menor
Natural, com o sétimo grau ascendido; e 2.) a Escala Menor Harmônica é igual à
Escala Maior, com o terceiro e sexto graus descendidos.
Do menor Harmônica:
b/#
Dó
Ti
(Te) /(li)
(Lá)
Le / (Si)
Só
(Se / Fi)
Fá
(Mi)
Me / (Ri)
Ré
(Ra / Di)
Dó
60
Desenvolvimento:
61
Canto Popular
Nível Básico III
APOSTILA PRÁTICA
Professora Valéria Klay
62
Programa do Nível Básico III
Consciência Corporal:
Corporal:
- Utilizar técnicas de relaxamento e alongamento do corpo, pescoço, rosto,
boca e laringe; Utilizar uma postura adequada ao canto;
- Fisiologia: Voz saudável e limpa; Naturalizar a mecânica dos movimentos.
movimentos.
Respiração:
- Dominar e administrar a coluna de ar; Controlar
Controlar a respira
respiração
ção abdominal e
intercostal baixa complexas;
Desenvolvimento vocal:
- Fonação: Cantar com adução das pregas vogais;
vogais; Suavizar o golpe de glote;
- Colocação laríngea: Trabalhar
Trabalhar com a laringe neutra; Trabalhar com a
elevação relaxada da laringe;
- Ressonância: Exploração da projeção nos ressonadores centrais do rosto.
- Articulação: Executar relaxadamente o movimento dos articuladores: língua,
lábios, orbiculares, massatter, palato.
- Sons
Sons e síla
sílabas
bas::
- Consoa
Consoante
ntess nasa
nasais:
is: Mmm...
Mmm... – Nnn...
Nnn... – NH...
NH... etc.,
etc., com uso exclus
exclusivo
ivo e
continuo;
- Todas
Todas as vogais
vogais;;
- Sílabas compostas com consoantes fricativas
fricativas no final: Mimm..., Romm...,
Liamm..., Jom, Tom, etc.
- Sílabas com ataque de consonantes nasais, com vogais compostas: Maai...,
Nhaai..., Mua, Mini, etc.
- Registro: Uma décima a partir da nota mais grave
grave com a laringe neutra;
Resolver a passagem principal (peito-cabeça), respeitando a primeira
colocação natural (especialmente nos homens).
63
Interpretação:
- Dinâmica:
Dinâmica: Som regular; Muito suave;
suave; Suave; Ligado;
Ligado; Deslizando;
Deslizando;
- Estilo:
Estilo: Som central,
central, limpo e claro.
claro.
- Repertorio: duas peças simples. Utilizar amplificação da voz
voz
Teoria Musical:
Percepção auditiva:
- Escala pentatônica
pentatônica maior.
- Intervalos
Intervalos justos:
justos: 4J,
4J, 5J, 8J.
- Form
Forma.a.
- Cadenc
Cadencia ia maior
maior..
Ritmo:
- Andame
Andamento
nto:: Andant
Andantee
-- Figuras:
Figuras: so:
Compasso:
Compas Mínima,
Mínim a, les,
Semínima,
Semínim
Simples,
Simp 2/4, a, Colcheia.
2/4, 4/4 e 3/4.
64
Exercícios do Nível Básico III
Consciência Corporal
Os exercícios de consciência corporal podem ser os mesmos durante o nível básico completo,
ficando aberta, para o professor ou fonoaudiólogo, a possibilidade de acrescentar qualquer exercício
que ache necessário.
O importante é nunca esquecer de aquecer e alongar tanto o corpo como o aparelho fonador
antes da prática vocal, e cuidar da postura e do relaxamento.
Os cuidados básicos de consciência corporal se encontram no começo da Apostila Prática do
Nível Básico I.
65
RESPIRAÇÃO
Apoio “Complexo” abdominal e intercostal (reconhecimento e
desenvolvimento)
Apoio Complexo:
espaço Ée uma
importante destacar que, enquanto
grande movimentação o apoioabdominal,
da musculatura simples trabalha
no apoiocom muito
complexo
chega-se rapidamente ao máximo da expansão. Então, dose a força com cuidado,
para não estourar antes do fim da frase.
Não fazer força para dentro (apoio simples) é o mesmo que estar
trabalhando o apoio complexo, (sem deixar a barriga entrar). Mas cuidado: o
máximo de expansão do apoio complexo é muita tensão, e em esse caso, o resultado
é um som “apertado”, sem harmônicos. Evite chegar a esse ponto.
