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11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre

Linux
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Linux é um termo popularmente empregado para se referir


a sistemas operativos (português europeu) ou sistemas Linux
operacionais (português brasileiro) que utilizam o núcleo
Linux.[5] O núcleo (ou kernel, em inglês) foi desenvolvido Versão do sistema operativo baseado em
pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no Unix
sistema Minix. O seu código-fonte está disponível sob a
licença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o possa
utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo
com os termos da licença.[6] A Free Software Foundation e
seus colaboradores recomenda[7] o nome GNU/Linux para
descrever o sistema operacional GNU, como resultado de
uma disputa controversa entre membros da comunidade de
software livre e código aberto.[8][9]

Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de Tux, a mascote do Linux


entusiastas em computadores pessoais, os sistemas Produção Linus Torvalds,
operativos (português europeu) ou sistemas operacionais Comunidade
(português brasileiro)
com núcleo Linux passaram a ter a Linguagem Principalmente C e
Assembly
colaboração de grandes empresas como IBM, Sun
Modelo Principalmente código
Microsystems, Hewlett-Packard (HP), Red Hat, Novell, aberto, software
Oracle, Google, Mandriva, Microsoft e Canonical.[10] proprietário também
está disponível.
O desenvolvimento do Linux é um dos exemplos mais Lançamento 17 de setembro de
proeminentes de colaboração de software livre e de código 1991
aberto. O código-fonte pode ser usado, modificado e Versão 6.3.6 (5 de junho de
estável 2023) [±] (https://pt.wikipe
distribuído — com fins comerciais ou não — por qualquer
dia.org/w/index.php?title=
um, respeitando as licenças, como a GNU General Public Predefini%C3%A7%C3%
License versão 2, devolvendo o código desenvolvido de volta A3o:ULE/Linux&action=ed
para o desenvolvimento do núcleo. it)
[1][2]

Versão em 6.4-rc5 (4 de junho de


Normalmente, o Linux é encontrado em uma distribuição teste 2023) [±] (https://pt.wikipe
Linux, seja para um computador ou para um servidor. dia.org/w/index.php?title=
Algumas distribuições Linux populares[5] incluem Arch Predefini%C3%A7%C3%
A3o:ULI/Linux&action=edi
Linux, CentOS, Debian, Fedora Linux, Linux Mint, [3]
t)
openSUSE, Ubuntu, além de distribuições focadas para
usuários corporativos, como o Red Hat Enterprise Linux ou o Mercado-alvo Computadores
pessoais, dispositivos
SUSE Linux Enterprise Server. Uma distribuição Linux inclui móveis, dispositivos
embarcados,
servidores,
mainframes,
supercomputadores
Arquitetura(s) Alpha, AMD64, ARC,
ARM, C6x, H8/300,
Hexagon, Itanium,
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o núcleo Linux, bibliotecas e utilidades, além de aplicações, m68k, Microblaze,


como a suíte de escritório LibreOffice, um navegador web MIPS, NDS32, Nios II,
OpenRISC, PA-RISC,
(normalmente Mozilla Firefox), entre outras aplicações.[5] PowerPC, RISC-V,
s390, SuperH,
SPARC, Unicore32,
História x86, XBurst, Xtensa
Núcleo Monolítico (Linux)
Licença GNU GPLv2 / outras
Antecedentes (o nome "Linux" é
uma marca
comercial[4])
O sistema operacional Unix foi concebido e implementado
Página oficial kernel.org (https://kern
em 1969 pela AT&T Bell Laboratories nos Estados Unidos el.org/)
por Ken Thompson, Dennis Ritchie, Douglas McIlroy, e Joe linuxfoundation.org (ht
Ossanna. Lançado pela primeira vez em 1971, o Unix foi tps://linuxfoundation.or
escrito inteiramente em linguagem assembly uma prática g)
comum para a época. Mais tarde, em 1973, o sistema foi Estado de desenvolvimento
reescrito na linguagem de programação C por Dennis Ativo
Ritchie.[11] A disponibilidade de uma implementação do Unix
feita em linguagem de alto nível fez a sua portabilidade para
diferentes plataformas de computador se tornarem mais
fácil. Na época, a maioria dos programas era escrita em "O que queríamos preservar
cartões perfurados que tinham de ser inseridos em lotes em era não só um bom ambiente
computadores mainframe.[12] para fazer programação, mas
sim um sistema em torno do
Devido a uma lei antitruste que a proibia de entrar no qual um companheirismo
negócio de computadores, a AT&T foi obrigada a licenciar o poderia se formar. Por
código fonte do sistema operacional para quem quisesse.[13] experiência, sabíamos que a
Com o resultado, o Unix cresceu rapidamente e se tornou essência da computação em
amplamente adotado por instituições acadêmicas e diversas comunidade da maneira
empresas. Em 1984, a AT&T se desfez da Bell Labs; livres da proporcionada pelo acesso
obrigação legal exigindo o licenciamento do royalty, a Bell remoto e o
Labs começou a vender o Unix como um Software compartilhamento de tempo
proprietário.[12] de máquinas não é apenas
para digitar programas em
O sistema foi continuado dentro da Bell Labs, chegando a
um terminal em vez de um
poucas dezenas de instalações, porém só obteve grande
fundador de papel, mas para
crescimento após ter sido totalmente reescrito na linguagem
encorajar a comunicação de
C, o que permitiu uma portabilidade melhor para outras
perto".
plataformas. A linguagem C foi derivada da linguagem B e
criada por Dennis Ritchie e Brian Kernighan. Nesta época, o
sistema já contava com mais de 60 comandos, muitos deles
ainda utilizados até hoje, tais como: cd - trocar de diretórios, chmod - trocar permissões, wc -
contar palavras em arquivos, roff - processar texto, etc. O seu crescimento e reconhecimento
culminou com a publicação na renomada revista “ Communications of the ACM” , em julho de
1974.

