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Manutenção e Reparação de Computadores (B-Learning)

Módulo 3 – Periféricos

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MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE
COMPUTADORES (B-LEARNING)

Módulo 3
Periféricos

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Módulo 3 – Periféricos

SÍNTESE DE CONTEÚDOS
I. Memórias primárias
i. Memórias RAM:
§ Princípio de funcionamento;
§ Constituição física;
§ Tecnologias.
ii. Memórias ROM:
§ Princípio de funcionamento;
II. Memórias secundárias
i. Discos rígidos:
§ Princípio de funcionamento;
§ Tecnologias de controladores.
ii. Unidades de discos ópticos:
§ Princípio de funcionamento;
§ Formatos disponíveis no mercado.
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Módulo 3 – Periféricos

MEMÓRIAS PRIMÁRIAS

As memórias primárias comunicam diretamente com o


processador e armazenam temporariamente (caso da DRAM e
Cache) ou permanentemente (caso da ROM) quantidades de
informação.
Existem três tipos distintos de memórias primárias:

ØMemória DRAM

Memórias
ØMemória Cache
Primárias

ØMemória ROM
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MEMÓRIAS RAM Módulo 3 – Periféricos

Se o processador é o principal componente de qualquer computador, a


memória RAM é a sua principal ferramenta de trabalho. O processador
utiliza a memória RAM para armazenar as instruções dos programas e os
dados que estão em uso e fica impossibilitado de trabalhar sem ter pelo
menos uma quantidade mínima dela.

A sigla RAM significa “Random Access


Memory”, ou seja, memória de acesso
aleatório.
Os dados armazenados nestas memórias
podem ser lidos, escritos e apagados pelo
processador, no entanto, trata-se de uma
memória volátil pois necessita de um
processo de refrescamento para evitar que
os dados se apaguem.
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Módulo 3 – Periféricos

vA memória DRAM está organizada em células;


vCada célula é constituída por um transístor e por um
condensador;
vQuando o condensador está electricamente carregado
temos o bit 1, quando ele está descarregado temos o bit 0;

vO transístor está encarregado de ler o bit armazenado no condensador e transmiti-lo


ao controlador de memória;
vA memória DRAM é volátil devido ao facto de o condensador perder a sua carga
eléctrica muito rapidamente, sendo necessário existir um processo de refrescamento
eléctrico;

vOs chips de memória são constituídos por alguns milhões de células, isto é, por
milhões de pares condensadores/ transístores.
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO (CONTINUAÇÃO)

Como é feito o acesso aos dados na memória DRAM?


Ø Para ler e gravar dados na memória DRAM é usado o
controlador de memória, que faz parte do chipset (South Bridge)
localizado na motherboard.

vPara aceder a uma


determinada célula, o
controlador de memória tem
de gerar o valor da linha onde
se localiza a célula (RAS),
sendo gerado de seguida o
valor da coluna (CAS).
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PADRÕES MECÂNICOS
Quanto à constituição física, os principais tipos de memórias DRAM
são os seguintes:

ØMódulo DIP (Dual In-line Package)


ØMódulo SIMM de 30 e 72 contactos
(Single In Line Memory Module)
ØMódulo DIMM de 168 e 184 contactos
(Double In-Line Memory Module)
ØMódulo SODIMM de 72, 144 e 200
contactos (Small Out-Line DIMM)

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PADRÕES MECÂNICOS (C ONTINUAÇÃO)

I) Módulo DIP (Dual In-line Package)

vUtilizado nos computadores


antigos, tais como o 286 (1982)
e 386 (1985);
vOs módulos DIP eram
directamente soldados na
motherboard;
vUma das principais
desvantagens era a dificuldade
em fazer upgrades
(acrescentos) de memória.
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PADRÕES MECÂNICOS (C ONTINUAÇÃO)

II) Módulo SIMM de 30 contactos (Single In-line Memory Module)

vUtilizados nos computadores 386 (1985) e


486 (1990);
vNeste caso os módulos de memória são
pequenas placas de circuito impresso com
chips DIP e são encaixadas em slots
disponíveis na motherboard;

vOs contactos eléctricos apenas existem num único lado do módulo;


vTipicamente as capacidades variavam dos 512 KB até aos 16 MB;
vUma das principais desvantagens consistia na necessidade de
instalação de 4 módulos idênticos para que a memória
funcionasse.
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PADRÕES MECÂNICOS (C ONTINUAÇÃO)

