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Ribeirão Preto - SP
ii
Elaboração
Produção
iii
Sumário
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. XVIII
UNIDADE I ................................................................................................................ 1
FÍSICA ...................................................................................................................... 1
CAPÍTULO I .............................................................................................................. 2
FÍSICA ...................................................................................................................... 2
UNIDADE II ............................................................................................................... 3
MECÂNICA ............................................................................................................... 3
CAPÍTULO I .............................................................................................................. 4
CINEMÁTICA ............................................................................................................ 4
CAPÍTULO II ........................................................................................................... 47
DINÂMICA .............................................................................................................. 47
Força ................................................................................................................... 47
F
Força Resultante ( R ) ......................................................................................... 48
Inércia .................................................................................................................. 56
Balança ............................................................................................................... 73
Elevador .............................................................................................................. 73
v
Plano Inclinado ................................................................................................... 76
vi
Sistema Isolado ................................................................................................. 121
ÓPTICA................................................................................................................. 129
Prismas.............................................................................................................. 149
vii
CAPÍTULO I .......................................................................................................... 173
Classificação...................................................................................................... 173
TERMOMETRIA.................................................................................................... 194
viii
CAPÍTULO IV........................................................................................................ 209
TERMODINÂMICA................................................................................................ 214
ix
Campo Elétrico (E)............................................................................................. 246
MAGNETISMO...................................................................................................... 254
x
Índice de Ilustrações
Figura 1 - Sistema de eixos cartesianos respresentando um referencial. .................. 4
Figura 4 - Marco quilométrico no km 348 de uma rodovia. Ele está 348 km do marco
zero (km 0). ............................................................................................................... 7
xi
Figura 23 - Força de direção vertical e sentido para cima........................................ 47
Figura 26 - Soma de duas forças horizontais, uma para a direita e outra para
esquerda. ................................................................................................................ 49
Figura 28 - Regra do paralelogramo, soma dada pela lei dos cossenos. ................. 50
Figura 30 - Força peso, força de atração gravitacional, vertical para baixo. ............ 51
Figura 36 - Força resultante e aceleração são dois vetores que possuem a mesma
direção e o mesmo sentido...................................................................................... 60
Figura 40 - Força de atrito estática, atuando num corpo em repouso, empurrado por
uma pessoa. ............................................................................................................ 66
Figura 42 - Máquina de Atwood, montagem realizada pelo físico inglês Atwood no séc.
XVIII, para estudar os corpos em queda.................................................................. 71
Figura 43 - Sistema de polia formado por uma polia fixa e duas polias móveis. ...... 71
xii
Figura 46 - Decomposição da força F nas direções X e Y. ...................................... 75
Figura 64 - Força normal F, exercendo uma pressão sobre uma placa de área A. 103
Figura 66 - Dois pontos no mesmo nível, no interior do mesmo líquido, ficam sujeitos
a pressões iguais. ................................................................................................. 106
xiii
Figura 69 - Quantidade de movimento com diferentes massas. ............................ 116
Figura 83 - Num dioptro plano, a imagem está sempre acima da posição do objeto.
.............................................................................................................................. 145
Figura 100 - Seis formatos diferentes das lentes esféricas delgadas. ................... 165
Figura 114 - Ponte de Tacoma, sofrendo colapso devido à ressonância com o vento.
.............................................................................................................................. 185
Figura 116 - Orientação positiva da trajetória, para uso no efeito Doppler. ............ 188
xv
Figura 122 - Gráfico V x T de uma transformação isobárica. Quanto mais inclinada é
a reta, menor a pressão da transformação. ........................................................... 211
Figura 128 - Representação das transformações durante o ciclo de Carnot. ......... 221
Figura 144 - Na figura 1), a bússola encontra-se orientada pelo campo magnético da
Terra. Na figura 2), o campo gerado pelo fio percorrido por uma corrente elétrica altera
a orientação da bússola. ....................................................................................... 256
Figura 145 - Representação do campo magnético b, gerado por uma corrente elétrica.
.............................................................................................................................. 257
xvi
Figura 146 - Espira circular percorrida por uma corrente elétrica no sentido anti-
horário. Essa corrente gera um campo magnético que sai da parte interna e entra na
parte externa da espira. ......................................................................................... 257
Figura 148 - Fluxo magnético através de uma espira circular. ............................... 261
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Unidades fundamentais da mecânica no SI. ............................................. 2
xvii
APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
Conselho Editorial
xviii
ÍCONES APRESENTADOS NA APOSTILA
INTERATIVA
Olá, aluno. Elaboramos o conteúdo desta apostila de forma objetiva, didática e
coerente. Esta apostila é interativa e os temas são abordados de forma direta, com questões
e pensamentos elaborados pelo professor visando à reflexão do aluno. Além disso, nosso
sistema de ensino utiliza recursos editoriais como a inserção de ícones, com finalidade de
tornar sua leitura agradável e produtiva. Os cursos IPEBJ são, na realidade, um sistema de
ensino em que o material didático proporciona ao aluno uma imersão nos conteúdos
propostos, visando aumentar a concentração, a capacidade de raciocínio e reduzir a
necessidade de leituras repetidas de um mesmo tema.
Para isso, usaremos ícones que estão inseridos ao longo do texto para proporcionar
uma melhor fixação do conteúdo.
Se liga!
Lembrete dos professores para que você preste atenção em determinados
assuntos que frequentemente são cobrados em concursos públicos.
Brainstorming
Quando este ícone aparecer no texto, indicará que você terá uma
oportunidade de interação com o professor, seu domínio e capacidade de
análise crítica do conteúdo será testado. Questões reflexivas serão
inseridas para estimulá-lo a pensar a respeito do assunto proposto. Neste
momento, você estará livre para não se preocupar com o conteúdo do texto
e sim interligar assuntos correlatos com alta probabilidade de serem
cobrados no concurso público, em que o domínio de um assunto correlato
será fundamental para o entendimento do contexto da questão
pontencializando seu aprendizado e análise crítica. A reflexão é o ponto de
partida do verdadeiro aprendizado.
Similaridade
O professor irá sugerir a leitura do mesmo conteúdo da apostila
proveniente de outras fontes literárias (sites de pesquisas, fluxogramas e
xix
resumos do conteúdo básico) proporcionando uma nova visão sobre o tema
abordado no texto básico.
Choque de realidade
Texto motivacional ao final da apostila, em que o professor fala de forma
franca e direta com o aluno sobre a importância de sua disciplina. O objetivo
deste texto é tranquilizar os alunos que estão atingindo as metas propostas
e chamar para a realidade os que estão no caminho oposto.
Referências bibliográficas
Bibliografia utilizada durante a elaboração da apostila.
Obs: O professor tem a liberdade de optar pela não utilização de alguns ícones durante a elaboração da apostila.
xx
INTRODUÇÃO À DISCIPLINA
Para formar cidadãos, nesses novos tempos, a Física deve apresentar-se como um
conjunto de competências específicas que permitam perceber e lidar com os fenômenos
naturais e tecnológicos, presentes tanto no cotidiano mais imediato quanto na compreensão
do universo distante, a partir de princípios, leis e modelos por ela construídos (PCN+, 2002).
Um curso de física, para um futuro perito policial, tem como objetivo fornecer
conhecimento, instrumentos, técnicas, que possam auxiliá-lo na futura profissão, pois os
fenômenos físicos estão nas mais diversas áreas do mundo real, portanto, importantíssimo na
análise científica realizada por um perito policial.
A física tem muito a contribuir para um perito policial, na sua tarefa de “encontrar ou
proporcionar a chamada prova técnica ou prova pericial, mediante a análise científica de
vestígios produzidos e deixados na prática de delitos. Os peritos criminais de local de crime
realizam a análise da cena de crime, identificando, registrando, coletando, interpretando e
armazenando vestígios, são responsáveis por estabelecer a dinâmica e a autoria dos delitos
e realizar a materialização da prova que será utilizada durante o processo penal.” (WIKIPEDIA)
Bons estudos!
xxi
UNIDADE I
FÍSICA
1
UNIDADE I | FÍSICA
CAPÍTULO I
FÍSICA
Para uma melhor compreensão, a física é dividida em várias partes. No ensino médio
ela é dividida, normalmente, em mecânica, termologia, óptica, ondulatória e eletromagnetismo.
Vamos iniciar o nosso curso pela mecânica, que estuda o movimento dos corpos.
Uma grandeza vetorial, para ficar completamente definida, precisa, além de seu
valor e de sua unidade, de uma orientação espacial. Essa orientação espacial é dada por um
vetor. Deslocamento, velocidade, aceleração, força, campo elétrico e impulso são exemplos
de grandezas vetoriais.
As unidades são extremamente importantes na física, sem elas uma grandeza física
perde totalmente o seu sentido. O principal sistema de unidades utilizado cientificamente é o
Sistema Internacional de Unidades, ou simplesmente SI. Na tabela abaixo, temos as unidades
fundamentais do SI para a mecânica, com seus respectivos símbolos.
Além dessas unidades, são usados também o quilometro (km), o minuto (min), a hora
(h), a tonelada (ton), o grama (g) e outras.
CAPÍTULO I
CINEMÁTICA
A cinemática é uma das partes da mecânica, ela descreve os movimentos, sem se
preocupar com suas causas. As causas dos movimentos são as forças e a energia necessárias
para manter ou não o corpo em movimento. Essas causas serão estudadas na dinâmica. A
cinemática descreve os movimentos utilizando as grandezas físicas espaço (s), velocidade
(v), aceleração (a) e tempo (t).
Movimento e Repouso
Um corpo ou objeto está em movimento quando sua posição variar em relação a um
dado referencial e estará em repouso quando sua posição não variar em relação a um dado
referencial. Referencial é um ponto ou um sistema de eixos cartesianos, figura 1, em relação
ao qual a posição de um objeto é definida.
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UNIDADE II | CINEMÁTICACINEMÁTICA
relação ao solo, mas está em repouso em relação ao próprio carro. Concluindo, movimento e
repouso são definições relativas, que dependem do referencial escolhido.
Quando um objeto está em movimento ele descreve uma certa trajetória. Uma
trajetória representa as posições que o objeto ocupa ao longo do tempo conforme se
movimenta. Por exemplo, quando um carro viaja de Ribeirão Preto para Campinas, sua
trajetória seria a Via Anhanguera. A trajetória que um móvel descreve também depende do
referencial, ou seja, a forma da trajetória depende do referencial adotado.
Por exemplo: a trajetória descrita pela queda de uma bomba, figura 2, será diferente
se vista de dentro do avião ou se vista por uma pessoa no solo. Para o piloto localizado no
interior do avião, a trajetória é uma reta vertical para baixo, enquanto que para uma pessoa
fixa no solo a trajetória será curvilínea.
5
UNIDADE II | CINEMÁTICACINEMÁTICA
Gabarito:
1- C 2-D
Trajetória Orientada
Um objeto em movimento varia sua posição, em relação a um dado referencial,
conforme o tempo passa. Para medir a posição de um móvel numa trajetória, seja numa
estrada ou na rua ou avenida de uma cidade, essa trajetória deve ser orientada positivamente
num dado sentido.