Com sua filosofia de simplicidade, padrões abertos e seu licenciamento facilitado pela AT&T, o
Unix se espalhou e se desenvolveu rapidamente pelas universidades. Várias versões de Unix foram
surgindo, sendo que a principal delas foi desenvolvida na Universidade de Berkeley, denominada
BSD (Berkeley Software Distribution), um software liberado publicamente em 1977, predecessor
dos atuais e bem-sucedidos BSD's (FreeBSD, OpenBSD e NetBSD). Outras versões comerciais
também foram surgindo, tais como: Irix pela SGI em 1982, XENIX pela SCO em 1983, HP-UX pela
HP em 1986, SunOS pela Sun em 1987 e AIX pela IBM em 1990 .

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A maioria dos sistemas inclui ferramentas e utilitários baseados no BSD e tipicamente usam
XFree86 ou X.Org para oferecer a funcionalidade do sistemas de janelas X — interface gráfica.
Assim como também oferecem ferramentas desenvolvidas pelo projeto GNU.

O Projeto GNU, iniciado em 1983 por Richard Stallman, teve o objetivo de criar um "sistema de
software completamente compatível com o Unix", composto inteiramente de software livre. O
trabalho começou em 1984.[14] Mais tarde, em 1985, Stallman começou a Free Software
Foundation e escreveu a Licença Pública Geral GNU (GNU GPL) em 1989. No início da década de
1990, muitos dos programas necessários em um sistema operacional (como bibliotecas,
compiladores, editores de texto, uma Unix shell, e um sistema de janelas) foram concluídos,
embora os elementos de baixo nível, como drivers de dispositivo, daemons e as do kernel foram
paralisadas e não completadas.[15]

Apesar de não ter sido lançado até 1992 devido a complicações legais, o desenvolvimento do
386BSD, que veio a partir do NetBSD, OpenBSD e FreeBSD, antecedeu ao do Linux. Linus
Torvalds disse que se o 386BSD estivesse disponível naquele momento, ele provavelmente não
teria criado o Linux.[16]

Vários fatores ajudaram a rápida expansão do Linux depois de seu


lançamento
Popularização dos computadores pessoais: o Unix era o S.O. padrão para estudos em
universidades, porém, utilizavam plataformas proprietárias relativamente caras. O Linux se
tornou uma opção para resolver esse problema, porque com ele foi possível a utilização de
computadores pessoais mais baratos.
Projeto GNU: o projeto GNU, criado por Richard Stallman em 1984, surgiu com o intuito de
apoiar a liberdade de software (veja seção mais adiante sobre Software Livre). Na época do
surgimento do Linux, Stallman apoiava e pretendia adotar o kernel Hurd, porém este não
estava utilizável, com isso, o Linux acabou sendo o kernel (componente central do sistema
operacional ligando aplicativos e o processamento real de dados feito pelo hardware)
preferido para rodar as centenas de programas livres disponibilizados pelo projeto, porém o
Hurd continua sendo o kernel oficial do sistema operacional GNU.
Distribuições Linux: no sentido de tornar o Linux o mais utilizável possível, surgiram
instituições comerciais e não-comerciais que se dedicaram a criar uma combinação ideal de
aplicativos (livres ou não) que rodassem no kernel Linux. As instituições com objetivos
comerciais mantiveram o licenciamento livre, através de serviços agregados, tais como:
suporte, treinamento e desenvolvimento personalizado. Veja seção mais adiante sobre
distribuições Linux.

Criação

O núcleo Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da
Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores
voluntários através da Usenet (uma espécie de sistema de listas de discussão existente desde os
primórdios da Internet)

Linus Torvalds começou o desenvolvimento do núcleo como um projeto particular, inspirado pelo
seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum.[17]
Ele limitou-se a criar, nas suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix
than Minix"). E depois de algum tempo de trabalho no projecto, sozinho, enviou a seguinte
mensagem para comp.os.minix:[18]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 3/16
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Você suspira pelos bons tempos do Minix-1.1,


quando os homens eram homens e escreviam seus
próprios "device drivers"?[nota 1] Você está sem um
bom projecto em mãos e deseja trabalhar num S.O.
que possa modificar de acordo com as suas
necessidades? Acha frustrante quando tudo funciona
no Minix? Chega de noite ao computador para
conseguir que os programas funcionem? Então esta
mensagem pode ser exactamente para você. Como
eu mencionei há um mês atrás, estou trabalhando
numa versão independente de um S.O. similar ao
Minix para computadores AT-386. Ele está,
finalmente, próximo do estado em que poderá ser
utilizado (embora possa não ser o que você espera),
e eu estou disposto a disponibilizar o código-fonte
para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02...
contudo eu tive sucesso ao executar bash, gcc, gnu- Linus Torvalds, criador e principal
make, gnu-sed, compress etc. nele. mantenedor do núcleo Linux.

Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu
esse nome ao diretório FTP onde o núcleo Linux estava inicialmente disponível.[19] Linus
inicialmente tinha-o batizado como "Freax".[20]

No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do núcleo Linux,
versão 0.02. No ano de 1992, Linus Torvalds mudou a licença do núcleo Linux, de uma licença
própria para uma licença livre compatível com a GPL do projeto GNU.[21] Desde então, muitos
programadores têm contribuído com o desenvolvimento, ajudando a fazer do Linux o núcleo de
enorme sucesso colaborativo que é hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem
tinha conhecimentos e usava linhas de comando. Hoje isso mudou e existem diversos grupos que
criam ambientes gráficos para as diversas distribuições GNU/Linux, que são cada vez mais
amigáveis, de forma que, uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o Linux, através
de uma distribuição GNU/Linux, por exemplo. O Linux é um núcleo estável e consegue reconhecer
muitos periféricos sem a necessidade de que o usuário precise instalar drivers de som, vídeo,
modem, rede, entre outros.

Principais carregadores de inicialização do Linux

SYSLINUX

O Projeto Syslinux é um conjunto de cinco carregadores de boot diferentes para inicializar distros
Linux em computadores. Foi desenvolvido principalmente por H. Peter Anvin.

O Projeto Syslinux consiste em uma junçao de cinco carregadores de inicialização diferentes:

O homônimo SYSLINUX, utilizado para iniciar a partir do FAT.


ISOLINUX, utilizado para iniciar a partir do ISO 9660[22]
PXELINUX, utilizado para iniciar a partir de um servidor de rede utilizando o Preboot
Execution Environment. (PXE) system[22]
EXTLINUX, utilizado para iniciar a partir do Btrfs, ext2, ext3, ext4, FAT, NTFS, UFS/UFS2, e
XFS.
MEMDISK, emula um disco RAM para sistemas operacionais mais antigos como MS-DOS.

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O projeto também inclui dois sistemas de menu separados e um ambiente de desenvolvimento


para módulos adicionais.

SYSLINUX e ISOLINUX

SYSLINUX foi originalmente destinado aos disquetes, live USBs e outros. ISOLINUX é destinado a
live CDs e CDs de instalação do Linux.

O SYSLINUX pode ser usado para iniciar várias distros a partir de um único lugar, como um
pendrive.[23]

GRUB

GNU GRUB (ou apenas GRUB) é um multicarregador de um sistema operacional (multi boot ou
boot-loader) criado pelo projeto GNU. É utilizado, normalmente, quando se deseja que um
computador tenha dual booting, ou seja, que o usuário possa escolher ao iniciar a máquina, um
sistema operacional (SO) dentre dois ou mais sistemas instalados.

Systemd-boot

systemd-boot, anteriormente conhecido como gummiboot, é um gerenciador de boot gratuito e de


código aberto.[24] Ele foi criado quando o gummiboot foi fundido com o systemd e renomeado
para "systemd-boot" em maio de 2015.[25][26][27]

Núcleo
O termo Linux refere-se ao núcleo (em inglês:
"kernel") do sistema operativo que inicia e gerencia
outros programas que fornecem o acesso aos
recursos do sistema como os vários software livres
de shells, compiladores, bibliotecas-padrão e os
comandos que fazem parte do Projeto GNU. O
Projeto GNU, por sua vez, foi criado pela Free
Software Foudation com o intuito de criar um
sistema operacional completo, totalmente livre e
compatível com o Unix. O principal compilador do A onipresença do Núcleo Linux
Linux C, gcc, é um pedaço do projeto GNU.[28]

Arquitetura

O Linux é um núcleo monolítico: as funções do núcleo


(escalonamento de processos, gerenciamento de memória,
operações de entrada/saída, acesso ao sistema de
arquivos) são executadas no espaço de núcleo. Uma
característica do núcleo Linux é que algumas das funções
(drivers de dispositivos, suporte à rede, sistema de GNOME Shell, interface gráfica para
arquivos, por exemplo) podem ser compiladas e Linux

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executadas como módulos (em inglês: LKM - loadable


kernel modules), que são bibliotecas compiladas
separadamente da parte principal do núcleo e podem ser
carregadas e descarregadas após o núcleo estar em
execução.

Portabilidade
KDE Plasma, interface gráfica para Linux
Embora Linus Torvalds não tivesse como objetivo inicial
tornar o Linux um sistema portátil, ele evoluiu nessa
direção. Linux é hoje um dos núcleos de sistemas
operativos mais portáteis, correndo em sistemas desde o
iPaq (um computador portátil) até o IBM S/390 (um
denso e altamente custoso mainframe).

