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CAMPANHA DAS TALHAS

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..........................................................................................................................3

1ª SEMANA – TRANSFORMANDO O IMPOSSÍVEL EM POSSÍVEL..................................5

2ª SEMANA – TRANSFORMANDO O MEDO EM CONFIANÇA..........................................7

3°ª SEMANA – TRANSFORMANDO A DERROTA EM VITÓRIA........................................9

4ª SEMANA – TRANSFORMANDO MALDIÇÃO EM BENÇÃO...........................................12

5ª SEMANA – TRANSFORMANDO O DESESPERO EM ALEGRIA....................................14

6° SEMANA – TRANSFORMANDO TREVAS EM LUZ..........................................................17

CONCLUSÃO..................................................................................................................................20
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APRESENTAÇÃO

Sob à Luz do Espírito Santo a Renovação Carismática Católica da Diocese de Barra – Bahia
apresenta este subsídio sobre a Campanha das talhas para gerar unidade entre os Grupos de Oração
pertencentes a essa Diocese. Lembrando que este subsídio servirá de base para a realização de cada tema
no decorrer da semana nas Reuniões de Oração, não engessando assim, o agir do novo do Espírito Santo a
cada semana e a cada Grupo de Oração.
A Campanha das Talhas é uma oportunidade de experiência com Deus, a partir da Reunião de
Oração durante um período de 6 semanas em cada Grupo de Oração pertencente a Renovação Carismática
Católica da Diocese de Barra – Bahia.
Toda Reunião de Oração é o local de uma experiência profunda com o Senhor e por meio do
Louvor ao Deus da vida, O reconhece-se como o Senhor que opera milagres e prodígios ontem, hoje e
sempre. No clamor por um novo pentecostes, ocorre a experiência transformadora de vida, o Espírito
Santo é derramado e toca as almas, transformando o coração de todo homem e toda mulher que se
submete a sua ação.
A campanha ocorre dentro de uma Reunião de Oração normal, garantindo os elementos desta
reunião, conforme prescreve o módulo 3(três) da Formação Básica do movimento. Ela é um trampolim
para uma melhor experiência com Deus. Porém composta de 6 semanas, sendo que a cada semana segue-
se um tema específico:

1ª Semana – Transformando o impossível em possível


2ª Semana – Transformando o medo em confiança
3ª Semana – Transformando a derrota em vitória
4ª Semana – Transformando maldição em benção
5ª Semana – Transformando o desespero em alegria
6ª Semana –Transformando trevas em luz

Sendo preciso:

1- Providenciar seis talhas de barro (caixas) e fazer um altar com uma imagem de Nossa Senhora nas
Reuniões de Oração, é importante que seja feita uma ornamentação, se possível, nomear cada
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talha com a temática específica de cada semana procurando colocar em evidência a talha
específica daquela semana;
2- A Reunião de Oração segue normalmente, o Ciclo Carismático, após a pregação, a assembleia
deverá ser motivada a colocar os pedidos (que cada um anotou nos papéis confeccionados pelo
Ministério de Promoção Humana (acolhida) e distribuídos logo na acolhida da assembleia ao
local da Reunião de Oração) na talha identificada para aquele dia da Reunião de Oração, ao
término, é importante que a talha seja lacrada e fique aos cuidados do Ministério de Intercessão;
3- A equipe de serviço deverá deixar papel e caneta a disposição da assembléia e motivar que
semanalmente façam seus pedidos para no momento especifico (Pós-pregação), coloquem nas
talhas;
4- Após colocar os pedidos nas talhas semanalmente, é importante um momento de clamor com toda
a assembleia pelos pedidos que foram depositados na talha;
5- Para os Grupinhos de Oração, é importante que garanta os elementos da Reunião de Oração,
conforme orientação do Ministério para as Crianças. Ao realizar os pedidos com as crianças,
valorizando a fase de cada criança, vale salientar que para as crianças que não escrevem, é
interessante que elas desenhem, porém é preciso estar atento, para que elas depositem os pedidos
juntamente, com a assembleia dos adultos, sendo combinado anteriormente, com o núcleo do
Grupo de Oração, qual momento adequado dentro da Reunião de Oração as crianças podem entrar
para colocarem seus pedidos na talha e juntos rezarem pelos pedidos depositados. Lembramos que
a Reunião de Oração do Grupinho poderá ser ornamentada, com o tema proposto para o dia,
sempre adaptado a linguagem das crianças, conforme orientações do Ministério para as Crianças;
6- Após as seis noites, isto é, na sétima noite, em comum acordo com o pároco ou a liderança da
comunidade, encerrar a campanha com a Santa Missa ou a Celebração da Palavra, oportunizando
um momento durante a celebração para queimar os pedidos, sempre seguindo as orientações da
igreja para a realização da queima. Combine com seu pároco ou responsável da comunidade como
poderá ser realizado, sempre usando a descrição e o discernimento.