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UNIDADE II | CINEMÁTICACINEMÁTICA
Uma trajetória orientada possui uma origem, a origem dos espaços, que é a posição
zero dessa trajetória. A partir da origem são definidas as posições dos móveis, que aumentam
num sentido e diminuem no sentido oposto. A posição (s) de um móvel, figura 3, nessa
trajetória orientada é dada pela distância (d) do móvel até essa origem.
Uma estrada é uma trajetória orientada, assim como as avenidas e ruas de uma
cidade. Numa estrada, como a Via Anhanguera, as posições são dadas pelos marcos
quilométricos, que são placas colocadas na margem da estrada. Um objeto que se encontra
no quilômetro 348 de uma estrada, figura 4, está a 348 km do marco zero (km 0) dessa estrada.
Nas estradas que começam em São Paulo, o marco zero está localizado na praça da Sé, na
região central de São Paulo.
Figura 4 - Marco quilométrico no km 348 de uma rodovia. Ele está 348 km do marco zero (km 0).
Numa rua ou avenida, a numeração das casas é dada pela distância aproximada em
metros(m) da casa até o começo da rua. Se uma pessoa caminhando passa pela casa de
número 705 e depois passa pela de número 1140, da mesma rua, significa que ela andou,
aproximadamente, 435m. Numa rua ou avenida, as posições não são tão precisas quanto
7
UNIDADE II | CINEMÁTICACINEMÁTICA
numa estrada, mas podem dar uma ideia da distância percorrida por um carro ou pessoa, por
exemplo.
s s final sinicial
O deslocamento escalar é dado por uma unidade de comprimento: m, km, cm ou mm.
Ele poderá ser positivo, negativo ou mesmo nulo. Será positivo quando o deslocamento
escalar for no mesmo sentido positivo da trajetória e negativo quando for no sentido contrário.
Poderá ser nulo em duas situações: quando o objeto está em repouso ou quando ele retorna
à posição inicial pelo mesmo caminho de ida.
s
vm
t
A velocidade escalar média é medida em m/s no SI e, usualmente,
no cotidiano, em km/h, mas também pode ser dada em cm/s ou em cm/min,
por exemplo. Nos carros americanos, a velocidade é dada em milhas por
hora, onde uma milha = 1,6 km, então se um carro está a 100 milhas/h ele
8
UNIDADE II | CINEMÁTICACINEMÁTICA
está a 160 km/h. Uma outra unidade de velocidade muita usada é o nó,
onde 1 nó = 1,852 km/h.
a) 1,43
b) 1,38
c) 0,85
d) 0,79
e) 0,75
a) 82 km/h
b) 84 km/h
9
UNIDADE II | CINEMÁTICACINEMÁTICA
c) 86 km/h
d) 88 km/h
e) 90 km/h
10
UNIDADE II | CINEMÁTICACINEMÁTICA
4. ETEC-SP-2014 Algumas
cidades têm implantado corredores
exclusivos para ônibus a fim de
diminuir o tempo das viagens
urbanas. Suponha que, antes da
existência dos corredores, um ônibus
demorasse 2 horas e 30 minutos
para percorrer todo o trajeto de sua linha, desenvolvendo uma velocidade
escalar média de 6,0 km/h. Se os corredores conseguirem assegurar que a
velocidade escalar média dessa viagem aumente para 20 km/h, o tempo
para que um ônibus percorra todo o trajeto dessa mesma linha será:
a) 30 minutos.
b) 45 minutos.
c) 1 hora.
d) 1 hora e 15 minutos.
e) 1 hora e 30 minutos.
Gabarito:
11
UNIDADE II | CINEMÁTICA
s
v vm v
t
Se considerarmos o tempo inicial t0 = 0, temos a posição inicial
s0 e a equação acima pode ser escrita assim:
s s s0
v v
t t 0
s s0 v t
A equação anterior, uma equação do primeiro grau, é chamada
equação, ou função, horária do espaço do movimento uniforme.
12
UNIDADE II | CINEMÁTICA
a) 1000
b) 100
c) 10
d) 360
e) 3600
a) 1s
b) 2s
c) 3s
d) 4s
e) 5s
a) 20%
b) 21%
c) 22%
d) 23%
13
UNIDADE II | CINEMÁTICA
e) 24%
Gabarito:
Encontro e Ultrapassagem
s A sB
sA = 30 + 20 · t e sB = 90 – 10 ⋅ t,
a. 1 b. 2 c. 3 d. 4 e. 5
14
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Gabarito:
Composição de Movimentos
Imaginemos a seguinte situação: uma pessoa subindo uma escada rolante.
Normalmente, a pessoa fica parada em relação à escada. Nessa situação, a velocidade da
pessoa em relação a um referencial fixo no solo só depende da velocidade da escada rolante.
Por outro lado, se a pessoa resolve se movimentar em relação à escada rolante, a velocidade
da pessoa em relação ao mesmo referencial fixo no solo vai depender se a pessoa resolve
15
UNIDADE II | CINEMÁTICA
16
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Gabarito:
17
UNIDADE II | CINEMÁTICA
v
am
t
Onde:
nessa variação de velocidade e é medida, no SI, em segundos (s).
v v v
am am 2 1
t t 2 t1
A unidade de aceleração, no SI, é m/s2. Por exemplo, uma aceleração de 10 m/s2
significa que a velocidade do móvel aumenta 10 m/s a cada segundo.
A aceleração escalar média pode ser positiva, negativa ou nula. Será positiva quando
v2 > v1, negativa quando v2 < v1 e nula quando v2 = v1.
18
UNIDADE II | CINEMÁTICA
a) 2,0 e 2,0.
b) 1,0 e 2,0.
c) 1,0 e 0,5.
d) 1,0 e 1,0.
e) 2,0 e 1,0.
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UNIDADE II | CINEMÁTICA
a) nula.
b) 1,0m/s2.
c) 1,5m/s2.
d) 2,0m/s2.
e) 3,0m/s2.
Gabarito:
1-A 2 - 7 m/s2 3-B 4-D
v
a am a
t
20
UNIDADE II | CINEMÁTICA
v2 v1
a
t 2 t1
a) 40 s.
b) 10 s.
c) 20 s.
d) 25 s.
Gabrito:
1-C
v v v v v0 v v0
a a 2 1 a a
t t 2 t1 t 0 t
v v0 a t
21
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Gabarito:
a t2
s s0 v0 t
2
a t2 a t2
s s0 v0 t s s0 v0 t
2 2
22
UNIDADE II | CINEMÁTICA
a t2
s v0 t
2
Esse deslocamento será igual à distância percorrida, quando não há retorno, assim:
a t2
d v0 t
2
a) 7,50 m.
b) 43,3 m.
c) 150 m.
d) 300 m.
e) 540 m.
a) t = 1 s
b) t = 2 s
c) t = 3 s
d) t = 4 s
23
UNIDADE II | CINEMÁTICA
e) t = 5 s
Gabarito:
1-C 2-E 3-A
Equação de Torricelli
Vimos anteriormente duas equações horárias para o movimento uniformemente
variado, a equação horária da velocidade e a equação horária dos espaços:
v v0 a t
a t2
s s0 v0 t
2
24
UNIDADE II | CINEMÁTICA
v v0
v v0 a t t
a
v v0
2
a
a t2 v v0 a
s s0 v0 t s s0 v0
2 a 2
v 2 v02 2 a s
Gabrito:
1 - 625
25
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Queda Livre
Na queda livre, um objeto é abandonado a partir do repouso (v0 = 0), de um ponto
situado a uma altura h em relação ao solo e cai sob a ação exclusiva da força peso, portanto,
sem atrito com o ar, caindo com aceleração constante e igual à aceleração da gravidade (a =
g).
Como o objeto cai com aceleração constante, ele possui movimento uniformemente
variado (MUV) e podemos determinar:
v 2 v 02 2 a s v 2 2 g h v 2 g h
26
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Gabarito:
1 - a) 4s; b) 40m/s
Lançamento Vertical
27
UNIDADE II | CINEMÁTICA
O lançamento vertical para cima ocorre quando um objeto é lançado verticalmente para
cima com velocidade inicial v0, sob ação exclusiva da aceleração da gravidade, subindo até
atingir um ponto de altura máxima, onde sua velocidade é nula.
v0
v v0 a t 0 v0 g t s ts
g
Obs: o tempo total do movimento (tt), até retornar ao ponto de lançamento, é 2 . ts.
v 02
v 2 v 02 2 a s 02 v 02 2 g hmax hmax
2 g
a) 40 metros
b) 80 metros
c) 60 metros
d) 160 metros
Gabarito:
1-B
28
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Figura 12 - Movimento acelerado. Observe que o produto da aceleração pela velocidade é um número
positivo (a . v > 0).
Figura 13 - Movimento retardado. Observe que o produto da aceleração pela velocidade é um número
negativo (a . v < 0).
29
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Gráficos da Cinemática
Gráficos do MU
Gráficos do MUV
30
UNIDADE II | CINEMÁTICA
O deslocamento escalar (Δs), num certo intervalo de tempo (Δt), pode ser
determinado através do cálculo da área existente entre o gráfico v x t e o eixo dos tempos,
limitada pelo intervalo de tempo escolhido:
Figura 17 - A velocidade do móvel 2 é maior que a velocidade do móvel 1, pois seu gráfico possui uma
inclinação maior.
31
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Por outro lado, no gráfico v x t, figura 18, quanto maior a inclinação do gráfico, maior
será a aceleração do móvel.
Figura 18 - A aceleração do móvel 2 é maior que a aceleração do móvel 1, pois seu gráfico possui uma
inclinação maior.
a) t = 1 s
b) t = 2 s
c) t = 3 s
d) t = 4 s
e) t = 5 s
32
UNIDADE II | CINEMÁTICA
a) 4
b) 2
c) 8
d) 3
33
UNIDADE II | CINEMÁTICA
34
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Gabarito:
Lançamento Horizontal
Um lançamento é dito horizontal quando um objeto é lançado de uma certa altura h,
com velocidade inicial v0 com direção horizontal, caindo, descrevendo uma trajetória
parabólica, sob a ação exclusiva da aceleração da gravidade vertical para baixo. Para resolver
o lançamento horizontal, calculando o tempo de queda e o seu alcance, fazemos a
decomposição do movimento na direção X e na direção Y. Como o objeto cai sob a ação
exclusiva da aceleração da gravidade, que é vertical para baixo, teremos na direção x um
movimento uniforme (MU) e na direção y uma queda livre.
35
UNIDADE II | CINEMÁTICA
b) alcance (A)
2h
s v0 t A v0
g
Calcule:
Gabarito:
36
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Lançamento Oblíquo
No lançamento oblíquo, o objeto é lançado com velocidade inicial (v0) inclinada de um
ângulo com a horizontal e o objeto sobe e desce sob a ação da gravidade, descrevendo uma
trajetória parabólica. Assim como no caso do lançamento horizontal, para resolver um
lançamento oblíquo, faremos a decomposição do movimento, de forma que, na direção x,
teremos um MU e, na direção Y, um lançamento vertical para cima. Na direção x, a velocidade
do MU é: vx = v0 . cos e, na direção y, a velocidade inicial do lançamento vertical é: v0y = v0 .
sen .
v02y
v v 0 2 a s 0 v 2 g hmax hmax
2 2 2 2
2 g
0y
v02 ( sen ) 2
hmax
2 g
v0 y
v v0 a t 0 v0 y g t s t s
g
v0 sen
ts
g
Obs: o tempo total do movimento, até retornar ao solo, é 2 . ts.
