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1) Leia a oração a seguir e responda à questão.

(FATEC-SP adaptado) As orações subordinadas substantivas, adjetivas e


adverbiais podem aparecer não só desenvolvidas, mas também na sua forma
reduzida.

A oração destacada está em forma reduzida de infinitivo:


"Apesar de só dizer a verdade, não lhe deram crédito."

Assinale a alternativa em que a mesma oração aparece de forma desenvolvida.


Por causa de só dizer a verdade, não lhe deram crédito.
Mesmo dizendo a verdade, não lhe deram crédito.
Apesar que só dissesse a verdade, não lhe deram crédito.
Dizendo só a verdade, não lhe deram crédito.
Embora só dissesse a verdade, não lhe deram crédito.

2) Leia o texto e responda à questão.

Redes sociais combinam com o trabalho?


Danilo Schramm
Do UOL, em São Paulo
22/08/2014 06h00
[...]

Profissionais precisam tomar cuidado com o que postam

O cuidado com o conteúdo disponibilizado pelos profissionais nessas redes é


fundamental para manter o emprego. Para Daniela do Lago, mais do que nunca,
é preciso o funcionário se policiar sobre o que está postando, o que mostra e
ideias que compartilha.
Por isso, todo cuidado é pouco, pois são vários os casos de demissões de
profissionais que não tiveram uma conduta nas redes sociais condizente com as
regras da empresa.
"Sabendo usar de maneira estratégica, a rede social pode ser uma grande aliada
na carreira de qualquer profissional. Caso contrário, pode causar danos
irreversíveis", informa a coach e colunista Daniela do Lago.

Vocabulário:
coach: instrutor(a)
Disponível em Portal do UOL Acesso em 24 set. 2014. Fragmento. Adaptado.
Em: “[...] é fundamental para manter o emprego”, a palavra em destaque pode
ser substituída, sem alteração de sentido, por

desconsiderar.
assegurar.
adulterar.
equilibrar.
transgredir.

3) Leia o texto e responda à questão.


As Mariposas
Adoniran Barbosa

As mariposa quando chega o frio


Fica dando volta em volta da lâmpida pra se esquentar
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansar
[...]
Disponível em https://www.letras.mus.br/adoniran-barbosa/43964/. Acesso em
31 jul. 2023.Fragmento.

No texto, a expressão “as mariposa” apresenta-se como uma variedade


linguística que desvia à norma padrão pela ausência da concordância nominal,
devido ao fato de
atribuir um sentido diferenciado ao substantivo “mariposa”.
denotar o pouco cuidado do autor na composição da letra da música.
retratar intencionalmente traços da oralidade.
demonstrar que algumas músicas não passam por revisão gramatical.
inspirar os leitores a elaborarem uma música popular.

4) (ENEM 2012_adaptado) Leia os textos I e II e responda à questão.

Texto I
LXXVIII
Camões
Leda serenidade deleitosa,
Que representa em terra um paraíso;
Entre rubis e perlas doce riso;
Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;
Presença moderada e graciosa,
Onde ensinando estão despejo e siso
Que se pode por arte e por aviso,
Como por natureza, ser fermosa;
Fala de quem a morte e a vida pende,
Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;
Repouso nela alegre e comedido:
Estas as armas são com que me rende
E me cativa Amor; mas não que possa
Despojar-me da glória de rendido.
CAMÕES, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.

Texto II

A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artísticas


diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de produção pelo
fato de ambos
apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela sobriedade e o
equilíbrio, evidenciados pela postura, expressão e vestimenta da moça e os
adjetivos usados no poema.
desprezarem o conceito medieval da idealização da mulher como base da
produção artística, evidenciado pelos adjetivos usados no poema.
apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela emotividade e o conflito
interior, evidenciados pela expressão da moça e pelos adjetivos do poema.
apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo unicórnio presente na
pintura e pelos adjetivos usados no poema.
valorizarem o excesso de enfeites na apresentação pessoal e na variação de
atitudes da mulher, evidenciadas pelos adjetivos do poema.

