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ESCOLA Firjan SESI - UNIDADE BARRA MANSA DATA: ___/___/2023

ENSINO FUNDAMENTAL 2-ª ETAPA


DISCIPLINA: FILOSOFIA

NOME:

PROFESSORA: Janaina Ferreira TURMA:___ ano___

O MITO
"Os mitos são entendidos pelos historiadores como uma forma de o homem tentar explicar
os fenômenos da natureza e a realidade. Isso não era diferente com os gregos, que possuíam
uma variedade de mitos para explicar fenômenos, como o surgimento do Universo. Os mitos
gregos também narravam o surgimento dos deuses, conforme veremos.

Na crença grega, o Universo era, a princípio, uma massa cósmica desorganizada, que era
chamada de Caos. Nessa massa cósmica, reuniam-se os elementos fundamentais: terra, céu,
fogo e água. Em determinado momento, a Terra tomou forma por meio do surgimento de Gaia,
deusa conhecida por ter a forma da Terra.

Um pouco depois do surgimento de Gaia, surgiu Urano, conhecido como céu estrelado. Gaia
e Urano uniram-se amorosamente e, dessa união, vários filhos nasceram. Esses eram os titãs e
titânides, seres gigantescos que habitaram a Terra antes do surgimento dos seres humanos. Um
desses titãs era Cronos, que se rebelou contra seu pai."

Deuses gregos

Os deuses gregos eram as divindades que faziam parte da religião dos gregos antigos. Segundo
a mitologia desses povos, eles habitavam no Monte Olimpo.

Os deuses gregos eram divindades que faziam parte da religiosidade dos gregos antigos.
Eram vistos como seres imortais e representavam forças da natureza, habilidades e conceitos
abstratos. O principal deus grego era Zeus, o rei dos deuses. De acordo ainda com a mitologia, os
principais deuses gregos, com exceção de Hades, residiam no Monte Olimpo, sendo conhecidos
como deuses olímpicos. 

Vamos conhecer alguns personagens da mitologia grega e suas histórias:


Èdipo Rei
Na Mitologia grega, Édipo, filho de Laio e Jocasta, era o rei de Tebas, a cidade que fora assolada
por uma peste. Ao consultar o oráculo de Delfos, Édipo descobriu algo trágico sobre sua vida: ele
foi amaldiçoado pelos deuses.

Ele estava destinado a casar com sua mãe, com quem teve dois filhos e duas filhas, e a matar
seu pai, o rei que governava a cidade antes de Édipo.

Após saber a verdade, sua mãe-mulher se enforcou e Édipo, envergonhado de seus atos,
perfurou os próprios olhos.

Tudo começou quando seu pai teve um filho com Jocasta. Um dos oráculos já lhe tinha avisado
sobre seu destino trágico: ser morto por seu próprio filho.

Depois do nascimento da criança, Laio se arrepende. Pede para um de seus servos abandonar o
bebê no Monte Citerão (entre Tebas e Corinto) com os pés amarrados numa árvore.

Entretanto, ele fora encontrado por um pastor e acabou sobrevivendo, sendo adotado pelo rei de
Corinto Pólibo, que o considerou seu próprio filho.

Já adulto, Édipo decide abandonar Corinto e ir à Tebas consultar o oráculo que o revela sobre
sua maldição: matar seu pai e casar com sua mãe.

Desconsolado com a revelação, segue em direção a cidade e no meio de sua jornada, acaba
matando seu pai por uma discussão que tiveram numa encruzilhada.

PROMETEU
O titã Prometeu roubou o fogo de Zeus para o dar aos mortais. Para o punir, o deus dos deuses
mandou acorrentar Prometeu a um rochedo e mandou-lhe uma águia para devorar o seu fígado,
que tinha a capacidade de se regenerar a cada noite.