37
UNIDADE II | CINEMÁTICA
c) alcance (A)
v0 sen
s v t A vx 2 t s A v0 cos 2
g
v02 sen 2
A
g
a) 480m
b) 640m
c) 800m
d) 960m
38
UNIDADE II | CINEMÁTICA
e) 1,60 × 103 m
a) 261 metros
b) 348 metros
c) 435 metros
d) 522 metros
E) 609 metros
Gabarito:
1-D 2-D
39
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Período (T)
Frequência (f)
n 1
1 rps 1 Hz 60 rpm f f
t T
40
UNIDADE II | CINEMÁTICA
t
2
2 f
T
v R
7𝜋
d. 6
rad = _______________________________ graus
41
UNIDADE II | CINEMÁTICA
42
UNIDADE II | CINEMÁTICA
Gabarito:
43
UNIDADE II | CINEMÁTICA
A bicicleta usa um sistema de polias dentadas ligadas por uma corrente. Esse sistema
transmite o movimento de rotação executado pelo pedal, que está ligado À coroa, para a
catraca, localizada na roda traseira.
v A vB
A RA B RB
f A RA f B RB
44
UNIDADE II | CINEMÁTICA
45
UNIDADE II | CINEMÁTICA
(A) 54. (B) 72. (C) 90. (D) 62. (E) 66.
Gabarito:
1-D 2-A
46
UNIDADE II | DINÂMICA
CAPÍTULO II
DINÂMICA
Força
Força é uma grandeza vetorial; portanto, possui módulo, direção e sentido.
Uma força, quando atua num objeto, pode causar deformação, equilíbrio ou variação
na velocidade de um corpo. Ela surge devido à interação entre dois corpos.
Uma força pode ser de contato ou de campo. Uma força de contato necessita de
contato entre os dois corpos. A força de atrito e a força de tração numa corda são exemplos
de força de contato.
Uma força de campo atua mesmo quando os corpos estão distantes um do outro. A
força magnética, a elétrica e a gravitacional são exemplos de força de campo.
No SI, a unidade de força é newton (N). Ainda são usados o quilograma-força (kgf),
onde 1 kgf = 9,8 N, e o dina (dyn), onde 1 dyn = 10-5 N.
47
UNIDADE II | DINÂMICA
Força Resultante ( FR )
É o vetor resultante da soma vetorial de todas as forças que atuam sobre um corpo.
Essa força resultante ou resultantes das forças substitui todas as forças que atuam sobre o
corpo, produzindo o mesmo efeito que todas as forças juntas.
FR F1 F2 F3 ... Fn
Na figura 2, por exemplo, temos um corpo sujeito à ação de quatro forças. A força
resultante sobre esse corpo tem intensidade ou módulo de 13 N, direção horizontal e sentido
para a direita.
Soma de Vetores
Para exemplificar, vamos começar por um caso bem simples, a força resultante da
soma vetorial de duas forças, F1 e F2.
FR F1 F2
48
UNIDADE II | DINÂMICA
FR F1 F2
Figura 26 - Soma de duas forças horizontais, uma para a direita e outra para esquerda.
FR F1 F2
Vetores Perpendiculares
49
UNIDADE II | DINÂMICA
Regra da Poligonal
⃗⃗ )
Força Peso (𝑷
É a força de atração gravitacional que a Terra exerce sobre os corpos colocados
próximos de sua superfície. É uma força vertical para baixo, que indica o centro da Terra.
50
UNIDADE II | DINÂMICA
Força de Tração ( )
T
É uma força que surge quando um cabo ou um fio ou uma corda estão tracionados,
tensionados, puxados por um outro corpo. É uma força de contato.
Força Normal ( N )
Força normal é a força que uma superfície exerce sobre um corpo colocado sobre
ela. É uma força de contato sempre perpendicular à superfície.
51
UNIDADE II | DINÂMICA
Força de Contato Entre Dois Corpos F
( AB )
Surge quando um corpo exerce uma força sobre outro devido ao contato entre eles.
Na figura a seguir, o corpo A ao ser empurrado pela força F exerce uma força sobre o corpo
B, a força FAB.
Força de Atrito ( fat )
52
UNIDADE II | DINÂMICA
a)
b)
c)
d)
53
UNIDADE II | DINÂMICA
e)
a)
b)
54
UNIDADE II | DINÂMICA
c)
Gabarito:
1- 2 - a) 2000N; b) 0; c) 361N
55
UNIDADE II | DINÂMICA
Inércia
Propriedade que todos os corpos possuem de permanecer no seu estado de
movimento ou de repouso:
Quando a força resultante sobre um corpo é nula (FR = 0), sua velocidade é
constante.
repouso
FR 0 v constante ou
MRU
56
UNIDADE II | DINÂMICA
2. MARINHA DO BRASIL-2016
c) lei da inércia.
e) lei de Ohm.
Gabarito:
1-B 2-C
57
UNIDADE II | DINÂMICA
58
UNIDADE II | DINÂMICA
59
UNIDADE II | DINÂMICA
Gabarito:
1-B 2-D
FR 0 v variável FR m a
Figura 36 - Força resultante e aceleração são dois vetores que possuem a mesma direção e o mesmo
sentido.
FR : newton ( N )
m : kg
a : m / s2
60
UNIDADE II | DINÂMICA
a) 3 600.
b) 4 800.
c) 2 400.
d) 1 800.
e) 1 200.
a) 4,0.103.
b) 2,5.105.
61
UNIDADE II | DINÂMICA
c) 2,5.103.
d) 4,0.104.
e) 2,5.104.
Gabarito:
1-E 2-C 3-E
Fel k x
62
UNIDADE II | DINÂMICA
Gabarito:
1 - 20N
Força Peso
direção : vertical
P sentido : para baixo
módulo : P m g
a. a massa do astronauta;
63
UNIDADE II | DINÂMICA
Gabarito:
1 - a) 75kg; b) 120N
Um ponto material encontra-se em equilíbrio quando a força resultante sobre ele for
nula. Esse equilíbrio pode ser estático, quando o corpo permanece em repouso, ou dinâmico,
quando o corpo possuir movimento retilíneo uniforme (MRU). Na maioria das vezes, estaremos
interessados no equilíbrio estático.
64
UNIDADE II | DINÂMICA
Gabarito:
65
UNIDADE II | DINÂMICA
Figura 40 - Força de atrito estática, atuando num corpo em repouso, empurrado por
uma pessoa.
FatE F
A força de atrito estático possui um valor máximo. Essa força de
atrito estático máxima (Fatmax) depende das superfícies que estão em
contato e da intensidade da força normal (N), sendo dada pela equação:
66
UNIDADE II | DINÂMICA
Fatmax E N
E é um número menor que um,
que depende da rugosidade das superfícies que estão em contato e é
chamado de coeficiente de atrito estático, não possuindo unidades.
FatC C N
C é um número menor que um,
que depende da rugosidade das superfícies que estão em contato e é
chamado de coeficiente de atrito cinético ou dinâmico, não possuindo
unidades. Normalmente:
C E
Ou seja, é mais fácil manter o movimento do que colocar um corpo
em movimento.
67
UNIDADE II | DINÂMICA
68
UNIDADE II | DINÂMICA
(A) 19m/s. (B) 17m/s. (C) 15m/s. (D) 12m/s. (E) 10m/s.
Gabarito:
1 - 40N 2-A
Resistência do Ar (Rar)
A força de resistência do ar surge quando um corpo se movimenta através do ar. Ao
contrário do modelo padrão de atrito superficial, tais forças de resistência são dependentes da
velocidade. A dependência da velocidade pode ser muito complicada, e apenas casos
especiais podem ser tratados analiticamente. Em velocidades muito baixas para partículas
pequenas, a resistência do ar é aproximadamente proporcional à velocidade e pode ser
expressa na forma:
Rar b v
Onde o sinal negativo indica que a resistência do ar é oposta à velocidade.
Rar b v 2
69
UNIDADE II | DINÂMICA
resistência será igual, em módulo, ao peso, fazendo com que sua ve-
locidade de queda se torne constante, de aproximadamente 50 m/s durante
20 s. Como essa velocidade ainda é muito grande para que ele chegue ao
solo com segurança, deve-se diminuir sua intensidade. Isso é feito com a
abertura do paraquedas, em uma altura de 1.000 m. A partir daí a força de
resistência do ar torna-se maior do que o peso do paraquedista, e sua
velocidade começa a diminuir. Depois de aproximadamente 5 s da abertura
do paraquedas, a intensidade da força de resistência do ar se iguala
novamente ao peso, a resultante das forças torna-se novamente nula, e a
velocidade cai de 50 m/s para 5 m/s, permitindo uma aterrissagem segura.
Gabarito:
1 - 720N
70
UNIDADE II | DINÂMICA
Sistemas de Polias
Máquina de Atwood
Uma máquina de Atwood é formada por uma polia fixa e é usada para se inverter o
sentido da força aplicada para se levantar um corpo.
Figura 42 - Máquina de Atwood, montagem realizada pelo físico inglês Atwood no séc. XVIII, para estudar
os corpos em queda.
FR m a PA PB (mA mB ) a mA g mB g (mA mB ) a
( m A mB ) g
a
( m A mB )
Polias Móveis
Figura 43 - Sistema de polia formado por uma polia fixa e duas polias móveis.
71
UNIDADE II | DINÂMICA
Um sistema formado por uma polia fixa e n polias móveis é utilizado para inverter a
força usada para levantar um corpo e para se obter uma vantagem mecânica. No equilíbrio, o
peso do corpo A (PA) é menor que o peso do corpo B (PB). Mostra-se que o PA é dado pela
relação:
PB
PA
2n
Gabarito:
1 - 2 m/s2 2 - 2kg
72
UNIDADE II | DINÂMICA
Balança
Figura 44 - Pessoa sobre uma balança colocada numa superfície horizontal. A balança mede a intensidade
da força normal (N). No equilíbrio N = P.
Uma balança mede a força normal (N). Ocorre que quando um corpo está em
equilíbrio, sobre uma superfície horizontal, a força normal (N) tem o mesmo módulo que a força
peso (P).
Elevador
Quando um corpo se encontra no interior de um elevador, seu peso aparente pode
ficar maior, menor ou igual ao seu peso. Se o elevador estiver em repouso ou em movimento
uniforme (subindo ou descendo), o corpo estará em equilíbrio e seu peso aparente será igual
ao seu peso.
Se o elevador possuir aceleração vertical (a), o peso aparente poderá ser maior que
o valor do peso do corpo (no caso da aceleração para cima) ou menor que o valor do peso do
corpo (quando a aceleração for para baixo), de acordo com a segunda lei de Newton.
Importante: isso independentemente de o movimento do elevador ser para cima ou para baixo.
73
UNIDADE II | DINÂMICA
FR m a N P m a
N P m a
Observe que, nesse caso com aceleração ascendente, o peso aparente, dado pela
força normal N, é maior que o peso da pessoa. A pessoa sente-se mais pesada.
FR m a P N m a
N P m a
Observe que, nesse caso, o peso aparente, dado pela força normal N, é menor que o
peso da pessoa. A pessoa sente-se mais leve.