5) Segue o seco
Marisa Monte
Composição Carlinhos Brown

A boiada seca
Na enxurrada seca
A trovoada seca
Na enxada seca
Segue o seco sem sacar que o caminho é seco
Sem sacar que o espinho é seco
Sem sacar que seco é o Ser Sol
Sem sacar que algum espinho seco secará
E a água que sacar será um tiro seco
E secará o seu destino seca

Ô chuva, vem me dizer


Se posso ir lá em cima pra derramar você
Ó chuva, preste atenção
Se o povo lá de cima vive na solidão
Se acabar não acostumando
Se acabar parado calado
Se acabar baixinho chorando
Se acabar meio abandonado
Pode ser lágrimas de São Pedro
Ou talvez um grande amor chorando
[...]

Disponível em:<https://www.letras.mus.br/marisa-monte/47294/>. Acesso em:


30 jun. 2023.

A figura de linguagem anáfora está expressa no poema

pela relação entre “lágrimas de São Pedro” e “chuva”.


pelo emprego repetitivo da letra “s” ao longo do poema.
pelo significado atribuído à palavra “seca” que remete ao sertão.
pela repetição das expressões “Sem sacar” e “Se acabar”.
pela oposição entre as palavras “seco” e “chuva”.

6) Leia os textos I e II e responda à questão.

Texto I
‘Fracasso histórico': Eliminação do Brasil na Copa repercute na imprensa
internacional.
O Brasil empatou com a Jamaica em 0 a 0 no Melbourne Rectangular Stadium,
e se despediu da Copa do Mundo Feminina 2023 ainda na fase de grupos.
Embora não fosse uma das favoritas, a eliminação do Mundial repercutiu
bastante na imprensa internacional, principalmente na Espanha, França e
Inglaterra.
[...]
Disponível em: Portal O Globo. Acesso em 07 ago.
2023. Adaptado.
Texto II
Copa do Mundo: Brasil empata com a Jamaica e está fora da Copa
Feminina.

O Brasil está desclassificado da Copa do Mundo Feminina. A seleção


comandada por Pia Sundhage empatou com a Jamaica em 0 a 0 e ficou em
terceiro no grupo F. A equipe teve o domínio das ações no jogo, porém não
conseguiu marcar.
[...]

Disponível em Revista Exame. Acesso em 07 ago. 2023.

Comparando os dois textos, entende-se que

o texto I é parcial, o que fica evidente na expressão “Fracasso histórico”.


o texto II contradiz o texto I em relação aos dados apresentados.
os dois textos são parciais apresentando os fatos sem juízo de valor.
os dois textos são imparciais ao criticarem o placar do jogo em “0 a 0”.
os textos são imparciais ao relatarem o empate como resultado do jogo.

7) Leia o texto e responda à questão.

O carioca e a roupa
Paulo Mendes Campos

[...] Quando tomei um táxi, vi que o motorista torceu a cara, mas não percebi o
que se passava, pois experimentei semelhante má vontade em outras
circunstâncias. Reparei também certa estranheza do motorista quando lhe dei
de gorjeta o troco, mas permaneci opaco ao fenômeno social que se realizava.
Em um restaurante comum, sentei-me para almoçar. O garçom, que até então
eu não vira mais gordo, tratou-me com uma intimidade surpreendente e, em
vez de elogiar os pratos pelos quais eu indagava, entrou a diminuí-los: “aqui a
gororoba é uma coisa só; serve para encher o bandulho”. Não sou de raciocínio
rápido mas, em súbita iluminação, percebi, com todo o prazer da novidade, que
eu estava vestido de mensageiro: pasta e blusa. Ao longo da tarde, fui
compreendendo que, até hoje, não tinha a menor ideia do que é ser um
mensageiro. Pois eu lhes conto. Um mensageiro é, antes de tudo, um triste.
Tratado com familiaridade agressiva pelos epítetos de “amigo”, “chapa” e
“garotão”, o que há de afetivo nestes nomes é apenas um disfarce, pois atrás
deles o tom de voz é de comando. “Quer deixar o papai trabalhar, garotão”,
disse-me o faxineiro de um banco, cutucando-me os pés com a ponta da
vassoura. [...]

