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O estilo de vida nórdico, com aspectos como a destreza para a batalha e as relações
entre os clãs, exaltaram as características dos povos ancestrais que habitaram,
principalmente, as regiões da Noruega, Finlândia, Suécia e Islândia.
CAPÍTULO 2
Conheça os riscos e escolha o seu caminho
Antes de tudo é preciso conhecer os riscos da prática da bruxaria. Tudo gira em torno
das intenções que você projeta sobre a prática. O que você joga para o universo
retorna de alguma forma para você, portanto, tenha certeza de que suas intenções
sejam sempre as melhores.
Ciente disso, você é livre para encontrar o seu caminho na magia. Algumas pessoas
se unem a covens, outras preferem a prática solitária. O segredo está em escolher
aquilo que faça sentido para você e lhe ajude a se conectar consigo mesma, com a
natureza e com o universo.
Bruxaria solitária: a prática adotada por bruxas que preferem não fazer parte de um
coven. Elas praticam uma forma personalizada de bruxaria, com os caminhos de sua
própria escolha, sem a necessidade de seguir regras muito bem definidas.
Ecletismo: o caminho adotado por bruxas que não querem se prender a uma
categoria particular da bruxaria, reunindo uma mistura de tradições conforme julgar
mais pertinente para a sua prática.
Sabbats: celebrações do ciclo anual das estações, conhecido como Roda do Ano.
Alguns exemplos são Samhain (Halloween), Yule (solstício de inverno) e Ostara
(equinócio de primavera).
Esbats: reuniões que não entram nas celebrações da Roda do Ano, como
celebrações envolvendo a lua cheia ou a lua nova.
Altar: uma superfície que os wiccanos usam exclusivamente para atividades como
feitiços, cânticos e adoração dos deuses. Tipicamente o altar é coberto com uma
toalha e pode conter itens como incenso, velas, cristais, varinhas, cálices de água e
caldeirões.
Grimório: um termo utilizado para reunir textos mágicos, que podem variar de diários
até livros mais técnicos sobre bruxaria. Pode ser utilizado para se referir a coleções
medievais de feitiços, rituais e encantamentos mágicos.
MAGIAS ELEMTAIS
- MAGIA DA ESCURIDÃO
Capacidades
- MAGIA DA ÁGUA
Capacidades
Este atributo mágico permite ao usuário gerar e manipular água à vontade. Sem o uso
de um grimório, o usuário ainda pode usar essa magia. No entanto, para usá-lo em
todo o seu potencial, são necessários feitiços específicos, que são armazenados em
grimórios.
- MAGIA DO FOGO
Permite ao seu usuário tomar controle de qualquer chama ao seu redor, e por tanto A
Magia do Fogo é proibida por conta do seu altíssimo poder de destruição e do custo
para o feiticeiro.
FUNDAMENTOS
Na magia elemental, pensa-se que um segredo foi introduzido em cada um dos quatro
elementos. Isso lembra os princípios básicos da alquimia na Idade Média. Também se
pode encontrar na magia elemental muitas semelhanças com a Wicca e o
neo-paganismo moderno.
Os quatro elementos
Fogo :fire:
Na magia elemental, distinguimos o "fogo" do "Fogo". :boom:
O fogo é de fato apenas um subconjunto do Fogo, que também inclui fenômenos
como raios ou eletricidade.
Símbolo da destruição O fogo também tem o poder de purificar e regenerar. Pode ser
representado por uma chama vermelha.
Terra :earth_africa:
A terra, bem como vegetais e minerais, pode ser representada por grama, uma folha
ou uma árvore. Na magia elemental, quando dizemos que trabalhamos com a terra,
isso significa que trabalhamos com a matéria.
Pode ser usado para rituais relacionados à fertilidade, abundância, estabilidade e
conforto material.
Ar🌪
So a palavra AR tem logo um caráter espiritual. Simboliza também espírito,
comunicação e pensamento e criatividade. Abrange muitos fenômenos, como
respiração, vôo, fluido gasoso e forças coesivas. Para nos referir metaforicamente ao
Ar, traçamos três linhas em branco ou amarelo.
Água :droplet:
Intimamente relacionada à noção de pureza, a água tem, portanto, poderes de
purificação.
De essência feminina e associada à Lua que influencia diretamente as marés, é
também a fonte de toda a vida.
