Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Linux
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Com sua filosofia de simplicidade, padrões abertos e seu licenciamento facilitado pela AT&T, o
Unix se espalhou e se desenvolveu rapidamente pelas universidades. Várias versões de Unix foram
surgindo, sendo que a principal delas foi desenvolvida na Universidade de Berkeley, denominada
BSD (Berkeley Software Distribution), um software liberado publicamente em 1977, predecessor
dos atuais e bem-sucedidos BSD's (FreeBSD, OpenBSD e NetBSD). Outras versões comerciais
também foram surgindo, tais como: Irix pela SGI em 1982, XENIX pela SCO em 1983, HP-UX pela
HP em 1986, SunOS pela Sun em 1987 e AIX pela IBM em 1990 .
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 2/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
A maioria dos sistemas inclui ferramentas e utilitários baseados no BSD e tipicamente usam
XFree86 ou X.Org para oferecer a funcionalidade do sistemas de janelas X — interface gráfica.
Assim como também oferecem ferramentas desenvolvidas pelo projeto GNU.
O Projeto GNU, iniciado em 1983 por Richard Stallman, teve o objetivo de criar um "sistema de
software completamente compatível com o Unix", composto inteiramente de software livre. O
trabalho começou em 1984.[14] Mais tarde, em 1985, Stallman começou a Free Software
Foundation e escreveu a Licença Pública Geral GNU (GNU GPL) em 1989. No início da década de
1990, muitos dos programas necessários em um sistema operacional (como bibliotecas,
compiladores, editores de texto, uma Unix shell, e um sistema de janelas) foram concluídos,
embora os elementos de baixo nível, como drivers de dispositivo, daemons e as do kernel foram
paralisadas e não completadas.[15]
Apesar de não ter sido lançado até 1992 devido a complicações legais, o desenvolvimento do
386BSD, que veio a partir do NetBSD, OpenBSD e FreeBSD, antecedeu ao do Linux. Linus
Torvalds disse que se o 386BSD estivesse disponível naquele momento, ele provavelmente não
teria criado o Linux.[16]
Criação
O núcleo Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da
Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores
voluntários através da Usenet (uma espécie de sistema de listas de discussão existente desde os
primórdios da Internet)
Linus Torvalds começou o desenvolvimento do núcleo como um projeto particular, inspirado pelo
seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum.[17]
Ele limitou-se a criar, nas suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix
than Minix"). E depois de algum tempo de trabalho no projecto, sozinho, enviou a seguinte
mensagem para comp.os.minix:[18]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 3/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu
esse nome ao diretório FTP onde o núcleo Linux estava inicialmente disponível.[19] Linus
inicialmente tinha-o batizado como "Freax".[20]
No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do núcleo Linux,
versão 0.02. No ano de 1992, Linus Torvalds mudou a licença do núcleo Linux, de uma licença
própria para uma licença livre compatível com a GPL do projeto GNU.[21] Desde então, muitos
programadores têm contribuído com o desenvolvimento, ajudando a fazer do Linux o núcleo de
enorme sucesso colaborativo que é hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem
tinha conhecimentos e usava linhas de comando. Hoje isso mudou e existem diversos grupos que
criam ambientes gráficos para as diversas distribuições GNU/Linux, que são cada vez mais
amigáveis, de forma que, uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o Linux, através
de uma distribuição GNU/Linux, por exemplo. O Linux é um núcleo estável e consegue reconhecer
muitos periféricos sem a necessidade de que o usuário precise instalar drivers de som, vídeo,
modem, rede, entre outros.
SYSLINUX
O Projeto Syslinux é um conjunto de cinco carregadores de boot diferentes para inicializar distros
Linux em computadores. Foi desenvolvido principalmente por H. Peter Anvin.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 4/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
SYSLINUX e ISOLINUX
SYSLINUX foi originalmente destinado aos disquetes, live USBs e outros. ISOLINUX é destinado a
live CDs e CDs de instalação do Linux.
O SYSLINUX pode ser usado para iniciar várias distros a partir de um único lugar, como um
pendrive.[23]
GRUB
GNU GRUB (ou apenas GRUB) é um multicarregador de um sistema operacional (multi boot ou
boot-loader) criado pelo projeto GNU. É utilizado, normalmente, quando se deseja que um
computador tenha dual booting, ou seja, que o usuário possa escolher ao iniciar a máquina, um
sistema operacional (SO) dentre dois ou mais sistemas instalados.