74
UNIDADE II | DINÂMICA
Gabarito:
1 - a) 2kg; b) 0; c) 2,4kg
Decomposição de Forças
F FX FY F 2 FX2 FY2
FX F cos
FY F sen
75
UNIDADE II | DINÂMICA
Plano Inclinado
PX P sen
PY P cos
N PY
d) a aceleração do caminhão;
76
UNIDADE II | DINÂMICA
Gabarito:
77
UNIDADE II | DINÂMICA
ou resultante das forças, que seja radial e que aponte para o centro da
curva.
m v2
RC
R
(D) A força centrífuga sobre o carro foi mais intensa que a força
centrípeta e empurrou o carro para fora da pista, seguindo uma trajetória
curvilínea.
78
UNIDADE II | DINÂMICA
Gabarito:
79
UNIDADE II | DINÂMICA
Sistemas de Blocos
de massa m2. Sabendo que não há atrito entre o plano inclinado e o bloco,
determine o valor da razão m1/m2.
A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5
80
UNIDADE II | DINÂMICA
a. 2,0 m/s² b. 1,6 m/s² c. 1,2 m/s² d. 0,8 m/s² e. 0,5 m/s²
81
UNIDADE II | DINÂMICA
Gabarito:
1-D 2-E 3-C 4-B
O que muda quando o corpo for extenso? Quando o corpo for extenso, temos que
garantir que ele não entre em rotação.
82
UNIDADE II | DINÂMICA
Figura 50 - Duas situações em que as gangorras não permanecerão em equilíbrio na horizontal, pois
entrarão em rotação.
Para se manter o equilíbrio de um corpo extenso, temos que garantir que a força
resultante seja zero, equilíbrio de translação, e que ele não entre em rotação.
A partir de nossa vivência, sabemos que será mais fácil girar a barra na situação A.
Nessa situação, a força F está aplicada a uma distância d1 do polo, que é maior que a distância
d2.
Podemos concluir que, quanto maior a distância até o polo, maior será a capacidade
da força em produzir rotação, portanto maior será o torque ou o momento da força.
83
UNIDADE II | DINÂMICA
Podemos concluir que, quanto maior a intensidade da força, maior será a capacidade
da força em produzir rotação, portanto maior será o torque ou o momento da força.
Figura 52 - Uma força F, de intensidade maior, fazendo a barra girar em torno do ponto O.
Nos dois casos anteriores, a força aplicada era perpendicular à barra. E se a força for
inclinada?
Para entender esse caso, vamos supor três situações diferentes, A, B e C, onde o
ponto de aplicação é mesmo e a força aplicada tem a mesma intensidade F.
Analisando as três situações: na C a força F não produz rotação, pois possui torque ou
momento nulo; e comparando a situação A com B, o torque ou momento será maior na
situação A.
M F F d sen
84
UNIDADE II | DINÂMICA
1ª) A primeira condição garante o equilíbrio de translação. A resultante das forças que
atuam no corpo deve ser nula:
FR 0 F1 F2 F3 ... Fn 0
M R 0 M1 M 2 M 3 ... M n 0
85
UNIDADE II | DINÂMICA
86
UNIDADE II | DINÂMICA
A) FA = 60 kgf e FB = 60 kgf
B) FA = 45 kgf e FB = 45 kgf
C) FA = 70 kgf e FB = 20 kgf
D) FA = 30 kgf e FB = 60 kgf
E) FA = 60 kgf e FB = 30 kgf
a) 0,4
b) 0,6
c) 0,8
d) 1,2
e) 1,5
87
UNIDADE II | DINÂMICA
5. Mackenzie-SP
Gabarito:
88
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
CAPÍTULO III
ENERGIA E TRABALHO
Energia é uma palavra amplamente usada cotidianamente por todos nós,
independentemente da classe social, do nível de educação ou de seu status na sociedade,
pois energia faz parte de nossa vida diária, mesmo sua definição não sendo completamente
entendida.
Sabemos que energia não se cria, não se perde, energia se transforma. Isso implica
que a energia total do universo hoje é a mesma quantidade de energia que existia em seu
início.
Energia é uma grandeza escalar, cuja unidade no sistema internacional é o joule (J).
WF F d cos
W área A
N
90
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
A) 0,25 kJ
B) 0,30 kJ
C) 0,65 kJ
D) 0,22 kJ
E) 0,00 kJ
Gabarito:
1-A 2 - 13J
91
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
WP m g h
k x2
WFel
2
92
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
Potência (P)
A grandeza escalar potência relaciona o trabalho executado ou a variação de energia
com o tempo gasto para a sua realização. É uma forma de comparar máquinas.
W
P
t
Ou
E
P
t
𝐽
A unidade de potência no SI é watt (W), onde 1𝑊 = 1 𝑠.
93
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
Gabarito:
m v2
Ec
2
94
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
WR Ec Ec f Eci
a. 15 kW b. 30 kW c. 45 kW d. 60 kW e. 90 kW
Gabarito:
1-C
95
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
Epg m g h
k x2
Epel
2
Em Ec Ep
m v2 k x2
Em m g h
2 2
96
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
Em sistemas conservativos:
Eminicial Em final
97
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
A) 55 J B) 60 J C) 65 J D) 70 J
E) 75 J
a) Ec = 25 J e FR = 0 N.
b) Ec = 25 J e FR = 2 N.
c) Ec = 55 J e FR = 0 N.
d) Ec = 55 J e FR = 1 N.
a) T = 5,48 s e Ec = 5000 J.
98
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
b) T = 1,13 s e Ec = 12000 J.
c) T = 10,65 s e Ec = 5500 J.
d) T = 4,47 s e Ec = 10000 J.
A) WA = WB na situação 1
B) WA > WB na situação 2
C) WA > WB na situação 1
D) WA = WB na situação 2
99
UNIDADE II | ENERGIA E TRABALHO
a) 40 metros
b) 80 metros
c) 60 metros
d) 160 metros
Gabarito:
100
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
CAPÍTULO IV
HIDROSTÁTICA
Densidade (d)
m
d
V
Unidades:
kg kg g g
3
; ; 3;
m l cm ml .
m
V
Unidades:
kg kg g g
3
; ; 3;
m l cm ml
101
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
kg kg g g
água 10 3 3
1 1 3 1
m l cm ml .
Água 1,00
Gelo 0,92
Álcool 0,89
Mercúrio 13,6
Prata 10,5
Ouro 19,3
102
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
a. 0,20 g/cm3
b. 0,81 g/cm3
c. 0,90 g/cm3
d. 0,99 g/cm3
e. 1,80 g/cm3
Gabarito:
1-B 2-B
Pressão (p)
Uma força aplicada sobre uma superfície exerce uma pressão. A intensidade da
pressão é dada pela razão entre a componente normal da força e a área.
Figura 64 - Força normal F, exercendo uma pressão sobre uma placa de área A.
103
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
F
p
A
𝑁
Unidade (S): .
𝑚2
A unidade N/m2 é chamada de pascal. Alêm dessas duas unidades, também usamos
o mm/Hg e atm (atmosfera).
1atm 10 5 Pa
a. 104/π Pa
104
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
b. 106/π Pa
c. 108/π Pa
d. 1010/π Pa
Gabarito:
1-E 2-C
Lei de Stevin
A pressão que um líquido homogêneo, de massa específica , exerce num ponto de
profundidade h do interior de um líquido homogêneo em equilíbrio é dado pela lei de Stevin:
p g h
p1 patm g h
105
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
Dados dois pontos, 1 e 2, no mesmo nível e no mesmo líquido, devido à lei de Stevin,
a pressão nesses pontos será igual.
p2 p1
Figura 66 - Dois pontos no mesmo nível, no interior do mesmo líquido, ficam sujeitos a pressões iguais.
2. UFRJ
106
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
a. 99 m
b. 990 m
c. 9 990 m
d. 9,9 m
Gabarito:
1 - 1,3.105 pa 2-B
Experiência de Torricelli
A experiência de Torricelli calculou a pressão exercida pela atmosfera da Terra.
Realizada por Evangelista Torricelli, ela consistia de um longo tubo completamente cheio de
mercúrio e um recipiente também com mercúrio.
107
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
a. 0,7 m b. 1 m c. 7 m d. 10 m e. 100 m
108
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
Gabarito:
1-D
Vasos Comunicantes
Vasos comunicantes são dois ou mais vasos ligados e são usados para se determinar
a densidade de um líquido, usando o fato de que dois pontos, no mesmo líquido e no mesmo
nível, estão sob a mesma pressão.
a. 0,9 g/cm3
b. 0,7 g/cm3
c. 1,5 g/cm3
d. 0,2 g/cm3
e. 1,2 g/cm3
109
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
Gabarito:
1-B
Pascal
O princípio de Pascal diz que acréscimo de pressão produzido sobre um líquido em
equilíbrio transmite-se integralmente a todos os pontos do líquido.
Na figura acima:
p1 p2
F1 F2
A1 A2
Nessa igualdade, se a área A2 for maior que a área A1, a força F2 fica maior que a
força F1. Isso é usado nas máquinas hidráulicas, como os freios e direções hidráulicas, nas
prensas e elevadores hidráulicos.
110
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
a. 20 N
b. 100 N
c. 200 N
d. 1 000 N
e. 5 000 N
111
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
Gabarito:
1-C 2 - 50N
E d liq Vsub g
No equilíbrio:
E Pcorpo
112
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
113
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
114
UNIDADE II | HIDROSTÁTICA
Gabarito:
115
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
CAPÍTULO V
DINÂMICA IMPULSIVA
Neste capítulo, estudaremos duas grandezas físicas vetoriais, a quantidade de
movimento de um corpo e o impulso que uma força aplica a um corpo, bem como ao teorema
do impulso, que estabelece a relação entre essas duas grandezas. Trataremos, também, da
lei da conservação da quantidade de movimento, aplicada nas colisões e nas explosões.
Imagine dois objetos com mesma velocidade, mas com massas diferentes. Por
exemplo, um pequeno automóvel e um ônibus, ambos a 70 km/h. É fácil perceber que, devido
a sua massa ser maior, o ônibus terá uma quantidade de movimento maior. Então, quanto
maior a massa m de um corpo, maior será a sua quantidade de movimento.
Por outro lado, imagine dois objetos com mesma massa m, mas com velocidades
diferentes. Podemos afirmar que aquele móvel que possuir maior velocidade terá maior
quantidade de movimento.
116
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
Como massa é uma grandeza escalar sempre positiva e velocidade é uma grandeza
vetorial, podemos afirmar que os vetores quantidade de movimento e velocidade possuem
direções e sentidos iguais.
Impulso (I)
Para aplicarmos um impulso sobre um corpo, uma força tem que atuar sobre o corpo.
Quanto maior a intensidade dessa força, maior será o impulso dessa força sobre o corpo.
Esse impulso também depende do tempo em que a força age sobre o corpo. Quanto
maior o tempo de ação dessa força sobre o corpo, maior será o impulso.
117
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
Para uma força de intensidade constante, o impulso é dado pelo produto da força pelo
intervalo de tempo. Assim:
I F t
Como tempo é uma grandeza escalar positiva, o impulso da força será uma grandeza
vetorial, com direção e sentido iguais ao do vetor força.