Érica do Vale
Presidente da RCC/Barra
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1º SEMANA

TRANSFORMANDO O IMPOSSÍVEL EM POSSÍVEL

Por:Frederico Mastroangelo Simões Marques


Grupo Oração Imaculado Coração de Maria/RCCBAHIA

Toda a campanha das talhas é inspirada no “fato” ocorrido nas bodas de Caná, Primeiro milagre
realizado por Jesus, contando com a intercessão da Virgem Santíssima:

“Três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galiléia, e achava-se ali a mãe de Jesus.
Também foram convidados Jesus e os seus discípulos. Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus
disse-lhe: Eles já não têm vinho. Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isso compete a nós? Minha hora
ainda não chegou. Disse, então, sua mãe aos serventes: Fazei o que ele vos disser. Ora, achavam-
se ali seis talhas de pedra para as purificações dos judeus, que continham cada qual duas ou três
medidas. Jesus ordena-lhes: Enchei as talhas de água. Eles encheram-nas até em cima. Tirai
agora, disse-lhes Jesus, e levai ao chefe dos serventes. E levaram. Logo que o chefe dos serventes
provou da água tornada vinho, não sabendo de onde era (se bem que o soubessem os serventes,
pois tinham tirado a água), chamou o noivo e disse-lhe: É costume servir primeiro o vinho bom e,
depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste
o vinho melhor até agora. Este foi o primeiro milagre de Jesus, realizou-o em Caná da Galiléia.
Manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.”(Jo 2, 1 – 11)

Como observamos no texto acima, Jesus transforma a água colocada nas talhas em vinho, e o
melhor dos vinhos. Neste contexto, baseado na Palavra, assim como a água fora transformada em vinho,
pedimos ao Senhor, durante a “Campanha das talhas”, que Ele realize em nós as transformações
necessárias.
Em Lc 1, 30-37 encontramos:

“O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.Eis que conceberás e
darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.Ele será grande e chamar-se-á Filho do
Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e reinará eternamente na casa de
Jacó,e o seu reino não terá fim.Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço
homem?Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te
envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de
Deus.Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice, e já está no sexto mês
aquela que é tida por estéril,porque a Deus nenhuma coisa é impossível”.

Estamos diante do diálogo de Deus, na “pessoa” do anjo, com Maria. Quis Deus salvar a
humanidade das garras do inimigo e, para isto, desejou contar com Nossa Senhora que pergunta ao anjo
como se fará isso. Pela resposta entendemos que, quando o Espírito Santo vem, Ele realiza milagres, visto
que, o milagre da encarnação se daria pelo mover do Espírito Santo em Nossa Senhora. Devemos sempre
clamar pelo Espírito Santo sobre nós.
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Completando a fala do anjo com Maria Santíssima ele afirmar que Isabel, estéril, de idade
avançada, estava grávida, pois, “a Deus nenhuma coisa é impossível”.Estamos diante de textos da
Sagrada Escritura que revelam para nós quão grande é o nosso Deus. ELE É O DEUS DO IMPOSSÍVEL.
Muitos são os exemplos de transformação de impossível em possível que encontramos na Palavra:
I) o leproso que vence a barreira da multidão, aproxima-se de Jesus e diz: “Senhor, se queres podes curar-
me” (cf. Mt 8, 2); II) O cego de Jericó que grita mais alto ainda: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim
(cf. Lc 18, 39); III) a mulher do fluxo sanguíneo que acreditava ser curada se ao menos tocasse em Suas
vestes (cf. Lc 8, 43-48). Além destes testemunhos na Sagrada Escritura, temos contemplado a ação
poderosa do Nosso Deus nos dias atuais pois, Ele é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre.
Sendo Deus o mesmo, o que cabe a nós para contemplarmos estas transformações do impossível em
possível? Fazer o que fizeram as pessoas dos testemunhos acima. Precisamos recorrer ao Senhor, Àquele
que “TUDO PODE”. Cabe a nós a Oração. Recorrer ao Senhor com uma fé carismática, uma fé
expectante, que antes mesmo de pedir, por saber que será atendido, já louva ao Senhor.
Tudo é no tempo de Deus. Nem sempre a hora d’Ele corresponde a nossa, porém, quando
recorremos a Ele com fé ou Ele realiza a transformação ou enquanto Ele não realiza, nos concede a força
necessária para suportarmos a situação.
Qual o seu impossível?
Com fé e esperança, vamos clamar ao Senhor que transforme o nosso impossível em possível.
Vamos “carregar as talhas com água” (oração) e deixar que Ele realize a transformação.

Vem Espírito Santo!Nossa Senhora de Pentecostes, rogai por nós!