CAMPOS, Paulo Mendes. Crônicas. Disponível em:


<https://encurtador.com.br/gmnzK>. Acesso em 08 ago. 2023. (Adaptado)
Dentre as características que definem uma crônica, no texto “O carioca e a
roupa”, de Paulo Mendes Campos, está a
abordagem de fatos cotidianos, em linguagem marcada pela coloquialidade.
utilização de linguagem científica e o predomínio do discurso direto.
presença de fatos reais, descritos em linguagem formal, objetiva e impessoal.
narração em 3ª pessoa e o uso expressivo de pontuação.
existência de trechos cômicos e uma narrativa com várias personagens.

8) Analise as opções sobre o uso dos porquês e responda à questão.

I. Não sei por que minha prima saiu tão cedo do evento ontem.
II. As moças não compareceram à festa porque não tinham vestimentas
adequadas.
III. Porque há tanta indiferença no mundo hoje em dia?
IV. Aqueles funcionários faltaram ao trabalho ontem por quê?

Segundo as normas da língua portuguesa, estão corretas as opções:


I e II.
I, II e IV.
II e III.
I, II, III e IV.
III e IV.

9) Leia o texto e responda à questão.

Os Lusíadas
Camões

Canto II

Já neste tempo o lúcido Planeta


Que as horas vai do dia distinguindo,
Chegava à desejada e lenta meta,
A luz celeste às gentes encobrindo;
E da casa marítima secreta he estava o Deus
Nocturno a porta abrindo,
Quando as infidas gentes se chegaram
Às naus, que pouco havia que ancoraram.

Disponível em <
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000162.pdf>.Acesso em 26
jul. 2023.
“Os Lusíadas” é um poema dividido em dez partes, denominadas “Cantos”. A
obra é composta por 8.816 versos, distribuídos em 1.102 estrofes, que retratam
os feitos heroicos do povo português, especialmente as conquistas marítimas.
Considerando estas informações e com base na leitura do texto, indique a que
gênero literário pertence a obra “Os Lusíadas”.

Épico.
Dramático.
Lírico.
Romance.
Epistolar.

Leia o texto e responda à questão.

10)A terceira margem do rio


João Guimarães Rosa

Minha irmã se casou; nossa mãe não quis festa. A gente imaginava nele,
quando se comia uma comida mais gostosa; assim como, no gasalhado da
noite, no desamparo dessas noites de muita chuva, fria, forte, nosso pai só com
a mão e uma cabaça para ir esvaziando a canoa da água do temporal. Às
vezes, algum conhecido nosso achava que eu ia ficando mais parecido com
nosso pai. Mas eu sabia que ele agora virara cabeludo, barbudo, de unhas
grandes, mal e magro [...].

ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. 19ª ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2015. Fragmento.

No texto, o termo em destaque estabelece relação de

causalidade.

comparação.

proporcionalidade.

condicionalidade.

temporalidade.

11) leia o texto e responda à questão.

Joaquim Maria Machado de Assis


Rio de Janeiro (RJ), 21/6/1839 – Rio de Janeiro (RJ), 29/9/1908
[...] As crônicas de Machado, escritas ao longo de quarenta anos, são sempre atuais.
Muitas delas serviram como espaço de denúncia da escravidão e de outras graves
questões da época. Embora os conteúdos políticos e sociais estivessem sempre presentes
em seus escritos, Machado não lhes dava um tom trágico, como faziam muitos autores
seus contemporâneos. Ele refletia sobre esses acontecimentos históricos e provocava os
leitores com uma “arma” literária eficaz, que manejava muito bem: a ironia. Embora sua
obra fosse reconhecida pelos jornais, editoras de livros e seu público, Machado não
conseguia viver de seus escritos.