Como os fenômenos da eletricidade e dos raios estam ligados ao fogo, o magnetismo
esta ligada a água.
Em geral, todos os fluidos e líquidos se enquadram na categoria desse elemento.
É representado simplesmente por uma gota de água e a cor azul.
O corpo é composto de cada um dos quatro elementos, mas apenas um domina cada
indivíduo. É por isso que alguns terão predisposições ou deficiências, dependendo
do elemento com o qual decidem trabalhar.
Seu elemento é aquele que o deixa mais à vontade e com o qual você tem mais
afinidades. Podemos encontrá-lo facilmente intuitivamente. Muitas vezes, ele coincide
com o seu signo do zodíaco, mas nem sempre é o caso.
AS FADAS ELEMENTAIS
Wicca e no paganismo em geral, ouvimos muito falar sobre Fadas, sobre como elas
são fofas e alegres, e tooodo mundo quer trabalhar com elas. E sempre nos
perguntam como fazer isso. Mas bom… será que todo mundo que quer trabalhar com
elas sabe mesmo o que elas são? Será que todas elas são fofas e alegres?
Rios, colinas, anéis de cogumelos e “portas” formadas por árvores são conhecidos
por serem entradas para o Reino das Fadas, onde o tempo corre diferente do nosso.
Alguns momentos do ano, como os Sabbats Beltane, Litha e Samhain, são épocas em
que os véus entre o nosso mundo e o mundo das Fadas está mais tênue, e o contato
com esses seres é mais fácil.
Como disse o Agathos outro dia, “Fadas” é uma classificação tão ampla quanto
“mamíferos”. Existem diversos tipos de Fadas, de diversos tamanhos,
personalidades, aparências. Ah, sim, e apesar de sempre nos referirmos a elas como
“AS Fadas”, elas não são apenas do gênero feminino. Existem fadas masculinas, e
até mesmo de outros gêneros (por mais que isso seja estranho para nós, reles
humanos! Hehe). Elementais podem ser considerados fadas, porém, os elementais
estão restritos à sua esfera natural (Terra, Ar, Fogo ou Água), enquanto outras fadas
podem trabalhar com qualquer elemento. Existem fadas do verão e do inverno, do
musgo, da escuridão, da vida e da morte, do crescimento e da podridão. Existem
fadas regentes de cada manifestação da natureza.
As fadas possuem costumes, tabus e leis próprias. Por exemplo, elas são muito
brincalhonas. Adoram travessuras, mas nunca com má intenção – é a forma delas de
se divertir. Por isso, elas costumam esconder nossas coisas e trocar objetos de lugar.
Tratadas com respeito, as Fadas são poderosos aliados mágicos e guias espirituais.
Como eu disse, existem vários tipos de fadas. Podemos dividi-las em duas cortes
principais – a corte do Verão e a corte do Inverno.
As fadas do Verão, ou Seelie, são regidas por Aisling, Aine e Titânia. Elas possuem
nove virtudes: honestidade, justiça, compaixão, coragem, esperança, fé, integridade,
riso e alegria. Elas acreditam no livre arbítrio, têm um forte senso de ética, são
pacientes e gentis. São diplomatas, moderadoras e honestas.
Existem vários outros tipos de fadas, mas essas eu deixo pra vocês procurarem. =)
Se você quer entrar em contato com as fadas, lembre-se: uma vez convidadas,
mantenha a relação com elas. Não poderá simplesmente parar quando ficar entediado
(apesar de que acho um pouco difícil se entediar com elas!). A partir do primeiro
contato, você deverá deixar oferendas regulares a Elas, ou elas vão fazer com que
você perceba que elas não gostaram do tratamento recebido. Mantenha-se
consistente em seu contato com as fadas.
Em primeiro lugar, monte um altar. Se você morar em uma casa, poderá fazer isso em
um jardim, ou dentro de sua casa, apartamento, quarto, armário… onde for mais
adequado. Este altar será uma ponte entre você e o mundo das Fadas. Neste altar,
coloque suas oferendas, imagens de fadas, instrumentos consagrados
especificamente para o trabalho com as fadas. Oferendas tradicionais incluem leite,
mel, pão, manteiga, grãos, maçã, água. Você também pode oferecer doces, hidromel
ou vinhos suaves. Evite usar ferro no seu altar feérico, pois as fadas não gostam
muito dele.