Unidade (SI): N . s
Quando o módulo da força variar ao longo do tempo, o seu impulso pode ser calculado
pela área do gráfico F x t, conforme figura a seguir.
118
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
Gabarito:
1 - 10.000Ns
Teorema do Impulso
O impulso resultante sobre um corpo é igual ao produto da força resultante pelo
intervalo de tempo. Assim:
I R FR t
I R Q I R Q final Qinicial FR t Q final Qinicial
119
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
a. 21,6 km/h
b. 23,5 km/h
c. 27,0 km/h
120
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
d. 35,5 km/h
e. 39,0 km/h
Gabarito:
Sistema Isolado
Um sistema, formado por um ou mais corpos, é isolado quando uma das condições
abaixo for verdadeira:
FR t Q final Qinicial 0 t Q final Qinicial Q final Qinicial 0
Ou seja:
Q final Qinicial
Gabarito:
1-A
122
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
Choques e Colisões
123
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
vafastamento
e
vaproximação
Tipos de Choques
124
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
125
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
está parada.
a) 2 d) 8
b) 4 e) 10
c) 6
a) 7,6 d) 3,2
b) 6,0 e) 2,0
c) 4,8
126
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
127
UNIDADE II | DINÂMICA IMPULSIVA
Gabarito:
128
UNIDADE III
ÓPTICA
129
UNIDADE III | ÓPTICA GEOMÉTRICA
CAPÍTULO I
ÓPTICA GEOMÉTRICA
A óptica estuda os fenômenos luminosos. Luz é onda eletromagnética que sensibiliza
os nossos olhos, sendo responsável pelo sentido da visão. A luz branca é formada pelas
componentes: vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta.
Fonte de Luz
As fontes de luz podem ser de dois tipos.
Uma fonte de luz primária é um objeto luminoso que emite luz própria. A principal
fonte de luz primária é o Sol.
Uma fonte de luz secundária é um objeto iluminado que não emite luz própria. A Lua
e os planetas são exemplos de fontes secundárias de luz.
Raio de Luz
Para representar a luz se propagando, usaremos um raio de luz, que são linhas
orientadas que fornecem o sentido e a direção da propagação da luz.
Um conjunto de raios de luz é chamado de feixe de luz. Um feixe de luz pode ser:
a) convergente
130
UNIDADE III | ÓPTICA GEOMÉTRICA
b) divergente
c) paralelo
Meios de propagação
Os meios físicos por onde a luz se propaga podem ser classificados de três maneiras:
a) transparente
b) translúcidos
c) opacos
Num meio opaco a luz não se propaga, não enxergamos através dele. Exemplos:
madeira, tijolo e ferro.
131
UNIDADE III | ÓPTICA GEOMÉTRICA
Após o cruzamento de dois ou mais raios de luz, eles continuam a ter as mesmas
características de antes do cruzamento.
132
UNIDADE III | ÓPTICA GEOMÉTRICA
tamanho aparente de um objeto. Quanto menor o ângulo de visão, menor o tamanho aparente
do objeto.
Fenômenos Ópticos
a) absorção
133
UNIDADE III | ÓPTICA GEOMÉTRICA
b) reflexão
Na reflexão, a luz retorna para o meio de origem. A reflexão pode ser regular ou
difusa. A reflexão regular ocorre nas superfícies polidas e nos espelhos. Reflexão difusa ocorre
nas superfícies rugosas e é responsável pela visualização dos objetos.
c) refração
134
UNIDADE III | ÓPTICA GEOMÉTRICA
Gabarito:
135
UNIDADE III | REFLEXÃO DA LUZ
CAPÍTULO II
REFLEXÃO DA LUZ
Vimos que, quando a luz incide numa superfície, como a superfície calma e tranquila
de uma piscina, ocorre, simultaneamente, três fenômenos luminosos: a reflexão, a refração e
a absorção.
A reflexão da luz, seja ela regular ou difusa, obedece a duas leis. A primeira lei da
reflexão diz que o raio incidente (RI), o raio refletido (RR) e a reta normal (N) estão no mesmo
plano. A segunda lei diz que o ângulo de incidência (i) é igual ao ângulo de reflexão (r):
ir
136
UNIDADE III | REFLEXÃO DA LUZ
Gabarito:
1-E
Espelhos Planos
Um espelho plano é uma superfície plana refletora de luz, onde ocorre a reflexão
regular da luz. Um espelho plano é um sistema óptico que associa uma imagem a um objeto.
137
UNIDADE III | REFLEXÃO DA LUZ
a) objeto puntiforme
No espelho plano, objeto e imagem possuem naturezas opostas, para um objeto real
o espelho plano associa uma imagem virtual.
b) objeto extenso
O espelho plano associa uma imagem virtual, direita e do mesmo tamanho que o
objeto. Objeto e imagem são equidistantes do espelho. A imagem formada por um espelho
plano é enantiomorfa, ele troca esquerda por direita e vice-versa.
138
UNIDADE III | REFLEXÃO DA LUZ
Campo Visual
Campo visual é a região do espaço vista por um observador por reflexão num espelho.
a. 1, 2, 3, 4 e 5 b. 1, 2 e 5 c. 3, 4 e 5
d. 1 e 2 e. 4 e 5
139
UNIDADE III | REFLEXÃO DA LUZ
Gabarito:
1-E
2-
140
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
CAPÍTULO III
REFRAÇÃO DA LUZ
Índice de Refração Absoluto (n)
Quando a luz sofre refração, passando de um meio para outro, ela muda a sua
velocidade de propagação. A velocidade de propagação da luz depende do meio em que a luz
se propaga. No vácuo a velocidade de propagação da luz é igual para qualquer frequência,
mas nos meios materiais ela também depende de sua frequência. Para caracterizar
ópticamente um meio material, calculamos o seu índice de refração absoluto (n) da seguinte
forma:
c
n
v
Onde: c, é a velocidade da luz no vácuo (3,0 . 108 m/s) e v é a velocidade da luz no
meio. Por exemplo: sabemos que no vidro crow a velocidade de propagação para a luz amarela
é 1,97 . 108 m/s, então o índice de refração do vidro crow para a luz amarela é:
3,0 108
n nvidro 1,52
1,97 108
Observe que o índice de refração não possui unidade e é um número maior ou igual
a 1. O índice de refração será igual a 1 no vácuo e no ar, em qualquer outro meio será maior
que 1.
141
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
142
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
143
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
144
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
A) 1,4
B) 1,6
C) 1,8
D) 2,0
E) 2,2
Gabarito:
Dioptro Plano
Dioptro plano é uma superfície plana que separa dois meios transparentes. A
superfície de um aquário, que separa o ar da água, é um dioptro plano.
Figura 83 - Num dioptro plano, a imagem está sempre acima da posição do objeto.
145
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
A equação que relaciona a posição do objeto (p) com a posição da imagem (p’) é:
p ' nvai
p nvem
Para o objeto na água, sendo observado por um observador no ar, a equação se
torna:
p' nar
p nágua
E para um objeto no ar, sendo observado por um observador na água, a equação se
torna:
p' nágua
p nar
146
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
Na figura acima, temos um raio luminoso atravessando uma lâmina de faces paralelas
imersa no ar. Após atravessar a lâmina, a luz sofre um desvio lateral d. Esse desvio lateral
depende da espessura e da lâmina e do ângulo de incidência da luz e é dado pela equação:
sen (i r )
d e
cos r
147
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
A) n2 senθi = n1 senθe
B) n1 senθi = n2 senθe
C) θi = θe
D) θi > θe
E) θi < θe
Gabarito:
1-B 2-C
148
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
Prismas
Um prisma é um corpo homogêneo e transparente, que tem duas superfícies planas
e não paralelas, formando um ângulo de abertura A.
Figura 85 - Prisma.
n1 seni1 n2 senr2
149
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
A r1 r2
Na segunda refração, a luz emerge com ângulo de refração r2, também de acordo
com a lei de Snell-Descartes:
n2 senr2 n1 seni2
Após o raio luminoso monocromático atravessar o prisma, observamos que a luz sofre
um desvio angular , figura acima. Esse desvio angular pode ser calculado pela expressão:
i1 i2 A
Decomposição da Luz
Quando um raio luminoso policromático, como a luz branca, atravessa um prisma, ela
pode sofrer decomposição ou dispersão luminosa, que é a separação de suas componentes.
Isso ocorre porque o índice de refração do material de que é feito o prisma, n2, depende do
material e da cor da luz. O índice de refração de um material qualquer aumenta da cor
vermelha para a cor violeta e devido a isso o desvio angular aumenta da cor vermelha para
a cor violeta e a luz se decompõe em suas componentes. O mesmo fenômeno ocorre na
formação do arco íris, em que a luz sofre decomposição nas gotículas de água presentes no
ar.
150
UNIDADE III | REFRAÇÃO DA LUZ
Gabarito:
1 - 60º 2-C
151
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
CAPÍTULO IV
SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
Espelhos Esféricos
É um sistema óptico formado por uma calota esférica, côncava ou convexa, refletora
de luz.
152
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
Para estudar as imagens formadas pelos espelhos esféricos, temos que representar
os seus principais elementos geométricos: vértice V, eixo principal EP, centro de curvatura C
e o foco principal F.
O raio de curvatura (R) da esfera que formou o espelho esférico é a distância entre o
centro de curvatura (C) e o vértice (V), ou seja:
R CV
153
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
R
f
2
154
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
Nos espelhos côncavos, como o feixe refletido é convergente, o foco é real, sendo
então, por convenção, um número positivo. Por outro lado, nos espelhos convexos, como o
feixe refletido é divergente, o foco é virtual, sendo então, por convenção, um número
negativo.
b) Raios Notáveis
São raios luminosos que possuem propriedades importantes para a determinação das
imagens formadas pelos espelhos esféricos. São quatro os raios notáveis, conforme mostram
as figuras a seguir.
155
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
c) Imagens
Figura 96 - Imagem.
156
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
157
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
d) Estudo Analítico
Nos espelhos esféricos, essa relação é mais complicada. Observamos que, nos
espelhos esféricos côncavos, conforme o objeto se aproxima a imagem se afasta.
Essas relações são dadas pelas equações de Gauss, demonstradas por Carl
Friedrich Gauss (1777-1855), que obedecem às condições de nitidez de Gauss: “Os raios
luminosos devem incidir paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo principal e próximos
dele”. Neste curso, só utilizaremos espelhos esféricos que obedecem a essas condições.
158
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
R
f
2
A equação do aumento (A) diz quantas vezes a imagem é maior ou menor que o
objeto e, devido às condições de nitidez de Gauss, ela fica igual a:
i p'
A
o p
A equação de Gauss relaciona a posição do objeto (p) com a posição da imagem (p’),
que depende da distância focal (f) do espelho, dessa maneira:
1 1 1
f p p'
No uso dessas equações, adotamos uma convenção de sinais, conforme tabela a
seguir:
Espelho Distância Focal (f) Posição do Objeto (p) Posição da Imagem (p’) Aumento (A)
Côncavo f>0 p > 0 (real) p’ > 0 (real e invertida) A > 0 (real e invertida)
Convexo f<0 p > 0 (real) p’ < 0 (virtual e direita) A < 0 (virtual e direita)
159
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
160
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
a. 2 cm b. 3 cm c. 4 cm d. 5 cm e. 6 cm
161
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
07. FATEC-SP
162
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
a) a quarta parte.