PRÁTICA ESPIRITUAL: Buscar o Sacramento da Reconciliação


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2ª SEMANA

TRANSFORMANDO O MEDO EM CONFIANÇA

Por:Caê Melo
Grupo de Oração Vinde Aclamai/MPRCCFeira de Santana

Todos temos medo de algo. Alguns medos nos acompanhamdesde pequenos, como por exemplo,o
medo de altura. Outros medos, vamos desenvolvendo aos poucos, através de nosso crescimento e por causa
de nossas experiências vividas, como por exemplo, o medo de fracassar. Mas enfim, o que é o medo? O
medo trata-se de qualquer situação que seja percebida como ameaçadora. Esta ameaça pode ser física,
moral ou de qualquer outra ordem.
Por conta desse sentimento que tanto atrapalha a vida do homem, vamos buscar à luz da Palavra
de Deus, meios para vencê-lo e transformá-lo em confiança a nosso favor.
A primeira experiência de medo tratada na Sagrada Escritura, foi a de Adão e Eva que se
esconderam por conta do pecado:

“E eis que ouviram o barulho (dos passos) do Senhor Deus que passeava no jardim, à hora da brisa
da tarde. O homem e sua mulher esconderam-se da face do Senhor Deus, no meio das árvores do
jardim. Mas o Senhor Deus chamou o homem, e disse-lhe: “Onde estás?” E ele respondeu: “Ouvi
o barulho dos vossos passos no jardim; tive MEDO, porque estou nu; e ocultei-me..”(Gn 3, 8-10)

Ao perceberem a gravidade dos seus atos, Adão e Eva sentiram MEDO. Medo de um possível
castigo, medo das consequências do pecado.
Isso não é diferente conosco quando cometemos algum ato ilícito, algum erro grave. Esse medo é
natural na vida do homem e posso afirmar, que ele seja até nosso aliado às vezes, pois nos remete a lutar
para não cometer outra vez o mesmo ato.
Mas na maioria das vezes, o MEDO é nosso inimigo, por isso, queremos nesse tema, mostrar que
quando conseguimos vencê-lo e o transformamos em confiança, conseguimos dar um passo muito largo
na fé.
A Sagrada Escritura está cheia de exemplos de homens e mulheres que conseguiram transformar o
seu medo em confiança. Vejamos alguns:
Quando Deus chamou o profeta Jeremias, ele sentiu medo e disse: "E eu respondi: Ah! Senhor
JAVÉ, eu nem sei falar, pois que sou apenas uma criança". (Jr 1,6) Em contrapartida, Deus lhe disse:
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"Replicou porém, o Senhor: Não digas: Sou apenas uma criança: porquanto irás procurar todos aqueles,
aos quais, te enviar, e a eles dirás o que eu te ordenar". (Jr 1,7)
Assim, o medo de Jeremias se transformou em confiança, e quando mergulhamos em seus feitos
narrados na Sagrada Escritura, percebemos que quando deixamos o Senhor nos conduzir, a nada devemos
temer, pois Ele mesmo (O Senhor) é quem fala por nós e combate a nosso favor.
Podemos ver em uma outra figura importante na história bíblica, outro grande exemplo de MEDO
que foi transformado em CONFIANÇA. A Rainha Ester, que para salvar o seu povo enfrentou o medo da
morte iminente, e pela força do jejum e oração conseguiu vencer seu obstáculo e garantiu a vida para o
povo de Deus. O medo transformado em confiança, garantiu a Ester agradar ao Rei Assuero, sendo assim,
salvo todos os Judeus.
O Livro de Ester como um todo, nos mostra muito bem que podemos vencer os nossos medos,
pela força da oração.Como dito antes, a Sagrada Escritura está repleta de exemplos de pessoas que
tiveram seus medos transformados em confiança e que assim, venceram seus obstáculos.
Um outro trecho que nos remete a perceber isso, é o da conversão de Saulo (At 9, 1-22), mas nesse
trecho, o personagem que servirá de base para nossa reflexão é Ananias. Esse Servo do Senhor recebeu a
missão de encontrar-se com Saulo para que este recobrasse a visão e fosse batizado, como está escrito:

“Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor, numa visão, lhe disse: Ananias!
Eis-me aqui, Senhor, respondeu ele. O Senhor lhe ordenou: Levanta-te e vai à rua Direita, e
pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso, chamado Saulo; ele está orando. (Este, via
numa visão um homem, chamado Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista.)
Ananias respondeu: Senhor, muitos já me falaram deste homem, quantos males fez aos teus fiéis
em Jerusalém. E aqui ele tem poder dos príncipes dos sacerdotes para prender a todos aqueles que
invocam o teu nome. Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este homem é para mim um instrumento
escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel”. (At 9, 10-15)