Os esforços de Linus foram também dirigidos a um


diferente tipo de portabilidade. Portabilidade, de acordo
com Linus, era a habilidade de facilmente compilar
aplicações de uma variedade de código fonte no seu
sistema; consequentemente, o Linux originalmente
tornou-se popular em parte devido ao esforço para que os Compiz Fusion, um gerenciador de
códigos-fonte GPL ou outros favoritos de todos corressem janelas OpenGL
em Linux.

O Linux hoje funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até um relógio de pulso,
passando por várias arquitecturas: x86 (Intel, AMD), x86-64 (Intel EM64T, AMD64), ARM,
PowerPC, Alpha, SPARC e etc, com grande penetração também em sistemas embarcados, como
handhelds, PVR, console de videogames, celulares, TVs e centros multimídia, entre outros.

Termos de licenciamento

Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença de software própria que proibia qualquer
uso comercial. Isso foi mudado, um ano depois, para a GNU General Public License. Essa licença
permite a distribuição e até a venda de versões até mesmo modificadas do Linux, mas requer que
todas as cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e acompanhadas de acesso ao código
fonte.

Apesar de alguns dos programadores que contribuem para o núcleo permitirem que o seu código
seja licenciado com GPL versão 2 ou posterior, grande parte do código (incluído as contribuições
de Torvalds) menciona apenas a GPL versão 2. Isto faz com que o núcleo como um todo esteja sob
a versão 2 exclusivamente.

Sistemas de arquivos suportados

O Linux possui suporte de leitura e escrita a vários sistema de arquivos, de diversos sistemas
operacionais, além de alguns sistemas nativos. Por isso, quando o Linux é instalado em dual boot
com outros sistemas (Windows, por exemplo) ou mesmo funcionando como Live CD, ele poderá
ler e escrever nas partições formatadas em FAT e NTFS. É por isso que os Live CDs Linux são
muito utilizados na manutenção e recuperação de outros sistemas operacionais.[29]

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Entre os sistemas de ficheiros suportados pelo Linux, podemos citar UFS, FAT, exFAT, NTFS, JFS,
XFS, HPFS, Minix, ZFS, UDF (sistema de ficheiros usado em DVD-ROMs e BD-ROMs) e ISO 9660
(sistema de ficheiros usado em CD-ROMs), este último também com as extensões RRIP (IEEE
P1282) e ZISOFS.[30] Alguns sistemas de ficheiros nativos são, entre outros, Btrfs, Ext2, Ext3,
Ext4, F2FS, ReiserFS e Reiser4.[nota 2] Alguns sistemas de ficheiros com características especiais
são SWAP, UnionFS, SquashFS, Tmpfs, Aufs e NFS, dentre outros.

Sistema operacional
Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ou seja na sua
versão 0.01, já havia suporte ao disco rígido, tela, teclado e portas
seriais, o sistema de arquivos adotava o mesmo layout do Minix
(embora não houvesse código do Minix no Linux), havia extensos
trechos em assembly, e ela já era capaz de rodar o bash e o gcc.

Richard Stallman, A linha guia quando implementei o Linux foi: fazê-lo


fundador do projeto GNU funcionar rápido. Eu queria o núcleo simples, mas poderoso
para um sistema o suficiente para rodar a maioria dos aplicativos Unix.[nota 3]
operacional livre.

O próprio usuário deveria procurar os programas que dessem


funcionalidade ao seu sistema, compilá-los e configurá-los. Talvez por isso, o Linux tenha
carregado consigo a etiqueta de sistema operativo apenas para técnicos. Foi neste ambiente que
surgiu a MCC Interim Linux, do Manchester Computer Centre, a primeira distribuição Linux,
desenvolvida por Owen Le Blanc da Universidade de Manchester, capaz de ser instalada
independentemente em um computador. Foi uma primeira tentativa de facilitar a instalação do
Linux.

Desde o começo, o núcleo Linux incluía um sistema básico para chamadas do sistema e acesso aos
dispositivos do computador. O núcleo de um sistema operativo define entre várias operações, o
gerenciamento da memória, de processos, dos dispositivos físicos no computador e é uma parte
essencial de qualquer sistema operacional utilizável, contudo para um sistema operacional
adquirir funcionalidade são necessários também vários outros aplicativos que determinam funções
específicas que aquele sistema será capaz de desenvolver, os aplicativos existentes num sistema
operacional com a única exceção do núcleo são determinados pelo usuário do computador, como
por exemplo: interpretadores de comandos, gerenciadores de janelas, que oferecem
respectivamente uma interface para o usuário do computador, CLI ou GUI, e outros aplicativos
como editores de texto, editores de imagem, tocadores de som, e, mas não necessariamente,
compiladores.

No momento do desenvolvimento do Linux, vários aplicativos já vinham sendo reunidos pelo


Projeto GNU da Free Software Foundation (‘Fundação do Software Livre’), que embarcara num
subprojeto que ainda continua para obter um núcleo, o GNU Hurd. Porém devido a várias
complicações o projeto GNU e demora em desenvolver o Hurd, Stallman acabou adotando o
núcleo Linux como base para distribuir os programas do projeto GNU ; no entanto diversas
pessoas e instituições tiveram a mesma ideia e assim começaram a surgir várias distribuições
baseadas no núcleo desenvolvido inicialmente por Linus.