163
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
b) a metade.
c) igual.
d) o dobro.
e) o quadruplo.
Gabarito:
164
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
Lentes Esféricas
165
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
Convexa Côncava
166
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
c) Raios Notáveis
167
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
d) Formação de Imagens
e) Estudo Analítico
i p'
A
o p
1 1 1
f p p'
Tabela 6 - Convenção de sinais aplicada ao estudo analítico das lentes esféricas.
Lente Distância Focal (f) Posição do Objeto (p) Posição da Imagem (p’) Aumento (A)
Convergente f>0 p > 0 (real) p’ > 0 (real e invertida) A > 0(real e invertida)
Divergente f<0 p > 0 (real) p’ < 0 (virtual e direita) A < 0(virtual e direita)
168
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
f) Vergência (V)
1
V
f
Quando a distância focal é dada em metro (m), a vergência é dada
em dioptria (di). Uma lente de uma dioptria é uma lente de um grau.
169
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
170
UNIDADE III | SISTEMAS ÓPTICOS ESFÉRICOS
a) 1,0 “grau” b) 2,0 “graus” c) 3,0 “graus” d)4,0 “graus” e) 5,0 “graus”
e. – 1/4 m, convergente.
Gabarito:
171
UNIDADE IV
ONDULATÓRIA
172
UNIDADE IV | INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
A ondulatória estuda as ondas e seus fenômenos, algo extremamente importante nos
dias atuais. As ondas são um dos principais meios de transmissão das informações. Por
exemplo, o aparelho de celular e sua conexão pela internet se dá, muitas vezes, por meio de
ondas.
Ondas
Perturbação que se propaga, transmitindo energia sem transportar matéria.
Natureza
a) Mecânica
b) Eletromagnética
Onda que se propaga nos meios materiais e também no vácuo. Ex: luz.
Classificação
a) Transversal
173
UNIDADE IV | INTRODUÇÃO
b) Longitudinal
c) Ondas mistas
Frequência (f)
Número de ondas por unidade de tempo.
n
f
t
Onde: n = número de ondas; Δt = tempo gasto.
174
UNIDADE IV | INTRODUÇÃO
Período (T)
Tempo gasto numa oscilação completa.
1
f
T
Unidade (SI): segundo (s)
s
v
t
175
UNIDADE IV | INTRODUÇÃO
v f
A velocidade de propagação de uma onda é uma grandeza que
depende do meio por onde essa onda essa propaga. Quando uma onda
passa de um meio para outra, ocorre uma alteração no valor da velocidade
de propagação da onda. Por exemplo: a onda sonora se propaga no ar (20
o
C) com aproximadamente 344 m/s; na água (20 oC), o som se propaga a
1482 m/s.
Amplitude (A)
A amplitude de uma onda está relacionada à energia que ela carrega. Quanto maior
a amplitude, maior a sua intensidade, ou seja, maior a quantidade de energia que a onda
transmite.
176
UNIDADE IV | INTRODUÇÃO
a) das micro-ondas.
177
UNIDADE IV | INTRODUÇÃO
b) do visível.
c) do infravermelho.
e) do ultravioleta.
a) 8 cm b) 50 cm c) 12,5 cm d) 6 cm e) 1,2 m
178
UNIDADE IV | INTRODUÇÃO
Gabarito:
179
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
CAPÍTULO II
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Reflexão de Ondas
Na óptica geométrica, estudamos a reflexão da luz e vimos que o ângulo de incidência
da luz (i) é igual ao ângulo de reflexão da luz (r):
ir
Sabendo que a luz é onda eletromagnética. E podemos generalizar essa lei para
todas as ondas, substituindo o raio de luz pelo raio de onda. As frentes de onda serão
perpendiculares aos raios de onda, conforme figura abaixo. As linhas cheias, perpendiculares
ao raio de onda, são as cristas. Se for necessário, os vales de uma onda serão representados
por linhas tracejadas.
180
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
n1 sen1 n2 sen2
Sabendo que a luz é onda eletromagnética, podemos generalizar
essa lei para todas as ondas da seguinte forma:
c c sen1 v1
sen1 sen 2
v1 v2 sen 2 v2
Da ondulatória, sabemos que:
v f
e dado que a frequência de uma onda é própria dela, ou seja, a
onda passa de um meio para outro, mas sua frequência não sofre alteração,
181
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
sen1 v1 1 f1
sen 2 v2 2 f 2
Simplificando, temos:
sen1 v1 1
sen 2 v2 2
Essa é forma geral da lei de Snell-Descartes, que vale para todas
as ondas. Nessa relação podemos perceber que:
182
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
183
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
a) 1/3
b) 3/5
c) 3
d) 1/5
e) 1
Gabarito:
Ressonância
A ressonância é um importante fenômeno ondulatório que possibilita, por exemplo, a
sintonização de um sinal por apenas um celular.
Sabemos que toda estrutura, seja um estádio, uma taça de cristal ou um pêndulo,
possui uma ou mais frequências naturais de vibração. Quando uma fonte externa oscila, varia
ou vibra com uma frequência igual a uma dessas frequências naturais de vibração, essa fonte
184
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
externa transmite energia para a estrutura. Essa estrutura, ao receber essa energia, passa a
vibrar com uma intensidade maior, podendo levar ao seu colapso. É através da ressonância
que a energia emitida pelo som da voz de uma pessoa se transfere para uma taça de cristal,
fazendo-a quebrar.
Figura 114 - Ponte de Tacoma, sofrendo colapso devido à ressonância com o vento.
a) ressonância
b) refração
185
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
c) difração
d) reflexão
e) batimento
Gabarito:
1-A
Difração
A difração está relacionada à capacidade que uma onda possui de contornar um
obstáculo ou fenda. Quando uma onda sofre difração, ela muda somente o seu formato,
mantendo todas as outras características.
Como uma onda sonora audível pelo ser humano varia de comprimento de 1,7 cm até
17 m, a difração do som é bem acentuada. Por outro lado, a luz possui comprimento de onda
da ordem de 10-6 m, o que torna a difração da luz perceptível apenas para obstáculos ou
fendas extremamente pequenos.
186
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Gabarito:
1-A
187
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Efeito Doppler
fO f
F
v vO v vF
188
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
(A) 680Hz (B) 720Hz (C) 800Hz (D) 840Hz (E) 880Hz
189
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Gabarito:
190
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
P
I
A
Onde P é a potência com que a onda foi emitida e A é a área por
onde essa onda se espalha.
191
UNIDADE IV | FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
I
10 log
I0
em que I é a intensidade do som e I0 = 10–12 é o limiar da audição.
1
10 log 12
10 log 1012 10 12 log 10 120 1 120
10
192
UNIDADE V
TERMOLOGIA
193
UNIDADE V | TERMOMETRIA
CAPÍTULO I
TERMOMETRIA
A termologia estuda os fenômenos físicos e as várias tecnologias relacionados, de
uma forma ou de outra, a duas grandezas físicas: temperatura e calor.
Para compararmos a escala Celsius com a escala Fahrenheit, temos abaixo a relação
entre elas para as temperaturas de fusão do gelo e ebulição da água, na pressão de 1 atm.
A partir dessa relação, podemos determinar uma equação que transforma uma
temperatura em Celsius para o respectivo valor em Fahrenheit. Assim:
194
UNIDADE V | TERMOMETRIA
C F 32
5 9
A escala Kelvin é uma escala de uso científico, pois ela possui o zero absoluto. O
zero absoluto é a menor temperatura possível e, no zero absoluto, a agitação das partículas é
nula. O zero absoluto equivale a – 273,15 oC.
TK C 273
C TK 273
195
UNIDADE V | TERMOMETRIA
C F 32 TK 273
5 9 5
Variação de Temperatura
C F K
5 9 5
C K
196
UNIDADE V | TERMOMETRIA
a) 32 b) 50 c) 82 d) 122 e) 212
a. 32 K e 105 oF b. 55 K e 99 oF c. 57 K e 105 oF d. 99 K e
o o
105 F e. 105 K e 32 F
a) 25 b) 31 c) 21 d) 36 e) 16
Gabarito:
197
UNIDADE V | CALORIMETRIA
CAPÍTULO II
CALORIMETRIA
A calorimetria estuda a variação da temperatura e a mudança de estado que ocorre
quando um corpo ganha ou perde certa quantidade de calor.
Calor é a quantidade de energia que está sendo transferida de um corpo para outro
devido a uma diferença de temperatura. Essa troca de calor ocorre de maneira espontânea do
corpo mais quente para o corpo mais frio.
1 cal 4,18 J
Calor Sensível
É a quantidade de calor trocada para variar a temperatura de um corpo. Quando um
corpo recebe calor, sua temperatura pode aumentar; e quando um corpo perde calor, sua
temperatura pode diminuir.
Q m c
O calor específico sensível de uma substância é dado, no sistema usual, por: cal/(g
. oC). Na tabela a seguir, temos os valores para algumas substâncias:
198
UNIDADE V | CALORIMETRIA
Capacidade térmica (C) é uma propriedade do corpo e é definida como a razão entre
o calor recebido ou perdido e a consequente variação de temperatura, assim:
Q
C mc
A capacidade térmica de um corpo é medida, no SI, em J/K e, no sistema usual, em
cal/oC.
Calor Latente
A matéria é encontrada, normalmente, em três estados físicos diferentes: sólido,
líquido e gasoso. Na figura a seguir, temos o nome de cada mudança de estado que a matéria
sofre.
199
UNIDADE V | CALORIMETRIA
Calor latente é a quantidade de calor trocada para variar o estado físico de um corpo.
É importante lembrar que enquanto o corpo, feito de uma substância pura, estiver mudando
de estado, sua temperatura não varia.
Essa quantidade de calor latente depende: da massa que está mudando de estado, da
substância da qual é feito o corpo e de qual mudança de estado está ocorrendo.
A dependência com a substância é dada pelo calor específico latente (L) e o valor
desse calor latente depende de qual mudança de estado está ocorrendo, de forma que:
Q mL
O calor latente para água vale: Lfusão = 80 cal/g; Lvapor = 540 cal/g.
Trocas de Calor
Qrecebido Q perdido 0
200
UNIDADE V | CALORIMETRIA
(A) 1,3•103 (B) 6,5•102 (C) 1,3•102 (D) 1,3•104 (E) 6,5•10
201
UNIDADE V | CALORIMETRIA
Gabarito:
202
UNIDADE V | DILATAÇÃO TÉRMICA
CAPÍTULO III
DILATAÇÃO TÉRMICA
Dilatação térmica é a variação das dimensões de um corpo, devido à variação da
temperatura do corpo. Com o aquecimento, geralmente, o volume aumenta, ou seja, dilata, e
com o resfriamento, o volume diminui, ou seja, contrai.
l lo
Onde,
203
UNIDADE V | DILATAÇÃO TÉRMICA
l l lo l lo l
A Ao
2
Onde,
A A Ao A Ao A
V Vo
3
Onde,
V V Vo V Vo V
204
UNIDADE V | DILATAÇÃO TÉRMICA
Dilatação de Líquidos
Ao estudarmos a dilatação volumétrica dos líquidos, devemos levar em consideração
o recipiente que o contém, pois, ao aquecermos ou resfriarmos o líquido, o recipiente também
será aquecido ou resfriado. Portanto, ocorrerá a dilatação do líquido e também do recipiente.