RITUAIS
Um ritual devoto ao Martini é um conjunto de gestos, palavras e formalidades,
geralmente imbuídos de um valor simbólico, cuja performance é, usualmente,
prescrita e codificada por uma religião ou pelas tradições da comunidade.
No sentido figurado ritual é uma rotina, aquilo que habitualmente se pratica, é uma
etiqueta, uma regra, um estilo usado no trato entre as pessoas.
Ritual religioso
O ritual está associado às práticas religiosas ou místicas, criadas em torno da ideia
de se estabelecer uma "relação entre os seres humanos e um ou vários seres
sobrenaturais".
CAPÍTULO 3
PACTOS E FEITIÇARIA
Os espanhóis que cruzaram o Atlântico trouxeram em seu imaginário medos,
crenças, bruxos e demônios com os quais povoaram o Novo Mundo. Essas
manifestações faziam parte de um aparato cognitivo simbólico há muito difundido1.
Vários escritores se dedicaram a elaborar obras que explicassem a presença do mal
personificado em figuras demoníacas, necessariamente acompanhadas de bruxos e
bruxas, fiéis seguidores das artes maléficas. Entre eles, podemos destacar os
dominicanos Heinrich Kramer e Jakob Sprenger, que escreveram um manual para
identificar e castigar bruxas, que contavam com o auxílio do Demônio e a permissão
divina para realizar seus male- fícios2. Assim, o medo das forças diabólicas foi
transposto para a América pelos espanhóis quinhentistas, que tinham familiaridade
com o sobrenatural, o desconhecido e temido mundo das trevas e seus personagens
fantásticos. Nesse contexto cristalizou-se a idéia de bruxaria, que tinha a participação
de magos, feiticeiros e bruxos conspirando contra os cristãos e, por isso, a prática de
magia, adivinhação e curandeirismo foi sendo associada a heresia pelos religiosos e
isso se consolidou no imaginário europeu.
O medo do desconhecido, do mar e dos monstros marinhos acompanhou esses
homens que cruzaram o oceano3, que traziam também a obrigação de propagar a fé
católica e conseqüentemente a persecução àqueles que conspi- rassem contra a
cristandade. Chegando à América, não hesitaram em matar, saquear e conquistar,
material e espiritualmente, os povos aqui encontrados, pois como afirmou Sepúlveda
era o correto a se fazer em relação a esses bár- baros, que de homens ímpios e
servos do demônio, passariam a ser civiliza- dos, cristãos e cultores da verdadeira
fé4.
Para que o domínio fosse completo, esses homens preocuparam-se em compreender
os signos do ‘outro’, a linguagem, costumes e tudo mais que pudesse proporcionar
poder e sucesso em suas investidas de conquista5. Assim, apareceram as primeiras
descrições da sociedade andina, seus grupos étnicos, formas de subsistência,
religiosidade, esta última, equiparada aos modelos demonológicos europeus. Os
responsáveis pelo espaço sagrado desses povos foram transformados em bruxos e
feiticeiros6, como poderemos comprovar na descrição de Polo de Ondegardo7:
Otro gênero de hechizeros auía entre los Índios, permitidos por los Ingás en cierta
manera, que son como brujos. Que toman la figura que quieren y van por el ayre en
breue tiempo, mucho camino; y ven lo que passa, hablan don el demonio, el qual les
responde en ciertas piedras, ó en otras cosas que ellos veneran mucho (1916 [1571],
t.III, p.29).
Percebe-se que os elementos simbólicos familiares aos europeus foram utilizados
para interpretar as crenças nativas e por isso, bruxos voavam e davam sinais de
lealdade ao demônio.
Iniciou-se a partir do século XVI no vice-reinado do Peru a onda per- secutória contra
a bruxaria e manifestações malignas que deveriam ser suprimidas, atingindo todo
aquele que atentasse contra a cristandade, fosse protestante, cristão-velho ou novo,
ou até mesmo indígena neófito na fé cristã. Muito embora a partir da Real Cédula de
1571 de Felipe II, os índios não pudessem ser processados pela Inquisição, mesmo
assim, foram perse- guidos e ficaram sobre a alçada das autoridades civis ou
episcopais. Para esse fim, foram criadas as campanhas de extirpação de idolatrias,
que tinham por objetivo terminar com todos os ídolos e rituais indígenas, visto que
estes con- tradiziam o cristianismo, ao adorarem criaturas no lugar do Criador, o
Deus cristão8. Isso simbolizou a tentativa de cristianizar o imaginário indígena, em
que seus deuses foram transformados em demônios9. Seguindo o modelo
demonológico da Inquisição européia, perseguiram-se também aqueles que
praticavam malefícios, sendo acusados de bruxaria10.