Systemd-boot
Núcleo
O termo Linux refere-se ao núcleo (em inglês:
"kernel") do sistema operativo que inicia e gerencia
outros programas que fornecem o acesso aos
recursos do sistema como os vários software livres
de shells, compiladores, bibliotecas-padrão e os
comandos que fazem parte do Projeto GNU. O
Projeto GNU, por sua vez, foi criado pela Free
Software Foudation com o intuito de criar um
sistema operacional completo, totalmente livre e
compatível com o Unix. O principal compilador do A onipresença do Núcleo Linux
Linux C, gcc, é um pedaço do projeto GNU.[28]
Arquitetura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 5/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
Portabilidade
KDE Plasma, interface gráfica para Linux
Embora Linus Torvalds não tivesse como objetivo inicial
tornar o Linux um sistema portátil, ele evoluiu nessa
direção. Linux é hoje um dos núcleos de sistemas
operativos mais portáteis, correndo em sistemas desde o
iPaq (um computador portátil) até o IBM S/390 (um
denso e altamente custoso mainframe).
O Linux hoje funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até um relógio de pulso,
passando por várias arquitecturas: x86 (Intel, AMD), x86-64 (Intel EM64T, AMD64), ARM,
PowerPC, Alpha, SPARC e etc, com grande penetração também em sistemas embarcados, como
handhelds, PVR, console de videogames, celulares, TVs e centros multimídia, entre outros.
Termos de licenciamento
Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença de software própria que proibia qualquer
uso comercial. Isso foi mudado, um ano depois, para a GNU General Public License. Essa licença
permite a distribuição e até a venda de versões até mesmo modificadas do Linux, mas requer que
todas as cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e acompanhadas de acesso ao código
fonte.
Apesar de alguns dos programadores que contribuem para o núcleo permitirem que o seu código
seja licenciado com GPL versão 2 ou posterior, grande parte do código (incluído as contribuições
de Torvalds) menciona apenas a GPL versão 2. Isto faz com que o núcleo como um todo esteja sob
a versão 2 exclusivamente.
O Linux possui suporte de leitura e escrita a vários sistema de arquivos, de diversos sistemas
operacionais, além de alguns sistemas nativos. Por isso, quando o Linux é instalado em dual boot
com outros sistemas (Windows, por exemplo) ou mesmo funcionando como Live CD, ele poderá
ler e escrever nas partições formatadas em FAT e NTFS. É por isso que os Live CDs Linux são
muito utilizados na manutenção e recuperação de outros sistemas operacionais.[29]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 6/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
Entre os sistemas de ficheiros suportados pelo Linux, podemos citar UFS, FAT, exFAT, NTFS, JFS,
XFS, HPFS, Minix, ZFS, UDF (sistema de ficheiros usado em DVD-ROMs e BD-ROMs) e ISO 9660
(sistema de ficheiros usado em CD-ROMs), este último também com as extensões RRIP (IEEE
P1282) e ZISOFS.[30] Alguns sistemas de ficheiros nativos são, entre outros, Btrfs, Ext2, Ext3,
Ext4, F2FS, ReiserFS e Reiser4.[nota 2] Alguns sistemas de ficheiros com características especiais
são SWAP, UnionFS, SquashFS, Tmpfs, Aufs e NFS, dentre outros.
Sistema operacional
Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ou seja na sua
versão 0.01, já havia suporte ao disco rígido, tela, teclado e portas
seriais, o sistema de arquivos adotava o mesmo layout do Minix
(embora não houvesse código do Minix no Linux), havia extensos
trechos em assembly, e ela já era capaz de rodar o bash e o gcc.
Desde o começo, o núcleo Linux incluía um sistema básico para chamadas do sistema e acesso aos
dispositivos do computador. O núcleo de um sistema operativo define entre várias operações, o
gerenciamento da memória, de processos, dos dispositivos físicos no computador e é uma parte
essencial de qualquer sistema operacional utilizável, contudo para um sistema operacional
adquirir funcionalidade são necessários também vários outros aplicativos que determinam funções
específicas que aquele sistema será capaz de desenvolver, os aplicativos existentes num sistema
operacional com a única exceção do núcleo são determinados pelo usuário do computador, como
por exemplo: interpretadores de comandos, gerenciadores de janelas, que oferecem
respectivamente uma interface para o usuário do computador, CLI ou GUI, e outros aplicativos
como editores de texto, editores de imagem, tocadores de som, e, mas não necessariamente,
compiladores.