Este apoio precisa de uma dinâmica artística, na qual o cantor deverá sentir, à
medida que avança na frase musical, qual será a dosagem de ar que necessária a cada
momento.
Exercícios
Exercícios - Cinco respira
respirações
ções abdominais-c
abdominais-complex
omplexas
as sem som
som
Utilize quatro tempos para a inspiração e oito para a expiração. Trabalhe com
“ZZZZ” (sem timbrar), mantendo a língua relaxada e vibrando entre os dentes.
Lembre de não começar a fazer força até não ser totalmente necessário.
O apoio complexo na respiração intercostal-baixa
Exercícios
Exercícios - Cinco respiraç
respirações
ões intercostai
intercostais-compl
s-complexas
exas sem som
Utilize quatro tempos para a inspiração e oito para a expiração. Trabalhe com
“ZZZZ” (sem timbrar), mantendo a língua relaxada, vibrando entre os dentes.
Inspire mandando o ar para o intercostal-baixo-médio, fazendo força para abrir as
costelas flutuantes.
Durante a expiração, mantenha as costelas abertas através da força
intercostal.
O intercostal anterior e posterior já foram desenvolvidos com a respiração
intercostal-baixa-simples, e não precisam ser trabalhados por separado novamente.
67
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO
Todos os exercícios de desenvolvimento técnico têm uma introdução,
chamada “Exercício de base”, com séries de respirações e voz falada, para
desenvolver os mecanismos que a serem utilizados no vocalize.
Esses exercícios de base, junto aos de consciência corporal e respiração,
devem integrar
trabalho em aula.a rotina diária de trabalho do aluno, desenvolvendo e fixando o
1. Exercício de base: Timbres Nasal e Vibratório
Utilize dois tempos para a inspiração e oito tempos para a expiração. Quatro
tempos para a saída do som, falando as vogais interligadas. Desenvolva o exercício,
escolhendo entre os diferentes grupos vocálicos:
Utilize dois tempos para a inspiração e oito tempos para a expiração com a
sílaba escolhida. Monte a sílaba com uma consoante do primeiro grupo, qualquer
vogal no meio e uma consoante do segundo grupo:
1° grupo: “M”; “N”; “R”; “L”; “K”, “T”, “P”, “J”.
2° grupo: “M”, “N”.
O som deve ser firme e uniforme, posicionado nos ressonadores centrais do
rosto. No final, deixe o som crescer, sem perder a leveza, empenhando para isso
apenas o apoio diafragmáti
diafragmático.
co. Utili
Utilize
ze respiração
respiração abdominal com apoio complexo,
complexo,
constante e progressivo.
Procure trabalhar de pé, na posição de tai-chi-chuan, descendo o quadril e
dobrando joelhos, quando estiver emitindo o som, e subindo quando estiver
inspirando.
Pratique o mesmo movimento na vocalize.
Utilize dois tempos para a inspiração e oito tempos para a expiração com o
som escolhido.
escolhido. Monte
Monte o exercício
exercício escolhendo
escolhendo uma consoante
consoante para o ataq
ataque
ue e um
grupo de vogais para o desenvolvimento:
Intervalos Justos:
b/#
↑8J-Dó-1↓
(Ti)
(Te) /(li)
(Lá)
Le / (Si
(Si))
↑5J - Só – 4J↓
(Se / Fi)
↑4J - Fá – 5J↓
(Mi)
Me / (Ri)
(Ré)
(Ra / Di)
↑1–Dó–8J↓
73
Do Maior Pentatônica:
A escala Pentatônica é muito antiga. Ela, como o nome indica, está composta
de cinco notas que, partindo de Dó, são: Dó, Ré, Mi, Fá, Lá. Foi a única escala
conhecida, até Pitágoras descobrir as notas Fá e Si (as duas sensíveis da escala
maior), enquanto estudava as leis da acústica.
Simples e musical, foi muito utilizada por tribos indígenas, tendo originado
diferentes ritmos folclóricos, como a Vaguala, do norte de Argentina, e até por
tribos africanas, dando origem ao blues, ao cruzar o Oceano Atlântico com nos
navios negreiros.