III) Módulo SIMM de 72 contactos (Single In-line Memory Module)

vUtilizados nos computadores


Pentium (1992);
vOs contactos eléctricos apenas
existem de num único lado do
módulo;
vNo encaixe do módulo existe uma
divisão;
vUma das principais desvantagens consistia na necessidade
de instalação de 2 módulos idênticos para que a memória
funcionasse.
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PADRÕES MECÂNICOS (C ONTINUAÇÃO)

IV) Módulo DIMM de 168 contactos (Double In-line Memory Module)

vOs contactos eléctricos são


utilizados nos dois lados do
módulo;
vUm único módulo DIMM é
suficiente para que a memória
funcione;
vHá duas divisões no encaixe do
módulo;

vExistem módulos com 32 Mbytes a 512 MBytes de


capacidade.
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PADRÕES MECÂNICOS (C ONTINUAÇÃO)

V) Módulo DIMM de 184 contactos (Double In-line Memory Module)

vMenor consumo de energia do


que os módulos DIMM de 168
contactos;
vOs contactos eléctricos são
utilizados nos dois lados do
módulo;
vA capacidade de
armazenamento de cada módulo
pode chegar até aos 2 GB;
vHá apenas uma divisão no
encaixe da placa.
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PADRÕES MECÂNICOS (C ONTINUAÇÃO)

VI) Módulo SODIMM (Small Out-line DIMM)

vMódulos de memória utilizados em


computadores portáteis;
vOs contactos eléctricos são utilizados
nos dois lados do módulo;
vExiste apenas uma divisão no encaixe
da placa e esta é mais pequena que os
módulos DIMM convencionais;
vExistem módulos com 72 e 144
contactos, com capacidades da ordem
dos 256 MB e 1 GB, respectivamente.

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TECNOLOGIAS DAS MEMÓRIAS DRAM

A tecnologia associada ao fabrico dos módulos anteriormente


referidos evoluiu da seguinte forma.

ØDRAM (Dynamic RAM);


ØFPM RAM (Fast Page Mode)
ØEDO RAM (Extended Data Output)
ØSDRAM (Synchronous Dynamic RAM)
ØDDR-SDRAM (Double Data Rate
SDRAM)
ØDDR2-SDRAM (Double Data Rate 2
SDRAM)

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TECNOLOGIAS DAS MEMÓRIAS Módulo 3 – Periféricos

DRAM
I) DRAM (RAM Dinâmica)

vEste tipo de RAM é a menos cara e


a mais lenta;
vA lentidão associada a estas
memórias é devida ao processo de
refrescamento eléctrico, que mantém
os dados armazenados durante o
funcionamento, e que se repete a
curtos intervalos de tempo.
vEstas memórias foram fabricadas na
forma de módulos DIP;
vOs tempos de acesso eram da
ordem dos 80 a 150 ns.

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TECNOLOGIAS DAS MEMÓRIAS DRAM (CONTINUAÇÃO)

II) FPM RAM (Fast Page Mode)

vA tecnologia FPM (método de acesso rápido)


permitiu aumentar a rapidez destas memórias em
cerca de 30%, quando comparadas com as memórias
DRAM;
vApesar de já não serem fabricadas há algum tempo,
foram utilizadas em computadores 386, 486 e nos
primeiros Pentium;
vEstas memórias foram fabricadas em módulos
SIMM de 30 ou 72 contactos;
vOs tempos de acesso eram da ordem dos 70 ns;
vQuanto mais baixos são os tempos de acesso, mais
rápidas são as memórias.

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TECNOLOGIAS DAS MEMÓRIAS DRAM (CONTINUAÇÃO)

III) EDO RAM (Extended Data Output)

vOs tempos de acesso destas memórias eram da


ordem dos 60 ns;
vApesar de já não serem fabricadas há algum tempo,
foram utilizadas em computadores Pentium com
velocidades de bus iguais a 66 MHz;
vEstas memórias foram fabricadas em módulos
SIMM 72 contactos;
vA diferença do tempo de acesso em relação às
memórias FPM RAM, devia-se a um pequeno buffer
que equipava estas memórias e permitia o
armazenamento dos pedidos de acesso do
processador.
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TECNOLOGIAS DAS MEMÓRIAS DRAM (CONTINUAÇÃO)

IV) SDRAM (Synchronous Dynamic RAM)

vAs memórias FPM e EDO são assíncronas, ou seja


trabalham com o seu próprio ritmo, independentemente dos
ciclos de relógio da motherboard;
vAs memórias SDRAM trabalham sincronizadas com os
ciclos de relógio da motherboard, sem tempos de espera;
vÉ sempre feito um acesso à memória uma vez por ciclo de
relógio da motherboard;
vOs tempos de acesso eram da ordem dos 6 a 15 ns;
vExistem SDRAM para bus de 66, 100 ou 133 MHz;
vEstas memórias foram fabricadas em módulos DIMM de
168 contactos.