Ocorre que, de maneira geral, os líquidos dilatam-se mais que os sólidos quando igualmente
aquecidos. O coeficiente de dilatação volumétrica de um líquido é, geralmente, maior que a do
recipiente que o contém:
liq rec
Na tabela a seguir, temos alguns coeficientes de dilatação volumétrica. Compare os
valores dos coeficientes dos sólidos com o dos líquidos.
205
UNIDADE V | DILATAÇÃO TÉRMICA
Invar 0,27
Quartzo 0,12
206
UNIDADE V | DILATAÇÃO TÉRMICA
207
UNIDADE V | DILATAÇÃO TÉRMICA
Gabarito:
208
UNIDADE V | GÁS IDEAL
CAPÍTULO IV
GÁS IDEAL
Os sólidos possuem volume e forma definidos. Um líquido possui volume definido,
mas não possui forma definida, assumindo a forma do recipiente que o contêm. Os gases não
possuem nem volume nem formato definidos. Essa diferença, entre um sólido, um líquido e
um gás, ocorre devido às forças de ligação entre as partículas que os constituem. Num gás,
essas forças são desprezíveis, e por isso ocupam todo o volume disponível e são facilmente
compressíveis.
Um gás ideal é um modelo que se aproxima do comportamento dos gases reais. Nesse
modelo, as moléculas são consideradas pontos materiais; as colisões, entre as moléculas e
entre elas e as paredes do recipiente, são elásticas e de pequena duração; só existem forças
durante o choque entre as moléculas; as moléculas estão em grande número e com
movimentos aleatórios. O estudo dos gases se faz baseado nesse modelo.
Equação de Clapeyron
O estado de equilíbrio de um gás ideal é dado pela sua temperatura absoluta (T), pela
pressão (p) que exerce nas paredes do recipiente e pelo volume (V) do recipiente que o
contém. Esse estado de equilíbrio é dado pela equação de Clapeyron:
p V n R T
Onde: n é número de mols e R é constante dos gases.
m
n
M
Sendo m a massa do gás e M a massa molar do gás.
A constante dos gases (R) tem um valor que depende das unidades utilizadas. No
Sistema Internacional de Unidades (SI), R = 8,31 J/(mol . K). Nos outros sistemas de unidades,
a constante dos gases pode assumir os valores: 0,082 atm . L/(mol .K) e 62,3 mmHg//(mol .
K).
209
UNIDADE V | GÁS IDEAL
T C 273
Transformação Gasosa
p A VA pB VB
TA TB
A lei geral dos gases se aplica a qualquer transformação gasosa
de estado inicial A para um estado final B, desde que não se altere a
quantidade de gás.
a) Transformação Isotérmica
pA VA pB VB
conhecida como lei de Boyle. que graficamente pode ser
representada pelo gráfico p x V a seguir, onde a curva é uma hipérbole:
210
UNIDADE V | GÁS IDEAL
b) Transformação Isobárica
V A VB
TA TB
conhecida como lei de Charles e Gay-Lussac, que graficamente
pode ser representada pelo gráfico V x T a seguir:
211
UNIDADE V | GÁS IDEAL
c) Transformação Isométrica
p A pB
TA TB
conhecida como a segunda lei de Charles e Gay-Lussac, que
graficamente pode ser representada pelo gráfico p x T a seguir,
Figura 123 - Gráfico p x T de uma transformação isométrica. Quanto mais inclinado for o gráfico, menor o
volume da transformação.
212
UNIDADE V | GÁS IDEAL
Gabarito:
213
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
CAPÍTULO V
TERMODINÂMICA
A termodinâmica estuda como um sistema, um corpo ou uma máquina transformam
calor em energia mecânica e vice-versa. Essa transformação pode se dar através da troca de
calor e/ou pela realização de trabalho.
Quando certa quantidade de gás troca calor (Q) com o meio externo, recebendo ou
perdendo calor, o gás pode variar sua temperatura e/ou pode variar seu volume.
A variação do volume (V) de um gás implica em realização de trabalho (W) pelo gás,
quando este aumenta seu volume, ou o gás sofre um trabalho, quando seu volume diminui.
U Einterna
Essa energia interna é formada por: energia cinética de translação das partículas;
energia cinética de rotação das partículas; energia potencial de ligação dessas partículas.
214
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
3
U n R T
2
A variação de energia interna (U) depende da variação da temperatura. Para o gás
ideal monoatômico, temos:
3
U n R T
2
W p V
O trabalho será positivo numa expansão e negativo numa contração gasosa.
Quando a pressão é variável, o trabalho pode ser calculado a partir da área sob o
gráfico p x V.
215
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
Q W U
Para aplicarmos a primeira lei da termodinâmica, devemos respeitar uma convenção
de sinais, dada pela tabela abaixo:
Q W
Q U
216
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
Transformação Adiabática
Uma transformação gasosa é adiabática quando não há troca de calor com o meio
externo, portanto Q = 0. Para que não haja troca de calor, o sistema deve ser fechado ou a
transformação deve ser feita rapidamente, de forma a não haver tempo para que haja troca de
calor com o meio externo.
0 W U W U
Observando a expressão acima, trabalho e variação de energia interna possuem
sinais contrários, ou seja, se o gás se expande ele esfria; e se o gás sofre compressão, ele
esquenta.
Entropia
A primeira lei não coloca nenhuma restrição acerca do sentido que as várias
transformações de energia podem sofrer. Acontece que existem transformações que só
ocorrem em único sentido.
217
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
Existem transformações que são tão corriqueiras que nem passa pela nossa cabeça
que possam ocorrer no sentido inverso. Por exemplo, algo extremamente comum nos nossos
lares é estourar pipoca. Mas alguém já viu ocorrer o processo ao contrário, a pipoca se
transformando em milho?
Então deve ter algum princípio, além da conservação da energia, que define o sentido
de algo acontecer, que define uma seta, dizendo que nesse sentido pode acontecer, e no
sentido contrário não pode acontecer.
Máquina Térmica
Uma máquina térmica é um dispositivo que opera em ciclos, entre uma fonte quente
e uma fonte fria, cujo objetivo é realizar trabalho a partir do calor absorvido da fonte quente.
Ela possui uma substância de trabalho, ou fluido operante, que recebe calor Q1 da fonte
quente, na temperatura T1, realizando trabalho útil W. Essa substância de trabalho, nas
máquinas a vapor, é água; nos motores de automóvel, é a mistura de combustível e ar para
permitir a combustão. Para essa máquina realizar trabalho de forma contínua, ela deve operar
em um ciclo, que se repete continuamente.
“É impossível que uma máquina qualquer, que operando em ciclo, receba calor de
uma fonte e execute uma quantidade equivalente de trabalho sem produzir nenhum outro
efeito nas suas vizinhanças.”
218
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
W Q1 Q2
Definimos rendimento de uma máquina térmica como a razão entre o trabalho útil
realizado W e a quantidade de calor Q1 absorvido a partir da fonte quente:
W
Q1
Q1 Q2 Q
1 2
Q1 Q1
219
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
Q2
1
Q1
Como, pelo enunciado de Kelvin-Planck, sempre haverá uma perda de calor para a
fonte fria, o rendimento será menor que 1, ou seja, inferior a 100%. A quantidade de calor
Q1 pode ser obtida pela combustão de carvão, de combustíveis fósseis ou de combustíveis
renováveis, como o etanol, ou então a partir de reações nucleares, que possuem um custo;
devido a isso busca-se projetar máquinas térmicas que tenham o maior rendimento possível.
Cabe ressaltar que as grandezas trabalho realizado (W), calor absorvido (Q1), calor
rejeitado (Q2), temperatura da fonte quente (T1), temperatura da fonte fria (T2) e rendimento
(η) podem ser associadas a qualquer processo de transformação no qual existe uma fonte de
energia e trabalho realizado.
Máquina de Carnot
É um tipo de máquina térmica ideal que foi idealizada pelo cientista e engenheiro
francês N. L. Sadi Carnot em 1824, antes que a primeira lei da termodinâmica e a própria
entropia fossem descobertas.
Como toda máquina térmica, a de Carnot recebe a cada ciclo uma quantidade de
calor Q1 de uma fonte quente que está a uma temperatura T1 e rejeita uma quantidade de
calor Q2 para uma fonte fria que está a uma temperatura T2 < T1 e realiza um trabalho útil W.
O rendimento de uma máquina de Carnot é menor que 100%, mas qualquer máquina térmica
real terá um rendimento menor que a de Carnot, operando entre as mesmas temperaturas T1
e T2, ou seja, a máquina de Carnot possui o máximo rendimento possível.
220
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
221
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
Q2
1
Q1
T2
Carnot 1
T1
T2
real Carnot 1
T1
222
UNIDADE V | TERMODINÂMICA
a. 80 kJ b. 60 kJ c. 40 kJ d. 20 kJ e. 10 kJ
Gabarito:
223
UNIDADE VI
ELETROMAGNETISMO
224
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
CAPÍTULO I
ELETRODINÂMICA
Cargas Elétricas
Algumas partículas elementares, como os elétrons e os prótons, possuem cargas
elétricas. A carga elétrica de um corpo é medida em coulomb (C). A carga elétrica do próton é
positiva. A carga elétrica de um elétron é negativa. Próton e elétron possuem cargas de sinais
opostos, mas de mesmo módulo. A carga do próton e do elétron, em módulo, é chamada de
carga elétrica elementar (e), cujo valor é:
e 1,6 10 19 C
Q
i
t
Onde Q é a quantidade de carga elétrica que passa por uma secção do fio em um
𝐶
intervalo de tempo . A unidade de corrente elétrica é ampère (A), onde : 1 𝐴 = 1 𝑠 .
Tensão Elétrica
Tensão elétrica ou voltagem está relacionada com a energia fornecida para as cargas
elétricas e é dada pela razão entre a energia (E) fornecida e a quantidade de carga (Q) que
recebeu essa energia, assim:
225
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
E
U
Q
𝐽
Tensão elétrica ou voltagem é medida em volts (V), onde: 1 𝑉 = 1 𝐶.
Quanto maior a voltagem, maior a quantidade de energia que pode ser fornecida.
Existem pilhas de 1,5 V, baterias de 12 V, tomadas de eletricidade de 125 V ou 220 V.
Uma pilha ou bateria possui dois polos, um negativo e um positivo. No polo negativo,
há excesso de elétrons e, no polo positivo, há falta de elétrons. Uma bateria ou pilha é
simbolizada por:
226
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
U
R
i .
U Ri
𝑉
A unidade de resistência elétrica é ohm (), onde 1 Ω = 1 𝐴.
227
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
L
R
A
a) Contração muscular.
b) Parada respiratória.
c) Parada cardíaca.
228
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
d) Fibrilação ventricular.
e) Queimaduras graves.
Gabarito:
1-B
E
P
t
𝐽
A unidade de potência é watt (W), onde 1 W = 1 𝑠.
P i U
U2
P
R P R i2
229
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
Gabarito:
Associação de Resistores
a) Associação em série
230
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
i1 i2 i3 i .