Na análise específica de bruxaria, feitiçaria, demônio e outros conceitos pertinentes
ao estudo de fontes inquisitoriais e de extirpação de idolatrias foi criada uma acepção
compreensível a espanhóis e indígenas, a partir do encon- tro de distintos
imaginários culturais. Corroborando as idéias de Jacques Le Goff11 e de Cornelius
Castoriadis12 podemos afirmar que o imaginário não pode ser examinado como algo
estático, visto que se origina de imagens verbais, mentais e visuais que são
socialmente construídas. O imaginário está atrelado ao universo social e político e
por isso, quando analisamos processos inquisitoriais e de idolatrias, no vice-reinado
do Peru, podemos perceber como as crenças demoníacas e as práticas mágicas
estavam, não só relacio- nadas com a necessidade de interpretar o mundo
sobrenatural, mas também representaram o modo de mostrar insatisfação com o
sistema colonial por parte dos grupos populares e as tensões sociais do cotidiano,
onde Estado e Igreja precisavam manter seu poder e a coesão da sociedade.
Alguns inimigos da cristandade
Hechizar: cierto género de encantanción con que ligan a la persona hechizada de
modo que le pervierten el juicio y le hazen querer lo que estando libre aborrecería.
Esto se haze con pacto del demonio expresso o tácito (COBAR- RUVIAS OROZCO13).
Para compreendermos o aparecimento das ondas persecutórias à bruxaria na
Europa, faz-se necessário contextualizar sua origem, visto que nesse perí- odo
ocorreram crises e vitórias, invenções e reformas, mas que não deixava de ser um
mundo de medos, devido às doenças que grassavam e ao imenso número de guerras
vigentes, levando à necessidade de se obter explicações para esse conjunto de
animosidades. Os teólogos foram os primeiros a tentar explicar tais fatos através da
crença no sobrenatural e no apocalíptico e por volta do século XIV começaram a
aparecer os temores aos inimigos da cris- tandade, que sob a liderança do demônio,
conspiravam para sua derrocada, e os judeus, mulheres, muçulmanos e,
posteriormente, com a chegada dos europeus à América, os indígenas idólatras,
entre outros, faziam parte desse séquito14. Devemos advertir, no entanto, que a
crença nas bruxas não foi uma invenção da Igreja como afirma Russel Hope
Robbins15, e sim, um antigo fenômeno universal relacionado com o anseio de
conseguir, através de ajuda sobrenatural, modificar o cotidiano16.
A repressão a essas atividades cresceu na Europa por volta dos séculos XV a XVII,
quando começaram a aparecer inúmeros tratados demonológicos que
reinterpretaram a bruxaria popular, que agora estava associada necessa- riamente ao
pacto demoníaco. Isso se deu porque o demônio sempre esteve ligado a uma
interpretação negativa do paganismo por parte dos cristãos. Ele tomou forma a partir
dos séculos XI-XII e iconograficamente passou a ser identificado e virou uma
verdadeira obsessão, transformando-se naquele que castigava e seduzia os homens,
levando-os à perdição17. Proliferaram, graças também à invenção da imprensa, as
publicações demonológicas que tinham por objetivo ensinar a humanidade a se
defender das armadilhas desse ser maligno, que era responsável pelas secas,
enfermidades e todo tipo de desgraça que se abatesse sobre a indefesa cristandade.
Algumas dessas obras tiveram inúmeras edições, como o já citado Malleus
Maleficarum, um verda- deiro manual de caça às bruxas que foi reeditado mais de 80
vezes em menos de 200 anos.