Ananias sentiu MEDO, pois sabia quem era Saulo e o que ele havia ido fazer em Damasco. Mas
ao ouvir o Senhor, ele transformou o seu medo em confiança e se deixou usar como instrumento para a
conversão de um dos homens que mais foi usado por Deus em toda história Bíblica.
Infinitas seriam as possibilidades de exemplos claros de pessoas que venceram seus medos e os
transformaram em confiança, mas nesses três exemplos, Jeremias, Ester e Ananias, podemos ver que
quando nos aproximamos de Deus e nos colocamos em uma escuta profunda, não precisamos ter medo de
nada, pois ele mesmo se encarrega de nos ajudar a transformar o nosso medo em confiança e nos
impulsionar para a vitória.
Que fique cravado em nosso coração, o que o Senhor disse ao profeta Isaías:
"Nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço
e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa". (Is 41,10)
.
PRÁTICA ESPIRITUAL: Reservar uma hora para adorar Jesus Eucarístico durante a semana.
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3º SEMANA

TRANSFORMANDO A DERROTA EM VITÓRIA

Por:Cloves Guanais
Grupo de Oração Paz e Bem /MPRCCBAHIA

Texto Base: 2 Reis 6, 8-16

Introdução

O Senhor quer nos conceder a Vitória. Mesmo que a situação aos olhos humanos demonstre ser de
derrota, Deus nos concede a visão espiritual para enxergar a ação d’Ele em nossa volta.

1- O Homem de Deus.

Na narrativa descrita no Texto base encontramos a figura do profeta Eliseu. O mesmo pertencia a
um tipo de “confraria de profetas” (cf. 2 Rs 2, 3;7). Nessa irmandade o profeta Eliseu tinha muita
proximidade dos demais profetas, ao contrário, de seu antecessor, o profeta Elias, que era conhecido
como o profeta solidário.
Foi ao profeta Elias que Eliseu pediu ‘a dupla porção do teu espírito’ (cf. 2º Rs2,9), se referindo ao
Espírito de Deus que anima o profeta, fazendo uma citação a lei (cf. Dt 21,17) em que diz que o filho
mais velho recebia parte dupla da herança paterna. Essas analogias de família estão intimamente ligadas a
confraria de profetas citadas acima.
O termo Homem de Deus aparece a partir de 2 Reis 4, 7 e passa a acompanhar como um Título
ordinário de Eliseu para os relatos realizados por ele pela unção de Deus, a saber: A multiplicação do óleo
da viúva (cf. 4, 1); a ressurreição do filho da sunamita (cf. 4,8); a multiplicação dos pães (cf. 4,42) e cura
de Naamã (cf. 5,1). Mais do que os milagres realizados, ser Homem de Deus expressava a intimidade do
profeta com o Senhor.
Em nossos tempos, podemos nos questionar, somos reconhecidos como Homem de Deus? O que
nos torna íntimos do Senhor?
As práticas espirituais, a vida sacramental e sobretudo o testemunho de vida certamente, farão
sermos reconhecidos como Homens, Mulheres e Jovens de Deus.
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2- A Visão Espiritual

Os Arameus estavam em guerra contra Israel (cf. 2 Rs 6,8), e toda estratégia que o Rei de Aram
planejava para derrotar Israel era frustrada, pois antecipadamente, Eliseu advertia ao rei de Israel os locais
que o exército deveria evitar de passar, pois existiam as emboscas do inimigo para capturá-los (cf. 6,9). E
isso se deu não apenas uma ou duas vezes. (cf. 6,10).
Essas antecipações do profeta inquietou o Rei de Aram que julgou que entre seus oficias existia um
traidor que estava levando todas as informações para o exército de Israel. Para a sua surpresa um de seus
oficias, informou que não havia um traidor, mas sim Eliseu profeta de Israel, ‘que revela ao rei de Israel
atémesmo as palavras que dizes no teu quarto de dormir’. (cf. 6.12)
A essas palavras o Rei Aram enviou um poderoso exército a Dotâ(situada numa colina em uma
pequena planície semelhante a uma bacia, localizada entre as colinas de Samaria e a cordilheira do
Carmelo, 16 km ao NNE de Samaria)para prender o profeta, chegando à noite e cercando o lugar (cf.
6,14).
Em nossas vidas somos constantemente, atacados pelo mal, que por princípio não quer o nosso bem,
a nossa felicidade. Daí a necessidade da intimidade com Deus, que nos revela os seus planos que serão
sempre os melhores para nossa caminhada e segmento de fé.
O Senhor nesse tempo deseja conceder novos sonhos e novas visões (cf. Joel 3,1-4).

3- A Vitória do Senhor

Em 2 Rs 6,15 observamos o servo do Homem de Deus que se levanta bem cedo e percebe o exército
inimigo cercando a cidade, logo, o desespero e o medo invade a sua alma. Assim acontece conosco em
situações inusitadas. Quando não estamos esperando uma situação de dor, sofrimento e desconforto. É
natural de nossa fraqueza humana já nos amedrontarmos e assim, como esse servo gritar: Ai meu Deus!
Mas os que confirm no Senhor não se abalam diante dos obstáculos (Sl 125/124), mesmo que diante
de sua frente esteja um poderoso exército.
Eliseu foi categórico: Não tenhas medo! (cf. 6,16).
O que nos faz afirmar essa frase diante de situações adversas? O que torna essa frase poderosa e não
simplesmente uma jaculatória de efeito retórico?
A resposta é a Fé! A fé não nos homens e nos seus exércitos, mas a Fé no Senhor todo poderoso.
Eliseu afirmou: “São mais numerosos os que estão conosco que os que estão com eles.”(cf. 6,16c).
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Conclusão

