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Introdução Dilúvio na Bíblia Dilúvio na Mitologia


Mesopotâmica
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Dilúvio na Mitologia Dilúvio na Mitologia


Grega Hindu
Introdução
O mito do dilúvio é uma narrativa
encontrada em diversas culturas
e religiões ao redor do mundo,
descrevendo uma catástrofe global
na forma de uma inundação
que destruiu a humanidade e toda
a vida na Terra. Embora as versões
do mito possam ser diferentes
em detalhes, muitas delas
compartilham elementos comuns,
como a construção de uma arca
para a sobrevivência, a seleção
de indivíduos justos para repovoar
a terra e a ira de Deus ou de deuses
como a causa da inundação.
Um dos mitos mais conhecidos
do dilúvio é o relato bíblico do dilúvio
no Livro de Gênesis, que descreve Noé
construindo uma arca para salvar
sua família e os animais de uma
inundação enviada por Deus como um
castigo à humanidade pecadora.
Entretanto, outras culturas, como a
suméria, a mesopotâmica e a grega,
também possuem versões próprias
do mito.
Dilúvio na Bíblia

Fonte: Bíblia Sagrada (Versão NAA)


O Dilúvio é um evento presente
na bíblia, sendo descrito no livro
de Gênesis, no Antigo Testamento.
De acordo com a história, o Dilúvio
começa quando Deus, observando que
a humanidade estava se tornando cada
vez mais corrupta e pecadora, Ele ficou
decido que a única maneira de purificar
a Terra era inundá-la e começar
de novo. Noé, um homem justo,
foi escolhido por Deus, para construir
a Arca e reunir um par de cada espécie
animal.
Noé constrói a Arca de acordo com as
instruções dadas por Deus, e então,
quando a inundação começa, todos
entram na Arca junto com os animais.
A chuva caiu por 40 dias e 40 noites,
e as águas do dilúvio começaram
a subir, cobrindo toda a Terra. Toda
a vida na Terra é destruída, exceto
aqueles que estavam na Arca.
Depois de 150 dias, as águas começam
a diminuir e a Arca repousa no Monte
Ararate. Noé envia uma pomba para
verificar se a terra estava seca, e ela
retorna com um ramo de oliveira,
indicando que as águas estavam
recuando. Eventualmente, Noé,
sua família e os animais saem da Arca
e Deus faz uma aliança com Noé,
prometendo que nunca mais destruiria
toda a vida na Terra por meio de um
dilúvio.