Exemplo na tábua:
b/#
Dó
(Ti)
(Te) /(li)
Lá
(Lê)
(Lê) / (S
(Si)
i)
Só
(Se / Fi)
(Fá)
Mi
(Me) / (Ri)
Ré
(Ra / Di)
Dó
74
Desenvolvimento:
Canto Popular
Nível Básico
APOSTILA IV
PRÁTICA
Professora Valéria Klay
Consciência Corporal:
Corporal:
- Utilizar técnicas de relaxamento e alongamento do corpo, pescoço, rosto,
boca e laringe; Utilizar uma postura adequada ao canto;
- Fisiologia:
Fisiologia: Voz saudável,
saudável, flexível
flexível e limpa; Afirmar a mecânica
mecânica dos
movimentos.
Respiração:
- Dominar e administrar a coluna de ar; Realizar
Realizar respiração e apoios mistos e
dinâmicos;
Desenvolvimento vocal:
- Fonação:
Fonação: Cantar com adução das pregas vogais;
vogais; Articulação
Articulação glótica;
- Colocação laríngea: Trabalhar
Trabalhar com a laringe neutra; Trabalhar com a
elevação relaxada da laringe; Dominar o movimento laríngeo.
- Ressonância: Projeção nos ressonadores centrais do rosto;
rosto; abertura da
ressonância no rosto
rosto todo a partir dos ressonadores centrais;
- Articulação: Executar relaxadamente o movimento dos articuladores: língua,
lábios, orbiculares; massetter, palato.
- Sons
Sons e síla
sílabas
bas::
- Consoa
Consoante ntess nasa
nasais:is: Mmm...
Mmm... – Nnn...
Nnn... – NH...
NH... etc.,
etc., com uso exclus
exclusivo
ivo e
continuo;
- Toda
Todass as voga
vogaisis;;
- Sílabas com ataque de consoantes e vogais compostas: Maai..., Nia..., Rioo...,
lioo..., etc.
- Sílabas compostas com consoantes fricativas
fricativas no final (Mimm..., Romm...,
Liamm..., etc).
- Comb
Combin inaç
ação
ão de sílasílaba
bas:
s: TROP
TROPO
O – LILI
LILIA A – LULI
LULIA A – etc.
etc.
- Registro: Uma décima a partir da nota mais grave ccom
om colocação laríngea
central; Uniformizar os registros de peito e cabeça; afirmar a voz toda.
77
Interpretação:
- Dinâmica: Suave, médio suave, médio forte;
forte; som regular;
regular; ligado; deslizando;
(stacatto, filatto);
- Estilo:
Estilo: Voz firme
firme e uniforme.
uniforme.
- Repertorio: duas peças de estilos
estilos diferentes. Utilizar amplificação da voz
Teoria Musical:
Percepção auditiva:
- Escala pentatônica
pentatônica menor.
- Intervalos
Intervalos tensos:
tensos: 7M, 7m,
7m, 2 M, 2m;
- Form
Forma.a.
- Cadenc
Cadencia ia menor
menor..
Ritmo:
-Andamento: Quase rápido
-Figuras: Mínima,com
Células rítmicas Semínima,
sincopasColcheia.
simples e contratempos;
-Compasso: Simples, 2/4, 4/4 e 3/4
78
Consciência Corporal
Os exercícios de consciência corporal podem ser os mesmos durante o nível básico completo,
ficando aberta, para o professor ou fonoaudiólogo, a possibilidade de acrescentar qualquer exercício
que ache necessário.
O importante é nunca esquecer de aquecer e alongar tanto o corpo como o aparelho fonador
antes da prática vocal, e cuidar da postura e do relaxamento.
Os cuidados básicos de consciência corporal se encontram no começo da Apostila Prática do
Nível Básico I.
79
RESPIRAÇÃO
Reconhecimento e desenvolvimento da respiração Mista e Dinâmica
A respiração mista
Esta técnica consiste em utilizar as respirações abdominal e intercostal
simultaneamente, ou seja, aproveitar ao mesmo tempo as capacidades e qualidades
de ambas.
Para isto,
isto, é necessár
necessário
io unificar
unificar o ponto de apapoio
oio da força
força num só lugar
lugar
comum, localizado na cintura. Ajuda bastante apoiar as mãos na cintura para
identificar o movimento.
A respiração mista pode ser utilizada
utilizada com apoio simples ou complexo.