Talvez somos como esse servo. Provavelmente, deve ter feito cara de espanto quando o profeta
afirmou que existia um número maior lutando por eles do que o exército inimigo.
É preciso pedir a oração que Eliseu fez: “Senhor abre seus olhos para que veja”(cf. 6,17a).
O resultado dessa oração constatamos na sequência “O Senhor abriu os olhos do servo e ele viu a
montanha coberta de cavalos e carros de fogo em torno de Eliseu” (cf. 6,17b).
E é dessa forma que o Senhor age quando confiamos plenamente n’Ele, e somos íntimos de sua
presença. Ele abre nossos olhos e nos concede a visão espiritual de enxergar as situações conforme Ele
vê.
Que diante dos exércitos que se levantam contra nós. Ao invés de gritarmos: Ai Meu Deus!
Possamos proclamar: Glória a Deus! Os que estão conosco são mais números do que os que estão
com eles!

PRÁTICA ESPIRITUAL: Rezar o rosário diariamente


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4º SEMANA

TRANSFORMANDO MALDIÇÃO EM BENÇÃO

Por:Elissandro Trindade de Santana


Grupo de Oração Chamados pelo Amor/RCC Salvador

- A benção na Palavra de Deus e na Doutrina da Igreja

A benção no Antigo Testamento, sobretudo no Gênesis, tem um significado forte, está ligada a
uma transmissão da graça, de um favor divino que o pai passa para um filho, neste caso, o primogênito,
conforme Gênesis 48, quando Jacó abençoa os dois filhos de José. A benção é simultaneamente,
transmissão de herança e despedida. Ainda no Antigo Testamento, mas segundo a tradição javista 1,
presente nos livros dos Números, a benção é entendida como uma atitude benevolente de Deus para o seu
povo (Nm 6, 24-26).
De acordo com o dicionário Bíblico-Teológico de BAUER, abençoar significa o agir de Deus com
o homem e com a criação gerando cura e salvação. A benção, apesar de ser destinada, prioritariamente
aos seres humanos, ela também se estende aos animais, aos objetos, aos campos e as colheitas, etc. (Gn
27, 27; 39, 5; Ex 23, 25; Sl 28, 9; 65, 11). Quando somos alcançados pela benção divina, a vida se torna
melhor, a benção gera fecundidade, êxito nos empreendimentos (Dt 28, 3-7). Israel vivia sob a
providência divina, porque confiava plenamente nas bênçãos de Deus.
No Antigo Testamento também é possível identificar pessoas que o Senhor utiliza para derramar
suas bênçãos, são considerados mediadores dessa graça (Gn 26, 24; 1 Rs 8, 14. 54).
No Novo Testamento, a benção tem o mesmo caráter do Antigo Testamento, contudo, a benção
tem um caráter cristológico. Jesus abençoa as crianças (Mc 10, 16). Jesus abençoa os discípulos no dia da
Ascensão (Lc 24, 50ss). Quando Jesus entra em Jerusalém (Mc 11, 9), Ele é aclamado como Bendito, ou
seja, a benção de Deus sobre o povo.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica (1078) “Abençoar é uma ação divina que dá a vida e da
qual o Pai é a fonte. Sua benção é ao mesmo tempo palavra e dom. Aplicado ao homem, esse termo
significará adoração e a entrega a seu Criador, na ação de graças”.

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A Tradição Javista (J) chama a Deus de Javé (Iahweh). Essa tradição é encontrada especialmente nos livros do Gênesis (a
partir do capítulo 2), do Êxodo e dos Números. Adota uma linguagem especial, estilo vivo e colorido com profunda percepção
psicológica.
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- A maldição na Palavra de Deus