Disponível em <https://www.escrevendoofuturo.org.br/arquivos/10737/caderno-cronica.pdf>.Acesso em 20 jun.2023.

No trecho “Ele refletia sobre esses acontecimentos históricos e provocava os leitores


com uma “arma” literária eficaz, que manejava muito bem: a ironia”, considerando as
conjunções em destaque, temos período composto por
subordinação e subordinação.
coordenação e subordinação.
subordinação temporal.
coordenação e coordenação.
coordenação adversativa.

12) Leia o texto e responda à questão.

Conto de Escola
Machado de Assis

A escola era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau. O ano era de 1840.
Naquele dia — uma segunda-feira, do mês de maio — deixei-me estar alguns instantes
na Rua da Princesa a ver onde iria brincar a manhã. Hesitava entre o morro de S. Diogo
e o Campo de Sant’Ana, que não era então esse parque atual, construção de gentleman,
mas um espaço rústico, mais ou menos infinito, alastrado de lavadeiras, capim e burros
soltos. Morro ou campo? Tal era o problema. De repente disse comigo que o melhor era
a escola. E guiei para a escola. Aqui vai a razão.

ASSIS, Machado de. Conto de Escola. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1994. p. 129-133.
Fragmento.

Vocabulário:
gentleman - elegante.

Sobre o tipo de narrador presente no trecho do conto, é correto afirmar que se trata de:

Narrador testemunha, pois relata os fatos que aconteceram no passado.


Narrador observador, pois presencia a história, mas não sabe de detalhes.
Narrador autor, pois escreve a história relatando os fatos com muitos detalhes.
Narrador onisciente, pois sabe de tudo o que ocorre na narrativa.
Narrador personagem, pois participa da história contada.
13) Leia o texto e responda à questão.

Farsa de Inês Pereira


Gil Vicente

[...]
Andar! Pero Marques seja!
Quero tomar por esposo
quem se tenha por ditoso
de cada vez que me veja.
Meu desejo eu retempero:
asno que me leve quero,
não cavalo valentão:
antes lebre que leão,
antes lavrador que Nero.
[...]
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000111.pdf>.Acesso em:
15.jun.2023.

"A farsa de Inês Pereira" traz a história de uma jovem que questiona o papel
imposto às mulheres na sociedade antiga. A partir do ditado popular “Mais
quero asno que me leve, que cavalo que me derrube”, a peça apresenta um final
surpreendente característico da obra de Gil Vicente, que possui natureza

A farsa de Inês Pereira" traz a história de uma jovem que questiona o papel imposto
às mulheres na sociedade antiga. A partir do ditado popular “Mais quero asno que me
leve, que cavalo que me derrube”, a peça apresenta um final surpreendente
característico da obra de Gil Vicente, que possui natureza

romântica, pois pertence ao Romantismo português, em que relata a ascensão social


de Inês Pereira por meio de um casamento de conveniências.
religiosa, pertencente ao Renascimento português, com vistas à transformação do
homem, a partir das situações embaraçosas vividas por Inês Pereira.
reformadora, do Renascimento português, com forte apelo religioso, pois se
apresenta a religião como forma de orientar e salvar as pessoas.
didático-moralizante, do Trovadorismo português, no qual as contradições humanas
entre a vida terrena e a espiritual são apresentadas a partir dos casamentos de Inês
Pereira.
cômico-satírica, pertencente ao Humanismo português, com a crítica sutil e irônica à
sociedade que prioriza os valores essencialmente materialistas.

14) Leia o texto e responda à questão.

Todo ponto de vista é a vista de um ponto


Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem.
E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário
saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura
sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial
conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem
convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como
assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da
compreensão sempre uma interpretação.
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999.

No 1º parágrafo, no trecho “Cada um lê com os olhos que tem”, a palavra


destacada expressa a circunstância de

temporalidade.

finalidade.

conformidade.

concessão.

consequência.
15) Leia o texto e responda à questão.