Diretórios
Os scripts de shell, que são:os arquivos de textos, os comandos executáveis, entre outros arquivos
comuns, são nomeados como arquivos regulares. Estes tipos de arquivos possuem dados que
podem ser lidos ou executados por instruções.
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No entanto há também arquivos que não são regulares, como diretórios ou redirecionamentos com
nomes. Eles contêm dados singulares ou possuem comportamentos especiais quando
acessados.[31]

Os arquivos são organizados em diretórios ou listagens de arquivos.Cada diretório poderá conter


um subdiretório, originando assim uma lista hierárquica. Os diretórios são organizados somente
em uma árvore monolítica. O mais alto dos diretórios é chamado de diretório-raiz. Ele se difere em
relação aos outros sistemas operacionais, que tem discos marcados separadamente. O Linux lida
qualquer parte do disco como um subdiretório dentro dessa estrutura do principal diretório.
Partindo do ponto de vista do usuário, é praticamente impossível afirmar em qual parte do disco é
pertencido um respectivo diretório, pois aparentemente tudo pertence ao único disco.[31]

O nome de caminho é uma string que mostra uma localização de um arquivo, de acordo com sua
ordem de diretórios que for encontrado ao passar. O diretório-raiz, é determinado com o símbolo
da barra (/). O uso de mais nomes de barras e diretórios especifica os diretórios adicionais.
Quando os usuários se conectam, são trazidos no diretório pessoal chamado de seu diretório de
entrada. Esse diretório é tipificado com um til (~) em Bash.[31]

O diretório de trabalho, ou chamado também diretório corrente é representado por um ponto final
(.). Quando ele não começa com uma barra, o Bash julga que é um caminho relativo ao diretório
de trabalho. O diretório-pai, é simbolizado por dois pontos (..). Esses dois pontos podem ser
usados em qualquer diretório a fim de mover em direção ao diretório-raiz da árvore de diretórios,
anulando assim o diretório dito anteriormente em um caminho.[31]

Os nomes de caminhos sem uma barra inicial são nomeados de caminhos relativos, pois eles
especificam a localização de um arquivo em comparação ao diretório corrente. Esses caminhos
relativos são de utilidade para representar arquivos em seu diretório corrente ou em subdiretórios
deste.[32]

Os caminhos com uma barra no início são nomeados de caminhos absolutos. Esses tipos de
caminhos denotam a localização do arquivo em comparação ao diretório-raiz. Não importando
onde que esse diretório-raiz estiver. Os caminhos absolutos sempre identificam o arquivo com
precisão. Esses caminhos absolutos servem de localização de arquivos comuns que são guardados
sempre no mesmo lugar.[32]

A maioria das distribuições Linux incluem os respectivos diretórios:[32]

/dev - Contém arquivos especiais ou arquivos de dispositivos.


/bin e /usr/bin - Contém comandos-padrão de Linux.
/lib e /usr/lib - Possui as bibliotecas-padrão de Linux.
/var - Possui arquivos de configuração e de log.
/etc - Possui arquivos padrão de configuração.
/usr/local/bin - Possui comandos que não são parte da distribuição, acrescentando pelo seu
administrador.
/opt - Possui software comercial
/tmp - Armazena arquivos temporários.
/sbin e /usr/sbin - Possui comandos de administração de sistema.

Distribuições
Atualmente, um Sistema Operacional (em Portugal Sistema Operativo) Linux ou GNU/Linux
completo (uma "Lista de distribuições de Linux ou GNU/Linux") é uma coleção de software livre (e
por vezes não-livre) criado por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o
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núcleo Linux. Companhias como a Red Hat, a SuSE, a


Mandriva (união da Mandrake com a Conectiva) e a
Canonical (desenvolvedora do Ubuntu Linux), bem como
projetos de comunidades como o Debian ou o Gentoo,
compilam o software e fornecem um sistema completo,
pronto para instalação e uso. Patrick Volkerding também
fornece uma distribuição Linux, o Slackware.

As distribuições do Linux ou GNU/Linux começaram a Imagem da interface do Ubuntu, uma das


receber uma popularidade limitada desde a segunda mais bem sucedidas distribuições
metade dos anos 90, como uma alternativa livre para os Linux.[33]
sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS,
principalmente por parte de pessoas acostumadas ao Unix
na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores,
principalmente para a Web e servidores de bancos de dados.

Todas elas tem o seu público e sua finalidade, as pequenas (que ocupam poucas disquetes) são
usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes de
computadores.