No caso específico da Espanha, Trevor Roper18 defende que essa perse- guição teria
sido mais branda por conta da intolerância religiosa contra os judeus. Já Brian
Levack19 salienta que tal aparente indulgência da Inquisição espanhola para com os
casos de bruxaria nada tinha a ver com os judeus, e sim, com a forma como tal delito
era compreendido naquele momento, ou seja, por conta do ceticismo que dominou a
mentalidade dos Inquisidores ibéricos, que conforme Gustav Henningsen trataram a
bruxaria como mera superstição e os castigos variavam de simples reprimendas a
desterros perpé- tuos20. Henry Kamen21 mostrou que no começo do século XVI,
quando a Inquisição iniciou as investigações em torno da bruxaria enquanto heresia,
a repressão a esse delito prosseguia em mãos dos tribunais do estado. A relu- tância
dos inquisidores em intervir neste assunto estava em parte motivada pela dúvida se
na bruxaria existiam elementos heréticos e por isso, não foi considerada um grande
problema até fins do século XV. O mais importante para a Inquisição espanhola e para
as justiças seculares e eclesiásticas era dife- renciar claramente bruxaria, tida como
diabólica, de feitiçaria. A bruxaria podia atuar à distância, não havendo a necessidade
de filtros, objetos ou ora- ções, pois bastava o desejo do bruxo para que o malefício
se realizasse. Isso correspondia ao imaginário cristão de pacto com o Demônio, a
quem se entregava a alma e se prestava um verdadeiro culto de idolatria22,
renegando a fé cristã, em troca da aquisição de poderes sobrenaturais malignos. Já a
fei- tiçaria necessitava de um meio para alcançar seu objetivo, seja ele material ou
simbólico, como por exemplo, o uso de amuletos, animais, imagens, poções, entre
outros, e do ritual para que se realizasse o desejo do feiticeiro ou da pessoa para
quem o feitiço era feito, visto que podia ser para curar ou deixar doente, ter sorte ou
azar, prever o futuro e muito mais. Como a bruxaria dia- bólica era considerada
voluntária, negativa e seu objetivo era praticar o mal, normalmente seus praticantes
se agrupavam no sabbat23 para adorar o Diabo, praticavam canibalismo e grandes
orgias, ou seja, uma série de comporta- mentos simbolicamente contrários ao
cristianismo24. Sendo assim, além do pacto demoníaco, a bruxaria estava associada
ao maleficium, a magia maléfica, que aparece na Bula Summis Desiderantes de
Inocêncio VIII (1484):
...muitas pessoas de ambos os sexos, a negligenciar a própria salvação e a
desgarrarem-se da Fé Católica, entregaram-se a demônios, a Ín- cubos e a Súcubos, e
pelos seus encantamentos, pelos seus malefícios e pelas suas conjurações, e por
outros encantos e feitiços amaldiço- ados e por outras também amaldiçoadas
monstruosidades e ofensas hórridas, têm assassinado crianças ainda no útero da
mãe, além de novilhos, e têm arruinado os produtos da terra, as uvas das vinhas, os
frutos das árvores, e mais ainda: têm destruído homens, mulhe- res, bestas de carga,
rebanhos, animais de outras espécies, parreirais, pomares, prados, trigo e muitos
outros cereais; estas pessoas mise- ráveis ainda afligem e atormentam homens e
mulheres, animais de carga, rebanhos inteiros e muitos outros animais com dores
terríveis e lastimáveis e com doenças atrozes, quer internas, quer externas; e
impedem os homens de realizarem o ato sexual e as mulheres de conceberem, de tal
forma que os maridos não vêm a conhecer as esposas e as esposas não vêm a
conhecer os maridos; porém, acima de tudo isso, renunciam de forma blasfema à Fé
que lhes pertence pelo Sacramento do Batismo, e por instigação do Inimigo da Hu-
manidade não se escusam de cometer e de perpetrar as mais sórdidas abominações
e os excessos mais asquerosos para o mortal perigo de suas próprias almas, pelo
que ultrajam a Majestade Divina e são causa de escândalo e de perigo para muitos.
Existem livros de todos os tipos, formatos, assuntos, estilos e gêneros... e tem até
mesmo livros amaldiçoados! Quer dizer, que tem a fama de terem algum tipo de
maldição ou de serem assombrado ou de causarem coisas ruins a quem os lêem (ou
os possuem), já que não acreditamos que em coisas como maldição ou livros que
matam pessoas.
Mesmo assim, as histórias ao redor de tais livros não deixam de ser interessantes e
assustadoras, em alguns casos até servindo de inspiração (assumida ou não) para
outros livros, quadrinhos e até filmes. Quem não ouviu falar do Necronomicon, ou
Al-Azif, o fictício livro da obra H. P. Lovecraft capaz de destroçar a sanidade dos
leitores e que figura em diversos contos e histórias (e filmes)?