O Auto da Barca do Inferno - Cena 1: Jogador de futebol


Aproxima-se mais um potencial passageiro para a barca
do inferno:
Jogador: É gol, é gol, é gol… (grita o personagem, vibrando com os braços
levantados e punho cerrado)
Barqueiro: Está louco, defunto estrambelhado [...]?
Jogador: Final do campeonato! A trave, a bola, o gol, cadê tudo? Aonde estou?
(diz, gesticulando como se estivesse cabeceando a bola para o gol)
Barqueiro: Aqui é o final, mas não do campeonato.
Seja bem-vindo à terra ardente, lugar daqueles que bateram as botas, daqueles
que fecharam os olhos e não se levantarão mais! Entendeu?
Jogador: Não pode ser, você sabe quem eu sou?[...]
Barqueiro: Deixe-me ver! (diz olhando para seu livro negro) Achei! Você é o
Dentucin Gorduchin da Silva?
Jogador: Sim, sim, o maior goleador [...]!
Barqueiro: Aqui diz: Dentucin foi cabecear a bola para o gol… (fala com ênfase)
aos 47 minutos do segundo tempo; seu time ganharia a taça com o gol, mas
Dentucin tropicou em seu próprio pé, errou a bola e bateu com a cabeça na
trave. [...]
Jogador: Não pode ser, o gol estava livre, livre…
Barqueiro: Pare de chorar e entre logo! Agora o seu passe é meu. Sente aqui e
aprecie a vista!
Jogador: Mas eu não mereço estar aqui, fiz uma nação chorar com os meus
gols, era conhecido como “O Matador”! Meu lugar é no céu… (diz apontando
para o alto)
Barqueiro: Se está aqui não tem erro, não tem volta, pois uma pessoa correta
você não foi.
Jogador: Como não! Eu ajudei a comunidade, dei dinheiro e comida pra
rapaziada…
Barqueiro: Tá bom, tá bom… Vamos ver no livro, já que insiste tanto: Dentucin…
[...] milionário jogador de futebol, esbanjava dinheiro em festas [...]. Esnobava
quem não tinha dinheiro [...]. Ambicioso e repleto de luxúria. Mentia até para a
sua pobre mãe, [...], Dentucin, Dentucin, você amava a si mesmo e ao dinheiro
mais que tudo! Quer que eu continue?
Jogador: Vamos negociar, minha camiseta suada e autografada, ou minha
chuteira preferida[…] mas, por favor, deixe eu ir lá pra cima que é mais fresco e
arejado!
Barqueiro: Não adianta sapatear,[...], entre, entre e escolha um lugar, pois a
barca já está partindo!!! Aproveite que hoje o passe é livre!
Disponível em<https://redacaobrasil.com.br/2017/11/12/auto-da-barca-do-inferno-releitura>.Acesso em:
15 jun.2023.

Na intertextualidade com a obra “O Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente,


o texto

tenta ridicularizar a peça original.

contradiz a ideia apresentada no texto de Gil Vicente.

remete à crítica literária do Humanismo.

complementa o sentido do texto de Gil Vicente.

faz uma releitura da obra de Gil Vicente.

16) Leia as frases abaixo e responda à questão:

Eu andei ______ cavalo no último domingo.


O meu pai passeava ______ pé todas manhãs.
Levou o filho ______ praia mais bonita daquela cidade.
Chegou _____ ter quinze cachorros em sua casa.
Indique a alternativa que, na sequência, preenche as lacunas das frases acima.

à–à–a–à

a–a–à–a

à–à–à–à

a–a–à–à

à–à–a–a

17) Leia o texto e responda à questão.