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TECNOLOGIAS DAS MEMÓRIAS DRAM (CONTINUAÇÃO)

V) DDR-SDRAM (Double Data Rate SDRAM)

vEsta tecnologia permite o dobro da


velocidade de transferência de dados
da SDRAM;
vEstas memórias transmitem dados
duas vezes por ciclo de relógio: uma
transferência no início do ciclo de
clock e outra no final;
vUm módulo DDR de 400 MHz,
trabalha com o FSB da motherboard a
200 MHz;
vExistem em módulos DIMM de 184
contactos.

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TECNOLOGIAS DAS MEMÓRIAS DRAM (CONTINUAÇÃO)

VI) DDR2-SDRAM (Double Data Rate 2 SDRAM)


v Esta nova tecnologia veio com a
promessa de aumentar o desempenho,
diminuir o consumo eléctrico e o
aquecimento;
v Tal como as memórias DDR, os dados
são transmitidos duas vezes por ciclo de
relógio da motherboard;
vSão esperados módulos de até 4GB de
memória;
vEstas memórias existem em módulos
DIMM de 240 contactos e em módulos SO-
DIMM de 200 contactos.

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MEMÓRIAS ROM

Enquanto as memórias RAM são voláteis e de leitura e


escrita, a memória ROM é de conteúdo permanente e
apenas de leitura.
A memória ROM armazena as
instruções básicas de hardware
do computador, tais como os
programas de arranque,
programas de teste aos
componentes de hardware e todas
as instruções necessárias para
que o processador reconheça e
interaja correctamente com os
periféricos de entrada e de saída.
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MEMÓRIAS ROM (CONTINUAÇÃO)

» TIPOS DE PROGRAMAS PRESENTES NA MEMÓRIA ROM


BIOS (Basic Input/Output System)
Conjunto de instruções de software que permite ao processador trabalhar com
os periféricos básicos como, por exemplo, a unidade de disquetes ou o disco
rígido.

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MEMÓRIAS ROM (CONTINUAÇÃO) Módulo 3 – Periféricos

» TIPOS DE PROGRAMAS PRESENTES NA MEMÓRIA ROM


POST (Power-On Self Test)
Trata-se de um autoteste realizado sempre que o computador é iniciado. Este
autoteste realiza as seguintes rotinas:
§ Identifica a configuração instalada;
§ Inicia todos os circuitos periféricos ligados
à motherboard;
§ Inicia o vídeo;
§ Testa o teclado;
§ Carrega o sistema operativo para a
memória RAM;
§ Entrega o controlo do processador ao
sistema operativo.
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MEMÓRIAS ROM (CONTINUAÇÃO)
SETUP (Configuração do sistema)
Trata-se de um programa de configuração do hardware do
computador. Essa configuração pode ser feita manualmente pelo
utilizador através da escolha de várias opções num interface próprio.

As memórias ROM
são incluídas na
motherboard no
momento de fabrico e
nelas são inseridas as
instruções
necessárias para o
bom funcionamento
do computador.

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MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS
Num sistema informático, as memórias secundárias permitem
que os programas e a informação possam ser guardados e
recuperados sempre que utilizadores quiserem.

Os dados armazenados nas memórias secundárias não podem ser acedidos


directamente pelo processador, sendo transferidos para a memória principal
para serem processados.