Claro, o Necronomicon não é real, mas existem outros livros no nosso mundo que
estão cercados de histórias igualmente assustadoras e misteriosas. Alguns são
considerados “o mais amaldiçoado” ou o “o mais maldito”, com opiniões variantes a
respeito de qual teria tal posto. O que se sabe é que acontecimentos bem bizarros
envolvem esses livros.
O Manuscrito Voynich é o livro mais misterioso da História. Acredita-se que tenha
sido escrito no século 15 (mais ou menos) e seu primeiro dono, Georg Baresch,
relatou que não fazia ideia como ele foi parar em sua biblioteca particular. Esse
manuscrito tem 240 páginas, não se sabe quem é o autor e está num código ou língua
desconhecida, que não se conseguiu decrifar até hoje. O livro também é recheado de
diagramas e imagens de plantas extintas e que não eram conhecidas na época.
Também possui diagramas astronômicos que parecem não fazer sentido algum.
Boatos dizem que pode ter sido feito por uma raça alienígena ou de criaturas que não
vivem mais em nosso mundo.
O Livro de Abramelin, ou O Livro da Magia Sagrada de Abramelin, o Mago, é um livro
em três partes e foi escrito por Abramelin, um mago egípcio, para seu filho Lamech.
Abramelin acreditava que cada pessoa tinha seu demônio pessoal (e não de forma
figurativa) e descrevia como conjurar esse demônio, entre outras coisas, como
erguer os mortos, ficar invisível e contatar entidades de outros planos. Mas tudo isso
vinha com um terrível efeito colateral, pois a pessoa que possuir uma cópia do livro é
amaldiçoada para sempre, tendo todo tipo de azar e é atormentada por espíritos. Essa
maldição teria começado a atuar depois da tradução do livro original para a língua
inglesa, por volta do ano de 1900.
No caso de O Grande Omar, é uma história que é tão amaldiçoada, que parece não
querer ser publicada daquele jeito. O livro é uma versão de Rubaiyat de Omar Caiam,
uma seleção de poemas do matemático e astrônomo persa que viveu de 1048 a 1131,
e foi encomendada para empresa livreira Sangorskr & Sutcliffe. Essa versão
específicamente é que parece ser amaldiçoada, sendo que o primeiro livro teria
causado diversas ocorrências funestas por onde passou, até que foi enviado para
Nova York no navio Titanic, onde afundou e não foi encontrado. Uma segunda versão
do livro foi feita, mas foi destruída durante um bombardeio na Segunda Guerra
Mundial. Uma terceira versão foi feita e foi doada para a Biblioteca Britânica, onde
está trancada até hoje.
CAPITULO 4
Os seres humanos, assim como a Lua, são cíclicos e têm comportamentos diferentes
em cada ciclo lunar. Isso fica mais evidente para a mulher, pois ela menstrua todos os
meses, indicando que um ciclo chegou ao fim e que logo um novo se inicia.
Por conta dessa íntima conexão com os ciclos lunares, as mulheres descobriram qual
era a melhor fase para plantar, colher e adubar. Assim, fica evidente perceber a
conexão entre o corpo, o templo sagrado, e o todo. Se quer saber como funcionam os
ciclos lunares e qual magia para cada ciclo, leia o artigo completo!
Lua Nova
A Lua Nova está conectada ao arquétipo da bruxa anciã, indica período de
introspecção e planejamento. Nos ciclos menstruais, que também estão conectados
com as fases da Lua, é nessa fase que a mulher sangra, então, o corpo pede
autocuidado e momentos de tranquilidade
Nesta fase, muitas mulheres, que têm consciência do seu ciclo, plantam a Lua, ou
seja, devolvem o sangue menstrual para terra. A prática é um ritual capaz de trazer
clareza, dispersar energias negativas e nutrir conexão com a terra e com o tudo que
existe.
Mesmo que seu ciclo não esteja alinhado com a Lua, você pode fazer outros rituais
durante a Lua Nova, como preparar um banho de limpeza energética, com alecrim e
camomila, fazer a limpeza do seu altar e, até mesmo, a limpeza e organização da casa.
Para as pessoas que não menstruam ou que não têm interesse nesse processo, a Lua
Nova é um excelente momento para incubar as suas intenções. O que você almeja
para as fases seguintes? Qual é a sua meta? Mantenha-se em silêncio e trabalhe nos
bastidores.