Letra vencida

EDUARDO B. embarca amanhã para a Europa. Amanhã quer dizer 24 de abril de


1861, pois estamos a 23, à noite, uma triste noite para ele, e para Beatriz.
— Beatriz! repetia ele, no jardim, ao pé da janela de onde a moça se debruçava
estendendo-lhe a mão.
De cima – porque a janela ficava a cinco palmos da cabeça de Eduardo –, de
cima respondia a moça com lágrimas, verdadeiras lágrimas de dor. Era a
primeira grande dor moral que padecia, e, contando apenas dezoito anos,
começava cedo. [...]
Eduardo vai completar os estudos, e tirar carta de doutor [...]; a família vai com
ele, disposta a ficar algum tempo, um ano, em França; ele voltará depois. Tem
vinte e um anos, ela dezoito: podem esperar. [...] Eduardo jura que a levará
consigo, que não pensará em outra cousa, que a amará sempre, sempre,
sempre, de longe ou de perto [...].
— Adeus, Beatriz! [...]
— Adeus! Jura que não se esquecerá de mim?
— Juro. E você?
— Juro também [...]!
No dia seguinte verificou-se o embarque. A família de Eduardo compunha-se
dos pais e uma irmã de doze anos. O pai era comerciante e rico; ia passear
alguns meses e fazer completar os estudos do filho em Heidelberg. [...].
Para Eduardo, ou Heidelberg ou Hong-Kong, era a mesma cousa, uma vez que
o arrancaram do único ponto do globo em que ele podia aprender a primeira
das ciências, que era contemplar os olhos de Beatriz. Quando o paquete deu as
primeiras rodadas na água e começou a mover-se para a barra, Eduardo não
pôde reter as lágrimas, e foi escondê-las no camarote. Voltou logo acima, para
ver ainda a cidade, perdê-la pouco a pouco, por uma ilusão da dor [...]. E a
cidade, se tivesse olhos para vê-lo, podia também despedir-se dele com pesar e
orgulho, pois era um [...] rapaz, inteligente e bom. Convém dizer que a tristeza
de deixar o Rio de Janeiro também lhe doía no coração. [...]
ASSIS, Machado de. Letra vencida. In: Obra Completa. vol. II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Fragmento.

O desfecho desse texto acontece quando

O desfecho desse texto acontece quando

Beatriz jura que não se esquecerá do amado.

Beatriz padece de grande dor moral.

Eduardo deixa a cidade do Rio de Janeiro.

Eduardo vai até a janela da amada para se despedir.

Beatriz se despede do amado com lágrimas.

18) Leia o texto e responda à questão.

Anedotinhas

De manhã, o pai bate na porta do quarto do filho:


— Acorda, meu filho. Acorda, que está na hora de você ir para o colégio. Lá de
dentro, estremunhando, o filho respondeu:
— Ai, eu hoje não vou ao colégio. E não vou por três razões: primeiro, porque
eu estou morto de sono; segundo, porque eu detesto aquele colégio; terceiro,
porque eu não aguento mais aqueles meninos.
E o pai responde lá de fora:
— Você tem que ir. E tem que ir, exatamente, por três razões: primeiro, porque
você tem um dever a cumprir; segundo, porque você já tem 45 anos; terceiro,
porque você é diretor do colégio.
Anedotinhas do Pasquim. Rio de Janeiro: Codecri, 1981. p. 8.

Vocabulário:
estremunhando: despertando.

No texto, identifique a expressão utilizada no sentido conotativo.


“não vou por três razões”.
“o pai bate na porta do quarto”.
"está na hora de você ir para o colégio”.
“porque você já tem 45 anos”.
“estou morto de sono”.

19) Assinale a alternativa correta em relação ao uso do acento grave


indicativo de crase estabelecido pela norma culta da língua.
Dia à dia, a empresa foi crescendo.
Vou para a escola de ônibus às vezes.
Sua atitude satisfaz à todos os moradores.
Falou à qualquer pessoa.
Ele chegou à esse local há anos.

20) ENEM 2022) Leia o texto e responda à questão.