Existem dois tipos distintos de meios de armazenamento:


Ø Suportes de armazenamento
Corresponde aos discos, disquetes, etc,
onde a informação é armazenada.
Meios Ø Drives
de Tratam-se dos dispositivos que fazem
armazenamento circular a informação entre os suportes
de armazenamento e a memória DRAM.
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MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS (C ONTINUAÇÃO)

» TECNOLOGIAS UTILIZADAS PARA A LEITURA E GRAVAÇÃO DE INFORMAÇÃO


Ø Suportes magnéticos
Discos rígidos, disquetes, bandas magnéticas –
caracterizam-se por terem superfícies revestidas com
substâncias magnéticas, permitindo o armazenamento da
informação na forma de zeros e uns (bits).
Tecnologias

Ø Suportes ópticos
CD e DVD – utilizam a tecnologia laser (intenso feixe
luminoso) para a gravação e leitura de informação.

Ø Memórias Flash
Flash Drive – utiliza chips de memória re-escriviveis que
preservam o seu conteúdo sem necessidade de uma fonte
externa de energia. Em condições ideais estes dispositivos
de armazenamento podem guardar a informação durante 10
anos.
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS DISCOS RÍGIDOS

O Disco Rígido é um sistema de armazenamento de alta


capacidade que, por não ser volátil, é destinado ao
armazenamento de ficheiros e programas.

vUm Disco rígido é constituído por um conjunto


de pratos metálicos sobrepostos, revestidos por
uma substância magnética;
vPara cada prato temos um braço com duas
cabeças de leitura e escrita;
vO conjunto dos braços desloca-se como uma
peça única sobre as superfícies do disco para
efectuar as operações de leitura e escrita da
informação;
vUm motor faz rodar os discos a uma velocidade
constante.
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS DISCOS RÍGIDOS
(CONTINUAÇÃO)

Formatação
vPara que os discos rígidos possam ser
utilizados pelo sistema informático, é
necessário proceder à sua formatação;
vNesta operação, cada uma das faces de
cada prato fica dividida em pistas
concêntricas e em sectores;
vEsta estrutura permite que a drive
identifique os locais onde possa ler ou
gravar a informação.

Uma unidade de Disco Rígido necessita de um


dispositivo controlador para gerir a
transferência de bits entre o disco e o
barramento (bus) da motherboard.
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TECNOLOGIAS DE CONTROLADORES DOS DISCOS
RÍGIDOS
I) Controlador IDE (Integrated Drive Electronics)
vO disco rígido é fisicamente ligado a uma ficha de
40 contactos, repartidos em duas filas de 20
contactos;
vNa motherboard existem duas portas IDE que
possibilitam a ligação de um máximo de 4 discos
rígidos (2 por porta) ou dispositivos como drives de
CD ou DVD;
vAtualmente (2007), a capacidade de
armazenamento dos Discos Rígidos com esta
tecnologia varia de 40 GB a 500 GB;
vAs taxas de transferência são da ordem dos 100
MBytes/segundo a uma velocidade de rotação dos
pratos de 7200 rpm (rotações por minuto);
vCache interna varia de 2 MB até 16 MB.

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TECNOLOGIAS DE CONTROLADORES DOS DISCOS
RÍGIDOS (CONTINUAÇÃO)
II) Controlador S-ATA (Serial Advanced Technology Attachment)

vTecnologia sucessora da IDE;


vOs dados são transmitidos em apenas quatro fios
num único cabo, o que permite usar cabos com
menor diâmetro que não interferem na ventilação no
interior do computador;
vApenas é possível ligar um disco ao conector
SATA;
vActualmente (2007), a capacidade de
armazenamento dos Discos Rígidos SATA varia de
40 GB a 1000 GB (1 TB);
vAs taxas de transferência são da ordem dos 3
GBytes/segundo a uma velocidade de rotação dos
pratos de 7200 rpm (rotações por minuto);
vCache interna varia de 2MB a 16MB.
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UNIDADES DE DISCOS ÓPTICOS


Os drives de discos ópticos são dispositivos que lêem e, na maior parte
dos casos, também escrevem informação em suportes ópticos. Estes
dispositivos funcionam com base na tecnologia laser. Actualmente,
podemos considerar duas gerações de discos ópticos:
1. CD (Compact Disk)
2. DVD (Digital Versatile Disk)

Formatação
vA estrutura de um disco óptico é
constituída por uma única pista em forma
de espiral e por sectores que servem
para agrupar os dados;
vEste formato permite que a drive
identifique os locais onde possa ler ou
gravar a informação.