Cada tipo de respiração se dirige a um estilo específico de voz. Por isso, não
basta conhecer todas elas, é preciso ser capaz de utilizar, “dinamicamente”, cada
umaa no moment
um momentoo cert
certo.
o. Não
Não exis
existe
te um proced
procedimimen
ento
to comum
comum para
para o ususoo da
respiração dinâmica. Trata-se de uma capacidade a ser adquirida, não de mais uma
técnica. Ao exercitar todo o repertório de técnicas, o cantor naturalmente aprende a
se valer de todas elas, adequadamente.
A respiração dinâmica é uma técnica que possibilita o uso conjunto de todas
as respirações estudas. O eixo será sempre a respiração mista, inspirando com o
ponto de apoio intermediário (localizado na cintura). O que faz essa respiração ser
dinâmica é sua flexibilidade, podendo tender para abdominal, intercostal, complexo
ou simples, dependendo da necessidade do momento.
Generalizando, pode-se dizer que a respiração simples funciona melhor no
registro mais
respiração grave (peito),
abdominal e a melhor
funciona complexa
nono agudograve
registro (cabeça). Do mesmonomodo,
e a intercostal agudo.a
Em frases ascendentes é melhor utilizar a respiração intercostal-complexa, em
80
- Quart
Quartaa série de três resp
respiraçõ
irações:
es:
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO
Todos os exercícios de desenvolvimento técnico têm uma introdução,
chamada “Exercício de base”, com séries de respirações e voz falada, para
desenvolver os mecanismos que a serem utilizados no vocalize.
Esses exercícios de base, junto aos de consciência corporal e respiração,
devem
trabalhointegrar
em aula.a rotina diária de trabalho do aluno, desenvolvendo e fixando o
1. Exercício de base: Timbres Nasal e Vibratório
Em todos os exercíc
exercícios
ios de vocal
vocalize,
ize, deve-se
deve-se utili
utilizar
zar os mesmos
mesmos sons do
exercício de base correspondente. A respiração pode ser feita de duas maneiras:
“Respiração completa”, esvaziando os pulmões de todo o ar antes de inspirar de
novo pelo nariz, e “Respiração de auxílio”, onde se faz uma rápida tomada pela
boca e nariz juntos, encima do ar que ainda tem nos pulmões. Esta última respiração
é uma ajuda para chegar ao final da frase, e não precisa ser utilizada todas as vezes
que aparece
aparece nana vocali
vocalize.
ze. As vocalizes
vocalizes respeitam
respeitam a amplitude
amplitude de registr
registroo do
programa, podendo ser transpostas para corresponder à tessitura específica dos
alunos.
83
Utilize dois tempos para a inspiração e doze tempos para a expiração com o
som escolhido. Monte o exercício escolhendo uma consoante para o ataque e um
grupo de vocais para o desenvolvimento:
Ataque: “M”; “N”; “R”; “L”;
“L”; “K”, “T”, “P”, “J”.
Desenvolvimento: “IEO”, “IEA”, “IEI”, “IEU”, “IOU”, “IOI”, “IAO”,
“IAE”, “IAU”, “IAI”, “IUI”.
O som deve ser firme e uniforme, se posicionando sempre nos ressonadores
centrais do rosto.
No final, mantenha firme o apoio complexo e não deixe cair a colocação ou altura.
Utilizar a respiração mista-dinâmica.
Utilize dois tempos para a inspiração e doze tempos para a expiração com o
som escolhido. Monte o exercício somando duas sílabas, iguais ou diferentes:
Ataque: “M”; “N”; “R”; “L”;
“L”; “K”, “T”, “P”, “J”, ““TR”.
TR”.
Desenvolvimento: “IA”, “IE”, “IO”, ou uma vocal qualquer.
(exemplos possíveis: Tro-po, Li-lia, etc.)
Intervalos Tensos
Os intervalos tensos são utilizados para criar tensão. Tal tesão, às vezes, pode
ser resolvida, por meio de uma seqüência de tensão e repouso. Com estes intervalos,
podemos criar os acordes “dominantes”, cujas tenções serão resolvidas em acordes
de “tônica”, ou repouso, criando uma seqüência harmônica, ou cadência.