Na visão dos povos do Antigo Testamento e do povo de Deus, a maldição estava vinculada com o
poder atribuído à palavra falada. O povo de Deus via Deus como o seu guarda supremo e protetor contra
outros povos, por isso, é comum em algumas passagens do Antigo Testamento vincular, aos patriarcas,
aos reis, aos homens de Deus algumas maldições contra outros povos ou pessoas. (Gn 9, 25; Js 6, 26; 1
Sm 14, 24). A maldição, nesse sentido precisa ser entendida, dentro do contexto da época, ela
representava uma forma de proteção, pois não haviam leis capazes de proteger o povo, desta forma, eles
recorreriam a este tipo de invocação, maldizendo os que lhes faziam algo que era considerado ruim.
A partir de Jesus, com o aprofundamento da revelação divina, benção e maldição passam a ser
irreconciliáveis, pois o próprio Cristo nos ensina, no Deus que é Amor, a abençoar os inimigos em vez de
os amaldiçoar (Lc 6, 28; Rm 12, 14; Tg 3, 9-12). Contudo, àqueles que não aderem ao Cristo e a sua
comunidade (Igreja) são entregues a sua própria sorte a maldição, não como um castigo divino, mas pela
ação das forças demoníacas que levam as pessoas ao sofrimento, para assim encontrarem a salvação
(1Cor 5, 5). A única maldição de Jesus irrevogável será no Juízo Final (Mt 25, 41).
Amados irmãos, desta forma, podemos perceber o poder da benção sobre toda e qualquer
maldição, ainda que muitas tenham sido lançadas sobre nossa vida, a única maldição irrevogável é a do
Juízo Final, como Deus está nos dando esse tempo da Graça (Káiros), vamos a Ele, em seu Filho Jesus,
para recebermos toda sorte de benção que provém do Pai. Conduzidos e guiados pelo Espírito Santo,
sejamos fonte de bênçãos e acolhamos livremente todas as bênçãos do Pai de Amor.

PRÁTICA ESPIRITUAL: Participar da via sacra e clamar diariamente o Sangue de Jesus sobre as
famílias

5º SEMANA
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TRANSFORMANDO DESESPERO EM ALEGRIA

Por:Douglas Rodrigues
Grupo de OraçãoRios de Água Viva/MJ RCCFeira de Santana

Introdução

Inúmeros são os desafios, dores e sofrimentos que o ser humano enfrenta no decorrer de sua vida.
De fato, enquanto viver neste mundo, homem e mulher padecem das consequências de terem perdido a
santidade original (Gn. 3, 14-18). Não poucas vezes, essas tribulações nos levam ao desespero.
No entanto, a Boa Nova em que acreditamos anuncia: Jesus já ressuscitou e vive! Ele é o único
Senhor do Universo. A Sua Providência rege o mundo. É neste Deus que depositamos a nossa confiança.
Não há motivo para temer, pois “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm.
8, 28).

Desespero
A palavra desespero significa“estado de profundo desânimo de uma pessoa que se sente incapaz
de qualquer ação; desalento”2.Meditemos à luz da Palavra de Deus um relato de desespero para auxiliar a
reflexão conforme Lc. 13, 10-17.
O núcleo do problema se dá na possessão do espírito imundo que, há dezoito anos, mantém a
mulher curvada.
Há quantos que por um erro cometido, uma circunstância, pela falta de perdão que vivem, estão
curvados diante da vida? Recusam-se a levantar de novo o olhar e seguir com coragem a sua vocação. Ou
simplesmente não conseguem, estão paralisados pelo medo, pela vergonha, pela falta de misericórdia
consigo mesmo e com os outros.
A chegada do Messias anuncia o tempo da graça de Deus. Jesus, com prodígios e milagres, prega
como quem tem autoridade (Mc. 1, 27).

Senhorio de Jesus

2
- HOUAISS, Instituto Antônio. Houaiss Eletrônico. 3.0. ed. S.l.: Objetiva Ltda., 2009.
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Interessante notar no Evangelho o uso do verbo “endireitar(-se)” – v. 13 . Este, traz dois sentidos:
primeiro o de consertar a coluna em si, ir de “torta” para “direita, reta e alinhada”; o segundo significado,
tem uma conotação moral, tornar “certo” o que estava “errado”.
O que São Lucas quer dizer é: você não nasceu para viver curvado? Este não é o estado natural do
ser humano. Pelo contrário, nós somos filhos de Deus, coerdeiros da graça alcançada em Jesus. Nascemos
não só para vida, mas para a vida em abundância. (Jo. 10, 10)
Eis a obra de Jesus Cristo! Sua Morte e Ressureição devolve-nos a verdadeira dignidade: a
libertação do pecado. Quando a cruz de Nosso Senhor foi fincada no chão, Deus injetava na terra a vacina
para este mundo doente. Quando Ele ressuscitou em seu corpo glorioso, provou, de uma vez por todas,
que o Pai havia lhe dado o nome que está acima de todo nome. (Fl. 2, 9)
Jesus é um Deus poderoso, capaz de cumprir tudo o que diz na vida daqueles que crerem.

Confiança em Deus: o caminho que leva do desespero à alegria

É notável que em Nazaré poucos são os milagres realizados por Jesus, por causa da falta de
confiança do povo (Mt. 13, 58). Diferentemente, o servo do Centurião (Lc. 7, 1-10), o paralítico (Mc. 2,
5) e Bartimeu (Mc. 10, 52) foram curados mediante a fé.
É também pela fé que superamos os desafios da vida. Por ela enfrentamos as barreiras, a
perseguição, o cansaço, a doença e a morte. Se você caiu no desespero, saiba que a FÉ é o fundamento da
esperança. (Hb. 11, 1)
Quem tem fé experimenta a alegria de ser filho de Deus. Porque não carrega o “peso do mundo”
nas costas, não se preocupa desnecessariamente, enfrenta as circunstâncias como alguém que vê além do
olhar humano.
Esta confiança em Deus liberta e dá verdadeira alegria.Por isso, o versículo 13 vai dizer que a
mulher “se endireitou¸ glorificando a Deus”.