Dentre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Slackware, Debian, Suse, e Conectiva.
Cada distribuição é, em síntese, um sistema operacional independente, de modo que os programas
compilados para uma distribuição podem não rodar em outra, embora usem o mesmo núcleo (o
Linux propriamente dito). A distribuição Conectiva Linux, por exemplo, tinha as suas aplicações
traduzidas em português, o que fez com que os usuários que falam a Língua Portuguesa tenham
aderido melhor a esta distribuição. Hoje esta distribuição foi incorporada à Mandrake, o que
resultou na Mandriva. Para o português, existe também as distribuições brasileiras, como as mais
recentes DuZeru (https://duzeru.org/pt), Metamorphose (https://www.metamorphoselinux.net),
GoboLinux, LinuxFX, Big Linux (https://www.biglinux.com.br/), Dizinha Linux, DreamLinux (htt
ps://web.archive.org/web/20110712020249/http://www.dreamlinux.net/), Dual OS, Ekaaty (http
s://web.archive.org/web/20090221040438/http://www.ekaaty.com.br/wiki), Famelix (https://w
eb.archive.org/web/20080801184735/http://www.famelix.com.br/site/?langswitch_lang=pt),
FeniX (https://www.sistemafenix.com.br/), GoblinX (https://web.archive.org/web/20100618065
447/http://www.goblinx.com.br/), Kalango (https://web.archive.org/web/20090426050631/htt
p://kalangolinux.org/site/) e Kurumin (essa distribuição foi descontinuada pelo seu mantenedor),
construída sobre Knoppix e Debian, e a Caixa Mágica, existente nas versões 32 bits, 64 bits, Live
CD 32 bits e Live CD 64 bits, e com vários programas open source: LibreOffice, Mozilla Firefox,
entre outros.

Existem distribuições com ferramentas para configuração que facilitam a administração do


sistema.

As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas
dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo
padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as
configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem o padrão
FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo. Vale lembrar, entretanto, que qualquer
aplicativo ou driver desenvolvido para Linux pode ser compilado em qualquer distribuição que vai
funcionar da mesma maneira.

Quanto à biblioteca, é usada a biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema
Operacional Linux. O problema é que, quando do lançamento de uma nova versão da Biblioteca
libc, algumas distribuições colocam logo a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Por
isso, alguns programas funcionam numa distribuição e noutras não.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 9/16
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Existe um movimento LSB (Linux Standard Base) que proporciona uma maior padronização.
Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código fonte,
sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.

Arch Linux, Debian, Fedora, Manjaro Linux, SolusOS, Sabayon, Mandriva, Mint, openSuse,
PCLinuxOS, Puppy, Slackware e Ubuntu são algumas das distribuições mais utilizadas atualmente
(2017), listadas aqui por ordem alfabética.

Existem também distribuições Linux para sistemas móveis, como tablets e smartphones, sendo o
Android, desenvolvido pelo Google, a mais difundida de todas. Outras distribuições Linux para
sistemas móveis são o Maemo e o MeeGo.

Vários fatores ajudaram a rápida expansão do Linux depois de seu lançamento:

Popularização dos computadores pessoais: o Unix era o S.O. padrão para estudos em
universidades, porém, utilizavam plataformas proprietárias relativamente caras. O Linux se
tornou uma opção para resolver esse problema, porque com ele foi possível a utilização de
computadores pessoais mais baratos.
Projeto GNU: o projeto GNU, criado por Richard Stallman em 1984, surgiu com o intuito de
apoiar a liberdade de software (veja seção mais adiante sobre Software Livre). Na época do
surgimento do Linux, Stallman apoiava e pretendia adotar o kernel Hurd, porém este não
estava utilizável, com isso, o Linux acabou sendo o kernel (componente central do sistema
operacional ligando aplicativos e o processamento real de dados feito pelo hardware)
preferido para rodar as centenas de programas livres disponibilizados pelo projeto, porém o
Hurd continua sendo o kernel oficial do sistema operacional GNU.
Distribuições Linux: no sentido de tornar o Linux o mais utilizável possível, surgiram
instituições comerciais e não-comerciais que se dedicaram a criar uma combinação ideal de
aplicativos (livres ou não) que rodassem no kernel Linux. As instituições com objetivos
comerciais mantiveram o licenciamento livre, através de serviços agregados, tais como:
suporte, treinamento e desenvolvimento customizado. Veja seção mais adiante sobre
distribuições Linux.

Interface com o Usuário

Uma característica que acaba resultando na diferenciação de uma Distribuição Linux é a Interface
Gráfica. Algumas distribuições utilizam a interface KDE, outras utilizam interface GNOME, outras
utilizam a interface Xfce, e ainda existem várias outras interfaces que podem ser utilizadas.

Exemplo de Interfaces Gŕaficas

https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 10/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre

Budgie Cinnamon Enlightenment Fluxbox

GNOME KDE Plasma LXDE LXQt

MATE Razor-qt Sugar Trinity (https://www.t


rinitydesktop.org)

Twm Unity Xfce

Código aberto e programas livres


Um programa, assim como toda obra produzida atualmente, seja ela literária, artística ou
tecnológica, possui um autor. Os Direitos sobre a ideia ou originalidade da obra do autor, que
incluem essencialmente distribuição, reprodução e uso é feito no caso de um programa através de
sua licença.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 11/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre

Existem dois movimentos que regem o


licenciamento de programas no mundo livre, os
programas de código aberto e os programas livres.
Os dois representados respectivamente pela OSI e
pela FSF oferecem licenças para produção de
software, sendo seus maiores representantes a
licença BSD e a GPL.

