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A criação do mundo Segundo o Xintoismo

Em todas as culturas, existe a história da criação do mundo, conhecemos a história da


criação do universo segundo o cristianismo, através dos relatos bíblicos. Mas em
culturas que não são ocidentais ou não são adeptas do cristianismo, a criação do
universo está relacionada a ações de vários deuses. No caso da Mitologia Japonesa, a
criação do mundo está relacionada com os Deuses xintoístas, Izanami e Izanagi!

Segundo a mitologia japonesa, há milhares de anos, o mundo era apenas uma grande
porção de água, dessa água emergiram três deuses, que foram morar em uma planície no
céu. Um deles era Izanagi, que esposava a deusa Izanami, sugere-se que o terceiro
membro da trindade seria Kuni-toko-tachi (eternamente deitado nocéu).

Segundo o mito da ciação do universo, o deus Izanagi desceu do céu junto a Izanami, e
em seguida mergulhou sua lança no “mar”, e ao retira-la, deixou que respigasse gostas
que se solidificaram e formaram a ilha de Onokoro (a que seca sozinha).

Izanagi e Izanami aprenderam sobre o amor, e casaram-se na ilha de Onokoro, mesmo


sendo irmãos, iniciaram sua prole, assim todas as ilhas japonesas foram criadas, e nelas
plantas, montanhas e animais. Izanami deu a luz seu ultimo filho o deus do fogo, em
seguida a deusa teve febres e enfermidades as quais a levaram a morte.

Não pertencendo mais ao mundo dos vivos, Izanami foi para o Yomi (mundo dos
mortos), contra a sua vontade sua esposa, o marido segui-a, ela enritou-se com Izanagi e
ameaçou acabar com a humanidade matando mil pessoas por dia, porém o marido a
advertiu, ela mataria mil pessoas e ele criaria mil e quientos. Izanami ordenou que
demônios o cassassem, o deus Izanagi então jogou seu pente para os demônios
famintos, que comeram os pedaços do pente
Assim, Izanagi conseguiu sair do mundo dos mortos sem que fosse comido por
demônios. voltou para o mundo dos vivos, onde deu origem, a deusa sol, o deus da lua
e das tempestades.

O divorcio entre Izanagi e Izanami, criou um elo entre a vida e a morte, como se a vida
fosse casada com a morte, que apesar de tão ambíguas há um laço entre ambas, é no
percorrer da vida que se encontra a morte.

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