Registros Completos de Noé: (Gn 6: 1-


22; 7: 1-24; 8: 1-22; 9: 1-29; 10: 1-32).
Dilúvio na mitologia
mesopotâmica
Epopeia de Atrahasis
A Epopeia de Atrahasis é uma antiga
história mesopotâmica, fazendo parte
do cânone literário da civilização
suméria. Ela é considerada uma das
mais antigas obras literárias
conhecidas, onde aborda temas
relacionados à criação do homem,
aos deuses, a natureza
e a sobrevivência em um mundo
governado por forças divinas.
A história começa com a criação
dos seres humanos pelos deuses,
para servi-los e cumprir suas tarefas
na Terra. Entretanto, os seres humanos
começaram a se multiplicar
rapidamente, causando um grande
incômodo nos deuses devido
ao barulho e à superpopulação.
Os deuses, incomodados com
a situação, decidiram enviar uma série
de pragas e desastres naturais para
reduzir a população humana. No
entanto, as medidas não foram eficazes
o suficiente, e os seres humanos
continuaram a se multiplicar.
Os deuses então decidiram criar uma
grande inundação para destruir
a humanidade e começarem de novo.
Atrahasis, no entanto, foi avisado dos
planos divinos por um dos deuses,
que entregou certas instruções para
construir uma arca na qual ele e sua
família poderiam se refugiar durante
a inundação que estava por vir. Através
de suas ações e obediência aos deuses,
Atrahasis e sua família sobreviveram
à inundação, preservando a semente
da humanidade.
Após a inundação, os deuses
perceberam que precisam encontrar
uma maneira de controlar
o crescimento populacional dos seres
humanos sem recorrer a medidas
drásticas. Eles decidiram criar um
sistema de nascimento e morte,
introduzindo assim a mortalidade
na humanidade como forma
de equilibrar a superpopulação.
Epopeia de Gilgamesh
A Epopeia de Gilgamesh é uma
das obras literárias mais antigas
conhecidas pelo homem, sendo
considerada uma das primeiras
epopeias da história. Ela foi escrita
na antiga Mesopotâmia, em tabuletas
de argila, por volta do terceiro milênio
a.C. A história é centrada em torno
de Gilgamesh, um rei lendário da
cidade de Uruk, que é conhecido por ser
parte deus e parte humano.
A história começa com a apresentação
de Gilgamesh, um rei arrogante
e tirano. Os deuses criam Enkidu,
um homem selvagem, para confrontar
Gilgamesh e ensiná-lo humildade.
Entretanto, após um combate feroz,
os dois se tornam amigos inseparáveis.
No entanto, após a morte de Enkidu,
Gilgamesh fica profundamente
abalado e parte em busca do segredo
da imortalidade.
Ele busca Utnapishtim, um homem que
sobreviveu a um dilúvio semelhante ao
dilúvio bíblico de Noé e foi agraciado
com a imortalidade pelos deuses.
Utnapishtim narra a Gilgamesh a
história do dilúvio e aconselha que a
busca pela imortalidade é fútil. No
entanto, ele oferece a Gilgamesh uma
chance de provar sua determinação,
desafiando-o a ficar acordado por seis
dias e sete noites.
Ao falhar nesse teste, Gilgamesh
finalmente aceita a inevitabilidade da
morte e reconhece que a imortalidade
é um privilégio reservado aos deuses.
Ele volta a Uruk, transformado e com
uma compreensão mais profunda da
humanidade.
Dilúvio na mitologia
grega
A história começa quando Zeus decidiu
destruir os homens da idade do bronze,
por causa de suas perversidades. Ele
enviou um grande dilúvio, pedindo
ajuda a seu irmão, Poseidon, deus dos
mares. Então, as águas dos rios e dos
mares inundaram toda a terra
engolindo rebanhos, casas, homens
e animais.
Foi quando o titã Prometeu, uma das
divindades que habitaram a terra no
início dos tempos, advertiu seu filho
Deucalião, o mais justo dentre homens
e Pirra, a mais virtuosa dentre as
mulheres sobre o dilúvio. Ele instruiu
o casal a construir uma grande arca, na
qual, durante nove dias e nove noites,
flutuaram sobre as águas do dilúvio.
Acabaram encalhando nas montanhas
do Parnaso.
Após o Término da inundação, Zeus
lhes enviou Hermes, concedendo-lhes
a satisfação de um desejo. Deucalião
pediu que a humanidade fosse
renovada. Então, foi-lhes ordenado,
que atirassem para trás os ossos
de sua mãe.
Pirra ficou horrorizada dessa
impiedade: “Não podemos profanar os
ossos de nossos pais”. Mas Deucalião
lembrou-lhe que os deuses falam por
metáforas e interpretou os ossos como
sendo pedras, os ossos de Gaia, que é a
mãe terra.
Os dois, então, apanharam pedras e
começaram a atirá-las para trás, sobre
os ombros: das pedras que Deucalião
atirou nasceram homens e das pedras
que Pirra atirou, nasceram as mulheres.
Dilúvio na mitologia
Hindu

Fonte: ensinarhistoria.com.br
A história começa quando o deus Vishnu
desce à terra por dez vezes, assumindo
cada vez, uma forma diferente,
apresentando-se sob uma nova forma
como animal, humano ou a mistura das
duas formas. A primeira forma foi o
peixe Matsya.
Acredita-se que um dia, o sábio Manu,
fazia suas abluções quando um pequeno
peixe nadou até suas mãos. O pequeno
animal suplicou que o levasse consigo e
cuidasse dele. Manu colocou o peixinho
numa jarra; mas o animal cresceu de tal
maneira que foi necessário transportá-lo
para um tanque.
No dia seguinte, já não cabia mais no
tanque e passou para um lago. No outro
dia, o lago já era pequeno para contê-lo.
Então o peixe disse a Manu “Leve-me
para o mar”. Manu obedeceu e, como
recompensa, o peixe Matsya advertiu-o
do dilúvio que iria acontecer em breve e
iria cobrir toda a terra. Enviou-lhe um
grande barco e deu-lhe a ordem de nele
colocar um casal de cada espécie
vivente e sementes de todas as plantas.
Em seguida, mandou-o entrar no barco.
Logo que Manu embarcou, o Oceano
submergiu; via-se apenas Matsya, o
deus Vishnu, na forma de um grande
peixe unicorne, com escamas de ouro.
Manu amarrou uma corda ao chifre do
grande peixe. Viu, então, que a corda era
a serpente Vasuki. E a humanidade, os
animais e as plantas foram assim salvos
da destruição geral.

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