Conclusão

Ainda que os sofrimentos durem até o fim de nossas vidas por conta do pecado original, não há
motivo para se desesperar. Porque Jesus morreu e ressuscitou por nós. Ele é o Senhor do Universo e cuida
de nós. Por isso, depositamos n’Ele a nossa confiança, como dizia o saudoso Pe. Léo, “é preciso gestar o
milagre dentro de nós”.
Clamemos, pois, ao Senhor que nos conceda uma fé carismática que incendeie nossos corações,
enchendo-nos de verdadeira esperança e alegria.
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OBS: Senti falta de falar mais sobre Alegria à Luz da Palavra de Deus (Fl 4, 4-7)

ALEGRIA (Bíblia Ave Maria)


- É lícito alegrar-se honestamente: I Crôn 2,9; Ne 12,43, Sl 67,4; Lc 1,14; I Tes 1,6; 5,16
- nossa alegria não deve ser como a dos pagãos Prov 2,14; Ecle 2,2; 7,3; Tg 4,9
- alegria nas perseguições Mt 5,12; At 5,41; 20,24; Rm 5,3; Col 1,24; Hb 10,34; 11,25

PRÁTICA ESPIRITUAL: Meditar diariamente a Palavra de Deus, tendo por base o Evangelho
do dia.

6º SEMANA

TRANSFORMANDO TREVAS EM LUZ


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Por: Joelson Silva


Grupo de Oração Imaculado Coração de Maria/RCCFeira de Santana

Introdução

No tempo presente, o homem tem enfrentado muitas dificuldades: dores, sofrimentos, angústias, por
vezes se vê à beira do abismo, a escuridão tem envolvido o seu ser, porém existe uma palavra de
esperança do Senhor: A ESCURIDÃO TEM PRAZO DETERMINADO PARA ACABAR, POIS EU
ESTOU DETERMINANDO O ASCENDER DA MINHA LUZ SOBRE A SUA VIDA, SOBRE A SUA
HISTÓRIA. Aquele que é a Luz está no meio de nós, aguenta firme!

O tempo da luz

O profeta Isaias no capitulo 9 apresenta o Reino do Messias. O povo de Israel estava vivendo um
tempo de escuridão, tempo de trevas. A condição de sofrimento em que eles se encontravam, remetia a
uma região tenebrosa, onde a luz era inacessível. Por vezes, frente as situações que nos encontramos
também é assim, nos vemos em meio a escuridão, o medo e as situações difíceis.
Uma esperança brota no coração de Israel, um tempo novo chega para suas vidas. Eles enxergam
uma grande luz, esta luz passa a ser a sua alegria, o seu regozijo, a certeza de que agora será diferente.
Percebem que o brilho é tão intenso que eles comparam com o grande dia, o dia de Madiã (o dia que Deus
concedeu a vitória a Israel pelas mãos de Jedeão). O versículo 5 deste mesmo capítulo apresenta a Luz,
Luz esta que iluminará Israel, iluminará o mundo, a Luz que não se apagou, não apaga e jamais apagará
“Porque um menino nasceu, um filho nos foi dado”. Neste sentido, entendemos quando o evangelista João
apresenta Jesus como a Luz do mundo. Ele é a verdadeira Luz. Ela veio para atingir todos que se
encontram na escuridão. Ele é o clarão deste mundo, o sol que nasce a cada manhã. Jesus é a Luz do
mundo.

Caminhando sob a Luz

Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida
(Jo,8,12). Jesus em uma discursão com os fariseus, revela-se como a luz. A possibilidade de refazer o
caminho com e a partir d’Ele. Ao apresentar-se como a luz, afirma que os que estão com Ele, que
caminham conforme seus ensinamentos (Palavra) não habitará a região das trevas.
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Caminhar com a luz, suscita no cristão uma nova forma de vida. Por isso, São Paulo é enfático,
quando diz: outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor, comportai-vos como verdadeiras luzes. (Ef
5, 8). O Apóstolo diz que os frutos daqueles que caminham na luz são: bondade, justiça e verdade. A
Palavra de Deus, exorta os cristãos a não terem cumplicidade com as obras das trevas, pois estas, são
vergonhosas, e ao ser passadas pela luz serão reprovadas.
É preciso buscar algumas atitudes que nos leve a uma vida iluminada, neste sentido, João Batista é
uma inspiração para uma vida cheia da luz do Senhor. Tê-lo como modelo no processo de conversão,
certamente, é um caminho seguro que leva com segurança a Santíssima Luz. Então, o Batista, precursor
do Cristo e profeta tão atual nos nossos dias, nos ensina: Não ter medo de renunciar suas vontades,
deixar-se mover pelo Espírito Santo, humilhar-se para que Jesus seja visto, reconhecer o Senhor como o
Cordeiro de Deus, ter uma vida em Deus e para Deus e por fim, estar tão envolvido pela luz que se
preciso for dar a vida para que a Luz brilhe mais.