Anos e anos ser passaram em que a águia continuava comendo o fígado de Prometeu, que
permanecia preso com correntes. Um dia, o centauro Quíron resolveu salvá-lo, libertando-o das
correntes e matando a águia com um arremesso de flecha certeiro.
Após ser salvo, Prometeu se tornou um deus, uma vez que Quíron ofereceu-lhe a sua
imortalidade. Quíron, que tinha sido acidentalmente ferido por uma flecha envenenada lançada
por seu amigo Héracles, vivia em sofrimento e desejava morrer e descansar.

Prometeu foi o responsável pela criação da espécie humana. Na Terra, havia apenas plantas e
animais e, segundo a mitologia, Prometeu teria criado o homem a partir do barro, tendo como
molde a forma física dos deuses.

PANDORA
A Caixa de Pandora é um objeto extraordinário que faz parte da mitologia grega.

Trata-se de um caixa onde os deuses colocaram todas as desgraças do mundo, entre as quais a
guerra, a discórdia, as doenças do corpo e da alma. Contudo, nela havia um único dom: a
esperança.

O mito da Caixa de Pandora explica a criação da mulher, suas qualidades e suas fraquezas, tal
como todos os males existentes no mundo.

Desde sua origem, o mito tem um caráter social. Neste caso, a Caixa de Pandora passou a
representar a maldade que pode vir dela, a desobediência e a curiosidade que prejudica o ser
humano.

Pandora recebeu qualidades como graça, beleza, inteligência, paciência, meiguice, habilidade na
dança e nos trabalhos manuais.

Antes de ser enviada à Terra, Zeus entregou-lhe uma caixa com a recomendação de que a
mesma não deveria ser aberta.

Essa caixa continha todas as desgraças do mundo: a guerra, a discórdia, o ódio, a inveja, as
doenças do corpo e da alma, como também a esperança.

Pandora não conseguiu resistir a curiosidade e, abrindo a caixa, libertou todos os males.
Arrependida, tornou a fechá-la, mantendo presa a esperança.

O mito da caixa de pandora foi difundido por meio da obra "Os Trabalhos e os Dias", de Hesíodo.
Pelo fato de a obra desse poeta grego do século VIII a.C. ter sido transmitida por via oral, não há
precisão sobre esse mito.
ÍCARO
Na mitologia grega, Ícaro era filho de Dédalo, um dos homens mais criativos e habilidosos de
Atenas, conhecido por suas invenções e pela perfeição de seus trabalhos manuais, simbolizando
a engenhosidade humana.

Um de seus maiores feitos foi o Labirinto, construído a pedido do rei Minos, de Creta, para
aprisionar o Minotauro. Por ter ajudado a filha de Minos a fugir com um amante, Dédalo provocou
a ira do rei que, como punição, ordenou que ele e seu filho Ícaro fossem jogados no Labirinto.

Dédalo sabia que a sua prisão era intransponível, e que Minos controlava mar e terra, sendo
impossível escapar por estes meios. "Minos controla a terra e o mar", disse Dédalo, "mas não o
ar. Tentarei este meio".

Dédalo projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e
fixando-as com cera, para que não se descolassem. Foi moldando com as mãos, de forma que
estas asas se tornassem perfeitas como as das aves.

Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar. Equipou Ícaro e o
ensinou a voar. Então, antes do vôo final, advertiu seu filho de que deveriam voar a uma altura
média, nem tão próximo do sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem
tão baixo, que o mar pudesse molhá-las. 

Eles primeiramente se sentiram como deuses que haviam dominado o elemento ar. Ícaro
deslumbrou-se com a bela imagem do sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção,
esquecendo-se das orientações de seu pai. A cera de suas asas começou rapidamente a derreter
e logo Ícaro caiu no mar.

Quando Dédalo percebeu que seu filho não o acompanhava mais, gritou:

"Ícaro, Ícaro, onde você está?".

Logo depois, viu as penas das asas flutuando no mar. Lamentando suas próprias habilidades,
chegou seguro à Sicília, onde enterrou o corpo e chamou o local de Icaria em memória de seu
filho.
https://brasilescola.uol.com.br/mitologia/deuses-gregos.htm

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