Lua Crescente
A Lua Crescente representa uma fase de renovação, sendo assim, é o melhor
momento para explorar e alcançar novos horizontes. Também é um período de
crescimento e cura, ideal para colocar em prática o que foi planejado anteriormente.
Além do mais, por conta da transformação que a Lua Crescente traz, é uma fase
propícia para fazer rituais mais elaborados e intensos. Lembrando que o mais
importante na hora de fazer magia é a intenção que cada um coloca.
Alguns rituais podem ser muito simples como, por exemplo, acender uma vela.
Outros podem ter mais etapas, como tomar um banho de canela, mel e pétalas
vermelhas, para felicidade amorosa e pessoal; ou, quem sabe, um banho de louro,
alecrim, anis estrelado e cravo da Índia, para impulsionar a vida financeira — guarda
o louro na carteira depois, tá?
Esse ainda não é o ápice da energia mas, como o próprio nome sugere, é o período
em que sua energia cresce, se expande; você se sente com mais energia e tem
disposição para percorrer quilômetros para conquistar seus sonhos. Mantenha essa
empolgação e direcione-a a magias e rituais de expansão, seja em qual área da vida
for.
Lua Cheia
A Lua Cheia representa a Grande Mãe, a terra fértil e também o período fértil. Nessa
fase, os feitiços ideais são aqueles que visam o amor, coragem, força e intuição. Mas
vale lembrar que qualquer ritual fica intensificado na Lua Cheia.
Além disso, o banho de Lua Cheia limpa as energias, portanto, aproveite para deixar
os cristais a luz do luar. Outro fator importante é que a colheita de ervas medicinais
fica melhor na Lua Cheia, por isso, aproveite para colher, fazer chás e banhos.
Tudo o que for feito durante essa fase da Lua tomará grandes proporções no futuro.
Afinal, a energia do período é intensa e expansiva. Aqui é um bom momento também
para realizar rituais voltados ao amor. Então não tenha medo de abusar de itens como
velas rosa e vermelha, pétalas de rosas e cristais como o Quartzo-Rosa.
Adora um oráculo? Então abra o seu baralho e veja o que ele te reserva para o futuro.
A energia da Lua Cheia promete preencher a sua alma com uma boa dose de intuição
e respostas mais assertivas para o futuro.
Lua Minguante
A Lua Minguante carrega consigo o arquétipo da feiticeira, sendo que, nos ciclos
menstruais, está conectada à famosa TPM. Ou seja, a fase em que a mulher está
cansada, sem energia e mais irritada. Como representa finais de ciclo, é um bom
momento para fazer rituais e limpezas.
O elemento fogo é o mais potente para usar nessa fase, por isso, defumar a casa ou
fazer um feitiço de banimento auxilia a manter o equilíbrio. Além do mais, escrever
uma carta com tudo que deseja soltar, isto é, padrões de comportamentos e
sentimentos negativos, também é um ótimo feitiço.
Escreva tudo o que não lhe serve mais num pedaço de papel (ou em vários
pedacinhos) e queime-os, sem dó! Faça aquela faxina pesada em casa; jogue fora
tudo aquilo que não faz mais sentido ou que só acumula pó porque você vive dizendo
“amanhã eu vejo o que faço com isso”.
FEITIÇOS DE PROTEÇÃO
Para proteção de sua casa:
Para proteger sua casa, espalhe na porta de entrada nas janelas um pó mágico feito
com
Ingredientes:
- Pimenta preta
- Sal
- Alho em pó
- Casca de ovo moída
- Pimenta vermelha
Faça uma vez por semana, e mantenha sempre a limpeza do local onde vc habita,
para não atrair sujeita e nem obsessores.
São livros bem antigos que mostram as Runas, Símbolos Arcanos, Sigilos, Magia de
Nível Dragon, Magia do caos, Alta Magia Demoníaca, Magia Fênix, Magia natural,
Feitiços de nível Arcano, demons, conjuntamento e invocações.
BOM POR AQUI É SÓ, ATÉ A PRÓXIMA, MUITO OBG A TODOS QUE ESTÃO VENDO
UM POUCO DA HISTÓRIA QUE VIVO, MUITO OBG E ATÉ MAIS TCHAU.