O Linux oferece muitos aplicativos de open source,


contudo nem todos podem ser considerados
Pacote de software LAMP para servidor web
programas livres, dependendo exclusivamente sob
qual licença estes programas são distribuídos. Os
programas distribuídos sob tais licenças possuem as mais diversas funcionalidades, como
desktops, escritório, edição de imagem e inclusive de outros sistemas operacionais.

Também existem organizações inclusive no mundo livre como a organização Linux Simples para o
Usuário Final (SEUL) que tem como objetivo adotar a maior gama possível de aplicativos de alta
qualidade produzidos sobre a GPL. É um projeto voluntário que atualmente se foca no
aprendizado de Linux, seu uso na ciência e em documentos de advocacia, bem como gerenciar e
coordenar projetos de desenvolvimento de aplicativos.

Controvérsias quanto ao nome


Linux foi o nome dado ao núcleo de sistema operacional criado por Linus Torvalds. Por extensão,
sistemas operacionais que usam o núcleo Linux são chamados genericamente de Linux.
Entretanto, a Free Software Foundation afirma que tais sistemas operacionais são, na verdade,
sistemas GNU, e o nome mais adequado para tais sistemas é GNU/Linux, uma vez que grande
parte do código-fonte dos sistemas operacionais baseados em Linux são ferramentas do projeto
GNU.[9]

Há muita controvérsia quanto ao nome. Eric Raymond afirma, no Jargon File, que a proposta da
FSF só conseguiu a "aceitação de uma minoria" e é resultado de uma "disputa territorial".[34]
Linus Torvalds afirma que consideraria "justo" que tal nome fosse atribuído a uma distribuição do
projeto GNU, mas que chamar os sistemas operacionais Linux como um todo de GNU/Linux seria
"ridículo".[35] Linus disse não se importar sobre qual o nome usado; considera a proposta da GNU
como "válida" ("ok"), mas prefere usar o termo "Linux".[36]

Sobre o símbolo

O símbolo do software foi escolhido pelo seu criador (Linus Torvalds),


que um dia estava em um zoológico na Austrália e foi surpreendido pela
mordida de um pinguim. Fato curioso e discutido até hoje.[37]

Em 1996, muitos integrantes da lista de discussão "Linux-Kernel"


estavam discutindo sobre a criação de um logotipo ou de um mascote
que representasse o Linux.[38] Muitas das sugestões eram paródias ao
logotipo de um sistema operacional concorrente e muito conhecido
(Windows). Outros eram monstros ou animais agressivos. Linus
Torvalds acabou entrando nesse debate ao afirmar em uma mensagem
Tux. que gostava muito de pinguins. Isso foi o suficiente para dar fim à
discussão.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 12/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre

Depois disso, várias tentativas foram feitas numa espécie de concurso para que a imagem de um
pinguim servisse aos propósitos do Linux, até que alguém sugeriu a figura de um "pinguim
sustentando o mundo". Em resposta, Linus Torvalds declarou que achava interessante que esse
pinguim tivesse uma imagem simples: um pinguim "gordinho" e com expressão de satisfeito, como
se tivesse acabado de comer uma porção de peixes. Torvalds também não achava atraente a ideia
de algo agressivo, mas sim a ideia de um pinguim simpático, do tipo em que as crianças perguntam
"mamãe, posso ter um desses também?". Ainda, Torvalds também frisou que trabalhando dessa
forma, as pessoas poderiam criar várias modificações desse pinguim. Isso realmente acontece.

Quando questionado sobre o porquê de pinguins, Linus Torvalds respondeu que não havia uma
razão em especial, mas os achava engraçados e até citou que foi bicado por um "pinguim
assassino" na Austrália e ficou impressionado como a bicada de um animal aparentemente tão
inofensivo podia ser tão dolorosa.

Escândalo dos programas de vigilância da NSA


As revelações da vigilância global exercida pela Agência de Segurança Nacional trouxeram à tona
alegações de que Google, Yahoo!, Facebook e Microsoft estão entre as várias empresas
intencionalmente cooperando com a NSA, oferecendo acesso aos seus sistemas via uma backdoor
criada especialmente para atender aos interesses da agência.

No caso de sistemas operacionais Linux, a NSA pediu ao criador do Linux, Linus Torvalds, para
criar backdoors no GNU/Linux, através do qual eles poderiam acessar o sistema. A inclusão dos
backdoors acabou não ocorrendo, devido ao modelo de desenvolvimento aberto do núcleo
Linux.[39]

O fato dos sistemas GNU/Linux serem software livre permite que qualquer um realize auditoria
sobre os códigos, dessa forma dificultando a inserção de backdoors.

Ver também
LINUX Guia de Comandos
Comparação entre distribuições Linux
Comandos Linux
Lei de Linus
Fórum Internacional de Software Livre (FISL)

Notas
1. Primeiro período do original, em inglês: Do you pine for the nice days of minix-1.1, when men
were men and wrote their own device drivers?
2. Reiser4 ainda está em desenvolvimento.
3. No original, em inglês: the guiding line when implementing linux was: get it working fast. I
wanted the kernel simple, yet powerful enough to run most unix software.

