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W - Psicopedagogia
W - Psicopedagogia
Trabalho de Investigação
Curso: Diurno
Tema: Psicopedagogia
Alvarez Azeite
Daina Manuel
Delsa Chabane
Elídio Francisco
Horácio Afonso
Isaías Felizardo
Jardim Elias
Ruti Pedro
Shelcia
Valdemiro Augusto
Chimoio, Fevereiro de 2023
Escola Secundária da Soalpo
Trabalho de Investigação
Tema: Psicopedagogia
Docente:
dr. Nunos Perreira
1. Introdução...............................................................................................................................2
2. Psicopedagogia.......................................................................................................................3
3. Considerações finais.............................................................................................................10
4. Referências bibliográficas.....................................................................................................11
1. Introdução
O presente trabalho tem como objectivo apresentar as diferentes fundamentações teóricas que
influenciaram a psicopedagogia.
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2. Psicopedagogia
Dentro dessa perspectiva, o psicopedagogo não busca atender apenas os alunos com
dificuldades de aprendizagem, mas também tem a intenção de oferecer suporte pedagógico
aos profissionais da escola, (CLARO, 2018).
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outros estudiosos se dedicaram as crianças com dificuldades de aprendizagem, tais como:
George Mauco, Pestalozzi, Pereire, Itard e Seguin, (BOSSA, 2007).
Nos Estados Unidos, ocorria o mesmo movimento, porém com ênfase nos aspectos médicos.
No Século XX surgem, então, os primeiros centros de reeducação para delinquentes e escolas
particulares que atendiam as crianças com “aprendizagem mais lenta”. Além destes, em 1930,
surgem na França os primeiros centros de orientação educacional com psicólogos, educadores
e assistentes sociais (BOSSA, 2007). Somente 1956 é que se dá início a formação
universitária em Psicopedagogia, na Argentina com Arminda Aberastury. Para então
surgirem, na década de 70, os Centros de Saúde Mentas onde Psicopedagogos realizavam
diagnóstico e tratamento.
De acordo com ANJOS e DIAS (2015, p. 2), Os métodos quanto à relação professor-aluno
são:
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a) Método expositivo/explicativo
Exposição verbal: consiste em explicar de modo sistematizado, por meio da voz e/ou da
escrita, um assunto que seja desconhecido, ou quando as ideias que os alunos trazem sobre o
mesmo são insuficientes ou menos precisas.
Ela é efectivada através de explicações num estudo do meio (excursão), ou por meio de uma
experiência simples, projecção de slides ou outras tecnologias.
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Exemplificação: ocorre quando o professor faz uma leitura em voz alta; quando escreve ou diz
uma palavra para que os alunos observem e depois repitam. Quer dizer, usando o exemplo, o
aluno pode captar a essência do que se pretende que ele aprenda.
O trabalho independente: consiste em tarefas dirigidas e orientadas pelo professor, para que os
alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador. Este método pressupõe
determinados conhecimentos, a compreensão da tarefa e do seu objectivo, de modo que os
alunos possam aplicar os conhecimentos e habilidades, sem orientação directa do professor. O
aspecto mais importante do método de trabalho independente é a actividade mental dos
alunos. Em termos práticos, para a aplicação do método de trabalho independente, são usadas
as seguintes técnicas:
Interrogação: esta técnica consiste em criar explicações que justifiquem por que determinados
factos apresentados no texto são verdadeiros ou falsos. O aluno deve concentrar-se em
perguntas do tipo, “Por quê?” em vez de “O quê?”
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dos conhecimentos básicos que, mesmo não estando sistematizados, são um ponto de partida
para o trabalho de elaboração conjunta.
Debate - consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polémico perante a
turma.
Philips 66 - para se conhecer de forma rápida o nível de conhecimento de uma classe
sobre um determinado tema, o professor organiza seis grupos de seis alunos que discutirão
a questão em poucos minutos (seis minutos) para apresentarem suas conclusões. Pode ser
organizado também em cinco grupos de cinco alunos, ou ainda em dupla de alunos.
Tempestade Mental - esse método é utilizado de forma a ser dado um tema, os alunos
dizem o que lhes vem à cabeça, sem preocupação com censura. As ideias são anotadas no
quadro-negro e finalmente só é seleccionado o que for relevante para o prosseguimento da
aula.
Seminário - Um aluno ou um grupo de alunos prepara um tema para apresentá-lo à classe.
Segundo JERÓNIMO SOBRINHo, (2016) ela nos permite entender a situação do processo de
aprendizagem dos sujeitos com o objectivo de melhorar e agir sobre ele, para fazer o aluno
aprender realmente. Ela pode actuar na vida do aluno, influindo em seu processo de estudo e
aprendizagem, ou na vida do docente e dos recursos externos, inserindo conhecimentos e
técnicas para o aperfeiçoamento da aprendizagem do aluno.
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No campo da Instituição Escolar, a psicopedagogia age com base na produção de um
diagnóstico institucional. Dessa forma, trata da avaliação, compreensão e actuação da
aprendizagem, numa prática complexa que se caracteriza por diferentes delineamentos de
interacção humana, individuais e grupais, e por configurações de organização e funções
sociais específicas. O sujeito de aprendizagem é a própria instituição ou os grupos imersos no
seu interior. (OLIVEIRA, 2014)
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Com base nisso, percebe-se que o foco da Psicopedagogia está sempre voltado para a
aprendizagem. No caso da clínica, ela dá enfoque para o diagnóstico dos problemas
relacionados com o processo de aprendizagem.
Mas, para além dos muros da escola, o psicopedagogo também pode actuar em hospitais,
empresas e organizações assistenciais. Na perspectiva hospitalar, o profissional irá actuar no
desenvolvimento da aprendizagem, da criatividade e na resolução de problemas de ordem
emocional, cognitiva e motivacional, por meio do lúdico e de oficinas psicopedagógicas
(CLARO, 2018).
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3. Considerações finais
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4. Referências bibliográficas
LIBÂNEO, Jose Carlos. Didática: Os Métodos de Ensino. São Paulo, SP : Cengage, 2006.
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