U U1 U 2 U 3
.
U1 R1 i U 2 R2 i
U 3 R3 i
RE R1 R2 R3
231
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
b) Associação em paralelo
U1 U 2 U 3 U .
i i1 i2 i3
.
U U U
i1 i2 i3
R1 R2 R3
232
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
1 1 1 1
R E R1 R2 R3
Casos particulares:
2 resistores em paralelo:
R1 R2
RE
R1 R2
R
RE
n
a)
233
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
b)
c)
234
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
(A) 0,05.
(B) 0,07.
(C) 0,03.
(D) 0,10.
(E) 0,14.
235
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
236
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
237
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
A) 6A
B) 3A
C) 7A
D) 4A
E) 2A
(A) ½
(B) 2
(C) 4
(D) 16
(E) 64
238
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
a) 0,5.
b) 4,0.
c) 10.
d) 2,0.
e) 40.
Gabarito:
Energia Elétrica
A partir da expressão da potência, podemos calcular a energia consumida durante
certo tempo.
E
P E P t
t
239
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
Amperímetro
É um aparelho utilizado para se medir a intensidade de corrente elétrica. Para não
interferir na medida, ele deve ter resistência interna nula e deve ser conectado em série no
circuito.
Voltímetro
É um aparelho utilizado para se medir tensão elétrica. Para não interferir na medida,
ele deve ter resistência interna infinita e deve ser conectado em paralelo com o elemento onde
se deseja medir a voltagem.
240
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
241
UNIDADE VI | ELETRODINÂMICA
Gabarito:
1 - 2W 2 - a) 12A; b) 100V 3-D 4-B 5-D
242
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
CAPÍTULO II
ELETROSTÁTICA
Os primeiros relatos sobre a eletrização remontam à Grécia antiga. Tales de Mileto
(600 a.C.) relata que uma resina chamada âmbar, quando atritada, ganhava a propriedade de
atrair pequenos objetos.
Eletrização
Os objetos, normalmente, possuem a mesma quantidade de elétrons e prótons, ou
seja, eles são neutros. Mas facilmente conseguimos alterar a quantidade de elétrons de um
corpo. Se a quantidade de elétrons ficar maior que a quantidade de prótons, o corpo ficará
carregado negativamente. Ao contrário, se a quantidade de elétrons ficar menor que a
quantidade de prótons, o corpo ficará carregado positivamente. Corpos carregados podem
atrair ou repelir outros corpos.
A maneira mais simples de eletrizar um corpo é por atrito. Quando atritamos dois
objetos neutros feitos de materiais diferentes, um ganha elétrons, ficando negativo, e o outro
perde elétrons, ficando positivo. Por exemplo: se atritarmos um bastão de vidro com pedaço
de pano de seda, o vidro perde elétrons, ficando carregado negativamente, e a seda ganha
elétrons, ficando carregada negativamente.
243
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
De acordo com essa série, se atritarmos a seda com pedaço de cobre, agora a seda
ficará positiva e o cobre ficará negativo.
n n prótons nelétrons
Q ne
Essa quantidade de carga será positiva, se o número de elétrons for menor que a
quantidade de prótons; e será negativa, se o número de elétrons for maior que a quantidade
de prótons.
Lei de Coulomb
Corpos com cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e corpos de cargas elétricas
de sinais opostos se atraem. Essa repulsão ou atração é devido à força elétrica exercida por
um corpo sobre outro.
244
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
Para corpos puntiformes, essa força F, de atração ou repulsão, é dada pela lei de
Coulomb, que é dada pela expressão:
Qq
F k
d2
245
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
Gabarito:
1 - 72N
A intensidade do campo elétrico (E) é definida pela razão entre a força elétrica F e o
valor da quantidade de carga elétrica da carga de prova q. Essa intensidade é dada pela
expressão:
F
E
q
Como força é uma grandeza vetorial e q é uma quantidade positiva, o campo elétrico
é um vetor que possui o mesmo sentido que o vetor força.
Uma carga positiva Q gera um campo de afastamento, enquanto uma carga negativa
gera um campo de aproximação.
246
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
Figura 138 - Campo elétrico de afastamento de uma carga puntiforme positiva e campo elétrico de
aproximação de carga uma puntiforme negativa.
Q
E k
d2
247
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
A) M g
B) Q M g
C) Q g/M
D) M g/Q
E) M Q2/g
Gabarito:
1-D 2-E
248
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
E
V
q
O potencial elétrico é dado em volt (V), a mesma unidade de tensão elétrica, pois
tensão elétrica nada mais é que uma diferença de potencial elétrico (ddp) entre dois pontos.
Se as cargas forem puntiformes, a energia potencial elétrica entre elas é dada pela
expressão:
Qq
Ek
d
Nesse caso, o potencial gerado pela carga Q, num ponto P situado a uma distância
d, é:
Q
V k
d
01. FEI No vácuo, qual é o potencial elétrico gerado por uma carga
puntiforme Q = 50C a 5,0 m de distância da carga? Dado: constante
eletrostática do vácuo = 9,0 . 109 N m2/C2
249
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
Determine
Gabarito:
Capacitor
250
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
Q
C
U
A partir dessa equação, a carga armazenada pelo capacitor é:
Q C U
A unidade de capacidade eletrostática ou capacitância é C/V. Essa
unidade foi chamada de farad (F) (F), portanto:
C
1F 1
V
Sendo:
E
U
q
Podemos calcular a energia armazenada no capacitor construindo o
gráfico Q x U, da equação que calcula a carga armazenada pelo capacitor.
251
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
Q U
E
2
252
UNIDADE VI | ELETROSTÁTICA
Gabarito:
1-B 2 - 200J
253
UNIDADE VI | MAGNETISMO
CAPÍTULO III
MAGNETISMO
Segundo Tales de Mileto, filósofo, matemático, engenheiro e astrônomo da Grécia
Antiga, os habitantes da Magnésia, uma região da Grécia, já observavam as interações entre
uma rocha e o ferro, mas, durante muito tempo, o magnetismo ficou esquecido e pouco
estudado. O que tornou o magnetismo importante foi o uso das bússolas nas grandes
navegações europeias, a partir do século XV.
Imãs
Um ímã natural é um mineral com propriedades magnéticas, como a magnetita, que
é um óxido de ferro. Ele possui dois polos, chamados de norte e sul. Polos de mesmo nome
se repelem e polos de nomes iguais se atraem.
Esses polos são inseparáveis, por mais que se quebre um ímã, em cada parte sempre
haverá dois polos magnéticos.
254
UNIDADE VI | MAGNETISMO
Bússola
Uma bússola é constituída por um pequeno ímã em forma de agulha, que pode girar
em torno do seu centro. O polo norte dessa agulha é atraído pelo polo magnético sul da Terra,
que se encontra no norte geográfico, ou seja, o norte da agulha indica o norte da Terra. Ao
contrário, o sul da agulha indica o sul da Terra. É essa propriedade que ajudou nas grandes
navegações.
Experiência de Oersted
Estudando corrente elétrica, Hans Christian Oersted (1777-1851) percebeu, por
acaso, que a passagem de uma corrente elétrica por fio alterava a indicação de uma bússola
255
UNIDADE VI | MAGNETISMO
colocada em sua proximidade. Oersted conclui, de maneira correta, que a corrente elétrica
pelo fio gerava um campo magnético, da mesma forma que um ímã ou a Terra. Essa conclusão
permitiu a construção dos eletroímãs e resultou no que hoje chamamos de eletromagnetismo.
Figura 144 - Na figura 1), a bússola encontra-se orientada pelo campo magnético da Terra. Na figura 2), o
campo gerado pelo fio percorrido por uma corrente elétrica altera a orientação da bússola.
Um longo fio retilíneo, quando percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i,
gera ao seu redor um campo magnético de intensidade B, que depende da distância d ao fio
e do meio que o envolve. Esse campo é calculado pela expressão:
i
B
2 d
o 4 10 7 T m / A
256
UNIDADE VI | MAGNETISMO
Figura 145 - Representação do campo magnético b, gerado por uma corrente elétrica.
Para uma espira circular, de raio R, percorrida por uma corrente elétrica, o campo
magnético em seu centro C é dado pela expressão:
i
BC
2 R
O sentido desse campo magnético também é dado pela regra da mão direita. Esse
campo magnético envolve todo o fio. Para representar o campo magnético saindo de um plano,
usamos um pontinho e entrando usamos um X.
Figura 146 - Espira circular percorrida por uma corrente elétrica no sentido anti-horário. Essa corrente
gera um campo magnético que sai da parte interna e entra na parte externa da espira.
257
UNIDADE VI | MAGNETISMO
Gabarito:
1-E 2 - 3,14.10-5 T
Força Magnética
Um campo elétrico exerce uma força sobre uma carga elétrica. Será que um campo
magnético também exerce uma força sobre uma carga elétrica? A resposta é sim, exerce.
Essa força magnética sobre cargas é chamada de força de Lorentz.
Fmag q v B sen
O sentido dessa força é dado pela regra da mão esquerda, em que o polegar indica
o sentido da força, o indicador é o sentido do campo magnético e o maior de todos é o sentido
da velocidade.
Num campo magnético uniforme, essa força magnética é centrípeta e a carga elétrica
adquire um movimento circular uniforme. Igualando a força de Lorentz com a expressão que
calcula a força centrípeta, calculamos o raio dessa trajetória circular:
258
UNIDADE VI | MAGNETISMO
m v2 mv
q v B sen R
R qB
Gabarito:
259
UNIDADE VI | MAGNETISMO
Introdução Eletromagnética
Na experiência de Oersted, uma corrente elétrica gera campo magnético. Por
simetria, um campo magnético gera corrente elétrica? A resposta é sim, um campo magnético
gera corrente elétrica e isso é a base de funcionamento dos geradores elétricos de uma usina
hidroelétrica. Mas em que condições isso ocorre?
260
UNIDADE VI | MAGNETISMO
B A cos
O fluxo é máximo para = 0o, pois cos 0o = 1. O fluxo é mínimo para = 90o, pois cos
90o = 0. A unidade de fluxo magnético, no SI, é weber (Wb).
Lei de Faraday
A lei de Faraday calcula a força eletromotriz () induzida devido à variação do fluxo
t
O sinal de menos é devido à lei de Lenz, pois a força eletromotriz surge de maneira a
gerar um campo magnético induzido que vai contrário ao campo que induziu o seu surgimento.
261
UNIDADE VI | MAGNETISMO
c) faz com que o polo sul do ima vire polo norte e vice-versa.
03. UPE Uma bobina, formada por cinco espiras que possuem um
raio igual a 3,0 cm, é atravessada por um campo magnético perpendicular
ao plano da bobina. Se o campo magnético tem seu módulo variado de 1,0
T até 3,5 T em 9,0 ms, determine a intensidade da força eletromotriz
induzida. Adote π = 3.
262
UNIDADE VI | MAGNETISMO
a. U1 = U2 , i1 < i2
b. U1 > U2 , i1 > i2
c. U1 > U2 , N1 > N2
d. U1 = U2 , N1 < N2
Gabarito:
263
Referências Bibliográficas
Física para cientistas e engenheiros 1 - tipler, paul a. / mosca, gene; Editora LTC
264