Referências
1. «The Linux Kernel Archives» (https://www.kernel.org). Consultado em 5 de junho de 2023
2. Greg Kroah-Hartman (5 de junho de 2023). «Linux 6.3.6» (https://lkml.org/lkml/2023/6/5/230).
LKML (Lista de grupo de correio). Consultado em 5 de junho de 2023
3. Linus Torvalds (4 de junho de 2023). «Linux 6.4-rc5» (https://lkml.org/lkml/2023/6/4/287). LKML
(Lista de grupo de correio). Consultado em 5 de junho de 2023
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 13/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre

4. «The Linux Mark» (https://www.linuxfoundation.org/about/linux-mark/). The Linux Foundation.


Consultado em 22 de julho de 2020
5. «What is Linux?» (https://www.linux.com/what-is-linux) (em inglês). Linux.com. Consultado em
22 de julho de 2020
6. «O que é Linux» (https://taxologia.com/arquivos/public/bl000002.pdf) (PDF). Taxologia.com.
Consultado em 27 de janeiro de 2022
7. «Why do you call the system we use GNU/Linux and not Linux?» (https://www.gnu.org/gnu/gnu
-linux-faq.html#why). Gnu.org. Consultado em 22 de julho de 2020
8. «GNU/Linux FAQ» (https://www.gnu.org/gnu/gnu-linux-faq.html). Gnu.org. Consultado em 22
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9. Stallman, Richard. «Linux e o Sistema GNU» (https://www.gnu.org/gnu/linux-and-gnu.pt-br.htm
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10. «Members» (https://www.linuxfoundation.org/membership/members/). linuxfoundation.org (em
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12. Negus, Christopher; Christine Bresnahan. Starlin Alta Editora e Consultoria, ed. Linux - A
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33. «5 anos do Ubuntu» (https://digitalside.com.br/site/5-anos-do-ubuntu/). digitalside.com.br.
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Moore
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ps.google.com/g/comp.os.linux.misc/c/Cm15HxjDGRs/m/su3OHyLUgXcJ) (em inglês).
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-tux-the-official-mascot-of-linux-because-torvalds-had-penguinitis/). FOSSBYTES (em inglês).
27 de outubro de 2016. Consultado em 22 de julho de 2020
38. «Linux Logo prototype.» (http://lkml.iu.edu/hypermail/linux/kernel/9605/0855.html). Linux
Kernel Mailing List (em inglês). 9 de maio de 1996. Consultado em 22 de julho de 2020
39. «NSA Wanted Backdoor Access In Linux, Says Linus Torvalds' Father» (https://www.omgubunt
u.co.uk/2013/11/nsa-ask-linus-torvalds-include-backdoors-linux-father-says-yes).
omgubuntu.co.uk (em inglês). Consultado em 22 de julho de 2020

Bibliografia
Burtch, Ken O (2005). Scripts de Shell Linux com Bash. Um guia de referência abrangente
para usuários e administradores Linux. &ap 1 ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
ISBN 8573934050

Ligações externas
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Wikidata.
Página oficial do kernel Linux (https://www.kernel.org)
Página oficial do Projeto GNU (https://www.gnu.org)
O Sistema Operacional GNU (https://www.gnu.org/gnu/linux-and-gnu.pt-br.html)
«Página comunitária linux.org» (https://www.linux.org/) (em inglês)
Distrowatch: classificação e listagem com detalhes das principais distribuições Linux/GNU (htt
ps://distrowatch.com/)

Principais distribuições LINUX/GNU

https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 15/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre

Página do projeto Linux/GNU "Arch" (https://www.archlinux.org)


Página do projeto Linux/GNU "Debian" (https://www.debian.org)
Página do projeto Linux/GNU "Fedora" (https://getfedora.org)
Página do projeto Linux/GNU "Gentoo" (https://www.gentoo.org)
Página do projeto Linux/GNU "Mageia" (https://www.mageia.org)
Página do projeto Linux/GNU "OpenSuSE" (https://www.opensuse.org)
Página do projeto Linux/GNU "Red Hat Enterprise" (https://www.redhat.com)
Página do projeto Linux/GNU "Slackware" (https://www.slackware.com)
Página do projeto Linux/GNU "SUSE Linux Enterprise" (https://www.suse.com)
Página do projeto Linux/GNU "Ubuntu" (https://www.ubuntu.com)

Principais remasterizações LINUX/GNU

Página do projeto Linux/GNU "CentOS" (https://www.centos.org)- Remasterização do Red Hat


Enterprise Linux
Página do projeto Linux/GNU "Chakra" (https://www.chakralinux.org)- Remasterização do Arch
Página do projeto Linux/GNU "Knoppix" (http://www.knoppix.org)- Remasterização do Debian
Página do projeto Linux/GNU "Linux Mint" (https://linuxmint.com)- Remasterização do Ubuntu
Página do projeto Linux/GNU "Manjaro" (https://manjaro.org)- Remasterização do Arch
Página do projeto Linux/GNU "Oracle Linux" (https://www.oracle.com/linux)- Remasterização
do Red Hat Enterprise Linux
Página do projeto Linux/GNU "Sabayon" (https://www.sabayon.org)- Remasterização do
Gentoo
Página do projeto Linux/GNU "SteamOS" (https://store.steampowered.com/steamos/)-
Remasterização do Debian

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 16/16

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