A escrava
— Admira-me —, disse uma senhora de sentimentos sinceramente
abolicionistas —; faz-me até pasmar como se possa sentir, e expressar
sentimentos escravocratas, no presente século, no século dezenove! A moral
religiosa e a moral cívica aí se erguem, e falam bem alto esmagando a hidra que
envenena a família no mais sagrado santuário seu, e desmoraliza, e avilta a
nação inteira! Levantai os olhos ao Gólgota, ou percorrei-os em torno da
sociedade, e dizei-me:
— Para que se deu em sacrifício o Homem Deus, que ali exalou seu derradeiro
alento? Ah! Então não é verdade que seu sangue era o resgate do homem! É
então uma mentira abominável ter esse sangue comprado a liberdade!? E
depois, olhai a sociedade... Não vedes o abutre que a corrói constantemente!…
Não sentis a desmoralização que a enerva, o cancro que a destrói?
Por qualquer modo que encaremos a escravidão, ela é, e será sempre um
grande mal. Dela a decadência do comércio; porque o comércio e a lavoura
caminham de mãos dadas, e o escravo não pode fazer florescer a lavoura;
porque o seu trabalho é forçado.

REIS, M. F. Úrsula e outras obras. Brasília: Câmara dos Deputados, 2018. Fragmento.

Inscrito na estética romântica da literatura brasileira, o conto descortina


aspectos da realidade nacional no século XIX ao

Inscrito na estética romântica da literatura brasileira, o conto descortina


aspectos da realidade nacional no século XIX ao

sugerir práticas de violência física e moral em nome do progresso material.


apontar a hipocrisia do discurso conservador na defesa da escravidão.
ironizar o comportamento dos proprietários de terra na exploração do
trabalho.
relacionar o declínio da produção agrícola e comercial a questões raciais.
revelar a imposição de crenças religiosas a pessoas escravizadas.

Seção 2

Inglês

1) Leia o texto para responder à questão:

A palavra utilizada no diálogo que indica o uso de um adjetivo é


costume.
contest.
authentic.
battle.
another.
2) Leia e analise o infográfico para responder à questão:

O texto aborda alguns desafios dos professores para a utilização da


tecnologia em sala de aula, sendo dois deles:
A privacidade online e o uso online de materiais ilegais ou ofensivos.
O plágio na internet e o uso excessivo de celulares em sala de aula.
A proteção de senhas em sites e o uso de redes sociais na escola.
O comportamento na sala de aula e o bullying praticado na escola.
A reputação dos usuários na internet e a tecnologia da informação.

3) Leia as frases abaixo para responder à questão:

I want to study English but it's very hard for me.


We love to travel by plane, but the tickets are very expensive.
Danilo watches dubbed movies, but he prefers movies with subtitles.

Qual a função da conjunção BUT nessas frases?


adição.
opção.
explicação.
oposição.
consequência.

4) Leia o texto abaixo:


De acordo com o infográfico, podemos inferir que a Língua Inglesa
possui 6,6% de falantes que utilizam a variação correta da língua.
está enfatizada como a única Língua Franca utilizada no mundo.
é uma Língua Franca, pois é utilizada mundialmente para a comunicação.
afeta nativos, pois é falada por apenas um em cada cinco estrangeiros.
substitui outros idiomas por ser utilizada em todos os websites do
mundo.

5) Leia o texto para responder à questão.

L7M - BEAUTY OF LIFE AGAINST HUMAN SORROW

Born in the countryside of São Paulo, L7m had his first contact with
the spray when he was 13 years old. This opened his eyes and mind to
new techniques and, consequently, new experiences and mixtures with
China ink, latex, pastel and acrylic. His art is based on duality of things.
Terms like; the beauty of life against human sorrow, expressed through
simplicity of colors and free geometry, cause contradictory feelings in the
observers, when looking at L7m’s art. Seasoned with frenetic strokes of
spray paint, L7m’s pieces are a melting pot of emotions and materials.

Com base no texto, a manifestação artística praticada pelo brasileiro L7M


é:
Music.
Street art.
Comic Book.
Sculpture.
Dance.

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