As segundas maiores, quando
q uando cantadas uma depois da outra, são ideais para
criar melodias. No entanto, as segundas menores só intensificam a tensão quando
tocadas melodicamente, como na trilha do filme tubarão. As sétimas menores atuam
como a característ
característica
ica princi
principal
pal dos acordes
acordes típicos dominante
dominantes,s, como no quinto
grau de Dó Maior, G7, com essa sétima formando o tri-tom com a Quarta justa da
escala.
As sétimas maiores soam tão tensas quanto uma Segunda menor, já que o
ouvido escuta
escuta o primeiro harmônic
harmônicoo da nota de baixo (uma oitava),
oitava), batendo
batendo com a
nota de cima.
exemplo na tábua:
b/#
↑8J-Dó-1↓
↑7M – Ti – 2m↓
(Lá)
Le / (Si
(Si))
(Só)
(Se / Fi)
(Fá)
(Mi)
Me / (Ri)
↑2M – Ré – 7m↓
↑1–Dó–8J↓
88
Dó Menor Pentatônica:
Exemplo na Tábua:
b/#
Dó
(Ti)
Te /(li)
(Lá)
(Lê)
(Lê) / (S
(Si)
i)
Só
(Se / Fi)
Fá
(Mi)
Me / (Ri)
(Ré)
(Ra / Di)
Dó
89
Desenvolvimento:
Apêndice
Descrição dos sons
Obs.: Todas as descrições de sons encontradas nesta apostila estão em
linguagem informal,
formal podem para a rápida
ser encontradas orientaçãotexto
em qualquer da voz cantada. Informações de nível
de fonoaudiologia.
1. Articulação de vogais simples:
“U”: O som muito leve se focaliza embaixo do nariz, enquanto os orbiculares dão
forma de “beijinh
“beijinho”
o” aos lábios,
lábios, que se separam
separam um pouco dos dentes.
dentes. A língua
preenche o fundo da boca, como uma colher, sem deixar de tocar os dentes
inferiores.
“Ô”: igual à letra “U”, a articulação é feita inteiramente pêlos orbiculares, embora o
maxilar
circular precise abrir dos
separam-se verticalmente um pouco mais.
dentes ligeiramente. Os lábios
A língua está naprojetados em forma
mesma posição da
vogal “U”, mas o dorso se eleva, aproximando-se
aproximando-se do palato mole.
“Ó”: Igual à letra “Ô”, com o maxilar mais aberto.
“Ê”: Igual á letra “I”, a articulação é feita pela parte posterior da língua, que eleva o
dorso até quase tocar o palato. O maxilar precisa abrir verticalmente, um pouco. Os
lábios entreabertos permitem que os dentes e língua sejam vistos.
“Ê”: Igual à letra “Ê”, com o maxilar mais aberto.
2. Articulação de consoantes:
“F”: Apoiar os dentes superiores nos lábios inferiores, deixando escapar um pouco
de ar.
“P”: Igual que a letra “B”, com mais resistência dos lábios para deixar o som sair.
93
“X”: Fazer a letra “S”, com a ponta da língua um pouco recuada e mais em ponta.
94
Consoantes
Consoantes com som nasal:
nasal:
“M”: Emitindo o som contínuo, faça de conta que está mastigando alguma coisa,
mexendo o maxilar com os lábios fechados. Movimente também os orbiculares.
Quando o som é utilizado como ataque, mantenha o maxilar fechado e a língua
relaxada, encostada no palato, onde se sente a vibração. Utilize a maçã do rosto para
aprofundar o som nasal (faça careta de mau cheiro, retraindo os músculos
nasogenianos).
“N”: A ponta
ressonância), dados
perto língua toca
dentes, queosecomeço do um
entreabrem palato (lugar onde se sentirá a
pouco.
95
“BB”: Com o rosto relaxado, deixe os lábios vibrando juntos, depois do ataque
com a letra “B”.
“GN”: A boca abre e a língua relaxa, elevando a parte posterior-alta, perto da
laringe, impedindo a passagem do ar para o nariz.
“RR...”: A ponta da língua vibra no começo do palato.
“TR”: O som deve ser executado com o rosto relaxado, a consoante “T” começa,
batendo nos dentes, para instalar a vibração leve e constante do som “RRR”, o mais
perto possível dos dentes. Quando a língua não consegue se manter vibrando é por
causa da tenção. Nesse caso se recomenda praticar esse som todo dia.
Bibliografia
96
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