A luz não pode apagar

Lembro-me que quando criança, brincávamos com uma venda nos olhos. Uma pessoa tinha os
olhos vendados e tinha que tentar descobrir qual o objeto que ele estava tocando. A brincadeira gerava
medo, insegurança, às vezes a fobia era tão grande que gerava gritos, espantos. Mas, na condição de
criança, retornávamos a brincadeira. Com as trevas na vida cotidiana não é diferente, ela entra na vida do
homem e da mulher, de forma especial, pelas portas do pecado que abrimos, por isso,o Senhor Jesus
disse que, se os nossos olhos forem bons, todo o nosso corpo será iluminado, porém, se forem maus,
todo o corpo será cheio de trevas (Mt 6, 22-23).
É preciso tomar cuidado como você enxerga as circunstâncias à sua volta e as pessoas que
surgem no seu caminho. O pecado leva às trevas, gera a sensação de pavor, medo, dor, e só a Luz do
Senhor poderá transformar essa situação.
Se faz necessário, trilhar alguns passos para permanecer na Luz. Três elementos são essências
para manter o candeeiro aceso:
O primeiro é uma profunda meditação da Palavra de Deus. O Salmo 119,105 diz que a Tua
Palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho. É preciso buscar
na Palavra de Deus a luz necessária a vida, ela clareia a vida, os sonhos, os planos. A realização da
Lectio Divina, o contato diário com a Bíblia, assegura uma Constância em Deus, ela ao tempo que é
a própria Luz, nos certifica que estando nela e com ela, a luz não se apaga nunca.
O segundo elemento é a santa Eucaristia. A experiência com Jesus sacramentado transforma
vida, é preciso adorar a Luz, estando na presença d’Ele as trevas não nos alcançam. Não há trevas
que resista a luz, não há mal que se sustente na presença de Deus. É preciso refazer sua agenda, em
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seu roteiro de vida, em seu planejamento pessoal. É preciso colocar momentos de adoração,
momentos de visita a Jesus Sacramentado. O Frei Raniero Catalamessa nos garante que a Eucaristia
sempre esteve na história da salvação, no Antigo Testamento como o Maná, o Cordeiro e os Dons de
Melquisedec; no Novo Testamento como o evento da crucificação, morte e ressurreição, na Igreja
como o Sacramento do Amor.
O terceiro e último, é a completa dependência do Espírito Santo, o Espírito Santo é a própria
Luz, é muito comum cantar e rezar “a nós descei divina luz... em nossas almas ascendei o amor, o
amor de Jesus”, é preciso ter coragem, é preciso clamar como quem precisa, desejar ser cheio, ser
pleno da luz do alto. At, 2, 3 diz que o Espírito veio sobre os apóstolos em língua de fogo, veio para
iluminar, veio para clarear, veio para retirá-los das trevas, da escuridão, do medo. Tudo que
aconteceu com os apóstolos, acontecerá também com a sua vida, a condição para que aconteça é
pedir, é clamar e incessantemente a luz divina virá sobre você, sobre seus sonhos e planos.

Conclusão

Deus sempre quer tirar o homem das trevas e conduzi-lo a luz; para tanto, o encontro com a Luz,
ocorre trilhando passos, caminhando com a Palavra de Deus, adorando Jesus Eucarístico e clamando
o Espírito Santo, isso é essencial para romper com toda forma de treva que habita o coração humano.

PRÁTICA ESPIRITUAL: Visita a um irmão necessitado (doente, preso ou abandonado) e ser luz
de Deus na vida dele

CONCLUSÃO
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ORGANIZAÇÃO

Renovação Carismática Católica


Arquidiocese de Feira de Santana – Bahia
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REDAÇÃO

Frederico Mastroangelo Simões Marques


(Grupo Oração Imaculado Coração de Maria/
Presidente Estadual RCCBAHIA)
Caê Melo
(Grupo de Oração Vinde Aclamai/
Ministério de Pregação/ RCC Feira de Santana)
Cloves Guanais
(Grupo de Oração Paz e Bem /
Ministério de Pregação/ RCC BAHIA)
Elissandro Trindade de Santana
Grupo de Oração Chamados pelo Amor/
RCC Salvador
Douglas Rodrigues
Grupo de Oração Rios de Água Viva/
Ministério Jovem/ RCC Feira de Santana
Joelson Silva
(Grupo de Oração Imaculado Coração de Maria/
RCC Feira de Santana)

REVISÃO

Denise Branco Cerqueira


(Grupo de Oração Rios de Água Viva/
Ministério Comunicação Social
RCC Feira de Santana)

DESIGN GRÁFICO

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