Diretórios
Os scripts de shell, que são:os arquivos de textos, os comandos executáveis, entre outros arquivos
comuns, são nomeados como arquivos regulares. Estes tipos de arquivos possuem dados que
podem ser lidos ou executados por instruções.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 7/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
No entanto há também arquivos que não são regulares, como diretórios ou redirecionamentos com
nomes. Eles contêm dados singulares ou possuem comportamentos especiais quando
acessados.[31]
O nome de caminho é uma string que mostra uma localização de um arquivo, de acordo com sua
ordem de diretórios que for encontrado ao passar. O diretório-raiz, é determinado com o símbolo
da barra (/). O uso de mais nomes de barras e diretórios especifica os diretórios adicionais.
Quando os usuários se conectam, são trazidos no diretório pessoal chamado de seu diretório de
entrada. Esse diretório é tipificado com um til (~) em Bash.[31]
O diretório de trabalho, ou chamado também diretório corrente é representado por um ponto final
(.). Quando ele não começa com uma barra, o Bash julga que é um caminho relativo ao diretório
de trabalho. O diretório-pai, é simbolizado por dois pontos (..). Esses dois pontos podem ser
usados em qualquer diretório a fim de mover em direção ao diretório-raiz da árvore de diretórios,
anulando assim o diretório dito anteriormente em um caminho.[31]
Os nomes de caminhos sem uma barra inicial são nomeados de caminhos relativos, pois eles
especificam a localização de um arquivo em comparação ao diretório corrente. Esses caminhos
relativos são de utilidade para representar arquivos em seu diretório corrente ou em subdiretórios
deste.[32]
Os caminhos com uma barra no início são nomeados de caminhos absolutos. Esses tipos de
caminhos denotam a localização do arquivo em comparação ao diretório-raiz. Não importando
onde que esse diretório-raiz estiver. Os caminhos absolutos sempre identificam o arquivo com
precisão. Esses caminhos absolutos servem de localização de arquivos comuns que são guardados
sempre no mesmo lugar.[32]
Distribuições
Atualmente, um Sistema Operacional (em Portugal Sistema Operativo) Linux ou GNU/Linux
completo (uma "Lista de distribuições de Linux ou GNU/Linux") é uma coleção de software livre (e
por vezes não-livre) criado por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 8/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
Todas elas tem o seu público e sua finalidade, as pequenas (que ocupam poucas disquetes) são
usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes de
computadores.
Dentre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Slackware, Debian, Suse, e Conectiva.
Cada distribuição é, em síntese, um sistema operacional independente, de modo que os programas
compilados para uma distribuição podem não rodar em outra, embora usem o mesmo núcleo (o
Linux propriamente dito). A distribuição Conectiva Linux, por exemplo, tinha as suas aplicações
traduzidas em português, o que fez com que os usuários que falam a Língua Portuguesa tenham
aderido melhor a esta distribuição. Hoje esta distribuição foi incorporada à Mandrake, o que
resultou na Mandriva. Para o português, existe também as distribuições brasileiras, como as mais
recentes DuZeru (https://duzeru.org/pt), Metamorphose (https://www.metamorphoselinux.net),
GoboLinux, LinuxFX, Big Linux (https://www.biglinux.com.br/), Dizinha Linux, DreamLinux (htt
ps://web.archive.org/web/20110712020249/http://www.dreamlinux.net/), Dual OS, Ekaaty (http
s://web.archive.org/web/20090221040438/http://www.ekaaty.com.br/wiki), Famelix (https://w
eb.archive.org/web/20080801184735/http://www.famelix.com.br/site/?langswitch_lang=pt),
FeniX (https://www.sistemafenix.com.br/), GoblinX (https://web.archive.org/web/20100618065
447/http://www.goblinx.com.br/), Kalango (https://web.archive.org/web/20090426050631/htt
p://kalangolinux.org/site/) e Kurumin (essa distribuição foi descontinuada pelo seu mantenedor),
construída sobre Knoppix e Debian, e a Caixa Mágica, existente nas versões 32 bits, 64 bits, Live
CD 32 bits e Live CD 64 bits, e com vários programas open source: LibreOffice, Mozilla Firefox,
entre outros.
As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas
dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo
padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as
configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem o padrão
FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo. Vale lembrar, entretanto, que qualquer
aplicativo ou driver desenvolvido para Linux pode ser compilado em qualquer distribuição que vai
funcionar da mesma maneira.
Quanto à biblioteca, é usada a biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema
Operacional Linux. O problema é que, quando do lançamento de uma nova versão da Biblioteca
libc, algumas distribuições colocam logo a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Por
isso, alguns programas funcionam numa distribuição e noutras não.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 9/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
Existe um movimento LSB (Linux Standard Base) que proporciona uma maior padronização.
Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código fonte,
sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.