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UNIDADES DE DISCOS ÓPTICOS


(CONTINUAÇÃO)

» PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

vA informação é gravada na forma de


sulcos, o que cria dois tipos de
irregularidades físicas: pontos brilhantes e
pontos escuros;
vPara efectuar a leitura da informação a
superfície da espiral é percorrida por um
feixe de laser, que utiliza luz de
comprimento de onda infravermelho;

vEssa luz é reflectida pela superfície do disco e


captada por um detector;
vO detector envia ao controlador da drive a
sequência de pontos claros e escuros, que são
convertidos em "1's ou 0's", os bit's (dados
binários).
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UNIDADES DE DISCOS ÓPTICOS


(CONTINUAÇÃO)

Vantagens dos discos ópticos


vArmazenam grandes quantidades de informação
numa pequena porção de espaço (cerca de 486
disquetes para o CD e 3263 disquetes para o DVD), o
que os tornam práticos para efectuar backup de dados;
vPodem ser facilmente transportados para outros
computadores;
vTêm maior durabilidade e fiabilidade do que os
restantes suportes de armazenamento (um CD-ROM ou
DVD-ROM podem durar mais de 100 anos, desde que
sejam bem conservado).

Desvantagens dos discos ópticos


vVelocidade de leitura mais lenta que o Disco Rígido;
vVelocidades de gravação e re-gravação.
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FORMATO DOS CD’S
CD-ROM (Compact Disk – Read Only Memory)
vA gravação dos dados é feita pelo fabricante;
vO seu conteúdo apenas pode ser lido e nunca alterado;
CD-R (Compact Disk – Recordable)
vDisco virgem, sem qualquer conteúdo;
vPode ser gravado apenas uma única vez e não
regravado;
vA gravação pode ser efectuada numa única sessão ou
em sessões múltiplas.
CD-RW (Compact Disk – Rewritable)
vDisco virgem, sem qualquer conteúdo;
vPermite a gravação, apagamento e regravação de
informação.

As drives de CD-R e de CD-RW são dispositivos de Input/Output.


Os leitores de CD-ROM apenas são dispositivos de Input.
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FORMATO DOS DVD’S


Os DVD’s possuem por padrão a capacidade armazenar 4.7 GB de dados,
enquanto que um CD armazena em média 700 MB.
DVD-ROM
vA gravação dos dados é feita pelo fabricante;
vApenas podem ser lidos.
DVD-R/ DVD+R
vPodem ser gravados apenas uma única vez e não regravados;
vA gravação pode ser efectuada numa única sessão ou em sessões
múltiplas.
DVD-RW/ DVD+RW
vPermitem a regravação de informação até cerca de 1.000 vezes.
DVD-RAM
vCompatível com poucos leitores de DVD;
vPermitem a regravação de informação até cerca de 100.000 vezes.
vOferecem a possibilidade de gravação e leitura em simultâneo, sem
o risco de apagar a gravação.
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Módulo 3 – Periféricos
LIGAÇÃO DAS UNIDADES DE DISCOS
ÓPTICOS
As unidades de CD’s e de DVD´s podem ser internas ou externas.

Unidades Internas
vPodem ser ligadas ao conector IDE
da motherboard;

Unidades Externas
vPodem ser ligadas a uma porta
USB.

As diferentes unidades de discos ópticos (CD e DVD), têm um aspecto


semelhante e o mesmo tamanho. A distinção é feita através do logótipo
existente na parte frontal. O diâmetro dos discos é de 12 cm.
Acreditações / Certificações: 37
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Módulo 3 – Periféricos

DVD BLU-RAY

vFormato de Disco Óptico de nova geração, com 12 cm


de diâmetro;
vFormato sucessor dos actuais DVD’s;
vConcebido para vídeo de alta definição e
armazenamento de dados de alta densidade;
vUm disco Blu-Ray de camada única pode armazenar
cerca de 25 GB de dados ou cerca de 6 horas de vídeo
de alta definição. No modo de dupla camada, esta
capacidade duplica para 50 GB.
vFormatos dos discos (Blu Disk): BD-ROM (só de
leitura); BD-R (gravável); BD-RW (regravável).

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HD-DVD (High Density Digital Versatile Disk)

vTecnologia vencida pelo formato Blu-Ray;


vFoi o primeiro padrão de DVD para vídeo
de alta definição a utilizar discos ópticos com
12 cm de diâmetro;
vUm disco HD-DVD de camada única tinha a
capacidade de 15 GB. No modo de dupla
camada a capacidade é de 30 GB.

Acreditações / Certificações: 39

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