Arch Linux, Debian, Fedora, Manjaro Linux, SolusOS, Sabayon, Mandriva, Mint, openSuse,
PCLinuxOS, Puppy, Slackware e Ubuntu são algumas das distribuições mais utilizadas atualmente
(2017), listadas aqui por ordem alfabética.
Existem também distribuições Linux para sistemas móveis, como tablets e smartphones, sendo o
Android, desenvolvido pelo Google, a mais difundida de todas. Outras distribuições Linux para
sistemas móveis são o Maemo e o MeeGo.
Popularização dos computadores pessoais: o Unix era o S.O. padrão para estudos em
universidades, porém, utilizavam plataformas proprietárias relativamente caras. O Linux se
tornou uma opção para resolver esse problema, porque com ele foi possível a utilização de
computadores pessoais mais baratos.
Projeto GNU: o projeto GNU, criado por Richard Stallman em 1984, surgiu com o intuito de
apoiar a liberdade de software (veja seção mais adiante sobre Software Livre). Na época do
surgimento do Linux, Stallman apoiava e pretendia adotar o kernel Hurd, porém este não
estava utilizável, com isso, o Linux acabou sendo o kernel (componente central do sistema
operacional ligando aplicativos e o processamento real de dados feito pelo hardware)
preferido para rodar as centenas de programas livres disponibilizados pelo projeto, porém o
Hurd continua sendo o kernel oficial do sistema operacional GNU.
Distribuições Linux: no sentido de tornar o Linux o mais utilizável possível, surgiram
instituições comerciais e não-comerciais que se dedicaram a criar uma combinação ideal de
aplicativos (livres ou não) que rodassem no kernel Linux. As instituições com objetivos
comerciais mantiveram o licenciamento livre, através de serviços agregados, tais como:
suporte, treinamento e desenvolvimento customizado. Veja seção mais adiante sobre
distribuições Linux.
Uma característica que acaba resultando na diferenciação de uma Distribuição Linux é a Interface
Gráfica. Algumas distribuições utilizam a interface KDE, outras utilizam interface GNOME, outras
utilizam a interface Xfce, e ainda existem várias outras interfaces que podem ser utilizadas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 10/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 11/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
Também existem organizações inclusive no mundo livre como a organização Linux Simples para o
Usuário Final (SEUL) que tem como objetivo adotar a maior gama possível de aplicativos de alta
qualidade produzidos sobre a GPL. É um projeto voluntário que atualmente se foca no
aprendizado de Linux, seu uso na ciência e em documentos de advocacia, bem como gerenciar e
coordenar projetos de desenvolvimento de aplicativos.
Há muita controvérsia quanto ao nome. Eric Raymond afirma, no Jargon File, que a proposta da
FSF só conseguiu a "aceitação de uma minoria" e é resultado de uma "disputa territorial".[34]
Linus Torvalds afirma que consideraria "justo" que tal nome fosse atribuído a uma distribuição do
projeto GNU, mas que chamar os sistemas operacionais Linux como um todo de GNU/Linux seria
"ridículo".[35] Linus disse não se importar sobre qual o nome usado; considera a proposta da GNU
como "válida" ("ok"), mas prefere usar o termo "Linux".[36]
Sobre o símbolo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 12/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
Depois disso, várias tentativas foram feitas numa espécie de concurso para que a imagem de um
pinguim servisse aos propósitos do Linux, até que alguém sugeriu a figura de um "pinguim
sustentando o mundo". Em resposta, Linus Torvalds declarou que achava interessante que esse
pinguim tivesse uma imagem simples: um pinguim "gordinho" e com expressão de satisfeito, como
se tivesse acabado de comer uma porção de peixes. Torvalds também não achava atraente a ideia
de algo agressivo, mas sim a ideia de um pinguim simpático, do tipo em que as crianças perguntam
"mamãe, posso ter um desses também?". Ainda, Torvalds também frisou que trabalhando dessa
forma, as pessoas poderiam criar várias modificações desse pinguim. Isso realmente acontece.
Quando questionado sobre o porquê de pinguins, Linus Torvalds respondeu que não havia uma
razão em especial, mas os achava engraçados e até citou que foi bicado por um "pinguim
assassino" na Austrália e ficou impressionado como a bicada de um animal aparentemente tão
inofensivo podia ser tão dolorosa.
No caso de sistemas operacionais Linux, a NSA pediu ao criador do Linux, Linus Torvalds, para
criar backdoors no GNU/Linux, através do qual eles poderiam acessar o sistema. A inclusão dos
backdoors acabou não ocorrendo, devido ao modelo de desenvolvimento aberto do núcleo
Linux.[39]
O fato dos sistemas GNU/Linux serem software livre permite que qualquer um realize auditoria
sobre os códigos, dessa forma dificultando a inserção de backdoors.
Ver também
LINUX Guia de Comandos
Comparação entre distribuições Linux
Comandos Linux
Lei de Linus
Fórum Internacional de Software Livre (FISL)
Notas
1. Primeiro período do original, em inglês: Do you pine for the nice days of minix-1.1, when men
were men and wrote their own device drivers?
2. Reiser4 ainda está em desenvolvimento.
3. No original, em inglês: the guiding line when implementing linux was: get it working fast. I
wanted the kernel simple, yet powerful enough to run most unix software.
Referências
1. «The Linux Kernel Archives» (https://www.kernel.org). Consultado em 5 de junho de 2023
2. Greg Kroah-Hartman (5 de junho de 2023). «Linux 6.3.6» (https://lkml.org/lkml/2023/6/5/230).
LKML (Lista de grupo de correio). Consultado em 5 de junho de 2023
3. Linus Torvalds (4 de junho de 2023). «Linux 6.4-rc5» (https://lkml.org/lkml/2023/6/4/287). LKML
(Lista de grupo de correio). Consultado em 5 de junho de 2023
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 13/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 14/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
24. "Managing EFI Boot Loaders for Linux: Using gummiboot" (http://www.rodsbooks.com/efi-bootl
oaders/gummiboot.html)
25. "O Systemd 220 finalmente foi lançado" (https://www.phoronix.com/scan.php?page=news_item
&px=Systemd-220)
26. Freedesktop lists (http://lists.freedesktop.org/archives/systemd-devel/2015-May/032147.html)
27. Gummiboot is dead (https://phoronix.com/scan.php?page=news_item&px=Gummiboot-Is-Dea
d)
28. Burtch 2005, pp. 10
29. «SystemRescue Homepage» (https://www.system-rescue.org/). system-rescue.org (em
inglês). Consultado em 23 de abril de 2021
30. «zisofs-tools» (http://freshmeat.sourceforge.net/projects/zisofs-tools/). freshmeat.net (em
inglês). Consultado em 23 de abril de 2021
31. Burtch 2005, pp. 12
32. Burtch 2005, pp. 13
33. «5 anos do Ubuntu» (https://digitalside.com.br/site/5-anos-do-ubuntu/). digitalside.com.br.
Consultado em 22 de julho de 2020
34. Eric Raymond. «Linux» (http://catb.org/jargon/html/L/Linux.html) (em inglês). Consultado em
22 de julho de 2020
35. Revolution OS, documentário de 2001 sobre o Linux. Produzido, dirigido e escrito por J.T.S.
Moore
36. Linus Torvalds (3 de junho de 1996). «Lignux, what's the matter with you people?» (https://grou
ps.google.com/g/comp.os.linux.misc/c/Cm15HxjDGRs/m/su3OHyLUgXcJ) (em inglês).
Consultado em 22 de julho de 2020
37. «Why Is The Penguin Tux Official Mascot of Linux?» (https://fossbytes.com/why-is-the-penguin
-tux-the-official-mascot-of-linux-because-torvalds-had-penguinitis/). FOSSBYTES (em inglês).
27 de outubro de 2016. Consultado em 22 de julho de 2020
38. «Linux Logo prototype.» (http://lkml.iu.edu/hypermail/linux/kernel/9605/0855.html). Linux
Kernel Mailing List (em inglês). 9 de maio de 1996. Consultado em 22 de julho de 2020
39. «NSA Wanted Backdoor Access In Linux, Says Linus Torvalds' Father» (https://www.omgubunt
u.co.uk/2013/11/nsa-ask-linus-torvalds-include-backdoors-linux-father-says-yes).
omgubuntu.co.uk (em inglês). Consultado em 22 de julho de 2020
Bibliografia
Burtch, Ken O (2005). Scripts de Shell Linux com Bash. Um guia de referência abrangente
para usuários e administradores Linux. &ap 1 ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
ISBN 8573934050
Ligações externas
Nenhuma URL encontrada. Por favor especifique uma URL aqui ou adicione uma no
Wikidata.
Página oficial do kernel Linux (https://www.kernel.org)
Página oficial do Projeto GNU (https://www.gnu.org)
O Sistema Operacional GNU (https://www.gnu.org/gnu/linux-and-gnu.pt-br.html)
«Página comunitária linux.org» (https://www.linux.org/) (em inglês)
Distrowatch: classificação e listagem com detalhes das principais distribuições Linux/GNU (htt
ps://distrowatch.com/)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 15/16
11/06/23, 05:12 Linux – Wikipédia, a enciclopédia livre
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linux&oldid=65750600"
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux 16/16